apostila de transporte e logistica 2

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TRANSPORTE E LOGÍSTICA Engenharia Civil - 4° e 5º Semestres Professora Patrícia Verzinhasse Peres 1 - O QUE É LOGÍSTICA? O mundo globalizado trouxe várias oportunidades e desafios para as empresas. As organizações precisam criar, mudar ou manter uma eficaz, eficiente e efetiva gestão para poderem continuar no jogo corporativo que a cada dia se torna mais desafiante, dificultando as empresas chegarem ao lucro, uma boa rentabilidade. Para vencer, as empresas estão buscando novas formas de gestão e é na logística que estão apostando suas fichas. O termo logística é de origem militar e vem de muito tempo atrás. No dicionário provavelmente irá encontrar a seguinte definição para logística: “O ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações .” Em grandes guerras, no passado distante, como na época de 1

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TRANSPORTE E LOGÍSTICAEngenharia Civil 4° e 5º SemestresProfessora Patrícia Verzinhasse Peres

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TRANSPORTE E LOGSTICA

Engenharia Civil - 4 e 5 SemestresProfessora Patrcia Verzinhasse Peres

1 - O QUE LOGSTICA?

O mundo globalizado trouxe vrias oportunidades e desafios para as empresas. As organizaes precisam criar, mudar ou manter uma eficaz, eficiente e efetiva gesto para poderem continuar no jogo corporativo que a cada dia se torna mais desafiante, dificultando as empresas chegarem ao lucro, uma boa rentabilidade. Para vencer, as empresas esto buscando novas formas de gesto e na logstica que esto apostando suas fichas.

O termo logstica de origem militar e vem de muito tempo atrs. No dicionrio provavelmente ir encontrar a seguinte definio para logstica: O ramo da cincia militar que lida com a obteno, manuteno e transporte de material, pessoal e instalaes. Em grandes guerras, no passado distante, como na poca de Alexandre, o Grande os exrcitos usavam estratgias logsticas para alcanar xito. Uma tropa do exercito aliado era enviada primeiramente para subtrair e danificar suprimentos da base inimiga, assim, desfalcando o inimigo de materiais necessrios para o combate. No so apenas os combatentes os principais militares para sua manuteno, mais importante ainda so os militares das equipes de apoio responsveis pela obteno de materiais, armamentos, comidas, medicamentos e outros suprimentos essenciais para o exrcito. Calcula-se que, para cada 10 combatentes so necessrios 90 militares na equipe de apoio para cuidar dos suprimentos. Batalha como a da Normandia na Segunda Guerra Mundial que necessitaram a convocao de milhares de combatentes e equipamentos, como tambm transportes, exemplo do esforo logstico. Na Guerra do Golfo foram enviados 200 mil soldados e respectivos equipamentos em um prazo de um ms e meio.Comparao entre ao militar e ao empresarial/logstica:

AO MILITAR

AO EMPRESARIAL/LOGSTICA

Estratgia militar

Planejamento estratgico

Conhecimento detalhado do Inimigo Estudo de Mercado

Incorporao de novos armamentos Inovao / Novas tecnologias

Desenvolvimento de Alianas

Parcerias

Sistema de Abastecimento e Armazenagem Cadeia de Abastecimento

Imprevisibilidade/Mudana de Estratgia Adaptao as novas situaesAinda focando a logstica em um tema militar, a mesma visa o servio ao cliente, que no caso da guerra, os combatentes que esto nos campos de batalhas so os clientes. Quando esses militares requerem alteraes nos equipamentos, como o calibre dos armamentos, a cor da camuflagem dos blindados, o pessoal da logstica que cuida dessas reivindicaes.

A logstica comeou a ser uma vital disciplina para as empresas logo aps o trmino da Segunda Guerra Mundial, pois a populao em geral comeou a consumir, reconstruir seus lares, enfim, o mundo voltava para o desenvolvimento e a demanda se expandia diariamente. Era necessrio comprar matrias-primas, produzir, estocar e transportar para os novos clientes, mesmo sendo uma poca aonde no havia a customizao dos produtos, o que possibilitava uma mesma linha de produo produzir enormes quantidades de produtos idnticos, as empresas necessitavam de uma boa gesto logstica para manter-se ativa e fora de prejuzos.

1.1 Afinal o que logstica?LOGSTICA o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenamento eficiente e eficaz em termos de custos, dos bens, servios e informaes relacionadas, desde a origem ate o consumidor, com o objetivo de obedecer s exigncias dos consumidores. Fonte: LARRAAGA, Flix Alfredo. A gesto logstica global. p.32,

ou Dicionrio de Logstica do IMAM.Outra definio ...LOGSTICA o processo de gerenciamento estratgico da compra, do transporte e da armazenagem de matrias-primas, partes e produtos acabados (alm dos fluxos de informao relacionados) por parte da organizao e de seus canais de marketing, de tal modo que a lucratividade atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas com o menor custo associado.Fonte: CHRISTOPHER, Martin. A logstica empresarial. p.3.

Lembramos que a logstica pode ser dividida em vrios tipos, como Logstica Inbound, Logstica de Manufatura, Logstica de Abastecimento, Logstica de Distribuio, Logstica Reversa, Logstica Verde e etc.1.2 EVOLUO DA LOGSTICA

Primeira Fase: Atuao Segmentada

A moderna Logstica praticamente se originou da Segunda Guerra Mundial.

Aps a guerra, a indstria procurou preencher importantes lacunas de demanda existentes no mercado consumidor (automveis, eletrodomsticos, bebidas), aproveitando a capacidade ociosa e os novos processos de produo em srie.

Ausncia de sofisticados sistemas de comunicao e de informtica.

Controle manual de venda e estoque.

Estoque como elemento chave no balanceamento da cadeia de suprimento.

Segunda Fase: Integrao Rgida

Aspirao por produtos diferenciados.

Novos produtos incorporados ao lar.

Uma quantidade muito grande de produtos alimentcios.

Processos produtivos de manufatura mais flexveis

Incio da dcada de 70:

1. Crise do petrleo;

2. Aumento do custo de transporte;

3. Reduo das margens de lucro.

Novas alternativas para escoamento dos fluxos logsticos:

1. Utilizao intensiva da multimodalidade

2. Usos combinados de: caminho, navio, trem e avio.

3. Introduo da informtica nas operaes das empresas.

Terceira Fase: Integrao Flexvel

Integrao dinmica e flexvel em dois nveis: dentro da empresa e nas inter-relaes da empresa com seus fornecedores e clientes.

Incio da dcada de 80.

Utilizao de EDI (Intercmbio Eletrnico de Dados).

Desenvolvimento da informtica.

Utilizao de cdigo de barras.

Maior preocupao com a satisfao plena do cliente.

Reduo contnua dos nveis de estoque.

Quarta Fase: Integrao Estratgica (SCM Supply Chain Manegement ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)

Logstica sendo tratada de forma estratgica.

Empresas virtuais.

Crescente preocupao com os impactos da logstica no meio ambiente.

Utilizao em larga escala de tecnologia da informao.

Concentrao nas atividades principais (core competence)

Parceria com fornecedores e clientes.

O intercmbio de informaes, mais do que nunca, intenso nessa quarta fase da Logstica, mas o que a distingue significativamente das demais so:

nfase absoluta na satisfao plena do consumidor final;

Formao de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da cadeia de suprimento;

Abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mtuo s informaes operacionais e estratgicas;

Aplicao de esforos de forma sistemtica e continuada, visando agregar o mximo de valor para o consumidor final e eliminar os desperdcios, reduzindo custos e aumentando a eficincia.

Hoje existe a questo se a logstica parte do SCM Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou se o contrrio. Pelo fato de muitas empresas ainda no estarem na quarta fase (SCM) certo dizer que o SCM faz parte da Logstica.

Saindo um pouco da histria da logstica, vamos falar sobre ela nos dias de hoje, suas principais atividades e, claro, o que logstica de uma forma resumida.

Objetivo da Logstica: Tornar disponveis produtos e servios no tempo, no lugar, na forma e nas condies desejadas, do modo mais lucrativo ou menos dispendioso para as cadeias de suprimentos.

A logstica pode ser vista como um tringulo, que recebe o nome de Tringulo de Planejamento Logstico, tendo no centro o nvel de servios e nos vrtices as trs grandezas da logstica o estoque, o transporte e a localizao. 2 - PROCESSOS LOGSTICOS

O processo composto por um conjunto de subprocessos, atividades e tarefas que se inter-relacionam, no esforo de agregar valor e gerar bens e servios, no intuito de atender s necessidades dos clientes internos ou externos.

Vamos tratar a Logstica como um macroprocesso, composto de trs processos bsicos: Abastecimento (obteno de materiais e componentes nacionais e importados); Planta (suporte manufatura) e Distribuio (entrega do produto ao cliente, tanto no mercado nacional como no externo, incluindo as atividades relacionadas ao ps-venda).

CADEIA DE SUPRIMENTOS

CADEIA LOGSTICA: Seqncia de elementos e eventos desde a expedio at a entrega.

2.1 LOGSTICA DE ABASTECIMENTO (INBOUND LOGISTICS)A Logstica de Abastecimento engloba as atividades realizadas para colocar os materiais e componentes (nacionais e importados) disponveis produo ou distribuio utilizando tcnicas de armazenagem, movimentao, estocagem, transporte e fluxo de informaes. Suas principais questes esto relacionadas ao processo de obteno de materiais e controle de estoques em mltiplos locais (espao e sistemas de armazenagem). A Logstica no responsvel pelas negociaes com os fornecedores, resultando nos processos de compras de insumos, mas sim pela armazenagem, movimentao e transporte dos materiais/produtos.

Este processo compreende as relaes com o ambiente, no que diz respeito obteno aos insumos, no pas e no exterior, envolvendo as atividades realizadas, desde o ponto de origem (fornecedores) at a sua entrega no destino (empresa). Aps ao recebimento dos insumos, estes so armazenados, e apenas sero disponibilizados quando da sua solicitao Produo ou Vendas. Engloba, basicamente, os subprocessos de Armazenagem e de Transporte. O subprocesso de Armazenagem envolve as atividades de recebimento, inspeo, movimentao interna e estocagem; e o subprocesso de Transporte corresponde ao deslocamento externo dos insumos obtidos dos fornecedores at a empresa. 2.2 LOGSTICA DE PLANTA, INTERNA OU OPERATIVA Logstica de Planta envolve todas as atividades realizadas no suporte logstico produo, envolvendo todo o fluxo de materiais e componentes na manufatura dos produtos em processo, at a entrega dos produtos acabados para a Logstica de Distribuio.

De acordo com os planejamentos de produo, esses materiais so manuseados/movimentados para o abastecimento s linhas de produo na planta ou interplantas, quando se tratar de produtos em processos, que correspondem, eventualmente, s submontagens. Como exemplo de submontagens, podemos citar a do motor de um caminho ou a entrega de subconjuntos, como o do painel de um carro linha de produo de uma indstria automobilstica.2.3 LOGSTICA DE DISTRIBUIO (OUTBOUND LOGISTICS)A Distribuio uma parte do composto de Marketing (produto, preo, promoo e distribuio), que no mbito dos subprocessos de Armazenagem e Transporte busca uma forma estratgica de agregar valor ao cliente. A Logstica de Distribuio, bastante significativa em empresas comerciais e industriais, tem seu processo inicial com o subprocesso de Armazenagem, recebendo e estocando os produtos acabados oriundos da fbrica, como, tambm, as embalagens adquiridas de terceiros.

3 LOGSTICA INTEGRADA

A Logstica Integrada vista como um conjunto de atividades e processos interligados, cujo propsito otimizar o sistema, minimizando custos e, conseqentemente, gerando valor para o cliente.

VALOR PARA O CLIENTE = BENEFCIOS PERCEBIDOS PELOS CLIENTES

CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE Servios BENEFCIOS: Inovaes

Qualidade

CUSTO: Fsicos Monetrios4. SUPLLY CHAIN MANAGEMENT GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOA organizao criada nos Estados Unidos em 1962 com o nome de Council of Logistics Management (CLM), que rene gestores logsticos, educadores e profissionais da rea e que tem como objetivo incentivar o ensino e o intercmbio de ideias na rea logstica mudou o seu nome para Concil of Supply Chain Management Professionals, com isso demonstrando a importncia do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.O Gerenciamento da cadeia de suprimentos prope uma viso holstica, ou seja, perceber cada um dos envolvidos e cada um dos processos como partes integrantes de um todo, e com buscar relacionamentos entre as partes beneficiando o todo e desta forma obtendo vantagens competitivas.

O SCM a integrao dos processos chaves do negcio a partir do cliente final atravessando toda a cadeia de fornecedores de produtos, servios, bem como informaes correlatas, fatores de agregao de valor para clientes e outras partes interessadas.Para que possa haver o gerenciamento da cadeia de suprimentos extremamente necessrio o fluxo de informaes, pois a demanda o ponto de partida de todo o processo de movimentao logstica, ou seja, as operaes so consequncias de um fluxo de informaes.

5. Logstica reversa

Segundo Leite, a logstica reversa a rea da logstica empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informaes logsticas correspondentes, do retorno dos bens de ps-venda e de ps-consumo ao ciclo de negcios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuio reversos, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econmico, de prestao de servios, ecolgico, legal, logstico, de imagem corporativa, dentre outros.

Exemplo de logstica reversa: a recolha dos jornais do dia anterior nas bancas de jornais.Canais de distribuio reverso de bens de ps-consumo (CDR-PC)

Os bens industriais so classificados em bens durveis e semidurveis, aps o seu uso pelo primeiro possuidor, tornam-se produtos de ps-consumo. Podendo ser destinados ao mercado de segunda mo (ex. automveis, eletrodomsticos), a isto chamamos de canais reversos de reuso, definidos como aqueles que se tem a extenso do uso de um produto de ps-consumo ou de seu componente, sem nenhum tipo de remanufatura.Os produtos que atingiram seu fim de vida til efetivo e os produtos descartveis so destinados a revalorizao, este inclui os canais de reversos de remanufatura e os canais reversos de reciclagem.Os produtos que apresentarem impossibilidade de reuso ou revalorizao so colocados a disposio final, em aterros sanitrios ou so incinerados.

Canais de distribuio reversos de bens de ps-venda (CDR_PV)

Neste canal esto os bens que foram vendidos, mas no foram consumidos, o fluco reverso de ps-venda se apresenta por diferentes fatores: cliente insatisfeitos com o produto, por problemas de desempenho do produto ou por garantias comerciais, avarias no transporte etc.O fluxo reverso pode se originar em diferentes momentos da distribuio direta, ou seja, do consumidor final para o varejista ou entre membros da cadeia de distribuio direta.6. Logstica verde A Logstica Verde se preocupa com os princpios de sustentabilidade ambiental e procura manter uma produo limpa, responsabilizar-se pelo destino final dos produtos gerados, e como receber de volta os resduos gerados pelo cliente (exemplo: embalagens de agrotxicos). Na produo limpa, preocupa-se com os resduos do processo produtivo, planejando para que haja menos refugos e rejeitos e destinando corretamente o que puder ser reciclado.No confundir logstica verde com logstica reversa, a logstica reversa uma parte da logstica verde.

7. MODAIS

O transporte, nacional ou internacional, pode ser realizado por vrios modais (ou modos). Cada um deles exige diferentes condies de acondicionamento, os prazos e segurana do seu cumprimento so variveis e os riscos de transporte,

distintos. So: TERRESTRE RODOVIRIO

FERROVIRIORodovirio: o tipo de modal mais utilizado no pas, recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecvel e nos deslocamentos de curtas e mdias distncias, apresenta custos fixos baixos (rodovias estabelecidas e construdas com fundos pblicos), porm seu custo varivel (combustvel, manuteno,etc.) mdio. Muito popular no Brasil, sobretudo para trfego interno, principalmente nas regies fronteirias

Ferrovirio: Vem ganhando fora e a principal vantagem a possibilidade de se transportar grandes quantidades de volumes por longas distncias. Apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias frreas entre outros. Porm, seu custo varivel baixo. Com o advento da multimodalidade nos transportes, os trens passaram a ter papel importante na transposio mais rpida das grandes distncias terrestres (mercadoria em contineres)

AREOO transporte aerovirio utilizado para o transporte de mercadorias pequenas e com alto valor agregado, seu tempo em trnsito o menor de todos em relao aos outros modais, porm seu custo fixo alto (aeronaves, manuseio e sistemas de carga), bem como seu custo varivel, apresenta alto custo de combustvel, mo-de-obra e manuteno. Possui alta velocidade. baseado em normas da International Air Transport Association (IATA) que, com um cuidadoso sistema de monitorizao de aeronaves e processos, estabelece normas de segurana rgidas nas operaes, nos avies e nas empresas de navegao area. A cobrana de frete calculada por quilo, sempre que o fator de estiva (relao volume / peso) no ultrapasse 6.

DUTOVIRIO GASODUTO

OLEODUTO

MINERODUTO

Dutovirio, destina-se principalmente ao transporte de lquidos e gases em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos (petrleo bruto e derivados, minrios). Os direitos de acesso, construo, requisitos para controle das estaes e capacidade de bombeamento fazem com que o transporte dutovirio apresente o custo fixo mais elevado. Em contrapartida, o seu custo varivel o mais baixo, nenhum custo com mo de obra de grande importncia, isso faz com que seja o segundo modal com mais baixo custo, ficando atrs apenas do modo de transporte aquavirio.

AQUAVIRIO MARTIMA

LACUSTRE / FLUVIAL - HIDROVIRIO

Aquavirio utilizado para o transporte de granis lquidos, produtos qumicos, areia, carvo, cereais e bens de alto valor (operadores internacionais) em contineres. Seu custo fixo mdio (navios e equipamentos) e custo varivel baixo (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem). o modal que apresenta o mais baixo custoO transporte martimo representam mais de 80% de todas as movimentaes de carga entre mercados. A versatilidade, a capacidade de carga dos navios e o preo unitrio da carga transportada so os fatores que mais contribuem para estas movimentaes. A segurana neste tipo de operao grande, visto que, sendo os navios obrigatoriamente vistoriados periodicamente, do maior segurana.As desvantagens deste tipo de transporte so:

a complexidade da negociao, exigindo normalmente profissionais qualificados, no tipo de documentos que informam o processo, nos custos associados s operaes de carga e descarga.

e na grande probabilidade do no cumprimento de prazos na chegada ou na partida dos navios. Custos elevados nas operaes de carga e descarga em certos portos;Vantagens:

Transportes em grandes quantidades e para todos os tipos de carga; Baixo custo do transporte por unidade transportada;

O transporte por balsa, muito utilizado no Brasil, vem a ser uma alternativa de escoamento em regies onde o acesso por estrada ou por trem no possvel.

Caractersticas do transporte hidrovirio

Quantidades transportadas podem chegar at 30 mil toneladas em comboios de balsas;

Baixo custo do frete;

Dificuldade de navegao, com muitos acidentes e demoras no trfego;

Dificuldades na carga e descarga, devido falta de equipamentos de terra.FLUXO DE MATERIAIS / PRODUTOS

FLUXO DE INFORMAES

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LOGSTICA

DE

ABASTECIMENTO

LOGSTICA

DE PLANTA

LOGSTICA

DE DISTRIBUIO

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