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Apostila de matemática Aplicada em Eletromecânica Professor Vitor Filho 1

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Apostila de matemática Aplicada em Eletromecânica

Professor Vitor Filho

POTÊNCIA DE DEZ E NOTAÇÃO CIENTÍFICA

1

Neste texto veremos o que é a potência de dez e a notação científica, como

esta notação matemática pode nos ajudar na resolução de problemas de Física e

Química.

Em muitos exercícios você vai se deparar com o “problema” de representar uma

distância muito grande em uma unidade na adequada, por exemplo: representar a

distância da Terra e a Lua em centímetros ou o número de Avogadro representando mol.

Bem, colocar todos os algarismos destas medidas te daria um bom trabalho para não

errar na quantidade de zeros.

Mas existe um jeito muito mais fácil, é só utilizar a notação científica.

A potência de dez é utilizada para abreviar múltiplos (ou submúltiplos) de dez. Assim:

100 = 10 x 10;

1000 = 10 x 10 x 10;

100000 = 10 x 10 x 10 x 10 x 10.

Para escrevermos estes números de uma maneira abreviada, basta indicar o

número de dezenas envolvidas na multiplicação com um pequeno número (expoente) no

alto da potência de 10.

Logo, se 100 = 10 x 10, podemos dizer que 100 = 102. Da mesma maneira 1000 = 103, e

100000 = 105.

Nestes exemplos o expoente da base 10 é igual ao número de zeros. Para os

submúltiplos de dez, também utilizamos o sistema exponencial. Assim:

0,01 = 1/10 x 1/10 ;

0,001 = 1/10 x 1/10 x 1/10

0,00001 = 1/10 x 1/10 x 1/10 x 1/10 x 1/10

Neste caso, para abreviar esses números indicamos o número de casas decimais com

expoente negativo da potência de 10.

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Assim, se 0,01 = 1/10 x 1/10, podemos dizer que 0,01 = 10-2. Da mesma maneira, 0,001

= 10-3 e 0,00001 = 10-5.

Para escrever um número em notação científica devemos obedecer ao seguinte

formato: A x 10B onde A deve ser um número que esteja entre 1 e 9, ou seja, deve ser

maior ou igual a 1 e menor que 10 e B o número de zeros (ou casas decimais se o

expoente for negativo) do número.

Vamos ver alguns exemplos:

40 é igual a 4 vezes 101, então em notação científica representa-se 40 = 4 x 101.

15000 é igual a 15 vezes 1000, ou 1,5 vezes 10000. Como 10000 que é igual 104, então

em notação científica representa-se 15000 = 1,5 x 104.

0,2 corresponde a 2 dividido por 10, ou 2 multiplicado por 0,1 que corresponde a 1/10.

Como 1/10 pode ser representado por 10-1, então em notação científica representa-se 0,2

= 2 x 10-1.

Notamos então que fica muito mais fácil de representar números muito grandes

ou muito pequenos utilizando a notação científica e a potência de dez.

Abaixo temos mais alguns números expressos em notação científica:

1 000 000 = 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 106 mega

100 000 = 10 x 10 x 10 x 10 x 10 = 105

10 000 = 10 x 10 x 10 x 10 = 104

1 000 = 10 x 10 x 10 = 103 quilo

100 = 10 x 10 = 102

10 = 10 = 101

1 = 1 = 100

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0,1 = 1/10 = 10-1

0,01 = 1/100 = 10-2 centi

0,001 = 1/1000 = 10-3 mili

0,0001 = 1/10 000 = 10-4

0,00001 = 1/100 000 = 10-5

0,000001 = 1/1 000 000 = 10-6 micro

Exercícios extras sobre notação científica

1 - Explique como os números muito grandes ou muito pequenos podem ser escritos de

maneira compacta. Dê exemplos.

2 - Escreva os números abaixo em potências de 10

a) 0, 0056 e) 2 600 i) 0,003

b) 5 000 f) 8 900 000 j) 900

c) 71 000 g) 0,023 k) 40

d) 350 000 h) 0,85 l) 0,000066

4 - Transforme as potências de 10 abaixo em numeração decimal.

a) 2,7 x 10-3 e) 7,6 x 103 i) 5 x 10-3

b) 4 x 103 f) 8,5 x 106 j) 6 x 102

c) 3,1 x 104 g) 5,8 x 10-2 k) 3 x 101

d) 9,9x 105 h) 1,7 x 10-1 l) 4,4 x 10-5

5 - Escreva, com suas palavras, qual é a regra que você pode utilizar para mexer com a

vírgula em uma potência de 10.

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6 - Efetue as operações indicadas (deixe todos os resultados com somente uma casa

antes da vírgula)

a) 106 x 104 e) (7 x 106) + (5 x 106)

b) 103 x 10-7 f) (2 x 105) + (7 x 107)

c) (3 x 102) x (2,5 x 104) g) (5,6 x 104) - (6 x 103)

d) (8 x 105) (5 x 102) h) (8 x 109) - (3 x 109)

Dízimas periódicas

As dízimas periódicas pertencem ao conjunto dos números racionais, representado pela

letra Q e que engloba os números inteiros (Z), os números decimais finitos e os números

decimais infinitos periódicos. Estes últimos são aqueles que repetem uma sequência de

algarismos da parte decimal infinitamente, isto é, as dízimas periódicas. Em uma dízima

periódica, o algarismo ou algarismos que se repetem infinitamente constituem o período

dessa dízima. Os números racionais hora são apresentados na forma de fração, hora na

forma decimal.

Classificação das dízimas

As dízimas periódicas podem ser classificadas em:

Dízimas periódicas simples: Quando o período apresenta-se logo após a vírgula.

Observe os exemplos a seguir:

4/13 = 0, 307692307692… (Período: 307692)

2/3 = 0, 666666 … (Período: 6)

31/33 = 0, 93939393 … (Período: 93)

Dízimas periódicas compostas: Quando há uma parte não periódica (não repetitiva) entre o período e a vírgula.

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Observe os exemplos a seguir:

44/45 = 0, 9777777 … (Período: 7; parte não periódica: 9)

35/36 = 0, 972222 … (Período: 2 ; parte não periódica: 97)

35/42 = 0, 833333 … (Período: 3 ; parte não periódica: 8)

Geratriz de uma dízima periódica

A geratriz da dízima periódica é a fração (número racional) que deu origem a essa

dízima periódica.

Exemplos:

1)      1/3 é a geratriz da dízima periódica simples 0,333…

2)      23/30 é a geratriz da dízima periódica composta 0, 7666 …

Determinação da geratriz de uma dízima periódica

1)      Geratriz de uma dízima periódica simples

A geratriz de uma dízima periódica simples é uma fração cujo numerador é o período e

o denominador é formado por tantos “noves” quantos forem os algarismos do período.

Caso a dízima possua parte inteira, ela deve ser incluída à frente dessa fração, formando

um número misto.

Exemplos:

0, 7777 … = 7/9

0, 2323… = 23/99

2)      Geratriz de uma dízima periódica composta

A geratriz de uma dízima periódica composta é uma fração de forma n/d, onde tem-se

que:

O numerador “n” é a parte não periódica seguida do período, menos a parte não periódica;

6

O denominador “d” é formado por tantos “noves” quantos forem os algarismos do período, seguidos de tantos “zeros” quantos forem os algarismos da parte não periódica.

Exemplos:

0, 1252525 … = 125 – 1/990 = 124/990

0, 03666 … = 036 – 03/900 = 33/900 = 11/300

Atividades

1. Encontre a fração geratriz das dízimas abaixo:

a) 13,212121... b) 5,033333... c) 1,1666... d) 0,373737... =

e) 0,555... = f) 3,222... = g) 1,434343... = h) 2,010101... =

2. Qual a diferença entre o conjunto dos números naturais e o conjunto dos números

inteiros? Exemplifique.

3. Transforme para notação científica os seguintes números

a) 0,0000512 b) 0,003000 c) 1.200.000.000 d) 4.315.000.000.000.000

e) 632.000.000 f) 11.312.000.000 g) 802 x 1012 – 52 x 1013

4. Escreva na forma de fração irredutível os seguintes decimais:

a) 0,8 = b) 12,3= c) 0,33= d) 0,333...= e) 0,2525...=

f) 0,1222...= g) 0,5 = h) 2,4 = i) 0,02 = j) 1,25 =

 Sistema Métrico Decimal

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Desde a Antiguidade os povos foram criando suas unidades de medida. Cada um

deles possuía suas próprias unidades-padrão. Com o desenvolvimento do comércio

ficavam cada vez mais difíceis a troca de informações e as negociações com tantas

medidas diferentes. Era necessário que se adotasse um padrão de medida único para

cada grandeza. 

Foi assim que, em 1791, época da Revolução francesa, um grupo de

representantes de vários países reuniu-se para discutir a adoção de um sistema único de

medidas. Surgia o sistema métrico decimal.

Medidas de comprimento

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir comprimentos é

o metro, cuja abreviação é m. Existem os múltiplos e os submúltiplos do metro, veja na

tabela:

Múltiplos u.f. Submúltiplos

quilômetro hectômetro decâmetro metro Decímetro centímetro Milímetro

km hm dam m m cm mm

1 000 m 100 m 10 m 1 m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

Existem outras unidades de medida, mas que não pertencem ao sistema métrico

decimal.

Vejamos as relações entre algumas dessas unidades e as do sistema métrico decimal:

1 polegada = 25 milímetros ou 2,5 cm

1 milha      = 1 609 metros

1 légua      = 5 555 metros

1 pé          = 30 centímetros

1 arroba = 15 kg. 

1 palmo = 8 polegadas = 22 cm

1 barril de petróleo = 159,11315 litros (se for o barril imperial britânico)

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Transformação de unidades de comprimento

Observando o quadro das unidades de comprimento, podemos dizer que cada unidade

de comprimento é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as

sucessivas unidades variam de 10 em 10. Conclui-se então que para transformar uma

unidade para um submúltiplo, basta multiplicar por 10n onde n é o número de colunas à

direita do número na tabela. Já para passar para um múltiplo, basta dividir por 10 n onde

n é o número de colunas à esquerda do número na tabela.

Por exemplo: 

7 m = 7 x 102 cm = 700 cm                       500 m = 500 x 10-3 km = 0,5 km

Medidas de superfície 

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir superfícies é o metro

quadrado, cuja representação é m2 . O metro quadrado é a medida da superfície de um

quadrado de um metro de lado. Como na medida de comprimento, na área também

temos os múltiplos e os submúltiplos:

Múltiplos u.f. Submúltiplos

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

1 000 000 m2 10 000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2

Transformação de unidades de superfície

Analogamente à transformação de unidades da medida de comprimento, faremos para a

medida de área, porém para cada devemos multiplicar ou dividir por 102 e não 10. Veja

os exemplos:

1. 5 m2 = 5 x 102 dm2 = 500 dm2

2. 3 km2 = 3 x 106 m2 = 3 000 000 m2

3. 20 000 m2 = 20 000 x 10-6 km2 = 0,02 km2

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Obs. Quando queremos medir grandes porções de terra (como sítios, fazendas etc.)

usamos uma unidade agrária chamada hectare (ha).

O hectare é a medida de superfície de um quadrado de 100 m de lado.

1 hectare (há) = 1 hm2 = 10 000 m2

Em alguns estados do Brasil, utiliza-se também uma unidade não legal

chamada alqueire.

1 alqueire mineiro é equivalente a 48 400 m2.

1 alqueire paulista é equivalente a 24 200 m2.

Medidas de volume

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir volume é o metro

cúbico, cuja abreviatura é m3 . O metro cúbico (m3) é o volume ocupado por um cubo

de 1 m de aresta. Como nas medidas de comprimento e de área, no volume também

temos os múltiplos e os submúltiplos:

Múltiplos u.f. Submúltiplos

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

1 000 000 000

m3

1000 000

m3

1000

m3

1 m3 0,001 m3 0,000001

m3

0,000000001 m3

As mais utilizadas, além do metro cúbico, são o decímetro cúbico e o centímetro

cúbico.

Transformação de unidades de volume

Analogamente à transformação de unidades da medida de comprimento, faremos para a

medida de área, porém para cada devemos multiplicar ou dividir por 103 e não 10. Veja

os exemplos:

1. 8,2 m3 = 8,2 x 103 dm3 = 8 200 dm3

10

2. 500 000 cm3 = 500 000 x 10-6 m3 = 0,5 m3

Medidas de capacidade

A unidade fundamental para medir capacidade de um sólido é o litro.

De acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é, aproximadamente,

o volume equivalente a um decímetro cúbico, ou seja:

1 litro = 1,000027 dm3 

Porém, para todas as aplicações práticas, simples, podemos definir:

1 litro = 1 dm3

Veja os exemplos: 

1) Na leitura do hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi

de 36 m3. Quantos litros de água foram consumidos?

Solução: 36 m3 = 36 000 dm3  =  36 000 litros

2) Uma indústria farmacêutica fabrica 1 400 litros de uma vacina que devem ser

colocados em ampolas de 35 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa

quantidade de vacina?

Solução: 1 400 litros = 1 400 dm3 = 1 400 000 cm3

(1 400 000 cm3): (35 cm3) = 40 000 ampolas.

Outras unidades para medir a capacidade

São também utilizadas outras unidades para medir capacidade, que são múltiplos e

submúltiplos do litro:

Múltiplos u.f. Submúltiplos

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hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro

hl dal l dl cl ml

100 l 10 l 1 l 0,1 l 0,01 l 0,001 l

Obs. 1) Não é usado nem consta da lei o quilolitro.

Obs. 2) Além do litro, a unidade mais usada é o mililitro (ml), principalmente para

medir pequenos volumes, como a quantidade de líquido de uma garrafa, de uma lata ou

de uma ampola de injeção.

Transformação de unidades de capacidade

Observando o quadro das unidades de capacidade, podemos verificar que cada unidade

de capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as

sucessivas unidades variam de 10 em 10.

Veja os exemplos:

1) Expressar 15 l em ml.

Solução:  15 l = (15 x 103) ml  =  15 000 ml

2) Expressar 250 ml em cm3.

Solução: 250 ml = 0,25 l = 0,25 dm3 = 250 cm3

Exercícios

1. 15.000 mm2 + 15 cm2 é igual a:

A) 0,1515 dm2 B) 1,5015 dm2 C) 1,65 dm2

D) 15,15 dm2 E) 151,5 dm2

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2. Se uma vela de 36 cm de altura diminui 1,8 mm por minuto, quanto tempo levará

para se consumir?

A) 2 h B) 2 h 36 min C) 3 h

D) 3 h 18 min E) 3 h 20 min

3. Um reservatório tem 1,2 m de largura, 1,5 m de comprimento e 1 metro de altura.

Para conter 1.260 litros de água, esta deve atingir a altura de:

A) 70 cm B) 0,07 m C) 7 m

D) 0,7 dm E) 700 cm

4. Uma parede de 5 m por 2,40 m tem uma porta de 2,00 m por 70 cm e deve ser

azulejada com peças quadradas de 10 cm de lado. O mínimo de azulejos necessários

para não haver sobra é igual a:

A) 106 B) 1.060 C) 10.600

D) 106.000 E) 1.060.000

5. Um município colheu uma produção de 9.000 toneladas de milho em grão em uma

área plantada de 2.500 hectares. Obtenha a produtividade média do município em

termos de sacas de 60 kg colhidas por hectare.

A) 50 B) 60 C) 72

D) 90 E) 100

Geometria Espacial

Cubo

      Um paralelepípedo retângulo com todas as arestas congruentes (a= b = c) recebe o nome de cubo. Dessa forma, as seis faces são quadradas.

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Diagonais da base e do cubo      Considere a figura a seguir:

dc = diagonal do cubodb = diagonal da base

     Na base ABCD, temos:

  No triângulo ACE, temos:

Área lateral      A área lateral AL é dada pela área dos quadrados de lado a:

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AL=4a2

Área total      A área total AT é dada pela área dos seis quadrados de lado a:

AT=6a2

Volume      De forma semelhante ao paralelepípedo retângulo, o volume de um cubo de aresta a é dado por:

V = a.a.a = a3

Paralelepípedo retângulo      Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c da figura:

      Temos quatro arestas de medida a quatro arestas de medida b e quatro arestas de medida c; as arestas indicadas pela mesma letra são paralelas.

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 Diagonais da base e do paralelepípedo      Considere a figura a seguir:

db = diagonal da basedp = diagonal do paralelepípedo

      Na base ABFE, temos:

         No triângulo AFD, temos:

Área lateral      Sendo AL a área lateral de um paralelepípedo retângulo, temos:

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AL= ac + bc + ac + bc = 2ac + 2bc =AL = 2(ac + bc)   Área total      Planificando o paralelepípedo, verificamos que a área total é a soma das áreas de cada par de faces opostas:

AT= 2( ab + ac + bc)

 Volume      Por definição, unidade de volume é um cubo de aresta 1. Assim, considerando um paralelepípedo de dimensões 4, 2 e 2, podemos decompô-lo em 4 . 2 . 2 cubos de aresta 1:

      Então, o volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c é dado por:V = abc     

Como o produto de duas dimensões resulta sempre na área de uma face e como qualquer face pode ser considerada como base, podemos dizer que o volume do paralelepípedo retângulo é o produto da área da base AB pela medida da altura h:

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   Classificação do Cilindro      Um cilindro pode ser:

circular oblíquo: quando as geratrizes são oblíquas às bases; circular reto: quando as geratrizes são perpendiculares às bases.

      Veja:

      O cilindro circular reto é também chamado de cilindro de revolução, por ser gerado pela rotação completa de um retângulo por um de seus lados. Assim, a rotação do

retângulo ABCD pelo lado  gera o cilindro a seguir:

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      A reta BC contém os centros das bases e é o eixo do cilindro. Secção      Secção transversal é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano paralelo às bases. Todas as secções transversais são congruentes.

      Secção meridiana é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano que contém o eixo.

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Áreas

      Num cilindro, consideramos as seguintes áreas:a) área lateral (AL)     Podemos observar a área lateral de um cilindro fazendo a sua planificação:

      Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e cujos raios dos círculos das bases são r é um retângulo de dimensões A=2 π r e h:

A=2 π r h b) área da base ( AB):área do círculo de raio r

A=π r2

c) área total ( AT): soma da área lateral com as áreas das bases

AT =AL +2Ab= 2 π r (h+r )

 Volume

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Para obter o volume do cilindro, vamos usar novamente o princípio de Cavalieri.Dados dois sólidos com mesma altura e um plano α, se todo plano β, paralelo ao plano α, intercepta os sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos têm volumes iguais:

          Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V2 = ABh.         Assim, o volume de todo paralelepípedo retângulo e de todo cilindro é o produto da área da base pela medida de sua altura:

Vcilindro = ABh

 No caso do cilindro circular reto, a área da base é a área do círculo de raio rA=π r2; portanto seu volume é:

V=π r2 h

Exercícios

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1. Qual o volume de concreto utilizado na construção de uma laje de 80 centímetros de espessura em uma sala com medidas iguais a 4 metros de largura e 6 metros de comprimento?    

2. Um prisma de base quadrangular possui volume igual a 192 cm³. Determine sua altura sabendo que ela corresponde ao triplo da medida da aresta da base. 

3. Uma caixa de papelão será fabricada por uma indústria com as seguintes medidas: 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e 15 cm de altura. Essa caixa irá armazenar doces na forma de um prisma com as dimensões medindo 8 cm de comprimento, 4 cm de largura e 3 cm de altura. Qual o número de doces necessários para o preenchimento total da caixa fabricada? 

4. A área total de um cubo cuja diagonal mede 5√3 cm é:

a) 140 cm²b) 150 cm²c) 120√2 cm²d) 100√3 cm²e) 450 cm²

5. As medidas das arestas de um paralelepípedo retângulo são proporcionais a 2, 3 e 4. Se sua diagonal mede 2√29 cm, seu volume, em centímetros cúbicos, é:

a) 24

b) 24√29

c) 116

d) 164

e) 192

6. Em uma piscina retangular com 10 m de comprimento e 5 m de largura, para elevar o nível de água em 10 cm são necessários:

a) 500 l de águab) 5 000 l de águac) 10 000 l de águad) 1 000 l de águae) 50 000 l de água

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7. Um reservatório em formato cilíndrico possui 6 metros de altura e raio da base igual a 2 metros. Determine o volume e a capacidade desse reservatório em litros.

8. A figura indica o tambor cilíndrico de um aquecedor solar com capacidade de 1 570 litros.

Sabendo que 1 000 litros de água ocupam um volume de 1 m³ e adotado π = 3,14, determine a medida do raio r do cilindro.

9. Um tanque subterrâneo, que tem o formato de um cilindro circular reto na posição vertical, está completamente cheio com 30 m³ de água e 42 m³ de petróleo. Considerando que a altura do tanque é de 12 metros, calcule a altura da camada de petróleo.

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10. Um produtor de suco armazena seu produto em caixas, em forma de paralelepípedo, com altura de 20 cm, tendo capacidade de 1 litro. Ele deseja trocar a caixa por uma embalagem em forma de cilindro, de mesma altura e mesma capacidade. Para que isso ocorra, qual deve ser o raio da base dessa embalagem cilíndrica?

11. Calcular a medida da diagonal de um paralelepípedo retângulo de dimensões 10 cm,

8 cm e 6 cm. 10√2cm

12. Determine a capacidade em dm3 de um paralelepípedo retângulo, sabendo-se que suas dimensões são proporcionais aos números 2, 3 e 5 e que tem área total igual a 3038

cm2. 10,29l

13 Duas das dimensões de um paralelepípedo retângulo, são 4 cm e 5cm. Achar a

terceira dimensão sabendo-se uma diagonal mede √105cm 8 cm

15 Calcular a área lateral e área total de um paralelepípedo retângulo de dimensões 15 cm, 10 cm e 8 cm, sendo que a altura dele corresponde à menor das suas dimensões. 400 cm2 e 700 cm2

16 A diagonal de um paralelepípedo retângulo mede 2√14 cm e sua área total, 88cm2. Determinar suas dimensões, sabendo-se que elas estão em progressão aritmética. 2 cm, 4 cm e 6 cm

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