apostila de orcamento ead

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS 5ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO (5ª ICFEx / 1982) Curso à Distância Estágio de Operador Básico do SIAFI Período de 20 SET a 30 OUT 2010 Módulo 1 1

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Page 1: Apostila de Orcamento EAD

MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS5ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO

(5ª ICFEx / 1982)

Curso à Distância

Estágio de Operador Básico do SIAFI

Período de 20 SET a 30 OUT 2010

Módulo 1

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Page 2: Apostila de Orcamento EAD

SUMÁRIO

1. A P R E S E N T A Ç Ã O .............................................................................................................................................. 3

2. CONCEITOS BÁSICOS ................................................................................................................................................ 4

2.1 O QUE É O ORÇAMENTO PÚBLICO? .................................................................................................................................... 4

3. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ............................................................................................................................. 5

3.1 PRINCÍPIO DA UNIDADE .................................................................................................................................................... 5 3.2 PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE ......................................................................................................................................... 5 3.3 PRINCÍPIO DA ANUALIDADE .............................................................................................................................................. 6 3.4 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ........................................................................................................................................... 6 3.5 PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 6 3.6 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE .............................................................................................................................................. 6 3.7 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ................................................................................................................................................. 6

4. NEM TUDO É FEITO PELO GOVERNO FEDERAL .............................................................................................. 6

5. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NA CF 1988 .................................................................................... 8

5.1 PLANO PLURIANUAL ........................................................................................................................................................ 8 5.2 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) .................................................................................................................... 8 5.3 LEI DE ORÇAMENTO ANUAL (LOA) ................................................................................................................................ 9

6. COMO É FEITO O ORÇAMENTO? .......................................................................................................................... 9

7. CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS ................................................................................................................ 12

7.1 CLASSIFICAÇÃO POR CATEGORIA ECONÔMICA .................................................................................................................... 12 7.1.1 Conceitos: ......................................................................................................................................................... 13

7.2 CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL OU POR ÓRGÃO ................................................................................................................. 16 7.3 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ............................................................................................................................................ 16

7.3.1 Função .............................................................................................................................................................. 16 7.3.2 Subfunção .......................................................................................................................................................... 17

7.4 CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA PROGRAMÁTICA ............................................................................................................... 17 7.4.1 Programas ......................................................................................................................................................... 17 7.4.2 Ações ................................................................................................................................................................. 18 7.4.3 Composição do Código da Classificação Funcional Programática ................................................................ 20

7.5 CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS QUANTO A SUA NATUREZA ................................................................. 20 7.5.1 Tabela para Classificação das Despesas Quanto à sua Natureza .................................................................. 21

8. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................................... 23

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Page 3: Apostila de Orcamento EAD

Curso: Estágio de Operador Básico do SIAFIMódulo ITutor: João Silveira de Andrade – Maj QCO

ORÇAMENTO PÚBLICO

1. A P R E S E N T A Ç Ã O

O orçamento público é uma lei que, entre outros aspectos, exprime em termos

financeiros a alocação dos recursos públicos. Trata-se de um instrumento de planejamento que

espelha as decisões políticas, estabelecendo as ações prioritárias para o atendimento das demandas

da sociedade, em face da escassez de recursos. Apresenta múltiplas funções - de planejamento,

contábil, financeira e de controle. As despesas, para serem realizadas, têm que estar autorizadas na

lei orçamentária anual.

No Brasil, como na maioria dos países de regime democrático, o processo

orçamentário reflete a co-responsabilidade entre os poderes, caracterizando-se por configurar quatro

fases distintas:

1 - a elaboração da proposta, feita no âmbito do Poder Executivo;

2 - a apreciação e votação pelo Legislativo - no caso do governo federal, o Congresso

Nacional;

3 - a sua execução; e

4 - o controle, consubstanciado no acompanhamento e avaliação da execução.

Com a estabilização econômica, o orçamento se reveste da maior importância, na

medida em que os valores expressos em termos reais tendem a não ficar defasados, como ocorria no

período inflacionário. Em conseqüência, passa a espelhar, com maior nitidez, a alocação dos

recursos, favorecendo o acompanhamento e a avaliação das ações governamentais, principalmente

pelo contribuinte e seus representantes, colaborando assim, para a construção de um estado

moderno, voltado para os interesses da sociedade.

Esta nova realidade demanda a necessidade de difundir amplamente o conteúdo do

orçamento, que expressa o esforço do governo para atender à programação requerida pela sociedade,

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Page 4: Apostila de Orcamento EAD

a qual é financiada com as contribuições de todos os cidadãos por meio do pagamento de seus

tributos, contribuições sociais e tarifas de serviços públicos.

2. CONCEITOS BÁSICOS

2.1 O que é o Orçamento Público?

O Orçamento Geral da União (OGU) prevê todos os recursos e fixa todas as despesas

do Governo Federal, referentes aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

As despesas fixadas no orçamento são cobertas com o produto da arrecadação dos

impostos federais, como o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),

bem como das contribuições, como o da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social -

COFINS, que é calculado sobre o faturamento mensal das empresas, nas vendas de mercadorias, de

mercadorias e serviços e de serviços de qualquer natureza, e bem assim do desconto na folha que o

assalariado paga para financiar sua aposentadoria. Os gastos do governo podem também ser

financiados por operações de crédito - que nada mais são do que o endividamento do Tesouro

Nacional junto ao mercado financeiro interno e externo. Este mecanismo implica o aumento da

dívida pública.

As receitas são estimadas pelo governo. Por isso mesmo, elas podem ser maiores ou

menores do que foi inicialmente previsto. Se a economia crescer durante o ano, mais do que se

esperava, a arrecadação com os impostos também vai aumentar. O movimento inverso também

pode ocorrer.

Com base na receita prevista, são fixadas as despesas dos poderes Executivo,

Legislativo e Judiciário. Depois que o Orçamento é aprovado pelo Congresso, o governo passa a

gastar o que foi autorizado. Se a receita do ano for superior à previsão inicial, o governo encaminha

ao Congresso um projeto de lei pedindo autorização para incorporar e executar o excesso de

arrecadação. Nesse projeto, define as novas despesas que serão custeadas pelos novos recursos. Se,

ao contrário, a receita cair, o governo fica impossibilitado de executar o orçamento na sua

totalidade, o que exigirá corte nas despesas programadas.

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Page 5: Apostila de Orcamento EAD

A inflação crônica, antes do Plano Real, distorcia o orçamento. Quando o governo

elaborava a proposta orçamentária, previa uma taxa anual de inflação, a fim de corrigir as dotações

orçamentárias para que elas mantivessem o valor real. Mas na última década, por causa da inflação

crônica e ascendente, essa taxa estimada quase sempre era menor que a inflação efetivamente

ocorrida no ano. Com isso, o processo inflacionário corroía as dotações orçamentárias.

Por exemplo, se o orçamento previa um determinado valor para a construção de uma

estrada federal, quando o recurso era liberado, o seu valor real (ou seja, descontada a inflação do

período) não era mais suficiente para a execução da obra. Esse problema gerou inúmeras distorções,

como a paralisação de projetos pela metade ou a construção de estradas de péssima qualidade.

3. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle do

orçamento, que estão definidas na Constituição, na Lei 4.320, de 17 de março de 1964, no Plano

Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A Lei 4.320/64 estabelece os fundamentos da transparência orçamentária (art. 2o):

“A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a

evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os

princípios da unidade, universalidade, anualidade, exclusividade, especificação, publicidade e

equilibrio”.

3.1 Princípio da Unidade

Cada entidade de direito público deve possuir apenas um orçamento, fundamentado

em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existe o orçamento da

União, o de cada Estado e o de cada Município.

3.2 Princípio da Universalidade

A Lei orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma

instituição pública deve ficar fora do orçamento.

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Page 6: Apostila de Orcamento EAD

3.3 Princípio da Anualidade

Estabelece um período limitado de tempo para as estimativas de receita e fixação da

despesa, ou seja, o orçamento deve compreender o período de um exercício, que corresponde ao ano

fiscal.

3.4 Princípio da Exclusividade

Estabelece que o orçamento deve conter apenas matérias orçamentárias, e não cuidar

de assuntos estranhos a elas.

3.5 Princípio da Especificação

Estabelece que as despesas devem serem classificadas com nível de desagregação tal

que facilite a compreensão por parte de qualquer pessoa.

3.6 Princípio da Publicidade

Estabelece o orçamento público, como o próprio nome diz, é público, fazendo-se

necessário a divulgação do mesmo, através dos meios oficiais de comunicação, a fim de que toda a

sociedade dele tome conhecimento.

3.7 Princípio do Equilíbrio

Estabelece que em cada exercício financeiro o montante das despesas fixadas não

poderão ultrapassar as receitas previstas.

4. NEM TUDO É FEITO PELO GOVERNO FEDERAL

O Orçamento Geral da União não financia todas as despesas públicas. A Constituição do

Brasil define as atribuições do governo federal, dos governos estaduais e municipais. O dinheiro

para asfaltar a rua de sua cidade não está incluído no Orçamento Geral da União, que contempla

apenas ações atribuídas pela Constituição à esfera federal do poder público. Se você está

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Page 7: Apostila de Orcamento EAD

interessado em saber quais os recursos disponíveis para as obras de esgotos de sua rua, deve

verificar o orçamento da prefeitura de sua cidade. Se a sua preocupação for com a construção de

uma estrada vicinal em sua região, deve consultar o orçamento de seu Estado. O Orçamento Geral

da União prevê recursos para a construção, pavimentação ou recuperação de estradas federais. Da

mesma forma, se o seu interesse é saber se as obras de construção do hospital de sua cidade serão

executadas este ano, deve consultar o orçamento de sua prefeitura. As despesas com a segurança de

sua cidade ou de sua rua são financiadas também pelo orçamento do seu estados.

A União repassa para os governos estaduais e Distrito Federal 21,5%, e para

prefeituras 22,5% de tudo o que arrecada com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), através dos Fundos de Participação dos Estados, Distrito Federal e

Municípios.

Os governos estaduais ainda contam também, para financiar os seus gastos, com 75%

da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e com o Imposto

sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As prefeituras contam, além do repasse da

União, feito de acordo com o número de habitantes de cada cidade, definido pelo censo do IBGE,

com os impostos municipais como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com 25% da

arrecadação do ICMS e com 50% da receita do Imposto Territorial Rural (ITR).

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Page 8: Apostila de Orcamento EAD

5. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO NA CF 1988

O processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida na Constituição Federal, art.

165, que determina a necessidade do planejamento das ações de governo através do Plano

Plurianual de Investimentos - PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e da Lei

Orçamentária Anual - LOA.

5.1 Plano Plurianual

Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir objetivos e metas

por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato do presidente

eleito, para execução nos quatro anos seguintes. O PPA é instituído por lei, estabelecendo, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital

e outras delas decorrentes e para aquelas referentes aos programas de duração continuada. Os

investimentos cuja execução seja levada a efeito por períodos superiores a um exercício financeiro,

só poderão ser iniciados se previamente incluídos no PPA ou se nele incluídos por autorização

legal. A não observância deste preceito caracteriza crime de responsabilidade.

5.2 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LDO tem a finalidade precípua de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal, de

investimentos das empresas estatais e da seguridade social. Busca sintonizar a LOA com as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA. De acordo com o § 2º

do Art. 165 da CF, a LDO compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo

as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da LOA, dispõe

sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

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Page 9: Apostila de Orcamento EAD

5.3 Lei de Orçamento Anual (LOA)

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 165, § 5º, determina que a lei orçamentária

anual compreenderá os seguintes orçamentos:

*0 o fiscal, referente aos Poderes da União (Legislativo, Executivo e Judiciário), seus

fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações

instituídas e mantidas pelo Poder Público;

*1 o de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria do capital social com direito a voto (excluída, portanto, a parte referente ao

custeio); e

*2 o da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da

administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos

pelo Poder Público.

A idéia subjacente, portanto, é a de se propiciar uma visão de conjunto, integrada, das ações

empreendidas pela Administração Pública. Os recursos dos orçamentos fiscal e da Seguridade

Social provêm essencialmente da cobrança de tributos e contribuições, e da exploração do

patrimônio dos órgãos e entidades públicos incluídos nesses orçamentos. O orçamento de

investimento das estatais compreende apenas as aplicações na reposição e ampliação de sua

capacidade de produção, e os recursos correspondentes são os usuais para qualquer tipo de empresa,

podendo provir também do orçamento fiscal.

6. COMO É FEITO O ORÇAMENTO?

O Orçamento é elaborado pelos três poderes da República e consolidado pelo Poder

Executivo. Ele precisa ser equilibrado. Ou seja, não pode fixar despesas em valores superiores aos

recursos disponíveis. Essa limitação obriga o governo a definir prioridades na aplicação dos

recursos estimados. As metas para a elaboração da proposta orçamentária são definidas pelo Plano

Plurianual (PPA) e priorizadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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Page 10: Apostila de Orcamento EAD

O projeto do Plano Plurianual precisa ser elaborado pelo governo e encaminhado ao

Congresso, para ser discutido e votado, até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato de cada

presidente, como determina a Constituição. Depois de aprovado, o PPA é válido para os quatro anos

seguintes. O PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas, de forma regionalizada, da

administração pública federal.

A finalidade do PPA, em termos orçamentários, é a de estabelecer objetivos e metas

que comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos programas na

distribuição dos recursos. O PPA precisa ser aprovado pelo Congresso até o final do primeiro ano

do mandato do presidente eleito. O controle e a fiscalização da execução do PPA são realizados

pelo sistema de controle interno do Poder Executivo e pelo Tribunal de Contas da União. O

acompanhamento e a avaliação são feitos pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta a

elaboração do Orçamento Geral da União, que terá validade para o ano seguinte. O projeto da LDO

é elaborado pelo Poder Executivo, sob a direção do Ministério do Planejamento Orçamento e

Gestão (MPOG) e a coordenação da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), e precisa ser

encaminhado ao Congresso até o dia 15 de abril de cada ano. O projeto da LDO tem como base o

PPA e deve ser apreciado pelo Congresso Nacional até 30 de junho de cada exercício. Depois de

aprovado, o projeto é sancionado pelo Presidente da República.

Com base na LDO, a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) elabora a proposta

orçamentária para o ano seguinte, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais) e as

unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por determinação constitucional, o

governo é obrigado a encaminhar o projeto de lei do orçamento ao Congresso Nacional até o dia 31

de agosto de cada ano. Acompanha a proposta uma mensagem do Presidente da República, na qual

é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas, observando os

seguintes procedimentos:

• 1a Etapa

Entre os meses de janeiro e maio, na Secretaria de Orçamento Federal - SOF, é

desenvolvida a análise da série histórica da execução dos últimos exercícios, para definição dos

limites de gastos por unidade orçamentária da União.

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Page 11: Apostila de Orcamento EAD

• 2a Etapa

No mês de junho, os órgãos setoriais apresentam uma proposição detalhada relativa

às suas programações em:

Atividades - envolvendo o montante de recursos necessários para assegurar a

manutenção da execução das ações atualmente desenvolvidas para a prestação de serviços à

comunidade;

Despesas Obrigatórias - relativas a despesas com pessoal, serviço da dívida,

benefícios previdenciários.

• 3a Etapa

Com a estimativa da Receita a ser arrecadada e o montante de gastos projetados para

o exercício na 2a Etapa, define um limite adicional e o remete aos órgãos para complementar a sua

programação orçamentária, compreendendo:

Expansão de atividades - os valores necessários para expansão dos serviços;

Projetos - gastos requeridos para aumento da capacidade física de atendimento ou

inserção de uma ação nova nas atribuições dos órgãos.

• 4a Etapa

Formaliza o documento final elaborando todos os demonstrativos exigidos pela Lei

Federal no 4.320/64 e pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

No Congresso, deputados e senadores discutem a proposta que o Executivo preparou,

fazem as mudanças que consideram necessárias e votam o projeto. Até à Constituição de 1988, o

Congresso apenas homologava o orçamento tal qual ele vinha do Executivo. A partir de 1988,

deputados e senadores adquiriram o direito de emendar o orçamento, o que significa que os

parlamentares podem propor alterações em programas e projetos apresentados pelo Poder

Executivo, desde que sejam compatíveis com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes

Orçamentárias. A Constituição determina que o Congresso deve votar o Orçamento até o

encerramento da sessão legislativa de cada ano.

Depois da aprovação pelo Legislativo, o projeto é enviado ao Presidente da

República para ser sancionado. Após a sanção, transforma-se em lei.

Utilizando o Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR), a Secretaria de

Orçamento Federal acompanha e avalia a execução orçamentária, procedendo a alterações, através

de créditos adicionais, quando necessário. A Secretaria do Tesouro Nacional registra no Sistema

Integrado de Administração Financeira (SIAFI) a execução orçamentária realizada pelos órgãos da

administração pública.

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Page 12: Apostila de Orcamento EAD

7. CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

De grande importância para a compreensão do orçamento são os critérios de

classificação das contas públicas. As classificações são utilizadas para facilitar e padronizar as

informações que se deseja obter. Pela classificação é possível visualizar o orçamento por Poder, por

Instituição, por Função de Governo, por Subfunção, por Programa, por Projeto e/ou Atividade, ou,

ainda por categoria econômica.

Várias são as razões por que deve existir um bom sistema de classificação no

orçamento. Podemos citar algumas:

1) Facilitar a formulação de programas.

2) Proporcionar uma contribuição efetiva para o acompanhamento da execução do

orçamento.

3) Determinar a fixação de responsabilidades.

4) Possibilitar a análise dos efeitos econômicos das atividades governamentais.

Dependendo do critério de classificação, alguns aspectos das contas poderão ser

evidenciados. A Lei estabelece a obrigatoriedade de classificação segundo vários critérios,

conforme veremos a seguir:

7.1 Classificação por Categoria Econômica

A classificação por categoria econômica é importante para o conhecimento do

impacto das ações de governo na conjuntura econômica do país. Ela possibilita que o orçamento

constitua um instrumento de importância para a análise e ação de política econômica, de maneira a

ser utilizado no fomento ao desenvolvimento nacional, no controle do déficit público, etc. Por esse

critério, o orçamento se divide em dois grandes grupos: as Contas Correntes e Contas de Capital:

RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

Receita Tributária Operações de Crédito

Receita de Contribuições Alienação de Bens

Receita Patrimonial Amortização de Empréstimos

Receita Agropecuária Transferências de Capital

Receita Industrial Outras Receitas de Capital

Receita de Serviços

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

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Page 13: Apostila de Orcamento EAD

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

Pessoal e Encargos Sociais Investimentos

Juros e Encargos da Dívida Inversões Financeiras

Outras Despesas Correntes Amortização da Dívida

Outras Despesas de Capital

7.1.1 Conceitos:

1 - RECEITAS CORRENTES

Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

FONTE

1 - Receita Tributária - recursos decorrentes da arrecadação dos impostos, taxas e

contribuição de melhoria.

2 - Receita de Contribuições - Classificam-se sob este título as contribuições compulsórias

tendo em vista: a intervenção no domínio econômico e o monopólio de determinada indústria ou

atividade; o interesse de categorias profissionais e para atender diretamente à parte da União no

custeio dos encargos da previdência social; a obrigatoriedade das empresas comerciais, industriais e

agrícolas manterem o ensino primário gratuito, ou contribuírem para tal fim.

Nota: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição, cobrada

de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência

social.

3 - Receita Patrimonial - refere-se ao resultado financeiro da fruição do patrimônio, seja

decorrente de bens mobiliários ou imobiliários, seja advinda de participação societária.

4 - Receita Agropecuária - neste título deverão ser incluídas as receitas decorrentes das

seguintes atividades ou explorações agropecuárias: agricultura (cultivo do solo), inclusive hortaliças e

flores; pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte); silvicultura

(ou reflorestamento) e extração de produtos vegetais; atividades de beneficamente ou transformação

de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos (excetuam-se as

usinas de açúcar, fábrica de polpa de madeira, serrarias e unidades industriais com produção

licenciada que são classificadas como indústrias).

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Page 14: Apostila de Orcamento EAD

5 - Receita Industrial - recursos provenientes das atividades industriais definidas como tais

pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

6 - Receitas De Serviços - título que abrange as receitas das atividades características das

prestação de serviços tais como: atividades comerciais, financeiras, de transporte, de comunicação, de

saúde, de armazenagem, serviços recreativos e culturais, etc.

7 - Transferências Correntes - recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou

privado, independente de contraprestação direta em bens e serviços. Podem ocorrer a nível

intragovernamental e intergovernamental, e incluem as transferências de Instituições Privadas, do

Exterior e de Pessoas.

9 - Outras Receitas Correntes - como desdobramento deste título encontram-se as Multas e

Juros de Mora; Indenizações e Restituições; Receita da Dívida Ativa e Receitas Diversas.

2 - RECEITAS DE CAPITAL

Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação

ou aquisição de um bem de capital.

FONTE

1 - Operações de Crédito - recursos decorrentes da colocação de títulos públicos ou de

empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas.

2 - Alienação De Bens - recursos provenientes da venda de bens móveis e imóveis.

3 - Amortização de Empréstimos - recursos provenientes da amortização de empréstimos

concedidos.

4 - Transferências de Capital - tem por finalidade concorrer para a formação de um bem de

capital, estando vinculada à constituição ou à aquisição do mesmo.

5 - Outras Receitas de Capital - como desdobramento deste título encontram-se a

Integralização do Capital Social os Saldos de Exercícios Anteriores e Outras Receitas.

3 - DESPESAS CORRENTES

Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a

formação ou aquisição de um bem de capital.

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Page 15: Apostila de Orcamento EAD

GRUPO DE DESPESA

1 - Pessoal e Encargos Sociais - Despesas de natureza salarial decorrentes do pagamento

pelo efetivo exercício do cargo ou do emprego ou de função de confiança no setor público, quer

civil ou militar, ativo ou inativo, bem como as obrigações trabalhistas de responsabilidade do

empregador, incidentes sobre a folha de salários.

2 - Juros e Encargos da Dívida - Despesas com o pagamento de juros, comissões e outros

encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública

mobiliária federal.

3 - Outras Despesas Correntes - Despesas com aquisição de material de consumo,

pagamento de serviços prestados por pessoa física sem vínculo empregatício ou pessoa jurídica,

independentemente da forma contratual, e outras da categoria econômica "Despesas Correntes" não

classificáveis nos três Grupos acima.

4 - DESPESAS DE CAPITAL

Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a

formação ou aquisição de um bem de capital.

GRUPO DE DESPESA

4 – Investimentos - Despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a

aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como com os

programas especiais de trabalho (regime de execução especial) e com a aquisição de instalações,

equipamentos e material permanente.

5 - Inversões Financeiras - Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em

utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer

espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou

aumento do capital de empresas.

6 - Amortização da Dívida - Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal

e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

15

Page 16: Apostila de Orcamento EAD

7.2 Classificação Institucional ou por Órgão

O objetivo desta classificação é demonstrar quanto cada órgão ou unidade organizacional

está autorizado a gastar num determinado exercício.

A classificação por instituição ou organizacional apresenta a vantagem de permitir uma

comparação imediata, em termos de dotações recebidas entre os diversos órgãos.

Na prática orçamentária brasileira utiliza-se um campo de cinco dígitos para identificar essa

classificação. Os dois primeiros são reservados para identificar o órgão, ou seja qualquer instituição

que integra a estrutura administrativa dos três poderes da União; os três últimos identificam as

unidades orçamentárias.

Exemplo:

7.3 Classificação Funcional

A classificação funcional, composta de um rol de funções e subfunções pré fixadas, servirá

como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental, nas três esferas. Trata-se de

uma classificação independente dos programas.

7.3.1 Função

16

Constitui Unidade Orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

Art. 14 Lei n.º 4.320/64

52 121Órgão: Ministério da Defesa

Unidade Orçamentária: Comando do Exército

Page 17: Apostila de Orcamento EAD

A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem

ao setor público.

A função “Encargos Especiais” engloba as despesas em relação às quais não se possa

associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas,

ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra.

7.3.2 Subfunção

A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto

de despesas do setor público. Na nova classificação a subfunção identifica a natureza básica das

ações que se aglutinam em torno das funções.

Cada programa contem um objetivo e um indicador que quantifica os produtos (bens e

serviços) necessários para atingir o objetivo. Os produtos dos programas darão origem aos projetos

e atividades. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado

por sua unidade de medida, dará origem à meta.

Os programas são compostos por atividades, projetos e uma nova categoria de programação

denominada operações especiais. Essas últimas podem fazer parte dos programas quando entendido

que efetivamente contribuem para a consecução de seus objetivos. Quando não, as operações

especiais não se vincularão a programas.

7.4 Classificação da Estrutura Programática

7.4.1 Programas

O programa é o instrumento de organização da atuação governamental. Articula um conjunto

de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores

estabelecidos no plano plurianual, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma

necessidade ou demanda da sociedade.

Toda a ação finalística do Governo Federal está estruturada em programas, orientados para

consecução dos objetivos estratégicos definidos, para o período, no PPA. A ação finalística é a que

proporciona bem ou serviço para atendimento direto às demandas da sociedade.

Os programas de ações não finalísticas são programas constituídos predominantemente de

ações continuadas, contendo metas de qualidade e produtividade a serem atingidas em prazo

definido.

São dois os tipos de programas:

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Page 18: Apostila de Orcamento EAD

• Programas finalísticos; e

• Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais.

Programas Finalísticos

São programas dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos

resultados sejam passíveis de mensuração.

Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais

Os são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de

políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando

em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de

natureza tipicamente administrativas.

7.4.2 Ações

Na lei orçamentária e nos balanços, as ações são identificadas em termos de funções,

subfunções, programas, atividades, projetos e operações especiais.

São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas como

categorias de programação orçamentária: atividade, projeto e operação especial.

Os projetos e atividades são os instrumentos orçamentários de viabilização dos programas.

Estão assim conceituados:

Atividade: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,

envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais

resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

Projeto: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,

envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de tempo, das quais

resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo,

das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou

serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.

São despesas passíveis de enquadramento nesta ação: amortizações e encargos, aquisição de

títulos, pagamento de sentenças judiciais, transferências a qualquer título (não confundir com

descentralização), fundos de participação, operações de financiamento (concessão de empréstimos), 18

Page 19: Apostila de Orcamento EAD

ressarcimentos de toda a ordem, indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias,

contribuição a organismos nacionais e internacionais, compensações financeiras. Com exceção do

pagamento de inativos, que integra uma função específica, as demais operações serão classificadas

na função “encargos especiais”.

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Page 20: Apostila de Orcamento EAD

7.4.3 Composição do Código da Classificação Funcional Programática

A classificação funcional programática adota um artifício que possibilita identificar se

determinado programa de trabalho constitui um projeto ou uma atividade, conforme a composição

que se segue:

1º e 2º dígitos - identificam a função3º, 4º e 5º dígitos - identificam a subfunção6º, 7º, 8º e 9º dígitos - identificam o programa 10º, 11º, 12º e 13º dígitos - identificam o projeto ou atividade, sendo o 10º dígito

identificam: se par (2, 4, 6 ou 8) atividade;

se ímpar (1, 3, 5, 7 ou 9) projeto.14º, 15º, 16º e 17º dígitos - identificam a localização espacialExemplo:

7.5 CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS QUANTO A SUA NATUREZA

Para classificar uma despesa quanto à sua natureza devem ser identificados: a "categoria

econômica" e o "grupo de despesa" a que pertence; a forma de sua realização ou a "modalidade de

aplicação" dos recursos, isto é, se a despesa vai ser realizada diretamente por unidades

orçamentárias integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade, ou, indiretamente, mediante

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05 126 0642 3139 0002

Função: Defesa Nacional- Corresponde ao nível máximo de agregação das ações desenvolvidas para a consecução dos objetivos do Governo

Subfunção: Tecnologia da Informação

Programa: Tecnologia de Uso Terrestre

Projeto: Desenvolvimento do Sistema de Controle e Comando do Exército

Subtítulo: Desenvolvimento do Sistema de Controle e Comando do Exército - Nacional

Page 21: Apostila de Orcamento EAD

transferência de recursos financeiros a outro organismo ou entidade não integrante dos referidos

orçamentos; e, finalmente, o seu "objeto de gasto" ou "elemento de despesa".

Para essa identificação deve ser utilizado o conjunto de tabelas adiante onde a cada título é

associado um número. A agregação destes números, num total de seis dígitos, na seqüência a seguir

indicada, constituirá o código referente à classificação da despesa quanto à sua natureza:

1o dígito - indica a categoria econômica da despesa;

2o dígito - indica o grupo de despesa;

3o/4o dígitos - indicam a modalidade de aplicação; e

5o/6o dígitos - indicam o elemento de despesa (objeto de gasto).

Duas situações especiais devem ser consideradas:

1) a primeira se refere aos investimentos em "regime de execução especial", cujo código será

"44.XX.99", onde "XX" especificará a modalidade de aplicação. Quando da aprovação do Plano de

Aplicação, o código "99" será substituído, obrigatoriamente, pelo elemento de despesa típico do

gasto a ser realizado;

2) a segunda situação diz respeito à RESERVA DE CONTINGÊNCIA, a qual será

identificada pelo código "9.0.00.00".

7.5.1 Tabela para Classificação das Despesas Quanto à sua Natureza

TIPO DESCRIÇÃO

A - CATEGORIAS 3 – Despesas correntesECONÔMICAS 4 – Despesas de capital

B – GRUPOS DE 1 – Pessoal e Encargos Sociais DESPESAS 2 – Juros e Encargos da Dívida

3 – Outras Despesas Correntes4 – Investimentos5 - Inversões Financeiras6 – Amortização da Dívida

9- Reserva de Contigência

C – MODALIDADES DE 20 – Transferências à UniãoAPLICAÇÃO 22 – Execução Orçamentária Delegada a ùnião

30 – Transferências a Estado e ao Distrito Federal31 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal – Fundo a Fundo

32 - Execução Orçamentária Delegada a Estados e ao Distrito Federal 40 - Transferências a Municípios

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Page 22: Apostila de Orcamento EAD

41 - Transferências a Municípios – Fundo a Fundo 42 - Execução Orçamentária Delegada a Municípios 50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais 71 - Transferências a Consórcios Públicos 72 - Execução Orçamentária Delegada a Consórcio Públicos 80 - Transferências ao Exterior 90 - Aplicações Diretas 91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social 99 - A Definir

D – ELEMENTOS DE 01 – Aposentadorias e Reformas DESPESA 03 – Pensões

04 – Contratação por Tempo Determinado 05 – Outros Benefícios Previdenciários06 – Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso07 – Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência 08 – Outros Benefícios Assistentes09 – Salário-Família10 – Outros Benefícios de Natureza Social 11 – Vencimentos de Vantagens Fixas – Pessoal Civil12 – Vencimentos de Vantagens Fixas – Pessoal Militar13 – Obrigações Patronais14 – Diárias – Civil 15 – Diárias – Militar 17 – Outras Despesa Variáveis – Pessoal Civil18 – Auxílio Financeiro ao Estudantes19 – Auxílio-Fardamento20 – Auxílio Financeiro a Pesquisadores 21 – Juros sobre a Dívida por Contato22 – Outros Encargos sobre a Dívida por Contato23 – Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária24 – Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária25 – Encargos sobre Operação de Crédito por Antecipação da Receita30 – Material de Consumo32 – Material de Distribuição Gratuita33 – Passagens e Despesas com Locomoção35 – Serviços de Consultoria36 – Outros Serviço de Terceiros – Pessoa Física 37 – Locomoção de Mão-de-Obra38 – Arrendamento Mercantil39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica41 – Contribuições42 – Auxílios43 – Subvenções Sociais44 – Subvenções Econômicas45 – Equalização de Preços e Taxas

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Page 23: Apostila de Orcamento EAD

46 – Auxílio-Alimentação 47 – Obrigações Tributárias e Contributivas 48 – Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas 49 – Auxílio – Transportes51 – Obras e Instalações52 – Equipamentos e Material Permanente61 – Aquisição de Imóveis62 – Aquisição de Bens para Revenda63 – Aquisição de Títulos de Crédito64 – Aquisição de Títulos Representativos de Capital já integralizado65 – Constituição ou Aumento de Capital e Emendas66 – Concessão de Empréstimos67 – Depósito Compulsórios71 – Principal da Dívida Contratual Resgatado 72 – Principal da Dívida Mobiliária Resgatado 73 – Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada74 – Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada75 – Correção Monetária de Operações de Crédito por Antecipação da

Receita76 – Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado 77 – Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado 81 – Distribuição de Receitas 91 – Sentenças Judiciais92 – Despesas de Exercício Anteriores93 – Indenizações e Restituições94 – Indenizações Trabalhistas 95 – Indenizações pela Execução de Trabalhos de Campo 96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

97 - Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS 99 - A Classificar – Regime de Execução Especial

8. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição Federal da República, 1988..BRASIL. Lei nº 4.320 de 17 Mar 64. Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e

controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

BRASIL. Decreto-Lei nº 200, de 25 Fev 67 Dispõe sobre os a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

BRASIL. Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. INTERNET: www.mpo.gov.brPISCITELLI, Roberto Bocaccio et Alli. “Contabilidade Pública - Uma Abordagem da

Administração Financeira“. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.SILVA, Sebastião de Sant’Anna. “Os Princípios Orçamentários”. Rio de Janeiro: FGV, 1962

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