apostila eletricista reparador e mantenedor de comandos elétricos

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apostila comandos eletricos

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Page 1: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

CBSELETRICISTAREPARADORE MANTENEDORDE COMANDOSELÉTRICOSCIUO 8 - 51.40

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CBS - Eletricista reparador e mantenedor de comandos elétricos

© SENAI-SP

Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacionaldo SENAI-SP.

Digitalização UNICOM - Terceirização de Serviços Ltda

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional de São PauloAv. Paulista, 1313 - Cerqueira CesarSão Paulo - SPCEP 01311-923

TelefoneTelefax

SENAI on-line

(0XX11) 3146-7000(0XX11) 3146-72300800-55-1000

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[email protected]://www.sp.senai.br

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Sumário

Apresentação 7Introdução 9Seguranças fusíveis tipo NH e DIAZED 11Características elétricas dos fusíveis tipo NH e DIAZED 19Seccionador 25Simbologia para diagramas de comandos elétricos eeletrônicos (P-SB-13) 29Chave reversora de comando manual monofásica 41Siglas das principais normas nacionais e internacionais 49Definições de termos técnicos sobre equipamentos e dispositivos elétricos 51Chaves reversoras de comando manual trifásica 95Chave de comando manual estrela-triângulo 101Chave compensadora manual 107Reostato de partida 111Chave comutadora de pólos manual 115Relés eletromagnéticos 119Relés térmicos 123Relés magnetotérmicos 131Diagramas de comando 133Disjuntor industrial 145Operação manual de um disjuntor comandando um motor trifásico 151Contatores 153Defeitos dos contatores 159Normas de identificação dos contatos dos contatores 163Seleção de contatores em condições normais de serviço 169Chaves auxiliares tipo botoeira 173Comando de um contator por botões ou por chave 179Contato dos contatores e pastilhas 181Intertravamento de contatores 187

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Comutação de duas redes elétricas por contatores comandados por botões 191Chaves auxiliares tipo fins de curso 193Ricochete entre contatos e sua conseqüência 205Reversão da rotação de motor trifásico com contatores e chaves fim de curso 209Categoria de emprego 211Transformadores para comandos 217Reversão de rotação de motor trifásico com contatores comandadospor botões 223Câmara de extinção 225Partida com comutação automática estrela-triângulo de um motor 229Seletividade 231Partida automática de motor trifásico com autotransformador 239Partida de motor trifásico de rotor bobinado com comutaçãosemi-automática de resistores 241Relé temporizado motorizado 245Relé eletropneumático 247Sistema de partida de motores trifásicos 251Partida de motor trifásico de rotor bobinado com comutação automática deresistores 259Comutação polar de motor Dahlander com contatores comandados porbotões 261Aparelho de controle de velocidade (com chave de ação por mola) 263Frenagem de motor trifásico por contracorrente 267Programação de contatos 269Partida consecutiva de motores trifásicos 273Partida consecutiva de motores com relés temporizados 277Mudança de velocidade em motor trifásico com dois enrolamentos,comandada por botões 279Mudança de velocidade em motor trifásico com dois enrolamentos,comandada por botões (com inversão) 281Sinalização 283Comutação polar automática e reversão de motor trifásico tipo Dahlander 287Comutação estrela-triângulo de motor trifásico em dois sentidos de rotação 291Partida de motor trifásico por auto-transformador e reversão do sentido derotação 293Comutação polar para duas velocidades e reversão em motores tipoDahlander comandados por botões 297Partida automática e reversão de motor trifásico de rotor bobinado 301

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Partida automática estrela-triângulo com relé de proteção conjugadoa transformador de corrente 305Comutação polar para duas velocidades em motor tipo Dahlandercom comando automático 307Retificadores 309Partida automática e frenagem eletromagnética de motor trifásico nosdois sentidos de rotação 315Folhas de Tarefas 317

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Apresentação

Esta Coleção Básica SENAI - CBS, para o Eletricista Mantenedor e Reparador deComandos Elétricos, forma parte de um conjunto de CBSs de ocupações afins,denominado Eletricidade.

As CBSs de Eletricidade pertencem ao subgrupo 8-5, da Classificação InternacionalUniforme de Ocupação (CIUO).

Na presente coleção adotou-se como referência o código CIUO 8-51.40, considerando-se integralmente o texto da descrição ocupacional correspondente ao EletricistaMantenedor e Reparador de Comandos Elétricos.

Adotou-se, como nível mínimo para o estudo destas folhas, a escolaridade do 1º graucompleto.

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Introdução

Coleções Básicas Ocupacionais são um conjunto ordenado de Folhas de Instrução(Folha de Operação - FO e Folha de Informação Tecnológica - FIT) que contêm asinformações básicas sobre as operações e conhecimentos tecnológicos relacionados auma ocupação.

As Coleções Básicas Ocupacionais são concebidas com a flexibilidade necessáriapara servirem de base à preparação de diferentes Manuais de Instrução, de acordocom os vários tipos de cursos, definidos em função dos objetivos a alcançar econtemplam exclusivamente o específico da ocupação correspondente.

Esta Coleção Básica Ocupacional foi elaborada por técnicos regionais, sob aCoordenação do Departamento Nacional, pelo que a estamos denominando ColeçãoBásica SENAI (CBS).

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Seguranças fusíveis tipo NHe DIAZED

São dispositivos usados com o objetivo de limitar a corrente de um circuito,proporcionando sua interrupção em casos de curtos-circuitos ou sobrecargas de longaduração.

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Constituição das seguranças NH

As seguranças NH são compostas de base e fusível. A base é construída geralmentede esteatita, plástico ou termofixo, possuindo meios de fixação a quadros ou placas.

Possuem contatos em forma de garras prateadas, que garantem o contato elétricoperfeito e alta durabilidade; a essas garras se juntam molas que aumentam a pressãode contato.

Base de montagem de fusíveis do Sistema NH

Fusível NH

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O fusível possui um corpo de porcelana de seção retangular, com suficiente resistênciamecânica, contendo nas extremidades facas prateadas. Dentro do corpo de porcelanase alojam o elo fusível e o elo indicador de queima, imersos em areia especial, degranulação adequada.

Corpo de porcelana

O elo fusível é feito de cobre, em forma de lâminas, vazadas em determinados pontospara reduzir a secção condutora. Existem ainda elos fusíveis feitos de fita de pratavirgem.

Retirando-se o fusível da segurança, obtêm-se uma separação visível dos bornes,tornando dispensável em alguns casos a utilização de um seccionador adicional. Parase retirar o fusível, é necessária a utilização de um dispositivo, construído de fibraisolante, com engates para extração, o qual recebe o nome de �punho saca-fusíveis�.

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Constituição de Seguranças DIAZED (D)

As seguranças D são compostas de: base aberta ou protegida, tampa, fusível parafusode ajuste e anel.

BaseÉ um elemento de porcelana que comporta um corpo metálico, roscado internamente,e externamente ligado a um dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligadoao parafuso de ajuste.

A = borne ligado ao corpo roscadoB = borne ligado ao parafuso de ajuste

TampaÉ um dispositivo, geralmente de porcelana, com um corpo metálico roscado, que fixa ofusível à base e não se inutiliza com a queima do fusível.

Permite inspeção visual do indicador do fusível e a substituição deste sob tensão.

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Parafuso de ajusteÉ um dispositivo, feito de porcelana, com um parafuso metálico que, introduzido nabase, impede o uso de fusíveis de �capacidade� superior a indicada.

A montagem do parafuso de ajuste é feita com o auxílio de uma chave especial.

O anelË também um elemento de porcelana, roscado internamente, que protege a roscametálica da base aberta, evitando a possibilidade de contatos acidentais, na troca dofusível.

O fusívelÉ constituído de um corpo de porcelana em cujos extremos metálicos se fixa um fio decobre puro ou recoberto com uma camada de zinco, imerso em areia especial, degranulação adequada, que funciona como meio extintor do arco voltaico, evitando operigo de explosão, no caso da queima o fusível.

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Possui um indicador, visível através da tampa, denominado espoleta, com corescorrespondentes às diversas correntes nominais. Esses indicadores se desprendemem caso de queima.

O elo indicador da queima é constituído de um fio muito fino, que está ligado emparalelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo fusível, o fio do indicador dequeima também se fundirá, provocando o desprendimento da espoleta.

Algumas cores e as correntes nominais correspondentes (fusíveis tipo D):

Intensidade Intensidade

Cor de corrente (A) Cor de corrente (A)

Rosa 2 Azul 20

Marrom 4 Amarelo 25

Verde 6 Preto 35

Vermelho 10 Branco 50

Cinza 16 Laranja 63

Instalação de seguranças fusíveisAs seguranças fusíveis devem ser colocadas no ponto inicial do circuito por proteger.

Os locais devem ser arejados, evitando-se os ambientes confinados, para que atemperatura se conserve igual à do ambiente. Esses locais devem ser de fácil acesso,para facilitar a inspeção e a manutenção.

A instalação das seguranças fusíveis deve ser feita de tal modo, que permita seumanejo sem perigo de choque para o operador.

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Aplicação de seguranças NH e DIAZED

Os fusíveis construídos de acordo com o sistema NH são de ação retardada, pois sãopróprios para ser empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente. Sãoconstruídos para valores de corrente padronizada e variam de 6 a 1000A. Suacapacidade de ruptura é sempre superior a 70kA, com uma tensão máxima de 500V.

Os fusíveis construídos de acordo com o sistema Diazed podem ser de ação rápida ouretardada. Os fusíveis de ação rápida usam-se em circuitos resistivos (sem picos decorrente), e os de ação retardada, para circuitos sujeitos a picos de corrente (motores,capacitores, etc.). Valor máximo 200A. Capacidade de ruptura 70 kA, com uma tensãode 500V.

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Características elétricas dosfusíveis tipo NH e DIAZED

São dados imprescindíveis dos fusíveis tipo DIAZED e NH que servem para a suaespecificação e uso correto nas instalações elétricas.

As características dos fusíveis tipo DIAZED e NH

Corrente nominalA corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente semprovocar a sua interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível.

Corrente de curto-circuitoA corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode circular no circuito e quedeve ser interrompida instantaneamente.

A capacidade de ruptura (Ka) e não (VA)É o valor da corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Essacapacidade de ruptura não depende da tensão nominal da instalação.

Tensão nominalÉ a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensãosão indicados para tensões de serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.

Resistência de contatoÉ uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e da pressãoexercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável poreventuais aquecimentos, em razão da resistência oferecida à corrente. Esseaquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível.

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SubstituiçãoNão é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de geralmente não haversubstituição adequada do elo de fusão.

Curva, tempo de fusão-correnteEm funcionamento, o fusível deve obedecer a uma característica, tempo dedesligamento - corrente circulante, dada pelos fabricantes.

ObservaçãoDentro da curva de desligamento, quanto maior a corrente circulante, menor será otempo em que o fusível terá que desligar.

Essas curvas são variáveis com o tempo, corrente, o tipo de fusível e o fabricante.Normalmente as curvas são válidas para os fusíveis, partindo do estado frio àtemperatura ambiente.

Fusíveis tipo retardo e tipo rápido• O fusível tipo retardado suporta elevações de correntes por certo tempo, sem

ocorrer a fusão. É indicado para proteção de circuitos onde existem cargasindutivas e capacitivas.

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• O fusível tipo rápido é de aplicação mais específica. Não suporta picos decorrente. É usado em circuitos predominantemente resistivos.

Exemplo de leitura de um gráfico tempo-corrente para fusível retardado.

Através do gráfico, pode-se verificar que para um fusível retardado de 10A, com umacorrente no circuito também de 10A, o elo não se funde, pois a reta vertical que passapelo no 10 não encontra a curva do fusível escolhido.

Com uma corrente no circuito de 20A, procedendo-se de maneira análoga, o elo funde-se em 2 min, e com 100A funde-se em 0,05 segundos. Conclui-se que, quanto maior acorrente, menor é o tempo de fusão.

Escolha do fusívelA escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, malha oucircuito que se pretende proteger contra curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.

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Critérios de EscolhaOs circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e de manobra, devemser dimensionados para uma determinada corrente nominal, dada pela carga que sepretende ligar.

A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma anormalidade elétrica nocircuito fique restrita ao setor em que ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.

A má escolha da segurança fusível pode provocar anomalias no circuito.

DimensionamentoPara de dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintesgrandezas elétricas:a) Corrente nominal do circuito ou ramal;b) Corrente de curto-circuito;c) Tensão nominal.

Exemplo de leitura para fusível rápido. Tempo de fusão-corrente

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Um fusível rápido de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta verticalcorrespondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, ofusível se fundirá em 0,2 segundos.

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Seccionador

É um dispositivo de manobra mecânico que, por razões de segurança, assegura naposição aberta uma distância de isolação que satisfaz condições especificadas. Servepara fechar e abrir o circuito, quando é desprezível a corrente que está sendo ligada ouinterrompida.

Tipos de seccionadores

Chave-Faca: Seccionador do tipo mais simples, normalmente dotado de peças decontato de cobre, onde a peça móvel de contato encaixa em um contato fixo.

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Chave-FacaAs chaves-facas não possuem mecanismo de fechamento ou abertura rápida doscontatos, nem câmaras de extinção de arco. Por esses motivos, destinam-se, emprincípio, à abertura de sistemas elétricos sem corrente, ou com corrente de pequenaintensidade; são, portanto, indicadas para operar em circuitos quando sem carga.

Seu emprego é bastante freqüente com disjuntor ou fusível, uma vez que ambos sãoreunidos geralmente por um envoltório que não permite a verificação visual dainterrupção interna. Portanto, nesse caso se recomenda intercalar um seccionador, queé aberto com o circuito desligado, antes da troca do fusível ou reparação de umcircuito, mantendo-se assim maior segurança contra contatos acidentais do operador.

Seccionador fusívelEste tipo de seccionador se compõe do dispositivo de comando propriamente dito, queé igual à chave-faca, e de um conjunto de fusíveis, um por pólo normalmenteassociado à própria parte móvel da chave.

Os seccionadores fusíveis são bastante práticos, pois associam em um só elemento afunção de comando sem carga, com a de proteção contra curto-circuito, e a própriacondição de abertura prévia do sistema antes da troca do fusível é feita manualmente,no ato da abertura do seccionador para a troca do fusível queimado.

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Os seccionadores não possuem mecanismo de desligamento rápido (mola) atuandosobre os seus contatos. A velocidade de abertura depende exclusivamente dooperador (sendo essa a causa principal da indefinição da capacidade de ruptura). Aose abrirem os contatos por onde circule corrente de uma certa intensidade (circuitocom carga) com velocidade baixa, o meio gasoso que se interpõe entre os contatos,vai-se ionizando sucessivamente, criando um caminho de baixa resistência elétrica poronde se desenvolve o arco voltaico. Este, persistindo, permite o fluxo de corrente pelocircuito, mesmo com as facas abertas, provocando a fusão dos contatos evaporizando-os sob forte explosão.

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Simbologia para diagramasde comandos elétricos e

eletrônicos (P-SB-13)

A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usadospara, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos,representar componentes e a relação entre estes.

A simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outrosonde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente.

Significado e simbologia de acordo com: ABNT, DIN, ANSI, UTE e IEC.Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Grandezas Elétricas Fundamentais

Corrente contínua DC

Corrente alternada CA

Corrente contínua e

alternada

Exemplo de corrente

alternada monofásica, 60HzI~60 Hz I~60 Hz

I Phase-2 Wire-

60HzI~60 Hz

Exemplo de corrente

alternada trifásica, 3

condutores, 60Hz, tensão

de 220V

3~60Hz220V 3~60Hz220V3 Phase-3 Wire-60

Cycle-220V3~60Hz220V

Exemplo de corrente

alternada trifásica com

neutro, 4 condutores, 60Hz

tensão de 380V

3N~60Hz380V 3N~60Hz380V3 Phase-4 Wire-60

Cycle-380V3~50Hz380V 3N~60Hz380V

Exemplo de corrente

contínua, 2 condutores,

tensão de 220V

2-220V 2-220V 2 Wire DC, 220v

2-220V

Exemplo de corrente

contínua, 2 condutores e

neutro, tensão de 110V

2N-110V 2N-110V 3 Wire DC, 110V 2N-110V

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Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Símbolos de Uso Geral

Terra

Massa

Polaridade positiva

Polaridade negativa

Tensão perigosa

Ligação delta ou triângulo

Ligação Y ou estrela

Ligação estrela com neutro

acessível

Ligação ziguezague

Ligação em V ou triângulo

aberto

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Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Elementos de comando

Comando manual, sem

indicação de sentido

Comando por pé

Comando por excêntrico

Comando por meio de êmbolo

(ar comprimido, p.ex.)

Comando por energia

mecânica

Comando por motor

Sentido de deslocamento do

comando para a esquerda,

cessada a força externa

NotaPara a direita, inverter a seta

Comando com travamento

I � Travado

2 � Livre

Comando engastado

Dispositivo temporizado com

operação à direita

TC. TDCFecha com

retardo

TO. TDOTodo Abre com

retardo

Comando desacoplado no

caso com acionamento

manual

Comando acoplado no caso

com acionamento manual

Fecho mecânico

Fecho mecânico com

disparador auxiliar

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SENAI-SP - INTRANET32

Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Bobinas de Comando e Relés

Bobina eletromagnética,

geral

Bobina eletromagnética, de

enrolamento único

Bobina eletromagnética, de

dois enrolamentos

Relé de subtensão

Relé com retarde para

voltar ao repouso

Relé com retarde

prolongado para voltar do

repouso

Relé com retarde para

operar

Relé com retarde para

operar e para voltar ao

repouso

Relé polarizado

Relé com remanência

Relé com ressonância

Relé térmico ou bimetálico

Relé eletromagnético de

sobrecarga

Relé eletromagnético de

curto-circuito

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SENAI-SP - INTRANET 33

Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Contatos e Peças de Contato com Comandos Diversos

Fechador (normalmente aberto)

Abridor (normalmente fechado)

Comutador

Comutador sem interrupção

Temporizado:

No fechamento

Na abertura

Na abertura

No fechamento

Fechador de comando manual

Abridor com comando por

excêntrico

Fechador com comando por

bobina

Fechador com comando por

mecanismo

Abridor com comando por

pressão

Fechador com comando por

temperatura

Page 34: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET34

Significado ABNT DIM ANSI UTE IEC

Dispositivos de Comando e de Proteção

Tomada e plugue

Fusível

Fusível com indicação do lado

ligado à rede após a ruptura

Seccionador-fusível tripolar

Lâmina ou barra de conexão,

reversora

Seccionador tripolar

Interruptor tripolar (sob carga)

Disjuntor

Seccionador-disjuntor

Contator com relé térmico e

contatos auxiliares

Disjuntor tripolar com relés

eletromagnéticos com

contatos auxiliares

Page 35: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET 35

Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Componentes de Circuito

Resistor

Resistor com derivações

Indutor, enrolamento, bobina

Indutor com derivações

Capacitor

Capacitor com derivações

Capacitor eletrolítico

Imã permanente

Diodo semicondutor

Diodo zener unidirecional ebidirecionalFotorresistor com variaçãoindependente da tensãoFotorresistor com variaçãodependente a tensão

Fotoelemento

Gerador �hall�

Centelhador (de pontas)

Pára-raio

Acumulador, bateria, pilha

Mufla terminal ou terminação

Mufla de junção ou emendaretaMufla ou emenda dederivação simplesMufla ou emenda dederivação dupla

Par termoelétrico

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Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Dispositivos de Sinalização Ótica e Acústica

Buzina

Campainha

Sirene

Cigarra

Lâmpada de sinalização

Indicador

Instrumentos de Medição

Indicador, símbolo, geral

Amperímetro, indicador

Voltímetro indicador

Voltímetro duplo ou diferencial

indicador

Wattímetro indicador

Freqüencímetro indicador

Indicador de fator de potência

Registrador, símbolo geral

Registrador de potência

Integrador, símbolo geral

Integrador de energia

Page 37: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET 37

Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Motores e Geradores

Motor, símbolo geral

Gerador, símbolo geral

Motor de corrente contínua

Gerador de corrente contínua

Motor de corrente alternada

monofásica

Motor de corrente alternada trifásica

Motor de indução trifásico

Motor de indução trifásico com

representação de ambas as

extremidades de cada enrolamento

do estator

Gerador síncrono trifásico ligado

em estrela

Gerador síncrono trifásico de imã

permanente

Gerador síncrono monofásico de

imã permanente

Gerador de corrente contínua com

enrolamentos de compensação e

inversão polar

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SENAI-SP - INTRANET38

Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC

Transformadores

Transformador com dois

enrolamentos

Transformador com três

enrolamentos

Autotransformador

Bobina de reatâncio

Transformador de corrente

Transformador de potencial

Transformador de corrente

capacitivo

Transdutor com três

enrolamentos, um de serviço e

dois de controle

Transformador de dois

enrolamentos com diversas

derivações (taps) em um dos

enrolamentos (com variação em

escalões)

Transformador de dois

enrolamentos com variação

contínua da tensão

Nota 1 A ABNT recomenda para transformadores de rede o uso do símbolo

simplificado, formado de dois círculos que se cortam, especialmente

na representação unifilar.

Os traços inclinados que cortam a linha vertical, indicam o número de

fases

Nota 2

Simplificação análoga é normalizada para transformadores decorrente e de potencial.

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No Significado Símbolo

Dispositivos de Partida

145 Dispositivo de partida. Símbolo geral

146 Dispositivo de partida variável continuamente

147

Dispositivo de partida semi-automático

Nota: sendo o símbolo de dimensões reduzidas, que não

permita traçar as hachuras, estas poderão ser substituídas

por partes cheias.

148 Dispositivo de partida estrela-triângulo

149 Dispositivo de partida com autotransformador

150

Motor trifásico de indução com dois dispositivos de partida:

1 reversão por contator

2 automático com reostato

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Chave reversora de comandomanual monofásica

São dispositivos usados para comando de motores monofásicos de indução, quandohá necessidade de partida e inversão de rotação. As chaves reversoras não possuemdispositivos de proteção, e podem ser do tipo de embutir ou do tipo blindado.

As chaves reversoras, são blindadas quando para montagem tipo sobrepor, paraimpedir contatos acidentais do operador com as partes vivas.

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São do tipo de embutir quando para montagens em painéis.

Constituição

As chaves reversoras de comando manual são normalmente do tipo rotativo.

Possuem em eixo metálico ao qual se fixam conjuntos excêntricos de material isolante.

Têm uma série de contatos fixos e contatos móveis que podem ser unidos ouseparados mediante uma manobra do manípulo da chave. Os contatos podem ser dotipo pressão, normalmente de cobre prateado ou metais sinterizados, ou ainda do tipodeslizante, de cobre ou suas ligas.

Detalhes TécnicosEstes tipos de chaves devem apresentar certas características consideradasimportantes para o seu bom funcionamento, tais como:• Suportar a corrente nominal de serviço sem danificar-se;• Conter isolamento condizente com a tensão nominal de serviço;• Ter razoável velocidade de abertura dos contatos a fim de que possa ser

manobrada com carga;• Possuir boa pressão nos contatos.

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ObservaçõesSimultaneidade na abertura e fechamento dos contatosTodos os contatos devem ser fechados ou abertos ao mesmo tempo para evitar faltade fase, sobrecorrentes, desgastes dos contatos e arco elétrico.

Velocidade de abertura dos contatosA maioria das chaves não apresentam dispositivos especiais para aumentar avelocidade de abertura, ficando esta quase sempre na dependência do operador.

Pressão dos contatosToda chave deve apresentar uma boa pressão de contatos para permitir uma livrecirculação da corrente elétrica e evitar a danificação ou soldagem dos contatos.

Funcionamento da chave reversora monofásica acoplada a um motormonofásico de seis bornes para 110/220 volts

Funcionamento em 110 voltsA chave possui três (3) posições.

Posição O - desligadoPosição D - ligado à direita (sentido horário)Posição E - ligado à esquerda (sentido anti-horário)

Posição OQuando o manípulo está na posição 0, todos os contatos móveis se encontramseparados dos contatos fixos.

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O motor não recebe energia, portanto não funciona.

Posição DMovendo-se o manípulo para a posição D, estabelecem-se as ligações indicadas nasfiguras a seguir.

O motor se energiza e gira no sentido horário, por hipótese.

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Posição EAcionando-se o manípulo para a posição E (sentido anti-horário), ocorremsimultaneamente as ligações seguintes:• O motor se energiza e gira no sentido anti-horário, por hipótese.

ObservaçãoPara se efetuar a reversão, é imprescindível levar o manípulo à posição 0, e aguardaro fechamento do dispositivo automático de partida (interruptor centrífugo).

Funcionamento da chave reversora monofásica acoplada com o mesmo motorem 220VAs seqüências operacionais deste acoplamento são detalhadas a seguir:• Manípulo na posição 0. O motor está desligado.

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• Manípulo na posição D. O motor gira àdireita.

• Manípulo na posição E. O motor gira à esquerda.

ObservaçãoOs bornes 2, 3 e 5 do motor são ligados entre si e isolados da chave, e a inversão dosentido de rotação se faz apenas pelo borne 6, que se acopla com o borne 1 ou 4.

Para que o motor funcione de acordo com o critério preestabelecido, isto é, para quegire à esquerda, quando o manípulo estiver na posição �E�, ou à direita, quando omanípulo estiver na posição �D�, às vezes será necessário proceder à troca dasligações entre os bornes 5 e 6.

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As chaves e comando manual podem ser identificadas através dos catálogos editadospelos fabricantes, que apresentam geralmente os dados seguintes:• Desenho ou fotografia do dispositivo ou chave;• Número de referência comercial (próprio do fabricante);• Corrente de serviço;• Tensão de serviço;• Dimensões.

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Sigla das principais normasnacionais e internacionais

São abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas naconstrução e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos.

Sigla Significado e naturezaABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Atua em todas as áreas técnicas do País. Os textos das normas sãoadotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) epelas firmas. Compõem-se de normas NB, TB (terminologia), SB(simbologia), EB (especificação), MB (método de ensaio) e PB(padronização).

ANSI American National Standards Institute.Instituto de normas dos Estados Unidos, que publica recomendações enormas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivosde comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificaçõesda UL e da NEMA

BS Britsh Standard.Normas técnicas da Grã-Bretanha, já em grande parte adaptadas à IEC.

CEE International Comission on Rules of the Approvel of Electrical Equipment.Especificações internacionais, destinadas sobretudo ao material deinstalação.

CEMA Canadian Electrical Manufactures Association.Associação canadense dos fabricantes de material elétrico

CSA Canadian Standards Association.Entidade canadense de normas técnicas, que publica as normas e concedecertificado de conformidade

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DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol.Autoridade dinamarquesa de controle dos materiais elétricos que publicanormas e concede certificados de conformidade.

DIN Deutsche Industrie Normen.Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações sãodevidamente coordenadas com as da VDE.

IEC International Electrotecnical Comission.Esta comissão é formada por representantes de todos os paísesindustrializados. Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão,são parcialmente adotadas na íntegra pelos diversos países ou, em outroscasos, está-se procedendo a uma aproximação ou adaptação das normasnacionais ao texto destas internacionais.

KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen.Associação holandesa de ensaio de materiais elétricos.

NEMA National Electrical Manufactures Association.Associação nacional dos fabricantes de material elétrico (USA).

ÖVE Österreichischer Verband for Elektrotechnik.Associação austríaca de normas técnicas, cujas determinações geralmentecoincidem com as da IEC e VDE.

SEM Svensk Standard.Associação sueca de normas técnicas

UL Underwriters Laboratories Inc.Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndios, nosEstados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentoselétricos e publica as suas prescrições.

UTE Union Tecnique de l�Electricité.Associação francesa de normas técnicas.

VDE Verband Deutscher Elektrotechniker.Associação de normas alemãs, que publica normas e recomendações daárea de eletricidade.

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Definições de termostécnicos sobre equipamentos

e dispositivos elétricos

Cada área da eletrotécnica tem sua linguagem própria, nem sempre compreensível porparte de qualquer pessoa. Os termos técnicos sobre equipamentos de manobra debaixa tensão arrolados a seguir, considerados os mais importantes, são definidos deforma tal, que todos possam compreendê-los. Para tanto foram aqui consideradas eesclarecidas as definições dadas pelas normas VDE e, quando existentes, também daTerminologia da ABNT, inclusive aquelas de significação relevante em outros ramos daeletrotécnica, constituindo-se uma seleção que sempre deverá ser complementada namedida em que sua utilização se tornar importante.

Nota importanteEm algumas normas, o termo estabelecimento é usado como sinônimo de ligação.Nas definições que se seguem, uniformizou-se esse aspecto, utilizando-se apenasligação, por ser mais coerentes e de uso mais generalizado, não havendo realpossibilidade de confusão com o significado de ligação como sinônimo de circuito ousistema.

Observações• A numeração que precede os termos técnicos desta relação, refere-se ao número

da Norma �VDE�, que trata do assunto em questão.• A menção (TB ...........) refere-se à publicação da ABNT que trata o mesmo

assunto.

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0005 - Acionamento com acoplamento removívelAcionamento de dispositivo de manobra, no qual o elemento de acionamento éacoplado ao eixo de comando. Exemplo de aplicação: dispositivo de manobra nointerior de um invólucro; elemento de acionamento na tampa. A tampa pode serfacilmente removida, pois não há necessidade de liberar o elemento de acionamento,do dispositivo de manobra propriamente dito.

0010 - Acionamento com fechoTipo especial de acionamento para dispositivos de comando. Em lugar de botão oupunho, o dispositivo possui um fecho de forma tal, que só pode ser acionado mediantedestravamento através de uma chave. Evita-se, assim, um acionamento que possaacarretar perigo.

0015 - Acionamento manualComponente mecânico de acionamento de um equipamento. Exemplos: botão decomando, punho, alavanca.

0020 - Acionamento por botão (ou tecla)Comando de um circuito através de um dispositivo de comando por botão (ou tecla).Com esse tipo de acionamento são dados apenas impulsos de comando de curtaduração.

0025 - Acionamento por corrente alternada (C.A.)Circuito de comando alimentado por corrente alternada.

0030 - Acionamento por corrente contínua (C.C.)Os equipamentos de comando à distância podem, independentemente da natureza dacorrente do circuito principal em que operam, ser acionados por corrente alternada oucorrente contínua; no caso de acionamento por corrente contínua (C.C.), o circuito decomando através do qual o equipamento é ligado e desligado, possui uma fonte dealimentação em corrente contínua. Evidentemente, a bobina magnética de um contatordeve ser, então, apropriada para corrente contínua ou ser um sistema magnético emcorrente alternada (ligação por resistência), próprio para acionamento em correntecontínua.

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0035 - Acionamento por impulsosLigação e desligamento instantâneos através de um dispositivo de comando, comrepetição dentro de curtos intervalos de tempo. O acionamento por impulsos, naoperação de motores, leva a elevada solicitação do dispositivo de comando. O motornão alcança a sua rotação nominal, de forma que o dispositivo de comando tem queligar e desligar continuamente a corrente de partida do motor e, com isso, várias vezeso valor de sua corrente nominal. O acionamento por impulso está incluído na categoriade utilização AC 4 (ver definição e tabelas anexas).

0040 - Acionamento por punhoAcionamento manual no qual o elemento de acionamento tem a forma de um punho.

0045 - Ajuste do zeroAjuste feito em relés temporizados, que normalmente operam com retarde e que assimpassam a operar instantaneamente.

0050 - Anel de curto-circuitoAnel metálico inserido na superfície de contato do pólo magnético de um contator, quefica sob a ação do campo proveniente de uma corrente alternada para evitar os efeitosde variação de campo e, consequentemente, da força de atração exercida sobre aarmadura do imã, assim como para evitar ruídos mais fortes daí resultantes noequipamento. Uma vez que a corrente alternada modifica a sua intensidade e o seusentido continuadamente, o campo magnético também se inverte, oscilando entre zeroe uma intensidade máxima. Quando a corrente passa pelo ponto zero, cessa a forçade sustentação do imã, de forma que o mesmo tende a afastar-se da superfície decontato do pólo. Entretanto, no anel de curto-circuito, que também fica sob a açãodesse campo alternado, é induzida uma tensão que, consequentemente, gera nomesmo uma corrente, dando origem a um novo campo magnético de sentido contrárioao campo magnético gerado pela bobina. Esta se compõe com o campo magnéticoprincipal, de modo que sempre haja um fluxo de sustentação que mantém o contatorfechado, sem que apareçam vibrações e ruídos.

0055 - Ângulo de acionamentoÂngulo de giro do elemento de acionamento, quando da ligação de um dispositivo demanobra.

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0060 - Armadura-suporte do imãUm eletroimã de contator, de disparador eletromagnético, etc., é composto por umabobina com núcleo de ferro e uma armadura de suporte móvel, feita na maioria doscasos de chapas de aço-silício empilhadas, formando um núcleo móvel. Quando abobina está energizada e excitada, esse núcleo é atraído pelo núcleo do eletroimã.Aplicação: nos contatores, os contatos móveis são movidos pela armadura suporte doimã.

0065 - AterramentoConexão das partes condutivas de equipamentos elétricos não pertencentes ao circuitoauxiliar, com o condutor neutro.

0070 - Aterramento de proteçãoAterramento das partes condutivas de equipamentos elétricos ou instalações nãopertencentes ao circuito auxiliar para proteção contra tensões de contato elevadas.

NotaNo aterramento de proteção, a rede de condutores de proteção é ligada a um eletrodode terra, separado do eletrodo de aterramento do neutro, distante deste último nomínimo 10m. O condutor de proteção não pode ser utilizado, jamais, como condutor deretorno para a terra.

0075 - Aterramento do equipamentoAterramento de uma parte do equipamento pertencente à instalação.

0080 - AutotravamentoTendo o relé de sobrecorrente operado, resfriam-se as lâminas bimetálicas, retornandoà sua posição inicial, bem como o contato auxiliar do relé. O equipamento de comandoprincipal liga, portanto, novamente, o motor já sobrecarregado. Para que isso nãoaconteça, inclui-se um dispositivo de autotravamento, que é destravado manualmente.O autotravamento do relé de sobrecorrente é importante em todos os circuitos dealimentação que possuam elementos de acionamento permanente.

0085 - Barra de contatoBarramento de ligação de dispositivos de manobras extraíveis. Esse barramento éinstalado dentro do cubículo.

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0090 - Bobina de soproBobina especial para alongar magneticamente o arco. Ela é montada emequipamentos de corrente contínua nas câmaras de extinção do arco, e por ela flui acorrente do arco. Com o campo magnético produzido por essa bobina, o arco, quandoo desligamento, é magneticamente �soprado�, extinguindo-se rápida e eficazmente.

0095 - BotãoDesignação dada a dispositivos de comando, aos quais pertencem os botões decomando de diversos tipos.

0100 - Botão de comando de fim de cursoBotão acionado mecanicamente, para sinalização, comando e limitação de curso. Omiolo da botoneira é que contém os contatos e os terminais do dispositivo de fim decurso.

0105 - Botão repetidorEm dispositivos de manobra encapsulados, corresponde ao botão montado noinvólucro. Ao ser acionado, este é pressionado contra o botão do dispositivo demanobra (existem, então, dois botões operando mecanicamente, em série).Necessário para manter o grau de proteção do equipamento.

0110 - Botão sinalizadorBotoneira com botão transparente de forma tal, que se obtenha, assim como nosinalizador luminoso, uma indicação ótica dada por uma lâmpada embutida no mesmo.

0115 - Câmara de aletas extintoras (câmara de desionização)Processo de extinção de arco, no qual este é dividido no interior da câmara em váriosarcos menores, pelas aletas extintoras que nela se encontram. O arco de correntealternada extingue-se pela passagem da corrente pelo ponto zero; deve ser evitado oseu restabelecimento, o que é conseguido pelo afastamento do arco dos contatos epela sua divisão através das aletas.

0120 - Câmara de desionizaçãoVer �Câmara de aletas extintoras�.

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0125 - Câmara de extinçãoCompartimento de um dispositivo de manobra, que envolve os contatos principais,destinado a assimilar e extinguir o arco e capaz de resistir à sobrepressão devida àformação do arco. Distinguem-se:1. Câmara em cunha e2. Câmara de aletas extintoras

(TB 19-15/10-100)

0130 - Câmara de extinção por cunhasTipo especial de câmara de extinção de arco, utilizada, principalmente, para correntecontínua, destinada a prolongar o arco tanto quanto possível, no menor volume eresfriá-lo abruptamente, para, ao obter uma elevada tensão de arco, extingui-lorapidamente. Para isso são colocadas cunhas na câmara de extinção, feitas dematerial isolante, para que o arco, por meio de sopro magnético, nelas se envolva,prolongando-se e sendo resfriado.

0135 - Capacidade de carga1. Elétrica: Corrente de carga.2. Mecânica: Vida útil mecânica.3. Térmica: Temperatura-limite, corrente nominal de curta duração.4. Dinâmica: Resistência dinâmica ao curto-circuito, corrente nominal de impulso.

0140 - Capacidade de estabelecimento (de ligação)Máxima corrente que o dispositivo de manobra é capaz de estabelecer sob condiçõesespecificadas (TB 26/2.4.9).

0145 - Capacidade de interrupçãoa) Máxima corrente que um dispositivo de manobra pode interromper sob condições

definidas (VDE 0660, parte 1/3.63).

b) Valor da corrente presumida de interrupção que um disjuntor é capaz deinterromper sob tensão nominal, nas condições prescritas de emprego e defuncionamento (TB 26/2.4.10).

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0150 - Capacidade de interrupçãoValor eficaz da corrente com um determinado fator de potência e com umadeterminada tensão, que permite que um disjuntor ou um fusível ainda operem comsegurança (capacidade nominal de interrupção). Em corrente alternada, vale o valoreficaz da componente simétrica (TB 26/2.4.10).

0155 - Capacidade de ligaçãoa) A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente de ligação com a qual o

dispositivo de manobra ainda pode operar com segurança. Caso a corrente deligação ultrapasse a capacidade de ligação, os contatos do dispositivo de manobrapodem fundir-se. A capacidade de ligação é dada como sendo o valor de crista, istoé, o valor máximo instantâneo da corrente de curto-circuito.

b) Valor de crista máximo da corrente presumida que um disjuntor é capaz de ligar,sob tensão nominal e nas condições prescritas de emprego e de funcionamento(TB 26/2.4.9).

0160 - Capacidade de ligaçãoVer �Capacidade de estabelecimento�.

0165 - Categoria de empregoa) Classificação dos dispositivos de comando de cargas (disjuntores, contatores) de

acordo com as finalidades para as quais são previstos e com os esforços aos quaissão submetidos. São indicados AC 1 a AC 4 (corrente alternada) e DC 1 a DC 5(corrente contínua), conforme a VDE 0660 � Parte 7/3 68.e 14.).

b) Conjunto de requisitos especificados, relacionados com as condições defuncionamento de um dispositivo de manobra, escolhido de modo que representede maneira significativa um conjunto de aplicações práticas (TB 19-15/05.045).

NotaOs requisitos por especificar podem incluir itens tais como valores de capacidadede ligação e de interrupção, circuitos associados e as condições peculiares deemprego e de funcionamento.

0170 - Categoria de utilizaçãoVer �Categoria de emprego�.

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0175 - ChaveDispositivo de manobra mecânico, capaz de ligar, conduzir e interromper correntes sobcondições normais do circuito, sob condições de sobrecarga previstas e, também, deconduzir por tempo especificado, correntes sob condições anormais preestabelecidas,tais como as de curto-circuito (TB 19-15/20-110).

NotaCertos tipos de chaves podem ligar mas não interromper correntes de curto-circuito.

0180 - Chave auxiliarChave destinada a travar, sinalizar ou comandar, como parte integrante de um circuitoauxiliar.

0185 - Chave com retenção de posiçãoChave sem retorno próprio. A chave fica na posição de operação à qual foi levada.Uma mudança na posição de operação só é possível se a mesma for acionada.

0190 - Chave de comando sob cargaDispositivo de manobra para ligar e desligar equipamentos (exceto motores) e partesde uma instalação em serviço normal. Sua capacidade de operação (ligação e/ouinterrupção) atinge os valores nominais de corrente.

0195 - Chave de motorChave para operar (ligar e desligar) motores de acordo com o regime de operação damáquina.

0200 - Chave principalDispositivo destinado a comandar o circuito principal de alimentação; é, assim, ligadodiretamente ao consumidor, passando através dele a corrente de operação.

0205 - Chave programadaÉ a chave em cujo eixo de acionamento são montadas placas excêntricas para oacionamento dos contatos, que constituem um programa de comandos.

0210 - Chave seccionadoraChave que, na posição aberta, satisfaz às exigências de distância de isolaçãoespecificadas para um seccionador (TB 19-15/20-205).

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0215 - Chave seccionadora sob cargaDispositivo de manobra que preenche os requisitos de uma chave sob carga e de umachave principal.

0220 - Circuito auxiliarCircuito através do qual são acionados os dispositivos de manobra. Além disso, ele éusado para fins de medição, comando, travamento e sinalização (TB 19-15/10-060).

0225 - Circuito de comando (ou auxiliar)Este circuito (para ligar e interromper dispositivos de manobra) engloba a fonte dealimentação (tensão de comando), os contatos dos dispositivos de comando, osacionamentos elétricos (bobina e mola) dos dispositivos de manobra, assim como oselementos auxiliares de manobra.

0230 - Circuito de comandoVer �Circuito auxiliar�.

0235 - Circuito de controleVer �Circuito auxiliar�.

0240 - Circuito principalCircuito formado das partes mais importantes, dos contatos principais e dos terminais.Tais partes são destinadas a conduzir a corrente de operação.

0245 - Classes de equipamentosClasses que determinam a vida mecânica útil de um equipamento. Segundo a VDE0660, as classes são:

Classe de equipamento Durabilidade número de manobrasA1 103

A3 3 X 103

B1 104

B3 3 X 104

C1 105

C3 3 X 105

D1 106

D3 3 X 106

E1 107

Por �número de manobras� entende-se um fechamento e uma abertura.

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0250 - ColamentoFenômeno que pode ocorrer entre os contatos de um dispositivos de manobra numdos seguintes casos:1. Por correntes de curto-circuito elevadas e inadmissíveis.2. Por pressão pequena demais entre contatos (quando a tensão de comando está

abaixo da nominal).3. Por comandos incompletos (comandos consecutivos de �LIGA� �DESLIGA� rápidos

e descontrolados).

Como conseqüência pode ocorrer a fusão da cobertura dos contatos e, com isso, asoldagem dos mesmos.

0255 - ComandoAção efetiva com a finalidade de influenciar ou modificar grandezas de operação(resistência) em um circuito, incluindo ligação e interrupção, dependendo do caso.

0260 - Compensação de temperaturaProcesso destinado a compensar a variação de temperatura ambiente, em particularnos relés térmicos. A temperatura ambiente influi no tempo de disparo de relés oudisparadores de sobrecorrente. Essa compensação é sempre necessária, quando atemperatura ambiente do equipamento por proteger é diferente da temperaturaambiente do elemento de proteção (relé ou disparador). A compensação é feitamediante uma lâmina bimetálica suplementar.

0265 - Componente contínuaÉ a amplitude do desvio no eixo zero de uma oscilação senoidal normal da corrente.Ocorre, por exemplo, em caso de curto-circuito e é de curta duração. Sua amplitudedepende do fator de potência e do instante no qual se estabelece a corrente de curto-circuito. A soma da componente contínua com corrente simétrica de curto-circuitoresulta no valor da corrente assimétrica de curto-circuito. A corrente de curto-circuitoaumenta em função da componente contínua; com isso, tornam-se maiores asdificuldades de abertura de um circuito através de equipamentos de manobra. Acomponente contínua pode atingir, no máximo, 100% do valor de crista da correntealternada simétrica de curto-circuito; em redes normais de baixa tensão, ele alcança,no máximo, 50%.

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0270 - ComutadorDispositivo de manobra auxiliar que tem, tanto na posição fechada como na posiçãoaberta de um dispositivo de manobra, uma posição fechada (TB 19-15/20-120).

0275 - Condutor auxiliarCondutor de ligação de dispositivos de manobra auxiliares de um circuito.

0280 - Condutor de proteçãoCondutor não pertencente a um circuito de operação, destinado a interligar partescondutivas não energizadas de equipamentos com a terra (ver �Aterramento deproteção�).

0285 - Condutor de terraCondutor aterrado em redes que usam o aterramento como medida de proteção.

0290 - Conjunto magnéticoÉ, em dispositivos de manobra de BT (baixa tensão), o conjunto formado pelaarmadura-suporte de imã, pelo núcleo e pela bobina de excitação, isto é, o imãcompleto que é utilizado para o acionamento de contatores ou de disparadoresmagnéticos. Existem conjuntos magnéticos de corrente alternada e de correntecontínua.

0295 - Construção modular auxiliarConstrução modular que permite associar entre si diversas combinações de chavesauxiliares, mesmo posteriormente à montagem de contatores e disjuntores.

0300 - ContatoParte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ouinterrompido. Há os contatos fixos e móveis e, de acordo com a utilização, contatosprincipais, contatos de arco e contatos auxiliares (TB 26/2.2.2).

0305 - Contato 1Contato de impulso (1) para o contator de proteção do circuito de alimentação,instalado antes da chave comutadora (p. ex., chave estrela/triângulo). É formado porum par de contatos (um contato abridor retardado e um contato fechador adiantado)montado na chave comutadora. Em caso de falta de tensão ou de disparo de um reléde sobrecorrente, ocorre a interrupção de rede de alimentação. Um restabelecimentosó é, então, possível, quando a chave comutadora estiver na posição �DESLIGADO�.

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Impede-se, assim, que um motor, por exemplo, parta em triângulo, quando dorestabelecimento da rede.

0310 - Contato abridorContato que abre, quando do estabelecimento, e que fecha, quando da interrupção deum dispositivo de manobra. Em literatura antiga, designado por �normalmente fechado�(TB 1-15/10-045).

0315 - Contato auxiliara) Contato de chave auxiliar.

b) Contato inserido em um circuito auxiliar e operado mecanicamente pelo disjuntor(TB 26/2.2.9).

0320 - Contato cônicoContato de forma cônica, para garantir um contato seguro no caso de pequenastensões e correntes.

0325 - Contato de arcoContato previsto para que o arco nele se estabeleça até sua extinção, protegendo oscontatos condutores principais.

NotaEm certos dispositivos, os contatos principais servem, também, como contatores dearco; em outros, porém, os contatos de arco são distintos daqueles, sendo previstospara fechar-se antes e abrir-se depois dos contatos principais (TB 1-15/10-025).

0330 - Contato de arcoPeça de contato para o estabelecimento do arco (TB 26/2.2.7).

0335 - Contato de seloContato fechador auxiliar, encontrado particularmente nos contatores, que écomandado simultaneamente com os contatores fechadores principais, e através doqual é selada a alimentação da bobina do contator. Esse contato é ligado em paralelocom o botão de ligação do contator.

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0340 - Contato em ponteContato móvel, que abre ou fecha simultaneamente dois pontos de contato, como, porexemplo, o contato móvel de um contator.

0345 - Contato fechador ou normalmente abertoContato que fecha, quando do estabelecimento, e que abre, quando da interrupção deum dispositivo de manobra. Em literatura antiga, designado por normalmente aberto(TB 19-15/10-040).

0350 - Contato fixoa) Parte de um elemento de contato, fixado ao dispositivo de manobra. Sobre os

contatos fixos são pressionados, quando da ligação, os contatos móveis.

b) Peça de contato praticamente imóvel (TB 26/2.2.3).

0355 - Contato passanteContato auxiliar que realiza um contato de curta duração, durante a operação de umdispositivo de manobra. Estando o dispositivo desligado, o contato passante estaráaberto.

0360 - Contato por pressãoPeças de contato que se fecham somente por pressão. Quando da ligação do circuito,a superfície de contato não é afetada pelo atrito. Seu oposto é o contato deslizante.

0365 - Contato principala) Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra.

b) Contato inserido no circuito principal de um disjuntor, previsto para conduzir, naposição fechada, a corrente desse circuito (TB 26/2.2.6).

0370 - ContatorDispositivo de manobra mecânico, acionado eletromagneticamente, construído parauma elevada freqüência de operação e cujo arco é extinto no ar. O contator é, deacordo com a potência (carga), um dispositivo de comando de motor e pode serutilizado individualmente, acoplado a relés de sobrecorrente, na proteção contrasobrecargas. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer einterromper correntes de curto-circuito. Basicamente existem contatores para motorese contatores auxiliares (TB 19-15/20-125).

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0375 - Contato a vácuoContator no qual os contatos operam no vácuo.

0380 - Contator com remanenteContator com travamento magnético no qual é aproveitada a força coercitiva dosistema magnético.

0385 - Contatos de prataContatos cujas superfícies de contato são placas de prata. Tais contatos têm avantagem de não ficar deteriorados, como os de cobre, por oxidação, nas operaçõesem regime permanente.

0390 - Contatos móveisContatos movidos pelo acionamento ou pelo eixo de comando do dispositivo demanobra, quando da operação (TB 26/2.2.4).

0395 - Corrente de abertura de arcoCorrente na qual, durante o desligamento, ocorre a abertura do arco antes dapassagem pelo ponto zero.

0400 - Corrente de carga (limite de condução de corrente)Corrente que pode circular continuamente por um circuito, sem que ele sofra esforçostérmicos ou dinâmicos (temperatura-limite) acima dos permanentemente admissíveis.

0405 - Corrente de corteMáximo valor instantâneo da corrente presumida de curto-circuito. A correntepresumida de curto-circuito é função da resistência, do tempo de operação (aberturaou fechamento) e da tensão de arco. A corrente de corte de um fusível ou disjuntorlimitador tem influência fundamental sobre os esforços térmicos aos quais estãosujeitos os equipamentos (TB 19-15/35-090).

0410 - Corrente de cristaVer �Corrente de pico�.

0415 - Corrente de curta-duração admissívelCorrente que um dispositivo de manobra pode suportar na posição fechada, duranteum curto intervalo de tempo especificado (p. ex., 1s). Ela é dada como sendo o valormédio quadrático da corrente de curto-circuito. A corrente de curta duração admissíveltem significação especial para seccionadores e para disjuntores com disparo retardadoem curto-circuito (TB 26/2.4.18).

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0420 - Corrente de curta-duraçãoCorrente de curta-duração admissível.

0425 - Corrente de curto-circuitoDesignação genérica para a corrente passível de ocorrer no local de instalação de umdispositivo de manobra, quando os terminais estão curto-circuitados.

0430 - Corrente de descargaCorrente que, em caso de falta, percorre a distância de escoamento.

0435 - Corrente de disparoCorrente na qual um disparador de um relé de função dependente de corrente opera,acarretando o disparo do dispositivo de manobra que liga um circuito. Em disparadorese relés ajustáveis, essa corrente é indicada, nas curvas de correntes de disparo, comosendo um múltiplo da corrente de disparo ajustada.

0440 - Corrente de impulso de curto-circuito em corrente alternadaComponente alternada da corrente de impulso de curto-circuito. É dado pelo valoreficaz.

0445 - Corrente de interrupçãoa) (Corrente nominal de operação). Corrente que pode ser interrompida por um

dispositivo de manobra (disjuntor), em condições normais de operação. Daamplitude dessa corrente depende, principalmente, a vida útil dos contatos.

b) Corrente no pólo de um disjuntor no instante do início do arco, durante umaoperação de abertura (TB 26/2.4.8).

0450 - Corrente de ligaçãoCorrente que ocorre imediatamente após a ligação. Essa corrente raramente é igual àcorrente It + h2 ou à de interrupção. Via de regra, seu valor é bem mais elevado(corrente de partida).

0455 - Corrente de partida1. Corrente que um motor consome, quando ligado porém ainda em repouso (na

partida ou na frenagem). Seu valor médio é cerca de 6 a 8 vezes a correntenominal nos motores de gaiola.

2. É a corrente que uma bobina de contator consome, por exemplo, em curto espaçode tempo, durante a fase de ligação do contator. Nos equipamentos Siemens, valormédio de 10 a 20 vezes a corrente nominal (IN), onde IN é a corrente peranteexcitação de sustentação.

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0460 - Corrente de picoMáximo valor instantâneo de corrente, por exemplo, no ato de ligação.

0465 - Corrente de regime permanente (It)É a corrente, em um dispositivo de manobra, que este pode conduzir em condiçõesnormais de operação e de ambiente, sem interrupção e sem que sejam ultrapassadosos seus limites de elevação de temperatura. A corrente (It) é, de modo geral, idêntica àcorrente nominal. A um dispositivo de manobra somente pode ser atribuído um valorpara a corrente (It). Como condições normais de operação e de ambiente, entende-se,por exemplo, no caso de dispositivos de proteção de motores, que os primeirosoperem e protejam os motores, ainda que em instalações abertas, a uma temperaturaambiente de até 35ºC.

0470 - Corrente dinâmica de impulsoCorrente nominal de impulso.

0475 - Corrente nominal de impulsoCorrente de impulso em curto-circuito. Máximo valor instantâneo admissível (valor decrista) da corrente presumida de curto-circuito na linha mais exigida. Ele designaresistência dinâmica ao curto-circuito de um dispositivo de manobra.

0480 - Corrente nominal de operaçãoVer �Corrente de interrupção�.

0485 - Corrente nominal de serviço INCorrente que é função das condições de operação de um circuito, determinada pelascondições de emprego, em função da qual são escolhidos os diversos dispositivos. Umdispositivo de manobra pode possuir várias correntes nominais, dependendo do regimede operação. Não se deve confundir corrente nominal com corrente de regimepermanente It.

0490 - Corrente presumida de curto-circuitoCorrente que circularia no circuito, se cada pólo do dispositivo de manobra fossesubstituído por um condutor de impedância desprezível, perante um curto-circuito.

0495 - Corrente simétrica de curto-circuitoValor máximo positivo e negativo da corrente de curto-circuito (valor de crista) numaonda senoidal simétrica com relação a um eixo de referência. Através da componentecontínua, a corrente de curto-circuito torna-se assimétrica, visto que essa componentevaria em relação ao referido eixo. Esta assimetria vai lentamente sendo eliminada

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(atenuação), dependendo o intervalo de tempo necessário para sua eliminação dasindutâncias da rede.

0500 - Corrente térmica limiteCorrente de curto-circuito que leva o equipamento a uma temperatura suportável emcurto-circuito.

0505 - Curto-circuitoa) Ligação, praticamente sem resistência, de condutores sob tensão, tensão esta que

pode ser a de ensaio. Nessas condições, através de uma resistência transitóriadesprezível, a corrente assume um valor muitas vezes maior que a corrente deoperação; assim sendo, o equipamento e parte da instalação poderão sofrer umesforço térmico (corrente suportável de curta duração) ou eletrodinâmico (correntenominal de impulso) excessivos. Somente relés limitadores de curto-circuito, decapacidade suficiente, podem evitar danos de maior monta e a perda total doequipamento. Três são os tipos de curto-circuito: o trifásico entre três condutoresde fase: o monofásico, entre dois condutores de fase; e o para a terra, entre umcondutor de fase e a terra ou um condutor aterrado (falta para a terra);

b) 1. Ligação intencional ou acidental entre dois pontos de um sistema ou equipamento elétrico, ou de um componente, através de uma impedância desprezível;

2. Conjunto de fenômenos que decorrem da ligação acima, quando os pontos considerados se encontram sob potências diferentes (TB 19-05/40-225);

0510 - Curva característica de disparoRepresentação gráfica da relação entre tempo de disparo-corrente, através da qual sepode determinar após quanto tempo o disparador, o relé de disparo ou o fusível operacom uma determinada corrente. As curvas características constam de catálogos,instruções de operação ou de placas características, tendo como condição inicial a doelemento sensor à temperatura ambiente (fria).

0515 - Curva característica tempo-correnteÉ a curva que indica em que tempo, a uma determinada corrente, um relé ou umdisparador de sobrecorrente ou um fusível opera.

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0520 - Definição dos termos relativos ao tempo de interrupção

Figura A

0525 - Definição dos termos relativos ao tempo de ligação

Figura B

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0530 - Destravara) Retirar consciente e compulsoriamente um travamento. Existem relés de

sobrecorrente com autotravamento e travamento de curto-circuito em disparadoresultra-rápidos. Tendo o relé de sobrecorrente ou o disparador ultra-rápido operado, éacionado o dispositivo de travamento, mantendo o dispositivo de manobra naposição �desligada�. Para que o dispositivo de manobra possa operar novamente, énecessário destravá-lo.

b) Retirar um travamento mecânico (TB 109/2.3.19).

0535 - Diagrama de ligação do equipamentoDiagrama que representa todas as ligações e todos os elementos de contato de umequipamento ou combinação de equipamentos. Ele esclarece sobre o tipo, a ligação eforma de operação do equipamento, porém não sobre o seu dimensionamento.

0540 - Diagrama funcionalRepresentação individual dos circuitos principal e auxiliar (circuito de comando), semque seja considerada a disposição construtiva dos contatos, visando somente a facilitara representação funcional do circuito.

0545 - DisjuntorDispositivo de manobra com capacidade de ligação e interrupção sob condiçõesnormais e anormais do circuito, sendo que entre as últimas se incluem os esforçostérmico e dinâmico, devidos aos curto-circuito (TB 26/2.1.3).

0550 - Disjuntor ultra-rápidoa) Dispositivo de manobra de corrente contínua com tempo de abertura ultra-reduzido,

que limita as correntes de curto-circuito, de acordo com a intensidade e com aduração.

b) Disjuntor projetado para emprego em circuitos de corrente contínua, com tempo deinterrupção tão curto, que as correntes de curto-circuito não chegam a atingir o seuvalor máximo (TB 26/2.1.46).

0555 - Disparadora) Parte integrante de um disjuntor que, ao ser ultrapassada uma grandeza (corrente,

tensão), tanto abaixo como acima do seu limite, age mecanicamente sobre oelemento de comando dos contatos, provocando um desligamento.

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b) Dispositivo conectado mecanicamente a um disjuntor, que libera os órgãos deretenção dos contatos principais, provocando seu fechamento ou sua abertura (TB26/2.2.14).

0560 - Disparador a distância por corrente de operaçãoDestina-se a comandar circuitos a distância, atuando sobre os comandos principais eintertravamentos de dispositivos de proteção e manobra.

0565 - Disparador auxiliarDestina-se a desligar um dispositivo de manobra, através de um circuito auxiliar; são,geralmente, do tipo de disparadores de corrente de operação ou de subtensão,efetuando desligamentos a distância.

0570 - Disparador de potencial zeroDisparador semelhante ao de subtensão, que, segundo a VDE 0660, dispara ao seratingido um valor de tensão entre 0,35 e 0,1 da tensão nominal de comando.Diferencia-se do disparador de subtensão, pelo valor de disparo reduzido.

0575 - Disparador de sobrecorrenteDisparador que provoca a abertura de um disjuntor, atuando sobre o seu mecanismode travamento com ou sem retardamento intencional, quando a corrente no disparadorexcede um valor predeterminado. Em termos de característica de desligamento,existem dois tipos, a saber: de desligamento com retarde (eletromagnéticos) e dedesligamento instantâneo (também eletromagnéticos) (TB 26/2.2.17).

0580 - Disparador de subtensãoDisparador que provoca a abertura de um disjuntor com ou sem retardamentointencional, quando a tensão nos terminais do disparador cai abaixo de um valorpredeterminado (TB 26/2.2.22).

0585 - Disparo livreÉ a propriedade que um dispositivo de manobra possui, garantindo o disparo ou odesligamento pelo mecanismo de acionamento.

0590 - Dispositivo de comandoDestina-se a comandar, direta ou indiretamente, equipamentos de manobra e/ou deoperação. De acordo com o caso, têm-se dispositivos de comando para circuitosprincipais e para circuitos auxiliares.

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0595 - Dispositivo de comandoDispositivo para operar circuitos de comando.

0600 - Dispositivo de comando (ou controle) com retenção de posicionamentoDispositivo de comando ou de controle, que, depois de acionado, permanece naposição à qual foi levado e, para desligar-se, é necessária uma força externa aomesmo.

0605 - Dispositivo de comando e sinalizaçãoDispositivo destinado a acionar à distância um dispositivo de manobra, através de umcomando de curta duração. A lâmpada nele embutida sinaliza a posição de operação.

0610 - Dispositivo de interrupção de emergênciaSão chaves e botões de comando de interrupção de emergência, conforme VDE 0113e IEC 204.

0615 - Dispositivo de intertravamentoDispositivo que torna a operação de um dispositivo de manobra dependente daposição ou da operação de outro ou outros equipamentos (TB 19-15/10-075).

0620 - Dispositivo de manobra do sistema reticuladoCombinação de um disjuntor com um relé da malha e um disparador de correnteespecial, que opera com segurança entre 10 e 11% da tensão nominal de comando. Orelé controla o sentido do fluxo de corrente no local da instalação. O relé atua quando,em virtude de uma falta no transformador ou na rede de AT, a energia flui para otransformador (vinda do equipamento consumidor) e opera o dispositivo de manobrado sistema, através do disparador.

0625 - Dispositivo de partida com resistor no motora) Dispositivo de partida para limitação da corrente de partida de motores, ligando-se

resistores ao circuito do rotor.

b) Dispositivo de partida com tensão reduzida para motores de indução com rotorenrolado, que liga o enrolamento do rotor inicialmente em série com resistores departida, os quais são curto-circuitados sucessivamente, até que o motor atinja acondição de funcionamento normal (TB 19-15/120-435).

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0630 - Dispositivo de regulagemDispositivo destinado a exercer uma ou mais funções de regulagem em um sistema ouequipamento elétrico, ou em um componente (regulagem de rotação de motores, come sem perdas térmicas) (TB 19-15/40-005).

0635 - Dispositivo de retenção de posiçãoParte de uma chave que trava determinadas posições, geralmente por meio deentalhes e rebaixos, por pressão de molas.

0640 - Dispositivo luminoso de sinalizaçãoVer �Sinalizador luminoso�.

0645 - Distância de aberturaDistância de isolação entre os contatos fixo e móvel de um pólo, na posição aberta (TB26/2.4.47).

0650 - Distância de escoamentoa) Caminho que uma corrente pode percorrer, sobre a superfície de um corpo

isolante, em virtude da sujeira ou da umidade entre duas partes condutivas sobtensão.

b) Menor distância, medida sobre a superfície externa de um isolante sólido, entreduas partes condutoras que apresentam diferença de potencial entre si (TB 19-05/21-035).

0655 - Durabilidade do equipamentoA durabilidade do equipamento é dada, via de regra, pela sua vida útil mecânica.

0660 - Eixo de acionamentoParte de um dispositivo de manobra através da qual são acionados os contatos: aoeixo de manobra é acoplado o acionamento.

0665 - Elementos de acionamentoEm dispositivo de comando, é a parte montada nos painéis e portas frontais,geralmente acionando direta ou indiretamente esses dispositivos. Elementos deacionamento são: botões, teclas, manoplas, punhos, alavancas, chaves, botões,sinalizadores, etc.

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0670 - Elemento de contatoElemento de um dispositivo de manobra que efetua o contato elétrico com ou semprogramação.

0675 - Elemento de contatoVer �Contato�.

0680 - Elemento de retardamentoElemento de um dispositivo de manobra que provoca o retardamento na ligação e nainterrupção do equipamento.

0685 - Elevação de temperaturaAquecimento do equipamento acima da máxima temperatura do ambiente admissível.Seu valor, somado à temperatura ambiente, fornece a temperatura-limite.

0690 - Elo fusívelParte ativa de um fusível, de forma definida, feita, p. ex., de cobre e envolvida pelocorpo do fusível. Ele funde por sobrecarga ou por curto-circuito, devido ao efeitotérmico da corrente. O elo de um fusível com retardamento tem duas características: éformado por uma espécie de ponte e por estrangulamentos nos extremos. A pontefunde-se em sobrecarga, e os estrangulamentos, em curto-curcuito (84/2.4.1).

0695 � Estabelecer contatoSituação quando suas partes condutivas (p. ex., peças de contato) são apostas uma àoutra de forma tal, que resulte uma ligação elétrica.

0700 - Exatidão de repetiçãoÉ a exatidão com a qual um intervalo de tempo pré-ajustado para um relé temporizadopode ser mantido perante ligações e desligamentos repetidos. Em chaves fim de curso,é a exatidão do encontro dos contatos acionados consecutivamente (precisãomecânica).

0705 - Excitação de partidaExcitação necessária em todos os equipamentos consumidores indutivos (porexemplo, contatores) para pô-los em funcionamento. Ela é, normalmente, maior do quea excitação de sustentação. A maior excitação necessária é obtida por um maiorconsumo de corrente (corrente de excitação).

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0710 - Extinção do arcoInterrupção da corrente após a abertura das peças de contato. Há diversas formas deextinção:• Arco de corrente alternada pode auto-extinguir-se pela passagem da corrente pelo

ponto zero; deve ser evitado um restabelecimento do arco, devido à presença datensão (uso da câmara de aletas extintoras);

• Arco de corrente contínua pode ser extinto requerendo-se dele, compulsoriamente,uma tensão mais elevada do que aquela que a rede pode fornecer. Isto seconsegue, prolongando-se e resfriando-se o arco intensivamente (uso da câmaraem cunha e da bobina de sopro).

0715 - Facas de contatoContatos em forma de faca, que quando fechados, fazem contato em ambos os lados.Como exemplos, os contatos de fusíveis NH e de chaves de faca. Os contatos fixossão as garras ou contatos em lira.

0720 - Faixa de operaçãoFaixa na qual a tensão de comando pode diferir da tensão nominal de comando, semque seja afetada a segurança de operação do dispositivo de manobra (por exemplo,contator). Segundo a VDE 0660, o contator deve poder ligar com segurança, com 0,85a 1,1 vezes a tensão de comando.

0725 - Faixa de regulagemFaixa na qual pode ser ajustado o valor de disparo desejado de um relé (relétemporizado) ou de um disparador (disparador de sobretensão, p. ex.).

0730 - Falta de faseÉ quando uma das fases da rede de alimentação é interrompida. Com isso, oenrolamento do motor pode queimar, se não for desligado (relé de falta de fase).

0735 - Fator de disponibilidade, FD% (para regime intermitente)a) Relação percentual entre o tempo de operação e a duração da série de operação.

Exemplos:1. Quando um motor funciona durante 3 min e permanece em repouso por 7 min,

a duração da série de operações é de 10 min.

Portanto, 103 =0,3, ou seja, FD = 30%

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2. Um motor fica ligado durante 1 min e, em repouso, 4 min (duração da série deoperações = 5 min) = FD = 20%.

b) Relação, geralmente expressa em porcentagem, entre o tempo em que umequipamento elétrico esteve em operação, ou pronto para entrar em funcionamentoe em condições de ser operado à potência nominal, e o intervalo de tempoconsiderado (TB 19-109/2.1.15).

0740 - Fator de potência = cos.ϕϕϕϕa) Relação entre a potência ativa e a potência aparente em equipamentos e redes de

corrente alternada. Aplicado a uma curva senoidal, a tensão se modifica entre osdois valores mais elevados (positivo e negativo), invertendo, assim, o sentido dacorrente. Em circuitos com cargas ôhmicas puras, a tensão e a corrente alcançam,simultaneamente, os seus valores correspondentes mais elevados, pois o cos.ϕ=1(potência ativa pura). Quando o consumidor é indutivo, a tensão alcança seu valormáximo antes da corrente (desvio indutivo de cos.ϕ=1). Tratando-se de umconsumidor capacitivo, a corrente se adianta em relação à tensão (desviocapacitivo de cos.ϕ=1); se o fator de potência for zero, teremos potência reativapura. Quanto maior for o desvio com relação a 1, tanto maior será a solicitação àqual o dispositivo de manobra é submetido quando da operação do circuito(indutivo=interrupção dificultada; capacitivo=ligação dificultada). Defasamentosindutivos diferentes de 1 podem novamente ser igualados a 1, com o auxílio deuma capacitância, e vice-versa (utilização de equipamentos de regulaçãocapacitiva). Com cos.ϕ=1, há um melhor aproveitamento dos cabos.

b) Relação entre a potência reativa e a potência aparente de um circuito de correntealternada (TB 19-05/41-180).

0745 - Força coercitivaÉ a força residual em materiais magnéticos e o esforço de manter uma propriedademagnética adquirida por um material. Por isso os eletroimãs têm um magnetismoremanente (remanência) no núcleo, depois de desligada a bobina de magnetização.

0750 - Frenagem por contracorrentea) Método de frenagem de motores trifásicos, invertendo-se a polaridade de dois

condutores, com o que o motor passa a ter um momento de torção de sentidocontrário. Interrompendo-se a contracorrente no instante exato (com sensores defrenagem), evita-se que o motor passe ao sentido de rotação inverso.

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b) Forma de frenagem regenerativa na qual é invertida a corrente principal de umamáquina de corrente contínua (TB 19-10/5-035). Frenagem por inversão de fases.Forma de frenagem elétrica de um motor de indução, obtida invertendo-se aseqüência de fases de sua alimentação (TB 19-10/55-040).

0755 - Freqüência de operaçãoA freqüência de operação indica quantas manobras por unidade de tempo podem serrealizadas por um dispositivo.

0760 - Fusível NH(Do alemão, onde: N é de Niederspannung = baixa tensão e H é de Hochleistung = altacapacidade). Dispositivo de manobra destinado a interromper a corrente do circuitopela fusão do seu elo fusível envolto por areia. A fusão do elo dá-se pelos efeitostérmicos da corrente. O fusível NH tem na faixa de sobrecarga uma característica dedesligamento com retarde, isto é, um tempo de atuação tão longo, que é possível ligarum motor com sua corrente de partida, sem que se funda o seu elo fusível (curva detempo-corrente). Esses fusíveis, em execução especial, adaptam-se, também, a outrasfunções, como, por exemplo, para proteção de tiristores. Além disso, eles têm altacapacidade de interrupção (podem interromper correntes de curto-circuito até 100kA).

0765 - GarraPeça de contato de uma base de fusíveis NH, destinada ao encaixe da faca do fusívelNH.

0770 - Garra de fusívelGarra de encaixe para fusíveis de contato tipo faca, semelhante ao contato em lira.

0775 - Grau de proteçãoGrau que indica a proteção contra toques, penetração de corpos estranhos e delíquidos, designado para determinado equipamento.

0780 - Grau de retarde de atuaçãoExistem dois graus de retarde: TI e TII. Para cada relé e disparador de sobrecorrenteexistem curvas características de tempo-corrente, que indicam a que tempo um relé ouum disparador opera a uma determinada corrente. Em TI o tempo de disparo com umacorrente 6 vezes maior do que a corrente nominal é para um tempo maior do que 2s.em TII o tempo de disparo com 6 vezes IN deve ser sempre maior que 5s.

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0785 - Imã monofásicoEletroimã cuja bobina é excitada por apenas uma fase, como, por exemplo, a de umcontator, onde a um terminal é ligada uma das fases do sistema e ao outro terminal, oneutro.

0790 - Imã permanenteImã constituído de material de elevada força coercitiva, que, uma vez energizado,mantém praticamente a mesma força (exemplo: imã em ferradura). Utilizado emcontatores para extinção do arco por sopro magnético.

0795 - Indicador de posiçãoDispositivo acoplado elétrica ou mecanicamente a um dispositivo de manobra e queindica se este se encontra ligado ou desligado. É utilizado principalmente nosdispositivos de intertravamento e em dispositivos de manobra encapsulados (TB26/2.1.22).

0800 - Interrupção de contatoFalha na ligação condutiva elétrica entre dois contatos.

0805 - Interrupção do curto-circuitoInterrupção da corrente de curto-circuito, com dispositivo de manobra apropriado,como, por exemplo, fusível NH, disjuntor, etc.

0810 - Interrupção múltiplaLigação em série, de pontos de manobra, que fecham e abrem simultaneamente. Éutilizada para elevar a tensão nominal de um dispositivo de manobra e para seccionaro arco em vários menores.

0815 - IntertravamentoProcesso de ligação entre os contatos auxiliares de vários dispositivos, pelo qual asposições de operação desses dispositivos são dependentes umas das outras. Atravésdo intertravamento, evita-se a ligação de certos dispositivos antes que outros permitamessa ligação.

0820 - JampaTira de material condutor (geralmente cobre) para encaixe de fusíveis NH, em lugardos mesmos.

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0825 - Ligação com resistor de excitaçãoUsada em contatores, quando um conjunto magnético de corrente alternada deve seralimentado com corrente contínua. Para obter a força magnética necessária, a bobinaprecisa ser superexcitada, isto é, ela é alimentada durante a ligação com uma tensãomaior do que a tensão nominal de comando. Essa tensão mais elevada levaria, numdado espaço de tempo, à queima da bobina. Para que isto seja evitado, é ligado umresistor em série com a bobina, até que a tensão de acionamento seja obtida. A forçade sustentação necessária é apenas de reduzido valor.

0830 - Ligação em paraleloTipo de ligação no qual dois ou mais dispositivos de manobra, contatos ou condutoressão ligados paralelamente no mesmo circuito. Aplicado em um dispositivo de manobraonde contatos ligados em paralelo elevam a corrente de regime permanente dodispositivo, porém não a capacidade de operação, nem a tensão nominal.

0835 - Ligação em sérieTipo de ligação no qual mais de um dispositivo, componente ou contato são ligadosconsecutivamente no mesmo circuito. Ligando-se os contatos de um dispositivo demanobra em série, o arco de corrente da interrupção pela abertura simultânea doscontatos é dividido em vários e reduzidos arcos. Com isso, eleva-se a tensão nominalde um dispositivo de manobra.

0840 - Limitação de correnteLimitação da corrente de curto-circuito, calculada em função das impedâncias docircuito. Isso é conseguido com a utilização de fusíveis, disjuntores limitadores decorrente e com disjuntores rápidos, que, perante correntes muito elevadas de curto-circuito, operam num intervalo de tempo tão curto, que a corrente de curto-circuito nãoatinge o seu valor máximo.

0845 - Linha elétrica ou simplesmente linhaInstalação elétrica destinada ao transporte de energia elétrica, compreendendo umconjunto de condutores com seus suportes e acessórios (terminais e contatos) (TB 19-25/20-005).

0850 - Linha radialLinha elétrica que começa num ponto de alimentação e termina num ponto deconsumo, sendo que este e os demais pontos de consumo, servidos por essa linha, sópodem ser alimentados por essa única via (TB 19-25/15-045).

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0855 - Local de contatoLocal em que se tocam as partes condutivas elétricas; são poucos os pontos decontato entre peças.

0860 - Malha de curto-circuitoAbrange todos os condutores, equipamentos de manobra e consumidores através dosquais, em caso de curto-circuito, flui a corrente de curto-circuito.

0865 - Malha em anelLinha elétrica que parte de um ponto de alimentação e termina no mesmo ou em outroponto, com os pontos de consumo ao longo de seu trajeto dispostos de modo quepossam ser alimentados em qualquer uma das duas direções(TB 19-25/15-070)

0870 - ManobraLigação e desligamento de um dispositivo.

0875 - Meio extintorMeio no qual o arco é levado à extinção. Para os nossos equipamentos, existem osseguintes meios extintores:1. Ar (praticamente, para todos os equipamentos de manobra de BT).2. Areia (fusíveis NH).3. Vácuo (contatores a vácuo).4. Óleos, naturais ou sintéticos (geralmente na média e alta tensão).

0880 - Miolo do dispositivoDispositivo de manobra sem cobertura ou invólucro.

0885 - Momento de ligaçãoMomento no qual os contatos se tocam para efetuar a ligação de um circuito.

0890 - Nível de isolamentoConjunto de valores de tensões suportáveis nominais, que caracterizam o isolamentode um equipamento elétrico em relação a sua capacidade de suportar solicitaçõesdielétricas (TB 19-25/55-010).

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0895 - Núcleo laminadoÉ usado em núcleos magnéticos de corrente alternada, de contatores e outroseletroimãs, para baixar as perdas no ferro. Os núcleos são compostos de chapassobrepostas, isoladas entre si (não são usados para corrente contínua, que empreganúcleos maciços).

0900 - Número de pólosNúmero de elementos de um dispositivo de comando ou de proteção (contatos,bimetais, etc.).

0905 - Operação sob condições normaisOperação de um dispositivo de manobra, na qual são mantidos os limites indicadospelos dados nominais, como, por exemplo, freqüência de operação, potência nominal,etc.

0910 - Painéis de distribuição CCMPainéis que contêm os Centros de Controle de Motores. São conjuntos de armáriosmodulados, com gavetas ou �racks�.

0915 - Partida lentaQuando um motor necessita de mais de cinco segundos (5s) desde a sua ligação atéalcançar a sua rotação nominal em função de suas condições de carga, fala-se empartida lenta. Para a proteção de motores com partida lenta, são necessários relés desobrecorrente especiais e, melhor ainda, uma proteção de motor por termistor.

0920 - Passagem pelo ponto zeroEm corrente alternada, a corrente e a tensão mudam contínua e alternadamente desentido e amplitude. No instante da mudança de sentido, tanto corrente como tensãotornam-se iguais a zero. A esse instante chama-se passagem pelo ponto zero,situação que facilita a extinção do arco.

0925 - Peça de contato.Uma das partes condutoras que formam um contato (TB 26/2.2.5).

0930 - Peça de contatoVer �Contato�.

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0935 - Placa excêntricaDisco de material moldável, com rebaixos; elementos de acionamento de chavesprogramadas.

0940 - Placas condutorasPlacas de guia do arco, deslocando-se rapidamente para o interior da câmara deextinção. Elas estão situadas no interior da câmara de extinção, com parte delas,ligadas aos contatos fixos.

0945 - Ponte fusívelVer �Elo fusível�.

0950 - Potência aparenteA potência aparente em corrente alternada é o produto da tensão pela corrente, semque seja levado em conta o cos. ϕ; é indicado em VA. A potência aparente é igual ousuperior à potência ativa e à potência reativa.Cos. ϕ = 1 significa potência aparente = potência ativa;Cos. ϕ = 0 significa aparente = potência reativa.

A potência aparente é uma grandeza comensurável (TB 19-05/41-160).

0955 - Potência ativaPotência ativa, indicada em watt (W); em componentes indutivos e capacitivos, parteda potência aparente que o componente consome e transforma em outra forma deenergia (por exemplo, calor e potência mecânica) (TB 19-05/41-150).

0960 - Pressão de contatoPressão com a qual duas partes condutivas (contatos) se tocam. Quando a pressão decontato é muito pequena, a resistência transitória torna-se muito alta, persistindo operigo de que as temperaturas-limite admissíveis sejam ultrapassadas.

0965 - Proteção contra curto-circuitoLimitação dos efeitos destrutivos das correntes de curto-circuito através de elementosde proteção adequados, a saber:1. Fusíveis (NH e DIAZED).2. Disjuntores com disparadores eletromagnéticos de sobrecorrente sem

retardamento.

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0970 - Proteção de motorProteção contra os efeitos de sobrecarga e curto-circuito sobre o motor, isto é,proteção da isolação do enrolamento contra aquecimentos e esforços eletrodinâmicosinadmissíveis, através de:1. Relés térmicos de sobrecorrente (no caso de comando por contatores);2. Relés térmicos de sobrecorrente com e sem retardamento ou com retardamento de

curta duração (no caso de comando por disjuntores);3. Proteção de motor por termistor (controle de temperatura do enrolamento por

termosensores);4. Fusíveis de curto-circuito (fusíveis NH e DIAZED).

0975 - Potência consumidaÉ, em dispositivos de manobra, a potência requerida pelas bobinas de conjuntosmagnéticos e por motores acionadores. Essa potência é indicada em watt (potênciaativa) ou em volt-ampére (potência aparente). Em bobinas para acionamento porcorrente alternada, é indicada a potência aparente e o cos.ϕ; e, para acionamento porcorrente contínua, a potência ativa.

0980 - Potência de retençãoPotência permanente de alimentação da bobina de um sistema eletromagnético (umcontator, p. ex.), destinado a fornecer o fluxo magnético necessário para manter onúcleo móvel atraído pelo fixo. Distinguem-se as potências de retenção no fechamentoe potência de retenção em serviço nominal.

0985 - Potência reativaa) Potência alternada necessária para produzir campos eletromagnéticos, em motores

elétricos, transformadores, etc. Ela é indispensável para o funcionamento de todosos equipamentos consumidores indutivos, mas não pode, como a potência ativa,ser transformada em qualquer energia útil. Produz em cabos e instalações umacarga inativa, principalmente nas redes das concessionárias de energia elétrica.Equipamentos de regulação capacitiva, compensadores e capacitores de potênciaacoplados adicionalmente, fornecem a potência reativa necessária ao consumidor,compensam os campos eletromagnéticos e aliviam, assim, a carga dasconcessionárias.

b) Produto do valor eficaz da corrente reativa pelo valor eficaz da tensão elétrica, emum circuito de corrente alternada senoidal (TB 19-05/41-155).

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0990 - Princípio de construção modularConstrução que possibilita a montagem, com inúmeras variações, de um dispositivo demanobra e, consequentemente, de um centro de distribuição, com meios auxiliareselementares, utilizando-se cubículos individuais e funcionais (módulos). Vantagens:principalmente a facilidade de estocagem, mobilidade e adaptabilidade.

0995 - ReatânciaResistências indutivas e capacitivas dos circuitos de corrente alternada.

1000 - Recobrimento da peça de contatoCobertura, geralmente de metal nobre (prata, liga de prata), utilizada em contatos dedispositivos de manobra.

1005 - Regime de curta-duração (KB)Regime no qual, por exemplo, um disparador de corrente de operação só é mantidosob tensão durante um curto período. A elevação de temperatura de regime contínuonão é, assim, alcançada, de forma tal que a bobina não precisa ser dimensionada paraa corrente nominal de operação. O intervalo entre as duas cargas é tão grande, que oresfriamento da bobina se dá, praticamente, até a temperatura ambiente.

1010 - Regime de operação semanalRegime de serviço no qual os contatos principais de um dispositivo de manobra devemser operados uma vez por semana, para se evitar a oxidação dos contatos. Esseregime é particularmente importante, quando se usam contatos de cobre.

1015 - Regime intermitente (AB)Regime no qual o dispositivo de manobra liga e interrompe periodicamente, com tempode carga e intervalo de repouso de operação tão reduzidos, que suas partescondutivas não alcançam o equilíbrio térmico, quer na fase de aquecimento, quer nade resfriamento. A identificação do regime é feita pela indicação do tempo relativo decarga e da duração da série de operações. Não confundir com regime de curtaduração.

1020 - Regime permanentea) Regime no qual os contatos principais do dispositivo de manobra ou a bobina de

um disparador de tensão podem ficar fechados por tempo indeterminado.

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b) Regime de um sistema ou equipamento elétrico, ou de um componente, em que asgrandezas físicas que caracterizam seu funcionamento, têm valores estáveis (TB19-05/41-006).

1025 - Relação de valores de correnteGrandeza própria de rede em malha. Perante curto-circuito num dado condutor demalha, correntes parciais de curto-circuito circulam pelos demais condutores até oponto no qual ocorre a falta. Como relação dos valores de corrente designa-se arelação entre a maior corrente parcial de curto-circuito e a corrente total de curto-circuito. Sendo tal relação inferior ou igual a 0,8, pode-se dizer que se garante umainterrupção seletiva dos fusíveis dos nós.

1030 - ReléDispositivo de proteção e, eventualmente, de comando à distância, cujos contatosauxiliares comandam, perante certas grandezas elétricas (corrente, tensão), outrosdispositivos através de circuitos auxiliares, eventualmente com retardamento pré-ajustado (relé temporizado). Os relés podem ser dispositivos individuais oucomponentes de dispositivos de manobra.

1035 - Relé de comando à distânciaO relé de comando à distância é um dispositivo de manobra montado em umdeterminado local, distante da posição em que se encontra montado o respectivodispositivo de comando. Tais relés podem atuar diretamente sobre o circuito auxiliar dodispositivo de comando, como no caso da bobina de contator, ou sobre o sistemaeletromecânico de fechamento, que atua em função dos relés de tensão e de corrente,como no caso dos disjuntores.

1040 - Relé de falta de faseDispositivo complementar acoplado a um relé térmico de sobrecorrente comretardamento que tem por finalidade o desligamento de motores trifásicos, que venhampor defeitos operar com falta de uma fase.

1045 - Relé de sobrecorrenteRelé com desligamento retardado dependente de corrente. É utilizado na proteção deequipamentos elétricos (motores) contra sobrecarga. O relé opera de formasemelhante ao disparador de sobrecorrente, sem atuar, entretanto, mecanicamentesobre o mecanismo de travamento do dispositivo de manobra, mas, sim, sobre umachave auxiliar do relé. Tal chave auxiliar é que faz, eletricamente, a interrupção, por

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comando à distância, do dispositivo de manobra através de um circuito de comando.Os relés de sobrecorrentes devem ser protegidos por fusíveis contra danosprovocados por curto-circuitos. Cada relé terá o seu fusível apropriado, indicado pelofabricante.

1050 - Relé temporizadoRelé com uma escala de ajuste e que opera com retardamento.

1055 - RendimentoRelação entre o valor útil de uma grandeza fornecida por um sistema ou equipamentoelétrico, ou por um componente, e o valor total da mesma grandeza por ele absorvida.Não havendo indicação em contrário, esse termo refere-se à potência (TB 19-05/04-030).

1060 - Resistência de contatoRelação entre a diferença de potencial existente entre duas superfícies em contato e acorrente que circula de uma para a outra, não havendo força eletromotriz entre elas(TB 19-05/40-215).

1065 - Resistência de isolamentoPropriedade do material isolante que age no sentido de evitar que este se torne, por sisó, condutor em razão das correntes de descarga.

1070 - Resistência dinâmica de curto-circuitoResistência mecânica aos esforços de curto-circuito, de dispositivos de manobra e,principalmente, de barramentos. Em condutores energizados atuam, de acordo com osentido da corrente, forças de atração e de repulsão que, em corrente alternada, ofazem de forma periódica, com o dobro da freqüência da rede. Contra essas forças énecessário uma grande resistência por parte do equipamento (resistência dinâmica decurto-circuito, da instalação), para que ele não seja prejudicado ou danificado. Aresistência dinâmica de curto-circuito é indicada pela corrente nominal de impulso; dovalor máximo dessa corrente, é que depende a força que atua no equipamento e/oubarramento. A resistência à temperatura é a resistência térmica de curto-circuito(corrente térmica de curta duração).

1075 - Resistência térmica e dinâmica ao curto-circuitoPropriedade dos dispositivos de manobra, de suportar os esforços devidos à correntede curto-circuito.

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1080 - Resistente à corrosãoCapacidade de resistir a agentes químicos externos e a atmosferas agressivas, como,por exemplo, vapores sulfurosos e gases clorídricos.

1085 - Ressurgimento do arcoFenômeno que pode ocorrer após a extinção do arco na câmara de extinção; é devidoà tensão de retorno, que atua sobre uma distância de abertura entre os contatosinsuficiente ou não adequadamente desionizada.

1090 - Retardamento de interrupçãoRetardamento proposital da interrupção. Quando da interrupção de fornecimento deenergia elétrica pela rede durante um curto espaço de tempo, os contatores desligaminstantaneamente, o que acarreta o desequilíbrio dos controles. Para que isso sejaevitado, os contatores são fornecidos com dispositivos adicionais que permitem queeles permaneçam ligados durante um curto tempo, quando da redução da tensão darede. Após esse tempo, ocorre desligamento automático, contanto que não tenhahavido restabelecimento da rede. Dispositivos semelhantes existem, também, paradisjuntores em caixas moldadas.

1095 - Retardamento de ligaçãoTempo de ligação.

1100 - Retardamento na ligação do elemento temporizadoÉ o intervalo de tempo que decorre em um relé temporizado, entre o instante docomando de ligação e a condição final de ligação dos contatos do relé, ou seja, é oretarde de operação dos contatos após a energização destes.

1115 - Retardamento no desligamento de um elemento temporizadoÉ o intervalo de tempo de um relé ou elemento temporizado (como, por exemplo, decontatores), que decorre entre o instante do comando de desligamento e a obtençãoda posição de repouso dos contatos do relé. Em outras palavras, é o retarde deoperação dos contatos após a desenergização destes.

1120 - RicocheteAbertura resultante da repulsão entre contatos, no ato da ligação.

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1125 - Seccionadora) Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de uma chave e os

estabelecidos pela VDE 0660, sobre as condições de seccionamento.

b) Dispositivo de manobra mecânico que, por motivo de segurança, assegura naposição aberta uma distância de isolamento que satisfaz condições especificadas.Um seccionador é construído para fechar e abrir um circuito, ou quando édesprezível a corrente que está sendo ligada ou interrompida, ou quando não severifica variação de tensão apreciável entre os terminais de cada um de seus pólose também para conduzir a corrente sob condições normais do circuito e deconduzir, por tempo especificado, correntes sob condições anormais, especificadasno circuito, tais como as de curto-circuito (TB 19-15/20-115).

Nota 1A expressão �é desprezível a corrente� refere-se a correntes tais como as correntescapacitivas de buchas, barramentos, ligações e trechos muito curtos de cabos, bomcomo às correntes de transformadores de potencial e de divisores de tensão.

Nota 2A expressão �não se verifica variação de tensão apreciável� refere-se a aplicaçõestais como as de curto-circuitar reguladores de tensão por indução e disjuntores.

1130 - Seccionador-fusível para motorÉ um seccionador sob carga, que pode também ligar e interromper o motor em todosos seus pólos. Fusíveis NH montados em série servem para promover a proteçãocontra curtos-circuitos.

1135 - SeletividadeOperação conjunta de dispositivos de proteção que atuam sobre os de manobraligados em série para a interrupção escalonada de correntes anormais (p. ex., decurto-circuito). O dispositivo de manobra deve interromper a parte do circuitoconectada imediatamente após ele próprio. Os demais dispositivos de manobra devempermanecer ligados. A seletividade limita os efeitos de uma falta a uma grandezamínima em tempo e espaço.

1140 - Série de operaçãoSoma do tempo de carga e do tempo de repouso em vazio.

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1145 - Sinalizador de posiçãoComponente destinada a sinalizar a posição de operação de dado dispositivo demanobra por meio de uma lâmpada nele embutida (TB 26/2.1.23).

1150 - Sinalizador luminosoIndicador ótico de uma condução de operação ou controle de um comando, ao acenderou apagar de uma lâmpada.

1155 - Sistema reticuladoNo sistema reticulado, a energia é distribuída por um sistema de linhas interligadas. Aalimentação, em geral, é feita por um ou mais pontos. Em caso de falta de uma linha,cada consumidor é alimentado pelas linhas restantes, sem que haja necessidade deuma comutação (TB 19-25/15-060).

1160 - Sobrecarga térmicaSituação de elevação de temperatura devida a corrente de carga, que pode levar omaterial ao recozimento e à fusão.

1165 - Sobreposição de fechamentoSituação que caracteriza o fechamento do contato fechador antes que se abra ocontato abridor na fase de ligação, e vice-versa na de interrupção.

1170 - Sobretensão de desligamentoSobretensão que ocorre quando do desligamento de cargas indutivas (por exemplo, debobinas de contatores).

1175 - Sopro magnéticoAção de um campo magnético sobre um arco elétrico, através da ação de uma bobina,quando esse campo é usado para extinguir o arco(TB 19-05/21-030).

1180 - Soquete de lâmpadaParte de um dispositivo de sinalização luminoso, que, além do botão de sinalização,tem a lâmpada e os terminais para sua ligação.

1185 - Superfície do póloSuperfície do núcleo de um imã.

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1190 - Suporte do sinalizadorNum sinalizador luminoso, é a parte montada num painel que tem, na parte dianteira,um vidro transparente extraível e, na parte traseira, o soquete da lâmpada.

1195 - Temperatura-limiteTemperatura máxima que os componentes de um dispositivo de manobra ainda podemsuportar, individualmente, em regime permanente, sem que sejam danificados. Atemperatura-limite é o resultado da soma da elevação de temperatura e datemperatura ambiente.

1200 - Temperatura suportável em curto-circuitoTemperatura máxima que um equipamento pode suportar, em razão dos efeitostérmicos resultantes da circulação de uma corrente de curto-circuito durante tempolimitado (1s, por exemplo). Essa corrente particular de curto-circuito é tambémchamada �corrente térmica limite�.

1205 - Tempo de aberturaa) É, por exemplo, o intervalo de tempo desde a operação de um disparador de

sobrecorrente eletromagnético sem retardamento, até o fim do fluxo de corrente emtodos os pólos (voltar à pag. 66 fig. A);

b) Intervalo de tempo definido de acordo com o modo de abertura, como éestabelecido abaixo (TB 26/2.4.31):• Para um disjuntor fechado, que é operado por qualquer tipo de energia externa,

o tempo de abertura é medido a partir do instante de aplicação dessa energiano disparador, até o instante da separação dos contatos de arco em todos ospólos;

• Para um disjuntor fechado, que é operado pela corrente no circuito principal,sem ajuda de qualquer tipo de energia externa, o tempo de abertura é medido apartir do instante em que a corrente no circuito principal atinge o valor defuncionamento no disparador de sobrecorrente, até o instante da separaçãodos contatos de arco em todos os pólos.

Em qualquer dos dois casos acima, os dispositivos de retardamento, integrantes dodisjuntor, são ajustados no seu valor mínimo ou, se possível, desligados.

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1210 - Tempo de acionamentoIntervalo de tempo, de um relé temporizado, medido desde o instante em que serealiza comando, até que os contatos sejam acionados.

1215 - Tempo de arcoIntervalo de tempo entre o instante do início do primeiro arco e o instante da extinçãofinal do arco em todos os pólos, considerados esses instantes de acordo com a normatécnica individual (TB 19-15/35-060).

NotaNo caso de dispositivos de manobra multipolares, em que o início do arco não ésimultâneo em todos os pólos, há uma superposição parcial do tempo de abertura e dotempo de arco, cuja duração máxima admissível deve constar da norma técnicaespecífica.

1220 - Tempo de disparoIntervalo de tempo entre os instantes de operação do disparador e de liberação dodispositivo de intertravamento.

1225 - Tempo de fechamentoa) É o intervalo de tempo desde o início do comando, até o fechamento total de todos

os elementos de contato (voltar à pág. 66 fig. A).;b) É o intervalo de tempo entre o início da operação de fechamento e o instante em

que os contatos se tocam em todos os pólos. O tempo de fechamento inclui otempo de operação de todo equipamento auxiliar necessário ao funcionamento dodisjuntor e que faz parte integrante deste último (TB 26/2.4.37).

1230 - Tempo de fusãoIntervalo de tempo que decorre entre o instante em que se inicia a fusão do elementofusível e o instante em que se inicia o arco (TB 84/2.5.6).

1235 - Tempo de interrupçãoIntervalo de tempo entre o início do tempo de abertura e o fim do tempo de arco de umdisjuntor (TB 26/2.4.34).

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1240 - Tempo de ligaçãoIntervalo de tempo entre o instante do início da operação de fechamento e o instanteem que começa a circular corrente no circuito principal, considerados esses instantesde acordo com a manobra técnica específica (TB 19-15/35-070).

1245 - Tempo de operaçãoTempo de interrupção = tempo de abertura e tempo de arco. Tempo de ligação = tempode fechamento e tempo de ricochete.

1250 - Tempo de operaçãoTempo no qual os contatos permanecem fechados.

1255 - Tempo de ricocheteIntervalo de tempo entre o primeiro toque dos contatos até a posição final de repouso,na fase de ligação. O tempo de ricochete é fator decisivo na vida útil elétrica e naconfiabilidade de um dispositivo de manobra.

1260 - Tensão de comandoÉ a tensão nos terminais de disparadores, bobinas, etc., de dispositivos de manobra.

1265 - Tensão de operaçãoTensão de alimentação da rede, entre os condutores de um equipamento ou parte deuma instalação.

1270 - Tensão nominalValor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo de manobra é designado e ao qual sãoreferidos outros valores nominais (TB 19-15/05-020).

1275 - Tensão nominal de comando UcValor nominal da tensão de acionamento, dimensionados para cada carga (motores,relés, etc.). O funcionamento de tais cargas é considerado seguro, quando operadosdentro de uma dada faixa de tensão.

1280 � Tensão nominal de isolamento Ui = Nível de isolamentoValor normalizado de tensão para o qual é dimensionado o isolamento de umdispositivo de manobra. Dessa forma, os circuitos principal e auxiliar podem ter níveisde isolamento diferentes; o isolamento entre esses dois circuitos é sempredimensionado, tomando-se como base o circuito principal (TB 26/2.4.27).

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1285 - Terminal chatoBarramento ligado ao dispositivo de manobra, com o auxílio de porca. Ligação dobarramento, como também, no caso de cabos e fios, por meio de terminais chatos.

1290 - TermistorParte do dispositivo de proteção do motor, montado no enrolamento do motor diretapor proteger. O termistor modifica (aumenta) a sua resistividade com o aumento datemperatura (termistor PTC).

1295 - Terraa) Segundo a VDE 0100, terra é a massa geológica e o solo.b) Massa condutora da terra, ou todo condutor a ela ligado permanentemente (TB 19-

05/40-155).

1300 - Tomada múltiplaUtilizada para contatores auxiliares; é uma tomada acoplada ao dispositivo demanobra, tendo como vantagem a intercambiabilidade racional de outros dispositivos.

1305 - Trava de desligamento por curto-circuitoDispositivo mecânico adicional montado em dispositivos de manobra com fechoatravés de disparadores de sobrecorrente eletromagnéticos, sem retardamento (açãorápida). Após a operação dos disparadores, deve ser evitado um religamento, quandoainda persistir o curto-circuito. Antes do religamento, o travamento em questão deveser desfeito.

1310 - TravamentoVer �Intertravamento�.

1315 - Travamento magnéticoSistema magnético de elevada força coercitiva, presente nos contatores comremanente. O núcleo móvel permanente é �atraído� após a bobina eletromagnética decontato ter sido desenergizada, de forma que os contatos ainda ficam �ligados�. Otravamento pode ser desfeito pela aplicação de um campo magnético contrário ao deremanência.

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1320 - TropicalizadoÉ um equipamento que assegura, num ambiente cujo teor de umidade relativa do arseja superior a 80% com orvalhamento ocasional, por um lado, que a resistência deisolamento não caia constantemente a valores inadmissíveis e, por outro lado, que assuas partes metálicas não sejam suscetíveis à corrosão. Para tanto, os materiaisisolantes têm uma composição apropriada, e as partes metálicas recebem umtratamento superficial especial.

1325 - Valor de cristaSomente para corrente alternada. Em contraposição ao valor eficaz, o valor de cristaindica o valor extremo (valor de pico) de uma tensão ou de uma corrente. Na ondasenoidal o valor de crista é igual a 2 vezes o valor eficaz (TB 19-05/02-095).

1330 - Valor de disparoGrandeza na qual um dispositivo opera: por exemplo, corrente, tensão, temperatura,tempo.

1335 - Valor eficaza) Valor médio quadrático. Para a curva senoidal, o valor eficaz é igual a x 2/1

amplitude do valor de crista. Correntes e tensões são geralmente referidas avalores eficazes, pois esses valores são medidos com instrumentos de mediçãousuais. O valor eficaz de uma corrente alternada corresponde ao de uma correntecontínua que produz a mesma carga térmica que uma corrente alternada.

b) Raiz quadrada da média aritmética dos quadrados de todos os valores assumidospor uma grandeza periódica, em um período (TB 19-05/020-090).

1340 - Valor I2t.É o valor térmico de uma corrente operante de curto-circuito.

1345 - Velocidade de operaçãoVelocidade dos contatos móveis na ligação ou no desligamento.

1350 - Vida útilTempo no qual um dispositivo de manobra deve operar satisfatoriamente sobcondições normais. Ela é dada em números de manobras. Diferencia-se vida útilmecânica e elétrica.

1355 - Vida útil mecânicaDurabilidade quando operado em vazio.

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Chaves reversoras decomando manual trifásica

São dispositivos de comando de motores trifásicos usados para partida e reversão darotação, podem ser blindadas para montagem em sobreposição ou abertas para amontagem em painéis

Blindadas Abertas

Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições sãochaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.

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ConstituiçãoBasicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhestécnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outrassimilares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nasligações internas.

Blocos de contatos

Cames de acionamento

As chaves reversoras de comando manual possuem três posições que podem ser:direita, desligada e esquerda.

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Funcionamento da chave reversora trifásica de comando manual

Posição �0�Estando o manípulo na posição �0� não se estabelece nenhuma conexão; portanto, omotor não gira.

Posição �D�Acionando-se o manípulo para a posição �D�, ocorrem as conexões representadaspelas figuras abaixo.

O motor gira no sentido horário.

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Posição �E�Movimentando-se a alavanca para a posição �E�, serão conectados os bornesrepresentados nas figuras a seguir.

O motor gira no sentido anti-horário.

As chaves de comando manual podem ser identificadas através dos catálogoseditados pelos fabricantes, que apresentam geralmente os dados seguintes.• Desenho ou fotografia do dispositivo ou chave;• Número de referência comercial (próprio do fabricante);• Corrente de serviço;• Tensão de serviço;• Dimensões.

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Interruptores tripolares para embutir

Ref. Especificação Amp. Volts Dimensões

5010 Interruptor 15 500 60x60x70

5012 Interruptor para tear 15 500 60x60x70

5012 Interruptor para tear 30 500 70x60x80

5015 Interruptor 30 500 70x60x80

5016 Interruptor 60 800 95x95x95

5020 Chave reversão 15 500 60x60x70

5020 IMOR-NTCN Chave de reversão, s/ alavanca 15 500 60x60x70

5020 IMOR-NTCN Chave de reversão, s/ alavanca 30 500 70x60x80

5022 Chave reversão 30 500 70x60x80

5023 Chave reversão 60 800 75x115x95

5025 Chave estrela triângulo 15 500 60x60x115

5030 Chave estrela triângulo 30 500 70x60x125

5031 Chave estrela triângulo, sem automático 60 800 95x200x95

5031 Chave estrela triângulo, com automático 60 800 95x200x95

5032 Chave dupla estrela YY 15 500 60x60x115

5032 Chave dupla estrela YY 30 500 70x60x125

5032 Chave dupla estrela YY 60 800 125x245x95

5036 Chave 2 velocidades 15 500 60x60x115

5036 Chave 2 velocidades 30 500 70x60x125

5036 Chave 2 velocidades 60 800 95x200x95

5040 Chave 2 velocidades-esquerda e direita 15 500 60x60x115

5040 Chave 2 velocidades-esquerda e direita 30 500 70x60x125

5041 Chave 3 velocidades 15 500 60x60x115

5041 Chave 3 velocidades 30 500 70x60x125

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Chave de comando manualestrela-triângulo

A chave estrela-triângulo é um dos dispositivos utilizados para partida de motorestrifásicos de rotor em curto-circuito sob tensão reduzida, com a finalidade de diminuir acorrente de partida.

FinalidadeÉ usada para atender às exigências das fornecedoras da energia elétrica, queconsideram necessário o emprego de dispositivos especiais para limitar a corrente departida, a fim de evitar perturbações no funcionamento de instalações vizinhas.

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ConstituiçãoAs chaves estrela-triângulo apresentam geralmente as mesmas característicasconstrutivas das chaves de partida direta, reversora e Dahlander de comando manual,diferindo apenas no número e na programação dos contatos.

Partida de motores com chave estrela-triânguloEmprega-se a chave estrela-triângulo em motores que permitam essas ligações, sendoque a tensão da rede deverá coincidir com a tensão do motor na ligação triângulo.

ObservaçãoOs motores deverão ter seis bornes: (1,2,3,4,5,6 ou U,V,W,X,Y,Z). Esta chave não deveser utilizada em redes com tensão acima de 500V.

Funcionamentoa) O manípulo da chave estando na posição �0�, os contatos fixos estarão desligados

dos contatos móveis, portanto o motor estará parado.

A figura a seguir mostra a chave na posição �0� (desligado). Não há fechamento decontatos, portanto o motor está parado.

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ObservaçãoOs contatos R, 1, 6, S, 2, 4, T, 3 e 5 são fixos.

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b) Girando-se a alavanca para a posição estrela, isto ocasionará simultaneamente osfechamentos seguintes: R com 1; S com 2; T com 3; 6 com 4 e com 5.

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c) Girando-se o manípulo para a posição triângulo (∆), figura a seguir, isto ocasionarásimultâneo fechamento dos contatos seguintes: R com 1 e com 6; S com 2 e com4; T com 3 e com 5.

Estando o manípulo da chave na posição (∆), o motor atingirá a velocidade nominal.

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ObservaçãoA manobra da chave (a passagem da ligação estrela para triângulo) só deve serexecutada quando o motor atingir aproximadamente 80% da velocidade sincrônica.

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Chave compensadora manual

É um dispositivo próprio para partida de motor elétrico com tensão reduzida.

As chaves compensadoras são empregadas como dispositivos de partida com tensãoreduzida, para atender às exigências das fornecedoras de energia, a fim de evitarperturbações nas redes vizinhas, devidas à acentuada queda de tensão provocadapela corrente de partida.

Usa-se também a chave compensadora, atendendo a outros detalhes técnicos, quandoo motor necessita partir com carga, onde outros dispositivos de partida de tensãoreduzida sejam contra-indicados.

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Partida com chave compensadora

Podemos usar a chave compensadora para dar partida em motores sob carga. Achave compensadora reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecorrente na redede alimentação deixando porém o motor com um conjugado suficiente para a partida eaceleração.

A tensão na chave compensadora é reduzida através do autotransformador, quepossui normalmente �taps� de 65 e 80% da tensão nominal. O diagrama da figura aseguir mostra os elementos mais importantes deste tipo de chave.

ConstituiçãoGeralmente são montadas em caixas metálicas que constituem sua blindagem epossibilitam o armazenamento do óleo na parte inferior (tanque) da chave paraextinção de arcos, preservando os contatos fixos e móveis.

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O acionamento da chave é feito por uma alavanca lateral, que se movimenta para afrente e para trás. Esta alavanca faz girar uma barra sobre a qual estão montados oscontatos.

FuncionamentoQuando a alavanca é puxada para a frente, ligam-se os contatos que intercalam oautotransformador na linha, e o motor é alimentado com uma tensão reduzida,conforme o diagrama da figura.

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Quando a alavanca é empurrada para trás, os contatos móveis interrompem asligações anteriores, retiram o autotransformador do circuito e estabelecem a ligação domotor diretamente à rede.

Nesta posição, um gatilho mecânico retêm a chave. Para desarmá-la, aperta-se obotão �pare� (�stop�) que se encontra na frente da chave.

Observações• Este dispositivo somente deve ser manobrado para a posição definitiva quando o

motor alcançar aproximadamente 80% de sua velocidade nominal, para receber aplena tensão.

• Algumas chaves permitem a instalação de um botão de desligamento à distância. Afigura a seguir mostra este detalhe.

As chaves compensadoras deverão ser fixadas conforme as especificações dosfabricantes, considerando que estas foram estudadas para facilitar a manobra dooperador.

A ligação elétrica consiste em ligar os bornes da chave L1, L2 e L3 à rede, e o motoraos bornes M1, M2 e M3 da chave.

É obrigatório instalar antes da chave compensadora um seccionador com fusíveiscujas características devem ser também indicadas pelos fabricantes.

As chaves compensadoras são fabricadas para várias potências, a partir de 5c.v.

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Reostato de partida

É um resistor de partida ajustável, construído de tal forma que permite variar suaresistência ôhmica sem abrir o circuito no qual se encontra inserido.

Serve para regular a corrente e produzir queda de tensão. Apresentam as maisvariadas formas construtivas.

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Aplicação do Reostato

Motor Monofásico (Tipo Universal)O reostato é ligado em série com o motor.

Ele limita a corrente, provocando queda de tensão controlada, o que permite avariação da velocidade do motor. Exemplo: motor de máquina de costura.

Motor Trifásico de Rotor BobinadoO reostato é ligado aos terminais do rotor, limitando a corrente no mesmo, permitindoao motor partida suave e controle de velocidade.

Motor Trifásico Rotor Gaiola de EsquiloO reostato é ligado em série com duas dastrês linhas da rede, provocando queda detensão e conseqüente redução da correntede partida.

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Motor de Corrente Contínua Tipo SérieO reostato é ligado em série com o motor, produz queda de tensão e limita a correntede partida.

Motor de c.c. Tipo ParaleloNeste motor, o reostato atua como um divisor de tensão. Na partida, o campo estáligado diretamente à rede; a armadura está ligada em série com toda a resistência doreostato. Quando manobramos o reostato no sentido horário, gradativamenteinserimos resistência no campo e a retiramos da armadura. Deste modo, limita-seinicialmente a corrente de partida (na armadura) e ao mesmo tempo ajusta-se arotação ao valor desejado.

Motor de c.c. Tipo Misto (Compound)Neste motor o reostato é composto de dois resistores variáveis; um de fio fino (para ocampo paralelo) e outro de fio grosso (para o campo série). Na partida, o resistor docampo série reduz a corrente de partida.

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O campo paralelo é alimentado com a tensão da rede. Diminuindo-se a resistência doresistor do campo série, aumenta a corrente. A velocidade é controlada pelo resistorfino (do campo paralelo).

Os tipos de reostato mais usados são: tubular, anel, placa circular, grade de ferrofundido, carvão sob pressão e líquido.

Os reostatos do tipo tubular, anel, placa circular são construídos com fios níquel-cromosuportados por isolantes refratários, acondicionados em caixa metálica para proteçãomecânica. Podem ainda estar imersos em óleo para sua refrigeração e podem ser decomando automático ou semi-automático.

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Chave comutadora de pólosmanual

São dispositivos ou chaves previstas para proporcionar duas ou mais velocidades a ummotor, por meio da comutação da polaridade de um enrolamento ou entre doisenrolamentos do mesmo.

Chave comutadora para duasvelocidades

Chave comutadora para quatrovelocidades

Estas chaves são construídas para comutar as polaridades de dois enrolamentosseparados, o que permite a obtenção de duas ou quatro velocidades distintas. Sendo omaior de um só enrolamento, obtêm-se apenas 2 velocidades distintas.

ConstituiçãoSão construídas de maneira semelhante à das chaves reversoras de comando manuale constam de material similar, diferindo apenas na programação dos contatos e nonúmero destes.

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Funcionamento da chave comutadora de pólos acoplada a um motor tipo ADAHLANDER de apenas 1 rolamento

A chave possui 3 posições:• Posição - �0� - desligado.• Posição - 1 - baixa velocidade.• Posição - 2 - alta velocidade.

Manípulo na posição �0� desligado; não ocorre nenhuma conexão - o motor não gira.

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Acionando-se o manípulo para a posição 1, ocorrem as conexões representadas nafigura a seguir.

Acionando-se o manípulo para a posição 2, ocorrem as conexões representadas nafigura abaixo.

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Relés eletromagnéticos

São relés que têm como princípio de funcionamento o eletromagnetismo.

Eles são destinados a comandar ou proteger circuitos.

Tipos de relés eletromagnéticosOs relés eletromagnéticos mais comuns são:• Relés de mínima tensão• Relés de máxima corrente

O relé de mínima tensão recebe uma regulagem para uma tensão mínima (aprox. 20%menor que a tensão nominal). Se esta baixar a um valor prejudicial, o relé atuainterrompendo o circuito de comando das chaves principais e, consequentemente,abrindo seus contatos principais.

Estes relés são aplicados principalmente em contatores e disjuntores. A figura a abaixomostra o esquema simplificado de um relé de mínima tensão.

Esquema simplificado de relé de mínima tensão

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Relés eletromagnéticos de máxima correnteQuando um relé for regulado para proteger um circuito contra excesso de corrente, eleabrirá o circuito principal indiretamente, assim que ela atingir o limite estabelecido pelaregulagem.

A figura abaixo mostra o esquema simplificado de um relé de máxima corrente.

FuncionamentoCirculando pela bobina uma corrente elevada, o núcleo atrai o fecho, o qual provoca aabertura do contato abridor, interrompendo o circuito de comando.

Regulagem

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Girando-se o botão de regulagem no sentido da seta, distancia-se cada vez mais ofecho do núcleo.

Para que o núcleo atraia o fecho, é necessária uma grande imantação; portanto serápreciso que a bobina seja percorrida por uma elevada corrente.

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Relés térmicos

Os relés térmicos são dispositivos construídos para proteger, controlar ou comandarum circuito elétrico, atuando sempre pelo efeito térmico provocado pela correnteelétrica.

Elemento básico dos relés térmicosOs relés térmicos têm como elemento básico o �bimetal�. Esse elemento é constituídode 2 lâminas finas (normalmente ferro e níquel), sobrepostas e soldadas.

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Funcionamento dos relés térmicosQuando 2 metais, de coeficientes de dilatação diferentes, são unidos em superposição,temos um par metálico. Se esses metais forem em forma de tiras, teremos um parmetálico (ou bimetal) com a conformação apropriada para o relé. Em virtude dadiferença do coeficiente de dilatação, um dos metais se alonga mais que o outro. Porestarem rigidamente unidos, o de menor coeficiente de dilatação provoca umencurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um pontodeterminado. Esse movimento pode ser usado para diversos fins, como disparar umgatilho e abrir um circuito. O gatilho tem a função de fazer com que a abertura ou ofechamento dos contatos seja o mais rápido possível, a fim de que o arco elétrico nãoprovoque a soldagem ou o desgaste dos contatos.

Aplicação dos relés térmicosAs características dos bimetais aplicados aos relés permitem aos mesmos o controlede:• Sobrecarga - na proteção de motores;• Controle da temperatura ambiente;• Temporização - quando usados juntamente com uma bobina de duplo bobinado

(bobina Y), ou seja, bobina de contator com secundário.

Tipos de relés térmicosOs relés térmicos podem ser:• Diretos ou indiretos;• Com retenção ou sem retenção;• Compensados;• Diferenciais.

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Relés diretosOs relés diretos são aquecidos pela passagem da corrente de carga pelo própriobimetal.

O relé bimetálico direto desarma o disjuntor, quando há uma sobrecarga.

A ação bimetal é lenta, porém o deslocamento é brusco, pela ação do gatilho.

ObservaçãoA abertura rápida evita a danificação ou a soldagem dos contatos.

Representação esquemática de um relé térmicoA figura a seguir mostra esquematicamente as partes principais de um relé térmico deproteção, na posição aramada.

Na figura a seguir o relé está disparado (desligado por uma sobrecarga).

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Nos circuitos trifásicos o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (a, b, c), queatuam conjuntamente, quando há sobrecarga equilibrada.

Relés térmicos indiretosNos relés térmicos indiretos, o aquecimento do bimetal é feito por um elementoaquecedor indireto, que transmite o calor para o bimetal, provocando a atuação dorelé.

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Relés térmicos com retençãoSão relés térmicos que possuem dispositivos que travam as lâminas bimetálicas naposição desligada, após sua atuação. Para recolocá-las em funcionamento, énecessário soltar manualmente a trava, o que se consegue ao apertar e soltar umbotão. O relé estará novamente pronto para funcionar.

ObservaçãoAntes de rearmá-lo, verificar por que motivo o relé desarma.

Relés térmicos compensados e diferenciais ou de falta de faseOs relés térmicos compensados são relés que não apresentam alteração naregulagem com a variação da temperatura ambiente. Assim, um relé regulado para 5Anão sofrerá alteração na regulagem, se a temperatura ambiente aumentar ou diminuir.

Os relés térmicos diferenciais ou de falta de fase são relés que disparam com maiorrapidez que a normal, quando há de uma fase ou sobrecarga em uma delas. Assim,um relé diferencial regulado para disparar normalmente com 10 A para 5 minutos,disparará muito antes de 5 minutos, se faltar uma fase.

Funcionamento do relé térmico compensado e diferencial com sobrecargaQuando as correntes nas 3 fases são equilibradas, o funcionamento é normal: apalheta �A� desloca-se juntamente com a �B�, o que obriga a alavanca �C� a deslocar-se paralelamente. O relé atua dentro do tempo previsto.

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Veja a figura abaixo.

Se faltar uma fase, um dos bimetais(o do centro, por exemplo) não sofreaquecimento, e a lâmina não se curva,prendendo a palheta �A�. Como oapoio da alavanca �C� não se desloca,o seu movimento é amplificado,provocando a abertura do relérapidamente.

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Montagem e regulagem dos relésOs diversos tipos de relés térmicos possibilitam a sua montagem em bases ou nopróprio contator.

A regulagem dos relés térmicos é processada no botão onde estão marcados osvalores da corrente-limite que se pretende estabelecer. A determinação do valor dessacorrente dependerá da corrente de carga do motor.

Vantagem do emprego de relésOs relés térmicos apresentam uma série de vantagens sobre os fusíveis:a) São de ação mais segura;b) Permitem a mudança de atuação dentro de certos limites;c) Para colocá-los novamente em ação, basta rearmá-los;d) Protege os consumidores contra sobrecarga mínimas acima dos limites

predeterminados.e) Possuem um retardamento natural, que permite os picos de corrente inerentes às

partidas de motores.

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Relés magnetotérmicos

São relés que associam as características dos relés térmicos e magnéticos, nascendodessa combinação uma atuação mais efetiva.

Os disjuntores constituem uma aplicação típica derelés combinados, onde os eletroimãs e oelemento térmico compõem o conjunto protetorcontra subtensão, curtos-circuitos e sobrecarga.

Aplicação dos relés magnetotérmicos ou combinadosA figura a seguir apresenta o diagrama de um disjuntor com cada um dos elementos(relé de mínima, relé de curto-circuito e sobrecarga) que podem acionar,independentemente, a trava do disjuntor, desligando-o.

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Regulagem dos relés combinados

Os relés, quando associados, deverão ser regulados de acordo com a característica defuncionamento de cada um. Essa característica é representada em um gráficodenominado �curva de funcionamento�.

Comparação entre curva de funcionamento de relés combinadosCurvas características dos relés de sobrecorrente, a partir do estado frio, até + 40ºC detemperatura ambiente. Aquecidos à temperatura de serviço, os tempos se reduzem emaproximadamente 50% dos indicados nas curvas (curva a, relé térmico).

As curvas apresentadas pelas figuras anteriores, mostram as diferenças de grandezasde atuação de dois relés combinados.

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Diagramas de comando

Os diagramas elétricos têm por finalidade representar claramente os circuitos elétricossob vários aspectos, de acordo com os objetivos:• Funcionamento seqüencial dos circuitos;• Representação dos elementos, suas funções e as interligações conforme as

normas estabelecidas;• Permitir uma visão analítica das partes ou do conjunto;• Permitir a rápida localização física dos elementos.

Tipos de diagramas

Diagrama tradicional ou multifilar completoÉ o que representa o circuito elétrico da forma como é realizado.

É de difícil interpretação e elaboração, quando se tratar de circuitos mais complexos.

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Para a interpretação dos circuitos elétricos, três aspectos básicos são os maisimportantes, sou seja:• Os caminhos da corrente, ou os circuitos que se estabelecem desde o início até o

fim do processo de funcionamento;• A função de cada elemento no conjunto, sua dependência e interdependência em

relação a outro elemento;• A localização física dos elementos.

Em razão das dificuldades apresentadas pelo diagrama tradicional, esses trêsaspectos importantes foram separados em duas partes, representadas pelo diagramafuncional e pelo diagrama de execução ou de disposição.

Na primeira parte, os caminhos da corrente, os elementos, suas funções,interdependência e seqüência funcional são representados de forma bastante prática ede fácil compreensão (diagrama funcional).

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Na segunda parte temos a representação, a identificação e a localização física doselementos (diagrama de execução ou de disposição).

Assim, o funcional se preocupa com os circuitos, elementos e funções; o dedisposição, com a disposição física desses elementos.

Combinando-se esses dois tipos, os objetivos propostos são alcançados de maneiraprática e racional. O diagrama de execução pode apresentar também o circuito deforça.

Identificação dos componentes no diagrama funcionalOs componentes no diagrama são representados conforme a simbologia adotada eidentificados por letras e números ou símbolos gráficos.

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Dessa forma, os retângulos ou círculos simbolizam os componentes, e as letras C1,C2, C3, ou L, Y e ∆ indicam, respectivamente, um determinado contator que estálocalizado no circuito de potência; e ainda a letra L e os símbolos Y e ∆ indicam suafunção, que pode ser:• L corresponde a linha,• Y corresponde a ligação estrela,• ∆ corresponde a ligação triângulo.

De igual forma, as indicações C1, C2, C3, etc. correspondem a contatores cujasfunções serão conhecidas pelo diagrama de potência.

Exemplo (Norma UTE)

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Exemplo (Norma DIN)

Diagrama do circuito principal Diagrama de comando

Assim sabemos o que é e qual é o elemento do circuito, e eventualmente sua função,indicada diretamente nos diagramas.

De idêntica forma são codificados os outros elementos, como, por exemplo, relésauxiliares e contatores auxiliares.

Todas as indicações devem ser feitas corretamente. Assim, d1 está à esquerda; a e b,que indicam a polaridade da bobina, estão à direita.

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Identificação literal de elementos - NORMAS VDE

Denominação Aparelho

a0 Disjuntor principal

a1, a2 ... (a11, a12 ...) Seccionadora, Seccionadora sob carga

Chave comutadora

a8 Seccionadora para terra (MT)

a9 Seccionadora de cabo (MT)

a21, ... Disjuntor para comando

b0 (b02, ... ) Botão de comando - Desliga

b1 (b12, ... ) Botão de comando - Liga

b2 (b22, ... ) Botão de comando - Esquerda/Direita

b3 Botão de comando - Desliga buzina

b4 Botão de comando - Quitação

b5 Botão de comando - Desliga lâmpadas

b6 Botão de comando - Teste lâmpadas

(teste sistema de alarme)

b11 Chave comutadora para voltímetro

b21 Chave comutadora para amperímetro

b31 Chave fim de curso no carrinho (MT)

b32 Tomada para carrinho (MT)

b33 Chave fim de curso no cubículo (MT)

b91 Chave para aquecimento

c1, c2, c3 Contator principal

d1 ... (d11, 21, 31, ...) Contator auxiliar, relé de tempo, relé auxiliar

*e1, e2, e3 Fusível principal

*e4, e5, e6 Relé bimetálico

e11, ... Fusível para voltímetro

e21, ... Fusível para comando

e71, ... Relé de proteção

e8 Segurança de sobretensão

e91 Segurança para aquecimento

e92 Termostato para aquecimento

*f1 (f11, ...) Transformador potencial

*f2 (f21, ...) Transformador de corrente

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ContinuaçãoDenominação Aparelho

*f25 Transformador de corrente auxiliar

*g11, ... g14 Voltímetro

g15, ... Frequencímetro

g16, ... Voltímetro, duplo

g17, ... Frequencímetro, duplo

g18, ... Sincronoscópio

g19, ... Contador de horas/Indicador de seqüência de fases

g21, ... Amperímetro

g31 Wattímetro

g32 Medidor de potência reativa

g33 COS - metro

g34 Contador watt-hora

g35 Contador de potência reativa

h (h02, ...) Armação de sinalização - Desliga

h (h12, ...) Armação de sinalização - Liga

h (h22, ...) Armação de sinalização - Direita / Esquerda

h3 Armação de sinalização - Alarme

h31 Buzina

k1, ... Condensador

m1 Motor, Trafo principal

m2 Autotrafo

m31 Trafo de comando

r91, ... Aquecedor

s1, ... Travamento eletromagnético

u1, ... Combinação de aparelhos

R1, S1, T1, N Circuito de comando C.A

P1, N1 Circuito de comando C.C

R11, S11, T11, N11 Circuito de medição, tensão, C.A

R, S, T, N Circuito de medição, corrente, C.A

A, B Fileira de bornes para AT e MT

C, D Fileira de bornes para BT

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Identificação literal de elementos - NORMAS UTE

Contatores e Contatores AuxiliaresUtilizaremos uma designação por meio das iniciais que caracterizam sua função:• S - Sobe• D - Desce• F - Frente• A - Atrás• L - Linha• T - Translação• B - Broca - etc.

E para outros aparelhos:• Relés de proteção térmica - RT• Relés instantâneos -RI• Seccionadores - S1 - S2 - S3• Resistências - R1 - R2 - R3• Fusíveis - Fu1 - Fu2• Botões - B (seguido de uma letra ou de uma letra e de um número significativos)

Ex.: BM (marcha)BP1 (parada 1)

• Sinalizadores - V1 - V2• Transformadores - Tr• Retificadores - Rd• Condensadores - Cd• Placas de bornes - (quando houver várias) - B1 - B2• Bornes - (identificação individual) - 1 - 2 - 3 - 4 - etc.

Identificação de bornes de bobinas e contatosAs bobinas têm os bornes indicados pelas letras a e b, como nos exemplos abaixo:

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Nos elementos, contatores ou relés, por exemplo,(figuras abaixo) os contatos sãoidentificados por números, que indicam:

FunçãoContatos abridores ou fechadores do circuito de força ou de comando.

Contatos de relés temporizados ou relés térmicos, etc.

PosiçãoIndicam entrada ou saída, e a posição física nos contatores. Essa indicação nosdiagramas funcionais é acompanhada da indicação do contator correspondente ouelemento.

Exemplos

InterpretaçãoNa figura NORMA IEC, os números correspondentes aos das dezenas indicam aordem de localização dos contatos ou posição.

Os números 3 e 4 das dezenas 13 e 14, por exemplo, indicam contatos fechadores, ono 3 indica entrada, e o 4, saída.

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Os números 1 e 2 das dezenas 51 e 52, por exemplo, indicam abridores, o no 1 indicaentrada, e o 2, saída.

Na figura abaixo, os números 1, 3 e 5 indicam entrada dos contatos abridores de força.Os nos. 2, 4 e 6 indicam saída.

Os de nos 13 a 64 obedecem à mesma norma do primeiro exemplo, sendo que os nos

13 e 14 correspondem ao primeiro contato da série de contatores auxiliares.

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Na figura abaixo, os números 1, 3 e 5 indicam entrada dos contatos de força e o s nos.2, 4 e 6 indicam saída.

Os precedidos de 0, ou seja, 01, 03 indicam entrada dos contatos auxiliares detravamento e auto-alimentação ou contato de selo; os nos. 02 e 04 indicam saída.

Os números 91 e 92 indicam contatos de relé de controle. Os nos. 1 e 2 indicam aentrada e a saída respectiva. O no 9 corresponde à década que indica contato de reléde controle.

Ainda exemplificando, a década 7 dos nos. 71, 72, 73, 74, por exemplo, indica contatosde relés temporizados.

Dessa forma a identificação prossegue dentro de cada norma adotada.

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Disjuntor industrial

É um dispositivo de manobra mecânico capaz de estabelecer, conduzir e interrompercorrentes sob condições normais do circuito; pode ainda estabelecer, conduzir duranteum tempo especificado e interromper correntes sob condições anormais especificadasdo circuito, tais como as de curto-circuito.

A figura acima apresenta um tipo de disjuntor industrial.

Tipos mais comuns de disjuntores nas instalações industriais

Podemos definir dois tipos básicos:• Disjuntores de baixa tensão;• Disjuntores de alta tensão.

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Os disjuntores de baixa tensão mais comuns em instalações industriais são aquelesutilizados nos circuitos de alimentação de motores. Esses disjuntores, que também seprestam para outros tipos de cargas em B.T., possuem uma capacidade de curto-circuito suficiente para ligar ou desligar a carga sob condições normais ou anormais.

As partes mais importantes de um disjuntor de baixa tensão estão representados nafigura abaixo.

Disjuntor Industrial

Esses disjuntores podem ainda ser classificados em:• Disjuntores sem capacidade de curto-circuito, quando ligados;• Disjuntores com capacidade de curto-circuito, quando ligados.

Os disjuntores com capacidade podem suportar os efeitos térmicos e dinâmicos dascorrentes de curto-circuito e dessa forma são dotados de disparadores com pequenatemporização.

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Conforme se mencionou anteriormente, existem ainda:• Disjuntores sem limitação de corrente, que se caracterizam por possuir menor

capacidade de curto-circuito que os com limitação de corrente, para a mesmacorrente nominal; caso a corrente de curto-circuito no local de instalação dodisjuntor seja maior que sua capacidade, devem ser previstos fusíveis;

• Disjuntores com limitação de corrente, que se caracterizam por desligamento dacorrente de curto-circuito antes que o seu valor de pico seja alcançado.

Os disjuntores de baixa tensão podem ainda ser previstos para atuar seletivamentenum circuito. Nesse caso eles não poderão ser do tipo �com limitação de corrente�.Esses disjuntores deverão então suportar os efeitos térmicos e dinâmicos da correntede curto-circuito.

Os disjuntores de baixa tensão são ainda dotados de disparadores, cuja função épromover a abertura do disjuntor no caso de defeito:• Disparadores de sobrecorrente

São disparadores responsáveis pelo comando de aberturas do disjuntor no caso desobrecarga ou curto-circuito no trecho protegido. Esses disparadores podem ser:- disparadores de sobrecarga, normalmente disparadores bimetálicos; são

ajustáveis dentro de um determinada faixa;- disparadores eletromagnéticos de curto-circuito; podem ser ajustáveis ou

fixos com disparo instantâneo, ou ainda ajustáveis com pequeno retarde nodisparo.

A figura abaixo representa esquematicamente o funcionamento de um disjuntor debaixa tensão.

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Além dos disparadores de sobrecorrente, o disjuntor de baixa tensão pode ainda serdotado de disparadores de subtensão ou de trabalho.

Grandezas para a especificação dos disjuntores

Para a escolha do disjuntor de baixa tensão por utilizar em determinado ponto de umsistema, algumas grandezas devem ser definidas e especificadas.

A seguir indicamos as básicas:1. Tensão de isolamento

Definida conforme a norma que rege o sistema.

2. Tensão nominalDeve ser coerente com a tensão do ponto de instalação.

3. Corrente nominalÉ definida em função da corrente nominal no ponto de instalação do disjuntor.

4. AcionamentoO acionamento pode ser manual, motorizado e por ar comprimido. Num sistemaautomático, a escolha será entre o motorizado e o por ar comprimido.

5. Capacidade de rupturaÉ a função da corrente de curto-circuito simétrica no local de instalação dodisjuntor.

Quando a corrente de curto-circuito no local de instalação ultrapassa a capacidade deruptura dos disjuntores, devem ser introduzidos fusíveis NH no circuito.

Deve-se verificar tanto a capacidade térmica quanto a dinâmica.

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Curvas de desligamento

ObservaçãoCada tipo de disjuntor tem a sua curva de desligamento específico. A figura abaixorepresenta o tempo necessário para o disparo dos relés em função da corrente dedisjuntor Siemens, tipo 3VS22.

A figura ao lado mostrao diagrama multifilar docircuito principal de umdisjuntor.

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A figura abaixo mostra o diagrama de comando, estando o disjuntor desligado.

E a figura abaixo mostra o diagrama de comando, estando o disjuntor ligado.

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Operação manual de umdisjuntor comandando um

motor trifásico

É a maneira de acionar manualmente um disjuntor para ligar ou desligar um motorelétrico do circuito de alimentação.

Seqüência Operacional

LigaçãoEstando energizados os bornes R, S e T, e girando-se o manípulo no sentido horárioaté o travamento, haverá a retenção dos contatos e o motor entrará em funcionamento.

Diagrama do circuito principal

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ObservaçãoNão havendo tensão nos bornes R, S e T, o manípulo não acionará os contatos porqueo relé de mínima impedirá o deslocamento dos mesmos e consequentemente otravamento.

InterrupçãoA interrupção poderá ser feita de 2 (duas) maneiras:• Interrupção à distância por botão

Na interrupção à distância, basta acionar o botão �b0� para destravar a retençãomecânica. Isto ocasionará a abertura dos contatos e a interrupção do circuitoprincipal.

• Interrupção ManualPara realizar a interrupção manual, gira-se o manípulo no sentido anti-horário; aretenção mecânica se destrava, abrindo os contatos e interrompendo o circuitoprincipal.

Diagrama do circuito de comando

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Contatores

São dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente, construídospara uma elevada freqüência de operação, e cujo arco é extinto no ar, sem afetar o seufuncionamento.

O contator é, de acordo com a potência (carga), um dispositivo de comando de motor,e pode ser utilizado individualmente, acoplado a relés de sobrecorrente, na proteçãocontra sobrecarga. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer einterromper correntes de curto-circuito. Basicamente existem contatores para motorese contatores auxiliares.

Contator para motores Contator auxiliar

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Construção

Os contatores são construídos de um grande número de peças, tendo como elementosprincipais os representados na figura a seguir.

ObservaçãoA bobina de sombra (anel em curto) tem a finalidade de eliminar a trepidaçãoproduzida no núcleo pelo campo magnético de C.A.

1 - Contato fixo com parafusos e arruela

2 - Bobina

3 e 3a - Núcleos dos magnetos

(fixo e móvel)

4 - Bobina de sombra

5 - Suporte da mola do contato móvel

6 - Mola do contato móvel

7 - Contato móvel

8 - Suporte inferior dos contatos fixos

9 - Ponte suporte dos contatos móveis

10 - Mola

11 - Mola interruptora

12 - Suporte superior dos contatos fixos

(extintor do arco).

FuncionamentoA bobina eletromagnética (2), quando alimentada por um circuito elétrico forma umcampo magnético que, concentrando-se no núcleo fixo (3), atrai o núcleo móvel (3a).

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Como os contatos móveis (7) estão acoplados mecanicamente com o núcleo móvel, odeslocamento deste último no sentido do núcleo fixo desloca consigo os contatosmóveis (7). Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis tambémdevem se aproximar dos fixos, de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel,estejam em contato e sob pressão suficiente, as peças fixas e móveis do sistema decomando elétrico (1) e (7).

Elementos básicos de um contador

A confirmação dos contatos, o material empregado, a existência ou não de câmaras deextinção, os caminhos e a velocidade de abertura, são grandezas e fatoresdimensionados e escolhidos de acordo com o tipo de carga a ser comandada. Ocomando da bobina é efetuada por meio de uma botoneira ou chave-bóia, no caso comduas posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com a bobina.

Os contatores ou chaves magnéticas pertencem à classe das chaves, e por istomesmo são projetados para o comando de circuitos sob condições normais de serviço.Sua velocidade de fechamento tem seu valor dado pela resultante da força magnéticaproveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação, que atuam emsentido contrário. São assim as molas as únicas responsáveis pela velocidade deabertura do contator, função que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendoalimentada, ou quando o valor da força magnética for inferior à força das molas.

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Comando dos contatores

Sendo os agentes motores do contator, a bobina magnética e as molas, eapresentando estas últimas grandezas fixas, analisemos a bobina. Acompanhando-seo diagrama de ligação da figura a seguir, que representa um contator trifásicocomandado por botoneira e um contator auxiliar, nota-se que, quando o contato �L� dabotoneira (ligação) é pressionado, fecha-se o circuito de alimentação da bobina B, econsequentemente fecham-se os contatos principais e o auxiliar. Com o fechamentodeste último, formou-se um circuito paralelo de alimentação da bobina, de modo que,quando retiramos a pressão do botão de ligação L, a alimentação da bobina não éinterrompida. Para o desligamento, faz-se necessário acionar o botão D da botoneira,que, estando em série com a bobina, interrompe a alimentação da mesma.

Como bem demonstra o circuito, estas botoneiras, por não fazerem parte integrante docontator, poderão ser colocadas em locais convenientes tanto para a instalação comopara o operador. Tal vantagem é um dos principais fatores levados em conta nainstalação de contatores como dispositivos de comando.

Diagrama de ligação básica de um contator

NotaOs contatores para motores e contatores auxiliares são basicamente idênticos, porémalgumas características mecânicas e elétricas são diferentes.

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Contatores para motores• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferente (principais e auxiliares).• Maior robustez de construção.• Podem receber relés de proteção.• Geralmente tem câmara de extinção.• A potência da bobina do eletroimã varia de acordo com o tipo do contator.• Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada.• Pode ter a bobina do eletroimã com secundário.

Contatores auxiliares• Tamanho físico variável conforme o número de contatos.• Potência da bobina do eletroimã praticamente constante para qualquer tipo.• Corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os contatos.• Câmara de extinção praticamente inexistente.• Não têm necessidade de relés de proteção.• São utilizados para aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de

motores, para comandar contatores de elevado consumo na bobina, para evitarrepique, para sinalização, e conforme a necessidade operacional do circuito.

Vantagem do emprego dos contatores• Comando à distância.• Número de manobras elevado (de 10 a 30 milhões)• Vida mecânica elevada• Pequeno espaço para montagem• Garantia de contato imediato• Tensão de operação de 0,85 a 1,10 da tensão nominal prevista para o contator.

Montagem dos contatoresOs contatores devem ser montados de preferência verticalmente em local que nãoesteja sujeito à trepidação. É permitida, em geral, uma inclinação máxima do plano demontagem de 22,5º, em relação à vertical, o que permite sua instalação em navios. Nainstalação de contatores abertos, o espaço livre em frente à câmara de extinção deveser no mínimo de 45mm.

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Defeitos dos contatores

São todas as anomalias que podem surgir em contatores, provocando o maufuncionamento do circuito onde estão inseridos.

Defeitos mais comuns

Sobreaquecimento da bobina magnéticaAs causas do sobreaquecimento podem ser:• O sobreaquecimento natural em serviço ocorre sempre que as perdas ultrapassam

o valor de 0,06 a 0,1 W/cm2 de superfície dissipadora de calor. Tal defeito podeocorrer, por exemplo, quando a localização da bobina é inadequada.

• Uma elevação de temperatura no núcleo, devida à circulação de correntesparasitas. Tal defeito é normalmente eliminado pelo uso, em corrente alternada, denúcleo de chapas justapostas.

• Prendendo-se o núcleo móvel às suas guias, a potência consumida pela bobinapermanece elevada, acima do previsto sob condições normais.

• O aparecimento de curto-circuito entre espirais, devido ao deslocamento ouremoção da capa isolante. Tal defeito é mais freqüente em corrente alternada doque em corrente contínua.

• O curto-circuito entre bobina e núcleo, devido ao deslocamento da camadaisolante. Esse defeito é menos comum.

• Pela saturação do núcleo, o aparecimento de calor neste é transmitido à bobina.

Queima ou interrupção intermitente da bobinaQueima é a danificação total da mesma e pode ocorrer quando há uma permanênciaem regime severo de trabalho (tensão fora dos parâmetros). A queima da bobina podeprovocar curto-circuito e a danificação de contatos auxiliares (contato de selo).

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Interrupção intermitente é a falha que ocorre quando no circuito da mesma há ummau contato ou seccionamento temporário. Provoca principalmente repique doscontatos (efeito ampliado do ricochete).

Sobreaquecimento dos contatosPoderá ter uma das seguintes origens:• Carga ligada excessiva, com o que a corrente circulante supera o previsto,

elevando-se a densidade da corrente e as perdas Joule.• Pressão inadequada entre contatos, dificultando a passagem da corrente e criando

um foco térmico, o que poderá provocar solda dos contatos (colagem).• Dimensões dos contatos aquém das necessárias. A superfície elétrica de

passagem é insuficiente para dar vazão à corrente que circula pelo sistema.• Material e tipo dos terminais de ligação, junto aos contatos. É freqüente que os

terminais de ligação estejam próximos aos sistema de contatos, normalmentefazendo parte do próprio sistema de contatos fixos. Tais terminais como elementosque inclusive têm função mecânica (fixação do condutor), são por vezesconstruídos de materiais que apresentam perdas elétricas mais elevadas que asdemais partes, do que resulta um aquecimento.

• Condições das superfícies de contato. A deposição de gorduras, poeiras e umidadedificulta o contato.

• Superfície insuficiente de troca de calor com o meio exterior, motivada por contatosenvoltos por material que não possui boa condutibilidade térmica, ou circulação dear abaixo do necessário.

• Oxidação. A oxidação o metal condutor com o meio-ambiente cria freqüentementeóxidos maus condutores elétricos. Esse problema é mais freqüente nos contatos decobre.

• Acabamento e formato das superfícies de contato. Ambos são fatores que definirãoa superfície real de passagem da corrente elétrica.

Isolamento deficientePode ser motivado por:• Influência da umidade do ar, atuando sobre o poder isolante do ar ou, ainda,

reagindo com determinados plásticos de função isolante, reduzindo sua rigidezdielétrica.

• Penetração de insetos, poeiras e outros corpos, recobrindo ou perfurando odielétrico.

• Influência de óxidos externos, notadamente de materiais de solda, que reagemposteriormente.

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Desgaste excessivo dos contatosInfluência do arco voltaico. O arco que se forma no instante da abertura de um circuitoelétrico sob cargas, aquece os contatos e, de acordo com a intensidade e a duraçãodesse arco, ocorre a fusão e a evaporação do material.Sistema de fechamento por deslizamento

Contrastando com o sistema de fechamento por pressão, o por deslizamento removecerta quantidade de material em cada manobra. Esse desgaste de material, além donúmero de manobras, depende da pressão exercida sobre dado material.

Defeitos mecânicosOs defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, dascondições de serviço e do envelhecimento do material. Salientam-se nesse particular:lubrificação deficiente, formação de ferrugem, temperaturas muito elevadas, molasinadequadas, trepidações no local da montagem e desgaste dos rolamentos.

Anel de retardamento interrompidoQuando há interrupção do anel de retardamento e o contator está ligado em correntealternada, pela variação da corrente em um instante não há atuação do núcleo, e estevibra, fazendo com que o contator, pela força da mola, tenda a se abrir. Isso produzfaiscamento nos contatos e um zumbido característico (cigarra).

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Normas de identificação doscontatos dos contatores

A normalização nas identificações de terminais dos contatores e demais dispositivosde manobra de baixa tensão é o meio utilizado para tornar mais uniforme a execuçãode projetos de comandos e facilitar a localização e função desses elementos nainstalação.

Essas normalizações são necessárias, principalmente perante a crescenteautomatização industrial.

ObservaçõesNeste sentido, a IEC vem desenvolvendo trabalhos que deverão levar brevemente auma padronização internacional.

No caso particular dos dispositivos de manobra, quando construídos segundo a VDE -0660, e dos relés, segundo a norma VDE - 0435, tem-se no momento:

Identificação de terminais em bobina de comando para contatores auxiliares,acionamentos magnéticos, bobinas de acionamento e travamento, bobinas paradisparadores fixos.

A identificação é feita por letras minúsculas nas bobinas com apenas um enrolamento.

Bobina para contator com um enrolamento.

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São identificadas por letras minúsculas e algarismos nas bobinas com mais de umenrolamento e/ou terminações.

Bobina para contator com dois enrolamentos.

Nas bobinas para relés disparadores de tensão, o terminal e fica à esquerda e oterminal f à direita, no posicionamento físico, e nos diagramas são representados comona figura a seguir.

Relés disparadores de mínima e máxima tensão

Identificação dos terminais para circuitos principais dos contatores.

Identificação por algarismos, sendo os ímpares para as entradas (ligação à rede) e ospares para a saída (ligada à carga).

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Identificação dos contatos principais de um relé térmico e seu disparador.

Identificação de terminais em componentes de acionamento (contatores) paracircuitos auxiliares

A identificação é feita por dois (2) dígitos compostos pelo algarismo de origem delocalização e pelo algarismo seqüencial de função.

Os algarismos de localização são contados em seqüência, começando de:• A identificação numérica apresentada na figura a seguir aplica-se a contatos

abridores e fechadores.

Sendo especiais, os contatos são identificados conforme a figura abaixo.

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Os contatos de comutação desses componentes são identificados na figura a seguir.

Adicionalmente é dado um número de identificação, perfeitamente legível, por meio doqual se pode definir imediatamente o número e o tipo do componente de acionamentode um equipamento.

Individualmente, os dígitos numéricos de identificação têm os seguintes significados:1º dígito = número de contatos fechadores;2º dígito = número de contatos abridores;3º dígito = número de contatos comutadores.

Não existindo contatos fechadores ou abridores, deve ser inscrito na posição a elescorrespondente o algarismo �0�.

Independentemente do tipo de construção do equipamento, as identificações determinais e símbolos para contatores auxiliares vêm indicadas na norma DIN 46199.

Os contatores auxiliares duplos e relés de ligação têm normalizado também oposicionamento físico dos contatos.

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Nos contatores auxiliares, assim como nos contatores para motores, o posicionamentofísico dos contatos auxiliares é livre .

Identificação de terminais em chaves de múltipla posiçãoÉ feita por 1 algarismo, sendo os ímpares para o lado da ligação à rede, e os pares,em seqüência, para os diversos contatos.

Identificação dos terminais em chaves seletoras

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Seleção de contatores emcondições normais de

serviço

É a escolha de um contator para comandar uma carga (p. ex., forno elétrico, motorelétrico, etc.) em condições normais de serviço.

Essa escolha é feita em catálogos de fabricantes de contatores, baseando-se napotência, tensão de serviço, freqüência e tipo de carga do circuito, como vemos natabela extraída do catálogo de um fabricante.

0 1 2 2-Z 4 6 8 10 12 14Tamanho

Tipo 3TA20 3TA21 3TA22 3TA22-Z 3TA24 3TA26 3TA28 3TA30 3TA32 3TA34

Corrente nominal (A) 9 16 32 40 85 140 200 250 400 630

Potências máximas admissíveis de

motores trifásicos nas categorias de

emprego AC2/AC3

(cv)

220 V 3 5,5 11,5 15 30 50 75 102 156 258

380 V 5,5 10 20 25 50 70 125 180 272 442

440 V 6 10 20 30 60 100 150 199 309 514

Exemplos de seleção de um contator para um motor de indução de 5,5 cv e para outrode 300 cv.

Características do motor• Potência - 5,5cv• Tensão - 220 V• Freqüência - 50-60 Hz

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Com a tensão do motor encontrada na primeira coluna da tabela, traçando umaabscissa até encontrarmos a potência desejada, por ela traçamos uma ordenada,encontrando o contator adequado (3TA21), conforme a indicação em evidência.

Exemplo de seleção de um contator para motor de indução de 300 cv.

Características do motor• Potência - 300 cv• Tensão - 440 V• Freqüência - 50-60 Hz

Usando o mesmo processo, encontraremos o contator 3TB32, conforme a indicaçãoem evidência.

As bobinas dos contatores são fabricadas para C.A . ou C.C ., em várias tensões:12/24/110/220 V, sendo a mais comum 220 V em C.A . Nos catálogos estãoespecificadas, além da potência, tipo e tamanho do contator, outras característicastécnicas, tais como: fusíveis, consumo aproximado da bobina em VA, faixa deoperação das bobinas, contatos auxiliares para comando e sinalização com suacorrente nominal e de ruptura, e peso do contator, conforme mostra a tabela abaixo:

0 1 2 2-Z 4 6 8 10 12 14Tamanho

Tipo 3TA2

0

3TA2

1

3TA2

2

3TA22-

Z

3TA2

4

3TA2

6

3TA2

8

3TA3

0

3TA3

2

3TA3

4

Corrente nominal (A) 9 16 32 40 85 140 200 250 400 630

Potências máximas admissíveis de

motores trifásicos nas categorias

de emprego AC2/AC3

(cv)

220 V 3 5,5 11,5 15 30 50 75 102 156 258

380 V 5,5 10 20 25 50 70 125 180 272 442

440 V 6 10 20 30 60 100 150 199 309 514

Fusíveis NH ou Diazed ret.:

Corrente nominal máxima

Admissível (A) 16 25 50 63 125 200 300 350 500 630

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Continuação

0 1 2 2-Z 4 6 8 10 12 14Tamanho

Tipo 3TA2

0

3TA2

1

3TA2

2

3TA22-

Z

3TA2

4

3TA2

6

3TA2

8

3TA3

0

3TA3

2

3TA3

4

Corrente nominal (A) 9 16 32 40 85 140 200 250 400 630

Consumo aproximado

da bobina (VA)

na ligação

permanente

50

8

65

8

100

18

100

18

300

30

650

50

900

65

1150

75

2700

230

4200

330

Faixa de operação das bobinas 0,85 a 1,1 vezes a tensão nominal indicada.

Contatos auxiliares para comando,

sinalização

Fe

Ab

Corrente nominal até 380 V (A)

Intensidade de ruptura até 380 V

(A)

1

-

6

60

1

1

10

100

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

2

2

5

50

Peso (Kg) 0,35 0,43 0,97 0,97 3,1 6,5 7,9 10,2 15 31

Preço (R$)

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Chaves auxiliares tipobotoeira

As chaves auxiliares tipo botoeira são chaves de comando manual que têm porfinalidade interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito decomando, para iniciar, interromper ou continuar um processo de automação. Podemser montadas em caixas para sobreposição ou para montagem em painéis.

As botoeiras podem ter diversos botões agrupados em painéis ou caixas, e cada botãopode acionar também diversos contatos, abridores ou fechadores.

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Externamente, são construídas com proteção contra ligação acidental, sem proteçãoou com chave tipo fechadura, denominada comutador de comando.

As botoeiras protegidas possuem uma guarnição que impede a ligação acidental epossuem longo curso para a ligação.

As com chave são do tipo comutadores, que têm por finalidade impedir que qualquerpessoa ligue o circuito.

As botoeiras ainda podem ser apresentadas no tipo pendente. Nesse caso, suautilização destina-se ao comando de pontes rolantes, talhas elétricas ou, ainda,máquinas operatrizes em que o operador tem de ligá-las em várias posiçõesdiferentes. Elas possuem formato anatômico.

As botoeiras luminosas são dotadas de lâmpadas internas, que se iluminam quando osbotões são acionados.

ObservaçãoNão devem ser usadas para desligar nem para ligar emergência.

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Constituição das botoeiras

As botoeiras são essencialmente constituídas de botões propriamente ditos, doscontatos móveis e dos contatos fixos.

Os contatos móveis podem ter um movimento de escorregamento para auto-manutenção, ou seja, retiram qualquer oxidação que possa aparecer na superfície decontato.

Esses contatos são recobertos de prata e construídos para elevado número demanobras, aproximadamente 10 milhões de operações.

Botoeiras com travamentoAs botoeiras podem ser equipadas com travamento elétrico ou mecânico.

Travamento elétricoQuando o botão A for pulsado o botão B fica impossibilitado de estabelecer o circuito(a-a1), ficando interrompido pelo botão A . O mesmo ocorre quando B é pulsado, istoé, b-b1 ficam interrompidos pelo botão A .

Travamento mecânicoPulsando-se o botão A, os contatos do botãoB ficarão travados mecanicamente eimpossibilitados de ligar. O mesmo ocorrecom o botão A, quando o botão B é acionado.

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Normas Gerais para Botoeiras

As botoeiras são marcadas e coloridas conforme a codificação estabelecida pornormas, para se indicar a sua função.

Devem ser instaladas bem à mão, na altura prevista, e dispostas fisicamente naposição e espaçamento correto, quando se instalarem várias botoeiras.

Quando da escolha de equipamentos de manobra de baixa tensão com seusacionamentos, é importante que estes, independentemente do tipo (manual porvolante, manivela, alavanca ou botão de comando), possam ser acionadosrapidamente.O movimento de acionamento, conforme a norma DIN, está representado na figura aseguir, supondo-se o operador localizado na frente do acionamento em questão.

Sentido de acionamentoTipo de

movimento

Sentido de

movimento da

mão

Classe de

acionamentoGrupo 1 - Ligar Grupo 2 - Desligar

Movimento

circularA

No sentido

horário

No sentido anti-

horário

Movimento

retilíneoB

De baixo para

cima

De cima para

baixo

CPartindo do

operador

Vindo para o

operador

DPara a

esquerda

Quando são usados botões de comando para o acionamento à distância deequipamento de manobra de baixa tensão, é importante que esses botões sejamidentificados por cores nas funções de �liga� e de �desliga� e eventuais símboloscomplementares, que facilitem e acelerem o comando que se quer realizar.

Figuras Tipo de acionamento Observações

Ligado

Desligado

Ligado e desligado por toque

Ligado e desligado posicionado

As figuras podem ser

colocadas sobre ou ao lado

dos botões em qualquer

posição

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Disposição dos botões de comando

O botão �desliga� deve, então, ficar sob o botão �liga� na posição vertical. Essadisposição também é utilizada e recomendada em diversos outros países. Existemdiferenças, entretanto, para a disposição horizontal dos botões. A DIN e uma grandeparte de normas de outros países determinam que o botão �desliga� deve serposicionado à esquerda do botão �liga�.

Nas normas americanas e inglesas é fixado ao contrário, ou seja, o botão �desliga� ficaà direita do botão �liga�. Uma norma internacional de figuras ou símbolos eposicionamento em botoneiras blindadas, está em estudo.

As botoeiras pendentes instaladas em �pontes rolantes� trazem as indicações dosmovimentos que o guincho executa conforme a Norma U.T.E.

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Cor Ordem de comando (Parar, desligar)

Vermelho Parar, desligar

Desligar-emergência

Parada de um ou mais motores

Parada de unidades da máquina

Desligar dispositivos de retenção magnéticos

Parada do ciclo de operação (quando o operador

aciona o botão de comando durante um ciclo de

operação, a máquina pára, após completado o dito

ciclo).

(Desligar-emergência)

Parada em caso de perigo

Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso

Verde ou

preto

Partida, ligado, toques Colocar circuitos de comando sob tensão

Dar partida de um ou mais motores para funções

auxiliares

Dar partida de unidades da máquina

Acionar dispositivos de retenção magnéticos

Operação por toques

Amarelo Partida de retrocesso fora das

condições normais de operação ou

Partida de um movimento para

evitar condições de perigo

Retrocesso de elementos da máquina para o ponto

de partida do ciclo, caso este não tenha sido

completado.

O acionamento do botão amarelo pode desligar

outras funções previamente programadas.

Branco ou

azul claro

Qualquer função para a qual as

cores mencionadas acima não têm

validade

Comando de funções auxiliares que não tenham

correlação direta com o ciclo de operação.

Destravamento de relés de proteção.

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Comando de um contator porbotões ou por chave

Comandar um contator é a ação que se executa ao acionar um botão fechador, botãoabridor ou chave de um pólo. Isto é feito para que a bobina do eletroimã (relé demínima) seja alimentada e feche os contatos principais, ou perca a alimentação e abraos mesmos.

Sequência Operacional

LigaçãoEstando sob tensão os bornes R, S e T, e apertando-se o botão b1, a bobina docontator c1 será energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo c1, que manterá abobina energizada; os contatos principais se fecharão, e o motor funcionará.

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InterrupçãoPara interromper o funcionamento do contator, pulsamos o botão b0; este se abrirá,eliminando a alimentação da bobina, o que provocará a abertura do contato de selo c1e, consequentemente, dos contatos principais, e a parada do motor.

NotaUm contator pode ser comandado também por uma chave de um pólo. Neste caso,eliminam-se os botões b0 e b1 e o contato de selo c1, e introduz-se no circuito decomando a chave b1.

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Contato dos contatores epastilhas

Os contatos são partes especiais e fundamentais dos contatores, e são destinados aestabelecer a ligação entre as partes energizadas e não-energizadas de um circuitoou, ainda, interromper a ligação de um circuito de maneira prática e segura.

São constituídos de pastilhas e suportes, e podem ser fixos ou móveis, simples ou emponte.

Contato simples

Contato em ponte

No caso de contatos em ponte, os suportes são feitos de aço cadmiado, apresentandoalguma flexibilidade. Neles são montadas as pastilhas.

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Nos contatores, os contatos móveis são sempre acionados pelo eletroimã epressionados por molas que devem atuar uniformemente nos conjuntos de contatos, ecom pressão determinada conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.

As figuras a seguir mostram esquematicamente a ação do eletroimã sobre os contatos,através da mola de pressão do contato.

Contator aberto

Contator fechado

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E em alguns tipos de contatores onde se empregam contatos simples, a pressão damola é regulável, havendo ainda, em alguns casos, possibilidade da montagem decontatos adicionais.

ObservaçãoA regulagem da mola é feita com um dinamômetro, segundo especificações dofabricante.

Os contatos simples têm apenas uma abertura, são mais encontrados em contatoresde maior potência e, na articulação, o contato elétrico é feito por condutor tipocordoalha.

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Os contatos são construídos em formatos e tamanhos determinados pelascaracterísticas técnicas do contator. São classificados em principal e auxiliar. O auxiliaré dimensionado apenas para a corrente de comando, e pode ser de abertura retardadapara evitar perturbações no comando; pode ser ainda intercambiável � de contatoabridor para fechador e vice-versa.

ManutençãoFaz-se a manutenção dos contatos simplesmente limpando-os e depois lubrificando-oscom vaselina neutra.

A troca, quando necessária, deve ser feita mudando-se todo o conjunto, inclusive asmolas que podem ter a pressão alterada pelo aquecimento.

A pastilha é a parte do contato que realmente efetua o contato elétrico nas condiçõesrigorosas do efeito do arco elétrico e do ambiente.

Tipos de peças de contato (pastilhas)

Portanto, a exigência técnica traz consigo a condição do material destinado afabricação de peças de contatos ser tal que satisfaça por um tempo, o mais longopossível, as condições de perfeito funcionamento dos dispositivos nos quais as peçassão empregadas. Tais condições variam de função para função, de ambiente paraambiente. Os problemas que aparecem em seccionadores, por exemplo, são, destaforma, diferentes daqueles dos disjuntores. Os ambientes atuam diversamente sobreos metais, oxidando-os ou sulfatando-os. O cobre e a prata são os materiais maisusados na fabricação das peças de contato.

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Construção da pastilhaA solução econômica e universamente aceita para construção dos contatos é aquelaoferecida pela técnica da �Metalurgia do Pó�, que possibilita, por meio de mistura depós metálicos comprimidos e sinterizados, a obtenção de um produto com ponto defusão mais elevado que o dos componentes. O produto final conserva as propriedadesespecíficas de cada elemento. Numa linha normal de utilização das pastilhas, podemser fabricados de:

Peças de cobreCaracterizam-se em especial por possuírem alta condutibilidade térmica e elétrica,dureza, e resistência mecânica adequada.

Peças de prataSubmetidas a temperaturas de aproximadamente 200ºC, têm a propriedade dereconverter a camada de óxido em prata pura (dissociação térmica). Além disso, ovapor de prata resultante da ação de um arco voltaico tem a propriedade de sedepositar na peça de contato oposta, permanecendo disponível para as manobrassubsequentes (recuperação de material).

Ligas de prata(Adicionando, por exemplo, 10% de cádmio) � apresentam maior dureza e menortendência à fusão do que contatos de prata pura.

Ouro e paládioCaracterizam-se em particular por uma alta insensibilidade a atmosferas corrosivas(por exemplo, ao enxofre).

Tungstênio e suas ligasSão largamente aplicados na construção de contatos, em vista de seu alto ponto defusão e de sua elevada dureza. São mais indicados em relés de controle de tensão.

NotaOs modernos contatos vêm sendo construídos com pastilhas de prata e cádmiomontadas sobre uma ponte de cobre e aço. São largamente empregados emcontatores.

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A combinação de dois diferentes metais permite variar as características elétricas,mecânicas, químicas e térmicas numa gama mais ampla, dentro de um critérioeconomicamente aceitável.

São precondições para o material de contato:• Alta condutibilidade térmica e elétrica;• Baixa tendência à formação de camadas superficiais estranhas;• Alto ponto de fusão, baixo desgaste por queima;• Dureza e resistência mecânica adequadas;• Facilidade de usinagem.

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Intertravamento decontatores

É um sistema elétrico ou mecânico destinado a evitar que dois ou mais contatores sefechem acidentalmente ao mesmo tempo, provocando curto-circuito ou mudança daseqüência de funcionamento de um determinado circuito.

Diagrama de comando

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Intertravamento elétrico

Por contatores auxiliares do contatorNeste processo é inserido um contato auxiliar abridor de um contator no circuito decomando que alimenta a bobina do outro contator; deste modo, faz-se com que ofuncionamento de um dependa do outro (contato C1 abridor o contator C2, e contatorC2 abridor do contator C1).

Por botões conjugadosNeste processo os botões são inseridos no circuito de comando de forma que, ao seracionado para comandar um contator, haja a interrupção do outro (botão b1, fechadorde C1, conjugado com b1, abridor de C2, e b2, fechador de C2, conjugado com b2,abridor de C1).

ObservaçãoNo intertravamento elétrico, quando possível, devem-se usar os dois processos (a e b).

Diagrama do circuito principal

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Intertravamento mecânico

Por balancimNeste processo é colocado nos contatores um dispositivo mecânico, composto por umapoio e uma régua (balancim); este balancim faz o intertravamento dos contatores.

Quando um contator é acionado, atua sobre um extremo da régua, fazendo com que aoutra extremidade impeça o acionamento do outro contator.

Este processo é muito usado, quando a corrente é bastante elevada e há possibilidadede soldagem dos contatos.

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Comutação de duas redeselétricas por contatores

comandados por botões

Comutar duas redes elétricas por meio de contatores, é o ato que se executa aoapertar um dos dois botões abridores, a fim de realizar a opção necessária paraalimentar um motor por uma das duas redes disponíveis.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacional

Ligação na rede n.º 1 - contatores c1 e c2 desligados:• Estando sob tensão os bornes R, S e T da rede n.º 1 e pulsando-se o botão

conjugado b1, a bobina do contator c1 será alimentada, provocando o fechamentodo contato de selo c1, o qual a mantém energizada. Estando energizada a bobinado contato c1, haverá o fechamento dos contatos principais e, consequentemente,o acionamento do motor.

Comutação das duas redesA comutação das duas redes pode dar-se em 3 casos:a) Falta de tensão na rede n.º 1 - contator c1 desligado e c2 a ligar;b) Necessidade de liberação da rede n.º 1 - contator c1 ligado e c2 a ligar;c) Retorno à rede n.º 1 - contator c2 ligado e contator c1 a ligar.

Caso a:Ao se apertar o botão conjugado b2, a bobina do contator c2 será alimentada,provocando o fechamento do contato de selo c2, o qual a mantém energizada. Estandoa bobina do contator c2 energizada, haverá o fechamento dos contatos principais e,consequentemente, o acionamento do motor.

Caso b:Apertando-se o botão conjugado b2, são simultaneamente acionados os contatosfechador e abridor. O abridor de b2 interrompe neste instante o circuito da bobina docontator c1, o qual restabelece o fechamento do contato de travamento c1. A partirdesse instante, a bobina do contator c2 está alimentada, provocando o fechamento docontato de selo c2, o qual a mantém energizada. Estando a bobina do contator c2energizada, haverá o fechamento dos contatos principais e, consequentemente, oacionamento do motor.

Caso c:Este é um caso análogo ao caso b.

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Chaves auxiliares tipo fins decurso

Chaves auxiliares fins de curso

Estes tipos de chaves são dispositivos auxiliares de comando, de acionamentomecânico, que atuam num circuito com funções bastante diversificadas, como:comandar contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização para indicar aposição de um determinado móvel.

Constituição dos fins de cursoAs chaves auxiliares fins de curso são basicamente constituídas por uma alavanca ouhaste, com ou sem roldanas na extremidade, que transmite o movimento aos contatos,que se abrem ou fecham conforme a necessidade.

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Tipos de fins de cursoMecânicos: quando dependem de uma ação mecânica para acionar seus contatos,podendo ser de movimento retilíneo ou movimento angular.

Movimento retilíneo

Movimento angular

Esses dois tipos podem apresentar as mais variadas características quanto:• À precisão;• À velocidade do movimento da peça de acionamento ou do came;• À utilização múltipla;• Ao retorno automático;• Ao retorno por acionamento;• À forma de utilização.

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Fins de curso de precisãoAs chaves auxiliares de precisão atuam com um mínimo de movimento, da ordem de +ou - 0,5 mm de curso de haste, ou 6º de deslocamento angular, no caso de alavanca.

ObservaçãoQuando o móvel de ataque tiver baixa velocidade, será recomendável um fim de cursode manobra rápida.

A haste ou alavanca terá um movimento lento, porém o disparo do contato será rápido,acionado por mola de disparo.

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Forma de acionamento dos fins de cursoOs fins de curso podem ser acionados de diversas maneiras, entre as quais por camese por móvel de acionamento podendo ser com retorno automático ou não.

Utilização dos fins de curso (mecânicos)Os fins de curso são utilizados basicamente em 3 casos: controle, comando esegurança.

ControleAcelerar movimentos, determinar os pontos de parada dos elevadores, produzirseqüência e controle de operação, sinalizar.

ComandoInversão de curso ou sentido de rotação de partes móveis, paradas.

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SegurançaParadas de emergência, alarme e sinalização. O mesmo fim de curso pode terpossibilidades múltiplas para executar ao mesmo tempo diversas funções, dependendodos contatos e do curso da haste.

Esquema de funcionamento

ObservaçõesContato aberto Contato fechado

Montagem e regulagem dos fins de cursoA montagem dos fins de curso deve obedecer às especificações do fabricante. Eladeve obedecer principalmente ao curso ou desvio, sob pena de danificar o elemento.Quanto maior a velocidade de ataque, menor deve ser o ângulo â.

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A cota �A� das figuras a seguir representa o deslocamento mínimo para ofuncionamento. �B� é o curso máximo admissível. �C� é a cota mais importante: é afolga necessária para não danificar o dispositivo.

O elemento sempre deve ficar bem fixado, e o cabo de saída, sempre que possível,deverá sair por baixo num raio r > 8Ø, para se evitarem danificações.

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O came deve sempre proporcionar movimentos uniformes, quando se abrir ou fechar,sem choques e com repouso dentro do ângulo �B�.

Nesses casos convém atentar para as especificações do fabricante.

O ataque deve ser feito na posição correta, conforme o dispositivo, e o came deve ter aforma correta.

Alguns tipos possuem alavanca regulável, para melhor adaptação ao local.

Regulagem de fins de cursoDe um modo geral, a regulagem se faz colocando-se o came na posição de desligar.

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Deve-se observar o curso previsto, o curso máximo e a folga.

Com a lâmpada de prova, verificar o ponto de interrupção da chave auxiliar fim decurso.

Fins de curso eletromagnéticosSão aqueles que funcionam por indução eletromagnética: uma bobina atravessando ocampo magnético, recebe uma indução de uma corrente elétrica, que aciona oscontatos através de um relé.

Fins de curso ópticosSão aqueles com função de detectar a passagem de um objeto opaco e não refletor,através de um feixe luminoso.

Características mecânicas dos fins de cursoIndependentemente das características elétricas, outro fator muito importante para osfins de curso e outros aparelhos que estão sempre sujeitos a elevado número demanobras, é a vida mecânica útil ou robustez.

As características elétricas definem apenas o desgaste dos contatos em função donúmero de manobras com a carga elétrica. A robustez mecânica é o valor que garantea vida útil do aparelho em função das solicitações mecânicas a que ele está sujeito.

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Na tabela abaixo, alguns valores de robustez mecânica válidos para os fins de curso:

Cabeças de comando com movimento retilíneo e

angular20 milhões de manobras

Cabeças de comando de posição mantida, sem

retorno automático1,2 milhões de manobras

Características elétricas dos fins de curso

Tensão de Utilização: 500V (A. .C .) - 600V (C.C.)

Potências de Interrupção em VA (A . C.) em W (C.C.)

Número de manobras

(em milhões)

Tipo de

Circuito

Corrente

alternada

Corrente

contínua

50 � 60 Hz

48V

127

a

500V

48

a

220V

440V 660V

3Indutivo

Resistivo

250

500

500

900

70

100

35

55

25

40

20Indutivo

Resistivo

45

80

70

130

6

20

5

10

8

4

Grau de proteçãoÉ a classificação que indica, para determinado equipamento elétrico, sua proteçãocontra choques, penetração de corpos estranhos e de líquidos.

A tabela que se segue, mostra as diversas classificações a que estão sujeitos osinvólucros dos aparelhos elétricos, no que diz respeito ao Grau de Proteção.

Essa tabela corresponde à norma ABNT - P-NB119 e é baseado nas normas IEC,publicação 144.

Como exemplo dessa tabela temos:• Fim de Curso XC2-JC:

Corpo - Grau de Proteção I P66Cabeça - Grau de Proteção I P65

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Significado• 10 algarismo

Corpo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em movimento.Proteção total contra a penetração de pó.

• 2º algarismoProteção contra as condições sobre o convés de navios (relativamente aequipamentos à prova de água para o convés). A água de vagalhões não deverápenetrar nos invólucros sob as condições prescritas.

• 1º algarismoCabeça: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em movimento.Proteção total contra a penetração de pó.

• 2º algarismoProteção contra jatos de água: não deverá ter efeito prejudicial a água projetadapor um bocal, proveniente de qualquer direção, sob as condições prescritas.

Uso dos graus de proteção - norma ABNT P-NB 119

A tabela abaixo indica os graus de proteção mais freqüentemente usados.

Letras

características

10 algarismo característico

Proteção contra o contato e

a penetração de corpos

sólidos estranhos

2º algarismo característico

Proteção contra a penetração de líquidos

0 1 2 3 4 5 6 7 8

0 IP00 - - - - - - - -

1 IP10 IP11 IP12 - - - - - -

IP 2 IP20 IP21 IP22 IP23 - - - - -

3 IP30 IP31 IP32 IP33 IP34 - - - -

4 IP40 IP41 IP42 IP43 IP44 - - - -

5 IP50 - - - IP54 IP55 - - -

6 IP60 - - - - IP65 IP66 IP67 IP68

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Proteção de pessoas contra o contato com partes sob tensão ou em movimento,dentro do invólucro, e proteção do aparelho contra a penetração de corpossólidos estranhos.

10 Algarismo

característicoGraus de proteção

0

Nenhuma proteção de pessoas contra o contato com partes sob tensão ou em

movimento. Nenhuma proteção do aparelho contra a penetração de corpos sólidos

estranhos.

1

Proteção contra contato acidental ou inadvertido com partes internas sob tensão ou

em movimento, de grande superfície do corpo humano, por ex., a mão. Não

constitui, porém, proteção contra acesso propositado a tais partes. Proteção contra

a penetração de grandes corpos sólidos estranhos.

2

Proteção contra o contato dos dedos com partes sob tensão ou em movimento.

Proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos de tamanho médio.

3

Proteção contra o contato de ferramentas, fios ou outros objetos de medida igual ou

superior a 2,5 mm com partes internas sob tensão ou em movimento. Proteção

contra a penetração de corpos sólidos estranhos de tamanho pequeno.

4

Proteção contra o contato de ferramentas, fios ou outros objetos de medida igual ou

superior a 1 mm com partes internas sob tensão ou em movimento. Proteção contra

a penetração de corpos sólidos estranhos de tamanho pequeno.

5

Proteção contra o contato com partes sob tensão ou em movimento. Proteção

contra depósitos prejudiciais de pó não é evitada totalmente, mas o pó não entra em

quantidade que possa prejudicar o funcionamento satisfatório do aparelho no

interior do invólucro.

6Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em movimento.

Proteção total contra a penetração de pó.

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Ricochete entre contatos esua conseqüência

Ricochete é a abertura ou afastamento entre contatos, após o choque dos mesmos naligação, devido à energia sinética de que um deles é possuidor.

A figura a seguir mostra uma peça de contato móvel �a�, cuja massa é ma , situada àdistância D da peça de contato fixa, sob a força da mola F.

Ao movimentar-se em direção ao contato fixo, a energia cinética será 1/2 ma . v2 , ondev = velocidade da peça e ma = massa.

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No instante zero as peças se chocam. Caso não houvesse perdas, o contato móvelseria arremessado de volta, com a mesma velocidade v.

Em realidade, ocorrem deformações na superfície de contato, de modo que avelocidade de retorno é menor do que v.

A peça de contato móvel passa, então, a trabalhar contra a força da mola F. Suavelocidade vai sendo reduzida uniformemente pela mola e atinge um máximo em D1(escala 2ms) e zero (escala 4ms).

A força da mola atua, agora, acelerando o contato móvel contra o fixo, até que estes setocam novamente, porém com menor energia, uma vez que esta será sempre funçãoda força da mola F e do afastamento entre as peças de contato. Nota-se que em D2 eD3 esse ricochete se repete, até que a energia seja consumida pelo atrito do materialde contato, que não é totalmente elástico.

Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvel e forte pressão nasmolas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.

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Comparando as figuras abaixo e a anterior, verificamos que a duração do ricochetevaria, quando variamos a massa, permanecendo constante a velocidade:

21 m 3

1 m 2

a

a

=

=

Conseqüências do ricochete

O ricochete reduz sensivelmente a durabilidade das peças de contato, especialmenteno caso de cargas com altas correntes de partida, uma vez que o arco que seestabelece a cada separação sucessiva dos contatos vaporiza o material das pastilhas.Antigos contatores, hoje obsoletos, perdiam 5 a 7 vezes mais material de contato naligação do que no desligamento sob corrente nominal.

Com vista ao limite de viabilidade econômica, é suficiente reduzir o tempo do ricochetea 0,5 ms. Isso porque, em razão do caráter indutivo da maioria das cargas, a correntesó atinge seu valor máximo após alguns milissegundos (constante de tempo).

Modernos contatores, praticamente livres de ricochete, acusam na ligação umdesgaste de material de contato equivalente a 1/10 do desgaste para desligamento sobcorrente nominal. Assim, a corrente de partida de motores praticamente não teminfluência na durabilidade dos contatos.

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Reversão da rotação demotor trifásico com

contatores e chaves fim decurso

Quando há necessidade de controlar o movimento de avanço ou retrocesso automáticode um dispositivo motorizado de uma máquina, empregam-se contatores comandadospor chaves fim de curso.

Diagrama do Circuito Principal Diagrama do Circuito de Comando

As chaves fim de curso são acionadas mecanicamente pelas réguas com ressaltos(cames) existentes na parte móvel do dispositivo da máquina.

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Seqüência operacionala. Ligação do motor para movimentar dispositivo em um sentido, C1 e C2 desligados.

Estando sob tensão os bornes R S T e pulsando-se o botão conjugado b1, a bobinado contator C1 será alimentada, provocando o fechamento do contato de selo C1, oqual a mantém energizada, e o fechamento dos contatos principais. O acionamentodo motor num sentido impulsiona, consequentemente, um dispositivo, até atingir olimite do fim de curso, quando abrirá seu contato b3, desligando a bobina C1.Desenergizada a bobina C1, os contatos principais se abrem, cortando aalimentação do motor.

b. Inversão do sentido de movimento do dispositivo - C1 ligado, C2 por ligar.

Pulsando-se o botão conjugado B2, a bobina do contator C2 será alimentada,fechando o contato de selo C2, o qual a mantém energizada; estando energizada abobina de C2, haverá o fechamento dos contatos principais e o acionamento domotor e do dispositivo da máquina, até que este atinja o limite de �fim de curso�.Quando a chave de fim de curso for atingida, seu contato B4 se abrirá, desligandoa bobina de C 2. Desenergizada a bobina de C2, os contatos principais se abrem,cortando a alimentação o motor.

Acionamento parcial do dispositivoQuando o motor está funcionando, pulsando-se o botão B 0, limita-se o movimento dodispositivo em qualquer ponto do percurso. A retomada do movimento no mesmosentido ou no inverso é possível, pulsando-se os botões b1 ou b2.

Segurança do sistema pelos botões conjugadosPulsando-se o botão b1 ou b2, são simultaneamente acionados os seus contatosabridor e fechador, de modo que o contato abridor atue antes do fechador,proporcionando intertravamento elétrico.

Segurança do sistema pelos contatos auxiliaresOs contatos abridores C1 e C2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando aoutra está energizada.

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Categoria de emprego

É o que determina exatamente para que fim pode ser aplicado um aparelho em funçãode In e da tensão nominal. Os símbolos dessas categorias são gravados nas placas deidentificação.

Escolha dos contatores

A escolha de um contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duascondições:• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;• Não ultrapassar o aquecimento admissível.

Esse aquecimento depende da corrente circulante e interrompida, da freqüência demanobras e do fator de marcha.

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A freqüência é expressa em manobras por hora (man/h), mas corresponde à cadênciamáxima medida num período qualquer que não exceda 10 minutos.

O fator de marcha (f.d.m.) é a relação percentual entre o tempo de passagem dacorrente e a duração total de um ciclo de manobra.

ObservaçãoNo texto citado a seguir, In corresponde à corrente nominal do receptor.

Cargas não indutivasSão caracterizadas por um fator de potência cos. Ø > 0,95 e pela ausência desobrecorrentes depois de aplicada a tensão.

ExemploResistências.

A corrente de fechamento corresponde habitualmente à intensidade nominal I ≅ In .Esse tipo de serviço é definido pela categoria AC1 de acordo com a recomendaçãoIEC 158.1

Cargas indutivasQuando a corrente interrompida é de valor próximo ao da corrente estabelecida.Essas cargas diferem das anteriores por um fator de potência menor e pelosfenômenos transitórios, tais como: assimetria durante o fechamento, ou sobretensãona abertura do contator. Exemplos: comando de motores com rotor de gaiola ou deanéis com interrupção durante a partida, comando de transformadores, comando demáquinas de solda.

A tensão que aparece entre a alimentação e a saída do contator, quando este abreseus pólos, é a mesma da fonte.

A recomendação IEC 158.1 define duas categorias de emprego dependentes daseguinte gama de utilização:• AC2 para motores trifásicos de anéis (Corrente interrompida = 2,5 In );• AC4 para motores trifásicos de gaiola (Corrente interrompida = 6 In ).

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O desgaste dos contatos depende essencialmente da corrente interrompida, emfunção da qual se pode definir a vida dos contatos e a classe de utilização máxima(freqüência de manobra).

Motor com rotor de gaiola: Interrupção com motor em regime

A corrente interrompida é de valor igual ao da corrente nominal.

A força contra-eletromotriz do receptor provoca o aparecimento de uma tensão nomomento da abertura do contator, cujo valor é apenas uma parcela da tensão da fonte;porém o desgaste dos contatos é considerável no fechamento do contator.

A recomendação IEC 158.1 define a categoria de emprego AC3 para motores degaiola com In > 100A , nas seguintes condições:

Fechamento Abertura

Corrente 6 In In

Cos. Ø 0,35 0,35

Tensão Un 0,17 Un

ObservaçãoUn corresponde à tensão nominal de utilização.

Acoplamento de condensadores trifásicos utilizados para correção do fator depotênciaEste emprego é caracterizado por:• Aparecimento de fenômenos transitórios consideráveis, principalmente no

momento em que se aplica a tensão;• Corrente harmônicas circulantes, adicionadas à corrente nominal.

Por essa razão, o contator deverá ser escolhido para uma corrente 1,4 In.

Deve ser associado sempre a um relé do mesmo calibre, para impedir as harmônicasde ordem superior.

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�Curto-circuitagem� de resistência de partida

Caracteriza-se por fechamento e abertura fáceis.

Com exceção do último contator de �curto-circuitagem�, os demais têm um baixo fatorde marcha.

Em partida rotórica trifásica, por exemplo, pode-se ligar um contator tripolar em

�triângulo�, e dessa maneira cada pólo é percorrido por 31 da corrente da fase

(corrente do rotor).

A �curto-circuitagem� bipolar em V, por meio de contatores tetrapolares, permitepraticamente a duplicação da corrente útil de cada pólo.

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Tabela de emprego conforme a categoriaSolicitação norma:

Ligação

Solicitação eventual:

LigaçãoCategoria

de

emprego

Exemplos

de

usonII

nUU cos ϕ

e/ou

L/RnII

nUU cos ϕ

e/ou

L/RCorrentealternada

AC1 Cargas fracamente ou não indutivas

Fornos de resistência1 1 0,95 1,5 1,1 0,95

AC2

AC2�

Partida de motores de anel

Sem frenagem por contracorrente

Com frenagem por contracorrente

2.5

2,5

1

1

0,65

0,65

4

4

1,1

1,1

0,65

0,65

AC3 Partida de motores de indução tipo gaiola

Desligamento do motor em funcionamento

normal

In 100A

In 100A

6

6

1

1

0,65

0,35

10

8

1,1

1,1

0,65

0,35

AC4

Partida de motores de indução, tipo gaiola

Manobras de ligação intermitente, frenagem

por contracorrente e reversão

In 100A

In 100A

6

6

1

1

0,65

0,35

12

101)

1,1

0,1

0,65

0,35

CorrenteContínua

DC1Cargas fracamente ou não indutivas

Fornos de resistência1 1 1 ms 1,53) 1,13) 1 ms3)

DC2Motores em derivação

Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms

DC3Partidas, manobras intermitentes, frenagem

por contracorrente, reversão 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms

DC4Motores série

Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms

DC5Partida, manobras intermitentes, frenagem

por contracorrente, reversão 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms

Na tabela acima:I = Corrente de partidaIn = Corrente nominalL/R = Constante de tempoU = Tensão da redeUn = Tensão nominal

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Interpretação da tabelaNa 1a coluna da tabela (1/In) temos a relação entre a corrente de partida e a correntenominal do contator. Na 2a coluna (U/Un), a relação entre a tensão da rede e a tensãonominal do contator. Na 3a coluna, cos. Ø é L/R, que indica a constante de tempo emms.

Uso da tabelaUm contator categoria AC1, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga nãoindutiva de 25A .

Um contator categoria AC2, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma cargaindutiva (partida de motor de anel) cuja corrente de partida seja de 62,5A .I = In . 2,5 = 62,5A .

Um contator categoria AC4, corrente nominal de 25A, poderá manobrar carga indutiva(partida de motor de indução, tipo gaiola) cuja corrente de partida seja 150A .I = In . 6 = 150A .

O mesmo contator, por exemplo, o 3TA20, possui diferentes capacidades, de acordocom a categoria de emprego, como no exemplo seguinte:

Contator 3TA20

AC2 AC4

Tensão CV Tensão CV

220V 2,3 220V 1

380V 4,1 380V 1,9

440V 4,6 440V 2,1

Na tabela acima, verificamos a existência de diferentes valores de carga entre AC2 eAC4, isso porque o regime de trabalho AC4 é mais severo que o regime AC2.

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Transformadores paracomandos

Os transformadores para comandos são dispositivos empregados em comandos paramodificar valores de tensão e corrente, numa determinada relação de transformação.

Transformadores de tensão

São usados para:• Reduzir a tensão a nível compatível com a tensão dos componentes de comando

(bobinas, relés, etc.);• Segurança (proteção) nas manobras e nas correções de defeitos;• Separar o circuito principal do circuito de comando, restringindo e limitando

possíveis curtos-circuitos a valores que não afetem a fiação do circuito decomando;

• Amortecer as variações de tensões, evitando possíveis ricochetes e prolongando,portanto, a vida útil do equipamento.

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Transformadores para chaves compensadorasSão usados nas partidas de motores, para evitar o arranque direto.

Suas derivações permitem partidas com 65% ou 84% da tensão nominal.

Essas reduções são usadas conforme o torque necessário para a partida. Podem serconstruídos com 2 colunas com ligações em V, ou podem ter 3 colunas com ligação emestrela. A sua capacidade deverá ser compatível com a potência do motor.

Partida de vários motoresPode-se usar um só transformador para a partida em seqüência de vários motores.

Nesse caso, a partida dos motores será automática, ou seja, por relés temporizados econtatores.

Dessa forma há economia de transformadores e de condutores, bem como nademanda.

Transformador de CorrenteOs transformadores de corrente podem ser usados em comandos, atuando com reléstérmicos para:• Temporização;• Proteção contra sobrecarga.

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Nesses casos, o transformador é associado a um relé térmico cuja corrente nominal éinferior à da rede.

Tem como característica principal, entre outras, a relação de transformação indicadana placa da seguinte maneira: 30/5, 50/5, 200/5, 500/5, 200/10, 500/10, etc.

No caso da relação 200/5 significa que, quando houver uma corrente de 200A na redeprincipal, a corrente no relé será de 5 A.

Dessa forma o relé térmico terá seu tamanho reduzido e poderá ser um relénormalizado (da linha de produção). Para proteção contra sobrecargas, ele apresentaa vantagem de permitir os longos picos de correntes dos motores grandes na partida,possibilitando um controle mais efetivo e mais preciso.

Nesse caso, o transformador apresenta diversas vantagens: estabiliza a correntesecundária pela saturação do núcleo, permitindo um controle mais efetivo, e, pelotamanho reduzido do relé, torna possível uma regulagem mais eficiente, com aredução dos esforços dinâmicos produzidos pela corrente elétrica.

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Alguns transformadores de correntes são portáteis, para uso geral, e geralmentepossuem derivações diversas para várias relações de transformação.

PrecauçãoAntes de instalar um transformador de corrente, verificar a placa onde se encontram asprincipais características elétricas, tais como:• Tensão de isolação nominal;• Relação de transformação;• Freqüência;• Limite da corrente de curta-duração para efeito mecânico;• Limite de corrente de curta-duração para efeito térmico.

Formas de montagemOs transformadores de corrente são construídos com formatos diversos, para facilitar amontagem, economizando material e mão-de-obra.

ExemplosMontagem em prolongamento na saída de base de fusível.

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Montagem em derivação por barra ou cabos. O parafuso de fixação também serve decondutor.

Na figura abaixo a montagem é feita em cabo passante, e a fixação é pela base.

Montagem em barras em prolongamento e também utilizada; a fixação é feita pelabase, por parafuso de encosto.

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Também existem transformadores de corrente que são construídos em duas partesseparadas, para facilitar a sua montagem.

ObservaçãoOs amperímetros de alicate são em realidade transformadores de correntes comnúcleo separado, com articulação para envolver o condutor, propiciando indiretamentea medição.

Características elétricas importantes para a aquisição e instalação• Tipo de transformador• Índice de saturação para relés temporizados• Relação de transformação• Tensões de serviços• Tensões de prova• Potência em VA• Classe de precisão• Freqüência

ObservaçãoNunca deixar o transformador de corrente ligado à rede com o secundário aberto.

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Reversão de rotação demotor trifásico com

contatores comandados porbotões

A reversão do sentido de rotação de um motor trifásico é feita pela inversão de duas desuas fases de alimentação. Esse trabalho é realizado por 2 contatores, comandadospor 2 botões conjugados, cujo acionamento permite obterem-se rotações nos sentidoshorário e anti-horário.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacionala. Ligação do motor em um sentido, C1, C2 desligado. Estando sob tensão os bornes

R S T e pulsando-se o botão conjugado b1, a bobina do contator C1 seráalimentada, fechando o contato de selo C1, o qual a mantém energizada.Permanecendo energizada a bobina do contator C1, haverá o fechamento doscontatos principais e o acionamento do motor num sentido.

b. Inversão do sentido de rotação do motor: C1 ligado e C2 desligado. Pulsando-se obotão conjugado b 2, a bobina do contator C2 será alimentada, provocando ofechamento do contato de selo C2, o qual a mantém energizada. Permanecendoenergizada a bobina do contator C2, haverá o fechamento dos contatos principais eo acionamento do motor no sentido inverso.

ObservaçãoA fim de se evitarem elevados valores de correntes de pico, sempre que possível sedeve esperar a parada o motor, para se processar a reversão da rotação.

Nos tornos mecânicos em geral, assim como em outros tipos de máquinas, às vezesse faz necessário aplicar a frenagem por contracorrente, para se conseguir inverterrapidamente a rotação.

Segurança do sistema

Por meio de botões conjugadosPulsando-se o botão conjugado b1 ou b2, são simultaneamente acionados os seuscontatos abridor e fechador, de modo que o contato abridor atue antes do fechador,proporcionando intertravamento elétrico.

Por meio dos contatos auxiliaresOs contatos abridores C1 e C2 impossibilitam a energização de uma bobina, quando aoutra está energizada.

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Câmara de extinção

A câmara e extinção é um compartimento de um dispositivo de manobra que envolveos seus contatos principais. Seu objetivo principal é a extinção da faísca ou arcovoltaico, que surge quando se interrompe um circuito elétrico.

O arco caminha em virtude da ação da força do campo magnético próprio, dirigido doponto de contato para fora (sopro dinâmico).

Origem do arco voltaico e sua extinção

Com o afastamento das peças de contato na operação desligar, a corrente passa acircular de um contato para o outro, através de uma estreita camada.

A corrente que passa por essa camada aquece intensamente o material da ponteformada, provocando fusão e posteriormente evaporação. A ponte será então desfeita,e a corrente vai circular através do arco voltaico.

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À medida que os contatos se vão afastando um do outro, o arco vai aumentando namesma proporção. Ele permanece estacionário até um comprimento de 2mm eprovoca uma queima nos pontos de origem nas peças de contato. A queda de tensãonesse arco é maior do que aquela formada pelos materiais fundidos.

Apenas com o aumento da distância entre as peças de contato é que o arco sofre umdeslocamento (desdobramento) e, com o auxílio de seu próprio campo magnético, éempurrado para fora das peças de contato, aumentando seu comprimento. Com oaumento do comprimento, a queda de tensão no arco tornar-se-á maior, provocandosua extinção.

Principais sistemas de extinção de arco

Os principais sistemas de extinção de arco são:

Bobina de soproTem como princípio a extinção por alongamento. A câmara contém lâminas, e ocrescimento da queda de tensão com alongamento do arco (gradiente do arco) é daorigem de 10 a 15 V/cm. A capacidade de ruptura é da origem de alguns kA.

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A bobina de sopro está localizada de tal forma, que o sentido de seu campo magnéticocoincide com o sentido do campo magnético do arco. Os dois campos se juntam de talmodo, que abaixo do arco eles se somam e acima do arco se anulam parcialmente.Resultará então uma força dirigida para cima, que empurra o arco rapidamente parafora dos contatos. O sopro auto-excitado depende da direção, do sentido e dagrandeza da corrente. Ele apresenta a vantagem de ter a força de expulsão do arcoaumentada com o aumento da corrente.

Câmara cerâmicaA extinção do arco é provocada por refrigeração intensa e pelo repuxo do ar.

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O gradiente do arco, que é o aumento da queda de tensão com o alongamento, é daordem de 20-25 V/cm.

A capacidade de ruptura é de até 25 kA.

Câmara com dispositivos para prolongamento do arco.A figura a seguir mostra uma câmara com pequenas dimensões e dispositivos paraprolongamento do arco. A câmara contém elementos isolantes e placas de conduçãoque possibilitam, desta forma, a extinção por prolongamento.

O funcionamento desta câmara depende, entre outros fatores, da corrente do arco, datensão de retorno, do material isolante, da distância entre as placas e os elementosisolantes das aberturas para a passagem da corrente, etc.

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Partida com comutaçãoautomática estrela-triângulo

de um motor

É a partida executada automaticamente em Y de um motor trifásico, com comutaçãopara ∆, feita por meio de 3 contatores comandados por botões. Este sistema de ligação

é utilizado para reduzir a tensão de fase do motor (UF - 31U = 0,58UL) durante a

partida.

Diagrama do Circuito Principal Diagrama do Circuito de Comando

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Seqüência operacional

Partida do motor em estrela, estando C1, C2 e C3 desligados. Estando sob tensão arede R S T e pulsando-se o botão b 1, a bobina do contator C2 e o relé temporizado d1 serão alimentados, fechando o contato de selo de C2 e o fechador de C2, quemantêm energizadas as bobinas dos contatores C1 e C2, e o relé temporizado d 1.

Permanecendo energizadas as bobinas dos contatores C2 e C1, haverá o fechamentodos contatos principais e, consequentemente o acionamento do motor na ligaçãoestrela.

Decorrido o tempo para o qual foi ajustado o relé temporizado d 1, este opera,desligando o contato abridor d1, que desenergizará a bobina do contato C2,acarretando a abertura de seus contatos principais.

Estando desenergizada a bobina C2, o contato C2 (31 - 32) retorna, energizando abobina C3, que acionará o motor na ligação triângulo.

Parada do motorEstando o motor funcionando em triângulo e pulsando-se o botão b0, interrompe-se aenergização da bobina C1, que abrirá os contatos C1 (13-14) e (23-24), interrompendoa corrente da bobina C3. Consequentemente, o motor ficará desenergizado.

Segurança do sistemaEstando o motor em marcha na ligação triângulo, o contato C3 (31-32) fica aberto,impedindo a energização acidental da bobina C2.

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Seletividade

É a operação conjunta de dispositivos de proteção, que atuam sobre os de manobraligados em série, para a interrupção escalonada de correntes anormais (por exemplode curto-circuito).

Um dispositivo de manobra deve interromper a parte do circuito conectadaimediatamente após ele próprio, e os demais dispositivos de manobra devempermanecer ligados.

Funcionamento

Nos circuitos de baixa-tensão os fusíveis e relés de disjuntores podem ser encontradosnas seguintes combinações:• Fusíveis em série com fusíveis;• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série entre si;• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série com fusíveis;• Fusíveis em série com relés térmicos de disjuntores;• Relés térmicos de disjuntor em série com fusíveis.

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Seletividade entre fusíveis em sérieO alimentador geral e os condutores de cada alimentação conduzem correntesdiferentes e têm, por isto mesmo, seções transversais diferentes. Consequentemente,os valores nominais dos fusíveis serão diferentes também havendo, portanto, umescalonamento seletivo natural.

As curvas de desligamento tempo-corrente não se tocam. Por exemplo, uma correntede 1300A interromperá e1 em 0,03 segundos, e, para interromper e2, serãonecessários 1,4 segundos, o que garantirá, nesse caso, a seletividade do circuito.

Seletividade de relés eletromagnéticos ligados em série, com respectivosdisjuntoresO disjuntor é apenas um dispositivo de comando. O efeito de proteção é dado pelosrelés (ou fusíveis, eventualmente). Em caso de curto-circuito, a atuação cabe ao reléeletromagnético, que atua sem retardo, num intervalo de tempo que oscila, geralmente,entre 0,003 e 0,010s. Este tempo deve ser suficientemente curto para não afetar(térmica e eletrodinamicamente) os demais componentes do circuito.

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Seletividade através do escalonamento das correntes de atuação dos reléseletromagnéticos de curto-circuitoEste método apenas é possível quando as correntes de curto-circuito no local deinstalação de cada um dos disjuntores, são suficientemente diferentes entre si. Odisjuntor é a única chave que pode abrir um circuito pelo qual passa a corrente decurto-circuito. Consequentemente, o relé eletromagnético somente é ligado adisjuntores. A corrente de desligamento do primeiro disjuntor (visto do gerador para oconsumidor) deve ser estabelecida de tal maneira que seu valor seja superior aomáximo valor de curto-circuito admissível no local do disjuntor subsequente, o qualdeve atuar em caso de defeito.

Seletividade entre relés eletromagnéticos de curto-circuitoSe a diferença entre as correntes de curto-circuito entre o local do defeito e aalimentação geral é apenas pequena, então a seletividade apenas é obtida através deum retardo nos tempos de atuação do relés eletromagnético de ação rápida dodisjuntor principal.

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O tempo de desligamento deste relé é retardado ao ponto de se ter garantia de que odisjuntor mais próximo do consumidor tenha atuado. Um tempo constante deescalonamento entre dispositivos de proteção de 0,150s entre as chaves, é suficientepara levar em consideração qualquer dispersão.

Condição: o tempo de disparo ou abertura (ta) do disjuntor SV deve ser maior do que otempo total de desligamento (tg) do disjuntor SM subsequente.

Além disto, a corrente de atuação do relé de ação rápida deve ser ajustada a pelomenos 1,25 vezes o valor de desligamento do disjuntor subsequente.

Geralmente, uma faixa de ajuste de tempo de0,500s admite um escalonamento de até 4disjuntores com relés em série, dependendodos tempos próprios de cada disjuntor.

A figura ao lado representa o escalonamentoseletivo entre os relés de 4 disjuntores ligadosem série, dotados de disparadoreseletromagnéticos de sobrecorrente compequeno retardo, de valor ajustável.

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Para reduzir os efeitos de um curto-circuito total de valor muito elevado sobre osdisjuntores pré-ligados ao defeito, estes podem ser dotados tanto com relés de açãorápida quanto de ação ultra-rápida. O valor de desligamento destes deve ser escolhidoem grau tão elevado que estes relés apenas atuem perante curto-circuito total seminterferir no escalonamento normal. Estes relés de ação instantânea evitariam danos àaparelhagem em casos de curtos-circuitos muito elevados. As figuras abaixorepresentam o escalonamento seletivo entre os relés de 3 disjuntores ligados em série.

Cada disjuntor possui um relé eletromagnético de pequeno retardo (z) e um relétérmico (a).

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Dessa forma, um curto-circuito entre a1 e a2 afetará a2 e a3.

Se a corrente presumível e curto-circuito for da ordem de 103.4, por exemplo, não faráatuar o relé eletromagnético ultra-rápido (n3), e sim o relé eletromagnético (z2).

Porém, se as proporções de um curto-circuito franco no mesmo ponto entre a1 e a2atingirem presumivelmente valores até 104.2, os disjuntores afetados serão também a2e a3, porém, ao contrário do caso anterior, o relé eletromagnético de a2 não atuará, esim o do disjuntor a3 que se abrirá pelo relé eletromagnético ultra-rápido (n3).Dessa forma, a2 será resguardado porque a corrente de curto-circuito ultrapassou asua capacidade de ruptura.

Seletividade entre fusível e relés de um disjuntor subsequenteNa faixa de sobrecarga, a curva �a� representa as condições dadas no item 1, isto é, ascurvas não se devem cruzar para haver seletividade. O mesmo ocorre na curva �n�,todavia, a partir do ponto P nota-se, que a proteção será efetuada pelo fusível.

A figura a seguir representa a seletividade entre fusível e relés de disjuntorsubsequente. As curvas tempo-corrente (com suas faixas) não interferem entre si.

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Em caso de curto-circuito, deve-se atentar para o fato de que o fusível continua sendoaquecido pela corrente até o instante em que o arco existente entre as peças decontato do disjuntor se extinga. Para a prática, é suficiente que a característica dofusível se mantenha 0,050s acima da curva de desligamento do relé eletromagnéticode curto-circuito .

Seletividade entre relé térmico de disjuntor e fusívelNa faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a característica dedesligamento do relé térmico não corta a do fusível curva �a�.

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Perante correntes de curto-circuito, que alcançam ou mesmo ultrapassam os valoresde atuação do relé térmico, a seletividade apenas é mantida se o fusível limita acorrente a tal valor que a corrente passante não atinge os valores de atuação do relé.Esta situação apenas ocorre nos casos em que a corrente nominal do fusível ébastante baixa em relação à corrente nominal do disjuntor. A seletividade perantecurto-circuito é garantida, se o tempo de retardo do relé eletromagnético desobrecorrente com pequeno retardo tem um valor de disparo ou de atuação de aomenos 0,100s acima da curva característica de desligamento do fusível.

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Partida automática de motortrifásico com

autotransformador

A partida automática com autotransformador permite que o motor inicie seufuncionamento com tensão reduzida e, após um tempo determinado, passeautomaticamente a plena tensão. Tem sobre a partida manual estas vantagens: nãoexige esforço físico do operador; permite comando a distância; a comutação da tensãoreduzida para tensão plena realiza-se no tempo previsto e ajustado,independentemente da ação do operador.

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Seqüência operacional

Partida de motor com tensão reduzida, contatores C1, C2, C3 e relé de tempodesligados.

Estando sob tensão os bornes RST e pulsando-se o botão B1, a bobina do contator C1fica energizada, e o relé motorizado D1, com o motor ativado; os contatos C1 (13-14) eC1 (23-24) se fecham, conservando energizada a bobina de C1 e de D1, eenergizando a bobina de C3; com o fechamento da bobina de C3, os contatos C3 (13-14) e C3 (23-24) se fecham, tornando a bobina de C3 independente do contato C1 (13-14). Como as bobinas de C1 e de C3 estão energizadas, os contatos principais de C1e C3 se fecharão, e o motor será alimentado com tensão reduzida, iniciando a partida.

Comutação

Decorrido o tempo pré-ajustado, o relé temporizado d1 comuta, desenergizando abobina de C1 e energizando a bobina de C2. Permanecendo energizada a bobina deC2, os contatos C2 (13-14) se fecham e os C2 (41-42) se abrem, provocando adesenergização da bobina de C3; os contatos principais de C3 se abrem, e os de C2se fecham; e o motor é alimentado com tensão plena (tensão nominal).

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Partida de motor trifásico derotor bobinado com

comutação semi-automáticade resistores

É um sistema de partida cuja instalação de comando proporciona a eliminaçãogradativa dos resistores inicialmente inseridos no circuito do rotor bobinado. Aeliminação é feita por estágios sucessivos dos resistores, até que o rotor fiquetotalmente em curto-circuito.

Diagrama do circuito principal

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Diagrama do circuito de comando

Seqüência operacional

1o estágio de partidaContatores C1, C11, C12, C13, e contatores auxiliares d1, d2, d3, d4 desenergizados.

A partida é dada por b1, e a seqüência de entrada dos contatores C11-C12-C13 édada a cada impulso do mesmo.

Estando sob tensão os bornes RST e apertando-se b1, energiza-se a bobina do reléauxiliar d1, que fecha o contato d1 (13-14), energizando a bobina do contator C1;simultaneamente, o contato d1 (51-52) se abre, impossibilitando a entrada de d2. Abobina do contato C1 (13-14), e seus contatos principais, já fechados, energizam omotor com todos os resistores (r1, r2 e r3) intercalados no circuito do induzido. O motorinicia seu movimento, com resistência total no rotor.

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Estando o contator C1 e o relé auxiliar d1 energizados, liberando-se o botão b1, abobina do relé d1 fica desenergizada, fechando o contato d1 (51-52). Como c1 (23-24)já está fechado, a bobina do relé auxiliar d2 se energiza e assim se mantém por meiodo contato de selo d2 (13-14).

2o estágio da partidaApertando-se b1 novamente, a bobina do relé d1 energiza-se fechando o contato d1(23-24); esse contato alimenta a bobina do contator C11, que fecha o contato de seloC11 (13-14), conservando-a energizada, fechando também o contato C11 (23-24). Abobina do contator C11 permanece energizada, e seus contatos principais se fecham,retirando o estágio r1 da resistência total; o motor aumenta sua velocidade, ficandointercalados no rotor os resistores r2 e r3.

Liberando-se novamente o botão b1, cessa a alimentação da bobina do relé d1, e seucontato d1 (61-62) se fecha. Como C11 (23-24) já está fechado, d3 fica energizadoatravés de d1 (61-62) e de C11 (23-24), e assim se mantém por d3 (13-14).

3o estágio da partidaApertando-se de novo o botão b1, a bobina do contator d1 se energiza, e seu contatod1 (33-34) energiza a bobina do contator C12, que se conserva energizada através deC12 (13-14), fechando C12 (23-24) para energizar d4. A bobina do contator C12permanece energizada, e seus contatos principais dão novo impulso ao motor, fazendosua velocidade crescer com a retirada do estágio r2 da resistência total. O rotorpermanece somente com r3.

Liberando-se o botão b1, a bobina d1 desenergiza-se, e d1 (71-72) energiza a bobinad4, que fecha d4 (13-14), deixando-a energizada.

4o estágio da partidaPulsando b1, energizamos novamente a bobina d1, e o contato d1 (43-44) energiza abobina C13, que fecha o contato de selo C13 (13-14), fechando-se então seuscontatos principais.

O motor atinge a rotação nominal com a eliminação dos resistores, e, através dasligações dos bornes do contator C13, o rotor fica curto-circuitado.

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Relé temporizado motorizado

Os relés temporizados motorizados (conforme figura) são dispositivos que atuam emcircuitos de comando, para comutação de dispositivos de acionamento de motores,chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência, ou onde for necessário comando portemporização.

ConstituiçãoSão constituídos principalmente por um pequeno motor, jogo de engrenagens deredução, dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola de retorno.

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FuncionamentoO motor do relé, quando ligado, movimenta um dispositivo de relógio, o qual acionacontatos, após um tempo preestabelecido, abrindo ou fechando um circuito decomando e/ou de sinalização.

Se for necessário, o motor poderá permanecer ligado e os contatos do relépermanecerão na posição inversa da posição normal.

Os temporizadores motorizados são encontrados para regulagem de tempo desde 0 a15 segundos, até para 30 horas.

Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior àcapacidade nominal do relé, é necessário usar um contator auxiliar para otemporizador.

Características• Tensão nominal• Corrente nominal• Faixa de temporização• Posição de montagem (indicada pelo fabricante)• Contatos comutadores

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Relé eletropneumático

É um dispositivo de temporização com características eletropneumáticas, cujofuncionamento está baseado na ação de um eletroimã que aciona uma válvulapneumática, dando uma temporização definida e regulável.

AplicaçãoÉ utilizado em chaves de partida estrela-triângulo ou compensadoras, para comutaçãode contatores, ou temporização em circuitos seqüenciais.

A figura a seguir apresenta os componentes do relé pneumático em desenhoexplodido, com a descrição das diversas peças.

1. Alavanca de armamento do temporizador,

que assegura a ligação da sanfona com o

bloco de contatos elétricos;

2. Balancim;

3. Mola e válvula;

4. Sanfona em neoprene resistente aos óleos

e ao envelhecimento;

5. Válvula;

6. Mola motora principal do movimento;

7. Contatos abridores e fechadores.

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O funcionamento do relé é explicado na série de figuras apresentadas a seguir.

O eletroimã está desenergizado. O braço de acionamento 16 mantém a sanfonapressionada por meio da alavanca 1. O contato está em repouso.

O eletroimã é energizado e libera a alavanca 1. A mola 6 tende a abrir a sanfona,mantendo a válvula 5 fechada. A velocidade de abertura da sanfona dependediretamente da vazão permitida pelo parafuso 9, que controla a admissão do ar nointerior da mesma.

Após um tempo �t�, que depende da regulagem do parafuso, a sanfona estácompletamente aberta e aciona os contatos fechadores e abridores.

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Quando o contator é desenergizado, o braço de acionamento age sobre a alavanca eprovoca a abertura da válvula 5, liberando o contato.

O conjunto volta instantaneamente à posição da figura abaixo.

ObservaçãoHá relés desse tipo que podem ser acionados diretamente por um contator.

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Sistema de partida demotores trifásicos

As partidas de motores trifásicos podem ser diretas, estrela-triângulo, comcompensadores ou ainda por resistências rotóricas.

A instalação desses sistemas obedece a critérios técnicos e legais, de acordo com asnormas da ABNT para instalações de baixa tensão.

Referências normalizadoras

A norma de instalações de baixa tensão, NB-3, nos seus itens 8.6.2 e 22.9 a 22.11,refere-se aos dispositivos de partida sob os seguintes aspectos:a. Deve ser levada em consideração, em cada região do país, a potência máxima dos

motores que podem ser ligados diretamente à rede. Tal potência é fixada pelaconcessionária de energia elétrica, levando em conta também o tipo de motor.

b. Os dispositivos de partida devem ser capazes de fazer partir e parar os motoresaos quais estão ligados. No caso particular de um motor de corrente alternada, odispositivo deve ser capaz de interromper a corrente do motor com o rotor travado.

c. No seu artigo 22.9.3, a norma fixa valores mínimos que os dispositivos devemsatisfazer.

d. Motores com potência de 1/8 cv ou menos dispensam dispositivos de partida.

e. Quanto à instalação, normaliza-se que os dispositivos de partida deverão ficarencerrados em caixas metálicas e, dependendo do caso, à vista dos motores quecomandam.

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f. Estabelece, ainda, que dispositivos de partida pata tensão reduzida deverão ter osseguintes recursos mínimos:• Mecanismo que evite que o dispositivo se mantenha fechado por si na posição

de partida;• Mecanismo que exclua a necessidade de manobra rápida entre a partida e o

regime nominal;• Que sejam dotados de relé de subtensão;• Que tenham mecanismo que trave os contatos móveis após um desligamento

em condição anormal, para evitar sua religação nessas condições.

Essas condições gerais, estabelecidas pela norma de Instalações Elétricas de BaixaTensão, são a base para as normas particulares dos diversos dispositivos de comando,quando estas existirem.

Do estabelecido pela norma ficou claro que tais dispositivos são necessários, quando apotência do motor ou as condições de partida estabelecem uma corrente elevadademais, por um tempo longo demais para não prejudicar as condições da rede.

Dessa forma podemos verificar os seguintes aspectos na determinação do dispositivode partida:

Potência do motorConforme a região do país, cada fornecedor de energia elétrica permitirá a partidadireta de motores de determinada potência.

Quando for necessário um dispositivo de partida com tensão reduzida ou correntereduzida, o sistema será determinado pela carga conforme as possibilidades oucaracterísticas.

Considerando-se as possibilidades, o motor pode partir em vazio até a plena rotação, esua carga deve ser incrementada pouco a pouco, até o limite nominal.

Tipo de cargaQuando as condições da rede exigir partida com tensão reduzida ou corrente reduzida,o sistema será determinado pela carga, conforme as possibilidades ou tipo de carga.

Considerando-se as possibilidades, o motor pode partir em vazio até a plena rotação, esua carga incrementada até o limite nominal.

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ExemplosSerra circular, torno ou compressor que deve partir com as válvulas abertas.Nesse caso, a partida pode ser estrela-triângulo.

O motor deve partir com carga ou com um conjugado resistente em torno de 50%.

ExemplosCalandras, bombas, britadores.Nesse caso, emprega-se a chave compensadora, utilizando-se os �taps� de 65% ou80% o transformador.

ObservaçãoTambém para os grandes motores se usa chave compensadora para a partida.

O motor deve partir com rotação controlada, porém com torque bastante elevado.

Exemplos• Pontes rolantes, betoneiras, máquinas de �offset�.• Nesse caso, utiliza-se o motor com rotor bobinado.

Comparação entre os sistemas de partida

Partida diretaNa partida direta a plena tensão, o motor de rotor gaiola pode partir a plena carga ecom a corrente elevando-se de 5 a 6 vezes a nominal, conforme o tipo e número depólos.

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De acordo com o gráfico a figura anterior, a corrente de partida (curva a) é igual a 6vezes a corrente nominal.

O conjugado na partida atinge aproximadamente 1,5 do conjugado nominal (curva b).

Partida Estrela-TriânguloÉ fundamental para a partida com a chave estrela-triângulo que o motor tenha apossibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V ou em 380/660V. Osmotores deverão ter no mínimo 6 bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderáser usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada parapoder garantir a aceleração da máquina com a corrente reduzida. Na ligação estrela, acorrente de partida fica reduzida para 25 a 30% da corrente de partida direta. Tambéma curva do conjugado é reduzida na mesma proporção. Por esse motivo, sempre quefor necessária uma partida estrela-triângulo, deverá ser usado um motor com elevadacurva de conjugado.

Exemplo de cálculo da corrente de um motor em estrela e triângulo:

Um motor trifásico ligado a uma rede de 220V absorve da linha 208A, quando ligadoem triângulo.

A corrente na fase desse motor será de 3

208 = 120A ou 208 x 0,58.

Esse motor ligado em estrela estará sob uma tensão de fase de 3

U = 73,1

220 = 127V ou

220 x 0,58.

Havendo uma redução da tensão de fase, consequentemente haverá uma redução nacorrente:220 : 120 :: 127 : x

x 220

120x127 = 69,3A ou 120 x 0,58 = 69,3A

A corrente de linha em triângulo é de 208A. Em estrela, a corrente de linha é de 69,3A,o que representa aproximadamente 30% de 208A .

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Na partida em estrela, a corrente de partida é de 1,5 a 2 vezes a corrente nominal, maso conjugado de partida e o conjugado máximo se reduzem a 25 ou 30%.

Na partida triângulo, os conjugados de partida são máximos, mas a corrente éaproximadamente 6 vezes a corrente nominal. Como exemplo, nas figuras abaixotemos a ligação estrela-triângulo de um motor, com cargas diferentes, apresentandodados comparativos em % pelas curvas de corrente e conjugados.

Curva de conjugado resistente alto(curva MR)

Curva de conjugado resistente menor(curva MR)

Legenda:M/MN = relação, em porcentagem, entre conjugado nominal e conjugado de motorI/In = relação, em porcentagem, entre corrente nominal e corrente durante a partidaM ∆ = curva do conjugado motor em ∆MY = curva do conjugado motor em YMR = curva do conjugado resistenteIY = curva da corrente em YI ∆ = curva da corrente em ∆

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Na figura Curva de conjugado resistente alto (curva MR), temos um alto conjugadoresistente MR. Se a partida for em Y, o motor acelerará a carga até a velocidade ny, ouaproximadamente 85% da rotação nominal. Nesse ponto, a chave deverá ser ligadaem ∆. Acontece nesse caso que a corrente, que era aproximadamente a nominal, ouseja, 100%, salta repentinamente para 300%, o que não é nenhuma vantagem, umavez que na partida a corrente era de somente 170%.

Na figura Curva de conjugado resistente menor (curva MR), temos o motor com asmesmas características, porém o momento resistente MR é bem menor. Na ligação Y,o motor acelera a carga até 95% da rotação nominal. Quando a chave é ligada em ∆, acorrente, que era aproximadamente 60%, sobe para 190%, ou seja, praticamente igualà da partida em Y.

Nesse caso, a ligação estrela-triângulo apresenta vantagem, porque se fosse ligadodireto, absorveria da rede 500% da corrente nominal. A chave estrela-triângulo emgeral só pode ser empregada em partidas da máquina em vazio, isto é, sem carga.Somente depois de ter atingido 95% da rotação nominal, a carga poderá ser ligada. Oexemplo típico acima pode ser um grande compressor. Na figura Curva de conjugadoresistente alto (curva MR), seria partida com carga, isto é, assim que começa a girar,a máquina já comprime o ar, mas geralmente isso não acontece. Os compressorespartem em vazio, isto é, com todas as válvulas abertas Curva de conjugadoresistente menor (curva MR).

Só quando atinge a rotação nominal, as válvulas se fecham, e a máquina começa acomprimir o ar.

Partida com chave compensadoraPodemos usar a chave compensadora para darpartida em motores sob carga. A chavecompensadora reduz a corrente de partida,evitando uma sobrecarga na rede de alimentação,deixando, porém, o motor com um conjugadosuficiente para a partida e aceleração.

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A tensão na chave compensadora é reduzida através de autotransformador, quepossui normalmente �taps� de 65% a 80% da tensão nominal.

ExemploUm motor ligado à rede de 220V absorve 100A . Se for ligado ao autotrafo no �tap� de65%, a tensão aplicada nos bornes será de:− U = U. 0,65 = 220 x 0,65 = 143V

A corrente nos bornes do motor, em virtude da redução da tensão, é reduzida tambémem 65%:Im = I. 0,65 = 100 x 0,65 = 65A

Como a potência em VA no primário do autotrafo é aproximadamente igual à dosecundário, temos:VA no secundário = − U. 3 . Im = 143 x 1,73 x 65 = 16080 VA

Para encontrarmos a corrente absorvida da linha, temos:

IL = 3.U

VA = 73,1x220

16080 = 42,2A, o que permite afirmar que no �tap� de 65%

IL = Im. 0,65 = 54 x 0,65 = 42,2A

− U = tensão reduzidaU = tensão a redeIm = corrente nos bornes o motorIL = corrente da rede

O momento de partida é proporcional ao quadrado da tensão aplicada aos bornes domotor. No caso do exemplo acima, é 0,65 x 0,65 = 0,42, ou seja, aproximadamentemetade do momento nominal. No �tap� de 80%, teríamos um momento de 0,8 x 0,8 =0,64, ou seja, dois terços do momento nominal.

A corrente seria:IL = IM x 0,8 = 80 x 0,8 = 64A

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Partida rotóricaÉ o sistema de partida onde se utiliza um motor de rotor bobinado com reostatoregulável.

Esse motor apresenta elevado torque na partida em baixa velocidade. É de construçãobem mais cara, porém apresenta grandes vantagens, conforme a aplicação.

Pelo gráfico abaixo, podemos comparar o torque com resistências desse tipo de motorque possui características peculiares. Verificamos que a corrente de partida éaproximadamente 2 vezes a nominal (curva a) e que o torque é aproximadamente240% do torque nominal (curva b).

Pode partir, portanto, com baixa rotação e torque elevadíssimo.

ObservaçãoA curva (c) compara a partida DIRETA desse motor com a partida com resistência.

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Partida de motor trifásico derotor bobinado com

comutação automática deresistores

Neste tipo de partida, o circuito de comando faz a eliminação dos estágios deresistores automaticamente. O tempo necessário entre a partida e as sucessivasretiradas dos resistores do circuito do rotor bobinado, até curto-circuitá-lo, édeterminado por relés temporizados.

Diagrama de circuito principal Diagrama de circuito de comando

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Seqüência operacional

1o estágio de partidaContatores C1, C11, C12, C13, relés temporizados d1 e d2, e relé auxiliar d3desenergizados. Pulsando-se o botão b1, as bobinas C1 e d1 são energizadossimultaneamente e permanecem ligadas pelo contato de selo comum C1 (13-14).

Estando energizada a bobina C1, seus contatos principais se fecham, e o motorcomeça a funcionar com todos os resistores intercalados no circuito do induzido (r1, r2e r3).

2o estágio de partidaDecorrido o tempo ajustado, o relé d1 dispara e fecha seu contato d1 (15-18),energizando C11, que assim permanece por meio de seu contato de selo C11 (13-14).Ao mesmo tempo, o contato fechador de C11 (23-24) energiza o relé d2 e desenergizaa bobina d1, através de C11 (41-42).

Estando alimentada a bobina C11, seus contatos principais se fecham, retirando docircuito o resistor r1.

3o estágio de partidaDecorrido o tempo ajustado para d2, ocorre o disparo, e o contato d2 (15-18) energizaC12, que assim se mantém por meio de seu contato de selo C12 (13-14).

Nesse instante, desenergiza-se C11, voltando seus contatos à posição de repouso.

O contato C12 (23-24) se fecha, alimentando d3, que fechará d3 (23-24), energizandonovamente d 1. Energizada a bobina C 12, seus contatos principais se fecham,retirando do circuito o resistor r2.

4o estágio de partidaDecorrido o tempo ajustado para d1, ocorre o disparo, e seu contato d (15-18) sefecha, alimentando C13, que permanece energizado por seu contato de selo, e abre ocontato de C13 (41-42), que anula os demais. Energizado C13, seus contatosprincipais fecham-se, o resistor r3 é eliminado, e o rotor é curto-circuitado.

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Comutação polar de motorDahlander com contatores

comandados por botões

Comutação polar de motor Dahlander com contatores comandados por botões é o queocorre quando se pulsa o botão b1 ou b2, para se desencadear uma série deoperações eletromecânicas que vão acionar o motor numa dada velocidade (r p m), deacordo com o número de seus pólo.

Diagramas de circuito principal Diagrama de circuito de comando

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Seqüência operacional

Partida do motor em baixa rotaçãoPulsando-se b1, este energiza C1 (a-b), que se mantém por seu contato de selo C1(13-14), e abre-se C1 (31-32), que intertrava C2 (a-b) e C3 (a-b). O motor é acionadoem baixa rotação.

Partida em alta rotaçãoPulsando-se o botão conjugado b2, o contato b2 (1-2) é aberto, desenergizando C1.Simultaneamente, o contato b2 (3-4) é fechado, e C2 fica energizado por b2 (3-4) e C1(31-32), e se mantém por C 2 (13-14); C 2 (23-24) energiza C 3, e o motor parte emalta rotação.

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Aparelho de controle develocidade (com chave de

ação por mola)

É um dispositivo que, acoplado ao motor, permite o controle de sua velocidade.

Usado em sistema de freio por reversão de corrente, proporciona uma paralisação nomenor espaço de tempo. As chaves do dispositivo cortam a corrente de freio, antesque a máquina pare.

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ConstituiçãoÉ constituído, essencialmente, por um rotor externo em um rotor interno.

O rotor externo é composto de um enrolamento curto-circuitado (gaiola de esquilo),alojado em um corpo cilíndrico, constituído por chapas de aço-silício. Possui,suportado sobre mancal, um eixo por meio do qual é feito o acoplamento com o motor.

O rotor interno é constituído por um imã permanente, montado em um eixo sobremancal. Nesse eixo há um disco excêntrico com roldana, que aciona uma das chavesconforme o sentido de rotação, através de um sistema de alavanca.

O acionamento da chave é controlado pormeio de mola e parafuso de ajuste, queatua sobre a alavanca

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Princípios de funcionamento

O enrolamento curto-circuito (rotor externo), ao girar sobre o imã (rotor interno), épercorrido por uma corrente elétrica, que produz um campo magnético. A interaçãoentre os campos magnéticos produz uma força, cujo valor e direção dependem davelocidade e do sentido de rotação do motor. Essa força é aplicada ao discoexcêntrico. Uma força oposta, ajustável, que é aplicada ao eixo da alavanca, éproduzida pela interação da chave comutadora e da mola.

Se a força produzida pela respectiva velocidade de rotação, no disco excêntrico, formaior que a força oposta determinada pelo ajuste da mola sobre a alavanca, esta serámovimentada, acionando a chave comutadora e ligando ou interrompendo determinadocircuito.

O diagrama a seguir mostra um motor com 2 sentidos de rotação e frenagem porcontracorrente, feita com o auxílio do controlador de velocidade.

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Ajuste da velocidadeO ajuste da velocidade do controlador é feito pelo parafuso de ajuste da mola, que estálocalizada no ponto 3.

Curva-base para o aparelho controlador a velocidade.

Através do gráfico, observamos que para velocidade crescente temos uma ação em280 rpm, e para velocidade decrescente a ação é em 200 rpm.

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Frenagem de motor trifásicopor contracorrente

É um sistema eletromagnético que consiste na inversão do campo do motor,comandado por contatores e um dispositivo de frenagem (relé Alnico), acoplado aoeixo do motor. Este sistema é utilizado quando há necessidade de frenagem do motorde uma máquina. Seu uso é mais ou menos limitado pela potência o motor, pois no atoda frenagem há uma grande demanda de corrente da rede.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacional

PartidaPulsando-se b1, energiza-se C1 (a-b), que é mantida por C1 (13-14), e o motor éacionado e ativa o dispositivo de controle de frenagem e3.

Início do processo de frenagemPulsando-se o botão b0, desenergiza-se C1 (a-b), fechando o contato abridor C1 (31-32) e possibilitando C2 (a-b) de se alimentar por b0 (3-4). O motor começa a serfrenado.

FrenagemDiminuindo a rotação do motor, o dispositivo de controle de frenagem pré-ajustadoabre o contato e3 (3-4), desligando C2. O processo de frenagem é interrompido.

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Programação de contatos

A programação de contatos é a técnica utilizada para que nos diagramas seidentifiquem rapidamente os contatos que são acionados por um contator, e onde seencontram localizados no diagrama funcional. De igual maneira se pode saber onde seencontra representado o contator no diagrama funcional, partindo-se da indicação sobo contato. Para tanto o diagrama é dividido em linhas

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InterpretaçãoOs números sob o neutro (1, 2, 3, ..., 8) indicam as linhas. Embaixo do esquemafuncional e, respectivamente, em cada linha, estão desenhadas as cruzetas:

Na cruzeta, a letra A indica contato abridor e F contato fechador. A cruzetacorrespondente à linha 1 indica que temos um abridor na linha 3, um fechador na linha2 e um fechador na linha 5.

Exemplo C1Um abridor na linha 3Um fechador na linha 2Um fechador na linha 5

Programação por colunasUsa-se também dividir os diagramas por colunas.

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Quando o diagrama utilizar mais de uma folha, além dos números que identificam ascolunas, são colocados os números das folhas em que se encontra o contato, como oexemplo das figuras a seguir.

OndeC2 - Contator em questão.a) Contato abridor localizado na coluna 2b) Contato abridor localizado na coluna 5c) Contato fechador localizado na coluna 4d) Contato fechador disponível no contatore) Contato fechador localizado na coluna 1 da folha 2.

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+

Partida consecutiva demotores trifásicos

Partida consecutiva de motores trifásicos é a série de operações desencadeadas porum sistema de comandos elétricos, introduzindo no circuito dois ou mais motores comsuas partidas em seqüência.

Diagrama do circuito principal

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Diagrama do circuito de comando

Seqüência de operacõesPartida subsequente dos motores.

Pulsando-se b1 (3-4), energiza-se d1 (a-b), que fecha todos os contatos fechadores d1instantânea e simultaneamente, sendo que d1 (13-14) conserva d1 (a-b) energizada.C1 (a-b), energizada por d1 (23-24), fecha C1 (23-24), energizando sucessivamente,até energizar C4 (a-b). os motores partem seqüencialmente.

ObservaçãoEssas energizações sucessivas são muito rápidas, sendo difícil a percepção dosintervalos entre uma e outra ligação.

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Exemplo de aplicaçãoEste sistema pode ser aplicado para o acionamento de correias transportadoras.

Os quatro motores devem acionar as esteiras, sendo o sentido de condução dado porM4, M3, M2 e M1; desse modo as ligações dos motores devem ser na seguinte ordem:M1; M2; M3 e M4, ou seja, no sentido inverso.

Se um dos motores é desligado, por exemplo, em razão de sobrecarga, todos osmotores à frente dele no sentido de condução, serão desligados; é interrompido ofornecimento de carga à esteira, enquanto os motores montados anteriormentecontinuam a funcionar, até o descarregamento das respectivas esteiras (conforme oresumo seqüencial abaixo).

ConseqüênciaEm caso de defeito

no circuito

comandado por:

DesligaDesliga

Continua

ligado

C4 M4 M1, M2 e M3

C3 M3 M4 M1 e M2

C2 M2 M3, M4 M1

C1 M1 M2, M3 e M4

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Partida consecutiva demotores com relés

temporizados

É um sistema de comando automático que permite a partida de 2 ou mais motores,obedecendo a uma seqüência pré-estabelecida. Os intervalos de tempo entre assucessivas partidas são determinadas pela regulagem de relés temporizados .

Diagrama do circuito principal

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Diagrama do circuito de comando

Seqüência operacional

Pulsando-se b1, o contator C1 e o relé d1 são energizados.O motor m1 parte.

Decorrido o tempo ajustado para d1, este energiza C2 e d2.O motor m2 parte.

Decorrido o tempo ajustado para d2, este energiza C3 e d3.O motor m3 parte.

Após o tempo ajustado para d3, este energiza C4, dando a partida a m4, último motorda seqüência.

Se houvesse mais motores, o processo continuaria de idêntica forma.

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Mudança de velocidade emmotor trifásico com dois

enrolamentos, comandadapor botões

É um sistema de comando elétrico semi-automático, aplicado para acionar um motorde 2 enrolamentos independentes e de diferentes números de pólos. Ex.: enrolamentoa = 6 pólos e enrolamento b = 4 pólos. Para comutar os enrolamentos, é necessáriopulsar o botão de comando referente à velocidade desejada.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacional

Velocidade 1 - (Enrolamento a) C1 e C2 desenergizados.

Pulsando-se B1 (3-4), energiza-se C1 (a-b), que fica energizada por C1 (13-14).

O motor marcha em baixa rotação.

Velocidade 2 - (Enrolamento b) C1 e C2 � desenergizados.

Pulsando-se b2 (3-4), energiza-se C2 (a-b), que permanece energizada por C2 (13-14).

O motor marcha em alta velocidade.

ObservaçãoOs contatos C1 (31-32) e C2 (31-32) garantem o intertravamento dos contatores.

Comutação de baixa para alta velocidadeEstando o motor em baixa rotação, pulsando-se o botão b2, C1 é desenergizado, C2 éenergizado por b2 (3-4) e C1 (31-32).

O motor passa para alta rotação.

Comutação de alta para baixa velocidadePulsando b1, C2 é desenergizado, e C1 é energizado por b1 (3-4) e C2 (31-32).

O motor passa para baixa rotação.

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Mudança de velocidade emmotor trifásico com dois

enrolamentos, comandadapor botões (com inversão)

É um sistema de comando elétrico semi-automático, aplicado para acionar um motorde 2 enrolamentos independentes e de diferentes números de pólos. Este sistemapossibilita ainda a inversão o sentido de rotação, quando o enrolamento a ou b estáligado, bastando para isso pulsar o botão de comando referente à velocidade e aosentido de rotação desejado.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacional

Marcha à direita, em baixa rotaçãoContatores C1 - C2 - C3 e C4 desenergizados.

Pulsando-se b1, energiza-se a bobina de C1 (a-b) e fecha-se o contato C1 (13-14), quea mantém energizada.

O motor é acionado e gira à direita em baixa rotação.

Marcha à esquerda, em baixa rotaçãoEstando C1 energizado, pulsando-se b3 (1-2), desenergiza-se a bobina de C1 (a-b) eenergiza-se a bobina de C3 (a-b), que se mantém ligada por C3 (13-14).

O motor é frenado por contracorrente e marcha à esquerda, em baixa rotação.

Marcha à direita e à esquerda, em alta rotaçãoOs botões b2 e b4, quando pulsados com relação a C2 e C4, têm as mesmas funçõesdescritas anteriormente para b1 e b3, repetindo-se o processo já descrito, mas comaumento da rotação.

Observaçõesa. O intertravamento elétrico fica assegurado duplamente, pelos contatos conjugados

de b1, b2, b3 e b4, e também pelos contatos abridores C1 (31-32) e C1 (41-42), C3(31-32) e C3 (41-42), C2 (31-32) e C2 (41-42), C4 (31-32) e C4 (41-42).

b. O sistema permite indistintamente partia direta em baixa ou alta rotação, à direitaou à esquerda.

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Sinalização

A sinalização é a forma visual ou sonora de se chamar a atenção para uma situaçãodeterminada em um circuito, em uma máquina ou em um conjunto de máquinas.

É feita por buzinas ou campainhas, ou por sinalizador luminoso em cores determinadaspor normas.

Sinalizadores LuminososPartes constituintes e montagem das peças de um sinalizador:

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Sinalizadores

Sinalização LuminosaA sinalização luminosa tem maior aplicação, e suas cores são estabelecidas pornormas para as principais aplicações.• Cores de sinalizadores para a indicação das condições de operação• NORMA VDE

Cores Condições de operação Exemplos de aplicação

Vermelho Condições anormaisIndicação de que a máquina está paralisada, pela

atuação de um dispositivo de proteção, perante, p.

ex., uma sobrecarga ou qualquer falha.

Aviso para a paralisação da máquina, p. ex., devido a

uma sobrecarga.

Amarelo Atenção ou cuidado O valor de uma grandeza aproxima-se do seu valor-

limite (corrente, temperatura).

Sinal para o ciclo de operação automático.

Verde Máquina pronta para operar Partida normal; todos os dispositivos auxiliares

funcionam e estão prontos para operar. A pressão

hidráulica ou a tensão estão nos valores

especificados.

O ciclo de operação está concluído, e a máquina está

pronta para operar novamente.

Branco

(incolor)

Circuitos sob tensão em

operação (funcionalmente)

normal

Chave principal na posição LIGA.

Escolha da velocidade ou do sentido de rotação.

Acionamentos individuais e dispositivos auxiliares

estão operando.

Máquina em movimento.

Azul Todas as funções para as

quais não se aplicam as cores

acima

Usa-se ainda a sinalização intermitente, quando é necessária uma atenção maisurgente.

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Sob cada sinalizador deve haver uma plaqueta de identificação.

Além das plaquetas, os sinalizadores podem conter ainda, nas lentes, símbolos,números, letras ou textos, que indicam uma situação dos circuitos ou das máquinas.

Exemplos de significados:

Rápido Identidade nominale numérica

Lento Valor de tensão

Seqüência ou identidade numérica

A lente do sinalizador deve propiciar bom brilho e apresentar-se completamente opacaem relação à luz ambiente, quando a lâmpada está apagada.

Sinalização Sonora - Buzinas e CampainhasAs buzinas são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina, ouficar à disposição do operador, quando for necessário; é usada, por exemplo, empontes rolantes.

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O som deve estar entre 1000 e 3000 ciclos, e conter harmônicos que o tornarãodistinto do ruído local.

As campainhas são usadas para indicar anomalias em máquinas. Por exemplo, se omotor com sobrecarga não puder parar e imediato, o alarme chamará a atenção dooperador para as providências necessárias; ou poderá indicar a sua parada anormal.

Instalação de SinalizadoresNa instalação de sinalizadores para indicar abertura ou fechamento de contator, éimportante verificar se a tensão produzida por auto-indução não virá a queimar alâmpada.

Nesse caso a lâmpada deverá ser instalada através de um contato auxiliar, evitando-sea elevada tensão produzida na bobina do contator.

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Comutação polar automáticae reversão de motor trifásico

tipo Dahlander

É um sistema de comando elétrico aplicado a um motor com enrolamento único tipoDahlander. Suas pontas de saída permitem ligação em ∆ com n pólos, ou YY com n/2pólos, possibilitando a obtenção de 2 velocidades diferentes (v1 e v2), bem como duplosentido de rotação tanto para v1 como em v2. Nesse caso a comutação polarprocessa-se automaticamente, mas para a inversão de rotação é necessário pulsar obotão correspondente ao sentido de rotação desejado.

Diagrama do circuito principal

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Diagrama do circuito de comando

Marcha no sentido horário, por hipótese em baixa velocidadePulsando-se b1, energiza-se o contator C1 e o relé temporizador d1, que fica ativado.

O motor marcha em baixa rotação, acionado por C1.

Marcha no sentido horário, em alta velocidadeDecorrido o tempo ajustado para d1, este dispara e aciona o contator auxiliar d2, quedesliga C1 e alimenta C3, e este energiza C5.

O motor marcha em alta rotação, acionado por C3 e C5.

InterrupçãoPulsando-se b0, desenergiza-se todo o circuito.

Marcha no sentido anti-horário, em baixa velocidadePulsando-se b2, energiza-se o contator C2 e o relé temporizador d3, que fica ativado.

O motor marcha em baixa rotação, acionado por C2.

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Marcha no sentido anti-horário, em alta velocidadeDecorrido o tempo ajustado para d3, este dispara e aciona o contator auxiliar d4, quedesliga C2 e alimenta C4, que por sua vez energiza C5.

O motor marcha no sentido anti-horário, em alta rotação, acionado por C4 e C5.

ObservaçãoO contator C5 (31-32) bloqueia os contatores C1, d1, C2 e d3.

Os contatores C1 - C2 - C4 se intertravam por C1 (31-32), C1 (41-42), C2 (31-32), C2(41-42), C3 (31-32) e C4 (31-32).

Os sinalizadores indicam:• V1 - marcha à direita, em baixa rotação;• V2 - disparo do relé d1;• V3 - marcha à esquerda, em baixa rotação;• V4 - disparo do relé d3;• V5 - marcha em alta rotação, em ambos os sentidos.

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Comutação estrela-triângulode motor trifásico em dois

sentidos de rotação

Sistema de comando elétrico que possibilita a comutação das ligações estrela paratriângulo, permitindo ainda a inversão dos sentidos de rotação do motor.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

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Seqüência operacional

Partida em estrelaPulsando-se b1, energiza-se c4, que permite a alimentação de c1 e a ativação de d1.

O motor parte em estrela com um determinado sentido de rotação (por exemplo:sentido horário).

Comutação para triânguloDecorrido o tempo pré-ajustado para o relé d1, este dispara e desliga c4, que emrepouso possibilita a energização de c3.

O motor marcha em triângulo, mantendo o mesmo sentido de rotação (sentido horário).

ReversãoPulsando-se b0, os circuitos são desenergizados, e o motor pára. Pulsando-se b2, c4se energiza e permite a alimentação de c2, ficando o relé d1 energizado por c4.

O motor parte em estrela, invertendo o sentido de rotação (sentido anti-horário).

Comutação para triânguloDecorrido o tempo para o qual d1 foi regulado, este dispara e desliga c4, que permite aenergização de c3.

O motor marcha em triângulo, mantendo o mesmo sentido de rotação (sentido anti-horário).

Observaçõesa) Os botões conjugados de b1 e de b2 se intertravam;b) Também se intertravam os contatores c1 e c2, e os contatores c3 e c4.

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Partida de motor trifásico porauto-transformador e

reversão do sentido derotação

Sistema de comando elétrico que permite a partida de motores com tensão reduzida einversão do sentido de rotação. É utilizado para reduzir o pico da corrente nos motores,no momento da partida.

Diagrama do circuito principal

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Diagrama do circuito de comando

Seqüência operacional

Partida com tensão reduzidaPulsando-se b1, energiza-se C4, que permite a alimentação de C3 e de d1, que ficaativado, e C3 possibilita a energização de C2.

O motor parte sob tensão reduzida, girando no sentido horário, por hipótese.

Comutação a plena tensãoDecorrido o tempo pré-ajustado para d1, ocorre o disparo, desenergizando C3, e este,desligado, admite a energização de C1, que desenergiza d1.

O motor gira a plena tensão - rotação no sentido horário.

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SENAI-SP - INTRANET 295

Inversão da rotaçãoPulsando-se b2, C5 é energizado. Este energiza C3 e d1, e C2 é energizado por C3(13-14).

O motor parte sob tensão reduzida, no sentido anti-horário.

Comutação a plena tensãoDecorrido o tempo ajustado para d1, este desliga-se, desenergizando C3, que,desligado, energiza C1.

O motor funciona a plena tensão.

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Comutação polar para duasvelocidades e reversão em

motores tipo Dahlandercomandados por botões

É um sistema de comando elétrico aplicado a um motor com enrolamento único, tipoDahlander. Nesse caso, para se processar a comutação polar ou a inversão o sentidode rotação, faz-se necessário pulsar o botão de comando específico de cada umadessas operações.

Diagrama do circuito principal

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SENAI-SP - INTRANET298

Seqüência operacional

Partida para baixa rotação (sentido horário, por exemplo)Pulsando-se b1, energiza C1.

O motor parte e gira em baixa rotação.

ReversãoPulsando-se b2, desliga-se C1, e este em repouso permite a entrada de C2.

O motor é frenado por contracorrente e inverte o sentido de rotação.

Partida para alta rotação (sentido horário, por exemplo)Pulsando-se b3, energiza-se C3 e C5.

O motor parte e gira em alta rotação.

ReversãoPulsando-se b4, desliga-se C3, e este em repouso permite a entrada de c4,permanecendo C5 no circuito.

O motor é frenado por contracorrente, inverte o sentido e passa a girar em alta rotação.

Partida para baixa rotação, sentido horário, e comutação para alta rotaçãoCom o motor em baixa rotação, acionando-se b3, interrompe-se todo o circuito debaixa rotação, e energiza-se C3 e C5.

O motor gira em alta rotação.

Motor girando em baixa rotação, no sentido horário, inversão e comutação paraalta rotação

Com o motor em baixa rotação, acionando-se b4, interrompe-se todo o circuito debaixa rotação, e energiza-se C4 e c5.

Page 299: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET 299

O motor é frenado por contracorrente, inverte o sentido e gira em alta rotação.

Diagrama do circuito de comando

Observaçãoc1, c2, c3, c4 e c5 se intertravam.

b1, b2, b3 e b4 intertravam.

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SENAI-SP - INTRANET 301

Partida automática ereversão de motor trifásico

de rotor bobinado

É um sistema de comando elétrico que permite a partida de um motor limitando acorrente através de grupos de resistências inseridas no circuito do rotor. Os grupos deresistências são retirados sucessiva e automaticamente, até a curto-circuitação dorotor. Este sistema permite também a inversão de rotação; para tanto basta pulsar umbotão de comando (b1 ou b2) destinado a essa finalidade.

Diagrama do circuito principal

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SENAI-SP - INTRANET302

Diagrama do circuito de comando

Seqüência operacional

Partida no sentido horário

1o Estágiopulsando-se b1, energiza-se C1 e, através deste, o relé d1.

O motor parte com velocidade reduzida, em razão da máxima resistência do reostatono circuito do rotor R1, R2 e R3.

2o EstágioDecorrido o tempo, d1 dispara e energiza C11, que elimina R1; ao mesmo tempo d2fica ativado, permanecendo no circuito R2 e R3.

O motor aumenta a velocidade.

3o EstágioDecorrido o tempo, d2 dispara e energiza C12, que elimina R2 e, ao mesmo tempo,liga d3, ativando-o . Permanece no circuito apenas R3.

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SENAI-SP - INTRANET 303

O motor aumenta novamente a velocidade.

4o EstágioDecorrido o tempo, d3 dispara, energizando C13; este desliga C12, C11 e d1, e retiraR3 do circuito do rotor.

O motor está na máxima velocidade.

Partida no sentido anti-horário

1o EstágioCom exceção de b2 e C2, que agem neste estágio no lugar de b1 e C1 para fazer ainversão de sentido de rotação, os outros estágios são iguais aos estágios anteriores.

ObservaçãoC1 e C2 possuem intertravamento elétrico, que impossibilita reversão por pulso debotão.

C13 trava C12, C11 e d1.

Page 304: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET304

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SENAI-SP - INTRANET 305

Partida automática estrela-triângulo com relé de

proteção conjugado atransformador de corrente

É um sistema de comando elétrico que permite a partida de um motor com tensão defase reduzida e, consequentemente, com corrente de partida reduzida. Este sistemapossibilita o uso de relés de pequena capacidade de corrente para motores de elevadapotência. O emprego de transformadores de corrente, de relação de transformaçãoconveniente, reduz a corrente de linha a pequenos valores, condizendo com acapacidade do relé.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comando

Page 306: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET306

Seqüência operacional

PartidaPulsando-se o botão b1, energiza-se C2, que alimenta d1 e permite a energização deC1.

O motor parte com rotação reduzida (ligação em Y), C1 e C2 ligados.

Comutação em triânguloDecorrido o tempo, d1 dispara, desligando C2, que permite a energização de c3.O motor está ligado a plena tensão e velocidade normal (ligação em ∆), com C1 e C3ligados.

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SENAI-SP - INTRANET 307

Comutação polar para duasvelocidades em motor tipo

Dahlander com comandoautomático

É um sistema de comando elétrico aplicado a um motor com enrolamento único (tipoDahlander) cujos pontos de saídas permitem ligações em triângulo com n pólos (V1) eestrela-estrela com n/2 pólos (V2), possibilitando assim a obtenção de duasvelocidades.

Diagrama de circuito principal Diagrama do circuito de comando

Page 308: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET308

Seqüência operacional

Partida para baixa e comutação para alta velocidadePulsando-se b1, é energizado d1 e, consequentemente, c1 e d2.

O motor parte em ∆ (ligação para baixa velocidade).

Decorrido o tempo ajustado para d2, este dispara e interrompe c1, energizando c2, queenergiza c3. A ligação do motor será comutada para YY (ligação para alta velocidade).

Partida para baixa velocidadePulsando-se b2, c1 é energizado.

O motor parte e acelera até atingir v1.

Comutação de baixa para alta velocidadeEstando o motor em baixa velocidade (V1), pulsando-se b1, este energiza d1, queenergiza d2. Decorrido o tempo ajustado para d2, este dispara e interrompe c1,energizando c2, que energiza c3.

O motor acelera até atingir v2 e passa a girar em alta velocidade.

ObservaçãoV1 = baixa velocidade

V2 = alta velocidade

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SENAI-SP - INTRANET 309

Retificadores

Os retificadores estáticos semicondutores são elementos destinados a transformar acorrente alternada em corrente contínua. São empregados em freios eletromagnéticos,eletroimãs, contatores especiais, comandos eletrônicos, etc.

O retificador oferece grande resistência à passagem da corrente num sentido e baixaresistência no sentido inverso.

Dessa forma o elemento conduzirá com facilidade a corrente no sentido da baixaresistência, e no sentido inverso a corrente será praticamente nula. Tecnicamente sediz �sentido de condução� e �sentido de bloqueio�.

TiposPodem ser de selênio (esse tipo tende a desaparecer).

Retificador de selênio

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SENAI-SP - INTRANET310

Modernamente são construídos na forma da figura a seguir, podendo ser de silício ougermânio.

Retificador silício ou germânico

Os retificadores de silício são preferidos para correntes elevadas, e os de germânio,para altas freqüências.

ConstituiçãoO retificador de selênio é constituído basicamente de uma placa-suporte de alumínio,selênio tipo P e uma liga de estanho, cádmio e bismuto.

Retificador de selênio

Os outros tipos, construídos na forma do retificador de silício ou germânico erepresentados na figura seguir, são constituídos de um único material (base), por ex.,silício, dividido em duas partes, tendo, em uma, inclusão do antimônio e, na outra,inclusão de Índio.

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SENAI-SP - INTRANET 311

A parte que recebe antimônio será denominada tipo N, e a que recebe índio será tipoP.

Retificador de silício

O bloco tipo N pode ceder elétrons ao tipo P, que tem falta de elétrons, e ao contrárionão há essa possibilidade. Dessa forma a corrente elétrica passará num só sentido,sendo retificada.

Montagem dos circuitos de retificaçãoAs montagens são as mais diversas; a mais simples, a monofásica de meia onda, épouco usada.

Retificador meia onda

Montagem de onda completaParte com diodos de silício, encapsuladosem resina epóxica.

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SENAI-SP - INTRANET312

Os esquemas que seguem ilustram esses circuitos e a forma de onda.

Retificador com derivação central

Retificador em ponte

Onda completa

Em corrente alternada trifásica se emprega a montagem de meia onda, ponte trifásicae dupla estrela.

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SENAI-SP - INTRANET 313

Corrente retificada da corrente trifásica meia onda.

Corrente retificada da corrente trifásica onda completa - Dupla estrela.

Esta última figura é a que apresenta melhores resultados, pois apresenta menorintervalo entre os picos e maior sobreposição de semiciclos.

Dados técnicos para a utilizaçãoQuando se instalam retificadores, é importante conhecer:1. Tipo de retificador2. Tensão nominal de entrada3. Corrente nominal retificada4. Fator de retificação5. Potência retificada6. Freqüência7. Temperatura.

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SENAI-SP - INTRANET314

ObservaçãoOs retificadores são muito sensíveis ao aquecimento; esse fator é o principal nalimitação de usa capacidade. A refrigeração é, pois, importante para seufuncionamento.

A montagem do retificador com derivação central é usada sempre com transformador,e o retificador em ponta pode ser direta, dependendo das características elétricas dosdiodos.

De acordo com a necessidade, para maior potência empregam-se diodos em paraleloou diodos de grande potência.

Page 315: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

CBS - Eletricista reparador e mantenedor de comandos elétricos

SENAI-SP - INTRANET 315

Partida automática efrenagem eletromagnética de

motor trifásico nos doissentidos de rotação

É um sistema de comandos elétricos que permite a partida automática, a troca desentido de rotação e a frenagem eletromagnética por corrente retificada.

Diagrama do circuito principal Diagrama do circuito de comado

Page 316: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

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SENAI-SP - INTRANET316

Seqüência operacional

Partida de marcha no sentido anti-horárioPulsando-se b1, energiza-se c1.

O motor está ligado e gira no sentido anti-horário, por hipótese.

ObservaçãoÉ imprescindível que o motor esteja parado, para que se possa dar partida no sentidodesejado.

Partida no sentido horárioPulsando-se b2, energiza-se C2.

O motor está ligado e gira no sentido horário.

FrenagemEstando o motor em marcha num sentido ou noutro, pulsando-se b0, desenergiza-seC1 ou C2, energiza-se C3 e C4, o motor é frenado, C1 e C2 se intertravam, C3 e C4travam C1 e C2.

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No Ordem de execução

1 Teste os dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.1TÍTULO

Instalação de motor monofásicode fase auxiliar com chave

reversora manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 318: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 319: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste cada um dos dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento do conjunto

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.2TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom chave reversora manual

DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 320: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 321: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste de cada um dos dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.3TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom chave estrela-triângulo

manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 322: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 323: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste cada um dos dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento do conjunto

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.4TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom chave compensadora

manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 324: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 325: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste cada um dos dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.5TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com reostato de

partida manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 326: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 327: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste cada um dos dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito4 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.6TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipo�DAHLANDER� com chave de

comutação polar manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 328: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 329: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste os dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito de comando4 Teste o circuito de comando5 Execute as conexões do circuito principal6 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.7TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom disjuntor de comando

manualDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 330: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 331: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste os dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito de comando4 Teste o circuito de comando5 Execute as conexões do circuito principal6 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.8TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contator comandado por

botõesDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 332: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 333: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste os dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito de comando4 Teste o circuito de comando5 Execute as conexões do circuito principal6 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.9TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores comandados

por botões para comutação deredes DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 334: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 335: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Teste os dispositivos2 Monte os dispositivos no painel3 Execute as conexões do circuito de comando4 Teste o circuito de comando5 Execute as conexões do circuito principal6 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.10TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores comandados

por botões interruptores fim decurso DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 336: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 337: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no Painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.11TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores para reversão

comandados por botõesDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 338: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 339: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Teste o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.12TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom comutação automática

estrela-triânguloDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 340: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 341: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos e equipamentos2 Teste cada um dos dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Teste a instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.13TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores para partida

com autotransformadorcomandado por botões e relé de

retardoDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 342: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 343: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.14TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com comutaçãosemi-automática de resistores

comandada por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 344: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Execute as instalações do circuito o rotor8 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.14TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com comutaçãosemi-automática de resistores

comandada por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 345: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as instalações do circuito principal e as instalações do circuito de partida rotórica7 Verifique o funcionamento das instalações

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.15TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com comutação

automática de resistoresDATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 346: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 347: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.16TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipo�DAHLANDER� com contatores

para comutação polar,comandado por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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Page 349: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.17TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores para frenagempor contra corrente comandadopor botões e relé controlador de

velocidadeDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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Page 351: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.18TÍTULO

Instalação de motores trifásicoscom contatores para partidas

consecutivas comandadas porbotões e contator auxiliar DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 352: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.18TÍTULO

Instalação de motores trifásicoscom contatores para partidas

consecutivas comandadas porbotões e contator auxiliar DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 353: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.19TÍTULO

Instalação de motores trifásicoscom contatores para partidas

consecutivas comandadas porbotões e relés temporizados DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 354: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal em seqüência ml a m47 Verifique o funcionamento do

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.19TÍTULO

Instalação de motores trifásicoscom contatores para partidas

consecutivas comandadas porbotões e relés temporizados DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 355: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.20TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom dois enrolamentos

comutáveis por contatorescomandados por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 356: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 357: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.21TÍTULO

Instalação de motor trifásico dedois enrolamentos comutáveis e

com reversão por contatorescomandados por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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Page 359: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/3

FOLHA DE TAREFA

FT.22TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER, com contatores

para comutação polar e reversãocomandados por botões e relés

temporizadosDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 360: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/3

FOLHA DE TAREFA

FT.22TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER, com contatores

para comutação polar e reversãocomandados por botões e relés

temporizadosDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 361: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:03- out/2002 � diagramação

FOLHA:

3/3

FOLHA DE TAREFA

FT.22TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER, com contatores

para comutação polar e reversãocomandados por botões e relés

temporizadosDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 362: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 363: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Teste a instalação

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.23TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores para partidaestrela-triângulo e reversão

comandados por botões e relétemporizados

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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Page 365: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.24TÍTULO

Instalação de motor trifásicocom contatores para partida porautotransformador e reversão

comandados por botões e relésde retardo

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.24TÍTULO

Instalação de motor trifásico comcontatores para partida por

autotransformador e reversãocomandados por botões e relés

de retardoDATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 367: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.25TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER com contatores

para comutação polar e reversãocomandado por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 368: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.25TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER com contatores

para comutação polar e reversãocomandado por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 369: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.26

TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com contatores

para partida automática comresistores por estágiossucessivos e reversão

comandados por botões e reléscom retardo

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.26

TÍTULO

Instalação de motor trifásico derotor bobinado com contatores

para partida automática comresistores por estágiossucessivos e reversão

comandados por botões e reléscom retardo

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 371: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as instalações do circuito principal7 Verifique o funcionamento das instalações

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/1

FOLHA DE TAREFA

FT.27TÍTULO

Instalação de motor trifásico comcontatores para partida estrela-

triângulo, comandados porbotões e relés com retardo eproteção por transformador e

corrente

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 372: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 373: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.28TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER com contatores

para comutação polar ealternativa de velocidade

comandados por botões e relé deretardo

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 374: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

No Ordem de execução1 Selecione os dispositivos2 Teste os dispositivos3 Monte os dispositivos no painel4 Execute as conexões do circuito de comando5 Teste o circuito de comando6 Execute as conexões do circuito principal7 Verifique o funcionamento da instalação

REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.28TÍTULO

Instalação de motor trifásico tipoDAHLANDER com contatores

para comutação polar ealternativa de velocidade

comandados por botões e relé deretardo

DATA:

1979

Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 375: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

REVISÃO:01- out/2002 � diagramação

FOLHA:

1/2

FOLHA DE TAREFA

FT.29TÍTULO

Instalação de motor trifásico comcontatores para partida, reversão

e freio eletromagnéticocomandados por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

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REVISÃO:02- out/2002 � diagramação

FOLHA:

2/2

FOLHA DE TAREFA

FT.29TÍTULO

Instalação de motor trifásico comcontatores para partida, reversão

e freio eletromagnéticocomandados por botões DATA:

1979Eletricista mantenedor e reparador de comandos elétricos

Page 377: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos
Page 378: Apostila Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos

SENAI-SP2

46.15.13.008-1Curso de Aprendizagem IndustrialEletricista de manutenção