apostila de mecanismos de agressão e defesa i

43
MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIC FACULDADE DE MEDICINA MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I ROTEIROS PRÁTICOS CUIABÁ - MT

Upload: taberado

Post on 02-Jul-2015

35.089 views

Category:

Health & Medicine


0 download

DESCRIPTION

Apostila de Mecanismo Agressão e Defesa I

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

1

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – UNIC

FACULDADE DE MEDICINA

MECANISMOS DE AGRESSÃO E

DEFESA I

ROTEIROS PRÁTICOS

CUIABÁ - MT

Page 2: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

2

SUMÁRIO

NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA ................... 4

UNIDADE 1 ........................................................................................................................... 6

ISOLAMENTO E CRESCIMENTO BACTERIANO ....................................................... 6

a) Introdução: ...................................................................................................................... 6

b) Meios de cultura: ............................................................................................................ 6

c) Técnicas de semeadura: .................................................................................................. 8

UNIDADE 2 ......................................................................................................................... 11

TÉCNICAS DE COLORAÇÃO .......................................................................................... 11

a) Introdução ..................................................................................................................... 11

b) Coloração de Gram: ..................................................................................................... 11

c) Preparo do esfregaço: ................................................................................................... 13

UNIDADE 3 ......................................................................................................................... 15

TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS ............................................. 15

método da difusão do disco - Kiby-Bauer ............................................................................ 15

a) Introdução: .................................................................................................................... 15

b) Princípios do Teste ( técnica de disco-difusão) ............................................................ 15

c) Procedimento ................................................................................................................ 16

d) Interpretação do Teste .................................................................................................. 17

UNIDADE 4 ......................................................................................................................... 19

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM MICROBIOLOGIA ....................................... 37

a) Introdução ..................................................................................................................... 19

UNIDADE 5 ......................................................................................................................... 22

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTAFILOCOCOS .................................... 22

a) Introdução: .................................................................................................................... 22

Page 3: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

3

UNIDADE 6 ......................................................................................................................... 25

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTREPTOCOCOS .................................... 25

a) Introdução ..................................................................................................................... 25

UNIDADE 7 ......................................................................................................................... 26

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DA NEISSERIA SPP ........................................... 26

a) Introdução ..................................................................................................................... 26

EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DAS AULAS

PRÁTICAS............................................................................................................................

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ...................................................................................... 43

Page 4: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

4

NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE

MICROBIOLOGIA

A finalidade das aulas práticas de microbiologia é demonstrar ao estudante as

metodologias e princípios utilizados no laboratório de microbiologia, reforçando conceitos

teóricos estudados. Nas aulas serão utilizados vários microorganismos, inclusive alguns

patogênicos para o homem. Desta forma é essencial observar normas de segurança no

laboratório, para evitar contaminação dos estudantes, técnicos e professores.

O uso do jaleco, comprido e abotoado, deve obrigatoriamente ser utilizado no

laboratório de Microbiologia, pois o mesmo protege a roupa de contaminação.

Bolsas, pacotes, livros, etc., não devem ser colocados sobre as bancadas de trabalho.

Não fumar e não comer.

Manter as mãos, canetas, lápis e quaisquer objetos sem contato com a boca ou face.

Serão utilizados microorganismos patogênicos em alguns trabalhos práticos, porém

não haverá perigo se as técnicas de laboratório forem executadas corretamente.

Em caso de qualquer acidente (derramamento de culturas, ferimentos, quebra de

placas de cultura etc.) comunicar imediatamente aos professores ou ao pessoal

técnico do laboratório.

O jaleco deverá ser esterilizado quando o estudante trabalhar com material

infeccioso e houver contaminação. Quando ocorre contaminação, entregar o avental

ao técnico para ser autoclavado.

Todo material contaminado (pipetas, bastões, lâminas, lamínulas etc.), deverá ser

colocado em recipientes adequados; nunca deixa-los sobre a bancada ou pia.

Os tubos de cultura deverão ser colocados nas estantes ou suportes adequados,

nunca nos bolsos do jaleco ou deitados sobre a bancada.

Cuidado ao acender o bico de gás (Bico de Bunsen). Observar se não existe

produtos inflamáveis (álcool, éter, acetona etc.) nas proximidades da chama.

A alça de platina deve ser aquecida até o rubro, tanto antes do uso como depois

dele. Antes de tocar o material de cultura deve-se deixar o material esfriar,

mantendo-a próxima à chama.

Os tubos de ensaio e placas de Petri com meios de cultura, inclusive aqueles com

crescimento de microorganismos, só poderão ser abertos próximos da chama, para

evitar contaminação. Não tocar no meio de cultura com os dedos ou quaisquer

outros objetos. Deixar as placas e tubos abertos o tempo mínimo necessário para a

execução dos procedimentos e fecha-los imediatamente após.

Os tubos de ensaio contendo culturas bacterianas deverão ser flambados após sua

abertura e antes de recolocar a tampa (tampão de algodão). Nunca coloque o

tampão de algodão sobre a bancada.

Page 5: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

5

Não se esqueça de identificar o material que será utilizado, coloque sua

identificação (nome e/ou número) nas culturas e provas de identificação bacteriana

que serão observadas posteriormente. Cada aluno é responsável pelo material que

recebe.

O aluno é responsável por todo o material com que trabalha. Os microscópios

devem ser manuseados cuidadosamente. Qualquer dano ou defeito deve ser

comunicado imediatamente ao professor. Após o uso do microscópio, limpar

cuidadosamente o aparelho, inclusive a objetiva de imersão, com papel absorvente.

Lavar sempre as mãos, usando sabão e hipoclorito de sódio após o trabalho com

material infeccioso, ou sempre que houver suspeita de contaminação.

O aluno deve deixar o laboratório apenas após ter terminado o trabalho prático do

dia, sem dúvidas nas técnicas realizadas.

“A vida é como uma folha em branco,

As ações são como a caneta,

Cabe a cada um compor a sua poesia”.

Page 6: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

6

UNIDADE 1

ISOLAMENTO E CRESCIMENTO BACTERIANO

a) Introdução:

Nos ambientes naturais os microorganismos se encontram, quase sempre,

sob forma de populações mistas. Assim sendo, para que seja possível estudar as

características das espécies que compõem estas misturas, é necessário fazer seu isolamento

em cultura pura.

O isolamento bacteriano é a obtenção de indivíduos de mesma espécie, a

partir de culturas ou amostras polimicrobianas inoculadas em um meio de cultura.

O meio de cultura consiste em um material nutritivo, preparado em

laboratório, que se destina ao cultivo artificial dos microorganismos, devendo portanto

fornecer os nutrientes indispensáveis ao seu crescimento.

Trabalhar com culturas puras (isoladas) é de fundamental importância em

Microbiologia, para podermos identificar corretamente a bactéria patogênica e testar sua

sensibilidade ou resistência frente a diversos agentes antimicrobianos. Precisamos saber

isolar a bactéria que causa a patogenia das bactérias pertencentes à microbiota do homem.

O termo crescimento, quando aplicado a organismos unicelulares como as

bactérias, refere-se ao aumento do número de indivíduos presentes na população. Para que

ocorra esse crescimento é necessária que seja fornecido à bactéria determinada condição

nutricional e ambiental.

b) Meios de cultura:

Classificação dos meios de cultura quanto à consistência:

- Meios sólidos: São utilizados para o isolamento bacteriano podem ser

distribuídos em placas de Pétri ou em tubos de cultura. Possuem a

concentração de 1,2 a 1,5% de ágar-ágar.

- Meios líquidos: São destituídos de ágar. Geralmente são utilizados como

meios de transporte ou de enriquecimento.

Page 7: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

7

- Meios semi-sólidos: São utilizados para testar a motilidade das bactérias.

São meios que contem 0,4% de ágar-ágar.

Obs.: Os primeiros meios utilizados em bacteriologia foram os líquidos, até que,

em 1.880, Koch introduziu os meios sólidos, adicionando uma substância

vegetal (extraída de algas marinhas) denominada gelose ou ágar – ágar, a

qual dá consistência aos meios embora não tenha nenhum valor nutritivo

para as bactérias.

(Funde-se a 100ºC e solidifica-se novamente a 40ºC)

Classificação dos meios de cultura quanto à finalidade:

- Meios simples: (Líquidos ou sólidos) meios que contém determinadas

substancias nutritivas em solução aquosa. São utilizados para o cultivo de

bactérias pouco exigentes.

Exemplos: Caldo simples de carnes (líq.) ou ágar simples (sól.).

- Meios enriquecidos: Nem sempre as bactérias crescem facilmente em

meios simples de cultivo; existem exigências peculiares de determinadas

espécies bacterianas que só são satisfeitas quando são colocadas em meios

enriquecidos.

Adicionam – se aos meios simples substâncias de enriquecimento como:

sangue total de animais, ovo, extrato de fígado, proteínas, sais biliares.

Dessa forma serão preparados inúmeros meios enriquecidos indicados para o

cultivo de espécies de microorganismos de acordo com suas exigências

nutritivas. Entre os meios enriquecidos habitualmente empregados em

laboratório, podemos citar: ágar – sangue, ágar – chocolate (carneiro sangue

total. Esses meios podem ser líquidos ou sólidos.

- Meios diferenciais: são formulados para evidenciar uma característica

bioquímica ou fisiológica do microorganismo de interesse, possibilitando

Page 8: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

8

diferenciar suas colônias das de outros microorganismos que se

desenvolvam na mesma placa.

Ex. ágar sangue

- Meios seletivos: são utilizados para o isolamento de um grupo particular de

microorganismos, ou seja, são meios de cultura adicionados de substãncias

químicas que irão propiciar o desenvolvimento de microorganismos de

interesse e vão inibir o desenvolvimento de microorganismos

acompanhantes (“microbiota acompanhante”).

Ex. ágar Mac Conkey

c) Técnicas de semeadura:

O equipamento necessário para a inoculação primária de amostras é

relativamente simples. Recomenda-se um filamento de platina ou níquel – cromo, moldado

como uma alça ou fio reto (alça ou agulha bacteriológica)

Uma extremidade do filamento é inserida em um cabo cilíndrico, para

facilitar o manuseio.

Isolamento bacteriano em placas: Podemos utilizar vários métodos de

inoculação:

-A inoculação primária pode ser feita com uma alça, um swab ou com outros dispositivos

adequados;

-Após inoculação primária pode-se utilizar a alça para disseminar o material nos quatro

quadrantes da placa;

-O inoculo é disseminado sucessivamente em estrias com um movimento de cima para

baixo em cada quadrante, girando – se a placa em ângulos de 90º.

A finalidade desta técnica é obter colônias bacterianas bem isoladas. Esta técnica é

comumente utilizada para semear materiais biológicos como fezes e secreções.

Page 9: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

9

1. Semeadura quantitativa com alça calibrada (Contagem em placa)

Estufa bacteriológica

37ºC por 24 horas

I II

2. Semeadura por esgotamento para semiquantificação. Flambar a alça bacteriológica

entre a primeira e a segunda estria quando forem processados materiais como fezes, de

conteúdo abdominal e trato respiratório superior.

I II III IV

Estufa bacteriológica 37ºC por

24 horas

Page 10: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

10

Semiquantificação do crescimento em placa (por microorganismo isolado)

1. Crescimento na área 1 = reportar como raras colônias.

2. Crescimento nas áreas 1 e 2 = reportar como algumas (poucas).

3. Crescimento nas áreas 1, 2 e 3 = reportar como numerosas (muitas) colônias.

PRÁTICA

Semear, seguindo a técnica de semiquantitativa em meio sólido em placa,

para isolamento de colônias, a amostra bacteriana.

Utilize o meio ágar sangue e ágar MacConkey. Incube a 37ºC por 24 horas.

Estufa 37ºC

por 24 horas

Ágar sangue

Tubo com a amostra

bacteriana

Ágar sangue

Área 2

Área 1

Área 2

Page 11: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

11

UNIDADE 2

TÉCNICAS DE COLORAÇÃO

a) Introdução

Microorganismos constituem um grupo de seres vivos de dimensões

reduzidas e bastante variáveis de acordo com o grupo a que pertencem. Levando-se em

consideração que um ser humano que enxergue muito bem seja capaz de perceber, a olho

nu, para a observação dos microorganismos e seus detalhes, são necessários microscópios e

colorações especiais.

De uma maneira geral, as bactérias têm afinidade por um grande número de

corantes, principalmente aqueles do grupo dos derivados básicos da anilina (azul de

metileno, cristal violeta, fucsina básica, etc).

Dentre os métodos existentes, aqueles que mais importância apresentam

dentro de um laboratório de Microbiologia são os métodos de GRAM e ZIEHL-NEELSE.

A coloração de Gram, apesar de descrita há mais de 100 anos (1884) por

Chrishian Gram, a coloração de Gram é uma ferramenta diagnóstica rápida e barata,

extremamente útil ainda nos dias de hoje. É realizada em poucos minutos, enquanto os

resultados da cultura e da identificação podem necessitar de vários dias. Fornece

informações valiosas sobre os patógenos envolvidos e pode ser usada para guiar o

tratamento empírico, antes da identificação definitiva do microorganismo patogênico.

b) Coloração de Gram:

Princípio da técnica:

E um método muito utilizado na sistemática bacteriana e que, além dos caracteres

morfológicos, permite evidenciar determinadas propriedades tintoriais das bactérias

indispensáveis à sua classificação.

Neste método utilizam-se dois corantes: violenta de genciana (ou violenta) e

fucsina diluída de Ziehl. Utiliza-se também um mordente especial, o lugol e um

diferenciador, o álcool acetona.

Quando cobrimos s esfregaço bacteriano com violeta de genciana todas as

bactérias existentes nele ficam roxas. Quando acrescentamos o lugol, ocorre a formação de

Page 12: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

12

um complexo V-L no interior das bactérias que permanecem roxas. O lugol é utilizado

como fixador do corante.

A seguir descoramos as bactérias com álcool – acetona: algumas espécies

bacterianas, devido à natureza química de suas paredes celulares, têm a capacidade de reter

o complexo V-L mesmo após tratamento com um descorante. Tais bactérias são

denominadas Gram positivas. As bactérias ditas Gram negativas perdem a coloração da

violeta de genciana, quando tratadas com descorantes e tornam-se incolores. Vários autores

com Otto Bier, consideram esse mecanismo (ainda não totalmente esclarecido) relacionado

com a permeabilidade da parede celular. Nas bactérias Gram positivas a parede celular é

constituída por uma camada espessa de peptidoglicano, esse pouco permeável retém

fortemente o complexo V-L no interior das bactérias. Já as bactérias Gram negativas

possuem na parede celular uma delgada camada de peptidoglicano e externamente duas

camadas de lipídios. O álcool aumenta consideravelmente a permeabilidade dessas

barreiras externas permitindo a remoção do corante.

A seguir, utilizando-se a fucsina, as bactérias Gram positivas não serão afetadas

permanecendo roxas, já as bactérias Gram negativas absorvem o corante tornando-se

vermelhas.

Page 13: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

13

c) Preparo do esfregaço:

A preparação de um esfregaço é necessária na maioria dos procedimentos

laboratoriais, incluindo os de coloração. Tem como finalidade fixar a bactéria a uma lâmina

de vidro, evitando que aquelas sejam perdidas durante o processo de coloração

propriamente dito. O esfregaço pode ser preparado a partir de colônias crescidas em meios

sólidos ou a partir de um meio líquido. Abaixo estão listados os principais pontos

envolvidos na preparação de um bom esfregaço bacteriano:

1- Limpe e desengordure uma lâmina de vidro com álcool e seque;

2- Identifique a lâmina (etiqueta);

3- Adicione ao centro da lâmina uma gota de salina estéril;

4- Coloque uma pequena parte de uma colônia bacteriana crescida em meio

sólido e com o auxílio da alça bacteriológica, misture o espécime

completamente com o diluente, espalhando-o por cerca de 2/3 da lâmina;

Obs. Se estiver usando bactérias inoculadas em meio líquido, não há

necessidade de se adicionar salina na lâmina.

5- Coloque a lâmina (que ainda está úmida) em um suporte e espere que ela

seque por completo. O esfregaço agora está pronto para os procedimentos de

coloração.

ESQUEMA PARA A PREPARAÇÃO DE ESFREGAÇO BACTERIANO

Lâmina de vidro

Salina estéril

2º passo

3º passo

4º passo

Deixe secar e

fixe na chama

do bico de

Bunsen

Identificar

a lâmina

1º passo

5º passo

Coloração

de Gram

Ágar com crescimento

bacteriano

Page 14: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

14

Técnica:

- Esfregaço bem homogêneo fixado ao calor;

- Cobrir com a solução de violeta de genciana e deixar agir por 1 minuto;

- Decantar o corante e, sem lavar, tratar pela solução de lugol pelo tempo de 1

minuto;

- Lavar em água corrente;

- Descorar pelo álcool acetona (evitar descoramento deficiente ou em

excesso);

- Lavar em água corrente;

- Cobrir, rapidamente, com solução de fucsina diluída;

- Lavar em água corrente;

- Secar a preparação e examinar com objetiva de imersão.

PRÁTICA

A partir das colônias crescidas no ágar sangue prepare um esfregaço bacteriano e execute a

coloração de Gram

Conclusão:

1-Após a execução da coloração de Gram, observe o esfregaço (MO 100X) e desenhe as

estruturas, relatando a característica morfotintorial das bactérias observadas:

Page 15: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

15

UNIDADE 3

TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS

método da difusão do disco - Kiby-Bauer

a) Introdução:

A atividade antimicrobiana é medida in vitro para se determinar a sensibilidade de

um dado microorganismo a concentrações conhecidas de determinado antimicrobiano. A

determinação dessa sensibilidade aos antibióticos e quimioterápicos é geralmente feito pelo

método de difusão, conhecido com antibiograma.

Uso e abuso do antibiograma

A tendência de muitas bactérias para tornarem-se resistentes aos antibióticos

resultou em problema de significação crescente, principalmente com os estafilococos e o

bacilo da tuberculose.

Estas amostras resistentes causaram o aumento, alarmante às vezes, de infecções

graves em hospitais e fora deles. Por isso devemos pensar nas conseqüências do uso

inadequado de antibiótico e na eventual importância de selecionar o antibiótico certo, com

o auxílio das provas de suscetibilidade.

A maioria das infecções cede rapidamente à administração empírica de um ou outro

dos antibióticos de uso corrente, escolhido à base da experiência anterior e, por

conseguinte, as provas de suscetibilidade não são necessárias. Somente quando o

diagnostico é incerto, em casos de recaída ou quando a doença não cede logo e se mostra

grave, a ajuda do laboratório é essencial e pode se decisiva na escolha do antibiótico ativo

sobre a bactéria invasora.

Há, entre nós, abuso e distorção na prática dessas provas, que amiúde são solicitadas

sem necessidade, levando a antibiogramas de germes normais no intestino e conseqüente

erro terapêutico.

b) Princípios do Teste ( técnica de disco-difusão)

Existem vários métodos para se realizar um antibiograma.

Entre as diversas técnicas, o método de difusão do antibiótico, a partir de discos

previamente impregnados com a concentração única, é o mais utilizado na prática, sendo

Page 16: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

16

conhecido como método de Kirby – Bauer. É o mais empregado na rotina dos laboratórios

de bacteriologia pela simplicidade da execução.

O método dos discos consiste na difusão do agente antimicrobiano em meio de

cultura sólido e a seguir ocorre a aplicação dos discos de antibióticos no meio, cada um

com sua concentração. A concentração será máxima no ponto de aplicação do disco, e

quanto mais distante deste ponto o crescimento for inibido, maior será a sensibilidade à

droga.

Diversos são os fatores que influenciam no resultado de um antibiograma, no

entanto, as condições para a sua reprodutibilidade podem ser facilmente padronizadas em

laboratório. Com esse método é possível verificar a sensibilidade de um agente infectante a

diversas drogas, em única placa de cultura.

A economia de material e de trabalho é muito importante e grande, com a

vantagem de se poder surpreender o aparecimento de estirpes resistentes, numa mesma

amostra de bactéria, pela verificação de presença de colônias desenvolvidas dentro do halo

de inibição.

c) Procedimento

- Suspender uma amostra pura da bactéria em questão em uma salina

fisiológica estéril e acertar o grau de turbidez, escala padrão de MacFarland.

- Umedecer um “swab” no caldo inoculo pressionando – o contra as paredes

do tubo para remover o excesso do caldo, e esfregá-lo nas várias direções

sobre a superfície do meio utilizado (meio sólido em placa, Mueller –

Hinton).

- Após preparar o esfregaço, depositar os discos sobre a superfície inoculada

com o auxílio de uma pinça flambada e fria. Pressionar os discos para

melhor aderência ao meio, mantendo-os a uma distância de

aproximadamente 3 cm um do outro.

- Após colocar os discos, incubar a placa em posição invertida durante 24

horas a 37ºC.

- Após esse período, proceder às leituras dos halos de inibição com o auxilio

de uma régua, e interpretar os resultados de acordo com a tabela.

Page 17: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

17

d) Interpretação do Teste

A interpretação dos diâmetros dos halos de inibição é dada em categorias:

S – basctérias sensíveis.

I – bactérias de sensibilidade intermediária

R – para organismos resistentes.

Para obter essas conclusões auxilie-se da tabela a seguir.(anexo 1)

Para uma correta leitura da sensibilidade bacteriana, atente-se para a

concentração dos discos utilizados e os limites estabelecidos na tabela.

ESQUEMA PARA A REALIZAÇÃO DO ANTIBIOGRAMA

2º passo

Bactéria isolada Suspensão

bacteriana

Ágar Mueller-Hinton

1º passo

Ágar Mueller-Hinton

Estufa 24

horas a 37ºC

Discos de

antibióticos

3º passo

4º passo

Semear com

auxílio do

Swab no

meio de

cultura

Após 24 horas de

incubação realizar a

leitura do

antibiograma

Page 18: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

18

PRÁTICA

Execute, a partir da bactéria isolada, um antibiograma, seguindo corretamente o

procedimento descrito acima.

Incube o teste a 37ºC por 24 horas e faça a leitura do mesmo

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:

1. Observar a placa do antibiograma, verificando a presença ou ausência de halos de

inibição do crescimento em torno dos discos.

2. O raio de halo de inibição (zona clara) ao redor de cada disco é medida em

milímetros com auxílio de régua, e a medida é comparada com uma tabela –padrão

de interpretação.

Antibiograma após 24 horas de incubação a 37ºC

LEITURA:

ANTIBIÓTICO

(SIGLA)

SENSÍVEL

INTERMEDIÁRIO

RESISTENTE

Page 19: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

19

UNIDADE 4

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM MICROBIOLOGIA

a) Introdução

Os microorganismos podem ter seu crescimento controlado por agentes químicos e

físicos, os quais podem atuar eliminando totalmente os microorganismos ou impedindo o

seu crescimento, criando condições nas quais eles não podem se reproduzir. Uma grande

variedade de métodos pode ser utilizada, como, por exemplo, calor e radiações ionizantes.

Entre os vários métodos de esterilização existentes, dois são os mais indicados para

serem utilizados no laboratório, devido a facilidade e segurança que oferecem:

1) esterilização pelo calor úmido em autoclave

2) calor seco, forno de Pasteur (estufa de esterilização) e flambagem em bico de

Bunsen.

Entretanto, para que estes métodos funcionem corretamente, deve-se considerar o

binômio tempo-temperatura, pois se o mesmo não for correto, a esterilização não

ocorrerá.

1. ATUAÇÃO DO CALOR ÚMIDO

1.1 Pesquisar e observar a autoclave e seu funcionamento.

Page 20: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

20

2. ATUAÇÃO DO CALOR

SECO:

2.1 Pesquisar o funcionamento da estufa.

3. ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO NO LABORATÓRIO DE

MICROBIOLOGIA

Todo material para isolamento e cultivo de microorganismos no laboratório é

obrigatoriamente, esterilizado. Os seguintes métodos são usados no laboratório de

microbiologia: flambagem. autoclave, estufa e filtração

As bancadas e alguns utensílios devem ser desinfetados antes e após o seu uso

para tanto podemos utilizar álcool a 70% ou uma solução de Hipoclorito de Sódio.

Page 21: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

21

PRÁTICA

AÇÃO DE ANTI-SÉPTICOS

OBJETIVO: Testar diferentes anti-sépticos no controle do crescimento de

microorganismos.

MATERIAIS: Placas de Petri com papel de filtro embebido com bactéria (a escolher)

Placa de Petri com meio de cultura (ágar nutritivo)

Bico de Bunsen

Estufa de incubação

Anti-sépticos: álcool iodado, álcool 70%, água e sabão, clorexidina, água

oxigenada 10 volumes e hipoclorito de sódio.

PROCEDIMENTOS: Demarcar na placa de Petri com caneta para retroprojetor três

regiões distintas: 1, 2, e 3.

Região 1 – pressionar levemente o polegar.

Região 2 – pressionar o mesmo polegar no papel de filtro embebido

com a cultura e, em seguida, pressionar o dedo com a cultura nesta

região.

Região 3 – lavar o polegar com um dos anti-sépticos, deixar secar e

pressionar na região 3.

Incubar a placa por 24 horas a 37ºC.

Interpretar os resultados.

1

2

3

Estufa 24 horas

37ºC

Page 22: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

22

UNIDADE 5

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTAFILOCOCOS

a) Introdução:

Os estafilococos são cocos Gram positivos, geralmente com distribuição em

cachos irregulares. Crescem em vários tipos de meios de cultura, fermentam vários tipos de

açucares e produzem pigmentos que variam de branco a amarelo forte. Alguns são

membros da microbiota normal da pele e das mucosas de seres humanos, enquanto outros

provocam supurações, formação de abscessos, várias infecções piogênicas e até mesmo

septicemia fatal. Desenvolvem resistência a muitos antibióticos e quimioterápicos,

representando dificuldade na terapêutica.

O gênero Staphylococcus tem pelo menos 20 espécies. O S. aureus é coagulase

positivo e representa importante patógeno para os seres humanos. Os estafilococos

coagulase negativos são membros da microbiota normal: S. epidermides eventualmente

provoca infecções em dispositivos protéticos e o S. saprophyticus pode originar infecção do

trato urinário em mulheres.

1. Provas Bioquímicas para a identificação dos Estafilococos

1.1. Prova da CATALASE

a. Princípio

A prova da CATALASE se destina a verificação da presença da enzima catalase e

é usada paea a diferenciação de estafilococos, micrococos e estomatococos que são

catalase-positivos dos estreptococos que são catalase-negativos.

Catalase é uma enzima produzida pelas três espécies de Staphylococcus (aureus,

epidermidis e saprophyticus), e é capaz de desdobrar a água oxigenada em água mais

oxigênio, produzindo a formação de bolhas.

Em contrapartida, os Streptococcus sp não possuem a capacidade de produzir essa

enzima.

A prova pode ser efetuada com os germes cultivados em qualquer meio de cultura,

onde a bactéria em estudo tenha se desenvolvido.

b. Técnica:

Colocamos uma gota de solução fisiológica sobre uma lâmina de microscopia e

nela emulsionamos a colônia de bactéria em estudo. Sobre essa suspensão pingamos uma

gota de água oxigenada. A formação imediata de bolhas de 02 indica prova positiva para o

gênero estafilococos. Fazemos provas paralelas com germes sabidamente positivo e

negativo.

Page 23: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

23

c. Interpretação:

Positivo – formação imediata de bolhas (liberação de O2) gênero Staphylococcus

spp.

Negativo – não há formação de bolhas, gênero Streptococcus spp

2. Provas Bioquímicas para Identificação das espécies de Estafilococs

2.1 Prova da COAGULASE

a. Princípio

A prova verifica a capacidade de um microorganismo coagular o plasma através

da enzima coagulase (transforma fibrinogênio em fibrina, produzindo a coagulação do

plasma). Embora o sufixo ASE sugira que ela hidrolisa coágulos, seu efeitos é exatamente o

oposto, isto é, ela coagule o sangue.

Das três espécies de estafilococos, a única capaz de produzir a enzima coagulase é

a S. aureus.

b. Plasma Utilizado

Utilizamos plasma humano ou de coelho, conteúdo 5 U de heparina por ml.

Diluímos o plasma numa proporção de 1:5 em solução fisiológica estéril, distribuímos em

tubos previamente esterilizados (0,5 ml cada tubo) e conservamos esses tubos congelados

até o momento do uso.

c. Técnica da Prova em Tubos

Retiramos do congelador os tubos suficientes para as provas dia. Cada tubo é

ineculado diretamente com germes provenientes de uma colônia pura, isolada ou com 0,5

ml de suspensão da bactéria em estudo.

Rodamos os tubos para suspender o germe, sem agitar. Incubamos a 37ºC. As

cepas coagulase mais produzem geralmente um coágulo visível dentro de 1 a 4 horas.

Em alguns laboratórios a leitura desta prova é realizada somente após incubação

dos tubos até o dia seguinte. Como as bactérias podem também produzir fibrinolisina, é

possível que um coágulo formado dentro das 4 horas esteja dissolvido quando se efetua a

leitura após 16 ou 18 horas, o que resulta numa interpretação falso negativa. Entretanto, as

reações que aparecem como negativas em 4 a 6 horas devem continuar em incubação e ser

lidas novamente após 16 a 18 horas, visto que algumas cepas de S. aureus produzem

coagulase muito lentamente.

Prova da CATALASE

Page 24: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

24

d. Interpretação:

Positivo – formação de coágulo, Staphylococcus aureus

Negativo – não há formação de coágulo – Estafilococos coagulase negativo

3. Prova da NOVOBIOCINA

a. Fundamento

Diferencia as espécies coagulase negativa. O S. epidermidia é inibido mesmo por

baixas concentrações de Novobiocina, enquanto o S. saprophyticus não o é.

b. Realização e Interpretação da Prova

Utilizaremos o ágar sangue como meio de cultura.

Procede-se como no antibiograma, utilizado o disco de “Novobiocina para

identificação de S. saprophyticus”.

Observar:

Prova Positiva: Formação do halo de inibição (S), indica S. epidermidis.

Prova Negativa Não há halo de inibição (R), indica S. saprophyticus

(Obs.: Atualmente existem espécies de Estafilococos coagulase negativo não S.

saprophyticus que são novobiocina resistente).

Prova da COAGULASE

Prova da

NOVOBIOCINA

Page 25: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

25

UNIDADE 6

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTREPTOCOCOS

a) Introdução

Os estreptococos são cocos Gram positivos que tipicamente formam pares ou

cadeias durante o seu crescimento. Os microorganismos adquirem disposição em cadeia por

dividirem-se em um único plano.

Os estreptococos estão associados a importantes doenças humanas (S. pyogenes e

S. pneumoniae). As espécies patogênicas também podem ser encontradas na microbiota de

portadores assintomáticos.

1. PROVAS PARA O DIAGNÓSTICO DOS ESTREPTOCOCOS

CATALASE: Negativo

1.2 Provas para a identificação de Esteptococos beta hemolíticos

Bacitracina

CAMP test

1.2 Provas para a identificação de Estreptococos alfa hemolíticos

Optoquina

1.3 Provas para a identificação de Estreptococos não hemolíticos

Bile esculina

NaCl a 6,5%

OBSERVAÇÕES:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Page 26: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

26

UNIDADE 7

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DA NEISSERIA SPP

a) Introdução

O gênero Neisseria compreende várias espécies que podem ser diferenciadas por

meio de provas bioquímicas e de outros testes. Com exceção de N. gonorrhoeae e N.

meningitidis, as demais espécies são habitualmente normais da mucosa da nasofaringe e, só

raramente, podem causar infecções em determinados órgãos. A N. gonorrhoeae ou

gonococo e a N. meningitidis, ou meningococo, são respectivamente agentes da gonorréia e

da meningite.

CULTURA

Os materiais clínicos com suspeita de infecção por gonococo ou meningococo

devem ser semeados em ágar sangue, ágar chocolate e ágar Thayer Martin e incubados em

jarra de vela.

BACTERIOSCOPIA

OBSERVAÇÕES:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Diplococco Gram negativo

intra e extracelular

Page 27: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

27

PRÁTICA

Observe a lâmina com secreção uretral ou vaginal presente na bancada e desenhe

no campo abaixo as estruturas observadas: (Dê o nome das estruturas observadas)

OBSERVAÇÕES:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Page 28: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

28

UNIDADE 8

DIAGNÓSTICO LABORATÓRIAL DA TUBERCULOSE

1. Coleta do Material

O material clínico mais requisitado para pesquisa do bacilo da tuberculose é o

escarro. Mas, como a infecção pode estar localizada em outros órgãos, é possível que

outros materiais sejam enviados ao laboratório (principalmente urina). No caso do escarro,

o paciente deverá enviar no laboratório 3 amostras consecutivas obtidas pela manhã. E

fundamental o paciente não confundir escarro com saliva.

a. Informações Preliminares para a Coleta

Escarro: É o material obtido da profundidade do tórax e pode ser obtido somente

por meio de tosse profunda.

Saliva: É o líquido da cavidade oral, e não deve ser colhido para esse exame.

Material de Drenagem Nasal: É o material espesso que pode deslizar do nariz,

internamento, para a garganta, especialmente durante o sono. Esse material se estiver

presente, deve ser eliminado antes da colheita do escaroo.

b. Instruções para a Coleta

Pela manhã, antes do café e antes de escovar os dentes, force a saída de todo

material da garganta e despreze-o.

Respire fundo de 8 a 10 vezes e tussa profundamente. Colha o escarro assim

obtido, no recipiente fornecido pelo laboratório.

2. Exame Bacterioscópico

Deve-ser realizado logo após a coleta do material.

Usamos as partes mais suspeitas do material, como grumos de pus ou sangue,

confeccionados esfregaços em lâminas de microscopia novas e realizamos a coloração de

Ziehl – Neelsen, técnica que permite a visualização dos bacilos Álcool Ácidos Resistentes

(BAAR).

Técnica de Coloração de Ziehl Neelsen

a. Cobrir o esfregaço com fucsina fenicada concentrada.

b. Aquecer durante 5 minutos até emissão de vapores.

c. Descorar o esfregaço com álcool ácido. Lavar com água corrente.

d. Cobrir o esfregaço com azul de motileno 30 segundos.

e. Lavar em água correndo.

f. Observar em objetiva de imersão.

Page 29: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

29

Princípio da Coloração de Ziehl Neelsen

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Os Resultados são Expressos da Seguinte Forma

+++ presença de mais de 10 BAAR/campo em 20 campos examinados.

++ presença de 1 a 10 BAAR/campo em 50 campos examinados.

+ menos de 1 BAAR/campo, em 100 campos examinadas.

- não foram encontrados BAAR em 100 campos examinados.

3. Exame Bacteriológico

A cultura é necessária para um diagnóstico definitivo, as culturas são mais

sensíveis. Utiliza-se o escarro homogeneizado e realiza a semeadura em meio de

Loewenstain – Jensen (meio enriquecido à base de ovo e glicerinado). As Mycobacterium

tuberculosis são bactérias de crescimento lento, por isso, deve-se aguardar 60 dias para

considerar um resultado negativo. Os tubos devem ser observados todos os dias.

Características colônias: Colônias grandes, mucóides, não pigmentadas, apenas

um ligeiro tom camurça.

Coloração de

Ziehl Neelsen

Cultura

M. tuberculosis

Page 30: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

30

PRÁTICA

Desenhe nas cores corretas as bactérias (Mycobacterium tuberculosis ou BK) e

outras estruturas presentes na lâmina:

RESPONDA

1- Qual o diagnóstico microbiológico rotineiro e prioritário da tuberculose? Justifique sua

resposta.

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

2- Por que as micobactérias são denominadas de BAAR?

R.:____________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Page 31: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

31

EXERCÍCIOS PARA AVALIAÇÃO DO

APROVEITAMENTO DAS AULAS

PRÁTICAS DE MECANISMOS DE

AGRESSÃO E DEFESA I

Page 32: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

32

NOMES:_________________________________________________DATA:_______

__________________________________________________

UNIDADE 1

ISOLAMENTO E CRESCIMENTO BACTERIANO

1. Qual a constituição do ágar? Qual a finalidade da incorporação dos mesmos nos meios de

cultura?

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

2. O que se entende por “colônia” de microrganismos?

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________

3. Qual a importância em obtermos colônias bacterianas puras no laboratório de

microbiologia?

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________

4. Defina e dê exemplos de meios diferenciais e seletivos e qual a importância destes para o

exame microbiológico:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

5. Após 24 horas de incubação a 37ºC, observe as características das colônias presentes no

ágar sangue, como tamanho, cor e outras (observe as colônias formadas na placa do seu

colega de bancada). Faça um breve relato:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

6. Semiquantifique o crescimento bacteriano de sua placa de ágar sangue:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Page 33: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

33

7. ESQUEMATIZE E COMPLETE:

1. Semeadura quantitativa com alça calibrada

2. Semeadura para isolamento bacteriano:

REFERÊNCIAS

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Visto___/____/____

Professora

Page 34: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

34

NOMES:_____________________________________________________DATA:___

_____________________________________________________

UNIDADE 2

TÉCNICAS DE COLORAÇÃO

1- Cite a função de cada uma das substâncias que compõem a bateria de GRAM:

a) Violeta Genciana:_______________________________________________

b) Lugol:________________________________________________________

c) álcool-acetona__________________________________________________

d) Fucsina_______________________________________________________

2- Explique com suas palavras porque algumas bactérias se coram de azul e outras de

vermelho:

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

3- O que a coloração de GRAM nos fornece?

______________________________________________________________________

4- Qual a importância na clínica diária, frente a um processo infeccioso persistente e/ou de

diagnóstico indefinido, de solicitarmos uma coloração de Gram como resultado preliminar

de um cultivo bacteriano?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_____________________________________________________________

5- Após a execução da coloração de Gram, observe o esfregaço (MO 100X) e desenhe as

estruturas, relatando a característica morfotintorial das bactérias observadas:

Visto___/____/____

Professora

Page 35: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

35

NOMES:________________________________________________DATA:________

__________________________________________________

UNIDADE 3

TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS

método da difusão do disco - Kiby-Bauer

01- Leitura do antibiograma:

ANTIBIÓTICO

(SIGLA)

SENSÍVEL

INTERMEDIÁRIO

RESISTENTE

02- Dentre os antimicrobianos testados qual ou quais deles podem ser administrados ao

paciente? Justifique sua resposta:

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

03- Qual o método foi utilizado para a execução do antibiograma?

R:_______________________________________________________________________

04- Quais os cuidados que devem ser observados na escolha dos antimicrobianos a serem

utilizados na execução do antibiograma?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

05- Cite o meio de cultura utilizado para a execução do antibiograma e como ele é

classificado quanto à consistência e a finalidade:

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Page 36: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

36

06-Qual a finalidade de um teste de antimicrobianos e em que situações este de ser

solicitado a um laboratório de análises clínicas?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

07-Perante a um quadro clínico infeccioso persistente onde houve a solicitação de um teste

de antibiograma, qual será o prazo estabelecido pelo laboratório de análises clínicas para a

liberação do resultado? Justifique sua resposta.

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

08-Pesquise sobre outros métodos utilizados pelo laboratório de microbiologia para a

verificação da sensibilidade bacteriana frente a diversos antimicrobianos:

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

REFERÊNCIAS:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Visto___/____/____

Professora

Page 37: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

37

NOMES__________________________________________________DATA______

__________________________________________________

UNIDADE 4

ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO EM MICROBIOLOGIA

1.4 Pesquisar e observar a autoclave e seu funcionamento pela técnica correta.

1.5 Citar os passos para o uso correto da autoclave:

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

2. CALOR SECO

2.1 Citar os passos para o uso correto da estufa de esterilização:

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Page 38: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

38

Visto___/____/____

Professora

3.ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO NO LABORATÓRIO DE

MICROBIOLOGIA

3.1-Descreva ou defina os seguintes termos utilizados no controle dos microorganismos:

a)Desinfecção:_____________________________________________________________

_________________________________________________________________________

b) Antissepsia:____________________________________________________________

_________________________________________________________________________

c) Descontaminação:_______________________________________________________

_________________________________________________________________________

3.2- Qual o melhor método para esterilizar os seguintes materiais:

a) Pinça de metal:___________________________________________________________

b) gase:___________________________________________________________________

c) meio de cultura:__________________________________________________________

d) luva cirúrgica:___________________________________________________________

e) solução fisiológica:_______________________________________________________

f) placa de Pétri:____________________________________________________________

g) antibióticos que não resistem ao calor:________________________________________

3.3 Como deve ser feita a desinfecção das bancadas de trabalho?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

4. Faça a leitura da placa de Petri (AÇÃO DE ANTISÉPTICOS) e relate e interprete os

resultados obtidos:

REGIÃO 1:_______________________________________________________________

_________________________________________________________________________

REGIÃO 2:_____________________________________________________________

_________________________________________________________________________

REGIÃO3:________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

5. Qual o anti-séptico de melhor eficaz observado?

R:_______________________________________________________________________

REFERÊNCIAS:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Page 39: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

39

Visto___/____/____

Professora

NOMES:____________________________________________________DATA_____

_____________________________________________________

UNIDADE 5

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTAFILOCOCOS

RESULTADO DAS PROVAS REALIZADAS POR SEU GRUPO

- Catalase:______________________

- Coagulase:_____________________

- Novobiocina:___________________

RESPONDA

1. Qual a bactéria em questão?

R.:____________________________________________________________________

2. A catalase é utilizada para diferenciar quais gêneros bacterianos? E qual a característica

morfotintorial destes gêneros?

R:_______________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Qual o princípio da prova da catalase?

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________

4. Cite o princípio da prova da coagulase, e por que está prova não deve ser lida após 24

horas de incubação?

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_____________________________________________________________

5. Dê a provável bactéria isolada após analisar os resultados expressos na tabela:

CATALASE COAGULASE NOVOBIOCINA BACTÉRIA

+ + SENSIVEL

+ - RESISTENTE

+ - SENSÍVEL

- - SENSIVEL

Page 40: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

40

NOMES:________________________________________________DATA:_____

__________________________________________________

UNIDADE 6

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DOS ESTREPTOCOCOS

a) Qual o meio de cultura de escolha para semear material suspeito de ter estreptococos?

Por quê?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

b) Como se comportam os estreptococos quando semeados em ágar sangue?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

c)Qual a importância da classificação dos estreptococos quanto ao tipo de hemólise em ágar

sangue?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

d) Qual a importância da classificação de Lancefield? Como ela pode ser usada?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

e) Quais os principais fatores de virulência associados aos Estreptococos?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

REFERÊNCIAS:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

____________________________________________________________

Page 41: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

41

NOMES:_______________________________________________DATA________

________________________________________________

UNIDADE 7

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DA NEISSERIA SPP

1- Nas culturas para o isolamento de Neisserias qual a importância em utilizarmos os

meios de cultura ágar chocolate e Thayer Martin?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

2- Na cultura de Neisserias por que utilizamos a jarra de vela?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

3- Qual o significado clínico quando se encontra Diplococos Gram negativo intracelular

em uma bacterioscopia de secreção uretral?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

4- O isolamento de diplococos Gram negativo extracelular em conteúdo vaginal deve ser

interpretado com cautela. Por quê?

R:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5- Observe a lâmina com secreção uretral ou vaginal presente na bancada e desenhe no

campo abaixo as estruturas observadas: (Dê o nome das estruturas observadas)

Visto___/____/____

Professora

Page 42: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

42

NOMES:_______________________________________________DATA:______

_______________________________________________

DIAGNÓSTICO LABORATÓRIAL DA TUBERCULOSE

3- Qual o diagnóstico microbiológico rotineiro e prioritário da tuberculose? Justifique sua

resposta.

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

2- Qual o princípio da coloração de Ziehl Neelsen e como ela também pode ser chamada?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

3-Por que as micobactérias são denominadas de BAAR?

R.:_______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

4- Desenhe nas cores corretas as bactérias (Mycobacterium tuberculosis ou BK) e outras

estruturas presentes na lâmina:

REFERÊNCIAS:

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Visto___/____/____

Professora

Page 43: Apostila de Mecanismos de Agressão e Defesa I

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I Medicina- UNIC

Professores: Cyra Maria P. C. Bianchis e Márcia Maria S. Americano

43

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BIER, O. Bacteriologia e Imunologia. 16 ed. São Paulo; Melhoramentos, 1975.

HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 18 ed. São

Paulo: Manole, 1999.

JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ALDELBERG, E. A.. Microbiologia médica. 20 ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

JORGE, A. O. C. Microbiologia: atividades práticas. 2 ed. São Paulo; Santos Livraria e

editora, 2001.

KONEMAN, Elmer W.; et al. Diagnostico microbiológico: texto e atlas colorido. 6 ed. Rio

de janeiro: Guanabara koogan, 2008.

MIMS, Cedric; et al. Microbiologia médica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1999

MURRAY, Patrick R.; et al. Microbiologia medica. 3 ed. Rio de janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

OPLUSTIL, Carmem Paz; et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 1 ed.

São Paulo: Sarvier, 2000.

TRABULSI, Luiz Rachid; et al. Microbiologia. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

TRABULSI, Luiz Rachid; et al. Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

VERMELHO, Alane Beatriz; et al. Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara,

2006.

WILLIAM, A. S; et al. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2004.