apostila de portugues para concursos

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  • 1. APOSTILA DE PORTUGUS SUMRIO INTERPRETAO DE TEXTOS ............................................................................ 01 FONTICA .............................................................................................................. 05 SEPARAO SILBICA ....................................................................................... 07 ACENTUAO ...................................................................................................... 09 ORTOGRAFIA ........................................................................................................ 11 SIGNIFICAO DAS PALAVRAS ......................................................................... 13 HFEN ..................................................................................................................... 15 USOS DO PORQU ............................................................................................... 16 ESTRUTURA DAS PALAVRAS ............................................................................. 17 FORMAO DAS PALAVRAS .............................................................................. 18 SUBSTANTIVO ...................................................................................................... 20 NUMERAL .............................................................................................................. 25 ADJETIVO .............................................................................................................. 28 CONCORDNCIA NOMINAL ................................................................................ 32 PRONOME ............................................................................................................. 34 COLOCAO PRONOMINAL ............................................................................... 39 ARTIGO .................................................................................................................. 40 PREPOSIO ........................................................................................................ 42 VERBO ................................................................................................................... 43 VOZES VERBAIS ................................................................................................... 51 PREDICAO VERBAL ........................................................................................ 53 REGNCIA VERBAL ............................................................................................. 54 TIPOS DE SUJEITO ............................................................................................... 58 CONCORDNCIA VERBAL .................................................................................. 61 COMPLEMENTOS VERBAIS ................................................................................ 66 APOSTO E VOCATIVO .......................................................................................... 67 ADVRBIO ............................................................................................................. 68 ADJUNTO ADVERBIAL ......................................................................................... 70 ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL ...................................... 73 A PALAVRA QUE .................................................................................................. 75 A PALAVRA SE ..................................................................................................... 76 CRASE ................................................................................................................... 78 PROBLEMAS GERAIS DA LNGUA CULTA ........................................................ 79 PERODO COMPOSTO .......................................................................................... 81 PONTUAO ......................................................................................................... 83 ESTILSTICA ........................................................................................................ 86 FIGURAS DE PENSAMENTOS ............................................................................. 88 SIMULADO ............................................................................................................. 88 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 102

2. Autor: Prof. Marcelo Moreira Marques Licenciado em Letras pela Faculdade Toledo Prof. Da Rede Estadual de Ensino e de Curso preparatrio para Concursos. Edio e Impresso Editora Nova Mdia Bibliografia Cipro Neto, Pasquale - Gramtica da Lngua Portuguesa - Editora Scipione Terra, Ernani - Curso Prtico de Gramtica - Editora Scipione Andr, Hildebrando A. de - Gramtica Ilustrada - Editora Moderna Apostila de Portugus para Concursos 2 3. INTERPRETAO DE TEXTOS Texto Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finalidade a identificao de um leitor autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis estruturais da lngua por meio da lgica, alm de necessitar de um bom lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas. Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o texto. Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer. Denotao e Conotao Sabe-se que no h associao necessria entre significante (expresso grfica, palavra) e significado, por esta ligao representar uma conveno. baseado neste conceito de signo lingstico (significante + significado) que se constroem as noes de denotao e conotao. O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios, o chamado sentido verdadeiro, real. J o uso conotativo das palavras a atribuio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construo frasal, uma nova relao entre significante e significado. Os textos literrios exploram bastante as construes de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espao do texto e provocar reaes diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo lingstico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significaes). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, no se est atribuindo um sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliando sua significao atravs de expresses que lhe completem e esclaream o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o prximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idia central de cada pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim de responder s interpretaes que a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver esta viso global dos momentos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na identificao do autor. A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes de resposta. Aqui so fundamentais marcaes de palavras como no, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferena na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser perda de tempo. A descontextualizao de palavras ou frases, certas vezes, so tambm um recurso para instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta ser mais consciente e segura. EXERCCIOS Responda as questes de 1 a 10 de acordo com o texto abaixo: O primeiro dever passado pelo novo professor de portugus foi uma descrio tendo o mar como tema. A classe inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de Cames, aqueles nunca dantes navegados; o episdio do Adamastor foi reescrito pela meninada. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhus foi o tema de minha descrio. Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existncia de uma vocao autntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com ateno o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela pgina seria no futuro um escritor conhecido. No regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos. Passei a ser uma personalidade, segundo os cnones do colgio, ao lado dos futebolistas, dos campees de matemtica e de religio, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espcie de Crculo Literrio onde brilhavam alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensao permanente durante os dois anos em que estudei no colgio dos jesutas. Houve, porm, sensvel mudana na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteo e colocou em minhas mos livros de sua estante. Primeiro "As Viagens de Gulliver", depois clssicos portugueses, tradues de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa poca minha paixo por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte- americano no figurava entre os prediletos do padre Cabral. Apostila de Portugus para Concursos 3 4. Recordo com carinho a figura do jesuta portugus erudito e amvel. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criao literria. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha priso, minha primeira priso. Jorge Amado 1. Padre Cabral, numa determinada passagem do texto, ordena que os alunos: a)faam uma descrio sobre o mar; b)descrevam os mares encapelados de Cames; c)reescrevam o episdio do Gigante Adamastor;. d)faam uma descrio dos mares nunca dantes navegados; e)retirem de Cames inspirao para descrever o mar. 2. Segundo o texto, para executar o dever imposto por Padre Cabral, a classe toda usou de um certo: a)conhecimento extrado de "As viagens de Gulliver"; b)assunto extrado de tradues de ficcionistas ingleses e franceses; c)amor por Charles Dickens; d)mar descrito por Mark Twain; e)saber j feito, j explorado por clebre autor. 3.Apenas o narrador foi diferente, porque: a)lia Cames; b)se baseou na prpria vivncia; c)conhecia os ficcionistas ingleses e franceses; d)tinha conhecimento das obras de Mark Twain; e)sua descrio no foi corrigida na cela de Padre Cabral. 4.O narrador confessa que no internato lhe faltava: a)a leitura de Os Lusadas; b)o episdio do Adamastor; c)liberdade e sonho; d)vocao autntica de escritor; e)respeitvel personalidade. 5.Todos os alunos apresentaram seus trabalhos, mas s foi um elogiado, porque revelava: a)liberdade; b)sonho; c)imparcialidade; d)originalidade; e)resignao. 6.Por ter executado um trabalho de qualidade literria superior, o narrador adquiriu um direito que lhe agradou muito: a)ler livros da estante de Padre Cabral; b)rever as praias do Pontal; c)ler sonetos camonianos; d)conhecer mares nunca dantes navegados; e)conhecer a cela de Padre Cabral. 7.Contudo, a felicidade alcanada pelo narrador no era plena. Havia uma pedra em seu caminho: a)os colegas do internato; b)a cela do Padre Cabral; c)a priso do internato; d)o mar de Ilhus; e)as praias do Pontal. 8.Conclui-se, da leitura do texto, que: a)o professor valorizou o trabalho dos alunos pelo esforo com que o realizaram; b)o professor mostrou-se satisfeito porque um aluno escreveu sobre o mar de Ilhus; c)o professor ficou satisfeito ao ver que um de seus alunos demonstrava gosto pela leitura dos clssicos portugueses; d)a competncia de saber escrever conferia, no colgio, tanto destaque quanto a competncia de ser bom atleta ou bom em matemtica; e)graas amizade que passou a ter com Padre Cabral, o narrador do texto passou a ser uma personalidade no colgio dos jesutas. 9.O primeiro dever... foi uma descrio... Contudo nesse texto predomina a: a)narrao; b)dissertao; c)descrio; d)linguagem potica; e)linguagem epistolar. 10.Por isso a maioria dos verbos do texto encontra-se no: a)presente do indicativo; b)pretrito imperfeito do indicativo; Apostila de Portugus para Concursos 4 5. c)pretrito perfeito do indicativo; d)pretrito mais que perfeito do indicativo; e)futuro do indicativo. Releia a primeira estrofe e responda as questes de 11 a 13 Cheguei, Chegaste, Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada. E a alma de sonhos povoada eu tinha. GABARITO 01. A 02. E 03. B 04. C 05. D 06. A 07. C 08. D 09. A 10. C Leia o texto I para responder s questes de 1 a 3. Texto I O tempo no experincia. Pode ser esclerose. Numa viso ligeira, envelhecer seria um caminhar no sentido do futuro - o que no corresponde verdade. Caminhar em direo ao futuro a caracterstica do jovem, ocorrendo envelhecimento quando se inicia o processo inverso: a volta ao passado, sua preservao, dele se fazendo sempre mais dependente. No que envelhece, o risco o 5 hbito - a infindvel repetio daquilo que foi antes uma resposta criadora. O perigo a tenso inerente ao passado em buscar perpetuar-se, oferecendo as mesmas respostas a questes que agora so outras. Esta, a ameaa do passado. Mas h outro ngulo. O passado no se acumula somente sob a forma de hbito, mas, virtualmente, introduz a possibilidade da memria. E se o hbito faz com que se 10 repitam mecanicamente respostas caducas, a memria o potencial criador sempre disponvel com o qual a histria pode contar. O jovem est, num certo limite, livre de um passado que ameace escraviz-lo - simplesmente por no existir ou por no ter atingido a intensidade necessria. Na aparncia - como se isso no dependesse de uma posio do esprito - sendo o Brasil um pas jovem, estaramos menos prximos 15 dos perigos da esclerose. Mas com o que podemos contar? J foi dito, de resto, ser o Brasil um pas sem memria. Nosso ceticismo destruiria esta considerao - no sentido de levar em conta - com relao ao passado. Parece que estamos condenados a sempre partir do zero. (GOMES, Roberto. Crtica da Razo Tupiniquim. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 7 ed. 1984) 1. Aps uma leitura atenta do fragmento, julgue os itens a seguir, quanto aos aspectos da compreenso e interpretao. a) O autor estabelece uma viso antittica em relao ao conceito usual de tempo. b) Envelhecimento a dependncia em relao ao passado. c) Pode-se inferir que o jovem, para manter-se fiel a suas caractersticas, preserva inclumes os valores herdados dos antepassados. d) Hbito e memria excluem-se, na medida em que o hbito pura repetio, enquanto a memria abre possibilidades criadoras. 2. Julgue os itens em relao teoria lingstica e normas gramaticais. a) Na linha 8, a prclise do pronome em no se acumula facultativa. b) As duas ocorrncias da partcula se, no segundo pargrafo, linhas 8 e 9, equivalem-se no plano morfossinttico. c) Num certo limite, linha 12, est entre vrgulas por ser expresso internalizada em uma orao. d) O agente da ao verbal no ltimo perodo do texto, linha 17, indeterminado. 3. Julgue os itens a seguir, em relao aos aspectos semnticos e estilsticos. a) Experincia, esclerose, passado, futuro e envelhecer, no texto, pertencem ao mesmo campo semntico. b) Virtualmente, na linha 9, poderia ser substitudo por potencialmente ou factivelmente, sem alterar substancialmente o sentido do texto. c) "Sendo o Brasil um pas jovem", linha 14, instaura uma condio concessiva em relao orao seguinte. d) Ceticismo, linha 16, liga-se semanticamente a sem memria, na linha 16. Leia o texto II para responder s questes 4 e 5. Texto II Periodizao da Filosofia No se pode afirmar que a histria do pensamento filosfico obedea a uma evoluo linear, de tal modo que cada posio atingida pelos grandes pensadores no plano epistemolgico, tico, metafsico, esttico, etc., condicione o desenvolvimento sucessivo. Em primeiro lugar, h uma multiplicidade de reas diversas de indagao e, a no ser em casos bem raros, raramente surgem pensadores geniais capazes de 5 abrang-las de maneira sincrnica ou unitria, marcando pontos cardeais da histria das idias. O que prevalece, em geral, so contribuies especializadas que cuidam de determinado campo de pesquisa, no se devendo esquecer que essas Apostila de Portugus para Concursos 5 6. indagaes setoriais podem, s vezes, repercutir sobre o curso do pensamento geral, inspirando novos paradigmas, ou seja, pressupostos fundamentais que passam a condicionar as meditaes subseqentes. 10 Como se v, as linhas de indagaes filosficas resultam de preferncias individuais dos pensadores assim como de fatores das mais diversificadas configuraes, no sendo possvel, pois, afirmar que as vrias correntes de pensamento se entrelacem ou atuem umas sobre as outras. H at mesmo hipteses em que determinadas escolas ou crculos de pensamento so to ciosos de suas convices que chegam a olhar com desprezo as demais perquiries, como se deu, por exemplo, em certos momentos do escolasticismo medieval; no apogeu do 15 naturalismo positivista da passada centria; no predomnio ideolgico do marxismo que, no dizer de Raymond Aron, foi "o pio dos intelectuais"; ou, em tempos mais recentes, a corrente do positivismo lgico, alguns de cujos mentores chegaram a considerar meaningless, isto , desprovido de sentido tudo que no se ajustasse a seus parmetros. (Miguel Reale Jr. - O Estado de So Paulo - Jun/98) 4. A primeira instncia da interpretao textual situa-se na esfera da compreenso dos significados vocabulares e organizacionais. Atentando para esta afirmao, julgue os itens a seguir segundo os critrios semnticos e estilsticos. a) "Multiplicidade de reas diversas de indagao", linha 6, trata do carter unvoco do conhecimento e, por conseguinte, do objeto da filosofia. b) "abrang-las de maneira sincrnica", linha 5, o mesmo que viso superficial sobre o objeto do conhecimento. c) A partcula pois, linha 11, instaura uma circunstncia explicativa entre duas afirmaes que a circundam. d) O autor utiliza-se de um registro predominantemente metafrico, dificultando a apreenso das idias que veicula. 5. Considerando que parfrase o desenvolvimento de um texto conservando-se suas idias originais, expressas por palavras diferentes, julgue os itens a seguir, caso sejam ou no parfrases de segmentos do texto II. a) A progresso do pensamento filosfico no se sujeita a parmetros evolutivos lineares. b) Raros filsofos conseguem abarcar simultaneamente diferentes campos da perquirio filosfica. c) O pensamento geral modificado por paradigmas fundamentais. d) A crena de que as vrias correntes de pensamento se excluem confirmada pela individualidade do pensamento filosfico ocidental. GABARITO 01. VVFV 02. FFVF 03. FVFF 04. FFFF 05. VVVV FONTICA A Fontica, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar a comunicao. Diferentemente da escrita, que conta com vogais e consoantes, a Fontica se ocupa dos fonemas (= sons); so eles as vogais, as consoantes e as semivogais. Vogal = So as cinco j conhecidas - a, e, i, o, u - quando funcionam como base de uma slaba. Em cada slaba h apenas uma vogal. NUNCA HAVER MAIS DO QUE UMA VOGAL EM UMA MESMA SLABA. Consoante = Qualquer letra - ou conjunto de letras representando um som s - que s possa ser soada com o auxlio de uma vogal (com + soante = soa com...). Na fontica so consoantes b, d, f, g (ga, go, gu), j (ge, gi, j) k (c ou qu), l, m (antes de vogal), n (antes de vogal), p, r, s (s, c, , ss, sc, s, xc), t, v, x (inclusive ch), z (s, z), nh, lh, rr. Semivogal = So as letras e, i, o e u quando formarem slaba com uma vogal, antes ou depois dela, e as letras m e n, nos grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra. Quando a semivogal possuir som de i, ser representada foneticamente pela letra Y; com som de u, pela letra W. Ento teremos, por exemplo, na palavra caixeiro, que se separa silabicamente cai-xei-ro, o seguinte: 3 vogais = a, e, o; 3 consoantes = k (c), x, r; 2 semivogais = y (i, i). Representando a palavra foneticamente, ficaremos com kayxeyro. Na palavra artilheiro, ar-ti-lhei-ro, o seguinte: 4 vogais = a, i, e, o; 4 consoantes = r, t, lh, r; 1 semivogal = y (i). Foneticamente = artieyro. Na palavra viagem, vi-a-gem, 3 vogais = i, a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semivogal = y (m). viajy. M / N - As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser: Consoantes = Quando estiverem no incio da slaba. Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W. Resso Nasal = Quando estiverem aps vogal, na mesma slaba que ela, excetuando os trs grupos acima. Indica que o M e o N no so pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haver duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema s (a vogal nasal). Por exemplo, na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1 m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2 m); 1 resso nasal = an (). mxy. Apostila de Portugus para Concursos 6 7. ENCONTROS VOCLICOS o agrupamento de vogais e semivogais. H trs tipos de encontros voclicos: Hiato = o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma slaba diferente. Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da Ditongo = o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma slaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a sada do ar pelas narinas ou pela boca. Cai-xa = Ditongo decrescente oral. Cin-qen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrncia do Resso Nasal. Tritongo = o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Tambm pode ser oral ou nasal. A-gei = Tritongo oral. -gem = Tritongo nasal, com a ocorrncia da semivogal m. Alm desse trs, h dois outros encontros voclicos importantes: Iode = o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. So aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - comeo, meio ou fim. Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o nmero de semivogais. A Iode ser representada com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o "y" um fonema apenas, e no dois como possa parecer. A palavra vaia, ento, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y" pertence a duas slabas, no havendo, no entanto, "silncio" entre as duas no momento de pronunciar a palavra. Vau = O mesmo que a Iode, porm com a semivogal W. Pi-au- = Vau, com a representao fontica Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo que ocorreu com o "y", ou seja, representa um fonema apenas. Ocorrem, tambm, na Lngua Portuguesa, encontros voclicos que ora so pronunciados como ditongo, ora como hiato. So eles: Sinrese = So os agrupamentos ae, ao, ea, ee, eo, ia, ie, io, oa, oe, ua, ue, uo, uu. Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; com-pre-en-der, com-preen-der; Na-t-li-a, Na-t-lia; du-e-lo, due-lo; du-un-vi-ra-to, duun-vi-ra-to. Direse = So os agrupamentos ai, au, ei, eu, iu, oi, ui. re-in-te-grar, rein-te-grar; re-u-nir, reu-nir; di-u-tur-no, diu-tur-no. Obs.: H palavras que, mesmo contendo esses agrupamentos no sofrem sinrese ou direse. H que se ter bom senso, no momento de se separarem as slabas. Nas palavras rua, tia, magoa, por exemplo, claro que s h hiato. ENCONTROS CONSONANTAIS o agrupamento de consoantes. H trs tipos de encontros consonantais: Encontro Consonantal Puro = o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma slaba. Bra-sil, pla-ne-ta, a-dre-na-li-na Encontro Consonantal Disjunto = o agrupamento de consoantes, lado a lado, em slabas diferentes. ap-to, cac-to, as-pec-to Encontro Consonantal Fontico = a letra x com som de ks. Maxi, nexo, axila = maksi, nekso, aksila. No se esquea de que as letras M e N ps-voclicas no so consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de nasalizao (resso nasal). DGRAFOS Apostila de Portugus para Concursos 7 8. Dgrafo o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dgrafos so rr, ss, sc, s, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu. Representam-se os dgrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferena entre uma letra e um dgrafo. Qu e gu s sero dgrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dgrafos rr, ss, sc, s, xc e xs tm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, no. arroz = ar-roz - aRos; assar = as-sar - aSar; nascer = nas-cer - naSer; deso = des-o - deSo; exceo = ex-ce-o - eSesw; exsudar = ex-su-dar - eSudar; alho = a-lho - ao; banho = ba-nho - bao; cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida; sangue = san-gue - sGe. Dgrafo Voclico = o outro nome que se d ao Resso Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema voclico. sangue = san-gue - sGe No confunda dgrafo com encontro consonantal, que o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema. EXERCCIOS Testes: fonemas, slabas, encontros voclicos e consonantais, acentuao e ortografia 1- Assinale a seqncia em que todas as palavras esto partidas corretamente: a) trans-a-tln-ti-co, fi-el, sub-ro-gar b) bis-a-v, du-e-lo, fo-ga-ru c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver e) cis-an-di-no, es-p-cie, a-teu 2- Assinalar a alternativa em que todos os ditongos so decrescentes. a) mais, espontneo, saiu b) beio, mgoa, maneira c) pe, irmo, possui d) urea, ndoa, tnue 3- No trecho "Quanto ao morro do Curvelo, o meu apartamento, o andar mais alto de um velho casaro em runa..." temos: a) 4 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato. b) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 2 hiatos. c) 6 ditongos decrescentes, 1 ditongo crescente, 1 hiato. d) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato. e) 5 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato. 4- Assinale a opo em que a diviso de slaba no est corretamente feita: a) a-bai-xa-do c) es-fi-a-pa-da e) ca-a-tin-ga b) si-me-tria d) ba-i-nhas 5- As palavras seguintes apresentam-se sem o acento grfico, seja ele necessrio ou no. Aponte a alternativa em que todas sejam paroxtonas: a) textil - condor - mister - zenite - crisantemo b) luzidio - latex - inaudito - primata - libido c) exodo - fagocito - bramane - obus - refem d) novel - sutil - inclito - improbo - interim e) tulipa - refrega - filantropo - especime - noctivago 6- Assinale a nica afirmativa incorreta. No vocbulo: a) Insnia h um ditongo oral crescente. b) Quando h um ditongo nasal crescente. c) Raios h um tritongo. d) Tambm h um ditongo nasal decrescente. e) Pior h um hiato. 7- Em que conjunto a letra x representa o mesmo fonema? a) txico - taxativo d) enxame - inexaurvel b) Defluxado - taxar e) intoxicado - exceto c) Txtil - xtase 8- No so paroxtonas as palavras: a) salada - varanda - tarde d) amanh - ltima - perdo b) leite - escada - senhora e) verdade - presena - janela c) violetas - brigas - mesa 9- Aponte o nico conjunto onde h erro de diviso silbica: a) flui-do, sa-guo, dig-no b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no c) con-vic-o, tung-st-nio, rit-mo d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a e) co-o-pe-rar, dis-tn-cia, bi-sa-v 10- Assinalar a alternativa em que todas as palavras esto separadas corretamente: a) Mas-si-nis-sa, i-gu-al, mi-da b) Cons-truir, igual, cri-ei c) Cri-ei, as-pec-to, mi--da d) Me-da-lhes, ps-sa-ros, es-ta--es Respostas 1 - C 2 - C 3 - C 4 - B 5 - B 6 - C 7 - C 8 - D 9 - D 10 - C SEPARAO SILBICA A diviso silbica deve ser feita a partir da soletrao, ou seja, dando o som total das letras que formam cada slaba, cada uma de uma vez. Usa-se o hfen para marcar a separao silbica. Apostila de Portugus para Concursos 8 9. Normas para a diviso silbica: No se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma slaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais tambm na mesma slaba, evidente que eles no se separam silabicamente. Por exemplo: Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral. Guar-da / ua = ditongo crescente oral. A-gei / uei = tritongo oral. Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato o encontro de duas vogais em slabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porm, com a sinrese ee e uu, conforme estudamos em encontros voclicos. Por exemplo: Ex. Pi-a-da / ia = hiato Ca-ir / ai = hiato Ci--me / i = hiato Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinrese) No se separam os dgrafos ch, lh, nh, qu, gu: Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dgrafos inseparveis. Qui-nho / qu, nh = dgrafos inseparveis. Gui-sa-do / gu = dgrafo inseparvel. Separam-se os dgrafos rr, ss, sc, s, xc e xs: Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dgrafos separveis. Flo-res-cer / sc = dgrafo separvel. Car-ro-a / rr = dgrafo separvel. Des-o / s = dgrafo separvel. Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, so consoantes em slabas diferentes. Ex. Es-co-la E-ner-gi-a Res-to Separam-se as vogais idnticas e os grupos consonantais cc e c: Lembre-se de que h autores que classificam ee e uu como sinrese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idnticas. Ex. Ca-a-tin-ga Re-es-tru-tu-rar Ni-i-lis-mo V-o Du-un-vi-ra-to Prefixos terminados em consoante: Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma slaba, pois haver a formao de encontro consonantal impuro. Ex. Des-te-mi-do Trans-pa-ren-te Hi-per-mer-ca-do Sub-ter-r-neo Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se- vogal da palavra. Ex. Su-ben-ten-di-do Tran-sal-pi-no Hi-pe-ra-mi-go Su-bal-ter-no Apostila de Portugus para Concursos 9 10. ACENTUAO Na Lngua Portuguesa, todas as palavras possuem uma slaba tnica - a que recebe a maior inflexo de voz. Nem todas, porm, so marcadas pelo acento grfico. O nosso estudo exatamente este: em que palavras usar o acento agudo ou o acento circunflexo? Ainda existe o trema? Vamos s respostas. As slabas so subdivididas em tnicas, subtnicas e tonas. A slaba tnica a mais forte da palavra. S existe uma slaba tnica em cada palavra. Ex. Guaran - A slaba tnica a ltima. Txi - A slaba tnica a penltima. Prpolis - A slaba tnica a antepenltima. A slaba tnica sempre se encontra em uma destas trs slabas: ltima, penltima e antepenltima. A slaba subtnica s existe em palavras derivadas. Coincide com a tnica da palavra primitiva. Ex. Guaranazinho - A slaba tnica zi, e a subtnica, na Taxmetro - A slaba tnica x, e a subtnica, ta Propolina - A slaba tnica li, e a subtnica, pro Todas as outras so denominadas tonas. Quando a palavra possuir uma slaba s, ser denominada monosslaba. Os monosslabos podem ser tonos e tnicos. Os tnicos so aqueles que tm fora para serem usados sozinhos em uma slaba; os tonos, no. Portanto sero monosslabos tnicos os substantivos, os adjetivos, os advrbios, os numerais e os verbos. Regras de Acentuao Monosslabos Tnicos: Os monosslabos tnicos sero acentuados, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou no de s. Ex. p, ps, m, ms, v, l, j. Oxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na ltima slaba. So acentuadas, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou no de s, e em EM, ENS. Ex. Corumb, maracujs, man, Maring. rap, massap, fil, sap. Paroxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na penltima slaba. So acentuadas, quando terminarem em UM, UNS, L, EM, PS, X, EI (s), O (s), U (s), ditongo crescente (s), N, O, I (s), R, (s). Ex. lbum, facttum, mdiuns. gil, flexvel, voltil. crem, dem, lem, vem. frceps, bceps, trceps. trax, xrox (tambm pode ser xerox), fnix. pnei, vlei, jquei. Proparoxtonas: So as que tm a maior inflexo de voz na antepenltima slaba. Todas as proparoxtonas so acentuadas, salvo a expresso per capita, por no pertencer Lngua Portuguesa. Ex. sndrome, nterim, lvedo, lmpada, sndalo. Os ditongos eu, ei, oi / u, i, i somente recebero acento, quando forem abertos, seguidos ou no de s. Ex. meu, chapu, deus, trofus. peixe, anis, rei, ris. As letras i e u sero acentuadas, independente da posio na palavra, quando surgirem: Formando hiato tnico com a vogal anterior. Sem consoante na mesma slaba, exceto o s. Sem nasalizao (til, NH e resso nasal). Ex. sada, atade, mido. sairmos, balastre, juiz. rainha, ruim, juzes. Os grupos que, qui, gue, gui devem ser analisados com muito cuidado, pois podem surgir com trema, com acento agudo ou sem sinal grfico algum. Vejamos ento: 01) Quando o u for pronunciado atonamente, ou seja, quando as trs letras participarem da mesma slaba, sendo o u pronunciado, deveremos colocar trema sobre ele. Ex. se-qn-cia, cin-qen-ta. tran-qi-lo, qin-q-nio. a-gen-tar, en-x-gem. ar-gi-o, lin-gi-a. Apostila de Portugus para Concursos 10 11. 02) Quando o u for pronunciado tonicamente, ou seja, quando o e ou o i formarem hiato com o u, deveremos colocar acento agudo sobre o u. Isso ocorre somente com alguns verbos da Lngua Portuguesa. Vejamo-los: Averiguar, apaziguar e obliquar: As pessoas eu, tu, ele e eles do Presente do Subjuntivo so as nicas a receberem o acento agudo. Ex. Que eu averige, tu averiges, ele averige, eles averigem. Acentos Diferenciais As nicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras so as seguintes: s = carta de baralho, piloto de avio. s = contrao da preposio a com o artigo ou pronome a. as = artigo, pronome oblquo tono ou pronome demonstrativo. cas, ca = 2 e 3 pessoas do singular do presente do indicativo do verbo coar. coas, coa = contrao da preposio com com o artigo a ou as. pra = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo. para = preposio. pla, plas = bola de borracha, jogo da pla; pela, pelas = preposio antiga per mais artigo ou pronome. plo = verbo pelar. plo, plos = cabelo, penugem. pelo, pelos = preposio per mais artigo ou pronome. pera = preposio antiga (o mesmo que para). pra = fruto da pereira. pode = terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo do verbo poder. pde = terceira pessoa do singular do Pretrito Perfeito do Indicativo do verbo poder. plo, plos = as extremidades de um eixo; espcie de jogo. plo, plos = espcie de ave. por = preposio. pr = verbo. EXERCCIOS Assinale, em cada questo, a nica palavra que deve ser acentuada, Para as perguntas de 01 a 30: 1) - Assinale a alternativa em que todos os vocbulos foram acentuados pelo mesmo motivo: a) atrs, haver, tambm ,aps b) insnia, nvel, plem, pelcula c) ps, l, j, trofu d) pra, txi, fcil, tir-lo 2) - Srie corretamente acentuada: a) heroglifo, javans, urut b) gs pde, fusvel, retrs c) gibia, vcuo, pdico, vzes d) rtimo, sinonmia, contedo 3) - Assinale a alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada: a) lapis, canoa, abacaxi, jovens b) ruim, sozinho, aquele, traiu c) saudade, onix, grau, orquidea d) voo, legua, assim, tenis 4) - Assinale a alternativa com erro: a) Um pensamento que nos ilumine a existncia, eis o melhor presente que os cus podem dar b) No esquema csmico, tudo tm um propsito a preencher. c) Acaso , talvez, o pseudnimo que Deus usa, quando no quer assinar suas obras d) A pessoa que no l, mal fala, mal ouve, mal v 5) - Erro de acentuao: a) destitudo, diludo, contedo b) angua, rduo, bno c) francs, campons, pequenz d) benefcio, benemrito, bblico 6) - Nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente: a) preto, orgo, seres b) atras, medo, garoa c) item, nuvem, erro d) juri, biquini, himens 7) - Indique a alternativa com erro de acentuao grfica: a) Quem conhece seus defeitos est muito prximo de corrig- los b) A virtude comunicvel, porm o vcio contagioso c) Sade e inteligncia, eis duas recompensas da vida d) A Histria glorifica os heris, a vida santifica os mrtires 8) - Assinale a alternativa com apenas um erro de acentuao: a) tnis, ncleo, lpis, perua b) ter, flego, cres, lbum c) vrgula, tda, tonico, captulo d) fmea, bero, faris, anizinhos 9) - Assinale a alternativa em que os vocbulos esto errados, quanto acentuao grfica: a) sada, trax, av, vezes b) filatlia, ventonha, laga c) carncia, amigvel, nica, super d) abeno, austero, m, abdmem 0) - Assinale onde houver erro: a) Este plano de pagamento no nos convm b) Poucas pessoas, nesta cidade, detm o poder c) Esta caixa contm alguns doces d) Os professores revem as provas Apostila de Portugus para Concursos 11 12. Respostas Sobre Acentuao Grfica 1. A 2. B 3. B 4. B 5. C 6. C 7. A 8. B 9. B 10.A ORTOGRAFIA Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela, pois, na Lngua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra derivada. 01) Escreveremos com -o as palavras derivadas de vocbulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados pela posposio do -o ao tema de um verbo (Tema o que sobra, quando se retira a desinncia de infinitivo - r - do verbo). Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -o. erudito = erudio exceto = exceo educar - r + o = educao exportar - r + o = exportao 02) Escreveremos com -teno os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter. manter = manuteno reter = reteno deter = deteno conter = conteno 03) Escreveremos com -ar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce. alcance = alcanar lance = lanar S 01) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir pretender = pretenso defender = defesa, defensivo despender = despesa 02) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir. perverter = perverso converter = converso reverter = reverso 03) Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr. expelir = expulso impelir = impulso compelir = compulsrio 04) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em - oso e -osa, com exceo de gozo. gostosa glamorosa saboroso 05) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em - ase, -ese, -ise e -ose, com exceo de gaze e deslize. fase crase osmose 06) Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas em -isa. poetisa profetisa Helosa 07) Escreveremos com -s- toda a conjugao dos verbos pr, querer e usar. Eu pus Ele quis Ns usamos Eles quiseram Quando ns quisermos Se eles usassem ou S? Aps ditongo, escreveremos com --, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z. eleio traio Neusa S ou Z? 01 a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -s e -esa que indicarem nacionalidades, ttulos ou nomes prprios. portugus norueguesa marqus duquesa b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e - eza, substantivos abstratos que provm de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existncia de uma qualidade. embriaguez limpeza lucidez 02 a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva j possuir o -s-. anlise = analisar pesquisa = pesquisar paralisia = paralisar b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva no possuir -s-. economia = economizar terror = aterrorizar frgil = fragilizar Cuidado: catequese = catequizar sntese = sintetizar batismo = batizar 03 a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em - sinho e -sito, quando a palavra primitiva j possuir o -s- no final do radical. casinha asinha portuguesinho Apostila de Portugus para Concursos 12 13. b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em - zinho e -zito, quando a palavra primitiva no possuir -s- no final do radical. aviozinho pincelzinho corzinha SS 01) Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder. anteceder = antecessor exceder = excesso conceder = concesso 02) Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir. imprimir = impresso comprimir = compressa deprimir = depressivo 03) Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir. agredir = agresso progredir = progresso transgredir = transgressor 04) Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter. comprometer = compromisso intrometer = intromisso prometer = promessa S ou SS 01) Escreveremos com -o, se apenas retirarmos a desinncia de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir. curtir - r + o = curtio 02) Escreveremos com -so, quando, ao retirarmos toda a terminao -tir, a ltima letra for consoante. divertir - tir + so = diverso 03) Escreveremos com -sso, quando, ao retirarmos toda a terminao -tir, a ltima letra for vogal. discutir - tir + sso = discusso J 01) Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar. trajar = traje, eu trajei. encorajar = que eles encorajem viajar = que eles viajem 02) Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocbulos terminados em -ja. loja = lojista gorja = gorjeta canja = canjica 03) Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi, africana ou popular. jibia jil paj G 01) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em - gio, -gio, -gio, -gio, -gio. pedgio sacrilgio prestgio 02) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em - gem, com exceo de pajem, lambujem e a conjugao dos verbos terminados em -jar. a viagem a coragem a personagem X 01) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceo de mecha. mexilho mexer mexerica 02) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceo das derivadas de vocbulos iniciados por ch- e da palavra enchova. enxada enxerto enxerido mas: cheio = encher, enchente charco = encharcar chiqueiro = enchiqueirar 03) Escreveremos -x- aps ditongo, com exceo de recauchutar e guache. ameixa deixar queixa UIR e OER Os verbos terminados em -uir e -oer tero as 2 e 3 pessoas do singular do Presente do Indicativo escritas com -i-. tu possuis ele possui tu constris ele constri UAR e OAR Os verbos terminados em -uar e -oar tero todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas com -e-. Que eu efetue Que tu efetues Que ele atenue Que ns atenuemos Que vs entoeis Que eles entoem EXERCCIOS Para as perguntas de 01 a 17: Assinale a alternativa em que todos os vocbulos estejam grafados corretamente: 01) X ou CH: a) xingar, xisto, enxaqueca b) mochila, flexa, mexilho c) cachumba, mecha, enchurrada d) encharcado, echertado, enxotado 02) E ou I: a) femenino, sequer, periquito b) impecilho, mimegrafo, digladiar c) intimorato, discrio privilgio d) penico, despndio , selvcola Apostila de Portugus para Concursos 13 14. 03) S ou Z: a) anans, logaz, vors, lilaz b) maciez, altivez, pequenez, tez c) clareza, duqueza, princesa, rez d) guizo, granizo siso, rizo 04) G ou J: a) sarjeta, argila b) pajem, monje c) tigela lage d) gesto, geito 05) SS, C, : a) massio, sucinto b) bea, crao c) procisso, pretencioso d) assessoria, possesso 06) O ou U: a) muela, bulir, taboada b) borbulhar, mgoa, regurgitar c) cortume, goela, tabuleta d) entupir, tussir, polir 07) S ou Z: a) rs, extaziar b) ourivez, cutizar c) bazar, azia induzir, tranzir 08) X ou CH: a) michrdia, ancho b) archote, faxada c) tocha, coxilo d) xenofobia, chilique 9) SS ou : a) endosso, alvssaras, grassar b) lassido, palissada, massap c) chalassa, escasso, massarico d) arruassa, obsesso, sossobrar 10) X ou CH: a) chafariz, pixe pecha b) xeque, salsixa, esquixo c) xuxu, puxar, coxixar d) muxoxo, chispa, xang 11) G ou J: a) agiota, beringela, canjica b) jeito, algibeira, tigela c) estranjeiro, gorjeito, jibia d) enjeitar, magestade, gria 12) X ou CH: a) flexa, bexiga, enxarcar b) mexerico, bruxelear, chilique c) faixa, xal, chamin d) charque, chachim, caximbo 13) S ou Z: a) aridez, pesquizar, catalizar b) abalizado, escassez, clareza c) esperteza, hipnotisar, deslise d) atroz, obuz, paralizao 14) G ou J: a) monje tijela lojista ultraje b) anjinho, rijidez, angina jia c) herege, frege, paj, jerimum d) rabujento, rigeza, gol, jesto 15) Ortografia: a) ascenso, expontneo, privilgio b) encher, enxame, froucho richa c) berinjela, traje, vagem, azia d) cincoenta, catorze, aziago, asa 16) S, SS, , C, SC: a) assdio, discente, suscinto b) oscilar, mesce, nscio, lascivo c) vscera, fascinar, discernir d) asceno, ressuscitar, suscitar 17) S ou Z: a) atrazo, paralizar, reprezlia b) balisa, bazar, aprazvel, frizo c) apoteoze, briza, gaze, griz d) espezinhar, cerzir, proeza, paz Respostas Sobre Ortografia: 01. A 02. C 03. B 04. A 05. D 06. B 07. C 08. D 09. A 10. D 11. B 12. B 13. B 14. C 15. C 16. C 17. D SIGNIFICAO DAS PALAVRAS SINNIMOS - So palavras que apresentam, entre si, o mesmo significado. resgatar = recuperar reminiscncias = lembranas insipiente = ignorante. ANTNIMOS - So palavras que apresentam, entre si, sentidos opostos, contrrios. bom x mau bem x mal condenar x absolver HOMNIMOS - So palavras iguais na forma e diferentes na significao. H trs tipos de homnimos: HOMNIMOS PERFEITOS - Tm a mesma grafia e o mesmo som. cedo (advrbio) e cedo (verbo ceder); meio (numeral), meio (adjetivo) e meio (substantivo). Apostila de Portugus para Concursos 14 15. HOMNIMOS HOMFONOS - Tm o mesmo som e grafias diferentes. sesso (reunio), seo (repartio) e cesso (ato de ceder); concerto (harmonia) e conserto (remendo). HOMNIMOS HOMGRAFOS - Tm a mesma grafia e sons diferentes. almoo (refeio) e almoo (verbo almoar); sede (vontade de beber) e sede (residncia). PARNIMOS - So palavras de significao diferente, mas de forma parecida, semelhante. retificar e ratificar; emergir e imergir. lista com alguns homnimos e parnimos: acender = atear fogo ascender = subir acerca de = a respeito de, sobre cerca de = aproximadamente h cerca de = faz aproximadamente, existe aproximadamente, acontece aproximadamente afim = semelhante, com afinidade a fim de = com a finalidade de amoral = indiferente moral imoral = contra a moral, libertino, devasso aprear = marcar o preo apressar = acelerar arrear = pr arreios arriar = abaixar bucho = estmago de ruminantes buxo = arbusto ornamental caar = abater a caa cassar = anular cela = aposento sela = arreio censo = recenseamento senso = juzo cesso = ato de doar seo ou seco = corte, diviso sesso = reunio ch = bebida x = ttulo de soberano no Oriente chal = casa campestre xale = cobertura para os ombros cheque = ordem de pagamento xeque = lance do jogo de xadrez, contratempo comprimento = extenso cumprimento = saudao concertar = harmonizar, combinar consertar = remendar, reparar conjetura = suposio, hiptese conjuntura = situao, circunstncia coser = costurar cozer = cozinhar deferir = conceder diferir = adiar descrio = representao discrio = ato de ser discreto descriminar = inocentar discriminar = diferenar, distinguir despensa = compartimento dispensa = desobrigao despercebido = sem ateno, desatento desapercebido = desprevenido discente = relativo a alunos docente = relativo a professores emergir = vir tona imergir = mergulhar emigrante = o que sai imigrante = o que entra eminente = nobre, alto, excelente iminente = prestes a acontecer esperto = ativo, inteligente, vivo experto = perito, entendido espiar = olhar sorrateiramente expiar = sofrer pena ou castigo estada = permanncia de pessoa estadia = permanncia de veculo flagrante = evidente fragrante = aromtico fsil = que se pode fundir fuzil = carabina fusvel = resistncia de fusibilidade calibrada incerto = duvidoso inserto = inserido, incluso incipiente = iniciante insipiente = ignorante indefesso = incansvel indefeso = sem defesa infligir = aplicar pena ou castigo infringir = transgredir, violar, desrespeitar intemerato = puro, ntegro, incorrupto intimorato = destemido, valente, corajoso intercesso = splica, rogo interse(c)o = ponto de encontro de duas linhas lao = laada lasso = cansado, frouxo ratificar = confirmar retificar = corrigir soar = produzir som suar = transpirar sortir = abastecer surtir = originar sustar = suspender suster = sustentar tacha = brocha, pequeno prego taxa = tributo tachar = censurar, notar defeito em taxar = estabelecer o preo vultoso = volumoso vultuoso = atacado de vultuosidade (congesto na face) EXERCCIOS 1) Assinale a alternativa cujas palavras substituem adequadamente as palavras e expresses destacadas abaixo: Passou-me sem ateno que a sua inteno era estabelecer uma diferena entre os ignorantes e os valentes, corajosos. a) desapercebido - descriminar - incipientes - intemeratos. b) despercebido - discriminar - insipientes - intimoratos. c) despercebido - discriminar - insipientes - intemeratos. D) desapercebido - descriminar - insipientes - intemeratos. e) despercebido - discriminar - incipientes - intimoratos. 2) O apaixonado rapaz ficou exttico diante da beleza da noiva. A palavra destacada sinnima de: a) imvel b) admirado c) firme d) sem respirar e) indiferente 3) Indique a alternativa errada: a) As pessoas mal-educadas, sempre se do mal com os outros. b) Os meus ensinamentos foram mal interpretados. c) Vivi maus momentos, naquela poca. d) Temos que esclarecer os mau-entendidos. e) Os homens maus sempre prejudicam os bons. 4) os sinnimos de exilado, assustado, sustentar e expulso so, respectivamente: a) degredado, espavorido, suster e proscrio. b) degradado, esbaforido, sustar e prescrio. c) degredado, espavorido, sustar e proscrio. d) degradado, esbaforido, sustar e proscrio. e) degradado, espavorido, suster e prescrio. 5) Trate de arrumar o aparelho que voc quebrou e costurar a roupa que voc rasgou, do contrrio no sara de casa nesse final de semana. As palavras destacadas podem ser substitudas por: Apostila de Portugus para Concursos 15 16. a) concertar, coser e se no. b) consertar, coser e seno. c) consertar, cozer e seno. d) concertar, cozer e seno. e) consertar, coser e se no. 6) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase abaixo: Da mesma forma que os italianos e japoneses _________ para o Brasil no sculo passado, hoje os brasileiros _________ para a Europa e para o Japo, busca de uma vida melhor; internamente, os nordestinos ________ para o Sul, pelo mesmo motivo. a) imigraram - emigram - migram b) migraram - imigram - emigram c) emigraram - migram - imigram. d) emigraram - imigram - migram. e) imigraram - migram - emigram. 7) H erro de grafia em: a) Eucludia trabalha na seo de roupas. b) Hoje haver uma sesso extraordinria na Cmara de Vereadores. c) O prefeito da cidade resolveu fazer a cesso de seus rendimentos creche municipal. d) Voto 48 sesso, da 191 zona eleitoral. e) Ontem, fui ao cinema na sesso das dez. 8) Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas. A ___________ da greve era ________, mas o lder dos trabalhadores iria ___________ o aumento mais uma vez. a) deflagrao - eminente - reivindicar. b) defragrao - iminente - reinvidicar. c) deflagrao - iminente - reivindicar. d) defragrao - eminente - reinvindicar. e) defragrao - eminente - reivindicar 9) Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas. Apesar de _______ em mecnica de automveis, ele foi _______ de __________, pois no conseguiu diagnosticar o problema no motor do carro do diretor. a) esperto - tachado - incipiente. b) experto - tachado - insipiente. c) experto - taxado - insipiente. d) esperto - taxado - incipiente. e) esperto - taxado - incipiente. 10) Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas. O ladro foi pego em _________, quando tentava levar _______ quantia, devido a uma _______ de caminhes bem em frente ao banco. a) flagrante - vultosa - coalizo. b) fragrante - vultuosa - coliso. c) flagrante - vultosa - coliso. d) fragrante - vultuosa - coalizo. e) flagrante - vultuosa - coalizo. RESPOSTAS 1-B 2-B 3-D 4-A 5-B 6-A 7-D 8-C 9-D 10-C HFEN Prefixos e Radicais Com hfen Exemplos Proto - Auto Semi - Supra Extra - Pseudo Infra - Neo Intra - Contra Ultra Antes de H - R - S e Vogal proto-histrico, protogalxia, auto-retrato, autocolante, semi-reta, semibrbaro, supra-heptico, supracitado, extra-oficial, extracelular, pseudo-sbio, pseudocaule, infra-escrito, infracitado, neo-humanismo, neobarroco, intra-ocular, intracardaco, contra-senso, contradeclarar, ultra- realismo, ultrabsico Ante - Anti Sobre - Arqui Antes de H - R e S ante-sala, antebrao, anti-reumtico, antiabortivo, sobre-humano, sobreexcelente, arqui-rival, arquiav. Super - Hiper - Inter Antes de H e R super-homem, superabundante, hiper-hidrose, hiperacidez, inter-regional, interacadmico. Pan - Mal Antes de H e Vogal super-homem, superabundante, hiper-hidrose, hiperacidez, inter-regional, interacadmico. Circum Antes de Vogal Circum-adjacente, circumpolar. sem, pr, pra, co, gro, bem, alm. sempre sem-vergonha, sem-cerimnia, pr-vestibular, pr-adolescente, pra- choque, pra-quedista, co-autor, co-editor, gro-mestre,gro-duque, bem- ajambrado, bem-vindo, alm-tmulo, alm-pas. ad - ab - ob - sob Antes de R ad-rogar, adjunto, ab-rogar, ablocar, ob-repo, sob-roda, sobpor. sub Antes de R e B Obs: Antes de H facultativo sub- reitor, sub-reitor, subchefe, sub-bibliotecrio. sub-humano ou subumano. aqum, ex, ps, pr, gr, recm. sempre aqum- fronteiras, ex-namorado, ps-graduao, pr-paz, gr-duquesa, recm-casado. EXCEES - extraordinrio, sobressair, sobressalente, sobressaltar, predefinir, predeterminado, predispor, predizer, preexistir. Apostila de Portugus para Concursos 16 17. EXERCCIOS 01) Assinale a alternativa contendo todos os vocbulos grafados corretamente: a) amor-perfeito, porto-alegrense, cupu-au b) ultra-leve, infra-estrutura, anti-cido c) inter-social, pan-americano, ad-renal d) sub-raa, sub-base, pra-raios e) bem-vindo, inter-regno, retro-atividade 02) Assinale a alternativa correta: a) ab-rogar, bi-campeo, cis-platino, dermatomicose b) extra-oficial, hiper-rigoroso, infra-vermelho, macro- fotografia c) neo-asitico, neo-simbolista, bi-focal, sub-diretor d) pan-americano, pra-brisa, ps-escrito, pr-universitrio 03) Dadas as palavras: 1) po duro 2) copo de leite 3) Sub raa Constatamos que o hfen obrigatrio: a) apenas da palavra do n 1 b) apenas na palavra do n 2 c) apenas na palavra do n 3 d) em todas as palavras 04) Assinale o correto: a) autocrtica, contramestre, extra-oficial b) infra-assinado, infravermelho, proto-mrtir c) semi-crculo, semi-internato, super-viso d) superelegante, ante-datar, anti-alrgico 05) Em qual das alternativas todos os vocbulos esto grafados corretamente: a) vitria-rgia, proto-mrtir, buscap b) recm-nascido, gr-fino, neo-latino c) extra-terrestre, anti-txico, sub-solo d) benvindo, contrasenso, anti-areo d) teleobjetiva, tetracampeo, multissecular 06) Assinale o item em que o hfen foi empregado de acordo com as normas vigentes: a) pr-universitrio, psico-biologia, radio-foto b) semi-breve, socio-psicologia, ultra-violeta c) auto-crtica, anti-higinico, proto-histrico d) super-potncia, semi-analfabeto, extra-ordinrio 07) Assinale a nica forma correta: a) sub-chefe b) sub-entendido c) sub-desenvolvido d) sub-reptcio e) sub-limiar 08) Marque a alternativa em que todos os vocbulos foram grafados incorretamente: a) geo-fsica, udio-visual, pseudo-artista b) vagalume, estrada-de-ferrro, buscap c) micro-organismo, supersnico, turbo-hlice d) jacar-au, panamericano, subchefe e) sub-delegado, conta-dana, anti-rbica 09) Assinale a alternativa com um nico erro: a) pra-quedismo, anticido, para-militar b) passatempo, sobremesa, vaivm c) super-sensvel, suprarrenal, benvindo d) bem-amado, sanguessuga, ziguezague e) minissaia, socioeconmico, gastrenterologia 10) Assinale a alternativa errada: a) Pelo inter-fone ele me comunicou bem-humorado que estava Fazendo uma super-alimentao b) Nas circunvizinhanas h uma casa mal-assombrada c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um aticido d) Nossos antepassados realizaram vrios enteprojetos e) O autodidata fez uma auto-anlise Respostas Sobre o Emprego do Hfen 01. D 02. D 03. C 04. A 05. E 06. B 07. D 08. B 09. A 10. A USOS DO PORQU PORQU - um substantivo, por isso somente poder ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, trs, quatro) ex: Ningum entende o porqu de tanta confuso. POR QU - Sempre que a palavra que estiver em final de frase, dever receber acento, no importando qual seja o elemento que surja antes dela. Ex. Ela no me ligou e nem disse por qu. Voc est rindo de qu? POR QUE - Usa-se por que, quando houver a juno da preposio por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substitu- lo por por qual razo, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Ex. Por que no me disse a verdade? = por qual razo Ester a mulher por que vivo. = pela qual PORQUE - uma conjuno subordinativa causal ou conjuno subordinativa final ou conjuno coordenativa explicativa, portanto estar ligando duas oraes, indicando causa, explicao ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substitu-lo por j que, pois ou a fim de que. Ex. No sa de casa, porque estava doente. = j que uma conjuno, porque liga duas oraes. = pois Estudem, porque aprendam. = a fim de que Apostila de Portugus para Concursos 17 18. EXERCCIOS Preencha as lacunas, usando o seguinte cdigo: a) por que b) por qu c) porqu d) porque 01) ( ) Quer dizer que voc no vai mesmo conosco, ___________? 02) ( ) No entendo o ____________ de suas atitudes. 03) ( ) Voc sabe ___________ ela no passou no concurso. 04) ( ) No fuja, ___________ toda fuga fraqueza. 05) ( ) Os maus momentos _________ passaste sero inesquecveis 06) ( ) Os amigos, no sei _________, foram sumindo um a um. 07) ( ) Agora entendo ______votaste no homem... 08) ( ) Menina apaixonada chora sem saber ___________ 09) ( ) _______no tinha sono, fiquei na sala assistindo ao jogo 10) ( ) Qual seria a razo _______ concordaram to facilmente? 11) Assinale a alternativa incorreta: a) No quero mais saber por que motivo no me amas b) Se no me amas, quero saber porqu c) Se no me amas, quero saber o porqu d) No me amas porque no te amo? 12) Qual a incorreta? a) Quero saber o porqu desta briga. b) Ainda sabers porque sa do pas c) Estudamos sem saber por qu d) Rpida foi a crise por que passou 13) Assinale a alternativa correta: a) A criana sempre indaga o porqu das coisas b) Conheo o livro porque te orientaste c) Sei porqu voc faltou s aulas d) Chegaste s agora, por que? 14) H uma alternativa incorreta, assinale-a: a) Aquela foi a razo por que tive o pesadelo b) Faa os exerccios, porque s assim se aprende c) No sei porque no ficas mais um pouquinho. d) Porque voc fez tudo errado, no o considero eficiente 15) Escolha a alternativa que complete corretamente as lacunas: Descobri o motivo ________ ele no veio. No veio ______teve problemas l. a) porqu por qu b) porque - porque c) por que por qu d) por que - porque 16) Idem ao anterior: Se voc me disser o __________ disso, entenderei,_________ no sou tolo. a) porqu- porque b) por que - porque c) por qu por qu d) porque por que 17) Indique a alternativa correta: a) Vim por que quero lutar b) Diga-me o por que da sua luta c) Afinal, por que voc luta? d) Eu sei porque voc quer lutar 18) Assinale o incorreto: a) Trabalho muito porque preciso b) Trabalhas tanto, por qu? c) Voc precisa saber o porque disso d) Falei dele porque o conheo 19) Assinale a alternativa correta: a) Os caminhos por que vim so estes b) O estudo o caminho porque se deve trilhar c) Alguns vencem por que lutam mais d) No sei porque voc est nervoso 20) Incorreta: a) Nunca lhes revelarei as razes por que tudo comeou b) Diga-me: por que voc faltou? c) Alguns chateiam por que gostam d) Porque estudioso e dedicado, o menino se destaca no colgio Respostas Sobre a Palavra "Porqu" 01. B 02. C 03. A 04. D 05. A 06. B 07. A 08. B 09. D 10. A 11. B 12. B 13. A 14. C 15. D 16. A 17. C 18. C 19. A 20. C ESTRUTURA DAS PALAVRAS Estudar a estrutura das palavras estudar os elementos que formam a palavra, denominados de morfemas. So os seguintes os morfemas da Lngua Portuguesa. RADICAL - O que contm o sentido bsico do vocbulo. Aquilo que permanecer intacto, quando a palavra for modificada. Ex. falar, comer, dormir, casa, carro. Obs: Em se tratando de verbos, descobre-se o radical, retirando-se a terminao AR, ER ou IR. VOGAL TEMTICA - Nos verbos, so as vogais A, E e I, presentes terminao verbal. Elas indicam a que conjugao o verbo pertence: 1 conjugao = Verbos terminados em AR. 2 conjugao = Verbos terminados em ER. 3 conjugao = Verbos terminados em IR. Obs.: O verbo pr pertence 2 conjugao, j que proveio do antigo verbo poer. Apostila de Portugus para Concursos 18 19. Nos substantivos e adjetivos, so as vogais A, E, I, O e U, no final da palavra, evitando que ela termine em consoante. Por exemplo, nas palavras meia, pente, txi, couro, urubu. * Cuidado para no confundir vogal temtica de substantivo e adjetivo com desinncia nominal de gnero, que estudaremos mais frente. TEMA - a juno do radical com a vogal temtica. Se no existir a vogal temtica, o tema e o radical sero o mesmo elemento; o mesmo acontecer, quando o radical for terminado em vogal. Por exemplo, em se tratando de verbo, o tema sempre ser a soma do radical com a vogal temtica - estuda, come, parti; em se tratando de substantivos e adjetivos, nem sempre isso acontecer. Vejamos alguns exemplos: No substantivo pasta, past o radical, a, a vogal temtica, e pasta o tema; j na palavra leal, o radical e o tema so o mesmo elemento - leal, pois no h vogal temtica; e na palavra tatu tambm, mas agora, porque o radical terminado pela vogal temtica. DESINNCIAS - a terminao das palavras, flexionadas ou variveis, posposta ao radical, com o intuito de modific-las. Modificamos os verbos, conjugando-os; modificamos os substantivos e os adjetivos em gnero e nmero. Existem dois tipos de desinncias: Desinncias verbais Modo-temporais = indicam o tempo e o modo. So quatro as desinncias modo-temporais: -va- e -ia-, para o Pretrito Imperfeito do Indicativo = estudava, vendia, partia. -ra-, para o Pretrito Mais-que-perfeito do Indicativo = estudara, vendera, partira. -ria-, para o Futuro do Pretrito do Indicativo = estudaria, venderia, partiria. -sse-, para o Pretrito Imperfeito do Subjuntivo = estudasse, vendesse, partisse. Nmero-pessoais = indicam a pessoa e o nmero. So trs os grupos das desinncias nmero-pessoais. Grupo I: i, ste, u, mos, stes, ram, para o Pretrito Perfeito do Indicativo = eu cantei, tu cantaste, ele cantou, ns cantamos, vs cantastes, eles cantaram. Grupo II: -, es, -, mos, des, em, para o Infinitivo Pessoal e para o Futuro do Subjuntivo = Era para eu cantar, tu cantares, ele cantar, ns cantarmos, vs cantardes, eles cantarem. Quando eu puser, tu puseres, ele puser, ns pusermos, vs puserdes, eles puserem. Grupo III: -, s, -, mos, is, m, para todos os outros tempos = eu canto, tu cantas, ele canta, ns cantamos, vs cantais, eles cantam. Desinncias nominais de gnero = indica o gnero da palavra. A palavra ter desinncia nominal de gnero, quando houver a oposio masculino - feminino. Por exemplo: cabeleireiro - cabeleireira. A vogal a ser desinncia nominal de gnero sempre que indicar o feminino de uma palavra, mesmo que o masculino no seja terminado em o. Por exemplo: crua, ela, traidora. de nmero = indica o plural da palavra. a letra s, somente quando indicar o plural da palavra. Por exemplo: cadeiras, pedras, guas. Afixos: So elementos que se juntam a radicais para formar novas palavras. So eles: Prefixo: o afixo que aparece antes do radical. Por exemplo destampar, incapaz, amoral. Sufixo: o afixo que aparece depois do radical, do tema ou do infinitivo. Por exemplo pensamento, acusao, felizmente. Vogais e consoantes de ligao: So vogais e consoantes que surgem entre dois morfemas, para tornar mais fcil e agradvel a pronncia de certas palavras. Por exemplo flores, bambuzal, gasmetro, canais. FORMAO DAS PALAVRAS Para analisar a formao de uma palavra, deve-se procurar a origem dela. Caso seja formada por apenas um radical, diremos que foi formada por derivao; por dois ou mais radicais, composio. So os seguintes os processos de formao de palavras: Derivao: Formao de novas palavras a partir de apenas um radical. Derivao Prefixal - Acrscimo de um prefixo palavra primitiva; tambm chamado de prefixao. Por exemplo: antepasto, reescrever, infeliz. Derivao Sufixal - Acrscimo de um sufixo palavra primitiva; tambm chamado de sufixao. Por exemplo: felizmente, igualdade, florescer. Derivao Prefixal e Sufixal - Acrscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes; tambm chamado de prefixao e sufixao. Por exemplo: infelizmente, desigualdade, reflorescer. Derivao Parassinttica - Acrscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamente; tambm chamado de parassntese. Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer. Derivao Regressiva - a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa reduo, a palavra derivada. Por exemplo: do verbo debater, retira-se a desinncia de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate. Derivao Imprpria - a formao de uma nova palavra pela mudana de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo. Composio - Formao de novas palavras a partir de dois ou mais radicais. Apostila de Portugus para Concursos 19 20. Composio por justaposio - Na unio, os radicais no sofrem qualquer alterao em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais ponta e p, obtm-se a palavra pontap. O mesmo ocorre com mandachuva, passatempo, guarda-p. Composio por aglutinao - Na unio, pelo menos um dos radicais sofre alterao em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais gua e ardente, obtm-se a palavra aguardente, com o desaparecimento do a. O mesmo acontece com embora (em boa hora), planalto (plano alto). Hibridismo - a formao de novas palavras a partir da unio de radicais de idiomas diferentes. Por exemplo: automvel, sociologia, sambdromo, burocracia. Onomatopia - Consiste em criar palavras, tentando imitar sons da natureza. Por exemplo: zunzum, cricri, tique-taque, pingue- pongue. Abreviao Vocabular - Consiste na eliminao de um segmento da palavra, a fim de se obter uma forma mais curta. Por exemplo: de extraordinrio forma-se extra; de telefone, fone; de fotografia, foto; de cinematografia, cinema ou cine. Siglas - As siglas so formadas pela combinao das letras iniciais de uma seqncia de palavras que constitui um nome: Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano). Neologismo semntico - Forma-se uma palavra por neologismo semntico, quando se d um novo significado, somado ao que j existe. Por exemplo, a palavra legal significa dentro da lei; a esse significado somamos outro: pessoa boa, pessoa legal. Emprstimo lingstico - o aportuguesamento de palavras estrangeiras; se a grafia da palavra no se modifica, ela deve ser escrita entre aspas. Por exemplo: estresse, estande, futebol, bife, "show", xampu, "shopping center". EXERCCIOS - Estrutura e Formao de Palavras 1- Os elementos mrficos sublinhados esto corretamente classificados nos parnteses, exceto em: a) aluna (desinncia de gnero); b) estudssemos (desinncia modo-temporal); c) reanimava (desinncia nmero-pessoal); d) deslealdade (sufixo); e) agitar (vogal temtica). 2- Tendo em vista o processo de formao de palavras, no exemplo de hibridismo: a) automvel; b) sociologia; c) alcometro; d) burocracia; e) biblioteca. 3-(AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado est incorretamente classificado nos parnteses em: a) velha (desinncia de gnero); b) legalidade (vogal de ligao); c) perdeu (tema); d) organizara (desinncia modo-temporal); e) testemunhei (desinncia nmero-pessoal). 4- O processo de formao da palavra sublinhada est incorretamente indicado nos parnteses em: a) S no foi necessrio o ataque porque a vitria estava garantida. (derivao parassinttica); b) O castigo veio to logo se receberam as notcias. (derivao regressiva); c) Foram muito infelizes as observaes feitas durante o comcio. (derivao prefixal); d) Diziam que o vendedor seria capaz de fugir. (derivao sufixal); e) O homem ficou boquiaberto com as nossas respostas. (composio por aglutinao). 5- Tendo em vista o processo de formao de palavra, todos os vocbulos abaixo so parassintticos, exceto: a) entardecer; b) despedaar; c) emudecer; d) esfarelar; e) negociar. 6- exemplo de palavra formada por derivao parassinttica: a) pernalta; b) passatempo; c) pontiagudo; d) vidraceiro; e) anoitecer. 7- Todas as palavras abaixo so formadas por derivao, exceto: a) esburacar; b) pontiagudo; c) rouparia; d) ilegvel; e) disslabo. 8- "Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem". Os elementos constitutivos da forma verbal grifada esto analisados corretamente, exceto: a) CHEG - radical; b) A - vogal temtica; c) CHEGA - tema; d) SSE - sufixo formador de verbo; e) M - desinncia nmero-pessoal. 9- O elemento mrfico sublinhado no desinncia de gnero, que marca o feminino, em: a) tristonha; b) mestra; c) telefonema; d) perdedoras; e) loba. 10- A afirmativa a respeito do processo de formao de palavras no est correta em: a) Choro e castigo originaram-se de chorar e castigar, atravs de derivao regressiva; b) Esvoaar formada por derivao sufixal com sufixo verbal freqentativo; c) O amanh no pode ver ningum bem. - a palavra sublinhada surgiu por derivao imprpria; d) Petrleo e hidreltrico so formadas atravs de composio por aglutinao; e) Plio, extra e moto so obtidas por reduo Apostila de Portugus para Concursos 20 21. Respostas 1- C 2 - E 3 - C 4 - A 5 - E 6 - E 7 - B 8 - D 9 - C 10 - B SUBSTANTIVO Substantivo tudo o que nomeia as "coisas" em geral, o que pode ser visto, pego ou sentido e o que pode ser precedido de artigo. Classificao e Formao Substantivo Comum - Substantivo comum aquele que designa os seres de uma espcie de forma genrica. Por exemplo pedra, computador, cachorro, homem, caderno. Substantivo Prprio - Substantivo prprio aquele que designa um ser especfico, determinado, individualizando-o. Por exemplo Maxi, Londrina, Dlson, Ester. O substantivo prprio sempre deve ser escrito com letra maiscula. Substantivo Concreto - Substantivo concreto aquele que designa seres que existem por si s ou apresentam-se em nossa imaginao como se existissem por si. Por exemplo ar, som, Deus, computador, pedra, Ester. Substantivo Abstrato - Substantivo abstrato aquele que designa prtica de aes verbais, existncia de qualidades ou sentimentos humanos. Por exemplo sada (prtica de sair), beleza (existncia do belo), saudade. Formao dos substantivos Os substantivos, quanto sua formao, podem ser: Substantivo Primitivo - primitivo o substantivo que no se origina de outra palavra existente na lngua portuguesa. Por exemplo pedra, jornal, gato, homem. Substantivo Derivado - derivado o substantivo que provm de outra palavra da lngua portuguesa. Por exemplo pedreiro, jornalista, gatarro, homnculo. Substantivo Simples - simples o substantivo formado por um nico radical. Por exemplo pedra, pedreiro, jornal, jornalista. Substantivo Composto - composto o substantivo formado por dois ou mais radicais. Por exemplo pedra-sabo, homem-r, passatempo. Substantivo Coletivo - coletivo o substantivo no singular que indica diversos elementos de uma mesma espcie. abelha - enxame, cortio, colmia acompanhante - comitiva, cortejo, sqito alho - (quando entrelaados) rstia, enfiada, cambada aluno - classe amigo - (quando em assemblia) tertlia animal - em geral = piara, pandilha, todos de uma regio = fauna; manada de cavalgaduras = rcua, rcova; de carga = tropa; de carga, menos de 10 = lote; de raa, para reproduo = plantel; ferozes ou selvagens = alcatia bala - saraiva, saraivada bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, scia, turba bbado - corja, scia, farndola boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa bomba - bateria cabelo - em geral = chumao, guedelha, madeixa; conforme a separao = marrafa, trana cabo - cordame, cordoalha, enxrcia cabra - fato, malhada, rebanho cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque clice - baixela crente - grei, rebanho depredador - horda deputado - (quando oficialmente reunidos) cmara, assemblia desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, scia, troa, turba diabo - legio dinheiro - bolada, bolao, disparate disco - discoteca disparate - apontoado doze - (coisas ou animais) dzia elefante - manada empregado - (quando de firma ou repartio) pessoal escola - (quando de curso superior) universidade escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio, (quando aglomerados) bando escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantia, (quando literrios) analectos, antologia, coletnea, crestomatia, espicilgio, florilgio, seleta espectador - (em geral) assistncia, auditrio, concorrncia, (quando contratados para aplaudir) claque espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaada, atado, atilho, braada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliada estudante - (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em excurso do concertos) tuna, (quando vivem na mesma casa) repblica facnora - caterva, horda, leva, scia feijo - (quando comerciveis) batelada, partida feiticeiro - (quando em assemblia secreta) concilibulo feno - braada, braado filhote - (quando nascidos de uma s vez) ninhada filme - filmoteca, cinemoteca fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metlicos e reunidos em feixe) cabo flecha - (quando caem do ar, em poro) saraiva, saraivada flor - (quando atadas) antologia, arregaada, braada, fascculo, feixe, festo, capela, grinalda, ramalhete, Apostila de Portugus para Concursos 21 22. buqu, (quando no mesmo pednculo) cacho foguete - (quando agrupados em roda ou num travesso) girndola fora naval - armada fora terrestre - exrcito formiga - cordo, correio, formigueiro frade - (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou quanto s regras que obedecem) ordem frase - (quando desconexas) apontoado fregus - clientela, freguesia fruta - (quando ligadas ao mesmo pednculo) cacho, (quanto totalidade das colhidas num ano) colheita, safra fumo - malhada gafanhoto - nuvem, praga garoto - cambada, bando, chusma gato - cambada, gatarrada, gataria gente - (em geral) chusma, grupo, multido, (quando indivduos reles) magote, patulia, povilu gro - manpulo, manelo, manhuo, manojo, manolho, mauna, mo, punhado graveto - (quando amarrados) feixe gravura - (quando selecionadas) iconoteca habitante - (em geral) povo, populao, (quando de aldeia, de lugarejo) povoao heri - falange hiena - alcatia hino - hinrio ilha - arquiplago imigrante - (quando em trnsito) leva, (quando radicados) colnia ndio - (quando formam bando) maloca, (quando em nao) tribo instrumento - (quando em coleo ou srie) jogo, ( quando cirrgicos) aparelho, (quando de artes e ofcios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) mirade, nuvem, (quando se deslocam em sucesso) correio javali - alcatia, malhada, vara jornal - hemeroteca jumento - rcova, rcua jurado - jri, conselho de sentena, corpo de jurados ladro - bando, cfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha lmpada - (quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espcie de lustre) lampadrio leo - alcatia lei - (quando reunidas cientificamente) cdigo, consolidao, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilao leito - (quando nascidos de um s parto) leitegada livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metdica) catlogo lobo - alcatia, caterva macaco - bando, capela malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha, seqela, scia, tropa maltrapilho - farndola, grupo mantimento - (em geral) sortimento, proviso, (quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando em cmodo especial) despensa mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca mquina - maquinaria, maquinismo marinheiro - maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulao, chusma mdico - (quando em conferncia sobre o estado de um enfermo) junta menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada mentira - (quando em seqncia) enfiada nao - (quando unidas para o mesmo fim) aliana, coligao, confederao, federao, liga, unio navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio nome - lista, rol nota - (na acepo de dinheiro) bolada, bolao, mao, pacote, (na acepo de produo literria, cientfica) comentrio objeto - V coisa onda - (quando grandes e encapeladas) marouo rgo - (quando concorrem para uma mesma funo) aparelho, sistema orqudea - (quando em viveiro) orquidrio osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadver) esqueleto ouvinte - auditrio ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, ovirio, (quando ainda no deram cria e nem esto prenhes) alfeire ovo - (os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada padre - clero, clerezia palavra - (em geral) vocabulrio, (quando em ordem alfabtica e seguida de significao) dicionrio, lxico, (quando proferidas sem nexo) palavrrio pancada - data pantera - alcatia papel - (quando no mesmo liame) bloco, mao, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mo, (20 mos) resma, (10 resmas) bala parente - (em geral) famlia, (em reunio) tertlia partidrio - faco, partido, torcida partido (poltico) - (quando unidos para um mesmo fim) coligao, aliana, coalizao, liga pssaro - passaredo, passarada passarinho - nuvem, bando pena - (quando de ave) plumagem peregrino - caravana, romaria, romagem pilha - (quando eltricas) bateria pinto - (quando nascidos de uma s vez) ninhada planta - (quando frutferas) pomar, (quando hortalias, legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma regio) flora, (quando secas, para classificao) herbrio. ponto - (de costura) apontoado porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira povo - (nao) aliana, coligao, confederao, liga prato - baixela, servio, prataria prelado - (quando em reunio oficial) snodo querubim - coro, falange, legio recipiente - vasilhame recruta - leva, magote religioso- clero regular roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa salteador - caterva, corja, horda, quadrilha saudade - arregaada selo - coleo serra - (acidente geogrfico) cordilheira servical - queira soldado - tropa, legio trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braal) rancho, (quando em trnsito) leva tripulante - equipagem, guarnio, tripulao utenslio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, scia vara - (quando amarradas) feixe, ruma velhaco - scia, velhacada Gneros uniforme e biforme - Os substantivos, quanto ao gnero, so masculinos ou femininos. Quanto s formas, eles podem ser: 01) Substantivos Biformes: Substantivos biformes so os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com apenas um radical. Ex. menino - menina. traidor - traidora. aluno - aluna Apostila de Portugus para Concursos 22 23. 02) Substantivos Heternimos: Substantivos heternimos so os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino, com dois radicais diferentes. Ex. homem - mulher. bode - cabra. boi - vaca. Substantivos Uniformes - Substantivos uniformes so os que apresentam apenas um forma, para ambos os gneros. Os substantivos uniformes recebem nomes especiais, que so os seguintes: Comum-de-dois - Os comuns-de-dois so os que tm uma s forma para ambos os gneros, com artigos distintos: Eis alguns exemplos: o / a estudante o / a imigrante o / a acrobata o / a agente o / a intrprete o / a lojista o / a patriota o / a mrtir o / a viajante o / a artista o / a aspirante o / a atleta o / a camel o / a chofer o / a f o / a gerente o / a mdium o / a porta-voz o / a protagonista o / a puxa-saco o / a sem-terra o / a sem-vergonha o / a xereta o / a xerife Sobrecomum - Os sobrecomuns so os que tm uma s forma e um s artigo para ambos os gneros: Eis alguns exemplos: o cnjuge a criana o carrasco o indivduo o apstolo o monstro a pessoa a testemunha o algoz o verdugo a vtima o tipo o animal o bia-fria o cadver a criatura o dedo-duro o defunto o gnio o dolo o lder o membro o n-cego o po-duro o p-frio o p-quente a personagem o piv a sentinela o ssia o sujeito o tira Epiceno - Os epicenos so os que tm uma s forma e um s artigo para ambos os gneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos: a girafa a andorinha a guia a barata a cobra o jacar a ona o sabi o tatu a anta a arara a borboleta o canguru o caranguejo a coruja o crocodilo o escorpio a formiga a girafa a mosca a ona a pantera o pernilongo o piolho Gnero vacilante - Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gnero. Estude, ento, com muita ateno estas listas: So Masculinos o acar o af o gape o alvar o amlgama o antema o aneurisma o antlope o apndice o apetite o algoz o bia-fria o caudal o cataclismo o cnjuge o champanha o cl o cola-tudo o cs o coma o derma o diagrama o d o diadema o decalque o epigrama o eclipse o estigma o estratagema o eczema o formicida o guaran o gengibre o herpes o lana-perfume o haras o lotao o magma o matiz o magazine o milhar o n-cego So Femininos a abuso a acne a agravante a aguarrs a alface a apendicite a aguardente a alcunha a aluvio a bacanal a benesse a blide a couve a couve-flor a cal a cataplasma a comicho a derme a dinamite a debnture a elipse a nfase a echarpe a entorse a enzima a faringe a ferrugem a fnix a gnese a grafite a ioga a libido a matin a marmitex a mascote a mdia Mudana de gnero com mudana de significado Alguns substantivos, quando mudam de gnero, mudam tambm de significado. Eis alguns deles: o caixa = o funcionrio a caixa = o objeto o capital = dinheiro a capital = sede de governo o coma = sono mrbido a coma = cabeleira, juba Apostila de Portugus para Concursos 23 24. o grama = medida de massa a grama = a relva, o capim o guarda = o soldado a guarda = vigilncia, corporao o guia = aquele que serve de guia, cicerone a guia = documento, formulrio; meio-fio o moral = estado de esprito a moral = tica, concluso o banana = o molenga. a banana = a fruta Plural dos substantivos simples - Na pluralizao de um substantivo simples, h de se analisar a terminao dele, a fim de acrescentar a desinncia nominal de nmero. Vejamos, ento, as possveis terminaes de um substantivo na Lngua Portuguesa e sua respectiva pluralizao: Substantivos terminados em Vogal - Acrescenta-se a desinncia nominal de nmero S. Ex. saci = sacis chapu = chapus Substativos terminados em o - Fazem o plural em es: Ex. gavio = gavies formo = formes Fazem o plural em es: Ex. escrivo = escrives tabelio = tabelies Fazem o plural em os: Ex. arteso = artesos cidado = cidados todas as paroxtonas terminadas em o. Por exemplo bnos, stos, rgos. Admitem mais de uma forma para o plural: aldeo = aldees, aldees, aldeos ermito = ermites, ermites, ermitos pio = pies, pies, pios vilo = viles, viles, vilos alcoro = alcores, alcores charlato = charlates, charlates cirurgio = cirurgies, cirurgies Substantivos terminados em L - Terminados em -al, -el, -ol ou -ul: Troca-se o L por IS: Ex. vogal = vogais animal = animais papel = papis Palavras oxtonas - Troca-se a terminao L por S Ex: cantil = cantis canil = canis barril = barris Palavras paroxtonas ou proparoxtonas - Troca-se a terminao IL por EIS Ex. fssil = fsseis Cuidado: projetil (oxtona) = projetis projtil (paroxtona) = projteis reptil (oxtona) = reptis rptil (paroxtona) = rpteis Substantivos terminados em M - Troca-se o M por NS: Ex. item = itens nuvem = nuvens Substantivos terminados em N - Soma-se S ou ES: Ex. hfen = hifens ou hfenes plen = polens ou plenes Substantivos terminados em R ou Z - Acrescenta-se ES: Ex. carcter ou carter = caracteres snior = seniores Substantivos terminados em X - Ficam invariveis. Ex. o trax = os trax a fnix = as fnix Substantivos terminados em S - Palavras monosslabas ou oxtonas Acrescenta-se ES. Ex. s = ases deus = deuses Palavras paroxtonas ou proparoxtonas - Ficam invariveis. Ex. os lpis. os tnis os atlas Substantivos s usados no plural as calas as costas os culos os parabns as frias as olheiras as hemorridas as npcias as trevas os arredores Substantivos terminados em ZINHO - Ignora-se a terminao -zinho, coloca-se no plural o substantivo no grau normal, ignora-se o s do plural, devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente, acrescenta-se o s no final. Ex. mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas. alemozinho = alemo - alemes - aleme - alemezinho - alemezinhos. Substantivos terminados em INHO, sem Z - Acrescenta-se S. Ex. lapisinho = lapisinhos patinho = patinhos Plural com deslocamento da slaba tnica carcter = caracteres espcimen = especmenes jnior = juniores snior = seniores Apostila de Portugus para Concursos 24 25. Plural do substantivos compostos - Para se pluralizar um substantivo composto, os elementos que o formam devem ser analisados individualmente. Por exemplo, o substantivo composto couve-flor composto por dois substantivos pluralizveis, portanto seu plural ser couves-flores; j o substantivo composto beija-flor composto por um verbo, que invarivel, quanto pluralizao, e um substantivo pluralizvel, portanto seu plural ser beija-flores. Estudemos, ento, os elementos que formam um substantivo composto e sua respectiva pluralizao. Substantivo / Adjetivo / Numeral - So elementos pluralizveis, portanto, quando formarem um substativo composto, normalmente iro para o plural. Ex. aluno-mestre = alunos-mestres erva-doce = ervas-doces Pronome - Alguns pronomes admitem plural; outros, no. Por exemplo, os pronomes possessivos so pluralizveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os pronomes indefinidos, no (ningum, tudo). Na formao de um substantivo composto o mesmo ocorre. Ex. padre-nosso = padres-nossos Z-ningum = Zs-ningum Verbo / Advrbio / Interjeio - So elementos invariveis, em relao pluralizao, portanto, quando formarem um substantivo composto, ficaro invariveis. Ex. pica-pau = pica-paus beija-flor = beija-flores alto-falante = alto-falantes Casos especiais - Substantivo + Substantivo Como vimos anteriormente, ambos iro para o plural, porm, quando o ltimo elemento estiver indicando tipo ou finalidade do primeiro, somente este ir para o plural. Ex. banana-ma = bananas-ma navio-escola = navios-escola Cuidado: laranjas-baianas e salrios-mnimos, pois a soma de substantivo com adjetivo. Trs ou mais palavras A) Se o segundo elemento for uma preposio, s o primeiro ir para o plural. Ex. p-de-moleque = ps-de-moleque pimenta-do-reino = pimentas-do-reino Cuidado: Se o primeiro elemento for invarivel, o substantivo todo ficar invarivel. P. ex. fora-da-lei, fora-de-srie. B) Se o segundo elemento no for uma preposio, s o ltimo ir para o plural. Ex. bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres Verbo + Verbo A) Se os verbos forem iguais, alguns gramticos admitem ambos no plural, outros, somente o ltimo. Ex. corre-corre = corres-corres ou corre-corres. pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas B) Se os verbos possurem significao oposta, ficam invariveis. Ex. o leva-e-traz = os leva-e-traz o ganha-perde = os ganha-perde Palavras Repetidas ou Onomatopia - Quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou for uma onomatopia, somente o ltimo ir para o plural. Ex. tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques Substantivo composto iniciado por Guarda A) Formando uma pessoa: Ambos iro para o plural. Ex. guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos B) Formando um objeto: Somente o ltimo ir para o plural. Ex. guarda-p = guarda-ps guarda-chuva = guarda-chuvas C) Sendo o segundo elemento invarivel ou j surgindo no plural: Ficam invariveis. O mesmo acontece com os substantivos iniciados por porta. Ex. o guarda-costas = os guarda-costas o guarda-volumes = os guarda-volumes Substantivos que admitem mais de um plural fruta-po = frutas-pes, fruta-pes, frutas-po, guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos terra-nova = terras-novas, terra-novas salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates. ch-mate = chs-mates, chs-mate Apostila de Portugus para Concursos 25 26. EXERCCIOS 1- Indique o perodo que no contm um substantivo no grau diminutivo. a) Todas as molculas foram conservadas com as propriedades partic