apostila guaranis periodo introdutorio

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  APOSTILA RESUMIDA PARA A PROMESSA ESCOTEIRA PERÍODO INTRODUTÓRIO   NOVIÇO TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR 2010 

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APOSTILA RESUMIDA PARA A PROMESSA ESCOTEIRA PERÍODO INTRODUTÓRIO  – NOVIÇO 

TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR 2010 

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1.  HISTÓRIA DO ESCOTISMO 

Em  22  de  fevereiro  de  1857  nascia  em  Londres,  capital  da  Inglaterra,  o  menino 

Robert Stephenson

 Smith

 Baden

‐Powell,

 que

 mais

 tarde

 seria

 conhecido

 no

 mundo

 inteiro

 como

 o 

fundador do Escotismo. 

O menino Robert  fez  seus estudos em escolas públicas, nas quais era muito popular entre 

colegas  e  professores.  Nas  férias,  aproveitava  para  acampar  com  seus  seis  irmãos.  Desde  sua 

infância, era grande seu amor pelas artes, esportes, música, aventura e Natureza. 

Quando terminou seus estudos secundários, Baden‐Powell (B‐P) ingressou no Exército Inglês 

e  se  formou  oficial.  Como  militar,  B‐P  viajou  pelo  mundo,  conhecendo  diferentes  culturas  e 

costumes, com

 destaque

 para

 o povo

 indiano

 e as

 tribos

 africanas.

 

Em 1899, B‐P foi destacado para ser comandante da guarnição de Mafeking durante a Guerra 

do Transvaal, na atual África do Sul. O local era um importante entroncamento ferroviário, e possuía 

um grande valor estratégico para o  transporte de  riquezas naturais. A cidade  ficou sitiada durante 

meses por forças  inimigas muito superiores, e só se manteve firme graças à  inteligência e coragem 

de B‐P, que inspirava a atitude de seus comandados. 

Como dispunha de poucos  soldados, B‐P  treinou  todos os homens  válidos da  cidade para 

usá‐los como combatentes, e ensinou  jovens para auxiliar em serviços básicos de primeiros socorros, 

comunicações e cozinha. Esta experiência militar e educacional  rendeu a base para a  formação do 

Movimento Escoteiro, anos mais tarde. 

Ao final da guerra, B‐P foi aclamado como herói em seu país, fato que o inspirou a escrever 

um livro para militares, denominado “Aids to Scouting”. No entanto, o sucesso do livro não atingiu só 

o público adulto, mas também crianças e  jovens que usavam os ensinamentos de exploração em suas 

brincadeiras e acampamentos. 

Entusiasmado  com  o  fato,  B‐P  resolveu  organizar  uma  atividade  prática  de  exploração  e 

aventura, adaptando

 ao

 público

  jovem.

 Um

 grupo

 de

 20

 rapazes,

 filhos

 de

 amigos

 seus,

 foi

 

selecionado  para  participar  de  um  acampamento  experimental  na  ilha  de  Brownsea,  no  sul  da 

Inglaterra, de 01 de agosto até 06 de agosto de 1907. 

Devido aos bons resultados deste acampamento, B‐P começou a escrever o livro “Escotismo 

para Rapazes”, inicialmente publicado em fascículos de  jornal. Os  jovens ingleses gostaram tanto do 

livro que B‐P, em 1910, afastou‐se do Exército e começou a e  se dedicar apenas na organização e 

difusão do Movimento Escoteiro pelo mundo. 

Rapidamente, 

Escotismo 

se 

espalhou 

por 

vários 

países. 

No 

Brasil, 

chegou 

em 

1910 

na 

cidade do Rio de  Janeiro,  trazido por oficiais da Marinha do Brasil, os quais  fundaram o primeiro 

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Grupo Escoteiro do país. No Rio Grande do Sul, chegou em 1913 ao Clube Sogipa, da cidade de Porto 

Alegre, pelo professor de educação física George Black. 

O primeiro acampamento internacional de escoteiros (JAMBOREE) foi realizado em 1920, na 

cidade de

 Londres,

 no

 clube

 Olímpia.

 Neste

 encontro,

 B

‐P foi

 aclamado

 chefe

 escoteiro

 mundial.

 

Depois  de  vários  anos  de  dedicação  ao  Escotismo,  B‐P  sentiu  suas  forças  declinarem. 

Retirou‐se então para uma pequena propriedade na África, nas proximidades da capital do Quênia, 

Nairóbi. Ali,  na  companhia de  sua  esposa Olave, dividia  seu  tempo  entre  a pintura,  as  visitas  de 

familiares e amigos, e a numerosa correspondência. Faleceu na madrugada de 8 de  janeiro de 1941, 

enquanto dormia. 

2.  HISTÓRIA DO GRUPO ESCOTEIRO GUARANIS O Grupo Escoteiro Guaranis  foi  fundado no dia  19 de novembro de 1928 pela professora 

Eulina Bernardes Braga, com apoio do esportista Ruy Barbisan e do advogado Edu Potyguara Bublitz. 

As primeiras atividades eram realizadas no pátio do Colégio Protásio Alves, o qual também abrigava a 

primeira sede, uma casa localizada nos fundos da escola. 

A  “Tribo de Escoteiros Guaranis”  foi  formada,  inicialmente, apenas por escoteiros,  com as 

patrulhas Leão, Águia, Raposa e Lobo. Mais tarde, o grupo foi designado como “Tropa de Escoteiros 

Guaranis”, “Associação de Escoteiros Guaranis”, até se chamar “Grupo Escoteiro Guaranis”, o qual 

hoje  recebe  jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, sejam  lobinhos, escoteiros, seniores ou 

pioneiros. 

O  nome  “Guaranis”  é  uma  homenagem  aos  índios  Guaranis  que,  no  passado,  habitaram 

grande parte de nosso Estado, e exerceram  forte  influência em muitos de nossos costumes como, 

por exemplo, o hábito de tomar chimarrão e o gosto pelas artes e cultura. 

A predominância amarela do  lenço,  complementado por duas  listras verdes, é uma marca 

registrada da

 entidade,

 o

 qual

 simboliza

 as

 cores

 de

 nossa

 Pátria,

 uma

 vez

 que

 o Grupo

 foi

 fundado

 

no Dia da Bandeira. 

Nos primeiros anos de fundação, além da base educacional, o Grupo também obteve apoio 

de diferentes corporações militares e da própria comunidade passo‐fundense. 

O primeiro  registro numeral do Grupo  foi o  “27”, que na época determinava  a ordem de 

fundação dos Grupos no  Estado do Rio Grande do  Sul.  Este  numeral  foi  utilizado  até meados da 

década  de  1960.  Após  passar  por  um  período  sem  registro  nacional,  e  por  mudanças  na 

determinação 

numérica 

dos 

Grupos 

pela 

Região, 

desde 

1972 

numeral 

utilizado 

é 

“121”. 

Desde 1975, os Guaranis estão sediados  junto à Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital 

da Cidade. Atualmente, é o 3º grupo escoteiro mais antigo, em atividade, do Estado. 

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Ao longo do tempo, o Grupo Escoteiro Guaranis foi dirigido por diferentes personalidades de 

nosso município, das quais podemos destacar: 

  Eulina Bernardes Braga, fundadora em 1928 

  Lindolfo Kurtz,

 que

 assumiu

 o grupo

 em

 1945

 

  Jabs Paim Bandeira, que assumiu o grupo em 1955 

  Benhur Coppini, que assumiu o grupo em 1960 

  Telmo Pedroso Machado, representante nas décadas de 1970, 1980 e 1990 

  Ilse Neda Núncio, representante nas décadas de 1990 e 2000 

  Leonardo Gomes, representante na década de 2000 

  Arisson Iorczeski, representante na década de 2000 

  Geni Zulian,

 representante

 na

 década

 de

 2000

 

Afora estes nomes, vários adultos voluntários trabalharam em prol da formação de líderes e 

pessoas de caráter no Grupo Escoteiro Guaranis em mais de 80 anos, sendo este espaço pequeno 

para a lembrança de todos os nossos irmãos de ideal. 

3.  PROMESSA ESCOTEIRA 

“Prometo, pela minha honra, fazer o melhor possível para cumprir meus deveres, para com 

Deus e minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; obedecer a Lei Escoteira”. 

4.  LEI ESCOTEIRA 

A Lei Escoteira é composta de 10 artigos, quais sejam: 

1º) O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que sua própria vida. 

2º) O Escoteiro é leal. 

3º) O Escoteiro está Sempre Alerta para ajudar o próximo, e pratica diariamente uma boa ação. 

4º) O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros. 

5º) O Escoteiro é cortês. 

6º) O Escoteiro é bom para os animais e as plantas. 

7º) O Escoteiro é obediente e disciplinado. 

8º) O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades. 

9º) O

 Escoteiro

 é econômico

 e respeita

 o bem

 alheio.

 

10º) O Escoteiro é limpo de corpo e alma. 

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5.  LEMA 

O lema do Ramo Escoteiro é o “Sempre Alerta!”. 

6.  SINAL ESCOTEIRO 

É  feito  com  a mão  direita,  com  os  dedos  indicador, médio  e  anelar  estendidos  e  unidos, 

permanecendo o polegar sobre a unha do dedo mínimo. Os três dedos significam as três partes da 

Promessa Escoteira, e também que todos os que pertencem ao Movimento Escoteiro são unidos. O 

dedo mínimo e o polegar  juntos significam que até os mais distantes são unidos, e que o mais forte 

sempre protege

 o mais

 fraco.

 

A saudação escoteira é feita com este sinal, levantado até a fronte da testa, com a palma da 

mão 

virada 

para 

frente. 

É 

uma 

forma 

simpática 

de 

saudar 

outros 

amigos 

de 

nossa 

Fraternidade 

Mundial, e  também utilizada em  cerimônias de hasteamento e arreamento da Bandeira Nacional, 

quando o Hino Nacional Brasileiro é apenas  tocado. Quando o Hino é cantado,  fica‐se em posição 

ereta, com os braços estendidos ao  longo do corpo. Quando portando o bastão,  faz‐se a saudação 

parado, com a mão esquerda encostada ao bastão, na vertical. 

O  sinal escoteiro  também é utilizado nas cerimônias de Promessa. Nestas ocasiões, é  feito 

elevando‐se a altura do ombro, com o antebraço dobrado, e a mão direita formando o sinal. 

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7.  PALMA ESCOTEIRA 

É uma

 forma

 particular

 de

 saudar,

 congratular,

 agradecer,

 festejar

 todos

 aqueles

 que

 

merecem uma salva de palmas especial. Convidados por um membro do Movimento Escoteiro, todos 

iniciam o aplauso  juntos, seguindo o ritmo abaixo: 

1, 2, 3, 4  – 1, 2  – 1, 2  a‐ba‐ca‐xi, xi‐xi, xi‐xi 

1, 2, 3, 4  – 1, 2  – 1, 2  a‐ba‐ca‐xi, xi‐xi, xi‐xi 

1, 2, 3, 4  a‐ba‐ca‐xi 

1, 2, 3, 4  a‐ba‐ca‐xi 

xi 

8.  ORAÇÃO DO ESCOTEIRO 

Senhor... 

Ensina‐me a ser generoso, a servir‐Te como Tu o mereces, a dar sem medidas, a combater 

sem temor, a trabalhar sem descanso, e a não esperar outra recompensa senão a de saber que faço a 

Tua vontade. Assim Seja! 

9.  APERTO DE MÃO 

É um sinal de reconhecimento mútuo, usado por todos os membros da  família escoteira; é 

feito  com a mão esquerda, os  três dedos médios  separados do polegar e do mínimo, este último 

entrelaçado com o do companheiro. Ao trocarem o aperto de mão, ambos enunciam seus lemas. 

Existem muitas lendas sobre a origem desta prática. A mais convincente provém da tradição 

Ashanti, cujos

 guerreiros

 costumavam

 se

 cumprimentar

 com

 a mão

 direita

 para

 não

 soltar

 o escudo

 

protetor  que  levavam  a mão  esquerda,  salvo  quando  se  encontravam  com  um  amigo  em  quem 

podiam confiar, permitindo‐se largar o escudo e saudar com a mão esquerda em sinal de que, diante 

dessa pessoa, não tinham receio de se mostrar desprotegidos. 

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10. UNIFORME ESCOTEIRO 

De  acordo  com  o  Estatuto  do  Grupo  Escoteiro  Guaranis,   jovens  e  escotistas  do  Ramo 

Escoteiro devem

 utilizar

 o UNIFORME

 da

 Modalidade

 Básica

 como

 vestimenta

 oficial,

 de

 acordo

 com

 

as ocasiões abaixo descritas: 

a)  Uniforme para Atividades em Geral 

  Integrantes Masculinos:  cor  cáqui;  camisa  de manga  longa  ou  curta;  bermuda  ou  calça; 

meião  cinza  tipo  “futebol”;  cinto  (preferencialmente  escoteiro);  calçado  fechado  na  cor 

preta. Opcionalmente, pode‐se utilizar boné tipo “bico‐de‐pato”, com motivo escoteiro. 

  Integrantes Femininas:

 cor

 cáqui;

 camisa

 de

 manga

 longa

 ou

 curta;

 saia,

 bermuda

 ou

 calça;

 

meião  cinza  tipo  “futebol”;  cinto  (preferencialmente  escoteiro);  calçado  fechado  na  cor 

preta. Opcionalmente, pode‐se utilizar boné tipo “bico‐de‐pato”, com motivo escoteiro. 

b)  Uniforme para Cerimônias   Integrantes Masculinos,  de Outubro  à Abril:  camisa  e  calça  somente  curta  (quatro  dedos 

acima do  joelho), observando a padronização de todos os membros; 

  Integrantes Masculinos, de Maio à Setembro: camisa e calça curta ou comprida, incentivando 

o uso desta última nos dias frios, e observando a padronização de todos os membros; 

  Integrantes Femininas, de Outubro à Abril: camisa e saia “evasé” (até 5 cm acima do  joelho), 

observando o uso

 de

 calção

 de

 educação

 física,

 preto

 ou

 azul

 marinho,

 além

 da

 padronização

 

de todos os membros; 

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  Integrantes Femininas, de Maio à Setembro:  camisa e  saia “evasé”,  incentivando o uso de 

meia‐calça nos dias  frios, e observando o uso de  calção de educação  física, preto ou azul 

marinho, além da padronização de todos os membros; 

Para  conhecimento  existem  também Grupos  Escoteiros  da modalidade  do Mar  (uniforme 

branco) e do Ar  (uniforme azul mescla). O uniforme do  lobinho é na  cor azul marinho.  Já o Traje 

Escoteiro é uma camisa azul mescla, com calça, bermuda ou saia na cor azul marinho. No Guaranis, 

dirigentes do Grupo podem utilizar o traje como vestimenta oficial. 

11. DISPOSIÇÃO DOS DISTINTIVOS 

12. ESTRUTURA DA TROPA 

No escotismo,

 a turma

 que

 anda

 sempre

  junto

 é chamada

 de

 “Patrulha”.

 As

 patrulhas

 

escoteiras são identificadas por uma ou duas cores, e por um nome, que pode ser de um animal, de 

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uma estrela ou de uma constelação. Elas geralmente são compostas de cinco a oito escoteiros, e o 

seu líder é chamado de “Monitor”. 

O monitor escolhe outro escoteiro, o  “Submonitor”, para  lhe ajudar na  tarefa de dirigir a 

patrulha. Todos

 os

 componentes

 desta

 patrulha

 exercem

 funções

 importantes,

 sejam

 na

 sede

 ou

 no

 

campo. Exemplos de funções de sede: escriba, tesoureiro, almoxarife, guardião de lendas. Exemplos 

de  funções  de  campo:  cozinheiro,  copeiro,  aguadeiro,  intendente. Os  encontros  de  patrulha  são 

conhecidos  como  “Reuniões  ou  Conselhos  de  Patrulha”,  registrados  no  “Livro  da  Patrulha”,  e 

geralmente ocorrem duas vezes por mês. 

Uma  “Tropa  Escoteira”  é  formada  por  até  32  jovens,  e  pode  ser masculina,  feminina  ou 

mista.  As  patrulhas  participam  de  atividades  de  sede  geralmente  aos  sábados,  coordenados  por 

adultos voluntários,

 chamados

 de

 “Chefes”

 ou

 “Escotistas”.

 Estas

 atividades

 de

 Tropa

 são

 planejadas

 

e organizadas pela “Corte de Honra”, que é formada pelos quatro monitores quando existem quatro 

ou  cinco  patrulhas,  ou  pelos  monitores  e  subs,  quando  existem  duas  ou  três  patrulhas.  Seus 

encontros envolvem um cerimonial, e suas decisões são registradas no livro “Ata da Corte de Honra”. 

Duas ou três vezes ao ano, a Tropa Escoteira se reúne em “Assembleia de Tropa” para avaliar 

o desempenho  individual e coletivo, sugerir novas atividades e objetivos, e estabelecer normas de 

funcionamento ou convivência. 

13. ESPECIALIDADES E PROGRESSÕES ESCOTEIRAS 

Quando  o   jovem  ingressa  na  tropa,  uma  de  suas  primeiras  tarefas  será  o  “Período 

Introdutório”,  também conhecido como “Noviço”. Os chefes da  tropa e o monitor de sua patrulha 

são  responsáveis  em  orientar  o  novo  patrulheiro  nesta  primeira  etapa,  para  que  tão  breve  seja 

conquistado a sua  investidura e Promessa Escoteira. Este manual simplificado é uma das formas de 

apoio para a conquista desta etapa. 

Depois deste

 período,

 o

  jovem

 receberá

 um

 distintivo

 de

 progressão,

 indicando

 seu

 nível

 de

 

conhecimento dentro do Escotismo, o qual  também está associado ao conhecimento adquirido na 

escola, na vida em  família e em outros meios sociais. O chefe da Tropa deverá  informar ao  jovem 

quais etapas este deve cumprir para que novas progressões sejam conquistadas, na seguinte ordem: 

Pistas, Trilha, Rumo e Travessia. 

Paralelo  as  progressões,  o  escoteiro  também  pode  conquistar  outros  distintivos.  As 

especialidades  são  distintivos  que  tem  relação  com  o  nível  de  conhecimento  ou  uma  habilidade 

particular 

que 

 jovem 

tem 

sobre 

um 

determinado 

tema. 

Por 

sua 

vez, 

Insígnia 

Mundial 

do 

Conservacionismo  é  um  distintivo  que  proporciona  a  realização  de  um  trabalho  que  relaciona 

homem,  sociedade  e  Natureza.  Os  cordões  de  eficiência  verde‐amarelo  e  vermelho‐branco  são 

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distinções  recebidas  após  a  conquista  de  um  número  específico  de  especialidades.  Por  fim,  o 

distintivo especial de Lis de Ouro é o grau máximo que um escoteiro pode alcançar dentro de sua 

faixa etária, o qual conquistou todos os itens anteriores, distinguindo o  jovem como um verdadeiro 

exemplo de

 dedicação

 e caráter

 aos

 seus

 colegas

 de

 Tropa

 e à sociedade.

 

Veja  na  figura  abaixo  a  ordem  de  progressão  no  Ramo  Escoteiro.  Recomenda‐se  que 

converse com o monitor e o chefe de Tropa para obter mais informações. 

14. HASTEAMENTO E ARRIAMENTO 

Preparando a bandeira: antes de começar uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada 

para ser hasteada. Para se prender a adriça (cabo preso ao mastro) à Bandeira, usa‐se o nó “Escota 

Alceado”. Verifique para que a parte de  cima da Bandeira  seja presa à adriça que  irá  suspendê‐la 

(subir o mastro). Após prendê‐la, dobre‐a e coloque‐a  junto ao mastro. 

Hasteando  a  bandeira:  normalmente  dois  escoteiros  se  dirigem  até  o  mastro,  tiram  a 

cobertura   junto  ao  mastro  e  hasteiam  a  Bandeira.  Quando  pronta,  com  a  adriça  em  formato 

triangular, o escoteiro que estiver mais próximo ao mastro  fala:  “Chefe, bandeira pronta para  ser 

hasteada”. Quando o chefe  falar “Tropa,  firme! Bandeira em saudação!”, a bandeira começa a ser 

hasteada. Ao  final do  hasteamento,  os  dois  escoteiros  dão  quatro  passos  à  frente  do mastro,  se 

viram para a Bandeira e,  juntos, fazem a saudação antes de regressar à patrulha. 

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Arriando a bandeira: da mesma forma, dois escoteiros se dirigem à frente da bandeira, fazem 

a  saudação  em  conjunto,  e  vão  desatar  a  adriça. Quando  pronta,  o  escoteiro  que  irá  receber  a 

bandeira  fala:  “Chefe,  bandeira  pronta  para  ser  arriada”.  Quando  o  chefe  falar  “Tropa,  firme! 

Bandeira em

 saudação!”,

 a bandeira

 começa

 a ser

 arriada.

 Ao

 final

 do

 arriamento,

 os

 escoteiros

 

dobram a bandeira de forma respeitosa e entregam nas mãos do chefe de Tropa. 

É  importante  salientar  que,  caso  estejam  sendo  hasteadas  várias  bandeiras,  a  Bandeira 

Nacional deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro. Quando arriada, deve ser a última a chegar 

às mãos do escoteiro. 

15. NÓS E AMARRAS 

Nó Direito Utilizado para unir cabos de mesma espessura. 

Nó Direito Alceado Mesmo  função do nó direito, porém a alça permite desatar o nó 

quando puxada. Utilizado para enfeites de presentes. 

Nó Escota Utilizado para unir cabos de diferentes espessuras. 

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Nó Escota Alceado Mesmo  função do nó escota, porém a alça permite desatar o nó 

quando puxada. Nó utilizado para prender a bandeira. 

Correr Serve  para  fazer  uma  alça  corrediça  em  uma  corda.  Também 

utilizado como primeiro nó para amarrar um pacote. 

Azelha Utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo, ou na ponta 

de uma corda volumosa. É difícil de desatar. 

Oito Utilizado para evitar que a ponta das cordas desfie. Muito usado 

por marinheiros nos cordames móveis do navio. 

Volta da Ribeira Utilizado para prender uma corda a um bastão, e depois mantê‐la 

sob  tensão.  Desta  forma,  é  possível  arrastar  e  suspender  um 

tronco,  podendo  desatá‐lo  facilmente.  Nó  para  iniciar  a  amarra 

diagonal. 

Volta do Fiel Utilizado para iniciar e finalizar amarras. Não corre lateralmente e 

suporta bem a  tensão. Permite amarrar a  corda a um ponto  fixo 

como, por exemplo, para atracar pequenas embarcações. 

Amarra Quadrada Utilizada

 para

 unir

 dois

 troncos

 ou

 bastões

 em

 ângulo

 reto.

 É a 

mais tradicional das amarras, utilizada em quase todos os tipos de 

pioneirias. É iniciada e finalizada com o nó volta do fiel. Amarra Diagonal Utilizada  para  unir  dois  troncos  que  se  cruzam  diagonalmente. 

Geralmente, é aplicada em construções de médio e grande porte. É 

iniciada com o nó volta da ribeira, e  finalizada com o nó volta do 

fiel. 

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Amarra Paralela Serve  para  unir  duas  varas  colocadas  paralelamente,  permitindo 

estender a altura. Pode  ser usada  também  como  reforço a outra 

estrutura. Uma

 falcaça

 é aplicada

 ao

 redor

 das

 varas,

 unindo

 as

 

pontas no final com o nó direito. 

Amarra do Tripé Útil  para  a  construção  de  tripés  em  acampamentos.  Inicia‐se  e 

termina‐se com o nó volta do fiel, aplicado nos bastões que ficam 

nas extremidades. 

Falcaça de Cabo Costura

 que

 permite

 reduzir

 o

 tamanho

 do

 cabo

 para

 prendê

‐lo

 ao

 

cinto  escoteiro.  Existem  diferentes  tipos  de  costura,  sendo  a 

costura em forma de forca a mais utilizada. 

16. SINAIS MANUAIS E APITO 

ALERTA! 

(Silêncio 

atenção) 

FORMAR POR PATRULHA

(Chefe em frente à formação, monitores à 

frente)

 

FIRME 

(Braços estendidos ao lado do corpo) 

DESCANSAR 

(Pernas afastadas e mãos unidas nas costas)

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FORMAR EM FERRADURA 

(Chefe em frente à ferradura, patrulheiros à 

esquerda do seu monitor) 

FORMAR EM CÍRCULO 

(Chefe ao centro, patrulheiros à esquerda do 

seu monitor)

FORMAR EM

 LINHA

 

(Chefe em frente à linha, patrulheiros à 

esquerda do seu monitor) FORMAR

 FILA

 INDIANA

 

(Chefe em frente à fila, uma patrulha atrás da 

outra, monitor à frente)

 

DEBANDAR 

(Após cruzar três vezes os braços, o lema 

“Sempre Alerta” é gritado) 

QUATRO APITOS LONGOS: chamada para saudação à bandeira; 

TRÊS APITOS LONGOS: chamada geral; DOIS APITOS LONGOS: chamada de 

monitores; UM APITO LONGO: chamada aos 

intendentes. 

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17. MATERIAL INDIVIDUAL PARA UM ACAMPAMENTO DE DOIS (02) DIAS 

Roupas e Equipamentos Mochila

 

Uniforme Completo 

02 pares de meia 

01 peça de roupa íntima 

03 camisetas 

02 calças compridas 

01 calção ou bermuda 

01 agasalho

 

01 cobertura (boné, chapéu, boina) 

01 calçado reserva 

01 capa de chuva 

Sacos para roupas limpa e suja 

Lanterna e pilhas 

Saco de dormir ou colchonete 

Cobertor 

Máquina de Comer Caneca 

Prato 

Talheres 

Toalha de Louça 

Cantil 

Canivete (opcional)

 

Material de Higiene Toalha

 de

 banho

 

Escova dental 

Creme dental 

Escova de cabelo ou pente 

Xampu/ Condicionador 

Sabonete 

Desodorante 

Repelente 

Protetor solar 

Papel higiênico 

Lenço de bolso 

Absorvente (para meninas) 

Pequena  farmácia  (caso  necessite  tomar 

medicação) 

Outros Cabo/ Caneta/ Caderneta 

Máquina fotográfica 

Autorização e taxa do acampamento 

Carteirinha escoteira 

Pequeno estojo de costura (opcional) 

18. SINAIS DE PISTA 

Início de Pista  Acampamento nesta direção 

Fim de Pista  Siga a toda pressa nesta direção 

Siga nesta direção  O  jogo começou 

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Siga nesta direção 2 km  Paz  – o  jogo ainda não começou 

Espere‐me aqui 

(internamente, tempo

 em

 minutos)

 

Objeto oculto nesta direção 

(internamente, distância

 em

 passos)

 

Perigo  Salte o obstáculo 

Voltem ao local de partida  Voltei ao ponto de reunião 

Água Potável Dois seguiram para uma direção, e 

três para outra 

Água Não Potável  Caminho a evitar 

19. GRITO DA TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR 

Uma boa tropa não  fica  para trás Trabalhando, sempre avante, seremos maiorais 

Tropa  Júnior, que tropa tão  feliz Nós somos escoteiros do Grupo Guaranis 

Tropa  Júnior, que tropa exemplar  Estamos “Sempre  Alerta!”   para servir  e trabalhar  

 Anrê,  Anrê,  Anrê!  Júnior! 

20. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 

  Manual  de  Bolso  “Tropa  Escoteira  em  Ação”,  UEB,  2010.  Disponível  para  download  em: 

http://www.escoteiros.org.br/arquivos/programa/tropa_escoteira_em_acao.pdf  

  Polígrafo para a Promessa Escoteira, Grupo Escoteiro Guaranis, 2007. 

21. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 

  Escotismo para Rapazes, UEB. 

  Livros da Série Ar Livre, Coleção Tafara Camp. 

  Antigos Guias

 do

 Escoteiro

 Noviço

 e do

 Escoteiro

 de

 Segunda

 Classe,

 UEB.