apostila escotismo e vida campestre

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União Este Brasileira Clube de Líderes de Desbravadores MESTRADO EM VIDA CAMPESTRE ME 10 ACAMPAMENTO IV AR 04 1. Ter pelo menos 12 anos, ou estar no mínimo na oitava série. 2. Planejar e apresentar uma atividade apropriada para o sábado, que não seja o culto, para tornar o sábado um dia agradável. 3. Escrever uma redação de 200 palavras sobre a preservação da natureza, mencionando as regras de comportamento de dois dias, e fazer um orçamento dos custos. ÉTICA DE ACAMPAR E PRESERVAÇÃO DA NATUREZA

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o livro traz noções de como sobreviver em meio a natureza, cozinhar , fazer fogo, armar barraca, fazer acampamento improvisado, e muito mais.é um livro excelente e leve extraído de um site, organizado no word e passado para pdf.

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Unio Este Brasileira Clube de Lderes de DesbravadoresMESTRADO EM VIDA CAMPESTRE ME 10

ACAMPAMENTO IV AR 041. Ter pelo menos 12 anos, ou estar no mnimo na oitava srie. 2. Planejar e apresentar uma atividade apropriada para o sbado, que no seja o culto, para tornar o sbado um dia agradvel. 3. Escrever uma redao de 200 palavras sobre a preservao da natureza, mencionando as regras de comportamento de dois dias, e fazer um oramento dos custos. TICA DE ACAMPAR E PRESERVAO DA NATUREZA

2 Ao acamparmos devemos ter tica. tica significa princpios de conduta. necessrio observarmos os seguintes princpios: 1. Aumentar a familiarizao com o ar livre. 2. Ensinar a ter confiana prpria. 3. Respeitar a natureza. 4. Deixar intactos os ninhos de pssaros e as tocas de animais terrestres. 5. Evitar agredir as espcies sejam elas animais ou vegetais. 6. Se no respeitarmos a natureza no poderemos cobrar respeito dela. 7. Ao acampar, evitar desmatamento. Utilizar apenas o necessrio. 8. Enterre o lixo. 9. No polua os rios. 10. No mate os animais. Salvo, em caso de legtima defesa ou para alimento. 11. No permita que o fogo ofenda a natureza. 12. Lembre-se: Na natureza s se deixa RECOR s se mata CURIOSIDADE s se tiram FOTOS 4. Planejar o cardpio de um acampamento de dois dias, e fazer um oramento dos custos. PREPARAO DE CARDPIO De uma maneira prtica, podemos estabelecer um esquema alimentar razovel, se utilizarmos a chamada "Roda dos alimentos", e seus quatro grupos: 1 Grupo - Leite e derivados ( exceto a manteiga e a nata ); 2 Grupo - Cremes, aves, peixes, embutidos, midos, ovos, soja texturizada; 3 Grupo - Vegetais verdes, folhudos, hortalias, frutas; 4 - Acares, gorduras, farinceos, leguminosas, frutas oleaginosas; O seguinte esquema recomendado para atender aos requisitos de uma boa nutrio: a) - Comer no mnimo um alimento de cada Grupo em cada refeio; b) - Ao escolher alimento do 3 Grupo, procurar variar na cor e no preparo (exemplo: um verde - um amarelo; um cru - um cozido); c) - Evitar duas frituras por refeio; Para um melhor balanceamento de um cardpio, devem ser consultadas tabelas da constituio dos alimentos, ou procurar a ajuda de um profissional da nutrio ( lembre-se de que um juvenil necessita de no mnimo 2700 calorias por dia. Um adulto de 3200).

PLANEJAMENTO DE COMO MONTAR UM CARDPIO O planejamento o segredo do sucesso ao cozinhar. Mas, antes que voc possa iniciar o planejamento de sua alimentao, precisa conhecer o tipo de atividade que vai realizar. Ser um acampamento volante, um acampamento de longa durao, ou apenas um acampamento de fim-de-semana? A durao e o tipo de atividade iro restringir os tipos de alimentos que sero utilizados, e como ser feito o abastecimento. Um outro fator que ir condicionar o planejamento o tempo que ir estar disponvel para a tarefa de preparao dos alimentos. Para podermos montar o cardpio, preencha a tabela como a seguinte: TEM N. de participantes Dias de acampamento N. desjejuns N. de almoos N. de jantares Necessidades especiais (dieta) QUANTIDADE

Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

3 Depois, defina quais sero os pratos que sero preparados: Guia do planejamento - dia ___/___/___ Entrada/sopa/ (vegetais) Prato principal Bebida frutas Saladas

Refeio DESJEJUM ALMOO JANTA CEIA

Sobremesa

Observaes: a) Ao elaborar o cardpio, lembre-se que o mesmo deve ser fcil de preparar, economizando tempo e trabalho; b) Um cardpio bem variado d vida ao prato e come-se melhor; c) Evite ao mximo usar alimentos enlatados (pode deteriorar-se se a lata estiver amassada); Sua lista de alimentos vir das receitas que voc escolheu no Guia de planejamento. Anote cada item e a quantidade necessria para cada receita. Se um item estiver listado em mais de uma receita, adicione a quantidade nova ao que voc j havia anotado, a fim de ter a quantidade total necessria para a atividade. Esta sua lista de compras. Se alguma coisa ser comprada no local da atividade, anote na coluna apropriada: LISTA DE COMPRAS QUANT. POR QUANT. A PESSOA COMPRAR

N. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

ITEM

LOCAL

Uma cebola pequena Quatro vagens duas colheres de ervilha Fatiar a batata e a cenoura em tiras bem finas. Picar a vagem e a cebola em pedaos bem pequenos. Em um envelope de alumnio, colocar todos os ingredientes misture-os e acrescente sal. No deixe buraco no envelope. Em um "fogo" improvisado com pedras e lenha, coloque o pacote em cima de uma grelha. Em 20 minutos, a seleta de legumes estar pronta.

Po de caador Ingredientes: Farinha de trigo gua Sal Misture a farinha com um pouco de gua, at formar uma massa grossa, um pouco pegajosa, e junte uma pitada de sal. Com as mos, faa rolinhos com a massa, e coloque-os sobre uma varinha de madeira verde e/ou mida. Leve para perto do fogo, e espere at que ela cozinhe. Ma recheada Ingredientes: Uma ma Goiabada Papel alumnio Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

4 Corte a ma em duas metades, e escave cada uma das partes. Coloque goiabada nas partes escavadas e junte as duas metades da ma. Enrole no papel alumnio, e leve fogueira. Tempo de cozimento: cerca de 30 minutos. Tabela de gneros por pessoa em um dia, incluindo as trs refeies alho - 2 dentes arroz - 120 150 grs. Acar - 50 grs. Aveia - 35 grs. Azeite - 30 grs. Batatas - 400 grs. Cebola - 1 cabea Feijo - 80 grs. Frutas 2 unidades geleia - 30 grs. Leite - 300 grs. legumes - 300 grs. Macarro - 100 grs. Milho - 1 espiga Mel - 25 grs. Ovos - 1 unidade Po - 400 grs. Ervilhas - de lata Queijo - 50 grs. Sal 30 grs. Tomate - 250 grs. Verduras 300 grs. Limo - 1 unidade leo - 30 grs. Cevada - 70 grs. Carne vegetal - 150 grs. P.V.T. - 50 grs. Protenas - 100 grs. Bife vegetal - 120 grs. Salsicha vegetal - 2 unidade Suco - 2 copos Fub - 130 grs. Massa de tomate - 5 grs.

5. Participar em dois acampamentos de fim de semana. 6. Iniciar um fogo sob chuva, sabendo onde conseguir material para a mecha que manter o fogo aceso, e como manter o fogo aceso. Isca Convenciona-se denominar de isca ao amontoado inicial de folhas secas, papis, palhas, gravetos finos, cascas de rvores, sobre os quais operamos para a obteno inicial do fogo. Na selva, h rvores como a mombaca ou o maraj e outras palmceas que, mesmo verdes ou molhadas, pela raspagem de seus caules do uma espcie de maravalhas que facilitam a obteno inicial do fogo. Outro auxlio para a isca o emprego do breu vegetal, resina extrada da rvore do breu, que, alm de aceitar facilmente o fogo, ainda o conserva por muito tempo; alm disso, aromtico e espanta os mosquitos. Sempre que se dispuser de querosene, gasolina, fluido para isqueiro e plvora, sero eles teis na tentativa de obter fogo, desde que utilizados com o devido cuidado. Obtido o incio do fogo atravs do acendimento da isca, bastar ir adicionando madeira, a princpio o mais seca possvel. Uma vez firmado o fogo, em poder ser usada mesmo lenha verde. Dependendo da permanncia no local e do uso que se far da fogueira, dever-se- ir reunindo junto a ela o mximo de lenha possvel, para que v secando, caso esteja mida ou verde. Acendimento da Isca Por processos convencionais: - Os fsforos e isqueiros podero ser economizados com o emprego de uma vela, se houver, ou de uma tocha de galhos secos. Ao se aproximar a chama da isca, soprando-se suavemente, poder-se- facilitar a obteno do fogo inicial, ao qual sero adicionados, progressivamente, pequenos gravetos secos, com o cuidado de no abaf-lo. Sendo a combusto uma queima de oxignio, preciso deixar o fogo ventilado, colocando os gravetos maiores e a lenha grossa paulatinamente. comum, obtido o incio do fogo, haver uma precipitao em se colocar lenha grossa em quantidade, o que, geralmente, contribui para apag-lo. 7. Saber que madeira melhor pra acender rapidamente uma fogueira. Boa lenha para o fogo ser a obtida de rvores secas e em p. 8. Saber que madeira melhor para fazer brasas para cozinhar. A maior parte das madeiras produz brasas com exceo as de capoeiras (vegetao secundria), as madeiras verdes por ser de queima lenta dificilmente se conseguir brasas duradouras. 9. Demonstrar como dividir um fogo. Para transportar fogo de um local para outro, bastar levar um tio ou brasas de bom tamanho e coloc-los sob a nova fogueira, atiando o fogo. 10. Demonstrar o cuidado adequado dos alimentos, e onde guarda-los e protege-los de animais. CONSERVAO DOS ALIMENTOS a. As carnes devero ser cortadas em fatias finas, de no mximo 2 dedos de espessura, e submetidas a uma desidratao, pela defumao, salga ou moqum. b. Por perodos de at oito horas as carnes que no forem desidratadas, defumadas, salgadas ou moqueadas podero ser conservadas se forem armazenadas e protegidas no interior de igaraps, cujas guas so normalmente mais frias. c. O sal, elemento higroscpico, auxiliar, de qualquer modo, a desidratao e a conservao das carnes. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

5 d. Para maior proteo das carnes elas devero ser guardadas envoltas em panos, papel ou folhas. Caso acumulem mofo, bastar rasp-las ou lav-las, antes de serem preparadas para consumo. e. Os amaznidas conservam os alimentos, normalmente peixes, atravs do processo conhecido por mixira que consiste em derreter o leo do animal (banha) em um recipiente e com aquele ainda quente imergir, totalmente, a carne cozida ou frita. No caso de pedaos espessos, a carne dever ser cozida. Aps o leo solidificar-se o alimento continuar em condies de ser consumido durante o perodo de at 12 meses. 11. Preparar um jantar com sopa, legumes, um prato principal e uma bebida, tudo cozido. 12. Assar o seu alimento em forno refletor ou altar de cozinha. 13. Purificar gua de trs maneiras diferentes. (Plano: Obteno de gua e Fogo) PURIFICAO DA GUA a. As guas colhidas diretamente das chuvas ou cips d'gua no necessitam ser purificadas para o consumo. Entretanto, se for o caso, elas e as provenientes de igaraps ou de outras fontes podero sofrer um dos vrios processos de purificao que se seguem: 1) Pela fervura durante cinco minutos, no mnimo. 2) Pelo comprimido de Hipoclorito, na dose de um por cantil (um litro) aguardando-se 30 minutos para beb-la. 3) Pelo adicionamento de 8 a 10 gotas de tintura de iodo ou de 3 gotas de Hidrostril em cantil (um litro), aguardando-se 30 minutos para o consumo. b. Servindo apenas para a filtrao, podero ser seguidos os seguintes processos: 1) Filtro de Areia - Em um recipiente perfurado na base, coloca-se a areia atravs da qual a gua ser filtrada. 2) Fazendo-se o lquido passar atravs de um coador improvisado com um pano qualquer, mesmo peas de roupas.

ARTE DE ACAMPAR AR 09 1. Explicar como e porque as condies do tempo, a estao do ano e as fontes de gua devem ser consideradas ao se escolher um local de acampamento. ESCOLHA DO LOCAL A escolha do local dever estar com o programa que o Clube vai executar durante o Acampamento. Dever ter algum ponto atrativo. Quando o viu, disse: Este o Acampamento de Deus. E chamou aquele lugar Maanaim. Gnesis 32:2 CUIDADO COM O VENTO, SEU MOO! No h coisa mais incmoda do que l pelas trs da madrugada voc ter que levantar para mudar sua barraca de posio, pois voc no est mais suportando o vento frio ou a chuva que est entrando pela barraca.. - para evitar isto, basta voc cuidar da posio do vento reinante, e montar sua barraca sempre de lado para o vento. - Lembre-se de que o vento nos dias de chuva podem mudar de direo, e muda mesmo! Ento sempre bom montar sua barraca de lado para o chovedor como chamam os mateiros, o lado do horizonte de onde sempre vem a chuva. s vezes o chovedor no vero um e no inverno outro. Observe bem isto antes, e marque numa bssola de que lado, em sua regio, vem a chuva. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

6 COMO ACAMPAR? Como acampar uma arte. Arte que esconde o xito de todo esforo da planificao de um acampamento. Da devemos dar muita ateno e algumas consideraes que vamos deixar aqui. ESCOLHENDO J vi muita gente que estava louquinha para acampar, e que, aps o primeiro dia de acampamento no quis saber mais de nada. O que aconteceu que os encarregados do acampamento no levaram em considerao algumas regrinhas. QUAL A ESTAO DO ANO? Muita gente leva material de inverno para acampamento de vero, levando assim uma tralha, desnecessria, ou ento passa mal nos acampamentos de inverso, pois leva material de vero! DEVEMOS EVITAR: 1. Solo mido - no firma os espeques das barracas, suja o fundo e facilita doenas 2. Muito vento - dificulta a montagem das barracas. 3. Encosta de morro - em caso de chuva poder escorrer deslizamento de terra. 4. Crista de morro - muito soprados por ventos constantes. 5. Solo impermevel - dificulta a penetrao na gua. 6. Solo enredado de razes - dificulta cavar buracos ou mesmo firmar barracas. 7. Debaixo de rvores - em caso de chuvas h perigos de raio e queda de galhos. 8. Solo Arenoso - dificilmente firma as barracas. Abre valas. 9. Insetos peonhentos - incomoda e prejudica a sade e o bem estar dos desbravadores. 10. Rios e lagos - quando sujeitos a enchentes e inundaes deve-se evitar, principalmente se for em poca de muita chuva. ANTES DE SAIRMOS PARA UM ACAMPAMENTO TEMOS QUE PENSAR NO SEGUINTE: 1. Local 13. latrinas 2. gua 14. lavadouro 3. solo 15. cozinha 4. situao do terreno 16. sade 5. lenha 17. limpeza 6. alimento 18. vizinhos 7. material 19. chegada 8. transporte 20. arquivos 9. refeies 21. fim de acampamento 10. instalaes do Acampamento 22. agradecimentos 11. programa para o bom e o mau tempo 23. regresso 12. distribuio de encargos para armar o acampamento 2. Prepara uma lista de roupas necessrias para acampamento com tempo quente e com tempo frio. a. Na falta do gorro de selva, a cabea dever ser protegida por uma cobertura de pano ou de palha, aconselhvel particularmente queles que forem frente, abrindo picadas a faco. O tipo de pano dever ser constantemente molhado, para ajudar a refrescar. A de palha, por ser leve, estar sujeito a cair muito. Enfim, haver vantagens e desvantagens nos seus usos, por isso no h regra geral. Podero tambm ser improvisadas coberturas de palmas. b. Para a proteo do trax h convenincia de uma vestimenta grossa, de mangas compridas e gola alta, o que evitar mosquitos, partculas vegetais e espinhos; dever ser usada por fora das calas, para facilitar o arejamento. As costuras devero ser duplas para resistir melhor aos movimentos bruscos e as normais perdas de equilbrio. No mnimo 4 bolsos devero existir a fim de distribuir a carga equilibradamente e tambm para aliviar o volume a transportar, normalmente nas costas. c. Para proteo da bacia e dos membros inferiores, o uso de calas, tambm de tecido grosso e com costuras duplas, ser o recomendvel. Bolsos nas pernas, grandes, devero existir e ter a mesma serventia que os da pea anterior. A cala no dever ser justa e suas bocas devero ser introduzidas nos canos dos calados, se possvel, os quais sero bem ajustados. d. Nos ps, dever ser usado calado tipo coturno, mais alto que o normal, para melhor proteo da perna contra as picadas de serpentes, principalmente. O solado dever ser de borracha, o que proteger um pouco contra a umidade permanente do solo, e com travas, para no escorregar na lama. O cano desse coturno dever ser de lona, que proporciona flexibilidade, ou de borracha, que protege nas travessias de alagadios. Se o calado for apenas o sapato, podero ser improvisados os canos, usando-se qualquer material que possa ser enrolado nas pernas. Com cascas de certas rvores ou peles de animais, podero ser improvisados calados, amarrados com cips. O couro no resiste muito na selva e os cadaros devero ser de "nylon". Meias devero sempre ser usadas, para evitar o atrito do calado contra a Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

7 pele; no recomendvel us-las se furadas ou remendadas. As meias finas de algodo daro bons resultados suavizando o atrito, agasalhando contra o frio, absorvendo e permitindo a evaporao da umidade natural dos ps e a acumulada nas regies alagadas por onde for necessrio passar. e. Um capote impermevel proteger contra a chuva, mas se rasgar facilmente de encontro galharia. O melhor ser usar o plstico, o mesmo que servir de cobertura para a rede. Todas as peas de vesturio devero ser mantidas limpas, na medida do possvel. Caso se possa dispor de uma roupa de muda ser bom, particularmente para troc-la na hora de dormir. Mas, se apenas possuir a do corpo, ela dever ser constantemente lavada e posta a secar junto a uma fogueira. 3. Conhecer e praticar as regras de segurana de um acampamento. REGRAS DE SEGURANA Obtenha informaes completas sobre a regio, desde as condies climticas at a distncia do hospital mais prximo e cheque com antecedncia o itinerrio; Aprenda a trabalhar com mapas e bssola; tenha sempre mapas adequados para o tipo de excurso (impermeabilizado); Calcule o nmero de dias que passar excursionando; Prepare o cardpio com ateno, sabendo o nmero de pessoas e de refeies, clima da regio e preferncias pessoais. Leve sempre uma ou duas refeies a mais, para qualquer imprevisto; Aprenda como prestar os primeiros socorros e tenha sempre consigo um estojo com os medicamentos necessrios; O sucesso de uma excurso e a segurana dos participantes pode depender inteiramente de um planejamento adequado; Jamais fique sozinho durante a caminhada. Procure manter o grupo unido; Nunca entre numa mata ou floresta sem conhecer bem as trilhas. Respeite as propriedades privadas; V pelo caminho mais fcil e seguro, mesmo sendo o mais longo. Evite brejos e atoleiros; Pare e coma alguma coisa sempre que sentir algum sinal de esgotamento. No coloque plantas silvestres na boca; Ande somente luz do dia. Evite deslocamentos noturnos e, se o fizer certifique-se de ter balizadores (lanternas, bandeiras) ao longo da fila; No jogue lixo na Natureza. Traga sempre o material no degradvel de volta (latas, sacos plsticos, garrafas etc.); Leve sempre um estoque de bom humor, pacincia, boa vontade em ajudar e o propsito de tornar a viagem agradvel a todos. SUCESSO! 4. Demonstrar sua habilidade no uso do canivete: demonstrar ou explicar as regras de segurana para seu uso, e usa-lo para preparar gravetos e madeira para a fogueira. PARA ABRIR O CANIVETE Segure com uma mo e com o polegar e o indicador da outra mo, puxe a lmina para fora.

COMO SEGURAR O CANIVETECro e t Ed ra o r

Segure o canivete firmemente no cabo, corte sempre para o lado de fora, e no em sua prpria direo. No coloque o polegar sobre a lmina.

A faca, o faco (terado), e por conseqncia o canivete, so instrumentos de grande importncia num acampamento. Cada qual deve ser utilizado dentro da sua rea de atuao: Canivete para trabalhos pequenos e de entalhe; A faca, para servios de corte em geral (ex. cortar uma caa); O faco para servios de corte mais pesados (ex. madeira para fogueira e abrigo). Ao utilizarmos estes instrumentos devemos ter alguns cuidados: a. A faca deve ser de bom ao e estar sempre afiada e livre de ferrugem; Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

8 b. Ao passar a faca para um companheiro, no segure na regio do fio da lmina. Segure na parte de trs deste, com o cabo livre para quem esta recebendo; c. Para evitar que se corte um dedo ou a mo, o movimento da faca deve ser sempre para fora do nosso corpo, no sentido oposto a mo que esta segurando a madeira; d. Nunca rache madeira grossa com a faca. Ir estragar o fio. Tambm no bata nas costa da faca com o martelo pois estraga a lmina e, se for um canivete, enfraquecer a mola; e. Conserve a lmina longe do fogo. Se aquecida, o ao ser afetado e nunca mais pegar fio; f. Nunca devemos espetar a faca numa rvore viva ou morta. Isso poder trazer prejuzos ao fio da lmina. A faca deve sempre ser guardada na sua bainha (e que estar presa no cinto junto ao quadril) e o canivete no bolso; g. Aps o uso, limpe sempre a lmina dos detritos que ficam. Afie para a prxima vez e untecom leo para evitar a ferrugem; h. Nunca corra com a faca na mo ou com o canivete aberto. Tambm nunca jogue para um colega; i. Para afiar, pressione a faca com firmeza contra a pedra de amolar, se possvel com movimentos circulares. Molhe a pedra para melhorar o resultado. No se esquea de manter a pedra presa. 5. Preparar um acampamento com um grupo (apenas fazendo uma lista de objetos pessoais que devem ser levados, e itens que devem ser levados para uso do grupo todo). a

MATERIAL NECESSRIO De acordo com a atividade desenvolvida (tipo de acampamento), podero ser necessrios equipamentos especiais. Os principais so:

a) Individual: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

Uniforme Completo; Uniforme de atividades; Cobertor; Calo; Chinelo; Tnis; Roupa de banho; Agasalho; Toalha; Kit de Higiene (Sabonete, Pente, Escova de dente, Pasta de dente, etc.); Prato plstico e talher articulado; Bblia e Lio da Escola Sabatina; Forro para o cho; Coturno (se for andar em rea de selva); Meias;

16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25.

Lanternas e baterias reservas; Mochila; Saco de dormir, colchonete, rede de selva e rede de arataca com poncho; Papel Higinico; Cantil; Caneco; Chapu; Bssola e Mapa do local; Corda (cabo solteiro) de 4 5 m de comp. por 10 mm de espessura; Cordis;

b) Do clube:1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Material de Primeiros Socorros; Barraca de subsistncia ou dispensa; Barraca - Enfermaria; Machado; Bandeira Nacional; Bandeira do Estado; Bandeira Desbravadores; Martelos e Pregos; Fsforo; Material de Limpeza; Cordas; Cordes para os mastros; Elaborado por R. Florentino

18. Material para cozinha; 19. Ferramentas; 20. Mquina fotogrfica; 21. Faco; 22. P; 23. Vassoura; 24. Cavadeira (boca de lobo); 25. Lona para a cozinha; 26. Lonas para banheiros e latrinas; 27. Banquetas; 28. Sacos para lixo; 29. Desinfetantes; 30. Bssolas; 31. Megafone; Lder Mster So Jos III 2 Regio 32. Bandeirolas; 33. Machadinha; 34. Programa

AAMAR 2008

913. 14. 15. 16. 17.

Gneros alimentcios; Material para adestramento; Lanternas; Lampies; Barracas;

c) Da Unidade: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Iscas de fogo; Cordel; faco (2); facas (2); Bandeirim; Caixa de 1 Socorros; Barracas 8. 9. 10. 11. 12. 13. Repelente; Machadinha; Utenslios de cozinha; Apito; 20 m de corda; Plstico

6. Preparar cardpios balanceados para desjejum, almoo e jantar. Veja questo 4 da especialidade de Acampamento IV uma idia de como planejar e preparar um cardpio. 7. Completar o seguinte enquanto estiver no acampamento: a. Preparar o cho abaixo da barraca, para proporcionar um bom sono. b. Montar corretamente uma barraca. c. Preparar uma rea para fazer a fogueira. Demonstrar uso adequado das ferramentas usadas para cortar e preparar a lenha para a fogueira. d. Demonstrar como proteger o acampamento de animais, insetos, e mau tempo ou chuva. e. Demonstrar como preservar a natureza durante o acampamento, e deixar o local como se ningum tivesse estado ali. 8. Saber oito coisas que se pode/deve fazer quando perdido. EM CASO DE FICAR PERDIDO Utilize a palavra mnemnica ESAON para saber como agir: E - Estacione: pare de andar a toa desperdiando energia; O - O R E: para que Deus lhe der pacincia e sabedoria para agir corretamente. S - Sente-se: aproveite para descansar o corpo e a mente; A - Alimente-se: procure comer e tomar alguma coisa. Ir ajudar a manter a calma; O - Oriente-se: Procure descobrir as direes e de qual delas voc veio; O - O R E: tendo a orientao do Senhor, ser bem sucedido em sua nova jornada (direo). N - Navegue: Sabedor de onde veio tome o rumo de volta a sua direo de origem; Tambm procure: Observar de um local elevado (rvore, colina) algum ponto de referncia conhecido; Tentar encontrar sua trilha e voltar por ela; Procure deixar marcas conhecidas no caminho (ex. use palha branca); Encontrando um igarap (crrego), siga-o na direo da corrente. Esse o levar a um maior e, por certo, a habitantes ribeirinho; Dois sinais a curtos intervalos de tempo, seguidos por um minuto de intervalo e repita a operao: Formas de sinais: por meio de fumaa, gritos, disparos, assobios ou apitos, batidas na sapopema, sinais com luzes de lanternas ou espelhos. Qualquer sinal repetido a intervalos regulares de tempo dever ser investigado. Mantenha calma e f em Deus. Ele sabe onde voc esta. 9. Acampar durante trs dias e duas noites seguidas, dormindo ao relento ou dentro de uma barraca. Estar ativamente envolvido na preparao de pelo menos duas refeies. 10. Considerando as coisas aprendidas nesta especialidade e os acampamentos feitos, qual o significado e a razo do Cdigo de Acampamento dos Desbravadores.

Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

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EXCURSIONISMO PEDESTRE AR 181. Explicar e demonstrar os pontos mais importantes de uma caminhada, tais como a passada apropriada, velocidade, momentos de descanso e regras de bom comportamento no contato com a natureza. Os pontos principais no excursionismo: Passo, Velocidade, Altos, Regras de Segurana. PASSO O rompimento das marchas feito sempre com o p esquerdo partindo da posio de Sentido e ao comando de ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO-DE-ESTRADA ou ACELERADO) MARCHE!. Estando o grupo na posio de Descansar, ao comando de ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO-DE-ESTRADA ou ACELERADO)!, os desbravadores tomaro a posio de Sentido e rompero a marcha, voz de MARCHE!. (2) Para fins de instruo, o instrutor poder marcar a cadncia. Para isso contar UM!, DOIS!, conforme o p que tocar no solo: UM!, o p esquerdo; DOIS!, o p direito. (3) As marchas sero executadas em passo ordinrio, passo sem cadncia, passo-de-estrada e passo acelerado. Cadncia a) Denomina-se cadncia o nmero de passos que uma pessoa d por minuto. O passo normal de 75 cm, para velocidade, tambm normal, de 4 Km em 50 minutos. b) A constncia da velocidade permite que cada homem tenha uma cadncia prpria, com a qual se habitua a marchar. A constante modificao cadncia (passo) acarreta fadiga prematura, diminuindo o rendimento do grupamento. c) O comprimento das passadas varia de conformidade com a inclinao e a consistncia do terreno palmilhado, motivando flutuao na coluna em deslocamento. VELOCIDADE DE MARCHA a) A velocidade de marcha distncia em quilmetros que uma tropa percorre em uma hora, incluindo o alto. Pode ser modificada na ordem de marcha. Se a velocidade prevista impuser em certos trechos a marcha em acelerado, a tropa deve fazei-lo por pelotes, to logo atinja tais trechos. b) Para determinar em que velocidade a marcha dever ser realizada, deve-se considerar o efetivo da tropa e a sua formao correta. 1. A velocidade normal das marchas diurnas de: - 4 Km por hora em Estrada; - 2,5 Km por hora atravs do Campo. 2. A velocidade normal nas marchas noturnas de: - 3 Km por hora em Estrada - 1,5 Km por hora atravs do Campo. c) No entanto, em boas estradas e luz do luar, uma coluna pode manter noite a velocidade prevista para as marchas diurnas. Pequenos efetivos marchando isoladamente podem deslocar-se com velocidade maiores que as previstas acima. OBS.: Mudana de Velocidade => A irregularidade na velocidade de marcha se faz sentir, com maior intensidade, retaguarda da coluna. A velocidade ora moderada ora excessiva do regulador de marcha faz com que a coluna se aglomere ou se alongue. Para sanar esses inconvenientes, o comando determina a mudana de velocidade, aumentando-a ou diminuindo-a, mas somente aps ter avisado os grupamentos da coluna de marcha. Logo que isto tenha sido feito, passa o regulador de marcha a andar na velocidade determinada e a coluna, j devidamente prevenida, vai aos poucos passando nova velocidade sem atropelos e atrasos. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

11 Flutuaes => As pequenas flutuaes ocorridas na frente chegam retaguarda da coluna de marcha bastante aumentada. Por isso mesmo sempre conveniente modificar-se periodicamente a ordem em que marcham os pelotes, tendo em vista evitar que os mesmos atletas marchem sempre retaguarda da coluna, onde esto permanentemente sujeitos s flutuaes. Regulador de Marcha => O regulador de marcha destaca-se 5 a 10 passos frente de marcha, a fim de dar-lhe ritmo uniforme e de manter a velocidade prescrita. Em princpio, deve ser uma pessoa experiente de estatura mdia e com o passo aferido. O oficial que marchar testa da coluna fiscaliza-lhe a cadncia, para mant-la uniforme. ALTOS A fim de proporcionar tropa descanso, tempo para reajustar o equipamento e satisfazer necessidades fisiolgicas, so feito altos periodicamente e a intervalos regulares. Em condies normais, o primeiro alto feito 45 min. Aps o incio da marcha e tem a durao de 15 min. Outros altos se sucedem, aps cada 50 min. De marcha, com a durao de 10 min. Ao comando de Alto, os homens saem de forma para o lado da estrada pelo qual vem marchando e permanece nas proximidades, desequipados e em descansos. aconselhvel que se deitem, apoiando os ps sobre pedras, troncos ou salincia do terreno, mantendo-os elevados, a fim de descongestion-los. Durante os altos, os diretores de grupos verificam pessoalmente o estado fsico de seus comandados em quanto o pessoal de sade socorre os estropiados. Horrio dos altos e do reinicio da marcha Os diretores de grupos devem realizar as marchas munidos de relgios, de preferncia com o mostrador fosforescente para as marchas noturnas, os quais, antes do incio, devem ser acertados com o do comandante da coluna. A hora e a durao devem ser previstos na ordem de marcha. Todas as unidades de marcha, a ordem de seus diretores, fazem alto ao mesmo tempo, rigorosamente hora prevista independente da distncia que, no momento, guardem para o elemento a sua frente ou a sua retaguarda. Com isso, proporciona-se aos homens o mximo aproveitamento dos altos para o descanso. Um minuto antes do reinicio da marcha, os grupamentos retornam a seus lugares na estrada, para poderem recomear a marcha hora prevista. Durante os altos 1) Para os comandantes: - fazer com que a tropa abandone a estrada; - providenciar para que os homens tirem o mximo proveito dos altos; - verificar o estado dos do pessoal e do material; - fiscalizar o consumo dgua; - fiscalizar a conduta dos guardas de trnsito; - alertar a tropa do reinicio da marcha; - providenciar para que os estropiados recebam curativos; - reiniciar a marcha na hora certa. 2) Para tropa: - sair de forma, para o lado da estrada pelo qual vinha marchando; - desequipar-se e procurar descansar o mais possvel, apoiando os ps para descongestion-los; - satisfazer suas necessidades fisiolgicas; - reajustar as meias, o calado e o equipamento; - observar as prescries sobre o consumo dgua; - permanecer nas imediaes do local do alto; OBS.: No deve de hiptese alguma fazer paradas em curvas da estrada, que tenha elevaes acentuadas frente ou a retaguarda, partes que haja elevaes dos lados (barrancos) porque o grupo estaria encurralado. Regras de Segurana Guias, Balizadores e Guardas de trnsito. Os guias so empregados na orientao e conduo da coluna por itinerrios ou zonas cujo reconhecimento no foi possvel executar. Devem ser munidos de cartas e instrudos acerca de certos dados da marcha. Os balizadores so colocados ao longo do itinerrio de marcha com o propsito de balizar o mesmo, evitando que a coluna dele se desvie. Os elementos designados para o servio de balizamento devem receber uma instruo adequada a sua finalidade e precedem a coluna de marcha. Os guardas de trnsito so colocados em pontos perigosos do itinerrio, para controlar o trnsito, acidentes ou facilitar o movimento. Os guias, os Balizadores e os Guardas de trnsito podem ter, s vezes, idnticas obrigaes. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

12 Material para Sinalizao Diurna e Noturna: - SINALIZAO DIURNA - Coletes para sinalizao, bandeirolas vermelhas e apitos. - SINALIZAO NOTURNA - Coletes para sinalizao, Lanternas para sinalizao (fosforescentes) ou Improvisando lanternas comuns com lentes vermelhas. Obs.: O chefe da equipe deve destacar dois sinalizadores a frente da tropa e dois retaguarda da tropa, distancia diurna de 30 a 40 metros, noturno de 20 30 metros. 2. Explicar a importncia dos cuidados com os ps, em relao limpeza, cuidados das unhas, meias, escolha de calado e primeiros socorros para bolhas em estado inicial. (1) Manter os ps secos quanto possvel (2) Secar as meias e o calado, inclusive colocando-os sob as cobertas para aproveitar o calor do prprio corpo. (3) Evitar, sempre que possvel, pisar em gua e lama. (4) Manter a roupa folgada nas pernas e tornozelos. (5) No usar meias e calados mal ajustados. (6) Exercitar os ps e massage-los, quando parado. VESTURIO O uniforme inadequado ao clima da regio onde marcha a tropa altera as funes fisiolgicas, podendo levar o homem, por vezes, ao congelamento ou insolao. Por isso aconselha-se que cada atleta leve roupas para clima frio e para clima quente. MEIAS Para serem consideradas em boas condies de uso, as meias quando caladas devem ajustar-se bem, sem comprimir os ps. Meias muito folgadas molestam os ps e, quando muito justas, dificultam a circulao do sangue. Quando se usam dois pares de meias, a que ficar por fora dever ser ponto maior que a outra. As meias devem ser mudadas diariamente, pois estando limpas, aquecem mais. No frio, usar mais de um par de meias completamente secas e, se possvel, previamente aquecidas. O calor do prprio corpo serve para aquec-las. O CALADO a) O comandante (diretor) deve verificar se a tropa est com os calados bem ajustados. Para isso determina que fiquem de p e com o peso do corpo distribudo em ambos os ps, depois de corretamente calados. Em seguida, procede como mostra a figura abaixo; b) A diversidade do clima requer, como natural, diversos tipos de calados, os quais chegam a caracterizar os trajes de determinadas regies. No nosso clima, entre quente e mido, os coturnos feitos de nylon e borracha so os mais indicados para reas de selva. c) Para estradas o ideal tnis que d impulso ao caminhante. S deve ser usado calados para as marchas depois de amaciados pelo uso normal (qualquer que seja v usar calado). BOLHAS Preveno: a) Antes e depois das marchas deve-se ter o cuidado de lavar os ps, enxug-los cuidadosamente, dedo a dedo, e pulveriz-los com p adequado. Antes da marcha verificar o tratamento das unhas e, se for o caso, cort-las sem aparar os cantos; o corte correto evita as dolorosas unhas encravadas.

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13 b) Caso no se disponha de gua, antes de usar o p, friccionar vigorosamente os ps com pano seco. As medidas preventivas constituem a melhor proteo contra bolhas dgua, os calos, as feridas e outras doenas que atacam os ps. As bolhas dgua so causadas, geralmente, por meias e calados mal ajustados ou estragados. c) Os calos so causados por calados mal ajustados ou por m conformao do p. Para alvio temporrio, colocar em volta do calo um anel de feltro ou coisa semelhante. Para preveno e correo, usar calados sempre bem ajustados. O p de atleta uma infeco provocada por cogumelos, que se pode evitar mantendo os ps, as meias e o calado sempre limpos e secos. Observa-se rpido alvio pela secagem da parte irritada, na qual se aplica o p especial. O tratamento depende de cuidados mdicos. Quando os ps permanecem por longo tempo sob a ao do frio ou da umidade, sujeitam-se infeco denominada p de trincheira terrvel molstia, que chega a provocar gangrena, a perda dos artelhos e dos prprios ps. Para evitar o congelamento dos ps, a principal precauo est no uso do calado adequado; aproveitar tambm toda a oportunidade para esquentar os ps. So aconselhveis, como preveno, as seguintes medidas. Primeiros Socorros: As bolhas que j esto formadas devem ser protegidas colocando-se um anel de algodo ao redor das mesmas, se no for suficiente deve-se lav-las, furlas em seguida com alfinete ou outro instrumento pontiagudo, previamente esterilizado, e, finalmente, sem remover a pele, cobri-las at as bordas, com gaze e esparadrapo. Se ocorrer uma infeco, procurar o mdico. Ferimentos, arranhaduras e irritaes, aps terem sido convenientemente limpos, devem ser cobertos de modo idntico ao recomendado para as bolhas dgua. 3. Fazer uma lista do vesturio apropriado para uma caminhada em clima frio e em clima quente. Roupas para caminhadas (leves e que escoem gua facilmente) Roupas para clima frio Para conservar o corpo quente, sem tornar mais pesado o vesturio deve-se usar, junto ao corpo, uma pea de tecido impermevel ao vento. No transcurso da marcha, atenua-se a transpirao excessiva afrouxando-se a roupa impermevel, de modo a facilitar a ventilao. Deve-se levar agasalhos, para o uso durante a noite p/ (dormida) Roupas para clima quente Em algumas regies a temperatura, que muito elevada durante o dia, torna-se baixa noite. Por isso, devem conduzir agasalhos, para usar durante a noite. O bon constitui boa proteo para a cabea e os olhos. Equipamentos especiais so indicados, inclusive culos escuros e contra poeira, filtros de respirao, cobre-nuca, protetores do nariz 4. Fazer uma lista do equipamento necessrio para uma caminhada de um dia em uma regio silvestre ou rural, e para uma caminhada curta. Esta lista pode-se adaptar para os dois modelos de caminhadas 1. Roupas para caminhadas (leves e que escoem gua facilmente) 2. Kit de 1 Socorros 3. Kit de Fogo 4. Kit de Higiene (Sabonete, Pente, Escova de dente, Pasta de dente, etc.) 5. Kit de costura (linha, agulha, botes, alfinetes, colchetes, etc.) 6. Cobertor 7. Chinelo 8. Tnis prprio para caminhada 9. Roupa de banho 10. Agasalho 11. Toalha de Rosto 12. Talher articulado 13. Prato de plstico (pode ser substitudo pelo caneco do cantil s adapta-lo) 14. Bblia e Lio da Escola Sabatina 15. Forro para o cho Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

14 16. Coturno (se for andar em rea de selva) 17. Meias 18. Lanternas pilha e baterias reservas 19. Mochila 20. Saco de dormir, colchonete, rede de selva ou plstico(poncho) e rede de arataca 21. Papel Higinico 22. 2 Cantil, (1 completo: caneco, cantil e porta cantil) 23. Chapu 24. Bssola e Mapa do local 25. Corda (cabo solteiro) de 4 5 met. de comp. por 10 a 12 mm de espessura 26. Alimentao. 5. Listar cinco regras de segurana e bom comportamento que devem ser observadas em caminhadas por trilhas, ou ao longo de estradas. Segurana em Ruas, Estradas e Trilhas. a) Olhe cuidadosamente em ambas as direes antes de cruzar uma rua. Faa-se sempre em ngulo reto. b) No cruze a rua atrs ou na frente de um veculo estacionado. Se tiver de faz-lo tenha muita cautela. c) Use as faixas de pedestre sempre que as houver. d) No tente subir ou descer de um veculo em movimento. e) Caminhe sempre pela via de pedestre em vez de pelo leito da estrada. f) Se no houver vias de pedestre, fique sempre esquerda, de frente para o trnsito. g) Brinque sempre em lugares seguros, nunca na rua. h) Quando chegar margem da rua ou estrada, olhe para a frete, para a esquerda e direita; s ento atravesse a rua, isto , quando ela estiver livre de trfego. i) Quando nas trilhas muito cuidado onde pega, para no ter o desprazer de furar a mo em espinhos ou vegetao cortante. j) Cuidado com os buracos em trilhas que s vezes est coberto por folhas, por isso ande sempre com as mos livres para poder se apoiar quando necessrio. 6. Explicar a importncia de beber gua, e relacionar trs sinais observveis em gua contaminada. a. Apesar do enorme caudal hidrogrfico representado pela abundncia de cursos de gua e do alto ndice pluviomtrico da AMAZNIA, haver situaes em que no ser fcil a obteno de gua. Sendo a primeira das necessidades para a sobrevivncia do homem, abastecer-se dela deve constituir uma preocupao constante. b. O ser humano pode resistir vrios dias sem alimento, estando, entretanto, com menores possibilidades de sobreviver se lhe falta a gua. Esta resistncia estar condicionada capacidade orgnica e s condies fsicas do indivduo, as quais, na selva, estaro, contudo, sempre aqum das possibilidades normais deste mesmo indivduo. o tributo cobrado pela prpria selva. d. De modo algum dever o sobrevivente lanar mo de outros lquidos, como lcool, gasolina, urina, falta absoluta da gua. Tal procedimento, alm de trazer conseqncias funestas, diminuir as possibilidades de sobreviver, revelando indcios da proximidade do pnico que, quando no dominado, ser fatal. Portanto, saber onde h gua e estar sempre abastecido dela importantssimo e fundamental. Voc sabia que muitas pessoas tm problemas de sade provocados pela falta de gua no organismo? Mas, sem saber, vivem tomando remdios, gastando dinheiro e se intoxicando com drogas, tentando curar esses problemas, sem conseguir, claro. Precisam de gua e no de remdios. Somente tomando bastante gua podero resolver seus problemas de sade. Ser que voc est entre as pessoas que bebem pouca gua? BEBER BASTANTE GUA O seu corpo formado de 65 % de gua. E essa gua precisa ser renovada continuamente, a cada hora. Todo funcionamento do seu organismo depende de gua: as reaes qumicas, a respirao, a circulao, o funcionamento dos rins, a desintoxicao, a digesto, os sistemas de defesa, a pele, enfim, tudo que necessrio para manter a vida. Quando falta ou existe pouca gua no corpo, todo o funcionamento do organismo fica prejudicado. Beber bastante gua todos os dias, faz com que o organismo fique mais equilibrado, mais resistente, funcionando melhor em todas as suas reas, e tambm contribui para a cura de qualquer problema de sade existente. OS PREJUZOS DE BEBER POUCA GUA O organismo, recebendo pouca gua, fica desidratado. Cansao, indisposio, pele seca, cabelos secos, dores de cabea, problemas digestivos, inflamaes, cistites, formao de clculos (pedras), alteraes da presso arterial, da Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

15 circulao, do sistema hormonal, irritabilidade, insnia, so alguns exemplos do que pode acontecer para quem bebe pouca gua. Na falta de gua, fica prejudicado o sistema natural de limpeza e desintoxicao do organismo. Esse sistema indispensvel para a sade, mas s funciona se existir grande quantidade de gua. Voc conseguiria fazer uma limpeza em sua casa com apenas 1 ou dois copos de gua ? Claro que no. O organismo tambm no. Se a gua pouca, no possvel fazer as eliminaes e limpezas necessrias. Assim, ficam retidas dentro do corpo substncias txicas, prejudiciais, contribuindo para o aparecimento das mais variadas doenas. A QUANTIDADE DE GUA QUE VOC DEVE BEBER POR DIA Voc deve beber de 2 a 4 litros de gua por dia (8 a 16 copos). Nunca menos de 2 litros (8 copos). A quantidade depende da temperatura do dia, da atividade que voc realiza, se faz muito ou pouco esforo fsico, se trabalha exposto ao sol ou na sombra. De qualquer forma, nunca pode ser menos de 2 litros por dia. COMO SABER SE A QUANTIDADE DE GUA QUE TOMA SUFICIENTE Existem dois sinais fceis para voc saber se a quantidade de gua que bebe est suficiente: 1- A quantidade de urina que voc elimina. 2- A cor da sua urina. Quando a quantidade de gua suficiente, a urina eliminada em grande quantidade e em cor clara, transparente como gua. Se a sua urina pouca e de cor escura, o seu corpo est avisando que precisa de mais gua, mesmo que esteja bebendo 2 litros por dia. sinal que voc precisa de mais, quem sabe, 3 ou 4 litros. COMO TOMAR GUA? A gua deve ser tomada ao longo de todo o dia. Bebe um ou dois copos, pela manh, ao acordar; ao deitar a noite; durante o dia, de uma em uma hora. Beba gua mesmo que no tenha sede, pois isso no significa que seu organismo no precisa de gua. O ideal no beber gua junto com as refeies, pois atrapalha a digesto. Beba meia hora antes e uma hora aps as refeies. Muitos no bebem gua porque esquecem. Por isso, coloque a gua ao seu alcance: no local de trabalho, na sua mesa, no quarto a noite, na viagem, de maneira que voc a veja sempre e lembre-se de toma-la. Aos poucos voc vai se acostumando at no mais esquecer e sentir falta dela. TM QUE SER GUA Sim, tm que ser gua. A gua o lquido ideal para a hidratao do organismo e no deve ser substituda por outros lquidos, tais como refrigerantes, chs e sucos. Entenda a importncia de beber 2 a 4 litros de gua por dia. Sua sade vai mudar. Muitos problemas que voc sente podero desaparecer somente por voc passar a beber a gua que seu organismo precisa. Tome a deciso: vou beber 2 a 4 litros de gua por dia. Vou beber 1 copo de gua de uma em uma hora, mesmo que no tenha sede. Vou manter meu corpo bem hidratado. gua vida. gua defesa. gua desintoxicao. gua boa disposio. gua sade. 7. Explicar a importncia de comer adequadamente durante uma caminhada. Recomenda-se que durante os treinos/caminhadas mantenha-se uma regularidade quanto ingesto de lquidos, carboidratos e eletrlitos, dependendo da intensidade e durao do treinamento, alm das condies climticas que no podem ser desprezadas. Alm da hidratao adequada, a administrao entre 30 e 60 gramas de carboidratos de rpida absoro em cada hora de caminhada, garante uma menor depleo dos nveis de glicognio muscular e heptico, proporcionando melhora do desempenho e resistncia. Para atividades com durao maior de 60 minutos, recomenda-se que se incluam alguns eletrlitos nas bebidas, principalmente sdio e potssio, evitando com isso a hiponatremia (reduo nos nveis plasmticos de sdio), garantindo uma maior reteno de lquidos pelo organismo e ainda, evitar possveis cibras. Alimentao Antes de iniciar a marcha, o grupamento deve fazer uma refeio quente, porm leve. A fim de evitar nuseas, cibras e insolao, a gua s deve ser bebida mediante determinadas prescries. No aconselhvel beber gua de uma s vez, em grande quantidade, pois o organismo no a assimila bem, embora sob as mesmas condies, cada pessoa reaja de modo diferente. A transpirao abundante elimina uma quantidade de sal maior que a ingerida com os alimentos. Compensa-se esta perda dissolvendo sal na gua a ser ingerida nas seguintes propores: - 0,5 Kg de sal para 400 litros de gua. - 0, 15 Kg de sal para cada saco lyster (140 lit.) - de colher de ch ou 2 pastilhas de sal por cantil (lit.). Tabela de gneros por pessoa por dia Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

16 120 g de cereais (secos) 120 g de passas, castanhas ou amendoim xcara de leite em p integral 1 ovo cozido ou natural 6-8 fatias de po integral 60 g margarina ou manteiga 90 g frutas secas bananas, mas, uvas passadas, etc. 130 g mistura de arroz e lentilhas, com algumas castanhas modas - de xcara. OBS.: No pode faltar em uma marcha(excurso) banana, castanha, ovo cozido, chocolate, tomate, alface, pepino com casca sem semente. 8. Descrever as roupas e calados apropriados para uma caminhada com tempo quente e frio. Se a caminhada acontecer no vero, a bagagem mais simples e leve, com camisetas, shorts, bon e roupa de banho. No inverno, porm, imprescindvel acrescentar itens como um casaco de tipo Anorak (agasalho de nilon com zper, que ajuda a proteger do vento e da chuva), agasalhos, toucas, luvas e meies. Mas ateno: no se esquea de providenciar uma muda de roupa limpa guardada em um saco plstico para o fim da viagem. 9. Apresentar um plano por escrito para uma caminhada de dezesseis quilmetros, incluindo: rota demonstrada no mapa, lista de roupas apropriadas, lista de equipamentos, e quantidade de gua e/ou comida. 10. Usar um mapa topogrfico ou rodovirio no planejamento de uma das caminhadas do item 11. 11. Completar as seguintes caminhadas: a. Caminhada rural ou urbana de 8 quilmetros. b. Caminhada de 8 quilmetros em trilha de regio silvestre/agreste. c. Duas caminhadas de um dia inteiro (16 quilmetros cada) em rotas diferentes. d. Caminhada de 24 quilmetros em trilha de regio silvestre/agreste. e. No mximo um ms aps cada caminhada apresentar um breve relatrio, com datas, rotas, condies climticas, e quaisquer coisas interessantes que tenha observado.

EXCURSIONISMO COM MOCHILA AR 191. Discutir com seu instrutor o significado do lema: No tire nada alm de fotos, e no deixe nada alm de pegadas. E disse Deus: Domine o homem sobre toda a criao!... mas para destruir, isto no! Uma rvore que levou 20 anos para crescer, abatida desnecessariamente por algum que nunca pensou no significado do que est fazendo: eis um crime! Um crime to monstruoso e grande como levar a morte um outro ser vivo. vituperar, desconhecer o verdadeiro valor da obra de Deus. destruir o que foi feito pelas sagradas mos de Deus. Por que abatermos uma rvore sem necessitarmos dela, ou apenas para usarmos um pedao que, certamente, podemos ach-lo mais adiante, j no cho? Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

17 Por que dar machadadas no tronco de uma rvore, descascando-a, ferindo-a, deixando no seu corpo as marcas da destruio. Os sinais da nossa ignorncia que jamais podero ser apagadas? Ningum deve cortar rvore de forma alguma e nem danifica-la. Se por acaso voc acampar ou passar por stios que tenha plantaes, obedeam as orientaes: 1) no caminhar em reas plantadas exemplos: lavouras. 2) respeitar os pomares e canaviais, a colheita de frutos ou cana somente com a autorizao do responsvel pelo patrimnio. Os jovens e Desbravadores no deveriam invadir o pomar ou canavial, mas a prpria diretoria com a permisso do encarregado ou o prprio proprietrio colher os frutos.

Os Dez Mandamentos da Natureza Ama a Deus sobre todas as coisas e respeita a Natureza que Ele criou No defenders a Natureza em vo com palavras, mas atravs dos seus atos. Guardars as florestas virgens, pois tua vida depende delas. Honrars a flora, a fauna, todas as formas de vida e no apenas humana. No matars, pois a vida preciosa. No pecars contra a pureza do ar que a criana respira. VII - No furtars da terra sua camada de hmus, raspando-a com trator, condenando o solo esterilidade. VIII. No levantars falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam tais crimes. IX. No desejars para teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial. X. No cobiars e nem usars objetos e adornos para cuja fabricao seja preciso destruir a paisagem: a terra tambm pertence aos que esto por nascer. I. II. III. IV. V. VI. VII.

2. Conhecer os principais conceitos em relao a vesturio, calados e equipamentos para tempo chuvoso. Vesturio apropriado para que haja um desempenho do atleta e rendimento na marcha, portanto, necessrio usar roupas de tecido fino e de fcil escoamento de gua. A lycra muita das vezes usada plos atletas por baixo do short, bermuda, etc.., para evitar assaduras. O poncho muito til como capa de chuva, forro para deitar-se e como agasalho para noite. OBS.: No aconselhvel usar peas de roupas tipo jeans, a malha muito pesada e quando molhada seja de gua da chuva, suor, etc.., o peso aumenta at 2 vezes mais e facilmente causa assaduras no usurio. 3. Conhecer os princpios essenciais escolha de uma boa mochila. Em situao de emergncia, o que pode ser usado no lugar de uma mochila? H muitos tipos de mochila. A escolha de uma delas de preferncia individual. Muitos escolhem uma mochila de armao, outro de uma simples e macia e alguns at de mochila com formao de cesta. MOCHILA IMPROVISADA Na falta de uma mochila poder ser improvisada uma com: a) Um saco (tipo acar de 50 kg) - amarram-se as extremidades com o cabo solteiro, o qual servir de tirante; b) Uma cala - fecha-se a cintura com um cinto ou cabo. Dali sero amarrados os cabos que serviro de tirante at as barras das pernas; Rolo de ferradura: COMO FAZER MOCHILAS Com um pedao de lona voc mesmo poder fazer sua mochila. O desenho abaixo poder ajud-lo. importante a colocao de bolsos pelo lado de dentro ou de fora, conforme a figura ao lado. Eles so extremamente teis para guardar pequenos materiais ou coisas de urgncia como: Caixa de Primeiros Socorros, lanterna, caderneta de notas, bssola, etc. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

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b. Com o saco: plstico, farinha ou acar, quatro pedrinhas e o seu cabo solteiro, pode-se fazer uma mochila. Amarrar os quatros cantos do saco e, para no escapar, colocar as pedrinhas por dentro. O resto da corda servir como tirantes. O saco poder ser amarrado conforme o desenho abaixo. No acampamento o saco, se cheio de capim, servir de colcho.

c) Com uma cala comprida, uma cinta ou cabo solteiro. Coloca-se todo o material dentro da cala. Fecha-se bem a cintura da cala com o cinto, corda ou cip e nas pernas da cala fazendo assim os tirantes. A melhor maneira de transportar usando a cala com a cintura para baixo. Assim, as pernas da cala sero os tirantes, no ferindo tanto os ombros.

O ROLO DA FERRADURA O rolo da ferradura meramente uma maneira de carregar um saco de dormir ou um rolo de cama, seja sobre a mochila ou sobre ombros. Os cobertores ou sacos de dormir so enrolados de tal maneira que se tornam suficientemente largos para formar um U cabea para baixa na mochila ou nos ombros, caso no seja usado mochila. OBS.: O equipamento pesado e mal ajustado prejudica a respirao, a circulao, a digesto e, muitas vezes, produz ferimentos. Para evitar estes inconvenientes preparar e ajustar com cuidado o equipamento desde a vspera da marcha, acampamentos ao equilbrio e posio da mochila. 4. Saber que objetos so essenciais no excursionismo. Conforme questo 4 da especialidade de Excursionismo Pedestre 5. Que tipo de saco de dormir melhor para a regio onde vai acampar? Conhecer pelo menos trs tipos.

os de

6. Saber arrumar uma mochila adequadamente. A arrumao comear de baixo para cima, colocando-se o saco de dormir (ou rede) no do fundo; em seguida as roupas leves, as pesadas, o poncho e a alimentao. Nos bolsos laterais estaro as coisas que usaremos constantemente. Atente para no deixar o material numa posio que possa ferir ou incomodar sua costa. Cuide de seu material. Evite deix-lo abandonado em qualquer lugar. Ao voltar do acampamento, lave sua mochila com uma escova e gua morna. S utilize sabo (e do tipo neutro) em caso muito extremo. No a deixe de molho ou use mquina de lavar (ataca a resinagem). Verifique o seu equipamento a cada trs meses e se necessrio, exponha-o a sombra para matar os fungos. NUNCA GUARDE O SEU EQUIPAMENTO SUJO OU MIDO. COMO ARRUMAR A MOCHILA Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

19 A carga deve ser distribuda uniforme por todos os Desbravadores, tendo a ateno fora de cada um. O melhor meio de carregar a bagagem na mochila, levar s costas, deixando livres as mos. A mochila fcil de obter. A melhor a de tecido impermevel a fim de no molhar o que vai dentro. Ao arrumar a mochila, arranjar o contedo de tal maneira que as coisas pesadas fiquem em cima e as leves e macias embaixo. Dessa maneira o peso ser distribudo acima dos ombros, onde deve estar, e no haver nenhum objeto pesado ou agudo ferindo na regio dos rins. A mochila mais prtica a de armao, porque todo o peso fica mais bem distribudo.

7. Que tipos de alimentos so melhores para um excursionista? Visitar um supermercado e relacionar os alimentos encontrados que so apropriados. Com seu instrutor: a. Preparar um cardpio para uma excurso de fim de semana, usando alimentos comprados num supermercado. Sugesto na questo 4 de Acampamento IV b. Aprender as tcnicas de medir, embalar e etiquetar alimentos que sero colocados na mochila, para a excurso. A melhor mochila a de tecido impermevel a fim de no molhar o que vai dentro. Como a maioria das mochilas no impermeabilizada, da a necessidade de impermeabilizar todo seu material da seguinte forma: 1 Etiquetar todo material a ser levado; 2 Impermeabilizar cada item a ser levado; 3 Juntar todo o material a ser levado dentro da mochila, coloc-los dentro de dois sacos plstico de 30 ou 60 Kg e estes na mochila, torcer a boca do saco plstico e prender com uma borracha(liga). c. Fazer um lanche para a caminhada. 8. Conhecer as medidas de preveno, os sintomas, e os primeiros socorros para: a. Queimaduras de Sol Preveno: Evitar longos perodos exposto ao sol. Primeiros Socorros: Pode-se tratar as queimaduras solares com qualquer pomada que alivie a dor e evita o ressequimento e a ruptura da pele. A maior parte dessas queimaduras pode ser tratada em casa e no exige ajuda mdica, a no ser quando a sade geral do paciente est comprometida; Atingem apenas as camadas superficiais da pele e se evidenciam por um simples avermelhamento. A maioria das queimaduras de sol so de 1 grau.

b. Bolhas Preveno: a) Antes e depois das marchas deve-se ter o cuidado de lavar os ps, enxug-los cuidadosamente, dedo a dedo, e pulveriz-los com p adequado. Antes da marcha verificar o tratamento das unhas e, se for o caso, cort-las sem aparar cantos; o corte correto evita as dolorosas unhas encravadas. 1) Manter os ps secos quanto possvel 2) Secar as meias e o calado, inclusive colocando-os as cobertas para aproveitar o calor do prprio corpo. 3) Evitar, sempre que possvel, pisar em gua e lama. 4) Manter a roupa folgada nas pernas e tornozelos. 5) No usar meias e calados mal ajustados. 6) Exercitar os ps e massage-los, quando parado. b) Caso no se disponha de gua, antes de usar o p, friccionar vigorosamente os ps com pano seco. As medidas preventivas constituem a melhor proteo contra bolhas dgua, os calos, as feridas e outras doenas que atacam os As bolhas dgua so causadas, geralmente, por meias e calados mal ajustados ou estragados. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

os

sob

ps.

20 c) Os calos so causados por calados mal ajustados ou por m conformao do p. Para alvio temporrio, colocar em volta do calo um anel de feltro ou coisa semelhante. Para preveno e correo, usar calados sempre bem ajustados. O p de atleta uma infeco provocada por cogumelos, que se pode evitar mantendo os ps, as meias e o calado sempre limpos e secos. Observa-se rpido alvio pela secagem da parte irritada, na qual se aplica o p especial. O tratamento depende de cuidados mdicos. Quando os ps permanecem por longo tempo sob a ao do frio ou da umidade, sujeitam-se infeco denominada p de trincheira terrvel molstia, que chega a provocar gangrena, a perda dos artelhos e dos prprios ps. Para evitar o congelamento dos ps, a principal precauo est no uso do calado adequado; aproveitar tambm toda a oportunidade para esquentar os ps. So aconselhveis, como preveno, as seguintes medidas. Primeiros Socorros: As bolhas que j esto formadas devem ser protegidas colocando-se um anel de algodo ao redor das mesmas, se no for suficiente deve-se lav-las, fur-las em seguida com alfinete ou outro instrumento pontiagudo, previamente esterilizado, e, finalmente, sem remover a pele, cobri-las at as bordas, com gaze e esparadrapo. Se ocorrer uma infeco, procurar o mdico. Ferimentos, arranhaduras e irritaes, aps terem sido convenientemente limpos, devem ser cobertos de modo idntico ao recomendado para as bolhas dgua. C. Hipotermia A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35C), de modo no intencional, sendo seu metabolismo prejudicado. Se a temperatura ficar abaixo de 32C, a condio pode ficar crtica ou at fatal. Temperaturas quase sempre fatais, so aquelas abaixo de 27C. No entanto, h relatos de sobreviventes com temperaturas inferiores 14C. Tipos = A hipotermia pode ser classificada em trs tipos: a aguda, subaguda e crnica. A aguda a mais perigosa, onde h uma brusca queda da temperatura corporal (em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com gelo. A subaguda j acontece em escala de horas, comumente por permanecer em ambientes frios por longos perodos de tempo. A crnica comumente causada por uma enfermidade.

Etapas Primeira etapa A temperatura corporal cai de 1 a 2 graus Celsius abaixo da temperatura normal. A pessoa tem arrepios, a respirao se torna rpida as mos ficam adormecidas com dificuldade de utiliz-las para efetuar tarefas. Segunda etapa A temperatura corporal cai de 2 a 4 graus Celsius abaixo da temperatura normal.Os arrepios so mais intensos, os movimentos so lentos. As extremidades ficam azuladas, h um pouco de confuso. Apesar disto a vtima est consciente. Terceira etapa Em geral os arrepios cessam, surgem sinais de amnsia, impossibilidade de usar as mos, diminuio do pulso e respirao. Diminuio da atividade celular. Falha dos rgos vitais. Morte clnica Primeiro socorro Esta enfermidade, no possui tratamento especfico, devendo-se aumentar a temperatura corporal da vtima. De nicio, no massageie ou esfregue a vtima, no deixe a pessoa em p e nem d lcool, pois estas aes desviaro a circulao (que j est comprometida) dos rgos internos, podendo agravar a situao. Chamar socorro especializado, aquecer as axilas e pernas (pode ser com garrafas com gua morna envolvidas em meias), monitorar as funes vitais da vtima e estar preparado para ressuscitao cardio-pulmonar e remover a roupa molhada se tiver outra para colocar no lugar. Se a hipotermia ficou severa notavelmente e a pessoa est incoerente ou inconsciente, reaquecimento deve ser feito sob circunstncias estritamente controladas em um hospital. Leigos devem apenas remover a vtima do ambiente gelado, dar bebida quente (no muito quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado mdico o mais rpido possvel. Na hipotermia o reaquecimento rpido pode causar arritmia cardaca.

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21 EFEITO CAUSA/PREVENO SINTOMAS TRATAMENTO

d. Insolao

Exposio prolongada solares.

-Repouso absoluto; -Ingesto de soluo salina - Vertigens, cefalias, delrios; gelada; - Pele quente e seca; - Banhos em gua fria; direta e - Pulso e respirao rpidos; - Ventilao artificial. aos raios - Dilatao das pupilas; - Estar atento para a respirao - Elevao da temperatura do e batimentos cardacos. corpo; - Promover a circulao do - Inconscincia, nuseas; sangue atravs de massagens - Ausncia de suor. no sentido das extremidades para o corao. - Dor de cabea, clicas e sudorese. Batimentos cardacos e respirao acelerada. - Palidez, pele mida, pegajosa e fria -Nuseas, vertigem, desmaios. - Deitar c/ os ps a sombra - Compressas frias (com gelo) nos msculos afetados. - Afrouxar roupas e gua potvel com sal (uma colher de ch para um litro de gua/cantil), beber um gole a cada 3 minutos num prazo de 12 Hs.

e. Exausto Excessiva sudao com perda de gua e sais

f. Mordida de cobra PREVENO DE ACIDENTES POR COBRAS PEONHENTAS No se devem matar as cobras, simplesmente pr estarem vivas elas so animais que mantm o equilbrio natural do meio ambiente, alimentam-se de roedores que so atrados pelas plantaes de cereais etc., e pelo lixo que o homem despreza na regio rurais e urbanas. Devemos tomar os seguintes cuidados: - O uso de bota de cano alto pode evitar 80% dos acidentes ofdios; - O uso de um graveto ou pedao de pau para mexer em buracos, folhas secas, vos de pedras, troncos ocos e nas caminhadas pelo campo ajudam a evitar os acidentes. - Nunca se deve usar a mo para apanhar objetos ou pequenos animais nesses locais; - Antes de entrar em matas necessrio parar um pouco e deixar a viso acostumar penumbra do local, possibilitando assim enxergar melhor as cobras que podem estar pr ali; - Devendo ser primordial a limpeza do acampamento; - importante, ainda, estar atento as mudanas de hbitos dos animais em pocas de chuvas com inundaes ou pr ocasio de desmatamentos e queimadas. Nesses perodos, tanto as cobras como outros animais fogem para lugares mais seguros e podem buscar proteo dentro de casa, paioes, seleiros etc. - Nessas ocasies, as pessoas devem redobrar os cuidados pois est ocorrendo um desequilbrio ecolgico na regio;

preciso saber, tambm, que os acidentes com cobras podem ocorrer dentro dgua. MEDIDAS A SEREM TOMADAS EM CASO DE ACIDENTES

Muitas vezes, mesmo adotando os cuidados de preveno, podem ocorrer acidentes com cobras. Como medida de primeiros socorros, at que se chegue ao servio de sade para tratamento, recomenda-se

no se deve amarrar ou fazer torniquete. O garrote impede a circulao do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena. O sangue deve circular normalmente. Tambm, no se deve colocar na picada, folhas, p de caf, terra, fezes, pois podem provocar infeco.

no se deve cortar o local da picada, pois, a peonha altera o tempo de coagulao e poder provocar uma grande hemorragia, gerando um choque anafiltico. Os cortes feitos no local da picada com canivetes e outros objetos no desinfetados favorecem as hemorragias e infeco; Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

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no se deve dar ao acidentado para beber querosene, lcool, urina e fumo, pois alm de no ajudar pode causar intoxicao.

OBS. Oferea ao acidentado bastante gua. * manter o acidentado deitado em repouso, evitando que ande, corra ou se locomova plos seus prprios meios. A locomoo facilita absoro do veneno e em caso de acidentes com jararacas, caiaras, jaracuu, etc., os ferimentos se agravem. No caso da picada ser nas pernas ou braos, importante mant-los em posio elevada;

levar o acidentado imediatamente para centros de tratamentos ou servios de sade mais prximos para tomar o soro prprio

Havendo possibilidade de evacuar, em at seis horas, o indivduo acidentado at um local onde possa receber tratamento mdico especializado, isto dever ser feito de imediato.

No havendo condies de evacuar o acidentado at um centro mdico no prazo de seis horas ele dever continuar bebendo gua. Caso no haja a expectativa de resgate ou evacuao em menos de doze horas e no tenha nuseas ou vmitos o indivduo poder consumir alimentos leves, visando fortalec-lo. Se o vitimado sentir fortes dores poder receber o analgsico DIPIRONA por via oral, intramuscular ou endovenosa, em ordem crescente de gravidade, ou TYLENOL (PARACETAMOL) por via oral. No deve ser administrado cido acetilsaliclico (ASPIRINA, AAS, MELHORAL...) e anti-inflamatrios (VOLTARE, CATAFLAN, BIOFENAC, FENILBUTAZONA...), pois agravam o quadro hemorrgico (interno ou externo). De qualquer forma, mesmo que tenha passado o prazo de seis horas, todos os esforos devem ser feitos no sentido de evacuar o acidentado para um Centro Mdico. Somente o soro cura picada de cobra quando aplicado convenientemente, de acordo com os seguintes itens: soro especfico; dentro do menor tempo possvel; em quantidade suficiente. Toda a pessoa que corre risco de acidentes com cobras venenosa (trabalho rural, morador de subrbio, fazendeiro, excursionista, etc.) tem o direito de conhecer a localizao de rgos pblicos que dispem de soro antiofdico. Ministrio da Sade estabeleceu como obrigatrio que as Secretarias Estaduais de Sade divulgue populao a localizao dos servios que dispem de soro antiofdico.

INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE MANAUS Av. Pedro Teixeira, S/N - Bairro D. Pedro --- Fone: 238-3192, 238-3767, 238-7220.

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23 EFEITO g. Clicas Natural do homem Fraqueza, tontura e Espasmos musculares CAUSA/PREVENO SINTOMAS TRATAMENTO Alongar delicadamente os msculos afetados. Aplicar fadiga. compressa frias. gua potvel com sal (uma colher de ch para um litro de gua).

h. Desidratao

- Estar muito tempo exposto a calor e alta umidade

Remover a vtima para um local fresco, com ventilao abundante e afrouxar as roupas. Pele plida e mida, pulsao Aplicar compressas frias e, se rpida e dbil, pupila dilatada, possvel, fazer a vtima tomar nusea, vmitos, debilidade muita gua. Beber solues geral e coma. salina fria ( de colher de ch de sal em 1 lit.) beber um gole a cada 3 minutos num prazo de 12 hora, ajuda na reidratao. e - Ingesto de soluo salina.

i. Cimbras

Excessiva sudao com Vertigens, vmitos perda de gua e sais, em enfraquecimento; conseqncia de esforo - Espasmos musculares. fsico prolongado.

9. Ter um estojo de primeiros socorros na mochila, e saber como usa-lo. Sugesto => Kit de Primeiros Socorros Materiais: - 1 par de luvas estril; - 1 lmina de bisturi N 15 ou 22; - 1 agulha estril - gaze estril; - atadura de crepon de 10, 15, 20 ou 30 cm; - esparadrapo; - soro fisiolgico - comprimidos analgsicos (Ex: Dipirona, Sorrisal, Paracetamol gotas, etc.) - medicaes especficas (Ex: medicaes odontolgicas, oftalmolgicas, pomada Dexametasona, pomada de Amicacina - ampola de Prometazina (Fenergan) OBS: esta medicao feita Intramuscular e por pessoal habilitado. - seringas descartveis de 3 ou 5 ml; - sulfadiazina de prata 1% (medicao para queimaduras); - polvidine (usado para limpeza de feridas); - lcool a 70% (encontrado em hospitais e alguns supermercados). Uso Pessoali - culos de proteo; - mscara descartvel; - respirador boca a boca descartvel (usado somente pela equipe de sade). 10. De acordo com seu peso, qual o peso mximo que voc deveria carregar? Carga para um desbravador: de 11 12 anos - 3 Kg de 13 14 anos - 4 Kg de 15 16 anos - 6 Kg de 17 l8 anos - 8 Kg O homem no deve, em princpio, conduzir carga superior a 1/3 do seu prprio peso. A carga total aconselhada de 18 quilos, no devendo exceder 22 quilos para um adulto. H muito tipo de mochila. A escolha de uma delas de preferncia individual. Muitos escolhem uma mochila de armao, outros gostam de uma simples e macia e alguns at gostam de mochila com formao de cesta. Provavelmente a Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

24 mochila mais fcil e prtica a de armao. Uma mochila de armao leva a carga bem alta, acima dos ombros, fora da regio dos rins. Voc pode ver no desenho como a mochila deve ser arrumada. Note que as cobertas ou roupas so colocadas junto s costas para fazer s vezes de almofada, protegendo as costas do contato com algum objeto duro. Alm disso, comprima bem o material e arrume de forma a no perder espao. 11. Saber trs maneiras de encontrar a direo a seguir sem uma bssola. Demonstrar pelo menos duas delas. a. Orientao pelo Sol Nascendo o sol a leste e pondo-se a oeste, a perpendicular mostrar a direo norte-sul. Devido inclinao varivel do globo terrestre nas vrias estaes do ano, este processo dever ser utilizado somente para se obter uma direo geral de deslocamento.

Processo do relgio (para quem est no hemisfrio Sul).

b. Orientao pelo Relgio Colocando-se a linha 6-12 horas voltada para o sol, a direo norte ser obtida com a bissetriz do ngulo formado pela linha 6-12 horas e o ponteiro das horas, utilizando o menor ngulo formado com a direo 12 horas (Fig 4-1). No caso do hemisfrio norte, a linha a ser voltada para o sol ser a do ponteiro das horas, e a bissetriz do ngulo desta linha com a linha 6-12 horas dar a direo sul. Trata-se de um processo que apresenta considerveis alteraes nas estaes do vero e inverno austrais, devido inclinao do globo terrestre e direo em que o sol incide sobre ele, tambm nas regies prximas ao Equador, que o caso da maior parte da Amaznia Brasileira. Porm, pode ser utilizado, sem maiores restries, nas estaes da primavera e outono se o indivduo ou grupo souber em qual hemisfrio se encontra.

Orientao pelo Cruzeiro do Sul. c. Orientao pelas Estrelas Cruzeiro do Sul - No hemisfrio sul, prolongando-se 4 vezes e meia o brao maior da cruz, ter-se- o sul no p da perpendicular baixada, desta extremidade, sobre o horizonte. d. Observao dos Fenmenos Naturais A observao de vrios fenmenos naturais tambm permite o conhecimento, grosso modo, da direo N-S. Assim, os caules das rvores, a superfcie das pedras, os moures das cercas etc. so mais midos na parte voltada para o sul. Entretanto, pela dificuldade de penetrao da luz solar, no ser comum na selva a observao desses fenmenos. e. Construo de Abrigos pelos Animais Os animais, de modo geral, procuram construir seus abrigos com a entrada voltada para o norte, protegendo-se dos ventos frios do sul e recebendo diretamente o calor e a luz do sol. No interior da selva amaznica, devido proteo que ela proporciona barrando os ventos frios, este processo de orientao no apresenta grande confiabilidade. 12. Demonstrar o modo correto de colocar e tirar uma mochila sozinho e com ajuda de um companheiro. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

25 13. Participar numa excurso de fim de semana com caminhada de pelo menos oito quilmetros, cozinhando suas refeies.

FOGUEIRA E COZINHA AO AR LIVRE AR 221. Preparar cinco tipos diferentes de fogueiras, e saber o uso especfico de cada uma. Alguns tipos de fogos:ESTRELA: Fcil de fazer. Basta juntar 3 ou 5 pedaos de madeira. Fornece calor brando e pequena luz

REFLETOR: Serve como um aquecedor natural. Tape as frestas com papel-alumnio ou barro. Se for em forma circular ser mais eficiente ainda. Use toras verdes para construir a muralha;

TRINCHEIRA: recomendado para cozinhar, pois consome pouca lenha, no oferece grandes riscos de incndio e permite que aps o uso, o fogo possa ser apagado sem deixar grandes vestgios. Faa a inclinao do buraco para o lado que sopra o vento;

CAMA RPIDA OU CEGONHA: fcil, prtico e rpido. Facilita muito na hora de retirar a panela do fogo. Ao ser utilizado para assar (carne, peixe, batata, po) recebe o nome de FOGO DE ESPETO;

FOGO POLINSIO OU AUSTRALIANO: Consiste num buraco com 1 ou 2 outros que se ligam ao principal, servindo como chamin. Bom para cozinhar e concentrar o fogo prximo ao abrigo. Tambm apresenta a facilidade de ser apagado sem deixar grandes vestgios.

CONSELHO: na verdade um tipo de fogueira utilizado para grandes concentraes e encontros. No nos permite ficar muito prximo e seu tempo de durao depende da madeira a ser utilizada;

Altar de Cozinha: na verdade um tipo de fogo utilizado quando o terreno muito encharcado oualagadio e tambm proporcionar mais conforto ao usurio, no preciso ficar de ccoras para preparar as refeies.

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26 2. Preparar madeira e gravetos com segurana. Convenciona-se denominar de isca ao amontoado inicial de folhas secas, papis, palhas, gravetos finos, cascas de rvores, sobre os quais operamos para a obteno inicial do fogo. Na selva, h rvores como a mombaca ou o maraj e outras palmceas que, mesmo verdes ou molhadas, pela raspagem de seus caules do uma espcie de maravalhas que facilitam a obteno inicial do fogo. 3. Demonstrar as tcnicas corretas de comear uma fogueira. Ser sempre conveniente fazer uma limpeza da rea onde ser feito o fogo. Mesmo que o cho esteja seco, o que no ser normal, vantajoso que seja forrado com um estrado de troncos de rvores, os quais podero servir tambm para alimentar o fogo. Quando a permanncia no local for prolongada, ser indispensvel construo de um abrigo para o fogo, do tipo tapiri. 4. Comear uma fogueira com um fsforo, e mant-la acesa durante, pelo menos 10 minutos. (prtico) 5. Conhecer e praticar cinco regras de segurana. REGRAS DE SEGURANA: O melhor lugar para se acender um a fogueira no cho limpo. Limpe a terra, num raio de um metro do local da fogueira, de arbusto, folhas, ramos, grama, capim, do contrrio voc no estar somente acendendo uma fogueira, mas tambm um acidente. Sem dvida, a terra limpa j se pode constituir num risco se contiver resduos carbonizados, porque esses restos de queimadas podem pegar fogo e arder pr longos perodos, mesmo quando o fogo parecer extinto. Outros lugares de grandes riscos para se fazer fogo so sob uma rvore ou contra um tronco de rvore. O fogo pode secar a rvore e atiar os ramos, que pr sua vez podem comear um dos tipos de incndios mais perigosos para florestas. Bons locais para se acender uma fogueira so encostas de rochas e pedras, ou areia, e perto de margens de crrego ou rio. Em terras barrentas, cho molhado, construa sua fogueira numa plataforma de rochas ou galhos verdes. bom acrescentar um pouco de barros nos galhos verdes. Se conseguir achar os materiais, cerque o fogo com pedras ou galhos verdes. Isso especialmente importante para fogueiras de cozinha, quando as pedras podem servir de apoio para as panelas. Para aumentar o grau de aquecimento da fogueira, use um refletor; ou construa a fogueira contra as rochas, ou faa um refletor de troncos no lado da fogueira contra o vento. 6. Demonstrar como cortar corretamente madeira para fogueira. QUANDO USAR A MACHADINHA CUIDADO EM: Nunca cortar em posio que ela possa feri-lo, se escorregar quando transportar a machadinha desencapada, trazer o corte para fora, de sorte que no o fira em uma queda. Em marcha, ter sempre a machadinha na capa. ter mesmo cuidados de conservao do canivete. A machadinha muito til para os trabalhos leves no boa para cortar arvore ou lenha. Como entregar a outro a machadinha Segure pelo cabo, bem prximo da parte de ferro e passe com a parte cortante para o lado.

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27 Como carregar a machadinha Como amolar a machadinha Segure-a bem perto da parte de ferro, com a Segure uma parte de ferro com um mo, como mostra a lamina distante de voc. figura. Use a outra para mover a pedra de amolar contra a lmina num movimento circular, depois de alguns movimentos troque o machado de lado e a faa a mesma coisa do outro lado.

Ao usar a machadinha: Segure sempre o cabo firmemente perto da parte de ferro.

Para cortar lenha pequena: inclina a machadinha e faa um carte em v na primeira tentativa. Repita o mesmo corte, nunca rache a lenha com a machadinha no sentido vertical.

Para cortar lenha comprida e fina: Segure a ponta da lenha em uma das mo, deite a ponta a ser cortada na base, desa o machado firmemente, batendo de uma forma inclinada.

Rachando lenha pequena: Coloque a lenha num tronco ou lugar apropriado levante a machadinha (1) bata com firmeza na lenha, se no rachar na primeira tentativa, levante a machadinha e a lenha e bata os dois com firmeza no tronco (2).

Para cortar rvores pequenas: Inicie a rvore com uma das Para fazer ponta em madeira: segure a mos bata com a machadinha perto da base da rvore. vara em uma das mos e corte num ngulo v virando a vara e repita a operao at que a ponta esteja pronta.

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O MACHADO Use o machado de cabo grande: para derrubar rvore e cortar lenha. Quando no estiver usando o machado deixe-o fincado no tronco base, nunca deixe o machado solto, pode ser perigoso. Para afiar o machado: Coloque o machado encostado numa base forme, incline a lima para que deslize firmemente sobre a lmina, lime todo o corte, vire o machado e repita a operao.

Depois de limar o machado: use uma pedra de amolar dos dois lados da lmina. Segure a parte de ferro firmemente e siga o mesmo principio de amolar a machadinha.

Oriente o machado: medida que ele for descendo deixe o peso da parte de ferro fazer o servio, no force o machado entrar na madeira.

Derrubando rvore: Escolha inicialmente a melhor direo para a rvore cair, d a primeira machadada do lado em que a rvore dever cair.

Cortando madeira no alto: certifique-se de que tem espao suficiente para manejar o machado, certifique por cima da cabea e pelos lados medindo com o prprio machado.

Faa um V at quase na metade do centro do tronco, vire para o outro lado e faa um outro "V um pouco mais para cima do outro lado, a rvore cair do lado em que o corte estiver mais para baixo.

Um bom lenhador sempre faz um corte limpo e claro, mantm o machado afiado, lembre-se, o machado tambm uma das ferramentas mais importante do acampamento, mantenha-o em boas condies.

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29 Como carregar o machado: Segure o machado junto da parte de ferro mantenha a lmina longe das suas pernas. Se for carregar no ombro, mantenha a lmina apontando para o lado oposto do corpo. Para passar o machado: Segure o machado pelo fim do cabo, passe-o com a lmina longe de voc e de quem est recebendo o machado.

Rachando a lenha: (1) - Coloque a lenha na base, fique com os ps separados calcule uma distncia confortvel com qual possa cortar a lenha

(2) Traga o machado junto ao corpo, segurando perto da parte de ferro com a mo direita.

(3) Levante o machado com mo direita sobre o ombro.

Abaixe o machado rpida e firmemente, com a mo direita escorregando de onde estava at parar perto da mo esquerda.

Calce a lenha em quatro lugares, fique com os ps separados, calcule a distncia para uma machadada confortvel e fcil.

Faa o primeiro corte inicial, deixe o peso de o machado fazer o servio.

V aumentando o V mais e mais, cortando uma vez de cada lado do V, vire as madeiras mais grossas do outro lado e repita a operao at que ele se corte em duas.

Para retirar galhos da rvore: fique do lado esquerdo do tronco com os galhos apontados para voc. Bata com o machado na base do galho com ambas as mos no machado fique sempre de um lado do tronco e corte os galhos do outro lado. Use sempre as duas mos no machado.

7. Demonstrar habilidade para comear uma fogueira em tempo chuvoso. 8. Demonstrar habilidade para refogar, cozinhar, fritar, assar po num espeto e assar em papel alumnio. 9. Conhecer um mtodo de manter alimentos gelados/frios enquanto estiver acampando, que no seja o uso de gelo. CONSERVAO DE ALIMENTOS NO CAMPO Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

30 No Cho a) Cave um buraco duas vezes maior que os recipientes de comida. Forre o buraco com pedras; b) Embrulhe todos os alimentos em papel encerado ou de alumnio e coloque-os em uma vasilha com tampa. Deposite-os no buraco; c) Coloque varas na coca do buraco, espalhe folhas por cima. Deixando um espao aberto para entrada de ar. Na gua a) Disponha os alimentos civicamente embrulhados em um recipiente de metal dentro d'gua calce o recipiente com pedras pesadas. Tape-o e coloque pedras por cima da tampa.; b) Coloque latas com alimentos dentro uma caixa de madeira. Ancore-a na gua com estacas ou pedras cubra-a com galhos se no estiver na sombra; Suspensos a) Disponha os alimentos em pequenos sacos de pano ou plstico, amarre-os com corda. Jogue a corda sobre o galho de uma rvore e amarre no tronco; b) Fixe um caixote sobre uma mesa de campanha e cubra-o com um pano pesado, lona ou plstico. c) Disponha os alimentos em um caixote ou cesto, enrole-o com pano, lona ou plstico e dependure-o em um lugar alto para que fique livre de insetos e animais.; Refrigerao a) Use duas latas de 10 kg. Faa 3 furos da parte superior de cada uma; b) Coloque barbante bem forte pelos furos separe as latas um 10 cm; c) Coloque gua na lata de cima e gneros na de baixo; Enfie um pano seco ou pano absorvente na lata de cima e a amarre as pontas em baixo. Pendure em uma rvore. A comida ser refrigerada por evaporao. Abaixe o depsito para utiliz-lo. a. As carnes devero ser cortadas em fatias finas, de no mximo 2 dedos de espessura, e submetidas a uma desidratao, pela defumao, salga ou moqum. b. Por perodos de at oito horas as carnes que no forem desidratadas, defumadas, salgadas ou moqueadas podero ser conservadas se forem armazenadas e protegidas no interior de igaraps, cujas guas so normalmente mais frias. c. O sal, elemento higroscpico, auxiliar, de qualquer modo, a desidratao e a conservao das carnes. d. Para maior proteo das carnes elas devero ser guardadas envoltas em panos, papel ou folhas. Caso acumulem mofo, bastar rasp-las ou lav-las, antes de serem preparadas para consumo. e. Os amaznidas conservam os alimentos, normalmente peixes, atravs do processo conhecido por mixira que consiste em derreter o leo do animal (banha) em um recipiente e com aquele ainda quente imergir, totalmente, a carne cozida ou frita. No caso de pedaos espessos, a carne dever ser cozida. Aps o leo solidificar-se o alimento continuar em condies de ser consumido durante o perodo de at 12 meses. 10. Conhecer maneiras de manter o alimento e utenslios a salvo do ataque de animais e insetos. 11. Por que importante manter limpos os utenslios usados para cozinhar e comer? Instrues foram dadas aos exrcitos de Israel, para que todas as coisas que se encontram em suas barracas e ao redor delas se achassem limpas e em ordem, a fim de que o anjo do Senhor, ao passar pelo seu acampamento, no visse suas imundcies. Um bom acampamento mais saudvel e para que isso acontea devem ser tomadas as seguintes precaues a fim de salvaguardar a sade de todos para isso necessrio que o local de acampamento deve estar sempre limpo. 12. Demonstrar conhecimento da nutrio apropriada e combinao de alimentos, fazer um cardpio completo e balanceado para seis refeies de acampamento. Inclui o seguinte: a. Um desjejum, almoo ou jantar para um dia de caminhada, no qual alimentao leve importante. A refeio no deveria ser cozida, pois perde muito de seus valores nutritivos. b. As cinco refeies restantes podem ser feitas com qualquer tipo de comida: alimentos enlatados, frescos, congelados ou desidratados. Dem uma olhada na questo 4 de Acampamento IV, pode ajuda-los. 13. Fazer uma lista dos suprimentos que sero necessrios para preparar as seis refeies acima. 14. Saber como preparar os alimentos com segurana, dispor do lixo adequadamente, e lavar os utenslios. Elaborado por R. Florentino Lder Mster So Jos III 2 Regio AAMAR 2008

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ORIENTAO AR 411 - Explicar o que um mapa topogrfico, o que se pode encontrar nele e trs utilidades para o mesmo. Carta a representao, em escala, sobre um plano, dos acidentes naturais e artificiais da superfcie terrestre de forma mensurvel, mostrando suas posies horizontais e verticais. - Naturais: so os elementos existentes na natureza como os rios, mares, lagos, montanhas, serras, etc. - Artificiais: so os elementos criados pelo homem como: represas, estradas, pontes, edificaes, etc. Um mapa uma verso reduzida e simplificada da realidade. Um mapa topogrfico inclui informaes de relevo e hidrografia que so essenciais ao navegador; com esse mapa podemos identificar morros, vales, lugares altos e baixos. Basicamente o que caracteriza um mapa topogrfico so as curvas de nvel e pontos cotados, conforme imagem. Nem pense em navegar com um mapa poltico ou rodovirio. As principais caractersticas alm das citadas podem ser: qual o caminho mais curto, qual o caminho menos cansativo (por meio das curvas de nvel, alturas das elevaes), o mais curto (pois sei as distncias, por meio escala) e o principal, qual o rumo tomar. 2 - Identificar pelo menos 20 sinais e smbolos usados em mapas topogrficos. Cores - as cores so empregadas em algumas cartas, para auxiliar a identificao de elementos do terreno. Essas cores so: 1) Preto - nomenclatura e a planimetria de uma maneira, com exceo da hidrografia. 2) Azul - toda a hidrografia. Traada das margens, em geral representao de nascentes, poos, cisternas, bicas, lagos, rios, crregos, brejos, encanamentos e terrenos encharcados. 3) Vermelho - rodovias principais (at as de 3 classe inclusive). 4) Marrom todos os elementos topogrficos como curvas de nvel, buracos, colinas, depresses - relevo. 4) Prpura ou Vermelho usado para marcar o percurso de orientao no mapa, designar condies especiais do terreno como zona proibida, passagem obrigatria. 5) Verde - para representar toda a vegetao. Em gradao simples (verde mais claro): bosques, parques culturas, macegas e mangues. Em gradao dupla (verde mais escuro): florestas, matas e cerrados. 6) Amarelo representa vegetao, campos abertos com vegetao rasteira com ou sem rvores esparsas. A intensidade da cor mostra quo limpa o campo. Amarelo vivo para gramados, amarelo claro para campos com vegetao mais alta.

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32FERROVIA PASSAGEM ELEVADA PASSAGEM ELEVADA, FERROVIA TNEL FERROVIRIO TNEL PARA ESTRADA DE RODAGEM PONTE OU VIADUTO, P/ FERROVIA PONTE OU VIADUTO, RODOVIRIO CAMPO DE EMERGNCIA CERCA DIVISRIA DE ARAME

ESCOLA IGREJA OU TEMPLO

ESTDIO HIPDRAMO

CAMPO DE GOLFE

AEROPORTO, CAMPO DE POUSOREPRESA

CAIS. DOCA TANQUE DE GASOLINA, PETRLEO, GS, GUA, ETC. MINA OU PEDREIRA A CU ABERTO PONTE DE CONTROLE HORIZONTAL

CEMITRIO LAGO OU LAGOA PERMANENTE LAGO OU LAGOS INTERMITENTE CURSO DGUA PERMANENTE

MARCO DE REFERNCIA DE NIVEL

CURVA DGUA PERMANENTE CURSO DGUA SECO BREJO OU PANTANO

LIMITE INTERNACIONAL LIMITE ESTADUAL FAROL MOINHO DE VENTO MOINHO DE GUA

TERRENO MIDO NASCENTE

CURVAS DENVEL

ESTRADA EM LUGARES POVOADOS TRASITVEL TODO O ANO, REVESTIMENTO TREVO RODOVIRIO TRANSITVEL TODO O ANO, REVESTMENTO SOLTO OU LEVE DUAS OU MAIS VIAS. PONTE P/ PEDESTRELINHA TELEFONICA OU TELEGRFO

ESTRADA EM CONSTRUO PREFIXO DE ESTRADA FEDERAL PREFIXO DE ESTRADA ESTADUAL

LINHA TRANSMISSORA DE ENERGIA ZONA URBANA EDIFICAO

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3 - Apresentar a nomenclatura de uma Bssola

A Bssola tem trs partes: - Limbo, Qucio e Agulha. Na figura vemos um exemplo de bssola de qucio mvel Esta a bssola para uso com a carta topogrfica

PRECAUES NO EMPREGO E CONSERVAO DA BSSOLA a. Alm da variao causada pela declinao magntica, uma bssola afetada pela presena do ferro, magnetos, fios condutores de eletricidade e aparelhos eltricos. b. Certas reas geogrficas possuem depsitos de minrio (tal como o de ferro) que podem tornar imprecisa uma bssola situada prximo deles. Conseqentemente, todas as massas visveis de ferro ou campos eltricos devem ser evitados quand