apostila de sociologia - 1º ano - ensino médio - 3º bimestre

6
O\KSVNIO FA SKCNKIKGNO  ?ª SÎPNA FK ABSNBK EÎFNK  \PKJ. HKSSNZOIFK EKPONS @ikg Jnikskjno Fnïrno8 mttp8//prkjaekrons.`ikgspkt.cke.`r  A-eoni8 prkjaekronsLgeoni.cke  ? 3.?  ÎENIA FQPDMANE A KS JOVKS SKCNONS 3.?.? - Ckek Furdmane vè o Skcnafofa. \oro Îenia Furdmane o skcnafofa î ue ckbhubtk fa bkreos a ragros fa oçãk (ckbfuto),  pabsoeabtk a sabtneabtk qua krnabtoe o vnfo ae skcnafofa. Assos ragros axnstae bo ckbscnèbcno fa cofo nbfnvåfuk a toe`îe axnstae skcnoieabta, pkns sãk ocantos pkr tkfks ks eae`rks fo skcnafofa. \krtobtk, poro aia, o skcnafofa astï ocneo fks nbtarassas portncuioras fks nbfnvåfuks, ae`kro saho ueo ckbstruçãk fos ckbscnèbcnos nbfnvnfuons cke`nbofos a snbtatnzofos. O skcnafofa axarca ueo ckarçãk (k`rngoçãk) sk`ra k nbfnvåfuk oekifobfk-k oks ekfks fa ognr, pabsor a sabtnr fa sau grupk skcnoi. Asso ofaquoçãk fk nbfnvåfuk ìs bkreos a ragros î janto otrovîs fo ’nbstntunçãk afucocnkboi, kbfa tkfo o skcnafofa î raspkbsïvai pkr jozar cke qua saus eae`rks oprabfoe os ragros bacassïrnos ì krgobnzoçãk fo vnfo skcnoi. K eaimkr axaepik sãk os ians, qua axnstae poro, fa ekfk ckarcntnvk (prkn`nbfk a pubnbfk), krgobnzorae o vnfo ae ckbhubtk4 eos bãk sãk crnofos ku ekfnjncofos paik nbfnvåfuk nskiofk, a, sne  paios garoçñas fa mkeabs qua, ckiatnvoeabta, os aio`kroe a/ku rajkreuioe. 3.?.0 - Jotks Skcnons8 k qua î nssk; Jotks skcnons sãk hustoeabta assos bkreos a ragros ckiatnvos qua tae pkr jubçãk krnabtorae o vnfo fks nbfnvåfuks ae skcnafofa. Ae`kro sahoe axtarnkras ìs passkos, sãk nbtrkhatofks (nbtarnkrnzofks) paik nbfnvåfuk a axarcae sk`ra aia ue pkfar ckarcntnvk (nepksntnvk, qua k jkrço o oigk). \oro Furdmane k k`hatk fa astufk fo Skcnkikgno favarno sar hustoeabta ks ’jotks skcnons. \kfaeks fastocor très coroctaråstncos `ïsncos qua parentnrãk nfabtnjncor ks jotks skcnons bo raoinfofa8 o) Gabaroinfofa8 k jotk skcnoi î oigk ckeue o tkfks ks eae`rks fa ue grupk skcnoi4  `) Axtarnkrnfofa8 k jotk skcnoi î axtarbk a nbfapabfabta fo vkbtofa fk nbfnvåfuk, vnstk qua hï axnstnoe obtas fa k nbfnvåfuk boscar4 c) Ckarcntnvnfofa8 ks nbfnvåfuks sa sabtae prassnkbofks o sagunrae assos ragros a bkreos, sk` pabo fa sarae pubnfks (skjrarae ckarçãk) sa os fascueprnrae. 3.?.3 - K eîtkfk skcnkiógnck bo vnsãk fa Furdmane. Furdmane ocrafnto qua o jubçãk prnbcnpoi fo Skcnkikgno î astufor ks ’jotks skcnons, a, poro tobtk, pracnso sagunr ue eîtkfk, ueo eobanro ckrrato poro pkr ae prïtnco assa astufk. Aia prkpña ckek ragro `ïsnco fa sau eîtkfk skcnkiógnck, qua k pasqunsofkr oboinsa ks jotks skcnons ckek sa aias jkssae ’cknsos, ckek sa jkssae k`hatks cuho axnstèbcno nbfapabfa fo bksso vkbtofa. K  pasqunsofkr, fnz Furdmane, fava sa pksncnkbor cke bautroin fofa a k`hatnvnfofa jrabta ì skcnafofa. K pasqunsofkr fava sar bautrk, nstk î, fascravar o raoinfofa skcnoi sae fanxor qua suos nfanos a kpnbnñas nbtarjnroe bo k`sarvoçãk fks jotks skcnons4 a sar k`hatnvk, ku saho, trotor ks jotks skcnons ckek k`hatks, cknsos. Os cknsos pkfae sar ekfnjncofos, ekifofos, rajkreuiofos, î nssk qua prkpña Furdmane. JKBVA8 CKPFN, Cossnobk (at oii). \oro jnikskjor. Sãk \ouik8 Scnpnkba, 0<<0. p.?30. KINZANPO, \îrsnk Sobtks fa. Nbtrkfuçãk ì skcnkikgno. 01. af., Sãk \ouik8 Ïtnco, 0<<1. (Sîrna @rosni) p. ?0 -?3. VKEOXN, Baiskb Fïcnk (ckkrf.). Nbncnoçãk ì skcnkikgno. 0. af. rav. oepi. Sãk \ouik8 Otuoi, 0<<1. p. ?7 -?=. \PKJ. EKPONS ? o  SÎPNA   ABSNBK EÎFNK VAEÏVNCO8 3 k  @NEASVPA

Upload: jossivaldo-morais

Post on 12-Apr-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 1/6

APOSTILA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – PROF. JOSSIVALDO MORAIS

Blog Filosofia Diária: http://profemorais.blogspot.com.br E-mail: [email protected] 1

3.1 – ÉMILE DURKHEIM E OS FATOS SOCIAIS3.1.1 - Como Durkheim vê a Sociedade.

Para Émile Durkheim a sociedade é um conjunto de normas e regras de ação (condutapensamento e sentimento que orientam a vida em sociedade. Essas regras existem na consciência cada indivíduo e também existem socialmente, pois são aceitas por todos os membros da sociedaPortanto, para ele, a sociedade está acima dos interesses particulares dos indivíduos, embora seuma construção das consciências individuais combinadas e sintetizadas.

A sociedade exerce uma coerção (obrigação) sobre o indivíduo amoldando-o aos modos agir, pensar e sentir de seu grupo social. Essa adequação do indivíduo às normas e regras é featravés da “instituição educacional”, onde toda a sociedade é responsável por fazer com que seus

membros aprendam as regras necessárias à organização da vida social.O melhor exemplo são as leis, que existem para, de modo coercitivo (proibindo e punindo

organizarem a vida em conjunto; mas não são criadas ou modificadas pelo indivíduo isolado, e, spelas gerações de homens que, coletivamente, as elaboram e/ou reformulam.

3.1.2 - Fatos Sociais: o que é isso?

Fatos sociais são justamente essas normas e regras coletivas que tem por função orientaremvida dos indivíduos em sociedade. Embora sejam exteriores às pessoas, são introjetado(interiorizados) pelo indivíduo e exercem sobre ele um poder coercitivo (impositivo, que o forç

algo).Para Durkheim o objeto de estudo da Sociologia deveria ser justamente os “fatos sociais”. Podemos destacar três características básicas que permitirão identificar os fatos sociais na realidada) Generalidade: o fato social é algo comum a todos os membros de um grupo social;b) Exterioridade: o fato social é externo e independente da vontade do indivíduo, visto que existiam antes de o indivíduo nascer;c) Coercitividade: os indivíduos se sentem pressionados a seguirem essas regras e normas, sob pede serem punidos (sofrerem coerção) se as descumprirem.

3.1.3 - O método sociológico na visão de Durkheim.

Durkheim acredita que a função principal da Sociologia é estudar os “fatos sociais”, e, paratanto, precisa seguir um método, uma maneira correta para por em prática esse estudo. Ele propcomo regra básica de seu método sociológico, que o pesquisador analise os fatos sociais como eles fossem “coisas”, como se fossem objetos cuja existência independe da nossa vontade. Opesquisador, diz Durkheim, deve se posicionar com neutralidade e objetividade frente à sociedadO pesquisador deve ser neutro, isto é, descrever a realidade social sem deixar que suas ideiasopiniões interfiram na observação dos fatos sociais; e ser objetivo, ou seja, tratar os fatos sociacomo objetos, coisas. As coisas podem ser modificadas, moldadas, reformuladas, é isso que propDurkheim.

FONTE:CORDI, Cassiano (et all). Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2002. p.132.OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. 25. ed., São Paulo: Ática, 2005. (Série Brasil) p. 12-13.TOMAZI, Nelson Dácio (coord.). Iniciação à sociologia. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Atual, 2005. p. 17-18.

PROF. MORAIS

1a SÉRIE – ENSINO MÉDIOTEMÁTICA :

3o BIMESTRE

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 2/6

APOSTILA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – PROF. JOSSIVALDO MORAIS

Blog Filosofia Diária: http://profemorais.blogspot.com.br E-mail: [email protected] 2

ATIVIDADE

1) Procure entender e explicar por que razão Durkheim acredita que a sociedade é superior aos indivíduo

2) Cite dois fatos sociais destacando em cada um deles as suas características básicas.

3) Esclareça o posicionamento de “neutralidade” e “objetividade” que deve possuir o pesquisador social navisão durkheimiana.

ESTUDANDO A FONTE

AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO

Antes de procurar saber qual é o método que convém ao estudo dos fatos sociais, é precisodeterminar quais são esses fatos.

Se não me submeto às normas da sociedade, se ao vestir-me não levo em conta os costumesseguidos no meu país, na minha época e na minha classe, o riso provocado e o afastamento a que mesubmeto produzem, embora de forma mais atenuada, os mesmos efeitos de uma punição. Aliás, apesar deindireta, a coação não deixa de ser eficaz.

Não sou obrigado a falar a língua de meu país, nem a usar as moedas legais, mas é impossível agir deoutro modo. Se tentasse escapar a essa necessidade, minha tentativa seria um completo fracasso. Se eu forum industrial, nada me proíbe de utilizar equipamentos e métodos de século XIX; mas se fizer isso, comcerteza vou me arruinar, pois não poderei competir com os que usam tecnologias mais modernas.

Mesmo quando posso libertar-me e desobedecer, sempre serei obrigado a lutar contra tais regras. Aresistência que elas impõem são uma prova de sua força, mesmo quando as pessoas conseguemfinalmente vencê-las. Todos os inovadores, inclusive os bem-sucedidos, tiveram de lutar contra oposiçõesdesse tipo.

Temos aqui, portanto, certos fatos que apresentam características especiais; estas consistem emmaneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em virtude doqual se impõem como obrigação. Logicamente, tais fatos não poderiam ser confundidos com fenômenosorgânicos, pois consistem em representações e ações; nem com os fenômenos psíquicos, pois estes sóexistem na mente dos indivíduos e devido a ela. Constituem, portanto, uma espécie diferente de fatos, quedevem ser qualificados como fatos sociais.

FONTE:

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 8.

DEBATENDO EM GRUPO

1) Os fatos sociais são superiores e exteriores à consciência individual. Expliquem essa afirmação e ci

exemplos tirados de sua vida pessoal.2) Argumentando, esclareça por que se pode falar em coercitividade do fato social

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 3/6

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 4/6

APOSTILA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – PROF. JOSSIVALDO MORAIS

Blog Filosofia Diária: http://profemorais.blogspot.com.br E-mail: [email protected] 4

ESTUDANDO A FONTE

A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Émile Durkheim, em“Da Divisão do Trabalho Social”, de 1893, coloca duas questões sobreas relações entre os indivíduos e a coletividade: Como pode um conjunto de indivíduos constituma sociedade? Como este conjunto de indivíduos consegue obter um consenso para convivência?

Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão sociaestá baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. Dacordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica.

A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas “primitivas” ou “arcaicas”, o useja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas sociedades, os indivíduque a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crençreligiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo, escorrespondência de valores assegura a coesão social.

De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nasociedades ditas “modernas” ou “complexas” do ponto de vista da maior diferenciação i ndividual esocial (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dmesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência cada indivíduo é mais acentuada.

Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãsão diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem udo outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentambém o grau de interdependência entre os indivíduos.

Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesãsocial não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumcompartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e sexpressam em normas jurídicas: isto é, o direito.

Algumas idéias fundamentais decorrem desta análise, como o conceito de consciêncicoletiva: “O conjunto de cren ças e de sentimentos comuns entre os membros de uma mesmasociedade”. Com efeito, ela é independente das condições particulares em que se situam osindivíduos. Estes passam, ela fica. É a mesma no Norte e no Sul, nas grandes e nas pequencidades, nas diferentes profissões. Por outro lado, não muda em cada geração, mas ao contrário lias gerações que se sucedem. Daí que os fenômenos individuais devem ser explicados a partir coletividade, e não a coletividade pelos fenômenos individuais.

FONTE:

ÉMILE DURKHEIM. A divisão do trabalho social. Disponível em: <http://profbrunoborges.wordpress.com/page/2>. Acesso em28 ago 2010.

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 5/6

APOSTILA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – PROF. JOSSIVALDO MORAIS

Blog Filosofia Diária: http://profemorais.blogspot.com.br E-mail: [email protected] 5

3.3 – MAX WEBER E A AÇÃO SOCIAL

3.3.1 - O que é ação social?

Max Weber não encara a sociedade como algo exterior e superior aos indivíduos, como o fa

Émile Durkheim. Para Weber a sociedade poderia ser compreendida a partir do conjunto das açõindividuais. Max Weber entende que a análise social deve voltar-se para os “atores” e suas “ações”, por isso vê como objeto de estudo da Sociologia a “ação social”.

Ação social é qualquer ação praticada pelo indivíduo orientada pelo que os outros fizeramExemplo: O eleitor que decide seu voto a partir da escolha de voto dos demais eleitores. Suescolha (de candidato) tem como referência a escolha dos outros eleitores.

3.3.2 - As “relações significativas” e as relações sociais.

Segundo Max Weber, toda vez que várias ações sociais tiverem algum tipo de sentido (foresignificativas) terá se estabelecido uma relação social. E que, portanto, só existe ação social quano indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações, com os demaindivíduos. Em outras palavras, só ocorrerá uma ação social quando os indivíduos estabelecereentre si ações que forem significativas, que tiverem algum sentido para ambos.

3.3.3 - Relações recíprocas.

Na sociedade atual é comum identificarmos a ação social descrita por Weber nos círculosociais que envolvem condições econômicas, posições sociais e convicções religiosas idênticaPessoas que praticam ou deixam de praticar ações por que pessoas ou grupos de pessoas fizeram não tal coisa. Grupos de indivíduos que agem em conformidade uns com os outros: vestem-se

uma mesma maneira, falam as mesmas coisas, ouvem os mesmos ritmos etc.3.3.4 - Tipos de ação social.

a) Tradicional: determinada por um costume ou hábito de uma dada comunidade;b) Afetiva: estabelecida por afetos ou estados emocionais;c) Racional com relação a valores: definida pela crença consciente num valor consideradimportante;d) Racional com relação a fins: fixada pelo cálculo racional que estabelece fins e organiza os meinecessários.

3.3.5 - A importância dos valores na constituição da vida social.

Denominamos como possuidor de “valor” aquilo que denota importância ou qualidadeespecífica. Portanto, será tido como valor aquilo que possuir a importância e/ou a qualidadapreciadas.

E qual será mesmo a importância dos valores na formação da vida social? As pessoas slançam na vida em sociedade por possuírem ou buscarem valores comuns, ou seja, se unem esociedade por identificarem práticas, costumes e objetivos comuns. E são precisamente os valorque tornam uma sociedade diferente ou igual às outras. Os mesmos valores contribuem nelaboração de normas e leis, unem ou separam indivíduos em torno de crenças.

Exemplo prático: o valor que atribuímos à vaca aqui no Brasil não coincide em nada com valor dado à vaca na Índia.

7/21/2019 Apostila de Sociologia - 1º ano - Ensino Médio - 3º Bimestre

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-de-sociologia-1o-ano-ensino-medio-3o-bimestre 6/6

APOSTILA DE SOCIOLOGIA – 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – PROF. JOSSIVALDO MORAIS

Blog Filosofia Diária: http://profemorais.blogspot.com.br E-mail: [email protected] 6

FONTE:

TOMAZI, Nelson Dácio (coord.). Iniciação à sociologia. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Atual, 2000. p. 19-21.

ESTUDANDO A FONTE

SOBRE A DEFINIÇÃO DE AÇÃO SOCIAL

A ação social (incluindo tolerância ou omissão) orienta-se pela ação de outros, que podem spassadas, presentes ou esperadas como futuras (vingança por ataques anteriores, réplica a ataqu

presentes, medidas de defesa diante de ataques futuros). Os “outros” podem ser individualizados e

conhecidos ou então uma pluralidade de indivíduos indeterminados e completamente desconhecid(o “dinheiro”, por exemplo, significa um bem – de troca – que o agente admite no comércio porquesua ação está orientada pela expectativa de que os outros muitos, embora indeterminados desconhecidos, estarão dispostos também a aceitá-lo, por sua vez, numa troca futura).

[…] Nem toda espécie de contato entre os homens é de caráter social, mas somente uma ação,com sentido próprio, dirigida para a ação de outros. O choque de dois ciclistas, por exemplo, é usimples evento como um fenômeno natural. Por outro lado, haveria ação social na tentativa dciclistas de desviarem, ou na briga ou consideração amistosa subsequentes ao choque.

FONTE:

WEBER, Max. Ação social e relação social. In: M. M. Foracchi e J. S. Martins. Sociologia e sociedade – Leituras de introdução àSociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1977, p.23.

DEBATENDO EM GRUPO

1) Como Weber define a ação social?

2) Quais as diferenças entre a definição de ação social, de Weber e a de fato social, de Durkheim? Comen