apostila de teoria sistemas

113
Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007 1 História................................................................................................................................................................................ 2 Teoria Geral de Sistemas – Conteúdo ................................................................................................................................... 2 1. O Aparecimento do Pensamento Holístico ........................................................................................................................ 2 1.1 - O paradigma escolástico ........................................................................................................................................... 3 1.2 - O paradigma do Renascimento ................................................................................................................................. 4 1.3 - O mundo do mecanicismo e do determinismo ........................................................................................................... 6 1.4 - A hegemonia de determinismo ................................................................................................................................. 6 1.5 - A Idade da Relatividade e do Mecanismo Quântico................................................................................................. 10 1.6 - A Idade dos Sistemas ............................................................................................................................................. 14 2. Conceito, definição e constituintes de sistemas ............................................................................................................... 19 3. Classificação de sistemas ............................................................................................................................................... 19 4. Propriedades dos sistemas .............................................................................................................................................. 20 4.1 Fronteira e condição do arquétipo ............................................................................................................................. 20 4.2 Organização ............................................................................................................................................................. 20 4.3 Relações................................................................................................................................................................... 20 4.4 Estrutura, processo e informação .............................................................................................................................. 21 4.5 Controle ................................................................................................................................................................... 21 4.6 Interface ................................................................................................................................................................... 22 4.7 Modelo e estado ....................................................................................................................................................... 22 5. Conceito de abordagem sistêmica ................................................................................................................................... 22 6 - Idéias básicas de Teoria Geral de Sistemas. ................................................................................................................... 23 6.1 - Teoria Geral de Sistemas e conceitos que definem propriedades de sistemas ........................................................... 26 6.2 - Cibernética e conceitos que definem processos de sistemas..................................................................................... 33 6.3 - Conceitos gerais, científicos e sistêmicos. ............................................................................................................... 43 6.4-Leis extensamente-conhecidas, princípios, teoremas e hipóteses................................................................................ 45 6.5 - Alguns fatos genéricos de comportamento de sistemas ............................................................................................ 47 7 - A Seleção das Teorias de Sistemas. ............................................................................................................................... 49 7.1 - Boulding e a Hierarquia dos Sistemas Complexos ................................................................................................... 50 7.2 - Miller e a Teoria Geral de Sistemas Vivos. ............................................................................................................. 54 7.3 - Beer e o Modelo de Sistema Viável. ....................................................................................................................... 61 7.4 - Lovelock e a Hipótese de Gaia ............................................................................................................................... 65 7.5 - Teilhard de Chardin e a Noosfera ........................................................................................................................... 70 7.6 - O Taylor e o Modelo de Sistemas Geopolítico ........................................................................................................ 72 7.7 - Klir e a Resolução de Problemas Gerais de Sistemas............................................................................................... 75 7.8 - Laszlo e os Sistemas Naturais ................................................................................................................................. 76 7.9 - Cook e o Sistema Quantal ...................................................................................................................................... 78 7.10 - Checkland e a Tipologia de Sistemas .................................................................................................................... 79 7.11 - Jordan e os Sistemas A Teoria da Classificação Orgânica...................................................................................... 80 7.12 - Salk e as Categorias da Natureza .......................................................................................................................... 82 7.13 - Power e a Teoria de Controle................................................................................................................................ 87 7.14 - Namilov e o organísmico – a visão da ciência. ...................................................................................................... 90 8. Definição de Sistemas. ................................................................................................................................................... 91 8.1. Conceitos Básicos: .................................................................................................................................................. 92 8.1.1. Dados: .............................................................................................................................................................. 92 8.1.2. Informação ....................................................................................................................................................... 92 8.1.3. Sistemas ........................................................................................................................................................... 92 8.1.4.Análise .............................................................................................................................................................. 94 9. Tipos de Sistemas .......................................................................................................................................................... 94 9.1 Sistemas Naturais ..................................................................................................................................................... 95 9.2 Sistemas organizados pelo Homem ........................................................................................................................... 95 9.3 Sistemas Automatizados ........................................................................................................................................... 95 9.3.1 Sistemas de Informação ..................................................................................................................................... 95 9.4 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 97 10.Sistemas de Informação Administrativos ....................................................................................................................... 97 10.1 - Engenharia da informação aplicada à empresa ...................................................................................................... 98 11. Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação.................................................................................................. 100

Upload: diegououo

Post on 07-Feb-2016

92 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apostila de TEORIA DE Geral de SISTEMAS

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

1

História................................................................................................................................................................................2 Teoria Geral de Sistemas – Conteúdo...................................................................................................................................2 1. O Aparecimento do Pensamento Holístico ........................................................................................................................ 2

1.1 - O paradigma escolástico...........................................................................................................................................3 1.2 - O paradigma do Renascimento .................................................................................................................................4 1.3 - O mundo do mecanicismo e do determinismo...........................................................................................................6 1.4 - A hegemonia de determinismo .................................................................................................................................6 1.5 - A Idade da Relatividade e do Mecanismo Quântico................................................................................................. 10 1.6 - A Idade dos Sistemas ............................................................................................................................................. 14

2. Conceito, definição e constituintes de sistemas ............................................................................................................... 19 3. Classificação de sistemas ............................................................................................................................................... 19 4. Propriedades dos sistemas .............................................................................................................................................. 20

4.1 Fronteira e condição do arquétipo ............................................................................................................................. 20 4.2 Organização ............................................................................................................................................................. 20 4.3 Relações................................................................................................................................................................... 20 4.4 Estrutura, processo e informação .............................................................................................................................. 21 4.5 Controle................................................................................................................................................................... 21 4.6 Interface................................................................................................................................................................... 22 4.7 Modelo e estado ....................................................................................................................................................... 22

5. Conceito de abordagem sistêmica................................................................................................................................... 22 6 - Idéias básicas de Teoria Geral de Sistemas. ................................................................................................................... 23

6.1 - Teoria Geral de Sistemas e conceitos que definem propriedades de sistemas ........................................................... 26 6.2 - Cibernética e conceitos que definem processos de sistemas. .................................................................................... 33 6.3 - Conceitos gerais, científicos e sistêmicos. ............................................................................................................... 43 6.4-Leis extensamente-conhecidas, princípios, teoremas e hipóteses................................................................................ 45 6.5 - Alguns fatos genéricos de comportamento de sistemas............................................................................................ 47

7 - A Seleção das Teorias de Sistemas. ............................................................................................................................... 49 7.1 - Boulding e a Hierarquia dos Sistemas Complexos................................................................................................... 50 7.2 - Miller e a Teoria Geral de Sistemas Vivos. ............................................................................................................. 54 7.3 - Beer e o Modelo de Sistema Viável. ....................................................................................................................... 61 7.4 - Lovelock e a Hipótese de Gaia ............................................................................................................................... 65 7.5 - Teilhard de Chardin e a Noosfera ........................................................................................................................... 70 7.6 - O Taylor e o Modelo de Sistemas Geopolítico ........................................................................................................ 72 7.7 - Klir e a Resolução de Problemas Gerais de Sistemas............................................................................................... 75 7.8 - Laszlo e os Sistemas Naturais................................................................................................................................. 76 7.9 - Cook e o Sistema Quantal ...................................................................................................................................... 78 7.10 - Checkland e a Tipologia de Sistemas .................................................................................................................... 79 7.11 - Jordan e os Sistemas A Teoria da Classificação Orgânica...................................................................................... 80 7.12 - Salk e as Categorias da Natureza .......................................................................................................................... 82 7.13 - Power e a Teoria de Controle................................................................................................................................ 87 7.14 - Namilov e o organísmico – a visão da ciência. ...................................................................................................... 90

8. Definição de Sistemas. ................................................................................................................................................... 91 8.1. Conceitos Básicos: .................................................................................................................................................. 92

8.1.1. Dados: .............................................................................................................................................................. 92 8.1.2. Informação ....................................................................................................................................................... 92 8.1.3. Sistemas ........................................................................................................................................................... 92 8.1.4.Análise .............................................................................................................................................................. 94

9. Tipos de Sistemas .......................................................................................................................................................... 94 9.1 Sistemas Naturais..................................................................................................................................................... 95 9.2 Sistemas organizados pelo Homem........................................................................................................................... 95 9.3 Sistemas Automatizados........................................................................................................................................... 95

9.3.1 Sistemas de Informação ..................................................................................................................................... 95 9.4 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 97

10.Sistemas de Informação Administrativos ....................................................................................................................... 97 10.1 - Engenharia da informação aplicada à empresa ...................................................................................................... 98

11. Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação.................................................................................................. 100

Page 2: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

2

12- Planejamento De Informática (P.D.I.)......................................................................................................................... 101 12.1. Planejamento empresarial. ................................................................................................................................... 101 12.2. - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL ..................................................................................... 102 12.3. Planejamento estratégico de informática............................................................................................................... 102

13. Terminologia ............................................................................................................................................................. 104 14 - Sistemas: Principais componentes ou constituintes .................................................................................................... 105

14.1. Processo de operação mecânico ........................................................................................................................... 105 14.2. Processo de operação orgânico............................................................................................................................. 105 14.3. Processo de operação cibernético ou sócio-cultural............................................................................................... 106 14.4. Processo de operação híbrido e o lugar da "aberração" ......................................................................................... 106

15 - Anexos ..................................................................................................................................................................... 107 15.1 -Teoria de sistemas e a atividade profissional ........................................................................................................ 107 15.2 - Teoria de sistemas aplicada à preservação ambiental: Paradoxo da sustentabilidade46......................................... 108 15.3 -Teoria de sistemas e o risco ambiental: Trabalho e cultura 48............................................................................... 109 15.4 - O problema como um sistema: Inovações tecnológicas e cultura ......................................................................... 110 15.5 -Teoria de sistema e melhoria das condições de trabalho ....................................................................................... 110 15.6 -Teoria de sistemas e educação ambiental ............................................................................................................. 111

16 - Leituras recomendadas.............................................................................................................................................. 112 17 - Bibliografia .............................................................................................................................................................. 112 18 - Bibliografia Básica: .................................................................................................................................................. 113 TEORIA DE SISTEMAS História A história da teoria de sistemas remonta aos Sumérios na Mesopotâmia, anterior a 2500 aC., e vai até aos dias atuais nas diferentes propostas para elaboração e aperfeiçoamento de software. Em todo esse percurso de quase 5.000 anos é possível identificar-se o mesmo propósito perseguido, resumindo os objetivos da teoria de sistemas: O esforço humano para prever o futuro. Para os Sumérios o primeiro passo para a previsão do futuro foi dominar o tempo, criando um calendário. Isto foi possível quando eles destacaram uma regularidade na apresentação dos astros. O futuro podia então ser previsto com exatidão porque havia uma relação entre as regularidades observadas nos astros e nas cheias dos rios. Com esse ponto de partida foi criada tanto a astrologia como os sistemas de numeração decimal e hexadecimal. Criou-se tanto os números com significados simbólicos como os dias sagrados (1,7,15,21,28) em que o trabalho era proibido (domingos). Os Sumérios criaram o ano de 12 meses, conforme as fases da lua, trazendo às coisas do mundo uma correspondência de ordem, lógica e previsível, ou seja, um sistema.2 A noção de sistema foi sempre usada intuitivamente. Mesmo o homem selvagem depende da noção de sistema quando cria referenciais de ordenamento para compor seus mitos ou para estabelecer a ocupação de seus espaços. O pensamento moderno e contemporâneo fez uso continuado desse conceito, como mostrou na medicina Claude Bernard (1813-1878), ao distinguir o “ambiente externo e interno” do corpo. Mas a formalização rigorosa de uma teoria de sistemas deu-se a partir dos anos 40, com a participação dos EUA na guerra mundial. Para viabilizar tamanho esforço de guerra em dois oceanos houve a necessidade de se formalizar previamente os procedimentos, ordenados conforme conceitos, funções, estruturas e processos. Para tanto, a “previsão do futuro” passou a advir, como não poderia deixar de ser, de um procedimento matemático. Mas ao contrário dos antigos, os procedimentos passaram a contar com o tratamento probabilístico. Nessa condição universal, um sistema, tal como uma equação matemática, poderia descrever tanto o funcionamento de uma fábrica, como da bolsa de valores ou de um organismo vivo. Esse esforço teve continuidade principalmente nos anos 60, com o surgimento da guerra fria, de forma que a partir dos anos 70 qualquer abordagem moderna se dizia “sistêmica”. Teoria Geral de Sistemas – Conteúdo 1. O Aparecimento do Pensamento Holístico

Page 3: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

3

Realidade não só é mais estranha a nós que a concebemos, mas estranho é que nós a podemos conceber.(J.B. Haldane). Enquanto o homem e a situação dele forem o foco central de todas as ciências sociais e humanísticas, cada ciência foca seus estudos num certo ponto de vista. Exemplos: Ciência política se concentra na organização política e administrativa da sociedade. Economias empresariais estão relacionadas à organização comercial, geografia com a estrutura física e, filosofia com o padrão de pensamento, visões de vida e ideologias. A ciência de sistemas tem seu ponto de vista específico também: entender o homem e o ambiente dele como parte de sistemas interagindo. O foco é estudar esta interação de perspectivas múltiplas, holisticamente. Inerente a esta aproximação é uma perspectiva histórica, contemporânea, futurística e inclusiva. A Ciência de sistemas, sua Teoria Básica de Sistemas tem como ambição, prover um idioma geral que integra várias áreas interdisciplinares em comunicação. Como tal se esforça para, unir numa ciência universal o que muitas disciplinas tentaram com uma ' lei das leis, aplicável a tudo, e integrando todo o conhecimento científico. A Ciência de sistemas pode promover a união de culturas: entre ciência, filosofia e religião, já que estão separadas uma da outra. Para esta fusão, a ciência de sistemas deve ser então altamente científica. O estudante entrará em contato com as disciplinas acadêmicas diferentes: filosofia, sociologia, física, biologia, etc. A possibilidade conseqüente de educação global é algo particularmente necessária em nossa sociedade superespecializada. Nas páginas seguintes serão apresentadas algumas perspectivas sistêmicas – teóricas ocidentais e teorias com conceitos centrais (o mundo oriental tem sua própria tradição embora a ciência é como um todo uma descendência de civilização ocidental). Alguns aspectos filosóficos também receberão atenção. O espectro amplo de conhecimento será introduzido de acordo com o método de afunilamento: muito será afluído, mas a produção será um fluxo definido de conhecimento de sistemas. O ponto de partida natural esta na idade dourada da Grécia, o berço da ciência humana ocidental moderna. Começando na Idade Média é necessário entender a origem de sistemas que pensam e, o desenvolvimento subseqüente. Contribuições relativas à educação global incluem pensamentos avançados por várias pensadores de projeção. François Voltaire: ' Educação é a única qualidade que permanece depois que esquecermos tudo o que nós aprendemos'. Oscar Wilde em seus jograis: ' Educação é uma coisa boa, mas nunca esquecer que nenhum conhecimento tem valor se não puder ser ensinado.’ Lars Skittner: ' Educação não é algo que pode ser aprendido; é algo que você adquire .

1.1 - O paradigma escolástico Idade Média - Aristóteles - São Tomas de Aquino - Igreja Católica Primeiro nós temos que perceber que, convicções e conhecimento em qualquer era são influenciados através de paradigmas do tempo - dependentes e concomitantes. Se a visão medieval pudesse ser descrita com a ajuda do paradigma escolástico satisfaria as necessidades contemporâneas. Embora este paradigma pode ser caracterizado como pré-científico, foi uma filosofia completa que teceu a moralidade e os sistemas divinos junto com os sistemas físicos e mundanos. Enquanto estava criando a entidade, a concretização estava baseada nas proposições seguinte: “Natureza é viva, mortal, vulnerável e finita. O universo e a natureza (tempo) são possíveis de entender. A salvação da alma era o desafio mais importante. As Ciências Naturais eram subordinadas a teologia. A meta da ciência era mostrar a correlação entre a verdade mundial e espiritual. O conhecimento era de natureza enciclopédica, classificado e etiquetado” A estrutura da sociedade medieval foi influenciada pelo Céu e refletia uma ordem divina, além de funcional, era cruciforme (um símbolo religioso) O desenvolvimento científico só foi reconhecido quando apoiou a religião. O

Page 4: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

4

método existente para explicar as complexidades de fenômenos era perspicácia ou revelação; a curiosidade como tal era um pecado. Observação, experimentação, registro e conclusões objetivas não eram encorajados. A natureza era vista como um organismo criado por Deus; destruir a Natureza era cometer um pecado. As forças naturais estavam além do controle humano, qualquer proteção deles vinha de Deus ou de feitiçaria. Fenômenos naturais não entendidos eram determinados com uma explicação sobrenatural. A meta da teologia (o estudo de Deus como centro das coisas) foi unir a origem do homem com a terra e a natureza, e o esforço concentrava-se em encaixa-lo nesta natureza, porque a terra é a origem dele. Durante o segundo século (DC) o astrônomo Ptolomeu afirmou que o Universo era de natureza Estática. Nenhuma diferença era feita entre realidade e sonho, entre fato e julgamento. Alquimia não era distinta de química. Nem razão, astrologia, astronomia eram consideradas freqüentemente, como algo irrelevante ou ofensivo na existência de um mistério. A conexão com realidade não era formulada, era imprecisa implícita e indeterminada. Por exemplo: Os cinco elementos básicos da física (mais tarde; uma sexta): - Terra, Ar, Fogo, Água, Quinta-essência, (Éter incluído), - Magnetismo. A psicologia como uma ciência formal era de qualidades mentais desconhecidas, como satânico, endiabrados, humanos, angelicais, divinos, não obstante, foi reconhecida com as seguintes manifestações. Pecados mortais: Virtudes Cardeais: Orgulho Justiça Cobiça Prudência Luxuria Fortaleza Inveja Temperança - Virtudes Divinas: Gula Fé Indolência Esperança Raiva Amor (Nota que as virtudes equilibram os pecados.). O médico grego Galenos (131-201) produziu uma classificação de seres humanos. De acordo com ele, cada indivíduo pertence a uma de quatro classes definidas pelo tipo de fluído de corpo predominante. Uma certa conexão entre fluido de corpo e tipo de personalidade foi considerada altamente significante. Fluido dominante: Tipo de personalidade: Sangue Sanguíneo Fel amarelo Colérico Fel preto Melancólico Lodo Fleumático Uma descompensação no equilíbrio entre os fluídos era considerado responsável pelas doenças. Apesar do misticismo prevalecLer, seria um engano considerar a mentalidade da Idade Média como primitiva. Atrás deste despreparo para o mundo físico e o mundo dos homens, a existência humana como tal tentava mudar para uma nova imagem. A vida era considerada uma viagem ao céu. A existência aparentemente austera era compensada por uma abundante vida mental e uma rica imaginação espiritual de longo alcance.

1.2 - O paradigma do Renascimento Século 16 e 17 – Renovação Científica, literária e artística, inspirada na Grécia antiga. Com a vinda do século 16, a organização pré-científica teve sucesso antes da ciência ser reconhecida como capaz de descrever fenômenos e como o caminho para o para conhecimento. A Ciência se torna uma fonte para o desenvolvimento de tecnologias novas. Um respeito crescente para fatos testados em experiências válidas e uma proficiência na comunicação de conhecimento e opiniões emerge. Observação de explicações Teológicas com regularidades no ambiente humano (a idéia que sistemas físicos são com guia para uma meta final), antes vista como uma norma para vários fenômenos, é gradualmente abandonada. Em lugar dessas, leis da Natureza vêm a

Page 5: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

5

ser formuladas em uma base mecânica. Isto significa que somente fatores diretos influenciaram o curso dos eventos aqui considerados. Uma possibilidade nova para entender a existência humana é introduzida com o aparecimento da ampliação do conhecimento em astronomia. Com as descobertas de Nicolau Copérnico (1473-1543) a visão mundial geocêntrica (terra) é lentamente abandonada em favor de uma nova teoria heliocêntrica (sol), para os movimentos de corpos celestiais. Influenciado por preferências estéticas precoces, ele continua considerando todos os movimentos planetários perfeitamente circulares. Pensamentos sobre um universo infinito e a multiplicidade de mundo atribuída ao filósofo Giordano Bruno (1548-1600) são considerados tão provocantes pela igreja que ele é condenado à morte e queimado na estaca. Tycho Brache (1546-1601) desenvolve uma técnica recentemente elaborada para observação de movimentos planetários que assim melhoram a teoria. A realização dele é implementada por Johanes Kepler (157 1-1630) e prova a natureza elíptica da órbita dos planetas. (As três leis de Kepler). Pela invenção do telescópio por Galileu Galilei (1564-1642) é possível ter uma perspectiva mais realística na Terra como planeta. A Terra já não pode ser vista como o centro de todos os fenômenos quando a visão era de que vários planetas que se movimentam em torno do sol. A descoberta de números enormes de estrelas prova que o universo é maior e mais diverso que o declarado pela Igreja e teólogos. A explicação teológica de movimento o está descartada e movimento é visto agora como uma força que age em corpos em lugar dos corpos agirem sobre a força. Nos pensamentos de Galileu nós vemos o começo da mecanística visão mundial e a separação entre religião e ciência. ' O mundo da natureza é o campo de ciência. ' Graças à aproximação experimental e matemática, Galileu é considerado o primeiro cientista moderno. Como um pesquisador ele diferenciou entre propriedades quantitativas e qualitativas. A cor, posteriormente, o gosto, e o cheiro eram descrições para coisas que só existem em nossa consciência, impróprio para o uso pela ciência (que teve que ser procurado por dados universais que originam dos objetos). Outro pesquisador René Descartes (1596-1650), contribui com a integração, da filosofia do caos para o cosmo. Ele estende o dualismo, a separação entre religião e ciência para entre corpo e mente. Descartes difere entre o corpo que pertence ao mundo objetivo de realidade física, e da mente, que pertence ao mundo subjetivo com seus pensamentos e sentimentos. Daqui a diante a tradição religiosa Ocidental que segurava os seres humanos como algo sem igual neste mundo e talvez no universo, começa sua retirada implacável. A Consciência humana já não reflete uma origem divina. A maioria dos fenômenos naturais que circunvizinha o homem parece, porém ainda ser inexplicável, sem causa aparente. Explicações que lhe eram oferecidas de natureza puramente supersticiosa. Não acredita nisto geralmente como um princípio que é possível uma compreensão completa do mundo. Quando o cientista do Renascimento olha sobre si, vê seu próprio mundo como uma ilha relativamente pequena cercada de por um mar da incerteza e de mistério. A Visão agora é do nascimento de uma ciência moderna em relação ao poder da igreja. A influencia da teocracia papal e a visão mundial religiosa influenciou o curso de desenvolvimento. Era muito pequena a diferença entre os padres e homens instruídos. Tentativas de Giordano Bruno e Galileu Galilei mostraram que aquela ciência estava em perigo se isto interferisse com perguntas sociais, quer dizer, o domínio e a autoridade do Papa. A ciência se declarou independente e neutra, e conceitos como imparcialidade e objetividade logo, se tornaram suas marcas oficiais, influenciando muito mais fortemente a civilização moderna do que a religião. A imperativa supremacia religiosa sobre o homem, foi sucessivamente substituída pelo imperativo científico do direito humano, a supremacia acima da natureza. Ao término do século 2O, a clássica mentalidade científica, perdeu seu significado. O conceito de objetividade é, porém ainda pertinente - se nós reconhecermos suas limitações.

Page 6: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

6

1.3 - O mundo do mecanicismo e do determinismo Mecanicismo: doutrina que procura explicar os fenômenos vitais, pelas leis da mecânica dos corpos inorgânicos. No princípio do século 18, a visão que nós hoje chamamos a visão mundial científica é firmemente estabelecida na sociedade européia, embora respeitando as características de seu próprio tempo. Tradição e especulação são substituídas por racionalismo e empirismo com a suposição que fenômenos naturais podem e devem ser investigados e explicados. O inexplicável é agora só uma questão de ' ciência do desconhecido. A concepção é determinada e formulada pela realidade exata e explícita, de que é possível controlar as forças naturais. A imagem das mudanças mundiais, que a máquina e a ambição da ciência pretendem dominar e conquistar Natureza. Um mundo tal, completamente materializado poderia ser tratado como se estivesse morto, deixando o homem ser o possuidor e mestre do ambiente, inclusive todas as plantas e animais, até mesmo, permitindo a expansão de escravidão. Este mundo também está separado do mundo moral com que tinha sido o do ser humano durante a era medieval. A ordem espiritual e física que foi sintetizada dentro da Lei Natural (agora visto como matemática / entidade física) ainda está influenciando o universo inteiro. Podem ser explicados agora no final das contas todos os mistérios de natureza em condições do mecanicismo. A entrada da astronomia na área simbolizava uma filosofia mundial materialista: um universo mecanicista, de corpos mortos que obedecem à ordem de forças cegas passivamente. Até mesmo a perspectiva geral de mudanças do homem é principalmente mecanicista. Para muitos, o mecanicismo veio ser o oposto lógico da superstição. Determinismo é o princípio que constitue uma das bases do conhecimento científico e, segundo o qual se afirma a existência de relações constantes e necessárias entre os fenômenos; doutrina filosófica que nega o livre arbítrio ou a influencia pessoal na determinação do ato e atribui esta à força de causas internas ou externas. Os homens e animais são agora em princípio nada além de seres mecânicos. O coração humano se torna uma bomba que obedece a puros princípios de termodinâmica dentro de um sistema hidráulico/mecânico. Esta era de mecanicismo é chamada freqüentemente a Idade da Máquina, um termo arraigado na visão mundial que apresenta aqui no papel central ditado por máquinas na revolução industrial. O nome mais importante em matemática/física desta era é o de Isaac Newton (1643-1727). No ano de 1687, Newton apresenta o principio relativo à gravitação, um universo de funcionamento mecanicista, independente de ordem espiritual. Em termo mecânico Newtoniano, denota a condição inicial e o estado material do mundo no começo de tempo. São especificadas mudanças de estado das leis físicas. Posições conhecidas e velocidades para planetas em nossos sistemas solares em um momento específico são o bastante, para determinar a posição e velocidades deles, durante todo o futuro. As leis de Newton construíram automaticamente o determinismo. Pierre Simon de Laplace (1749-1827), um seguidor de Newton, é famoso pelo conceito 'demon' de Laplace. Este demon sabe a posição e a velocidade de toda partícula no universo em qualquer momento. Usando as leis de Newton, calcula o futuro do universo inteiro. As formas mundiais físicas, numa máquina em que toda subfunção pode ser calculada e, eventos em uma parte do universo têm conseqüências para todas as outras partes. Neste determinismo clássico: a todo efeito, há uma causa, e a toda ação há uma reação. Causa e efeitos iniciam uma cadeia de eventos relacionados. A aniquilação desta quantidade contínua e eterna de matéria/energia é impossível. A idéia do universo é assim estabelecida, como um mecanismo do relógio. Nisto é fundamentada a doutrina de determinismo, enquanto insinua o fluxo, na ordem de causa e efeito em um universo estático, um universo de estar sem se tornar. Levado a seu final extremo, o superdeterminismo é abraçado por muitos dos cientistas da época. De acordo com esta visão mundial, nem mesmo a condição inicial do universo poderia ter sido diferente de era; é assim determinado exatamente, por um determinismo que se autodeterminou.

1.4 - A hegemonia de determinismo Uma visão mundial uniforme está emergindo, expressa em condições mecanísticas. É possível, compreender o universo, pelo menos fundamentalmente. Este universo de mecanismo de relógio tem se expandido pelo Criador, trabalha de acordo com a estrutura interna e as leis causais da natureza. O propósito significa, que a mesma existência é posta fora do próprio universo. A distinção de um mecanismo de relógio há pouco é que seu

Page 7: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

7

significado é externado ao maquinismo e só existe na mente de seu criador. Como um relojoeiro está para um relógio, assim Deus está para a Natureza. O mecanismo do relógio é apresentado como uma característica central do princípio geral da casualidade: que todo efeito é precedido, não seguido, por uma causa. Da mesma maneira que uma roda dentada dirige e influencia a outra roda de um modo racional, uma causa mensurável produz um efeito mensurável em qualquer sistema racional. Também, causas idênticas impostas em sistemas racionais idênticos, sempre produzem efeitos idênticos. Assim uma relação de causa e efeito explica a existência de onde a primeira causa era Deus. Dado estas circunstâncias, o problema do livre arbítrio volta a tona: o livre arbítrio é reconhecido como uma ilusão. Significando liberdade de escolha perde o seu propósito em um universo de determinismo; eles não são necessários para explicar fenômenos naturais e comportamento humano. A Causa explica os efeitos complementares. A base desta visão mundial mental, o reducionismo se torna a doutrina predominante. O reducionismo discute teorias científicas, de fenômenos que explicam, em um nível inferior, e podem ser deduzidos em explanações para um nível mais alto. Podem ser reduzidas as realidades e, a nossa experiência a vários elementos básicos indivisíveis. Também propriedades qualitativas são possíveis de se reduzir a quantitativo. Se a cor pode ser reduzida a uma pergunta de comprimento de onda, ódio e amor a uma pergunta da composição de secreção interna, etc. Assim, o reducionismo é inerente a todos os campos principais de ciência, como é ilustrado abaixo: na física: o átomo com duas qualidades, massa e energia na biologia: a célula, é o bloco de edifício vivo, na psicologia: os instintos de arquétipo (modelo do ser criado, padrão exemplar, similaridade, tal qual). na lingüística: os elementos básicos de som, os fonemas. reducionismo prevê uma função de troca do sintético para o método analítico com suas três fases. Dissecar conceitualmente / fisicamente. Ensinar propriedades/comportamento das partes separadas. Da propriedade das partes, deduzir as propriedades/comportamento do todo. Observações e experiências são as bases da metodologia reducionista analítica. Outro pré-requisito deste método é a liberdade de ambiente, considerando que o ambiente é irrelevante. O conceito de laboratório científico unifica, e assim exclui, o ambiente. Neste ambiente o efeito de variáveis diferentes: esse ser observado pelo cientista - pode ser estudado em própria ordem sem influência do ambiente. Aqui são testadas várias hipóteses ordenadas sobre natureza para se chegar a respostas aproximadas. Aqui a atividade científica é exercitada, ate a última instância: descrever, controlar, predizer e explicar os vários fenômenos. Nesta atividade o cientista é pressuposto para estar fora da experiência. O observador não é envolvido, pelo menos, idealmente. O ideal do cientista se torna: não-intervenção, neutralidade e objetividade. A presunção metafísica básica, atrás do conceito do laboratório, é aquela que a natureza é imprevisível não reservada e que é computacionalmente reversível. Previsivelmente insinua que as mesmas leis da natureza são válidas em todas as partes do universo. Também sugere que os estados físicos são influenciados através de leis, mas não viceversa. Não é secreto o significado que todos os aspectos da natureza, são em princípio, possíveis de se revelar, embora que isto, às vezes levará um tempo extremamente longo. A mesma experiência executada por observadores diferentes em partes diferentes do universo e em tempos diferentes sempre deveria dar os mesmos resultados, a intersubjetividade e o repeticionismo são atribuídos aos resultados. Resultados dissimulados são atribuídos como uma deficiência humana, ou a decepção pode ser corrigida através da melhor precisão e do desígnio experimental. Reversibilidade Computacional implica em: todo conhecimento necessário dado, é possível para calcular o que aconteceu em um exemplo prévio, quer dizer que nada muda com tempo. Através da ciência analítica, o Método Científico é estabelecido com seu próprio procedimento de aproximação na ordem a seguir: Redução da complexidade através da análise. Desenvolvimento de hipóteses. Projeção e replicância de experiências.

Page 8: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

8

Dedução de resultados e rejeição de hipóteses. Esta metodologia, embora ainda com suas suposições metafísicas básicas, agora se torna a base de ciência empírica. Requer um processo racional, empírico de investigação de observação para a formulação de hipóteses e mais adiante de experiências para teoria. Sua força é sua consideração exclusiva de fato pertinente pelo que está em foco. Um exame de peso assim exclui a cor do objeto investigado completamente. Assim a rota do método é provocar um caminho fixo com argumento apropriado para todos os tipos de problemas. A pessoa que usa isto pode se assegurar que não foi induzido a acreditar em algo que ele não sabe de fato por natureza. Porém, nota que uma realização científica só é acreditada quando é irrestritamente e oficialmente comunicado a outros. Graças a este quinto passo imperativo da metodologia, comentários e correções dos resultados podem ser alimentados pelo pesquisadora. Isto iniciará idéias novas e experiências que em troca asseguram que a acumulação de conhecimento nunca pára. A Ciência empírica clássica pode não só produzir teorias que explicam fenômenos existentes, mas também teorias que explicam fenômenos esclarecedores e, não descobertos. Pode usar métodos que criam teorias inexplicadas até mesmo à procura de fenômenos. Teorias elegantes abstratas que esperam por uma aplicação prática são parte da história da ciência. Este método científico põe ao chão a mentalidade homogênea da visão mundial, baseada nos conceitos de empirismo, determinismo e monismo. Enquanto empirismo é a doutrina que o universo é mais bem compreendido pela evidência que confronta nossos sensos, determinismo é a convicção no fluxo em ordem de causa e efeito. Monismo insinua a inseparabilidade inerente de corpo e mente, uma condição prévia em todo o pensamento europeu. Os conceitos anteriores são freqüentemente chamados de Paradigma Científico. No estudo de eletricidade, magnetismo, luz e calor o Paradigma Científico tem grande sucesso. Dentro de pouco tempo leis matemáticas gerais serão reformuladas pelo interrelacionamento entre as áreas diferentes. Otimismo humano cresce rapidamente: espera-se que a ciência dê as últimas respostas a perguntas dentro de todas as áreas. Positivismo científico com sua demanda para fatos difíceis adquiridos por experiência é trazido à tona por Auguste Comte (1798-1857). Conceitos como causa, significado e meta são exportadas para fora das ciências naturais. Só uma realidade possível de observar com nossos sensos, e, possível tratar de logicamente, pode ser aceita como uma base para o conhecimento seguro. O papel do cientista deveria ser o do observador objetivo, explicando e predizendo. A coleção de fatos absolutos e a quantificação destes é a ocupação principal do cientista. Esta mentalidade do positivismo passa a usar os conceitos seguintes:

Monismo Filosófico: corpo e mente são inseparáveis. Realidade Objetiva: uma realidade possível de se experimentar com nossos sentidos. Nominalismo: todo o conhecimento é relacionado a objetos concretos. Numa real existência, faltam abstrações

reais. Empirismo: todo o conhecimento é fundado em experiência. Anti-normativismo: declarações normativas não pertencem à ciência, assim como negam ao verdadeiro ou

falso. Monismo metodológico: que só existe um método de pesquisa científica, isso nos é dado pelo paradigma

científico. Explicações Causais: Metas, intenções e propósito são irrelevantes.

Ao término desta era de determinismo clássico, a interpretação mecanicista da termodinâmica aponta para novas perspicácias. São formuladas as duas leis principais de termodinâmica por Rudolph Clausius (1822-1888), William Kelvin (1824-1907), Ludwig Boltzmann (1844-1906) e James Maxwell (183i-1879), a origem do demon de Maxwell. Este é um ser termodinâmico metafísico que aparentemente negligencia a segunda lei diminuindo a entropia em um sistema isolado. O conceito de entropia é introduzido como uma resumida quantidade matemática, a realidade física de qual retém uma mortalha de mistério. A primeira lei de termodinâmica diz:

Page 9: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

9

A energia total no universo é constante e assim não pode ser aniquilada nem por quem a criou. Só se pode transformar energia em outras formas. (O princípio de conservação de energia com respeito à quantidade.). De certo modo, esta lei já tinha sido formulada 500 anos a.C. pelo matemático grego Pitágoras que disse ' tudo muda, nada é perdido'. A segunda lei de termodinâmica: Toda a energia no universo degrada irreversivelmente. Assim, diferenças entre formas de energia tendem a diminuir com o passar do tempo. (O princípio de degradação de energia com respeito à qualidade=Entropia.). Transitando para a área de sistemas, a lei nos fala que a entropia de um sistema isolado, sempre aumenta. Outra conseqüência é que quando são unidos dois sistemas, a entropia do sistema unido é maior que a soma das entropias dos sistemas individuais. Energia potencial é energia organizada, Calor é energia desorganizada, Entropia resulta então em dissolução e desordem. A soma de todas as quantidades de calor perdida no curso de todas as atividades que aconteceram no universo iguala a acumulação total de entropia. Uma analogia popular de entropia é que não é possível esquentar a si mesmo em algo que está mais frio que a si mesmo. O processo de envelhecimento e morte humana pode servir como um exemplo pedagógico de entropia. Outra experiência comum é que a desordem tenderá a aumentar, se as coisas são deixadas soltas, ou por conta própria. (a administração doméstica do solteiro!). Já que há uma relação matemática entre probabilidade e desordem (desordem é um estado mais provável que ordem), é possível falar de uma evolução para entropia. Abaixo de algumas expressões famosas que ilustram este processo. Probabilidade Improbabilidade - Desordem Ordem - Energia desorganizada (calor) Energia Organizada - Calor (energia de baixo-grau) Eletricidade (energia de alta qualidade) - Entropia Sintropia O processo anterior deriva da segunda lei de termodinâmica e teve um tremendo impacto em nossa visão do universo. Uma conseqüência é experimentar o mundo como indeterminístico ou como caótico. A última realidade é que os movimentos cegos de átomos, pelo meio de criação de vida, como um produto de chance, e evolução, é o resultado de mutações fortuitas. Outro é que a máquina mundial do Newtoniamismo tem uma tendência persistente para descer; o Criador tem que arejar de vez em quando o mecanismo do relógio celestial. Qualquer evento que não é proibido pelas leis físicas deveria acontecer então inúmeras vezes. Hoje nós podemos ver através destas perspectivas, como as imagens da morte inevitável do universo influenciaram a filosofia, as artes, a ética, e nossa visão mundial total significativamente. Esta imagem infligiu na cultura Ocidental alguma forma de paralisia. Para as gerações de investigadores criadas pela mentalidade deste período, uma eternidade física sem propósito parecia ser a base para toda a realidade. Para estas pessoas o Universo poderia ser descrito como ' grande e velho - escuro e frio', citando o geólogo contemporâneo, George Barrow. O médico francês Léon Brillouin (1889-1969) resume tudo na pergunta dele ' Como é possível entender a vida quando o mundo inteiro é organizado de acordo como a segunda lei de termodinâmica que aponta para a deterioção e aniquilação? A era do determinismo coincide com a era das máquinas na revolução industrial e a cultura vitoriana conservadora. Habilidades humanas crescentemente são assumidas através de máquinas; as tarefas manuais são desdobradas em uma série de manipulações simples e monótonas. Esta desumanidade de esforço produtivo e a alienação subseqüente do trabalhador dão origem a fenômenos mentais como Marxismo-leninismo. A era de determinismo também pode ser chamada de idade da ciência, com referência uma realidade para a convicção que só os conceitos que podem ser expressos no idioma das ciências naturais exatas podem ser provados através de quantificação. Assumem a existência de uma realidade objetiva, inclusive dicotômicas: o homem, a mente, a natureza, contrastando, o da matéria, os fatos e valores. Sua preocupação primária é descobrir a verdade, perguntas relativas a valores e necessidades fora do reino da investigação científica. Cientismo também

Page 10: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

10

é sinônimo do ' modo objetivo' de apresentação de resultados, usado por muitos investigadores desta era. Aquela coragem, desespero e alegria são condições prévias importantes para um resultado próspero é negligenciado - por razões completamente subjetivas. Na interpretação do determinismo da segunda lei de termodinâmica: é possível achar as raízes do pessimismo que prevalece à volta do século. O sol está esvaziando seus recursos e energia, a vida na terra está chegando a um período glacial novo e a sociedade não reconhece. A disciplina do exército decadente, a taxa de natalidade cadente e a proliferação de tuberculose são o efeito geral visível e inferior da entropia aumentada. Emocionalmente, valores cósmicos e físicos nunca estão separados de um sistema humano de avaliação. A melancolia apresentada, excelentemente em literatura européia é a resultante no fim do século. Enquanto a atitude atrai para a realidade novas perspectivas, o determinismo dá impulso a dissolução de 300 anos de hegemonia.

1.5 - A Idade da Relatividade e do Mecanismo Quântico Quântica: Mecânica que trata os processos elementares como sendo descontínuos e tendo em vista a estrutura descontínua da matéria. Relatividade: teoria física segundo a qual o tempo e o espaço são grandezas interrelativas, não podendo ser consideradas interdependentes uma da outra, e cuja idéia fundamental é estabelecer leis que sejam invariantes em relação ao sistema de referencia, isto é, assumam o mesmo aspecto em relação a qualquer referencial. O primeiro sopro fatal para o determinismo com sua visão estática do universo vem de Albert Einstein (1879-1955) em 1905, na teoria da relatividade. Um evento está definido com quatro números: três para a posição em espaço e um para o tempo. Estes componentes não possuem nenhuma individualidade; não é possível imaginar tempo sem espaço, ou vice-versa. Quando uma estrela é observada a uma distância de cem anos-luz, a estrela não está só longe no espaço, mas também vista, como era, cem anos atrás. O espaço quatri-dimensional com sua quantidade contínua de Espaço – Temporal é introduzido. A contradição entre esta teoria e a teoria de Newton de gravitação gera um problema. Einstein resolve isto em 1915 introduzindo a teoria de relatividade geral, onde gravitação é uma conseqüência do espaço - temporal encurvado causada pelo conteúdo de massa e energia. A massa do sol encurva o espaço temporal até mesmo em uma órbita circular no mundo tridimensional, se for uma linha direta no mundo quatri-dimensional. A síntese de Einstein das quantidades fundamentais de tempo, espaço, massa, e energia são confirmadas no inicio de 1930 por observações astronômicas. Para o público geral, vivendo na primeira parte do século 20, a visão mundial científica representada pelas teorias de Einstein às vezes era mais que incompreensível (a linguagem científica, na maioria das vezes é desconhecida do grande público). Pode ser uma visão contemporânea da teoria geral da relatividade, explanada no verso seguinte: “Havia uma jovem senhora chamada Bright (Luminosa), Cuja velocidade era mais rápida que a da luz, Ela viajou um dia, Por um caminho relativo, E voltou na noite prevista. (R. BULLER).” Outro sopro de morte para o determinismo foi a teoria quântica. Já tinha sido enunciado 1901 pelo físico alemão Max Planck (1858-1947). Com esta teoria o conceito clássico de mecânica começou sua reformulação. Em 1927 é Werner Heisenberg (1901-76) que molda o princípio de incerteza: é fundamentalmente impossível definir posição e velocidade simultaneamente de uma partícula. O princípio de Heisenberg deve ser considerado um caso especial do princípio de complementaridade, também articulado, em 1927, por Niels Bohr (1885-1962). Este declara aquele, um experimento em um aspecto de um sistema (de dimensões atômicas) que destrói a possibilidade de aprender sobre um aspecto de complementaridade do mesmo sistema. Junto estes princípios têm conseqüências chocantes para a compreensão de entropia e determinismo. As mecânicas novas, mecânicas quânticas, incluem indeterminismo assim como um princípio fundamental para focalizar no átomo e suas partículas. Neste sistema de balança pequeno, as circunstâncias predominantes e especiais são explicadas com a ajuda da teoria quântica. Esta teoria fala de probabilidades em lugar de certezas. Embora lidasse somente com partículas extremamente pequenas, a teoria revela algumas circunstâncias extraordinárias na física. Ela é “de longe uma ação fantasmagórica”, como Einstein chamou o efeito espectral.

Page 11: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

11

Um par de partículas corre em estruturas que, estiveram uma vez conectadas, continuam se influenciando imediatamente até mesmo, uma a outra, depois que elas se movimentassem para se separar em partes no universo. Outra circunstância é que elétrons não saltarão de um nível de energia a outro enquanto elas estiverem assistidas pelo efeito zeno. Isto ilustra um fenômeno básico dentro da física quântica; o intérprete e os interpretados não existem independentemente. Assim, interpretação é existência e, existência é interpretação. Enquanto a teoria quântica não é a resposta decisiva em física, definitivamente abriu um modo completamente novo de pensamento; seu impacto na percepção da realidade e nossa visão mundial não deveriam ser subestimados. Hoje, a maioria dos cientistas concorda em uma visão mundial na qual o determinismo global aponta a uma direção principal; eles concordam que o desenvolvimento do ser é determinado pelo seu próprio caminho não previsto, aberto a influências causais que vêm de baixos e altos níveis. A visão cosmológica predominante que se chamou o modelo Standard, nos fala que o universo está se expandindo há 15 bilhões anos desde o seu ponto de partida: o Big Bang (O maior efeito de tudo sem causa!). O universo desenvolveu então de um sistema inacreditavelmente firmemente-acumulado, uma singularidade onde as leis naturais que sabemos, não existiram. Esta condição não pode ser descrita com a ajuda de uma teoria de relatividade ou a teoria quântica. Esta pode ser vista no máximo como componente de uma teoria, não como teoria final existente. Nós estamos no inicio do século 21 agora. O que Galileu iniciou, continuou com Newton e terminou com Einstein e, inspirou com o passar do tempo até mesmo os poetas: “Natureza e as leis de natureza se deitam protegidas pela noite Deixe o Newton ser Deus dizendo que tudo eram luzes'. (Alexander Pope)” Entretanto o diabo chorou quando Einstein teve que fazer O trabalho dele e restabelecer o Status Quo. (John Collings). Estes poemas pequenos implicitamente perguntam se nós podemos entender o mundo que nos cerca e as teorias sobre isto. Teorias como a teoria quântica, não podem ser de fato provadas. Se elas são matematicamente consistentes e observações coincidem com predições, a probabilidade é alta que elas descrevem razoavelmente bem realidade. Hoje, as regras de teoria quântica não foram por muito tempo e nem devem ser consideradas prejudiciais ou incompletas. Mas a ciência moderna, baseada em teoria quântica percebe que é impossível descrever conclusivamente o entendimento do mundo natural. Para isto pode ser somado que até mesmo se a ciência moderna pudesse explicar como o Universo é estruturado, não pode dizer por que. Cientistas hoje tendem a concordar que, quando nós formularmos as teorias do mundo atômico, nós não estamos fazendo isto à vista da realidade, mas basta nosso conhecimento relativo da realidade. Por exemplo, os físicos não reivindicam nada sobre algo existir de fato, mas basta reivindicarem a existência, que o nosso conhecimento reconhece. Os modelos de física já não explicam, eles só descrevem. De certo modo, a física fundamental hoje é uma questão de filosofia, enquanto a cosmologia, é um tipo de poesia científica. Uma conseqüência desta atitude é que é possível reivindicar que o mundo só existe na mente do espectador, aquela observação é dependente no observador. Immanuel Kant (1724-1804) filósofo reivindica a quebra da realidade com ecos de que os conceitos de espaço e tempo são formas necessárias de experiência humana, em lugar de características do universo. Kant considerava que não só é a consciência que adapta as coisas, mas coisas também adaptam a consciência. A visão que só existe uma verdade sobre realidade e que as várias disciplinas científicas descrevem partes diferentes não tem sustentação por muito tempo. O que existe só é subjetivo e freqüentemente concepções contraditórias de realidade. O declínio das ilusões das ciências naturais da era pré – Einstein, mostra que nem mesmo resultados científicos espetaculares são absolutos. A seu devido tempo eles são substituídos por teorias e modelos que têm um valor descritivo e estendido de previsão. Conhecimento atual é só a melhor descrição de realidade que nós temos no momento. Werner Heisenberg disse: “Um mundo quântico não existe. A única coisa que existe é nossa descrição abstrata da realidade física”. Niels Bohr (1885-1962) também disse: ' “Física só é sobre o que nós podemos dizer, relativo à natureza”.“Não há pergunta de nenhum ponto como da matéria que poderia ser constituído de nossas observações, como estes, são a única evidência que nós sempre podemos ter”. De acordo com esta visão, a teoria quântica

Page 12: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

12

não deveria ser entendida como uma descrição do mundo, mas como um instrumento que permite à mente humana fazer predições e cálculos. Albert Einstein levou uma visão ligeiramente diferente quando ele disse: “as leis firmes de lógica sempre são válidas, e as leis de natureza são indiferentes a nossa atitude”. Assim Einstein disse que o mundo existe, independente dos seres humanos e que, só em parte é compreensível. A perseguição de Einstein à velha tradição racionalista da ciência ocidental que a realidade tem uma existência objetiva, independente do observador, hoje é questionada, por muitos investigadores. As perspectivas múltiplas, enquanto emitindo da ciência relativística moderna, tem atualizado o clássico problema de corpo-mente: o dualismo entre substância e consciência. Nossa definição convencional de autoconsciência inclui a totalidade e consistência de tempo e espaço. Tal autoconsciência só pode ser concluída por uma inteligência humana criativa. Reivindicações de física quântica que pode ser vista por ser como a existência mental da partícula em forma de onda definida consciência por cooperação, e sobrepondo a interferência. Existe em todos os lugares e tem conhecimento do que acontece em outros lugares. A existência física da partícula é da matéria, como seu estado, como massa se posiciona no espaço. Nesta base nós podemos identificar o oposto externo seguido de seu respectivo interno:

consciência - corpo da matéria - objeto individual - ambiente cultura - natureza

Várias propostas levadas da área de teoria da relatividade e física quântica são apresentadas abaixo. Muitas destas são paradoxais.

Existe um número infinito de mundos e nós existimos no paralelo deles. O tempo vai para trás e para frente, simultaneamente. Matéria e consciência são a mesma coisa. Uma partícula existe ao mesmo tempo em vários lugares quando se manifesta como uma forma de onda.

Embora só podem ser observadas, uma de cada vez, existem simultaneamente em vários espaços. Física Quântica trabalha com probabilidades. Funções de onda quântica expressam todas as probabilidades

simultaneamente. Quando alguém observa, a probabilidade se torna uma realidade com propriedades fixas. Outras possibilidades desaparecem.

No mundo de física quântica tudo é interconectado. Tudo existe em todos lugares simultaneamente, mas só pode ser observado como um objeto de cada vez em um universo.

A onda quântica é uma conexão por todo o tempo em ambos os tempos: futuro e passado. O que nós nos lembramos do passado, foi determinado por algo no futuro. Ambos: passado e futuro existiram

antes, o futuro em um universo paralelo. Quando nós escolhemos algo para observarmos, nós criamos e influenciamos isto. Observações criam consciência e consciência cria o universo material. A existência da matéria e consciência é a mesma coisa. A base existencial é o significando para toda a matéria. A música transmitida via rádio é limitada pela forma existente da onda de rádio como potencial; só é ouvido

quando o receptor está sintonizado. Campos quânticos de informação potencial estão em todos lugares onipresentes. O significado deles é a

existência. Mudar o significado muda a existência. O mental e o mundo físico são os dois lados da mesma moeda. Eles só estão separados por consciência, não por

realidade. Significado e pretensão são partes inerentes de realidade, não uma qualidade abstrata na mente humana.

A teoria quântica arruinou seriamente a fé da ciência em uma realidade externa, material e provocou repúdio ao positivismo rigoroso como ciência empírica. O potencial do da matéria morto produz o da matéria vivo e a consciência significa um reconhecimento de propósito, da criação e organização do ego. A função de da matéria vivo é aparentemente ampliar a organização do universo. Aqui diminui a entropia localmente como resultado da ordem biológica da vida existente que está invalidando os efeitos da segunda lei da termodinâmica, embora às custas de entropia aumentada no sistema inteiro.

Page 13: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

13

O determinismo rígido não vai mais longe; é decidido o desenvolvimento do nosso universo por casualidade e necessidade, através de acaso e determinismo, causa funcionamento junto com entropia, evolução, continuidade e mudança. Estes princípios universais - às vezes chamado sintropia (Fuller 1992) - contrariando decadência e destruição (a segunda lei de termodinâmica), criarão uma visão mundial nova e mais flexível. Outro desafio para a ciência positivista é a idéia que o próprio universo é um fenômeno vivo, independente de seus habitantes orgânicos. A criação de estrelas novas, o crescimento delas, a reprodução e a morte, junto com o metabolismo delas, justifica o uso do termo “vivendo” aos olhos de muitos cientistas. O conceito de valor não é inerente a ciência; a ciência clássica nunca pergunta por que ou para que. Nem é a especulação sobre a causa, o significado e a última meta um atributo de seu método. A segunda lei de termodinâmica, enquanto expressando a difusão e deterioração do da matéria existência, representou a mentalidade da ciência clássica e muito tempo influenciou a construção de métodos e instrumentos. Hoje, com uma consciência crescente do universo que sofre uma criativa resolução do problema evoluções, valores podem acrescentar dimensões novas e frutíferas à ciência clássica. Em base ao esboço anterior este desenvolvimento científico é o lugar de conseqüências para a visão mundial atual, e podem ser enfatizadas algumas observações. Uma satisfazendo, e surpreendendo, fato é que as leis naturais clássicas formuladas por Newton, por exemplo, ainda estão fortes. Enquanto pedaço a pedaço foi acrescentado ao edifício teórico, as novas gerações de cientistas, não tem, contudo, achado necessário demolir sua estrutura principal e começar do nada novamente. A teoria gravitacional Newtoniana influenciou a teoria da relatividade de Einstein. Pelas teorias de Einstein as equações de Newton ficaram mais complexas; A teoria original de Newton é, no entanto ainda válida e nos dá na maioria dos casos aproximações muito boas. As mecânicas de Newton se tornaram agora um ' case' especial dentro da teoria de relatividade de Einstein. Os paradoxos subatômicos contador-intuitivos de física quântica não interferem com o bom senso de vida cotidiana, embora elas são muito extensas em, por exemplo, microeletrônica. A relação entre teoria de relatividade e teoria quântica, o posterior sugere que espaço e tempo são conceitos aproximados que podem ter que ser abandonado quando o infinitamente pequeno é contemplado. Assim foram forçadas a co-existir, amplas mecânicas e mecânicas quânticas, porque nenhum é suficientemente bom para explicar o outro. Outra observação é que a divisão clássica das disciplinas foi condicionada em grande parte pela ordem de natureza, mente e sociedade de seu tempo (quer dizer, a sociedade vitoriana bem-organizada). Isto é expresso pela hierarquia do Comitê de desenvolvimento em ciência com suas três fases.

A fase teológica (correspondendo ao Escolasticismo) A fase metafísica (correspondente ao Renascimento) A fase positiva (correspondendo à era Mecanicista)

Ao mesmo tempo é possível ver uma hierarquia reducionista nas várias disciplinas científicas quando organizadas em ordem de acordo com o tamanho.

Astronomia Sociologia Psicologia Biologia Química Física

Várias disciplinas da ciência têm apresentado um desenvolvimento semelhante que mostra um paralelismo no desenvolvimento de métodos. Todo campo de conhecimento humano atravessa fases distintas.

Intuição Procura-fato Análise Síntese

A síntese é uma condição prévia para os sistemas que pensam em nosso próprio tempo, da mesma maneira que a análise era durante a era mecanicista. Um sistema que já é um todo perderá suas propriedades cinegéticas se for decomposto; não pode ser entendido por análise.

Page 14: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

14

Entendendo que tem que progredir então do inteiro para suas partes - uma síntese. Síntese dá os passos de ciência analítica em ordem inversa.

Identificar o sistema do qual a unidade em foco é uma parte. Explicar as propriedades ou comportamento do sistema. Finalmente, explicar as propriedades ou comportamento da unidade em foco como uma parte ou função do

sistema. A síntese não cria o conhecimento detalhado da estrutura de um sistema. Ao contrário, cria o conhecimento de sua função (em contraste com a análise). Então, a síntese deve ser considerada como a explicação, enquanto o método científico deve ser considerado como a descrição. Os sistemas pensantes ampliam o foco do observador, considerando que o pensamento analítico reduz isto. Em outras palavras, análise olha para dentro das coisas, a síntese olha fora delas. Esta atitude de sistemas pensantes é chamada freqüentemente de expansionismo, esta é a alternativa de um reducionismo clássico. Considerando que o pensamento analítico concentra em estática e propriedades estruturais, os sistemas pensantes se concentram na função e comportamento de sistemas inteiros. A análise dá descrição e conhecimento; os sistemas pensantes entendem e explicam. Com sua ênfase em variação e multiplicidade, em lugar de estatisticamente assegurar regularidades, os sistemas pensantes pertencem à tradição de idéias holísticas. Os sistemas pensantes são respostas ao fracasso do mecanicismo que pensa não existir explicações para fenômenos sociais e biológicos. Como uma tentativa para resolver a crise, a ciência clássica formulou aproximações novas em investigação científica. Principalmente, antes dos anos vinte quando propriedades emergentes em organismos vivos eram generalidade reconhecida. Nascido em biologia era fácil entender que o movimento de sistemas adquiriu a parte principal de sua terminologia daquela área ao considerar condições como autonomia, sobrevivência, etc. Agora é possível notar como as ferramentas específicas nas várias áreas enfatizaram as fases diferentes. As ferramentas para a análise eram por excelência o microscópio e o telescópio, ferramentas que devem ser consideradas providas do reducionismo. São projetadas as ferramentas da idade de sistemas emergindo para aumentar freqüentemente a síntese e tem assumido a função do laboratório clássico. O computador se tornou um substrato viável para experimentação. Pesquisa em muitos campos como o nuclear, a aerodinâmica, biologia, química, etc., estão sendo agora de fato executado como simulador. O acelerador de partícula combina propriedades analíticas e sintéticas em um pequeno microscópio super capaz de resolução de objetos menor que o diâmetro do núcleo atômico. Satélites em órbita, da terra permitem possibilidades excelentes para a compreensão de fenômenos globais e pela primeira vez na história a humanidade tem a oportunidade para olhar para si mesmo do exterior, agora chamadas freqüentemente de ferramentas com as propriedades microscopias.

1.6 - A Idade dos Sistemas Sistema é um conjunto de partes coordenadas entre si. Conjunto de leis ou princípios que regulam certa ordem de fenômenos. Conjunto de programas aplicativos destinados a uma área. Nos anos 50, com a introdução de computadores, bombardeio do hidrogênio e corrida espacial, os problemas começaram a penetrar na sociedade Ocidental de maneira ampla. Os desarranjos do sistema: tráfico, desastres ambientais e a ameaça nuclear eram realidades imediatas no programa de trabalho. A sociedade foi surpreendida com desarrumações, interagindo com problemas que variam do técnico e organizacional para social e político. Foi percebido de repente que muitas soluções eram inadequadas quando os problemas eram aplicados e já não existiram na forma original. Mudanças aceleradas eram a preocupação principal. Duzentos anos de sucesso para a ciência clássica e tecnologia tinham criado uma forma de desenvolvimento cujos efeitos aparentemente estavam devastando a humanidade a longo prazo. Gerald Weinberg declara em um dos seus livros que “ciência e criação tem sido incapazes de se manter a passo com os segundos efeitos de ordem produzidos pelas primeiras vitórias de ordem”. Os exemplos seguintes mostram alguns dos problemas: destruição ambiental e mudanças climatológicas desmatamento e desertificação acumulação de lixo, radiação nuclear, água, terra, e poluição de ar.

Page 15: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

15

‘acidificação, água de subsolo decrescente e camada de ozônio encolhendo; biodiversidade decrescente e extinção de espécies explosão de população e criminalidade urbanização, desemprego, e proletariado. perda de energia e deflação de recursos motorização e poluição sonora poluição de dados, falta de informação e conhecimento, comercialização e empobrecimento cultural corrupção mental, abuso de droga e AIDS. degradação ambiental com quantias crescentes de concreto e asfalto burocratização, passividade e entorpecimento do intelecto humano. A ciência clássica, com a superespecialização e a departamentalização, já provou sua inabilidade de controlar problemas de tal complexidade. Sua tentativa para reduzir as complexidades dos componentes ou de construção que entendem por inteiro o conhecimento de suas partes é de efeito de longo prazo. Não entendendo que o todo é mais que a soma das partes, os cientistas tinham agrupado o conhecimento em ilhas, enquanto os desconectamos em um arquipélago extenso de dados. Não faz tempo que a física considerou genuíno o arquétipo da ciência. Uma cadeia de reducionismo foi enfrentada onde a psicologia foi reduzida para neurofisiologia e, neurofisiologia para bioquímica e bioquímica em troca para mecânica quântica. Hoje, a biologia moderna mostrou que este tipo de reducionismo está fora da questão. Física, química e biologia se uniram em biologia molecular - um sistema de descrição de suprapesquisa de novo separou as áreas de física e química. Muitos cientistas perceberam agora que o modo que eles tinham abraçado, o que eles observaram e encontraram no mundo não estava longe de entender e explicar. Como Gary Zuchov (1979) diz no seu livro: “The Dancing Wu-Li Masters”: ' os narizes delas tinham sido profundamente enterrados no tronco de uma árvore especial da floresta, para poderem discutir de um modo significante. ' Isto foi aceito da mesma forma que sistemas não podem ser analisados de forma incompleta e não compreendida já que as propriedades primárias deles derivam das interações das partes. Além disso, a interação entre variáveis sistêmicas é integrada e não podem ser separadas por causa e efeito - uma única variável poderia ser assim causa e efeito. Assim cresceu a consciência que tudo no universo - incluindo o que parece existir independentemente, era na realidade parte de um padrão orgânico inter-relacionado. Nenhuma única parte deste padrão de realidade será separada da outra. É possível dar uma olhada rápida, universal, de ordem sistêmica e comportamental que caracterizaram ambos, vivendo em sistemas sem vida. Aqueles humanos tiveram acesso agora a alguns dos princípios de desígnio do universo, o que pode significar que eles também foram incluídos nos desenhos para alguns últimos propósitos. Cedo, a alternativa para intervenção sistêmica era sofrer as conseqüências de suportar os acontecimentos; os cientistas esperaram muito freqüentemente para ver o que eles poderiam revelar sobre o mecanismo de fracassos dos sistemas. Hoje, funcionalidade, não anatomia, é o ponto principal. A tarefa importante para resolver problemas na vida real. Para descrever e entender o que não vale para eles, o propósito era aumentar a capacidade de predição de sistema e o controle em larga escala. Os técnicos se esforçaram para ter coisas trabalhando bem, o cientista social para ter coisas se comportando bem. A ciência ficou mais ética, menos filosófica. Para fazer coisas, é considerado mais importante o que pensam neles. Nestas circunstâncias emerge o novo interdisciplinário e a aproximação da holística. Aqui o holismo estava tentando reunir achados fragmentários de pesquisa em uma visão interna de homem, natureza, e sociedade. Na prática era uma procura da perspectiva de uma visão melhor, uma arte de entender melhor e um meio de agir melhor. Sem hesitação isto esteve arraigado nos esforços de tempo de guerra e a mentalidade especial de pesquisa operacional. Esta ' disciplina emergencial ' controlou as decisões estratégicas militares, distribuições de recursos, ótima programação e análise de risco, etc., de um modo verdadeiramente pragmático, tudo para ganhar a guerra. Suas diretrizes principais eram as seguintes:

Que não é necessário entender tudo, bastando ter isto sob controle. Pergunte o que acontece em vez do por que.

Page 16: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

16

Não colecionar mais informação do que é necessário para o trabalho. Concentre-se nas conseqüências principais da tarefa, os detalhes pequenos podem descansar em paz.

Resolva os problemas de hoje e fique atento que condições prévias e soluções ficam obsoletas logo. A pesquisa operacional deu origem à primeira metodologia próspera onde a complexidade do problema não foi desmontada em partes disciplinar e poderia ser tratado como uma entidade por investigadores diferentes. Em 1954 a Sociedade Internacional para Teoria de Sistemas Geral, ISGST, foi fundada. Esta sociedade depois se torna a Sociedade Internacional para Ciência de Sistemas, ISSS. Dois dos fundadores mais proeminentes eram Ludwig von Bertalanffy e Kenneth Boulding. Embora Bertalanffy já tinha formulado as idéias dele nos anos trinta, ele não tinha sido reconhecido até agora. Documentos clássicos em teoria de sistemas apareceram no diário da Ciência americana em 1950. Então, a idéia que sistemas tiveram características gerais independente da área científica que eles pertenceram, era novo e revolucionário. Boulding publicou sua famosa hierarquia de sistema em 1956. O time fundando por cientistas interdisciplinares, teve um interesse compartilhado por toda a ciência universal. Eles quiseram unir muitos fragmentos de disciplinas com uma Lei das leis aplicável a tudo, as normas seguintes foram declaradas: para integrar semelhanças e relações dentro de ciência; para promover comunicação por limites de disciplinas; para estabelecer uma base teórica para educação científica geral. integração deveria ser promovida pela descoberta de analogias e isomorfismo e a ciência nova deveria ser

uma ferramenta com que controlam sistemas complexos. Analogias são explicações feitas não relacionando algo, contudo compreendido e entendidas. Isomorfismo existe quando características comuns, estruturas, fórmulas e forma de organização estiverem em acordo em sistemas diferentes. Quer dizer, quando leis formalmente idênticas que governam o funcionamento de fenômenos materialmente diferentes existem. Um acordo parcial é geralmente chamado homomorfismo. O uso de Isomorfismo tornou possível o estudo indireto de sistemas em termos de outros sistemas (simulação) e o uso de métodos conteúdo independente dentro de áreas científicas diferentes.

Passo por passo uma teoria era estabelecida: a Teoria Geral de Sistema ou TGS. Como uma ciência básica se trata em um nível abstrato de propriedades gerais de sistemas, embora forma física ou domínio de aplicação, apoiadas por suas próprias metafísicas em Filosofia de Sistemas. Teoria de Sistemas geral foi fundada na suposição que todos os tipos de sistemas (concreto, conceitual, abstrato, natural ou artificial) tem características em comum resguardadas a natureza interna delas. Estes sistemas poderiam servir para descrever a natureza de nossa existência. Expresso em condições mais precisas, a meta da Teoria Geral de Sistemas pode ser especificada como segue: Para formular teorias de sistemas generalizadas inclusive teorias de dinâmica de sistemas,

comportamento, meta-orientação, desenvolvimento histórico, estrutura hierárquica, e controle de processos.

Para trabalhar fora de um modo metodológico de descrever o funcionamento e comportamento de objetos de sistemas.

Para elaborar modelos generalizados de sistemas. Como uma ciência aplicada, TGS se tornou Ciência de Sistemas, uma meta disciplina com um conteúdo capaz de ser transferido de disciplina para disciplina. Seu equivalente ao laboratório clássico se tornou o computador. Em vez de experiências artificiosas com materiais reais, o próprio computador se tornou um substrato viável para a experimentação. O uso de computadores como instrumentos para cálculos, simulações e a criação de uma realidade não existente, provocam um fenômeno novo que é atual, imaginário, um fenômeno, ou modo chamado virtual, o computador é uma reflexão virtual de uma máquina somando mecânica não-existente. É preciso, é uma entidade abstrata ou processo que têm expressão física. Em si mesmo, é uma simulação, uma simulação que necessariamente não é uma simulação de qualquer coisa atual. 'Virtual' é assim um modo de existência simulada, enquanto sendo o resultado de computação.

Page 17: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

17

A meta da ciência de sistemas era, porém, não substituir, mas complementar ciência tradicional. A perspectiva maior de sistemas significa naturalmente a aquisição com a complexidade crescente de todos os sistemas, incluindo e envolvendo o homem. Gerald Weinberg (1975) diz que a ciência de sistemas, no contexto da evolução, tem a tarefa de ajudar os cientistas desvendar a complexidade, os tecnólogos ao domínio disto, e os outros a aprender a viver com isto. ‘ Sistemas gerais que pensam baseado na teoria de sistemas se tornarão seu carimbo oficial com a meta de nutrir generalistas qualificados para permitir aos especialistas administrar melhor os problemas de hoje. Foram desenvolvidos métodos individuais específicos muitos dos quais incluem a modelação, simulação e jogos. Um destes métodos os sistemas se aproximam na aplicação de uma realidade da Teoria de Sistemas, opera com um vigamento integrado de conhecimento, organizacional, moderno e da ciência de administração. A aproximação de Sistemas está baseada no princípio fundamental que deveriam ser tratados todos os aspectos de um problema humano junto de uma maneira racional. É uma tentativa para combinar teoria, empirismo e pragmatismo e ver um sistema de cima para baixo em vez de debaixo para cima. Outro método, Análise de Sistemas, enquanto adotando uma perspectiva estritamente sistêmica em organizações complexas, entrou na cena científica para assegurar que nenhum fator importante foi excluído na estrutura. Problemas com identificação, reconstrução, aperfeiçoamento, e controle de uma organização, enquanto levam em conta, objetivos múltiplos, constrangimentos e recursos são trabalhados. Possíveis cursos de ação, junto com os riscos, que são apresentados custos e benefícios. A análise de sistemas pode ser considerada um vigamento interdisciplinar da visão do problema comum. Uma extensão deste método, chamada Anasíntese, foi introduzida com a suposição implícita de que a pessoa que mais vê pode aplicar isto, ou melhor, um problema pode ser entendido. Ao usar este método modelagem simulação, jogo, análise e síntese são todos aplicados ao desenvolvimento de um sistema. O método é interativamente usado ao macro e micro nível de amplos sistemas. Normalmente, o resultado é mais organizado, estruturado e responsivo a exigências da vida real que são resultados de outros métodos. Então há Engenharia de sistema, um método pelo qual a evolução em ordem de sistemas artificiais pode ser alcançada. Por este meio quarteto: dinheiro, máquinas, materiais e Homem, são usados para fazer sistemas complexos na totalidade. Um método muito discutido de um tipo mais teórico é o de dinâmica de sistema. Desenvolvido por Jay Forrester (1969) usa computador dinâmico que modela e muda em uma rede de variáveis anexadas. Foi empregado para prognosticar o crescimento da cidade moderna (dinâmica Urbana), o desenvolvimento de indústria Ocidental (dinâmica Industrial), e a deflação de recurso global (dinâmica Mundial). O próximo método é totalmente conectado com os anteriores, é a convicção que o homem é mais criador de realidade que o seu descobridor. O futuro se tornou muito complexo prevendo que seja planejado; tendo que ser criado. Abraçando uma visão pragmática prontamente em desígnio o redesenho se torna o conceito fundamental dos sistemas perceptivo quando estiver a ponto de mudar o mundo para o melhor, construindo o novo ou melhorado os sistemas. O desígnio está preocupado em as como coisas devem ser, como combinar recursos e atingir metas. Isto envolve processos necessários para entender o problema, gerar soluções e testar soluções para viabilidade. Aqui o desígnio é um processo criativo, enquanto questionando as suposições nas quais foram construídas as estruturas e exigindo uma perspectiva completamente nova. O desígnio de sistemas é um procedimento formal onde recursos humanos, artefatos, técnicas, informações e procedimentos de trabalho são integrados em um sistema para facilitar seu desempenho. O desígnio de sistemas é o oposto de melhoria de sistemas, a política de recuperar sistemas velhos (J. Van Gigch 1978). Uma mais recente perspectiva quando investigando sistemas é de teleologia, a doutrina de comportamento e estrutura, é determinada pelo propósito que eles cumprem. Indica que sistemas não só são guia com forças mecânicas, mas também se orientam a certas metas de autorealização. Aqui organizações e organismos têm os próprios propósitos, enquanto artefatos, por exemplo, máquinas, servem para o propósito de outros, mas para nenhum propósito próprio. Podem ser estudados sistemas complexos assim de muitos pontos de vista que são vistos como complementares em lugar de competitivo. A escolha de aproximação teórica depende principalmente que lhe digite a perspicácia que é buscada. Uma qualidade comum de nomear métodos é a geração de conhecimento necessário para que se

Page 18: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

18

resolva seu problema. As ferramentas características de domínio de redes de telecomunicação de computadores, bancos de dados, etc. – estão disponível em informática. Um novo efeito de que a aproximação que subconjuntos de áreas científicas tradicionais fundiram-se, formando disciplinas novas. Um exemplo recente é a ciência de complexidade onde organização biológica, matemática de computador, física, rede computadores paralelos não linear, que foram reunidas dinâmica de sistema, teoria de caos, redes neurais e conectividade. Isto estimulou a definição de qualidades sistêmicas recíprocas novas: complexidade / simplicidade e simulativo / não -simulativo. Uma quantificação nova de complexidade também foi introduzida: deveria ser definida a complexidade de algo como o comprimento da possível descrição mais curta (algoritmo) disto. A teoria de complexidade tenta descrever como regras complicadas às vezes produzem comportamento simples e organizadas, por exemplo, habilidade de sistemas vivos para sempre se tornar mais organizado. Sua metodologia de funcionamento é não-reducionista: um sistema é visto como uma rede de partes interagindo, quase todos os detalhes bons do qual são ignorados. Regularidades e padrões comuns válidos por muitos sistemas diferentes são examinados cuidadosamente. De interesse específico são essas condições que asseguram o aparecimento da evolução comportamental, enquanto se auto-organiza é autocomplicado. A teoria de complexidade opera em algum lugar na zona entre os dois extremos de ordem completa e caos completos. Também, disciplina relacionando a ciência de sistemas, como cibernética, biônica e C3I, mais diretamente apresentação de mérito. Elas tornam possível uma perspectiva mais larga relativa aos princípios subjacentes básicos de estrutura e comportamento em sistemas. A cibernética estava definida em 1948 em um livro de Norbert Wiener: Cibernética o Controle e Comunicação entre o Animal e a Máquina. Em cibernética são estudados sistemas vivos por analogia com sistemas físicos. A biônica é o estudo de sistemas vivos em ordem que identifique conceitos aplicáveis para que lhe projete sistemas artificiais, e foi introduzido através de Especialização Steele em 1958. Amalgamação de biologia e técnica é reconhecível na terra. Biônica percebe sistemas físicos por analogia com sistemas vivos. São ditos freqüentemente que cibernéticas e biônicos estejam dos dois lados da mesma moeda. A sigla C31 representa comando, controle, comunicação e inteligência. Durante os últimos dez anos o interesse por operações de cunho social, exército e organizações empresariais cresceu. Sistemas administrativos modernos estão baseados em uma troca entre as pessoas, entidades organizacionais e apoio técnico. A decisão faz uma complexidade inata que freqüentemente em fase inicial não é possível definir que tipo de informação é importante; o juiz normalmente exige mais informação que será útil. Na sigla estendida de C412 que C extra representa o computador e extra 1 para integração, enfatizando interconexão dosada entre o homem e computador. Aqui será impossível separar social de fatores técnicos e o ser humano que sempre é uma parte do problema como também uma parte de solução. O Homem Máquina adaptado é um da matéria fundamental no sistema que tem que ser projetado ao redor do homem, o potencial dele e as necessidades dele. Apesar do acesso ao apoio de decisão de alta tecnologia, um ponto principal deve ser que lhe treina a habilidade humana para controlar o inesperado. Realmente sempre tende a uma situação nunca encontrada antes. A ciência de sistemas aplicada como solução de problemas em organizações empresariais às vezes é chamada de cibernética de administração. Como tal está freqüentemente ocupada com o desígnio da estrutura organizacional apropriada, que inclui: Especificação das sub tarefas da organização e partição de trabalho. Design de comunicação entre subsistemas. Definição das áreas de decisão, execução e autoridade. Design e desenvolvimento de sistemas de controle e coordenação de esforços para a meta organizacional. Devemos recapitular freqüentemente o aparecimento do movimento de sistemas com algumas palavras de Kenneth Boulding de 1956: ' Teoria de Sistemas geral é o esqueleto da ciência no sentido em que leva a prever uma estrutura de sistemas nos quais se agregam disciplinas e particularmente as matérias em um ordenamento coerente de corpo de conhecimento. ‘

Page 19: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

19

A isso deve ser somado que a maioria das contribuições importantes de área de sistemas é que provêem um único vocabulário e um jogo unificado de conceitos aplicável praticamente a todas áreas da ciência. 2. Conceito, definição e constituintes de sistemas Sistema é, portanto, uma forma lógica de apreensão da realidade. Ao se formular sistemas, não se busca um “reflexo” do mundo real, mas sim a descrição ou destaque daqueles “traços” da realidade, cujo conjunto permite a percepção de uma condição de ordem e a proposição de uma forma operativa voltada para um dado objetivo. Nestes termos, pode-se definir sistema como uma "coleção de entidades"3 ou coisas, relacionadas ou conectadas de tal modo que "formam uma unidade ou um todo"4, ou que "propiciem a consecução de algum fim lógico a partir dessas interações conjuntas". Cada componente se relaciona pelo menos com alguns outros, direta ou indiretamente, de modo mais ou menos estável, dentro de um determinado período de tempo, formando uma rede causal. As entidades podem ser tanto pessoas, máquinas, objetos, informações ou mesmo outro sistema, no caso, subsistema. Essas mesmas podem ser inerentes (internas) ao sistema ou transientes (em movimento) a ele. O sistema estabelece uma fronteira (fig. 1) e tudo que é externo a ele é chamado de meio ambiente do sistema. O quadro 1 lista os principais constituintes de um sistema. Esses constituintes estão representados na fig. 1, na forma de um modelo de sistema. As entidades, ou subsistemas, ligam-se para formar uma estrutura. Essas ligações estabelecem interfaces, cujo padrão de conexão pode ser mais ou menos rígido, dependendo da natureza do acoplamento. Sistemas em que as entidades ou subsistemas estejam fortemente acoplados compartilham um espaço comum de acoplamento (fig 2) e são muito frágeis, ao contrário dos sistemas fracamente acoplados, que se mantém mesmo que uma parte da estrutura seja destruída.8 Sistemas se organizam de forma hierárquica , sem implicar em escala de importância. A fig. 3 mostra um exemplo de hierarquia de sistemas na organização do trabalho. Graças ao conceito de hierarquia é possível destacar da realidade complexa vários conjuntos de relações estruturais. 3. Classificação de sistemas Além da condição decorrente da forma de acoplamento, os sistemas classificam-se também conforme gêneros. Pode-se pressupor duas condições extremas, os sistemas naturais (relativos à natureza) e os sistemas sintéticos (relativos ao homem).10 Para os primeiros poder-se-ia perguntar se a natureza realmente constitui um sistema. Enquanto que para os segundos a dúvida é se existe realmente um sistema absolutamente sintético, já que o homem é natural e faz uso da natureza. A resposta a essas questões deve levar em conta que a teoria de sistemas não compreende objetivo mimético na representação, como já colocado. Assume-se que o tratamento é arbitrário, como por exemplo, interpretar a natureza como um sistema. Pode-se presumir sistemas sintéticos absolutos quando se considera a geometria, as equações matemáticas ou um software. Os sistemas sintéticos são plenos de finalidade, ao contrário dos sistemas naturais, pois, a rigor, “no real na falta nada”. A natureza é o que é. Mas quando o homem interage com a natureza, ele impõe à esta uma finalidade antes não presente. Coerente com uma condição de um “ser de necessidades”, “faltas” ou “excessos” vão sendo estabelecidos por ele em pertinência ao um fim presumido. Mas como o homem também é um “ser de ação”, ele se vê coagido a lidar com a natureza nessa pertinência, ou seja, o homem trabalha. Os sistemas, em relação à sua interação com o meio ambiente, têm sido classificados como fechados ou abertos,embora na realidade nenhum deles se apresente sob essas formas extremas. A viabilização do sistema em cada condição distinta de fronteira decorre das possibilidades dadas pelo processo. No sistemas fechados (ou estáveis, ou mecânicos) há pouca ou quase nenhuma interação com o meio, ao contrário dos sistemas abertos (ou adaptativos, ou orgânicos). Os sistemas compreendidos como "mecânicos" buscam minimizar a organização (equilíbrio), enquanto que os sistemas "orgânicos" buscam a preservação de uma estrutura geneticamente dada dentro de certos limites (homeostase). O sistema cibernético é um tipo particular de sistema aberto. Sua principal característica é a complexidade e a morfogênese (recriação de estruturas). Ou seja, ao contrário dos demais, os sistemas cibernéticos têm características adaptativas, onde a criação, a elaboração e a modificação das estruturas são tidas como pré-requisito para permanecerem viáveis como sistemas operantes.

Page 20: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

20

4. Propriedades dos sistemas A perspectiva geral de sistemas pressupõe não o mero raciocínio por analogia, mas o discernimento de semelhanças fundamentais de estrutura. Assim, é prática comum que uma análise de sistema busque identificar os componentes básicos, mais ou menos comuns a todos os sistemas. Além das entidades e do meio ambiente, já mencionados, os sistemas dispõe de uma organização própria, compreendendo relações em uma estrutura, além de um processo subjacente a esta, propriedades que têm sido falsamente confundidas com sistema em si. O sistema admite uma representação, o modelo, reunindo essas propriedades identificadas, cujo contorno estabelece (por exclusão) o meio ambiente e as entradas saídas. O modelo refere-se sempre a um estado, ou condição assumida pelo sistema em dado instante, fruto de um controle. A figura 1 exemplifica a representação geral desses conceitos. O arranjo sistêmico define algumas características aos seus constituintes e estes estabelecem propriedades particulares ao conjunto de relações (o sistema), conforme apresentado esquematicamente no quadro 3 e detalhadas a seguir.

4.1 Fronteira e condição do arquétipo A formalização de uma fronteira, destacando um meio interno (ordenado) de um meio externo (caótico) é sempre uma imposição sujeita às contingências pois o critério de inclusão ou exclusão sujeita-se às possibilidades de controle. Para CHURCHMAN, 1971 “ambiente é tudo aquilo que importa mas que não se tem controle”. Sendo a fronteira algo conjuntural, resulta que, salvo os sistemas sintéticos, um sistema não tem condições de ser representado, pois quando a representação fica concluída ele já não é mais. Consequentemente, só é possível nesses casos a representação de estados do sistema. Como os sistemas encontram-se sempre em algum nível de transição, a sua representação refere-se ao processo que o analista percebe estar envolvido no sistema, capaz de descrevê-lo. O quadro 2 destaca as propriedades dos sistemas concebidas sob 3 arquétipos distintos de processo. A escolha do arquétipo para representar o sistema é feita em função de diferentes propósitos. O arquétipo mecânico ou fechado implica em formulações matemáticas relativamente simples, mas tem o pior prognóstico a longo prazo e não explica o mundo vivo. O arquétipo orgânico ou semi-fechado explica melhor as relações do mundo vivo mas tem uma formalização matemática mais elaborada. O arquétipo sócio-cultural ou semi-aberto é o que melhor poderia descrever a interação humana mas não encontra solução de representação formal na lógica clássica. Embora proposto nos anos 70 numa obra relevante até os dias de hoje, a formalização de sistemas semi-abertos exigia a revisão de pressupostos metateóricos, até então não apresentada. A partir de década de 80 tomou corpo aquilo que veio a ser conhecido como concepção complexa, trazendo como resposta novas abordagens formais, tais como teoria do caos, fractais, e conjuntos difusos (fuzzy). Estas, entretanto, continuam muito limitadas para aproximar a “condição complexa” do mundo empírico, devido principalmente à necessidade de se assumir outros princípios lógicos.

4.2 Organização Todas as coisas apresentam certo grau de sistematização. O que vai distinguir a formação de um sistema, ou não, é a organização. Portanto, um sistema não é apenas uma coleção de entidades. Graças à organização, aquele agregado assume propriedades que não podem ser encontradas nas entidades isoladas, ou mesmo na mera reunião destas. Num sistema sociocultural, por exemplo, um indivíduo dentro de uma sociedade não pode ser compreendido como um ente solitário em sua biologia. O indivíduo que age - a pessoa psicológica - é uma organização que se desenvolve mantendo continuamente intercâmbio simbólico com os demais pessoas.

4.3 Relações As entidades num sistema estabelecem relações entre si. Estas podem ser mútuas ou unidirecionais, lineares ou não, contínuas ou intermitentes, e variar em graus de eficácia e prioridade causal. Sistemas complexos, em particular, admitem funções escalares (step functions), precipitantes, além de mecanismos amortecedores e

Page 21: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

21

interações complexas de retroalimentação nas relações. A informação é uma típica relação entre conjunto de variáveis22, de forma que a natureza da relação poder ser tanto energia, predominante em sistemas mecânicos, como informação, predominante nos sistemas cibernéticos, ou ainda uma combinação de ambas, como nos sistemas orgânicos. As relações tem sido objeto de teorias interpretativas, definindo algumas perspectivas teóricas. É possível ainda diferentes compreensões dos processos subjacentes na mesma perspectiva, de acordo com os diferentes referenciais metateóricos assumidos. Por exemplo, em ciências sociais são mais conhecidas a teoria da troca e a teoria dos jogos para explicar a condição dinâmica de um sistema. Admite-se, na primeira, que as relações sociais não decorrem de um consenso automático ou transcendental, como se todos os atores estivessem em convergência num determinismo normativo. Mas ao pressupor que os indivíduos são seres pensantes, com capacidade de escolha e de transformação das próprias estruturas normativas, a teoria da troca não exclui divergências em como aplicá-la. Essa teoria admite concepções sob modelos tanto estruturais como processuais, de consenso ou de conflito, de persistência ou de mudança, por um estrutura de categorização ou de dedução.23 A teoria do jogos, por sua vez, também tem sido usada, muito embora seus princípios de "soma nula", de exclusão da convergência de interesses e da preferência por resultados conforme uma dada escala de valor acabem por atribuir uma natureza por demais estática ao sistema.

4.4 Estrutura, processo e informação A disposição das relações estabelecendo uma estrutura não implica em revelação do processo pelo qual a elas se chega. Há processos decorrentes da natureza das entidades, dos fins do sistema e da forma de intercâmbio com o meio. Particularmente nos sistemas cibernéticos, onde as estruturas estão em plena transformação, referindo-se a um dado estado, o conhecimento do processo pode ser mais relevante que o da estrutura. Nesses casos, é comum que a estrutura se torne tão fluida que acabe se confundindo com o processo (de comunicação). As entidades estão frouxamente estruturadas, mas também permeadas por "informação", capaz de deflagrar a liberação de grandes aportes de energia no subsistemas ou entidades conectadas. Esse é o caso, por exemplo, em que um trabalhador (subsistema) percebe um perigo (pela informação) de uma máquina (subsistema) e reage de forma inesperada ou imprevista (libera energia). A informação, portanto, não é uma entidade, mas uma relação. Cada condição de processo, ou arquétipo, decorre de um entendimento guiado por pressupostos. Isto porque, como a realidade pode ser entendida como um sistema, sem o ser necessariamente, a atribuição deste ou daquele processo deriva de diferentes interpretações. A interpretação, obviamente, não decorre apenas daquilo que se apresenta, mas também daquilo que se busca, ou seja, daquilo que se pressupõe que a realidade deva ter. (veja anexo 1 para mais detalhes descritivos das diferentes possibilidades de processo).

4.5 Controle A condição de ordem impõe ao sistema algum gênero de controle e, tradicionalmente, a teoria dos sistemas pressupõe que todo sistema viabiliza-se a partir de alguma interação controlada com o meio, caso contrário, ele fenece. O controle preserva o sistema por um processo retroalimentador (feedback). Seu propósito é garantir a "adaptação inteligente" do sistema às mudanças externas e internas que ocorrem. O controle depende do confronto da condição real com a condição desejada e dos meios necessários à percepção dessas condições e à atuação corretora. A condição estrutural do controle, como uma entidade à parte ou não, depende do modelo assumido. A condição de controle concebido como algo externo, como representado na fig. 1, é menos freqüente, pois a maior parte dos controles observados são auto-controles, presentes nas próprias entidades. O processo de retroalimentação ou realimentação pode ser tanto compreendido como um subsistema comparativo, como inerente ao próprio processo das relações. No que diz respeito ao controle, os sistemas adaptativos complexos, como é o sociocultural, caracterizam-se pela intencionalidade, corporizada nesse processo de retroalimentação. Nesses termos, o conceito de retroalimentação redefine a causa teleológica ou "final" em "causas eficientes", pois aquilo que traduz as metas, os acontecimentos futuros, fica explicado em termos de causas "eficientes" que operam no espaço e tempo presente. Isso deixa claro que a retroalimentação não é uma mera interação recíproca, mas é um

Page 22: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

22

instrumento de operacionalização de variáveis de critério. Num sistema mecânico, as contingências devem estar todas previamente antecipadas (o lubrificante antecipa o atrito que a máquina lubrificada ainda não apresenta), mas num sistema cibernético, as novas condições do ambiente ou das entidades prestam-se como informações para serem usadas contra elas mesmas, em conformidade com essas variáveis de critério. Ou seja, enquanto o equilíbrio restringe o sistema mecânico às condições constantes, a retroalimentação inclui as mudanças, ou diferentes estados, como um aspecto inerente e necessário aos sistemas complexos, capacitando-os à morfogênese.

4.6 Interface A comunicação entre um sistema e outro ou entre subsistemas pressupõe uma interface. Para que haja conexão, a interface deve ser uma interface operacional, pressupondo um padrão de conexão, (quadro 1). Assume-se que, quanto mais rígido for o padrão, mais conveniente será a interface. Como a rigidez absoluta é muito difícil, as interfaces submetem-se a "técnicas de adaptação", como "tradução" e "recursos de folga". sistemas produtivos são obrigados a manter para evitar a descontinuidade da produção. As propostas mais recentes de técnicas de gerência como "just in time" (JIT) buscam reduzir essa "adaptação" graças à maior rigidez dos padrões. Por outro lado, a flexibilidade da interface pode ser compreendida como necessária quando se tem em mente que a contingência é a natureza de todo sistema aberto e de toda organização. Nas palavras de Wiener: "...não se pode obter idéia significativa de organização num mundo em que tudo é necessário e nada é contigente.” Wiener, 1956 Para o próprio Wiener, um dos percursores da concepção sistêmica aplicada a modelos cibernéticos, mesmo as interdependências internas não são completas, havendo um certo grau de variação entre uma e outra, ou seja, um certo nível maior ou menor de coerção. Coerção e contingência operam-se inversamente, tanto no sistema como nos subsistemas ou entidades. Pois, para que um sistema complexo possa controlar ou adaptar-se ao meio, ele precisa ter pelo menos tanta variedade quanto a existente no meio controlado. Entendendo-se variedade como "entropia" ou "liberdade" de escolha de alternativas.

4.7 Modelo e estado O sistema admite um estado, definido como uma coleção de variáveis que descrevem o sistema em dado instante do tempo. Nesse sentido, os sistemas podem ser classificados como discretos ou contínuos, dependendo do comportamento dessas variáveis no curso do tempo considerado.31 Para verificação desse estado presta-se o uso de um modelo. O modelo permite alguma compreensão do comportamento do sistema. Basicamente, o modelo consiste de entradas e saídas e do sistema ou subsistemas que o compõe, além das entidades e das suas respectivas inter-relações. O modelo não se confunde com a realidade. O modelo é o resultado de pressupostos ou do conjunto de conjecturas assumidas para se compreender o funcionamento do sistema. Cabe ao modelo, portanto, não a representação do que ocorre de fato, mas sim prestar-se ao fim de fornecer alguma compreensão do comportamento pesquisado. Daí se deduz que há sempre simplificações, omissões e escolhas que o analista faz em conformidade com os seus propósitos. Quando estes são analíticos, há ainda outras considerações como as possibilidades computacionais.34 Em qualquer circunstância, entretanto, o modelo deve corresponder ao sistema concebido, cabendo ao analista perceber como o sistema em estudo aproxima-se ou afasta-se de algum arquétipo (mecânico, orgânico, cibernético). ----------------- FINAL DO 1º BIMESTRE 5. Conceito de abordagem sistêmica A abordagem sistêmica de um problema é mais que o simples uso de uma técnica, embora não possa dispensá- la. Uma boa definição foi formulada por K. Boulding nos anos 50:

Page 23: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

23

"A abordagem sistêmica é a maneira como pensar sobre o trabalho de gerenciar. Ela fornece uma estrutura para visualizar fatores ambientais internos e externos como um todo integrado. (...) Os conceitos sistêmicos criam uma maneira de pensar a qual, de um lado, ajuda o gerente a reconhecer a natureza de problemas complexos e, por isso, ajuda a operar dentro do meio ambiente percebido.(...) Mas é importante reconhecer que os sistemas empresariais são uma parte de sistemas maiores (...) (e) estão num constante estado de mudança - eles são criados, operados, revisados e, freqüentemente, eliminados." Boulding, 1956. Fica claro que abordagem sistêmica é antes de mais nada, "uma maneira de pensar", assumindo com isso as suas implicações. Sua pretensão é compreender o mundo empírico sob uma "estrutura teórica sistêmica", agindo em conformidade com esses pressupostos e com essa compreensão particular. Consequentemente, relacionam-se mutuamente a filosofia de sistemas (a forma de pensar), a análise de sistemas (o método ou técnica de análise) e a gerência de sistemas (o estilo de ação). Como ponto de partida, a abordagem sistêmica pode tentar isolar os sistemas, subsistemas ou entidades para melhor estudá-las (reducionismo). Mas o analista de sistemas deve estar sempre ciente que as interações podem ser tão ou mais importantes que esses elementos. Ou seja, sob essa abordagem, um sistema não é apenas a soma de suas partes. Tratando-se de condições complexas, cuja complexidade deve ser preservada, compete ao analista, a partir da definição de objetivos e critérios do sistema, estabelecer claramente: O que vai ser incluído ou excluído na análise (processo de inclusão); Como vai ser estruturado os atributos (processo de estruturação). O processo de inclusão e estruturação são concomitantes. Para este último, o analista busca as relações-chave entre as entidades escolhidas, prestando-se o uso de técnicas específicas como teoria das filas, programação matemática e teoria dos jogos. Mas para o processo de inclusão só interfere a criatividade, capaz de ultrapassar o óbvio na busca de entidades significativas ao sistema. Tem sido denunciado que, em geral, tem havido muito esforço no processo de estruturação, em detrimento do processo de inclusão. Além disso, constitui desafio a todo analista caracterizar a dimensão do tempo, se os sistemas são compreendidos como dinâmicos. 6 - Idéias básicas de Teoria Geral de Sistemas. “Nas perguntas ou nos fins para os quais deveriam ser dirigidos os meios, a ciência não tem nada a dizer (N Campbell 1953).” Cada corpo de teoria tem suas suposições ou axiomas incluídos na sua realidade que são impossíveis de se provar e, conseqüentemente devem ser aceitos como julgamentos de valor. Podem ser localizadas as suposições subjacentes e premissas da teoria de sistemas na história. O filósofo grego, Aristóteles (384-322 A.C.), apresentou uma visão metafísica de ordem hierárquica da natureza - sistemática e biológica. A finalidade dela, ou teleológica, ou a filosofia natural representa sistemas que pensam, eram bastante avançados para o seu tempo. Mais recentemente, Fredrich Hegel (1770-1831) formulou as seguintes declarações relativas à natureza de sistemas.

O todo é maior que a soma das partes. O todo define a natureza das partes. As partes não podem ser entendidas estudando o todo. As partes são dinamicamente relacionadas ou interdependentes.

O conceito de Holismo recebeu sua primeira avaliação moderna 'no estruturalismo', uma escola científica de pensamento estabelecida pelo lingüista suíço de Ferdinand Saussure (1857-1913). O Estruturalismo estudou que ' o todo não pôde ser reduzido a partes. A sociedade não foi considerada como uma criação consciente; era considerado ser uma série de estruturas autoorganizadas que sobrepõem um ao outro, com certa conformidade para lei. Este inteireza formulou o regulamento pessoal e coletivo. Depois da primeira guerra mundial os limites do reducionismo, e o conceito de holismo se tornam conhecidos e se firmam (particularmente em biologia). Uma exposição inclusiva de holismo foi apresentada pelo general Bôer Jan Smuts (1850-1950) no livro Holismo e Evolução de 1926. Por este livro, Smuts deve pertencer a maioria dos precursores de influencia do movimento de sistemas.

Page 24: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

24

Na Teoria Geral de Sistemas uma das suposições básicas do conceito de ordem: uma expressão da necessidade geral de homem para imaginar este mundo como um cosmo ordenado dentro de um caos desordenado. Uma conseqüência implícita nesta ordem é a troca da existência presumida de uma lei da qual inspirou o nome da teoria. A procura sistemática para esta lei é uma tarefa principal da Teoria Geral de Sistemas. Outra afirmação fundamental é aquela que a ciência tradicional não pode resolver muitos problemas do mundo real porque sua aproximação é muito freqüentemente estreita e inclinada para o abstrato. A ciência de sistemas está, em contraste, relacionada à incorporação concreta da ordem das leis da qual é descoberto. Kenneth Boulding (1964) formulou cinco postulados que devem ser considerados como o ponto de partida para o desenvolvimento da Teoria Geral de Sistemas moderna. Eles podem ser resumidos como segue. 1º. Ordem e regularidade não randômicas são preferíveis à falta de ordem ou irregularidade (caos) randômica. 2º. A regularidade no mundo empírico faz o bem mundial, interessante e atraente ao da teoria de sistemas. 3º. Esta é a ordem na regularidade do mundo externo ou empírico (ordem para o segundo grau) - uma lei das leis. 4º. Para estabelecer ordem, quantificação e matemática são ajudas são altamente valiosas. 5º. A procura para ordem e lei necessariamente envolve a indagação para as realidades que encarnam estas leis abstratas e ordem – a referência empírica delas. Uma seleção de outras suposições básicas famosas (citando Bowler 1981) relativas à teoria geral de sistemas, como uma filosofia de mundo e existência de vida resumida é determinada:

O Universo é uma hierarquia de sistemas; quer dizer, são sintetizados sistemas simples em sistemas mais complexos de partículas subatômicas para civilizações.

Todos os sistemas, ou formas de organização têm algumas características em comum, aceita-se que as declarações relativas a características de tese são generalizações universalmente aplicáveis.

Todos os níveis de existência de sistemas têm características modernas que, se aplicam universalmente na hierarquia a níveis mais complexos, mas não descendente a níveis mais simples.

É possível identificar universalidades de relacionamento que são aplicáveis a todos os sistemas, e a todos os níveis de existência.

Em todo sistema, o último de um jogo de limites, indicam algum grau de diferenciação entre o que é incluído e o que é excluído do sistema.

Tudo o que existe, se formal, existencial, ou filosófico, é um sistema organizado de energia, de matéria e informação.

O Universo consiste em processos sintetizando sistemas de sistemas e desintegrando sistemas de sistemas. Continuará em sua forma presente contanto que o elemento fixo de um processo não elimine o outro. Um resumo curto das suposições de Bowler poderia ser expresso na declaração que o desígnio do macrocosmo reflete a estrutura do microcosmo. Uma perspectiva adicional em sistemas foi provida pelo famoso professor de administração empresarial, West Churchman (1971). De acordo com ele, as características de um sistema são as seguintes:

É teológico (propositado). Seu desempenho pode ser determinado. Ele é um usuário ou são usuários. Estas partes, componentes, existem com um propósito. É embutido em um ambiente. Inclui um fabricante de decisão que é interno ao sistema e que pode mudar o desempenho das partes. Ele tem um desenho que se preocupa com a estrutura do sistema e de quem conceituou o sistema, pode dirigir

as ações do fabricante de decisão e no final das contas pode afetar o resultado do fim das ações do sistema inteiro. O propósito do desenhista é de mudar um sistema que maximize seu valor ao usuário. O desenhista assegura que o sistema é estável à extensão que ele ou ela sabe sobre sua estrutura e função.

O conceito de Churchman é que um desenho pode ser interpretado claramente de um modo religioso ou filosófico (o Clérigo é um cientista profundamente religioso). Uma interpretação mais comum é, porém, ver o desenhista como o criador humano do sistema específico em questão (por exemplo, um sistema computadorizado por reservar ópera por cadeira numerada). Hoje, há um acordo total no qual propriedades incluem uma teoria geral de sistemas.

Page 25: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

25

Ludwig Von Bertalanffy (1955), Joseph Litterer (1969) e outras pessoas distintas pertencentes ao movimento de sistemas formularam os caminhos oficiais de da teoria. A lista abaixo á o resultado dos esforços deles:

Inter-relacionamento e interdependência: os atributos de elementos sem conexão e objetos independentes que nunca podem constituir um sistema.

Holismo: propriedade de Holística que não é possível descobrir por análise, deveria ser possível definir no sistema.

Meta de busca da interação sistêmica: tem que resultar em alguma meta ou, estado final a ser alcançado ou, se aproximar de um pouco de equilíbrio.

Transformação de processo: Todos os sistemas têm de atingir a meta, transformar entradas em saídas. Em sistemas vivos esta transformação é principalmente de uma natureza cíclica.

Entradas e saídas: em um sistema fechado, as contribuições são de uma vez por todas determinadas; em um sistema aberto são admitidas contribuições adicionais de seu ambiente.

Entropia: esta é a quantia de desordem ou randomissismo presente dentro de qualquer sistema. Todos os sistemas não-vivos tendem para a desordem; eles só perderão todo o movimento e eventualmente se degenerarão em uma massa inerte. Quando esta fase permanente é alcançada e nenhum evento acontece, o máximo de entropia é atingido. Um sistema vivo pode, durante um tempo finito, evitar este processo inalterável importando energia de seu ambiente. É dito então que cria entropia negativa, algo que é característica de todos os tipos de vida.

Regulamento: devem ser regulados os objetos relacionados que constituem o sistema em um pouco de moda de forma que suas metas possam ser percebidas. O regulamento insinua que aquelas divergências necessárias serão descobertas e serão corrigidas. A avaliação é então um requisito de controle efetivo. Típico de sistemas abertos sobreviventes é um estado estável de equilíbrio dinâmico.

Hierarquia: Sistemas são geralmente complexos compostos de subsistema menores. Isto aninhando de sistemas dentro de outros sistemas é o que é incluído através de hierarquia.

Diferenciação: Em sistemas complexos, unidades especializadas executam funções especializadas. Esta é uma característica de todos os sistemas complexos e também pode ser chamada especialização ou divisão de trabalho.

Equifinalidade e multifinalidade: Sistemas abertos têm modos alternativos igualmente válidos de atingir os mesmos objetivos (divergência) ou, de um determinado estado inicial, obter diferente, e mutuamente exclusivos, objetivos (convergência). A aplicação destes padrões para teorias introduzidas no Capítulo 3 demonstrará que aquelas teorias diferentes são mais gerais em extensão. A maioria delas é na realidade teorias de sistemas, embora relacionado a uma certa área de interesse. A Teoria Geral de Sistemas é uma parte do paradigma de sistemas que complementa o paradigma científico tradicional com um tipo de pensamento, isso é apresentado como o melhor dos reinos biológicos e de comportamento. A atitude objetiva do paradigma científico é completada com intervenção, ativismo e participação (freqüentemente objetividade comunica menos que subjetividade). Este paradigma de sistemas mais inclusivo tenta lidar com processos como vida, morte, nascimento, evolução, adaptação, aprendizagem, motivação e interação (Van Gigch 1992). Também prestará atenção a explicações, valores, convicções e sentimentos, quer dizer, considerar os componentes emocionais, mentais, e intuitivos de nosso ser como realidades. Por conseguinte, o cientista é envolvido e é permitido reduzir a velocidade empatia. Também relacionado à Teoria Geral de Sistemas é o paradigma evolutivo (R. Fivaz 1989). A evolução geral espontânea, do descomplicado ao complexo, é universal; dos sistemas simples fechados, são diferenciados dos sistemas integrados com ambiente externo do sistema. De partículas elementares, por átomos, moléculas, células vivas, organismos multicelulares, plantas, animais, a evolução de seres humanos alcança a sociedade e a cultura. Interpretado em termos de consciência, o paradigma evolutivo insinua que toda a matéria no universo - começando com a partícula elementar – se move para cima em níveis de consciência pressionada pela força da evolução. A evolução apontada na direção do físico para a física. Esta visão tem muitas aplicações nas ciências e torna possível unificar o conhecimento de disciplinas separadas. Já que os cientistas nas disciplinas de física, biologia, psicologia, sociologia e filosofia têm empregado de algum modo o pensamento relacionado, um idioma comum de conceitos e condições é estabelecido. Este idioma abraça os princípios subjacentes, comuns de fenômenos extensamente separados. Inovador e útil constrói dentro de uma

Page 26: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

26

área, espalhando às outras e então se funde aos elementos da Teoria Geral de Sistemas que podem ser definidos então como uma meta teoria. Chamada na maioria das condições essenciais – esses se relacionam a propriedades gerais de sistemas embora seja apresentada, a natureza física delas. Estas condições recorrem mais para a organização e função que para o envolvimento do mecanismo da natureza. O entendimento é estar familiarizado com os fundamentos básicos da Teoria Geral de Sistemas, e possuir as ferramentas conceituais necessárias para aplicar a sistemas que pensam e a sistemas do mundo real. Finalmente, a caracterização de Teoria Geral de Sistemas feita por seu criador, Von Bertalanffy (1967), é citada: “É na beleza da teoria de sistemas que é psíquica e fisicamente neutra, que podem ser aplicados seus modelos materiais e conceitos de fenômenos imateriais”.

6.1 - Teoria Geral de Sistemas e conceitos que definem propriedades de sistemas Primeiro nós temos que definir a palavra sistema e enfatizar sua natureza subjetiva. Um sistema não é algo apresentado ao observador, é algo a ser reconhecido por ele. Freqüentemente a palavra não recorre a coisas existentes no real mundo, mas um modo melhor para organizar nossos pensamentos sobre o mundo real. O construtivismo é a visão de realidade (E. von Glaserfeld 1990) dos estados que sistemas que não existem no mundo real independente da mente humana; só com a micro visão pode se definir a célula (ou qualquer sub-unidade de um sistema) em vez da inteireza. Uma definição apropriada da palavra sistema foi determinada pelo biólogo Paul Weiss: 'Um sistema é qualquer coisa unitária bastante para merecer um nome. ' Mais aforístico (prepositivo) é Kenneth Boulding (1985) “Um sistema é qualquer coisa que não é nenhum caos “; enquanto a visão de West Churchman que um sistema é “uma estrutura mais estrita que parece organizar componentes”. Uma definição de senso comum freqüentemente usada é a seguinte: ' Um sistema é um jogo de unidades interagindo ou elementos que formam um todo integrado pretendendo executar alguma função. ' Reduzindo para o idioma cotidiano nós podemos expressar isto como qualquer estrutura que exibe ordem, padrão e propósito. Isto sugere uma troca de alguma constância com o passar do tempo. Outra definição pragmática especialmente usada na área da administração é que um sistema é a coleção organizada de itens; máquinas e material necessárias para realizar um propósito específico e se entrelaçam através de ligações de comunicação. Uma definição mais científica foi determinada por Russell Ackoff (1981), que diz que um sistema é um jogo de dois ou mais elementos que satisfazem a condições para seguir a evolução. comportamento de cada elemento tem um efeito no comportamento do todo. comportamento dos elementos e os efeitos deles são em geral interdependentes. De qualquer modo são formados subgrupos dos elementos, todos eles influenciam no comportamento do

todo, mas nenhum tem um efeito independente nisto. Uma definição matemática freqüentemente aplicada da palavra sistema vem de George Klir (1991) a fórmula dele é, porém extremamente geral e tem forças e fraquezas. Veja Figura 1.

Page 27: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

27

FIGURA 1 - MODÊLO SEGUNDO SKITNER, LARS (GENERAL SYSTEMS THEORY). Na fórmula, T representa uns elementos arbitrários sendo fixos, mas também pode representar um jogo de poder. R representa toda relação que pode ser definida no jogo com suas características especiais. Deve ser enfatizado, porém que um jogo de elementos os quais fazem a mesma coisa de forma que não agregam um sistema. Conformar com a definição de um sistema, lá tem que ser uma divisão funcional e ter coordenação de trabalho entre as partes. Isto sugere que componentes devem estar juntos de um certo modo para construir um sistema. Um sistema é distinto de suas partes por sua organização. Assim, uma assembléia fortuita de elementos constitui só uma estrutura com menos massa incapaz de realizar qualquer coisa. Nem necessariamente faz com que uma assembléia em ordem de elementos forme um sistema. A organização bonita dos átomos de um cristal não qualifica isto para ser um sistema; é um produto terminal em si mesmo, um produto que não executa nenhuma função. Para qualificar o sistema por nome, duas condições, aparte da organização, devem estar presente: continuidade de identidade e direcionamento da meta. Algo que não pode preservar sua estrutura entre mudanças nunca é reconhecido como um sistema. A meta é diretamente e simplesmente a existência de uma função. Sistemas normalmente são classificados como concreto, conceitual, abstrato ou imperceptível. O mais comum, o sistema concreto (às vezes chamado sistema físico), existe na realidade física de espaço e tempo e está definido como consistindo em pelo menos duas unidades ou objetos. Os sistemas concretos podem ser não-vivos ou vivos. Outra distinção pode ser feita entre sistemas naturais (começando através de processos naturais) e sistemas artificiais. Um ser vivo ou sistema orgânico está sujeito aos princípios de seleção natural e é caracterizado por seu desequilíbrio termodinâmico. Como um complexo, organizado, e sistema aberto também está definido por sua capacidade por “autopoiesis” (H. Maturana e V. Varela 1974) que por meio da' auto-renovação ' permite que sistemas vivos sejam autônomos. As atividades de sistemas autônomos são principalmente dirigidas dentro, com a meta exclusiva de se preservar pela autonomia. Mantendo a ordem interna ou a própria identidade debaixo de demandas freqüente de novas condições de reorganização interna. As características de sistemas para “autopoiesis” são: metabolismo, conserto, crescimento e replicação. Estes sistemas mantêm sua organização através de uma rede de componentes – produtores de processos que em troca geram a mesma rede que os produziu. Sistemas de autopoietic avançados não só são capazes de se organizar, mas também de ordenar o ambiente com eficiência crescente. Em contraste, um sistema autopoietic dá origem a um sistema que é diferente de si mesmo. As qualidades específicas seguintes diferenciam sistemas vivos dos não vivos: a presença de conexões estruturais e genéticas no sistema; a presença de coordenação e subordinação no sistema; a presença de um mecanismo de controle sem igual (por exemplo, o sistema nervoso central) trabalhando de

uma maneira de probabilidade que possui um certo número de graus de liberdade em sistema; a presença de processos que qualitativamente transformam as partes junto com o todo e continuamente renovam os elementos.

Os sistemas vivos são em geral condutores de energia que usam informação para executar mais eficazmente, enquanto convertem uma forma de energia em outro, e convertem energia em informação. Níveis mais altos de sistemas vivos incluem artefatos e fatos mentais. Um artefato é um objeto artificial e pode ser o ninho de um pássaro para computadores e redes de comunicação. Um fato mental é uma criação mental, exemplificada aqui por dados, informação ou uma mensagem. Entre artefatos, uma distinção tem que ser feita entre máquinas, ferramentas, etc., e estruturas. A forma tem limitado a vida, são usados por fora e são substituídos pela melhor. Porém, as estruturas são construídas para ser iguais as pirâmides permanentes do Egito ou a Grande muralha da China.

Page 28: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

28

A teoria de sistemas viva formulada dentro da teoria Geral de Sistemas Vivos, ou TGSV, deve ser considerada como um componente da Teoria Geral de Sistemas, TGSV, desenvolvida por James Miller (Sistemas Vivos 1976. Um sistema conceitual é composto da organização de idéias expressadas em forma simbólica. Suas unidades que podem ser palavras, números ou outros símbolos. Uma forma de sistema conceitual só existe dentro de alguma forma de sistema concreto, por exemplo, um computador. Um exemplo é um computador para o qual traça as especificações e planos para um outro sistema físico antes de fosse criado de fato. Um sistema conceitual (os dez mandamentos) também pode regular a operação de um sistema físico (o ser humano). Em um sistema abstrato todos os elementos devem ser conceituais. As relações entre as abstrações mentais e suas classes constituem o sistema. Sem psicologia, por exemplo, as estruturas físicas do processo são descritas por meio de conceito de sistema abstrato. Em um sistema imperceptível muita das partes complicam o inter-relacionamento entre o oculto e a estrutura atual do sistema. Todos os sistemas têm um certo tipo de estrutura. Os sistemas concretos, por exemplo, existem fisicamente em espaço e tempo, enquanto constroem um padrão específico. Os sistemas conceituais e abstratos não têm nenhuma definição de posição e espaço e nenhuma definição duradoura de tempo. Porém, com o passar do tempo todos os sistemas mudam até certo ponto. Isto é chamado processo; se a mudança é irreversível o processo é chamado de histórico. Aqui uma distinção adicional deve ser feita entre sistemas abertos e fechados. Um sistema aberto (todos sistemas vivos) sempre é dependente em um ambiente com que pode trocar matéria, energia e informação. Sua característica principal é sua organização que é controlado por informação que é influenciada por alguma forma de energia. O sistema fechado (por exemplo: a biosfera) só está aberto para contribuição de energia. As diferenças entre sistemas abertos e fechados são relativas. Um organismo é um exemplo típico de um sistema aberto, mas, levado em consideração seu ambiente, pode ser considerado como um sistema fechado. Expressos em termos de entropia, sistemas abertos são de entropia nula, quer dizer, tendem a uma estrutura mais elaborada. Como sistemas abertos, organismos que estão em um estado fixo são capazes de funcionamento por muito tempo por uso da entrada constante de energia. Porém, sistemas fechados aumentam a entropia, tendem a cair e podem ser chamados então ' sistemas agonizantes. Podem chegar a um estado de equilíbrio fechado tal que o sistema não é capaz de executar qualquer trabalho. Um sistema isolado tem um limite completamente fechado a todos os tipos de entradas. Independente de sua estrutura ou tipo está aumentando constantemente sua entropia em um estado final de equilíbrio genuíno. Este conceito é muito raramente aplicável ao mundo real, o cosmo não tem ambiente, o contexto isolado de sistema para que todos os outros sistemas possam surgir com isto. Os sistemas que nós estamos interessados existem dentro de um meio. O meio imediato excluiu o próximo maior sistema menos o próprio sistema. O meio ambiente inclui estes e mais todos os sistemas de alto nível. O ambiente também pode ser definido como ambos que estão fora de direção e controle de sistema e de qualquer fenômeno que influenciam os processos e comportamento de sistema. Para sistemas vivos, porém, os meios devem ser vistos como uma parte do mesmo organismo. A estrutura interna dos organismos vivos contém elementos que no inicio da evolução eram parte de seu ambiente externo. Isto é confirmado, entre similaridades de outros compostos químicos do sangue e da água do mar. Ambiente é algo que existe num espaço, um conceito que está definido com respeito ao tipo de sistema em foco. Este espaço pragmático é a ação física que integra um sistema vivo com seu ambiente natural, orgânico. Espaço perceptivo é a orientação imediata, essencial para a identidade de um ser consciente. Espaço existencial forma uma imagem estável do ambiente individual e o conecta a uma identidade social e cultural. Espaço cognitivo é a experiência consciente do mundo físico, enquanto lógico, o espaço abstrato pertence ao mundo abstrato ou sistemas conceituais, isto nos provem uma ferramenta para descrever outros. Pela constante interação entre sistema e meio, sistema afeta meio e em troca os sistemas afetam o ambiente. Quantos chegam aos sistemas sociais esta interação é especialmente pronunciada. Sua extensão é sugerida nos pares seguintes: Sistema Vivo Meio

Page 29: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

29

Uma ordem para definir o meio de um sistema e seu limite deve ser definida. O limite que envolve o sistema de um modo que a intensidade das interações que os une é menor do que está acontecendo dentro de sistema. Freqüentemente um marcador não espacial, nos mostra o que fazer ou não fazer pertencer ao sistema. Para cruzar normalmente o limite requer de algum modo modificar ou transformar. No caso de informação, os limites possuem uma codificação e decodificação própria. Em outras palavras a fórmula do que sai muito raramente é idêntico à que entra em um sistema. Com sistemas nem sempre existe um limite de limite, o conceito de interface é necessário para demarcar a área entre os limites dos sistemas. Tão raro quanto o conceito de um sistema fechado, é a existência solitária de um sistema aberto.Geralmente, sistemas são parte de outros sistemas e são incluídos numa hierarquia de sistemas. A Teoria de sistemas considera conceito de hierarquia uns princípios universais, existindo na natureza inorgânica, na vida orgânica, social e no cosmo. Numa estrutura hierárquica, os totais de subconjuntos são regressivamente ranqueados como menores ou menos complexos unitáriamente que o nível máximo. O menor nível de elementos constrói um subsistema que se tornam estrutura de sistema que é uma parte de um supra sistema superior. O ranking é maisrelativo que absoluto. Isto é, o mesmo objeto pode ser considerado como elemento de um sistema ou um componente do ambiente, dependendo da escolha do molde de referência. Veja figura 2. O Pensamento hierárquico cria o que pode ser chamado de paradoxo hierárquico. Implica que um sistema pode ser considerado elemento de um sistema maior. Apresentando um determinado sistema como elemento de um grande sistema só pode ser feito se este sistema é descrito como um sistema. FIGURA 2 – HIERARQUIA DOS MULTINÍVEIS DOS SISTEMAS Uma terminologia hierárquica mais elaborada usada neste Contexto é: macrosistema - diversos sistemas sistema - diversos programas subsistema - diversos programa módulo - programas componente - rotinas unidade - instruções parte - comandos A uma determinada hierarquia de arte nivelada, um determinado sistema pode ser visto como estando no lado de fora de sistemas debaixo disto, e como sendo lhe dentro de sistemas sobre isto. Um sistema tem propriedades endógenas e exógenas assim, enquanto existindo dentro e determinante fora do sistema respectivamente. Novamente, o estado de um componente em um sistema não é absoluto: pode ser considerado como um subsistema, um sistema ou um elemento do ambiente. Para levar fora a função num suprasistema, o subsistema deve manter suas identidades e manter um certo degrau de autonomia. Um processo por meio de que a interação aumenta freqüentemente em uma certa parte do sistema termina em uma estrutura local nova. Isto é chamada centralização e variações pequenas dentro desta parte pode proceder a mudanças essenciais do sistema inteiro.

Page 30: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

30

Outra espécie de visão hierárquica é expresso no holon (de inteireza - holismo) conceito cunhado pelo autor Húngaro Arthur Koestler, em 1967. Todo e partes não têm existências separadas em organismos vivos ou organizações sociais. Estes sistemas mostram coesão e diferenciação. Sua interatividade e tendências auto-afirmativas existem lado a lado e são refletidas no comportamento cooperativo delas. Este efeito Janus (o escravo guerreiro Janus - o campeão do todas as contendas, derrotado por dois romanos que o enfrentaram) é uma das características fundamentais de todos os substitutos em todos os tipos de hierarquias. Na estrutura global de hierarquia que o holon está aninhado. Os menores cinco níveis são vistos na figura 3. FIGURA 3 NA ESTRUTURA GLOBAL DE HIERARQUIA QUE O HOLON ESTÁ ANINHADO

Page 31: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

31

FIGURA 4 OS CONCEITOS DE HIERARQUIA E INTEIREZA, E A SIMBIOSE ORGANICA Normalmente, o termo inteireza aplicado a um sistema indica o seguinte: A variação em qualquer elemento afeta todos os outros provocando variação no sistema inteiro. Igualmente, variações de qualquer elemento dependem de todos os outros elementos do sistema. De certo modo, há um paradoxo de inteireza que nos diz que é impossível se tornar consciente de um sistema como inteireza sem analisar suas partes (perdendo a inteireza assim). Os conceitos de hierarquia e inteireza são especialmente pertinentes, vivenciando coisas como e onde organismos, a cada nível mais alto de complexidade, se originam e a simbiose desses níveis prévios. Isto é demonstrado na Figura 2:4 Onde são mostrados organismos diferentes a cada dos quatro níveis. Podem ser relacionados sistemas de um modo não hierárquico quando separa de uma estrutura multilateral. Esta situação existe quando certos elementos acontecerem simultaneamente em muitos sistemas. Veja Figura 6:5. FIGURA 5 ELEMENTOS DE SISTEMAS COMO PARTE DE UMA ESTRUTURA MULTILATERAL. Em um sistema, podem ser interconectados elementos durante um certo período de tempo. Se a conexão existe durante um único tempo especificado, a estrutura multilateral é chamada temporal. Se a conexão é intermitente a estrutura é chamada cíclica. O conceito de sistema pode ser aplicado a um número vasto de fenômenos diferentes: o sistema solar, o sistema acadêmico, o sistema nervoso, etc. Uma característica deles é que o todo é maior que a soma de suas partes, um fenômeno freqüentemente chamado o princípio de sistema. Este princípio inclui as propriedades emergentes do sistema ou seus efeitos sinegéticos. Sinergético vem da palavra grega ' trabalhando junto'. A água pode ilustrar um fenômeno emergente: embora o hidrogênio e o oxigênio não têm nenhuma qualidade de água individualmente, a água emergirá quando os dois elementos forem reunidos. Um suprasistema levado a exibições como um todo, terá maior variedade de comportamento e opções que seus componentes de sistemas, quer dizer, é mais sinergético. Cada sistema tem uma organização especial que é diferente da organização de seus componentes, levada separadamente. Normalmente sistemas mostram estabilidade, quer dizer, constância de estrutura e funcionam debaixo da flutuação que mantém o mesmo estado interno sob várias pressões. Sistemas podem restabelecer a sua estabilidade mudando regras de operação. Quando variáveis importantes excedem é dito que os limites deles são extremista-estáveis. Estabilidade não exclui adaptabilidade então; sós sistemas que mudam com tempo e ajustam a pressões ambientais, podem sobreviver.

Page 32: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

32

Nos sistemas abertos, por exemplo, podem ser alcançados sistemas biológicos e sociais, estados finais ou objetivos de modos diferentes e de pontos de partida discrepantes. Esta propriedade de achar modos igualmente válidos é chamada equifinalidade. A condição inversa, realização de fins diferentes por uso dos mesmos meios, é chamada multifinalidade. No conceito básico de TGS isso é entropia. Originalmente importado da área de termodinâmica, não está definido como a energia disponível para o trabalho depois de sua transformação de uma forma para outro (também veja pág. 12). Aplicado a sistemas está definido como uma medida do grau relativo de desordem que existe dentro de um sistema fechado em um momento definido de tempo. A tendência natural de objetos físicos para desintegrar e, entrar em distribuição fortuita, pode ser estudada em um castelo de areia, construído na praia em um dia quente. Como organismos biológicos deterioram, como eles envelhecem, pode ser visto em todos lugares em nosso ambiente. Ambos os exemplos se relacionam aos efeitos de entropia, da transformação de energia de qualidade alta para baixo. Os sistemas vivos podem, porém, como sistemas abertos, contrariar esta tendência por propósito e organização, importando mais energia do ambiente que eles gastam. Armazenar a energia em excesso para sobreviver é inverter a entropia, processar ou criar entropia negativa. Uns sendo vivos podem resistir só à degradação de sua própria estrutura. A entropia processa influenciando a estrutura e ambiente do sistema inteiro que está além de controle individual. Os sistemas podem ser classificados de acordo com tipo de complexidade, como foi apresentado por Warren Weaver (1968): No sistema de complexidade organizada, a forma típica para sistemas vivos, é só um número finito, mas grande em componentes definirá o sistema. Sistemas dentro desta categoria também podem ser classificados como sistemas de meio-número. Quando um limite é alcançado o sistema vivo se decompõe em partículas irreduzíveis. Como afirmado no inicio, o sistema total sempre representa mais que a soma de suas partes. Este tipo de complexidade não pode ser tratado com as técnicas estatísticas que tão efetivamente descrevem o comportamento comum dentro de complexidade desorganizada. Investigações prósperas de complexidade organizada ficaram possíveis primeiro com o aparecimento da tecnologia de computador. O sistema de complexidade desorganizada só pode recorrer a sistemas não vivos onde o número de variáveis é muito grande e em qual cada variável tem um comportamento totalmente imprevisível ou desconhecido. O sistema tem propriedades comuns em ordem, não obstante, pode ser definido em termos de uma distribuição de probabilidade de acordo com um número infinito de eventos. As leis de mecânicas estatísticas podem explicar seu comportamento e seus componentes podem formar agregados. A freqüência e tipo de telefonemas em uma estação telefônica grande oferecem um bom exemplo. Os sistemas de simplicidade organizada são caracterizados através de sistemas simples como máquinas e outros artefatos humanos que têm só um número pequeno de componentes. Este tipo de sistema pode ser tratado analiticamente. Uma classificação semelhante de sistemas foi feita por Herbert Simon (1968). Ele distingue sistemas: decomposto, quase decomposto e não decomposto. Em um sistema decomposto, os subsistemas podem ser considerados independentes um do outro. Um determinado exemplo é o hélio, um gás inerte: as forças intermoleculares serão desprezíveis quando comparadas às forças do intrarmolecular. Em sistemas decompostos próximos a interação entre os subsistemas é fraca, mas não desprezível. As interações de intercomponente são normalmente mais fracas que a interação de intracomponente. Pode ser considerado que as organizações são similares ao decomposto. Sistemas não decompostos são diretamente dependentes em outros sistemas ou explicitamente aos que afetam. Uma máquina de coração e pulmão é igual a um sistema. Outra classificação de sistemas é feita em base no comportamento deles ou na função. Uma classificação deste tipo foi feita pelo decano em pesquisa de administração, Russell Ackoff (Ackoff 1971). De acordo com ele, a manutenção de sistemas tenta cumprir uma meta predeterminada. Se algo divergir, há só uma resposta (condicional) corrigir isto. Aqui o termostato e outros mecanismos reguladores simples podem servir como exemplos. A busca de escolhas de sistemas que interessam como lidar com comportamento variável no sistema é possível. O comportamento prévio armazena em umas mudanças de licenças de memória simples baseado em aprender. O piloto automático satisfaz as exigências: mantém um curso prefixado, altitude e velocidade.

Page 33: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

33

Sistemas de multi-metas de busca são capazes de escolher de um repertório interno de ações com respeito a condições externas mudadas. A meta automática demanda variáveis alternativas distintas; geralmente o sistema decide quais meios de realização são melhores. Uma condição prévia é uma memória estendida com a habilidade armazenar e recobrar informação. A estação telefônica automática é um bom exemplo. Sistemas refletivos, de metas variáveis refletem em decisões feitas. As informações colecionadas e armazenadas na memória são examinadas para a criação de alternativas para novas ações. Com propósito, autonomia, auto -alimentação, aprende e a consciência define o processo, só existe dentro de sistemas vivos. Outra dicotomia de sistema freqüentemente usado é a de estática e sistemas dinâmicos. Um sistema estático é uma estrutura rígida e hostil, e executando qualquer atividade. Um sistema dinâmico tem componente estrutural e atividades. Exemplos de tais sistemas são respectivamente, uma torre de rádio, e uma esquadra militar com seus homens, equipamento e ordens. Uma outra categoria especial de sistemas que precisam ser mencionadas é a irracional e a nula. Ambos violam o princípio de causalidade e não podem ser controlados por via de julgamento racional. No sistema irracional não há nenhuma correspondência entre contribuição e a resposta de sistema presumida. No sistema nulo, toda a contribuição não produz nenhuma produção ou, a produção não tem contribuição significante. Enquanto ambos os sistemas também forem sistemas incomensuráveis, nós devemos primeiro estar freqüentemente atentos às dificuldades envolvidas identificando fluxos de sistema complexos. Comportamento oculto, às vezes tem uma causa muito natural. Às vezes é necessário aplicar alguns critérios matemáticos básicos ao conceito de sistemas. Para um sistema contínuo a contribuição pode ser continuamente e arbitrariamente mudada; o resultado será então uma produção variável e contínua. Em um sistema discreto a contribuição é mudada em passos discretos, enquanto corresponde a mudanças discretas na produção. Também pode ser necessário distinguir entre sistemas determinísticos e de escolástica. De acordo com o princípio do predicabilidade de natureza o sistema determinístico tem contribuições e produções capazes de ser interpretados e medidos em base de um único-evento. A produção será o mesmo para cada contribuição idêntica; tentativas repetidas sempre darão os mesmos resultados. A escolástica não pode ser afinada novamente com trabalhos de sistemas, ao invés de contribuições idênticas e, seus elementos ao estado original deles. Os fatores que influenciam o sistema obedecem à incerteza e variação estatísticas. No entanto, se a análise de escolástica apropriada é empregada, pode ser possível predizer o comportamento sistêmico. Finalmente, uma distinção tem que ser feita entre sistemas simulativos e não simulativos. Mudanças extremamente pequenas na contribuição em sistemas que são amplos, complexos e não lineares, são ampliados freqüentemente por avaliação positiva. Tal mudança pode iniciar assim transformações exponenciais do sistema inteiro. Um exemplo de um sistema não simulativo é o de tempo global, caracterizado por caos de determinismo. A sensibilidade de sistema para dados iniciais ilude a predição. Além disso, qualquer sistema físico que acredita de um modo não periódico é imprevisível. O ' efeito' de borboleta onde as pontas das asas do nascimento da borboleta com um movimento no ar quais fins para cima como um furacão fascina muitas e capturas a imprevisibilidade de sistemas não lineares. Nenhum programa de computação que existe pode modelar este sistema. Tal um programa seria da mesma maneira que complexo como o próprio sistema de tempo. Então, alguns meteorologistas dizem que o único computador capaz de simular o tempo global é a própria Terra, o último computador biológico de analogia. Em um sistema simulativo a complexidade do programa de computação cai sempre longe da complexidade do sistema simulado.

6.2 - Cibernética e conceitos que definem processos de sistemas. Cibernética originalmente é a técnica de controle dos comandos eletromagnéticos e das transmissões eletrônicas das máquinas de calcular. Posteriormente, aplicada aos autômatos (pessoa incapaz de ação própria, robô) modernos como ciência que estuda as comunicações e o controle dos seres vivos e das máquinas. Para predizer o comportamento de um sistema racional antes de uma certa resposta disto acontece, é essencial ter um pouco de conhecimento de mecanismos de controle gerais. Embora tenham documentado sistemas de controle automáticos, no campo de criação ocidental, durante uns 2000 anos, a teoria de funcionamento destes esteve

Page 34: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

34

limitada e raramente usada fora da criação. (O grego Ktesibios inventou em 300 a.C. um dispositivo de controle automático: o fluxo de água que controlava o relógio de água, ou clepsidra). Norbert Wiener, pesquisador americano do MIT, no seu livro de 1948, Cibernéticas ou Controle e Comunicação entre o Animal e a Máquina, deram vida nova para a teoria de controle. Como matemático e pensador universal a fascinação dele para lógica e eletricidade entrelaçadas com a perspicácia de idéias em automatização conduzida às cibernéticas. O termo cibernético é derivado do substantivo grego, kubernetes que associa a piloto ou leme. Um dos sistemas de controle automáticos mais antigos é associado à realidade e ao torneamento dos lemes de um navio pesado: a máquina a vapor dava poder de direção. Este mecanismo encorajador foi chamado um servo (aqui do latino servi-tudo do qual o inglês tem sua servidão e escravo). No seu livro, Wiener pretendeu abraçar princípios universais para cibernética pertinente a engenharia e a sistemas vivos. (Um destes princípios é que todos os processos no universo parecem ser cíclicos.) Ele teve sucesso reduzindo a velocidade que estes princípios pudessem ser aplicados fértilmente ao nível teórico em todos os sistemas. Logo após a emergência da cibernética como uma área independente de si mesma, se tornou parte de TGS. Para propósitos práticos as duas áreas eram integradas dentro do domínio largo de problemas diferentes que se tornaram à preocupação de ciência de sistemas. Em cibernética, os conceitos de controle e comunicação estão próximos e relacionados. A informação relativa à função é comunicada ao controle entre as partes de um sistema, e também entre eles e seu ambiente. Sua meta é alcançar uma condição de equilíbrio. Em sistemas vivos, são carregados de variáveis fisiológicas dentro de certos limites chamados de homeostasi s (Tendência dos sistemas em manter o equilíbrio). A cibernética, então, preocupa-se com o restabelecimento de estabilidade dentro de todos os tipos de sistemas. O fato que sistemas de controle cibernéticos operam com um baixo consumo de energia, o dispêndio de meios é insignificante, que freqüentemente o grau de eficiência delas é alto. Isto é possível já que a função básica deles é processar informação, não transformar energia. Regulamento cibernético não deve ser confundido com qualquer amplificação do fluxo afetado que pode acontecer quando a amplificação existir como bem. Como um ponto de partida para a compreensão das condições básicas de cibernéticas um sistema pode ser representado através de três caixas: o preto, o cinzento e o branco. A ação propositada executada pela caixa é sua função. Dentro de cada caixa há componentes estruturais, as partes estáticas, componentes operacionais que executam o processo e componentes de fluxo, a matéria energia ou informações que são processadas. São ditas relações entre os componentes mutuamente dependentes para ser de primeira ordem. Aqui o exemplo principal está na simbiose, a cooperação vitalmente importante entre dois organismos. A relação de segunda ordem é que soma a desempenho do sistema de uma maneira de sinergético. A relação de terceira ordem se aplica quando componentes duplicados aparentemente redundantes existirem para afiançar uma função de sistema continuada. Cada caixa contém processos de contribuição, transformação e produção. (Nota que produção pode ser de dois tipos: produtos úteis e para o supra sistema e produtos para o desperdício). Também, nota que a contribuição para um sistema pode ser a produção de seu subsistema. Juntos, eles são chamados de processamento, evitam o foco em partes individuais de processos internos. As cores da caixa denotam graus diferentes de interesse de usuário na compreensão ou conhecimento do processo de funcionamento interno de um sistema. Uma caixa preta é algo primitivo que acredita de um certo modo sem dar qualquer pista ao observador do resultado é obtido. Como confidencia Kenneth Boulding: Um sistema é uma caixa preta grande De qual nós não podemos destrancar as fechaduras E tudo sobre os que nós podemos descobrir É o que entra e o que sai. Uma aproximação de caixa-preta pode ser então o uso efetivo de uma máquina ajustando sua contribuição para produção máxima (frio mais lento para derrubar a febre). Uma caixa cinzenta oferece conhecimento parcial de processos internos selecionados (a enfermeira em visita para tratamento paliativo). A caixa branca representa uma suave visão transparente, enquanto fornece informações sobre processos internos (hospitalizar para tratamento intensivo). Este comando de informação total raramente é possível ou até mesmo desejável.

Page 35: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

35

Certos níveis de perguntas não podem ser respondidos, ou mostrados; então não podem ser adquiridas informações completas sobre o estado do sistema. FIGURA 6. INFORMAÇÕES COMPLETAS SOBRE O ESTADO DO SISTEMA. Porém, para entender o processo de transformação inteiro, é necessário calcular os cinco elementos seguintes:

Os jogos de contribuições são os parâmetros variáveis que irão afetar o comportamento de sistema. Os jogos de produções são os parâmetros observados que estes afetam a relação entre o sistema e seu ambiente. Os jogos de estados são os parâmetros internos do sistema que estes determinam a relação entre contribuição e

produção. A função de transição de estado decidirá como as mudanças estatais e quando são alimentadas as várias

contribuições no sistema. A função de produção decidirá a produção do sistema resultante disto com uma determinada contribuição em

um determinado estado. Processos de sistemas podem ou não ser auto-regulados. Um sistema auto-regulado é chamado um sistema de círculo fechado e tem sua produção junto a sua contribuição. No sistema de circulo fechado, a produção não é conectada para medir a sua contribuição. Um exemplo é um sistema de irrigador automático, descrito como um sistema de circulo aberto na Figura 6:7.

Page 36: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

36

FIGURA 7 SISTEMA DE IRRIGADOR AUTOMÁTICO, DESCRITO COMO UM SISTEMA DE CIRCULO ABERTO. São chamados os mecanismos reguladores de sistemas de circulo fechado de alimentação e avaliação avançada. Alimentação avançada acontece antes de um evento e é parte de uma volta de planejamento se preparando para eventualidades futuras. Provê informação sobre comportamento esperado e simula processos atuais. É parte do controle de antecipação de um sistema de acordo com a existência interna do modelo de contribuições presentes relativas aos resultados previstos. (Figura 6:8). FIGURA 8 PRINCÍPIO DE AVALIAÇÃO. A avaliação é uma estratégia básica que permite a um sistema compensar perturbações inesperadas e está freqüentemente definida como a ‘ transmissão de um sinal de um posterior a um estágio' mais rápido é entregue a informação relativa ao resultado de próprias ações assim como uma parte da informação para ação contínua. Como um mecanismo de controle age de sua atual base em lugar de seu desempenho esperado. Avaliação é um conceito fundamental em cibernética. Uma teoria generalizada foi desenvolvida para descrever o comportamento de volta de sistemas fechados e de sistemas que contêm vários elementos interagindo que usam avaliação. A conduta de sistema pode ficar muito complexa, porém se são interconectarmos vários elementos de avaliação, a dinâmica resultante será freqüentemente difícil de calcular. A avaliação negativa é uma fração da produção entregue à contribuição, ele ajusta a nova a produção quando o multiplicador é menor que um. Este tipo de avaliação tende a se opor ao que o sistema já está fazendo, e é assim negativo. Um aumento no nível de avaliação gera uma diminuição na produção, enquanto prove a auto correção e a estabilização do sistema. Sistemas com avaliação se compensam automaticamente para não perturbar as forças anteriormente conhecidas. O princípio da retorno de avaliação negativa é visto na figura 6:9.

Page 37: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

37

FIGURA 9 O PRINCÍPIO DE AVALIAÇÃO NEGATIVA. Um dispositivo que age continuamente em base de informação para atingir uma meta especificada durante mudanças chama se de servomecanismo, que é um exemplo de avaliação negativa aplicada. Sua estrutura interna mínima consiste em um sensor, um effector e uma ligação de conexão. Um servomecanismo simples é o regulador centrífugo de James Watt do século 18. Veja Figura 6:10. FIGURA 10 O CONTROLADOR DE VELOCIDADE COM O REGULADOR CENTRÍFUGO DE JAMES WATT. Mudança de velocidade de máquina gera contrariando forças do regulador. O vapor é sufocado ou liberto, enquanto a máquina devolve assim a velocidade operacional normal. O servomecanismo perfeito corrige erros antes deles acontecerem. Seu eixo é liso e coordenando a atividade é dependente na quantia de avaliação compensatória. Ambos debaixo de - e acima de compensação gera oscilações que são mais prejudiciais ao sistema regulado. Outro exemplo é o piloto automático pneumático simples, mas seguro dentro da aeronave DC-3. A correção dentro de colocações de predefinição (altitude, curso) é controlada pelo sistema enquanto mudanças do próprio sistema (curso novo, etc.) são determinadas por seu suprasistema, aqui o piloto. A direção (rota, horário) é determinada pelo supra - suprasistema, o controle de tráfico de vôo. Um mecanismo de controle também pode ser descontínuo. Um exemplo é o termostato simples que pode executar só duas ações: ligue o calor ou sair. O controle discreto deste tipo é comum em todos os tipos de equipamento eletrônico moderno. Se o multiplicador for maior que um, um estado de avaliação positiva existe. Aqui cada produção nova está maior que o previsto, com um crescimento exponencial e um efeito de divergência, ampliado. Um mecanismo de avaliação positivo sempre é um ' giro ' e um fenômeno temporário. Se seu retorno é auto-acelerado normalmente induz a uma parada antes que o processo “exploda” e destrua o sistema. Uma avaliação negativa de dentro ou fora do sistema restabelecerá o comportamento normal mais cedo ou tarde. Veja diagrama na figura 6:11.

Page 38: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

38

FIGURA 11 A NATUREZA DA AVALIAÇÃO NEGATIVA E AVALIAÇÃO POSITIVA. Os efeitos combinados emergem de uma avaliação positiva que é inibida freqüentemente por uma quantia crescente de avaliação negativa e segue a equação de logística não linear que exibe o crescimento de um sigmóide. O efeito de uma troca em domínio de volta em um diagrama de população-crescimento é apresentado na figura 2:12. As voltas mudam quando a população alcançar a metade de seu máximo. FIGURA 12 TROCA EM DOMÍNIO DE VOLTA EM UM DIAGRAMA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL. A avaliação negativa elementar apresentada aqui opera de acordo com um método por meta fixa. A única possibilidade é corrigir a divergência. A resposta condicional é impossível já que nenhuma alternativa existe e o

Page 39: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

39

regulamento regularmente trabalha exponencialmente para o estado de equilíbrio. Este tipo de regulamento determinístico direto é chamado de primeira ordem, avaliação negativa. Segunda ordem, de avaliação negativa está definida como avaliação baseada em outra avaliação. É assim mais indireto que a primeira ordem que vem ou de um passo imediatamente precedente ou diretamente monitorado. Isto regulamenta a segunda-ordem mais indireta que causa oscilações sinuosas ao redor do equilíbrio se inalterado. Se amortecer numa primeira avaliação de ordem, o regulamento seguirá uma curva sinuosa amortecida. Veja as curvas na Figura 6:13. FIGURA 13 CURVA SINUOSA DE SEGUNDA ORDEM DE AVALIAÇÕES . Alta ordem, os regulamentos de avaliação negativa também operam com oscilações em torno do equilíbrio. A própria avaliação da reação em cadeias pode provocar reação de amplitude crescente, enquanto torna assim o sistema instável. Para ser estável, o mecanismo regulador têm que ser umedecido adequadamente. A própria fricção do sistema é bastante freqüente nesta função. Karl Deutsch (1963) propôs níveis diferentes de meta de busca como um processo de avaliação cibernético: a hierarquia da busca da meta pode ser, comparada em quatro níveis com a classificação de comportamento de sistemas de Ackoff:

Primeira-ordem de meta que busca: representa satisfação imediata, ajuste, e recompensa. Segunda-ordem de meta que busca: autopreservação é alcançada pela preservação da possibilidade de buscar

metas de primeira-ordem controlando a mesma. Terceira ordem de meta de busca: preservação do grupo, espécies, ou sistemas requerem, controle em cima da

primeira e segunda meta de ordem de busca além do plano de vida individual. Quarta-ordem de meta de busca: preservação do processo da meta de busca tem prioridade sobre a preservação

de qualquer meta particular ou se agrupa como acima. Isto está sujeito à preservação das relações do ecossistema. Às vezes é necessário distinguir entre avaliação extrínseca e intrínseca. Avaliação extrínseca existe quando a produção cruzar o limite e é modificada pelo ambiente antes de reentrar no sistema. Avaliação intrínseca prevalece quando a mesma produção é modificada interiormente dentro do limite de sistema. Enquanto o conceito de avaliação está geralmente definido como sendo intrínseco, do ponto de vista do sistema, ambos os tipos são iguais. Normalmente o sistema é desavisado do tipo de avaliação atual. Veja Figura 6:14.

Page 40: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

40

FIGURA 14 AVALIAÇÃO EXTRÍNSECA E INTRÍNSECA. Nos ciclos de controle cibernéticos, os jogos de tempo têm um papel importante. Variações de velocidade de circulação e fricção entre elementos diferentes do sistema podem acontecer. Demora e atrasos, são parâmetros reguladores importantes que contrariam tendências oscilatórias inerentes de um processo de controle de avaliação. Eles são empregados freqüentemente para fixar limitações físicas no sistema, enquanto reduz a velocidade à ação, mas dinamicamente. Variáveis importantes (especialmente a produção) são prevenidas por esta capacidade de saltar abruptamente de um valor a outro. Uma demora pode inibir uma ação reguladora completa para uma certa quantia de tempo depois que a ação começa com impacto pleno. Um atraso é uma força reguladora gradual, enquanto alcançando seu impacto pleno depois de uma certa quantia de tempo. Os sistemas de avaliação com atrasos podem se desestabilizar com a perda pertinente de controle. Os efeitos de demoras e atrasos combinados podem ser vistos na figura 6:15. FIGURA 15 DEMORAS E ATRASOS EM CICLOS DE CONTROLE. Os processos de avaliação apresentados aqui operam em uma variedade de sistemas de controle. A função principal deles é manter algumas variáveis de comportamento do sistema principal dentro de limites predefinidos. O objetivo fim é de manter uma produção que satisfará os requerimentos do sistema. O sistema de controle ideal produz um regulamento que cancela completamente o efeito de possíveis perturbações. Um sistema de controle geral que usa um ciclo de controle básico é apresentado na Figura 6:16.

Page 41: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

41

FIGURA 16 UM SISTEMA DE CONTROLE GERAL. O primeiro componente fundamental do mecanismo regulador no ciclo de controle básico é o receptor, um sensor que registra os vários estímulos que, depois da conversão em informação, localiza o controlador. Uma comparação é feita entre o valor do sensor e um padrão desejado armazenado no comparador. A diferença prevê uma mensagem corretiva que é implementada pelo executor. Por monitorar e avaliação de resposta para o receptor, auto-regulação é alcançada (ver na figura 6:16) sentindo o desempenho que o regulamento apresenta ao lado da contribuição, e o mecanismo é situado ao lado da produção. Em sistemas mais sofisticados com avaliação da terceira ordem, o controlador inclui também uma meta composta, o fabricante da decisão e possivelmente um desenhista que formula as metas e a decisão que regem do sistema. Nós temos visto e aprendido que vantagens mais significantes dos sistemas vivos eram a adaptação alcançada anteriormente. Esta vantagem, porém não é restrita, só a sistemas vivos; máquinas que trabalham de acordo com princípios cibernéticos também podem aprender. Se a informação que se move atrás do desempenho de um sistema puder mudar o método geral e o padrão de desempenho, é justificável falar de aprendizagem. Veja na Fig 6.17, um padrão cibernético geral para um sistema capaz de aprender. FIGURA 17 DIAGRAMA DE UM SISTEMA DE APRENDIZAGEM.

Page 42: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

42

Um = Receptor; B = Educador decisão unidade; C causador; D = Comparador; E = estipulador da meta. A informação da contribuição entra no sistema pelo receptor e alcança a unidade de decisão interna que aprende. Depois de processar, as informações alcançarão o causador e lá se tornará produção. O comportamento da unidade de decisão, porém não é predeterminado. (Por um caminho com o dobro da mesma contribuição, e a decisão de produção, é conduzido simultaneamente a um mecanismo avaliador). Do mecanismo avaliador, o comparador, os caminhos seguem paralelos para o juiz. Ele recebe a mesma contribuição simultaneamente como é dado ao receptor, também a mesma produção é entregue ao causador. A unidade de decisão compara a causa na contribuição com o efeito da produção com base nos critérios de avaliação armazenados no comparador. Se a decisão está correta ou ' boa ', o juiz é ' recompensador'; se incorreto ou ' ruim', o juiz é ' o que pune'. Na realidade isto resulta em uma modificação de seus parâmetros internos que são um tipo de auto-organização e aprendizado. Sempre há um risco de confundir auto-organização com a aprendizagem. Sistemas que são capazes de aprender têm que necessariamente se organizar, mas sistemas podem se organizar sem aprender. A faculdade por modificar seu comportamento e adaptar não está em si mesmo suficiente para isto ser considerado como um sistema de aprendizagem. O ponto é que as regras devem ser ajustadas de tal um modo que o comportamento próspero é reforçado, considerando que um comportamento malsucedido resulta em modificação. Assim, a coisa importante é a modificação interna da transferência de informação. Ao definir sistemas vivos, o termo homeostasis (tendência do sistema para manter o equilíbrio interno) representa a soma de todo o controle, funciona, enquanto criando o estado de equilíbrio dinâmico em um organismo saudável. É a habilidade do corpo para manter uma gama estreita de condições internas apesar de mudanças ambientais. Todos os sistemas envelhecem, e de um certo ponto de maturação, lentamente se deterioram para a morte. Este fenômeno é chamado homeokinesis (principio de evolução apoiado no auto-aprendizado) e deu origem ao conceito do planalto de homeokinetic, descrito no diagrama da figura 2:18. Esta deterioração constante pode ser compensada por extensão do controle e mobilização de recursos dentro dos limites do planalto de homeokinetic. Aqui a avaliação negativa está mais forte que o positivo e um homeostasis temporário pode ser mantido dentro dos limiares do planalto. Sob e sobre os limiares, a avaliação líquida é positiva, enquanto conduz as oscilações aumentadas e finalmente para o colapso do sistema. A única alternativa de desarranjo para um andamento de sistema fora do planalto de homeostatic (tendência do sistema a manter o equilíbrio interno) é uma adaptação à mudança completa de estrutura. Esta adaptação está, porém além das capacidades de um organismo individual. FIGURA 18 O PLANALTO DE HOMEOKINETIC.

Page 43: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

43

O planalto de homeokinetic é uma parte bastante natural do que pode ser chamado um ciclo de vida de sistema. Nos sistemas vivos isto consiste em nascimento, evolução, deterioração, e morte. Em sistemas não vivos, como artefatos mais avançados, o ciclo de vida de sistema pode ser dividido em fases seguintes: Identificação de necessidades Planejamento de sistema Pesquisa de sistema Desígnio de sistema Construção de sistema Avaliação de sistema Uso de sistema Fase externa do sistema Note que a primeira fase pode ser considerada uma fase de consumidor, as intermediárias fases produzem fases, e os últimos novamente dois numa fase de consumidor. Finalmente, um conceito às vezes é usado pela cibernética da segunda-ordem; a distinção entre esta e cibernética de primeira ordem está baseada na diferença entre processos em uma matéria que observa e em um objeto que é observado respectivamente. Outra definição é a diferença entre interações de observadores e observados em um sistema autônomo (segunda ordem) e a interação entre as variáveis de um sistema controlado (primeira ordem).

6.3 - Conceitos gerais, científicos e sistêmicos. Pode ser considerado que a acumulação de conhecimento científico é um processo intelectual mais extenso da humanidade. A organização do enorme material, uma ciência em si mesmo, é influenciada através de princípios sistêmicos. (Veja Namilov e os sistemas vistos da ciência) Uma pesquisa do conteúdo fora de uma área de conhecimento específica é mais bem levada usando uma aproximação superior, enquanto começa com a visão global que prevalece na área. Para leitores com pouco conhecimento do vocabulário científico relacionado à organização hierárquica de conhecimento científico, os conceitos principais são apresentados abaixo. De acordo com a tradição científica, teorias deveriam ser explícitas (não baseadas em interpretação ou intuição), abstratas (não se referindo para solidificar exemplos), e universais (válido em todo lugar e a qualquer hora). Isto insinua que uma teoria relativa ao comportamento de certas partículas físicas se relaciona então a toda partícula individual no universo, sem exceção. Uma visão mundial é um paradigma principal que inclui as convicções e preferências filosóficas da comunidade científica geral. Um paradigma é um modo comum de pensar, mantido pela maioria dos componentes de uma comunidade científica específica. Uma teoria é uma assembléia ampla e coerente de esquemas explicativos sistemáticos, consistindo em leis, princípios, teoremas e hipóteses. Uma lei é uma generalização fundada em evidência empírica, bem estabelecida e amplamente aceita por de um longo período de tempo. Um princípio é uma generalização fundada em evidência empírica, mas ainda não qualificada para o estado de uma lei. Um teorema é uma generalização provada de um modo matemático, lógico e formal. Uma hipótese é uma proposição que é intuitivamente e empiricamente considerada verdadeira. Um axioma é impossível de ser provado ou deduzido de qualquer outra coisa, mas é um ponto de partida para a hierarquia de abstrações científicas apresentadas. É importante entender que aquele presente científico ' verdadeiro' descende de observação e experiências. Este também é o ponto de partida para a construção de uma teoria que esperançosamente corresponde às observações. A própria teoria deve ser considerada como um instrumento para controlar um sistema simbólico formal para exceder as limitações de pensamento. Nesse caso, isto não faz, porém, que prove sua verdade; é ' somente' o melhor que nós temos para o momento. A verdade da ciência sempre é provisória, e adequada, a teoria deve estar sujeita à mudança quando informação nova aparece no horizonte. A procura para uma teoria melhor é um desafio perpétuo para novas gerações de cientistas.

Page 44: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

44

Modêlo: Um conceito próximo relacionado à teoria é o modelo, que pode ser considerado uma ligação entre teoria e realidade. Usar um modelo é visualizar uma teoria ou uma parte disto. Um olhar mais íntimo ao modelo nos fala que é um fenômeno, que de alguma maneira imita ou representa outra entidade primária. Também pode ser expresso como ' uma coisa que nós pensamos, que nós esperamos entender; em termos de outro que nós pensamos e que nós fazemos entender' (Weinberg 1975). Como um teórico constrói e ajusta os fatos conhecidos, disponíveis em um pacote limpo e elegante. É uma imitação ou projeção do mundo real, baseado na área de problema de interesse do construtor. Nisto simplifica a versão de realidade de que certas características são estereótipos. O modelo tira certas características do objeto de estudo, enquanto exclui outros, simultaneamente. Só pode ser julgada a qualidade de um modelo contra o fundo do propósito de sua origem. São empregados modelos para desenvolver conhecimento novo, modificar conhecimento existente ou dar para o conhecimento a aplicações novas. De um ponto de vista pedagógico, são usados modelos para fazer teorias mais inteligíveis. Também podem ser usados modelos para interpretar um fenômeno natural ou predizer o resultado de ações. Pelo uso de modelos fica possível saber algo sobre um processo antes dele existir. O modelo pode ser sujeito a manipulações que são muito complexas ou perigosas para executar a balança por completo. Também, usar um modelo é menos caro que seria a manipulação direta do próprio sistema. Quando um modelo não trabalha com esta realidade, às vezes pode ser atribuído ao fato que o modelo esteve confuso com a realidade. A ferramenta deve estar separada da solução e o método do resultado. Os modelos são muito complexos não obstante de certo modo indispensáveis como freqüentemente a realidade é distante para ser entendida sem a ajuda deles. Os modelos são classificados comumente como icônicos, análogos, simbólicos, verbais e conceituais. Modelos, Icônicos ou físicos, é como a realidade é pretendida, e o que eles representam. Um exemplo é um modelo de balanço do casco de um navio, usado para colecionar informação relativa a um desígnio proposto. Modelos completos sempre são Icônicos; eles são usados para o mesmo propósito embora as dimensões deles coincidem com as do real objeto. Até mesmo um manequim vivo é um modelo Icônico completo. Os modelos análogos representam qualidades importantes de realidade, por semelhança, em relações entre entidades, expressadas em formas completamente diferentes, que são mais fáceis se controlar. Tais modelos se comportam como a realidade que eles representam sem se parecer com isto. Um exemplo é um gráfico matemático ou um mapa de terreno. Os modelos simbólicos usam símbolos para denotar a realidade de interesse. Normalmente em geral resume: ele é freqüentemente mais difícil construir, mas é mais fácil usar do que outros modelos. Exemplos para fazer modelos de decisão são matemáticos, ou lingüísticos. Um modelo esquemático reduz um estado ou evento a um diagrama ou quadro. Um diagrama de circuito de um amplificador eletrônico exemplifica um modelo esquemático do hardware atual. Outro tipo é um fluxograma que descreve a ordem de eventos em processos diferentes. Modelos matemáticos usam símbolos matemáticos para descrever e explicar o sistema representado. Normalmente são usados para predizer e controlar estes modelos que provêem um grau alto de abstração, mas também de precisão na aplicação deles. Uma advertência relativa ao dilema inevitável associado à modelos matemáticos, porém, foi determinada por Einstein (1921) quando ele diz: ' Quando proposições matemáticas recorrem á realidades que eles não têm certeza; e, quando eles tiverem certeza, eles não recorrem a realidade. ‘Um modelo verbal descreve a realidade pelo uso de declarações verbais que partiram as relações entre os conceitos. Os modelos conceituais são explicações teóricas; conforme o propósito final destes modelos são previamente escritos, previsíveis, descritivos ou explicativos. Um modelo de construção ainda não experimentado pode ser usado para predizer como se comportará inicialmente. Semelhantemente, estabelecer que tipo de propriedades possui um testamento original não-existente, a realidade pode ser imitada usando o modelo de simulação. Com respeito ao aspecto de tempo, modelos podem ser estáticos ou dinâmicos. Modelos que excluem a influência de tempo são tipicamente estáticos, enquanto os de tempo são dinâmicos. Em uma simulação dinâmica um modelo é exposto rapidamente a uma série contínua de contribuições como atravessar um espaço artificial e o tempo. Simulação só é possível se lá existe um modelo matemático, uma máquina virtual, representando ser um sistema simulado. Hoje esta máquina é representada pelo computador.

Page 45: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

45

Um tipo especial de simulação é um jogo que freqüentemente envolve tomada de decisão em situações críticas. As decisões reais relativas a condições hipotéticas são tornadas por fabricantes de decisões. Às vezes a situação inclui um time de contadores de medida que aumenta o grau de dificuldade.

6.4-Leis extensamente-conhecidas, princípios, teoremas e hipóteses. O conhecimento de sistemas foi expresso de uma natureza mais geral, particularmente dentro do comportamento de sistemas, em leis diferentes, princípios, teoremas e hipóteses. É considerados que este conhecimento está até mesmo, no centro da Teoria Geral de Sistema e sua origem será localizada em outra área. Algumas das formulações aqui apresentaram uma ampla extensão de cobertura de aspectos de sistemas e são extensivamente aplicáveis, embora a maior preocupação seja os sistemas vivos: Começando com as leis, sob as quais são reiteradas as partes diferentes da Teoria Geral de Sistema. A segunda lei de termodinâmica diz que em qualquer sistema fechado, a quantia de ordem nunca pode

aumentar, só diminui com o passar do tempo. A lei complementar revela que, qualquer perspectiva diferente (ou modelos) sobre um sistema verdadeiro não

é completamente independente nem completamente compatível (Weinberg 1975). A lei de Controle de variedade requerida só pode ser obtida se a variedade do controlador é pelo menos tão

grande quanto à variedade da situação a ser controlada (Ashby 1964). A Lei de hierarquia requer, do mais fraco e mais incerto, a capacidade reguladora, mais necessidade de

organização e de hierarquia para que o regulamento e o controle para atingir o mesmo resultado dos grandes sistemas.

Os princípios gerais seguintes são válidos para todos os tipos de sistemas. Princípio do holismo de sistema. Um sistema tem propriedades holísticas não manifestadas por quaisquer de

suas partes. As partes têm propriedades não manifestadas como um todo pelo sistema. Princípio de sub otimização. Se cada subsistema é considerado separadamente, operando com eficiência máxima, o sistema como um todo não operará com eficiência extrema. Princípio de escuridão. Nenhum sistema pode ser conhecido completamente. Princípio oitenta-vinte. Em qualquer sistema grande, ou complexo, oitenta por cento da produção serão

produzidos por vinte por cento do sistema. Princípio de hierarquia. Fenômenos naturais e complexos são organizados em hierarquias em que cada

nível é composto de vários sistemas integrados. Princípio de redundância de manutenção. Para manter a estabilidade de recursos sob condições de

perturbação, eles requerem redundância de recursos críticos. Princípio da redundância de comando potencial. Em qualquer rede de decisão complexa, o potencial para

agir efetivamente é conferido através de uma concatenação adequada de informação. Princípio de relaxamento estabilidade de tempo de sistema. Só é possível se o tempo de relaxamento do

sistema for mais curto que o ciclo entre as perturbações. Princípio de causalidade negativa de avaliação. Determinada a avaliação negativa, o estado de equilíbrio

de um sistema é invariável sob a extensa gama de condições iniciais. Princípio de causalidade positiva de avaliação. Determinada a avaliação positiva nos estados, é possível

manter as mesmas condições iniciais, num sistema com fim radicalmente diferente. Princípio de Homeostasis. Um sistema só sobrevive, quando todas as variáveis essenciais são mantidas

dentro dos limites fisiológicos delas. Solidez. O princípio para um sistema estar em estado de equilíbrio: todos os subsistemas devem estar em

equilíbrio. Se todos os subsistemas estão em estado de equilíbrio, o sistema deve estar em equilíbrio. Princípio de auto-organização de sistemas. Sistemas complexos se organizam e, a característica estrutural e

os padrões de comportamento, são principalmente um resultado da interação entre os subsistemas.

Page 46: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

46

Princípio de estabilidade de bacias de sistemas. Sistemas complexos têm bacias de estabilidade separadas por limiares de instabilidade. A existência de sistema no topo, poderá voltar de repente a sua estabilidade tal qual uma bacia.

Princípio de viabilidade. Viabilidade é uma função do próprio equilíbrio entre autonomia de subsistema e a integração dele dentro do sistema inteiro, ou do equilíbrio entre estabilidade e adaptação.

Primeiro princípio de controle cibernético. Controle implícito e próspero deve ser uma comparação contínua e automática de características de comportamento contra um padrão. Deve ser seguido por avaliação contínua e automática e de ação corretiva.

Segundo princípio de controle cibernético. Em um controle implícito, onde controle é sinônimo com comunicação.

Terceiro princípio de controle cibernético. Em controle implícito, são devolvidas variáveis em controle no ato de se descontrolar.

princípio de avaliação do resultado de comportamento. São rotas aéreas esquadrinhadas.Seu sucesso ou fracasso é que modifica o comportamento futuro.

princípio de poder máximo. Os sistemas que sobrevivem em competição entre escolhas alternativas são os que desenvolvem mais influxo de poder e usam isto para satisfazer as necessidades de sobrevivência.Sistemas vivos também seguem vários princípios sistêmicos principais, a prioridade é sempre com relação a preservar estabilidade. Watt e Craig definiram em seu livro; Surpresa, Teoria de Estabilidade Ecológica, 1988; os doze princípios.

princípio da visão circular ou ampliada, quanto maior o número de recursos diferentes e de seus caminhos para do fluxo para os componentes de sistemas principais, menor probabilidade de que o sistema ficará instável. Em outras palavras: espalhe os riscos ou ' não ponha todos seus ovos em uma cesta. ‘

princípio de alto-fluxo, quanto mais alta a taxa do fluxo de recurso do sistema, mais recursos estão disponíveis por unidade de tempo para ajudar a lidar com a perturbação. Se todos os recursos são eficazmente usados, pode importar menos recursos a permitindo a chegada a tempo da necessidade.

princípio de adaptabilidade de variedade: a variedade sistêmica aumenta a estabilidade, aumentando a adaptabilidade.

princípio de aptidão, quanto mais ampla a base em relação ao número de níveis hierárquicos, mais estáveis serão as pirâmides organizacionais. Um número maior de atores independentes aumenta a estabilidade.

princípio de reparabilidade de sistema: a estabilidade do sistema aumenta quando a força ruim de interação entre componentes é diminuída. Separando os elementos da forma de sistema um do outro, aumenta estabilidade.

princípio de redundância, se o aumento de rendimento da redundância é geralmente aritmético, os aumentos de confiança são geométricos. Para auto-organização de sistemas, a avaliação negativa regula a reprodução onde pouca redundância conduz ao desaparecimento de espécies muito acima da capacidade de reprodução.

Princípio de estabilidade de proteção é aumentada através de manutenção de um excesso. Uma reserva nova, porém, não pode ajudar o sistema.

Princípio de modificação do ambiente, para sobreviver, os sistemas têm que escolher entre duas estratégias principais. Uma é de se adaptar ao ambiente, a outra é mudar o ambiente, por exemplo, o castor muda o ambiente para seu próprio benefício.

princípio de robustez, a habilidade de um sistema para resistir a mudança ambiental passivamente pode derivar de proteção física simples ou pode envolver um mecanismo complexo semelhante a esses usados pela borboleta durante o inverno como um casulo.

princípio de qualidade de conteúdo, a ausência de capacidade para usar uma variedade de recursos avançados, a instabilidade (a contraparte externa para o princípio de Omnivory – que é dupla capacidade de determinados organismos em variar sua alimentação: herbívora ou animal), regra aplicada a sistemas para estipular com antecedência o permissível e o impermissível enquanto é provável serem menos estáveis que esses, que desenvolve a confusão.

Os princípios de especialização superiores, muitas coisas boas podem fazer sistemas instáveis face à mudança ambiental. É por este princípio que termina o conflito entre as partes e o todo.

Page 47: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

47

princípio de ambiente seguro, baseado no princípio de ambiente-modificado, declara a importância de criar um ambiente permanentemente estável por meio do qual o sistema é protegido da mudança.

Os teoremas seguintes contribuem perspectivas adicionais junto ao material anterior. teorema de defeitos de Gõdel: todas as fundações axiomáticas consistentes de teoria de número incluem

proposições não decididas. Teorema se redundância-de-informação: erros de transmissão de informação podem ser prevenidos,

aumentando a redundância nas mensagens. Teorema de sistema recursivo: em uma estrutura organizacional recursiva, cada sistema viável contém, e é

contido dentro de um sistema viável. (Em um contexto militar, por exemplo, diz que grupo, pelotão, companhia, etc., todos têm as mesmas funções e se estruturam como partes integradas do batalhão).

As hipóteses seguintes foram selecionadas de um total aproximado de cem do livro de Miller: Sistemas Vivos (1976), em qual ele introduziu a Teoria Geral de Sistemas Vivos (TGS). As implicações sociais e administrativas delas são óbvias:

Os processos de um sistema são afetados mais por seu suprasistema do que por seu suprasistema superior, e por seus subsistemas mais do que por seus subsistemas substitutos ou inferiores.

A quantia de informação transmitida entre pontos internos de um sistema é significativamente maior que a quantia transmitida por seu limite.

A maior a porcentagem de toda a contribuição de matéria e energia que um sistema consome, é para o processamento da informação, ao invés de processar matéria / energia, é mais necessário controlar seus vários processos de sistemas. Desta forma é mais provável o sistema sobreviver.

Tensão de erros e distorção em um sistema aumentam, a medida que aumenta o número de canais bloqueado pelo aumento de transmissão de informação.

Em geral, os componentes de um sistema são mais distantes um do outro, a distancia entre os canais aumenta a medida em que a taxa de fluxo de informação entre eles fica mais lenta.

Quanto mais alto o nível de um sistema o mais corretas ou adaptáveis são suas decisões. Sob tensão igual, funções desenvolvidas depois da filogenética, um determinado tipo de fratura faz história

das funções mais primitivas de sistema. Quanto maior o recurso disponível de um sistema é menos provável haver conflito entre seu subsistema ou

componentes. Muito vigor da procura de resoluções dos aumentos de conflitos resulta diminuição do tempo disponível pela

busca da solução. Os componentes que obedecerem aos propósitos, às metas à extensão que essas funções estabeleceram como

as metas de um sistema são recompensadas e, se esses se afastarem destes propósitos eles serão castigados. Alguns dos axiomas relacionados a TGS podem ser achados nesta edição. A natureza dos axiomas foi

expressa explicitamente no teorema de Gõdel.

6.5 - Alguns fatos genéricos de comportamento de sistemas O comportamento do sistema, como é expresso nas formulações nas páginas precedentes, sempre pode ser relacionado ao conceito de complexidade, quanto mais complexo é o sistema, e mais complicado seu comportamento. Porém, é necessário ter em mente que, dado bastante tempo e espaço, até mesmo a estrutura mais simples de sistema produz fenômenos bastante inesperados e surpreendentemente complexos. Eles enfatizam as características de um sistema complexo, a seguinte comparação entre sistemas simples e complexos foi feita por R. Flood e M. Jackson (1991): Sistemas simples são caracterizados por Um número pequeno de elementos Poucas interações entre os elementos Atribuição dos elementos é predeterminada

Page 48: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

48

Interação do entre elementos é altamente organizada Leis bem definidas governam comportamento Que o sistema não evolui com o passar do tempo Subsistema não procura as próprias metas Sistema não é afetado através de influências comportamentais Que o sistema é fechado em grande parte ao ambiente Sistemas complexos são caracterizados por Um número grande de elementos. Muitas interações entre os elementos. Atribuição dos elementos não é predeterminada. Interação entre os elementos é frouxamente organizada. Eles são probabilísticos no comportamento. Que o sistema evolui com o passar do tempo. Subsistema são propositados e geram as próprias metas. sistema é da matéria e influência comportamental. sistema é largamente aberto ao ambiente. Um sistema grande por normalidade, significa uma maior complexidade já que mais subsistemas e mais processos estão simultaneamente em operação. O grau de organização inerente ao sistema, definido como regras predeterminadas que guiam a interação, é outro determinante básico. Não linear e escolástico processa com muitas voltas de ordem mais alta de avaliação e demora de tempo também é importante. Um sistema complexo se comporta freqüentemente de uma maneira inesperada e as relações entre causa e efeito são freqüentemente difícil de se entender. Medidas levadas ao entendimento ou controle às vezes podem render o oposto de nossas intenções. Medidas aparentemente razoáveis no curto prazo freqüentemente provam que são, no final das contas prejudiciais. Interferência humana com mecanismos de regulamento delicados podem causar mudanças que conduzem bastante abruptamente a um estado novo, essencialmente irreversível e continuando durante um tempo muito longo. Um sistema geralmente é menos sensível a influências estruturais externas que às internas. A estrutura de sistema é complexa, no entanto, mudo, não é suscetível nos parâmetros interno. Aumentos ou diminuições dos valores são neutralizadas por muitos tipos de avaliação negativa e, estas mudanças têm pequena influência em comportamento dos sistemas. Sistemas de avaliação negativa linear são estáveis ou instáveis independente do sinal de contribuição aplicado. Avaliação não linear de sistemas podem ser estáveis para algumas contribuições, mas instável para outras. As forças gerais que unificam, se mantêm unidas numa hierarquia sistêmica e variam de acordo com a direção evolutiva delas. Sistemas que evoluem para cima, possuem ligação de forças aderentes fortes aos subsistemas e são assim menos facilmente rompidos. Nos mais baixos níveis geralmente funcionam melhor que o posterior suprasistema estabelecido. Em sistemas que evoluem para baixo, enquanto desenvolvendo subunidades especializadas, o suprasistema é mais forte que os subsistemas mais jovens. Todos os sistemas de avaliação são oscilantes e hábeis, enquanto afetando o comportamento, para menos ou para mais extensão. Dentro da rede existente de variáveis copiadas, cada variável tem um limiar mais alto e mais baixo. Dentro destes limites pode variar o sistema livremente; se eles são excedidos, acontecerá desordem e finalmente colapso. Se eles não mantiverem um valor definido, outras variáveis então ocuparão o espaço e assumirão a variação disponível. Para o pesquisador de sistemas, é um problema conhecer o tempo e, se certas voltas de avaliação revelam diferenças significantes, ou somente ampliam o insignificante. Na figura 6:19, mostra espetáculos num estado de oscilações estáveis onde a contribuição é uma avaliação da produção. Isto acontece quando a avaliação (linha fina) tem uma fase que é o oposto da perturbação de sistema e é de amplidão igual. Em B são umedecidas as oscilações e diminuem quando a avaliação for menor que a produção. Finalmente um sinal de avaliação que induz ação corretiva maior que o erro, ampliará as mesmas oscilações crescentes, causando e instabilidade, de acordo com C.

Page 49: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

49

FIGURA 19 DIFERENÇA ENTRE AS OSCILAÇÕES DOS PADRÕES DOS SISTEMAS. Um tipo especial de comportamento de sistema associado ao crescimento do sistema é a adaptação. A introdução de uma contribuição sem igual a alguma linha crítica pode permitir, de repente, que um sistema semi-organizado possa se organizar em uma hierarquia e crescer. As forças gerais unificadas que se mantêm unidas, numa hierarquia sistêmica variando conforme a direção evolutiva delas. A partir destes fatos, o conflito inevitável segue existindo em todos os sistemas e, em crescimento entre o suprasistema e o subsistema. O fato que sistemas vivos com passar do tempo tendem a complicar suas interações com os ambientes, é uma característica inerente do crescimento deles. Isto também se aplica aos sistemas não - vivos - o crescimento de uma rede de computador é um bom exemplo. Crescimento é principalmente uma conseqüência de adaptação de sistemas maiores que sobrevivem melhor que os pequenos. Já que não é possível adaptar tudo, um sistema se previne com um crescente tamanho infinito. Além de um certo ponto de integração, os problemas de comunicação dentro do sistema excedem os benefícios do seu grande porte. Crescimento estrutural é o aumento associado de demanda de tamanho numa especialização ou modificação de alguns componentes que em troca, produzem propriedades sistêmicas emergentes. Numa gama mais ampla de funções de um sistema especializado, um subsistema mais bem equipado faz contenda com até mesmas dificuldades imprevistas. Assim o sistema total pode ter uma vida mais longa que seus subsistemas. 7 - A Seleção das Teorias de Sistemas. ' É a teoria que decide o que nós podemos observar. ' (Albert Einstein) No capítulo 2, algumas das propriedades estranhas à Teoria Geral de Sistemas foram identificadas. Ao considerar as teorias de sistemas e modelos apresentados neste capítulo nós achamos que eles cumprem demandas de graus variados. Uma característica comum a tudo é que elas são hierarquias de complexidade e tamanho. Outra propriedade comum é que a estrutura delas parece que existe em todos os níveis e em todas as escalas. É óbvio que as origens desta estrutura sistemática compartilham interesses, embora de várias perspectivas. Com a fundamentação dos filósofos, sociólogos, biólogos, os físicos etc., eles formularam as suas teorias de sistemas em condições diferentes. O fundamento deles é também uma convicção comum que aqueles principais aspectos do mundo podem ser entrelaçados com a miríade de sistemas em um esquema racional. Nada pode ser entendido isoladamente. Todas as teorias de sistemas são então de certo modo uma estrutura explicativa que pretende corresponder a algo no mundo real. Como uma estrutura explicativa, certas teorias são os vigamentos (ou a estrutura fundamental) para uma metodologia específica de sistemas. Uma marca distintiva adicional das teorias de sistemas é o foco nos princípios de organização, que na maioria dos aspectos resguarda para si a organizado e a qualidade. A prática comum quando se apresenta a teorias de sistemas é começar com Boulding,

Page 50: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

50

Miller e Beer. O vocabulário deles é facilmente compreendido e os conceitos proporcionam um idioma que se infiltra nas outras teorias. Nesta ordem, uma apresentação pode ser vista como uma tentativa para inserir um embasamento comum a todas as teorias gerais e a construção especializada e mais abrangente pode ser iniciada.

7.1 - Boulding e a Hierarquia dos Sistemas Complexos Como um dos pais e fundador do Movimento de Sistemas, Kenneth Boulding apresentou o seu livro, que veio a se tornar um clássico: Teoria Geral de Sistemas - O Esqueleto de ciência, (1956). No seu papel, o autor está profundamente preocupado com a superespecialização existente da ciência e a carência de comunicação entre as diferentes áreas. Ele propõe um modo de superar este dilema com o uso do idioma de abrangência de todos os conceitos, e um arranjo de sistemas teóricos construídos em uma hierarquia de complexidade. Este deveria ser o sistema dos sistemas, passíveis de usar em todas as áreas. Cada área científica estuda alguma forma de sistema acessível e, uma classificação é necessária que seja desenvolvida uma metodologia geral para o estudo de todos as áreas. O primeiro nível de hierarquia de Boulding é o nível de estruturas estáticas e relações ou usando o termo, vigamento. Exemplos são o arranjo de átomos em um cristal, a anatomia de genes, células, plantas ou a organização do universo astronômico. Estes permitem que sejam descritas com precisão em termos de relação estática de função ou posição. Conhecimento teórico organizado em muitos campos emana da relação estática que também é uma condição prévia para a compreensão de comportamento de sistemas. O segundo nível é chamado de mecanismo de relógio. O sistema solar oferece um exemplo de um sistema dinâmico simples com movimento predeterminado. Máquinas como máquinas de automóveis e dínamos, as estruturas teóricas de física, química e economia, pertencem a esta categoria; todos eles convergem para alguma forma de equilíbrio suave. O terceiro nível é o dos mecanismos de controle de sistemas cibernéticos. Um termostato com comportamento teológico (propósito da engrenagem) é um exemplo freqüente usado para este nível; outro é o regulamento chamado homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema). Este nível é caracterizado através de mecanismos de avaliação com transmissão e interpretação de informação. O quarto nível é o nível das células ou da estrutura automanutenção, desde o início do desenvolvimento é chamado de nível de sistema aberto. Pressupõe vida, que é a capacidade de processamento de energia e a habilidade de se manter e se reproduzir. O quinto nível pode ser chamado o nível da planta e pode ser identificado por processos da sociedade genética. As qualidades principais destes processos são a diferenciação e a divisão do trabalho, e respectivamente a dependência mútua entre os vários componentes. Os processos de vida da planta sem os órgãos especializados do sentido, torna a reação a mudanças do ambiente lenta. O sexto nível é o nível do animal onde a característica principal é consciência de vários graus. O comportamento teológico e a mobilidade são aumentados. Aqui uma gama extensiva de sensores especializados, carrega uma grande quantia de informação pelo sistema nervoso para o cérebro, onde podem ser armazenadas informações que podem ser estruturadas. As reações de mudança do ambiente são mais instantâneas. O sétimo nível é o humano, em que o indivíduo está definido como um sistema. O homem possui além das qualidades do nível animal, a autoconsciência. Esta é uma qualidade auto-refletiva: ele não só sabe, mas sabe que ele sabe. Uma conseqüência disto é a consciência da própria mortalidade da pessoa. Outra qualidade é uma capacidade do idioma sofisticado e o uso de símbolos internos pelos quais o homem acumula conhecimento, e preocupa-se em transmitir o conhecimento de geração para geração. O oitavo nível está definido como o de organização social. Um único ser humano, quer dizer, é rara a pessoa que vive isolada de seres humanos da mesma comunidade. Os papéis das unidades deste nível são os canais de comunicação. Muitos fatores culturais - sistemas de valor, simbolização da arte e música, áreas complexas de emoção, história - são significantes neste nível. O nono nível é o transcendental, ou da filosofia. Enquanto a pessoa só puder especular sobre sua estrutura e relações, é pressuposto básico que este nível exibe estrutura sistêmica de relação. Um sistema de sistemas ou uma hierarquia de complexidade que indica as relações entre os níveis diferentes é apresentado na Figura 7:1.

Page 51: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

51

FIGURA 20 A COMPLEXIDADE DA HIERARQUIA DOS SISTEMAS SEGUNDO BOULDING. Um exame mais minucioso mostra que os primeiros três níveis pertencem à categoria de sistemas físicos e mecânicos e são principalmente a preocupação de cientistas físicos. Ciência natural clássica é a maioria na casa ao nível de mecanismo de relógio. Níveis das células, a planta e o animal são tipicamente os níveis de biólogos, botânicos e zoólogos. Os próximos dois níveis humanos da organização social são principalmente o interesse dos cientistas sociais. Especulação relativa à natureza de sistemas transcendentais pertence principalmente à área da filosofia. Um dos motivos da hierarquia de Boulding era apresentar o status do conhecimento científico no tempo. Obviamente, os modelos teóricos pertinentes existem até e, inclusive ao nível das células. Níveis mais altos só têm rudimentos de modelos pertinentes. Boulding enfatizou a abertura entre modelos teóricos e modelos referenciais empíricos pertinentes que, na opinião dele eram deficientes em todos os níveis. Outra idéia era que

Page 52: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

52

aquele conhecimento poderia ser obtido aplicando o conhecimento de sistemas de baixo nível para se autonivelar ao da matéria. Isto é possível já que cada corporação nivela todos os níveis do sistema sob sua alçada. Em 1985 Boulding apresentou: O Mundo como um Sistema Total, um livro no qual a hierarquia de sistemas original dele é refeita e os níveis são estendidos a onze e são determinados nomes e conteúdos ligeiramente diferentes. Podem ser descritas primeiro a categoria mais básica na hierarquia nivelada como uma estrutura estática e descritiva de espaço. A próxima categoria contém a descrição de sistemas dinâmicos - quer dizer, que com o passar do tempo, as estruturas estáticas mudam. A categoria final contém sistemas explicativos que, além do padrão de estrutura em espaço e tempo, explica várias regularidades básicas. Níveis de complexidade e regulamento e controle dos subsistemas diferentes também estão inseridos na nova hierarquia. Os níveis têm as suas contrapartes no mundo real. O primeiro nível consiste em sistemas mecânicos controlados por conexões simples e poucos parâmetros. As conexões raramente estão em condições matemáticas mais complexas que equações do terceiro grau. Exemplos são as leis de gravitação, a lei de Ohm e a lei de Boyle. O segundo nível é de sistemas cibernéticos. Estes sistemas mais complexos se esforçam para manter um estado de equilíbrio com avaliação negativa. Tal um processo existe em corpos vivos sob o nome de homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema) e é dependente no processo de informação. As unidades básicas de receptor, transmissor e causador sempre estão presentes. O terceiro nível é chamado de sistemas de avaliação positivos. Devido à natureza de avaliação positiva, estes sistemas são raramente duradouros; eles aceleram para desarranjo, ou inovação. “Quanto mais rápido o fogo vaga pela floresta, o mais quente ele fica, e o mais rápido a pessoa aprende, é mais fácil aprender mais”. Evolução também pode representar um processo antientrópico de avaliação positivo. O quarto nível é o nível Creótico de sistemas (do Grego, significa: o caminho necessário) inclui todos os sistemas que se esforçam para uma meta e que pode ser chamada como guia de plano inicial com amplo senso de planejamento. A morfogenia no desenvolvimento de ambos pode ilustrar este nível: o ovo para galinha e a economia para uma sociedade. O quinto nível é de sistemas de reprodução que trazem aquelas instruções genéticas na guia da reprodução e do crescimento. Além disso, para indivíduos, o processo de reprodução acontece em organizações sociais. O idioma e impressão disseminam idéias; substituem mecanismos, um sócio que é promovido para a ocupação burocrática, aposentado ou desempregado. O sexto nível se interessa por sistemas demográficos e consiste em populações de sistemas de reprodução. Uma população é uma coleção de objetos comparáveis, não necessariamente idênticos, mas semelhantes o bastante para criar uma classificação significante. Uma população biológica aumenta pelos nascimentos, e diminui pelas mortes. Se índices de nascimento e mortalidade são iguais a distribuição normal é comparada pela distribuição de sobrevivência, é dita que a população está em equilíbrio, esta situação é, porém rara. O sétimo nível, sistemas ecológicos, consiste em várias espécies de populações diferentes interagindo. O tamanho de uma população é determinado por sua própria estrutura e pelo tamanho dos competidores. Se num determinado ambiente de outras populações, uma população específica alcança equilíbrio, é dita que ocupa todo o nicho ecológico. Se mais populações forem estáveis nas interações delas, elas formam um sistema ecológico. A floresta tropical é um exemplo disto. A interação ecológica entre o lugar de objetos ligados a populações diferentes por meio de cooperação e competição mútua, resulta numa predação. De certo modo, uma interação semelhante acontece entre os ecossistemas artificiais e artefatos humanos, por exemplo, os automóveis são os predadores das pessoas. A diferença principal é que os organismos biológicos podem reproduzir a si mesmos, artefatos humanos não podem. Desde que uma estrutura genética de artefatos exista em mentes como também na memória das industrias de artefatos artificiais, ela se reproduz em um sentido figurado (nõogenética). O oitavo nível é o de sistemas evolutivos. Tais sistemas podem ser: ecológicos que mudam sob a influência de seleção e mutação, e artificiais, obedecendo à mesma influência, mas com senso de transferência de idéias novas. O fato que o processo evolutivo move para complexidade já-crescente pode ser vista no aparecimento de autoconsciência humana ou no crescimento da cidade.

Page 53: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

53

O nono nível, sistemas humanos, difere de outros sistemas vivos devido à capacidade de informação processo superior do cérebro. Reconhecimento de padrão avançado e comunicação habilidades inteligentes, fala, escrita e o uso de artefatos sofisticados são marcas distintivas. (Há mais espécies e subespécie de artefatos humanos que plantas em Linné - sistema sexual.). O décimo Nível são os sistemas sociais. Um resultado da interação entre seres humanos e os artefatos deles. Eles surgem graças à capacidade das mentes humanas de formar imagens e carregar conceitos complicados de uma mente para outra. Um processo de aprendizagem interativo onde são comunicados tipos vários de experiência e avaliações pelo sistema é essencial. A natureza destas interações pode ser classificada como ameaça, troca ou integração. A própria atividade social pode ser classificada como pertencente ao econômico, político, comunicativo e sistemas de integração. Processos de mutação e seleção estão no mundo dentro da massa de indivíduos humanos como também entre os artefatos deles. O conceito biológico de um nicho vazio também faz sentido ao falar destes artefatos. Carros enchem o mundo inteiro para cima espaços vazios; Coca-Cola compete prosperamente com uma miríade de bebidas disponíveis. A natureza de sistemas sociais e as interações internas e externas deles foram completamente ajustadas no livro de Boulding: Ecodinâmicas (1978). (Economias Dinâmicas). O décimo primeiro nível é o de sistemas transcendentais (metafísico: parte da filosofia que estuda o ser enquanto ser. – Busca da perfeição, essência do universo, transcender é o ato de ultrapassar, sair de, fora da razão, imaginar com referencial.). Aqui certos religiosos ou experiências filosóficas podem servir, pelo menos em parte, como exemplos. Sendo um nível de incapacidade, o décimo primeiro é um de especulação. FIGURA 21 PIRÂMIDE SOCIAL DE BOULDING: AMEAÇA, INTEGRAÇÃO, E TROCA. Na Figura 21 As combinações que representam; ameaça, troca e integração. A relação hierárquica entre, os níveis diferentes é mostrada abaixo na figura 7:3.

Page 54: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

54

FIGURA 22 A SEGUNDA COMPLEXIDADE HIERÁRQUICA DOS SISTEMAS SEGUNDO BOULDING.

7.2 - Miller e a Teoria Geral de Sistemas Vivos. O James Miller, um psicólogo e psiquiatra americano, se tornou um dos cientistas mais proeminentes da ciência de sistemas depois da publicação do livro: Sistemas Vivos em 1978. A Teoria Geral de Sistemas Vivos, ou TGSV apresentadas no livro são inteligência preocupada um subconjunto especial de todos os sistemas vivos. É geral ou universal, dividido por espécies, tamanho de sistemas e tipo de comportamento e é interdisciplinar, por integrar ambos o biológico e a ciência social. Variando da química a relações internacionais. TGSV reconhece os seguintes cinco reinos: 1. Moneras – Organismo Unicelular, Bactérias e Algas (alimentam-se por absorção) 2. Protista – Algas e Protozoários, (fotossintetizantes ou absorventes) 3. Fungos – Fungos (absorção) 4. Plantas – Musgos até as Angiospermas (algas multicelulares, plantas frutíferas) 5. Animais – Das Esponjas até o Homem. Um sistema vivo mantém dentro de seu limite um processo de energia termodinâmico menos provável através de interação com seu ambiente. Tal processo é chamado metabolismo e é possível pela troca contínua de matéria, e energia pelo limite do sistema. Este processo também dá a energia necessária para todas as atividades essenciais, como produção de reprodução e conserto. O metabolismo ou processador de informação é de igual importância, enquanto faz a regulagem e possível ajuste de tensão interna e tensão externa. Veja figura 7.4 FIGURA 23 CICLO DE PROCESSAMENTO DE MATÉRIA/ENERGIA OU INFORMAÇÃO (SISTEMA VIVO).

Page 55: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

55

Todos os sistemas vivos, independentes de espécies, consistem em moléculas orgânicas notavelmente semelhantes e uma progressão evolutiva geral para complexidade crescente. Começando com as amebas e terminando com as Nações Unidas. Sistemas vivos podem ser divididos mesmo em até oito níveis, reais e concretos de hierarquia. Cada nível novo é considerado como sendo mais alto que, o precedendo; inclui todos os sistemas de -nível abaixo e é diferente dos demais. Os componentes de sistemas vitais de um nível são sistemas direito no próprio nível abaixo. Em outras palavras: os níveis maiores e mais altos com os subsistemas de baixo-nível de componente juntos constituem um suprasistema. Miller emprega a metáfora de um cabo de navios: uma única unidade que pode ser separada nas cordas de qual, foi torcida. Esta troca pode parecer não revelar que, mas pode apresentar os melhores passos nas melhores cordas. Cada nível tem sua estrutura individual típica e processos. Os níveis são distintos através dos trabalhos seguintes: Células. São compostas de moléculas não vivas e complexas multi-moleculares e representam o menor sistema complexo que podem apoiar processos de vida essenciais. Células ou existem livres e vivas ou como componentes especializados dos órgãos ou tecidos de organismos. Órgãos. Todos os órgãos são compostos de estruturas de agregados de células. Um exemplo é o Fígado. Organismos. Os componentes deles são órgãos. Este nível inclui plantas multicelulares e animais. Grupos. Dois ou mais organismos que interagem formam um grupo. Não existe nenhum nível mais alto, entre animais. Estrutura e processos discerníveis entre insetos sociais como abelhas e formigas são mais semelhantes a esses grupos que os do próximo nível. Organizações. Com os componentes principais de grupos, organizações apresentam uma diversidade de tipos: setores governamentais, universidades privadas, igrejas e empreendimentos empresariais. A organização tem mais de uma estrutura interna com função de juiz ( o que decide, gerente). Comunidades. Quando tipos diferentes de organizações se interagem formam uma comunidade. Uma cidade com escolas, hospitais e brigada de incêndios, é um exemplo que ilustra a característica de independência da comunidade que faz e decide. Sociedades. Com componentes de comunidade de vários tipos e funcionais, este nível é definido por Miller como totipotential (do latim: todo potencial). Isto indica que, dentro de si mesmo, contém todas as capacidades essenciais como um sistema auto subsistente. Um sistema típico é uma nação que reivindica e defende seu território. Sistemas Supranacionais. Aqui duas ou mais sociedades cooperam até certo ponto decidem, fazem e submetem todo o poder a um subordinado ou juiz próprios. Blocos, coalizões, alianças e pactos representam este nível. OTAN representa um único propósito; a União européia e as Nações Unidas exemplificam um sistema com multipropósito supranacional. Sociedades se expressam dentro da delegação e do funcionamento de julgamento. Enquanto sistemas vivos de acordo com a teoria de Miller forem todos os sistemas que apóiam o fenômeno de vida, teoria social não tem nenhuma resposta apropriada para as entidades sociais que não são organismos e têm uma real existência “in natura” ou não. Alguns cientistas preferem os ver como metodologicamente necessários teóricos construídos e sem existência per se. Também foi questionado se pode ser considerada que sistemas orgânicos são considerados vivos: os componentes não têm nenhuma conexão física (como nos níveis mais baixos). Os componentes de indivíduos precisam de contato físico semelhante para os sistemas mecânicos, mas só para união sexual ou contato físico. Além disso, aos níveis mais altos, componentes podem mover de um sistema a outro. Estes sistemas também incluem muitos componentes não-vivos ou artefatos que são cruciais para o sistema. Componentes não-vivos na forma de próteses, por exemplo, aorta de plástico, pode estar presente no mais baixo nível onde até mesmo componentes vivos e livres como as células brancas de sangue existem. A importância da coesão de espaço depende na natureza do sistema. Para se preservar como uma unidade efetiva de existência naturalmente os componentes têm que trabalhar ombro a ombro, integrados, com uma esquadra de guerra. A família como um sistema pode funcionar bem até mesmo quando os filhos(as) adultos(as) estão geograficamente espalhadas. O espaço ocupado entre os limites de tais sistemas é completamente conceitual, eles existem nas mentes das pessoas e não na realidade física. A falta de coesão física entre componentes de um sistema vivo é compensada freqüentemente pelos sistemas de comunicação avançados que os conectam aos componentes. A baixa freqüência acústica de comunicação entre baleias grandes pode ser comparada ao homem e corresponde ao sistema de telecomunicação interurbano.

Page 56: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

56

Sistemas vivos em todos os níveis têm alguns processos críticos essenciais para viver e reproduzir. TGSV identifica 20 destes processos, cada qual são executadas por unidades especiais ou componentes de sistemas. Estes existem a cada dos oito níveis, com exceção das duas unidades necessárias para aprendizado, de associação e memória que só existem no organismo animal. Algum outro às vezes pode executar um processo crítico que falta em um sistema. Os 20 subsistemas são divididos em três grupos: a) processam matéria/energia/informação, b) processam matéria/energia, c) processam informação. (Um sistema pode sobreviver sem um reprodutor, mas não sem quaisquer dos outros subsistemas.). Todos os sistemas vivos têm que levar a cabo os 20 subsistemas funcionais, essenciais para sobreviver. Alguns sistemas nos quais a estrutura e processos estão perdendo alguns dos subsistemas essenciais, sobrevivem substituindo com ou os próprios processos por processos de outros sistemas semelhantes aos mesmos ou de diferentes níveis, ou nas palavras de Miller “dispersando processos perdidos”. Todos os subsistemas são apresentados abaixo na ordem e com os números atribuídos em 1990, quando o cronômetro foi iniciado (Miller 1990). Subsistemas que processam matéria /energia /informação: 1. Reprodutor é capaz de dar uso a outros sistemas semelhantes para quem está dentro. 2. Limite ao perímetro de sistemas: cabos que anexam os componentes que compõem o sistema os protegendo de tensão ambiental, e que excluem ou permitem entrada a tipos vários de matéria /energia e informação. Subsistema que processam matéria /energia: 3. O Ingestor traz matéria /energia do ambiente pelo Limite de sistema. 4. O distribuidor leva contribuições de fora do sistema ou produções de próprios subsistemas para cada componente dentro do sistema. 5. Conversor muda certas contribuições ao sistema em formas mais útil para os processos especiais daquele sistema em particular. 6. O produtor forma associações estáveis entre matéria/ energia introduz ao sistema ou tira do convertedor, os materiais sintetizados assim são para crescimento, conserto de dano, ou substituição de componentes ou o sistema. Eles também provêem energia para constituir as produções do sistema de produtos ou marcadores de informação ou movimentá-los a seu suprasistema. 7. Armazenamento retém depósitos de vários tipos de matéria energia no sistema, para períodos diferentes de tempo. 8. Extrusores transmitem matéria /energia na forma de produtos e desperdiçam fora do sistema. 9. Motor move o sistema ou partes em relações a seu ambiente inteiro ou parcial, move componentes do ambiente em relação a um ao outro. 10.Partidário mantém suas próprias relações de espaço entre componentes. Subsistemas que processam informações: 11. Codificador de entradas, com função sensória, traz marcadores que seguram a informação no sistema, enquanto transforma em outras formas de matéria / energia satisfatória para uma transmissão inercial. 12. Codificador interno, com sua função sensória, recebe, de todos os subsistemas ou componentes dentro do sistema, marcadores que seguram informação que interessa alterações significantes para o mesmo. Muda estes marcadores a outras formas de matéria / energia que podem ser transmitidas dentro do sistema. 13. Canal e rede, composto de uma única rota ou múltiplo, em espaço físico, interconecta rotas, transmite marcadores que seguram a informação em todas as partes do sistema. 14. Cronômetro transmite à informação decisória sobre estado de tempo relacionados ao ambiente ou de componentes do sistema. Esta informação sinaliza ao juiz do sistema ou juízes de subsistema quando começar, parar, alterar a taxa, ou avançar ou demorar a fase de um ou mais dos processos do sistema, coordenando assim o tempo. 15. Decodificador altera o código de contribuição de informação a pelo transformador de contribuição ou o transformador interno em um ' código privado' que pode ser usado interiormente pelo sistema. 16. Associador leva a cabo a primeira fase do processo de aprendizagem, enquanto formando associações duradouras entre unidades de informação no sistema.

Page 57: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

57

17. Memória leva a cabo a segunda fase do processo de aprendizagem, enquanto armazenando tipos vários de informação no sistema para períodos diferentes de tempo. 18. Juiz ou decisor recebe contribuições de informação de todos os outros subsistemas e transmite a eles produções de informação que controlam o sistema inteiro. Este juiz executivo tem uma estrutura hierárquica, os níveis dos quais são chamados escalões. 19. Encodificador altera o código de contribuições de informação de outros subsistemas de processamento de informação, de um ' código de privado' usado interiormente pelo sistema em um ' publico' codificam que pode ser interpretada por outros sistemas em seu ambiente. 20. Codificador de produção extrai marcadores que seguram informação do sistema, marcadores variáveis dentro do sistema em outra forma de matéria / energia que pode ser transmitida acima dos canais no ambiente do sistema. Uma característica principal da TGSV é uma tabela de nível de subsistema de sistemas vivos com 160 pilhas ( tabela com componentes ) (8 níveis x 20 subsistemas). Aqui são listados os componentes dos subsistemas para os vários níveis, completos 153, com 7 perdidos ou não reconhecidos. O arranjo tem de certo modo uma semelhança notável à tabela periódica dos elementos e; tem uma função semelhante aos sistemas vivos. Para entender a tabela, veja Figura 7:5. Adaptar continuamente um ambiente variável para tensão mais à mão dentro de ambos, os sistemas vivos absorvem o processos de ajuste. São mantidas por este meio como um todo, variáveis de sistema dentro das gamas normais deles e o sistema, como também seus subsistemas, mantém homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema) apesar de mudanças contínuas. Porém, o ajuste requer um custo (tempo, dinheiro, etc.). Os processos menos caros estão em primeiro lugar comprometidos, seguem mais pelos recursos que exigem quando necessários. O uso contínuo de ajustes que são mais caros que necessário, é um tipo de patologia de sistemas. Outro processo, o histórico, é o ciclo de vida de sistema. Isto inclui crescimento, desenvolvimento, maturação, envelhecimento e morte.

Page 58: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

58

FIGURA 24 ESTRATIFICAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE SISTEMAS E A TABELA DOS SISTEMAS VIVOS Níveis mais altos entre sistemas vivos são maiores e mais complexos e então têm estrutura e processos que não existem em mais baixos níveis. Este fenômeno é chamado emergente e dá para estes sistemas uma capacidade de melhor resistir à tensão e adaptação explorando uma maior gama de ambientes. papel de processamento de informação foi negociado completamente com a Teoria de Geral de Sistemas.

Sistemas vivos, pelo menos em níveis mais altos, dependem de um fluxo cheio do seguinte três tipos de informação para sobreviver:

Informação de fora do mundo, Informação do passado, Informação sobre si e próprias partes. Sistemas vivos reconhecem três tipos de códigos de complexidade crescente usados no metabolismo de informação. Um código alfa é a pessoa em qual o conjunto ou marcadores estão compostos de padrões de espaço

diferentes, cada um representa uma mensagem codificada ou sinal. Agentes notáveis como feronômios pertencem a esta categoria. Um código beta está em curso baseado em variações temporal ou de amplitude Ou mudam um padrão diferente de intensidade. Um código gama é usado quando a transmissão de informação simbólica absorve características de outrem, como em comunicação lingüística. Processamento de informação que envolve freqüentemente estes códigos dão origem para acentuar, conhecido como informação, introdução de sobrecarga, especialmente em níveis de sistema mais altos. Este fenômeno é famoso na civilização urbana ocidental que de certo modo existe continuamente neste estado. Aqui o cidadão retira dentro do próprio mundo dele, como resultado de ajuste, processa um lógico bastante e tente sobreviver em um mundo aparentemente caótico de informação excessiva. Dos possíveis processos de ajuste, os seguintes são os mais comuns com relação à sobrecarga: Omissão que negligencia transmitir certos sinais fortuitamente distribuídos em uma mensagem Erro

transmissão incorreta de certas partes de uma mensagem. Espera (queueing) demora na transmissão de certos sinais em uma mensagem. Filtra certas prioridades das classes de mensagens determinadas. Resume omite melhores detalhes na mensagem. Transmissão de canal de múltipla transmissão paralela mais de dois ou mais canais. Chunking (Atribuição de códigos binários inteligentes) mensagens de com significado inteligível organizado em grandes pedaços em lugar de símbolos individuais. Fuga introdução de corte e fuga de Informações. Informações acentuam o que acontece com informação,

sobrecarga de contribuição, ou privação sensória (por exemplo, um paciente em um respirador - a síndrome de isolamento), também requer ajuste. Enquanto estes processos incorrerem alguns custos, o sistema regularmente começa com o menos caro. O possível ajuste processa neste caso é o seguinte:

Page 59: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

59

Sonolência, eventualmente dormindo, Inabilidade para pensar claramente, irritação crescente, inquietude e hostilidade, Sonhando, uso de contribuições de fantasia para prover de informação. Regressão reverte ao comportamento emocional pueril. Alucinações, sensação de ' estar fora’. Desarranjo psicológico, desordem mental total, Algumas das características principais de TGSV foram esboçadas agora. Esta teoria, isto muito de longo alcance ser apresentada aqui em detalhes, tem muitas aplicações práticas. Paraeste propósito o quadro de símbolos de sistemas vivos é usado ao descrever fluxos de sistemas entre os vinte subsistemas essenciais, como mostrada em Figura 7:6. FIGURA 25 FLUXOS ENTRE OS SISTEMAS ESSENCIAIS E OS SISTEMAS VIVOS Quando aplicando TGSV a um problema do mundo real a tarefa fundamental é identificar os componentes dos 20 subsistemas essenciais para o objeto, dentro de seu nível, o exemplo debaixo de espetáculos como pode ser estabelecida identificação por um supermercado. 1 Reprodutor A Função de recrutamento B O modelo da aventura mental do dono C Acumulador de fundos 2 Limite A As paredes do edifício B Decretos e leis 3 Ingestor A Entrada de Óleo B Entrada de Eletricidade C Entrada Aérea

Page 60: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

60

D Entrada comercial E Entrada de artigos F Entrada de água 4. Distribuidor [ A Corredores B Encanamentos C Cabos 5. Convertedor A Desempacotando B Arranjo C Comida crua transformada em fast-food D Eletricidade convertida em frio E Óleo convertido em aquecimento 6. Produtor A Assistentes de Loja B Mercado pessoal 7. Armazenamento A Sala de armazenamento frio B Tanque de Óleo C Sala de estoque D Contadores 8. Extrusor A Saídas de Cliente B Cliente entrega carro C Esgoto D Ventilação, saída. E Desperdício, disposição. 9. Motor A Empregados B Limpeza de agência C Maquinaria 10. Partidário A Local do Edifício B O edifício C Artefatos D Vigia da agência 11. Codificador A Assistente ou contador de contribuição B Escritório de (correio, telefone, documentos). C Em reunião de representante de vendas 12. Codificador A Pesando interno B Provando

Page 61: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

61

C Testando D Conversação com cliente 13. Canal e Rede A Mensagens internas escritas B Telefone Interno C Telefonar D Conversação Interna 14. Cronômetro A Variações sazonais B Mudanças do gosto do cliente C Contabilidade de ciclos e de orçamento D Regulamentos Negócios - hora 15. Decodificador A Dono B Balconistas 16. Associado A Dono B Contador 17. Memória A Arquivo B Registro C Dono 18. Juiz A Autoridades B Sindicato C Dono 19. Codificador A consultor de Marketing 20. Codificador A mídia de Informação de produção

7.3 - Beer e o Modelo de Sistema Viável. O Modelo De Sistema Viável (VSM) foi apresentado em 1972, através livro de Stanford Beer: “O Cérebro da Empresa”. O VSM, um modelo complicado da mesma maneira que seu protótipo, o corpo humano, consiste em elementos com extremidades análogas, coluna vertebral, nervos, centros de nervo e cérebro. Estas contrapartes são os cinco subsistemas administrativos. Como um instrumento de sobrevivência do organismo, o sistema nervoso humano tem que processar um excesso de informação e regular um tremendo número de variáveis. Levando seu modo de funcionar como um ponto de partida, Beer chama o modelo de neuro-cibernética: é dirigido para fluxos de informação e comunicação que os une dentro do empreendimento. A informação circula de modo nos vários canais dá uma sugestão de como ambos a organização como um todo e suas partes diferentes executam em relação às metas deles.

Page 62: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

62

Um sistema viável tem as propriedades de autoconserto, autoconsciência, ocorrência e manutenção de identidade. De acordo com Beer, a estrutura e trabalho de princípios de um sistema nervoso viável, é aplicável a todos os tipos de organizações para o regulamento, adaptação, aprendizagem e desenvolvimento delas. Quando o desempenho estiver defeituoso, é entendido que os princípios cibernéticos estão sendo violados. Organizações existem em uma realidade muito complexa - ' uma desordem' terrível nas palavras de Beer. Para controlar as organizações, gerentes têm que domesticar a bagunça, de acordo com alguns princípios básicos, que se apresentaram no modelo, onde a preocupação principal é a função de controle e o conceito de variedade. A solução geral para o problema de complexidade organizacional ou variedade é usar o fato que variedade neutraliza variedade. Isto é definido na Lei de Variedade Requerida assim: a variedade da unidade de controle tem que estar pelo menos igual à variedade do sistema governado. Uma redução de variedade volumosa é possível por ocorrência organizacional que insinua que todo nível sistêmico é uma ocorrência (cópia organizacional) de seu meta-sistema. Variedade tem que às vezes ser multiplicada, ser amaciada, enquanto dando condição de amplificador e de atenuador. Um codificador é também necessário como um tradutor em um processo de comunicação que cruza vários limites de subsistema. Usando estes conceitos fundamentais, Beer formulou quatro princípios que todas as organizações viáveis têm que obedecer. Primeiro Princípio de Organização Variedade, difundido por um sistema institucional, tende a comparar; a projeção entre o custo mínimo e o que gastam as pessoas. Segundo Princípio de Organização Canais que levam informação entre as unidades de administração, a operação e o ambiente de cada uma deve ter uma capacidade mais alta que o subsistema gerador. Terceiro Princípio de Organização Sempre que as informações continuam a cruza um limite de um canal, sofrem codificação; a variedade do codificador deve ser pelo menos equivalente à variedade do canal. Quarto Princípio de Organização A operação dos primeiros três princípios constantemente tem que ocorrer periodicamente por tempo, e sem hiato ou retardação. Todas as organizações viáveis também consistem nos cinco subsistemas abaixo: Sistema Um: que recorre a essas unidades que são controladas. Estas são exemplificadas através de departamentos em uma empresa ou subsidiárias em um grupo de companhias. Os elementos organizacionais básicos são mostrados na Figura 7:7. O quadrado incluiu a atividade administrativa e ocorrida na organização. O círculo inclui as operações que constituem o sistema total viável em foco. A forma de ameba representa o ambiente total. As setas recorrem às interações vitais entre as três entidades básicas; cada seta representa uma multiplicidade de canais por meio de que as entidades afetam um ao outro. O amplificador é planejado para a contribuição de baixa variedade e o atenuador para a contribuição de alta variedade, equilibrando assim a variedade. A figura mostra o conteúdo dinâmico de qualquer empreendimento. Manipulação do quarteto: Homens, Materiais, Maquinaria e Dinheiro; existe como parte da administração mais fundamental de complexidade. Complexidade e sua medida, variedade indicam o número de possíveis estados de um sistema. É calculada variedade em um sistema empresarial complicado com ajuda de declarações comparativas (isto tem mais variedade que) e da aritmética de número ordinal (este produto é o segundo mais lucrativo).

Page 63: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

63

FIGURA 26 ELEMENTOS ORGANIZACIONAIS BÁSICOS DO EMPREENDIMENTO. É óbvio que a caixa de administração quadrada tem uma mais baixa variedade que o círculo que contém as operações, e que o círculo tem mais baixa variedade em troca que o ambiente. Variedade está diminuída, ou se atenuou, para o número de possíveis de estados que a estação receptora pode controlar de fato. Variedade também pode ser aumentada, para o número de possíveis estados que a estação receptora precisa para permanecer regulada e sob controle. Sistema Dois: coordena as partes do sistema um, de uma maneira harmoniosa. Inclui o sistema de informação necessário para decisão descentralizada que faz dentro do sistema Um e para problema que resolve entre o sistema separado. Isto é formalmente levada a cabo por pessoas que constroem as próprias redes de informação e de contatos. Oscilações descontroladas entre as partes são facilitadas pelo sistema Dois, um tipo de órgão de serviço. O sistema Dois trabalhando continuamente é essencial embora sua variedade requerida só trabalha de um modo facilitado. Auditoria é um Sistema típico de dupla função que cria um canal entre Sistema codificador e o operacional do sistema Um. Sistema Três é o ' aqui e agora' do empreendimento e seus componentes funcionais estão negociando tipicamente, com a contabilidade, o pessoal e assim por diante. Duas de suas tarefas principais estão mantendo a conectividade interna de sua própria infra-estrutura e a configuração exata de sistema Um. Também tem que interpretar decisões de política da mais alta administração e alocar recursos a partes do sistema Um. Seu próprio vis-à-vis de política que o sistema Um deveria ser implementada efetivamente. Sistema Quatro é o foro da ' mudança e futuro'. Enquanto o Sistema Três alavanca o empreendimento interno, o Sistema Quatro alavanca o exterior, quer dizer, administração de contatos externos, trabalho de desenvolvimento e planejamento incorporado. O futuro não acontece, tem que ser projetado. Esta é a tarefa de sistema Quatro. A distribuição da informação ambiental é para cima ou para baixo de acordo com seu grau de importância a responsabilidade de Sistema Quatro. Informação urgente e sinais de alarme dos mais baixos níveis devem ser recebidos e eventualmente devem ser remetidas ao Sistema Cinco. Sistema Cinco, completa o sistema e dosa o modelo. Monitora a operação que equilibra Sistemas Três e Quatro. Sistema Cinco, um metanível com um aparecimento irregular, é responsável pelas políticas principais e os investimentos de infra-estrutura. Exemplos como acionistas, os reitores de uma universidade, ou o conselho de administração de um espetáculo de empreendimento multinacional como do sistema Cinco representam o ' sistema' inteiro. Como só o transcurso de sinais significantes pelos filtros dos mais baixos níveis provocará uma resposta, este nível pode ser visto como representando o córtex do cérebro. Um diagrama do modelo anterior completo é mostrada em Figura 7:8.

Page 64: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

64

FIGURA 27 – MODELO DE SISTEMA VIÁVEL DE BEER, COM OS CINCO SUB-SISTEMAS. Para uma compreensão completa de Figura, 7:8 é necessário se familiarizar com o Sistema do Teorema de 0corrência. Nas próprias palavras de Beer: ' qualquer sistema viável contém, e é contido dentro de um sistema’ viável. Estudar este fenômeno é considerar um trio de sistemas viáveis: a organização que nós desejamos estudar, o ambiente o qual é contido, e o jogo de organizações contido dentro dele.(um nível de recurso abaixo). A característica mais importante de um sistema viável é a auto-referência, como ilustrada na figura 7:9. Notar que a conectividade entre qualquer par de ocorrências é o mesmo. Qualquer organização é descrita corretamente como pertencendo a um nível especial de recursão, também para vários os seres dos outros níveis de recursão.

FIGURA 28 VISTA COMPLEMENTAR DA FIG. 27 ORGANIZAÇÃO RECURSIVA.

Page 65: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

65

A última meta de controle de operação da manutenção da homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema). O controle de custo de uma companhia, o controle de qualidade, o controle de estoque e inventário de administração, entre outros, são exemplos de regulamento de homeostatic. Isto acontece por decisões de ordem hierárquica ou uma ‘ cadeia de comando'. Enfatiza e compara entre VSM e o corpo humano e nos deixa examinar o planejamento para eventos futuro do empreendimento. Isto é iniciado pela via de direções de um órgão decisor (o cérebro ou a reunião anual de acionistas). É transmitida informação relativa a decisões a unidades (nervo-centro ou o conselho de administração), que transforma direção das ordens de execução (impulsos de nervo ou mensagens). Estas ordens são interpretadas então através de unidades afetadas (extremidades ou departamentos), que executam a ordem (a reação ou o diretivo). Quando tudo for realizado, a unidade recebe uma mensagem de tarefa-completada (resposta ou relatório). Quando algo inesperado acontece, uma reação reflexiva assume. Esta é uma resposta espontânea a um estímulo no sistema nervoso autônomo sem o conhecimento imediato da unidade decisora (o cérebro ou o diretor administrativo). Depois uma interpretação relativa ao evento acontece quando o decisor se der conta do que aconteceu. Todo sistema viável controla unidades (o baço ou um contador garantido), e confere se as coisas certas são terminadas da maneira certa. Algumas unidades têm uma função de avaliação (o cérebro ou o departamento de auditoria). São alimentados resultados inadequados e são tomadas medidas para retificar tudo que está defeituoso. A meta do VSM é demonstrar um sistema funcionando bem. Várias declarações sobre o mau funcionamento, que interessam ao bem estar organizacional são apresentados com o modelo. Alguns destes são como segue. Liberdade organizacional ou autonomia é definida por meio de interações entre forças horizontais

operacionais e forças verticais unificadas. Se autonomia significar sinônimo de isolamento, a adesão das forças desaparecerá.

grau de coerência organizacional depende do propósito do sistema. Intervenção da meta do sistema só é necessária no mesmo grau que garante um sistema viável coerente.

Mau funcionamento de sistemas provoca complicações devido à instabilidade inerente, por uma razão não definida.

Sistemas 2, 3, 4 ou 5 de uma organização tendem freqüentemente a autocracia consideram direito deles o esforço para viabilidade, quer dizer, eles ficam burocráticos. Não lhes deveriam permitir continuar funcionando como um todo às custas do sistema.

Sistema 5 às vezes se desmorona se o Sistema 3 ou Sistema 4 forem muito fracos. No Sistema 3 os gerentes freqüentemente interferem muito no processo de administração do Sistema 1. Comunicação interna cria canais que unem a organização ao ambiente e são freqüentemente sub

dimensionados no fluxo necessário para assegurar um sistema viável.

7.4 - Lovelock e a Hipótese de Gaia Em 1972, James Lovelock e o colega de trabalho, Lynn Margulis, introduziu uma hipótese relativa a terra como um superorganismo vivo. A esta hipótese posteriormente, era determinada o nome de Gaia, pelo premio Nobel de literatura William Golding que reconheceu o paralelo entre a mãe terra da mitologia grega e a idéia de Lovelock. Foi apresentado um desenvolvimento adicional da hipótese nos livros de Lovelock: Gaia - Um Olhar Novo à Vida na Terra (1979) e As Idades de Gaia (1988). A hipótese de Gaia é uma expressão contemporânea da sabedoria antiga relativo a natureza. A concepção que a terra é ' vivente' provavelmente é tão velha quanto à humanidade. Muitas culturas e religiões, e especuladores, desde que Aristóteles teve a convicção sobre a existência de uma ordem harmoniosa na natureza. O médico e alquimista Paracelsus (1493-154 1) considerou natureza como um organismo complexo em contato com um investigador. O escocês James Hutton (1726-97) escreveu em 1788, a Teoria da Terra, sobre as forças da natureza que restabelecem e curam. Nas suas conferências ele tem declarado: “1 considera que a terra é um superorganismo e que seu próprio estudo deveria ser fisiologia”.Seu antecessor como, Lovelock introduziu o termo geofisiologia. Este termo representa uma aproximação de sistemas de vida da biosfera análoga ao estudo fisiológico de um organismo.

Page 66: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

66

No coração da hipótese de Gaia está o fato que vida cria seu próprio ambiente. Qualidades existentes da atmosfera, oceanos e continentes não são condições prévias para vida; eles são ao invés conseqüências de vida. Vida influencia o ambiente de um modo extraordinário, não possível para forças de física e química ordinária. Vida assumiu o controle da terra e transformou um planeta inanimado em um auto-regular, enquanto organismo auto-sustentando. Este organismo adapta a física do planeta, substância química e processos biológicos continuamente para manter ótimas condições para o desenvolvimento da vida. Não se esforça para se adaptar a um ambiente variável. O aparecimento de fotossíntese criou uma atmosfera na qual espécies novas incontáveis poderiam evoluir. Esta fotossíntese só poderia prover bastante energia para uma existência vegetativa, mas com o oxigênio emergindo, animais de metabolismo poderiam gerar o poder do que eles precisaram para se movimentar. As formas específicas de vida eram todas as portadoras de funções da inteireza, enquanto seguindo o princípio que os ecossistemas mais variados são os mais robustos. Em troca o clima foi dramaticamente afetado por esta presença. Muitos ingredientes vitais à função da atmosfera da terra foram produzidos pela própria biosfera, como oxigênio que tem uma posição central na interpretação da hipótese de Gaia. Em um senso, a atmosfera é um artefato, como o mel ou cera de uma colméia. Os processos de vida cooperam para transformar o planeta em um lugar mais seguro para vida. Enquanto alguns planetas de nosso sistema solar são, extremamente quentes (Vênus) ou, extremamente frio (o Marte), a terra teve êxito regulando sua temperatura de superfície durante vários bilhões anos. Calcula-se que o sol é agora 20 por cento mais quente que quando a vida começou há 3,5 bilhões anos atrás. Apesar desta radiação de calor crescente, a temperatura da superfície foi mantida dentro de limites favoráveis para vida. A ponderações de Lovelock que a existência continuada de vida por si não é então uma questão de ajuste a um ambiente mais aquecido; é uma questão de manter o status quo pelo controle do ambiente. As ações recíprocas entre organismos e o ambiente são vista como a fonte evolutiva chamada Simbiose, o agente chefe da seleção natural. Até mesmo é esperada que intenção propositada faça um papel de altruísmo. O fenômeno de Gaia é uma propriedade coletiva do crescimento, e morte das populações como uma das inumeráveis atividades que compõem a biomassa. Isto contradiz o paradigma evolutivo convencional que afirma que a vida se ajusta ao ambiente e vê a chance de acumulação de mutações como a causa principal de desenvolvimento. A hipótese de Gaia prediz em fatos que sistemas deste tipo podem surgir automaticamente de fora sem esforço somados descuidando da sobrevivência, porém aquela vida presente não é nada para o planeta poderoso. Lovelock declara que mecanismos de controle biológicos intervêm quando a temperatura da terra aquece muito, esfria muito, ou se torna muito úmida, etc. os vários processos de vida cooperam e regulam o clima global para criar condições satisfatórias para a vida. Certos organismos significantes podem funcionar em vários níveis e podem influenciar a biomassa, geologia e a química da terra. A presença deles pode alterar a superfície da terra, a superfície da água, alvejando a condensação das nuvens ou agindo como agentes nucleares. A distribuição química da terra pode ser mudada, a água pode ser mudada. Gaia separa tudo engrenada por uma série de voltas de avaliação complexas. Para ilustrar os princípios de funcionamento de um mecanismo de controle global Lovelock construiu um modelo de computador chamado Daisyworld. É um ecossistema hipotético que consiste em preto e flores brancas. As flores pretas prosperam em um clima quente, mas, agindo como coletores solares, eles induzem aquecimento. As flores brancas prosperam em um clima quente, mas refletem o sol e crescem mais numerosos assim induzindo o clima. Juntas estas flores podem, sem ter um propósito interno, estabilizar temperatura e até mesmo os aumentos de radiação. De acordo com a lei de variedade requerida, para manter estabilidade de um sistema tem que ter a sua disposição um número suficiente de mecanismos reguladores. Seguem alguns exemplos do regulador e protetor de mecanismos de homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema) globais onde a vida serve como um sistema de controle ativo: - Quando radiação solar aumenta os oceanos aumentam o calor. O volume de água se expande e seu nível sobe. São libertadas substâncias nutritivas nas áreas litorâneas. Com o aumento conseqüente de plâncton, dimetil - sulfida acumula nos oceanos e evapora na atmosfera.

Page 67: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

67

Por este processo a densidade da nuvem de calor refletido cria a cobertura que controla e mantém a temperatura dentro de uma gama de +50 a +350 C, o ideal para vida. Ao mesmo tempo a quantidade crescente de plâncton absorve o gás carbônico atmosférico, diminuindo o efeito estufa. - Variações sazonais do conteúdo de dióxido de carbono da atmosfera é dependente da folhagem de plantas. No verão, a folhagem verde absorve gás carbônico; no inverno, é emitido pelo processo de decomposição no chão. Este é um regulador de clima predominante no hemisfério de norte com sua maior massa de terra. - Uma camada de ozônio na atmosfera superior protege todos os tipos de vida da devastadora radiação ultravioleta do sol. Esta camada foi criada possivelmente por oxigênio que originam principalmente de algas, elas abrigam da radiação a água do oceano. - Florestas tropicais controlam a circulação de água. As florestas vastas tipo da Amazônica são responsáveis por mais da metade da circulação da água do planeta, quer dizer, precipitação, circulação e evaporação. Devastação destas florestas resultaria em quantias enormes de água que deixam a região e uma mudança do clima global. A chuva produzida pela floresta é vital em si mesmo; normalmente pequenas quantias contendo amônio mantém a terra ácida, ótima para vegetação. - Líquen coloniza a montanha inóspita, o precipício que aparece ajuda na sua decomposição. Produtos de decomposição formam pasta preta, uma condição prévia para a vida de outras plantas. A composição da atmosfera também é influenciada por este processo. - A manutenção de uma salinidade comum essencial para vida é de 3,4 por cento, na água de oceano. Uma concentração de 4,0 por cento, teria produzido forma vida bastante e completamente diferente, e 6,0 por cento na água, tornaria a vida impossível. Sais libertados resistindo deveriam ter feito a água há muito tempo muito salgado para vida. Sabe-se que o excesso sal é neutralizado pelos corais que constroem recifes, enquanto formam lagunas, em troca absorvem grandes quantidades de sal quando a água do mar evapora. Sal, juntamente com outros minerais, também fornecem matérias-primas para crescimento de bactérias. - Uma súbita gota de gás carbônico, esfriou o manto da temperatura da crosta superior da terra, um bilhão de anos atrás. Isto poderia ter desestabilizado a mais baixa crosta que em troca causa o vento continental. Processos de vida contínuos podem também movimentar a placa geológica tectônica necessária para a renovação da superfície de terra. - Incêndio de florestas, e vegetação rasteira podem agir como reguladores, enquanto mantém a concentração de oxigênio proporcional na atmosfera em uma média de 21 por cento, se a temperatura subir a um patamar superior a 25 graus destruiria a biosfera. A hipótese de Gaia postula que a terra é um organismo vivo - uma enorme, complexa e auto-regulada teia de vida capaz de influenciar e regular o seu ambiente. Todo ser vivo na terra, de vírus a baleia, de alga até a árvore, é considerada como uma única entidade viva. Gaia não pode ser separado das partes diferentes do corpo dela. A circulação de água de mar – evaporação e volta ao mar é o fluxo de sangue; a atmosfera dela é a cutícula que regula temperatura e umidade dentro do corpo e uma proteção contra radiação cósmica perigosa. Esta junção justa entre vida e ambiente, e a preparação constante para a mudança e adaptação sugerem tipos distintamente diferentes de interações, Gaia qualificou como um superorganismo planetário. Como outros organismos, Gaia tem o ciclo de vida dela. Na infância insinua uma série de mudanças principais que alternam com períodos longos de pequena transformação relativa. Na maioridade, a presença de vida se torna a qualidade dominante do planeta. Os nichos estão cheios e a resistência para mudanças está no máximo. A inevitável velhice provavelmente é alcançada com a perda do aquecimento interno e da atmosfera. A estrela pai, o sol, alcança sua fase gigantesca e vermelha e Gaia é consumido pela concha da expansão. O pensamento de Lovelock pode ser clareado mais adiante se Gaia é visto como um nono nível da TGSV, embora de um tipo lógico ligeiramente diferente (Gaia existiu antes do aparecimento das células e é de certo modo um nível zero), de acordo com a teoria TGS de Miller, podem ser identificadas os 20 subsistemas essenciais de Gaia de como segue. #1 Reprodutor A Não evidência ou B Viagem Interplanetária?

Page 68: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

68

#2 Limite A A crosta da terra para baixo B A atmosfera acima #3 Ingestor A atmosfera de sobre B Vulcões #4 Distribuidor A Ventos B Córregos C Pastagem dos animais #5 Convertedor A Musgos B Líquen C Plantas D Animais #6 Produtor A Recifes de coral B Vulcões produtores de lava #7 Armazenamento A Terra (animais mortos e plantas) B Água C Óleo D Minerais #8 Extrusor A Descarga Atmosférica de gás B Sedimentação Oceânica #9 Motor A Água relativa à maré B Placa tectônica C Correntes de ar #1O Partidário de A Crosta de terra #11 Escalador A Plantas e animais (reagindo a um ritmo diárias estações, contribuição terremotos, etc.), #12 Escalador interno A Plantas e animais (reagindo a mudanças climáticas, poluição, etc.). #13 Canal e rede A Animais pastando B Expansão de plantas #14 Cronômetro

Page 69: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

69

A Movimento de terra B Fases da lua #15 Decodificador A Plantas e animais (reagindo ao comportamento de outros seres vivos) #16 Associado A Plantas e animais (muda comportamento funções) #17 Memória A Informação que armazenou em genes B Informações de armazenaram em paisagens #18 Juiz A Possivelmente a raça humana #19 Criador de códigos A Mudanças de Atmosfera #20 Escalador de A Atmosfera Superior (gás-/radiação) produção B Mudanças em albedo planetário Com uma população crescente, atividades humanas dentro do ecossistema global são já crescentes, enquanto convertendo ecossistemas naturais que apóiam à vida em sistemas automáticos. O que alguns cientistas chamam ' a Civilização Estufa ' tem alternado com os ciclos planetários de energia e matéria. Agricultura, florestas, industrialização e urbanização são usos devastadores da terra que provocam extensa poluição da terra, ar e água. Convertendo avaliação negativa natural na avaliação positiva antinatural, civilização humana interfere e bloqueia alguns dos sistemas de controle de Gaia. Gaia fica assim privada de sistemas de controle vitalmente importantes e as preferências da Civilização de Estufa não coincidem com Gaia. Por exemplo, a temperatura preferida de Gaia e a nossa não são as mesmas. Períodos Interglaciais como o presente, embora existindo há dez mil anos podem provar ser uma febre global e a idade de gelo pode ser mais um estado de estabilidade. O próprio efeito estufa às vezes é comparado com uma febre global usada por Gaia para extinguir os parasitas devastadores. Atividades destrutivas do homem também causaram grande dano a biodiversidade. Perda de biodiversidade por uma extinção acelerada de todos os tipos de espécies é uma ameaça devastadora à robustez de todos os sistemas reguladores de Gaia. Além disso, fundamentalmente e irreparavelmente vai restringir nosso entendendimento total de Gaia como nossa casa planetária. O papel de seres humanos no sistema de Gaia é, porém, controverso entre os geofisiologistas. O próprio Lovelock tem uma atitude muito nova em relação à humanidade e sua significação para Gaia; a civilização humana é vista como muito irrelevante. Nós não somos donos, nem preservamos o planeta, mas somos somente uma espécie entre outros. Natureza sobrevive sem homem que por outro lado não pode sobreviver sem natureza. Como um sistema dinâmico, Gaia vai sempre manter o equilíbrio dela, mas sem preferência especial para qualquer forma de vida particular. Comparando Gaia com a Civilização, catástrofes globais como efeito estufa deixam só uma pequena cicatriz na pele de Gaia. Noventa e nove por cento de todas as formas de vida que existiram desde o começo da vida então já não existem; se nós escolhermos quebrar as regras de vida, Gaia nos exterminará. Em outras palavras, a humanidade não destruirá Gaia, Gaia destruirá a humanidade. Gaia, como qualquer organismo vivo, não pode permanecer passivo na presença de ameaças para a existência dela e ela sempre será a parte mais forte. Outros cientistas, afirmam que Gaia mantém ótimas condições para vida de acordo com um propósito e assim exibe alguma inteligência. Embora vida é fundamentalmente que autoorganiza e auto-determina nós não sabemos sua meta final. Nós, como componentes do superorganismo Gaia, não podemos estudar a última meta dela (a

Page 70: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

70

células vêem uma parte muito limitada do dentro do corpo!). Gaia adquiriu uma meta, não obstante o aparecimento da mente humana (dos seres humanos), o sistema nervoso central desenvolveu absorvendo o conhecimento sobre ela e o resto do universo. A capacidade para se antecipar e neutralizar ameaças à vida foi aumentada consideravelmente. Vista pelos olhos de Teilhard Chardin a última meta de Gaia deveria ser a criação de uma noosfera, Gaia possue uma camada pensante, equivalente ao neocórtex humano. Um cérebro humano tem pelo menos (10)¹² de neurônios. Zoologistas são da opinião que uma massa crítica em volume de cérebro é alcançada (10)¹º neurônios, um acontecimento nivelado aos primatas mais altos. Então cada ser humano é considerado como um neurônio no cérebro de Gaia, e dada que a população mundial alcançará logo (10)¹º, um novo tipo de mentalidade de consciência global emerge. Esta nova qualidade mental não seria de propriedade de indivíduos em particular; seria manifestado em um nível global. A interconexão entre os neurônios cria o sistema nervoso global que tem uma analogia entre comunicação global e redes de informação. O sistema de comunicação hormonal mais lento que também existe em todos os corpos humanos tem sua contraparte: o sistema de núcleo - global. Até mesmo os dois hemisférios de cérebro, o direito e a esquerda, podem ter um análogo nas esferas Ocidentais e Orientais de cultura. Outros cientistas declaram que o gênero humano pode ser comparado a um câncer maligno no corpo de Gaia. Nós reduzimos as florestas e poluímos a água e o ar. Mas, como células de câncer, nós não estamos atentos que nossas próprias atividades destrutivas destruirão a teia da vida de Gaia - a base de nossa própria existência. Qual das visões anteriores é a mais realística e não está no momento certo? É bastante possível que ambas as visões estarão corretas; nada impede que um organismo cresce da luta com o câncer. Geofisiologia é um modo novo de síntese. Só o tempo mostrará o resultado.

7.5 - Teilhard de Chardin e a Noosfera Já nos anos vinte, o impacto do crescente estado do conhecimento e da consciência da humanidade no planeta era matéria de uma discussão avançada. Participações entre outros o geoquímico russo Vladimir Vernadsky e o paleontólogo e Padre Jesuíta Teilhard de Chardin (1881-1955). Junto eles cunharam o termo noosfera (da palavra grega noos: para a mente), insinuando a emersão de uma esfera mental de inteligência que cobre a terra inteira. Esta esfera, superposta na biosfera, a esfera de vida, é o tópico principal no livro de Teilhard de Chardin “O Fenômeno do Homem”. A noosfera e o “princípio de Omega”, também apresentado no livro, é exemplos de teorias de finalística que postulam um programa de teleologia cósmica, propósito, ou terra. O livro discute o desenvolvimento do homem como parte de um processo universal e apresenta ambas as perspectivas científicas, filosóficas e teológicas. É uma tentativa de sintetizar o mundo físico no mundo da mente, o passado com o futuro a variedade com a unidade. Tem seu ponto de partida no conceito de convergência, enquanto denotando a tendência evolutiva do gênero humano para não-especialização e unificação. Homem é a única raça próspera que permanece como única espécie cruzada, quer dizer, sem dividir em várias unidades biologicamente separadas. Ele alcança a maturidade; o corpo dele já não muda. Transformação acontece, mas em contextos mentais e sociais. Convergência é claramente visível em outras culturas diferentes da humana, onde a diferenciação é cada vez mais nivelada, especialmente na sociedade tecnológica moderna. A força principal sob vários modos de convergência humana é a forma da terra como uma superfície esférica restrita. Rapidamente um número crescente de indivíduos tem que compartilhar a terra cada vez menos disponível. Espalhando ao redor de uma esfera, cedo ou tarde conhece seu próprio tipo; a idéia que conhece, a idéia produz uma teia interconectada de pensamentos, a noosfera. A existência humana está sob a influência de uma complexidade geral, assim mais energia psico-social é criada. O impacto da complexidade é visto que a natureza, antes do aparecimento de homem, era só um padrão desorganizado de interação ecológica. Com o gênero humano, as propriedades mentais dos organismos se tornam as características mais importantes da vida. Como um passo no desenvolvimento de homem, a fase de autoconsciência presente transcende para um novo modo de pensamento. O futuro evolutivo e a noosfera emergente crescem mais fortes. Esta fase integra o interior com o mundo exterior da natureza e também facilita uma troca completa com o resto do universo. Homem alcança a sua última meta então, ou o Ponto de Omega, a convergência final. Teilhard De Chardin usa a metáfora dos meridianos; como eles se aproximam e forçam o tronco da ciência, filosofia e teologia convergem a um ponto

Page 71: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

71

final. O ponto de Omega está aqui o oposto de um estado de Alfa que representa as partículas elementares e as energias pertinentes.

FIGURA 29 A ORIGEM DE HOMEM E O SEU DESENVOLVIMENTO PARA O PONTO DE OMEGA Os números na esquerda indicam milhares de anos. A zona de convergência não é escalar. Para clarear os seus pensamentos, Teilhard Chardin, um paleontólogo, usa um modelo geofísico no qual a noosfera é o externo das seis camadas de geogênesis. - Barisfera - Litosfera - Hidrosfera - Biosfera - Atmosfera - Noosfera

Page 72: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

72

Estas camadas são uma conseqüência de uma evolução dirigida onde da matéria fica consciente de si mesmo em uma biogênese auto-organizada pela via dos passos seguintes: 1. a energia é sucessivamente transformada em 2. matéria para o qual dá origem 3. a vida com 4. os instintos e depois 5. os pensamentos e finalmente 6. a noosfera, a camada de pensamento. Aqui nós podemos ver como a geogênesis a biogênese é estendido à psicogêneses. Com o aparecimento de autoconsciência, o homem cruzou um novo limiar e aparece um plano biológico completamente novo que culmina num processo cósmico de organização. Assim o desempenho do cosmo e sua própria meta em busca de percepção refletiva ao sistematicamente se construir na direção inversa da matéria (que desaparece). Tal uma concentração de um universo consciente seria inconcebível se não incluísse toda a consciência existente. O filosofando no desenvolvimento do homem, Teilhard de Chardin focaliza em fenômenos de importância especial. A pessoa é o evento da ciência que provêm os meios para satisfazer as necessidades materiais da vida. Sua efetividade nos trouxe a liberdade da cidade moderna que em troca se tornou uma condição prévia para homem um ser predominantemente mental. Outro fenômeno é a natureza da síntese humana que conduz à noosfera.Os estados de Teilhard de Chardin se diferenciam como todos os elementos organizados cumprem a união e se aperfeiçoam. O elemento primeiro fica pessoal quando se universaliza; uma síntese não é a desintegração do indivíduo.

7.6 - O Taylor e o Modelo de Sistemas Geopolítico Geopolítica como uma disciplina tenta explicar a influência de fatores geográficos através da organização política e sócio-cultural. Muitos modelos foram conceitualizados dentro da área. Um dos modelos menos especializados e mais fáceis de entender foi introduzido por Alistair Taylor, professor de geografia e ciência política na Universidade de Quenn´s no Canadá (Taylor 1973). O modelo tem duas partes: os níveis ou organização e os mecanismos regulares. Foi projetada principalmente a explanação que o quantum salta do desenvolvimento social na história humana com estrutura a níveis específicos de organização de sociedade para política com fases diferentes de controle ambiental. A primeira parte do modelo inclui os fenômenos seguintes. -Os níveis sistêmicos da organização sócio-cultural. -Processos que demonstram auto-estabilização dentro de um determinado nível de organização e integração. -Transformação sistêmica que resulta em um pulo de quantum sócio cultural para uma fronteira ambiental. São mostrados cinco níveis de organização, definidos pelas relações do homem e o principal meio ambiente, na figura 7:11. Horizontalmente interpretando cada coluna denotam troca entre os fatores ambientais físicos e o controle do mesmo por tecnologia, ciência, transporte, comunicação e governo. Verticalmente, são apresentados os cinco níveis principais de controle ambiental como uma sucessão geométrica: ponto, linha, plano, e volume, como crescem as capacidades de controle. Todos estes níveis são integração ou ocorrência, quer dizer, eles constroem em cada mais prévio baixo nível. Como passagens de tempo uma complexidade aumentada e heterogeneidade acontecem. Interpretada como uma matriz, o modelo prevê uma grade de tempo/espaço, enquanto sociedade / quantizada de ambiente quando examinada verticalmente e estabilização quando examinada horizontalmente. A quantização acontece a uma taxa muito lenta no mais baixo nível, quando juntos, ganham velocidade como passagens pelos níveis diferentes. A estabilização troca de reativo-adaptável para ativo-manipulativo enquanto progride pelos níveis diferentes. Avaliação negativa que assegura estabilidade global é criada pelas instituições sociais e a moralidade geral predominante. Ciência e tecnologia têm um papel central criando o mecanismo de avaliação positiva. A segunda parte dos espetáculos do modelo à importância de avaliação positiva e negativa processa a interação entre eles em todos os níveis de organização sócio-cultural.

Page 73: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

73

Os fenômenos a seguir são apresentados na figura 7:12. - Biosfera e contribuições sócio-culturais do ambiente total - O funcionamento do sistema existente como um convertedor com numerosos subsistemas - O regulamento do sistema produção social e material por negativo e avaliação positiva.

FIGURA 30 NÍVEIS DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA

Page 74: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

74

FIGURA 31 AUTO-ORGANIZAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO SISTÊMICA DA SOCIEDADE HUMANA. Do modelo, é possível ver como a interação de técnica e material e de sociedade resultam em auto-estabilização sistêmica ou transformação. Na auto-estabilização modelos são denotados como Cibernéticas I e transformação como Cibernéticas II. Uma transformação sistêmica principal sempre sugere um aumento informação, convertendo em conhecimento e elevando o total de entropia negativa do sistema. Assim a capacidade de controle do sistema se expande, enquanto torna isto possível para as bordas existentes cruzadas com sua produção, sobem a um nível novo de organização de sociedade. Taylor definiu este tipo de avaliação positiva como segue: “Quantização acontece quando divergência é ampliada ao ponto onde o mecanismo não corrige nenhuma divergência que pode prevenir a ruptura do vigamento sistêmico básico, isso é, quando já não podendo mais conter, pode acabar empurrando as energias que foram geradas. Exemplos de auto-estabilização com avaliação negativa podem ser descobertos quando o amadurecimento do homem na sociedade, substituir completamente a luta pela vida, e onde operação e a técnica prevalecem no exercício máximo do controle ambiental”. Transformação com avaliação positiva trabalham de dois modos: como auto-organização e desenvolvimento e como mudança sistêmica com quantização ambiental. Um exemplo do primeiro pode ser as sociedades esquimós que mostram um domínio extenso da técnica disponível e potencial ambiental no norte distante. Explorando fogo e pequenas ferramentas utilizáveis, eles entraram em uma simbiose de baixa-energia vital com o ambiente extremo. Os limites para tal uma existência foi feita por via de avaliação negativa e determinaram a estabilização da sociedade (de nível S1- sobrevivência). Transformação sistêmica por acesso para ferramentas menos sofisticadas em outro ambiente pode ser vista na Mesolítica Ásia. O uso de foicinha de pedra, a colher, a domesticação do trigo e cevada e a domesticação de gado

Page 75: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

75

criaram a “revolução neolítica nivelado em S2”. Aqui surgiu um novo controle global, padrões de hábitat e organização social; com em troca uma divisão melhor da labuta (do latim: trabalho), aumento de comida provê, quer dizer, a base para uma população maior. Um pulo de quantum mais dramático com relação a uma nova técnica e ambiente de favorável pode ser achados na antiga China e Egito. Um excesso de comida e melhor organização da sociedade abriram o modo para a revolução urbana nivelado em S3. Isto são caracterizados pela elevação das cidades, administração refinada, a divisão de população em classes, etc. Estas civilizações antigas, localizadas ao longo de rios, poderiam controlar e poderiam cultivar um vale inteiro e poderia desenvolver tecnologia hidráulica. A cidade soberana nasceu.

7.7 - Klir e a Resolução de Problemas Gerais de Sistemas. De acordo com George Klir pretende-se que “A Teoria da Classificação Orgânica de Sistemas”, prevê uma pragmática fundada dentro da classificação útil criadas de várias disciplinas e modos. No seu livro: “Resolvendo Problemas de Sistemas” (1985), a aplicação empírica se manifestou neste trabalho, o livro “Resolvendo Problema Gerais de Sistemas”, GSPS, é um sistema especialista baseado em computador. O vigamento conceitual de Klir está construído em definições estritamente matemáticas (não apresentadas aqui) e um pouco de demandas de experiência formal pensando ser entendida completamente. Antes de definir um sistema como tal, ele identifica as características de sistema. Estes são compilados das variáveis inerentes (comportamento, estados, etc.) e depois disso classificadas e formalizadas. Se quaisquer das características primárias que participam na definição, alterar as mudanças também ocorrem nos sistemas. A hierarquia pertinente consiste em pelo menos cinco coletas fundamentais de sistemas baseado nas seguintes perspectivas essenciais: o de investigador e o seu ambiente, um objeto investigado e seu ambiente, e uma interação entre o investigador e o objeto dele. Cada nível encarna todos e completa nos mais baixos níveis. Nível zero, sistema de propósito também chamado fonte é determinado que um investigador interage com o objeto investigado. Esta interação é parcialmente guiada pelas preferências do investigador, mas deveria incluir os seguintes aspectos: a) definição de um jogo de variáveis, um jogo de estados potenciais para cada variável e uma descrição do significado das variáveis com os estados deles (atributos do mundo real e manifestações). As variáveis devem ser divididas como básicas ou de apoio. Variáveis básicas podem ser introduzidas em variáveis de produção e pertencem a sistemas dirigidos. São chamados sistemas sem variáveis básicas, os sistemas neutros. Tudo que se apóia em variáveis formam um jogo de apoio em que consiste num sistema de variáveis básicas com mudanças no estado. Exemplos de variáveis de apoio freqüentemente-usadas são espaço, tempo e agregações de entidades do mesmo tipo (produtos, pessoas, etc.). Como o nome insinua: zero nível é uma fonte de dados empíricos relativos aos atributos do objeto em foco. Nível um, completa o sistema de fonte de nível zero com dados relativos às variáveis que são chamadas então sistemas de dados. Este nível inclui todo o conhecimento contido agora no nível zero mais conhecimento adicional disponível. Dados são ganhos na medida de observações ou de definição de estados desejáveis. Nível dois (e níveis mais altos) possui conhecimento de apoio-invariável de características relacionais de variáveis geradoras de dados inerentes a condições de limite. Invariavelmente nisso insinua que o jogo de apoio pode mudar, porém, certas características que definem a função dos dados fixos são invariáveis a tal mudança. O apoio - invariável de radiação descreve um processo estados geradores das variáveis básicas do jogo de apoio. É assim o nível um de sistemas geradores. Nível três pertencem à estrutura de sistemas e estão definidos em como sistemas geradores, ou subsistema também chamado de sistema total. Os subsistemas compartilham variáveis diferentes e interagem de vários modos. Nível quatro são descritas como meta sistemas e consistem em um jogo de sistemas definido nos níveis 1, 2 ou 3 e um apoio - invariável de meta caracterização. Sistemas de nível mais baixos têm que compartilhar a mesma fonte do sistema.

Page 76: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

76

Nível cinco definem meta de meta-sistemas. Aqui a meta caracterização é permitida mudar dentro do apoio fixo de acordo com a representação do apoio invariável. As mais altas ordens de metas sistemas estão definidas do mesmo modo. Uma avaliação simplificada desta hierarquia epistemológica é mostrada na Figura 7:13.

FIGURA 32 HIERARQUIA EPISTEMOLÓGICA DE SISTEMAS DE KLIR. Para resolver um problema de sistema Klir a exigência para identificação deve ser formulado em termos da hierarquia de idioma de sistemas de GSPS. Se identificável é admissível e capaz ser controlada em termos de uma certa aplicação de GSPS. Se admitir pode ser resolvido, e pode ser resolvido usando as ferramentas metodológicas disponíveis em uma implementação de GSPS. O sistema de computador construído baseado no vigamento conceitual de Klir permite ao usuário a lidar com problemas de sistemas. Apresenta suas quatro unidades fracionárias: uma unidade de controle, uma unidade de apoio de meta metodológica, uma base de conhecimento e um jogo de ferramentas metodológicas. Ferramentas metodológicas são métodos que têm programas projetados para resolver problemas admissíveis. Certos procedimentos especificam a ordem na qual algoritmos individuais são usados. A meta metodológica contém informação de acordo com a unidade e são eles em geral que indicam como ordenar os problemas. É armazenada informação relativa a problemas que não podem ser resolvidos pelo sistema na unidade de base de conhecimento. Esta unidade também contém informação útil que considera tipos diferentes de sistema e problemas de sistemas, como também regras e leis pertinentes. Uma interface trabalha com o usuário durante o vigamento conceitual por uma conexão direta para a unidade principal. Enquanto o vigamento conceitual 1 é usado em considerações metodológicas de meta e consultas do banco de dados, a conexão direta é usada para formulação de problemas. Enquanto a classificação de Klir é adequada para situações bem-estruturadas, é inadequado para problemas indistintos sociais e de natureza do que é imensurável.

7.8 - Laszlo e os Sistemas Naturais Ervin Laszlo, um filósofo húngaro, escreveu para vários livros abrangendo filosofia de sistemas. Em 1972, lançou: “Introdução da Filosofia de Sistemas”, nele apresenta o seu conceito de Sistemas Naturais. Como tantos

Page 77: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

77

outros filósofos, ele vê que primeiro a metafísica busca respostas à realidade e por último às perguntas relativas à natureza. Laszlo afirma que, em contraste das proposições da religião, as respostas da metafísica são baseadas na coerência intrínseca, na elegância e simplicidade. Laszlo começa com as duas pressuposições primárias a seguir. Que o mundo existe. Que o mundo é de ordenação inteligível (aberto à investigação racional). Tanto para Laszlo (como para Boulding) o conceito de ordem tem sua própria, beleza intrínseca. Ele considera o ideal como a mais alta ordem da mente humana e assim a ordem do pensamento motivam a existência de ciência. Igualmente, determina que ao sentir inspiração, arte e ordem existencial se tornam a causa principal da religião. Também é bastante razoável pressupor que o conhecimento humano, além da experiência, está presente no mundo racional num respeito pouco ordenado. (Uma teoria de um universo caótico é uma condição de contradição.). Laszlo continua com duas proposições secundárias. mundo é inteligívelmente ordenado em domínios especiais. mundo é inteligívelmente ordenado como um todo. Os fenômenos físicos mundiais são vistos como sistemas de acordo com mecânicas modernas, ou para teoria de campo com padrões complexos de subsidiária como os sistemas substitutos refletidos em química. Mais adiante podem ser localizadas as contrapartes desta visão em biologia onde todo os organismos formam uma quantidade contínua demarcada por limites relativos de sistemas ainda maiores como ecologias continentais e sistemas sociais. Deste ponto de partida, Laszlo organiza todos os sistemas em dois planos diferentes: um de macro-hierarquia e um de micro-hierarquia. Na macro-hierarquia onde as forças gravitacionais têm o papel evolutivo, são achadas as seguintes entidades de astronomia: Planetas e os corpos substitutos deles Estrelas Agrupamentos de estrelas Galáxias Agrupamentos de galáxia Na micro-hierarquia onde as forças elétricas e relacionadas são instrumentais, entidades de físicas, são encontradas a química, biologia, ecologia, sociologia e relações internas. Átomos Moléculas Combinações moleculares Cristais Células Organismos Multicelulares Comunidades de organismos Enquanto só um estado rudimentar de conhecimento existir na macro-hierarquia, o conhecimento científico de micro evolução é estendido. Por que o universo é fragmentado em planetas, estrelas e galáxias não são, contudo completamente entendidos. Nós não temos nenhum conhecimento do número exato de níveis no universo observável nem evidência racional que a série é infinita. A organização, hierárquica teórica da natureza com a micro-hierarquia sobreposta na macro-hierarquia, é apresentada na figura 3:15. A interseção entre as duas hierarquias está no nível do átomo. Isto integrada hierarquia com seus níveis diferentes e é chamada por Laszlo de Sistemas Naturais. O desenvolvimento de sistemas naturais de níveis simples tem lugar entre objetos mais complexos de acordo com adaptação da auto-organização, conduzindo inevitavelmente para os sistemas biológicos e psicológicos conhecidos. Auto-organização com sua complexidade surgem e traz uma estabilidade decrescente ao sistema. Desorganização súbita é mais provável em níveis de sistema mais altos que em níveis mais baixo. Quanto mais alto nós escalarmos a escada hierárquica, mais diversas as funções e propriedades, embora o número de sistemas seja decrescente. Átomos existem em maiores números que moléculas, mas tem menos variações estruturais e menos propriedades que moléculas. Embora organismos são menor em número que moléculas eles exibem uma imensa e maior gama de funções e propriedades. Laszlo aponta aproximadamente dez milhões de

Page 78: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

78

espécies existentes de plantas e animais como exemplo de uma possível variação. Enquanto ecologias existentes e sociedades são menores em número que organismos, as propriedades delas e variações excedem esses longe dos únicos, ou pequenos grupos de organismos. Ao examinar os sistemas naturais nós achamos que eles consistem em coisas e relações. O conceito de coisas e relações é relacionado aos níveis de micro-hierarquia. Coisas são dosadas abaixo do nível humano, mas são fáceis de agarrar mentalmente; sobre este nível o conceito de coisas tende a transcender em relações. Em muitos mais baixos níveis da hierarquia, coisas são só conhecidas como uma agregação de entidades menores, como cristais compostos de moléculas. Relações ficam gradualmente mais fracas à medida que nós subimos sobre o nível humano. De um ponto de vista pessoal, a relação vis-à-vis da humanidade é naturalmente mais difusa que um com um vizinho.

7.9 - Cook e o Sistema Quantal Norman Cook, pesquisador na área de neurocirurgia, apresentou em 1980 seu livro a “Estabilidade e Flexibilidade dos Sistemas Naturais”. A teoria dele descreve como a dualidade funcional de influências de flexibilidade e estabilidade, cinco níveis principais de organização natural em nosso mundo cercando. Cook chama estes níveis de quantal. Estes cinco níveis são representados nas unidades fundamentais das semelhanças da natureza e o funcionamento do espetáculo estrutural da sociedade a seguir: Átomo Células Organismo humano A família humana Estado de nação Cook vê o átomo como a única organização completa de espaço e tempo e estável às temperaturas e pressões existentes em nosso sistema solar. Também é a menor entidade conhecida da ciência física que merece o nome de sistema. A célula é vista como uma ótima unidade de organização molecular complexa na terra. Tem propriedades emergentes necessárias para a edificação básica da vida. No terceiro nível, é visto como a quinta-essência da evolução biológica. O sistema familiar é visto como uma entidade unificada por fatores genéticos como também pela necessidade psicológica de auto-expressão. O estado de nação, finalmente, é visto como o resultado natural de interação entre famílias, clãs, etc., cumprindo a necessidade humana de uma arena onde podem ser percebidas idéias políticas e filosóficas. As tendências fundamentalmente antagônicas entre constância e conservação e estabilidade devem ser controladas sobre o modo de mudança em cada nível interno de informação existente. Isto também aplica a flexibilidade e a possibilidade para compartilhar informação com o mundo externo. A dualidade funcional de controle permite a viabilidade em longo prazo de cada sistema, um requisito para evolução do cultivo da complexidade dentro cada de sistema, tornando possível o funcionamento do sistema dentro de seu suprasistema. Os centros de controle que administram esta dualidade de estabilidade e flexibilidade funcional nos cinco níveis são: - no núcleo atômico: nêutrons e prótons. - no núcleo Células: DNA e RNA. - no cérebro: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. - na família: os pais, mulher e homem. - no governo: o poder legislativo e o poder executivo. No exame do quantal, Cook acha uma semelhança estrutural significante entre o átomo e os outros níveis do sistema. O nêutron é especializado na estabilidade atômica, o próton é especializado no contato com uma estrutura de elétron externa. Nenhuma dúvida, um tipo de informação genuína de troca, acontece no átomo que permite um tipo de sinergismo sistêmico. Como o bloco de edifício de vida, as células são altamente ordenadas e complexas no sistema de informação biomolecular. A informação é armazenada em moléculas de DNA e expresso na forma de proteína de moléculas

Page 79: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

79

de RNA. A mudança genética é vista como causa de uma resposta das células criadas no ambiente bioquímico. A evolução biológica pode ser vista como uma contínua luta com o desafio de mudar o ambiente químico perigoso. Mudanças celulares podem então se reestruturar de forma correlata com mudanças ambientais diferentes. O Homem tem uma única personalidade, apesar do cérebro bicameral com dois elementos de controle. A coordenação de ambos os hemisférios do cérebro é fundamental para o funcionamento normal do indivíduo unificado, o hemisfério direito está convencionalmente definido como recessivo, feminino, emocional; o esquerdo como dominante, masculino, intelectual. Um estilo de vida direito apóia o que poderia ser representado por religiões de meditação oriental e o uso de drogas, música e poesia, e consciência ecológica. A esquerda apóia estilo de vida e poderia ser representado então pelo homem de negócios trabalhador com sua fixação no pensamento racional, dinheiro e poder. A família é os meios naturais para uma das atividades mais essenciais da vida: uma expressão do auto de humano pela distribuição dos próprios genes da pessoa e distribuição dos modos da pessoa de pensamento. Produzir descendência que pode (ou não pode) parte das qualidades da pessoa vivendo sua visão do mundo além da própria existência biológica. No nível familiar mais amplo, a antropologia não achou uma cultura onde não houve diferenciação dos papéis sociais da mulher e do homem. Também há poucas exceções culturais ao padrão dominante da fêmea: doméstica, interna, e o homem: móvel, externo. Como parte desta dualidade de estabilidade e flexibilidade, a mulher foi idealizada como a guardiã do celeiro, a visão mundial autoconsistente. Homem foi o meio prático e o realizador de valores familiares no mundo externo. No sistema social de estado de nação, Cook associa estabilidade e flexibilidade à metáfora de conservadorismo e liberalismo. Ele também usa a analogia do capitalista e o mundo comunista para demonstrar algumas reais conseqüências do conceito. O desafio neste nível é de manter um equilíbrio entre coletivismo e individualismo. A maioria das sociedades Ocidentais adotou esta tarefa por via de uma divisão do governo em uma unidade legislativa e outra executiva. As leis deveriam ser formadas e deveriam ser ordenadas para refletir as necessidades da nação em lugar do de grupos de interesse selecionados. Contato direto é visto como uma ameaça à autonomia da unidade legislativa. Porém, a unidade executiva deveria entrar com uma dose de contato com as necessidades das pessoas e facilitar processos como negociatas, enquanto vota e recebe votos. A estabilidade no nível nacional está principalmente preocupada com a proteção da base ecológica para assegurar a existência material da nação e a propriedade das pessoas. A flexibilidade é uma resposta às necessidades básicas das pessoas e uma reação racional para desafios econômicos e tecnológicos novos. O espetáculo de mau funcionamento que surge quando a predominância de uma das funções de controle-central dianteiras provoca um desequilíbrio no sistema. No desenvolvimento para níveis mais altos do quantal, Cook identifica as seguintes quatro fases evolutivas: A fase Primitiva tem só um controlar central e dualidade funcional não tem representante de qualidades

emergentes de níveis mais altos. A fase Clássica tem uma dualidade de controle emergente, mas uma comunicação interna insuficiente. A fase Moderna tem uma dualidade de controle existente e comunicação interna suficiente. Não é

reestruturada correlatamente a natureza de sua flexibilidade, porém correlata ao sistema como parte do metasistema circunvizinho.

A fase Completa tem comunicação interna cheia. São sincronizadas as mudanças na flexibilidade do sistema dos elementos e mudanças no ambiente do sistema.

O desenvolvimento das quatro fases é especialmente de interesse com respeito ao organismo humano. A teoria de Cook é apoiada por um trem de pensamento semelhante que origina de J. Jaynes no livro “A Origem da Consciência no Desarranjo da Mente Bicameral”. Aqui a correlação entre evolução humana e a função de hemisfério cerebral é enfatizada. Nós vemos o começo da capacidade do homem moderno com analise da dominação total pelo hemisfério direito e o posterior científico com a liberação do hemisfério esquerdo.

7.10 - Checkland e a Tipologia de Sistemas Peter Checkland, professor britânico de ciência de sistemas, publicou o livro: Pensando a Prática de Sistemas (1981). Com este livro, ele une os cientistas que lançaram hierarquias de sistemas naturais, no caso dele a

Page 80: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

80

chamada Tipologia de Sistemas. De acordo com Checkland, o número mínimo absoluto de classes de sistemas necessários para descrever a realidade existente é quatro. Elas são atividade natural, humana, físicos projetados, e sistemas abstratos projetados, (O traço tipológico pertence a sistemas abstratos projetados.) sistemas naturais provêem a possibilidade para investigar, descrevem e aprendem; podem ser criados sistemas de atividade humanos e os sistemas projetados podem ser criados e podem ser empregados. Começando com sistemas naturais, as afirmações de Checkland que “eles são sistemas que não puderam ser diferente de eles são, determinado num universo cujos padrões e leis não são erráticos”. Na origem deles esta a origem do universo e os processos de evolução. Dentro dos sistemas naturais, existe uma óbvia hierarquia de átomos para moléculas. Combinações de moléculas dão origem então a uma hierarquia ramificada: sistemas Subatômicos sistemas Atômicos sistemas Moleculares sistemas de origem Sistemas Não-vivos Sistemas Vivos - cristais inorgânicos. Criaturas unicelulares - pedras plantas - minerais animais Ecologia O próximo nível principal a ser considerado é o de sistemas de atividade humanas que têm uma tendência para integrar de um modo tal que eles podem ser vistos como um todo. Outros projetos, freqüentemente são feitos pela a junção de sistemas a eles. Um exemplo é o da indústria com suas mastreações, navio tanques e bem elaborado sistema de distribuição. Fora do número enorme de sistemas da atividade humana, podem ser observados outros mais típicos: - agrícola, - a defesa, - comercio, - transporte. Porém, o mais fundamental neste nível está o sistema social, representado por família, tribo, clã, etc. Típico aqui é a necessidade básica dos sócios no apoio mútuo dentro da estrutura de uma comunidade. De certo modo, com a estrutura central, os sistemas sociais pertencem a sistemas humanos e de atividades naturais. Sistemas físicos projetados podem ser definidos como sistemas providos de propósito mentais por identificar alguma atividade humana necessária pertencente às categorias: ferramentas individuais máquinas individuais alguém projetou e fabricou entidades materiais. Sistemas abstratos projetados são vários tipos de sistemas teológicos, sistemas filosóficos ou sistemas de conhecimento. Enquanto projeta o princípio, sistemas físicos podem ser produzidos por animais e insetos (o ninho do pássaro, a teia da aranha, a represa do castor), sistemas abstratos projetados só são associados a seres humanos. Na figura 7:18, todos os sistemas são relacionados a um ao outro em um mapa global. A diferença na lógica digital entre sistemas de atividade naturais e humanos dá origem para separar tipos de investigações. O método clássico da ciência, com seu observador estando de fora é bastante pertinente para os sistemas naturais. Quando tratar de sistemas de atividade humana, Checkland enfatiza a importância do ponto de vista que influencia as observações.

7.11 - Jordan e os Sistemas A Teoria da Classificação Orgânica Em uma composição, publicada sobre Temas de Psicologia Especulativa, o psicólogo americano, Nehemiah Jordan, apresentou: “A Teoria da Classificação Orgânica (1968)”. Como uma estrutura não hierárquica, só cumprirá em parte as condições por ser uma Teoria Geral de Sistemas.

Page 81: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

81

A Teoria da Classificação Orgânica de Sistemas tem três princípios básicos organizados que permitem um observador a definir um sistema como uma ‘ interação entre o que está lá fora e como nós organizamos isto: taxa de mudança, propósito e conectividade. Cada princípio define duas antíteses do outro, dando três pares de propriedades assim. Algo que não muda um palmo dentro de um tempo definido (nenhuma taxa de mudança) é estrutural ou estático; que muda é funcional ou dinâmico. É bastante natural, o espaço de tempo atual determina qual das duas qualidades é pertinente ao uso. Em um espaço de tempo muito curto, a dinâmica é escondida, enquanto dá uma impressão estática; em um espaço de tempo muito longo, nada pode ser estático e a estrutura muda por entropia. O princípio de propósito organizando geralmente pode ter duas direções: um para o sistema e um para o ambiente. Dirigida para o sistema à meta é manter homeostasis (tendência de manter o equilíbrio interno do sistema). Dirigida para o ambiente à meta é freqüentemente modificar para se assemelhar a um estado desejado ou, se isto não é possível, evitar ou anular as perturbações. De acordo com Jordan, o conceito de propósito é manifestado através do processamento de sistemas. Todo sistema cuja contribuição é processada interiormente e transformada em produção, é proposital. A produção do sistema é a meta desejada; sistemas feitos pelo homem são prepositivos. Há sistemas não prepositivos e como sistemas físicos quando em equilíbrio (por exemplo, um vulcão) apresentam uma ilustração. Podem ser nomeados sistemas que obedecem ao princípio de conectividade a qualquer uma de duas alternativas: o não densamente conectado ou mecanístico e os densamente conectados ou organísmico. Se uma intervenção em um sistema, se a remoção de partes quebrar conexões, não produz nenhuma mudança dos componentes restantes, é classificado como mecanístico. Em um sistema organísmico, a mudança de uma única conexão afeta todos os outros. Uma análise que combina estes princípios e os pares de propriedades resulta em oito alternativas. Jordan organizou e exemplificou estes na seguinte ordem: 1 estrutural A rede de estrada Prepositivo Mecanístico 2 estrutural A ponte de suspensão Prepositivo Organísmico 3 estrutural A grama montês Não prepositivo Mecanístico 4 estrutural A bolha (um sistema físico em equilíbrio) Não prepositivo Organísmico 5 Funcional A linha de produção (um desarranjo em uma máquina não afeta outras máquinas) Prepositivo · Mecanístico 6 Funcional Organismo Vivo Prepositivo Organísmico 7 Funcional O fluxo variável de água de rio como resultado de uma mudança Não prepositivo Mecanístico

Page 82: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

82

8 funcional A quantidade contínua de espaço e tempo Não prepositivo Organísmico O significado global dos Sistemas de Jordan em “A Teria da Classificação Orgânica” é depreciar e simplificar o conceito de um sistema freqüentemente usado. Estados que “as únicas coisas que precisam estar comum a todos os sistemas são entidades identificáveis e conexões identificáveis entre eles. Em todos os outros sistemas de modos podem variar ilimitadamente.”' Conceitos como sistemas de avaliação ou sistemas auto-organizados criam mais confusão que resolvem e não pertencem ao pensamento de sistemas. Finalmente, Jordan analisa quinze definições diferentes da palavra sistema apresentado no Webster's Novo Dicionário Internacional. O resultado é que todas as definições são determinadas e tem seu lugar próprio no livro “A Teria da Classificação Orgânica”. Música, por exemplo, como um sistema de sons está definido no dicionário como ' (1). Um intervalo considerado uma combinação de dois & (clave de sol) menor - tão usada na música bizantina. (2) uma série classificada de tons, como uma balança ou modo. (3). A coleção de pessoas que formam uma contagem plena. ' Como um salto temporal, sistema funcional, música ajusta alternativa 7 acima. Aquela música deveria ser não prepositiva realçada numa fraqueza principal do livro “A Teria da Classificação Orgânica”: O compositor tem um propósito, assim faz aos seus ouvintes. Jordan designa o propósito (ou sua ausência) para o próprio sistema, omitindo seu criador ou observador.

7.12 - Salk e as Categorias da Natureza Jonas E. Salk (19 14-1995), médico imunologista e pai da vacina Salk contra pólio, têm provado ser um verdadeiro filósofo natural no seu livro “Anatomia da Realidade” (1983). Salk apresenta várias exibições de mapas conceituais de evolução como a força cósmica primária que cria a ordem visível nas categorias diferentes da natureza. A evolução surge da interação entre mutação e seleção onde mutação acontece por casualidade e seleção por necessidade de sobrevivência. Este tipo de verdadeira mudança evolutiva é caracterizado por sua irreversibilidade. Salk usa o termo evolução em um senso universal, como força que age no pré-biológico, biológico e eras metas biológicas. Estas eras exemplificam evolução do próprio processo, com sucessividade processos mais sofisticados e estratégias. Nas palavras dele, é como se “a preocupação principal da evolução é sua própria perpetuação”. Na categorização da natureza, Salk começa com uma definição das três principais eras da evolução universal em que os tipos diferentes de matéria emergiram, ver figura 7:19.

Page 83: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

83

FIGURA 33 - ERAS PRINCIPAIS DA EVOLUÇÃO UNIVERSAL. O período da matéria física é o pré-biológico; a matéria é sucessivamente condensada numa estrutura mais complexa. O período em que matéria viva é incluída no período biológico é o precedente de como a vida surgiu. O período da matéria humana, o meta biológico, inclui todos os períodos anteriores e se estende ao futuro. Pode ser dito que a matéria fica consciente de si mesmo neste período. O homem desenvolveu assim além de todas as formas que existem em natureza, mas o potencial máximo dele ainda é desconhecido. A própria mente humana é considerada uma reflexão do cosmo circunvizinho, quer dizer, contém a memória prévia da evolução total. A era da matéria física teve a duração preponderante mais longa; o aparecimento sucessivo de cada era, aconteceu a um compasso crescente. A ordem da evolução, a partir do caos inicial, também está implícito na figura 7:20. A ordem da evolução manifestada com as três esferas principais também é demonstrada na Fig. 7:20.

Page 84: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

84

FIGURA 34 - AS TRÊS PRINCIPAIS ERAS E SUAS ESFERAS EVOLUTIVAS. O crescimento universal da complexidade como parte desta evolução se manifesta na Figura 7:21.

Page 85: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

85

FIGURA 35 - O CRESCIMENTO DA COMPLEXIDADE UNIVERSAL. A ordem crescente de complexidade tem sua primeira manifestação na ocorrência das práticas elementares. Uma expressão contemporânea é a mente humana e assim sua longa cultura, enquanto representando o grau mais alto de complexidade. A natureza do diagrama em aberto sugere nova meta biológica organizada, possivelmente num novo tipo de moralidade humana ou super consciência, como sugerida por de Teilhard Chardin. Uma das ordens mais detalhadas, chamadas por Salk de anatomia básica da realidade, é apresentada na figura 7:22.

Page 86: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

86

FIGURA 36 - A ANATOMIA BÁSICA DA REALIDADE Neste diagrama a estrutura binária central dos componentes é nivelada com as unidades e a complexidade evolutiva (por exemplo, a relação entre energia e massa). De acordo com Salk, complexidade tem sua origem na tendência para emparelhar e complementar, dentro de pares de redes em relações funcionais. Na parte da direita da figura, são mostrados as disciplinas acadêmicas várias e os interesses com os diferentes níveis. Esta relação binária que une fatores inseparáveis é focalizada no estudo de ordem nãofísica nas áreas como metafísicas, matemática, filosofia, religião e arte. Ordem física é o foco dos estudos de física, a origem e desenvolvimento de vida em química e biologia. Ordem social, a condição para sobrevivência dos indivíduos e espécies, é estudada em sociologia. Aqui o foco do reino da cultura humana e criatividade é a meta da biologia e da sócio-metabiologia. O conceito da relação é básico na filosofia natural de Salk. Reúne as três dimensões de espaço e de tempo que constrói uma quinta dimensão de inteireza. Se as unidades fundamentais das três fases principais de evolução estiverem definidas como átomo, células e mente, uma tabela mais detalhada relativo a determinante crítica de mudança pode ser construída. De acordo com Salk, estas são probabilidade, necessidade e escolha; elas são representadas pelos atributos delas correspondentes a cada fase, isto é interatividade, pró-criatividade e criatividade (Fig.7:23).

Page 87: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

87

FIGURA 37 - AS RELAÇÕES EVOLUTIVAS FUNDAMENTAIS. No exame do processo evolutivo, desde o princípio da era da metabiologia, Salk achou um passo crescente no desenvolvimento. Os mecanismos de mutação e seleção da evolução biológica foram excedidos agora por criação humana e escolha, meios mais rápidos e eficientes de adaptação e de transmissão para gerações sucessivas. Da mesma maneira que é testada, ou selecionado o gene e o valor adaptável dele, as idéias também têm que ser testadas. Um equivalente ao sistema imunológico dentro dos paradigmas prevalecentes serve para preservar idéias úteis. Evolução humana será determinada no futuro pela capacidade de antecipação e pela seleção e não através de mecanismos biológicos físicos. Salk acentua a importância de ambos na decisão de onde criticar e provar que está produzindo devastação. As idéias de Salk relativas à supremacia da evolução mental podem ser comparadas com a evolução de nõogenética de Teilhard de Chardin. Salk vê evolução de ambos como um processo que cria e resolve novas soluções que crescem fora da fusão das velhas soluções. Porém, evolução não tem nenhuma preferência e só apóia as espécies que podem se ajudar. Outro aspecto importante do processo evolutivo é sua capacidade de correção. Também, sistemas imperfeitos com esta capacidade podem adaptar e podem sobreviver debaixo de todas as circunstâncias possíveis. Corretividade insinua mecanismos sensíveis de avaliação, como também para manutenção futura ou previsão de necessidade de efetuar as melhores escolhas. Tudo isto é assegurada na psique humana, projetada para o desenvolvimento de correção de enganos no passado e presente e inventar estratégias para o futuro.

7.13 - Power e a Teoria de Controle Como psicólogo e ciberneticista, o pesquisador americano William Powers tinha ponderado uma pergunta por muitos anos: “Por que a perturbação do homem às vezes resulta em respostas diferentes?” A resposta clássica vê o estimulo do behaviorismo aparentemente sem receber uma explicação. Power dá a resposta no seu livro: O Controle da Percepção do Comportamento (1973) O comportamento Humano está baseado nos conceitos de controle de percepções e de referência de avaliação. Power ilustra a interpretação dele nestes conceitos com uma metáfora pequena e engenhosa: duas faixas de borracha amarradas juntas com um nó. Veja Figura 7:24.

Page 88: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

88

FIGURA 38 - ILUSTRAÇÃO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE POR USO DE DUAS FAIXAS DE BORRACHA. Duas pessoas, A e B, se levantando em lados opostos de uma tabela puseram um dedo na volta formada quando são amarradas duas faixas de borracha juntas. Eles estiram a borracha ata e ajusta o nó sobre um índice na tabela. Se A agora começar um movimento pequeno do dedo para deslocar o nó, B reage e pode manter sua posição. A posição do nó como vista por B e relacionado ao índice na tabela é a quantidade controlada, q. A posição de dedo de B's é a quantidade de produção; Q. B's faixa borracha representa o caminho de avaliação ambiental, por meio de que produção de B's afeta a própria contribuição. A posição do dedo de A's representa a perturbação e a faixa de borracha dele representa ligações ambientais pelas quais uma perturbação os afeta. Eles mesmos controlam a quantidade afetada pela produção de B's. Todo aspecto da situação e controle de avaliação fica assim evidente e explícito no exemplo. Comportamento de estados de Power que são governados através de sinais de referência internos e que existe numa hierarquia de mecanismos de controle de avaliação - negativo que são discerníveis no comportamento de uma pessoa. Dentro desta hierarquia, fixam os mecanismos de alto-nível, a referência os condiciona para níveis mais baixos e recebe informação sobre divergências na comparação entre condições controladas e os valores de referência deles. A hierarquia de Power de estruturas de avaliação-controle governa todos os tipos de comportamento humano. Esta hierarquia de pelo menos nove níveis diferentes é mostrada na tabela 3:5. Tabela 3.5 Hierarquia de controle de Power NÍVEL CONTROLE EXEMPLOS Primeira-ordem Primeira-ordem Primeira-ordem Segunda-ordem Segunda-ordem Percepção sinestésica Terceira-ordem Terceira-ordem Postura, agarrando, fonemas. Quarta-ordem Transições Movimento tempo, mudança, perigo. Quinta-ordem Sucessão Caminhando, palavra sucessões. Sexta-ordem Relações Causa e efeito, categorização. Sétima-ordem Programas Olhando para um lápis para escrever Oitava-ordem Princípios Problema: solução heurística Nona-ordem Conceitos sistema Percepção de unidades em abstração Ordens mais altas Fenômenos espirituais?

Page 89: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

89

Só na hierarquia, o nível de primeira ordem interage diretamente com o mundo circunvizinho. A evidência neurológica dos níveis de controle propostos existe até a quinta ordem e Power indica onde reside anatomicamente. Na quinta ordem, os níveis diferentes são menos distintos e devem ser localizados em um modo mais indireto. Em todas as hierarquias de controle, o sistema de baixo-nível deve ter a resposta mais rápida. Ajustando a referência, condicionando a sistemas de baixo nível para corrigirem bem os erros do próprio-nível tendo que observar como o próprio desempenho é mais lento em relação ao desempenho do sistema, mais baixo. Então, quanto mais alto o nível na hierarquia, mais lento ele é, antão o ajuste da resistência de uma perturbação é mais demorado. (Enquanto é possível ver uma correspondência clara entre as hierarquias de Beer e Power, no nível mais alto, Power parece mais especulativo). No final das contas, o comportamento em torno do organismo, ele organiza seu controle de percepções. A percepção não tem nenhum significado fora do cérebro humano. Uma realidade externa presumida não é o mesmo que a experiência. Até mesmo se nós reconhecemos uma realidade do universo circunvizinho, as nossas percepções não são aquele universo. Eles são influenciados por ele, mas sua natureza e impacto do processo são determinados pelo cérebro. A referência sinaliza para os sistemas de controle naturais (veja Figura 7:23) que está estabelecido dentro do organismo e não pode ser influenciada de fora. Na visão de Power, um sinal de referência natural pode ser chamado também propósito. Se uma percepção não fizer nenhuma partida a sua referência interna, o resultado é um erro perceptual. Quanto mais alto a hierarquia nivelar este erro percentual, maior a angústia psicológica. Algo tem que ser feita para reduzir o erro, algo que simplesmente pode ser chamado de comportamento. Então, nas palavras de Power: “o que um senso de organismo afeta o que faz, e o que faz afeta o que sente”. Uma aplicação mais prática do modelo de Power é encontrada na área do interpessoal: conflito, defesa e controle. Na visão de Power, um conflito é um encontro entre dois sistemas de controle que tentam controlar a mesma quantidade, mas com níveis de referência diferentes. Só é provável que um conflito aconteça entre sistemas que pertencem às mesmas ordens; sistemas de outras ordens têm outras percepções. Conseqüentemente, nenhuma única quantidade controlada é compartilhada. Níveis de ordens diferentes destes em conflito se comportarão normalmente. O conceito psicológico de dissonância cognitiva parece ser compatível com as idéias de Power neste aspecto. Um modelo geral de avaliação e controle e sistema de meio ambiente local adicionam propósito principal como o pensamento nos nove níveis implícitos. Ver na figura 7:25.

Page 90: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

90

FIGURA 39 - UM MODELO GERAL DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POWER.

7.14 - Namilov e o organísmico – a visão da ciência. Vasili Namilov é um cientista, pesquisador e filósofo russo. Em 1981, ele apresentou, em Faces de Ciência, uma aproximação cibernética para o fenômeno da ciência. No livro, a “Sociedade da Ciência” é considerada como uma metáfora ou sistema abstrato, enquanto residindo dentro da biosfera. Como tal tem as propriedades de um macro-organismo que obedece às mesmas regras de como outras espécies dentro da evolução biológica. O livro focaliza em suas propriedades a auto-organização e auto-regulagem, com o seu equivalente na biosfera. Estas propriedades se desenvolvem, trocam e mudam conforme o macro-organismo evolui. Namilov defende que as propriedades mais típicas entre ciência e a biosfera são os seus sistemas organísmicos que desenvolvem com o passar do tempo. Como a informação contida é renovada, ela também é complexa. Da mesma maneira que espécies novas surgem pela evolução biológica, idéias novas e áreas de conhecimento passam a integrar a ciência. O sistema auto-organizado de ciência tem sua origem no aparecimento de um sistema de comunicação baseado em teses, livros de ensino, diários e outras publicações, e o menor componente do macro-organismo, ou seja, o equivalente a uma célula, e seu papel científico. Seu desenvolvimento é determinado através de descobertas, por definição impossível de predizer que equivale a mutações. Pela mutação, ocorrida por um gerador fortuito e a regência da seleção, é criado um sistema de adaptação provavelmente o mesmo dos sistemas de biologia e ciência. Um sistema adaptado sempre tem uma memória onde informação nova e útil é armazenada. Namilov fala sobre uma memória genética em sistemas biológicos como também uma memória científica que residem em diários, livros e bibliotecas. Todos os sistemas de informação têm o seu próprio idioma. De acordo com Namilov, enquanto o código genético for o idioma da biologia, ciência tem seu próprio idioma para comunicação (não deve ser confundido com idioma sociável). Neste idioma bastante especial a informação, conteúdo de sinais de código usado aumenta constantemente. Uma conseqüência desta evolução é que os documentos científicos e artigos ficam mais compactos e crescentemente incompreensíveis para leitores comuns. Também, a produção exponencial de

Page 91: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

91

documentos científicos conduz a uma crise de publicação. Outra conseqüência é a diferenciação de ciência em campos discrepantes, cada com seu idioma específico. Enquanto tais idiomas facilitarem a comunicação interna, a comunicação externa é agravada. Aqui Namilov indica outra analogia para a biologia: a informação, e a estrutura das espécies diferentes é incompatível. Idioma é considerado como um organismo natural nos olhos de Namilov. Ele recorre às palavras do lingüista alemão A. Schleicher (1888): “a vida do idioma não difere essencialmente da vida de qualquer outro organismo – (plantas ou animais.)” Namilov vê uma luta entre o mundo da biologia com seu idioma genético e o mundo de homem com seu idioma sematológico. A crise ecológica e a extinção de muitas espécies de plantas e animais são o resultado da luta para sobrevivência dos textos escritos nestes idiomas. Condições externas mudando na biosfera, junto com experiências novas na ciência, mostram pressão no fluxo de informação interno da biosfera como também da ciência. A conseqüência pode ser uma das alternativas seguintes. Cria-se um estado de cultura de informação externa e de geração de muita informação interna nova. Na biosfera, emergem espécies novas e na ciência surgem teorias novas, enquanto explicam os fatos, novos experimentos são observados.

Enquanto o fluxo de informação externa permanece inalterado, a informação interna cresce. Freqüentemente na biosfera original, construções artificiais emergem com formas estranhas e os dogmas da ciência se degeneram.

A informação externa aumenta rapidamente e a interna lentamente. Isto causará as espécies um exterior agonizante em um beco-sem-saída para a ciência (como recentemente em física e partícula elementares). Juntamente com a tendência para desenvolver novas formas e novas idéias, sempre existe um mecanismo de estabilidade de manutenção para ambos chamados de macroorganismos. Em sistemas biológicos, a variação muito pronunciada resulta logo em mau ajustamento e a ameaça de extinção. Na ciência, uma nova idéia revolucionária tem que superar as barreiras dos paradigmas antes de ser aceita. Na realidade, isto sugere um estreitamento de tempo antes da preparação do ambiente e que nenhuma idéia comum permanece. A estratégia básica de todos os sistemas biológicos é que eles transformam o ambiente de um modo tal que seja favorável a eles. Um bom exemplo é o das plantas quando participam na decomposição de pedras para ganhar acesso aos minerais, o mesmo vale para ciência: gerando uma situação favorável a si mesmo, criando desenvolvimentos, criando mais instrumentos e aparatos, enquanto libera uma força de trabalho para trabalhar nas áreas científicas. Mais cientistas pode participar no grupo de pressão para lançar um lobby mais eficiente para conseguir mais fundos. Outro aspecto com respeito à criação de condições favoráveis ao máximo é sua exclusão de outras alternativas. Da mesma maneira que as formas possíveis de vida alternativas são dificultadas na biosfera, o estilo ocidental da ciência monopoliza o único modo aceito de acumulação de conhecimento no mundo moderno. Relativo a formação de espécies, na biosfera e dentro da comunidade científica, Namilov, indica o óbvio paralelo. Os fatores importantes em ambas áreas são condições que conduzem a isolamento. Em ciência, a elaboração de novas idéias e informações pertinentes trocam o objeto de lugar dentro de certas escolas científicas, enquanto criam o isolamento necessário. O fenômeno de simbiose também pode ser reconhecido como ajuda mútua sem troca interna de informação entre áreas diferentes (por exemplo, pesquisa-científica). Todos os sistemas de informação têm de se libertar da informação excessiva e antiquada. Na biosfera, todo o organismo, que sucessivamente herda e acumula informação obsoleta, morre. Até mesmo, espécies inteiras se extinguem e são substituídas por novas, quando o conteúdo de informação delas já não se ajustar ao mundo circunvizinho. Na ciência, desaparecem o papel velho e o livro velho, enquanto abrem espaço para o novo, algo que pode ser localizado no banco de citação. Disciplinas podem ter meio de vida diferente, mas normalmente este espaço de tempo varia entre cinco a dez anos (quem cita Kepler e Newton hoje?). Finalmente, para completar a sua visão da ciência como um macro-organismo autoorganizado, Namilov identifica as características de teologia de ciência. A procura pela última verdade relativa ao homem e o universo se manifesta eternamente no desenvolvimento de hipóteses e teorias complexas. 8. Definição de Sistemas.

Page 92: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

92

Sistemas: segundo a NBR 180 8402/1 994, 2.18, define como um conjunto integrado que consiste de um ou mais processos, hardware, software, recursos e pessoas, capaz de satisfazer uma necessidade ou objetivo definido. Segundo Dalfovo (2000) define-se sistema como sendo um conjunto de partes interdependentes que formam um todo unitário e complexo. Os componentes de um sistema são as entradas, o processamento e saídas.

8.1. Conceitos Básicos:

8.1.1. Dados: São os números e fatos brutos, não analisados, onde eles sozinhos não levam a compreender situações determinadas. Toda empresa utiliza-se de dados. De acordo Oliveira (1992), por dados entende-se, quantidade de produção, custo de matéria-prima, número de empregados, entre outros. Porém esses dados em sua forma bruta pouco contribuem para o executivo na busca de uma visão mais integrada de uma determinada situação. Para isto utiliza-se de dados transformados, que se pode classificar como informação. A informação, ao ser utilizada pelo executivo, pode afetar ou modificar o comportamento existente na empresa. “Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões”, (Oliveira, 1992).

8.1.2. Informação O uso eficaz da informação nas organizações passa a ser um patrimônio, que é considerado um fator chave para o sucesso das organizações. Este fator torna-se mais expressivo quando as organizações se defrontam com mudanças de mercado e avanços das tecnologias. A informação resulta da organização e análise dos dados, de algum modo significativo, ou seja, é o mesmo dado, descrito anteriormente, mas analisado pelo executivo. A qualidade da informação nas empresas é muito mais importante do que a quantidade de informação. Para que a qualidade seja um fator de decisão na organização é preciso estabelecer algumas regras básicas, (Dalfovo, 2000) a) a informação não deve ser demasiada; b) a informação não deve ser escassa; c) a sobrecarga de informação é de pouca utilidade; e d) o reaproveitamento e reciclagem das informações. A informação é o prolongamento do produto na prestação de serviço. A informação é tão importante que passa a ser o centro das atividades nas empresas.

8.1.3. Sistemas Define-se sistema como sendo um conjunto de partes interdependentes que formam um todo unitário e complexo. Os componentes de um sistema são as entradas, o processamento e saídas. Existe uma definição “oficial” do termo sistema no dicionário, que parecerá bastante abstrata. Existem, porém, muitos usos comuns do termo que lhe parecerão perfeitamente familiares, e existem muitos tipos comuns de sistemas com que temos contato todos os dias. É importante estar familiarizado com diferentes espécies de sistemas por dois motivos. Primeiro, mesmo que seu trabalho como analista se concentre em um tipo de sistema – um sistema automatizado de informações, computadorizado - ele normalmente fará parte de um sistema maior. Desse modo, você pode estar trabalhando em um sistema de pagamentos, que é parte de um sistema maior de “Recursos Humanos”, que, por sua vez, é parte da organização comercial geral (que constitui um sistema), que é, por sua vez, componente de um sistema econômico geral, e assim por diante. Ou você pode estar trabalhando em um sistema de controle de processos que é parte de uma refinaria química, ou em um sistema operacional que seja parte de um “pacote” de software de sistemas distribuídos por vendedores. Assim, para que o seu sistema tenha sucesso, e preciso conhecer os outros sistemas com os quais ele vai interagir. Muitos dos sistemas de computadores que elaboramos são substituições ou novas implementações de sistemas não-computadorizados que já existem; além disso, a maioria dos sistemas computadorizados interage ou tem uma

Page 93: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

93

interface com vários sistemas existentes (alguns podem ser computadorizados ou não). Para que nosso sistema computadorizado seja bem - sucedido, precisamos conhecer, detalhadamente, como o sistema atual se comporta. Segundo, embora muitos tipos de sistemas pareçam ser totalmente diferentes, eles têm muitas semelhanças; existem princípios comuns, filosóficas e teorias que se aplicam notavelmente bem a virtualmente todos os tipos de sistemas. Assim, podemos muitas vezes aplicar o que aprendemos sobre outros sistemas - com base em nossa experiência diária, bem como na experiência de cientistas e engenheiros em diversas áreas - aos sistemas que elaboramos na área da computação. Por exemplo, um dos importantes princípios de sistemas que primeiro foi observado no campo da biologia é conhecido como a lei da especialização; quanto mais adaptado for um organismo a um determinado ambiente, mais difícil será para esse organismo a adaptação a outro. Isso ajuda a explicar o desaparecimento dos dinossauros quando o clima da Terra modificou-se radicalmente; ajuda, também, aos analistas de sistemas a compreenderem que se otimizarem um sistema computadorizado de forma a tirar a máxima vantagem de uma determinada UCP, de uma linguagem de programação e de um sistema de gerenciamento de banco de dados, poderão vir a ter sérios problemas em adaptar o sistema a ser processado em outra UCP ou com um diferente sistema de gerenciamento de banco de dados. Dessa maneira, lembrando a Teoria Geral dos Sistemas - TGS, ela nos ajudar a compreender melhor os sistemas computadorizados (automatizados) de informações. Isso é cada dia mais importante, pois queremos construir sistemas estáveis e confiáveis, que funcionarão bem em nossa complexa sociedade - e há, naturalmente, muitos sistemas não - computadorizados que vêm sobrevivendo por milhões de anos: a humilde barata provavelmente sobreviverá a todos os sistemas computadorizados já construídos ou a construir, e a toda a humanidade, também. Assim vamos começar com uma definição do termo básico de sistema. 1). Um grupo de itens que interagem entre si ou que sejam interdependentes, formando um todo unificado <umérico> : como a.(1) um grupo de corpos que interagem entre si sob a influência de forças relacionadas <gravitacionais> (2)uma mistura de substâncias em equilíbrio ou que tende para o equilíbrio <termodinâmico> b.(1) um grupo de órgãos do corpo que desempenham, em conjunto, uma ou mais funções vitais < o digestivo> (2)o corpo, considerando como uma unidade funcional. c. um grupo de objetos ou forças naturais relacionadas entre si < um fluvial> d. um grupo de dispositivos ou uma organização em rede, principalmente para a distribuição de algum produto ou servindo a um propósito comum < um telefônico > < um de aquecimento> < um rodoviário > < um de processamento de dados> 2). Um conjunto organizado de doutrinas, idéias ou princípios, habitualmente previsto para explicar a organização ou funcionamento de um conjunto sistemático < o da mecânica newtoniana> 3). Um procedimento organizado ou estabelecido < o de toques da digitação> b. uma maneira de classificar, simbolizar ou esquematizar < um taxonômico> < o decimal> 4). Organização ou modelo: ORDEM 5). Sociedade organizada ou situação social vista como indesejável: “ESTABLISHMENT”.

Page 94: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

94

FIGURA 40 - AMBIENTE DE UM SISTEMA EMPRESARIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO Fonte: Adaptado de OLIVEIRA,1992. Considera-se um ambiente de sistema como sendo um conjunto de informações que pertencem ao sistema, onde, qualquer mudança no sistema pode mudar ou alterar as informações deste sistema. Um exemplo simples e conhecido é se a moeda corrente no país sofre alguma mudança, todos os sistemas que utilizam esta informação sofrerão mudanças ou em todo o sistema ou somente nas rotinas que necessitarem de modificações.

8.1.4.Análise Derivado do grego Analyein - desatar, soltar, significa dissolução de um conjunto em suas partes. Em sentido amplo, empregam-se os termos “análise” e “analisar” como sinônimos de exame e examinar, pesquisa e pesquisar, verificação e verificar. 8.1.4.1.Processo Série de fenômenos sucessivos com relação de causa e efeito; por exemplo, uma empresa é uma série de causas (matérias primas, recursos humanos, tecnologia, etc.) que geram um efeito (produtos). 8.1.4.2.Programa Escrito em que se dão os pormenores de um espetáculo, de uma cerimônia, das condições de um concurso, dos procedimentos para execução de uma tarefa. 8.1.4.3.Análise de Sistemas Representa o estudo detalhado de uma área de trabalho (processo), que antecede uma ação que, quase sempre, implica no desenvolvimento de um conjunto de programas integrados (sistema) destinados à execução controle e acompanhamento do processo. 9. Tipos de Sistemas Os sistemas podem ser divididos em três tipos: O cósmico (o Universo), O natural (sendo que o sistema maior é a Terra) O social (Comunidade humana).

Page 95: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

95

9.1 Sistemas Naturais - Sistemas Estelares (galáxias, sistemas solares, etc.). - Sistemas Geológicos (rios, cadeias de montanhas etc.). -Sistemas Moleculares (organizações complexas de átomos)

9.2 Sistemas organizados pelo Homem - Sistemas Sociais (leis, doutrinas, costumes, etc.). - Sistemas de Transporte (malha rodoviária / ferroviária, sistemas de canais fluviais ou marítimos, linhas aéreas, petroleiros, e semelhantes). - Sistemas de Comunicação (Telefone, telex, sinais de fumaça, sinais manuais, etc.). - Sistemas de Manufatura (Fábricas, linhas de montagem, etc.). - Sistemas Financeiros (contabilidade, inventários, Contas Correntes, controle de estoque, etc.)

9.3 Sistemas Automatizados Um sistema é uma combinação específica de hardware, computadores, software, material, pessoas e recursos como ilustrado. Na realidade é o sistema que deve executar. No sistema - pai, processos tais como processos de negócio existem. Software serve para prover a execução de certas funções destes processos em computadores. O software poderia estar residente em um computador, embutido em um pedaço de firmware, ou integral para um item de hardware. Dentro de uma organização pode haver um conjunto de sistemas de computador suportando os processos de negócio, Hardware (computadores) - UCP, terminais, impressoras, unidades de fita/discos magnéticas, etc. Software (sistemas para computadores) - programas e sistemas, tais como sistemas operacionais, bancos de

dados e programas de controle de telecomunicações, além dos programas aplicativos que executam as funções desejadas pelo usuário.

Peopleware (Pessoas) - aquelas que operam/manuseiam os sistemas, que inserem as entradas e obtém saída, e que desempenham atividades de processamento manual em um sistema.

Dados - as informações que o sistema mantém por um período de tempo. Procedimentos - determinações e instruções formais para a operação do sistema.

9.3.1 Sistemas de Informação O maior desafio dos executivos de empresas, associações, igrejas entre outros, é o de prever os problemas e conceber soluções práticas. Ele precisa estar muito bem informado, considerando que a informação é a base para toda e qualquer tomada de decisão, pois o executivo necessita tomar decisões rápidas, através de análises dos dados referentes ao seu trabalho. Os Sistemas de Informação (SI), têm um papel fundamental e cada vez maior em todas as organizações. Os SI de sucesso tem um impacto enorme na estratégia corporativa e no sucesso organizacional. Pois, oferece maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Os objetivos dos SI são: fornecer aos interessados, executivos, empreendedores, informações relacionadas com determinado da matéria que está em pauta em certo momento dentro da organização. Os SI são hoje um elemento indispensável para dar apoio às operações e à tomada de decisão na empresa moderna, sendo que antes as empresas, quando necessitavam fazer uma análise das informações, utilizavam uma quantidade maior de mão de obra e tempo, tendo somente em mãos as informações quase ultrapassadas. Os sistemas de informação são impactados por definições do modelo de gestão quanto ao nível de investimentos em sistemas, se as informações requeridas deverão ser obtidas por sistemas formais ou não, próprios ou pacotes, gerais ou específicos, integrados ou não. De acordo com Dalfovo (2000), os Sistemas de Informação podem ser divididos em quatro níveis, conforme Tabela 9.6:

Page 96: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

96

NÍVEL FUNCIONALIDADE PROPÓSITO

Operacional Monitoram as atividades elementares e transacionais da organização.

Responder a questões de rotina e fluxo de transações (ex: vendas, recibos, folha).

Conhecimento São SI de suporte aos funcionários especializados e de dados em uma organização.

Ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos ao negócio e controlar fluxo de papéis.

Gerencial Suportam monitoramento, controle, tomada de decisão e atividades administrativas.

Controlar e prover informações de rotina para a direção setorial.

Estratégico Suportam as atividades de planejamento de longo prazo dos administradores seniores.

Compatibilizar mudanças no ambiente externo com as capacidades organizacionais existentes.

Tabela 9.6 Níveis dos Sistemas de Informação. Nível Funcionalidade Propósito O SI apresenta um certo grau de complexidade, sendo composto de um grande número de sistemas de informação interligados, cada um por sua vez, composto de determinado número de subsistemas interligados entre si e assim por diante. Existem vários conceitos que envolvem os SI, sendo que ele pode ser dividido em tipos. 9.3.1.1 TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Os Sistemas de Informação são divididos nos seguintes tipos, segundo LAUDON & LAUDON (1997) Sistema de Informação para Executivo; Sistema de Informação Gerencial; Sistema de Informação de Suporte à Tomada de Decisão; Sistema de Informação de Tarefa Especializada; Sistema de Automação de Escritório e Sistema de Processamento de Transação. a) Sistema de Informação Gerencial – SIG De acordo com OLIVEIRA (1992), um Sistema de Informação Gerencial (SIG) é o processo de transformação de dados em informações que são utilizados na estrutura decisória da empresa, bem como proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Esse tipo de sistema é orientado para tomada de decisões estruturadas. Os dados são coletados internamente na organização, baseando-se somente nos dados corporativos existentes e no fluxo de dados. Os aspectos para a otimização do desenvolvimento e a implantação do SIG nas empresas são: metodologia de elaboração, suas partes integrantes, sua estruturação, sua implementação e avaliação, bem como as características básicas do executivo administrador do SIG. b) Sistemas de Informação de Suporte à Tomada de Decisão São sistemas voltados para administradores, tecnocratas, especialistas, analistas e tomadores de decisão. São sistemas de acesso rápido, interativos, orientados para ação imediata. Possuem características flexíveis com respostas rápidas, permitem um controle para municiar a entrada e saída dos dados e são um instrumento de modelagem e análise sofisticado (DALFOVO, 1998a). c) Sistema de Automação de Escritórios De acordo com (DALFOVO, 1998a), são sistemas voltados para ajudar o técnico especialista na organização da empresa. Suas características são flexibilidade, softwares especializados, e conectividade e capacidade de importação / exportação de dados. Estes sistemas auxiliam as pessoas no processamento de documentos e mensagens, através de ferramentas que tornam o trabalho mais eficiente e efetivo. d) Sistema de Processamento de Transação São considerados como sistemas de informação básicos, voltados para o nível operacional da organização. Implementam procedimentos e padrões para assegurar uma consistente manutenção dos dados e tomada de decisão.

Page 97: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

97

e) Sistema de Informações Executivas Os Executive Information Systems (EIS), segundo Furlan (1994), são sistemas computacionais destinados a satisfazer necessidades de informação dos executivos, visando eliminar a necessidade de intermediários entre estes e a tecnologia. 9.3.1.2.SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUTIVA - EIS O termo Executive Information Systems (Sistema de Informação Executiva, também conhecida como Estratégica), surgiu no final da década de 1970, a partir dos trabalhos desenvolvidos no Massachusetts Institute of Technology (M.I.T.) por pesquisadores como Rochart e Treacy. O conceito se espalhou por várias empresas de grande porte e no final da década de 1980, um terço das grandes empresas dos Estudos Unidos da América (EUA) possuíam ou encontravam-se em vias de implementar algum EIS (Furlan, 1998). Os executivos das empresas dependem cada vez mais de ferramentas de apoio para alavancar o crescimento dos negócios. Esses instrumentos são os programas de EIS que se transformam em itens de primeira necessidade para os profissionais cujas decisões definem os destinos de produtos e serviços e em conseqüência o êxito ou fracasso das organizações.

9.4 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES São voltados para os Administradores com pouco, ou quase nenhum contato com Sistemas de Informação Automatizados. As características deste tipo de sistema consistem em combinar dados internos e externos; e os dados são mostrados nos relatórios impressos de forma comprimida. Furlan (1994), define EIS como sendo: “Um mecanismo computadorizado que fornece aos executivos as informações necessárias para gerenciar o negócio. Os EIS são sistemas computacionais destinados a satisfazer necessidades de informação dos executivos, visando eliminar a necessidade de intermediários entre estes e a tecnologia”. Os executivos consideram que os dados contidos nos arquivos de computadores são uma excelente fonte de informações para a tomada de decisões. Não é uma questão de modernidade comandar a empresa por meio de computadores em vez de papéis, mas principalmente de flexibilidade e rapidez. Em função da complexidade do mercado, as empresas estão sendo obrigadas a agilizar seu processo de decisão. Um Executive Information System (EIS) permite ao executivo acompanhar diariamente os resultados, tabulando informações de todas as áreas funcionais da empresa, para depois exibi-los de forma gráfica e simplificada (Furlan,1994). 10.Sistemas de Informação Administrativos

PERÍODO CONCEITO DE INFORMAÇÃO IMPORTÂNCIA Anos 50 Requisito burocrático necessários Redução do custo de processamento

de muitos papéis Anos 60/70 Suporte aos propósitos gerais Auxiliar no gerenciamento de

diversas tarefas da organização

Anos 70/80 Controle do gerenciamento da organização

Auxiliar e acelerar os processos de tomada de decisão

Anos 90 Vantagem competitiva Garantir a sobrevivência e prosperidade da organização

Tabela 3.7- Evolução do conceito de Informação Fonte: Laudon & Laudon (1996 p.44).

Page 98: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

98

10.1 - Engenharia da informação aplicada à empresa O exame de conceitos gerais ligados à Teoria Geral dos Sistemas, Teoria da Informação e Engenharia da Informação proporcionam o embasamento necessário às taxonomias mais diretamente aplicadas à Administração. Anthony propõe um esquema para o exame de Sistemas de Planejamento e Controle composto por três partes: 1. Planejamento Estratégico, o Controle Administrativo, e o Controle Operacional. Com o objetivo de melhor descrever a hierarquia dentro da empresa e suas aplicações em planejamento e controle, Zani reviu o esquema de Anthony, destacando atividades empresariais específicas (fig 10.1). FIGURA 40 - ESQUEMA DE ANTONY PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE. Dentro dessa visão, o Planejamento Estratégico é reservado aos altos escalões da empresa. Preocupa-se em definir a filosofia e a estratégia em longo prazo do sistema empresa. Com isto, detalhes operacionais fogem a este nível de controle. O Controle Gerencial, por sua vez, serve para avaliar o desempenho dos processos administrativos dentro da empresa. Muitas vezes, em empresas de maior porte utiliza-se centros de custo ou de lucro com a finalidade de atribuir responsabilidades, mesmo para executivos de alto nível. O princípio básico do controle administrativo é o de atribuir o mínimo possível de responsabilidade ao administrador que atua sobre fatos que não pode controlar e o máximo sobre os que estão sob seu controle. Algumas vezes esta separação é difícil. O Controle Operacional vai se preocupar com o desempenho das atividades - fim da empresa. Preocupa-se com o nível operacional, tal como o número de peças produzidas, o número de horas trabalhadas e outros. E o maior nível de detalhe.Esta descrição pode ser sumariada conforme apresentado, a seguir, na figura 10.2.

Page 99: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

99

FIGURA 42 - ESQUEMA DE ANTONY REVISTA POR ZANI. Poderíamos ter a seguinte configuração: Por outro lado, Simon se preocupou não com o sistema geral da empresa, mas com o processo decisório interno. Ele divide o processo decisório em três passos fundamentais: 1. Levantamento: que implica na identificação do problema decisório e no levantamento preliminar de dados a ele referentes. Pound já mostrou que uma grande parte do esforço na solução de problemas ou na tomada de decisões é a simples identificação deles mesmos. O estudante universitário, por exemplo, não está treinado para lidar com essa fase do problema. Em sua educação formal, ele sempre recebe todos os seus problemas já formulados e simplesmente se dedica a segunda e terceira fases descritas a seguir. 2. Desenvolvimento: implicando na seleção do método a ser utilizado e a estruturação do problema para sua solução. 3. Escolha: em que se executa o processamento necessário e, no caso de múltiplas possibilidades de decisão, efetua-se a escolha de acordo com critérios (ou mesmo valores pessoais) o caminho a ser seguido. Dentre os muitos seguidores de Simon, que modificaram seu esquema fundamental, encontram-se Gerrity e Vasarhelyi, que ampliaram a estrutura básica e aplicaram-na em sistemas de tempo real, diferenciando-os em estrutura rígida (estruturados), que são os mais automatizáveis, em relação aos de estrutura flexível (não estruturados), que em seu nível extremo só poderão ser automatizados com a adição de sistemas artificialmente inteligentes. Uma comparação dos esquemas se encontra na figura 10.3.

Page 100: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

100

FIGURA 43 – NATUREZA DO ESQUEMA DE DECISÃO Lembre-se, ainda, que os princípios aqui colocados tanto são válidos para grandes empresas quanto para as micro empresas, tanto para o sistema altamente automatizado quanto para o sistema totalmente manual e, finalmente, tanto para os sistemas formais quanto para os informais. 11. Planejamento Estratégico de Sistemas de Informação Informática é o tratamento sistemático das informações com vistas ao desenvolvimento econômico e social. Informática não é a única inovação tecnológica da sociedade de informação, porém ela constitui o fator que

permite e acelera todas as demais inovações. A importância da informática na empresa é em função do setor de atividades da organização. Planejamento de informática é importante e aborda entre outros, os seguintes aspectos:

Aumento da produtividade. Recursos humanos. Evolução tecnológica. Recursos financeiros.

Page 101: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

101

12- Planejamento De Informática (P.D.I.)

12.1. Planejamento empresarial. Planejamento estratégico X Gestão estratégica. Planejamento estratégico é um processo. O planejamento estratégico é o suporte principal da gestão estratégica. Gestão estratégica - Tomada de decisão. A gestão estratégica é suportada também por outros processos. Planejamento Estratégico INTUITIVO.

Feito por um único cérebro. Não é escrito. Envolve um horizonte não muito longo. Baseado na experiência, "Feeling", julgamento e pensamento reflexivo. Muito importante e não deve ser subestimado. (Os empreendedores normalmente iniciam assim).

Planejamento estratégico FORMAL. Organizado e desenvolvido segundo procedimentos/tarefas. Explicito no sentido de se saber em que ponto o processo está situado. Baseado em pesquisas. Participativo. Documentado.

DEFINIÇÃO DO PLANEJAMENTO FORMAL: (segundo os seguintes aspectos): 1 Futuro das decisões presentes. 2 Filosofia gerencial. 3 Estrutura. 4 Processo. 1 FUTURO DAS DECISÕES PRESENTES.

Estudo sistemático da cadeia de causa/efeito no tempo, das tomadas de decisões reais ou potenciais. Equacionamento de alternativas de solução. Análise e escolha da melhor alternativa que se torna base para o processo de tomada de decisão.

2 FILOSOFIA GERENCIAL. Postura. Determinação de planejar constante e sistematicamente. Agir em função da contemplação/influência do futuro.

3 ESTRUTURA. planejamento estratégico interliga dois grandes tipos de planos: Planos estratégicos. Planos táticos. Através desta interligação é que as estratégias são traduzidas nas decisões correntes.

4 PROCESSO. Processo sistemático contínuo de tomar decisões que envolvem riscos com melhor conhecimento

possível de seus efeitos. Organização racional de esforços necessários para implementação dessas decisões. Medição dos resultados e comparação com o esperado, retroalimenta o processo de forma sistemática

e organizada.

Page 102: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

102

12.2. - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL O QUE NÃO É

Não trata de prever decisões futuras. Não é só previsão de resultados o do que deverá ser feito em relação a recursos para cumprimento destas

previsões. Não é um dogma para ser utilizado diariamente. Não substitui a intuição e o julgamento dos gerentes.

12.3. Planejamento estratégico de informática. que é. Principais componentes. Informática é um recurso meio a serviço das estratégias e objetivos da organização. Perspectivas do planejamento estratégico:

EXTERNA Impacto da informática na sociedade e suas implicações no "NEGÓCIO" da organização.

INTERNA Informática como suporte as atividades da organização.

Objetivos do planejamento estratégico de informática: Responder três perguntas básicas:

Onde estamos? Para onde queremos ir? Como iremos?

PDI (Plano diretor de informática) Plano estratégico Plano tático.

Premissas estretégicas da organização: Analise Material Estratégia Funcional da solução da solução Diagnostico Projeto conceitual da situação de sistemas atual (Principal benefício p/ a equipe de informática).

P.D.I. - Pasticipantes. Alta administração Consultores Equipe de planejamento Direção: Órgãos/setores Gerência média Usuários

P.D.I. – Levantamento de Dados - Visão geral da organização: As informações que seguem devem ser levantadas com o nível mais alto da organização Fatos e dados: Organograma (Estrutura de comando da organização) Principais dados estatísticos (Volumes: funcionários, faturamento, pedidos, produtos, filiais, mercados,

etc.) Problemas e desafios:

Dificuldades encontradas no cumprimento da missão da empresa. Possíveis soluções, planos futuros.

Page 103: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

103

Áreas funcionais. Fatos e dados:

Missão da área funcional. Organograma. Responsabilidades. Recursos disponíveis. Principais dados estatísticos. Mudanças previstas. Objetivos a curto, médio e longo prazos.

Problemas e desafios: Problemas enfrentados no cumprimento da responsabilidade da área. Conseqüências desses problemas

Procura quantificar. Desafios da área( Planos , o que pretende realizar).

Avaliação da aplicações de processamento de dados existentes. Que aplicações de processamento de dados atualmente usa;

Que aplicações não são utilizadas. Comentários sobre a qualidade dessas aplicações.

Proposição de soluções: Melhorias sugeridas para problemas apontados. Ações sugeridas para vencer desafios indicados. Benefícios esperados

Procurar quantificar. Prioridades. Aplicações potenciais. Necessidades adicionais de informação. Aplicações de processamento de dados que poderiam ser desenvolvidas. Benefícios esperados - procurar quantificar. Prioridades.

Conteúdo Básico de um Plano de Informática (Importante para o órgão de Informática)

Relação dos sistemas a implantar. Cronograma físico e financeiro da implantação. Forma de desenvolvimento:

Desenvolvimento e implantação na empresa. Terceirização completa. Terceirização parcial.

Benefícios gerais de um Plano Diretor de Informática (PDI)

Base para outras funções gerenciais. Comportamentais. Canal de comunicação. Participação. Treinamento. Essencial para delegar autoridade. Formula e responde questões básicas para a organização. Aplica a abordagem sistêmica. Força a fixação de objetivos e metas base para medida de desempenho.

Page 104: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

104

Perigos (PDI) (Problemas que devem ser contornados) Cenário pode se tornar completamente diferente do projetado. Resistência a mudanças.

Pessoas: Incerteza produz ansiedade. Perda potencial de poder. Necessidade de adquirir novos conhecimentos. Valores e perspectivas diferentes.

Organização. Sistemas de controle nem sempre apropriados. Dificuldade de monitorar o desempenho. Lutas de poder. Redução temporária de produtividade. Incerteza de se atingir os resultados desejados.

Planejamento é complexo. Criatividade Imaginação Habilidade analítica. Planejamento é caro. Pode limitar as iniciativas quando formalizado Delegação do gerente ao "STAFF".

13. Terminologia Análise de sistemas: pesquisa, investigação e avaliação metódica de uma situação atual. Área do problema: campo de atividade dentro da organização sobre o qual o desenvolvimento do sistema está focado. Arquivo do projeto: coleção ou série ordenada dos documentos produzidos ou reunidos durante o desenvolvimento do sistema, Arquivo histórico: coleção ordenada de documentos produzidos ou coletados durante o desenvolvimento do sistema, Atividade: subdivisão de uma fase, Conversão: atividade de traduzir dados e arquivos em formatos e representações de acordo com as necessidades do novo sistema ou subsistema de informação, Desenho (de sistema): processo criativo de tradução dos serviços ou necessidades num sistema de informação e especificar as relações de trabalho entre seus elementos, Desenvolvimento (de sistema) processo criativo de levar à prática os resultados do desenho transformando-o em programas e procedimentos prontos para implantação e funcionamento, Desenvolvimento do sistema: termo de caráter geral usado para descrever o trabalho excutado durante a criação do sistema desde o inicio do desenvolvimento até a sua implantação, Especificação: documentos que representam o estado atingido dentro de um projeto num determinado ponto ou numa data específica, Standard: critério padronizado ou medida preestabelecida para execução, prática, Desenho, terminologia ou outros; regra ou padrão usado para avaliar, Execução ou processo de: realização contínua e por uma só vez de um programa de um conjunto ordenado deles dentro do computador, Fase: soma de atividades, Fase geral: um dos passos em que pode ser dividido o desenvolvimento do sistema, Função: execução de uma tarefa específica, Implantação (do sistema) processo de transformar em operativos os sistemas ou subsistemas desenvolvidos,

Page 105: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

105

Necessidades (requisitos) especificações que devem ser cumpridas por um sistema de informação ou por alguma parte dele, Objetivo: finalidade e área de atuação de um sistema de informação expressa pelo impacto sobre a efetividade do controle de uma organização, Procedimento: coleção ou série ordenada de instruções que especificam as operações a serem desenvolvidas em seu conjunto, Programa (de computador): encaixe modular de uma ou mais rotinas e sub-rotinas para executar funções ou parte de funções dentro de um sub – sistema, Projeto: o desenvolvimento geral de um sistema como um todo, Rotina: conjunto de instruções ordenadas numa seqüência exata para efetuar no computador uma determinada tarefa. Neste texto a rotina é considerada como um dos elementos modulares de um programa, Serviços ou limitações: especificação das restrições que um sistema de informação apresenta e que devem ser consideradas nas definições, Sistema de informação: conjunto organizado de pessoas, máquinas, programas e procedimentos que são executados para atingir um determinado objetivo, Sub-rotina: subdivisão da rotina dentro da visão modular, Subsistema : parte do sistema para a execução de uma ou mais funções dentro do mesmo, Técnica: método usado para a execução de uma atividade ou para o controle do projeto. 14 - Sistemas: Principais componentes ou constituintes Processos de operação de sistemas

14.1. Processo de operação mecânico A concepção de sistema sob o modelo mecânico data do século XVII. Seus princípios decorrem da sistematização dos conceitos de física como espaço, tempo, atração, inércia, força e poder. Com isso, os sistemas são concebidos sob "campos de força", "transformação de energia", "entropia social" e outras analogias. O propósito é representar elementos em mútua relação, buscando um "estado de equilíbrio". O pressuposto é que para toda ação cabe uma reação restauradora. As principais críticas ao modelo mecânico nas ciências sociais decorrem do uso do conceito de equilíbrio. Evidencia-se a escolha arbitrária das normas dadas, simbólicas de equilíbrio. O argumento da preexistência de normas desconsidera, por exemplo, a preexistência de formas alternativas e opostas, tão antigas quanto as assumidas como válidas. Para muitos, o estado de equilíbrio é temporário, efêmero, prestando-se no máximo como artifício heurístico.

14.2. Processo de operação orgânico O modelo orgânico surge em era posterior, acompanhando as descobertas promovidas na ciências biológicas, principalmente de C. Bernard e Cannon. Spencer promove o organicismo, concebendo a sociedade em analogia ao corpo vivo. Além da mútua dependência das partes (como no modelo mecânico), o modelo orgânico pressupõe a cooperação com um fim único. A ênfase na ordem, cooperação e consenso (modo organicista de cooperação das partes) caracteriza o funcionalismo. A concepção do sistema é o de uma estrutura relativamente fixa com limites rigorosos para demarcação dos desvios. O equilíbrio decorre de processos continuamente ativos, buscando neutralizar as fontes endógenas ou exógenas capazes de alterar a estrutura (homeostase). O conceito de equilíbrio inova ao pressupor uma condição dinâmica, processual e mantenedora de sistemas biológicos, basicamente instáveis. A crítica ao modelo biológico nas ciências sociais decorre da contradição do próprio referencial analógico. Quando se presume a cooperação e o consenso, busca-se referência na condição fisiológica do indivíduo, mas quando se busca justificativas para as desigualdades, a referência é a condição da espécie, ou filogenia

Page 106: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

106

(darwinismo social). Além da oposição teórica conflito-consenso no duplo modelo biológico, o funcionalismo, que lhe dá suporte, fala de fatos sociais "que têm" tais e tais "funções", como se fosse verdades autosuficientes.

14.3. Processo de operação cibernético ou sócio-cultural O modelo cibernético concebe o sistema como uma interação complexa, multifacetada e fluida em graus de intensidade nas associações. A estrutura é uma construção abstrata (representação temporária). Nas ciências sociais admite-se que os sistemas socioculturais são inerentemente elaboradores e modificadores de estrutura. Pela mudança contínua das estruturas, o sistema promove adaptações às condições tanto internas como externas. O equilíbrio social é em si mesmo uma expressão de acomodação temporária e, no curso do tempo, constata-se pela história o processo dialético da emersão de novas estruturas (Marx e Engels). Nesse modelo, constitui erro conceber uma estrutura estática e as mudanças como patológicas. Em conseqüência dessa orientação dinâmica (sem pressuposto de estabilidade ou de integração funcional), as maiores atenções estão voltadas ao processo e não às estruturas que decorrem deste, mesmo porque, as associações humanas altamente estruturada não constituiriam regra. Pressupõe-se que a vida do grupo recebe do próprio processo interativo as suas principais características, as quais não podem ser adequadamente analisadas em função de atitudes fixas ou conceituadas por estruturas. O ser humano não é um ser indiferente, arrastado pelo sistema, e as normas não são quadros de referência absoluta. A crítica que pode ser feita nesse modelo de conflito é, evidentemente, a noção absoluta de progresso. Pode-se colocar em questão até que ponto há de fato mudança nas estruturas pela ação dos processos. Além disso, é questionável essa condição absoluta de dinamismo, em desprezo a todas as ações voltadas à manutenção das estruturas, ainda que (ou, principalmente porque) elas possam estar sendo mantidas justamente por aqueles que se encontram oprimidos por elas.

14.4. Processo de operação híbrido e o lugar da "aberração" Entre esses modelos arquétipos, há, evidentemente, várias propostas intermediárias. Em particular, para a administração interessa a forma como os cientistas sociais concebem a condição da alteridade, ou do indivíduo colocado em condição de um diferente, em função do seu estado no sistema. Essa é a situação do desviante ou do produto da aberração. Tanto no modelo mecânico como orgânico e em certo sentido, também no processual, a aberração faz parte da compreensão sistêmica à medida que ela mesma é excluída do próprio sistema. Mesmo em outros modelos, como equilíbrio-função de Parson, a aberração, colocada dentro do sistema, presta-se unicamente como objeto do controle, presumindo-se que o objetivo central do sistema é a preservação da sua ordem, ao invés da preservação do próprio sistema. Ou seja, confunde-se ordem com sistema. Essa proposta, evidentemente, desconsidera que a aberração é um conceito normativo, decorrente de uma escolha arbitrária do sistema de referência, ao incluir só as relações dominantes. As aberrações tornam-se residuais, sem status de parte integrante do sistema. A importância atribuída a um dado controle é unilateral e o fato de contribuir para a parte representada pela estrutura dominante não implica que o seja para o sistema como um todo. Com isso, o espaço de questionamento não se abre para a investigação dos mecanismos que mantém tais estruturas de tensão ou aberração, limitando-se às considerações de mecanismos defesa, ajustamento e controle da aberração, como se coubesse unicamente ao ator adaptar-se à estrutura dominante. Desconsidera-se o fato fundamental que as mudanças estruturais também se prestam à salvação do sistema. A integração plena do desvio ou da aberração no sistema constitui proposta no modelo de equilíbrio de Homans. Seu pressuposto básico é a natureza aberta dos sistemas sociais e a inadequação do modelo mecânico. Na sua compreensão, os sistemas concebidos sob modelo mecânico são incapazes de elaborar estruturas, não criam relações novas e mais complicadas, não revelam causas eficientes favoráveis à causas finais e não progridem sem ajuda de ninguém. Os sistemas sob o modelo mecânico são fechados e entrópicos, ao contrário dos sistemas sociais. Em alternativa, o autor propõe um modelo sem pontos fixos, onde não só a aberração, mas também a tensão e a pressão são partes integrantes do sistema. O pressuposto é que "manter padrão é um

Page 107: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

107

milagre!", que nada se sustenta automaticamente e que a resistência não é inércia. Além disso, nem todos os estados estão em equilíbrio e nem o sistema mesmo busca equilíbrio. O sistema em si não tem problemas, quem tem problemas é o líder, ou a estrutura dominante, diante das mudanças estruturais que o sistema assume. Logo, as estruturas presentes não surgem porque são necessárias ao sistema, como imperativos funcionais, mas sim porque são produzidas por forças dos elementos e de suas relações. O sistema não impõe o controle, ele é o próprio controle e este está implícito nas relações de mútua dependência, ao invés de separado delas. Havendo inteligência e idéias, há autoridade. Quando o sistema tenta traduzir causas finais em causas eficientes, envolvendo comunicação interna e realimentações, descobre "estados constantes" relativamente transitórios e que dão lugar a outros "estados constantes" de estrutura cada vez mais complexa. Tal condição o autor denomina de "equilíbrio prático". 15 - Anexos

15.1 -Teoria de sistemas e a atividade profissional Considere o esquema e as operações exemplificadas abaixo e faça um modelo do seu trabalho. Formalize também a função objetivo. Instalações Pessoal Processo Bens ENTRADA De SAÍDA E Recurso de Transformação Transformação Serviço Modelo de operação de entrada-processo-saída (acima) e exemplos de aplicação (abaixo)45 Operação Recursos de entrada Processo de transformação Saída Linha aérea Aeronave

Pilotos e equipe de bordo Equipe de terra Passageiros e cargas

Movimentação de passageiros e cargas ao redor do mundo

Passageiros e cargas transportados

Loja de departamentos

Bens à venda Vendedores Caixas registradoras Consumidores

Exibição de bens Orientação de vendedores Venda de bens

Bens ajustados às necessidades dos consumidores

Dentista Cirurgiões dentistas Equipamento dentário Enfermeiras Pacientes

Exame e tratamento dentário Orientação preventiva

Pacientes com dentes e gengivas saudáveis

Zoológico Funcionários Animais Ambientes simulados Visitantes

Exibição de animais Educação de visitantes Procriação de animais

Visitantes entretidos Visitantes informados Espécies não extintas

Gráfica Gráficos e designers Impressoras Papel, tinta etc.

Design Impressão Encadernação

Materiais impressos

Porto de containers Navios e cargas Funcionários Equip. para mover conteiners

Movimentação de cargas do navio para o cais e vice-versa

Navios carregados ou descarregados

Page 108: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

108

Polícia Policiais Sistema de computador Informações Público (cidadãos e criminosos)

Prevenção de crimes Solução de crimes Prisão de criminosos

Sociedade protegida Público com sentimento de segurança

Fabricante de alimentos congelados

Alimentos frescos Operadores Equipamento de processamento de alimentos Frigoríficos

Preparação de alimentos Congelamento

Alimento congelado

Contabilidade Funcionários Informações Sistema de computador

Escrituração de contas Orientação contábil

Contas e demonstrativos publicados e certificados

15.2 - Teoria de sistemas aplicada à preservação ambiental: Paradoxo da sustentabilidade46 Caso: Calcinação da gipsita no semi-árido para produção de gesso Transformações vigorosas nos ambientes do semi-árido vêm ocorrendo em parte pelo crescimento populacional, fazendo com que os meios e recursos sejam empregados em seus limites, e em parte pelas transformações sociais que agentes internos ou externos promovem. Ponderar sobre problemas ambientais pressupõe essencialmente a reflexão sobre teoria de sistemas. Mas considerar o ambiente como um problema só foi possível a partir de uma abordagem muito particular nessa teoria. Isto porque, o ambiente só torna-se um problema quando ele passa a fazer parte do meio interno do sistema, convertendo-se em objeto de controle. Os problemas ambientais tornaram-se “problemas” quando os sistemas, até então concebidos como sistemas fechados ou mecânicos, passaram a ser interpretados como sistemas abertos ou semi-abertos. Não é sem razão, portanto, que as soluções de controle propostas (como a reciclagem) sejam medidas típicas dos sistemas orgânicos (como a retroalimentação). Mas se por um lado a teoria de sistemas mostra ao analista os princípios da “reciclagem”, ela também mostra a sua impossibilidade nas condições vigentes. Tal pode ser deduzido no esquema proposto na figura abaixo para uma “ecologia global”, onde a reciclagem em diferentes níveis opera para preservar “recursos limitados” e para “reduzir dejetos”. Ocorre que os “recursos limitados” são tanto de ordem financeira como não-financeira. Como os primeiros são bem mais limitados que os segundos, aqueles terão preferência, não se poupando materiais, energia ou esforço humano (recursos não-financeiros). Além disso, o pressuposto que um sistema pode operar com elevadas taxas de trabalho interno (reciclagem) sem algum aporte externo de energia é um pressuposto tipicamente mecânico (o relógio). Sem energia vindo do meio externo, como nos sistemas orgânicos ou sócioculturais, há consumo de recursos de meio interno. Logo, não é sem razão que países pobres, carentes de recursos financeiros, sofram crescente degradação ambiental e aviltamento da força trabalhadora, enquanto que nos países ricos se observa cada vez mais recursos financeiros direcionados para a reciclagem de lixo, por exemplo, cuja viabilidade não pode ocorrer sem aportes de capital.

Page 109: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

109

15.3 -Teoria de sistemas e o risco ambiental: Trabalho e cultura 48 Caso: Plantação de tomates no açude do Boqueirão-PB A plantação de tomates na comunidade de Maravilha/Boqueirão (PB) é um exemplo das conseqüências sociais e ambientais das novas formas de obtenção de renda introduzidas no nordeste. O empreendimento vem viabilizado- se com o uso intensivo de agrotóxicos, contaminando os parcos recursos hídricos. Além disso, as relações de trabalho alijaram da renda a maior parte dos trabalhadores que se empregam por tarefa, contribuindo ainda mais para a contaminação ambiental. O homem encontra-se num sistema natural, cujas condições são estabelecidas pelo solo, pela água e pelo ar. Ao mesmo tempo, ele cria ambientes ou sistemas sintéticos, como o ambiente doméstico, do trabalho e do lazer. Cabe lembrar que um ambiente absolutamente natural não é de forma alguma adequado ao homem. Nem mesmo o selvagem na floresta admite viver como um animal, pressupondo sempre a modificação da natureza como adequação desta à condição humana. Consequentemente, as condições de vida do homem viabilizam-se num sistema ambiental misto, onde a natureza estabelece os meios e o homem os fins. Essa condição particular dos sistemas ambientais próprios à vida humana implica que a natureza deve sempre ser modificada nas suas condições físicas, químicas e biológicas. Isto quer dizer que, ao interagir com a natureza no sentido de humanizá-la (ou torná-la própria à vida humana) o homem se envolve em condições de riscos ou de incerteza, os quais, classicamente, se distinguem em riscos físicos (calor, ruído, radiação), riscos químicos e riscos biológicos. Mas porque tais interações determinam uma condição de risco. O homem recusa este estado de indiferença da natureza em relação a si mesmo. Ele recusa a perspectiva da morte combatendo a doença. Aquilo que é natural torna-se um sem sentido e quando a sua luta contra a doença é inglória, ele ultrapassa a morte reinventando a vida. Este exemplo de estado radical de insubordinação pode ser expresso num estado contraditório: O homem é um ser natural contra a natureza. Dessa contradição, surge ao homem duas possibilidades em relação à natureza: Intervir no seu curso e sujeitar-se ao “risco tecnológico”, ou deixar de intervir e sujeitar-se ao “risco natural”, como no furacão ou no vendaval, ou como na seca, fig. 9. Como toda vida humana consciente tem uma finalidade, projetada graças à certeza da razão, o homem depara-se com a condição necessária e irremediável de se expor às incertezas, tanto àquelas decorrentes da sua ação (ou trabalho), como daquelas decorrentes da sua omissão. Disso pode-se estabelecer o segundo estado contraditório na condição humana: O homem é um ser para o risco. Reconhecendo-se um ser para o risco, o homem que busca certeza admite não se contentar com os seus instintos, a única certeza que a natureza pode oferecer a cada ser vivo, graças à combinação de genes dos mais aptos. Ao reconhecer-se nessa condição não-natural (ou humana), e obrigando-se ao risco, o homem não só admite a sua ignorância em relação a natureza, como mostra a possibilidade de torná-la cognoscível. Isto porque, prevalece tanto o seu estranhamento em relação à ela, como o permanente convívio com a incerteza (ou risco), necessário à promoção de descobertas. Pois será nesse convívio com o risco que a ignorância poderá ser superada, promovendo-se o conhecimento. Mas tal reconhecimento não é o fim mas é o começo, quando o homem pergunta-se “qual é o papel do conhecimento e se dá conta que a resposta não é única. Estas dúvidas, ao contrário das aparências, não constituem obstáculos à promoção humana, mas são os seus degraus de ascensão. O desafio ao espírito lúcido é o seu fomento e preservação, ou, em outra palavras, não se deixar que a dúvida se perca no conforto dos preconceitos e dos mitos. E a dúvida se renova a todo instante, quando o homem se vê diante das forças brutas da natureza, onde conta muito pouco o legado natural (os seus gens), e muito mais aquele legado dolorosamente construído nas incertezas, que é a cultura. É por isso que a cada cultura caberá uma solução, ou que a cada cultura caberá um conhecimento. É isto que justifica a rejeição à dominação cultural, ao “aculturamento” ou à industrial cultural de massa. O agrestre destaca o homem na sua condição limite. A adversidade extrema marcando o caracter, as relações sociais e os valores. O homem, contando apenas consigo mesmo, é dependente da força e da resistência, esteja onde estiver. Na sua esperança e a obstinação, o sertanejo sobrevive ultrapassando as limitações da força e da

Page 110: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

110

adversidade graças à expressão da astúcia, cujas raízes perdem-se na história brasileira, repleta de violências. E está também na sobrevivência de 400 anos do regime escravo. A astúcia, é o “jeitinho”, como é também “tirar vantagem”. A astúcia tanto prestou-se para não se ter um regime escravo autêntico, como para se manter a iniquidade até os dias de hoje. A atitude de astúcia é uma via de mão dupla. Como resultado, as pessoas sobrevivem, ou simplesmente existem. Existem sobrevivendo quase tão mal como sobreviviam no século passado. Os riscos ambientais continuam os mesmos, em grande parte pela omissão humana, mas também pela ação humana. Enquanto as formas modernas de produção dependem cada vez mais do risco para a exploração do trabalho, resta à resistência apenas a reprodução de suas estratégias.

15.4 - O problema como um sistema: Inovações tecnológicas e cultura Caso: A construção de reservatórios do Pe Amâncio (Remanso, BA) e de Joaquim dos Anjos (Sisterna, BA) Vários pesquisas nas áreas de clima e meteorologia tem destacado que a condição do semi-árido nordestino não assemelha-se a um deserto. Água há, como há também uma das mais altas taxas de insolação do globo. Como resultado, a água ou evapora-se, ou percola para o lençol freático. Além do acesso difícil, numa ou noutra situação, freqüentemente a água torna-se salobra, quer pela concentração de sais, quer pelo contato com as camadas subterrâneas. Essa privação conjuntural de um meio necessário à vida não é recente, mas acompanha desde as primeiras ocupações da área no século XVII. Campanhas para combater o flagelo da seca já havia no 2º Reinado e a tensão social decorrente, assim como as formas de tratá-la, ficaram inquestionáveis com o movimento de Canudos, em desafio à República nascente. As soluções propostas deste então, como a construção de açudes, ao invés de potencializar o conhecimento gerado (salinização), tem com freqüência promovido a manutenção da dominação (frentes de trabalho). A construção de reservatórios, como forma de armazenar água pluvial, tem sido uma proposta que alia a tradição com a inovação tecnológica. O padre Amâncio lidera um programa que ensina a fabricação de placas de concreto armado.52 Joaquim dos Anjos, lavrador em Sisterna-BA e pedreiro sazonal na capital paulista, conta com um pequeno financiamento para diversificação econômica. Ele queima tijolos e os assenta com cimento e areia, impermeabilizando o reservatório. Em todas as situações a água de limpeza do captor (telhado) é perdida. Da mesma forma que o risco não pode ser enfocado apenas pelo seu lado negativo e nem o ambiente como mero objeto de preservação (anexo 4 ), também o papel da cultura não pode ser analisado apenas pela conservação de tradições. Se a cultura expressa formas do homem lidar com o seu meio ambiente, e se este está em permanente transformação, a cultura deve estar em permanente renovação, caso contrário, fenece. A cultura brasileira é rica em opções e, portanto, promotora contínua de renovações. A cultura, portanto, não é o problema, mas faz parte da possibilidade de solução. Logo, o primeiro passo é configurar o problema conforme o esquema abaixo proposto por Van Gundy, 1988.53 Configure um problema e o seu contexto onde a cultura faz parte do espaço de soluções.

15.5 -Teoria de sistema e melhoria das condições de trabalho Caso: Industrialização no CE e a organização de linhas de produção Entre as diferentes formas de exploração econômica, a indústria tem sido considerada promissora para a região nordestina, particularmente aquelas formas em que o uso da mão de obra é intensivo. Prevalece o pressuposto que a baixa qualificação converte-se em fator de competitividade, graças aos baixos salários oferecidos. De forma coerente, também se adota formas de organização de linhas de produção cujo o desrespeito às necessidades dos trabalhadores só se compara à baixa produtividade global auferida. Aparentemente, a lógica da ação parece só encontrar sentido na harmonia do anacronismo, como se a adoção de medidas dos primórdios da era industrial levasse à administração de problemas do mesmo gênero, cujas soluções se encontram na história.

Page 111: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

111

Sem mesmo entrar no mérito do “fator de competitividade” adotado, pode-se questionar a validade da tradicional linha de produção à luz da teoria de sistemas. Cada uma das três formas abaixo explora de maneira diferente as possibilidades produtivas, pelo fato de pressuporem diferentes processos de operação do sistema. Quais são os processos presumidos. Quais são as diferenças no gênero das entidades. _ Arranjo em linha com correia transportadora _ Arranjo em célula _ Arranjo em linha com mini-estoque intermediário

15.6 -Teoria de sistemas e educação ambiental Caso: Controle de vetores no combate da dengue, o uso de capacete entre motociclistas nos EUA e a solução da dna. Cida de São José da Tapera (AL) O domínio de novos meios de comunicação, assim como a migração interna, tanto de nordestinos que retornam premidos pela recessão econômica no sul, como de empreendedores em busca de novas terras de cultivo, têm promovido o crescente contato intercultural, cuja assimilação põe em risco tradições arraigadas. Por exemplo, o abandono de cultivos de subsistência, como plantações dependentes de chuvas regulares, em prol de outros cultivos mais adequados ao clima. A introdução de formas diversificadas de trabalho (anexo 6), o patrocínio à construção de reservatórios de captação individual (anexo 5) e a introdução de uma economia formal, onde os necessários recursos financeiros são injetados de forma regular (anexo 3), como é o caso das pensões e aposentadorias do INSS, conjugam um quadro favorável à ruptura das tradições patriarcais de oligarquia e latifúndio. Entretanto, a otimização dessas medidas dependem em larga escala do acesso ao conhecimento, o qual não pode ficar meramente dependente de “riscos”, como tentativa e erro, mas sim da instrução e da capacitação formal capaz de proporcionar o acesso aos novos conhecimentos (anexo 4). Isto porque, as pessoas são pessoas e não meras “entidades mecânicas” de um sistema, presas às relações de causa-efeito. A impropriedade do processo mecânico pode ser bem ilustrada em 3 casos distintos de educação ambiental. Para o recente combate da dengue no nordeste, as campanhas enfatizaram o controle de da proliferação dos vetores, recomendando a eliminação de água parada em pneus abandonados e nas plantas ornamentais. Alguém constatou que as caixas d’água não dispunham de tampas. Determinou-se a adição de um dado volume de inseticida piretróide, independentemente do volume de água potável presente! Enquanto isto, o esgoto corria a céu aberto. Em Campinas-SP, a secretaria da saúde popularizou a “camisinha” para vasos. E, mais recentemente, foi demonstrado que a borra de café é um bom larvicida. No final dos anos 60, devido ao grande número de acidentes fatais, os EUA adotaram uma lei obrigando os motociclistas a usarem capacete. Como a constitucionalidade da lei foi questionada, alguns estados deixaram de aplicá-la a partir de 1975. A partir desta data, o número de acidentes fatais voltou a crescer, mas a taxa de crescimento foi menor naqueles estados que optaram pela revogação da obrigatoriedade. São José da Tapera (AL) é um dos municípios mais pobres do país. O índice de mortalidade infantil em 1995 era de 147 mortes por 1.000 nascidos vivos, contra a média brasileira de 34. A prefeitura do município contou com ajuda federal e de uma ONG. Entre outras ações, a ONG dou um filtro de água para dna. Cida, fornecendo todas as explicações previstas para o manuseio. Dna. Cida achou que a filtração era muito lenta e decidiu quebrar a vela do filtro para acelerar o processo. Identifique o arranjo sistêmico e analise o conflito de pressupostos em cada caso ou em algum caso semelhante da sua vivência.

Page 112: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

112

16 - Leituras recomendadas 1-BUCKLEY BUCKLEY, W. (1967) A sociologia e a moderna teoria dos sistemas. (trad. OM. Cajado) 2ed, São Paulo, Cultrix, 1976. Livro clássico de teoria de sistemas aplicada. 2-CHURCHMAN, 1971). CHURCHMAN, CN Introdução à teoria de sistemas. Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 1971. Bom texto introdutório para abordagem sistêmica de problemas. 3-SLACK, N. e col. Administração da produção. São Paulo, ed. Atlas, 1999 - Proposição de solução de problemas práticos aplicando teoria de sistemas. Há uma versão resumida da mesma obra. 4-ALLAN JA Os perigos da água virtual. O correio da Unesco, 27(4):29-36, 1999. Artigo analisando como o oriente médio “importa “ água através da importação de alimentos. 5-USP (Universidade de São Paulo), Instituto de Estudos Avançados (IEA), Dossiê Nordeste seco. Estudos Avançados, 13(36), 1999. Além das análises do problema, há uma seleção bibliográfica organizada pelo prof. Ab’Saber. 6-FENSTAD, JE O comportamento da natureza é previsível O correio da Unesco, 26(7):23-28, 1998 Considerações tomadas a partir da teoria de sistema para análise de intervenções ambientais. 17 - Bibliografia 1-MELLA, FAA Dos sumérios a babel. São Paulo, ed. Hemus, s/d. p.112-29. 2-METHERBE, J.C. Conceito de Sistemas. In. Análise de sistemas, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1986. p.31-43. 3-LAW AM, KELTON WD Basic simulation modeling. In: Simulation modeling and analysis. 2ed, New York, McGraw-Hill, 1991. 4-BUCKLEY, W. (1967) A sociologia e a moderna teoria dos sistemas. (trad. OM. Cajado) 2ed, São Paulo, Cultrix, 5-YORDON E & CONSTANTINE LL. (1979) Projeto estruturado de sistemas. São Paulo, Ed. Campus, 1990. 6-MESAROVIC, MD & MACKO D. Fundamentos de una teoria científica de los sistemas jerarquicos. 7-SIMON, H Las ciencias de lo artificial. Barcelona, ed. ATE, 1973. 8-ZIZEK, S. (1989) O espectro da ideologia. In: Zizek, S. Um mapa da ideologia. (trad. V. Ribeiro) Rio de Erro! Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada.Janeiro, Ed. Contraponto, 1996. Pp7-38 9-CHURCHMAN, CN Introdução à teoria de sistemas. Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 1971. 10-SMITH MJ, BERINGER, DB. Human factors in occupational injury evaluation and control. In: Salvendy, G. Handbook of human factors. NY, J. Wiley, 1987. p.767-89 11-SLACK, N. e col. Administração da produção. São Paulo, ed. Atlas, 1999. 12-JELINSKI e col. Proc. Natl. Acad. Sci., 1992.

Page 113: Apostila de TEORIA SISTEMAS

Apostila de Teoria Geral de Sistemas – Prof. Sílvio Tonetto - 2007

113

13-LIEBER, RR & ROMANO-LIEBER NS Causalidade e fatores de risco: transcendência e imanência na educação ambiental. In: EPEA (Encontro de pesquisa ambiental), 1º UNESP, Rio Claro, 29-31.07.01. Anais. Educação teoria e prática (n. esp.) (prelo) 14-ADISSI, P e col. O uso de agrotóxicos para além do processo de trabalho: O caso do acude Boqueirão-PB. Produção e sociedade, 2(3):43-55, 1999. 15-BAXTER, M. Princípios de criatividade. In: ----. Projeto do produto. São Paulo, Ed. Edgard Bluecher, 1998. Adams, 1985. Apud. ADAMS, J Risk. Londres, ed. UCL, 1995. pp.150. 18 - Bibliografia Básica: 1- Skittner, Lars. General Systems Theory: an Introduction. London: Macmillan Press, 1996. 2- Churchman, C. West. Introdução a Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis (RJ): Editora Vozes Ltda., 1971. 3- Bertalanffy, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis (RJ): Editora Vozes Ltda, 1968. 4- Miser, Hugh J. , Quade, Edwards S. Handbook Os Systems Analisys of Uses, procedures, applications and pratice. New York: John Wiley & Sons, 1985. 5- Furlan, José Davi. Reengenharia da informação: do mito a realidade /José Davi Furlan. São Paulo: Makron Books, 1994. xiv, 132p. 6- Dalfovo, Oscar. Quem tem informação e mais competitivo: o uso da informação pelos administradores e empreendedores que obtém vantagem competitiva / Oscar Dalfovo, Sammy Newton Amorim. - Blumenau: Acadêmica, 2000. ix, 73p. : il. 7- Stair, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial / Ralph M. Stair; Tradução Maria Lucia Lecker Vieira, Dalton Conde de Alencar; revisão técnica Paulo Machado Cavalheiro, Cristina Bacellar. - 2. Ed. - Rio de Janeiro: LTC, c1998. Xiv, 451p. : il. 8-Inmon, William H. Gerenciando Data Warehouse: técnicas práticas para monitorar operações e performances, administrar dados e ferramentas, gerenciar alterações e crescimento. / W. H. Inmon, J. D. Welch, Katherine L. Glassey; tradução: Ana de Sa Woodward. - Sao Paulo: Makron Books, c1999. xx, 375p. 9- Grahal, Everaldo Arthur, Apostila de Engenharia de Sistemas, Blumenau, 1998. 10-Hugo, Marcel, Apostila de Análise de Sistemas, Blumenau 1998. 11- Web Page: http//www.cnt.ru/users/tishenko/monografy.html