apostila desenho arquitetonico-2014_civ
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APOSTILADEDESENHO
ARQUITETNICO
Professores:Artur Moreira Rodrigues
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DESENHO FORMA DE EXPRESSO
As tentativas da humanidade de representar objetos sobre superfcies so to antigas
quanto cultura geral. Frequentemente so desenhos em cavernas e sobre ossos, atestemunha cultural da existncia dos povos primitivos. Alguns acadmicos sugerem que
essa forma de atividade grfica, a qual denomina-se desenho, era praticada durante a idade
da pedra.
O desenho a verdadeira linguagem grfica que nos fornece o meio mais simples e claro de
expresso da forma. um recurso universal importante na transmisso e aquisio de
conhecimentos. O desenho indispensvel s artes e tecnologia. O progresso da tecnologiae das artes est intimamente ligado ao desenho.
De um modo geral dividimos o desenho em:
- Desenho no Tcnico
- Desenho Tcnico
Desenho no Tcnico: atende ao campo das artes, dando-nos noes das formas da
natureza, levando em conta os efeitos luminosos e nos permite tambm exteriorizar
graficamente o pensamento sem se preocupar com o traado rgido.
Exemplos: desenho artstico, desenho de croquis.
Desenho Tcnico: reproduz com exatido o objeto idealizado e se caracteriza por um
traado rigoroso e matemtico baseando-se em normas tcnicas.
De um modo geral divide-se em:
- Desenho Geomtrico
- Desenho Projetivo e Perspectivo (desenho mecnico, desenho arquitetnico, desenho
topogrfico,...)
- Desenho Geomtrico - se encarrega da soluo de problemas sobre figuras planas.
- Desenho Projetivo e Perspectivo - se encarregam da representao das figuras no
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espao (trs dimenses) sobre uma superfcie (duas dimenses) e em seguida da resoluo
de problemas propostos sobre estas figuras.
2.2.1- Desenho Projetivo - coloca em evidncia as dimenses cujo conhecimento
necessrio para a construo de um objeto. Temos o plano de projeo no qual se projeta o
objeto - geralmente o sistema empregado cilndrico ortogonal.
2.2.2- Desenho Perspectivo - reproduz o aspecto que tem o objeto na realidade. O plano de
projeo se coloca entre o observador e o objeto - geralmente se emprega o sistema cnico.
Tanto o desenho perspectivo como o projetivo, utiliza-se para o seu traado uma operao
grfica que liga a figura objetiva no espao a sua representao num plano. Esta operao
denomina-se projeo.
SISTEMAS DE PROJEO - Princpios
Tanto o desenho perspectivo como o projetivo, utiliza-se para o seu traado uma operao
grfica que liga a figura objetiva no espao e a sua representao num plano. Esta operao
denomina-se projeo.
So elementos principais da operao projetiva:- o centro de projeo;
- a figura objetiva (objeto); e
- a superfcie na qual se efetua a projeo (plano de referncia).
Centro deProjeo
Superfcie na qual se efetua aProjeo
Figura Objetiva(Objeto)
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Os sistemas de projeo so divididos conforme o tipo de projeo:
- Cilndrica (ou Paralela); e
- Cnica.
O Sistema de Projeo
Cilndrica Ortogonal
formado atravs de projetantes
com pontos imprprios. Os raios
de projeo do objeto a ser visado
so paralelos. Quando
interceptam o Plano de
Referncia teremos o objeto
planificado. O objeto e sua
perspectiva desenhada possuiro
uma mesma dimenso.
O Sistema de Projeo Cnica formado atravs de projetantes
com ponto prprio. Os raios de
projeo do objeto a ser visado,
so convergentes ao observador.
Um Plano de Referncia entre o
observador e o objeto formar a
projeo desenhada reduzida emrelao ao objeto que a formou. O
Sistema de Projeo Cnica por
possuir raios convergentes ao
observador apresenta uma
aparncia mais realista, pois reduz
as dimenses de profundidade.
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MATERIAIS E INSTRUMENTOS DE DESENHO
LAPISEIRAS GRAFITES
A lapiseira um excelente instrumento de desenho muito eficaz e prtico na sua utilizao.
Temos lapiseiras que utilizam diferentes espessuras de grafite. Cada espessura para um
determinado tipo de uso.
Lapiseira 0,3 - desenho tcnico e linhas auxiliares.
Lapiseira 0,5 mais verstil utilizada em desenho tcnico, croquis e escrita.
Lapiseira 0,7 escrita e croquis.
Lapiseira 0,9 escrita e croquis.
Grafite um mineral de textura compacta, cinza-negro, lustroso e graxo ao tato, composto
quase exclusivamente de carbono. mesclado com argila, e quanto maior a proporo de
grafite, mais negro e suave ser o lpis. Grafite o pigmento que d a cor ao lpis.
Grafites ou minas de grafite so classificados em: duros, mdios e moles, identificados pelas
sries H e B. Quanto mais H, mais duro; quanto mais B, mais mole (ou suave) e os
mdios HB ou F.
6B....,2B,B,HB,F,H,2H,...,6H
TIPOS DE LINHAS EM DESENHO TCNICO
Dependendo da inteno do traado podemos ter um maior ou menor destaque conforme a
importncia de grafismo.
No desenho de grafite as linhas devero ser finas, porm mais densas para maior destaque ou
mais suaves para linhas auxiliares ou objetos em vista.
Conseguimos muitas vezes traar tonalidades diferentes de linhas somente com a presso da
mo sobre o papel.
Uma tcnica muito utilizada desenhar com duas lapiseiras com grafites de dureza diferentes.
No caso de linhas mais suaves utiliza-se o grafite de maior dureza.
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Quando precisamos dar destaque nas linhas e no possumos tonalidades para diferenci-las,
como no caso do desenho em nanquim e nas impresses de impressoras e ploters, utilizamos
de espessura de linhas.
ESPESSURA DENOMINAO APLICAO0,6 0,8 contnua larga Concreto e alvenaria cortado
0,4 0,6 contnua estreita Contornos visveis (plantas baixas)
0,2 contnua estreita Objetos em vista
0,8 2,0 tracejada larga indicao de cortes em planta baixa
0,2 tracejada estreita projees em geral: coberturas, pavtos.
BORRACHA
Deve ser macia e de gro muito fino, podendo ser branca ou verde. As lapiseiras-borracha so
muito utilizadas devido ao motivo de manterem suas pontas definidas e precisas no processo
de apagar pequenos erros. Deve-se tomar cuidado de manterem as borrachas limpas para no
borrarem o desenho.
PAPEL
Existem papeis com dureza e espessura diferenciadas para determinada utilizao. Na tcnica
de desenho arquitetnico os papeis mais utilizados so: sulfite, papel manteiga e canson.
FORMATOS DE PAPEL E DOBRAGEM
O formato bsico do papel, designado por A0 (A zero), o retngulo de lados medindo
841 mm e 1.189 mm, tendo a rea de 1 m. Do formato bsico derivam os demais formatos.
Do formato bsico A0 deriva a srie A pela bipartio ou duplicao sucessiva, feita de
acordo com as seguintes regras:
- Cada formato se obtm da bipartio do anterior imediato, segundo uma linha paralela ao
menor lado do retngulo bipartido.
- Os formatos so geometricamente semelhantes entre si.
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6- Os lados de um formato qualquer, guardam entre si a mesma razo que existe entre o lado de
um quadrado e sua diagonal.
- Sendo necessrio o dobramento de folhas, o formato final deve ser o A4. - As folhas devem ser dobradas de modo a deixar visvel o quadro destinado legenda.
- Para o formato A2, por ser a parte final de apenas 14 mm, permitido um dobramento
simplificado, com dobras verticais de 192 mm.
- A margem esquerda dever ser de 25 mm.
- As demais margens devero ser de: 20 mm (4A0), 15 mm (2A0), 10 mm (A0, A1, A2 e A3) e 5mm (A4, A5 e A6).
Formato Tamanho (em mm) Formato Tamanho (em mm)
4 A0 1.682 x 2.378 A3 297 x 420
2 A0 1.189 x 1.682 A4 210 x 297
A0 841 x 1.189 A5 148 x 210
A1 594 x 841 A6 105 x 148
A2 420 x 594
RGUA PARALELA
Rgua de acrlico fixada por meio de cordas na prancheta. Atravs de roldanas mantm um
paralelismo em toda a rea de desenho. Apesar de possuir dois lados para traado utilizado
apenas o lado superior para uma boa tcnica de desenho. Com o acmulo de grafite na face
inferior da rgua, recomenda-se mant-la limpa para evitar que suje o papel.
ESQUADROS
O esquadro para desenho tcnico triangular e feito em acrlico e no possui graduao.
Recomenda-se utilizar com 2 mm de espessura tendo-se em vista um melhor alcance da ponta
da lapiseira.
O par de esquadros formado por:- um esquadro com ngulos de 90, 60 e 30.
- um esquadro com ngulos de 90 e os outros de 45.
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7O tamanho dos esquadros dado pelo cateto maior do que contm (90, 60 e 30) e possui a
mesma medida da hipotenusa do outro.
Com a utilizao dos esquadros e a rgua paralela podemos ter vrias angulaes das linhas a
serem traadas. Podemos fazer ngulos de 15 em 15 em todos os sentidos.
Com apenas um esquadro podemos ter as seguintes angulaes: 30, 45, 60 e 90.
Com dois esquadros juntos teremos as angulaes de: 15 e 75.
A rgua paralela nos fornece as horizontais (0 e 180).
Para os demais ngulos de um crculo, por analogia, s rotacionar ou inverter os esquadros.
Para uma boa tcnica de desenho algumas observaes so necessrias:
- traar mantendo a mo sobre o esquadro e o tubo metlico da ponta da lapiseira
totalmente encostado. Ocasionando com isto uma maior firmeza no trao e tambm com o
grafite afastado do esquadro e mantendo-0 limpo. Com a mo sobre o esquadro evitamos o
suor da mo sobre o papel.
- fazer o traado sempre com a mo levemente inclinada e puxando a lapiseira. O
traado dever ser executado de uma nica vez evitando emendas de linhas.
- Pode-se deixar a unha do dedo anular deslizar encostada sobre o esquadro mantendo
uma firmeza e uma constante velocidade no traado.
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- para os destros, usar a mo direita apenas para traar. Deixando a movimentao dos
esquadros e rgua paralela para a mo esquerda.
- apesar do grafite 0,5 mm ser fino, como o desgaste diferente, mantendo o centro da
linha mais denso e as laterais esfumaadas, uma tcnica utilizada girar a lapiseira na mo medida que se vai traando a linha. Com isto o grafite mantm-se apontado.
ESCALMETRO
Rgua de seo triangular com 6 parmetros de escala. Vulgarmente chamado de escala.
Podendo ter 15 cm ou 30 cm de comprimento. O escalmetro mais utilizado em arquitetura o
n 1,com as seguintes escalas (1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125).
O escalmetro no deve ser utilizado para traar linhas. Podendo sujar de grafite e
consequentemente o desenho. E ainda, como o grafite abrasivo, lixar sua graduao.
COMPASSO
Instrumento de preciso utilizado para traar circunferncias ou arcos de circunferncia.
composto por: pernas, cabea, ponta seca e ponta traadora. A unio das pernas uma
articulao que permite diversos tamanhos de raios. Um bom compasso para desenho tcnico
deve ter sua articulao firme e sem folgas para evitar a mudana de raio no intencional.
A ponta de grafite deve ser constantemente apontada com uma lixa n 180. O grafite deve ser
chanfrado em aproximadamente 45 para o lado externo da circunferncia a ser traada. E
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9dever ter o mesmo comprimento da ponta seca.
Para o traado da circunferncia deve-se primeiramente fixar bem a ponta seca no centro da
circunferncia desejada. Abrem-se as pernas do compasso no raio requerido. E segurando-se
apenas na cabea do compasso traa-se a circunferncia num sentido nico de rotao.
MATERIAIS COMPLEMENTARES
FITA ADESIVA Pode-se utilizar fita crepe ou durex. No caso de durex adquirir de boa
qualidade para evitar que solte a cola na prancheta evitando dificuldade na limpeza. O durex
possui uma superfcie mais lisa ocasionando um melhor deslize das rguas na rea de desenho.
A fixao da fita adesiva nas pranchas de desenho apenas nos cantos e no sentido da
diagonal. Com isto mantemos uma tenso no papel ocasionando uma boa fixao.
FLANELA E ESCOVA PARA DESENHO Materiais destinados a manter limpos os materiais
de desenho e a rea de trabalho.
GABARITOS Rguas vasadas com diferentes figuras em escala apropriada, destinadas a
representao de objetos. Tais como: equipamentos sanitrios, circunferncias, elipses,
mobilirio e outros elementos construtivos.
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ERGONOMIAPara desempenharmos bem a tarefa de desenho deveremos adotar algumas posturas e tcnicas.
A ergonomia a cincia que estuda o melhor dimensionamento do mobilirio, necessrio ao
desempenho de uma funo. O termo ergonomia derivado das palavras gregas ergon
(trabalho) e nomos (regras). Os mobilirios utilizados para a prtica de desenho utilizam um
dimensionamento baseado no corpo humano de tamanho mdio de cada regio. No Brasil a
altura do ser humano padro 1,75 metros. As cadeiras e pranchetas so dimensionadas para
proporcionarem um conforto ao usurio. E com isto o usurio desempenhar a tarefa com
rapidez e preciso. A boa postura condicionante para no causar leses no corpo humano.
Manter o tronco o mais ereto possvel evita desconforto e dores causadas nos discos vertebrais.
Para os usurios com altura de 1,60 metros at 1,85 metros os mobilirios padres permitem
uma boa interao. J para as pessoas mais baixas ou altas deste parmetro precisaremos de
alguns ajustes para manter uma boa postura. Como referncia, ao sentarmos de frente
prancheta, verificar se o cotovelo est na altura da borda. Com isto no foramos o brao
causando m circulao e nem o deixamos pendurados exigindo esforo desnecessrio.
Para o caso de desconforto pela altura do usurio recomendvel utilizar cadeiras com
regulagem de altura.
O tampo da prancheta pode ser inclinado, melhorando com isto a visibilidade da rea de
desenho. E tambm um alcance na parte superior a ser desenhada. Recomenda-se no elevar
em demasia para os instrumentos de desenho no ficarem caindo. Caso disponha de uma
mesinha auxiliar, para os instrumentos, a inclinao pode ser bem maior.
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LETRAS E ALGARISMOSAs letras e algarismos usados em legendas ou anotaes podem ser verticais ou inclinadas, para
a direita. Adotando-se, neste ltimo caso, um ngulo de inclinao com a linha de base entre
60 e 75. Os tipos de letras e algarismos devem ser bem legveis e de rpida execuo. Estes
tipos devem ser de preferncia aos exemplos abaixo:
As palavras e nmeros devem ser colocados de frente para quem observe o desenho pelo lado
inferior ou pelo lado direito.
O tamanho das letras e algarismos deve seguir uma hierarquia de melhor visibilidade pela sua
importncia nos desenhos. O tamanho normatizado segue as rguas de normgrafo.
Instrumento para escrita em nanquim sobre papel vegetal.
TEXTOS Rgua
(Normgrafo)
Altura Real
(em mm)
50 1,2
Cotas 60 1,5
Especificaese Anotaes
80 2,0
100 2,5
TtulosCmodos
120 3,0
140 3,50
175 4,4
200 5,0
240 6,0
TtulosPLANTA,CORTE, ....
290 7
350 8,8
425 10,8
500 12,7
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DESENHO GEOMTRICO
A - PERPENDICULARISMO:
A)Por um pontoA, traar uma perpendicular a uma reta rdada.
1)O pontoA reta r(A R):
Dados: Reta r, Ponto A
2)O pontoAest na extremidade da semi-reta r. (No se pode prolongar a reta): 1 caso
Dados: Reta r, Ponto A
3)O pontoAest na extremidade da semi-reta r. (No se pode prolongar a reta): 2 caso
Dados: Reta r , Ponto A
4)O pontoA exterior reta r. (Ar):
Dados: Reta r, Ponto A
5)Traar a mediatriz do segmento de reta dado.
Dados: Segmento AB
6)Traar uma perpendicular reta dada utilizando a proporo (3,4,5).
7)Traar uma perpendicular reta dada utilizando a proporo (diagonal do quadrado).
B - DIVISO DE SEGMENTOS RETILNIOS:
Consiste em dividir um segmento em um nmero qualquer de partes iguais ou em partes
proporcionais.
8)Dividir um segmentoABem npartes iguais.
Dados: Segmento AB, n(5 por exemplo)
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13C - NGULOS
BISSETRIZ DE UM NGULO: o lugar geomtrico dos pontos equidistantes dos dois lados
deste ngulo. A bissetriz de um ngulo o divide em duas partes, dando como resultado dois
novos ngulos iguais. Para que possamos dividir um ngulo em quatro partes necessrio que
dividamos os dois ngulos determinados pela bissetriz, cada um em duas partes. Paradividirmos em 8 partes, 16 partes, etc... traam-se bissetrizes consecutivas.
9)Traar a bissetriz de um ngulo qualquer.
10) Traar a bissetriz de um ngulo qualquer, de vrtice inacessvel:
Dados: os segmentos AB e CD os lados do ngulo.
D - CIRCUNFERNCIA
11)Traar uma circunferncia que passe por trs pontos dados, no colineares.
12) Determinar o centro da circunferncia dada.
F) DIVISO DA CIRCUNFERNCIA:
13) Dividir uma circunferncia em trs partes iguais e traar o polgono regular inscrito.
Dados:
raio = 2,5cm
14) Dividir uma circunferncia em quatro partes iguais e traar o polgono regular inscrito.
Dados:
raio = 2,5cm
15) Dividir a circunferncia em seis partes iguais e traar os polgonos regulares inscritos.
Dados:
Raio = 2,5cm
16) Dividir a circunferncia em oito partes iguais e traar os polgonos regulares inscritos.
Dados:Raio = 2,5cm
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14G) CONCORDNCIA:
Concordar duas curvas ou uma reta com uma curva, consiste em uni-las de tal forma que
possam passar de uma para a outra sem ngulo, inflexo ou soluo de continuidade.
A concordncia se baseia em dois princpios fundamentais:
Quando um arco de circunferncia e uma reta se concordam, o centro do arco deve achar-sesobre uma perpendicular reta no ponto de contato.
Quando dois arcos de circunferncias se concordam, os dois centros e o ponto de contato
devem estar situados sobre uma mesma reta.
17) Concordar uma semi-reta dada com um arco de circunferncia pela sua origem.
Dados:R = 3 cm
18) Concordar um arco de circunferncia com duas retas convergentes das quais no se
conhece o cruzamento, pelo ponto P.
19)Concordar dois arcos, no pontoA,a duas semi-retas dadas.
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SISTEMA DE PROJEO
fcil entender que uma nica projeo ortogonal no suficiente para localizar um
determinado ponto no espao.
Notao:
(A)- o PONTO
A Projeo do PONTO
Foi criado, assim, um sistema de dois planos de projeo: um vertical e outro horizontal, que se
interceptam numa reta chamada Linha de Terra. As duas projees ortogonais, a vertical e a
horizontal, identificam perfeitamente o ponto.
Notao:
(A)- o PONTO
AF-Projeo Frontal do PONTO
AS-Projeo Superior do PONTO
Os dois planos de projeo se interceptam na linha de terra e formam quatro regies distintas
(diedros). Pelo sistema trigonomtrico adotou-se que a direo do eixo vertical para cima e
direita positiva. E no sentido oposto, negativo. Para facilitar o entendimento das projees
adotaram-se o 1 diedro e 3 diedro por possurem sinais iguais ocasionando projees em
mesmo sentido.
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- 1 Diedro sinal
positivo nas duas
dimenses
- 3 Diedro sinalnegativo nas duas
dimenses.
PROJEES ORTOGRFI CAS
Conforme dispomos o Plano de Referncia, em relao ao centro de projeo e ao
objeto, teremos um tipo projeo.
Se considerarmos o
plano de referncia, o
objeto e em seguida ocentro de projeo,
teremos uma projeo
em 1 Diedro.
E se considerarmos o
plano de referncia
entre o centro de
projeo e o objeto,
teremos uma projeo
em 3 Diedro.
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SISTEMA PROJETIVOPodemos exemplificar um objeto e as projees de suas faces nos planos de referncias.
Projees no 1 Diedro:
istas Plano de Referncia
F
S
E
D
I
P
Frontal
Superior
Lateral Esquerda
Lateral Direita
Inferior
Posterior
Posterior
Inferior
Lateral Direito
Lateral Esquerdo
Superior
Frontal
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No 1 Diedro,a planificao das projees do objeto, se faz colocando a Vista Frontalfixa e
as demais vistas rebatidas.
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Projees no 3 Diedro:
istas Plano de Referncia
F
S
E
D
I
P
Frontal
Superior
Lateral Esquerda
Lateral Direita
Inferior
Posterior
Frontal
Superior
Lateral Esquerdo
Lateral Direito
Inferior
Posterior
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20No 3 Diedro,a planificao das projees do objeto, se faz colocando a Vista Frontalfixa e
as demais vistas rebatidas.
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21SISTEMA DE REPRESENTAO
O Sistema de representao adotado por normas brasileiras em 1 Diedro. Porm se os
desenhos das vistas estiverem separados, impossvel distinguir qual o sistema que as gerou.
PURAPara desenhar e interpretar as projees necessrio que os dois planos de projeo sejam
representados em uma superfcie plana, voltada na direo de quem v. Isto conseguido
fazendo-se com que um dos planos seja rebatido sobre o outro. Manteremos o plano frontal
fixo e rebatemos o plano horizontal, para baixo, num giro de 90 em torno da Linha de Terra.
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22Aps a operao, tem-se a projeo horizontal (Vista Superior) exatamente abaixo da projeo
vertical (Vista Frontal), no mesmo plano, o qual, na prtica, o papel de desenho. Est obtida
assim, a pura do objeto projetado.
Para facilitar a interpretao da forma de um objeto, recorre-se a planos auxiliares de projeo.
Podemos representar quantos planos quisermos para melhor representao do objeto. Muitas
vezes utilizando um terceiro plano perpendicular aos planos frontal e superior j o suficiente,
visto que representaremos as trs dimenses do objeto de duas a duas em cada plano de
referncia. Este terceiro plano de referncia nomearemos de Plano de Perfil.
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Se ainda, pelas caractersticas do objeto a ser representado, no conseguirmos demonstrar suas
vistas, deveremos recorrer a Planos de Projeo paralelos s faces a serem projetadas.
ESCOLHA DAS VISTAS
A vista mais importante de um projeto deve ser utilizada como vista frontal ou principal,
normalmente a parte que fica direcionada para a rua. Geralmente, esta vista representa todos
os detalhes mais importantes para a execuo da obra. Tambm necessria a representao
das vistas laterais.
Quando outras vistas forem necessrias, inclusive cortes, elas devem ser selecionadas conformeos seguintes critrios:
a) Detalhes construtivos;b) Cortes de escadas, telhados e reas midas.
Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessrias ao entendimento do projeto.
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ELEMENTOS DE ARQUITETURA
Trabalharemos na construo de um espao tridimensional, para tanto, ser necessrio as
representaes grficas das projees da construo a edificar. Desta forma o desenho destas
projees, bem como as informaes necessrias ao entendimento do objeto tridimensional,
denominamos projeto arquitetnico, que composto por:
- planta baixa;- cortes;- fachadas;- planta de cobertura;- planta de situao, locao, localizao, implantao;- quadro de reas;- quadro de aberturas;- detalhes construtivos.
O projeto arquitetnico deve conter informaes como: dimenses, especificaes,
nomenclatura, propores, orientao, etc.
A qualidade do desenho arquitetnico no depende somente da obedincia s normasinstitudas, ao fato de se apresentar limpo e bem executado e preencher a natureza objetiva da
construo, tambm deve ser bem apresentado.
O trabalho artstico aliado ao tcnico se harmoniza, dando-nos a idia da obra realizada, de
suas finalidades e da personalidade do profissional.
Planta de Situao e Localizao - Planta que compreende o partidoarquitetnico como um todo, em seus mltiplos aspectos. Pode conter informaes especficas
em funo do tipo e porte do programa. Para aprovao em rgos pblicos, esta planta deve
conter informaes completas sobre a localizao do terreno.
Planta de Locao ou Implantao- Planta que compreende o projeto como
um todo, com suas medidas de amarrao das reas construdas ao terreno. Deve conter as
informaes necessrias dos projetos complementares, tais como: movimento de terra,
arruamento, reas permeveis eimpermeveis, mobilirios fixos (bancos, floreiras, postes,...) e
demais elementos construtivos.
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Planta Baixa - tem esse nome porque consideramos uma seo no plano horizontal a
1,50m do piso, esta altura arbitrria podendo ser mudada a fim de representar algum detalhe
especfico. O resultado do deslocamento da parte superior da construo, com as paredes
cortadas, que determina a planta baixa.
Corte - Os cortes so representaes importantes e complementares planta baixa, onde
teremos s alturas dos elementos construtivos. So obtidos por uma seo feita por um plano
vertical, retirando-se uma das partes secionadas aparecem tambm as paredes, lajes e todos os
elementos nas paredes do fundo.
A quantidade de cortes utilizada em um projeto varia de acordo com a complexidade da
construo, embora usualmente sejam realizados no mnimo dois, um transversal e outro
longitudinal.
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Fachada o resultado da projeo da vista sobre um plano vertical de projeo. Outras
representaes fazem parte da fachada: revestimentos, portas, janelas, telhados e outros.
Planta de Cobertura - o desenho em projeo horizontal da cobertura de uma
edificao. A escala adotada no desenho da planta de cobertura 1:100, sendo que em casos de
maior esclarecimento, quando o telhado for complexo pede-se adotar a escala 1:50. Deve conter
na planta de cobertura, a indicao e inclinao do caimento das guas e as especificaes do
tipo de cobertura.
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Quadro de reas deve conter todos os itens estabelecidos pelos rgos pblicos que
regem o plano diretor municipal.
REA DO TERRENO: metragem quadrada do terreno, de acordo com a escritura.
TOTAL CONSTRUDO: metragem quadrada, considerando o permetro da construo. (no
considerada a rea de projeo dos beirais.)
TAXA DE OCUPAO: ndice urbanstico da proporo que a rea edificada ocupa no terreno.
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: o potencial construtivo do terreno. a razo entre
o total construdo e a rea do terreno.TAXA DE PERMEABILIDADE: ndice urbanstico da proporo do terreno que absorve a gua
pluvial.
Quadro de Aberturas deve conter todas as aberturas do projeto, bem como,
dimenses, peitoris, caractersticas e quantitativo.
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Elementos que devem conter:
PLANTA DE SITUAO:
- curvas de nvel existentes e projetadas, alm de eventual sistema de coordenadas referenciais;
- indicao do norte (geogrfico ou magntico);
- vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos
equipamentos urbanos;
- indicao das reas a serem edificadas;
- denominao dos diversos edifcios ou blocos;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.
PLANTA DE LOCAO:
- sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nvel existentes e projetadas;
- indicao do norte (geogrfico ou magntico);
- indicao das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, reas cobertas, plats e taludes;
- permetro do terreno, marcos topogrficos, cotas gerais e nveis principais;
- indicao dos limites externos das edificaes: recuos e afastamentos;
- eixos do projeto;
- amarrao dos eixos do projeto a um ponto de referncia;
- denominao das edificaes;- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.
PLANTA BAIXA:
- indicao do norte;
- eixos do projeto;
- sistema estrutural;- indicao das cotas entre os eixos, cotas parciais e totais;
- caracterizao dos elementos do projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulaes verticais e horizontais;
- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;
- acessos e demais elementos significativos;
- marcao de projeo de elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte;
- indicao dos nveis de piso acabado;
- denominao dos diversos compartimentos e respectivas reas teis;
- marcao de cortes e fachadas;
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29- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.
CORTES:
- eixos do projeto;
- sistema estrutural;- indicao das cotas verticais;
- indicao de cotas de nvel em osso e acabado dos diversos pisos;
- caracterizao dos elementos do projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulaes verticais e horizontais;
- reas de instalaes tcnicas e de servios;
- cobertura/telhado e captao de guas pluviais;- forros e demais elementos significativos;
- denominao dos diversos compartimentos seccionados;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo;
- marcao dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa, podendo ainda ser
indicadas as alturas das sees horizontais (planta da edificao).
FACHADAS:
- eixos do projeto;
- indicao de cotas de nvel acabado;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo;
- marcao dos cortes longitudinais ou transversais.
PLANTA DE COBERTURA:
- eixos do projeto;
- escalas;
- notas gerais, desenhos de referncia e carimbo.
Carimbo ou Legenda - o local destinado colocao de informaes sobre o
desenho. Toda prancha deve levar, no canto inferior direito, um quadro destinado legenda,
constando alm do ttulo do desenho, as indicaes necessrias sua exata identificao, tais
como: tipo de projeto, tipo de obra, endereo, proprietrio, referncia, nmero da prancha,
escala, desenhista, autor do projeto e outras informaes necessrias.
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A legenda deve apresentar a disposio mais conveniente natureza do respectivo desenho,
no ultrapassando, tanto quanto possvel, a largura de 175 mm (medida sem a margem).
O projeto tem sua finalidade principal destinada execuo. O carimbo dever conter as
principais informaes com objetividade, visando uma maior rapidez na identificao dosdesenhos. No exemplo abaixo, destacou-se a referncia e nmero da prancha para maior
agilidade nas obras em andamento.
Exemplo de carimbo para projetos
Exemplo de carimbo para fins didticos
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Representaes :
Portas: a largura das portas obedece a valores mnimos estabelecidos pelo cdigo de obras
municipal.
A altura geralmente 2,10 metros, em alguns casos como, garagens, portes, portas de entrada
podem ser maiores.
O espao que fica atrs da porta, destinado colocao de marco e alisares denominado de
boneca e normalmente possui 10 cm de largura, podendo ser alterado.
Janelas: o tamanho das janelas estabelecido em funo da rea do compartimento. Os
valores mnimos so estabelecidos pelos cdigos de obras do municpio.
Cotagem:
Os desenhos de algo a ser fabricado ou construdo devem levar todas as informaes
necessrias sua confeco, como: medidas, espcies de material ou indicao de
acabamentos.
As linhas de cotas so de espessura fina, traadas paralelamente s dimenses do objeto e
distantes aproximadamente 20 mm do contorno do desenho. Caso tenha necessidade de mais
de uma linha de cota o distanciamento das prximas devero obedecer 8 mm.
Em desenhos tcnicos, o sistema de cotagem formado pelos seguintes elementos, de acordo
com NBR 10.126 NOV/87. Esta Norma fixa os princpios gerais de cotagem a serem aplicados
em todos os desenhos tcnicos.
- Cotagem:
Representao grfica no desenho da caracterstica do elemento, atravs de linhas, smbolos,
notas e valor numrico numa unidade de medida.
- Linhas auxiliares de cotas:
So desenhadas como linhas estreitas contnuas. A linha auxiliar deve serprolongada ligeiramente alm da respectiva linha de cota. Um pequeno espao deve ser
deixado entre a linha de contorno e a linha auxiliar. As linhas auxiliares devem ser
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32perpendiculares ao elemento dimensionado.
- Limite da linha de cota:
A indicao dos limites da linha de cota feita por meio de pontos ou traos oblquos 45 de
inclinao. A indicao dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo
desenho. Somente uma forma da indicao dos limites da linha de cota deve ser usada nummesmo desenho.
- Apresentao da cotagem:
As cotas devem ser apresentadas em desenho com caracteres do tamanho
suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reprodues
efetuadas e colocadas no centro da dimenso. As linhas de cotas na horizontal devero ter as
cotas na parte superior da linha e centralizada e as linhas de cotas verticais, devero ter ascotas do lado esquerdo e centralizada. Quando o nmero no couber no espao destinado
poder ser colocado preferencialmente direita ou a cima de seu espao.
Exemplo de cotagem
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Escala:
Quando projetamos algo, muitas vezes no conseguimos desenhar do tamanho que ser o
objeto. No caso de uma residncia precisaramos desenh-la no prprio local a ser construda.
Ainda encontramos esta forma de representar em rea mais remotas onde as prprias pessoas
desenham no cho as suas necessidades. Para projetarmos uma edificao utilizamos de
desenhos reduzidos para facilitar na sua representao.
Escala a relao da dimenso linear de um objeto ou elemento representado no desenho
original para a dimenso real do mesmo elemento e/ou do prprio objeto (segundo a
NBR 8196).
E = AB (desenho) = 1 sendo M - mdulo
AB (real) M
Tipos de escalas:
Exemplo de
escala numrica e
escala grfica
As escalas recomendadas em desenho tcnico so:
- natural: as medidas do desenho e do objeto so iguais, a escala 1/1 (uma unidade do
desenho correspondente a uma unidade do objeto ) - relao 1:1
- de ampliao: as medidas do desenho so maiores que as do objeto, a escala X/1 - relao
maior que 1:1 (50:1 ; 20:1 ; 10:1 ; 2:1 ; 5:1)
- de reduo: as medidas do desenho so menores que as do objeto, a escala 1/X - relao
menor que 1:1 (1:2 ; 1:5 ; 1:10 ; 1:20 ; 1:50 ; 1:100; 1:200; 1:500; 1:1000; 1:2000; 1:5000)
Escalas usadas em arquitetura:
- Plantas: 1:100; 1:50.
- Cortes e fachadas: 1:100; 1:50.
- Situao e localizao: 1:250; 1:200; 1:500.
- Detalhes: 1:5 ; 1:10 ; 1:20 ; etc.
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PROJETO DE EDIFICAO
A palavra projeto significa, genericamente: intento, designo, empreendimento e em sua
acepo tcnica, um conjunto de aes caracterizadas e quantificadas, necessrias
concretizao de um objetivo. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividades,
em cada um deles o projeto se materializa de forma especfica.
O objetivo principal do projeto de arquitetura de edificaes a execuo da obra idealizada
pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar aos contextos natural e cultural em que se insere,
alm de responder s necessidades do cliente e de seus futuros usurios.
As metas do cliente e dos usurios se exprimem atravs do programa de necessidades que
define metodicamente o objetivo do projeto.
DEFINIES GERAIS
1.Programa de Necessidades - Documento que exprime as metas do cliente e as
necessidades dos futuros usurios da obra. Em geral, descreve sua funo, atividades que ir
abrigar, dimensionamentos e padres de qualidade, assim como especifica prazos e recursos
disponveis para a execuo. A elaborao desse programa deve, obrigatoriamente preceder oincio do projeto, podendo ser complementada ao longo do seu desenvolvimento.
2. Projeto Arquitetnico - Conjunto de documentos tcnicos necessrios construo,
fabricao ou montagem da obra (primeira etapa de realizao da mesma). Bem como para a
execuo dos Projetos Complementares.
3. Projetos Complementares - Conjunto de projetos a serem desenvolvidos porprofissionais especializados escolhidos de comum acordo entre cliente e o arquiteto (tais como:
Estrutural, Hidrossanitrio, Eltrico, Telefnico, Projeto de Preveno e Combate a Incndio,
Lgica e outros).
4. Execuo - Conjunto de aes tcnicas baseadas nos projetos, necessrias construo,
fabricao e/ou montagem da obra (segunda etapa de realizao da mesma).
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35ETAPAS E FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA
1. Levantamentos de Dados
Constitui-se na fase preliminar de definies, verificaes e analises, compreendendo:
Objetivos do cliente / obra. Programa de necessidades / dimensionamento.
Informaes do terreno. Averiguaes da legislao. Padres e sistemas construtivos. Normas de apresentao e representao grfica do cliente (se houver).
2. Estudo Preliminar
Determinao da viabilidade econmica e legal da edificao, o partido a ser adotado e as
caractersticas genricas do Projeto.
3. Anteprojeto
Soluo geral com a definio do partido adotado, da concepo estrutural e das instalaes em
geral, possibilitando clara compreenso da obra a ser executada.
4. Projeto Legal
Soluo definitiva do Anteprojeto, representado em plantas, cortes, elevaes, especificaes e
memoriais de acordo com as exigncias dos poderes Pblicos a que sero submetidos.
5. Projeto Executivo
Projeto aprovado, com especificaes detalhadas, representao em escalas adequadas e
necessrias boa compreenso na execuo da obra e ao desenvolvimento dos demais projetos.
6. Detalhes
Detalhe das reas molhadas, escadas, caixilhos, mobilirios fixos, localizao de aparelhos
hidrulicos, pontos de luz e demais componentes da edificao, em escalas adequadas
execuo da obra.
7. Especificaes Tcnicas
Caracteriza-se por informaes complementares quanto especificao tcnica e detalhada dos
materiais previstos na obra (dimenses, cores, texturas, modelos).
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368. Coordenao / Gerenciamento Geral dos Projetos
Os projetos complementares e servios adicionais so tambm desenvolvidos normalmente em
etapas e fases anlogas. As interfaces entre todos os projetos e sistemas exigem uma
coordenao para compatibilizar as necessidades de cada rea, podendo ser exercida pelo
arquiteto contratado para elaborar e desenvolver o projeto. Esta atividade, dependendo das
etapas contratuais, pode compreender desde a simples verificao dos projetoscomplementares at a responsabilidade de escolha, contratao e gerenciamento de todos os
projetos complementares, incluindo aprovaes e medies dos servios executados.
9. Assistncia Execuo da Obra
a fase complementar do projeto que se desenvolve concomitantemente a execuo da obra,
no se confundindo com os servios de fiscalizao, gerenciamento e execuo de obras.
10. Servios Adicionais
Dependendo da complexidade da obra e de acordo prprio entre arquiteto e cliente, o projeto
de arquitetura de edificaes poder ser complementado com outras atividades .
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ROTEIRO BSICO DE DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS DE ARQUITETURAESTUDO PRELIMINAR
Produto FinalMemorial - descreve e justifica a soluo arquitetnica proposta, relacionando-a ao Programa
de Necessidades, s caractersticas do terreno e do seu entorno, legislao arquitetnica e
urbanstica pertinentes e/ou a outros fatores determinantes na definio do partido adotado
(pr-dimensionamento).
Plantas Baixas - dos principais nveis da edificao que caracterizem uso, localizao,
dimensionamento e articulao dos ambientes, permitindo, sempre que possvel, uma primeiraapreciao da soluo estrutural. Devem ser complementadas por cortes esquemticos e
plantas de situao / implantao esquemticas, lay-out (colorido), perspectiva (interna e
externa), em escala adequada ao bom entendimento.
ANTEPROJETO
Objetivo
A partir do Estudo Preliminar aprovado ser desenvolvido o anteprojeto arquitetnico,
abordando os seguintes aspectos:
Concepo, dimensionamento e caracterizao dos pavimentos, contendo a definio detodos os ambientes.
Concepo e tratamento da volumetria do edifcio Definio das instalaes gerais.
O conjunto de definies ser sempre orientado levando-se em considerao os seguintes
aspectos:
Conforto ambiental (insolao, aerao, luminosidade e tratamento acstico). Tecnolgicos (sistemas construtivos, resistncia e durabilidade dos materiais). Econmicos (relao mais adequada entre custos, benefcios, durabilidade e padro
desejado).
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38Produto Final
a)Planta de situao / implantao
Denominao de ruas e/ou placas limtrofes. Orientao do Norte. Tabelas com rea de construo por pavimento, totais de construo, projeo e
terreno.
Implantao dos blocos com afastamento das divisas e nveis principais do terreno. reas de circulao, estacionamentos e jardins.
b) Planta de cada pavimento com cotas (escala 1:50)
Elementos de estrutura. Indicao de cortes. Indicao dos elementos estruturais (pilares). Nveis dos pisos (gerais). Localizao dos principais equipamentos, como elevadores, cabinas de
transformao, reas para Equipamentos de ar-condicionado, instalaes,
Reservatrios, fossas e outros definidos pela funo da edificao. Denominao e rea de cada ambiente. Outros elementos que favoream a compreenso qualitativa dos espaos
propostos.
c) Plantas de cobertura
Indicao de tipologia (laje impermeabilizada, telhado, etc.). Indicao de caimentos, calhas, coletores de guas pluviais (rufos).
d) Cortes
Altura de piso a piso / vos. Pr-dimensionamentos de lajes e outros elementos estruturais. Ps-direitos. Indicao de forro. Indicao de vos.
e) Fachadas
Indicao de esquadrias, brises e outros elementos. Indicao de materiais de revestimento.
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39f) Tabelas / memoriais
Quadro de reas por pavimento e geral. Quadro de esquadrias Definio dos principais acabamentos. Memorial justificativo (eventual) ser o estudo preliminar com as correes e
acrscimos necessrios.
g) Servios adicionais
Ainda podero ser oferecidos como servios adicionais:
Perspectivas, maquete, modelo reduzido. Quantificao dos itens principais da obra. Pr-oramento estimativo.
PROJETO LEGAL
Produtos Finais
necessria a apresentao dos registros oficiais da empresa de arquitetura e dos responsveis
tcnicos (prefeitura, Crea ou CAU) e ART ou RRT Anotao ou Registro de Responsabilidade
Tcnica dos projetos da edificao.
PROJETO EXECUTIVO
Produtos Finais
Todas as informaes do anteprojeto em maior grau de determinao e especificao. No
podendo haver omisso de informao, delegando com isto livre arbtrio do executante.
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CIRCULAO VERTICAL - ESCADAA concentrao das construes nas grandes cidades criou exigncias de aproveitamento cada
vez maior dos terrenos. Assim surgiu a construo de pavimentos sobrepostos servidos por
uma circulao vertical, em vez da costumeira circulao horizontal (esta feita atravs decorredores, passagens, terraos e dependncias entre si). A circulao vertical faz-se por meio
de escadas, de rampas, de elevadores, de monta-cargas, e outros.
A escada apresenta uma srie de termos tcnicos, que veremos a seguir:
Uma escada no pode ser colocada arbitrariamente. Se o espelho tiver mais de 18 cm a escada
torna-se cansativa. Se o piso menor do que 25 cm, o p no encontra apoio e pode provocar
quedas. Com pisos de 45 cm fica a dvida: daremos passadas maiores ou encurtaremos os
passos? Se os espelhos de uma escada forem variveis quebra-se o ritmo.
Para o clculo das escadas existem...
FRMULAS:
1. quantidade de degrausn = h/e
2. Frmula de Blondel2 e + p = x (mdia)
3. Corpo de bombeiro63 x 64 cm.
n= quantidade de espelhos
h= altura de piso a piso (p-direito + laje)
e= espelho (altura do degrau)
p= piso (apoio do p)
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41FORMAS DE ESCADAS E DEGRAUS:
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42ESCADAS, CONSIDERAES GERAIS E CLCULO:
O dimensionamento, tipologia e caractersticas de uma escada devero obedecer s normas
municipais (cdigo de obras), estaduais (corpo de bombeiros) e federais.
A largura mnima de uma escada confortvel de 0,90 m. As escadas de edifcios de mais de
dois pavimentos tero a largura mnima de 1,20 m. A existncia de elevador em um edifcio no
dispensa o uso de escada.
Dados experimentais fizeram concluir que a altura mais recomendada para o espelho de uma
escada de 17,5 centmetros. Blondell, arquiteto francs, estabeleceu uma frmula emprica
que permite calcular a largura do piso em funo da altura do espelho. Esta frmula a
seguinte: 2e +p = x . Isto : 2 vezes a altura do espelho mais a largura do piso igual a x.
(xpodendo variar de igual ou maior do que 63 e igual e menor do que 64).
As escadas com mais de 16 (dezesseis) degraus devero ter um patamar. A largura do patamar
sempre a mesma que a da escada e o comprimento quase sempre igual largura a fim de
facilitar a mudana de direo da escada. O patamar divide a escada em dois lances. As escadas
helicoidais s sero toleradas quando servirem de comunicao a torres, adegas, girais, casas
de mquinas ou entre-piso. Em residncias, as escadas helicoidais devero ter uma largura que
possibilite um certo conforto.
Quando houver necessidade da laje de piso do pavimento superior sobrepor a escada, devemos
considerar livre o espao compreendido entre o degrau e a laje de no mnimo
2 metros.
ESCADA SUA REPRESENTAO, TIPOS DE ESCADA:
As escadas sero obrigatoriamente representadas nos cortes e na planta de cada um dos
pavimentos. Indicar sempre na planta, com uma seta, a direo da subida e descida da escada.
Representar tambm, no pavimento de onde parte a escada, isto , em sua planta, apenas 4 ou
5 degraus da escada, pois obtm-se a planta por uma seo feita mais ou menos a um 1,5 m do
piso.
A seta continuar indicando a subida. Esta recomendao deve ser respeitada a fim de facilitar
a leitura das plantas.
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COBERTURAS
o desenho em projeo horizontal do telhado de uma edificao. Embora o telhado seja o
mais conhecido sistema de proteo superior das construes, bom saber que h vrios tipos
de coberturas. Lajes planas, abbadas e cpulas so alguns exemplos.
A mais tradicional das coberturas usada na maioria das casas o telhado, construdo com
estrutura de madeira e telhas de barro ou de fibrocimento. Este telhado poder ser de vrios
formatos, regulares ou irregulares, costuma ter uma ou mais superfcies planas uma gua,
duas guas, trs guas ou mltiplas guas.
O nmero das superfcies planas (n de guas), a planta da casa a ser coberta, a distncia entre
os vos, as condies climticas do local (ventos fortes e/ou muita chuva) e o tipo de telha
definem as caractersticas do telhado, o formato, as dimenses das peas e a sua inclinao.
POR DENTRO DO TELHADO:
O telhado formado por duas partes principais: a ARMAO e a COBERTURA.
ARMAO: ou madeiramento o conjunto de elementos estruturais que sustenta a cobertura.
So as tesouras, as teras, os caibros e as ripas.
- Tesouras: estruturas triangulares, composta de vrias peas. Definem a inclinao e suportam
o restante do madeiramento.
- Teras, caibros e as ripas: formam uma espcie de trama capaz de sustentar o conjunto detelhas.
COBERTURA: constitui as telhas que cobrem o madeiramento. As telhas podem ser de:
cermica, barro, cimento, madeira, alumnio, fibrocimento, ao, PVC, etc.
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46TIPOS E FORMATOS (dependem da planta da casa)
DE UMA GUA
Alpendre ou telhado de meia gua o tipo mais simples. Usado em pequenos vos, tem uma
superfcie inclinada e, por isso, no com cumeeira e espigo. sustentado por paredes de
alvenaria chamada de oito ou empena. Pode ser retangular ou quadrado.
DE DUAS GUAS
Com cumeeira no encontro das duas superfcies inclinadas, tambm necessita de empenas nas
suas extremidades. Usado em casas de planta retangular ou quadrada.
QUATRO GUAS
No precisa de empenas para a sua sustentao. Pode ser retangular ou quadrado. A grande
vantagem que possui todos os seus beirais esto no mesmo nvel.
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MLTIPLAS GUAS
Mais complexo, o telhado de vrias guas a combinao dos outros tipos. Ideal para casas deplantas elaboradas, seu formato varia muito de acordo com o desenho da construo.
TAMANHO DOS BEIRAIS:
Todo o telhado deve ter beirais. Eles protegem as paredes, esquadrias externas contra chuva e
sol. Dependendo do tamanho da telha, da dimenso prevista para o madeiramento e da
inteno arquitetnica, seu tamanho pode variar. Os mais convencionais no necessitam de
estrutura auxiliar de apoio e costumam ter entre 60 a 70 cm. Os que variam de 80 a 1,50 cm
necessitam de mo-francesa. E os maiores de 1,50 a 2,00 cm, precisam do auxilio de pilares.
Geralmente so projetados com medidas generosas com o intuito de criar varandas.
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48CLCULO DA INCLINAO:
Para o clculo da inclinao, aps terem definido todas as caractersticas ditas anteriormente
necessrio a utilizao de uma regra de trs:
i (inclinao) - 100 (porcentagem)Altura (da gua) - Vo (comprimento da gua)
No exemplo abaixo:
i - 100
2,00 - 5,00
i = 40 %
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GLOSSRIO DA CONSTRUO
- A -
ABNT: Associao Brasileira de Normas tcnicas, cujas normas fazem parte integrante deste
cdigo, quando com ele relacionadas;
ACRSCIMO: o aumento de uma construo, quer no sentido horizontal, quer no vertical.
ADEGA: compartimento geralmente subterrneo que serve para guardar bebidas, por suas
condies de temperatura;
GUA DO TELHADO: cada superfcie em plano inclinado do telhado;
GUA-MESTRA: maior plano de um telhado;
ALICERCE: fundao ou base de alvenaria enterrada, que suportar a estrutura a ser
construda;
ALMOFADA: qualquer requadro (salincia, nivelado ou em reentrncia) emoldurado por
filetes, na superfcie de paredes, portas ou tetos;
ALINHAMENTO: a linha projetada e locada para marcar o limite entre o lote e o logradouro
pblico (calada);
ALVENARIA: o nome das paredes de tijolo quando so levantadas;
ARGAMASSA: mistura de gua, areia, cimento e barro ou cal, que serve para assentamento dostijolos e revestir a alvenaria;
ARMAO: madeiramento o conjunto de peas que sustenta a cobertura da construo;
ARQUITETURA DE INTERIORES: obras em interiores que implique criao de novos espaos
internos ou modificaes na funo dos mesmos ou nos elementos essenciais, ou das
respectivas instalaes;
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50- B -
BALANO: todo corpo saliente, alm da prumada da edificao, sem estrutura de
sustentao aparente;
BALASTRE: pequeno pilar ou coluna em madeira, concreto, pedra ou metal que alinhado
lado a lado, compe a balaustrada, sustentando o corrimo, e junto com este forma o guarda-corpo;
BALDRAME: a viga de concreto que vai sustentar as paredes da obra. A viga baldrame um
tipo de fundao direta assentada sobre a superfcie do terreno;
BANDEIROLAS: ou bandeira. Abertura fixa ou mvel situada acima da porta;
BASCULANTE: Possui eixo de rotao horizontal, centrado ou excntrico e no coincidente
com as extremidades com as extremidades superior ou inferior da janela.
BEIRAL: a borda saliente do telhado;
BRISE: elemento em metal ou concreto, utilizado em fachadas (ou muros) para interceptar a
ao do sol sem barrar a ventilao;
- C -
CAIBRO: pea do madeiramento do telhado que se apia nas teras e sustenta as ripas;
CAIXILHARIA: ou esquadria, serve para o fechamento de vos de portas e janelas;
CALEFAO: qualquer sistema de aquecimento de ambientes;
CALHAS: so canaletas horizontais que escoam as guas da chuva no telhado. Localizam-se no
final do beiral.
CIMENTADO: o acabamento para o piso em cimento;
CINTA: viga de cimento que une os pilares das sapatas ou blocos, e onde se apoiam as paredes
do 1 pavimento (trreo) normalmente as cintas ficam encobertas pelo aterro derenivelamento do terreno;
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51CLARABOIA: abertura no alto da construo, dotada de fechamento plano em caixilharia e
vidro para permitir iluminao natural e, s vezes, ventilao em geral em ambientes
desprovidos de janelas;
CDIGO DE OBRAS: legislao vigente em cada cidade que determina as normas que o projeto
arquitetnico deve obedecer;
COLUNA: pea estrutural vertical, de seo horizontal circular;
COMPARTIMENTO: espao arquitetnico destinado a uma determinada funo. Podem ser de
permanncia noturna (dormitrio), permanncia diurna (salas) e transitrios (servios).
CONSTRUIR: de um modo geral, realizar qualquer obra nova: edifcio, ponte, viaduto,muralha, muro, etc.
CUMEEIRA: a linha de arremate do encontro dos planos de guas do telhado. a parte mais
alta do telhado.
CONCRETO: a mistura homognea de brita, areia, cimento e gua, que se usa na estrutura
(estacas, sapatas, blocos, cintas, pilares, vigas, lajes, vigotas, etc.)
CONCRETO ARMADO: o concreto associado armao de ferro, compondo, assim a
estrutura;
CONTRAPISO; camada de 4 6 cm, de cimento, areia e gua, que nivela o piso para o
revestimento;
-D-
DECK: piso semelhante ao do convs do navio, feito em madeira ripada, prprio para
contornar piscinas, banheiras e outras reas molhadas;
DEMO: cada camada de tinta ou verniz espalhada sobre uma superfcie;
DOMO: cpula, geralmente convexa ou arredondada, que cobre uma abertura horizontal notopo da construo, permitindo iluminao/ ventilao;
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52DRENO: sistema de tubos e dutos subterrneos para escoar as guas de terrenos alagadios;
ralo usado na captao de guas de chuva e limpeza;
-E-
EDCULA: bloco construdo complementar ao principal, mas independente dele, onde ficam
instalados as dependncias de empregados, rea de servio, garagem e/ou ambientes de lazer(sauna, varanda, jogos);
ELEMENTO VAZADO ou COBOG: pea de vidro, cermica, concreto, metal ou madeira que
possibilita a passagem de luz e ar, para paredes e muros;
EMPENA OU OITO: fechamento de alvenaria entre a laje e o telhado. Utilizado nas laterais
dos telhados de duas guas.
ESCORA: de madeira ou de ferro, serve para apoiar as frmas das lajes e das vigas;
ESTACAS: quando o terreno fraco e a construo grande, fura-se ento o solo com peas de
concreto ou ferro, chamadas estacas, atravs de uma mquina, o bate-estacas. Assim, o furo
pode atingir de 12 a 20 metros de profundidade, encontrando superfcie mais resistente;
ESPELHO DGUA: pequeno tanque dentro ou fora de casa, onde a gua reflete o que estiver
sua volta;
ESPIGO: encontro de duas guas de telhado que forma um ngulo voltado para baixo;
ESQUADRIA: nome dado ao conjunto de caixilhos de janelas e portas;
ESTRIBO ou ABRAADEIRA: nas tesouras dos telhados, liga o pendural ao tensor ou o tensor
s empenas;
ESTRUTURA: qualquer elemento que compe o esqueleto de uma construo para sustentar
paredes, pisos, etc.
ESCORA: pea da tesoura para contraventamento.
-F-
FACHADAS: elevaes das paredes externas de uma edificao;
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FACHADA PRINCIPAL: melhor visual da edificao podendo ser a fachada voltada para o
logradouro pblico;
FISSURA: pequena trinca ou rachadura no concreto ou na alvenaria;
FRONTO: arremate superior de portas e janelas, e no sentido clssico o plano triangular
vertical entre a laje de cobertura e as guas do telhado;
FUNDAO: tudo que compe a base da construo; o mesmo que alicerce;
FUNDAO DIRETA: se o terreno for firme, no sendo necessrio perfur-lo, ento a viga
baldrame (sapata corrida) ou a sapata posta sobre as primeiras camadas do solo a issochamamos de fundao direta;
FUNDO DO LOTE: o lado oposto frente. No caso de lote em esquina s haver laterais.
-G-
GABARITO: medida que quantifica a altura das edificaes;
GALPO: uma construo construda por uma cobertura sem forro, fechada, pelo menos em
trs de suas faces, na altura total ou em parte, por meio de parede ou tapume, e destinada
somente a fins industriais ou a depsito, no podendo servir de habitao.
GUARDA-CORPO: conjunto formado por corrimo mais gradil ou balaustrada de proteo,
utilizado em escadas, sacadas e balces;
-H-
HABITE-SE: documento obtido junto Prefeitura para permitir que o imvel seja habitado;
HIDRULICA: todo o sistema de abastecimento, distribuio e escoamento de guas de uma
edificao;
-I-
IMPERMEABILIZAO: ato de impermeabilizar uma superfcie da ao de fludos. Podendoser utilizados aditivos na argamassa de concreto ou elastmeros superficiais.
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54INSOLAO: quantidade de energia trmica, proveniente do sol, captada por uma construo;
- J-
JIRAU: palanque, estrado ou laje de um piso elevado, sobre e sob o qual as pessoas circulam;
no confundir com o mezanino, bem maior;
- L-
LAJE: o piso e o teto da construo quando h mais pavimentos, quer dizer, a laje de piso de
um andar o teto do andar de baixo;
LOGRADOURO PBLICO (CALADA): toda a parte da superfcie da cidade destinada ao
trnsito pblico, oficialmente reconhecido e designado por um nome, de acordo com a
legislao em vigor.
LOTE: a poro de terreno situada ao lado de um logradouro pblico (calada), descrita e
assegurada pelo ttulo de propriedade.
LAMBRIL: revestimento de parede ou forro em madeira com encaixe macho-e-fmea;
LAMBREQUIM: enfeite recortado em madeira, utilizado como arremate ornando forros dos
ambientes ou compondo um rendilhado em beirais;
LANTERNIM: pequeno telhado sobreposto cumeeira que permite ventilao natural;
LENOL FRETICO: o local abaixo da superfcie do solo onde se acumulam as guas
subterrneas; na orla martima varia de profundidade conforme as mars;
LINHA: pea de tesoura. O mesmo que tirante ou tensor.
- M-
MACHO E - FMEA: encaixe onde uma pea apresenta salincia e a outra faz reentrncia,
ocorre geralmente em peas de madeira;
MANSSARDA: tipo de telhado;
MO - FRANCESA: mo-de-fora ou escora: pea oblqua para reduzir o balano de uma outra.
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55MAQUETE: miniatura, em escala, de um Projeto Arquitetnico ou obra-de-arte (pontes,
viadutos, tneis);
MASSA CORRIDA: base de PVA ou acrlico, d acabamento liso parede, para essa receber a
pintura;
MASSA FINA: mistura homognea de areia fina, cimento, gua e cal para rebocar paredes
internas;
MAXIMAR: janela presa a um eixo superior, com abertura inferior para fora, em
movimento horizontal;
MEIA-GUA: quando o telhado tem apenas uma gua, um nico plano inclinado;
MEIO-FIO: bloco que separa a calada da rua;
MEMORIAL DESCRITIVO: descrio completa, por escrito de todas as caractersticas de um
Projeto ou construo. Nele esto especificados todos os materiais da construo, das
fundaes ao acabamento;
MEZANINO: no sentido clssico, o pavimento intermedirio entre dois andares e que possui
comunicao com estes. Hoje, designado como mezanino o piso superior que ocupa apenas
uma parte da construo, que se abre para um piso inferior;
- N-
NICHO: qualquer cavidade ou reentrncia que pode ser ocupada por armrios ou prateleiras,
compondo bares, por exemplo, ou abrigar peas de arte;
NIVELAMENTO: trabalho de aterro, cortes ou acertos feitos no terreno antes das fundaes;
- O-
ORIENTAO: posio de qualquer construo em relao aos pontos cardeais;
- P-PAISAGISMO: todos os estudos que envolvem a preparao e a composio da vegetao
complementar Arquitetura;
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PANO DE VIDRO: extenso plana, da parede de alvenaria, em vidro;
PARTIDO: opo formal do arquiteto ou projetista, para atender a um conjunto de fatores
determinantes, tais como: topografia, clima, programa, oramento, legislaes, etc;
P-DIREITO: altura do piso ao teto;
PENDURAL: pea vertical localizada na tesoura do telhado;
PERGOLADO: toda projeo vazada (de madeira, alvenaria, concreto, etc), feita com barras
paralelas, em balano ou apoiadas em paredes;
PILAR: estrutura vertical em concreto, madeira, ferro ou alvenaria, com seo horizontal
retangular ou quadrada;
PLATIBANDA: parede baixa que contorna a construo acima do p-direito, escondendo o
telhado;
PONTALETE ou ESCORA: pea vertical que serve de apoio a outra horizontal;
PROFUNDIDADE DO LOTE: a distncia entre a testada ou frente e a divisa oposta, medida
segundo uma linha normal frente. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade
mdia;
PROGRAMA: a reunio de todas as necessidades sociais e funcionais dos moradores, que
servem de base ao arquiteto ou projetista para o desenvolvimento do Projeto;
PRUMO: fio de nylon com um peso nas extremidades, utilizado para marcar os pontos onde
paredes e pilares sero erguidos. Manter o prumo significa no deixar que as estruturas
entortem, saiam da verticalidade marcada pelo prumo;
-Q-
QUIOSQUE: elemento para compor espaos cobertos em reas, estruturado em madeira e com
cobertura de fibras naturais;
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57-R-
RECOBRIMENTO: superfcie de contato entre telhas;
REBOCO: revestimento da parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente
ou ser recorberto por massa corrida;
RECOBRIMENTO: Entre telhas: superposio de parte da telha sobre a inferior.
RECUO: a incorporao ao logradouro pblico de uma rea de terreno pertencente
propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro, para o fim de executar um projeto de
alinhamento ou modificao de alinhamento aprovado pela prefeitura.
RINCO OU GUA-FURTADA: ngulo reentrante, voltado para o alto, no encontro de duasguas e onde se pe uma calha inclinada.
RIPA ou SARRAFO: pea onde as telhas se apoiam.
RUFO: chapa metlica. Colocada entre as paredes e o telhado, impede a entrada de chuva na
construo;
-S-
SANCA: moldura em gesso, instalada no ponto de encontro entre o teto e as paredes. Pode ou
no embutir iluminao;
SHED: termo em ingls para alpendre, mas que entre ns passou a designar certos tipos de
lanternins, como os das fbricas, provindo-as de iluminao e ventilao naturais;
SOLEIRA: micro degrau para demarcar o vo das portas;
STO: a parte do edifcio abrangendo pelo menos uma poro do espao compreendida pela
cobertura, de um p-direito no inferior a 2m, quando superposta ao mais alto pavimento, e de
p-direito no inferior a 2,50 m, quando no estiver superposta ao referido pavimento. O sto
no primeiro caso no considerado como pavimento.
SUBSOLO: o espao vazio, com ou sem divises, situado abaixo do primeiro pavimento deum edifcio e de modo que o respectivo piso esteja em relao ao terreno circundante a uma
distncia maior que a metade do p direito.
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-T-
TACANIA: nos telhados de quatro guas, so as duas guas com formato triangular;
TELHA: pea usada para cobrir o telhado. Pode ser de cermica, cimento, ardsia, ferro, cobre,
etc;
TENSOR: o mesmo que tirante ou linha. Une as extremidades inferiores das empenas;
TERA: viga de madeira que sustenta os caibros do telhado;
TESOURA: armao do telhado geralmente em madeira, de formato triangular, feita para que a
cobertura vena grandes vos, onde no haja paredes;
TESTADA ou FRENTE: a linha que separa o logradouro pblico do terreno.
TESTEIRA: o mesmo que aba. Tbua pregada ao longo do beiral;
TIRANTE: pea submetida a esforo de trao.
TOPOGRAFIA: anlise e representao grfica de um terreno, com todos os seus detalhes,
declives, que direciona toda a implantao;
-V-
VERGAS: vigas sobre portas ou janelas, apoiadas na continuao das paredes, tambm
chamadas de vigotas;
VIGA: pea estrutural horizontal, em concreto, madeira ou alvenaria;
-Z-
ZENITAL: iluminao vinda do domo ou clarabia, por onde passa a luz solar verticalmente.