apostila do 2º aulão - esquadrão do conhecimento - 2013

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3 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui. https://www.facebook.com/esquadraodoconhecimento (Facebook) http://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ (blog) ONDAS Onda é uma perturbação em um meio, que transporta energia e quantidade de movimento sem transportar matéria. Ondas na superfície de um lago, ondas nas cordas de um violão, o som, a luz etc. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS A) QUANTO A NATUREZA (ORIGEM) Ondas mecânicas: São aquelas que precisam de um meio material para se propagarem. São produzidas através da perturbação em um meio material, portanto não podem se propagar no vácuo. Ondas eletromagnéticas: São aquelas que não necessitam de um meio material para se propagarem. É produzido através da perturbação em um campo eletromagnético, esse tipo de onda pode se propagar no vácuo e em meios materiais. B) QUANTO ÀS FORMAS DE PROPAGAÇÃO (DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO OU OSCILAÇÃO) Onda transversal: É aquela em que a direção de propagação é perpendicular (faz 90°) a direção de vibração. Microondas, a luz, etc. Onda longitudinal: É aquela em que a direção de propagação é a mesma da direção de vibração. O som se propagando no ar C) PELO TRANSPORTE DE ENERGIA OU QUANTO AS DIMENSÕES DE PROPAGAÇÃO DAS ONDAS Ondas unidimensionais: São aquelas que transportam energia em apenas uma direção Ondas bidimensionais: São aquelas que transportam energia ao longo de um plano. (Ondas se deslocando na superfície de um lago) Ondas tridimensionais: São aquelas que transportam energia em todas as direções. Caracteristicas de uma onda: 1 Elementos de uma onda 2 Distância 3 Deslocamento λ Comprimento de onda y Amplitude ONDAS PERIÓDICAS Em uma onda, os pontos mais altos dos pulsos que estão direcionados para cima são denominados cristas e os pontos mais baixos dos pulsos que estão direcionados para baixo, são denominados vales. Frequência (f): Numero de oscilações que a onda completa em uma unidade de tempo. Período (T): Tempo que a onda leva para oscilar uma vez. Relação entre período e frequência: VELOCIDADE DE UMA ONDA A velocidade que uma onda se propaga em um meio é dada pela equação: Ciências da Natureza Física Davi Morato

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ONDAS Onda é uma perturbação em um meio, que transporta energia e quantidade de movimento sem transportar matéria. Ondas na superfície de um lago, ondas nas cordas de um violão, o som, a luz etc. CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS A) QUANTO A NATUREZA (ORIGEM)

Ondas mecânicas:

São aquelas que precisam de um meio material para se propagarem. São produzidas através da perturbação em um meio material, portanto não podem se propagar no vácuo.

Ondas eletromagnéticas:

São aquelas que não necessitam de um meio material para se propagarem. É produzido através da perturbação em um campo eletromagnético, esse tipo de onda pode se propagar no vácuo e em meios materiais. B) QUANTO ÀS FORMAS DE PROPAGAÇÃO (DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO OU OSCILAÇÃO)

Onda transversal:

É aquela em que a direção de propagação é perpendicular (faz 90°) a direção de vibração. Microondas, a luz, etc.

Onda longitudinal:

É aquela em que a direção de propagação é a mesma da direção de vibração. O som se propagando no ar C) PELO TRANSPORTE DE ENERGIA OU QUANTO AS DIMENSÕES DE PROPAGAÇÃO DAS ONDAS

Ondas unidimensionais:

São aquelas que transportam energia em apenas uma

direção

Ondas bidimensionais:

São aquelas que transportam energia ao longo de um plano. (Ondas se deslocando na superfície de um lago)

Ondas tridimensionais:

São aquelas que transportam energia em todas as direções.

Caracteristicas de uma onda:

1 Elementos de uma onda

2 Distância

3 Deslocamento

λ Comprimento de onda

y Amplitude

ONDAS PERIÓDICAS Em uma onda, os pontos mais altos dos pulsos que estão direcionados para cima são denominados cristas

e os pontos mais baixos dos pulsos que estão direcionados para baixo, são denominados vales.

Frequência (f):

Numero de oscilações que a onda completa em uma

unidade de tempo.

Período (T):

Tempo que a onda leva para oscilar uma vez.

Relação entre período e frequência:

VELOCIDADE DE UMA ONDA A velocidade que uma onda se propaga em um meio é

dada pela equação:

Ciências da Natureza – Física Davi Morato

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ACÚSTICA Acústica é o estudo das ondas sonoras. • Ondas sonoras são mecânicas, longitudinais e tridimensionais;

• Ondas sonoras não se propagam no vácuo;

FREQUÊNCIA DO SOM • Infra-som: sons com freqüências abaixo de 20 Hz.

Não perceptível ao ser humano; • Ultra-som: sons com freqüências acima de 20000 Hz. Não perceptível ao ser humano; • Som audível: sons com freqüências perceptíveis ao ser humano (20 Hz a 20000 Hz) A VELOCIDADE DO SOM As ondas sonoras propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos, com velocidades que dependem das diferentes características dos materiais. De um modo geral, as velocidades maiores ocorrem nos sólidos e as menores, nos gases. A 20°C, o som propaga-se no ferro sólido a 5100 m/s, na água líquida a 1450 m/s e no ar a 343 m/s.

A ALTURA DO SOM Qualidade que permite diferenciar um som de alta frequência (agudo) de um som de baixa frequência (grave). A altura do som depende apenas da freqüência. Som alto - Frequência maior - som agudo Som baixo - Frequência menor - som grave As notas musicais possuem alturas sonoras diferentes, isto é, cada nota possui uma frequência característica. A INTENSIDADE DO SOM Qualidade que permite diferenciar um som forte de um som fraco. A intensidade do som está relacionada com energia que a onda transfere e com a amplitude da onda.

INTENSIDADE DO SOM - (INTENSIDADE FÍSICA OU INTENSIDADE ENERGÉTICA) É a relação entre a potência P transportada pela onda sonora e a área A da superfície perpendicular à direção da onda por ela atravessada.

Nessas equações:

P – potência E – energia A – área t – intervalo de tempo I – intensidade física

QUESTÕES

1. Leia: Cor da chama depende do elemento queimado Por que a cor do fogo varia de um material para outro? A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo queimado. A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama amarelada, resultado da combustão do sódio, que emite luz amarela quando aquecido a altas temperaturas. Quando, durante a combustão, são liberados átomos de cobre ou bário, como em incêndio de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada. (Superinteressante, março de 1996. Adaptado.) A luz é uma onda eletromagnética. Dependendo da frequência dessa onda, ela terá uma coloração diferente. O valor do comprimento de onda da luz é relacionado com a sua frequência e com a energia que ela transporta: quanto mais energia, menor é o

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comprimento de onda e mais quente é a chama que emite a luz. Luz com coloração azulada tem menor comprimento de onda do que luz com coloração alaranjada. José Lopes

Baseando-se nas informações e analisando a imagem, é correto afirmar que, na região I, em relação à região II, a) a luz emitida pela chama se propaga pelo ar com

maior velocidade. b) a chama emite mais energia. c) a chama é mais fria. d) a luz emitida pela chama tem maior frequência. e) a luz emitida pela chama tem menor comprimento de

onda. 2. A imagem, obtida em um laboratório didático,

representa ondas circulares produzidas na superfície da água em uma cuba de ondas e, em destaque, três cristas dessas ondas. O centro gerador das ondas é o ponto P, perturbado periodicamente por uma haste vibratória.

Considerando as informações da figura e sabendo que a velocidade de propagação dessas ondas na superfície da água é 13,5 cm/s, é correto afirmar que o número de vezes que a haste toca a superfície da água, a cada segundo, é igual a a) 4,5. b) 3,0. c) 1,5. d) 9,0. e) 13,5. 3. A luz visível é uma onda eletromagnética, que na

natureza pode ser produzida de diversas maneiras.

Uma delas é a bioluminescência, um fenômeno químico que ocorre no organismo de alguns seres vivos, como algumas espécies de peixes e alguns insetos, onde um pigmento chamado luciferina, em contato com o oxigênio e com uma enzima chamada luciferase, produz luzes de várias cores, como verde, amarela e vermelha. Isso é o que permite ao vaga-lume macho avisar, para a fêmea, que está chegando, e à fêmea indicar onde está, além de servir de instrumento de defesa ou de atração para presas.

As luzes verde, amarela e vermelha são consideradas ondas eletromagnéticas que, no vácuo, têm a) os mesmos comprimentos de onda, diferentes

frequências e diferentes velocidades de propagação. b) diferentes comprimentos de onda, diferentes

frequências e diferentes velocidades de propagação. c) diferentes comprimentos de onda, diferentes

frequências e iguais velocidades de propagação. d) os mesmos comprimentos de onda, as mesmas

frequências e iguais velocidades de propagação. e) diferentes comprimentos de onda, as mesmas

frequências e diferentes velocidades de propagação. 4. A figura a seguir ilustra uma onda mecânica que se

propaga em um certo meio, com frequência 10 Hz.

A velocidade de propagação dessa onda é

a) 0,40 m/s b) 0,60 m/s c) 4,0 m/s d) 6,0 m/s e) 8,0 m/s 5. O som se propaga no ar com velocidade de 340 m/s,

e na água, com velocidade de 1500 m/s. Se um som de frequência 256 Hz é emitido sob a água, ao passar para o ar, a) sua frequência permanece a mesma e o seu

comprimento de onda será menor. b) sua frequência será maior e o seu comprimento de

onda permanecerá o mesmo. c) sua frequência será menor e o seu comprimento de

onda será maior. d) sua frequência e seu comprimento de onda não se

alteram.

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6. Um dos modelos usados na caracterização dos sons

ouvidos pelo ser humano baseia-se na hipótese de que ele funciona como um tubo ressonante. Neste caso, os sons externos produzem uma variação de pressão do ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana (tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o sistema funciona de forma equivalente à propagação de ondas sonoras em tubos com uma das extremidades fechadas pelo tímpano. As frequências que apresentam ressonância com o canal auditivo têm sua intensidade reforçada, enquanto outras podem ter sua intensidade atenuada.

Considere que, no caso de ressonância, ocorra um nó sobre o tímpano e ocorra um ventre da onda na saída do canal auditivo, de comprimento L igual a 3,4 cm. Assumindo que a velocidade do som no ar (v) é igual a

340 m/s, a frequência do primeiro harmônico (frequência fundamental, n = 1) que se formaria no canal, ou seja, a frequência mais baixa que seria reforçada por uma ressonância no canal auditivo, usando este modelo é a) 0,025 kHz, valor que considera a frequência do

primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades abertas.

b) 2,5 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com uma extremidade fechada.

c) 10 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades fechadas.

d) 2.500 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido humano.

e) 10.000 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido e a tubo aberto e fechado.

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O mundo nunca foi mais o mesmo a partir do século XX. O mundo nunca mudou tanto como nos últimos 100 anos. Alguns historiadores atrevem-se a afirmar que se trata da pior era de toda a História da humanidade, será verdade? No início do século passado o mundo encontrava-se dividido e submisso às grandes potências europeias e aos Estados Unidos. Não existiam mais territórios sem dono e as grandes potências brigavam entre si na tentativa de expandir suas áreas de dominação econômica e política. Além de, alguns fatores que trariam a tona à iminência da guerra. Vamos analisar os fatos.

A Revolução Industrial trouxe transformações

importantes para a economia capitalista

A competição capitalista.

Os chamados monopólios (grandes empresas)

passaram a controlar os grandes setores da economia.

Criação de grandes impérios econômicos (principalmente em países de economia mais frágil) e tudo isso com a ajuda de seus respectivos governos.

Economistas alemães e ingleses do início do século XX chamaram essa nova fase do capitalismo mundial de Imperialismo.

Esse choque de imperialismos acabou deflagrando a Primeira Grande Guerra.

Em 1871, a Alemanha se tornou um país unificado.

A França foi obrigada a entregar a região de Alsácia-Lorena, fato que levou os franceses a quererem

vingança e os países disputavam novas colônias.

A situação se agravou ainda mais quando o arquiduque Francisco Ferdinando (herdeiro do trono austríaco) visitou Sarajevo e foi assassinado. Esse fato é considerado a causa imediata da Primeira Guerra.

Vários outros fatores também contribuíram para o advento da guerra.

Ciências Humanas – História Josemar Ademar

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1º “Os revanchismos”.

2º Pan-Eslavismo Russo (união de todos os povos eslavos sob a proteção da Rússia): o Pan-Eslavismo servia de justificativa para os interesses imperialistas da Rússia de dominar regiões da Europa Oriental habitadas por outros povos eslavos (poloneses, ucranianos, tchecos, eslovacos, sérvios, búlgaros, croatas…).

3º A Alemanha e a Itália eram imperialistas, queriam e precisavam de colônias, para isso precisariam tomar as colônias de outros países.

4º Crises no Marrocos: alemães, ingleses e franceses disputavam essa área.

FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS.

Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).

Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro – Húngaro e

Itália).

A primeira guerra dividiu-se em 3 fases:

1- Guerra de movimento: momentos iniciais do conflito. O

jogo de Alianças e as hostilidades arrastaram vários países para o conflito

2- Guerra de Trincheiras: consistia na construção de trincheiras pelos alemães em solo francês. Nesse momento foram introduzidas novas armas como as metralhadoras e os tanques.

3. A entrada dos EUA na guerra – 1917.

OFENSIVAS.

Em 1915, Japão e Itália entraram na guerra, porém, o primeiro se retirou do conflito após tomar os territórios alemães na China e algumas colônias. Os EUA vendiam alimentos, combustível, produtos

industriais e máquinas para a França e a Inglaterra. Tudo pelo sistema de crediário (“compre agora e pague depois da guerra”).

Em março de 1917, os alemães afundaram alguns navios americanos que iam comerciar com a Inglaterra e no dia 6 de abril o Congresso americano votava favoravelmente a declaração de guerra à Alemanha.

Em março de 1918 (após a revolução socialista) o governo russo assinava a paz com a Alemanha e se retirava da guerra.

Em 1919, iniciou-se a Conferência de Paris (no Palácio de Versalhes), onde seriam tomadas as decisões diplomáticas do pós-guerra. Os 27 países “vencedores” participaram da conferência.

O Tratado de Versalhes colocou de lado o “Programa dos 14 Pontos” e os “vencedores” impuseram duras penalidades à Alemanha:

A Alemanha perdeu suas colônias;

Ficou proibida de ter forças armadas;

Foi considerada culpada pela guerra;

Teve que pagar uma indenização aos “vencedores”.

A Alemanha mergulhou na maior crise econômica de sua história. A Alemanha adota uma república democrática, esse período foi chamado de “República de Weimar”(durou até 1933, quando os nazistas tomaram o poder impondo um regime ditatorial).

Um saldo parcial de aproximadamente 11 milhões de mortos e além deles, 6 milhões de soldados voltaram mutilados.

Os EUA tornaram-se a maior potência do planeta.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945).

Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes. Isso

é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.

O INÍCIO DA GUERRA

Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo. China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados.

Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo. Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos.

Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica.

PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS.

Benito Mussolini: Itália.

Hitler: Alemanha.

Franco: Espanha.

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Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça

ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.

O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939. Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.

A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.

Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia. A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.

Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA. A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos. Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.

AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA

O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A

Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.

Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder.

No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.

Em abril de 1945, tropas aliadas – americanas inglesas e russas – invadiram a Alemanha. Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende. No dia 6 de agosto de 1945, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba. A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família.

Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra.

Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York.

Uma das maiores consequências da Segunda Guerra foram à rivalidade entre esses dois países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.

A GUERRA FRIA (1948-1991).

“A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar”. HOBSBAWM, ERIC, ERA DOS EXTREMOS. P. 224. Com o final da II Grande Guerra, inicia-se um período onde as relações entre os Estados Unidos (capitalista) e a URSS (socialista) vão ser as responsáveis por uma nova

ordem mundial.

CARACTERÍSTICAS:

Disputa tecnológica. Corrida armamentista. Corrida espacial (Satélite Sputnik I (1957), Yuri

Gagarin: 1º homem no espaço (1961). Espionagem (CIA X KGB). Busca de aliados. Conflitos regionalizados. Difamações. OTAN X PACTO DE VARSÓVIA. Guerras em diversos locais do planeta (Ver Guerra das

Coreias -1950 a 1953).

Construção do muro de Berlim – 1960. Coexistência pacífica de 1956 a 1968. Crise dos mísseis – 1962 em Cuba. Perestroika (reestruturação) e a Glasnost

(transparência).

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QUESTÕES 01.

Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Fürer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar. COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: critica. Disponível em: www.revistastartcom.br.

Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado). A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra:

A. A Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial. B. Os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial. C. O poder soviético, durante a Guerra Fria. D. O movimento comunista, na Guerra do Vietnã. E. O terrorismo internacional, após 11 de setembro de

2001.

02.

Texto do Cartaz: “Amor e não guerra”

Foto de jovens em protesto contra a Guerra do Vietnã.

Disponível em: http://goldenyears66t069.blogspot.com.

Acesso em: 10 out. 2011.

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra,

movimentos como o Maio de 1968 ou a campanha

contra a Guerra do Vietnã culminaram no

estabelecimento de diferentes formas de

participação política. Seus slogans, tais como

“Quando penso em revolução quero fazer amor”, se

tomaram símbolos da agitação cultural nos anos

1960, cuja inovação relacionava-se:

A. à contestação da crise econômica europeia, que fora

provocada pela manutenção das guerras coloniais.

B. à organização partidária da juventude comunista,

visando o estabelecimento da ditadura do proletariado.

C. à unificação das noções de libertação social e

libertação individual, fornecendo um significado político

ao uso do corpo.

D. à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à

reprodução, que era tomado como solução para os

conflitos sociais.

E. ao reconhecimento da cultura das gerações

passadas, que conviveram com a emergência do rock e

outras mudanças nos costumes.

O3. Em meio às turbulências vividas na primeira

metade dos anos 1960, tinha-se a impressão de que

as tendências de esquerda estavam se fortalecendo

na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC)

da União Nacional dos Estudantes (UNE) encenava

peças de teatro que faziam agitação e propaganda

em favor da luta pelas reformas de base e

satirizavam o “imperialismo” e seus “aliados

internos”.

KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil.

São Paulo: Expressão Popular, 2003.

No início da década de 1960, enquanto vários

setores da esquerda brasileira consideravam que o

CPC da UNE era uma importante forma de

conscientização das classes trabalhadoras, os

setores conservadores e de direita (políticos

vinculados à União Democrática Nacional - UDN -,

Igreja Católica, grandes empresários etc.)

entendiam que esta organização:

A. constituía mais uma ameaça para a democracia brasileira, ao difundir a ideologia comunista. B. contribuía com a valorização da genuína cultura nacional, ao encenar peças de cunho popular. C. realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do Estado, ao pretender educar o povo por meio da cultura. D. prestava um serviço importante à sociedade brasileira, ao incentivar a participação política dos mais pobres. E. diminuía a força dos operários urbanos, ao substituir

os sindicatos como instituição de pressão política sobre

o governo.

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Lamarck

Jean-Baptiste

Lamarck era um botânico reconhecido no Museu de História Natural de Paris. A propósito dos seus trabalhos de sistemática, Lamarck enunciou a lei da gradação, segundo a qual os seres vivos não foram produzidos

simultaneamente, num curto período de tempo, mas sim

começando pelo mais simples até ao mais complexo. Esta lei traduz a ideia de uma evolução geral e progressiva. Lamarck defendia a evolução como causa da variabilidade, mas admitia a geração espontânea das formas mais simples. Observando os seres vivos à sua volta, Lamarck considerava que, por exemplo, o desenvolvimento da membrana interdigital de alguns vertebrados aquáticos era devida ao esforço que estes faziam para se deslocar na água. Assim, as alterações dos indivíduos de uma dada espécie eram explicadas por uma ação do meio, pois os organismos, passando a viver em condições diferentes iriam sofrer alterações das suas características. O próprio afirmava que ao fazerem força para alcançar alimento em árvores altas, as girafas esticavam seu pescoço e com o tempo os pescoços ficavam mais compridos. Essa característica é passada às gerações seguintes, que nascem gradativamente com o pescoço mais comprido. Atualmente, essa ideia de Lamarck é atualmente rejeitada. A lei da transformação das espécies considera que o ambiente afeta a forma e a organização dos animais, de tal modo que quando o ambiente se altera, no decorrer do tempo, produz modificações correspondentes na forma do animal. Essa lei utiliza o princípio do uso e desuso, considerando que o uso de um dado órgão leva ao seu desenvolvimento e o desuso conduz a sua atrofia e, eventual, desaparecimento. Todas estas modificações seriam depois transmitidas às gerações seguintes – lei da transmissão dos caracteres adquiridos. Assim, os filhos de um homem moreno pela exposição ao sol nasceriam com a pele mais escura; o filho de um atleta com músculos desenvolvidos adquiriria, por sua vez, melhor estrutura muscular.

Sobre a teoria da transmissão dos caracteres adquiridos, Lamarck estava errado. De fato, o ambiente provoca mudanças de fenótipo nos organismos, porém foi comprovado experimentalmente que as mudanças adquiridas não passam à prole. Então em resumo, o mecanismo evolutivo proposto por Lamarck considera que as variações do meio ambiente levam o indivíduo a sentir necessidade de se adaptar; a lei do uso e desuso; e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos. Segundo ainda ele afirmava que a evolução ocorre por ação do ambiente sobre as espécies, que sofrem alterações na direção desejada num espaço de tempo relativamente curto. Alguns aspectos desta teoria são válidos e comprováveis como o caso do uso e desuso de estruturas. Sabe-se que a atividade física desenvolve os músculos e que um organismo sujeito a infecções desenvolve imunidade. Do mesmo modo, uma pessoa que fique paralisada, sofre atrofia dos membros que não utiliza. Denomina-se como neo-lamarckistas aqueles que defendem que o meio realmente modela o organismo. A teoria de Lamarck foi um importante marco na história da Biologia, mas não foi capaz de explicar o mecanismo da evolução. Darwin

O inglês Charles Darwin, biólogo, tinha um enorme

interesse na natureza. Ele viajou por 5 anos (1831-1836) no navio cartográfico Beagle, na época tinha apenas 22 anos, numa expedição ao redor do mundo. Nessa viagem, Darwin reuniu uma imensa quantidade de informações, além do material biológico coletado em suas observações e pesquisas; decisivos para elaboração de

suas ideias sobre o mecanismo da evolução e a origem das espécies. Seis anos, foi o tempo que Darwin levou para classificar e organizar os dados de sua viagem. Baseou-se em um ensaio de Thomas Malthus, Principles of population, de 1838, para junto com seus dados elaborar a teoria da seleção natural. Contudo, Darwin demorou a publicar sua teoria, pois temia o impacto que poderia causar, já que a época era muito influenciada pela religião e conceitos fixistas. Em 1858, recebeu uma inesperada carta do naturalista Alfred Russel Wallace, que descrevia ideias sobre a evolução muito parecidas com as suas. Darwin levou um choque e, publicou A origem das espécies (que descrevia a teoria da seleção natural) em 1859, um ano depois do trabalho de Wallace ter sido apresentado. A seleção natural proposta, aliás o trabalho mais conhecido por Darwin considera que os organismos vivos têm grande capacidade de reprodução, portanto cada população tem tendência para crescer exponencialmente, se o meio o permitir, levando à superprodução de descendentes. Quando o meio não suporta tantos descendentes desencadeia-se uma luta pela sobrevivência entre os membros da população.

Ciências da Natureza – Biologia Lucilo Campos

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Com isso, poucos indivíduos chegam à idade de procriação, já que a quantidade de alimento existente no ambiente é limitada. Outro fator considerado é a existência de variações hereditárias dentro de um mesmo grupo. Essas variações podem ser transmitidas aos descendentes. Os indivíduos com caracteres que lhes confiram uma vantagem competitiva num dado meio e tempo são mantidos por seleção e produzem mais descendentes, enquanto os restantes são eliminados, não se reproduzindo. Assim sobrevivem os mais aptos. Esse fator é denominado reprodução diferencial. Por reprodução diferencial, as características da população vão mudando num espaço de tempo mais ou menos alargado. Dessa forma, cada geração ficará sucessivamente mais adaptada às condições do ambiente. A teoria de Darwin considera que o ambiente faz uma escolha dos indivíduos. Para Darwin as forças responsáveis pela variação e pela seleção são diferentes, sendo que a variação ocorre ao acaso, sem qualquer orientação evolutiva, enquanto a seleção muda a população conferindo maior êxito reprodutivo às variantes vantajosas.

Para Darwin, os ancestrais das girafas, de acordo com o documentário fóssil, tinham pescoço mais curto. O comprimento do pescoço variava entre os indivíduos das antigas populações de girafas. Essa variação era de natureza hereditária. O tamanho do pescoço dos ancestrais da girafa variava, sendo que alguns eram compridos e outros, mais curtos. Os animais de pescoço longo alcançavam as folhas mais altas das árvores e levavam vantagem para se alimentar. Por isso, tinham mais chances de sobreviver e deixar descendentes. A seleção natural privilegiou os indivíduos de pescoço mais comprido durante milhares de gerações, e é responsável pelo pescoço longo das girafas atuais. Esse processo pressupõe a existência de variabilidade entre organismos de uma mesma espécie (variabilidade entre as girafas). A mortalidade foi maior entre os indivíduos menos adaptados ao meio, pelo processo de escolha ou seleção natural, restando apenas às girafas que melhor se adaptaram ao ambiente. As mutações e a recombinação gênica são as duas importantes fontes de variabilidade. Essa variabilidade pode permitir que os indivíduos se adaptassem ao ambiente.

Questões

1)

O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que: A) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família. B) a vida sem computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada. C) a utilização em demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por esforço repetitivo. D) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as sedentárias ou obesas. E) o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal. 2) A perda de pelos foi uma adaptação às mudanças ambientais, que forçaram nossos ancestrais a deixar a vida sedentária e viajar enormes distâncias à procura de água e comida. Junto com o surgimento de membros mais alongados e com a substituição de glândulas apócrinas (produtoras de suor oleoso e de lenta evaporação) por glândulas écrinas (suor aquoso e de rápida evaporação), a menor quantidade de pelos teria favorecido a manutenção de uma temperatura corporal saudável nos trópicos castigados por calor sufocante, em que viveram nossos ancestrais. Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado). De que maneira o tamanho dos membros humanos poderia estar associado à regulação da temperatura corporal? a) Membros mais longos apresentam maior relação superfície/volume, facilitando a perda de maior quantidade de calor. b) Membros mais curtos têm ossos mais espessos, que protegem vasos sanguíneos contra a perda de calor. c) Membros mais curtos desenvolvem mais o panículo adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de calor. d) Membros mais longos possuem pele mais fina e com menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade de calor. e) Membros mais longos têm maior massa muscular, capazes de produzir e dissipar maior quantidade de calor. 3) As mudanças evolutivas dos organismos resultam de alguns processos comuns à maioria dos seres vivos. É

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um processo evolutivo comum a plantas e animais vertebrados: a) movimento de indivíduos ou de material genético entre populações, o que reduz a diversidade de genes e cromossomos. b) sobrevivência de indivíduos portadores de determinadas características genéticas em ambientes específicos. c) aparecimento, por geração espontânea, de novos indivíduos adaptados ao ambiente. d) aquisição de características genéticas transmitidas aos descendentes em resposta a mudanças ambientais. e) recombinação de genes presentes em cromossomos do mesmo tipo durante a fase da esporulação. 4) Um pesquisador cortou as cauda de camundongos e cruzou estes animais entre si. Quando os filhotes nasceram, o pesquisador cortou as caudas e novamente cruzou-os entre si. Continuou a experiência por 20 gerações e na 21ª geração os camundongos apresentavam caudas tão longas quanto as da primeira.” Este experimento demonstrou que: a) A hipótese de Lamarck sobre a herança dos caracteres adquiridos está correta. b) Os caracteres adquiridos não são transmitidos à descendência. c) A teoria mendeliana está errada. d) Não existe evolução, pois os ratos não se modificam. e) Este experimento não pode ter dado esse resultado,

pois já a partir da 2ª geração os ratos nasceriam sem cauda. -------------------------------------------------------------------

PARÓDIA EVOLUÇÃO MAMONAS ASSASSINAS – CABEÇA DE

BAGRE DARWIN CONCLUIU QUE LAMARK ERA CONFUSO POIS CRIOU A LEI DO USO E DESUSO E COM MUITA INFORMAÇÃO AJUSTOU A IDEIA DE EVOLUÇÃO REFRÃO O ORGANISMO BEM ADAPTADO MEIO TEM MAIS CHANCE DE CRESCER E SOBREVIVER MAIS DE 10 MINUTOS “SE PASSARAM-SE” (SE, SE, SE, SE, SE, SE, SE,...) TODOS OS ORGANISMOS SOFREM MODIFICAÇÃO E PASSAM PELA ADAPTAÇÃO SELEÇÃO É NATURAL VARIAÇÃO É INDIVIDUAL REFRÃO

_________________________________________ INDUSTRIALIZAÇÃO E ENERGIA

A transição do processo produtivo padrão que se caracterizava pelos métodos artesanais e passou a ter a indústria como base hegemônica, dar-se o nome de industrialização. Esse advento social, cultural e, principalmente, econômico eclodiu nos meados do século XVIII, na Inglaterra, através da fabricação têxtil. A transição se deu de modo tão abrupto na sociedade que tal momento ficou conhecido como Revolução Industrial. Contudo, essa mudança acelerada no processo produtivo, devido às inovações técnicas, não se fez isoladamente. Pois, outras duas etapas interligadas à Revolução estariam por vir. De modo que para o entendimento sistêmico do processo sugerimos um esquema, dividido por fases: 1ª Revolução: A maquinofatura se instaura como modelo produtivo, utilizando o carvão mineral como fonte energética e deprecia o trabalhador. Alimenta o processo de urbanização e redução do número de trabalhadores no ambiente rural. Esse período ocorre no século XVIII e a Inglaterra se destaca na esfera mundial, no século XVIII, por ser a pioneira na implementação desse novo modelo produtivo que evidencia o capitalismo e deposita a riqueza no novo império burguês. 2ª Revolução: Eclode no século XIX, período histórico caracterizado pelo imperialismo (Neocolonialismo). A industrialização consegue se expandir para os países mais ricos, detentores de tecnologia de ponta, e se alicerça com a descoberta da energia elétrica, uma facilitadora até os dias atuais. Porém, o maio destaque se resguarda para a economia do petróleo que se estabeleceria como base energética. 3ª Revolução: Compreende aos aspectos atuais vivenciados pela população de forma generalizada. Caracteriza-se com o grande avanço tecnológico, também denominado como Revolução do silício, que proporcionou a aceleração comunicativa entre as sociedades e os fluxos econômicos. Alguns teóricos afirmam também que essa fase revolucionária é percebida a partir a manipulação da fonte energética atômica (energia nuclear). Modos de produção Segundo Karl Marx a produção para fins econômicos compreende aos métodos organizacionais dos aspectos socioeconômicos aplicados a força de trabalho e as conexões da produção. Em síntese, tem-se os modelos:

Primitivo – Trabalhava para se sustentar

Asiático – Tinha o direito e o dever de cultivar

Capitalista – Patrão e empregado

Comunista – igualitária/assistencialista

Ciências Humanas – Geografia Edmário Menezes

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Contudo, o modo capitalista se revela o mais imponente dentre todos os expostos. Na evolução técnica da produtividade desse sistema, quatro modelos de produção se destacaram:

Taylorismo (Frederick Taylor) – Inovou com o aumento da produção a partir da divisão interna do trabalho ao final do século XIX.

Fordismo (Henry Ford) – Conseguiu ajustar a alta produtividade com o consumismo quando reduziu a carga horária de trabalho, aumentou a remuneração e desenvolveu o sistema de linha de montagem no início de século XX, após a Primeira Guerra mundial.

Toyotismo (Toyota) – Surge após a Segunda Guerra mundial, com a proposta de reduzir os custos com a produção estoquista, criando o princípio do “just in time”. Este modo prezava pela produção na quantidade demandada, procurando reduzir/aniquilar o estoque. Além de valorizar a qualidade produtiva.

Volvismo (Volvo) – Surge em meados do século XX e teve uma baixa repercussão mundial, pois tinha a proposta de agregar, aos processos decisivos, os trabalhadores, devido à forte presença sindical. O modelo foi desfeito, visto o fracasso econômico. Contudo, é avaliado como um modelo socialmente viável.

A industrialização brasileira

Um longo tempo se passou desde a Revolução Industrial européia e no Brasil não se alterava em muita coisa que denunciasse o avanço para o ciclo industrial. Porém, ainda no período Imperial, surge um viés econômico industrial pioneiro na figura do Barão de Mauá (Irineu Evangelista Silva) em 1846. Mas, não houve progresso. A “coroa portuguesa” impedia qualquer avanço industrial do Brasil mediante a função empregada de ser fornecedor de matéria-prima. Apenas no início do século XX é que o país desencadeia o processo de industrialização maciça com Getúlio Vargas e posteriormente na segunda metade do século XX, Juscelino Kubitschek (JK). Criações objetivando a industrialização e o desenvolvimento: Getúlio Vargas

Conselho Nacional de Petróleo – CNP (1938), culminando na atual Petrobrás

Companhia Siderúrgica Nacional – CSN (1941)

Companhia Vale do Rio Doce – CVRD (1943), hoje a Vale

CHESF (1945) JK

Internacionalização da economia nacional o Volkswagen (1959)

Superintendências do Desenvolvimento

Após sua tardia industrialização por motivos históricos, o Brasil na conjuntura atual busca se afirmar no cenário econômico industrial com feições de indústria de ponta ao introduzir no mercado os

tecnopólos. Contudo, ainda em fase inicial quando comparado aos países mais desenvolvidos.

Setor energético mundial

A energia movimenta a indústria e os meios de transporte, viabiliza as atividades comerciais e de serviços e alimenta uma parafernália de equipamentos domésticos e pessoais, como os telefones celulares, os relógios à bateria, equipamentos de som, computadores e eletrodomésticos. É transportada por gasodutos, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e navios. No entanto, a energia encontrada na natureza precisa ser transformada nas refinarias de petróleo, nas usinas hidrelétricas, nas termelétricas, nas termonucleares; nas carvoarias que transformam a lenha em carvão vegetal; etc.

Em uma época em que o aquecimento global e a poluição ambiental são fatos incontestáveis, a necessidade de alteração da matriz energética tornou-se prioritária. Há consenso de que a solução desta questão ambiental e o controle sobre o risco de escassez de energia num futuro não distante estão no desenvolvimento e na maior utilização de fontes não convencionais (alternativas).

Matriz energética mundial e brasileira

A participação de energia renovável no fornecimento mundial em 2004 era de pouco mais de 10% e as renováveis limpas como a solar, eólica, geotermal eram de apenas 2% do total mundial. Em contrapartida os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural contribuíram, neste mesmo ano, com 80%. Justamente as fontes responsáveis pela maior parcela da poluição ambiental e do efeito estufa, em particular.

Os combustíveis fósseis são encontrados em

bacias sedimentares e formados pela decomposição de matéria orgânica. Esse processo leva milhões de anos e uma vez esgotadas essas formações fósseis não serão repostas na escala da vida humana. É por essa razão que a matriz energética atual não é sustentável. A substituição destas energias sujas por fontes alternativas é vista como meta necessária para tornar o mudo viável no século 21.

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O Brasil possui a matriz energética mais

renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua

produção proveniente de fontes como recursos

hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e

solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela

geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale

lembrar que a matriz energética mundial é composta

por 13% de fontes renováveis no caso de Países

industrializados, caindo para 6% entre as nações em

desenvolvimento.

Relembrando um pouco...

Há pouco mais de dois séculos, as principais

formas de energia eram aquelas cuja disponibilidade na natureza era de fácil acesso: o vento e a água utilizados para produzir energia mecânica e a queima de madeira para a geração de calor. Com Revolução Industrial, a invenção da máquina a vapor e do tear mecânico para a produção têxtil, o carvão mineral passou à principal fonte de energia dominante no processo fabril. Foi o carvão, também, que colocou as locomotivas em movimento. A humanidade estava pela primeira vez na história substituindo as formas de energia renováveis por formas de energia mais eficientes, porém não renováveis e poluentes.

Já no final do século 19 a energia hidrelétrica e o petróleo passaram a complementar a energia retirada do carvão. O petróleo em pouco tempo transformou-se na principal forma de energia utilizada no mundo, até os dias atuais. Foi nesta época que ocorreu a invenção dos motores de combustão interna a gasolina e outros derivados de petróleo e a invenção da lâmpada elétrica. O petróleo passou a ser essencial à economia mundial, fator gerador de conflitos entre países e principal agente de poluição atmosférica.

Na segunda metade do século 20, em diversos países do mundo, a energia nuclear para produção de energia elétrica passou a ser utilizada em grande escala, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Hoje se fala muito das possibilidades novas que podem ser criadas pela utilização do hidrogênio, uma energia limpa que pode ser retirada da água, mas muita pesquisa ainda deverá ocorrer até que se torne uma opção comercialmente viável. O hidrogênio teria a capacidade de substituir os derivados de petróleo para os veículos automotivos. Hoje quase todas as indústrias automotivas têm protótipos de veículo movido a hidrogênio.

A crise do petróleo de 1973 incentivou mudanças significativas no tipo de energia gerada no país. Em 1975, foi implantado o Proálcool com objetivo substituir parte da gasolina nos veículos de passageiros e como aditivo à gasolina. No entanto com a queda do preço do petróleo, na década de 1990, o projeto estava praticamente encerrado. No início deste século surgiu um Novo Proálcool com o objetivo de estimular a produção e o consumo do combustível.

A elevação do preço do barril do petróleo, a

consciência sobre a necessidade de maior diversificação das fontes energéticas, a invenção do motor bicombustível foram os fatores que possibilitaram a reativação do projeto. A homologação do Protocolo de Kioto, por sua vez, elevou a demanda de álcool no mercado internacional e as exportações brasileiras destinadas aos países europeus e ao Japão que têm metas de redução de gases estufa.

Outra perspectiva otimista é o biodiesel, fonte menos poluente e renovável de energia. O biodiesel já é um aditivo utilizado para motores de combustão, derivado do dendê, da soja, da palma, da mamona e de uma infinidade de vegetais oleaginosos. Pode ser usado puro ou misturado com o diesel, em proporções diversas e sem a necessidade de alteração de equipamentos no motor.

O biodiesel puro reduz em até 68% as emissões de gás carbônico, em 90% as de fumaça e elimina totalmente as emissões de óxido de enxofre. Por ser biodegradável, atóxico e praticamente livre de enxofre é considerado um combustível ecológico. Apresenta ainda outras vantagens: o produtor rural pode produzir o seu próprio combustível, misturá-lo em qualquer proporção com o óleo diesel ou usá-lo totalmente puro nos motores de combustão, sem necessidade de ajuste.

A tropicalidade e a possibilidade de

exploração da força dos ventos em diversos pontos do território complementam a pluralidade de alternativas existentes para o Brasil. (Modificado de www.brasil.gov.br e http://educacao.uol.com.br)

QUESTÕES

1. Um certo carro esporte é desenhado na Califórnia, financiado por Tóquio, o protótipo criado em Worthing (Inglaterra) e a montagem é feita nos EUA e México, com componentes eletrônicos inventados em Nova Jérsei (EUA), fabricados no Japão. (…). Já a indústria de confecção norte-americana, quando inscreve em seus produtos ‘made in USA’, esquece de mencionar que eles foram produzidos no México, Caribe ou Filipinas. (Renato Ortiz, Mundialização e Cultura)

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O texto ilustra como em certos países produz-se tanto um carro esporte caro e sofisticado, quanto roupas que nem sequer levam uma etiqueta identificando o país produtor. De fato, tais roupas costumam ser feitas em fábricas – chamadas “maquiladoras” – situadas em zonas-francas, onde os trabalhadores nem sempre têm direitos trabalhistas garantidos. A produção nessas condições indicaria um processo de globalização que (A) fortalece os Estados Nacionais e diminui as disparidades econômicas entre eles pela aproximação entre um centro rico e uma periferia pobre. (B) garante a soberania dos Estados Nacionais por meio da identificação da origem de produção dos bens e mercadorias. (C) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio da circulação de bens e capitais e do intercâmbio de tecnologia. (D) compensa as disparidades econômicas pela socialização de novas tecnologias e pela circulação globalizada da mão-de-obra. (E) reafirma as diferenças entre um centro rico e uma periferia pobre, tanto dentro como fora das fronteiras dos Estados Nacionais. 2. Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações. Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001,

p. 80. Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial. b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre. c) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países. d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infraestrutura de serviços urbanos.

e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos. 3. A Lei Federal n.º 11.097/2005 dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório a ser adicionado ao óleo diesel vendido ao

consumidor. De acordo com essa lei, biocombustível é “derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”. A introdução de biocombustíveis na matriz energética brasileira a) colabora na redução dos efeitos da degradação ambiental global produzida pelo uso de combustíveis fósseis, como os derivados do petróleo. b) provoca uma redução de 5% na quantidade de carbono emitido pelos veículos automotores e colabora no controle do desmatamento. c) incentiva o setor econômico brasileiro a se adaptar ao uso de uma fonte de energia derivada de uma biomassa inesgotável. d) aponta para pequena possibilidade de expansão do uso de biocombustíveis, fixado, por lei, em 5% do consumo de derivados do petróleo. e) diversifica o uso de fontes alternativas de energia que reduzem os impactos da produção do etanol por meio da monocultura da cana-de-açúcar. 4. A industrialização do Brasil é fenômeno recente e se processou de maneira bastante diversa daquela verificada nos Estados Unidos e na Inglaterra, sendo notáveis, entre outras características, a concentração industrial em São Paulo e a forte desigualdade de renda mantida ao longo do tempo. Outra característica da industrialização brasileira foi a) a fraca intervenção estatal, dando-se preferência às forças de mercado, que definem os produtos e as técnicas por sua conta. b) a presença de políticas públicas voltadas para a supressão das desigualdades sociais e regionais, e desconcentração técnica. c) o uso de técnicas produtivas intensivas em mão de obra qualificada e produção limpa em relação aos países com indústria pesada. d) a presença constante de inovações tecnológicas resultantes dos gastos das empresas privadas em pesquisa e em desenvolvimento de novos produtos. e) a substituição de importações e a introdução de cadeias complexas para a produção de matérias-primas e de bens intermediários. 5. A usina hidrelétrica de Belo Monte será construída no rio Xingu, no município de Vitória de Xingu, no Pará. A usina será a terceira maior do mundo e a maior totalmente brasileira, com capacidade de 11,2 mil megawatts. Os índios do Xingu tomam a paisagem com seus cocares, arcos e flechas. Em Altamira, no Pará, agricultores fecharam estradas de uma região que será inundada pelas águas da usina. BACOCCINA, D.; QUEIROZ. G.; BORGES, R. Fim do leilão, começo da confusão. Istoé Dinheiro. Ano 13, no 655,28 abr. 2010 (adaptado). Os impasses, resistências e desafios associados à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte estão relacionados

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a) ao potencial hidrelétrico dos rios no norte e nordeste quando comparados às bacias hidrográficas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. b) à necessidade de equilibrar e compatibilizar o investimento no crescimento do país com os esforços para a conservação ambiental. c) à grande quantidade de recursos disponíveis para as obras e à escassez dos recursos direcionados para o pagamento pela desapropriação das terras. d) ao direito histórico dos indígenas à posse dessas terras e à ausência de reconhecimento desse direito por parte das empreiteiras. e) ao aproveitamento da mão de obra especializa 6.

Disponível em http://primeira-serie.blogspot.com.br. Acesso em: 07 de dez. 2011 (adaptado). Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na a) autonomia do produtor direto. b) adoção da divisão sexual do trabalho. c) exploração do trabalho repetitivo. d) utilização de empregados qualificados. e) incentivo à criatividade dos funcionários. ____________________________________________

PRONOMES

Num diálogo, num texto, numa charge, enfim, eles estão presentes e representam, quando corretamente usados enriquecimento vocabular: OS PRONOMES!

O seu uso correto indica coesão, coerência e clareza textual.

Vamos estudar sobre eles focando nas questões do Enem.

PRONOMES: é a palavra variável que identifica, na língua, os participantes da interlocução ( 1ª e 2ª pessoas) e (aquelas citadas ou participantes do

discurso- 3 ª pessoa), atribui-se aos pronomes função de referenciação, sujeito, objeto, entre outros.

PRONOMES PESSOAIS/CASO RETO: função de sujeito e predicativo do sujeitos.

PRONOMES OBLÍQUOS :função de objeto(direto e indireto), agente da passiva, entre outros.

São eles:

FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS/ PRONOMES OBLÍQUOS

SUJEITO: Eu queria que ele entendesse os motivos.

PREDICATIVO DO SUJEITO: O vendedor será ele.

VOCATIVO: Ó vós, que sois o sal da terra...

OBJETO DIRETO: O culpado foi ele. Dá-me do bolo

OBJETO INDIRETO: Eu disse a ela, toda verdade!

Pedi-lhe a conta.(sempre preposicionado, logo pronome oblíquo tônico .( sempre preposicionado, logo pronome oblíquo tônico)

COMPLEMENTO NOMINAL: Não sinto nenhuma

necessidade de ti! .( sempre preposicionado, logo pronome oblíquo tônico ou pessoal com preposição)

ADJUNTO ADVERBIAL: Vai ao passeio conosco?

AGENTE DA PASSIVA: Vende-se esta casa!

VOZ PASSIVA REFLEXIVA: Feriu-se com a faca.

Penteia-se toda manhã.

Exemplos:

Linguagens e suas Tecnologias Elizabete Menezes

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Logo,_________________________substitui os substantivos, e_____________________acompanham ou substitui os verbos.

1) Dica: Pronomes possessivos indicam posse.

FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES POSSESSIVOS

SUJEITO: As minhas são estas!

PREDICATIVO: Estas compras são minhas!

VOCATIVO: Ô meu, vê se não perturba!

OBJETO DIRETO: Ingressos: Paulo só conseguiu o teu .

OBJETO INDIRETO: De todos os quadros que vi, gostei mais do teu.

2)Dica: Pronomes demonstrativo: fazem referência às pessoas do discurso, em relação a sua proximidade ou distanciamento, no tempo ou no espaço.

Exemplo:

Estou nesta cidade, onde moro há 16 anos!

A casa que procuras é aquela lá no final.

Passe para mim, essas canetas!

COLOCAÇÃO PRONOMINAL: trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.

PRÓCLISE: antes do verbo. Atrai a próclise: palavra

negativa, advérbio, conjunção subordinativa, pronomes, oração interrogativa:

Não se esqueça de mim.

Soube que me negariam.

Quem te fez a encomenda?

MESÓCLISE: meio do verbo. Atrai a mesóclise: verbos

no futuro do presente e do pretérito( irei- iria):

Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo. Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.( REALIZARÁ/ COMPARECERIA)

ÊNCLISE: depois do verbo. Atrai a ênclise: verbos no

imperativo(ordem), infinitivo( ar/er/ir) e quando verbo inicia oração:

Quando eu avisar, silenciem-se todos.

Vou-me embora agora mesmo.

QUESTÕES

01. “/…/ estás desiludido, desanimado, desorientado,

tens caso íntimo à resolver, muita inveja, mau olhado no amor, nos negócios, no seu trabalho, tens amor não correspondido ou rompido, fazer voltar alguém em sua companhia, em qualquer assunto que lhe preocupe.”

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Observando-se apenas o correto uso dos pronomes, deve-se substituir as palavras grifadas, respectivamente, por: a) teu; tua; lhes. b) teu; vossa; os. c) teu; tua; te. d) vosso; vossa; te. e) vosso; tua; o.

02. Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher

de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII a.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão “presente de grego”. DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Em “puseram-no”, a forma pronominal “no” refere-se. (A) ao termo “rei grego”. (B) ao antecedente “gregos”. (C) ao antecedente distante “choque”. (D) à expressão “muros fortificados”. (E) aos termos “presente” e “cavalo de madeira” 03. Manuel Bandeira

Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até no erotismo. Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, depois que ele mesmo já o fez tão bem em versos. Revista Língua Portuguesa , n° 40, fev. 20 A coesão do texto é construída principalmente a partir do (a): (A) repetição de palavras e expressões que entrelaçam as informações apresentadas no texto. (B) substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre”e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”. (C) emprego de pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”. (D) emprego de diversas conjunções subordinativas que articulam as orações e períodos que compõem o texto. (E) emprego de expressões que indicam sequência, progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois. ____________________________________________

RAZÃO

A palavra razão vem do latim ratio, que quer dizer

divisão. Portanto, “razão” é uma relação de tamanho

entre grandezas de mesma espécie .

Dados os números reais a e b(b≠0), o quociente a/b é

chamado de razão entre a e b.

Indicamos:b

a ou a:b (lê-se:”a para b”)

RAZÕES ESPECIAIS:

Escala

Escala de um desenho é a razão entre um

comprimento no desenho e o correspondente

comprimento real medidos numa mesma unidade.

EXEMPLO

A escala 1:1000 significa que os comprimentos

verdadeiros são 1.000 vezes maiores que os

correspondentes comprimentos do desenho.

Assim, 5 cm no desenho equivalem a 5.000

cm no terreno, ou 50 metros.

Aplicação prática

Num mapa a distância entre duas cidades está

representada por 2,5 cm. Se a escala usada é

1:10.000.000 qual é, em km, a distância entre as duas

cidades?

Resposta: 2,5 x 10.000.000 cm = 25.000.000

cm = 250 km.

VELOCIDADE MÉDIA

Velocidade média é a razão entre um espaço

percorrido e o tempo gasto para percorrê-lo.

Aplicação prática:

Um automóvel percorreu 240 km em 3 horas.

Qual a velocidade média desse automóvel?

Vm = Tempo

Distância

Vm = horas

km

3

240 => Vm = 80 km/h.

Matemática e suas tecnologias Lauro Campos

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DENSIDADE DEMOGRÁFICA: (HAB/KM²)

Densidade demográfica é a razão entre o número de

habitantes e o número que exprime a medida da

superfície da região que habitam.

Aplicação prática:

Qual é a densidade demográfica de um país de área

igual a 258.000 km² e que possua 32.585.400

habitantes?

Resposta:

D = 2km

hab

D = 000.258

400.585.32 D = 126,3 hab/km².

DENSIDADE DE UM CORPO: (D)

Densidade de um corpo é a razão entre a sua massa e o seu volume. d = m/v Aplicação prática:

Uma estátua de bronze tem 140 kg de massa e seu volume é de 16 dm

3. Qual é a sua densidade?

Resposta:

d = v

m d =

316

140

dm

kg d = 8,75 kg/dm

3

PROPORÇÃO

A palavra proporção também vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma grandeza, ou seja, uma igualdade entre duas razões ou mais razões.

Indicamos: d

c

b

a ou a:b = c:d

Denominam-se:

Proporções simples: 2 razões

Proporções múltiplas: mais de 2 razões PROPRIEDADES

bcadd

c

b

a

fdb

eca

f

e

d

c

b

a

d

c

b

a

db

ca

d

c

b

a

c

dc

a

ba

d

c

b

a

REGRA DE TRÊS

Chamamos de regra de três os problemas nos quais figura uma grandeza que é diretamente ou inversamente proporcional a um ou mais grandezas. REGRA DE TRÊS SIMPLES

Neste caso, são dados dois valores de uma grandeza e um valor de outra, o qual corresponde a um dos valores da primeira grandeza. Devemos, então, obter o valor da segunda grandeza que corresponde ao segundo valor da primeira. DOIS PARES DE GRANDEZAS

Podemos dizer que dois pares de grandeza são DIRETA ou INVERSAMENTE proporcionais:

Se DIRETAAumenta e aumenta ou diminui e

diminui. Se INVERSAAumenta e diminui ou diminui e

aumenta. REGRA DE TRÊS COMPOSTA

Nesta situação existem mais de dois pares de grandezas DIRETAMENTE ou INVERSAMENTE

proporcionais. IMPORTANTE!!!

A regra de três composta nada mais é do que a reunião de várias regras de três simples, em que a incógnita é uma só para resolver o problema. REGRA PRÁTICA 1) O termo que se relaciona com x fica sempre no

numerador. 2) Compara-se cada razão com a que tiver x.

3) A pergunta é para saber quem vai para o numerador. Se a resposta for + é o maior, se a resposta for – é o menor.

QUESTÕES 01. Um biólogo mediu a altura de cinco árvores

distintas e representou-as em uma mesma malha quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme indicações na figura a seguir.

Qual é a árvore que apresenta a maior altura real? a) I b) II c) III d) IV e) V

02. O esporte de alta competição da atualidade

produziu uma questão ainda sem resposta: Qual é o

limite do corpo humano? O maratonista original, o

grego da lenda, morreu de fadiga por ter corrido 42

quilômetros. O americano Dean Karnazes, cruzando

sozinho as planícies da Califórnia, conseguiu correr dez

vezes mais em 75 horas.

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Um professor de Educação Física, ao discutir com a

turma o texto sobre a capacidade do maratonista

americano, desenhou na lousa uma pista reta de 60

centímetros, que representaria o percurso referido

Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em 25 jun.

2011 (adaptado)

Se o percurso de Dean Karnazes fosse também em

uma pista reta, qual seria a escala entre a pista feita

pelo professor e a percorrida pelo atleta?

a) 1:700 b) 1:7 000 c) 1:70 000 d) 1:700 000 e) 1:7 000 000 03. José, Carlos e Paulo devem transportar em suas

bicicletas uma certa quantidade de laranjas. Decidiram dividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo que ao final da primeira parte eles redistribuiriam a quantidade de laranjas que cada um carregava dependendo do cansaço de cada um. Na primeira parte do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na proporção 6 : 5 : 4, respectivamente. Na segunda parte do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na proporção 4 : 4 : 2, respectivamente. Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a mais no segundo trajeto, qual a quantidade de laranjas que José, Carlos e Paulo, nessa ordem, transportaram na segunda parte do trajeto? a) 600, 550, 350 b) 300, 300, 150 c) 300, 250, 200 d) 200, 200, 100 e) 100, 100, 50 04. Nos shopping centers costumam existir parques

com vários brinquedos e jogos. Os usuários colocam créditos em um cartão, que são descontados por cada período de tempo de uso dos jogos. Dependendo da pontuação da criança no jogo, ela recebe um certo número de tíquetes para trocar por produtos nas lojas dos parques. Suponha que o período de uso de um brinquedo em certo shopping custa R$ 3,00 e que uma bicicleta custa

9 200 tíquetes. Para uma criança que recebe 20 tíquetes por período de tempo que joga, o valor, em reais, gasto com créditos para obter a quantidade de tíquetes para trocar pela bicicleta é a) 153. b) 460. c) 1 218. d) 1 380. e) 3 066. 05. Uma escola lançou uma campanha para seus

alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não perecíveis para doar a uma comunidade carente da região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg

de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o término da campanha. Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao final do prazo estipulado seria de a) 920 kg. b) 800 kg. c) 720 kg. d) 600 kg. e) 570 kg. -------------------------------------------------------------------------- Minerais, minérios, metais. Das mais remotas

espadas e armaduras até os mais modernos automóveis e aviões, a posse de recursos minerais, o domínio de sua extração, a confecção e utilização de artefatos metálicos tem sido sinônimos de riqueza e status. Mas como se obtêm metais a partir de

minérios? Será que tudo que faz parte da crosta terrestre é tido como um recurso mineral que pode ser extraído um metal? Vejamos algumas explicações que respondem a estas e outras perguntas... Na superficie da Terra há uma imensa variedade de substância formadas ao longo de milhares de anos pela natureza não-viva. Essas substâncias são chamadas de minerais. Grande parte dos minerais contém metais em sua composição química. Às vezes, dependendo da composição química e da abundância do mineral, é possível a extração desses metais. O minério é uma rocha que contém grande quantidade de um elemento químico livre ou combinado com outro elemento. Uma rocha é considerada minério quando tem importância econômica, o que depende da concentração e da viabilidade econômica de extração de uma substância de interesse. O metal mais abundante na crosta terrestre é o alumínio, com aproximadamente 8% em massa. Em 1825 o dinamarquês Hans Chistian Oersted obteve o alumínio, Friedrich Wöhler preparou o metal de uma forma mais cuidadosa, para obtê-lo era muito caro o que não permitia a sua produção em larga escala, envolvendo muitos reagentes caros. Na época, já se sabia que seria possível produzir alumínio utilizando o processo de eletrólise através da alumina fundida. Charles Martin Hall, em 1886, descobriu que em vez de

fundir a alumina, ela poderia ser dissolvida em criolita

(Na3[AlF6]) fundida, cuja fusão ocorre próximo a

1000ºC. Fabricando alumínio através desse processo

Hall fundou o Aluminium Corporation of América. No

mesmo ano, Paul-Luis-Toussaint Héroult trabalhando

na França chegou as mesmas conclusões que Hall.

Assim a mesma utilizada hoje, o Processo de Héroult-

Hall.

Para se obter a alumina, o minério passa por um

processo de purificação, chamado processo Bayer: a

bauxita é tratada com uma solução aquecida de soda

caustica (NaOH) transformando-se em uma substância

Ciências da Natureza - Química Flávia Vasconcelos

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solúvel NaAl(OH)4, nas solução encontra-se o

tetrahidroxialuminato, Al(OH)-4 . O Fe2O3 pode ser

removido por filtração. A resfriação do Al(OH)-4 conduz

a precipitação do hidróxido de alumínio, Al(OH)3 este

precipitado é aquecido até formar Al2O3 purificado:

Al2O3.H2O(S) + 2 NaOH(aq) 2 Al(OH)-4 (aq( + 2Na

+ (aq)

2Al(OH)-4 (aq) 2 Al2O3(s) + 2OH

+ (aq)

2 Al(OH)3 (s) Al2O3(s) + H2O (l)

Utilizando o processo de Heroult-Hall, alumina pura é

misturada com a criolita, Na3[AlF6], e eletrolisado com

eletrodos de carvão em um tanque de aço revestido

também em carvão que atua como cátodo (pólo

negativo). O próprio calor dissipado na passagem da

corrente mantêm a mistura fundida. Nas paredes do

tanque há a formação do alumínio, como a temperatura

do processo é superior ao seu ponto de fusão, ele

escorre líquido para o fundo, sendo removido a

intervalos regulares. As semi-reações das células são:

Reação do cátodo: Al+3

(fund) + 3é Al(l)

Reação no ânodo: 2O-2

(fund) + C(s) CO2(g) + 4é

Reação global: 4 Al+3

(fund) + 6O-2

(fund) + 3C(s) 4Al(l) + 4é O eletrodo anódico é altamente desgastado e é substituído periodicamente. No entanto, muitos metais de grande importância prática são bem mais raros: cobre, tório, urânio, mercúrio, ouro. Os elementos não se encontram uniformemente disseminados pela crosta, havendo regiões mais ricas em um elemento do que outras. De modo geral, os metais possuem alta tendência a doar elétrons. Assim, eles frenquentemente são encontrados em seus minérios com número de oxidação positivo, e para que se possa obter o metal a partir do minério, é necessário que ele sofra uma REDUÇÃO.

Perceba que se trata exatamente do contrário da corrosão, um processo natural que tende a oxidar os metais, o oposto da metalurgia.

Metalurgia é a seqüência de processos que visa obter um metal a partir do minério correspondente.

Alguns poucos metais podem ser encontrados livres na Natureza na forma de substância simples (ouro, platina, prata) devido a baixa reatividade destes metais. No entanto a maioria dos metais existe na forma de compostos, que estão misturados a outras substâncias (vide tabela).

As maiores jazidas de ferro do mundo localizam-se na Austrália, Brasil, Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra. No Brasil as maiores jazidas encontram-se em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Amapá e Bahia. O principal minério encontrado no Brasil é a hematita com 50 a 70 % de Ferro (8% das reservas mundiais) é de boa qualidade devido aos baixos índices de fósforo e enxofre. Metalurgia e nobreza

Os processos realizados na metalurgia compreendem uma larga gama de operações que se iniciam a lavra (Extração do minério da jazida) e terminam na confecção do objeto vendido ao consumidor. Nos metais nobres, como ouro e platina, a redução do metal se torna desnecessária, pois estes metais podem ser encontrados na forma de substâncias simples na natureza, também chamada de forma nativa.

Embora o cobre, a prata e mais raramente, o mercúrio, também podem ser encontrados na forma nativa, mas sua produção industrial é feita a partir de minérios. Sendo metais de considerável nobreza, a etapa de redução é relativamente fácil. Ela é feita por meio de simples aquecimento do minério na presença de oxigênio do ar. Metais como ferro, o estanho, o zinco e o manganês não são tão fáceis de reduzir e seus minérios devem ser aquecidos na presença de uma substância apropriadamente escolhida, chamada de agente redutor, provocando a redução do metal. Os agentes

mais usados são o coque (tipo de carvão) e o monóxido de carbono (CO). O alumínio, manganês e o sódio, considerados menos nobres, são tão difíceis de reduzir que o método de sua obtenção é mais violento, empregando-se uma corrente elétrica. Analisando a tabela, percebe-se a escala de reatividade dos metais.

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Devido a esta propriedade de ser mais fácil ou não de se reduzir ou oxidar, alguns metais são conhecidos como metais de sacrifício, ou seja, aqueles que são

utilizados para ser oxidado ao invés de outro. Por exemplo, é comum que o ferro seja recoberto por película de tinta (ou zarcão) ou de outro metal, como

estanho, zinco ou cromo, a fim de ser protegido contra corrosão. A folha de aço usada nas latas para bebidas ou alimentos é revestida por películas de estanho, seja pela imersão em estanho fundido, seja por galvanização. O estanho protege o ferro desde que a película seja contínua. O metal mais comumente utilizado como ânodo de sacrificio é o zinco. Além de ser relativamente barato, ele tem potencial de redução menor que a maioria doa metais. Essa utilização do zinco pode ser feita de duas formas: 1) banho de zinco no material, denominado galvanização ou 2) utilizar um ânodo de sacrifÍcio e fixá-lo ao material que se quer proteger, de forma que os elétrons possam circular entre os mesmos. Esse método é muito utilizado na indústria naval. Como os ânodos de sacrifício são preferencialmente corroídos, há que se trocá-los periodicamente.

Algumas propriedades gerais dos metais: Condutividade Térmica e Elétrica

Os metais possuem elétrons livres em suas ligações metálicas, o que permite um trânsito rápido de temperatura e calor. É isso que os torna bons condutores de calor e temperatura. Resistência

Os metais resistem bastante quando são tracionados com forças que tendem alongar ou torcer uma barra ou

fio metálico. Estas propriedades vêm do fato, de que, a ligação metálica é muito forte, ou seja, mantém os átomos atrelados. Ponto de fusão e de ebulição altos

Os metais fundem e fervem em temperaturas geralmente bem elevadas já que a ligação metálica que os une é muito forte. Esta propriedade é bastante relevante pois, é graças a ela que podemos construir caldeiras, reatores, filamentos de lâmpadas, onde ocorrem aquecimentos intensos.

Os metais e suas aplicações e implicações na sociedade

Inúmeras formas de aplicação dos metais são encontradas na sociedade. Encontramos a aplicação dos metais em pilhas, baterias, utensílios domésticos (panelas, baixelas, talheres, etc.), portões, e tantos outros. Vejamos algumas informações sobre tais aplicações. As pilhas e baterias fornecem energia para diversos aparelhos, através de uma reação química, que produz uma corrente elétrica e assim, que se inicia quando se fecha um circuito elétrico. A corrente elétrica fornece a energia, ou seja, quando liga-se o aparelho. As pilhas comuns, conhecidas como pilha seca, são formadas basicamente por Zn (zinco), MnO2 (dióxido de manganês), grafite e NH4Cl(Cloreto de amônio). As pilhas conhecidas como alcalinas, utiliza-se KOH (hidróxido de potássio) ao invés do NH4Cl. Para aparelhos que exigem maior potência, são utilizadas pilhas em série, mais conhecidas como baterias.

Seguindo no contexto aplicado a sociedade, o uso desenfreado de metais pode gerar lixo que não se decompõe naturalmente. Sendo os metais pesados (Arsênio, Chumbo, Cádmio, Mercúrio, Cromo e Manganês), o que mais preocupa os ambientalistas. Metais pesados apresentam massa específica elevada, sendo maior ou igual a um determinado valor de referência que, em função de cada publicação, varia entre 3,5 e 7,0 g/cm. A forma mais tóxica de um metal não é a livre, mas quando este se encontra como cátion (principal forma de encontrar o metal na natureza) ou ligado a cadeias carbônicas. Nos organismos, o principal mecanismo de ação tóxica dos metais decorre de sua afinidade pelo enxofre.

Estes quando lançados como resíduos industriais,

na água, no solo, ou no ar, podem ser absorvidos pelos seres vivos provocando intoxicações e doenças, principalmente através da cadeia alimentar. Os metais mercúrio, chumbo e cádmio como não são necessário aos seres, são os mais preocupantes. tem-se as espé-cies químicas de mercúrio. Sua principal espécie catiônica (Hg

2+) está associada às partículas em

suspensão que se depositarão em sedimentos nos corpos d’água. Nos sedimentos, micro-organismos convertem esse cátion em dimetilmercúrio, Hg(CH3)2, o qual, em função do pH do meio, é convertido em metilmercúrio, HgCH3. Em função de sua lipossolubilidade em ambientes aquáticos, ao passar pelas brânquias dos peixes, o metilmercúrio se difunde e acumula no tecido adiposo, em um fenômeno conhecido por bioconcentração. No interior do

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organismo, o metilmercúrio exercerá sua ação tóxica, interagindo com os grupos sulfidrila das enzimas. De forma análoga ao mercúrio, outros metais pesados têm suas formas mais tóxicas quando ligados a grupamentos carbônicos. Outro exemplo é o tetrametilchumbo, Pb(CH3)4, um composto orgânico que já foi muito usado como aditivo da gasolina, mas em função de sua elevada toxidade, deixou de ser utilizado. Um evento marcante em termos de contaminação por metais pesados e que exemplifica a biomagnificação foi registrado na década de 1950 na Baía de Minamata (Japão). Nesse local, o contínuo descarte de resíduos contendo mercúrio contaminou os peixes e, em consequência, milhares de pessoas que se alimentavam desses peixes, o incidente ficou conhecido como desastre de Minamata. A Doença de Minamata é uma síndrome neurológica causada por severos sintomas de envenenamento por mercúrio. Os sintomas incluem distúrbios sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, fraqueza e, em casos extremos, paralisia e morte. A doença de Minamata, como veio a ser conhecida, chamou a atenção do mundo todo para o problema da intoxicação por metais pesados. Um problema que aparece sob as formas mais inesperadas. Por exemplo, no recondicionamento de baterias, feito por pequenas indústria de fundo-de-quintal. Os vapores de chumbo que se desprendem no processo são altamente tóxicos. E isto exige uma atenção redobrada, não só por parte da saúde pública e da fiscalização, como do público em geral. Independente do metal encontrado, deve-se ter o cuidado de descartá-lo de modo adequado. Qualquer aparelho eletrônico ou material que contêm estes metais devem ser devolvidos ao seu fornecedor, para que assim possa ser descartado em um ambiente adequado. Metal pesado é um risco constante. Para o qual precisamos estar atentos. Fontes: Guia do Estudante, Química na Siderurgia

(Rimeiro, 1997), Pilhas e Baterias (GEPEQ-USP), Metais Pesados no Ensino de Química (Lima; Merçon, 2011)

QUESTÕES 1. Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por

resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA nº 257/1999) regulamenta o destino o destino de pilhas e baterias após seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porém o problema ainda persiste. Disponível em http://www.mma.gov.br.Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado)

Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluição ambiental por metais pesados relatado no texto seria (A) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia. (B) usar apenas pilhas e baterias recarregáveis e de vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes. (C) devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da energia armazenada, à rede de assistência técnica especializada para repasse a fabricantes e/ou importadores. (D) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e/ou importadores. (E) Exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substituição desses metais tóxicos por substâncias menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não sejam bioacumulativas. 2. Para diminuir o acúmulo de lixo e o desperdício de

materiais de valor econômico e, assim, reduzir a exploração de recursos naturais, adotou-se, em escala internacional, a política dos três erres: Redução, Reutilização e Reciclagem. Um exemplo de reciclagem é a utilização de A garrafas de vidro retornáveis para cerveja ou refrigerante. B latas de alumínio como material para fabricação de lingotes. C sacos plásticos de supermercado como acondicionantes de lixo caseiro. D embalagens plásticas vazias e limpas para acondicionar outros alimentos. E garrafas PET recortadas em tiras para fabricação de cerdas de vassouras. 3. O boato de que os lacres das latas de alumínio

teriam um alto valor comercial levou muitas pessoas a juntarem esse material na expectativa de ganhar dinheiro com sua venda. As empresas fabricantes de alumínio esclarecem que isso não passa de uma “lenda urbana”, pois ao retirar o anel da lata, dificulta-se a reciclagem do alumínio. Como a liga do qual é feito o anel contém alto teor de magnésio, se ele não estiver junto com a lata, fica mais fácil ocorrer a oxidação do alumínio no forno. A tabela apresenta as semirreações e os valores de potencial padrão de redução de alguns metais:

Com base no texto e na tabela, que metais poderiam entrar na composição do anel das latas com a mesma

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função do magnésio, ou seja, proteger o alumínio da oxidação nos fornos e não deixar diminuir o rendimento da sua reciclagem? A Somente o lítio, pois ele possui o menor potencial de redução. B Somente o cobre, pois ele possui o maior potencial de redução. C Somente o potássio, pois ele possui potencial de redução mais próximo do magnésio. D Somente o cobre e o zinco, pois eles sofrem oxidação mais facilmente que o alumínio. E Somente o lítio e o potássio, pois seus potenciais de redução são menores do que o do alumínio. 4. Certas ligas estanho-chumbo com composição

específica formam um eutético simples, o que significa que uma liga com essas características se comporta como uma substância pura, com um ponto de fusão definido, no caso 183ºC. Essa é uma temperatura inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que compõe esta liga (o estanho puro funde a 232ºC e o chumbo puro a 320ºC), o que justifica sua ampla utilização na soldagem de componentes eletrônicos, em que o excesso de aquecimento deve sempre ser evitado. De acordo com as normas internacionais, os valores mínimo e máximo das densidades para essas ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente. As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente.

Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbo foi analisado por um técnico, por meio da determinação de sua composição percentual em massa, cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir. Com base no texto e na análise realizada pelo técnico, as amostras que atendem às normas internacionais são A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) III e V. E) IV e V. 5. O cádmio, presente nas baterias, pode chegar ao solo quando esses materiais são descartados de maneira irregular no meio ambiente ou quando são incinerados. Diferentemente da forma metálica, os íons Cd2+ são extremamente perigosos para o organismo, pois eles podem substituir íons Ca

2+, ocasionando uma

doença degenerativa nos ossos, tornando-os muito porosos e causando dores intensas nas articulações. Podem ainda inibir enzimas ativadas pelo cátion Zn

2+,

que são extremamente importantes para o funcionamento dos rins. A figura mostra a variação do raio de alguns metais e seus respectivos cátions.

Com base no texto, a toxidade do cádmio em sua forma iônica é consequência de esse elemento: (A) apresentar baixa energia de ionização, o que favorece a formação do íon e facilita sua ligação a outros compostos. (B) possuir tendência de atuar em processos biológicos mediados por cátions metálicos com cargas que variam de +1 a +3. (C) possuir raio e carga relativamente próximos aos íons metálicos que atuam nos processos biológicos, causando interferência nesses processos. (D) apresentar raio iônico grande, permitindo que ele cause interferência nos processos biológicos em que, normalmente, íons menores participam. (E) apresentar carga +2, o que permite que ele cause interferência nos processos biológicos em que, normalmente, íons com cargas menores participam. -------------------------------------------------------------------

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