apostila de m manutenção 2012 ete

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________________MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICRO 1 Professor: Raul Salustiano Sumário APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8 Introdução A Eletricidade ............................................................................... 9 Energia Elétrica ............................................................................................. 10 Corrente Elétrica ........................................................................................... 10 Tomadas ........................................................................................................ 11 Novo Padrão De Tomadas Do Brasil ............................................................. 11 Verificando As Instalações Elétricas.............................................................. 12 Padrão Antigo De Tomadas........................................................................... 13 Instalações Elétricas- Padrão 2011 P2+ T ..................................................... 13 Energia Eletrostática ..................................................................................... 15 Tensão alternada e contínua. ....................................................................... 15 SISTEMA DE PROTEÇÃO ................................................................................ 16 Filtro de linha ................................................................................................ 16 Estabilizadores de tensão ............................................................................. 16 Módulos isoladores ....................................................................................... 17 No-breaks ...................................................................................................... 17 Tipos de No-breaks: ...................................................................................... 17 No-break off-line ........................................................................................... 17 No-break on-line ........................................................................................... 17 Tensão do Equipamento (capacidade).......................................................... 17 FONTES DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................... 18 AT-Advanced Tecnology................................................................................ 19 ATX -Advanced Technology Extended .......................................................... 20 EPS 12 v ......................................................................................................... 20 Fonte SFX ...................................................................................................... 21 Conector ATX ................................................................................................ 21 Q demonstrativo da tensão dos fios da fonte ATX. ...................................... 21 TIPOS DE CONECTORES ................................................................................. 21 Potência Das Fontes De Alimentação ........................................................... 23 Consumo Maximo Por Hardware .................................................................. 26 Exercício de fixação: ...................................................................................... 27 Gabinetes ...................................................................................................... 28 Mini –Torre, .................................................................................................. 28

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1 Professor: Raul Salustiano

Sumário APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8 Introdução A Eletricidade ............................................................................... 9 Energia Elétrica ............................................................................................. 10 Corrente Elétrica ........................................................................................... 10 Tomadas ........................................................................................................ 11 Novo Padrão De Tomadas Do Brasil ............................................................. 11 Verificando As Instalações Elétricas .............................................................. 12 Padrão Antigo De Tomadas. .......................................................................... 13 Instalações Elétricas- Padrão 2011 P2+ T ..................................................... 13 Energia Eletrostática ..................................................................................... 15 Tensão alternada e contínua. ....................................................................... 15 SISTEMA DE PROTEÇÃO ................................................................................ 16 Filtro de linha ................................................................................................ 16 Estabilizadores de tensão ............................................................................. 16 Módulos isoladores ....................................................................................... 17 No-breaks ...................................................................................................... 17 Tipos de No-breaks: ...................................................................................... 17 No-break off-line ........................................................................................... 17 No-break on-line ........................................................................................... 17 Tensão do Equipamento (capacidade) .......................................................... 17 FONTES DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................... 18 AT-Advanced Tecnology ................................................................................ 19 ATX -Advanced Technology Extended .......................................................... 20 EPS 12 v ......................................................................................................... 20 Fonte SFX ...................................................................................................... 21 Conector ATX ................................................................................................ 21 Q demonstrativo da tensão dos fios da fonte ATX. ...................................... 21 TIPOS DE CONECTORES ................................................................................. 21 Potência Das Fontes De Alimentação ........................................................... 23 Consumo Maximo Por Hardware .................................................................. 26 Exercício de fixação: ...................................................................................... 27 Gabinetes ...................................................................................................... 28 Mini –Torre, .................................................................................................. 28

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Torre ............................................................................................................ 29 SFF ............................................................................................................ 29 Como escolher um Gabinete Adequado ....................................................... 29 Aquecimento ................................................................................................. 29 Placa mãe ...................................................................................................... 30 Placa AT e ATX ............................................................................................... 31 Placa ATX ....................................................................................................... 32 Placa LPX ....................................................................................................... 32 Placa Mãe- Barramentos ............................................................................... 33 Slots De Expansão Ou Barramentos .............................................................. 33 Barramento ISA (Industry Standard Architecture) ........................................ 33 Barr. PCI (Peripheral Component Interconnect) ........................................... 33 Barramento PCI-X (Peripheral Component Interconnect Extended) ............ 34 Barramento AGP (Accelerated GraphicsPort) ............................................... 34 Barramentos AMR, CNR e ACR...................................................................... 37 TIPOS DE TECNOLOGIAS ................................................................................ 38 Padrão ATA- Tecnologia ................................................................................ 38 Padrão IDE- ATA ............................................................................................ 39 Tecnologia DMA ............................................................................................ 39 Limitações. .................................................................................................... 40 O Que É SCSI .................................................................................................. 40 Adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI ......................................................... 41 SATA ............................................................................................................ 42 Velocidade do padrão SATA e Evolução ....................................................... 42 TIPOS DE DVD ................................................................................................ 44 DVD-ROM ...................................................................................................... 45 DVD-RAM ...................................................................................................... 45 Blu-Ray .......................................................................................................... 45 BARRAMENTO USB – UNIVERSAL SERIAL BUS. ............................................. 46 Vantagens do padrão USB............................................................................. 47 USB 1.1 e USB 2.0 .......................................................................................... 48 USB 3.0 .......................................................................................................... 48 USB A ............................................................................................................ 48 USB Micro-B .................................................................................................. 49

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FIREWIRE ....................................................................................................... 49 BLUETOOTH .................................................................................................. 50 PROCESSADOR .............................................................................................. 51 Barramentos ................................................................................................. 52 Clock interno e clock externo........................................................................ 53 Bits dos processadores.................................................................................. 54 Memória Cache ............................................................................................. 55 Processadores com dois ou mais núcleos ..................................................... 56 Silício ............................................................................................................ 58 Diferença de Clock ........................................................................................ 58 Encapsulamento dos processadores ............................................................. 59 Processadores AMD ...................................................................................... 61 Proc. AMD Phenom X4 utilizam o soquete AM2+: ....................................... 61 Nomes código dos núcleos ........................................................................... 62 Primeiros Processadores ............................................................................... 63 Fator Multiplicação ....................................................................................... 63 Processador K5 .............................................................................................. 63 Processador K6 .............................................................................................. 64 Processador K6-2 .......................................................................................... 64 Processador Athlon ....................................................................................... 64 Processador Duron ........................................................................................ 65 Processador Sempron ................................................................................... 66 PROCESSADORES ATHLON 64 E ATHLON 64 FX ............................................ 66 Athlon 64 ....................................................................................................... 67 Athlon 64 X2 .................................................................................................. 67 Athlon 64 FX .................................................................................................. 67 Processador Turion 64 .................................................................................. 67 Opteron ......................................................................................................... 68 Opteron (130nm SOI) .................................................................................... 68 Opteron (90 nm SOI) ..................................................................................... 68 Tabela sobre o Athlon 64 .............................................................................. 68 3.1.1.1Tabela sobre o Athlon 64 FX .............................................................. 69 Processadores AMD Phenom™ II .................................................................. 69 PROCESSADORES INTEL................................................................................. 69

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Pentium® ....................................................................................................... 69 Pentium® II .................................................................................................... 70 Celeron .......................................................................................................... 71 Pentium® III .................................................................................................. 72 Pentium® 4 .................................................................................................... 73 Pentium® M .................................................................................................. 75 Pentium® D ................................................................................................... 75 Core ............................................................................................................ 76 Core 2 ............................................................................................................ 76 Modelos para Desktop: ................................................................................. 76 Core 2 Duo .................................................................................................... 76 Core 2 Quad .................................................................................................. 76 Core 2 Extreme.............................................................................................. 76 Core 2 Solo .................................................................................................... 77 Core 2 Duo .................................................................................................... 77 Core Extreme ................................................................................................ 77 Xeon ............................................................................................................ 77 Itanium 2 ....................................................................................................... 77 Core i3 ........................................................................................................... 77 Dois modelos disponíveis do i3 ..................................................................... 79 Core i5 ........................................................................................................... 79 O que é e para que serve a tecnologia Turbo Boost? ................................... 80 Core i7 ........................................................................................................... 81 Intel HD Boost. .............................................................................................. 81 Intel QPI......................................................................................................... 82 Desempenho ................................................................................................. 83 Características e funcionamento dos HD’s ................................................... 83 Componentes de um HD ............................................................................... 84 Gravação e leitura de dados ......................................................................... 86 HD’s externos ................................................................................................ 88 Nova Tecnologia de HD's .............................................................................. 88 O que é SSD? ................................................................................................. 88 Cooler Híbrido Silencioso- ............................................................................. 91 Cooler para Pentium IV LGA (775) ................................................................ 91

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Cooler para Socket 754/939/940 .................................................................. 91 Tipos de Memória ......................................................................................... 91 Memória ROM .............................................................................................. 91 PROM ............................................................................................................ 92 EPROM .......................................................................................................... 92 EEPROMs ....................................................................................................... 92 Flash ROM ..................................................................................................... 92 EAROM .......................................................................................................... 92 Memória Cache ............................................................................................. 93 Operação ....................................................................................................... 93 Princípio da localidade de referência............................................................ 93 Tipos de memória cache ............................................................................... 94 Ausência de conteúdo na cache - CACHE MISS ............................................ 94 Cache em níveis ............................................................................................ 94 Cache L1 ........................................................................................................ 94 Cache L2 ........................................................................................................ 95 Cache L3 ........................................................................................................ 95 Princípio da localidade de referência............................................................ 96 Memória RAM ............................................................................................... 96 Tipos de Tecnologia de Memóraia RAM ....................................................... 97 SDR ............................................................................................................ 97 DDR1 ............................................................................................................ 98 Dual-Channel ................................................................................................. 98 DDR2 ............................................................................................................ 99 DDR3 ............................................................................................................ 99 Visão Geral .................................................................................................. 100 Diferença Física das DDR’s. ......................................................................... 101 RIMM .......................................................................................................... 101 Tecnologia da Memória RAM ..................................................................... 101 EDO (Extended Data Output): ..................................................................... 101 Periféricos externos .................................................................................... 102 Teclado ........................................................................................................ 102 Tipos de Conexão ........................................................................................ 102 Mouse ......................................................................................................... 103

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Placa de vídeo ............................................................................................. 104 Monitor de vídeo ........................................................................................ 105 Conector VGA (Video Graphics Array) ........................................................ 106 Conector DVI (Digital Vídeo Interface) ........................................................ 107 Setup da Placa Mãe. .................................................................................... 108 Sistemas Operacionais ................................................................................ 109 Ms-DOS ....................................................................................................... 109 Comando do Ms-DOS .................................................................................. 110 Sistemas De Arquivos .................................................................................. 112 Sistema FAT ................................................................................................. 112 Sistema NTFS ............................................................................................... 113 Windows 95™ .............................................................................................. 114 Windows 98™ .............................................................................................. 115 Windows ME ™ (Millenium Edition) ........................................................... 115 Windows NT™ ............................................................................................. 115 Windows 2000™.......................................................................................... 116 Windows XP™ ............................................................................................. 116 Windows 2003 Server™ .............................................................................. 117 Windows Vista™ .......................................................................................... 117 Windows 7™ ............................................................................................... 118 Windows 7 Starter ...................................................................................... 118 Windows 7 Home Basic ............................................................................... 119 Windows 7 Home Premium ........................................................................ 119 Windows 7 Professional .............................................................................. 119 Windows 7 Enterprise* ............................................................................... 120 Windows 7 Ultimate ................................................................................... 120 Windows 8™ ................................................................................................ 121 Linux .......................................................................................................... 122 Ubuntu ........................................................................................................ 123 O que é o Ubuntu? ...................................................................................... 123 Instalando o Windows XP™ ......................................................................... 123 Instalação do Windows 7™ ......................................................................... 128 Instalação do Ubuntu 10.10 ........................................................................ 137 Antivírus ...................................................................................................... 145

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Tipos de Antivírus ........................................................................................ 145 Alguns de tipos de Vírus. ............................................................................. 146 Vírus de Boot ............................................................................................... 146 Time Bomb .................................................................................................. 146 Minhocas, worm ou vermes. ...................................................................... 146 Trojans ou cavalos de Tróia......................................................................... 146 Hijackers ...................................................................................................... 148 Vírus no Orkut ............................................................................................. 148 Estado Zumbi .............................................................................................. 149 Vírus de Macro ............................................................................................ 149 Novos meios ................................................................................................ 149 SPLOG .......................................................................................................... 150 Detectando, prevenindo e combatendo os vírus. ...................................... 150 Antivírus ...................................................................................................... 150 Firewall Pessoal ........................................................................................... 151 Anti-espiões (antispywares) ........................................................................ 151 Engenharia social ........................................................................................ 152 Dinheiro em forma de bits. ......................................................................... 152 Homenagem ...................................................... Erro! Indicador não definido. Steven Paul Jobs. ............................................... Erro! Indicador não definido.

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8 Professor: Raul Salustiano

APRESENTAÇÃO Bem-Vindo ao Guia do Usuário, este guia contém informações sobre como manusear corretamente equipamentos (Hardware) e instalação de Software.

Montagem e Manutenção de Micro.

Neste curso você vai aprender como manusear equipamento de um computador e como fazer manutenções preventivas de equipamentos e software, além conhecer o mundo da informática e como cada Hardware funcionar e cada software. Temos a plena convicção que esse guia será útil na ampliação de seu conhecimento, portanto não se limite só a este material. Esperamos que você continue o aprendizado na certeza de saber que a informática não para de avançar.

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EDITOR/AUTOR E PROGRAMAÇÃO VISUAL DE – Raul Salustiano

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9 Professor: Raul Salustiano

Introdução A Eletricidade

Para que você instale corretamente os computadores e periféricos à rede elétrica, é importante que conheça um pouco mais sobre este assunto. Em primeiro ligar, a unidade de medida utilizada para averiguar os níveis de tensão das redes elétricas é o volt - representado pela letra "V" como no Brasil podemos encontrar cidades cuja rede é alimentada com 11OV - como a maioria das cidades brasileiras, por exemplo - e outras cuja alimentação é de 220V, o primeiro item a ser checado antes de ligar qualquer equipamento na o nada é se a chave da fonte de alimentação (normalmente esta chave fica localizada próxima ao cabo de alimentação) está selecionada para a tensão da rede onde ele será ligado. Ou, caso o equipamento não possua tal chave, você deve checar no manual do mesmo se ele poderá ou não ser ligado em sua rede.

Além disso, as tomadas elétricas que você encontrará normalmente em casas e escritórios apresentam dois fios: FASE e NEUTRO. A princípio todo computador que for ligado a esta tomada deve funcionar sem maiores problemas. Sendo que os principais fabricantes de microcomputadores, como a HP, DELL, IBM, etc. exigem que seus equipamentos sejam ligados a tomadas elétricas com um terceiro fio, chamado de TERRA. A função desse fio é dar proteção contra eletrostática, choques elétricos e interferências. Se você deseja conhecer maiores detalhes de como deve ser feito um bom aterramento, consulte a norma NBR 5410 da ABNT. No começo, um computador era construído em um prédio, com quilômetros de cabos e fios, queimando dezenas e dezenas de válvulas eletrônicas por hora. Isso mesmo, o primeiro computador conhecido como MARK I usava válvulas e prodigiosamente fazia somente as quatro operações matemáticas (soma, subtração, multiplicação e divisão). Ao longo do tempo a eletrônica avançou, desenvolveu-se e encolheu ao mesmo tempo. Com isso, os computadores foram tornando-se cada vez menores e mais rápidos e funcionais. Até que, num dado momento, a IBM e a Microsoft© se uniram e deram início ao projeto que nos levaria onde estamos hoje. Computadores apelidados de Handhelds enchem os olhos dos aficionados por tecnologia

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com seus tamanhos reduzidos e a alta capacidade de processamento. Processadores novos e cada vez mais rápidos são pesquisados e lançados a cada mês, fazendo com que a linha do tempo da evolução dos recursos de informática fique cada vez mais estreita. O que é novidade hoje se torna obsoleto em questão de meses. Por isso mesmo acaba sendo um desafio escrever uma apostila ou um livro sobre Hardware. Por mais atualizada que a literatura esteja, no dia seguinte ao seu lançamento, novas tecnologias surgem, novos modelos de processador, memória, disco rígido, etc. são lançados. Sendo assim, torna-se fundamental para você que está começando a fazer parte desse universo, ter a consciência de manter-se sempre atualizado, seja por meio de cursos, palestras, livros, revistas, Internet, etc. Como no mercado de trabalho você terá contato não só com novas tecnologias, mas também com tecnologias obsoletas e ainda em funcionamento, você aprenderá no decorrer dessa apostila, tanto tecnologias mais antigas, como também o que há de mais moderno nesse fabuloso mundo da informática.

Energia Elétrica

A energia elétrica pode ser definida como a capacidade de trabalho de uma corrente elétrica. Como toda Energia, a energia elétrica é a propriedade de um sistema elétrico que permite a realização de trabalho. Ela é obtida através de várias formas. O que chamamos de “eletricidade” pode ser entendido como Energia Elétrica se, no fenômeno descrito a eletricidade realiza trabalho por meio de cargas elétricas. A energia elétrica pode ser um subproduto de outras formas de Energia, como a mecânica e a química. Através de turbinas e geradores podemos transformar estas formas de energia em eletricidade.

Corrente Elétrica

Corrente elétrica, entender este conceito facilita o entendimento de muitos fenômenos da natureza. A corrente elétrica, e a eletricidade propriamente dita, estão presentes a todo tempo ao nosso redor e até em nós mesmos.

Podemos citar vários exemplos:

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Na natureza: o relâmpago, uma grande descarga elétrica produzida quando se forma uma enorme tensão entre duas regiões da atmosfera. No corpo humano: impulsos elétricos do olho para o cérebro. Nas células da retina existem substâncias químicas que são sensíveis à luz, quando uma imagem se forma na retina estas substâncias produzem impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro.

Além destes exemplos, podemos identificar vários aparelhos e utensílios em nossa casa que foram construídos a partir do domínio da eletricidade: o ferro de passar roupas, o chuveiro, a lâmpada e muitos outros. Para entendermos o funcionamento destes aparelhos vamos definir o conceito de corrente elétrica. Se um condutor é ligado aos polos do gerador os elétrons do polo negativo se movimentam ordenadamente para o polo positivo, esse movimento ordenado dos elétrons é denominada corrente elétrica.

Tomadas

Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a eletricidade principal a um plugue macho conectado a ela. As mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um para a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e algumas também têm um terceiro, denominado "ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também outras tomadas com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais, normalmente para uso na indústria.

Novo Padrão De Tomadas Do Brasil

Desde 1º de janeiro de 2010, a NBR 14136 (baseada na norma internacional IEC 60906-1) é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda de outros tipos de tomada é proibida pelo Inmetro desde esta data. O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o condutor terra. Há o modelo apropriado para aparelhos que necessitem de corrente até 10A e até 20A, funcionando no segundo modelo, ambos os tipos

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de aparelhos.[1] Os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos produzidos atualmente e certificados pelos Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo de tomadas. Ainda existe muita reclamação quanto à adaptação ao novo padrão de tomadas, por este ser mais caro e pela dificuldade de encontrar adaptadores para aparelhos no antigo padrão. Além disso, há confusão sobre qual dos pinos laterais é o neutro e qual é a fase (alguns desenhos não informam a perspectiva, ou se são do plugue ou da tomada).

Verificando As Instalações Elétricas

A pergunta é: sua rede elétrica está dentro das normas corretas? Tem duvidas? Quer fazer o teste? Então vamos lá.

Para podermos fazer um simples teste precisaremos de uma chave teste de fase ou um Multímetro, veja se sua tomada é igual a imagem abaixo. Se for, está tudo bem; agora veja se os fios estão ligados nos seus devidos lugares (sem precisar abrir a caixa de tomada), faça este teste colocando a ponta metálica da chave teste dentro do local destinado à fase da rede, que deve acender uma pequena luz de cor laranja.

Este teste é para você saber se seu computador está ligado de acordo com os padrões FNT (Fase, Neutro e Terra). Com esse pequeno teste você fica sabendo se os componentes de segurança da sua fonte estão funcionando. Saiba que metades dos componentes elétricos de uma boa fonte servem apenas como itens de segurança elétrica e se estes fios fase e neutro estiverem invertidos, os componentes não têm aplicação nenhuma. Apenas o teste de aterramento não pode ser feito. Para esse teste chame um eletricista profissional. E vale lembrar que o fio terra em um PC é de extrema importância.

Forma correta de instalação de uma tomada para computador ou qualquer equipamento eletrônico. Modelo antigo esta tomada não são mais utilizadas para a venda no estabelecimento.

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Padrão Antigo De Tomadas.

Instalações Elétricas- Padrão 2011 P2+ T

A rede elétrica deve obedecer às normas de segurança, pois uma rede bem instalada assegura um perfeito funcionamento de todos os circuitos internos da impressora e do microcomputador, principalmente as proteções e filtros e a não observância das instruções dadas por este documento, isentará o Fabricante e suas representadas na garantia dada a seus equipamentos e na responsabilidade do mau funcionamento da impressora e dos dispositivos a ela conectada.

Padrão da Tomada Elétrica:

Tomada elétrica padrão 2P+T

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Instalação Elétrica

É recomendável ter um circuito elétrico independente, separado dos equipamentos que provocam quedas e distúrbios na energia, do tipo motores, ventiladores, ar-condicionado, geladeiras, freezer e semelhantes. É recomendável a utilização de estabilizadores ou No-Break, tomando o cuidado de ligar a impressora e o micro a qual está conectada sempre no mesmo lado da instalação elétrica, ou seja, se o micro estiver conectado ao No-Break, ligar a impressora também. Não utilizar o Neutro como Terra e não uni-los próximos aos equipamentos. A união do Terra e o Neutro deve ser conforme prevista em Norma, sendo perto da entrada da rede da concessionária.

Consulte um técnico eletricista para instalar e atestar que sua rede elétrica e seu aterramento estejam conforme a norma vigente da ABNT.

Quadro Elétrico

Este padrão muda totalmente o modo de instalação elétrica da tomadas, tem que se fica bem atento na hora de instalar uma tomada deste modelo novo e

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do antigo também para não inverter as polaridades da rede, e isto pode levar a queimar de equipamentos.

Energia Eletrostática

A eletricidade estática é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade. O ramo da física que estuda os efeitos da eletricidade estática é a Eletrostática.

O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade de elétrons gera cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos. Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente. Quando existem menos elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente. Se o número total de prótons e elétrons é equivalente, o corpo está num estado eletricamente neutro. Existem muitas formas de "produzir" eletricidade estática, uma delas é friccionar (esfregar) certos corpos, por exemplo, o bastão de âmbar, para produzir o fenômeno da eletrização por fricção, também carpete, lã etc..

Então quando for se trabalhar com equipamento eletrônico sempre tomar a máxima atenção e usar equipamento que evite problemas futuros com queima de Memoria RAM e outros tipos de placas.

Equipamento recomendado.

Pulseira eletrostática

Tensão alternada e contínua.

Uma corrente elétrica nada mais é que um fluxo de elétrons (partículas que carregam energia) passando por um fio, algo como a água que circula dentro de uma mangueira. Se os elétrons se movimentam num único sentido, essa corrente é chamada de contínua. Se eles mudam de direção constantemente, estamos falando de uma corrente alternada.

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A Energia que chega às residências e domicílios é uma Tensão Alternada, pois a uma grande variação em sua voltagem, pois bem sabemos que a energia que chega varia de 110 v a 220v, na região Sudeste do Brasil 110 v e na Região Nordestes 220 v, mas ela não disponibilizar os 110 v e 220 v especificado ela fica alternando os 110 v para 117 v ou ate mesmo com 100 v isto em condições normais de uso que pode ate fica acima dos 117 ou muito abaixo dos 110 v, e também acontece à variação com os 220 v que podem ate chega a 230 v ou cair para 190 v isto tudo vai varia das condições do dia a dia.

A Tensão Contínua é diferente da Tensão Alternada com diz já no seu nome, porque a Tensão Contínua ela disponibilizar aos aparelhos a quantidade especifica que ele precisa para funcionar. Exemplo a fonte de alimentação ela é responsável em transformar tensão Alternada em Contínua para que os componentes do computador não sofram atenuações de frequência em seu funcionamento, pois para um componente eletrônico uma pequena diminuição ou um aumento de carga pode leva a queimar dele.

SISTEMA DE PROTEÇÃO São acessórios e equipamentos utilizados para proteger os computadores de eventuais ruídos, picos e quedas de energia da rede elétrica. Exemplo:

Filtro de linha

Proteger seu micro contra picos de energia e ruídos na linha

Estabilizadores de tensão

Este dispositivo protege os seus equipamentos contra interferência e variações nos níveis de tensão da rede elétrica.

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Módulos isoladores

Os módulos são bem parecidos com os estabilizadores, mas ele não tem o fio terra externo com os estabilizadores e sim já acoplado no seu próprio sistema eletrônico.

No-breaks

São equipamentos que evitam que o computador seja desligado quando faltar energia, ele tem uma bateria interna que armazenar energia para ser utilizada nestas situações.

Tipos de No-breaks:

Existem dois tipos de no-breaks os off-line e os Online.

No-break off-line

Nesse no-break, a alimentação de entrada é fornecida diretamente à saída do equipamento e ao retificador/ carregador. Quando há uma falha no fornecimento de energia, um circuito comutador fará o chaveamento do circuito de saída, que deixará de receber a energia diretamente da entrada, passando a receber alimentação proveniente da bateria.

No-break on-line

Nesse no-break, a alimentação de entrada alimenta diretamente ao retificador/carregador; o mesmo carrega a bateria continuamente e esta fornece energia para o inversor, que irá disponibilizar a alimentação ao circuito de saída. Quando há uma falha no fornecimento de energia, não há chaveamento, porque a carga está sendo alimentada continuamente pela bateria.

Tensão do Equipamento (capacidade)

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Antes de você comprar um estabilizador, procure fazer um somatório do consumo dos aparelhos que serão ligados a ele para que você opte por um modelo que possa suportar este consumo total segue uma tabela de consumo de alguns equipamentos.

Equipamentos Consumo

Monitor “de Vídeo de 14” ou 15” 100 VA

Micro padrão PC 200 VA

Impressora Jato de Tinta 100 VA

Impressora Matricial 200 VA

Esta tabela não apenas serve para um estabilizador mais também para todos os equipamentos que fazem a mesma operação tipo No-break, Módulos Isoladores etc. Lembrando que no mercado na maioria das lojas de suplemento para informática você vai encontra Estabilizadores E Módulos Isoladores com capacidade de 300 VA e isto é muito pouco com você ver acima na tabela então se preocupe também com este equipamento, pois um bom equipamento vai dura mais e manter seu computador em segurança, porque se você utilizar um equipamento com baixa potência você correr um serio risco deste equipamento queimar ou fica desligando diariamente por causa de potência baixa.

Obs.: Comprar um equipamento pelo menos com 600 VA de potência, mesmo que você não var utilizar, mas é bem melhor ter folga do que trabalhar forçado.

FONTES DE ALIMENTAÇÃO A fonte de alimentação é o dispositivo responsável por fornecer energia elétrica aos componentes de um computador. Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e manipulado com

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cuidado, afinal, qualquer equívoco pode resultar em provimento inadequado de eletricidade ou em danos à máquina.

Elas convertem os 220 v e 110 v da rede elétrica convencional (corrente alternada) para a (corrente contínua), usada pelos componentes eletrônicos do computador, sendo assim é gerado 12 v, 5v, e 3.3v, -5v, -12 v.

As fontes de alimentação são compostas internamente com vários conjuntos de fios e conectores (chicotes) que alimentarão com energia elétrica, a placa mãe e os periféricos internos:

Ex: HD’s, leitor de cartão, drive CD\DVD dentre outros.

Existem dois tipos de fontes, mas conhecida no mercado que AT- e ATX.

AT-

Advanced Tecnology

Possui cabo de energia da placa mãe separado em 2 partes, nele você deve juntar as duas pontas pretas e liga-las a placa mãe. Possui cabos de energia para serem ligados os leds. É mais usada em computadores mais antigos por atingirem voltagens menores

P8 e P9 Botão Ligar.

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Cores do fio do conector AT.

ATX -Advanced Technology Extended

Cabo de energia principal inseparável. Não possui os cabos dos leds. Atinge voltagens muito maiores do que as das fontes AT e é usada na grande maioria dos computadores atuais.

EPS 12 v

EPS12V é definido em SSI, e usado principalmente por SMP / multi-core sistemas como o Core 2, Core i7, Xeon e Opteron. Ele tem um conector de 24 pinos principais (o mesmo que ATX12V v2.x), um conector de 8 pinos secundário, e um conector de 4 pinos opcional terciário. Em vez de incluir o cabo extra, fabricantes fornecemos muitos pode implementar o conector de 8 pinos como dois combináveis 4 pinos conectores para garantir a compatibilidade com placas-mãe ATX12V.

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Fonte SFX

Mesma Nomenclatura Interna, mas na parte externa bem diferente ela é menor e é utilizada apenas em gabinetes SFF.

Conector ATX

Existem dois modelos de conector ATX o ATX 20 pinos que foi lançado no ano de 1996 junto com lançamento da fonte ATX, e o atual que de 24 pinos que foi lançado nas correções da fonte ATX em fevereiro de 2003 e chamou de ATX 12 v 24 pinos.

Mas antes disto teve várias mudança na fonte ATX no lançamento Pentium 4. Ao projetar o Pentium 4 de plataforma em 1999/2000, o padrão de 20 pinos ATX conector de alimentação foi considerada inadequada para suprir o aumento requisitos de carga elétrica. Assim, foi significativamente ATX revisto em ATX12V 1.0 padrão (é por isso que às vezes é ATX12V-1.x imprecisamente chamado ATX-P4). ATX12V-1.x também foi adotada por Athlon XP e sistemas Athlon 64. E continuou tendo alterações na arquitetura interna da fonte para que ele suprisse as necessidades dos computadores atuais que estão cada dia mais rápido precisam de potência para trabalhar.

Quadro demonstrativo da tensão dos fios da fonte ATX.

TIPOS DE

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CONECTORES

• Conector ATX- conecta-se a placa mãe.

• Floppy- Para drive de disquete.

• P4- alimentador auxiliar do processador e o Chipset. (Potência extra)obs.: só se encontra na fonte ATX

• Conector ATA - É um padrão utilizado para ligar drive de CD\DVD ou HD’S, mais atualmente não mais utilizado está sendo substituído pelo padrão SATA.

• Conector SATA – É um novo padrão de conector que esta substituindo o padrão ATA, ele é utilizado em drive de CD\DVD E HD’S. obs.: só se encontra na fonte ATX

• Conector ATA x SATA – A diferença entre os dois é a seguinte que os antigos conectores ATA são compostos por 4 pares de fios são eles:Vermelho, preto, preto e amarelo.

• Conector SATA é composto em sua entrada vindo da fonte pela mesma composição mais na sua extremidade De saída é diferente, é

composta por 15 pinos para

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fornecimento de energia.

• Existe um adaptador no mercado que faz a combinação do padrão ATA para o SATA.

Conector P4

Conector P8 parecido com P4 da fonte ATX Tendo a mesma

utilidade do P4.

POTÊNCIA DAS FONTES DE ALIMENTAÇÃO

As pessoas compram um computador por muitas vezes pela sua capacidade de armazenamento, sua velocidade e até compram também uma placa de Vídeo, mais se esquecem de algo bem importante que sem ela o computador não funcionar e se for de má qualidade o computador pode funcionar de formar prejudicial, e isto pode levar a queima dos equipamentos:

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Esse é o aspecto deveria ser mais considerado por qualquer pessoa na hora de comprar uma fonte. E deve ser mesmo. Se adquirir uma fonte com potência mais baixa que a que seu computador necessita, vários problemas podem acontecer como desligamento repentino da máquina ou reinicializações constantes. O ideal é optar por uma fonte que ofereça certa "folga" neste aspecto. Mas escolher uma requer alguns cuidados. O principal problema está no fato de que algumas fontes, principalmente as de baixo custo, nem sempre oferecem toda a potência que é descrita em seu rótulo. Por exemplo, uma fonte de alimentação pode ter em sua descrição 500 W (Watts) de potência, mas em condições normais de uso pode oferecer no máximo 400 W. Acontece que o fabricante pode ter atingindo a capacidade de 500 W em testes laboratoriais com temperaturas abaixo das que são encontradas dentro do computador ou ter informado esse número com base em cálculos duvidosos, por exemplo. Por isso, no ato da compra, é importante se informar sobre a potência real da fonte. Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais importante deles o conceito de potência combinada. Antes de compreendermos o que isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150.

• A partir daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes.

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Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma fonte cujo rótulo informa o seguinte:

TENSÕES +3,3 V +5 V +12 V - 12 V + 5 VSB

CARGA 28 A 30 A 22 A 0,6 A 3 A

POTENCIA COMBINADA 92,4 W 150 W 264 W 7,2 W 15 W

550 W

Esta fonte em seu rotulo descrever as seguintes potência de forma.

+3,3 V +5 V +12 V - 12 V + 5 VSB

Estão corretas e cada uma dela com a sua carga, em todas as fontes você irá encontrar esta potência se você não encontra já sabe que esta fonte esta fora de padrão. Lembre o que vai mudar em cada fonte é a carga disponibilizada em cada potência. Mais voltando ao exemplo acima a fonte diz que a sua potência máxima é de 550 W, mas quando fazemos os cálculos acabamos de descobrir que ela não dar a potência descrita e sim menos do que deveria. Para descobrir e ela disponibilizar a potência descrita o calculo é bem simples você multiplicar cada tensão pela sua carga descrita abaixo e depois soma os resultados encontrado, com uma observação para você descobrir a potência combinada você tem que eliminar o menor valor entre o + 3,3 v,+ 5 v . Lembre que nem sempre o + 3,3v vai ser menor o seu valor. Então qual é o valor desta fonte: 436,2 W Ela é uma fonte Nominal, porque não dar exatamente o valor descrito em seu rotulo, se ela desce o valor do seu rotulo ou pelo menos 540 W ou mais que 550 W ela seria uma fonte valor Real.

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CONSUMO MAXIMO POR HARDWARE Conhecer o consumo de cada equipamento é importante na hora de comprar

uma fonte, porque você não vai fica preocupado se comprar uma fonte com potência baixa ou muito alta. Qual a potência adequada para esta configuração: R: Uma fonte de 400W, porque vai fica uma folga de 140W, porque este 140W não vão fica sempre sobrando e sim quando a fonte começar aquecer este 140W vai ser utilizado para dar potência à fonte na hora de pico para ela manter a potência para os componentes funcionarem. Proteções das Fontes

• Curto-circuito (SCP- Short circuitprotection); • Sobrecarga de potência (OPP – Over powerprotection); • Sobrecarga (OLP- Ofensivelandprotector); • Sobrecarga de corrente (OCP – Over currentprotection); • Superaquecimento (OTP- Over TemperatureProtection); • Carga vazia (NLO – over no load).

Dessas proteções, apenas a proteção contra curto circuito é obrigatória e está disponível em todas as fontes de alimentação.

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Exercício de fixação:

1- O que é energia estática? ________________________________________________________________________________________________________________________________

2- Cite os tipos de Fontes de Alimentação. ________________________________________________________________

3- O que são sistema de proteção? E der exemplos.________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________

4- Cite alguns tipos de conectores das fontes de alimentação. ________________________________________________________________________________________________________________________________

5- Cite as cores e a potência de cada fio da fonte de alimentação. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6- Faça o seguinte calculo e diga se esta fonte é Nominal ou Real.

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GABINETES O gabinete, torre de computador ou caixa de computador (não confundir com CPU), é uma caixa, normalmente de metal, que aloja o computador. Existem vários padrões de gabinete no mercado, sendo que os mais comuns são AT e ATX. O formato do gabinete deve ser escolhido de acordo com o tipo de placa-mãe.

Existem alguns tipos de Modelos de Gabinete:

Desktop/Horizontal/Slim Mini-Torre Torre SFF Horizontal/Slim.

Os Gabinetes Utilizados na Horizontal, ou sobre a mesa com o Monitor em Cima do Gabinete.

Mini –Torre,

É utilizado na forma vertical ou em cima ou em baixo da mesa, e na sua composição tem apenas duas entradas para Drive de CD/DVD na parte do Gabinete.

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Torre

Possui as mesmas características do mini-torre, mas tem uma altura maior e mais espaço para instalação de novos periféricos. Muito usado em servidores de rede e com placas que requerem uma melhor refrigeração.

SFF

É o acrônimo de Small Form Factor, ou seja um gabinete de tamanho reduzido que pode ser utilizado na horizontal ou na vertical, mas não pode ser considerado um mini torre nem gabinete(deitado). Utiliza fonte de alimentação padrão SFX.

Como escolher um Gabinete Adequado

Com o aumento da velocidade dos dispositivos mais novos, como processadores discos rígidos etc. Deu origem a um problema o aquecimento dos componentes. Por isso escolha bem um gabinete.

Aquecimento

Muitas vezes os computadores começam a travar e não se sabe o motivo, mas o motivo é bem simples falta de ventilação interna, causada pelo tamanho do gabinete ou o acumulo de poeira com a quantidade de Hardware adicionada como placas de vídeo, som e outras.

Quantidade de hardware a mais do que o necessário para as situações normais.

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Para se usar esta configuração precisa-se de um gabinete com o um tamanho adequado.

PLACA MÃE É o circuito impresso central de um computador pessoal, onde fica a maior parte dos componentes cruciais do sistema e conectores para periféricos. Este componente também pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores.

O processador é instalado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas (placa de som, placa de rede, etc) podem ser encaixadas nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI Express (essa tecnologia não serve apenas para conectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, os encaixes das memórias, enfim.

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Todas as placas-mãe e possuem BIOS (Basic Input Output System). Trata-se de um pequeno software de controle armazenado em um chip de memória ROM que guarda configurações do hardware e informações referentes à data e hora. Para manter as configurações do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computador desligado, é possível manter o relógio do sistema ativo, assim como as configurações de hardware.

A imagem acima mostra um exemplo de placa-mãe. Em A ficam os conectores para o mouse, para o teclado, para o áudio, etc. Em B, o slot onde o processador deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os pentes de memória são inseridos. D mostra um conector IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por fim, F mostra os slots de expansão (onde pode-se adicionar placas de som, placas de rede, entre outros), com destaque para o slot PCI Express 16x (azul) para o encaixe da placa de vídeo.

Tipo de Placa de Mãe.

• Placa AT É a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de placa-mãe já antiga. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatores que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador (flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns casos danos permanentes à máquina devido ao superaquecimento. Isso exigia grande habilidade do técnico montador para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira.

Placa AT e ATX

Modelo de transição entre o AT e o ATX, uma vez que as duas tecnologias são encontradas simultaneamente. Esta é uma estratégia criada pelos

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fabricantes para obterem maior flexibilidade comercial.

Placa ATX

É a sigla para (Advanced Technology Extended). Pelo nome, é possível notar que se trata do padrão AT aperfeiçoado. Um dos principais desenvolvedores do ATX foi a Intel. O objetivo do ATX foi de solucionar os problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de melhorias em relação ao anterior.

Placa BTX

É um formato de placa-mãe criado pela Intel e lançado em 2003 para substituir o formato ATX. O objetivo do BTX foi aperfeiçoar o desempenho do sistema e melhorar a ventilação interna. Atualmente, o desenvolvimento desse padrão está parado.

Placa LPX

Formato de placa-mãe usado por alguns PCs "de marca" como, por exemplo, Compaq. Seu principal diferencial é não ter slots. Os slots estão localizados em uma placa a parte, também chamada "backplane", que é encaixada à placa-mãe através de um conector especial. Seu tamanho padrão é de 22 cm x 33 cm. Existe ainda um padrão menor, chamado Mini LPX, que mede 25,4 cm x 21,8 cm.

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Placa Mãe- Barramentos

Slots De Expansão Ou Barramentos

É basicamente uma via de comunicação entre os periféricos e a placa mãe. Esta comunicação pode ser feita através de slots (conectores onde as placas são encaixadas) como ISA, PCI, AGP e PCI Express ou através de conectores que ficam na própria placa mãe, como USB etc.

Durante anos os computadores sofreram grande mudança na sua parte física e logica, e com isto os barramentos das Placas Mãe mudaram drasticamente para que as velocidades nos cálculos fossem eficazes.

Barramento ISA (Industry Standard Architecture)

Este foi o primeiro barramento de expansão a surgir e operava a 8 bits, devido ao barramento de dados utilizado pelos processadores da época que também eram de 8 bits. O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, sendo encontrado apenas em computadores antigos. Seu aparecimento se deu na época do IBM PC e essa primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por vez e clock de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgimento do IBM PC-XT, essa valor era de 4,77 MHz).

Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect)

Desenvolvido pela Intel para substituir os barramentos mais antigos, está presente em todas as placas mãe atual e não depende do tipo de processador utilizado, funcionando inclusive em plataformas não PC, como POWERMAC. O

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barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas mãos da Intel. Suas principais características são a capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz, especificações estas que tornaram o padrão capaz de transmitir dados a uma taxa de até 132 MB por segundo.

Barramento PCI-X (Peripheral Component Interconnect Extended)

Muita gente confunde o barramento PCI-X

com o padrão PCI Express (mostrado mais abaixo), mas ambos são diferentes. O PCI-X nada mais é do que uma evolução do PCI de 64 bits, sendo compatível com as especificações anteriores. A versão PCI-X 1.0 é capaz de operar nas frequências de 100 MHz e 133 MHz. Neste último, o padrão pode atingir a taxa de transferência de dados de 1.064 MB por segundo. O PCI-X 2.0, por sua vez, pode trabalhar também com as frequências de 266 MHz e 533 MHz.

Barramento AGP (Accelerated GraphicsPort)

Se antes os computadores se limitavam a exibir apenas caracteres em telas escuras, hoje eles são capazes de exibir e criar imagens em altíssima qualidade. Mas, isso tem um preço: quanto mais evoluída for uma aplicação gráfica, em geral, mais dados ela consumirá. Para lidar com o volume crescente de dados gerados pelos processadores gráficos, a Intel anunciou em meados de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve exclusivamente às placas de vídeo. A primeira versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e tem clock de 66 MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de até 266 MB por segundo, mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB por segundo. Explica-se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x, um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso de clock.

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Em meados de 1998, a Intel lançou o AGP 2.0, cujos diferenciais estão na possibilidade de trabalhar também com o novo modo de operação 4x (oferecendo uma taxa de transferência de 1.066 MB por segundo) e alimentação elétrica de 1,5 V (o AGP 1.0 funciona com 3,3 V). Algum tempo depois surgiu o AGP 3.0, que conta com a capacidade de trabalhar com alimentação elétrica de 0,8 V e modo de operação de 8x, correspondendo a uma taxa de transferência de 2.133 MB por segundo. Além da alta taxa de transferência de dados, o padrão AGP também oferece outras vantagens. Uma delas é o fato de sempre poder operar em sua máxima capacidade, já que não há outro dispositivo no barramento que possar, de alguma forma, interferir na comunicação entre a placa de vídeo e o processador (lembre-se que o AGP é compatível apenas com placas de vídeo). O AGP também permite que a placa de vídeo faça uso de parte da memória RAM do computador como um incremento de sua própria memória, um recurso chamado Direct Memory Execute.

Barramento PCI Express

O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários

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segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e 16x (há também o de 32x, mas até o fechamento deste artigo, este não estava em uso pela indústria). Quanto maior esse número, maior é a taxa de transferência de dados. Como mostra a imagem abaixo, esse divisão também reflete no tamanho dos slots PCI Express:

O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar com taxa de transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados em um computador. O PCI Express 1x, mesmo sendo o mais "fraco", é capaz de alcançar uma taxa de transferência de cerca de 250 MB por segundo, um valor suficiente para boa parte dos dispositivos mais simples. Com o lançamento do PCI Express 2.0, que aconteceu no início de 2007, as taxas de transferência da tecnologia praticamente dobraram.

A Intel é uma das grandes precursoras de inovações tecnológicas. No início de 2001, em um evento próprio, a empresa mostrou a necessidade de criação de uma tecnologia capaz de substituir o padrão PCI: tratava-se do 3GIO (ThirdGeneration I/O - 3a geração de Entrada e Saída). Em agosto desse mesmo ano, um grupo de empresas chamado de PCI-SIG (composto por companhias como IBM, AMD e Microsoft) aprovou as primeiras especificações do 3GIO. Entre os quesitos levantados nessas especificações, estão os que se seguem: suporte ao barramento PCI, possibilidade de uso de mais de uma lanes, suporte a outros tipos de conexão de plataformas, melhor gerenciamento de energia, maior proteção contra erros, entre outros.

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A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou

mais conexões seriais, isto é, "caminhos" (também chamados de lanes) para transferência de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, então diz que este utiliza o barramento PCI Express 1X. Se utiliza 4 conexões, sua denominação é PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, pode receber e enviar dados. Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 bits em cada direção. A frequência usada é de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de cerca 250 MB por segundo, um valor bem mais alto que os 132 MB do padrão PCI. Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, o equivalente a 4000 MB por segundo. Possivelmente, com o passar do tempo, esse limite aumentará. Já se sabe inclusive que a implementação de um barramento com 32 bits é possível. A tabela ao lado mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas às taxas do padrão AGP:

Barramentos AMR, CNR e ACR.

Os padrões AMR (Audio Modem Riser), CNR (Communications and Network Riser) e ACR (Advanced Communications Riser) são diferentes

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entre si, mas compartilham da ideia de permitir a conexão à placa-mãe de dispositivos HostSignal Processing (HSP), isto é, dispositivos cujo controle é feito pelo processador do computador. Para isso, o chipset da placa-mãe precisa ser compatível. Em geral, esses slots são usados por placas que exigem pouco processamento, como placas de som, placas de rede ou placas de modem simples.

O slot AMR foi desenvolvido para ser usado especialmente para funções de modem e áudio. Seu projeto foi liderado pela Intel. Para ser usado, o chipset da placa-mãe precisava contar com os circuitos AC'97 e MC'97 (áudio e modem, respectivamente). Se comparado aos padrões vistos até agora, o slot AMR é muito pequeno:

Estes barramentos são bem parecidos mais não iguais e não ficam juntos na placa mãe um fica perto do Slot AGPo CNR e AMR fica no rodapé da Placa Mãe, agora o ACR ele é bem parecido com Slot PCI.

Em relação ao ACR, trata-se de um padrão cujo desenvolvimento tem como principal nome a AMD. Seu foco principal são as comunicações de rede e USB. Esse tipo foi por algum tempo comum de ser encontrado em Placas-mãe da Asus e seu slot é extremamente parecido com um encaixe PCI, com a diferença de ser posicionado de forma contrária na placa-mãe, ou seja, é uma espécie de "PCI invertido".

TIPOS DE TECNOLOGIAS

Padrão ATA- Tecnologia

Um acrônimo para a expressão inglesa Advanced Technology Attachment, é um padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como

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discos rígidos e drives de CD-ROMs, no interior de computadores pessoais. A evolução do padrão fez com que se reunissem em si várias tecnologias antecessoras, como:

(E)IDE - (Extended) Integrated Drive Electronics ATAPI - Advanced Technology Attachment Packet Interface UDMA - Ultra DMA

Com a introdução do Serial ATA em 2003, o padrão ATA original foi retroativamente renomeado para Parallel ATA (ATA Paralelo, ou PATA). Este padrão apenas suporta cabos até 19 polegadas (450 mm), embora possam ser adquiridos cabos de maior comprimento, e é a forma menos dispendiosa e mais comum para este efeito.

Padrão IDE- ATA

Embora o standard tenha tido a designação ATA desde sempre, o mercado inicial divulgou a tecnologia como IDE (e sucessora E-IDE). Embora estas designações fossem meramente comerciais e não standards oficiais, estes termos aparecem muita s vezes ao mesmo tempo: IDE e ATA. O termo Integrated Drive Electronics (IDE) refere-se não somente à definição do conector e interface, mas também ao fato do controlador estar integrado no drive, não estando separado na/ou ligado à placa-mãe. Com a introdução do Serial ATA em 2003, esta configuração foi retroativamente renomeada para Parallel ATA (ou PATA, ATA Paralelo) referindo-se ao método como os dados eram transferidos pelos cabos desta interface.

Tecnologia DMA

A evolução do acesso PIO para o DMA marcou uma nova transição no processamento de CPUs mais rápidos, já que o método obrigava ao CPU a ler

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aswords individualmente, muito problemático quando o acesso se fazia a endereços fora da memória cache. Esta era a principal razão do fraco desempenho do ATA face ao SCSI ou outros interfaces. Assim, o DMA (e o sucessor Ultra DMA ou UDMA) reduziam drasticamente o consumo de CPU necessário para operações de leitura ou escrita nos discos, permitindo transferências de dados diretas entre o dispositivo e a memória, evitando sobrecarregar o CPU.

Limitações.

O ATA foi progressivamente esbarrando em limite da quantidade de dados que podia transferir. No entanto, a maioria seria suplantada por soluções de novos sistemas de endereçamento e técnicas de programação. Algumas destas barreiras incluem: 504 MB, 8 GB, 32 GB e 137 GB. Várias outras barreiras resultavam da má concepção de drivers e camadas de entrada/saída nos sistemas operacionais. Inclusive, as barreiras enunciadas surgiram devido a fracas implementações da BIOS, o que se compreende já que a evolução dos discos entre o intervalo 1GB e 8GB se dava de forma muito lenta, pelo que era razoável pensar-se que esse limite não seria excedido durante o tempo de vida da controladora.

O Que É SCSI

SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de dados.

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Funcionamento do SCSI

Para funcionar no computador, o SCSI precisa de um dispositivo conhecido como "host adapter". Esse aparelho é quem realiza a conexão com o computador e pode utilizar dois modos de transmissão: normal e diferenciado. O primeiro utiliza apenas um condutor para transmitir o sinal, enquanto o segundo utiliza dois. No modo diferenciado, um condutor transmite o sinal original e o outro transmite o sinal inverso. Isso evita erros causados por interferência.

É possível conectar até 15 periféricos numa única implementação SCSI. Cada um recebe um bit que o identifica (ID SCSI). No entanto, a comunicação somente é possível entre dois dispositivos ao mesmo tempo. Isso porque é necessário que um dispositivo inicie a comunicação (iniciador ou emissor) e outro a receba (destinatário).

Adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI

É possível encontrar adaptadores Wide SCSI e Narrow SCSI. Ambos permitem uma velocidade maior no barramento (de 5 a 10 MHz). No entanto, o Wide SCSI usa um cabo adicional de 16 ou 32 bits de largura para enviar dados, o que permite o dobro ou quádruplo da velocidade, respectivamente. Já o Narrow SCSI usa somente 8 bits de largura. A tabela abaixo mostra o comparativo entre esses adaptadores:

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SATA

O padrão SATA é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA ou somente ATA ou, ainda, IDE).

O nome de ambas as tecnologias já indica a principal diferença entre elas:

Velocidade do padrão SATA e Evolução

A primeira versão do SATA trabalha com taxa máxima de transferência de dados de 150 MB por segundo (MB/s). Essa versão recebeu os seguintes nomes: SATA 150, SATA 1.0, SATA 1,5 Gbps (1,5 gigabits por segundo) ou, simplesmente, SATA I.

Não demorou muito para surgir uma versão denominada SATA II (ou SATA 3Gbps - na verdade, SATA 2,4 Gbps -, ou SATA 2.0, ou SATA 300) cuja principal característica é a velocidade de transmissão de dados a 300 MB/s, o dobro do SATA I. Alguns discos rígidos que utilizam essa especificação contam com um jumper que limita a velocidade do dispositivo para 150 MB/s, uma medida aplicada para fazer com que esses HDs funcionem em placa-mãe que suportam apenas o SATA I. É necessário fazer uma observação quanto ao aspecto de velocidade: na prática, dificilmente os valores mencionados (150 MB e 300 MB) são alcançados. Essas taxas indicam a capacidade máxima de transmissão de dados entre o HD e sua controladora (presente na placa-mãe), mas dificilmente são usadas em sua totalidade, já que isso depende de uma combinação de fatores, como conteúdo da memória, processamento, tecnologias aplicadas no disco rígido, etc.

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Há outra ressalva importante a ser feita: a entidade que controla o padrão SATA (formada por um grupo de fabricantes e empresas relacionadas) chama-se, atualmente, SATA-IO (SATA International Organization). O problema é que o nome anterior dessa organização era SATA-II, o que gerava certa confusão com a segunda versão da tecnologia. Aproveitando essa situação, muitos fabricantes inseriram selos da SATA II em seus HDs SATA 1.0 para confundir os usuários, fazendo-os pensar que tais discos eram, na verdade, da segunda geração de HDs SATA. Por isso é necessário olhar com cuidado as especificações técnicas do disco rígido no momento da compra, para não levar "gato por lebre". Felizmente, poucos modelos de HDs se encaixam nessa situação

Em 2009, foi lançado o conjunto final de especificações da terceira versão da tecnologia Serial ATA, chamada de SATA-III (ou SATA 6 Gbps; ou SATA 3.0). Esse padrão permite, teoricamente, taxas de transferências de até 768 MB por segundo. O SATA-III também utiliza uma versão melhorada da tecnologia NCQ (abordada no próximo tópico), possui melhor gerenciamento de energia e é compatível com conectores de 1,8 polegadas específicos para dispositivos de porte pequeno. O padrão SATA-III se mostra especialmente interessante a unidades SSD, que por utilizarem memória do tipo Flash pode alcançar taxas de transferências elevadas.

Os fabricantes de HDs SATA podem adicionar tecnologias em seus produtos para diferenciá-los no mercado ou para atender a uma determinada demanda, o que significa que certos recursos podem não ser necessariamente, obrigatórios em um disco rígido só por este ser SATA. Vejamos alguns deles:

NCQ (NativeCommandQueuing): o NCQ é tido como obrigatório no SATA II e no SATA III, mas era opcional no padrão SATA I. Trata-se de uma tecnologia que permite ao HD organizar as solicitações de gravação ou leitura de dados numa ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo possível,

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aumentando (pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo e sua vida útil. Para usufruir dessa tecnologia, não só o HD tem que ser compatível com o recurso, mas também a placa-mãe, através de uma controladora apropriada;

eSATA: proveniente do termo "external SATA", o eSATA é um tipo de porta que permite a conexão de dispositivos externos a uma interface SATA do computador. Essa funcionalidade é particularmente interessante aos usuários que desejam aproveitar a compatibilidade de HDs externos com a tecnologia SATA para obter maiores taxas de transferência de dados. Muitos fabricantes oferecem computadores que contam com uma porta que funciona como eSATA e também como USB;

Link Power Management: esse recurso permite ao HD utilizar menos energia elétrica. Para isso, o disco rígido pode assumir três estados: ativo (active), parcialmente ativo (partial) ou inativo (slumber). Com isso, o HD recebe energia de acordo com sua utilização no momento;

Staggered Spin-Up: esse é um recurso muito útil em sistemas RAID, por exemplo, pois permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem interferir no funcionamento do grupo de discos. Além disso, a tecnologia Staggered Spin-Up também melhora a distribuição de energia entre os discos;

Hot Plug: em sua essência, essa funcionalidade permite conectar o disco ao computador com o sistema operacional em funcionamento. Esse é um recurso muito usado em HDs do tipo removível.

TIPOS DE DVD

O DVD (Digital VersatileDisc ou Digital VideoDisc) tirou, com merecimento, o lugar das tradicionais fitas VHS em aplicações de vídeo. Com os custos cada vez menores dos gravadores e mídias, agora é a vez dos CDs graváveis e regraváveis (CD-R e CD-RW, respectivamente) perderem parte de seu

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mercado. O problema é que, ao contrário do que acontece com os CDs, os DVDs possuem vários tipos de mídia. Veja os mais comuns:

DVD-ROM

O DVD-ROM é o tipo mais comum, pois é usado, por exemplo, para armazenar filmes. Assim como um CD de programa ou de música, já vem com seu conteúdo gravado de fábrica. Não é possível apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD.

DVD-RAM

Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua principal vantagem em relação aos outros padrões é sua vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravações, sendo muito útil para backups (cópias de segurança) periódicos. Além disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravação, como se fosse um HD.

Os primeiros DVDs do tipo possuíam 2,9 GB de capacidade e ficavam dentro de uma capa protetora, devido a sensibilidade da mídia à sujeira e a marcas de dedo. Versões seguintes surgiram oferecendo capacidade de gravação de 4,7 GB à 9,4 GB, não necessitando mais de tal capa.

Blu-Ray

A tecnologia Blu-ray foi desenvolvida pela Blu-rayDiscAssociation (DBA), entidade formada por empresas como LG, Pionner, Sony, Samsung, Dell e HP. Assim como o HD-DVD, tem grande potencial para ser o substituto natural do DVD. Seu principal diferencial é sua capacidade de armazenamento de dados: 25 GB em uma única camada, equivalente a 6 horas de vídeo em alta definição.O nome dessa tecnologia é oriundo de seu laser de 405 nanômetros (o DVD utiliza laser de 650 nanômetros,

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aproximadamente) de cor violeta, que permite gravar mais dados em uma mídia do mesmo tamanho de um CD, já que o feixe é mais fino. A denominação "Blu-ray" faz referência ao termo "raio azul". Na verdade, azul em inglês é blue, mas a letra "e" foi retirada do nome porque em alguns países a expressão "blue ray" é comumente usada, sendo proibido registrá-la.

BARRAMENTO USB – UNIVERSAL SERIAL BUS.

Diante de situações desse tipo, a indústria entendeu a necessidade de criar um padrão que facilitasse a conexão de dispositivos ao computador. Assim, em 1995, um conjunto de empresas - entre elas, Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple - formou um consórcio para estabelecer um padrão. Surgia então o USB Implementers Forum. Pouco tempo depois disso, as primeiras especificações comerciais do que ficou conhecido como Universal Serial Bus (USB) surgiram. A imagem ao lado mostra o símbolo da tecnologia.

Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesma da definição do consórcio como USB Implementers Forum. As primeiras versões estabelecidas datam de 1994:

- USB 0.7: novembro de 1994; - USB 0.8: dezembro de 1994; - USB 0.9: abril de 1995; - USB 0.99: agosto de 1995; - USB 1.0: janeiro de 1996; - USB 1.1: setembro de 1998; - USB 2.0: abril de 2000.

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Vantagens do padrão USB

Um dos principais motivos que levou à criação da tecnologia USB é a necessidade de facilitar a conexão de variados dispositivos ao computador. Sendo assim, o USB oferece uma série de vantagens:

Padrão de conexão: qualquer dispositivo compatível como USB usa padrões definidos de conexão

Plug and Play (algo como "Plugar e Usar"): quase todos os dispositivos USB são concebidos para serem conectados ao computador e utilizados logo em seguida. Alimentação elétrica: a maioria dos dispositivos que usam USB não precisa ser ligada a uma fonte de energia, já que a própria conexão USB é capaz de fornecer eletricidade.

Conexão de vários aparelhos ao mesmo tempo: é possível conectar até 127 dispositivos ao mesmo tempo em uma única porta USB. Isso pode ser feito, por exemplo, através de hubs, dispositivos que utilizam uma conexão USB para oferecer um número maior delas. Mas, isso pode não ser viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados de todos os equipamentos envolvidos pode ser comprometida. No entanto, com uma quantidade menor de dispositivos, as conexões podem funcionar perfeitamente;

Ampla compatibilidade: o padrão USB é compatível com diversas plataformas e sistemas operacionais. O Windows, por exemplo, o suporta desde a versão 98. Sistemas operacionais Linux e Mac também são compatíveis. Atualmente, é possível encontrar portas USB em vários outros aparelhos, como televisores, sistema de comunicação de carros e até aparelhos de som.

Hot-swappable: dispositivos USB podem ser conectados e desconectados a qualquer momento. Em um computador, por exemplo, não é necessário reiniciá-lo ou desligá-lo para conectar ou desconectar o dispositivo;

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Cabos de até 5 metros: os cabos USB podem ter até 5 metros de tamanho, e esse limite pode ser aumentado com uso de hubs ou de equipamentos capazes de repetir os sinais da comunicação.

USB 1.1 e USB 2.0

Tal como ocorre com outras tecnologias, o padrão USB passa periodicamente por revisões em suas especificações para atender as necessidades atuais do mercado. A primeira versão do USB que se tornou padrão foi a 1.1. Essa versão, lançada em setembro de 1998, contém praticamente todas as características explicadas no tópico anterior, no entanto, sua velocidade de transmissão de dados não é muito alta: nas conexões mais lentas, a taxa de transmissão é de até 1,5 Mbps (Low-Speed), ou seja, de cerca de 190 KB por segundo. Por sua vez, nas conexões mais rápidas, esse valor é de até 12 Mbps (Full-Speed), cerca de 1,5 MB por segundo.

USB 3.0

As especificações desse padrão foram definidas no final de 2008, no entanto, os primeiros produtos compatíveis com o novo padrão começaram a chegar aos consumidores no segundo semestre de 2010. Eis as principais características do USB 3.0 (SuperSpeed):

Transmissão bidirecional de dados: até a versão 2.0, o padrão USB permite que os dados trafeguem do dispositivo A para o B e do dispositivo B para o A, mas cada um em sua vez. No padrão 3.0, o envio e a recepção de dados entre dois dispositivos pode acontecer ao mesmo tempo;

USB A

É o tipo mais comum, estando presente na maioria absoluta dos computadores atuais. É também o tipo mais utilizado para os dispositivos de armazenamento de

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dados conhecidos como "pendrives":

Maior velocidade: a velocidade de transmissão de dados é de até 4,8 Gbps, equivalente a cerca de 600 MB por segundo, um valor absurdamente mais alto que os 480 Mbps do padrão USB 2.0;

Alimentação elétrica mais potente: o padrão USB 3.0 pode oferecer maior quantidade de energia: 900 miliampéres contra 500 miliampéres do USB 2.0;

Compatibilidade: conexões USB 3.0 poderão suportar dispositivos USB 1.1 e USB 2.0

USB Micro-B

Semelhante ao formato Micro-A, no entanto, seu encaixe é ligeiramente diferente e a tendência é a de que este seja, entre ambos, o mais popular

FIREWIRE

FireWire é uma tecnologia que permite a conexão e a comunicação em alta velocidade de vários dispositivos entre si, especialmente entre um computador e um ou mais aparelhos compatíveis. Por trás de seu desenvolvimento está ninguém

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menos que a Apple (embora outras entidades e empresas tenham participado de sua criação), que trabalhou nessa

tecnologia durante os anos de 1990. Em 1995, a tecnologia recebeu a padronização IEEE 1394, razão pela qual alguns fabricantes utilizam essa denominação ao invés de FireWire, já que este último nome é, na verdade, registrado pela Apple. Nesse contexto, é importante frisar que a Sony, umas das primeiras empresas (além da própria Apple) a utilizar essa tecnologia, a denomina i.LINK.

As imagens abaixo mostram os conectores e as entradas FireWire que são padrão de mercado. Note que é possível encontrar cabos com conectores de 9 vias em uma ponta e 4 ou 6 vias na outra. Assim, dispositivos FireWire

400 podem ser usados em aparelhos com FireWire 800, quando há compatibilidade

BLUETOOTH

O Bluetooth é uma tecnologia que permite uma comunicação simples, rápida, segura e barata

entre computadores, smartphones, telefones celulares, mouses, teclados, fones de ouvido, impressoras e outros dispositivos, utilizando ondas de rádio no lugar de cabos. Assim, é possível fazer com que dois ou mais dispositivos

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comecem a trocar informações com uma simples aproximação entre eles. Que tal saber um pouco sobre como o Bluetooth funciona e conhecer mais algumas de suas características?

Bluetooth é um padrão global de comunicação sem fio e de baixo consumo de energia que permite a transmissão de dados entre dispositivos compatíveis com a tecnologia. Para sso, uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que essa comunicação ocorra entre os mais diferentes tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita através de radio frequência, permitindo que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, desde que estejam dentro do limite de proximidade.

Para que seja possível atender aos mais variados tipos de dispositivos, o alcance máximo do Bluetooth foi dividido em três classes:

Classe 1: potência máxima de 100 mW, alcance de até 100 metros; Classe 2: potência máxima de 2,5 mW, alcance de até 10 metros; Classe 3: potência máxima de 1 mW, alcance de até 1 metro

Existe 7 versões do padrão Bluetooth

Bluetooth 1.0

Bluetooth 1.1

Bluetooth 1.2

Bluetooth 2.0

Bluetooth 2.1

Bluetooth 3.0:

Bluetooth 4.0

PROCESSADOR O processador é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomado de decisão de um computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo. Ele também pode ser chamado de Unidade Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Nos computadores de mesa (desktop) encontra-se alocado dentro do gabinete juntamente com

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a placa-mãe e outros elementos de hardware. No passado, os processadores eram constituídos de elementos discretos e ocupavam grandes espaços físicos. Com o advento da microeletrônica, a válvula foi substituída pelo transistor, e este por sua vez, permitiu integração em alta escala, originando os microprocessadores. Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica booleana). Realizam as seguintes tarefas: Busca e execução de instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou disquetes) são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, o processador pode executar os programas e processar os dados.

Barramentos

A imagem a seguir ilustra a comunicação entre o processador, a memória e o conjunto de dispositivos de entrada e saída. Note que a conexão entre esses itens é indicada por setas. Isso é feito para que você possa entender a função dos barramentos. De maneira geral, estes são os responsáveis pela interligação e comunicação dos dispositivos em um computador. Note que, para o processador se comunicar com a memória e com o conjunto de dispositivos de entrada e saída, há 3 setas, isto é, barramentos: um se chama barramento de endereços (address bus); outro, barramento de dados (data bus); o terceiro, barramento de controle (control bus).

O barramento de endereços, basicamente, indica de onde os dados a serem processados devem ser retirados ou para onde devem ser enviados. A comunicação por esse barramento é unidirecional, razão pela qual só há seta em uma das extremidades da linha no gráfico que representa a sua comunicação. Como o nome deixa claro, é pelo barramento de dados que os dados transitam. Por sua vez, o barramento de controle faz a sincronização

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das referidas atividades, habilitando ou desabilitando o fluxo de dados, por exemplo.Para você compreender melhor, imagine que o processador necessita de um dado presente na memória. Pelo barramento de endereços, ele obtém a localização desse dado dentro da memória. Como precisa apenas acessar o dado, o processador indica pelo barramento de controle que esta é uma operação de leitura na memória. O dado é então localizado e inserido no barramento de dados, por onde o processador, finalmente, o lê.

Clock interno e clock externo

Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock serve justamente para isso, ou seja, basicamente, atua como de sinal de sincronização. Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock.

A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo. Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o termo megahertz (MHz) é usado para indicar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma, gigahertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz, e assim por diante. Com isso, se um processador tem, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.

As frequências com as quais os processadores trabalham são chamadas

também de clock interno. Neste ponto, você certamente já deve ter entendido que é daí que vem expressões como Pentium 4 de 3,2 GHz, por exemplo. Mas, os processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal.

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O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os processadores não podem se comunicar com a memória (mais precisamente, como a ponte norte - ou northbridge - do chipset, que contém o controlador da memória) usando a mesma velocidade do clock interno. Assim, quando essa comunicação é feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é que é usado. Note que, para obter o clock interno, o processador usa uma multiplicação do clock externo. Para entender melhor, suponha que um determinado processador tenha clock externo de 100 MHz. Como o seu fabricante indica que esse chip trabalha à 1,6 GHz (ou seja, tem clock interno de 1,6 GHz), seu clock externo é multiplicado por 16: 100 x 16 = 1600 MHz ou 1,6 GHz.

É importante deixar claro, no entanto, que se dois processadores

diferentes - um da Intel e outro da AMD, por exemplo - tiverem clock interno de mesmo valor - 2,8 GHz, para exemplificar -, não significa que ambos trabalham à mesma velocidade. Cada processador tem um projeto distinto e conta com características que determinam o quão rápido é. Assim, um determinado processador pode levar, por exemplo, 2 ciclos de clock para executar uma instrução. Em outro processador, essa mesma instrução pode requerer 3 ciclos. Além disso, muitos processadores - especialmente os mais recentes - transferem 2 ou mais dados por ciclo de clock, dando a entender que um processador que faz, por exemplo, transferência de 2 dados por ciclo e que trabalha com clock externo de 133 MHz, o faz à 266 MHz. Por esses e outros motivos, é um erro considerar apenas o clock interno como parâmetro de comparação entre processadores diferentes.

Bits dos processadores

O número de bits é outra importante característica dos processadores e, naturalmente, tem grande influência no desempenho desse dispositivo. Processadores mais antigos, como o 286, trabalhavam com 16 bits. Durante muito, no entanto, processadores que trabalham com 32 bits foram muitos comuns, como as linhas Pentium, Pentium II, Pentium III e Pentium 4 da Intel, ou Athlon XP e Duron da AMD. Alguns modelos de 32 bits ainda são encontrados no mercado, todavia, o padrão atual são os processadores de 64 bits, como os da linha Core 2 Duo, da Intel, ou Athlon 64, da AMD.

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Em resumo, quanto mais bits internos o processador trabalhar, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos e processar dados em geral, dependendo da execução a ser feita. Isso acontece porque os bits dos processadores representam a quantidade de dados que os circuitos desses dispositivos conseguem trabalhar por vez. Um processador com 16 bits, por exemplo, pode manipular um número de valor até 65.535. Se esse processador tiver que realizar uma operação com um número de 100.000, terá que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele pode manipular números de valor até 4.294.967.295 em uma única operação. Como esse valor é superior a 100.000, a operação será possível em uma única vez.

Memória Cache

Os processadores passam por aperfeiçoamentos constantes, o que os tornam cada vez mais rápidos e eficientes. No entanto, o mesmo não se pode dizer das tecnologias de memória RAM. Embora estas também passem por constantes melhorias, não conseguem acompanhar os processadores em termos de velocidade. Assim sendo, de nada adianta ter um processador rápido se este tem o seu desempenho comprometido por causa da "lentidão" da memória.

Uma solução para esse problema seria equipar os computadores com um tipo de memória muito mais rápida, a SRAM (Static RAM). Estas se diferenciam das memórias convencionais DRAM (Dynamic RAM) por serem muito rápidas, por outro lado, são muito mais caras e não contam com o mesmo nível de miniaturização, sendo, portanto, inviáveis. Apesar disso, a ideia não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o que conhecemos como memória cachê. Os processadores trabalham,

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basicamente, com dois tipos de cache: cache L1 (Level 1 - Nível 1) e cache L2 (Level 2 - Nível 2). Este último é ligeiramente maior em termos de capacidade e passou a ser utilizado quando o cache L1 se mostrou insuficiente.

Antigamente, um tipo distinguia do outro pelo fato da memória cache L1 estar localizada junto ao núcleo do processador, enquanto que a cache L2 ficava localizada na placa-mãe. Atualmente, ambos os tipos ficam localizados dentro do chip do processador, sendo que, em muitos casos, a cache L1 é dividida em duas partes: "L1 para dados" e "L1 para instruções".

Vale ressaltar que, dependendo da arquitetura do processador, é possível o surgimento de modelos que tenham um terceiro nível de cache (L3). Mas, isso não é novidade: a AMD chegou a ter um processador em 1999 chamado K6-III que contava com cache L1 e L2 internamente, algo incomum à época, já que naquele tempo o cache L2 se localizava na placa-mãe. Com isso, esta última acabou assumindo o papel de cache L3.

A foto mostra um processador AMD Athlon, com 64 KB de cache L1 para instruções, 64 KB de cache L1 para dados e 512 KB de cache L2. Note que a capacidade de cada tipo de cache varia conforme o modelo do processador.

Processadores com dois ou mais núcleos

Há tempos que é possível encontrar no mercado placa-mãe que contam com dois ou mais slots para processadores. A maioria esmagadora dessas placas são usadas em computadores especiais, como servidores e workstations, que são utilizados em aplicações que exigem grandes recursos de processamento. Para aplicações domésticas e de escritório, no entanto, computadores com dois ou mais processadores são inviáveis devido aos elevados custos que esses equipamentos representam razão pela qual é conveniente a esses nichos de mercado contar com processadores cada vez mais rápidos.

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Até um passado não muito distante, o usuário tinha noção do quão rápido eram os processadores de acordo com a taxa de seu clock interno. O problema é que, quando um determinado valor de clock é alcançado, torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock maior. Limitações físicas e tecnológicas são os motivos para isso. Uma delas é a questão da temperatura: quanto mais megahertz um processador tiver, mais calor ele gerará.

Uma das formas encontradas pelos fabricantes para lidar com essa limitação é fabricar e disponibilizar processadores com dois núcleos (dual-core) ou mais (multi-core). Mas, o que isso significa? Processadores desse tipo contam com dois ou mais núcleos distintos no mesmo circuito integrado, como se houvesse dois processadores dentro de um. Dessa forma, o processador pode lidar com dois processos por vez, um para cada núcleo, melhorando o desempenho do computador como um todo. Note que, em um chip de único núcleo, o usuário pode ter a impressão de que vários processos são executados simultaneamente, já que a máquina está quase sempre executando mais de uma aplicação ao mesmo tempo. Na verdade, o que acontece é que o processador dedica determinados intervalos de tempo a cada processo e isso ocorre de maneira tão rápida, que se tem a impressão de processamento simultâneo.

Pelo menos teoricamente, é possível fabricar processadores com dezenas de núcleos.É importante ressaltar que ter processadores com dois ou mais núcleos não implica, necessariamente, em computadores que são proporcionalmente mais rápidos. Uma série de fatores influencia nesse quesito, como as velocidades limitadas das memórias e dos dispositivos de entrada e saída, e as formas como os programas são desenvolvidos.

Na imagem abaixo, uma montagem que ilustra o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad-Core (com 4 núcleos):

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Silício

O primeiro passo na fabricação de

processadores consiste, obviamente, na obtenção de

matéria-prima. Geralmente, os chips são formados por silício, e com os

processadores não é diferente. O silício é um elemento químico extremamente abundante, tanto que é considerado o segundo mais comum na Terra. É possível extraí-lo de areia, granito, argila, entre outros. Esse elemento químico é utilizado para a constituição de vários materiais resistentes, como vidro e cerâmica. No entanto, é também semicondutor, isto é, tem a capacidade de conduzir eletricidade. Essa característica somada à sua existência em abundância faz com que o silício seja um elemento extremamente utilizado pela indústria eletrônica.

Diferença de Clock

Quando os processadores chegam ao mercado, eles são classificados em linhas, por exemplo, Intel Core 2 Duo, AMD Phenom II e assim por diante. Cada uma dessas linhas é constituída por processadores de diversas velocidades de processamento. Como exemplo, a linha Intel Core 2 Duo possui os modelos E8400, E8500 e E8600. O que os diferencia é que o clock do primeiro é de 3 GHz, o clock do segundo é de 3,16 GHz e, por fim, o clock do terceiro é de 3,33 GHz.

Todos esses processadores são oriundos do mesmo projeto, portanto, têm a mesma arquitetura. O que torna um modelo mais rápido que o outro é que a fabricação do mais veloz foi mais perfeita que a dos modelos imediatamente inferiores. Pequenos detalhes durante todo o processo de fabricação fazem com que, dentro de um mesmo wafer, as "pastilhas" sejam ligeiramente

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diferentes uma das outras. Isso pode acontecer, por exemplo, em virtude de pequenos desvios nas camadas, em pequenas diferenças na passagem do feixe de luz, entre outros.

Por esse motivo, os wafers passam por testes que apontam com qual frequência cada chip pode utilizar. Apenas depois disso é que o wafer é cortado e os chips passam para a fase de encapsula mento. Esses testes também apontam quais chips deverão ser descartados por não terem condições de uso.

Encapsulamento dos processadores

Nas etapas de Encapsulamento, o processador é inserido em uma espécie de "carcaça" que o protege e contém contatos metálicos para a sua comunicação com os componentes do computador. Cada modelo de processador pode contar com tipos de encapsulamento diferentes, que variam conforme o seu projeto. Em geral, os processadores possuem em sua parte superior uma espécie de "tampa" metálica chamada "IntegratedHeatSpreader" (IHS), que serve para protegê-lo e, muitas vezes, para facilitar a dissipação de calor. Esse componente normalmente cobre toda a parte superior do chip e, dentro dele, no centro, fica o processador em si (também chamado de "die"). No entanto, em alguns modelos, o IHS não é utilizado. Nesses casos, a ausência dessa proteção pode facilitar a dispersão de calor devido ao contato direto do die com o cooler (ventoinha) do processador e reduzir custos de fabricação.

É importante frisar que há várias tecnologias usadas no encapsulamento dos processadores. A aplicação de cada uma varia conforme o projeto do chip. Eis os tipos principais, tendo como base tecnologias da Intel:

PGA: sigla de Pin Grid Array (algo como "matriz de pinos"), esse é um tipo de Encapsulamento que faz com que o processador utilize pinos de contato que devem ser inseridos em um encaixe adequado na placa-mãe do computador (ver soquete, logo abaixo). Seu material básico pode ser cerâmica (Ceramic Pin Grid Array - CPGA) ou plástico (Plastic Pin Grid Array - PPGA). Há também

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um tipo chamado Flip Chip Pin Grid Array (FC-PGA) onde a pastilha fica parcialmente exposto na parte superior do chip;

Intel Pentium 4 - Encapsulamento FC-PGA2, que é semelhante ao FC-PGA, mas conta com um IHS (não presente no FC-PGA)

SECC: sigla para Single Edge Contact Cartridge, este tipo faz com que o processador utilize um encaixe linear (ligeiramente semelhante aos slots de

memória, por exemplo) ao invés de contatos em formato de pinos. Para isso, o processador é montado dentro de uma espécie de cartucho;

Intel Pentium II - Encapsulamento SECC - Imagem por Intel

SEPP: sigla para Single Edge Processor Package, este tipo é semelhante ao SECC, no entanto, o processador fica acoplado em um placa que não é protegida por um cartucho;

LGA: sigla para Land Grid Array, esse é um padrão recente da Intel. Tem alguma semelhança com os padrões PGA, tendo como principal diferença o fato de que os processadores não utilizam pinos de contato em sua parte inferior, mas sim pontos metálicos. Quando o processador é encaixado na placa-mãe, esses pontos ficam em contato com pinos existentes no soquete (lembrando que nos padrões PGA há furos ao invés de pinos no soquete). No que se refere ao

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LGA, a Intel utilizava um tipo chamado FC-LGA4 (Flip Chip Land Grid Array,onde o número 4 indica o número de revisão do padrão)

Processador com encapsulamento FC-LGA4 - Repare que não há pinos, somente contatos metálicos - Na parte inferior dos processadores com Encapsulamento nos padrões PGA e semelhantes, ficam expostos uma série de contatos metálicos que fazem a comunicação entre o processador em si e os componentes do computador. Para isso, esses contatos são encaixados em uma área apropriada na placa-mãe da máquina, chamada de soquete (ou socket). Acontece que a quantidade e a disposição desses pinos variam conforme o modelo do processador. Por exemplo, a linha Intel Core 2 Duo e alguns dos modelos mais recentes da linha Pentium 4 utilizam o soquete 775 (LGA 775):

Soquete LGA 775 - Imagem por Intel

Processadores AMD

Processadores AMD Phenom X4 utilizam o soquete AM2+:

Soquete AM2/AM2+ - Processador Phenom X4 - Imagem por AMD

Isso deixa claro que é necessário utilizar placa-mãe e processador com o mesmo soquete no momento de montar um computador. Porém, é

importante frisar que isso não é garantia de compatibilidade entre ambos. É possível, por exemplo, que uma determinada placa-mãe utilize o mesmo soquete de um processador lançado depois de sua chegada ao mercado. Apesar de ambos terem o mesmo soquete, uma incompatibilidade pode

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ocorrer, já que o chipset da placa-mãe pode não ter sido preparado para receber aquele processador. Por essa razão, é importante checar sempre no site do fabricante ou no manual da placa-mãe quais processadores este suporta.

Note que a disposição de pinos (ou pontos de contato, no caso de chips com Encapsulamento do tipo LGA) é feita de forma que o usuário tenha apenas uma forma de encaixar o processador na placa-mãe. Com isso, impede-se inserções erradas que possam resultar em danos ao computador. Por essa razão, se o usuário não estiver conseguindo encaixar o processador, deve evitar esforços e procurar no manual da placa-mãe a orientação correta.

Nomes código dos núcleos

Todo processador chega ao mercado tendo um nome que permita facilmente identificá-lo, como Pentium 4, Core 2 Duo, Itanium, Athlon 64, Phenom, etc. O que pouca gente sabe é que o núcleo dos processadores recebe outra denominação antes mesmo de seu lançamento oficial: o nome-código.A utilização de nomes-código é importante porque permite distinguir as características de arquitetura de cada chip. Mesmo dentro de uma determinada linha é possível encontrar processadores com diferenças em seu projeto. Podemos utilizar como exemplo os primeiros modelos da linha Intel Core 2 Duo, que são baseados nos núcleos de nomes Conroe e Merom. O primeiro é direcionado a desktops, enquanto que o segundo é voltado a computadores portáteis (como notebooks). Sendo assim, o Merom possui recursos que otimizam seu desempenho para exigir menos energia (por exemplo, utiliza voltagem menor e FSB reduzido, se comparado ao Conroe).

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Primeiros Processadores

Os primeiros processadores do mercado foram os 8086 e o 8088. O primeiro computador pessoal AT foi lançado pela IBM e utilizava um processador 286 da Intel. Depois seguiram os processadores da mesma família, que foram os 386 e os 486.

Fator Multiplicação

Desde os modelos 486 ate os atuais os processadores trabalham com o esquema de multiplicação de frequência, onde a frequência interna de operação dele é obtida multiplicando-se a frequência de operação da placa mãe. Por exemplo, o processador Athlon XP2000+ da AMD possui frequência de operação interna de 1.666 MHz e utiliza a frequência externa de 133 MHz da placa mãe. Ele obtém a sua frequência interna multiplicando a da placa mãe por 12,5, ou seja, o fator de multiplicação deste processador é 12,5 x.

Nas placas mãe mais antigas este fator era configurado via jumper na própria placa. Dependendo do modelo das placas mais novas, esta configuração pode ser feita exclusivamente via setup ou também através de jumpers. Muitas placas possuem também a capacitação de detectar e configurar automaticamente as informações do processador.

TIPOS DE PROCESSADORES AMD

Processador K5

Foi o primeiro processador da AMD lançado depois da família 486. Apesar de utilizar o mesmo soquete do Pentium da Intel – o soquete 7 – ele possui recursos internos que só a geração seguintes de processadores Intel passou a usar. Alem disto possui 24 KB de cache L1, divididos em 16 KB para instruções e 8 KB para dados. Segue uma tabela com os fatores de

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multiplicação e a frequência interna e externa de operação dos processadores k5:

Processador K6

Este processador substituiu o K5 e foi o primeiro a superar o processador Pentium em termos de desempenho (o K6 200 MHz superou o Pentium 200 e 200 MMX nos testes feitos). Possui 64 KB de cache L1 divididos em 32 KB para instruções e 32 KB para dados, além de também suportar a tecnologia MMX. Segue uma tabela com os fatores de multiplicação e as freqüência internas e externas de operação dos processadores K6.

Processador K6-2

Este processador foi o primeiro a trabalhar com frequência externa de 100 MHz. Possui cache L1 de 64 KB e suporta, além da tecnologia MMX a Tecnologia 3DNow! Com 21 novas instruções. Apesar de este processador utilizar o soquete 7, nem todas as placas mãe deste modelo operam a 100 MHz, apenas as conhecidas com Super. 7 . se o processador for instalado em uma dessas placas, ele funcionará na frequência da placa.

Teve também o K6 III que completou esta família de processadores, ele foi o primeiro processador sem ser da Intel a ter cache L2 integrado, além de possuir 256 KB de cache interno.

Processador Athlon

Este processador que também é conhecido com K7 possui arquitetura interna diferente da utilizada pela família K6, e serviu de base para os processadores posteriores.

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Seu primeiro modelo foi de cartucho fisicamente igual ao cartucho SEC, Pentium II e III embora incompatível devido aos seus padrões de barramento ser diferentes. Este modelo possui cache L1 de 128 KB (64 KB para instruções e 64 KB para dados) e cache L2 de 256 KB trabalhando na frequência do processador ou 512 KB à metade de sua frequência. E é encontrado em modelos a partir de 500 MHz. O outro modelo físico do Athlon é de soquete com 462 pinos conhecido com Soquete A ou Soquete 462. Neste mesmo padrão de soquete são feitos os modelos mais novos deste processador, o Athlon XP. Um detalhe interessante a ser observado a partir deste modelo nos processadores da AMD é que os valores comerciais de frequência estampados em seu corpo não corresponde a frequência interna de operação e sim um comparativo de desempenho entre eles e os processadores da Pentium 4 da Intel. Segue esta tabela

PROCESSADORES FREQUENCIA INTERNA

Athlon XP 1500 + 1,33 GHz

Athlon XP 1600 + 1,40 GHz

Athlon XP 1700 + 1,47 GHz

Athlon XP 1800 + 1,53 GHZ

Athlon XP 1900 + 1,60 GHz

Athlon XP 2000 + 1,67 GHz

Athlon XP 2100 + 1,73 GHz

Athlon XP 2800 + 2,03 GHz

Athlon XP 3000 + 2,13 GHz

Athlon XP 3200 + 2,15 GHZ

Processador Duron

Este processador foi lançado com objetivo de ser uma opção de baixo custo, pois na realidade trata-se de uma Athlon com apenas 64 KB de memória cache L2. Seu concorrente direto é Celeron da Intel, já que o

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Athlon concorre com os processadores Pentium III e Pentium 4. Foi lançado em modelos a partir do Duron 550 até o Duron 1800.

Processador Sempron

A AMD lançou este processador como substituto dos processadores Duron e Athlon XP e para ser um concorrente direto do Celeron D. Possui cache L1 de 125 KB e cache L2 de 256 KB e seu soquete é o PGA 754. A taxa máxima teórica de transferência do seu barramento de sistema é de 6,4 GB/s, enquanto a taxa máxima de transferência do controlador de memoria é de 3,2 GB/s. Segue uma tabela com os modelos de processadores Sempron e suas frequências internas de operações.

PROCESSADORES FREQUENCIA INTERNA

Sempron 2200 + 1,5 GHz

Sempron 2300 + 1,583 GHz

Sempron 2400 + 1,667 GHz

Sempron 2500 + 1,750 GHz

Sempron 2600 + 1,833 GHz

Sempron 2800 + 2,0 GHz

Sempron 3100 + 1,8 GHz

PROCESSADORES ATHLON 64 E ATHLON 64 FX

É o microprocessador de oitava geração da AMD, conhecendo com Hammar ou K8. introduziu o processamento de 64 bits para computadores de mesa, mantendo compatibilidade com programas de 32 bits. O lançamento desses modelos de processadores veio para o mercado competir com os processadores Pentium 4 da Intel. As grandes características desses processadores é que eles podem acessar até 1 TB de memória física de 256 TB de memória virtual, suportam instruções 3Dnow! MMX, SSE, SSE2 e a SSE3 nos modelos mais novos desses processadores e a tecnologia Hyper Transport.

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Esta geração de processadores possui três modelos.

Athlon 64

Processador de núcleo único que temo encaixe para os soquetes 754, 939, e AM2 possui 128 KB de cache L1 (64 para instruções e 64 KB para dados), 512 KB ou 1 MB de cache L2.

Athlon 64 X2 Processador de dois núcleos (Dual Core) que tem o encaixe par aos soquetes 939 e AM2. Possui 128 KB de cache L1 (64 KB para instruções e 64 KB para dados), 512 KB ou 1 MB de cache L2. Tem barramento Hyper Transport em 1 GHz.

Athlon 64 FX

Processador de dois núcleos (Dual Core) que tem o encaixe par aos soquetes 939 e AM2. possui 128 KB e cache L1 (64 KB para instruções e 64 KB para dados), 1 MB cache L2. Tem o barramento Hyper Transport em 800 MHz ou 1 GHz.

Processador Turion 64

Este processador é um dos processadores da AMD, essa linha ele tem um baixo consumo de energia e foi desenvolvida para o mercado de computadores moveis, para concorrer diretamente com as linhas de processadores Pentium M da Intel. É a linha mais avançada de processadores de núcleo duplo da AMD para computadores moveis, oferecendo desempenho multitarefa, desempenho em 32 e 64 bits e compatibilidade com Windows Vista e Windows 7 ™, o sistema operacional da Microsoft Windows de 64® bits. Possui 128 KB de memória cache L1 (64 para instruções e 64 para dados), 256 ou 512 KB de

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cache L2 por núcleo, barramento Hyper Transport trabalhando a 800 MHz, suporta as tecnologias MMX, 3Dnow!, SSE e SSE2 e SSE3 e dissipam entre 31 a 35 W.

Opteron

O processador Opteron é um dos módulos que utiliza a arquitetura AMD 64, ele é aplicado para utilização em servidores e para estações de trabalho de alta performance. Tem como características um controlador de memória integrada, com capacidade para endereçar até um TB de memória física e 256 TB de memória virtual. Cache L1 de 128 KB ( 64 KB para instruções e 64 KB para dados e a cache L2 de 1 MB.

Opteron (130nm SOI)

Processador de um núcleo que tem encaixe para os soquetes 940, tensão de alimentação1,50 V -1,55 V, frequência de 1400 MHz – 240 MHz.

Opteron (90 nm SOI)

Processador de um e dois núcleos que tem encaixe par aos soquetes 939 e 940, a diferença entre esses modelos é a frequência de operação e tensão de alimentação. Quando um núcleo, a tensão é de 1,35 V – 1,40 V e a frequência d e1600 MHz – 3000 MHz e, quando com dois núcleos, a tensão é de 1,30 v – 1,35 v e a frequência de 1800 MHz – 2600 MHz.

Tabela sobre o Athlon 64 MODELO FREQUENCIA CACHE L2 SOQUETE

3000 + 2,0 GHz 512 KB 754

3000 + 1,8 GHz 512 KB 939

3200 + 2,0 GHz 1 MB 754

3200 + 2,0 GHz 512 KB 939

3400 + 2,4 GHz 512 KB 754

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Tabela sobre o Athlon 64 FX

Processadores AMD Phenom™ II

Benefícios imbatíveis dos múltiplos núcleos com os processadores AMD Phenom™ II. Eles oferecem a melhor experiência visual para entretenimento de alta definição, desempenho avançado em multitarefa e inovações de economia de energia, proporcionando máquinas menores e mais refrigeradas, com uso eficiente da energia. Recursos e benefícios Uma experiência mais rápida e suave, mesmo com a execução de aplicativos complexos, graças à tecnologia de múltiplos núcleos nativa. Tecnologia de múltiplos núcleos Desempenho dimensionado para economizar energia do PC com a Tecnologia HyperTransport® 3.0 Ouça música e não seu PC com a Tecnologia Cool’n’Quiet Impeça a disseminação de determinados vírus e fortaleça a integridade da sua rede com a Proteção Avançada contra Vírus (EVP)*

PROCESSADORES INTEL

Pentium®

Ao contrario da nomenclatura 486 que por ser um número não pode ser patenteado, a Intel passou a utilizar, a partir do Pentium, nomes e não mais números, para que eles pudessem ser patenteados.

MODELO FREQUENCIA CACHE L2 SOQUETE

3500 + 2,2 GHz 512 KB 939

3700 + 2,4 GHz 1 MB 754

3800 + 2,4 GHz 512 KB 939

FX - 53 2,4 GHz 1 MB 939

FX - 55 2,6 GHz 1 MB 939

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O Pentium foi o primeiro processador da Intel a surgir depois da família 80X86, apesar de em termos Software funcionar como seus antecessores. Já do ponto de vista do Hardware eles são incompatíveis, ou seja, você não podia instalar um processador Pentium numa placa mãe de um 486. Seu cache L1 é de 16 KB, acessa a memória a 64 bits ( dois dados 32 bits pro vez) possui co-processadores matemáticos mais veloz que seus antecessores e pode ser instalado em placas mães de soquete 7. A partir do Pentium® 186, a Intel lançou processadores que utilizam a tecnologia MMX®, que era um conjunto de instruções internas que estes processadores possuíam a mas que os Pentium padrão. Esta tecnologia beneficiou principalmente as aplicações multimídia. Esta tabela abaixo com os fatores de multiplicação e as frequência internas e externas de operação dos processadores Pentium® e Pentium MMX®.

Frequência Externa

60 MHz

66 MHz

60 MHz

66 MHz

60 MHz

66 MHz

Fator Multiplicação

1,5 X 1,5 X 2,0 X 2,5 X 3,0 X 3,5 X

Frequência Interna

90 MHz

100 MHz

133 MHz

166 MHz

200 MHz

233 MHz

Pentium® II

A primeira diferença desse processador para o anterior é com relação ao seu Encapsulamento, que passou a ser de cartucho chamado SEC (Single Edge Contact) e o conector da placa Mãe onde ele é encaixado é o 1. Seu cache L2 é de 512 KB e não fica dentro do próprio processador, mas ao lado dele, operando a metade da frequência interna do processador e seu cache L1 é de 2 KB.

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Aqui esta uma tabela com os fatores de multiplicação e as frequências internas e externas de operação do Pentium II.

Celeron

Este processador na realidade um processador Pentium II de Baixo custo. Foi lançado pela Intel para atender a uma camada de usuários iniciantes não necessariamente de poder computacional (chamados de Low-end). Há três Modelos de Celeron no mercado. O primeiro modelo lançado não possuía cache L2, também utilizava o slot 1 e é encontrado em versões de 266 e 300 MHz O segundo modelo é o Celeron-A que possui memória cache L2 embutida no processador de 128 KB e frequência de operação interna de ate 533 MHz. Ele é encontrado em dois padrões de pinagem diferentes: o primeiro utilizar o Slot 1, a exemplo do Pentium II e o segundo utiliza o soquete 370. O Celeron SSE foi o terceiro modelo a ser lançado em frequência a partir de 566 MHz, possui encapsulamento verde (o da figura) e também utiliza o soquete 370. Na realidade é um Celeron-A com um conjunto de instruções SSE, que foi introduzido a partir de Pentium III. Atualmente a Intel trabalhava com a linha de processadores Celeron D, que possui 256 KB de cache L2 e frequência internas de trabalho de 2,26 GHz a 2,93 GHz e utiliza soquete LGA ou mPGA 478.

Frequência Externa

Fator de Multiplicação/ Frequência Interna

3,5 X 4,0 X 4,5 X 5,0 X

66 MHz 233 MHz 266 MHz 300 MHz 333 MHz

1100 MHz 350 MHz 400 MHz 450 z 500 z

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Segue a uma tabela com os fatores de multiplicação e a frequência interna e externa de operação dos processadores Celeron até o modelo de 850 MHz.

Pentium® III

Este processador foi desenvolvido no projeto do Pentium II e fisicamente possui dois modelos de encapsulamento diferentes: o SECC-2 (Single Edge Contat Cartridge 2), que utiliza placas mãe slot 1 e tem

Frequência Externa (MHz)

Fator Multiplicação Frequência Interna (MHz)

66 4,0 X 266

66 4,5 X 300

66 5,0 X 333

66 5,5 X 366

66 6,0 X 400

66 6,5 X 433

66 7,0 X 466

66 7,5 X 500

66 8,0 X 533

66 8,5 X 566

66 9,0 X 600

66 9,5 X 633

66 10,0 X 667

66 10,5 X 700

66 11,0 X 733

66 11,5 X 766

100 8,0 X 800

100 8,5 X 850

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cache L2 de 512 KB operando na metade da frequência do processador; e o FC-PGA (Flip Chip Grid Array), que utiliza o soquete 370 e tem 256 KB ou 512 KB de cache L2 interna, operando na mesma freqüência do processador. Este processador opera com frequência externas de 100 MHZ ou 133 MHz e para você encontrar o fator de frequência do seu processador basta dividir a sua frequência interna de operação pela frequência externa que ele utiliza.

Pentium® 4

Esse processador mais novo da Intel, e dependendo do modelo, pode se conectado a placas mãe com clocks de 100 MHZ, 133 MHz e 266 MHz. E pode chegar a ter até 512 KB de cache L2 e 2 MB de cache L3. Fisicamente traz uma inovação: além do encapsulamento padrão mPGA478 com 478 pinos, pode ser apresentado também no novo encapsulamento FCL GA775, incompatível com as placas mães dos processadores Pentium 4 anteriores. Outra novidade deste processador é a tecnologia Hyper Threading®, que simula em um único processador físico dois processadores lógicos. Cada processador lógico recebe seu próprio controlador de interrupção programável e conjunto de registradores, o que aumenta consideravelmente o desempenho do computador, principalmente para aplicações que forem desenvolvidas para dela tirarem o Máximo proveito. A taxa máximas teóricas de transferência de dados dos processadores Pentium 4 variam de 3,2 GB/s a 8,5 GB/s, dependendo do modelo. Segue uma tabela com as características dos modelos de Pentium 4 atuais:

Frequência Interna

Cache Hyper Treading

Frequência Externa

Soquete Nome do Processador

2,40 GHz 512 KB Não 100 MHZ mpga478 Pentium4 2,40 GHz

2,40A GHz 1 MB L2 Não 133 MHz mpga478 Pentium4 2,40A GHz

2,40B GHz 512 KB Não 133 MHz mpga478 Pentium4 2,40B GHz

2,40C GHz 512 KB Não 200 MHz mpga478 Pentium4 HT

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2,40C GHz

2,60 GHz 512 KB Não 100 MHz mpga478 Pentium4 2,60 GHz

2,60C GHz 512 KB Não 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 2,60C GHz

Frequência Interna

Cache Hyper Treading

Frequência Externa

SOQUETE Nome do Processador

2,66 GHz 512 KB Não 133 MHz mPGA478 Pentium4 2,66 GHz

2,80 GHz 512 KB Não 133 MHz mPGA478 Pentium4 2,80 GHz

2,80C GHz 512 KB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 2,80C GHz

3 GHz 512 KB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3 GHz

3,06 GHz 512 KB Sim 133 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3,06 GHz

3,20 GHz

512 KB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium 4 HT 3,20 GHz

3,40 GHz 512 KB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3,40 GHZ

3,40 GHz

512 KB L2 e 2 MB L3

Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 Ht Externa Edition 3,40 GHZ

2,80A GHz 1 MB Não 133 MHz mPGA478 Pentium4 2,80A GHz

2,80E GHz 1 MB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 2,80E GHz

3E GHz 1 MB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3E GHz

3,20E GHz 1 MB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3,20E GHz

3,40E GHz 1 MB Sim 200 MHz mPGA478 Pentium4 HT 3,40E GHz

2,80 GHz 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 520HT

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Pentium® M

É um modelo de processador da Intel, desenvolvido para utilização para utilização em computadores móveis. Trata-se de um processador Pentium 3 com uma nova Cache L2 muito mais rápida. Esse processador tem um esquema de frequência que permitir que ele trabalhe de 100 MHz até 1,3 GHz dependendo da demanda do sistema operacional, além de ser desenvolvido originalmente para notebooks, ele tem uma velocidade boa e também é utilizado por desktop.

Pentium® D

É um modelo de processador que foi desenvolvido com dois núcleos de Pentium 4 Prescott em um único encapsulamento. Esse modelo de processador possui a cache L2 d e1 MB ou 2 MB, podemos encontrar modelos que operam em uma frequência 2666 MHz a 3600 MHz e encontramos para o soquete 775.

3 GHZ 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 530HT

3,20 GHz 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 540HT

3,40 GHz 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 550HT

3,60 GHz 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 560HT

3,80 GHz 1 MB Sim 200 MHz FCLGA775 Pentium4 570HT

3,46 GHz

512 KB L2 e 2 MB L3

Sim 266 MHz FCLGA775 Pentium4 HT Extreme Edition 3,46 GHz

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Core

É um processador utilizado nos mais recentes notebooks, ele oferece um excelente desempenho de núcleo duplo e baixa potência. Esse modelo de processador possui a cache L2 de 2 MB e podemos encontrar modelos que operam em uma frequência de 1,06 GHz a 2,33 GHz e encontramos para soquete M. Essa geração possui 2 modelos Core Duo Core Solo

Core 2

É a ultima geração de processador da Intel, com a sua chegada ao mercado, ele veio para substitui os processadores de marca Pentium. Além de esse processador vir para substituir o Pentium 4, ele foi desenvolvido baseado na arquitetura do Pentium 3, com várias melhoria. Esse processador tem como características de 128 KB de cache L1 (64 KB para dados) e encontramo-los para soquete 775.

Modelos para Desktop:

Core 2 Duo – Trabalha com 2 núcleos, possui a cache L2 de 2 MB a 4 MB e operava em uma frequência de 1800 MHz a 2667 MHz. Core 2 Quad – Trabalha com 4 núcleos possui a cache L2 de até 8 MB e opera em uma frequência de 2400 MHz Core 2 Extreme – Esse modelo de processador trabalha em dois formato, o core 2 Extreme Dual Core que trabalha com 2 núcleos, possui a cache L2 e ate 4 MB e opera em uma frequência de 2933 MHz. O core 2 Extreme Quad que trabalha com 4 núcleos possui a cache de até 2 X 4 MB e opera em uma frequência de 2667 MHz e 2933 MHz.

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Modelos Portáteis: Core 2 Solo – Esse modelo de processador trabalha com um núcleo.

Core 2 Duo – Esse modelo de processador trabalha com núcleos, possui a cache de 2 a 4 MB e operava em uma frequência de 1600 MHz a 2333 MHZ.

Core Extreme – Esse modelo de processador trabalha com quatro núcleos.

Xeon - Esse modelo de processador é utilizados por servidores de redes e desktop que necessitam de um desempenho muito grande. Com base na qualidade de processadores Intel, o Xeon utiliza de tecnologia parecida com os outros modelos de processadores, assim podemos destacar o Quad-Core Intel Xeon e o Dual- core Intel Xeon. Esses processadores podem variar a cache L2 de 4 MB a 8 MB e a frequência de 1.6 GHz a 3.6 GHz dependendo o Modelo. Itanium 2 –

Esse processador é utilizado em grandes servidores de redes e internet, que necessitam de um desempenho e qualidade em processamento. A diferença desse modelo para o Xeon é a quantidade de memória cache L3 que varia de 6 MB a 24 MB. Ele trabalha com núcleo duplo de frequência de 1.40 GHz a 1.60 GHz

Core i3

Como todos já devem saber, a Intel lançou três modelos de processadores diferentes. Cada um possui um foco, pois existem usuários com interesses distintos. O Intel Core i3 é a linha de CPUs voltada aos menos exigentes. Por pertencer à nova linha Core, o i3 traz dois núcleos de processamento, tecnologia Intel Hyper-Threading (que

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possibilita a realização de mais tarefas), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz e muito mais. Os CPUs da linha Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo. Qualquer Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno (o que já ocorre há muito tempo nos processadores da AMD), um controlador de vídeo integrado Intel HD Graphics que opera na frequência de 733 MHz — e o suporte para utilização de duplo canal para memória RAM (o que significa que as memórias trabalham aos pares). Tecnologia Intel Hyper-Threading. Em uma época em que os processadores de múltiplos núcleos estão dominando, a Intel decidiu criar modelos que pudessem simular uma quantia ainda maior de núcleos. Se você for analisar que os CPUs da linha Core i3 possuem apenas dois núcleos, pode imaginar que eles não durem muito mais. Contudo, com a utilização da Intel Hyper-Threading, os processadores i3 “ganham” dois núcleos a mais, Quem já possui um Intel Core i3 deve ter reparado que o Windows detecta quatro núcleos, contudo esse artifício da duplicação dos núcleos não significa muito. E quem pensou que o i3 realmente trabalharia como um processador de quatro núcleos se enganou completamente. Para perceber a diferença entre um processador de quatro núcleos e outro de dois, basta comparar os resultados em desempenho. Por exemplo, se você colocar um Core i3 ao lado de um Intel QuadCore, não há dúvidas de que o Quad-Core terá um desempenho muito maior (em qualquer atividade). Claro que isso não significa que a nova tecnologia não serve para nada, muito pelo contrário. A Intel Hyper-Threading é ideal para momentos em que você precisa efetuar várias atividades simultaneamente. Essa tecnologia serve para que um núcleo consiga realizar duas atividades ao mesmo tempo, daí o

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motivo pelo qual a tecnologia, supostamente, faz os núcleos dobrarem em quantidade. O Core i3 chegou ao mercado de hardware faz muito pouco tempo, mas desde que apareceu complicou muito a situação para os usuários que gostariam de comprar um modelo da nova linha de processadores. Os modelos da linha Intel Core i3 utilizam um novo soquete (encaixe na placa mãe), fator que forçou as montadoras a criarem placas exclusivas para eles. Conhecido como socket LGA 1156, esse novo tipo de soquete será utilizado para os processadores Intel Core i3, i5 e pelos novos i7.

Dois modelos disponíveis do i3

A Intel optou por restringir a linha de processadores de baixo desempenho, por isso criou somente dois para a linha Intel Core i3. Abaixo você confere as diferenças entre eles e também visualiza uma lista com todas as tecnologias que ele dispõe para aumentar o desempenho do seu PC

Core i5- Enquanto o

i3 fica

responsável

por atender

aos usuários

menos exigentes, o Intel Core i5 é encarregado de suprir as

necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais

exigentes que realizam tarefas mais pesadas. Disponível em modelos de

dois ou quatro núcleos, os CPUs da linha i5

possuem até 8 MB de memória cache (nível

L3) compartilhada, também utilizam o

soquete LGA1156, controlador de memória

DDR integrado, tecnologia Intel Hyper-

Threading, tecnologia Turbo Boost e muito

mais.

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O que é e para que serve a tecnologia Turbo Boost?

A tecnologia Turbo Boost da Intel promete aumentar a velocidade do processador automaticamente. Segundo o site da Intel, esta tecnologia é inteligente e trabalha 100% do tempo verificando frequência, voltagem e temperatura do processador. Ao notar uma baixa em um dos valores-padrão utilizados pelo CPU, este novo recurso aumenta a frequência e consegue um desempenho muito maior em qualquer aplicação.

Imagine que a temperatura do processador está abaixo do esperado e você deseja aumentar a velocidade. Com a utilização da tecnologia Turbo Boost você não precisa se preocupar, porque o seu Intel Core i5 vai alterar a frequência ou a voltagem do CPU sem sua permissão e logo você verá um aumento significativo em desempenho. Falando especificamente dos modelos i5, há a possibilidade de um aumento de até 800 MHz na velocidade.

Enquanto a linha i3 possui apenas dois processadores para atender aos usuários, a série Core i5 conta com seis modelos diferentes. Criamos uma tabela para você conferir as características técnicas de cada processador desta série, confiri5:

Core i5

A diferença entre o i3 e o i5 é basicamente o perfil do usuário, haja à vista, que enquanto o i3 disponibiliza no mercado apenas dois processadores, o i5 conta com seis. O mais utilizado processador da i5 é o Intel Core i5 650, que, aliás, também se configura como o mais barato desta geração. O core i5 na verdade não chega a ser o mais veloz disponível, porém, é totalmente o que tem a capacidade de executar todo e qualquer programa e/ou jogo. Uma das grandes vantagens do core i5 é possuir o clock bem menor do processador possibilitando a redução do aquecimento e consequentemente diminuindo o gasto de energia.

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A tecnologia Turbo Boost é outra vantagem do i5 que revolucionou o conceito de rapidez nos processadores, ele aumenta gradativamente, de acordo a necessidade. Possibilita trabalhar verificando todas às freqüências, temperatura e voltagem do processador. Nos novos processadores i5 é possível ter acesso a esta impressionante tecnologia inovadora. Devemos notificar também, que o core i5 como os demais da linha, integra uma PCI-Express 2 de até 16 linhas e com dois exclusivos canais controladores da memória. a:

Core i7

Ultima palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo. Todos os CPU’s da série Core i7 possuem quatro núcleos (o i7-980X possui seis núcleos), memória cache L3 de 8 MB, controlador de memória integrado, tecnologia Intel Turbo Boost, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Intel HD Boost e ainda o recurso Intel QPI. Intel HD Boost. Com o avanço constante dos processadores, os softwares foram forçados a evoluir. Existem softwares que trabalham com conjuntos de instruções específicas, as quais precisam estar presentes nos processadores para que o programa seja executado com a máxima performance. Os conjuntos de instruções principais são denominados como SSE, sendo que existem programas que utilizam instruções diferentes. A linha de processadores Intel Core i7 trabalha com a tecnologia Intel HD Boost, a qual é responsável pela compatibilidade entre CPU e programas que usam os conjuntos de instruções SSE4. Tal característica possibilita um maior desempenho em aplicativos mais robustos que necessitam de um poder de processamento de alto nível.

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Intel QPI

O recurso Intel QPI, ou QuickPath Interconnect (Interconexão de caminho rápido), serve para aumentar o desempenho do processador — óbvio, não é mesmo? Afinal, todas as tecnologias são criadas para isso —, contudo, esta trabalha de uma maneira bem diferente . Ao invés de aumentar a frequência ou a tensão, o recurso Intel QPI aumenta a largura de banda (o que permite a transmissão de mais dados) e diminui as latências. Vale salientar que este recurso só está presente nos CPUs Intel Core i7 da série 900 e possibilita taxas de transferência de até 25.6 GB/s. Conheça tudo sobre os modelos da linha Intel Core i7 Abaixo publicamos uma tabela com as características técnicas de todos os CPU da linha i7. Vale frisar que inserimos o novo i7-980X na tabela, pois, apesar de ele possuir mais núcleos e ter certas diferenças, ainda pertence à mesma série.

Aton Intel Aton é o nome da marca para uma linha de ultra-baixa voltagem x86 e x86-64 CPUs (ou microprocessadores ) de Intel ,projetado em 45 nm CMOS e usado principalmente em netbooks , nettops e dispositivos de internet móvel (MIDs). kit power consumption[ 2 ][ 3 ][ 4 ] Em 21 de dezembro de 2009, a Intel anunciou a próxima geração de processadores Atom, incluindo o N450, com um total de consumo de energia kit queda de 20%. [2] processadores Intel Atom são baseados na microarquitetura Bonnell.

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Desempenho

O desempenho de um Atom de núcleo único é de cerca de metade de um Pentium M do mesmo clock . netbooksEee PCMIPSGFLOPS Pentium M Por exemplo, o Atom N270 (1,60 GHz) encontrados em muitos netbooks como o Eee PC pode entregar cerca de 3.300 MIPS e 2.1 GFLOPS em benchmarks padrão, em comparação com 7400 MIPS e 3.9 GFLOPS para o semelhante clock (1,73 GHz) Pentium M 740.

The Pineview platform has proven to be only slightly faster than the previous Diamondville platform. A plataforma Pineview provou ser apenas ligeiramente mais rápido do que a plataforma Diamondville anterior. This is because the Pineview platform uses the same Bonnell execution core as Diamondville and is connected to the memory controller via the FSB, hence memory latency and performance in CPU-intensive applications are minimally improved. Isso ocorre porque a plataforma Pineview usa o mesmo núcleo de execução Bonnell como Diamondville e está ligado ao controlador de memória através do FSB, portanto a latência da memória e desempenho em CPU aplicações intensivas são minimamente melhorada.

DISCO RIGIDOS

O Disco rígido ou HD (Hard Disk) é o dispositivo de armazenamento de dados mais usado nos computadores. Nele, é possível guardar não só seus arquivos como também todos os dados do seu sistema operacional, sem o qual você não conseguiria utilizar o computador. Neste artigo, você verá alguns detalhes do funcionamento dos HDs e conhecerá alguns de seus recursos (como IDE, ATAPI, DMA, capacidade real, entre outros).

Características e funcionamento dos HD’s

O disco rígido não é um dispositivo novo, mas sim uma tecnologia que evoluiu com o passar do

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tempo. Um dos primeiros HDs que se tem notícia é o IBM 305 RAMAC. Disponibilizado no ano de 1956, era capaz de armazenar até 5 MB de dados (um avanço para a época) e possuía dimensões enormes: 14 x 8 polegadas. Seu preço também não era nada convidativo: o 305 RAMAC custavam cerca de 30 mil dólares.

Com o passar dos anos, os HDs foram aumentando sua capacidade de armazenamento, ao mesmo tempo em que se tornaram menores, mais baratos e mais confiáveis. Apenas para ilustrar o quão "gigante" eram os primeiros modelos, a foto abaixo mostra um disco rígido utilizado pelo Metrô de São Paulo em seus primeiros anos. O dispositivo está em exposição no Centro de Controle Operacional da empresa:

Componentes de um HD

Para que você possa compreender o funcionamento básico dos discos rígidos, precisa conhecer seus principais componentes. Os tão mencionados discos, na verdade, ficam guardados dentro de uma espécie de "caixa de metal". Essas caixas são seladas para evitar a entrada de material externo, pois até uma partícula de poeira pode danificar os discos, já que estes são bastante sensíveis. Isso significa que se você abrir seu disco rígido em um ambiente despreparado e sem o uso dos equipamentos e das técnicas apropriadas, as chances de você perdê-lo são extremamente grandes. A figura acima mostra um HD visto por baixo e por cima. Note que a parte inferior contém uma placa com chips. Trata-se da placa lógica, um item muito importante para o funcionamento do HD. A placa lógica contém chips responsáveis por diversas tarefas. O mais comum é conhecido como controladora, pois gerencia uma série de itens do HD, como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação (mostradas adiante), o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de segurança.

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Outro dispositivo comum à placa lógica é um pequeno chip de memória conhecido como buffer. Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de dados durante a comunicação com o computador. Como esse

chip consegue lidar com os dados de maneira mais rápida que os discos rígidos, ele agiliza o processo de transferência de informações. Era comum encontrar HDs que possuíam buffers de 2 MB e 8 MB. A parte interna dos HDs (isto é, o interior da "caixinha") é mais interessante. A foto abaixo mostra um HD aberto. Note que há indicativos que descrevem os componentes mais importantes. Estes são detalhados logo abaixo da imagem: Pratos e motor: esse é o componente que mais chama a atenção. Os pratos são os discos onde os dados são armazenados. Eles são feitos de alumínio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magnético e por uma camada de material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magnético (ou seja, quanto mais denso), maior é a capacidade de armazenamento do disco. Note que os HDs com grande capacidade contam com mais de um prato, um sobre o outro. Eles ficam posicionados sob um motor responsável por fazê-los girar. Para o mercado de PCs, é comum encontrar HDs que giram a 7.200 rpm (rotações por minuto), mas também há modelos que alcançam a taxa de 10 mil rotações, tudo depende da evolução da tecnologia. Até pouco tempo atrás, o padrão do mercado era composto por discos rígidos que giram a 5.400 rpm. Claro que, quanto mais rápido, melhor;

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Cabeça e braço: os HDs contam com um dispositivo muito pequeno chamado cabeça (ou cabeçote) de leitura e gravação. Trata-se de um item de tamanho reduzido que contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para manipular as moléculas da superfície do disco, e assim gravar dados. Há uma cabeça para cada lado dos discos. Esse item é localizado na ponta de um dispositivo denominado braço, que tem a função de posicionar os cabeçotes sob a superfície dos pratos. Olhando por cima, tem-se a impressão de que a cabeça de leitura e gravação toca nos discos, mas isso não ocorre. Na verdade, a distância entre ambos é extremamente pequena. A "comunicação" ocorre pelos já citados impulsos magnéticos; Atuador: também chamado de voice coil, o atuador é o responsável por mover o braço sob a superfície dos pratos, e assim permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação ocorra, o atuador contém em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs.

Gravação e leitura de dados

A superfície de gravação dos pratos é composta de materiais sensíveis ao magnetismo (geralmente, óxido de ferro). O cabeçote de leitura e gravação manipula as moléculas desse material através de seus polos. Para isso, a polaridade das cabeças muda numa frequência muito alta: quando está positiva, atrai o polo negativo das moléculas e vice-versa. De acordo com essa polaridade é que são gravados os bits (0 e 1). No processo de leitura de dados, o cabeçote simplesmente "lê" o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do HD para determinar os bits. Para a "ordenação" dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como "geometria dos discos". Nele, o disco é "dividido" em cilindros, trilhas e setores:

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As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivesse um dentro do outro. Essas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1, e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setor. Cada setor possui uma determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes). E onde entra os cilindros? Eis uma questão interessante: você já sabe que um HD pode conter vários pratos, sendo que há uma cabeça de leitura e gravação para cada lado dos discos. Imagine que é necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça até essa trilha, mas fará com que as demais se posicionem de forma igual. Isso ocorre porque o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz de mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda cabeça para outra trilha. Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco 1, todas as demais cabeças ficam posicionadas sob a mesma trilha, só que em seus respectivos discos. Quando isso ocorre, damos o nome de cilindro. Em outras palavras, cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos. Note que é necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito através de um processo conhecido como formatação. Há dois tipos de formatação: formatação física e formatação lógica. O primeiro tipo é justamente a "divisão" dos discos em trilhas e setores. Esse procedimento é feito na fábrica. A formatação lógica, por sua vez, consiste na aplicação de um sistema de arquivos apropriado a cada sistema operacional. Por exemplo, o Windows é capaz de trabalhar com sistemas de arquivos FAT e NTFS. O

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Linux pode trabalhar com vários sistemas de arquivos, entre eles, ext3 e ReiserFS.

HD’s externos

É possível encontrar vários tipos de HDs no mercado, desde os conhecidos discos rígidos para uso doméstico (ou seja, para PCs), passando por dispositivos mais sofisticados voltados ao mercado profissional (ou seja, para servidores), chegando aos cada vez mais populares HDs externos. O que é um HD externo? Simplesmente um HD que você levar para cima e para baixo, e conecta ao computador apenas quando precisa. Para isso, pode-se usar, por exemplo, portas USB, FireWire e até SATA externo, tudo depende do modelo que você escolher.

Nova Tecnologia de HD's

O que é SSD?

Como você já sabe, SSD é a sigla para Solid-State Drive, algo como "Unidade de Estado Sólido", em português. Trata-se de um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa forma, concorre com os discos rígidos. Seu nome faz alusão à inexistência de peças móveis na constituição do dispositivo, o que já não acontece nos HDs, que precisam de motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação para funcionar. O termo "Estado Sólido" em si faz referência ao uso de material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transistores, em vez de uma passagem baseada em tubos a vácuo, como era feito na época das válvulas.

Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como consequência dessa característica, unidades do tipo acabam sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não precisam alimentar motores ou componentes semelhantes (note, no entanto, que há outras condições que podem elevar o consumo de energia, dependendo do

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produto). Essa característica também faz com que "discos" SSD (não se trata de um disco, portanto, o uso dessa denominação não é correto, mas é um termo muito utilizado) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como netbooks, notebooks ultrafinos e tocadores de áudio (MP3-player

Os SSDs ou "Solid State Disks" são possivelmente a maior revolução dentro do ramo dos HDs desde o IBM 350, já que eles utilizam um princípio de armazenamento completamente diferente, com os discos magnéticos dando lugar aos chips de memória Flash tipo Pen Driver's e cartões de Memória. A vantagem óbvia dos SSDs é que eles oferecem tempos de acesso muito baixos, combinados com excelentes taxas de leitura e gravação em setores aleatórios, onde mesmo os melhores HDs magnéticos oferecem apenas alguns poucos MB/s. Isso melhora o desempenho consideravelmente em uma grande gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot, tornando o sistema muito mais responsível. Os SSDs também oferecem um consumo elétrico mais baixo (o que os tornam um componente atrativo especialmente para os notebooks), são silenciosos, resistentes a impactos e oferecem uma melhor segurança contra perda de dados devido a defeitos de hardware, já que não possuem partes móveis. A grande desvantagem por outro lado é o custo por megabyte, já que em vez de

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combinar 4 discos magnéticos de 500 GB cada um para criar um HD de 2 TB, você precisa juntar 20 chips de memória Flash de 8 GB cada para criar um SSD de apenas 160 GB. Quanto mais gigabytes, mais chips, o que leva os preços dos drives de maior capacidade para as alturas. Os primeiros SSDs para uso doméstico começaram a chegar ao mercado em 2007, mas por serem muito caros (pense em US$ 500 por um SSD de 32 GB) eles receberam pouca atenção. Apenas recentemente (final de 2009) os SSDs começaram a chegar com mais força, liderados pela série X25 da Intel e modelos da Kingston, Corsair, OCZ, Super Talent e outros fabricantes menores, que se especializaram em vender versões OEM de drives da Samsung, Indilinx ou até mesmo da Intel.

Cooler

Um fator que cada vez mais se torna critico nos novos equipamentos é o aumento da temperatura provocada pelo aumento constante das velocidades de trabalho dos dispositivos. Apenas para você ter uma idéia, a maioria dos processadores 486 utilizava apenas um dissipador de calor, sem a necessidade de uma ventoinha. Atualmente, não os processadores necessitam do conjunto completo, mais conhecido como cooler, como ate mesmo outros componentes como o Chipset, as placas de vídeos, os discos rígidos etc. passaram a utilizar este equipamento para os melhores desempenhos dos recursos.

Inclusive novos sistemas já foram desenvolvidos com modelos de resfriamento com modelos de resfriamento a água que podem ser ligados a diversos componentes simultaneamente. Por isso, é fundamental que você adquira um cooler adequado ao processador que você irá utilizar, pois alem de prolongar a vida útil do processador, você pode evitar problemas e travamento que ocorrem quando este aquece demasiadamente. E um detalhe muito importante: no mercado de instalar o cooler, faça com que o seu chanfro coincida com a parte mais alta do soquete, para evitar danos ao núcleo do processador.

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Cooler Híbrido Silencioso-

Modelo Silver Knight WC-601 da empresa Evercool parece um trambolhão.

Cooler para Pentium IV LGA (775)

Suporta Processadores Pentium 4 540 até 3.4Ghz., Dual Core, Core2Duo.

Cooler para Socket 754/939/940

Suporta AMD Opteron, Athlon 64 e Athlon 64 FX, X2 dimensões 70x70x37mm, rated speed: 4200 RPM

Tipos de Memória

Memória ROM

ROM (Read-Only Memory ) como o nome diz é memória somente de leitura. Portanto, só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e não podem ser alteradas ou apagadas depois, podendo apenas ser acessadas. Ou seja, seu conteúdo é gravado de modo permanente

Existem alguns tipos básicos de memória ROM:

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PROM

("Programmable Read-Only Memory"): Tem sua gravação feita por aparelhos especiais que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados.

EPROM

("Electrically Programmable Read-Only Memory"): Os dados gravados na memória EPROM pode ser apagados pelo uso de radiação ultra violeta permitindo sua reutilização. É o tipo de memória ROM geralmente usado para armazenar a BIOS do computador.

EEPROMs

("Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory"): Tipo similar à EPROM. Seu conteúdo pode ser apagado aplicando-se uma voltagem específica aos pinos de programação. Portanto, pode ter seu conteúdo modificado eletricamente, mesmo quando já estiver funcionando num circuito eletrônico.

Flash ROM

Memória flash semelhante às EEPROMs. São mais rápidas e de menor custo. É um tipo de chip de memória para BIOS de computador que permite que esta seja atualizada através de softwares apropriados. Essa atualização pode ser feita por disquete ou até mesmo pelo sistema operacional. Tudo depende dos recursos que o fabricante da placa-mãe em questão disponibiliza.

EAROM

(Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem ser vistas como

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um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;

Memória Cache

Na área da computação, cache é um dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o acesso ao dispositivo de armazenamento - que pode ser demorado -, armazenando os dados em meios de acesso mais rápidos.

Operação

Um cache é um bloco de memória para o armazenamento temporário de dados que possuem uma grande probabilidade de

serem utilizados novamente.

Uma definição mais simples de cache poderia ser: uma área de armazenamento temporária onde os dados frequentemente acedidos são armazenados para acesso rápido.

Uma cache é feita de uma fila de elementos. Cada elemento tem um dado que é a cópia exata do dado presente em algum outro local (original). Cada elemento tem uma etiqueta que especifica a identidade do dado no local de armazenamento original, que foi copiado.

Princípio da localidade de referência

É a tendência de o processador ao longo de uma execução referenciar instruções e dados da memória principal localizado em endereços próximos. Tal tendência é justificada devido as estruturas de repetição e as estruturas

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de dados, vetores e tabelas utilizarem a memória de forma subsequente (um dado após o outro). Assim a aplicabilidade da cache internamente ao processador fazendo o intermédio entre a memória principal e o processador de forma a adiantar as informações da memória principal para o processador.

Tipos de memória cache

Os tipos de memória cache mais conhecidos são: mapeamento direto, totalmente associativo e associativo por conjunto (N-way).

Ausência de conteúdo na cache - CACHE MISS

Quando o processador necessita de um dado, e este não está presente no cache, ele terá de realizar a busca diretamente na memória RAM, utilizando wait states e reduzindo o desempenho do computador. Como provavelmente será requisitado novamente (localidade temporal) o dado que foi buscado na RAM é copiado na cache.

Cache em níveis

Com a evolução na velocidade dos dispositivos, em particular nos processadores, o cache foi dividido em níveis, já que a demanda de velocidade a memória é tão grande que são necessários caches grandes com velocidades altíssimas de transferencia e baixas latências. Sendo muito difícil e caro construir memórias caches com essas características, elas são construídas em níveis que se diferem na relação tamanho X desempenho.

Cache L1

Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador. Em alguns tipos de processador, como o Pentium 2, o L1 é dividido em dois níveis: dados e instruções (que "dizem" o que fazer com os dados). A partir do Intel 486, começou a se colocar a L1 no próprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB e 128KB; hoje já encontramos processadores com até 16MB de cache.

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Cache L2

Possuindo o Cache L1 um tamanho reduzido e não apresentando uma solução ideal, foi desenvolvido o cache L2, que contém muito mais memória que o cache L1. Ela é mais um caminho para que a informação requisitada não tenha que ser procurada na lenta memória principal. Alguns processadores colocam essa cache fora do processador, por questões econômicas, pois uma cache grande implica num custo grande, mas há exceções, como no Pentium II, por exemplo, cujas caches L1 e L2 estão no mesmo cartucho que está o processador. A memória cache L2 é, sobretudo, um dos elementos essenciais para um bom rendimento do processador mesmo que tenha um clock baixo. Um exemplo prático é o caso do Intel Itanium 9152M (para servidores) que tem apenas 1.6 GHz de clock interno e ganha de longe do atual Intel Extreme, pelo fato de possuir uma memória cache de 24MB. Quanto mais alto é o clock do processador, mais este aquece e mais instável se torna. Os processadores Intel Celeron tem tão fraco desempenho por possuir menor memória cache L2. Um Pentium M 730 de 1.6 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 2 MB de cache L2, tem rendimento semelhante a um Intel Pentium 4 2.4 GHz, aquece muito menos e torna-se muito mais estável e bem mais rentável do que o Intel Celeron M 440 de 1.86 GHz de clock interno, 533 MHz FSB e 1 MB de cache L2.

Cache L3

Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo) utilizava o cache externo presente na placa-mãe como uma memória de cache adicional. Ainda é um tipo de cache raro devido a complexidade dos processadores atuais, com suas áreas chegando a milhões de transístores por micrómetros ou picómetros de área. Ela será muito útil, é possível a necessidade futura de níveis ainda mais elevados de cache, como L4 e assim por diante.

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Princípio da localidade de referência

É a tendência de o processador ao longo de uma execução referenciar instruções e dados da memória principal localizados em endereços próximos. Tal tendência é justificada devido as estruturas de repetição e as estruturas de dados, vetores e tabelas utilizarem a memória de forma subseqüente (um dado após o outro). Assim a aplicabilidade da cache internamente ao processador fazendo o intermédio entre a memória principal e o processador de forma a adiantar as informações da memória principal para o processador.

Memória RAM

Memória de acesso aleatório (do inglês Random Access Memory, frequentemente abreviado para RAM) é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. O nome não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (como a ROM) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita. Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementar, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada. A memória principal de um computador baseado na Arquitetura de Von-Neumann é constituída por RAM. É nesta memória que são carregados os programas em execução e os respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o computador é desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte não volátil (por ex. disco rígido), ou memória secundária.

Depois do processador, temos a memória RAM, usada por ele para armazenar os arquivos e programas que estão sendo processados. A

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quantidade de memória RAM disponível tem um grande efeito sobre o desempenho, já que sem memória RAM suficiente o sistema passa a usar memória swap, que é muito mais lenta. A principal característica da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o micro. É por isso que ao ligar é necessário sempre refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos usados são transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador.

Tipos de Tecnologia de Memória RAM

Existem basicamente dois tipos de memória em uso: SDR e DDR. As SDR são o tipo tradicional, onde o controlador de memória realiza apenas uma leitura por ciclo, enquanto as DDR são mais rápidas, pois fazem duas leituras por ciclo. O desempenho não chega a dobrar, pois o acesso inicial continua demorando o mesmo tempo, mas melhora bastante. Os pentes de memória SDR são usados em micros antigos: Pentium II e Pentium III e os primeiros Athlons e Durons soquete A. Por não serem mais fabricados, eles são atualmente muito mais raros e caros que os DDR, algo semelhante ao que aconteceu com os antigos pentes de 72 vias, usados na época do Pentium 1.

SDR

É fácil diferenciar os pentes SDR e DDR, pois os SDR possuem dois chanfros e os DDR apenas um. Essa diferença faz com que também não seja possível trocar as bolas, encaixando por engano um pente DDR numa placa-mãe que use SDR e vice-versa. Mais recentemente, temos assistido a uma nova migração, com a introdução dos pentes de memória DDR2. Neles, o barramento de acesso à memória trabalha ao dobro da frequência dos chips de memória propriamente ditos. Isso permite que sejam realizadas duas operações de leitura por ciclo, acessando dois endereços diferentes. Como a capacidade de realizar duas transferências por ciclo introduzida nas

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memórias DDR foi preservada, as memórias DDR2 são capazes de realizar um total de 4 operações de leitura por ciclo, uma marca impressionante. Existem ainda alguns ganhos secundários, como o menor consumo elétrico, útil em notebooks.

DDR1

DDR SDRAM ou double-data-rate synchronous dynamic random access memory (memória de acesso aleatório dinâmica síncrona de dupla taxa de transferência ) é um tipo de circuito integrado de memória utilizado em computadores, derivada das muito conhecidas SDRAM e combinada com a técnica DDR, que consiste em transferir dois dados por pulso de clock, obtendo assim, teoricamente, o dobro de desempenho em relação a técnica tradicional de transferência de dados quando operando sob a mesma frequência de clock.

Dual-Channel

Um dos motivos pelos quais os computadores não alcançam todo seu poder computacional é a lentidão das memórias por operarem com frequências muito inferiores aos da CPU deixando-a ociosa enquanto espera algum dado da memória.

o problema é que dificilmente as memórias alcancem um dia as mesmas frequências de processadores. Enquanto vemos processadores operando a mais de 3 GHz, as memórias continuam com 400 MHz. Para viabilizar a comunicação de modo mais eficaz, foi criado para os processadores duas frequências, uma interna, usada internamente para executar as instruções, e outra externa, para acessar dispositivos externos, principalmente a memória. Mesmo assim, ainda não é possível viabilizar a comunicação memória – CPU

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da forma mais eficiente pois os processadores operam com frequência no barramento externo ainda acima da maioria das memórias.

Uma solução para minimizar esse problema é a memória Dual-Channel. Essas memórias, ao invés de fazerem comunicação com o processador transferindo 64 bits, ou 8 bytes por vez, transferem 128 bits, ou 16 bytes por vez. Isso significa que elas transmitem o dobro de dados por transferência duplicando sua capacidade em relação às outras memórias.

Assim, uma DDR-400, que opera a um clock real de 200 MHz, realiza duas transferências por ciclo, transferindo 64 bits, tem taxa de transferência máxima de 3.200 MB/s. Sendo ela Dual-Channel, os acessos a memória serão de 128 bits fazendo com que sua taxa de transferência máxima seja 6.400 MB/s.

DDR2

Os pentes de memória DDR2 são incompatíveis com as placas-mãe antigas. Eles possuem um número maior de contatos (um total de 240, contra 184 dos pentes DDR), e o chanfro central é posicionado de forma diferente, de forma que não seja possível instalá-los nas placas antigas por engano. Muitos pentes são vendidos com um dissipador metálico, que ajuda na dissipação do calor e permite que os módulos operem a freqüências mais altas.

Esta tecnologia trouse uma melhoria operacional para diminui o consumo de energia, aumentar o desempenho, a eficiência e as margens de tempo.

DDR3

Em engenharia eletrônica, DDR3 SDRAM ou Taxa Dupla de Transferência Nível Três de Memória Síncrona Dinâmica de Acesso Aleatório é uma interface de memória de acesso randomizado RAM (Random Acess Memory) – usada para o grande

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armazenamento de dados utilizados em computadores ou outros dispositivos eletrônicos. É uma das várias implementações de RAM síncrona e dinâmica (SDRAM, Syncronous Dynamic RAM), ou seja, trabalha sincronizada com os ciclos de clock da placa-mãe, sem tempo de espera.

DDR3 SDRAM é uma melhoria sobre a tecnologia precedente DDR2 SDRAM. O primeiro benefício da DDR3 é a taxa de transferência duas vezes maior que a taxa da DDR2, de modo que permite taxas de barramento maiores, como também picos de transferência mais altos do que as memórias anteriores.

Não há redução significativa de latência (diferença de tempo entre o início de um evento e o momento em que seus efeitos tornam-se perceptíveis), já que isso não é uma característica da interface. Adicionalmente, o padrão DDR3 permite que um chip com capacidade entre 512 megabits e 8 gigabits use um módulo de memória de 16 gigabytes de maneira eficaz. Porém, cabe salientar que DDR3 é uma especificação de interface DRAM; ou seja, os atuais slots DRAM que armazenam os dados são iguais aos dos outros tipos de DRAM, e têm desempenho similar.

Visão Geral

A memória DDR3 consome cerca de 30% menos energia, se comparado aos módulos DDR2. Trabalha com voltagem de 1.5 V, menor que a 1.8 V da DDR2 ou os 2.5 V da DDR. O uso de voltagem 1.5 V funciona bem com a tecnologia de chips de 90 nanômetros da DDR3. Algumas indústrias ainda propõem o uso de uma porta dupla de transistores para reduzir a perda de energia

Extensões

A Intel Corporation apresentou oficialmente as especificações para o eXtreme Memory Profile (XMP) em 23 de março de 2007 para estimular aumento de performance às tradicionais especificações do JEDEC para DDR3 SDRAM

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Diferença Física das DDR’s.

RIMM

A Rambus Incorporated (fundada em 1990) é um fornecedor de interfaces de alta tecnologia, mais notavelmente conhecido por um de seus produtos: Rambus Dynamic RAM memory technology, na qual tinha a intenção de substituir o modelo SDRAM e disputar com o modelo DDR SDRAM como um padrão de memórias utilizadas em computadores pessoais.

Tecnologia da Memória RAM

FPM (Fast-Page Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias.

EDO (Extended Data Output):

A sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque a capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao mesmo tempo em que uma solicitação anterior ainda está em andamento.

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Periféricos externos

Teclado

O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas, embora os teclados sirvam para o controle das funções de um computador e seu sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, responsável por identificar a tecla pressionada e por mandar as informações para o PC. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (wireless) ou a cabo (PS/2 e USB).

Tipos de Conexão

Conector DIN de um teclado, usado nos modelos mais antigos.

Há alguns modos diferentes de conectar um teclado a um computador. Isso porque o próprio teclado evoluiu ao longo dos anos. Estas conexões incluem PS/2, conexões USB e até conexões sem fio, por exemplo, o Bluetooth e infravermelhos. Computadores mais antigos (padrão AT) utilizam conectores DIN.

Radio frequência é uma boa opção para teclados sem fio porque seus componentes, em geral, são baratos e o consumo de energia é baixo. Todavia, não é difícil encontrar no mercado mouses que utilizam interface Bluetooth.

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Mouse

Na época em que os computadores utilizam o padrão AT, a conexão dos mouses à máquina era feita através de conectores seriais, como mostra a imagem a seguir.

Com o passar do tempo, o mercado conheceu o padrão ATX que, entre outras várias características, incluiu conexões especificas para o teclado e para o mouse, chamadas portas PS/2. Como os conectores dessas portas são iguais, convencionou-se a indicar o conector do teclado com a cor roxa e o conector do mouse com a cor verde:

Os mouses PS/2 substituíram os mouses seriais, mas não fizeram isso sozinhos: algum tempo depois do seu surgimento, mouses que utilizam interface USB também se tornaram populares. E não é por menos: mouses USB podem ser usados em qualquer conector desse tipo disponível no computador, quase sempre funcionam assim que conectados (sem necessidade de reiniciar o computador) e permitem seu uso em computadores que não contam com portas PS/2 (como determinados modelos de notebooks). No entanto, quem comprou um mouse USB, mas gostaria de conectá-lo à porta PS/2, pode utilizar adaptadores USB / PS2, como mostra a imagem abaixo:

Mas há outro tipo de mouse que está se tornando comum: mouses sem fio, também chamados de mouses wireless. Para funcionar desse modo, boa parte dos modelos sem fio utiliza tecnologias de rádio frequência para transmitir os dados do mouse para o computador. Neste caso, um receptor é conectado à máquina, geralmente em uma porta USB (mas há modelos em que o receptor é ligado à porta PS/2). Para funcionar, geralmente o mouse

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utiliza pilhas ou baterias recarregáveis e a tecnologia de captação de movimentos é óptica (LED ou laser).

Radio frequência é uma boa opção para mouses sem fio porque seus componentes, em geral, são baratos e o consumo de energia é baixo. Todavia, não é difícil encontrar no mercado mouses que utilizam interface Bluetooth.

Mouses sem fio são interessantes porque ajudam a diminuir a bagunça gerada pelos diversos cabos de um computador, assim como permitem ao utilizador aumentar sua movimentação na mesa ou no local em que a máquina está posicionada. Para usufruir ainda mais dessa vantagem, é interessante ter também um teclado sem fio.

Por esta razão, os fabricantes costumam oferecer kits que incluem mouse e teclado sem fio. É recomendável optar por esses kits, pois nesses casos, costuma-se usar um único receptor de sinal para ambos os dispositivos. Ao comprar teclado e mouse de fabricantes ou mesmo de linhas diferentes, quase sempre é necessário conectar ao computador um receptor para cada um desses equipamentos.

Placa de vídeo

Eis outro importante item em um computador. Cabe à placa de vídeo gerar tudo o que vai aparecer em seu monitor de vídeo, como imagens de jogos e de aplicações, efeitos, etc. Hoje, tem-se uma imensa variedade de placas, porém, as marcas mais conhecidas desse segmento são a AMD (após esta comprar a ATI) e a

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NVIDIA, duas fortes concorrentes. Na verdade, ambas produzem o chip gráfico ou GPU (uma espécie de processador responsável pela geração de imagens, principalmente em aplicações 3D). Quem produz as placas são outras empresas, como MSI, Zotac, ECS, Gigabyte, Asus, entre outras.

É possível encontrar no mercado placas-mãe que possuem placas de vídeo onboard, isto é, onde o vídeo é fornecido de maneira integrada. Essa característica permite economia de gastos, porém pode afetar o desempenho do computador, motivo pelo qual esse tipo de hardware é indicado apenas para computadores destinados a atividades básicas.

As placas de vídeo antigas usavam o slots PCI e AGP. Hoje, o padrão é a tecnologia PCI Express (PCI-E).

Monitor de vídeo

Semelhante a uma TV, é responsável por transmitir as informações visuais do computador. Por muito tempo, a tecnologia mais usada nos monitores foi o CRT (Cathode Ray Tube), que hoje perdeu espaço para a tecnologia LCD (Liquid Crystal Display). E a tecnologia também LED

““Os monitores mais comuns encontrados no mercado oferecem telas em tamanhos que vão de 17” a 23” (lê-se o símbolo " como polegadas), em formato widescreen (mais largo). Hoje em dia, é muito mais vantajoso ter um

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monitor com pelo menos 19", uma vez que a diferença de preços em relação a modelos menores é pequena. Conectores de Video.

Conector VGA (Video Graphics Array)

Os conectores VGA são bastante conhecidos, pois estão presentes na maioria absoluta dos "grandalhões" monitores CRT (Cathode Ray Tube) e também em alguns modelos que usam a tecnologia LCD, além de não ser raro encontrá-los em placas de vídeos (como não poderia deixar de ser). O conector desse padrão, cujo nome é D-Sub, é composto por três "fileiras" de cinco pinos. Esses pinos são conectados a um cabo cujos fios transmitem, de maneira independente, informações sobre as cores vermelha (red), verde (green) e azul (blue) - isto é, o conhecido esquema RGB - e sobre as frequências verticais e horizontais. Em relação a estes últimos aspectos: frequência horizontal consiste no número de linhas da tela que o monitor consegue "preencher" por segundo. Assim, se um monitor consegue varrer 60 mil linhas, dizemos que sua frequência horizontal é de 60 KHz. Frequência vertical, por sua vez, consiste no tempo em que o monitor leva para ir do canto superior esquerdo da tela para o canto inferior direito. Assim, se a frequência horizontal indica a quantidade de vezes que o canhão consegue varrer linhas por segundo, a frequência vertical indica a quantidade de vezes que a tela toda é percorrida por segundo. Se é percorrida, por exemplo, 56 vezes por segundo, dizemos que a frequência vertical do monitor é de 56 Hz. É comum encontrar monitores cujo cabo VGA possui pinos faltantes. Não se trata de um defeito: embora os conectores VGA utilizem um encaixe com 15 pinos, nem todos são usados.

Conector e placa de vídeo com conexão VGA

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Conector DVI (Digital Vídeo Interface)

Os conectores DVI são bem mais recentes e proporcionam qualidade de imagem superior, portanto, são considerados substitutos do padrão VGA. Isso ocorre porque, conforme indica seu nome, as informações das imagens podem ser tratadas de maneira totalmente digital, o que não ocorre com o padrão VGA. Quando, por exemplo, um monitor LCD trabalha com conectores VGA, precisa converter o sinal que recebe para digital. Esse processo faz com que a qualidade da imagem diminua. Como o DVI trabalha diretamente com sinais digitais, não é necessário fazer a conversão, portanto, a qualidade da imagem é mantida. Por essa razão, a saída DVI é ótima para ser usada em monitores LCD, DVDs, TVs de plasma, entre outros. É necessário frisar que existe mais de um tipo de conector DVI: DVI-A: é um tipo que utiliza sinal analógico, porém oferece qualidade de imagem superior ao padrão VGA; DVI-D: é um tipo similar ao DVI-A, mas utiliza sinal digital. É também mais comum que seu similar, justamente por ser usado em placas de vídeo; DVI-I: esse padrão consegue trabalhar tanto com DVI-A como com DVI-D. É o tipo mais encontrado atualmente. Há ainda conectores DVI que trabalham com as especificações Single Link e Dual Link. O primeiro suporta resoluções de até 1920x1080 e, o segundo, resoluções de até 2048x1536, em ambos os casos usando uma frequência de 60 Hz. O cabo dos dispositivos que utilizam a tecnologia DVI é composto, basicamente, por quatro pares de fios trançados, sendo um par para cada cor primária (vermelho, verde e azul) e um para o sincronismo. Os conectores, por sua vez, variam conforme o tipo do DVI, mas são parecidos entre si, como mostra a imagem a seguir:

Conector DVI-D

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Atualmente, praticamente todas as placas de vídeo e monitores são compatíveis com DVI. A tendência é a de que o padrão VGA caia, cada vez mais, em desuso.

Setup da Placa Mãe.

Como cada computador possui características próprias, como os periféricos instalados, o tipo de memória, a sequência de boot, etc. é necessário passar tais informações ao processador, ao sistema operacional e ao Chipset. E a configuração dessas informações é feita através de um programa chamado setup, ou seja, é através deste programa que alteramos os conteúdo da memória de configuração (CMOS). Como existe um número muito grande de fabricantes e modelos de placas mãe, e para cada um deste modelo há um setup diferente, nesta aula serão abordadas as configurações mais encontradas em cada setup, para que você tenha condições de executar as principais configurações da placa mãe de qualquer micro que você venha a prestar manutenção. Com isso pode ser que você encontre em algumas placas alguns dos itens abordados na apostila e vice-versa. Ou mesmo que estas informações estejam dispostas em sub-menus diferentes. Portanto é importantíssimo que

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você possua o manual da placa mãe, pois nele estão descritas todas as informações referentes ao setup de sua placa. Standard CMOS Setup ou Main Menu Nele você fará algumas configurações básicas do Micro, tais como: Configurações de data e hora: Configuração dos dispositivos máster e slave da IDEs primaria e secundaria, informações que você pode deixar para sejam reconhecidas automaticamente (opções Auto) ou configurar manualmente (alguns setups possuem a opção de IDE HDD AUTODETECTION no menu principal) é importante que você saiba que no caso de hard disks, esta configuração devem ser as mesmas de quando ele foi formatado; Configuração das unidades de disquetes presentes no micro; Halt on, que indicará a você que tipos de erro POST encontrou. Aconselha-se a manter esta opção em ALL Errors; Tipos de interface de vídeos utilizada. Atualmente você deve selecionar a opção EGA/PGA/VGA. Para acessar o Setup pode-se utilizar por Padrão a maioria da Placa-mãe usam a tecla Delete e outras F2 e F12 mais muito difícil. Se você não conseguir acessar por nenhuma destas teclas acione a Tecla Pause Break e computador ficara em pause mostrar qual tecla acessar o Setup. Lembre para entra no Setup tem que ser antes de entrar no Sistema operacional quando a maquina estive ligando.

Sistemas Operacionais

Para você possa ser um bom técnico de manutenção, além de conhecer bem o Hardware dos micros você também precisará pelo menos de conhecimentos básicos de Softwares, principalmente do sistema operacional, pois diversos problemas encontrados nos atendimentos referem-se ao Software e não ao hardware. E enquanto maiores forem os seus conhecimentos nesta área, melhor.

Ms-DOS

Este foi o primeiro sistema operacional da Microsoft e foi criado no inicio da década de 80. Dominou mais de 80% do mercado de microcomputadores

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pessoais do mundo, sendo sua ultima versão o MS-DOS® 6.22, ate ser substituído em 1995. Serviria também de base para a instalação das versões do Microsoft Windows® anteriores ao Windows 95. É muito importante conhecer esse sistema operacional, porque ele ainda é muito utilizado nos processos de instalação de sistema operacionais e também conseguimos reparar muito problemas utilizando esse sistema que trabalha por linhas de comandos.

Comando do Ms-DOS

Para iniciar o Prompt de comando do Ms-DOS®, podemos clicar em Iniciar – Executar e digitar o comando “command” nas versões anteriores, mais nas versões mais novas usar-se apenas “CMD” como Windows 2000 ™/Windows XP ™ Windows Vista™ e Windows 7™.

Dir – Exibir uma lista de arquivos e subpastas de uma pasta Com esse comando conseguimos realizar várias funções tanto para listar arquivos e pastas como para tentar localizar um determinado arquivo. Dir/a – Exibir arquivos com atributos especificados. D: Atributo Pastas R: Atributo de somente leitura

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H: Atributo de arquivos de sistema S: Atributos de arquivos prontos para arquivamento. Exemplos: Dir/a:h- lista todos os arquivos ocultos Dir/O – Lista de arquivos na ordem classificada. N: Por nome do arquivo – alfabético S: Por tamanho do arquivo – menor primeiro E: Por extensão do arquivo – alfabético D: Por data/hora – mais antigo primeiro G: Primeiro por pastas Exemplo: Dir/o:d- Lista todos os arquivos por ordem de data Dir/s – Lista os arquivos de uma pasta especifica e também de todos as subpastas. Dir/p – Lista os arquivos dando uma pausa por tela de informação. Dir/w – Lista os arquivos em colunas Dir/b – Lista em formatação simples. CD/ - Exibe o nome da pasta ou altera a pasta atual. Com esse comando conseguimos entra em um diretório ou alterar entre os diretórios das unidades. Sintaxes: CD/d [unidade]:\[caminho] CD[caminho] CD..- Volta uma pasta. MD – Cria uma pasta. Com esse comando conseguimos criar uma pasta na unidade ou dentro de outra pasta. Sintaxe: MD [unidade]: [caminho] RD – Remove uma pasta Remove uma pasta vazia. Sintaxe: RD [unidade]:\caminho Copy – Copia arquivos de um local para outro Com esse comando podemos copiar arquivos de uma determinada pasta para outra pasta. Sintaxe: Copy [unidade]:\[origem] ]unidade]:\[destino]

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Move – arquivos de uma pasta ou um conjunto de arquivos. Com esse comando podemos transferir os arquivos de uma pasta para outra. Sintaxe. Move [unidade]:\[origem] [unidade]:\[destino] Del – Apaga um arquivo ou um conjunto de arquivos. Com este arquivo conseguimos pagar um arquivo especifico, ou um conjunto de arquivos específicos também. Sintaxe: Del [unidade]:\[arquivos] Exemplo: Del c:\aula\*.doc – Excluir todos dos arquivos da pasta aula com extensão DOC. Deltree – apaga uma pasta e todo seu conteúdo. Com esse comando é possível remover uma pasta com todo seu conteúdo sem precisar apagar os arquivos para depois apagar a pasta.

Sistemas De Arquivos

O sistema de arquivos e a parte do sistema operacional responsável em tratar as mídias de armazenamento de dados, e o FAT é utilizado nos PC’s, existindo desde o MS-DOS®. Até mesmo os sistemas operacionais mais novos, que utilizam outro sistema de arquivos, são arquivos capazes de ler as informações gravadas no sistema FAT.

Sistema FAT

Como já foi dito, este sistema de arquivos existe desde o MS-DOS® e possui como principais características a utilização de clusters para armazenar dados e de uma tabela para armazenar a utilização desses clusters, chamada de File Allocation Table (daí o nome FAT) ou seja tabela de alocação de arquivos. É há três sistemas de FAT diferentes: o FAT – 12, o FAT- 16 e o FAT – 32. Esta tabela contem ponteiros que indicam a localização dos arquivos dentro das mídias. Sendo que na realidade, estes ponteiros indicam não para um setor especifico e sim para um conjunto de setores, o qual denomina Cluster. O cluster é a maior unidade de armazenamento que o sistema operacional pode acessar e seu tamanho é um múltiplo direto do tamanho do setor. O

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tamanho do cluster é definido pelo sistema operacional quando você formata um disco, conforme a seguinte tabela.

Sistema FAT Tamanho do Cluster Capacidade Máxima de

Armazenamento

FAT – 12 1 KB 4 MB

FAT – 12 2 KB 8 MB

FAT – 12 4 KB 16 MB

FAT – 12 8 KB 32 MB

FAT - 16 2 KB 128 MB

FAT – 16 4 KB 256 MB

FAT – 16 8 KB 512 MB

FAT – 16 16 KB 1 GB

FAT – 16 32 KB 2 GB

FAT – 32 512 Bytes 256 MB

FAT – 32 4 KB 8 GB

FAT – 32 8 KB 16 GB

FAT – 32 16 KB 32 GB

FAT – 32 32 KB 2 TB

Sistema NTFS

A partir do sistema operacional Windows NT™ da Microsoft foi criado este novo sistema de arquivos, o NTFS (New Technology File System) dentro as vantagens desse novo sistema podemos citar. É mais seguro e permite a criptografia de arquivos usando o sistema de arquivos com criptografia (EPS); permite que você conceda permissões a pastas e a arquivos de forma a controlar o nível de acesso que os usuários têm a estes recursos; Usa o espaço do disco com mais eficiência, permitindo compactar dos dados e configurar cotas de disco, além de desperdiçar menos espaço em disco, já que a menor unidade que o sistema pode acessar é o setor físicos de 512 KB; Ele é mais veloz que o FAT; Acessar diretamente discos rígidos de ate 2 TB;

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Possui suporte nativo a nomes longos.

Windows 95™

A Microsoft lançou esse sistema operacional em 1995 para substituir todas as versões de Microsoft® Windows® 3.x existentes na época (o que são abordadas porque você não as encontrará mais no mercado). Este novo sistema trouxe grandes avanços com relação aos seus antecessores. Em primeiro lugar, sua interface é bem mais amigável, facilitando a vida de quem nunca tinha trabalhado com computador antes. O objetivo da Microsoft® era popularizar ainda mais os PCs. Alem disso, trouxe facilidades no que diz respeito á instalação de novos periféricos , graças a tecnologias plug-and-play e permitia também e execução de mais de uma tarefa simultânea(multitarefa). Ao contrario das versões de Microsoft® Windows® anteriores, não era necessário instalar o MS-DOS® antes de se instalar o Windows 95™, embora algumas de sua rotinas fossem executadas em cima de um digamos, MS-DOS® 7. E outra herança que o Microsoft® Windows® traz de seu antecessor é a forma de reconhecimento dos arquivos, com mudança. No MS-DOS® os arquivos possuíam o seguinte formato: NOME DO ARQUIVO.EXTENSÃO, em que o nome do arquivo poderia ter o Maximo 8 caracteres e a extensão 3 caracteres (alguns caracteres especiais não eram permitidos, como ? : < >/\ * I) sendo que a extensão serve para identificar o tipo do arquivo (.DOC para o Word, .XLS para o Excel, etc.) já o Windows 95™, apesar de manter o mesmo formato dos arquivos (NOME DO ARQUIVO.EXTENSÃO), permite o uso de nomes de arquivos extensos, com ate 256 caracteres. Sua chegada também provocou a necessidade de uma up-grade de memória nos computadores, pois o Windows 95™ precisava de pelo menos 8 MB de RAM para ser instalado e a maioria dos computadores da época só possuía 4 MB.

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Windows 98™

Segundo a própria Microsoft®, não há muita diferença estrutural entre o Windows 98™ e o Windows 95™. As principais mudanças foram com relação ao gerenciamento de Drivers de periféricos, o suporte a internet através da própria interface gráfica e a possibilidade de converter o sistema de arquivos de FAT 16 para FAT 32. Foi lançado em 1998 e a exemplo de seu antecessor requeria um up-grade de memória para micros que não possuíssem o mínimo d e16 MB para a instalação do sistema, embora a quantidade mínima ideal na pratica que uma micro não ficasse muito com o Windows 98™ era de 32 de memória RAM.

Windows ME ™ (Millenium Edition)

Esse sistema não apresenta grandes diferenças com relação ao seu antecessor, apenas algumas melhorias gráficas e o fato de ele não necessitar mais de nenhuma rotina do MS-DOS® durante a operação de Boot. Seu requisito mínimo de memória RAM para ser instalado é de 32 MB, embora para um funcionamento razoável é necessário um mínimo de 64 MB. E provavelmente você não vai encontrar muitos equipamentos com esse sistema operacional, pois não demorou muito tempo e a Microsoft® lançou o Windows 2000™, fazendo com que a maioria dos usuários migrasse diretamente para este ultimo.

Windows NT™

Embora seu aspecto visual seja parecido com seus antecessores, este sistema operacional é totalmente de 32 bits, o que o toma diferente deles. Pode ser encontrado nas versões Server, uma versão com mais recursos e ferramentas e destinada a servidores de rede; e Workstation, para as estações de trabalho.

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Windows 2000™

O Windows 2000™ foi uma evolução do Windows™ e veio com a função de substituí-lo em todos os seguimentos. Apresentou-se com um sistema operacional ainda mais estável que seu antecessor e com alguns recursos a mais que ele. É mais encontrado nas versões Windows 2000 Professional™ para estações de trabalho e Windows 2000™ Server para servidores de rede. Embora ainda possua as versões Windows 2000 Advanced Server e Windows 2000™ Datacenter Server, que se diferenciam da versão Windows2000 Server™ pelos recursos extras que possuem, são em geral voltadas para servidores de grandes redes, sendo a ultima capaz de suportar multiprocessamento simétrico com ate 16 processadores e acessar ate 64 GB de memória RAM.

Windows XP™

Essa versão de sistema operacional era comercializada pela Microsoft® para atender exclusivamente usuários domésticos e estações de trabalho nas empresas, não possuindo uma versão para servidores. Sua interface gráfica foi totalmente remodelada e conta com diversos recursos extras como Firewall ( que você estudará no modulo de redes), Windows Messenger embutido, que permiti que você se comunique e troque mensagens em tempo real com outros usuários do programa, ferramenta de migração do estado do usuário, que permite ao usuário migrar dos dados e configurações de aplicativos e do sistema operacional do desktop antigo para o novo desktop do usuário, dentre outras. Possui duas versões: Windows XP™ Home Edition , destinada para usuários domésticos e Windows XP™ Professional Edition, destinado as estações de trabalho das empresas. Recentemente a Microsoft® disponibilizou um pacote de correção e melhoria para o Windows XP™, foi Service Pack 2, visando a maior segurança contra hackeres e vírus, alem de possuir um bloqueador de pop-ups para o internet Explorer.

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Windows 2003 Server™

É a uma das versões de sistema operacional da Microsoft voltado para servidores de rede. Foi aprimorado a partir do Windows 2000™ e traz recursos adicionais que preparam a empresa para a tecnologia. NET. Trata-se da arquitetura de computação mais abrangente, eficiente e flexível pela Microsoft, com uma base sólida possibilita criar um ambiente de computação abrangente, integrado e flexível.

Windows Vista™

É uma nova versão de sistema operacional da Microsoft ® voltado para usuário domestico e estações de trabalho para empresa. Antes do anuncio do nome Vista em 22 de julho de 2005, ele era conhecido pelo seu codinome Longhom, conforme o Longhom Saloon, um bar popular na cidade de Whistler na província canadense de Columbia Britânica. O lançamento do Windows Vista™, são novembro de 2006 para a edição empresarial e janeiro de 2007 para a edição para os consumidores. Estas datas de lançamento vem mais de cinco anos depois do lançamento do Windows XP™, o atual sistema operacional empresarial e para consumidores da Microsoft© , fazendo desse o mais longo lapso entre lançamento do Microsoft® Windows. De acordo com a Microsoft® Windows®, Windows Vista™ centenas de novas funções , a mais significantes delas inclui uma interface gráfica do usuário atualizada e um estilo visual batizado Windows Aero, funções de busca aprimoradas, novas ferramentas de criação multimídia como Windows DVD Maker, e completamente replanejada rede de comunicação, áudio, impressão e subsistema de exibição. Vista também tem como alvo aumentar o nível de comunicação entre maquinas em uma rede domestica usando a tecnologia peer-to-peer, facilitando o compartilhamento de arquivos , configurações de senha e mídia digital entre computadores e dispositivos. Para desenvolvedores , Vista introduz a versão 3.0 do .NET Framework, a qual

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tem como objetivo tornar significantemente mais fácil para desenvolvedores escrever aplicativos de alta qualidade do que com o tradicional Windows API.

Windows 7™

O Windows 7 é uma versão estável da Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e empresariais, laptops e PC's de centros de mídia, entre outros.[1] Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu predecessor, Windows Vista. Diferente do Windows Vista, que introduziu um grande número de novas características, Windows 7 foi uma atualização mais modesta e focalizada para a linha Windows, com a intenção de torná-lo totalmente compatível com aplicações e hardwares com os quais o Windows Vista já era compatível. Apresentações dadas pela companhia no começo de 2008 mostraram um "Shell" novo, com uma barra de tarefas diferente, um sistema de "network" chamada de "HomeGroup", e aumento na performance. Algumas aplicações que foram incluídas em lançamentos anteriores do Windows, como o Calendário do Windows, Windows Mail, Windows Movie Maker e Windows Photo Gallery não serão incluidos no Windows 7; alguns serão oferecidos separadamente como parte gratuito do Windows Live Essentials. Versões do Windows 7

Windows 7 Starter

Essa é a versão mais básica do novo sistema, não oferecendo recursos interessantes com o famoso efeito Aero Glass, disponibilizados a partir do Windows Vista. A impossibilidade de abrir mais de três aplicativos simultaneamente foi retirada. É interessante o uso dessa

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versão em notebooks, netbooks e computadores de baixo custo, pois ela se apresenta mais leve do que as versões mais completas.Essa versão só será comercializada em países emergentes, como o Brasil, por exemplo.

Windows 7 Home Basic

A Home Basic é a versão destinada ao usuário doméstico, apresenta recursos que não estão presentes na versão Starter como, por exemplo, a possibilidade de criar redes domésticas. No entanto, o efeito Aero Glass, também não estará presente. A versão também não conta com o Windows Media Center.

Windows 7 Home Premium

O Windows 7 Home Premium permite criar facilmente uma rede local e compartilhar todas as fotos, vídeos e músicas favoritas. Você pode até assistir a TV, com direito a pausar, retroceder e gravar. Esta versão é bem mais poderosa do que a Home Basic, oferecendo recursos adicionais como o Windows Media Center, uma excelente ferramenta para gerenciar seus arquivos digitais e criar bibliotecas para organizá-los. Outro recurso interessante é Grupo Doméstico, onde o usuário poderá gerenciar com facilidade todos os recursos de uma rede.

O Windows 7 Home Premium oferece suporte a telas sensíveis ao toque.

Windows 7 Professional

Esta versão é direcionada a pequenas empresas, oferecendo recursos que facilitam a comunicação dentro de uma rede empresarial, além de sistemas para reforçar a segurança. Para a comunicação entre computadores em redes, estão disponíveis as tecnologias Location Aware Printing e Domain Join, que facilitam tanto a comunicação entre os computadores quanto o compartilhamento de recursos de rede.

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Outro recurso muito útil é o Modo XP, que possibilita a instalação e execução de aplicativos desenvolvidos para o Windows XP, sendo uma excelente opção quando o assunto é compatibilidade.

Windows 7 Enterprise*

A versão Enterprise foi desenvolvida para atender a empresas de médio e grande porte. Essa versão não será encontrada nas prateleiras das lojas, sua aquisição só poderá ser feita por meio de contrato, ou seja, apenas empresas e que, irão utilizar o sistema em vários computadores, poderão adquirir essa versão.

Nesta versão, a Microsoft fortaleceu o sistema de segurança, adicionando ferramentas de criptografia para assegurar o sigilo de informações importantes, além de sistema que protegem o sistema contra arquivos executáveis desconhecidos. Melhorias de desempenho tanto local quando em rede também foram implementada. Obs: esta versão não se encontra a venda para usuários finais, pois ela é exclusivamente para Empresas.

Windows 7 Ultimate

O Windows 7 Ultimate é a edição mais versátil e poderosa do Windows 7. Ele combina os incríveis recursos fáceis de usar do Home Premium e os recursos comerciais do Professional, incluindo a possibilidade de se executarem vários programas de produtividade do Windows XP no Modo Windows XP. Para maior segurança, você pode criptografar seus dados com o BitLocker e o BitLocker To Go. E, para ainda mais flexibilidade, é possível trabalhar em 35 idiomas.

Esta é a versão mais completa de todas, contando com todos os recursos das versões anteriores e muitos outros. Esta versão é direcionada a grandes corporações, pois seu preço é mais elevado. Além disso, a utilização desta

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versão por usuários comuns não é interessante porque muitos dos recursos adicionais nunca serão utilizados por usuários domésticos, sendo estes, voltados para o público empresarial.

Todas estas versões têm suas utilidades, isto vai depender de que recursos você precisa.

Windows 8™

Este é o novo sistema operacional da Microsoft © que esta no mercado em teste, mas que demorará tira o Windows 7 ™ do topo dos sistemas operacionais em uso. Uma das maiores novidades do Windows 8 é a interface Metro. Simples, bonito e funcional, o formato inovador muda toda a lógica do que temos usualmente como área de trabalho. Há quem tenha baixado a Windows 8 Developer Preview só para testar o seu funcionamento.

Integração entre o Windows e Windows Live.

A Microsoft planeja aprimorar a integração entre o Windows 8 e o Windows Live ID para a versão final do seu sistema operacional. De acordo com os

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desenvolvedores, a novidade permitirá que usuários acessem o Windows 8 em diferentes computadores levando consigo suas preferências e detalhes de personalização.

E outro novidade do Windows 8™ a versão Developer não deixará mas fazer um dual boot ele bloqueará o sistema Linux.

Linux

Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandriva e a Canonical.

Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de aplicativos para escritório (LibreOffice; BrOffice, por exemplo) ou de uso geral, por programas para micro e pequenas empresas gratuitos(projeto GNU) mas que em nada ficam a dever aos seus concorrentes comercializados, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caido no domínio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Há muito entretanto destaca-se como o sistema operacional preferido em servidores de grandes porte, encontrando-se quase sempre presente nos "mainframes" de grandes empresas comerciais e até mesmo no computador mais rápido do mundo, o K computer, japonês (lista TOP500).

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Diferente do Windows o Linux tem Versões e Distribuição e o Windows só tem versões. Tipo de Distribuição Linux. Uma Distribuição Linux (ou simplesmente distro) é composta do núcleo Linux e um conjunto variável de software, dependendo de seus propósitos. Essa coleção de software livre e não-livre, é criada e mantida por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o grupo Linux. Indivíduos como Patrick Volkerding, companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva e o Ubuntu da Canonical, bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam softwares e fornecem a usuários diversos sistemas completos, prontos para instalação e uso.

Ubuntu

O que é o Ubuntu?

Ubuntu é um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores. Ele contém todos os aplicativos que você precisa - um navegador web, programas de apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador instantâneo e muito mais e além de ser um sistema baseado na Distro Debian. O Ubuntu é Distro gratuita como algumas outras Distro, mas esta Distro já tem no mercado varias versões. Atualmente esta no mercado a versão 11.04 a mais nova, mas esta em teste ainda. Download do Ubuntu 11.04 http://www.ubuntu-br.org/ Instalando o Windows XP™

O processo de instalação é simples, vamos configurar o boot para ser iniciado pelo CD-ROM. Siga sempre as instruções que são informadas no rodapé de tela.

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Tela Inicial de Instalação Particionando de Disco

Escolhendo o Tamanho do Disco

Escolhendo a Partição para Instalar o Sistema

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Escolhendo o Sistema de arquivo

Formatando o Disco

Instalação do Sistema em andamento

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Nomeando o Host (Computador)

Serial do Sistema com 25 Dígitos, Continuando a Instalação.

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Escolhendo a Rede em o Host vai fazer parte ou Domínio

Configuração de Vídeo

Perguntas adicionais e importantes.

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Sistema iniciado e quase pronto para ser utilizado.

Instalação do Windows 7™

O Windows 7™ é a versão da Microsoft® que esta no mercado. Conforme amuniciado pela empresa, o Windows 7 ™ tem varias funções e aperfeiçoou ainda a interface gráfica do Usuário, para quem conhecer o Windows Vista™ vai achar parecido a sua interface mais com muita mudança e também ele agora é um sistema mais instável ao contrario do seu antecessor o Windows Vista™ que apresentava muitos erros e falta de compatibilidade com os hardware e além de ser um programa mais pesado

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graficamente e precisa de uma maquina com uma configuração razoável para o seu funcionamento.

Escolha o idioma e idioma do teclado ABNT2

Iniciando a instalação

A partir agora você terá que ter mais atenção pois, será mostradas algumas opções para serem confirmadas por você, tipos a versão do do Windows que você vai querer instalar em sua maquina. E após você escolher a versão vai

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ser apresentada a licença de contrado para você confirmar e proseguir a instalação.

Aqui segue a instalação perguntando que tipo de instalação você deseja fazer, Atualização ou personalizada avançada. Se escolher Atualização ele vai fazer uma atualização no sistema atual instalado para a versão do Windows 7 que você deseja atualizar.

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Mas se escolher Pernalizada Avançado, vai ser instalação do zero tipo vai apagar todos os dados do HD da maquina e instalar todo o sistema e progrmas novos e vai seguir esta sequencia abaixo.

Aqui segue a instalação e mostra as unidades do computador o HD, para proseguir a instalação tem que escolher a unidade para instalar o sistema, mais aqui é algo que se dever ter bastante atenção, vamos fazer um particionamento de disco (dividir o Disco e varias unidades) tipo eu tenho uma HD de 500 GB, mas eu desejo ter duas unidade tipo 2 HD de 250, chama-se particionamento de disco que serve com segurança tambem para os seus dados então para fazer o particionamento sigar este passo, então fazermos esta seguencia, selecionar a unidade e clico na opção Novo e apago o tamanho do Disco atual pelo novo valor que desejo ter com unidade e clico em aplicar. E depois faço a mesma coisa a outra unidade que ficou, mas você vai se depará com que vai suguir uma unidade de 100 MB ela é criada pelo sistema com uma unidade de tranferencia de dados. Que pode ser chamada de Swat, então você não faça nenhuma alteração nela. Você já fez o particionamento então pode

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Escolhendo a Unidade de Disco que seja instalar o SO.

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Reiniciado o sistema, parece que já esta pronto mais ainda falta alguma confirmações importantes para a instalação ser efetuado com sucesso.

Aqui você escolher o nome que da maquina, com Escolhemos Omicrontec e ele adicionar –PC.

Neste passo pode ser adicionado uma senha para o usuario Administrador da maquina mais não é obrigatorio adicionar uma senha e se adicionar uma senha anote esta senha pois depois se você esquecer não entrará no sistema após a instalação.

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E em seguida você deve ter em mãos o Serial ou a Chave de instalação do produto, que é composta por 25 digitos, para proseguir a instalação.

Aqui você dever usar opção predefinida pelo sistema que é a primeira: Usar Confiuração recomendada. Que esta opção ela atualizar o sistema operacional sempre que a Microsoft disponibilizar atualizações para o seu sistema operacional, e ela proteger o computador de falhar no sistema, contra virus e outros tipos de pragas.

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Em seguida escolhe-se a configuração de data e hora e fuso Horario por padrão já vem o Brasil. Configuração de Rede: Aqui tem 3 opções, cada opção tem uma configuração diferente para uma utilidade, a indicação é a seguinte se for instalar uma maquina apenas e ela no maximo faz parte de uma rede de uma LAN HOUSE deve se escolher Rede domestica, com tambem de um pequeno escritorio e não tem nenhum servidor para se ingressado esta maquina esta será opção a ser escolhida e se for a sua maquina que você usar em casa será tambem a mesma opção.

A partir de agora o seu sistema esta instalado, mais ainda falta fazer algumas configuração. Tipo instalar os Hardware da maquina tipos placas de video, som, rede e outros dispositivos que tiverem o computador. Aqui seguimos para verificar alguns Hardware que não foram instalado, mas lembre-se que se os Drivers são instalados muitas vezes junto com o sistema mais este Drivers não são os originais da placa maes sim os similares tipo

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genericos, o correto é você instalar manualmente as placa maes quando compramos o computador o fabricante disponibilizar os Drivers em Cd ou DVD. E é so inserir no driver e seguir a instalação.

Aqui vemos os hardware que a maquina tem, todos dos drivers desta maquina foram instalado com drives similiares o correto, mas tem uma dispositivo que não foi instalado o ponteiro do mouse esta indicando ele na imagem a cima. Mais uma observação que dever ser ter é quando você tem o CD ou DVD com os drives da maquina para instalar, isto traz uma dor de cabeça o tecnico, mas existe um ferramenta chamada Internet que vai ajudar a você a resolver este problema se você soube o nome do fabricante e modelo da placa mae tranquilo, é só entra no site do fabricante e baixa os drivers, mas se não tiver usar esta solução para baixar os driver da sua maquina o Programa DRIVER EASY.

Este programa vai tira a sua dor de cabeça e sua maquina fica pronta para uso após a instalação de cada drivers, obs; você dever escolher qual driver vai ser feito o Download e após a instalação.

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Instalação dos Driver feita em sua maquina esta pronta para uso agora so falta instalar um bom antivirus que seja compativel com as configurações de sua maquina, pois acontecer que muitos tecnicos ou pessoas que achão que sabem instalar um sistema operacional escolhem qualquer antivirus e pronto mais isto não é assim, existem antivirus que consome mais memoria dos que outros e afetam diretamente o desenpenho de suas maquinas e levam ate travar as maquinas. Instalação do Ubuntu 10.10

A instalção do Ubuntu parecida com Windows em algumas funções mais com muita diferença, e algo que faz o Linux diferente do Windows e que por padrão é posso rodar o

Ubuntu sem precisa instalar ele na maquina e acessar internet e fazer outras coisa com até digitar um texto e salvar no meu pendriver. Isto chama sessão Live, que pessoas já conserguiram fazer o com o CD do Windows Xp, mas isto é nativo do Linux. Este é o primeiro passo para instalação você acionar a tecla espaço para chegar a tela e esolher o idioma usando a tecla de navegação do teclado. E depois escolher se quer instalar o experimentar o Ubuntu, se for instalar sigar estes passos abaixo.

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Esta sendo preparado para instalar o Ubuntu 10.10 é a versão que está instavel no mercado, já tem 11.04 e já se falar no 11.10. Bem vindo a instalação do Ubuntu escolhe-se o idioma novamente.

Nesta tela você manter a opções que estão marcadas e clicar em avançar para proseguir a instalação.

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Aqui você selecionar a unidade que vai instalar o sistema, não mostra no nome unidade e nem HD e /dev/das, apois selecionar esta unidade clicar em nova tabela de partição para escolher o tipo de partição (sistema de arquivos a ser utilizado) suguir uma janela como esta abaixo e você clicar em continuar.

Após clicar em continuar ele mostra o Hd da maquina mostrando o tamanho

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alocado do disco. Com o titulo do disco – espaço livre. Selecionar o disco e clicar em adicionar, sugir uma nova janela mostrando o tamanho do disco, o tipo de partição, a localização para nova partição, tambem usar com e tambem ponto de

montagem, no Windows o sistema operacional é instalado na Unidade C:, aqui é na Unidade /. Nesta tela posso fazer todo o particionamento do Disco como fiz aqui. Aqui criamos um disco com 5.589 MB para instalar o sistema e ficou um espaço não alocado de 3000 MB, para a criação do /Home e da Swat. Para criar esta unidade /Home e Swat é o mesmo caminho mais no ponto de montagem mudar de / para /Home e se for fazer a Swat escolher na opção Usar como: escolher a opção Swat.

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O que /Home Partição para os arquivos do Usuarios, é uma partição de segurança. O que Swat Partição para troca de informação do sistema com o Hd e vice versa, é tipo um acrescimo de memória extra para o computador e usar-se um tamanho de 700MB.

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Continuando a criação das unidades, e seguida escolhe-se onde você está o país e estado, é so digitar no nome do estado Tipo Recife ele já identificar que é no Brasil.

Continuando a instalação, escolha do teclado a ser utilizado, e em seguida configurações adicionais tipo o nome da maquina e depois uma senha que por padrão ele pede para ser adicionada por segurança, após fazer esta configuração clicar-se em avançar e aguarda a instalação do Ubuntu terminar.

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Proseguindo a instalação do Ubuntu 10.10 Fim da instalação agora so reiniciar o computador e aguarda ele iniciar, você

escolher o usuarios e digitar a senha que escolheu na instalação. Após instalado o sistema ele pede para fazer uma atualização no sisteam de idioma, mas você fechar. Você pode troca o plano de fundo dele clicando com o botão direto mouse e escolher alterar plano de fundo.

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Mas sempre que você instalar um versão do Linux e for a Distro Ubuntu é bom fazer uma atualização geral no sistema para retirar algunas eventuais falhar. Para isto você precisa saber alguns comando, por no Linux a diferença e que duplo clique não funcionar feito o Windows. Para fazer atualização você precisa usar o menu na barra de tarefa superior Aplicativos / escolher/Acessorios/ Terminal.

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Mas para fazer atualização precisa digitar alguns comando, mas antes disto vamos criar um usuarios chamado de Super Usuarios, representado pelo Simbolo #. Digite este comando $:sudo passwd root após digitar acionar o Enter Agora digita a senha que você utilizar para entrar no sistema. XXXXXX Agora criar uma nova senha: E repetir a senha novamente: Sempre a cada comando acionar a tecla Enter. Para ativar o super usuario, digita-se SU e enter e digitar senha.

Antivírus

Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador. Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de detecção, no preço e nas funcionalidades.

Existem varios programas utilizado para combater os virus em um computador que são eles os mais conhecidos, mas existem muitos ainda que não vão ser citados aqui.

Tipos de Antivírus

AVG, Avast, Avira, BitDefender, Kaspersky Anti-Virus Kaspersky Internet Security, McAfee LinuxShield, McAfee VirusScan, Microsoft Forefront, Microsoft Security Essentials, NOD32, Norton AntiVírus, Windows Live OneCare

Cada programa deste tem sua capacidade de detecção de programa espiões nas maquinas, e nem todos detectão todos os programas espiões em suas maquinas.

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Alguns de tipos de Vírus.

Vírus de Boot

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a parte de inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco rígido é ligado e o sistema operacional é carregado.

Time Bomb

Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o "Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".

Minhocas, worm ou vermes.

Como o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet,pelos e-mail que estão registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.

Trojans ou cavalos de Tróia

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet

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para um desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.

Inicialmente, os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.

Os vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de Tróia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar.

Atualmente, os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário baixa um arquivo da internet e o executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing, expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Atualmente, a maioria dos cavalos de Tróia visam a sites bancários, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há também cavalos de Tróia que ao serem baixados da internet "guardados" em falsos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem no formato ZIP. Um arquivo. txt dá as "regras do jogo": os dados foram "seqüestrados" e só serão "libertados" mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando será fornecido o código restaurador.

Também os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, como aconteceu com os links do google, pois uma falha de segurança poderia levar um usuário para uma página falsa. Por este motivo o serviço esteve fora do ar por algumas horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não distinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.

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Outra conseqüência é o computador tornar-se um zumbi e, sem que o usuário perceba, executar ações como enviar Spam, se auto-enviar para infectar outros computadores e fazer ataques a servidores (normalmente um DDoS, um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service – em português, ataque distribuído de negação de serviço). Ainda que apenas um micro de uma rede esteja infectado, este pode consumir quase toda a banda de conexão com a internet realizando essas ações mesmo que o computador esteja sem utilização, apenas ligado. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande rede de computadores zumbis que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum servidor que o autor do vírus deseja "derrubar" ou causar grande lentidão.

Hijackers

Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).

Vírus no Orkut

Em torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que receberem o recado precisam clicar em um link para se infectar, a relação de confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário clicar sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao clicar no link, um arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a mensagem para todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se espalhar usa a rede do Orkut, o vírus também rouba senhas de banco, em outras palavras, é um clássico Banker.

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Estado Zumbi

O estado zumbi em um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacionais desatualizados. Segundo estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são presos por formar exércitos zumbis para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir.

Vírus de Macro

Os vírus de macro (ou macro vírus) vinculam seus macros a modelos de documentos gabaritos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.

Vírus de macro são parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.

Resumindo, um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc - word, .xls - excel, .ppt - power point, .mdb - access.

Novos meios

Muito se fala de prevenção contra vírus de computador em computadores pessoais, o famoso PC, mas pouca gente sabe que com a evolução, aparelhos que tem acesso à internet, como muitos tipos de telefones celulares, handhelds, VOIP, etc podem estar atacando e prejudicando a performance dos aparelhos em questão. Por enquanto são casos isolados, mas o temor entre especialistas em segurança digital é que com a propagação de uma

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imensa quantidade de aparelhos com acesso à internet, hackers e crackers irão se interessar cada vez mais por atacar esses novos meios de acesso a web. Também se viu recentemente que vírus podem chegar em produtos eletrônicos defeituosos, como aconteceu recentemente com iPODS da Apple, que trazia um "inofensivo" vírus (qualquer antivírus o elimina, antes que ele elimine alguns arquivos contidos no iPOD), nessas situações, avisar o fabricante é essencial para evitar danos muito grandes

Existem igualmente vírus que são executados quando se entra na página através de browser, mais conhecido como vírus "Script", podendo ser utilizado para invadir o computador ou plantar outro vírus no computador.

SPLOG

Existem também o falso blog, ou splog, que nada é mais do que um blog em que na realidade de propaganda, quase sempre, isso é geralmente para ao avancar as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas pode conter links que podem ser perigosos.

Detectando, prevenindo e combatendo os vírus.

Antivírus

Os antivírus são programas desenvolvidos por empresas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos podem ser detectados.

Alguns antivírus dispõem da tecnologia heurística, que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de sua ação no sistema do usuário. A Panda Software criou um serviço de heurística que foi muito popular, porque detectou 98.92% dos vírus desconhecidos (não na sua base de dados) em um teste. Agora, as pessoas com esta heurística podem ficar 98.92% mais descansadas!

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Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido.

Firewall Pessoal

Os firewall's pessoais são programas desenvolvidos por empresas de software com o objetivo de evitar que o computador pessoal seja vítima de ataques maliciosos (ou os "Blended Threats" - codigos maliciosos que se espalham pela Internet sem que o utilizador do computador que infecta/está a infectar saiba) e os ataques de programas espiões. Falando da sua função relacionada com os vírus, este programa vigia as "portas" (as portas TCP/IP são os meios de comunicação, associado a um determinado aplicativo, que deixam trafegar a informação do computador para a rede), de maneira a impedir que os vírus ataquem num determinado protocolo. Assim, se instalar um firewall pessoal em seu computador, o usuário está protegido contra ataques de muitos vírus, evitando que eles tenham acesso ao seu computador e a seus arquivos! O firewall também protege de ataques de cracker's (pessoas que pretendem invadir o seu sistema ), porque ao vigiar o tráfego das portas dos protocolos, conseguem detectar tentativas de intrusões no seu sistema por um computador remoto.

Anti-espiões (antispywares)

Um anti-spyware é um software indicado para eliminar os espiões (spywares), ou, quando pouco, detectá-los e, se possível, inativá-los, enviando-os a quarentena. Tal como os antivírus, necessitam ter sua base de dados atualizada constantemente.

Os anti-spywares costumam vigiar certas entradas no registro do Windows para detectar tentativas de infecção, mas eventualmente não conseguem identificar o que está tentando alterar o registro - podendo ser mesmo um spyware ou de fato um vírus.

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Engenharia social

Embora se tenha dado um grande avanço no sentido de se tornar sistemas computacionais cada vez mais seguros, isso pode de nada valer frente a engenharia social, que consistem em técnicas para convencer o usuário a entregar dados como senhas bancárias, número do cartão de crédito, dados financeiros em geral, seja numa conversa informal e despreocupada em uma sala de bate papo, em um messenger, onde geralmente costumam ocorrer tais atos, e até mesmo pessoalmente.

Por isso, NUNCA se deve fornecer qualquer tipo de senha de qualquer espécie, pois a porta de entrada para a perda de informações, espionagem, furto de dinheiro em uma conta bancária e detalhes pessoais podem cair na mãos de pessoas desconhecidas que não se sabe que tipo de destino podem dar a essas informações. Atualmente, são obtidos dados dessa espécie e dados mais específicos também (tipo senhas de redes de computadores de empresas, localização de back door, etc.).

A engenharia Social, não possui o menor vínculo com o hacking, são técnicas totalmente diferentes uma da outra. "O Engenheiro Social prevê a suspeita e a resistência, e ele está sempre preparado para transformar a desconfiança em confiança. Um bom Engenheiro social planeja o seu ataque como um jogo de xadrez.

Dinheiro em forma de bits.

Com tantos crackers obtendo senhas ao redor do mundo, é inevitável a criação de vínculos entre eles, que passam a usar dados roubados como moeda de troca. Hoje os dados de acesso dos usuários são comercializados por verdadeiras quadrilhas online. É comum encontrar mensagens do tipo "Tenho a senha de 100 contas bancárias do banco X, quem dá mais por elas?" em diversos fóruns especializados. Um verdadeiro mercado negro se forma em salas de bate-papo clandestinas, onde essas negociatas são realizadas entre um verdadeiro oceano de códigos, siglas e abreviaturas - um prato cheio para os cyberladrões. De posse de dados de acesso a contas bancárias, os criminosos virtuais conseguem realizar fraudes e transferências ilegais de

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dinheiro com grande facilidade. Há um golpe também conhecido onde os ladrões realizam pagamentos de contas de terceiros online utilizando contas correntes roubadas. Mas as contas bancárias não são os únicos alvos: contas de acesso em comunidades virtuais também são utilizadas em fraudes e para plantar mensagens com links para download de vírus e trojans.