apostila grafcet elo

7/27/2019 Apostila Grafcet Elo

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ELO Consultoria e Automao Ltda www.eloautomacao.com.br

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Reviso Data Nome / Setor Natureza da Modificao

A 01/03/10 Elo Consultoria e Automao Criao


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INTRODUO _________________________________________________________________

PARTES DE UM AUTOMATISMO __________________________________________________

Operador _______________________________________________________________________ 6

Parte de Comando _______________________________________________________________ 7

Parte Operativa __________________________________________________________________ 8

TERMINOLOGIA ________________________________________________________________

Etapas ________________________________________________________________________10

Ligaes Orientadas _____________________________________________________________13

Transies _____________________________________________________________________14 Receptividade associada transio _______________________________________________15Funes lgicas associadas s transies ___________________________________________16

Ao Associada Etapa __________________________________________________________17 Ao Continua ________________________________________________________________19Ao Condicionada ____________________________________________________________19Ao Mantida ________________________________________________________________20Ao de Temporizao _________________________________________________________22

REGRAS DE SINTAXE E EVOLUO ______________________________________________

Sintaxe ________________________________________________________________________23

Evoluo ______________________________________________________________________23 Situao Inicial (Etapa Inicial) ____________________________________________________23Passagem de uma transio _____________________________________________________24Evoluo de uma ETAPA Ativa____________________________________________________24

ESTRUTURA DE BASE __________________________________________________________

Seqncia nica ________________________________________________________________25


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3Seqncias Exclusivas (Funo OU ou OR) ________________________________________26

Salto de Etapas _________________________________________________________________28

Repetio de Etapas _____________________________________________________________29

EXERCCIOS ___________________________________________________________________

Seqncias Simultneas __________________________________________________________35

EXERCCIOS ___________________________________________________________________

COMUNICAO ENTRE GRAFCETS ______________________________________________

EXERCCIO ____________________________________________________________________

ETAPA QUE TEM SUA ATIVAO A PARTIR DE QUALQUER OUTRA ETAPA DO GRAFCE_______________________________________________________________________________

TRANSCRIO DO GRAFCET PARA LINGUAGEM LADDER __________________________

EXERCCIOS ___________________________________________________________________

FORAMENTO _________________________________________________________________

Foramento para Etapa Determinada _______________________________________________50

Desativao Geral Forada ________________________________________________________51

Congelamento __________________________________________________________________51

MODO DE MARCHA ____________________________________________________________

Grafcet de Modo de Marcha ______________________________________________________54


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INTRODUOO Grafcet foi criado em 1975 por um grupo de trabalho composto por universitriose industriais. O trabalho foi conduzido por duas associaes normalizadoras francesas a:AFCET- Associao Francesa pela Ciberntica Econmica e Tcnica e a ADEPA-Agncia Nacional (francesa) pelo Desenvolvimento da Produo Automatizada e depoisincorporado Norma francesa NF C03-190, utilizado industrialmente na Frana e tambmensinado nas escolas tcnicas e superiores.

A idia central do Grafcet descrever qualquer sistema cujas evolues podem serexpressas seqencialmente. De outro modo:

Qualquer sistema onde possvel a decomposio em etapas.

O Grafcet uma representao grfica, simples, facilmente altervel e, por ser

normalizada, permite o fcil entendimento do automatismo por ele representado,contribuindo de maneira decisiva para a integrao e o dilogo entre as pessoas dediversos nveis de formao que trabalham com o automatismo, tais como os tcnicosespecializados que participam da concepo, pessoal de produo, manuteno, etc.

A palavra GRAFCET uma acrossemia deGrfico deComando, Etapa e Transio.


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Partes de um AutomatismoTodo automatismo pode ser dividido em partes distintas que operam em conjunto.

Este fato possibilita a elaborao da cinemtica de uma mquina, ou, de um sistema.

Desta forma teremos:

. O Operador

. A Parte de Comando

. A Parte Operativa


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6Toda e qualquer parte, ou elemento integrante de uma mquina ou sistema, estarincludo em uma dessas trs classes.

Operador

O Operador o elemento que efetivamente vai comandar a mquina, oresponsvel pela sua gerncia. Atravs de sua ao sobre um painel de comando (botespulsadores, chaves comutadoras e codificadoras, supervisrios, etc.), dar incio operao da mquina e ir control-la, ou, pelo menos acompanhar o seu funcionamentodurante o processo produtivo, decidindo ainda, o momento de par-la total ouparcialmente. Ao mesmo tempo, receber pelo painel de comando, informaes visuais esonoras (lmpadas, sirenes, mensagens via IHM, etc.), criando assim uma interao entreMquina e Operador.

Operador

ParteOperativa

Parte deComando


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Parte de Comando

Parte de Comando cabe a misso de receber os comandos enviados peloOperador, bem como os sinais provenientes dos sensores (parte operativa) e ento,processando estas duas informaes, atuar sobre os elementos que compe a cinemticado sistema (motores, cilindros, presso, temperatura, etc.). Em contrapartida, a atuaosobre esses elementos, de acordo com a importncia, devero ser comunicados aoOperador (sinalizaes sonoras e visuais) para que ele possa interagir com o processo.

Operador

ComandosSinalizaes

Parte deComando

Informaes Ordens

ComandosSinalizaes


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9TerminologiaCada grafcet composto por estrutura e terminologia. Todas possuem

representao grfica definida, bem como a sua funo. Portanto antes de entrarmos nasregras de um grafcet, devemos conhecer cada uma de suas partes.

Um GRAFCET composto por:

ETAPAS

TRANSIES

AES

Transio

Etapa Inicial

Etapa

LigaesOrientadas

Aes


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11Tambm podemos ter vrias entradas e sadas associadas:

Devemos evitar os desenhos simtricos quando tivermos vrias entradas e sadas.Essas medidas visam evitar confuso nos casos em que ocorram cruzamento de linhasnum GRAFCET, como mostra o exemplo abaixo:


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13Ligaes OrientadasSo responsveis pela interligao das diversas etapas de um grafcet. So linhas

horizontais e/ou verticais. As linhas obliquas so raras e, sempre que possvel, devem serevitadas.

Pela conveno adotada, o sentido de evoluo do grafcet, atravs das ligaes orientadas , sempre se faz de cima para baixo. Por tal fato, sempre que ocorrer umaevoluo de baixo para de cima torna-se oportuno a sinalizao desta por meio de umaflecha.


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14TransiesUma transio a traduo grfica de possibilidade de evoluo entre etapas. Esta

evoluo se completa pela Passagem da Transio.Cada transio simbolizada por um trao horizontal perpendicular s ligaes

orientadas e colocado entre duas etapas.Para facilidade de descrio, a cada transio no grafcet podemos associar um

nmero, de preferncia esquerda da barra.

Caso muitas etapas estejam ligadas uma mesma transio, as Ligaes Orientadascorrespondentes so agrupadas antes e/ou depois de dois traos paralelos.


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15Receptividade associada transio

Para toda transio existe um resultado esperado associado. Entre todas asinformaes disponveis em um determinado instante, durante o funcionameto de umamquina, ao resultado esperado associamos apenas aquelas que so necessrias apassagem da transio. Este resultado esperado pode ser o acionamento de um boto, apresso agindo sobre um pressostato, a informao de uma fotoclula, etc.

A representao do resultado esperado pode ser feita de maneira literal, ouutilizando o smbolo do elemento a partir do qual aguarda-se o resultado, ou ainda, oendereo previamente estabelecido no momento de desenvolvimento do projeto.

Eventualmente, o resultado esperado o inverso de uma determinada

informao. Por exemplo, para passar de uma etapa a outra, o grafcet depende de queum determinado fim-de-curso no esteja acionado na mquina. Esta representaodeveria ser uma barra sobre a informao, assim como representada uma negao emlgica boleana. Para facilitar a confeco da documentao relativa aos grafcets, essabarra de negao sobre a informao foi substituida por uma barra inclinada na frente dotexto.


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Funes lgicas associadas s transies

Funo & ou AND em uma transio

ou

Funo OU ou OR em uma transio

A BARRA INCLINADASIMBOLIZA O ESTADO 0COMO SENDO O ESPERADOPARA A TRANSIO SEREFETUADA.ESCREVENDO DE FORMALITERAL TERAMOS NOTER FIM-DE-CURSOATUADO


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ou

Ao Associada Etapa representada de modo literal ou simblico, no interior de um retngulo ligado

por uma linha horizontal ao lado direito da representao da etapa.

Havendo vrias aes a serem realizadas, devem ser dispostos tantosretngulos quantos forem necessrios a esta representao. A ligao destes

etapa pode ser feita de diversas formas como mostra na figura.


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Caso o nmero de aes em uma etapa seja muito grande, pode-se represent-lapor um smbolo, ou um nmero, e identific-las em uma legenda a parte.

Existem diversos tipos de aes, cada uma com o seu comportamento especifico.Nos itens que se seguem trataremos das mais comuns.


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19Ao Continua

A etapa aciona a ao sem nenhuma condio:

Ao Condicionada

A etapa aciona a aose uma determinada condio for satisfeita.


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20Ao Mantida

Caso uma ao ultrapasse a durao de uma etapa que a originou, esta pode serrepresentada de duas formas:

Repetir como Ao Mantida nas etapas subsequentes:


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21Executar a ao com modo Memorizao:

=1 Representa amemorizao daAO

= 0 Representa o resetda memorizao daA O


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22Ao de Temporizao

Uma temporizao est sempre associada a uma ao de uma etapa. Quando umaetapa aciona uma temporizao, o fim dessa poder ser utilizado como transio nospassos seguintes.

A temporizao se assemelha ao rel temporizado, onde a ao a bobina do rele a transio se torna o contato auxiliar do rel temporizado.


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23REGRAS DE SINTAXE E EVOLUOComo toda metodologia, o Grafcet possu as suas prprias regras rgidas de

sintaxe e semntica.

Sintaxe

Deve-se sempre respeitar a alternncia etapa-transio, qualquer que seja asequncia percorrida.

Duas etapas no devem jamais ser consecutivas. Sempre sero entrepostas de

uma transio.Mesmo que o resultado de uma transio seja sempre verdadeiro (transio

incondicional), este dever ser representado. Essa representao ser a informao =1.

Evoluo

Situao Inicial (Etapa Inicial)

Caracteriza o estado inicial do grafcet. Este estado nem sempre representaausncia de uma ao, portanto, mesmo a etapa inicial pode conter aes.

Um exemplo bem comum mostra a necessidade de uma ao de extremaimportncia num sistema de corte, onde uma cortadeira, em seu estado de repouso,

dever manter de forma constante sua guilhotina em posio alta (segurana).Um sistema de reteno hidrulico mantem a guilhotina alta, mesmo sem ocomando de subida (dado por uma eletrovlvula). Caso este de sistema de retenotenha algum vazamento, a guilhotina no ir permanecer na posio alta. O fato maisgrave que a descida ser sbita.

Nesse caso, a etapa inicial ter uma ao condicionada que, na ausncia deguilhotina na posio alta, o comando de subida ser acionado.


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Passagem de uma transio

A evoluo de um grafcet ocorre pela passagem de transies. Contudo, para estapassagem ocorra preciso que duas condies sejam satisfeitas:

Que as Etapas ou Etapa imediatamente anteriores estejam ativas Que o Resultado Esperado (a transio) seja verdadeiro

Evoluo de uma ETAPA Ativa

A passagem de uma transio provoca simultaneamente, e obrigatoriamente, a

desativao de todas as etapas imediatamente precedentes, bem coma a ativao detodas as etapas imediatamente seguintes.


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25ESTRUTURA DE BASE

Seqncia nica

Uma sequencia nica composta por um grupo de etapas que so ativadas edesativadas uma aps as outras. Cada etapa seguida por uma s transio e esta vlida para uma s etapa.


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27Lgicamente Exclusivas.

Na figura acima temos a representao de uma prioridade .Ocorrendo o resultadoa, a etapa 7 ativida. Ocorrendo o resultadob, obteremos a ativao daetapa 8 e aetapa 7 estar bloqueada. Porm se a e b forem vlidas ainda assim teremos a ativao

da etapa 8 , j que o resultado esperado desta etapa no prev o bloqueio paraa.


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28Salto de Etapas

um recurso que permite que, em determinadas situaes, algumas etapas de umgrafcet deixem de ser executadas. Este recurso obtido por meio de derivaes emparalelo com as etapas a serem saltadas.

A derivao deve ter incio logo acima da transio que, em condies normais,levaria a execuo das etapas que desejamos saltar (Transio 1 2). A reentrada daderivao feita logo aps a transio que faria a passagem da ultima etapa dasequencia saltada (Transio 4 5).

Na derivao coloca-se uma transio que causar a desativao da(s) etapa(s)imediatamente anterior sequncia a ser saltada(Transio 1 5).

Os saltos tambm so sequncias exclusivas e tambm podem ter prioridade natransio.


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Repetio de EtapasSe uma srie de etapas tiver a necessidade de ser repetida, utilizado o recurso

de Repetio de Etapas. A representao grfica semelhante a do salto de etapas etambm ser aplicada a derivao em paralelo no brao principal do grafcet, mas, nesse

caso, a origem e o retorno da ramificao em paralelo so distintos e a ligao orientada tem outro sentido de fluxo. A origem agora logo abaixo da ltima etapa da srie deetapas que se deseja repetir ou seja, antes da transio desta. A chegada serimediatamente antes da primeira etapa da srie de etapas que se deseja repetir, ou seja,logo aps a transio que antecede esta etapa.


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Representar o GRAFCET correspondente ao controle do conjunto de esteirastransportadoras apresentado acima. Acionando INCIO e tendo um produto a sertransportado em frente a fotoclula F1, o motor M1 ser acionado e o produto serencaminhado at a foto F2, quando ento o motor M2 tambm ser acionado. Quando oproduto atingir a foto F3, M1 ir parar e M2 permanecer em movimento, at que oproduto chegue em F4. Neste instante, o motor M3 ser acionado junto com M2, at queo produto atinja F5, quando ento o motor M2 ir parar e o produto ser encaminhado atF6, parando M3. A partir da, tendo o operador retirado o produto do final da esteira 3, umnovo produto poder ser colocado em frente a F1 para um novo transporte.


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O desenho acima representa um estacionamento com capacidade para 50 carros.Os sensores S1, S2, S3 e S4 so sensores magnticos que detectam a presena de carroantes e depois das cancelas. Cada cancela acionada por uma eletrovlvula (EV1 para aentrada e EV2 para a sada). Quando a eletrovlvula acionada, a cancela abre e quando desatuada a cancela fecha. Ao chegar em frente a cancela, o motorista solicita aabertura desta apertando um boto de Pedido de Entrada (B1-Cancela de Entrada) ouPedido de Sada (B2-Cancela de Sada). No caso da entrada, a cancela s ir abrir casohaja vaga no estacionamento. Se o mesmo estiver cheio, uma lmpada de sinalizao

indicar este fato ao motorista. Aps o carro ter entrado totalmente no estacionamento,a cancela dever fechar e um carro a mais dever ser computado. O mesmo princpiodeve ser adotado na sada, quando um carro a menos ser computado.


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Representar o GRAFCET correspondente ao controle do conjunto transportadorapresentado acima. Acionando INCIO o motor M1 ser acionado. Quando a caixatransportada passar pelas fotos F1 e F2 o sistema dever identificar se a caixa grandeou pequena. As caixas pequenas devero ser encaminhadas para a esteira de M3 e asgrandes para a esteira de M4. Quando a caixa atingir F3, o motor M2 ser acionado atque esta chegue em F4. A partir deste ponto, poderemos ter dois funcionamentos :

1 - se a caixa for pequena, os motores M2 e M3 sero acionados e o motor M1 serdesligado. Quando a caixa atingir F5, M2 ira parar e M3 permanecer ligado at que acaixa chegue em F6.

2 se a caixa for grande, os motores M1 e M2 iro parar e a eletrovlvula EV1 seracionada, fazendo subir o elevador. Quando este chegar em cima, o sensor S2 indicarsua posio e os motores M2 e M4 sero acionados. Quando a caixa chegar em F7, omotor M4 permanecer ligado e M2 ser desligado. Ao mesmo tempo, a eletrovlvulaEV2 ser acionada, fazendo a descida do elevador. Quando a caixa atingir F8 o motor M4

ser desligado.


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35Seqncias SimultneasOcorre quando o ramo principal de um GRAFCET d origem a vrios braos,

todos estes reunindo-se novamente em um s ramo e o ciclo representado requer aevoluo simultnea das etapas em cada um dos braos.

Neste caso a ativao da etapa inicial de cada brao feita mediante uma nicatransio que fica no ramo principal. A partir da, a sequncia Etapa-Transio-Etapaque representa a evoluo do ciclo independente em cada brao.

A desativao da ltima etapa de cada brao tambm obtida por meio de umanica transio, localizada no ramo que se origina a partir dos braos.

O detalhe importante nesse caso reside na caracterstica do prprio grafcet. Paraser possvel a passagem de uma transio necessrio que a etapa imediatamenteanterior esteja ativa. Com isto, embora as evolues sejam independentes em cadabraos, para ocorrer esta transio final necessrio que a ltima etapa de cada um dosbraos esteja ativa, ou no ser possvel a passagem.

No incio, a etapa ativa a 3. Ao ocorrer a transio (3 4-7-11), passaremos a

ter as etapas 4, 7 e 11 como etapas ativas.


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36As etapas e transies em cada ramo so independentes. Em um instantequalquer, aps a Passagem da transio, poderamos ter a seguinte situao:

A sada da sequncia s ocorre quando a ultima etapa de cada brao estiver ativa

e o resultado esperado para transio (6-10-12 13) seja verdadeiro.

Obs: As Etapas ativas e as transies verdadeiras so representadas com a cor verde


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38COMUNICAO ENTRE GRAFCETsEm sistemas seqncias, a reutilizao de uma determinada seqncia de aes

um recurso valioso e muito utilizado. Por exemplo, em um sistema que faz 3 cortes em umdeterminado produto, a seqncia correspondente ao ciclo de corte repetida 3 vezes nografcet, como vemos na figura abaixo:


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39Neste exemplo, temos a repeties das aes Descida da Faca, Tempo de Corte,Subida da Faca e suas respectivas transies, ou seja, temos a repetio de um cicloque podemos nomear como ciclo de corte.

Podemos simplificar e organizar melhor o grafcet tratando a seqncia do ciclo decorte, que executada 3 vezes, como um outro grafcet, ou seja, um sub-grafcet, ondeeste sub-grafcet ser chamado pelo grafcet principal, como vemos na figura abaixo:

Agora, o grafcet de ciclo do sistema chamado de grafcet principal e o ciclo decorte de sub-grafcet. Chamar um sub-grafcet iniciar o sub-grafcet, isso feito atravs deuma ao do grafcet principal. Como o grafcet principal tem a funo de iniciar o sub-grafcet, a ao do grafcet principal se torna a primeira transio do sub-grafcet, ou seja,sada da etapa inicial para etapa seguinte do sub-grafcet.

Nesse caso em particular temos 3 chamadas do ciclo de corte no grafcet principal,por isso, temos as 3 etapas relacionadas com a funo OU na primeira transio, fazendocom que, quando o grafcet estiver na etapa 6, ou etapa 12, ou etapa 22, faa com queinicie o sub-grafcet de ciclo de corte.

Grafcet Principal Sub-Grafcet


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41Quando o grafcet principal esta com a etapa 6 ativa chamado o sub-grafcet de

ciclo de corte, ao mesmo tempo em que a etapa 6 no grafcet principal est ativa, atransio do sub-grafcet tambm se encontra verdadeira fazendo com que ocorra aevoluo do sub-grafcet da Etapa 48 para Etapa 49.

O grafcet principal espera o fim do ciclo de corte que dado na Etapa 52 do sub-grafcet, o que provoca a evoluo do grafcet principal da Etapa 6 para Etapa 7.


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Note que o grafcet principal chama 3 vezes o sub-grafcet, com isso a seqnciaque vimos anteriormente a mesma para as demais chamadas do sub-grafcet de ciclo decorte nas etapas 12 e 22. Caso seja necessrio, podemos facilmente criar um ciclo decorte manual, bastando somente adicionar mais uma chamada ao sub-grafcet.

Com esse mtodo podemos dividir um sistema seqencial em ciclos, tornando oprograma mais organizado e facilitando a manuteno do mesmo.

O tipo de comunicao entre grafcets que vimos anteriormente proporciona umarelao de dependncia entre os grafcets, pois o grafcet principal depende do fim do sub-grafcet para continuar seu ciclo e o sub-grafcet depende da chamada e da evoluo dografcet principal para inicia e finalizar seu ciclo. Podemos ainda ter casos de comunicaoentre grafcets onde o grafcet principal no se importa com o fim do sub-grafcet por elechamado, ou seja, o fim do sub-grafcet no interfere na evoluo do grafcet principal.Nesse caso denominamos como Lanar um sub-grafcet. Exemplificando, temos um ciclode limpeza que ocorre em paralelo com a execuo do sistema principal.


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Note que quando o grafcet principal se encontra com a etapa 17 ativa ele lana osub-grafcet, tornando a transio do sub-grafcet da Etapa 64 para Etapa 65 verdadeira.S que agora, a evoluo do grafcet principal da Etapa 17 para Etapa 18 no dependemais do sub-grafcet, nem o fim do ciclo do sub-grafcet depende mais de uma etapa dografcet principal, ou seja, os grafcets se comunicam porm so independentes.

Grafcet PrincipalSub-Grafcet


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44Exerccio

Representar os GRAFCETS correspondentes ao controle do conjunto de esteirastransportadoras apresentado acima, sendo que cada esteira ter seu Grafcet,independente dos demais. Deste modo, ser possvel iniciar o transporte de uma segundacaixa, logo que a primeira deixar a Esteira 1. Entretanto, em qualquer situao, cadaesteira poder transportar apenas uma caixa por vez. As interaes entre os Grafcets dasesteiras ser feita a partir de Bits Internos , conforme representado na figura abaixo.

Sendo assim, logo que uma caixa chegar a foto F2 (fim da esteira 1), o Grafcet da Esteira1 dever gerar um Pedido de Descarregamento de T1->T2 que ser analisado peloGrafcet da esteira 2. Caso a esteira 2 estiver livre para receber a caixa, seu Grafcetir gerar uma Autorizao de Descarregamento de T1->t2 . Feito isso, a caixa sertransferida da esteira 1 para a 2. O mesmo processo ser adotado para a transfernciaentre as esteiras 2 e 3.

As nicas interaes entre os Grafcets das esteiras sero os Bits Internos. Sendoassim, cada Grafcet dever trabalhar apenas com os elementos fsicos de sua esteira.Por exemplo, o Grafcet da esteira 1 no dever acionar diretamente o motor M2 nemutilizar as informaes das fotos F3 e F4.


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45Etapa que tem sua ativao a partir de

qualquer outra Etapa do Grafcet

Quando uma etapa pode ser acionada no momento em que a transio verdadeira, independente de qual etapa esteja, ou seja, vem de qualquer uma das etapas.


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46Transcrio do Grafcet para Linguagem

LadderA Michelin desenvolveu uma metodologia para a transcrio de um grafcet para um

programa em linguagem Ladder. Esta metodologia pode ser encontrada na normalizaotcnica interna ST265P. Esta metodologia apresentada a seguir:

Inicialmente, sero representadas em Ladder todas as transies do grafcet. Paraisso, cada etapa do grafcet ser representada por dois BITS INTERNOS (X indica o

nmero da etapa):

B14/X Bit que indica ETAPA ATIVAB15/X Bit de TRANSIO ou ESPELHO

Baseado na figura abaixo, poderamos descrever literalmente a transio daseguinte forma : Estando o grafcet na Etapa 7, caso a Transio 7 8 se torne

verdadeira, o grafcet sai da Etapa 7 e vai para a Etapa 8. A lgica em ladder queconsegue representar a lgica do grafcet de evoluo das etapas (Etapa-Transio-Etapa) :


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49ExercciosFazer a transcrio de Grafcet para Ladder de todos os Grafcets visto anteriormente.


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Desativao Geral ForadaAtravs deste foramento conseguimos a desativao de todas as Etapas do

Grafcet mencionado dentro do foramento.

CongelamentoCom este comando as Etapas do Grafcet mencionadas no Foramento

permanecem em seu estado atual, no havendo evoluo, mesmo se as transiesnecessrias a esta evoluo se tornem verdadeiras.


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53Modo de Marcha

At aqui descrevemos como devia se comportar o automatismo frente ao processopara que o conjunto do sistema automatizado funcionasse corretamente. Disto resulta oque chamamos um ciclo de funcionamento normal, geralmente fechado.

Entretanto, existem grafcets hierarquicamente superiores aos grafcets de ciclo defuncionamento normal, que definem de que forma o sistema ir entrar em funcionamento,

quais sero os modos de funcionamento deste sistema e de que forma o mesmo ir pararem situaes normais e anormais. So os grafcets deMODOS DE MARCHA E PARADA.

Dependendo do sistema, poderemos ter alguns ou todos os seguintes modos de marcha :

- MARCHA AUTOMTICA- Execuo indefinida do ciclo de funcionamento normal cadavez que o operador autorize. Isso caracteriza o que normalmente chamado de.

- MARCHA CICLO A CICLO ou SEMI-AUTOMTICO- Execuo unitaria do ciclo defuncionamento normal cada vez que o operador comandar.

- MARCHA PASSO A PASSO- Estar submetido ao controle permanente do operadorpara o desenvolvimento do ciclo de funcionamento normal, com ou sem interdio dasaes geradas pelo automatismo.

- MARCHA MANUAL- Estar parcialmente ou totalmente interditado e substituido pelooperador, quer dizer, cada movimento necessrio a produo desejada ser efetuadomediante ao do operador.

- MARCHA DE MANUTENO- Execuo individual, de forma totalmente independentedo ciclo de funcionamento normal, de qualquer movimento da mquina, atravs decomandos diretos dos acionadores.


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54Grafcet de Modo de Marcha

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