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Instituto Monte Horebe Excelncia em Educao Profissional desde 1985

Instituto Monte HorebeEDUCAO A DISTNCIA

Para o Curso Tcnico: Telecomunicaes

Para o Curso Tcnico: Transaes Imobiliriaswww.montehorebe.com.br [email protected] em JAN 2011 1

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vedada a reproduo parcial ou total do contedo desta apostila sem a prvia autorizao do Instituto Monte Horebe. Direitos autorais reservados a Mster Cursos Tcnicos e Preparatrios Ltda., Mantenedora do Instituto Monte Horebe. 2

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NDICEApresentao Geral............................................................................................................................05 Estrutura Geral deste Mdulo............................................................................................................07 Algumas Dicas de Estudo..................................................................................................................08 Introduo..........................................................................................................................................10 Instrumentos de Desenho Principais...............................................................................................11 Padronizao / Normas Tcnicas.......................................................................................................14 Escala / Escalmetro...........................................................................................................................15 Escrita em Desenho Tcnico..............................................................................................................16 Tipos de Papel....................................................................................................................................17 Tipos de Linha....................................................................................................................................18 Carimbo ou Legenda..........................................................................................................................21 Representao Bsica de uma edificao...........................................................................................22 Projeto de Arquitetura........................................................................................................................31 Mtodo Atual de Desenho (CAD)......................................................................................................37 Aplicando o que aprendeu..................................................................................................................38 Resoluo de Exerccios.....................................................................................................................39 Pensando sobre o que aprendeu..........................................................................................................41 Anotaes...........................................................................................................................................43 Bibliografia.........................................................................................................................................45 Informaes........................................................................................................................................46

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Apresentao GeralVoc dar incio ao mdulo de Desenho Tcnico e Desenho Arquitetnico do Instituto Monte Horebe na modalidade auto-instrucional a distncia. Voc deve estar se perguntando o que Educao a Distncia? A Educao a Distncia se destina as pessoas que no podem manter freqncia regular em horrios pr-definidos por uma instituio educacional. O desenvolvimento da Educao a Distncia com foco na aprendizagem implica na superao do modelo tradicional centrado na transmisso de informaes. Busca levar o aluno a aprender, a refletir e questionar, a buscar solues e inovar, a reconstruir conceitos e aplic-los na sua vida pessoal e profissional. A modalidade a distncia procura respeitar o seu ritmo de aprendizagem e permitir que voc estabelea seu prprio mtodo de estudo. A durao sugerida para o mdulo de quatro semanas. Recomendamos reservar duas horas por dia para seu estudo. Ns iremos orient-lo por meio de tutores. A tutoria uma das caractersticas da educao a distncia, por meio dela o trabalho de cada aluno acompanhado e orientado. O tutor atua como mediador entre o curso e o cursista, com o objetivo de incrementar a compreenso dos materiais de estudo e, em conseqncia seu rendimento no contexto do sistema de educao a distncia. O contato com os tutores poder ser estabelecido pelas seguintes vias: correspondncia, Internet, fax, e-mail, agendamento. Voc receber, no manual do aluno, a listagem com as informaes para contato com os tutores. Sugerimos a elaborao prvia de suas perguntas para que se torne claro o objetivo de sua consulta. Isto ir favorecer um atendimento com maior presteza. Desenvolva, pois, seu prprio mtodo e observe as dicas apresentadas mais adiante que podero ajud-lo a alcanar bons resultados nos estudos. Saiba que este curso foi desenvolvido reconhecendo voc como a parte mais importante de todo o processo. A avaliao deste Mdulo acontecer por meio de: contatos com a tutoria; exerccios de fixao da apostila e avaliao escrita versando sobre os temas em estudo (avaliao presencial, conforme Legislao de Ensino). Alm dos textos bsicos de leitura, voc encontrar textos recomendados que visam oferecer ampla viso do contedo a ser estudado. Todo material do curso estar disponibilizado na nossa pgina na Internet: http://www.montehorebe.com.br. No hesite em contactar-se com a tutoria para os esclarecimentos necessrios ou para socializar suas descobertas, seja por meio do stio apresentado ou pessoalmente. Troque mensagens por e-mail com os colegas de curso, se possvel. Ao concluir o seu estudo envie por correio eletrnico, fax ou leve pessoalmente para o seu tutor. Verifique o dia de atendimento conforme descrito no manual do aluno. Alm desta apostila, voc recebeu tambm o Manual do Aluno, onde voc pode encontrar informaes adicionais para auxili-lo.

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Estrutura do MduloEste mdulo est estruturado em unidades que versam sobre um novo tema a ser estudado, observando-se a estrutura:

Estudando o assunto Abordagem Terica.

Pensando sobre o que aprendeu Espao idealizado para voc refletir sobre o aprendido.

Aplicando o que aprendeu Exerccios de fixao ao final de cada unidade.

Anotaes Sntese dos principais conceitos.

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Algumas Dicas de EstudoPara que seus estudos tenham bons resultados, procure observar as seguintes dicas: Reserve um lugar agradvel para estudar; Escolha um perodo certo, com freqncia definida para que consiga sistematizar a atividade; Se possvel, escolha o horrio do dia em que voc mais rende; Leia os textos com ateno, assinalando todas as coisas que achar relevante. Este macete auxilia consultas futuras ao material e, para algumas pessoas ajuda na consolidao de conceitos; No fique restrito ao material do curso, pois o material no esgota o assunto. O mundo do conhecimento vastssimo e est ai para ser desvendado. Pesquise em livros, dicionrios, ou procure pessoas que dominem o tema, pois o aprofundamento depende de voc; Se outros colegas tambm esto fazendo este mesmo treinamento na medida do possvel, procurem se reunir para discutir e tirarem dvidas; Faa os exerccios somente depois de sentir-se seguro em relao aos contedos estudados; Procure responder s questes sem consultar; Confirma as respostas e, de acordo com o ndice de acertos, voc decide se prossegue ou empreende um reforo. Procure identificar os temas a serem novamente estudados a partir das questes no acertadas; Avance somente medida em que se sentir seguro em relao aos contedos estudados.

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1.

Introduo Desenho tcnico uma linguagem de carter universal. Atravs de smbolos, convenes e normas disseminados e adotados em todo

mundo torna um desenho tcnico, feito dentro das regras, de fcil compreenso por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Atravs do desenho o desenhista ou o projetista materializa no papel a idia que nasceu em sua mente. Nele esto contidas todas as dimenses e informaes para se construir, por exemplo, todas as peas de um motor. evidente que em um curto espao de tempo no possvel abranger todas as tcnicas, regras e conceitos dentro do desenho tcnico, mas daremos noes fundamentais para que o aluno possa ler, interpretar e executar desenhos. A utilidade do desenho tcnico para o tcnico de segurana se prende na interpretao e anlise de projetos sob o ponto de viso da segurana de quem vai utilizar o fruto desse projeto. Cabe ao tcnico tambm a elaborao de mapas de risco, rotas de fuga, layout de postos de trabalho e para que o resultado tanto de adequao quanto da confeco seja perfeito, as tcnicas do desenho tcnico so de enorme val ia. O desenho tcnico est dividido em dois tipos: desenho tcnico projetivo e desenho tcnico no projetivo. 1.1 Desenho tcnico projetivo Desenho resultante de projees do objeto em um ou mais planos de projeo e correspondem as vistas ortogrficas e as perspectivas usadas em todas as modalidades de engenharia como, por exemplo, projeto de mquinas, equipamentos, edificaes, etc..

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1.2

Desenho tcnico no projetivo So desenhos que no usam medidas e compreendem os desenhos de

organogramas, grficos, diagramas, fluxogramas, etc.. 2. 2.1 Instrumentos de desenho - Principais Lpis / lapiseira Utiliza diversos dimetros de grafite dependendo da espessura do trao a ser feito. Os grafites podem ser de vrias durezas, desde o mais duro H6 (traos mais finos e claros) at o mais mole B6 (traos mais grossos e escuros). 2.2 Borracha uma auxiliar importante, pois apaga os erros e as linhas que no sero mais necessrias quando o desenho estiver acabado. Deve ser macia para no rasurar o trabalho. 2.3 Rgua Tem a funo de medir e auxiliar no desenho de linhas retas, portanto deve ser de boa qualidade e no ter deformaes ou rebarbas em seus vrtices. 2.4 Esquadros Normalmente utilizamos um jogo composto por dois esquadros formando tringulos retngulos com os seguintes ngulos: um de 45/45/90 e outro de 30 / 60 / 90

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Com esses instrumentos possvel traar paralelas perpendiculares e ngulos derivados de cada um dos cantos dos esquadros ou ainda somatria de ngulos. 2.5 Compasso Instrumento destinado a desenhar circunferncias com preciso e tambm na construo e/ou diviso de ngulos. 2.6 Papel As medidas padro para a folha de papel, segundo a norma ABNT (NB- 8) / NBR 10.068 tem o objetivo de padronizar as dimenses, layout, dobraduras e a posio da legenda e tambm usadas para as folhas de papel de desenho. As medidas de referncia (padro) so as do formato A0 cujas dimenses so: 841 x 1189 mm, ou seja, com essas medidas a rea de uma folha de papel A0 tem exatamente 1 m2. Os outros tamanhos (A1; A2; A3; A4;...) sero sempre da diviso ao meio do lado maior da folha de tamanho maior em partes iguais. Ento a folha A1 a metade da folha A0, a folha A2, a metade da folha A1, a folha A3, a metade da folha A2, e assim por diante.

Os itens a serem observados na NBR, so os seguintes:

posio e dimenses da legenda; margem e quadro; marcas de centro; escala mtrica de referncia; sistema de referncia por malhas; marcas de corte.

2.6.1 Dimenses do Papel Os papis possuem dimenses especficas para determinado tipo de projeto, conforme sua necessidade. 12

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No quadro a seguir temos as dimenses para cada tipo de formato, com algumas diretrizer de margens, largura do carimbo e espessura de linhas.

Formato A0 A1 A2 A3 A4

Dimenses 1189 x 841mm 841 x 594mm 594 x 420mm 420 x 297mm 297 x 210mm

Margens Esquerda 25mm 25mm 25mm 25mm 25mm Outras 10mm 10mm 7mm 7mm 7mm

Largura do Carimbo 175mm 175mm 178mm 178mm 178mm

Esp. Linhas das margens 1,4mm 1,0mm 0,7mm 0,5mm 0,5mm

2.7

Curva francesa Utilizada para traar segmentos de curva e linhas sinuosas com diversos raios.

2.8

Transferidor uma escala de ngulos serve para identificar e definir ngulos. 13

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2.9

Canetas usada com nanquim para diversas espessuras para traos e escritas.

2.10

Tiralinhas Utilizado para traar linhas de diversas espessuras com uso do nanquim. Gabaritos

Pode ser de letras, figuras geomtricas ou outro para auxiliar no desenho. 3. 3.1 Padronizao / Normas Tcnicas ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRA DENORMASTCNICAS O sistema de padronizao o alicerce para garantir a qualidade de um projeto. Para facilitar a compreenso do projeto em nvel nacional, todos os componentes que envolvem o desenho de arquitetura e engenharia so padronizados e normalizados em todo o pas. Para isto existem normas especficas para cada elemento do projeto, assim como: caligrafia, formatos do papel e outros. O objetivo conseguir melhores resultados a partir do uso de padres que supostamente descrevem o projeto de maneira mais adequada e permitem a sua compreenso e execuo por profissionais diferentes independente da presena daquele que o concebeu. Como instrumento, as normas tcnicas contribuem em quatro aspectos:

Qualidade: fixando padres que levam em conta as necessidades e os desejos dos usurios. Produtividade: padronizando produtos, processos e procedimentos. Tecnologia: consolidando, difundindo e estabelecendo parmetros consensuais entre

produtores, consumidores e especialistas, colocando os resultados disposio da sociedade.

3.2

Marketing: regulando de forma equilibrada as relaes de compra e venda. EXEMPLOS DE NORMAS TCNICAS NBR 5626: Instalaes Prediais de gua Quente; NBR 5410: Instalaes Eltricas de Baixa Tenso; 14

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NBR 6118: Obras e Projetos de Concreto Armado; NBR 8160: Esgoto Sanitrio Predial; NBR 6492: Representao do Projeto de Arquitetura; As normas tcnicas so um processo de simplificao de procedimentos e produtos. As normas fixam padres de qualidade, padronizam produtos, processos e procedimentos consolidam, difundem e estabelecem parmetros consensuais entre produtores, consumidores e especialistas, bem como regulam as relaes de compra e venda. O rgo responsvel pela normalizao tcnica, no pas, a ABNT. 4. Escala / Escalmetro

utilizado para se trabalhar com proporo, reduo e ampliao do desenho. 4.1 Escalas normalmente usadas: Para aumento: 10:1; 5:1; 2:1. Para reduo: 1:2,5; 1:5; 1:20; 1:50; 1:100; etc Nem sempre no desenho tcnico, a representao grfica ser do tamanho real do objeto que est sendo representado. Em se tratando de desenho de peas muitas vezes estas so de tamanho pequeno ou muito pequeno que inviabilizaria o seu desenho em tamanho real. Em outros casos as peas so grandes e se forem representadas no tamanho real dificultaria bastante para quem fosse fabric-las. Da mesma forma em desenho arquitetnico impossvel fazer a representao grfica no tamanho real, ento tambm se utiliza o recurso da proporo em escala para a representao grfica daquilo que vai ser construdo. Ento escala a relao entre o tamanho verdadeiro, real e o tamanho da 15

Instituto Monte Horebe Excelncia em Educao Profissional desde 1985 representao no desenho. O usual no Brasil o sistema mtrico decimal: 1:100; 1:50; 1:20; etc. A escala de tamanho real 1:1. Para efeito de representao grfica h a necessidade de ser converter a escala real em outras escalas possibilitando a elaborao de desenhos de diferentes tamanhos sem o comprometimento e o entendimento do objeto representado. 5. Escrita em desenho tcnico Existe uma padronizao tambm para a caligrafia tcnica, para evitar que os projetos desenvolvidos em localidades diferentes sejam interpretados de formas distintas. Desta forma, adquirese maior agilidade na interpretao e execuo do projeto. A NBR 8402 tem a finalidade de fixar caractersticas da escrita a mo livre ou por instrumentos usados para a elaborao dos projetos. Segundo a norma, as letras devem ser sempre em maisculas e no inclinadas. Os nmeros no devem estar inclinados As letras ou caracteres usados em desenho tcnico para legendas e anotaes podem ser verticais ou com inclinao de 75 para a direita. Essas letras podem ser confeccionadas utilizando-se de gabaritos ou mo livre. De qualquer forma devem ser legveis e de rpida execuo. Deve-se atentar para a altura, largura, espessura e distncia entre as letras, palavras e linhas. Tamanho das letras:

A B C D E F G H... A B C D E F G H...

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(2,0mm Rgua 80 CL Pena 0,2mm) (2,5mm Rgua 100 CL Pena 0,3mm) (3,5mm Rgua 140 CL Pena 0,4mm) (4,5mm Rgua 175 CL Pena 0,8mm)Observao: Pena significa espessura da linha

Modelo de letras tcnicas:

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TIPOS DE PAPEL Existem duas categorias de papel para a elaborao do projeto de arquitetura: opacos e

transparentes. Papis transparentes: Antes do advento do software para projetos, os projetos originais eram elaborados em papel-vegetal, por ser um papel transparente e de fcil manuseio e tambm, por proporcionar cpias idnticas aos originais.

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Papis Opacos: Apresentam uso varivel, para desenhos em geral; os projetos de Arquitetura e Engenharia abandonaram o uso do papel vegetal para os originais, abrindo espao para o papel sulfite. Com o uso do computador para a elaborao dos projetos, possvel imprimir em papel sulfite tantas vezes quantas forem necessrias. 7 7.1 TIPOS DE LINHAS Tipos de trao (conforme NB-8) No desenho tcnico normalmente utilizamos traos padronizados de espessuras tambm definidas (grossa, mdia e fina). Abaixo apresentamos alguns exemplos de traos (os mais utilizados). As espessuras apresentadas so uma referncia, mas importante que haja uma diferenciao entre as diversas linhas. Como regra podemos utilizar: estabelecendo-se a espessura do trao grosso, o trao mdio deve ter a metade da espessura do trao grosso e o trao fino deve ter a metade do trao mdio. Exemplo de Tipos de Trao

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7.1.1 Aplicao dos traos: Tipo de trao Trao cheio grosso Trao cheio fino Tracejado Trao-ponto grosso Aplicao Arestas e contornos visveis. Linhas de cota, linhas auxiliares, linhas de extenso. Arestas e contornos no visveis. Indicao de corte. Eixo de simetria, linhas de centro, posio limite de partes Trao-ponto fino mveis, cantos e contornos que se encontram antes do corte mostrado (hachurado) Trao sinuoso Linhas quebradas, rupturas e encurtamento.

7.2

Alguns de outros smbolos ou convenes comumente utilizados Significado Linha de interrupo Indicao de corte de Ilustrao

corpos cilndricos Indicao de quadrado Indicao de dimetro Segue Modelos Abaixo

Hachuras

Hachuras so linhas ou figuras que representam tipos de materiais em reas de corte em desenhos tcnicos. Devem ser traadas com traos finos e devem estar inclinadas a 45 em relao s 19

Instituto Monte Horebe Excelncia em Educao Profissional desde 1985 linhas principais de contorno do desenho ou eixos de simetria. Em alguns casos as hachuras podem ser utilizadas para indicao do tipo de material conforme os exemplos abaixo:

Exemplo de uso de hachuras

Exemplo de uso de traos

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Os projetos utilizam uma variedade de tipos de linhas, para representar objetos em vrias situaes. J as instalaes prediais requerem nomenclatura e convenes prprias. 8. CARIMBO OU LEGENDA Em um projeto de Arquitetura ou Engenharia, faz-se necessrio a identificao de alguns elementos, tais como: tipo de projeto, endereo, autor do projeto, responsvel tcnico pela obra, tipo de escala empregada, rea do lote, rea de construo, nmero da prancha, nmeros de prancha, espao reservado para a aprovao da prefeitura e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, entre outros, no prprio carimbo do projeto constam estas informaes e algumas outras julgadas necessrias pelo proprietrio do projeto ou at mesmo pelo solicitante E para alguns casos, tambm ser necessrio a implantao de legendas. Esta serve para explicar sucintamente o objetivo de cada tpico/item no projeto, para melhor compreenso das simbologias e especificaes.Exemplo de Carimbo (Geralmente utilizado no canto inferior direita da prancha Projeto)

TTULO PROJETO

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9.

REPRESENTAO BSICA DE UMA EDIFICAO A Arquitetura assim como a Engenharia Civil, da mesma forma que os outros

ramos de Engenharia, tambm utiliza o desenho tcnico para a apresentao de um projeto a ser executado. A apresentao de uma edificao feita pela planta baixa e complementada geralmente pela fachada e corte. A planta baixa representada com o corte no sentido horizontal normalmente a uma altura de 1 ,25m a partir do piso. Assim praticamente todos os vos de portas e janelas so representados.

Dos desenhos de uma casa a planta baixa a mais til e fcil de entender, pois de fcil interpretao. A planta baixa fornece uma srie de informaes sobre os objetivos e utilizao das diversas reas do prdio. Para o nosso curso o foco aprender a interpretar plantas, desenhos e croquis de uma organizao tendo como foco os diversos ambientes de trabalho. 23

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9.1

PLANTA BAIXA um corte transversal edificao, a uma altura de 1 ,50m. Atravs da planta baixa, podemos

visualizar os ambientes que compe o projeto. Feche os olhos e imagine uma casa, visualizando da rua. Agora imagine se fosse possvel, tirar o telhado e visualiz-la de cima. 9.1.1 Itens que compe a planta baixa: Paredes Janelas Portas Cotas Cotas de Nvel Proj ees Indicao dos Cortes Indicao do Norte Escada Rampas Pergolado Espelho dgua

9.2

FACHADAS OU ELEVAES

So elevaes verticais, frontal, lateral ou posterior, para se ter noo da edificao.

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9.3

CORTES So elevaes verticais feitas no sentido transversal e longitudinal dentro da

edificao, para medir as alturas dos elementos arquitetnicos, portas, telhados, escadas, rampas e outros.

Da mesma forma que no desenho tcnico mecnico, o corte no desenho arquitetnico tem como objetivo mostrar detalhes. Ento deve ser escolhida a melhor posio para o corte de forma que mostre os detalhes mais importantes. Normalmente o corte passa pelo banheiro e cozinha para mostrar os encanamentos.

Planta Baixa com Corte

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9.4

PLANTA DE COBERTURA Este desenho define a situao do telhado, nmero de guas, tipo de telha, lado da

queda dgua e a largura do beiral.

9.5

PLANTA DE SITUAO Define a situao do lote em relao quadra, s ruas e aos lotes vizinhos.

9.6

PLANTA DE IMPLANTAO E LOCAO Define a situao do projeto em relao ao terreno, incluindo as medidas dos

afastamentos. A partir da planta de locao pode-se deduzir a relao do desenho e da construo em funo do meio ambiente. O prdio propriamente dito representado somente em termos genricos. So representados tambm, de forma complementar, detalhes sobre o terreno, suplemento de gua potvel, esgoto, fiao eltrica, etc. Para as plantas de locao adotam-se escalas de 1:100 a 1:200, para as reas maiores as escalas de 1:500 ou 1:1000. 26

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9.7

COTAGEM No desenho alm de mostrar a forma da pea a ser construda, deve tambm

conter todas as medidas necessrias para a sua construo. A cotagem deve ser feita de forma racional, isto , colocar somente as medidas que so realmente necessrias para que o desenho fique limpo e claro para quem for l-lo. 9.7.1 Regra para cotagem correta:

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9.8

Perspectiva

Perspectiva representao grfica de um objeto em trs dimenses que nos permite ter uma viso real de suas formas. Existem varias formas de se construir perspectivas. Para efeito de nosso estudo vamos citar trs, das quais efetivamente trabalharemos com duas. 9.8.1 Perspectiva dimtrica Essa projeo ressalta especialmente a vista frontal do objeto. Os eixos so inclinados com 7 e 42 e as dimenses horizontais da face formada pelo eixo fugitivo devem ser a metade do tamanho real.

9.8.2 Perspectiva cavaleira

28

Instituto Monte Horebe Excelncia em Educao Profissional desde 1985 Esta projeo tambm ressalta a vista frontal do objeto. Apenas o eixo fugitivo tem inclinao de 45 com a reduo pela metade das medidas horizontais da face formada pelo eixo fugitivo, mas pode-se tambm usar os ngulos de 30 e 60. Neste caso a reduo da lateral (no eixo fugitivo) respectivamente para 2/3 e 1/3 das medidas reais do objeto. 9.8.3 Perspectiva isomtrica

Esta perspectiva a que se aproxima mais do real. Ela mostra detalhes de forma semelhantes nas trs vistas. Ambos os eixos tem uma inclinao de 30 em relao linha do horizonte e todas as dimenses representadas so as reais ou proporcionais ao objeto representado. 9.9 Projeo Ortogonal e construo de vistas

A representao em perspectiva nem sempre suficientemente clara em todos os detalhes para a fabricao do objeto. Nesses casos ento tem que ser representada de forma diferente: a Projeo Ortogonal. Para a perfeita representao do objeto, normalmente trs vistas so indispensveis: Vista frontal Vista superior Vista lateral O objeto deve ser colocado de tal forma que sua vista principal passe a ser a vista frontal. 29

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A figura abaixo mostra um objeto suspenso no espao cujas sombras so projetadas em trs planos posicionados como se fosse o canto formado por duas paredes e o cho.

O desenho abaixo mostra a mesma projeo como se os planos fossem colocados um ao lado do outro.

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Recomendaes

A caracterstica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contnua. Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente alm da linha de cota. Deixar um pequeno espao entre a linha auxiliar e o elemento ou detalhe a ser cotado. Linhas auxiliares devem ser perpendiculares aos elementos a serem cotados e paralelas entre si. Linhas de centro no devem ser utilizadas como linhas de cota ou auxiliares porm podem ser prolongadas at

o contorno do elemento representado e a partir da com linha auxiliar (contnua estreita).

Sempre que o espao disponvel for adequado colocar as setas entre as linhas auxiliares, quando no for

pode-se representar externamente.

Cotagem de raios, a linha de cota parte do centro do arco e uma nica seta e representada onde a linha

de cota toca o contorno do arco, a letra R (erre maiscula) deve ser rep resentada na frente do valor da cota.

Exemplo de Planta Baixa com cotas e acessrios

31

Instituto Monte Horebe Excelncia em Educao Profissional desde 1985 9.10 Projeto de um posto de trabalho

Ao projetar um posto de trabalho deve-se levar em considerao no s a funcionalidade como tambm aspectos de segurana, ergonomia, conforto, entre outros. Portanto o posto de trabalho deve ser projetado e analisado tendo como foco as pessoas que ali estaro trabalhando. 10 PROJETO DE ARQUITETURA

O projeto de arquitetura constitudo pelos seguintes desenhos:

Planta Baixa ou Pavimento Trreo Pavimento Superior (quando for sobrado ou prdio) Layout Corte Transversal Corte Longitudinal Fachadas Planta de Cobertura Planta de Situao Implantao ou Locao Quadro de Aberturas Quadro de reas 10.1 Terminologia Bsica de Arquitetura

Nomes e definies: Vamos conhecer algumas definies de termos usados em desenho arquitetnico, como segue:

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Pavimento: a sucesso vertical de uma edificao. Pavimento Trreo: o pavimento situado ao nvel do terreno e que, em geral, serve de acesso s edificaes. Pavimento de Usos Comum: o pavimento de uso comum a todos os moradores ou usurios de uma edificao. Geralmente, neste pavimento, esto localizados: os sales de festa, bares, saunas, playgrounds, etc. Pavimento-Tipo: o pavimento que mantm as mesmas divises e se repete pelos demais pavimentos de uma edificao. Pavimento Semi-Enterrado:pavimento situado abaixo do nvel de terreno, cujo teto, entretanto, estar no mnimo a 1,30 m acima do terreno. Subsolo: o pavimento situado abaixo do nvel do terreno, cujo teto estar, no mximo a 1,30m acima do terreno. Sobreloja: o pavimento situado imediatamente acima da loja e ela ligada por circulao privativa. Mezanino: andar pouco elevado entre dois andares altos e a eles ligados. Perspectiva: a representao do objeto ou projeto arquitetnico da forma como o vemos, ou seja, nas suas trs dimenses. Terrao: a cobertura de uma edificao ou parte da mesma, utilizada como piso. Afastamento: faixa contnua de terreno no edificvel, entre prdios ou entre estes e as divisas do lote testada ou fundo. P-Direito: a distncia vertical entre o piso e o teto de um compartimento. Gabarito: a medida padro fixada pelo Cdigo de Obras do Municpio para a grandeza de logradouros ou de edificaes. Por exemplo: altura do prdio. rea Total de Construo: a soma das reas de todos os pavimentos. 33

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rea til: a superfcie utilizvel de uma edificao, excludas as paredes. rea ou Prisma de Ventilao: parte edificada, destinada a iluminao ou ventilao do prdio. Compartimentos: So as divises internas de uma edificao. Compartimento Principal: utilizado para permanncia prolongada, como dormitrios, salas de estar, escritrios, bibliotecas e congneres. Compartimento de Servio: utilizado para permanncia transitria, como: cozinha, banheiros, corredores, reas de servio, depsitos, garagens e congneres. Compartimentos Especiais: aqueles que, por sua finalidade, dispensam aberturas para o exterior. Ex: cmaras escuras, frigorficos, adegas, etc. Beiral: parte do telhado que faz salincia sobre o prumo das paredes. Caramancho: a cobertura de ripas, estacas, arames ou canos, revestidas de trepadeiras em jardins. Marquise: a cobertura, geralmente em balano, utilizada para a proteo do pedestre. Pergolado: cobertura vazada utilizada para a proteo dos raios solares ou para sustentar plantas trepadeiras. Topografia: o levantamento do terreno, representado no papel, contendo curvas de nvel de metro em metro, com indicaes dos principais acidentes topogrficos e os perfis que forem necessrios. Deve conter ngulos internos, comprimentos dos lados, orientao verdadeira, rvores existentes, vales, etc. Curvas de Nvel: linha que une os pontos do terreno situados em uma mesma altura. Em geral estas linhas so levantadas de metro em metro. Terreno ou Lote: a poro de terra, com acesso para o logradouro, descrita por documento legal. Os terrenos e lotes podem ser inclinados ou planos e so destinados edificao. 34

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Arruamento: o ato de arruar, ou seja, fazer ruas dando-lhes alinhamento, greide e demais benfeitorias. Alinhamento: a linha projetada ou locada para marcar um limite. Alinhamento do logradouro marca o limite do mesmo. H casos em que poder coincidir com o alinhamento da edificao. Faixa de Rolamento: a caixa carrovel, ou seja, a parte do logradouro destinada ao trnsito exclusivo de veculos. Passeio de um Prdio: o calamento em torno do prdio. Passeio de um Logradouro: parte do logradouro destinada ao trnsito de pedestres. Vias Pblicas: so os logradouros pblicos destinados ao trnsito, e se classificam segundo sua importncia e funo, em: a) b) c) Vias Arteriais: destinadas ao trfego rpido e o maior fluxo de veculos. Vias Subarteriais: destinada ligao entre bairros. Vias Locais: destinadas ao trfego nos bairros. Loteamento: a diviso de um terreno em dois ou mais lotes. Testada do Lote: alinha que separa o logradouro pblico do lote. Fundo de Lote: a divisa que fecha o polgono o lado oposto ao da testada. Profundidade Mdia do Lote: a distncia entre a testada e o fundo do lote. Divisa Esquerda ou Direita: a linha divisria que fica situada esquerda ou direita do observador. Colocado dentro do lote, de frente para o logradouro. Desdobro: diviso, em duas ou mais partes, de um nico lote, com edificao ou sem ela, cada qual com sua possibilidade legal de existncia autnoma. Desmembramento: a rediviso do lote existente, com novos dimensionamentos. 35

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Remembramento: a incorporao de um lote ou parte dele a um outro existente, a fuso de vrios lotes para formar um nico. rea non-aedificandi: rea ou faixa de terra pertencente ou no a um lote, onde no permitida a execuo de qualquer tipo de construo. Vila: o conjunto de habitaes, independentes, em edifcios isolados ou no e dispostos de modo a formarem ruas e praas interiores, sem carter de logradouro pblico. Uma vila pode ter mais de uma entrada por logradouro pblico. Investidura: a incorporao de uma rea pertencente a um logradouro pblico ou a uma propriedade particular. Logradouro Pblico: a parte da cidade destinada ao trnsito pblico, oficialmente reconhecida e designada com o nome. Ex: ruas, praas, etc. Recuo: o espao obrigatrio exigido pela Prefeitura na frente, no fundo e nas laterais das edificaes para efeito de iluminao, isolao e preveno para futuras incorporaes ao logradouro pblico, em caso de desapropriao. Edificao Comercial Local: destinada ao comercio varejistas as profisses liberais e outras atividades, localizadas nos bairros a fim de proporcionar meios adequados distribuio das mercadorias e servios de solicitao freqente e diria. Edificao Cultural: destinada a fins culturais, como escola, biblioteca, museu e similares. Edificao Hospitalar: aquela destinada s atividades hospitalares como: hospitais, casas de sade, clinicas, maternidades, policlnicas, pronto-socorros, postos de sade, ambulatrios e similares. Edificao Hoteleira: a edificao de uso residencial multifamiliar, destinada habitao transitria, como: hotel, motel, e similares. Edificao Industrial: destinada a qualquer atividade industrial, sempre compatvel com o tipo de indstria a ser instalada. 36

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Edificao Mista: a edificao que abriga usos diferentes. Quando um destes for residencial, o acesso s unidades residenciais se faz atravs de circulao independente dos demais usos. Sendo destinadas a finalidades diferentes, estas devem ser compatveis. Edificao Recreativa: destinada recreao, como: teatro, cinemas, clubes e similares. Edificao Religiosa: a que se destina ao culto religioso ou a ele correlato, como: templo, convento e similares. Edifcio-Garagem: a edificao destinada guarda de veculos. Galpo: uma construo com fins industriais constituda de telhado sem forro, fechada parcialmente ou totalmente, em alvenaria e complementada por fechamento natural da estrutura ou outros materiais, como telhas translcidas. Sto: a parte do edifcio que ocupa um espao compreendido pela cobertura, cujo pdireito no pode ser inferior a 2 m. Telheiro: uma construo constituda por cobertura, suportada por pilares parcialmente fechada ou totalmente aberta nas laterais. Ex: varanda. Resumindo: O projeto em si a finalizao das fases que o antecedem, So elementos constantes de um projeto: situao, locao, cobertura, planta baixa, corte fachada. Situao o estudo da edificao no contexto da cidade, do bairro e da rua. Locao o estudo do terreno propriamente dito. Cobertura a parte da projeo que protege a edificao das intempries climticas e que, para cumprir tal finalidade, deve ter as propriedades de estanqueidade, isolamento trmico e ainda ser indeformvel, resistente, leve, no absorver peso, permitir fcil escoamento com secagem rpida. Planta baixa o desenho que recebe a maior carga de informaes, ou seja, contm as dimenses em tamanho real, obedecendo as escalas do projeto. 37

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Corte a seco feita na obra para se obter uma viso diferente do projeto, A escolha da seco aleatria, destacando o que se deseja mostrar e sem Iimite quanto ao nmero de cortes. Recomenda-se, para melhor compreenso de um projeto, no mnimo, dois cortes: um transversal e outro longitudinal. Fachada a viso externa do projeto, a forma que a obra adquire. Os estudos do terreno propriamente dito abrangem: a altimetria (inclinao ou, no, do terreno), tipo de solo, a orientao quanto a posio do sol e ventos, afastamento que dever existir em relao ao lote do vizinho, a forma do lote, a dimenso de suas medidas, a compatibilizao entre o projeto concebido e o valor do lote, orientao esta prestada pelo arquiteto. 11 TRABALHO Filosofia de trabalho inovadora em projeto e construo, o CAD representa, sem dvida, uma ferramenta essencial para o arquiteto e o engenheiro, bem como para todos os profissionais dedicados rea de desenho tcnico. Com o crescente interesse e conscientizao das empresas com relao ao uso do CAD e seus efeitos sobre a melhoria da eficincia e da qualidade do trabalho oferecido clientela, evidencia-se, no futuro prximo, a diminuio do espao reservado queles profissionais que no adotarem esta tecnologia de ponta. O ensino e aprendizado dessa ferramenta deve ser pautado pelas necessidades de cada profissional, Ao arquiteto, por exemplo, importante o profundo conhecimento dos comandos e facilidades oferecidas pelo programa, pois, medida que vai desvendando suas quase ilimitadas possibilidades, passa a ter maior desenvoltura de trabalho, ganhando em produtividade e conseguindo, at mesmo conceber e materializar sua idia diretamente no computador. Uma vez que a idia criativa origina-se na mente do profissional, o que acontece, neste caso, a transferncia de idias do homem, diretamente para a mquina. MTODO ATUAL DE DESENHO (CAD) UMA NOVA FILOSOFIA DE

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APLICANDO O QUE APRENDEU1. O que Desenho Tcnico? 2. Quais os tipos de desenho tcnico? 3. Cite 5 (cinco) instrumentos de desenho 4. Quais so os itens observados na NBR (Norma Brasileira) 5. Quais so as dimenses dos ppeis no formato (A0; A1; A2; A3 e A4) 6. Qual rgo responsvel pela padronizao da Normas Tcnicas? Cite Exemplos 7. Faa a representao de um terreno de 8,00 x 4,00 metros na escala 1/25 8. Explique a aplicao dos traos em conformidade com seu tipo: a) Trao cheio Grosso b) Trao cheio Fino c) Tracejado d) Trao sinuoso 9. Qual a finalidade do Carimbo em um projeto? 10. Qual a finalidade de uma legenda em um projeto? 11. Qual a funo do escalmetro? 12. Na representao do desenho tcnico usamos vrias espessuras de linhas, mostrando assim as diferentes distancias do desenho. Cite 3 (trs) delas e seus usos no desenho. 13. No desenho tcnico usamos o formato de papel de Terminologia A. Exemplo A4, A3, etc. D o tamanho do Formato A0 e A2 em mm. 14. D o nome de 3 (trs) instrumentos usados no feitio de um desenho tcnico. 15. O que representam as cotas no desenho tcnico? 16. Utilizando o escalmetro identifique: um terreno de 15 cm x 40 cm ter quantos metros na escala 1/50? Ou seja ser a metade da rgua se a mesma for utilizada na escala 1/100. 17. O que escala? 18. O que a planta baixa mostra de um desenho? 19. Sabendo se, o que uma rea medida em metros quadrados, qual a dimenso de um terreno de 20 x 16,5 m. Faa sua rea em m2. 20. O que uma planta de locao?

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RESOLUO DOS EXERCCIOS ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________40

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PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEUEste o momento destinado para o exerccio da sua reflexo. Pondere sobre tudo o que foi colocado at agora sobre os temas e conceitos

Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idias interessantes que voc percebeu nos textos, colocando-as nas colunas abaixo: Mais relevante Menos relevante Interessantes

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PENSANDO SOBRE O QUE APRENDEUEste o momento destinado para o exerccio da sua reflexo. Pondere sobre tudo o que foi colocado at agora sobre os temas e conceitos

Destaque os pontos mais e os menos relevantes, as idias interessantes que voc percebeu nos textos, colocando-as nas colunas abaixo: Mais relevante Menos relevante Interessantes

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ANOTAES

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ANOTAES

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BIBLIOGRAFIA1. Textos e ilustraes criados pelo professor 2. Desenho Tcnico / Bachmann & Forberg Editora Globo S.A. 3. Desenho Tcnico Fundamental / Eurico de Oliveira e Evandro Albiero Editora EPU Editora Pedaggica Universitria Ltda. 4. Desenho Tcnico Problemas e solues gerais de desenho / Maguire & Simmons Traduo: Luiz Roberto de Godoi Vidal Editora Hemus 5. Colgio Rio Branco Mtodo Prprio de Ensino Prof. Djair Lugli

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MANUAL DO ALUNO DO OUTROS CURSOS DO INSTITUTO: INSTITUTO MONTE HOREBE-Tcnico em Secretariado Escolar -Tcnico em Secretariado -Tcnico em Telecomunicaes - Tcnico em Transaes Imobilirias - Tcnico em Segurana do Trabalho - Tcnico em Patologia Clnica - Tcnico em Propaganda e Marketing - Tcnico em Contabilidade

Em caso de dvidas e para maiores esclarecimentos entre em contato conosco:

Instituto Monte HorebeSGAS 914 Conjunto A Lotes 63/64 Braslia-DF Prdio do Colgio Notre Dame - Salas 200 a 220 www.montehorebe.com.br - [email protected] Fone: (61) 3345-6856 / 3349-1878

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