apostila de libras completa - by t4ss3o

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Apostila De Libras Completa

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Disciplina: Linguagem na Surdez

Centro Universitário São Camilo.

Docente: Fonoaudiólogo Márcia.

Aula 1-Apresentação da disciplina, docente e alunos.

Alfabeto Manual

Números, cumprimentos e clichês sociais.

Aula 2-Histórico da Surdez (aspectos mundiais e nacionais)

Classificação das Perdas Auditivas

Etiologia das Perdas Auditivas.

Aula 3-Aparelho de Ampliação Sonora Individual

Cultura Surda

Sugestões de Comunicação.

Como saber se a criança tem perda auditiva

Sinais

Música

Aula 4-Oralismo/Comunicação Total/Bilingüismo

Texto de apoio: ”Abordagens terapêuticas na reabilitação do deficiente auditivo”

Sinais

Música

Aula 5-Prova teórica e prática-P1.

Aula 6- Retomada da prova

Aspectos educacionais do diagnóstico da Surdez

Texto de apoio: ”Bem-vindo a Holanda”

Sinais

Música

Aula 7- Recursos Tecnológicos que auxiliam a vida do surdo

Sinais

Música

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Aula 8- Letramento e Alfabetização

L1e L2

Texto ilustrativo da escrita de um surdo adulto

Sinais

Música

Aula 9-Prova teórica e prática

Aula10-Instrumento Coletivo de Avaliação.

1ª aula

“A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das

mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de

alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte

proporcionaram um substituto satisfatório."

“É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais

perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade

moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade

de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua

escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem,

haverá o uso dos sinais."

J. Schuyler Long

Língua Brasileira de Sinais

As línguas de sinais são línguas naturais porque como as línguas orais

sugiram espontaneamente da interação entre pessoas e porque devido à sua

estrutura permitem a expressão de qualquer conceito - descritivo, emotivo,

racional, literal, metafórico, concreto, abstrato - enfim, permitem a expressão de

qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do

ser humano.

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Por isso, são complexas porque dotadas de todos os mecanismos

necessários aos objetivos mencionados, porém, econômicas e “lógicas” porque

servem para atingir todos esses objetivos de forma rápida e eficiente e até

certo ponto de forma automática. Isto porque, tratando-se muitas vezes de

significados que demandam operações complexas que devem ser transmitidas

prontamente diante de diferentes situações e contextos, seus usuários terão

que se utilizar dos mecanismos estruturais que elas oferecem de forma

apropriada sem ter que pensar e elaborar longamente sobre como atingir seus

objetivos lingüísticos.

As línguas de sinais distinguem-se das línguas orais porque utilizam-se

de um meio ou canal visual-espacial e não oral auditivo. Assim, articulam-se

espacialmente e são percebidas visualmente, ou seja, usam o espaço e as

dimensões que ele oferece na constituição de seus mecanismos “fonológicos”

morfológicos, sintáticos e semânticos para veicular significados, os quais são

percebidos pelos seus usuários através das mesmas dimensões espaciais.

  No entanto, antes de passarmos à descrição propriamente dita da

LIBRAS, é bom enfatizar que como todas as línguas ela é natural, isto é, ela é

por definição natural. Assim, não é adequado dizer que a LIBRAS é a língua

natural dos surdos brasileiros. Não, ela é natural devido à sua própria natureza

o que a opõe a sistemas artificiais como o Esperanto, o Gestuno (sistema de

sinais semelhante a um “pidgin” utilizado por surdos de vários países em sua

interação em eventos e encontros internacionais), os diferentes códigos de

comunicação (de trânsito, das abelhas, dos golfinhos, etc.) e as diferentes

línguas orais sinalizadas (português sinalizado, inglês sinalizado,...). Dessa

forma, considera-se que a LIBRAS é ou deve ser a língua materna dos surdos

não porque é a língua natural dos surdos, mas sim porque, tendo os surdos

bloqueios para a aquisição espontânea de qualquer língua natural oral, eles

sim é que só vão ter acesso a uma língua materna que não seja veiculada

através do canal oral-auditivo. Esta língua poderia ser uma língua cujo canal

seria o tato. Porém, como a alternativa existente às línguas orais são as

línguas de sinais estas se prestam às suas necessidades. As línguas de sinais

são, pois, tão naturais quanto as orais para todos nós e, para os surdos, elas

são mais acessíveis devido ao bloqueio oral-auditivo que apresentam, porém,

não são mais fáceis nem menos complexas. Os surdos são pessoas e, como

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tal, são dotados de linguagem assim como todos nós. Precisam apenas de

uma modalidade de língua que possam perceber e articular facilmente para

ativar seu potencial lingüístico e, consequentemente, os outros e para que

possam atuar na sociedade como cidadãos normais. Eles possuem o potencial.

Falta-lhes o meio. E a Língua Brasileira de Sinais é o principal meio que se lhes

apresenta para “deslanchar” esse processo.

Alfabeto Manual.

 

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Capítulo 1-Dialogando com os teóricos

O presente e o instante me que a roda do automóvel em alta velocidade toca

minimamente no chão. E a parte da roda que ainda não tocou, tocará num

Clichês sociais

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imediato que absorve o instante presente e o torna-o passado. Eu, viva e

tremeluzente como os ingredientes,acendo-me e me apago,acendo e

apago(Clarice Lispector)

História da Educação de Surdos no Mundo

Acredito que a história sempre nos faz refletir e entender os fatos atuais,

que o presente não está separado do passado e a trajetória é importante para

ser vista como um processo. A partir do diálogo com a fonoaudióloga Maria

Cecília de Moura que, em sua tese de doutoramento, investiga a história da

educação dos surdos atrelaçada com a história de um Surdo; com a pedagoga

Maria Aparecida Leite Soares que faz um histórico da educação dos Surdos,

ressaltando a importância do oralismo; e com o neurologista Oliver Sacks que

relata a história da Língua de Sinais, procurarei recuperar a história da

Educação dos Surdos.

È importante deixar claro qual terminologia usada neste trabalho, assim,

muitos termos e polemicas se fazem presentes, quando falamos de deficiência

e de surdos. Usarei o conceito de Sassaki (1997), quando me referir às

pessoas com necessidades especiais,pessoas deficientes e deficientes.

Assim, o termo que considero mais adequado atualmente refere-se à

pessoa com deficiência ou aluno com deficiência, que usarei neste trabalho.

Minha justificativa por essa escolha se dá por entender que anterior à

deficiência que se apresenta, está uma pessoa. Uma pessoa com outras

características e outras eficiências. Por isso a escolha do termo: PESSOA

COM DEFICIÊNCIA.

Outra explicação que se faz necessária é a da Surdez. Quando usar o

termo “Surdo” (com inicial maiúscula) deverá se tratar de um grupo minoritário,

portador de uma deficiência auditiva, usuário de uma mesma língua (de sinais)

e de uma mesma cultura. Já o termo “surdo” (com inicial minúscula) deverá se

referir à condição audiológica de não ouvir. Esta terminologia foi usada por

Moura em 2000 e será adotada nessa pesquisa.

Fazer um retrospecto da história da educação dos Surdos não é uma

tarefa das mais fáceis, pois trata-se de uma história cheia de idas e vindas,de

proibições e permissões.

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Gostaria ainda de esclarecer a respeito das três diferentes metodologias

usadas na educação dos Surdos que serão citadas no decorrer da dissertação:

o Oralismo, a Comunicação Total e o Bilingüismo.

A primeira tendência que apareceu na educação de surdos foi o

oralismo, que segundo Soares,

“(...) é o processo pelo qual se pretende capacitar o surdo na compreensão e na produção

de linguagem oral e que parte do principio de que o indivíduo surdo, mesmo não possuindo o

nível de audição para receber os sons da fala,pode se constituir em interlocutor por meio da

linguagem oral” (SOARES,1999:1).

Conforme Moura, a Comunicação Total é mais abrangente e conceitua:

A Comunicação Total era uma filosofia que defendia o uso de toda e qualquer

forma de comunicação com a criança deficiente auditiva. Isto incluía fala, leitura orofacial,

treinamento auditivo, expressão facial e corporal, mímica, leitura e escrita e Sinais.

(MOURA,2000:3)

Já o Bilingüismo teve seu berço na Suécia, e de acordo com Moura

(2000), baseia-se em um “sistema de educação que considera que a primeira

língua a ser adquirida pela criança Surda deveria ser a Língua de Sinais.”

Para Ahlgren citado por Moura (2000), a diferença do Bilingüismo é “a

fala é vista como uma possibilidade, e não como uma necessidade, e seu

ensino não são mais o objetivo principal da escola”.

1.1.1. A pessoa com deficiência auditiva na Antiguidade

Na antiguidade, de acordo com a pesquisa de Moura (2000), a educação

dos Surdos variava conforme a concepção que tinham do Surdo. Para os

gregos e romanos, em linhas gerais, o Surdo não era considerado humano,

pois a fala era resultado do pensamento, logo, quem não pensa, não é

humano. Não tinham direito a testamentos, á escolarização e freqüentar os

mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os Surdos eram privados de

se casarem.

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Conforme Werner citado por Soares, certa vez, Aristóteles afirmou que

considerava o ouvido com o órgão mais importante para a educação, o que

pode ter contribuído para que o surdo fosse visto como incapacitado para

receber qualquer instrução.

De acordo com Mazzota (1996), a religião exerceu uma função

fundamental na discriminação ás pessoas com deficiência, já que considerava

o homem como “imagem e semelhança de Deus” e o que não se encaixavam

nesse padrão eram excluídos e postos á margem, não sendo vistos como

humanos.

Conforme Moura (2000), na Idade Média, a igreja católica, considerava

as almas dos surdos mortais, pois eles não podiam falar os sacramentos.

Assim, nessa época, ocorreu a primeira tentativa de educar os surdos,

inicialmente sob uma visão preceptorial. Notamos aí a grande influencia da

religião. Os olhos dos intelectuais da época não estavam interessados nos

Surdos e,em sua educação,mas estes,também,não poderiam ficar longe dos

ensinamentos religiosos.Estavam distantes de ter uma preocupação com a

pessoa com deficiência.

1.1.2. A pessoa com deficiência auditiva na Idade Moderna

Soares (1999) refere que os surdos - bem como todos os outros

deficientes – eram alvos da medicina e da religião, sendo a primeira mais

interessada em suas pesquisas e a segunda m promover a caridade com

pessoas tão desafortunadas, pois, para a religião, a doença representava

punição.

A autora cita que um dos primeiros educadores de surdos, ainda no

século XVI, o médico, matemático e astrólogo italiano Gerolamo Cardano

(1501-1576) que tinha seu primeiro filho Surdo, afirmava que a surdez não

impedia os surdos de receberem instrução, fez tal afirmação depois de

pesquisar que a escrita representava os sons da fala ou das idéias do

pensamento.

Na religião, surgiram alguns estudiosos que se dedicaram à educação

dos surdos, sendo o primeiro que se tem registro, Pedro Ponce de Leon (1510-

1584), um monge que viveu em um monastério beneditino na Espanha,

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em1570, usava sinais dentro do mosteiro, pois lá havia a Lei do Silêncio.

(MOURA,2000)

Stmandová (2000) relata que, desta forma, teve o registro da primeira

vez que se fez o uso do alfabeto manual.” Não conversavam entre si em voz

alta,porém seus dedos tagarelavam.Eram monges,mas não eram bobos”

Acredito que a privação de comunicação que existia neste mosteiro possibilitou

a criação de outra forma de expressão,não diferente do que poderemos

observar na convivência com os Surdos.

Moura (2000) relata que dois membros surdos de uma mesma família

espanhola foram para um mosteiro e lá com Ponce de Leon deram origem à

Língua de Sinais.

Ponce de Leon foi tutor de muitos surdos e foi-lhe dado o mérito de

provar que o surdo era capaz, contrariando a afirmação anterior de Aristóteles.

Seus alunos eram pessoas importantes que dominavam filosofia, história,

matemática e outras ciências, o que fez com que seu trabalho fosse

reconhecido em toda a Europa, pelos poucos materiais que relatavam seu

método.

Seu trabalho iniciava-se com o ensino da escrita, com os nomes dos

objetos e, em seguida, o ensino da fala, começando pelos fonemas. Um

detalhe nos chama a atenção, os primogênitos Surdos não tinham direito à

herança se não aprendesse a falar, o que colocava em risco toda a riqueza da

família. Se falassem teriam garantido seu lugar na família e seu

reconhecimento como cidadão.

Moura cita que as propostas do Congresso foram:

1.A fala era incontestavelmente superior aos Sinais e deveria ter

preferência na educação dos Surdos.

2.O método oral puro deve ser preferido ao método

combinado(Moura,2000:48)

A autora (2000) ressalta que, como exemplo, das discussões que

tiveram presentes no congresso estão as palavras de Augusto Zucchi

(presidente da Escola Real da Itália) que cultuava a palavra real e concordava

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com os princípios de Aristóteles,”que a fala viva era um privilégio do homem,o

único e correto veículo do pensamento,a dádiva e expressão da alma”

A partir do Congresso Internacional de Milão, o método oral foi adotado

em vários países da Europa, era acreditando que este era a melhor maneira

para o surdo receber a instrução no ambiente escolar.

Acredito que esta foi uma fase de extrema importância para

entendermos o processo todo que se deu na Educação dos Surdos. Quando os

Surdos já estavam em uma situação diferenciada, sendo instruídos, educados

e usuários de uma língua que lhe permitisse conhecimento do mundo, uma

determinação mundial coloca-os de novo em uma posição de submissão de

que não poderiam mais a partir daquela data usar a língua que lhes era de

direito.

Segundo Moura(2000),para Arranam, o foco de seu trabalho era o

oralismo,pois acreditava-se que os Surdos eram pouco diferente dos

animais,em razão da incapacidade de falar.Acreditava que “na voz residiria o

sopro da vida,o espírito de Deus”.Era contra o uso da Língua de

Sinais,acreditando que seu uso atrofiava a mente,impossibilitando de no futuro

desenvolver a linguagem oral.

Moura (2000) refere que no século XVII, já era percebido o grande

interesse que os estudiosos tinham pela educação dos Surdos, sobretudo

porque tinham descoberto que esse tipo de educação possibilitava ganhos

financeiros, visto que algumas famílias de posses tinham descendentes surdos

em função de tantos casamentos consangüíneos que eram constantes, pois

não havia interesse que as fortunas fossem divididas com estranhos, no

entanto, em virtude da consangüinidade tiveram muitos descendentes surdos.

Como já mencionado, as famílias ricas dos Surdos estavam dispostas a

pagar altas quantias em troca de que seus descendentes fossem aceitos pela

igreja, pela sociedade e, inclusive, para terem direito a herança que lhes seriam

entregues, caso aprendessem a língua oral.

Este interesse pela educação dos Surdos foi observado, quando

Thomas Braidwood fundou o primeiro local para a correção da fala na Europa.

Seus alunos aprendiam palavras escritas, seu significado, sua pronúncia e a

leitura orofacial, além do alfabeto digital. Outros locais que usavam o mesmo

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método que Braidwood, eram organizados por sua família e seu método era

mantido em segredo para garantir seu monopólio.

Moura (2000) refere que Charles-Michel de L´Eppe(1712-1789) foi um

dos primeiros a defender o uso da Língua de Sinais.A primeira escola para

surdos fundada por L´Eppe em 1770 em Paris,por razões religiosas,iniciando

seus trabalho com duas irmãs Surdas.”Reconheceu que a língua

existia,desenvolvia-se e servia de base comunicativa essencial entre os

Surdos”.

L´Eppe teve a disponibilidade de aprender a Língua de Sinais para poder

se comunicar com os Surdos.Criou a primeira escola pública no mundo para

Surdos,em Paris,o Instituto Nacional para Surdos- Mudos,em1760. L´Eppe

fazia demonstrações de seus alunos em praça pública,assim arrecadava

dinheiro para continuar seu trabalho.Estas apresentações consistiam em

perguntas feitas por escrito aos Surdos,podendo confirmar que seu método era

eficaz.

Trata-se então, de um salto no que se refere à educação e

reconhecimento da língua materna dos Surdos.

1.1.3. As pessoas com deficiência auditiva na Idade

Contemporânea

Os trabalhos realizados com pessoas com deficiência auditiva em

instituições só aparecem no final do século XVIII, ou seja, tornaram-se

públicos. Até esta época, a educação dessas pessoas estava determinada aos

preceptores, sendo eles médicos, religiosos ou gramáticos.

Para Sacks (1990), antes de 1750, ”99,9% dos surdos que nasciam não

havia esperança para a alfabetização ou instrução”.

Claro que os Surdos entravam na categoria de selvagens e sua língua era vista

como pobre quando comparada com a língua oral e não deveria ser usada na

educação. Com esta concepção, os professores Surdos da escola foram

substituídos por professores ouvintes e a oralização, sua principal

preocupação.

“Os sinais deveriam ser banidos da educação”. Após anos de trabalho,

reconheceu, antes de morrer, a importância do uso dos Sinais.

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O oralismo perdurou por mais ou menos 80 anos. (MOURA,2000).

As instituições de educação de surdos disseminaram-se por toda Europa

e,em 1878,em Paris aconteceu o primeiro Congresso Internacional de Surdos-

Mudos que instituiu que o melhor método para a educação dos surdos consistia

de articulação com a leitura labial e uso de gestos nas séries iniciais.

(MOURA,2000)

Esta determinação só durou dois anos,pois, em 1880,em Milão ocorreu o II

Congresso Mundial de Surdos que recomendava que o melhor método seria oi

oral puro,abolindo oficialmente o uso da Língua de Sinais,sendo proibida de ser

utilizada na educação dos surdos.

1.1.4. A pessoa com deficiência auditiva no Século XX.

Durante a proibição dos oitenta anos do uso de sinais, os

insucessos foram notados em todo o mundo. Os Surdos passavam por

oito anos de escolaridade com poucas aquisições e saiam das

instituições com as profissões de sapateiro e costureiros. Os Surdos que

não se adaptavam ao oralismo eram considerados deficientes mentais.

(MOURA, 2000).

Na primeira avaliação sistemática do método oral, Binet e Simon

(dois psicólogos) concluíram que os Surdos não conseguiam realizar

uma conversação, só podiam ser entendidos e entender aqueles a que

estavam acostumados. O uso de Sinais só voltou a ser aceito, como

manifestação lingüística a partir de 1970, com a nova metodologia

criada. A Comunicação Total preconizava o uso de linguagem oral e

sinalizada ao mesmo tempo. (MOURA,2000).

Atualmente, o método mais usado em escolas que trabalham com

alunos com Surdez é o Bilingüismo, que se trata de usar com língua

materna, a Língua Brasileira de Sinais e como segunda língua, a Língua

Portuguesa Escrita.

Pautada em minha pratica no trabalho de realização de fala de

pacientes com deficiência e na minha experiência com a educação de

Page 22: Apostila de Libras Completa - By T4ss3o

pessoas com esta deficiência, tenho percebido que o método que melhor

atende os alunos com deficiência auditiva na sala de aula, tanto especial

com inclusiva, é o método bilíngüe, no qual a principal forma de

comunicação entre a professora e o aluno deva ser a Língua Brasileira

de Sinais e que a segunda língua, o português em sua forma escrita.

1.2. A História da Educação dos Surdos No Brasil

Segundo Soares (1999),em 1856,com a chegada ao Brasil de Edward Huet

(ex-aluno surdo do Instituto de Paris) que trouxe o alfabeto manual francês e a

Língua Francesa de Sinais deu-se origem à Língua Brasileira de Sinais, com

grande influencia da Língua Francesa. Huet apresentou importantes

documentos para educar os surdos, mas ainda não havia escolas especiais.

Solicitou, então, ao imperador Dom Pedro II,um prédio para fundar a escola,e

em 26 de Setembro de 1857,fundou o instituto dos Surdos Mudos do Rio de

Janeiro,atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos.

O Instituto Nacional de Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, ao iniciar seus

trabalhos adotou o método oral como oficial em sua instituição, seguindo a

determinação do Congresso Internacional de Milão. Podemos imaginar que

talvez esta lhe fosse à única opção, visto que todo o mundo pregava o uso

desse método como recomendado e válido na educação de surdos.

Soares (1999) relata que Dr. Menezes Vieira começou a trabalhar no

Instituto Nacional dos Surdos-Mudos no Rio de Janeiro,em 1884,ficando

exercendo o magistério por 14 anos,defendia o método oral,afirmando que nas

relações sociais o indivíduo surdo usaria a linguagem oral e não escrita,sendo

esta secundária ao indivíduo surdo.Além disto tina como convicção ser um

desperdício alfabetizar surdos em um Pais de analfabetos.Para ele “a fala seria

o único meio de restituir o surdo-mudo na sociedade”.

Segundo a autora, o quarto diretor do Instituto Nacional dos Surdos-Mudos,

o médico Tobias Leite, apresentava um foco diferente do Dr. Menezes Vieira,

no que se refere à educação dos surdos. Para ele, a primeira importância era a

profissionalização, afirmando que “não tanto porque os surdos aprendem

Page 23: Apostila de Libras Completa - By T4ss3o

facilmente, mas porque são fidelíssimos executores das instruções e ordens do

patrão”.

Soares ressalta que, entre os anos 1930 e 1947, o Instituto Nacional de

Surdos-Mudos esteve sob a gestão do Doutor Armando Paiva Lacerda; durante

esse período foi desenvolvido por ele a Pedagogia Emendativa do Surdo-Mudo

que mais uma vez destacava que o método oral seria a única maneira do

Surdo ser incluído na sociedade.

Em 1951, assume a direção do Instituto Nacional dos Surdos-Mudos, a

professora Ana Rimoli de Faria Dória, após quase cem anos de insistência,

essa era a primeira vez que um profissional da educação estava na direção

desse instituto. A grande inovação do período de sua gestão é a

implementação do Curso Normal de Formação de Professores para Surdos.

Sendo o instituto uma referencia para todo o Brasil, recebia professores de

todo o país para fazer o curso que tinha duração de três anos. (Soares, 1999)

A metodologia usada era tosa voltada ao oralismo.

Conforme uma lei criada em 31 de outubro de 1951 afirma que o regime de

segregação, mantido pelo Instituto Nacional de Surdos-Mudos não atendia a

própria determinação da lei,mas o Instituto tinha a possibilidade de oferecer

orientação técnica ás escolas que aceitassem matrículas de crianças surdas.

Segundo Soares,nesta mesma época,Ana Rimoli e Astério de Campos

compõem o Hino ao Surdo Brasileiro

Em nossa Pátria queremos

Dos surdos a Redenção;

As luzes da Educação

Não mais o ensino antiquado

Nos simples dedos das mãos

Com um processo avançado

Salvemos nosso irmãos!

Oh! Felizes aos que aprendem

Sem poderem mesmo ouvir,

Com os olhos a Fala entendem

Na esperança de Porvir!

Os surdos podem falar:

São decerto iguais a nós;

Page 24: Apostila de Libras Completa - By T4ss3o

Compreendem pelo olhar:

Aos surdos não falta a Voz

Avante, Mestres, avante!

Com orgulho prazenteiro,

Lidemos, a todo o instante,

Pelo surdo brasileiro!

Oh! Felizes os que aprendem,

Sem poderem mesmo ouvir,

Com os olhos a Fala entendem;

Na esperança de Porvir!”

(Dória citado por Soares,1999:95-96).

Como podemos perceber o hino daquela época deixa claro a preferência

pela concepção do oralismo Parece que o mais importante era que os alunos

Surdos pudessem entender os ouvintes,mas as idéias e vontades dos alunos?

Não eram importantes?

A capacidade de desenvolver a linguagem é possível.Tudo vai depender de

seu resíduo auditivo,sua estimulação para a fala,o uso precoce de bons

Aparelhos de Ampliação Sonora Individual e alguns outros fatores: apoio e

participação da família,vontade e investimento da pessoa com deficiência

auditiva,entre outras subjetividades que só no estudo de casa individual

poderiam apontar.No entanto,sou contrária a privação do uso de sinais.Acredito

que o oralismo é uma possibilidade,assim como o uso de Sinais também.

Tudo é questão de oportunizar aos surdos uma vida mais confortável.

Sinais

Cor –Mão direita em V,encostar a ponta do indicador no lábio e logo depois

movimentar a mão mexendo os dois dedos,saindo do lábio,com a palma para

dentro.

Page 25: Apostila de Libras Completa - By T4ss3o

Cores- mão direita em B,fazer o mesmo gesto que COR,mas mexendo os

dedos em B,saindo do lábio, com palma para dentro.

Amarelo/loiro- mão direita em D,palma para a esquerda,colocar o lado do

indicador entre os olhos e abaixar a mão em cima do nariz.

Azul - mão direita em A,palma para frente diante do peito.Elevar a mão em

um grande arco para a direita.

Branco – mão direita em S,palma para traz colocada na altura do olho,abrir

e fechar os dedos várias vezes.

Bege – mão direita em B no dorso da mão esquerda,mexer na direção dos

dedos para o pulso.

Cinza – mão direita em C esfregando-a para frente várias vezes.

Cor de rosa –mão direita em concha com os dedos encostados na

bochecha,tremular a mão.

Roxo –mão direita em R, no dorso da mão esquerda em S,faz círculos, com

R palma para baixo.

Lilás – fazer a mímica de bege em L

Marrom –mão direita em M em cima do dorso esquerdo de um lado para o

outro,palma para baixo.

Chocolate – mão esquerda em U palma para baixo,passar a mão direita em

U como se tivesse afiando.

Moreno/Bronzeado –mão direita em D,palma para frente,passar uma vez o

lado do indicador sobre a face,do maxilar até a boca.

Preto – mão direita em A,palma para baixo,simulando girar uma chave na

fronte várias vezes.

Verde –mão direita em X,palma para a esquerda,encostar o indicador sobre

o queixo e empurrar a mão para a frente.

Vermelho –mão direita em D,palma para dentro,tocar o lábio inferior com a

ponta do indicador em movimento para baixo.

Laranja/Fruta/Sábado –mão em S na frente da boca,palma para a

esquerda,apertar a mão como se estivesse chupando uma laranja.

Advogado – colocar a ponta do indicador direito perto do maxilar direito e

roda-lo rapidamente em círculos pequenos verticais + sinal de justiça.

Page 26: Apostila de Libras Completa - By T4ss3o

Justiça – mãos separadas diante do tronco, palma a palma, indicadores e

polegares formando um O e os demais dedos abertos. Elevar e baixar as mãos

lenta e alternadamente.

Aeronáutica – mãos abertas cruzadas no pulso, palma para

dentro,polegares entrelaçados.Colocar as mãos no peito sobre o coração.

Alfaiate –fazer a mímica de costurar e a de homem.

Costureira – com as mãos abertas e palma para baixo, dirigir para frente

como se estivesse passando pano na máquina.

Aposentadoria – soletrar as letras A e P dirigindo para frente com palma

para esquerda e rápido para frente.

Arquitetura - mão esquerda aberta,palma para baixo,virada para o lado

direito.Mão direita em pinça.

Chefe – mão direita em U no ombro esquerdo.

Dono – mão direita em R encostando os dedos na testa do lado direito da

cabeça,elevando-a.

Dentista – colocar mão direita em x na boca aberta, palma para dentro,

mostrando os dentes.

Ortodontista - mão direita em pinça,simular apertar o aparelho da boca.

Diretor – mão em D palma para fora, começa na altura dos olhos e abaixa

até a cintura.

Economia – mímica de figa empurrada para frente dando um soco.

Eletricidade – mão direita em Y,palma para a esquerda.Colocar a ponta do

polegar perto da boca e tremular a mão rapidamente.

Empregada Doméstica –fazer o sinal de mulher,depois com as mãos

abertas,palmas para cima,bater os lados das mãos nos lados da barriga

simultaneamente.

Empregado – mão em B, dedos para frente e palma para baixo. Encostar

as mãos duas vezes, alternadamente, nos lados do tronco, na altura da cintura.

Enfermeiro – sinal de hospital no ombro esquerdo.

Engenharia –microscópio com as mãos afastadas

Estudante –fazer a mímica de estudar.

Exército – Fazer a mímica de continência e desfile.

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Fonoaudióloga –mão direita em S palma para esquerda na altura da

boca,abrir o indicador várias vezes.

Jornalista – mulher + jornal.

Juiz – mímica de justiça com as duas mãos abaixando alternadamente +

homem.

Ladrão – fazer a mímica de homem + furto.

Mecânico –mão direita em V caído com a palma para frente,colocada sobre

o indicador da mão esquerda em D.

Médico – mímica de beijo no peito em dois lugares diferentes.

Piloto de avião – fazer a mímica de avião e simular o piloto segurando o

manche manobrando o avião.

Polícia –OK no peito várias vezes.

Prefeito –fazer a mímica de homem mais prefeitura.

Prefeitura – Ok no braço com os dedos para cima.

Presidente – fazer a faixa de miss.

Professor- baixar a mão direita em P de um lado e do outro.

Rei –mãos abertas,palmas para baixo,dedos separados e curvados.Colocar

a mão em cima da cabeça como uma coroa.

Responsabilidade –mãos em cadeia com palma para dentro encostadas

no coração.

Sócio – mão esquerda aberta palma para cima,mão direita em

positivo,comprimir a parte interna do polegar direito sobre a palma

esquerda,simulando impressão digital.

Soldado – com a mão direita simular um soldado fazendo continência.

Automóvel –simular dirigir(volante).

Avião- mão direita aberta,palma para baixo,dedos para frente,um pouco

inclinada para cima,á frente da face,estender o braço completamente num

ângulo para frente.

Barco- mãos em concha,unidas pelo mínimo,palma para cima,dedos

apontados para frente simulando o barco em movimento.

Bicicleta- S simulando pedalando

Caminhão- carro com direção grande(volante).

Carroça- simular rédia do cavalo.

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Foguete- mão esquerda em S,palma para baixo,mão direita em G,colocar o

punho da mão direita sobre o dorso da mão esquerda e elevar a mão direita

para cima.

Helicóptero-mão em D para cima, mão esquerda em pato, mexendo todos

os dedos e dando uma volta.

Moto- simular o movimento do acelerar a moto.

Navio- barco + grande.

Ônibus –mãos em A,palmas para dentro,mãos juntas encostando os dorsos

dos dedos,levar as mãos juntas para a frente e depois separa-las,virando as

palmas uma de frente para a outra.

Ônibus Elétrico-Fazer o sinal de ônibus e em seguida a mão direita em V

simulando as hastes.

Trem- com as mãos abertas e palma a palma,rodar

alternadamente,simulando o movimento do trem.

Táxi- sinal de vigiar em B movendo a mão uma vez só para baixo na

direção dos dedos na mão esquerda.

Metro –mão esquerda em D com a palma para baixo e mão direita em 5 em

cima do dedo em D do pulso até a ponta dos dedos.

Surf- mão direita em P pelo médio, em cima da mão esquerda aberta com

palma para baixo,fazer os movimentos com mão juntas simulando pegar onda.

Roupa-segurar um pouco da blusa com a mão em pinça.

Nu- corpo + U esfrega no dorso esquerdo

Carteira- mostrar o tamanho da carteira e coloca-la no bolso.

Mochila- simular segurar as alças na altura do ombro.

Mala- simular carregar uma mala.

Short/Bermuda-mostrar o comprimento.

Calça- simular colocar a calça na altura da cintura.

Camiseta-mostrar o decote e o comprimento da manga.

Vestido- mostrar no corpo.

Saia-mostrar no corpo só o comprimento.

Blusa/Jaqueta-simular colocar e puxar o zíper.

Gravata- simular ajeitar o nó da gravata,segurando a parte de baixo.

Cachecol-dar uma volta ao redor do pescoço.

Camisa-simular a gola,os botões e manga.

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Corpo- mãos abertas, palma para dentro,bater as mãos levemente no alto

do peito e abaixá-las juntas sobre o tronco até a cintura.

Avental-polegares e indicadores passando em torno da cintura como quem

amarra as faixas dessa peça no vestuário.

Avental de escola- avental + escola.

Avental de trabalho- avental+ trabalho.

Avental de hospital –avental + hospital.

Coberto/lençol- fazer o sinal de dormir e simular alguém puxando um

cobertor até o queixo.

Coração- mão direita em B,palma para esquerda,colocar a parte posterior

da palma no peito,sobre o coração e girar levemente a mão pelo pulso,para

frente e para dentro.

Mão- com a mão direita mostrar a mão esquerda,com palmas para dentro.

Perfume- mãos em Y próximo do pescoço,simular alguém colocando

perfume,pelo lado do polegar.

Guarda-Chuva-mãos em A,palmas para dentro,mão direita em cima da

esquerda.Elevar a mão direita até a altura do rosto,simulando alguém abrindo

um guarda-chuva.

Brinco-mão direita fechada,pontas dos dedos indicador e polegar unidas,

palma para a esquerda.Colocar as pontas dos dois dedos unidos na ponta da

orelha direita.

Cinto-mãos fechadas,dedos indicador e polegar formando um C, palmas

para dentro.Encostar as ´pontas dos dedos nos lados da cintura,movimentar as

mãos para o centro até encostar os seus lados.

Colar- unir as pontas dos dedos indicadores e polegares das mãos,

passadas em volta do pescoço,traçando a forma de um colar.

Meias- mãos em X, palmas para dentro,bater os dorsos dos dedos, um

contra o outro.

Óculos-mão direita fechada,dedos polegar e indicador formando um

C,palma para a esquerda.Encostar os lados dos dedos indicador e polegar

sobre o olho direito.

Pijama-mão direita em V,palma para dentro,bater a palma dos dedos no tronco,uma

vez em cima, uma vez no meio do peito e outra na barriga+dormir.

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3º aula: Sinais

Hoje-mãos em B, palmas para cima, aproximar as mãos sem encostá-las, uma vez só.Agora--mãos em B, palmas para cima, aproximar as mãos sem encostá-las,várias vezes.Adiantado/Antecipado-mão direita em L com o indicador apontado para baixo,encostar a ponta do polegar na palma esquerda e girar a mão direita para cima.Atrasado- mão direita em L com o indicador apontado para cima,encostar a ponta do polegar na palma esquerda e girar a mão direita para baixo(quando demora pouco:mexe pouco a mão;quando demora muito dar a meia volta na palma).Passado- mão direita aberta,palma para trás,dedos para cima.Jogar a mão para trás perto da orelha direita.Ontem- mão direita em L,palma para dentro.Colocar a ponta do polegar na bochecha e virar a mão para cima,mantendo o polegar na bochecha.Depois/Posteriormente- mão direita em D horizontal,palma para baixo,indicador apontado para a esquerda,colocada à altura do ombro direito.Elevar a mão ligeiramente em um círculo para frente.Futuro/Destino- mão em F em direção a frente.Nunca-balançar a letra N com a palma para dentro, de baixo para cima ou soletrar NUNCA.Sempre- mão em V,palma para a esquerda,dedos apontados para frente,salpicar a mão para frente várias vezes.Mais/Tanto/Tão-bater os dedos da mão direita no dorso da mão esquerda elevando-a para cima.Amanhã- ponta do dedo médio no centro da têmpora,palma para dentro,demais dedos esticados,riscar o dedo para baixo,ficando palma para baixo.Hora- bater no relógio com o indicador em D.Meia-Hora-indicador toca na testa e na boca,na seqüência da metade do relógio.Dia- mão em D na têmpora palma para frente,distanciar para o lado direito ficando palma para frente.Diariamente- mão direita em D,palma para frente e distanciar para a frente rodando com a palma para dentro ou D batendo na têmpora várias vezes.Ano-mão em S sobrepostas,passar um S encima do outro.Ano passado-sinal de ano enrolando para trás.Ano futuro-ano+ futuro.Bom dia-fazer o sinal de bom+mãos em pinça com os dedos fechados palma a palma e abre a mão em L um para cada lado.Bom/Boa/Bem/Bondade- mão em S palma para dentro na altura do queixo,abrir a mão colocando-a para frente.Boa tarde- fazer o sinal de boa e tarde.Tarde- mão direita em B acima da cabeça e abaixa-la do lado do corpo,simulando o pôr do sol,colocando o B sobre o braço esquerdo.Boa noite- fazer o sinal de boa e noite.

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Noite-mão esquerda em S e mão direita aberta passa em cima da mão esquerda ou mãos em beijo abertos e que se encontram e se fecham.Tudo bem- sinal de bom + jóia.Tudo- mão esquerda em B palma para direita e para cima,mão direita em B encostada em uma extremidade do pulso esquerdo,fazer um círculo no pulso imaginário,afastando a mão do lado do mínimo e chegando na outra extremidade do pulso esquerdo,do lado do polegar.Obrigado/Agradecer/Gratidão- ponta dos dedos da mão direita na fronte em B,palma para dentro,empurrar a mão para frente.Oi- letra O e I,distanciar para o lado direito enquanto muda-se a letra.Alicate- segurar o indicador esquerdo entre os dedos da mão direita em R e abaixar e elevar a mão direita duas vezes, palma para baixo.Alumínio- fazer o sinal de ferro+ brilhar.Apito- simular alguém colocando um apito na boca e encher as bochechas.Bala (revolver)- indicar o comprimento da bala e pelas pontas do indicador e polegar direito e depois simular alguém puxando o gatilho da espingarda.Balança-mãos abertas,palmas para cima,lado a lado,dedos para frente,abaixar um pouco as mãos e depois mover a mão direita em D para a direita em uma pequena curva,como o ponteiro da balança.Peso- fazer o sinal de balança sem o ponteiro.Balanço/Balançar- mãos em U horizontal,curvar e colocar o U direito no U esquerdo,movendo as mãos com um balanço.Balão- mãos bem separadas,palma a palma, indicadores e polegares,formando C,demais dedos fechados,elevar as mãos juntas e devagar diante da face.Balde- indicar a forma do balde com as mãos em C horizontal,palma a palma e depois pegar a alça com a mão direita.Barba- passar os dedos distendidos levemente sobre o lado da face,de cima para baixo,palma para dentro.Binóculo-mãos quase em O diante dos olhos,palma a palma,movendo os dedos um pouco como se graduasse um binóculo.Bomba/Explodir- mãos em S diante do peito,palma a palma, elevar as mãos rapidamente para os lados opostos distendendo os dedos ao mesmo tempo.Borracha/Elástico- mãos em A horizontal,palmas para baixo, simular alguém esticando um pedaço de borracha,afastando as mãos lentamente para os lados opostos e voltando à posição original.Botão- formar O com o indicador e polegar direitos, demais dedos distendidos,baixando e tocando o O no peito três vezes em linha reta.Cachimbo- mão direita em Y,palma para dentro e polegar no canto da boca.Catapora- mão direita em D, tocar o lado da face em três lugares diferentes + vermelho.Cerca- mãos em 4 verticais separadas,palma a palma à altura dos ombros,mover as mãos em uma curva para a frente até se tocarem pelos lados dos dedos mínimos.Compromisso/Acordo- mão direita em D horizontal para dentro, bater o lado do indicador duas vezes na parte superior da palma esquerda horizontal.Combinar/Harmonia- mãos em D na horizontal com as palmas para dentro,encostar as pontas dos indicadores várias vezes.