apostila de instalações elétricas prediais

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SENAI Balneário Camboriú Instalações Elétricas Prediais 1 Apostila de Instalações Elétricas Prediais Profa. Enga. Teresa Cristina Botelho 2012 - Balneário Camboriú

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Page 1: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalações Elétricas Prediais 1

Apostila de Instalações

Elétricas Prediais

Profa. Enga. Teresa Cristina Botelho

2012 - Balneário Camboriú

Page 2: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 2

Conteúdo 1. Vamos conhecer alguns conceitos básicos da eletricidade ............................. 4

Tensão e Corrente Elétrica ........................................................................... 4

Vamos entender melhor............................................................................... 4

Tensão elétrica ou diferença de potencial (ddp) .............................................. 4

POTÊNCIA ELÉTRICA ................................................................................... 5

Trabalho Elétrico ........................................................................................... 7

2. Agora vamos conhecer a simbologia de projetos elétricos ............................. 9

a) Simbologia de Condutores, eletrodutos e cabos: ..................................10

c) Simbologia de tomadas .....................................................................10

d) Simbologia de Iluminação ..................................................................11

e) Simbologia para quadros de distribuição..............................................11

f) Simbologia de Interruptores ..............................................................12

3. Esquemas elétricos..................................................................................12

Esquema funcional .....................................................................................12

Esquema Multifilar .....................................................................................13

Esquema Unifilar........................................................................................14

Observe...... ..............................................................................................14

Vamos praticar ... ......................................................................................15

4. Aprendendo a fazer emendas de condutores ...............................................19

Emenda em derivação ................................................................................19

Emenda em linha cruzada ...........................................................................20

Emenda Rabo de Rato ................................................................................20

5. Levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência .........22

Recomendações da NBR 5410 para o levantamento da carga de tomadas .........24

6. Padrão de cores dos condutores em uma instalação elétrica predial ...............29

7. Montagem de padrão (monofásico e trifásico) .............................................29

Esquema de ligação de um interruptor simples acionando uma lâmpada ...........31

Acionamento de duas lâmpadas com Interruptor de duas seções .....................32

Esquema de ligação de tomadas padrão .......................................................34

Page 3: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 3

Esquema de ligação de interruptores paralelos para acionamento de lâmpadas .35

Interruptor paralelo + intermediário .............................................................36

Instalação de uma campainha ou cigarra ......................................................38

Esquema de instalação para acionamento de uma lâmpada através de um relé

fotoelétrico ...............................................................................................39

Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reator duplo do tipo

partida rápida ............................................................................................39

Instalação dimmer .....................................................................................41

Instalação boia elétrica ...............................................................................41

Esquema de ligação do acionamento de uma lâmpada com um Relé de Impulso 43

8. Referências Bibliográficas .........................................................................44

Page 4: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 4

1. Vamos conhecer alguns conceitos básicos da

eletricidade

Tensão e Corrente Elétrica

Nos fios, existem partículas invisíveis

chamadas elétrons livres, que estão

em constante movimento de forma

desordenada.

Para que estes elétrons livres passem

a se movimentar de forma ordenada,

nos fios, é necessário ter uma força

que os empurre. A esta força é dado o

nome de tensão elétrica (V). A

unidade da tensão elétrica é o VOLT,

representado pela letra V maiúscula.

Esse movimento ordenado dos

elétrons livres nos fios, provocado pela

ação da tensão, forma uma corrente

de elétrons. Essa corrente de

elétrons livres é chamada de corrente

elétrica (I). A unidade da corrente

elétrica é o Ampére, representado pela

letra A maiúscula (A)

Vamos entender melhor...

Tensão elétrica ou diferença de potencial (ddp)

Observe a figura 1:

1. Os reservatórios A e B estão com o mesmo nível de água, não existindo

diferença de potencial hidráulica (ddp) entre os mesmos;

Page 5: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 5

2. Os reservatórios estão interligados por um tubo;

3. Abrindo o registro não haverá fluxo de água de um reservatório para o outro,

pois não existe diferença de potencial.

Já numa segunda situação, como mostra a figura abaixo, os tanques qtem níveis de

águas diferentes, portanto existe diferença de potencial entre eles, então haverá

levando essa ideia para nosso fio condutor, haveria passagem de elétrons de um

tanque para o outro surgindo a corrente elétrica(I).

POTÊNCIA ELÉTRICA

A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à

corrente elétrica.

Page 6: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 6

P = V x I

Agora... qual é a unidade de medida da potência elétrica ?

A unidade de medida da potência ativa é o Watt (W).

Page 7: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 7

Para ajudar a memorizar...

Trabalho Elétrico

Ao ligarmos um motor elétrico a uma tensão, este será capaz de acionar uma

máquina, executando trabalho. O trabalho elétrico do motor transforma-se em trabalho mecânico e em energia calorífica (efeito Joule). Trabalho é sempre uma

forma de energia. Trabalho elétrico é energia elétrica.

Exemplo de trabalho elétrico

Um motor com a potência de 2 kW. Após uma hora de funcionamento, o consumo elétrico é de 2 kWh. Esse consumo elétrico é o trabalho elétrico induzido no motor. E é exatamente este consumo que deve ser pago ao fornecedor de eletricidade.

Cálculo

Podemos calcular o trabalho elétrico através da seguinte fórmula: Trabalho =

Potência x Tempo

T = P x t

T = V . I . t

Para calcular o preço do consumo elétrico residencial, (trabalho elétrico)

multiplicamos o trabalho pelo preço por kWh.

Exemplos de cálculos

Potência

Um aquecedor elétrico de uma potência de 1.000 watts é ligado a uma tensão de

110 V. Qual a corrente no aquecedor?

Page 8: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 8

solução

Vamos praticar...

1 - A potência de um chuveiro é de 4000 W. Tensão da rede é de 220 V. Calcule:

a) A corrente I no chuveiro b) O fusível do circuito é para 30 A. Será possível ligar, ao mesmo tempo, mais

um aparelho de 1,5 kW?

2 - A potência de uma máquina de lavar é de 2000 W. A tensão 110 W. Calcule:

a) O consumo após 4 horas de funcionamento. b) Qual o fusível necessário no circuito? c) O preço para o funcionamento de 3 horas, com o kWh a R$ 20,00.

3 - Uma lâmpada de P = 100 W é ligada a uma V = 110 V. Calcule e responda:

a) Qual a corrente? b) Será possível ligar, no mesmo circuito, um aquecedor de 2 kW, se o fusível for de 20

A

4 - Um aquecedor elétrico dissipa 240W quando ligado a uma bateria de 12V. A

corrente que percorre a resistência é:

a)( ) 0,050A c) ( ) 1,67A e) ( ) 2880A

b) ( ) 0,60A d) ( ) 20A

5 - A figura abaixo mostra quatro passarinhos pousados em um circuito no qual

uma bateria de automóvel alimenta duas lâmpadas.

Page 9: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 9

Ao ligar-se a chave S, o passarinho que pode receber um choque elétrico é o de

número:

a) I

b) II

c) III

d) IV

6 - Uma máquina de lavar louça industrial, tem uma potência de 2200 W.

Sabendo que o custo de cada kWh é de R$ 0,1143/hora, determinar o preço a

pagar, pela energia elétrica consumida durante uma semana, sabendo que a

máquina trabalha, em média 6 horas por dia.

7 - O João tem na sua casa 10 lâmpadas elétricas, com uma potência de

60 W cada uma. Ao longo do mês, cada uma delas está acesa, em média,

durante duas horas. Sabendo que, cada kWh custa R$ 0,1143/hora , determine:

a) Qual o custo da energia eléctrica gasta durante o mês (considera que o mês

é de 30 dias) ?

b) Quanto pouparia o João nesse mês, se substituísse todas as

lâmpadas, por outras equivalentes mas economicas (Potência de 12 W) ?

2. Agora vamos conhecer a simbologia de projetos

elétricos

Nesta área de instalações elétricas compete ao Eletricista apenas saber interpretar de

forma correta a planta e executar o que está nela. A parte de cálculos e dimensionamento da

obra e projeto cabe exclusivamente ao Engenheiro Eletricista ou Técnico devidamente

cadastrado junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). A seguir iremos

abordar os tipos de diagramas e principalmente a simbologia, parte de extrema importância

para a interpretação do projeto, você vera que é bastante simples.

Page 10: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 10

a) Simbologia de Condutores, eletrodutos e cabos:

Um condutor fase

dentro de um

eletroduto

Um condutor neutro

dentro de um

eletroduto

Um condutor terra

dentro de um

eletroduto

1 condutor neutro,

3 condutores fase e

1 condutor terra

dentro de um

eletroduto

1 condutor neutro, com área de 6 mm²

3 condutores fase, com área de 6 mm² e

1 condutor terra, com área de 6 mm²,

todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ")

5 x # 6 mm² = 32 mm

Eletroduto embutido

no teto ou na parede

Eletroduto embutido

no piso

Cabo coaxial Cabo blindado Cabo com blindagem

aterrada

Eletroduto flexivel

Um condutor retorno

dentro de um

eletroduto

b) Simbologia de Cargas especiais:

Ckt nº

5 kW Carga especial, com potência

de 5 kW.

c) Simbologia de tomadas

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 25 cm do piso acabado

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 25 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 125 cm do piso acabado

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 125 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

300 W

Ckt nº

Tomada comum, instalada

a 200 cm do piso acabado

600 W

Ckt nº

Tomada especial (cozinha,

área de serviço), instalada

a 200 cm do piso acabado

Page 11: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 11

d) Simbologia de Iluminação

100 W

Ponto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, no teto.

100 WPonto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, embutido no teto.

100 W

Ponto de luz incandescente

ou fluorecente eletrônica

de 100 W, na parede (arandela).

Ckt nºCkt nº

Ckt nº

2 x 40 W

Ckt nº

Ponto de luz fluorescente

de 2 x 40 W, no teto.

2 x 40 W

Ckt nº

Ponto de luz fluorescente

de 2 x 40 W, embutido no teto.

e) Simbologia para quadros de distribuição

Page 12: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 12

f) Simbologia de Interruptores

Para mais detalhes sobre a simbologia de elementos de uma instalação elétrica

predial, consulte a norma NBR 5444.

3. Esquemas elétricos

Os projetos elétricos em baixa tensão devem ser utilizados, esquemas de

ligação, onde as ligações são desenvolvidas através de símbolos. Os esquemas

utilizados em instalações elétricas de baixa tensão são dos esquemas: funcional,

multifilares e unifilares.

Para apresentação destes esquemas utilizaremos um interruptor uma lâmpada.

Esquema funcional

Apresenta todo o sistema elétrico e permite interpretar, com clareza e

rapidez, o funcionamento ou sequencia funcional dos circuito.

Page 13: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 13

Esquema Multifilar

Representa do o sistema elétricos, com todos os seus condutores e detalhes

onde cada traço representa um cabo e a simbologia utilizada fica restrita aos

aparelhos de utilização. Para um melhor entendimento vamos tomar como

exemplo o circuito de uma lâmpada acionada por um interruptor:

Page 14: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 14

Esquema Unifilar

Baseado neste circuito apresentado no item acima podemos desenhar o

diagrama unifilar do circuito representado acima, onde os traços de fase (R1) e

neutro(N1) são oriundos de um quadro de luz. Sempre deve-se interromper a

fase do circuito através do interruptor.

Observe......

Page 15: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 15

Vamos praticar ...

Identifique os pontos de consumo, condutores, caixa de distribuição, interruptores

e tomadas, tipo e potência das lâmpadas das plantas a seguir:

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SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 16

Page 17: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 17

Page 18: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 18

Observe a Planta a seguir e responda:

a) Quantos quadros de luz há na planta e quais os tipo(s) desse(s) quadro(s)?

b) Quantas luminárias fluorescentes foram pedidas nesta planta? Onde estão

localizadas?

c) Existe alguma tomada de uso especifico? Quais são e para que serão

utilizadas?

d) Existem eletrodutos com mais de 15mm?

Page 19: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 19

4. Aprendendo a fazer emendas de condutores

A exigência fundamental para qualquer união ou conexão de terminais é que ela

seja tanto mecânica quanto eletricamente tão forte quando o condutor ou

dispositivo em que será utilizada.

REMOÇÃO DA ISOLAÇÃO (DESENCAPAR O FIO) – O primeiro passo na ligação

ou terminação de condutores elétricos é remover a isolação. O método preferido

para “descascar” um fio é o uso de uma ferramenta apropriada. Um “descascador”

de lâmina quente não deve ser utilizado em materiais isolantes como amianto ou

fibra de vidro. Um método alternativo é o uso de um canivete, que é o método

indicado para fios de alumínio. Tome cuidado de não marcar o alumínio com a

lâmina, pois o fio pode se romper facilmente nessas marcas.

Emenda em derivação

Page 20: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 20

Emenda em linha cruzada

Emenda Rabo de Rato

Page 21: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 21

FITA ISOLANTE – Tem muito pouco valor isolante, mas é utilizada como uma

cobertura de proteção para a fita de borracha. Outro tipo de isolação é a fita

elétrica plástica que é muito cara.

TERMINAIS – Os terminais utilizados em fiações elétricas são do tipo soldado ou

crimpados. A vantagem do uso dos terminais crimpados é que esse tipo de conexão

requer pouca habilidade do operador, enquanto que uma conexão soldada é quase

totalmente dependente da habilidade do operador. Alguma forma de isolação deve

ser usada em junções não isoladas e com terminais. Os tipos usados são tubos

plásticos (espaguetes) e tubos que encolhem com calor. Quando se usa uma

ferramenta de calor para encolher esse ultimo tipo, o calor não deve ultrapassar

300°F (aproximadamente 150°C). Quando se usa uma ferramenta de ar

comprimido/nitrogênio, a fonte de ar/nitrogênio não pode ser maior do que 200

psig.

Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão o entendimento do próximo

assunto: levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.

Não devem existir emendas em condutores dentro

dos eletrodutos - NUNCA

Dentro de caixas de distribuição, devemos utilizar as emendas vistas

anteriormente, porém cada vez mais vem se firmando a utilização de conectores

para tornar a manutenção dessas conexões mais fáceis e rápidas, veja nas imagens

a seguir:

Page 22: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 22

5. Levantamento das potências (cargas) a serem

instaladas na residência

A planta a seguir servirá de exemplo para o levantamento das potências

Page 23: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 23

Recomendações da NBR 5410 para o levantamento da carga de iluminação:

1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz.

2. Condição para se estabelecer a potência mínima de iluminação: A carga de

iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. Aqui vamos

apresentar uma tabela com sugestões de potências de iluminação conforme

o cômodo da residência:

Cômodo Carga mínima de iluminação em Watt/m2

Incandescente Fluorescente

Sala 25 5

Quartos 20 4

Escritórios 25 4

Copa 20 4

Cozinha 20 4

Banheiro 10 3

Demais dependências 10 3

Vamos agora calcular as cargas de iluminação para a nossa planta exemplo:

Dependências Dimensões (área) m2 Potência de iluminação

sala

copa

cozinha

Dormitório 1

Dormitório 2

banho

Área de serviço

hall

Área externa

Page 24: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 24

Recomendações da NBR 5410 para o levantamento da carga de

tomadas

1. Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso

geral (TUG’s)

2. Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral

(TUG’s)

Page 25: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 25

3. Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico

(TUE’s).

A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de

utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no ambiente.

4. Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso específico

(TUE’s) - Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.

Abaixo segue tabela com as referencias de potencia por aparelho

Page 26: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 26

Page 27: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 27

Reunidos todos os dados obtidos, tem-se o seguinte quadro:

Dependência

Dimensões Potência

de

iluminação

TUG’s TUE’s

Área

(m2)

Perímetro

(m) Qtde

Potencia

(w) Discriminação

Potencia

(w)

sala

copa

cozinha

Dormitório 1

Dormitório 2

banho

Área de

serviço

hall

Área externa

TOTAL

Uma vez estimada a demanda da residência devemos determinar os circuitos, que

nada mais são do que partes da instalação, por exemplo: as tomadas dos

dormitórios 1 e 2 podem ser agrupadas, caso sua corrente não ultrapasse 10 A, o

mesmo podemos fazer com a iluminação dos dormitórios 1 e 2.

Após determinados os circuitos, passamos a escolher os condutores e os

disjuntores e DR, de acordo com as correntes de cada circuito.

Page 28: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 28

Tabela Secção de condutores/máxima corrente

Tabela Corrente Máxima/Disjuntor/Secção do Condutor

Corrente (A) Disjuntor (A) Secção mínima do

condutor (mm2)

0 a 8 10 1,5

8 a 12 15 1,5

12 a 16 20 2,5

16 a 20 25 2,5

20 a 24 25 4

24 a 28 30 4

28 a 32 32 6

32 a 40 40 6

23295

269120

19270

15150

12535

10125

7616

5710

416

324

242,5

17,51,5

Intensidade da

corrente (A)

Secção do

condutor (mm2)

23295

269120

19270

15150

12535

10125

7616

5710

416

324

242,5

17,51,5

Intensidade da

corrente (A)

Secção do

condutor (mm2)

Page 29: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 29

6. Padrão de cores dos condutores em uma

instalação elétrica predial

Na prática frequentemente, vemos a alteração desse padrão, porém respeitando a

cor AZUL para o condutor de NEUTRO.

7. Montagem de padrão (monofásico e trifásico)

Em se tratando de montagem de Padrão, temos que observar as normas da

concessionária local. Vamos aprender a montar um padrão do tipo monofásico com

entrada e saída aérea.

Onde:

Os condutores de entrada vão direto ao medidor;

O Condutor Neutro ao sair do medidor deve ser aterrado, ou seja, passa

pelo parafuso da caixa padrão sem ser rompido e segue para a saída;

O condutor de fase ao sair do medidor passa pelo disjuntor (deve ser

dimensionado segundo normas da concessionária local) e segue para a

saída.

Page 30: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 30

Nota: A bitola dos condutores deve seguir as normas da concessionária local.

Na montagem de padrão trifásico segue as mesmas normas de montagem do

padrão monofásico sendo que neste tipo de instalação segue a entrada e a saída

com três condutores de fase e um condutor de Neutro cada, tendo sempre em

mente a regra do neutro de saída aterrado e sem rompimento.

Page 31: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 31

Esquema de ligação de um interruptor simples acionando uma

lâmpada

Esquema de ligação

Page 32: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 32

Nota: se desejarmos acionar 2 lâmpadas ao mesmo tempo.

Esquema Unifilar

Acionamento de duas lâmpadas com Interruptor de duas seções

Page 33: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 33

Diagrama Unifilar

Esquema de montagem

Fase

Neutro

Page 34: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 34

Esquema de ligação de tomadas padrão

Diagrama Multifilar

Esquema de ligação

NEUTRO

FASE

Page 35: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 35

Diagrama Unifilar

Esquema de ligação de interruptores paralelos para acionamento de

lâmpadas

Esquema de ligação

Neutro

Fase

Terra

Page 36: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 36

(a)

(b)

Instalação de uma lâmpada incandescente acionada por interruptores tree-way.

(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar

Interruptor paralelo + intermediário

Utilizamos os interruptores intermediários quando desejamos acionar pontos de luz

de 3 ou mais pontos da residência, nesta condição, sempre os dois interruptores da

“ponta” são paralelos” e os que ficam entre eles devem ser do tipo four-way ou

intermediário.

Page 37: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 37

Page 38: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 38

Instalação de uma campainha ou cigarra

Page 39: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 39

Esquema de instalação para acionamento de uma lâmpada através

de um relé fotoelétrico

Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reator

duplo do tipo partida rápida

Neste caso, utiliza-se o reator de partida rápida, que dispensa o starter. Ele utiliza a

auto-indução em vez do starter, que provoca aquecimento do filamento. Esta

operação dura aproximadamente um segundo e após a partida o filamento continua

aquecido por uma pequena corrente. Esta configuração é utilizada tanto em

Lâmpada

PRETO (Fase)

BRANCO (Neutro

Vermelho (retorno)

Acionamento de lâmpada com relé Fotoelétrico

Page 40: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 40

galpões, como em ambiente onde se deseja ter uma melhor iluminação, por um

menor custo.

(a)

(b)

Instalação de duas lâmpadas fluorescentes de 40w com reator duplo do tipo partida rápida.

(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar

Page 41: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 41

Instalação dimmer

Instalação boia elétrica

Geralmente as boias vem com três fios, pois essa boia pode ser usada como inferior

e superior, isto é:quando alguém liga uma bomba de agua de uma fonte

"inesgotável" como: poços, rios ,etc., só precisa de uma boia. Quando ele vem

Page 42: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 42

de reservatórios precisa ser ligada 2 boias pois na falta de água do reservatório a

bomba não ficará ligado direto, evitando sua queima.

Page 43: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 43

Esquema de ligação do acionamento de uma lâmpada com um Relé

de Impulso

Relé de impulso

TIPO 27.01

- 1 NA, 10 A 250 V AC

- Alimentação: AC

- Montagem em painel

Esquema de montagem

Relé -27.05/06

Page 44: Apostila de Instalações Elétricas Prediais

SENAI Balneário Camboriú – Instalação Elétrica Predial 44

8. Referências Bibliográficas

• Creder, Hélio, Instalações elétricas, 12ª ed., Científicos editora, Rio de Janeiro -

RJ, 1991.

• Cardão, Celso, Instalações elétricas, 5ª ed., Imprensa universitária/UFMG,

BeloHorizonte - MG, 1975.

• Módulos instrucionais: Eletricista instalador, 1ª ed., SENAI, Rio de Janeiro -

RJ,1980.