apostila de informática básica2

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    Presidente da RepbicaLuiz Incio Lula da Silva

    Ministro da EducaoFernando Haddad

    Secretrio ExecutivoJos Henrique Paim Fernandes

    Secretrio de Educao BsicaFrancisco das Chagas Fernandes

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    Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de EducaoBsica.

    B823 Informtica bsica / Joo Kerginaldo Firmino doNascimento. Braslia : Universidade de Braslia,Centro de Educao a Distncia, 2006.

    136 p. (Curso tcnico de formao para os funcionrios daeducao. Profuncionrio ; 7)

    ISBN 85-86290-58-0

    1. Educao. 2. Informtica. I. Nascimento, JooKerginaldo Firmino do. II. Ttulo. III. Srie.

    CDU 37:004

    2 edio atualizada

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

    Diretor do Departamento de Articuao e Desenvovimento dosSistemas de EnsinoHorcio Francisco dos Reis Filho

    Coordenadora Gera do Programa Naciona de Vaoriao dosTrabaadores em EducaoSirlene Alves dos Santos Pacheco

    Coordenao Tcnica do ProuncionrioEva Socorro da SilvaNdia Mara Silva LeitoApoio TcnicoAdriana Cardozo Lopes

    Coordenao Pedaggica - CEAD/UnBBernardo KipnisDante Diniz BessaFrancisco das Chagas Firmino do NascimentoJoo Antnio Cabral de MonlevadeMaria Abdia da SilvaTnia Mara Piccinini Soares

    Euipe de Produo - CEAD/UnBCoordenao Pedaggica Maria de Ftima Guerra de SouzaGesto Pedaggica Maria Clia Cardoso LimaCoordenao de Produo Bruno Silveira DuarteDesigner Educacional Ticyana FujiwaraReviso Roberta GomesIlustrao Euridiano MonteiroCapa e editorao Evaldo Gomes e Tlyo Nunes

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    ApresentaoHoje, o computador faz parte da nossa realidade como

    mais uma tecnologia disponvel para nos auxiliar e vai tor-nando-se to usual quanto o controle remoto e o telefone ce-

    lular. A informtica nos dias atuais nos ajuda no s no trabalho,mas tambm em casa e at mesmo no exerccio da cidadania. No

    trabalho, por meio da informtica podemos, por exemplo, produzir ecorrigir um texto com mais facilidade. Em casa, possvel, entre outras

    coisas, comunicarmo-nos por meio da internet. A informtica mostra-secada vez mais til tambm no exerccio da cidadania. Um exemplo disso

    o voto por meio da urna eletrnica.

    E com o objetivo de mostrar a voc algumas ferramentas essenciais para ouso do computador, a fim de facilitar muitas das suas atividades do dia-a-dia,

    alm de possibilitar a ampliao de seus horizontes de conhecimento e de comu-nicao, que apresento este material de estudo do uso bsico da informtica.

    Neste Mdulo, voc conhecer o que um sistema operacional que possibi-lita a visualizao do que o computador faz , um editor de texto que torna aescrita de textos uma tarefa mais fcil e criativa e um navegador ferramentaque permite uma viagem pela grande rede mundial de computadores chamadainternet. Ento, mos obra.

    Objetivo

    Apresentar ao cursista, funcionrios de escola, noes elementares de tecnolo-gia da informao e de ferramentas para uso de microcomputador, capacitando-o para editar textos e utilizar os recursos da internet. Espera-se possibilitar aocursista elementos bsicos para saber utilizar o computador como ferramentaauxiliar no seu trabalho.

    Ementa

    Curso bsico de informtica. Descobertas e criaes do homem na sua relaocom a natureza e o trabalho. Industrializao no Brasil. O que tecnologia. Tecno-logia da informao. Internet e acesso tecnologia da informao no Brasil. Tecno-logias e mercado de trabalho. O que informtica. A informtica na formao dotrabalhador. Sistema operacional Windows XP. Editor de texto Word XP. NavegadorInternet Explorer. Linux. Editor de texto KWord. Navegador Mozilla Firefox.

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    Mensagem do Autor

    Ol! Tudo bem? Meu nome Kerginaldo. Nasci no Cear h 37anos e ainda beb vim para Braslia com minha famlia. Aquicresci, graduei-me em Processamento de Dados, fiz ps-gra-

    duaes em Educao, Redes de Computadores e Criptografia,e, ainda hoje, estudo essas reas na Universidade de Braslia.

    Sou professor do Centro de Educao Profissional de Ceiln-dia uma escola pblica do Distrito Federal localizada a cercade 30 km do centro de Braslia e trabalho com informticah 22 anos, tempo durante o qual pude vivenciar como a in-formtica foi transformando-se em algo to importante paraa sociedade e, aos poucos, sendo incorporada ao nosso coti-diano como uma ferramenta revolucionria.

    Trabalho na Secretaria de Educao do Governo do Distrito

    Federal h dez anos. No decorrer desses anos, eu dei aulade informtica sem computadores e com eles. Tambm fuicoordenador de laboratrio de informtica e gestor de capa-citao de servidores. Hoje administro uma moderna rede de405 computadores no Centro de Educao Profissional deCeilndia, sendo 175 deles ligados atravs de uma tecnologiachamada sem fio (wireless).

    Sou uma pessoa de fcil convivncia, pois dificilmente meaborreo com alguma coisa. Sou brincalho e vivo de bemcom a vida. Acredito que sempre podemos tirar boas lies

    de qualquer experincia vivida, mesmo de situaes ruins.Penso que encarar as coisas de forma positiva nos faz pesso-as mais felizes e capazes de superar com mais tranqilidadeas dificuldades da vida.

    E como a vida no feita somente de trabalho, procuro apro-veitar os finais de semana, as horas vagas e as frias para fazer coisas que me divertem. Gosto muito de assistir a fil-mes e estar em contato com a natureza, sempre, claro, nacompanhia da minha namorada, da minha famlia e dos meusamigos. Fazer o que gosto ao lado de quem gosto umacombinao perfeita para aproveitar momentos agradveis e

    espantar o estresse.Acredito que j lhe dei boas dicas ao meu respeito. Pena quevoc no possa fazer o mesmo agora. Mas, quem sabe, umdia possamos nos encontrar por a! Espero que este mdulode estudo possa ser til para voc. O importante lembrarque estamos em constante aprendizado e que os desafiosnos ajudam a crescer.

    Kerginado

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    Sumrio

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    Unidade 1 Descobertas e criaesdo homem na sua relao com a natureza

    e o trabalho 11

    Unidade 2 Tecnologias e mercado de trabalho 27Unidade 3 Sistema operacional Windows XP 35

    Unidade 4 Editor de texto Word XP 55

    Unidade 5 Navegador Internet Explorer 79

    Unidade 6 Linux 93

    Unidade 7 Editor de texto KWord 115

    Unidade 8 Navegador Mozilla Firefox 125

    Concuso 128

    Gossrio 129

    Bibiograia 134

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    O homem, ao longo de toda a histria, utiliza sua inteligncia,criatividade e curiosidade para descobrir, inventar, transfor-mar e aperfeioar ferramentas, materiais e recursos, a fim demelhorar sua vida, proteger-se e garantir sua sobrevivncia.

    O ser humano, em suas relaes sociais, torna-se produtor decultura e de trabalho, com inteligncia, para desenvolver a sua

    tecnologia a partir de realizaes cotidianas. Foi na Pr-Hist-ria que apareceram os primeiros indcios de cultura humana,por meio da manufatura de instrumentos de pedra trabalha-dos de forma intencional pelo homem, para obter suas armasde caa ou de defesa.

    Duas descobertas ocorridas na Pr-Histria foram fundamentais para o desenvolvimento do ho-

    mem: o fogo e a roda. Com o domnio da utiliza-o do fogo, o homem se protegia contra pre-

    dadores, cozinhava e trabalhava outros ma-teriais, como metais e madeira. Foi tambmo fogo que propiciou ao homem aproveitar

    melhor o meio ambiente e se locomoverpara outras regies do planeta. A roda,por sua vez, revolucionou os meios de

    transporte e possibilitou avanos tecnol-gicos, como os relgios, as mquinas a vapor, a

    locomotiva e o automvel.

    Ainda na Pr-Histria, no perodo chamado Neoltico, o ho-mem aprendeu a polir a pedra e, com isso, conseguiu produzirinstrumentos mais eficientes e com melhor acabamento. Foinesse perodo que ocorreu a Revoluo Agrcola. O homem foi abandonando a vida de caador e coletor e comeou acultivar cereais e a domesticar animais, promovendo grandedesenvolvimento das foras produtivas e se libertando da de-pendncia absoluta da natureza.

    Uma das grandes invenes do perodo Neoltico foi a cer-mica, que permitiu a melhoria da qualidade da alimentaodo homem primitivo, uma vez que se tornou possvel arma-zenar alimentos ou cozinh-los misturados. Tambm nesseperodo teve incio a construo de casas de barro, junco oumadeira. No final do perodo Neoltico, o homem abandonouos instrumentos de osso e pedra e passou a utilizar os metais,iniciando a chamada Revoluo ou Idade dos Metais. Nesseperodo, a necessidade de se defender levou o homem for-

    mao de grupos sociais mais complexos: as tribos.

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    TENo perodo final do Neoltico, a inveno do tear e a fun-

    dio de metais modificaram o cotidiano de nossas vidas.Com essas descobertas, houve grande desenvolvimento detodos os ramos de produo e da produtividade do trabalhohumano, provocando aumento da produo de excedentese separao entre o trabalho artesanal e o trabalho agrcola.

    Com o desenvolvimento da linguagem escrita e das cin-cias ligadas s tcnicas de produo, as camadas dominan-tes da sociedade diferenciaram a sua cultura da cultura dosoutros setores da populao.

    O surgimento da escrita marcou o fim da Pr-Histria. comumente aceito, segundo Thompson1, que o primeirosistema completo de escrita foi desenvolvido por volta doano 3000 antes de Cristo pelos sumerianos no sul da Me-sopotmia, e, pouco tempo depois, um sistema um pou-

    co diferente, provavelmente de maneira independente, foidesenvolvido pelos antigos egpcios. A evidncia histricamostra que as primeiras formas de escrita sumeriana con-sistiam de pequenas placas de argila ou rtulos que erampresos a objetos e serviam como sinal para identificao dapropriedade.

    Com o desenvolvimento da escrita, as tabuletas de argila foram gradualmente substitudas pelo papiro e pergami-nho como meios tcnicos de transmisso. De acordo com

    Thompson2, as folhas de papiro surgiram no Egito pelo ano2600 antes de Cristo e eram feitas de uma planta cujas fo-lhas eram transformadas em material de escrita ao seremamassadas com martelo de madeira e colocadas para se-car. O papiro foi utilizado como oprincipal meio de transmisso at odesenvolvimento da tcnica de pro-duo de papel, inventado na Chinapor volta de 105 depois de Cristo.

    Por volta do ano 1100 depois deCristo, ocorreram muitas inovaesna forma de utilizar os meios tradi-cionais de produo. No setor agr-cola, por exemplo, foi fundamentalo desenvolvimento de ferramentas,como a charrua, o peitoral, o uso deferraduras e a utilizao de moinhos

    1

    THOMPSON, John B. IDEOLOGIA E CULTURA MODERNA. Petrpolis, RJ: Vozes, 1995.2Idem.

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    dgua. Os avanos nas tcnicas de arquitetura foram aplica-dos na construo das catedrais. Esse perodo da Idade Mdiaaliou a importao de tecnologias com um aumento radical nonmero de invenes.

    Uma seqncia de descobertas e invenes aconteceu naIdade Mdia, como a descoberta dos culos, no sculo XIII,

    da prensa mvel, no sculo XV, o aperfeioamento da tecno-logia da plvora e a inveno dos relgios mecnicos. Ou-tros avanos importantes foram em instrumentos, como abssola e o astrolbio, que, junto com as mudanas na con-feco dos mapas e com a inveno das caravelas, tornarampossvel a expanso martimo-comercial europia do incioda Idade Moderna.

    A tecnologia das grandes navegaes permitiu posteriormentea descoberta de um nmero extraordinrio de novas espciesde animais e plantas, alm de novas formaes geolgicas eclimticas. Os avanos na tica possibilitaram a fabricao deaparelhos, como o microscpio e o telescpio. Uma heranaimportante do perodo foi tambm o nascimento e a multiplica-o das universidades, juntamente com o surgimento das pri-meiras sementes da metodologia cientfica contempornea.

    Nos sculos XVII e XVIII, o desenvolvimento das tcnicas deproduo possibilitou o desenvolvimento das cincias natu-

    rais. Para se expandir a produo, era preciso conhecer as pro-priedades da matria, o que motivou o desenvolvimento decincias, como a fsica, a qumica e a mecnica. Houve, nesseperodo, um movimento de renovao intelectual conhecidopor Iluminismo, iniciado na Inglaterra, no final do sculo XVII.O Iluminismo colocou a razo humana como guia do conheci-mento e da ao do homem. O conhecimento e o domnio danatureza eram condies bsicas da liberdade humana.

    A Revoluo Industrial transformou a sociedade europia e

    a mundial no sculo XVIII. Iniciada na Inglaterra, em 1760, aRevoluo Industrial caracterizou-se pela passagem da manu-fatura indstria mecnica. A introduo de mquinas fabrismultiplicou o rendimento do trabalho e aumentou a produoglobal. Invenes, como a mquina a vapor, a fiandeira mec-nica e o tear mecnico, causaram uma revoluo produtiva.As fbricas passaram a produzir em srie, e surgiu a indstriapesada de ao e mquinas. A inveno dos navios e das loco-motivas a vapor acelerou a circulao das mercadorias.

    A fotografia surgiu com os franceses Louis Daguerre e Jose-

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    TEph Nipce, em 1826. Em 1839, Daguerre revelou Academia

    Francesa de Cincias o processo que originava as fotografias.Essa tecnologia capaz de captar as imagens fez com que aperfeio das pinturas fosse substituda pela fotografia, rede- finindo o papel e a expresso das artes plsticas da poca.J em 1895, surgiu em carter oficial o cinema, quando os

    irmos Louis Lumire e Auguste Lumire, dando movimentos imagens, apresentaram a primeira sesso de projeo emParis. No incio, o cinema era mudo. O som s chegou s pro-dues cinematogrficas no final da dcada de 1920.

    A segunda fase da Revoluo Industrial, no perodo de 1860 a1900, foi caracterizada pela difuso dos princpios de industria-lizao na Frana, Alemanha, Itlia, Blgica, Holanda, EstadosUnidos e Japo. Nessa fase, as principais mudanas no pro-cesso produtivo foram a utilizao de novas formas de ener-

    gia a eltrica e a derivada do petrleo , o aparecimento denovos produtos qumicos e a substituio do ferro pelo ao.Toda essa revoluo trouxe conseqncias sociais e econmi-cas. O lucro passou a se concentrar na indstria, as condiesde trabalho e os salrios eram desfavorveis aos operrios.

    Segundo Castells3, a eletricidade foi a fora central da segundarevoluo, apesar de outros avanos extraordinrios, como omotor de combusto interna, o telgrafo, a telefonia, alm dosj citados produtos qumicos e do ao. Isso porque, somente

    com a gerao e distribuio de eletricidade, os outros campospuderam desenvolver suas aplicaes e serem conectados en-tre si. Um caso especial citado por Castells o telgrafo eltrico,que, utilizado experimentalmente de 1790 a 1799 e em plenouso desde 1837, s conseguiu desenvolver-se em uma rede decomunicao mundial a partir da difuso da eletricidade.

    Outra grande inveno do homem, patenteadaem 1876 nos Estados Unidos por Graham Bell,foi o telefone. Em 1973, a empresa Motorolaapresentou um prottipo do primeiro celularporttil, mas somente em 1981 a Motorolae a American Radio Phone iniciaram os tes-tes com um sistema prprio de radiofone.O uso comercial do telefone celular comeouem 1983, nos Estados Unidos, e a Motorola lan-ou o primeiro celular porttil. Hoje o uso tanto dotelefone fixo quanto do celular se popularizou pelo mundo.

    3CASTELLS, Manuel. A SOCIEDADE EM REDE. Volume I, 8 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1999.

    Saiba mais sobre a invenodo telefone na pgina:http://ste.mc.gov.br/divulgao/historia.jsp

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    Foi em 1888 que o fsico alemo Heinrich Hertz conseguiuproduzir as primeiras ondas de rdio. Entretanto, a primeiratransmisso de rdio, ocorrida em 1895, denominada naque-la poca telegrafia sem fio, atribuda ao italiano GuglielmoMarconi, que fundou, em julho de 1897, a primeira companhiade rdio do mundo e, em 1899, a primeira fbrica de equipa-

    mento de rdio. Caractersticas como a abrangncia, a mobili-dade, o baixo custo e a autonomia fazem do rdio at hoje umimportante meio de comunicao.

    As transmisses por ondas de rdio possibilitaram mais tar-de a transmisso de imagens e a inveno do televisor. Em1842, Alexander Bain obteve a transmisso telegrfica de umaimagem por meio do fax. O surgimento da televiso deve-se a grandes cientistas que foram descobrindo os elementose componentes necessrios para a transmisso de imagens

    e a fabricao do televisor. A primeira transmisso oficial dateleviso se deu em 1935 na Alemanha. A televiso passou aexercer grande influncia na sociedade, com aspectos positi-vos e negativos, at os dias atuais.

    Na terceira fase da Revoluo Industrial, a partir de 1900, sur-giram os grandes complexos industriais e as empresas multi-nacionais. A produo passou a se caracterizar pela automa-o. As indstrias qumica e eletrnica desenvolveram-se. Osavanos da robtica e da engenharia gentica tambm foram

    incorporados ao processo produtivo, que dependiam cadavez menos de mo-de-obra e cada vez mais de alta tecnolo-gia. Nos pases de economia mais desenvolvida, ocorreu odesemprego estrutural, e o mercado se globalizou, apoiadona expanso dos meios de comunicao e de transporte.4

    No final do sculo XIX, Thomas Alva Edison desenvolveu umalmpada eltrica que poderia ser comercializada. Em trintaanos, as naes industrializadas geraram energia eltrica parailuminao e uso em outros sistemas. Invenes desse pero-do, como o telefone, o rdio, o automvel a motor e o avio,revolucionaram o modo de vida e de trabalho de milhes depessoas. As sociedades industriais se transformaram com ra-pidez, devido ao aumento da mobilidade e da comunicaorpida.

    O trem foi o principal meio de transporte do sculo XIX. A uti-lizao do automvel como meio de transporte data do inciodo sculo XX. Sua produo em maior escala iniciou-se na

    4HISTRIA GERAL. Disponvel no site www.conhecimentosgerais.com.br

    Telefone: Meio decomunicao verbal comemprego da correnteeltrica. As ondas do somentram no bocal do fonee agitam o microfone quecontm granulado por trsde uma delgada lmina demetal, o diafragma.

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    TEAlemanha, em 1902, e nos Estados Unidos, em 1903. Segun-

    do a maioria dos autores, a inveno do automvel deve-sea Joseph Nicolas Cugnot, engenheiro militar francs que, porvolta de 1770, construiu um modelo de trs rodas movido porvapor, com velocidade de aproximadamente cinco quilme-tros por hora. O automvel com motor foi desenvolvido por

    alemes em 1886.J a utilizao do avio no transporte de passageiros data de1919. At hoje se discute quem foi o verdadeiro pioneiro daaviao. A maior polmica gira em torno do brasileiro Alber-to Santos Dumont e dos irmos americanos Wilbur e OrvilleWright. Em 20 de setembro de 1898, Santos Dumont realizouo primeiro vo em balo mecanicamente dirigido e, em 1906,na Frana, bateu o recorde de vo com o 14-Bis, de motora exploso, voando 220 metros em 21 segundos. O primei-

    ro vo dos irmos Wright ocorreu no dia 17 de dezembro de1903, em Kitty Hawk, Estados Unidos, com a utilizao de umplanador.

    A disputa entre pases tambm contribuiu para alguns desen-volvimentos tecnolgicos da humanidade. Um exemplo dissofoi a corrida espacial, marcada pela rivalidade entre soviticose americanos, no final dos anos 50. Em 1957,os soviticos lanaram o primeiro satlite ar-tificial, o Sputnik; e, em 1961, o primeiro

    homem no espao, Youri Gagarine. OsEstados Unidos conseguiram, em 1969,enviar o homem lua. Foram tambmos americanos que propuseram, em1964, aos pases ocidentais o lan-amento dos fundamentos de umarede internacional de comunicaespor satlite, o Intelsat.

    No final da dcada de 1950, a tecnologia de gravao de fi-tas magnticas, originalmente desenvolvida para gravaode som, uma dcada antes, foi adaptada para possibilitar agravao de imagens, originando o videocassete. Mas foi nadcada de 1970 que o videocassete comeou a ser produzidocomercialmente, para uso domstico. Crescendo de forma es-pantosa no final dos anos 70 e incio de 80, o uso domsticodo videocassete, segundo Thompson5, modificou significati-vamente os canais de difuso para produtos audiovisuais e aquantidade de controle dos usurios sobre esses canais.

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    Na nossa histria mais recente, vivemos a substituio pro-gressiva do videocassete pelo DVDplayer (aparelho de repro-duo do disco de vdeo digital) a partir de 1997. A tecnologiada gravao e da leitura de sons, dados e imagens por meiosticos, presente nos CDs (compact disc), produzidos em esca-la comercial a partir de 1982, e recentemente nos DVDs (disco

    de vdeo digital), j est incorporada nossa realidade. Noudio, os CDs substituram os discos de vinil, representandono s um avano tecnolgico, mas tambm uma mudanapara a indstria fonogrfica.

    1.1 A industriaiao no Brasi

    A origem da industrializao no Brasil est relacionada eco-nomia cafeeira. A partir de 1910, os cafeicultores comearam

    a aplicar seus lucros no setor industrial, temendo a recorrn-cia da crise do caf. Mas, segundo Piletti6, foi semdvida a Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre1914 e 1918, que deu grande impulso indstriabrasileira. As principais causas do surto industrialbrasileiro da poca foram a substituio das im-portaes e a exportao de carne congelada du-rante a guerra.

    Segundo Luiz Koshiba e Denise Pereira7, a Segunda Guerra

    Mundial, no perodo de 1939 a 1945, trouxe efeitos favor-veis indstria nacional com o crescimento da exportaode produtos manufaturados. De acordo com os autores, asrealizaes efetivamente inovadoras da industrializao bra-sileira tomaram forma somente na Era Vargas. Em 1939, foielaborado no Governo Vargas um plano qinqenal de metaspara a indstria.

    De acordo com Piletti, uma das mais importantes realizaeseconmicas para o Brasil foi a indstria de base, que teve in-cio em 1946, quando comeou a funcionar a Companhia Si-derrgica Nacional de Volta Redonda, e a serem produzidasno Brasil barras de ferro, folhas de flandres e chapas de ao,necessrias para o funcionamento de outras indstrias, comoa de ferramentas, parafusos, motores, utenslios de cozinha,automveis, avies, navios e outras.

    Como conseqncia da indstria de base, vrios outros seto-res industriais tambm se expandiram, entre os quais as fbri-

    5Ibidem.

    Detalhe dos frutos docafeeiro. O cafeeiro

    um arbusto da famliaRubiaceae e do gneroCoffea, do qual secolhem sementes para apreparao de uma bebidaestimulante, tambmconhecida como caf.

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    TEcas de rdios, televisores, geladeiras e eletrodomsticos em

    geral, alm das indstrias de ladrilhos, louas, vidros, papel,conservas e outras. A indstria de base exigiu a construode novas e mais potentes usinas hidreltricas, para suprir ademanda de energia eltrica da grande indstria.

    O nacionalismo da Era Vargas foi substitudo pelo desenvolvi-

    mentismo do Governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961.Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacio-nal, Juscelino instalou a indstria de bens de consumo du-rveis, principalmente eletrodomsticos e veculos. No inciodos anos 60, o setor industrial superou a mdia do crescimen-to dos demais setores da economia brasileira.8

    No perodo de 1968 a 1973, ocorreu o chamado milagre eco-nmico, com a acelerao do crescimento, que levou a in-vestimentos em infra-estrutura, nos diversos segmentos daindstria e na agroindstria de alimentos. Na dcada de 80,conhecida como a dcada perdida, a alta internacional dosjuros fez com que a economia brasileira entrasse em dificul-dades, e o Brasil enfrentasse uma longa recesso, que levou estagnao da atividade industrial do pas.

    Nos anos 90, o Brasil deu incio a uma abertura econmicapara importao de mercadorias. Essa fase da industrializaobrasileira, iniciada no Governo Collor, com continuidade at

    o Governo Fernando Henrique Cardoso, marcou o avano doNeoliberalismo no pas que prega a desregulamentao daeconomia e consiste na reduo da participao do Estadonas atividades econmicas. Nesse contexto, houve privatiza-o de quase todas as empresas estatais brasileiras.9

    Conforme Jos Henrique do Carmo10, a partir do incio dosanos 90, a indstria no Brasil se depara com a crescente li-beralizao da economia nacional, num contexto de interna-cionalizao da produo mundial, a chamada globalizao

    processo de integrao econmica e social entre os pases eas pessoas do mundo todo , levando a uma alterao radicalnos nveis de concorrncia.

    No dia 26 de maro de 1991, Brasil, Argentina, Paraguai e Uru-guai assinaram o Tratado de Assuno, dando incio ao Mercado

    6PILETTI, Nelson. HISTRIA DO BRASIL. 8 ed. So Paulo: tica, 1988.7KOSHIBA, Luiz e PEREIRA, Denise Manzi Frayze. HISTRIA DO BRASIL. 5 ed. So Paulo: Atual, 1987.8INDUSTRIALIZAO BRASILEIRA. http://geocities.yahoo.com.br/vinicrashbr/historia/brasil/industrial-izacaobrasileira.htm9INDUSTRIALIZAO BRASILEIRA.http://www.brasilrepublica.hpg.ig.com.br/industrializacaobrasileira.htm10

    CARMO, Jos Henrique do. GLOBALIZAO E COMPETITIVIDADE DA INDSTRIA NO BRASIL.http://www.economia.ufpr.br/publica/textos/1997/TXT2997%202%20Carmo.doc

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    Comum do Sul (Mercosul), com o objetivo de criar um mercadocomum entre os pases membros do bloco econmico. A con-solidao do Mercosul permitiu o incio de uma srie de negocia-es na rea externa, no apenas com seus parceiros regionais,mas tambm com outras regies e pases do mundo.

    Em 2004, o Governo Lula criou a Agncia Brasileira de Desen-

    volvimento Industrial (ABDI), pela Lei 11.080, de 30 de dezem-bro, com a funo de promover a execuo de polticas dedesenvolvimento industrial, especialmente as que contribuampara a gerao de empregos, em consonncia com as pol-ticas de comrcio exterior e de cincia e tecnologia. A lei foiregulamentada pelo Decreto 5.352, de 24 de janeiro de 2005.De acordo com o Mapa Estratgico da Indstria 2007/2015:

    A indstria no tem escolha. A nica opo possvel

    ser uma indstria de classe mundial. A indstria brasi-leira compete em mercados globais e participa, de for-ma crescente, em cadeias de produo integradas. Issoimpe dois desafios: ela tem que estar preparada pararesponder aos desafios da globalizao e s mudanasde organizao da produo. O Pas tem que elaborarum programa coerente voltado para a criao de um am-biente econmico e institucional de classe mundial.11

    1.2 Tecnoogia da inormao

    Vamos tratar agora de uma revoluo tecnolgica que invadiutodas as esferas da atividade humana e vem trazendo signi-ficativas mudanas para a economia, a sociedade e a culturaem todo o mundo. Estou falando da tecnologia da informao,que pode ser conceituada como o conjunto de recursos tecno-lgicos e computacionais para gerao e uso da informao12.Com ela voc vai conhecer e aprender a utilizar o microcom-putador, uma das ferramentas da tecnologia da informao.

    Antes de prosseguir, vamos compreender o que tecnologia. Tecnologia, do grego technologa

    (tratado sobre uma arte), um termo utilizadopara o conjunto de conhecimentos embasados,

    At que ponto a tecnologiainterfere na sua vida?

    Quais os aspectos positivose negativos?

    11MAPA ESTRATGICO DA INDSTRIA: 20072015. Braslia: CNI/DIREX, 2005.12

    REZENDE, Denis A., ABREU, Aline F. TECNOLOGIA DA INFORMAO APLICADA A SISTEMAS DEINFORMAO EMPRESARIAIS. So Paulo: Atlas, 2000.

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    TEprincipalmente, em princpios cientficos, que

    possibilitam uma evoluo na capacidade dasatividades humanas. O termo revoluo tecnolgicapode ser conceituado como as invenes, descobertasou criaes do homem que afetam, de forma profunda,ampla e generalizada, os conhecimentos, os costumes

    e as prticas cotidianas do seu meio. As grandesrevolues tecnolgicas manifestaram-se de acordocom as necessidades e anseios do homem em

    determinadas pocas.

    Na viso de Castells, a tecnoogia expressa, em grande parte,a habilidade de uma sociedade para impulsionar seu domniotecnolgico por intermdio das instituies sociais, inclusiveo Estado. A respeito do contexto histrico no qual se originoua tecnologia da informao, Castells afirma:

    O processo histrico em que esse desenvolvimento deforas produtivas ocorre assinala as caractersticas da tec-nologia e seus entrelaamentos com as relaes sociais.No diferente no caso da revoluo tecnolgica atual.Ela originou-se e difundiu-se, no por acaso, em um pe-rodo histrico da reestruturao global do capitalismo,para o qual foi uma ferramenta bsica. Portanto, a nova

    sociedade emergente desse processo de transformao capitalista e tambm informacional, embora apresentevariao histrica considervel nos diferentes pases, con-forme sua histria, cultura, instituies e relao especficacom o capitalismo global e a tecnologia informacional.13

    Entre as tecnologias da informao, est o conjunto conver-gente de tecnologias em microeletrnica, computao (har-dware componentes fsicos do computador ou de seus peri-fricos esoftware programas de computador), telecomuni-

    caes e radiodifuso e optoeletrnica (transmisso por fibratica e por laser). Segundo Castells, ao redor do ncleo detecnologias da informao, houve grandes avanos tecnolgi-cos nas duas ltimas dcadas do sculo XX, no que se referea materiais avanados, fontes de energia, aplicaes na medi-cina, tcnicas de produo e tecnologia de transportes, entreoutros. Castells assinala que, pela primeira vez na histria, amente humana uma fora direta de produo:

    Assim, computadores, sistemas de comunicao, de-

    Tecnologia (palavra deorigem grega, ()techne () ofcio +

    logia () que diz) um termo bastanteabrangente que envolve oconhecimento tcnico ecientfico e as ferramentas,processos e materiaiscriados e/ou utilizados apartir de tal conhecimento.

    13Idem.

    Manuel Castells nasceuna Espanha em 1942 e ,desde 1979, catedrtico desociologia e planejamentourbano e regional naUniversidade da Califrnia,Bereley. Foi tambmprofessor na cole Pratiquedes Hautes tudes enSciencies Sociales em

    Paris, catedrtico e diretordo Instituto de Sociologiade Novas Tecnologiasda UniversidadeAutnoma de Madri,professor do ConselhoSuperior de PesquisasCientficas em Barcelonae professor visitanteem 15 universidades daAmrica Latina. Publicou20 livros em vrias lnguas. membro da AcademiaEuropia. A trilogia *A

    era da informao* jfoi publicada em ingls,espanhol, francs, chins,russo, sueco, japons,coreano, croata, italiano eturco.

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    codificao e programao gentica so todos amplifi-cadores e extenses da mente humana. O que pensa-mos e como pensamos expresso em bens, servios,produo material e intelectual, sejam alimentos, mo-radia, sistemas de transporte e comunicao, msseis,sade, educao ou imagens.14

    As primeiras descobertas tecnolgicas em eletrnica, deacordo com Castells, aconteceram durante a Segunda Guer-ra Mundial e no perodo seguinte, com o primeiro compu-tador programvel e o transistor, fonte da microeletrnica,que, para Castells, a essncia da revoluo da tecnologiada informao no sculo XX, que veio se difundir ampla-mente na dcada de 1970. O passo decisivo da microele-trnica foi dado, segundo Castells, em 1957, com o circuitointegrado inventado por Jack Kilby em parceria com Bob

    Noyce.O avano gigantesco na difuso da microeletrnica emtodas as mquinas ocorreu, conforme Castells, em 1971,quando Ted Hoff, engenheiro da Intel, inventou o micropro-cessador, que o computador em um nico chip. A minia-turizao, a maior especializao e a queda dos preos doschips de capacidade cada vez maior possibilitaram, comoconta Castells, sua utilizao em mquinas que usamos emnossa rotina diria, como o forno de microondas e at os

    automveis.

    Os computadores foram, segundo Castells, concebidos naSegunda Guerra Mundial, mas nasceram somente em 1946,na Filadlfia, tendo a verdadeira experincia da capacida-de das calculadoras ocorrido na Pensilvnia, com o patro-cnio do exrcito norte-americano, onde Mauchly e Eckertdesenvolveram o primeiro computador para uso geral. Omicrocomputador foi inventado em 1975, mas foi somen-te na dcada de 1980 que o computador comeou a seramplamente difundido com o desenvolvimento e uso dosmicrocomputadores ou computadores pessoais, cada vezmenores e mais poderosos.

    Uma condio fundamental para a difuso dos microcom-putadores foi, de acordo com Castells, o desenvolvimen-to de software para computadores pessoais, em meadosdos anos 70, com Bill Gates e Paul Allen, os fundadoresda Microsoft, atual gigante em software, que transformou

    14Ibidem.

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    TEseu predomnio em software de sistemas operacionais no

    predomnio em software para o mercado de microcompu-tadores como um todo. O Macintosh da Apple, lanado em1984, foi o primeiro passo rumo aos computadores de fcilutilizao, pois introduziu a tecnologia baseada em conese interfaces com o usurio, desenvolvida inicialmente pelo

    Centro de Pesquisas Palo Alto da Xerox.Sobre o impressionante aumento da capacidade dos micro-computadores nos ltimos vinte anos do sculo XX, Cas-tells ressalta:

    Essa versatilidade extraordinria e a possibilidadede aumentar a memria e os recursos de processa-mento, ao compartilhar a capacidade computacionalde uma rede eletrnica, mudaram decisivamente aera dos computadores nos anos 90, ao transformaro processamento e armazenamento de dados cen-tralizados em um sistema compartilhado e interati-vo de computadores em rede. No foi apenas todoo sistema de tecnologia que mudou, mas tambmsuas interaes sociais e organizacionais.15

    A convergncia de todas as tecnologias eletrnicas no cam-po da comunicao interativa resultou na criao da inter-net a rede mundial de computadores , que, segundo Cas-

    tells, talvez seja o mais revolucionrio meio tecnolgico daEra da Informao. A internet teve origem no trabalho deuma das mais inovadoras instituies de pesquisa do mun-do, conforme Castells: a Agncia de Projetos de PesquisaAvanada (Arpa) do Departamento de Defesa dos EstadosUnidos da Amrica. A primeira rede de computadores en-trou em funcionamento em 1 de setembro de 1969.

    1.3 Internet e acesso tecnoogia da inormao no Brasi

    A internet no Brasil comeou no meio acadmico em 1988,quando Oscar Sala, professor da Universidade de So Pauloe conselheiro da Fundao de Amparo Pesquisa no Estadode So Paulo (Fapesp), desenvolveu a idia de estabelecercontato com instituies de outros pases, para compartilhardados por meio de uma rede de computadores. Mas, somen-te em 1991, a internet foi liberada para outras instituies noBrasil, tendo seu uso comercial liberado no pas em 1995.

    15Ibidem.

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    Hoje, podemos fazer vrias coisas em um computador co-nectado internet, como nos comunicar, fazer compras,pagamentos, movimentaes bancrias e pesquisas. Mas,apesar de todo o avano disponvel na rea da tecnologiada informao, uma grande parcela do povo brasileiro aindano tem acesso a computador e internet. O Mapa da Ex-

    cluso Digital, um estudo divulgado pela Fundao GetlioVargas em abril de 2003, mostra que, em 2001, 12,46% dapopulao brasileira tinha computador em casa; e somente8,31%, acesso internet.

    Em 2001, o Brasil ficou em 43 lugar no ndice de AvanoTecnolgico do Programa das Naes Unidas para o De-senvolvimento (Pnud), entre 72 pases analisados. O ndice foi estabelecido com o objetivo de verificar a criao e adifuso de tecnologias nos pases, considerando a capaci-

    tao da populao para o uso dos avanos tecnolgicos.Pode-se afirmar, ento, que, para um pas ser consideradoavanado tecnologicamente, no basta produzir tecnologia. preciso permitir e dar condies populao de ter aces-so s tecnologias e de saber us-las.

    Embora o Brasil necessite ainda avanar muito na difusotecnolgica e na preparao de sua populao para o usodas tecnologias, o pas possui dois dos principais plos tec-nolgicos mundiais, de acordo com o relatrio do Pnud: So

    Paulo e Campinas. Mas, para que haja um avano na inclusodigital no Brasil, necessrio abaixar custos, desenvolverinfra-estrutura, possibilitar e facilitar a capacitao e definirpolticas pblicas eficientes para o setor de tecnologia da in-formao. E, nesse ponto, no podemos esquecer a impor-tncia da educao. Conforme destaca Paulo Lemos:

    Uma das pr-condies fundamentais de acesso informao e ao conhecimento continua a mesma,com ou sem novas tecnologias: a educao. O quea nova economia do conhecimento faz sobressal-tar a importncia que o passaporte educacional tempara os que pleiteiam integrar-se a ela. o desenvol-vimento das capacidades cognitivas dos indivduos,em grande medida trabalhadas pela educao, quepermite um melhor uso da tecnologia, esteja ela emcasa, na empresa ou em algum espao pblico.16

    16

    LEMOS, Paulo. TECNO-APARTHEID, ECONOMIA DO CONHECIMENTO E EDUCAO. http://www.revista.unicamp.br/infotec/economia/economia.html. 1999.

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    TESegundo Dahlman e Frischtak17, o Brasil ainda tem como

    desafio executar as seguintes aes prioritrias em polti-cas de educao e de treinamento:

    aumentar a escolaridade mdia da

    fora de trabalho; universalizar a educao bsica e melhorar aqualidade da educao em todos os nveis;

    aumentar as taxas de matrculas na educaosuperior, para fazer uso efetivo do conhecimentodisponvel, bem como para criar novoconhecimento;

    fortalecer a capacidade de pesquisa das

    universidades e sua interao com empresas einstituies de pesquisa;

    desenvolver oportunidades de aprendizagemvitalcia para facilitar uma contnuarecapacitao das pessoas.

    Faa uma pesquisa e escreva no seumemorial um texto sobre os assuntos

    1 Conseqncias positivas e negativas de algumasdas invenes do ser humano.

    2 As mudanas que a tecnologia da informao vemtrazendo para a sociedade mundial ou local.

    3 Usos positivos e negativos da internet.

    17

    DAHLMAN, Carl e FRISCHTAK, Claudio. TENDNCIAS DA INDSTRIA MUNDIAL: DESAFIOS PARA OBRASIL. Braslia: CNI/DIREX, 2005.

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    Na Unidade 1, voc conheceu um pouco da histria da evo-luo do computador e de outras tecnologias. Nesta unida-de, voc ter um panorama histrico da influncia das des-cobertas e evolues tecnolgicas na relao do homemcom o trabalho. Ter tambm a oportunidade de refletirsobre o impacto das novas tecnologias no mercado de tra-

    balho e sobre a importncia da informtica na formao dotrabalhador da Era da Tecnologia da Informao.

    A relao homem e trabalho vem sofrendo mudanas aolongo da histria. Segundo Bell18, nas sociedades pr-in-dustriais, a fora de trabalho era absorvida, sobretudo, pe-las atividades extrativistas, minerao, pesca, silvicultura eagricultura. Nas sociedades industriais, a energia e as m-quinas transformaram a natureza do trabalho. J na faseseguinte, a nfase foi no setor de servios, e exigia-se dos

    profissionais de educao, conhecimento e outros tipos dehabilidades, que passam a ser cada vez mais facilitadoresna busca de emprego.

    No livro Histria Geral, Pedro e Cceres19 relata uma compa-rao mais detalhada de como era o trabalho antes e apsa Revoluo Industrial. Segundo os autores, na sociedadepr-industrial, o trabalhador tinha sua oficina; os trabalha-dores eram proprietrios dos meios de produo; no haviadiviso acentuada de trabalho, pois o arteso fazia um pro-

    duto do comeo ao fim; no era necessrio grandes quanti-dades de capital para se produzir algo; o trabalhador podiacriar o produto da forma que quisesse; e o lucro era geradona compra e venda de mercadorias, ou seja, no comrcio.

    Com a Revoluo Industrial, iniciada na In-glaterra em 1760, surge a fbrica, segundo

    Pedro e Cceres, para abrigar m-quinas e grande nmero de ope-rrios. Os proprietrios dos meios

    de produo so os industriais, eno mais os trabalhadores; a divi-

    so do trabalho se acentua, umavez que cada trabalhador faz so-mente uma parte do produto e

    no conhece o produtofinal; surge a necessidadede grandes quantidades

    18

    DANIEL, Bell. O ADVENTO DA SOCIEDADE PS-INDUSTRIAL. So Paulo: Cultrix, 1977.19PEDRO, Antonio e CCERES, Florival. HISTRIA GERAL. So Paulo: Moderna, 1987.

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    TEde capital para se investir em mquinas; o trabalhador per-

    de seu poder de criatividade, visto que faz somente partede um produto; e o lucro gerado na produo de merca-dorias, ou seja, na indstria.

    A partir de 1970, quando comea o perodo chamado ps-industrial, a revoluo tecnolgica na informtica, na mi-

    croeletrnica e na biotecnologia, alm do surgimento denovos tipos de materiais e de outros setores de produo,trouxeram novas modalidades de organizao ao trabalhohumano. Com a informatizao presente na maioria das ati-vidades humanas, o trabalhador precisa possuir habilidadese conhecimentos mltiplos, mais autonomia e participao.Na avaliao de Castells:

    A evoluo do mercado de trabalho durante o cha-mado perodo ps-industrial (1970 a 1990) mostra,ao mesmo tempo, um padro geral de deslocamen-to do emprego industrial e dois caminhos diferentesem relao atividade industrial: o primeiro signi- fica uma rpida diminuio do emprego na inds-tria aliada a uma grande expanso do emprego emservios relacionados produo (em percentual) eem servios sociais (em volume), enquanto outrasatividades de servios ainda so mantidas como fontes de emprego. O segundo caminho liga mais

    diretamente os servios industriais e os relaciona-dos produo, aumenta com mais cautela o nvelde emprego em servios sociais e mantm os servi-os de distribuio.20

    De acordo com Castells, surge no ps-industrialismo asociedade informacional, que tem como principais fontesde produtividade o conhecimento e a informao, por in-termdio do desenvolvimento e da difuso de tecnologiasda informao e pelo atendimento dos pr-requisitos parasua utilizao (principalmente recursos humanos e infra-estrutura de comunicaes). O autor pontua os seguintesaspectos como sendo caractersticos das sociedades in-formacionais:

    20CASTELLS, Manuel. A SOCIEDADE EM REDE. Volume I, 8 ed. So Paulo: Paz e Terra, 1999.

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    eliminao gradual do empregorural;

    declnio estvel do emprego industrialtradicional;

    aumento dos servios relacionados produo

    e dos servios sociais, com nfase sobre os serviosrelacionados produo na primeira categoria esobre servios de sade no segundo grupo;

    crescente diversificao das atividades dosetor de servios como fontes de emprego;

    rpida elevao do emprego para administradores,profissionais especializados e tcnicos;

    formao de um proletariado de escritrio,

    composto de funcionrios administrativos e de vendas; relativa estabilidade de uma parcela substancial doemprego no comrcio varejista;

    crescimento simultneo dos nveis superior einferior da estrutura ocupacional;

    valorizao relativa da estrutura ocupacionalao longo do tempo, com uma crescente

    participao das profisses que requeremqualificaes mais especializadas e nvel

    avanado de instruo em proporo maiorque o aumento das categorias inferiores.

    Segundo Castells, o amadurecimento da revoluo das tec-nologias da informao na dcada de 1990 modificou o pro-cesso de trabalho, introduzindo novas formas de diviso detrabalho, tanto no aspecto tcnico como no social. Um dos

    fatores que acelerou a transformao do processo de trabalhona dcada de 90 foi, de acordo com Castells, a utilizao, emlarga escala, da tecnologia da computao, das tecnologias derede, da internet e suas aplicaes. Isso porque, progredindorapidamente, tornaram-se cada vez melhores e mais baratas.

    Ento, a nova tecnologia da informao est redefi-nindo os processos de trabalho e os trabalhadores e,portanto, o emprego e a estrutura ocupacional. Embo-ra um nmero substancial de empregos esteja melho-

    Segundo Pierre Lvy,no livro Cibercultura,O computador no mais um centro, e sim

    um n, um terminal, umcomponente da redeuniversal calculante. Emcerto sentido, h apenasum nico computador,mas impossvel traarseus limites, definirseu contorno. umcomputador cujo centroest em toda parte e acircunferncia em lugaralgum, um computadorhipertextual, disperso, vivo,fervilhante, inacabado: o

    ciberespao em si.

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    TErando de nvel em relao a qualificaes e, s vezes,

    a salrios e condies de trabalho nos setores maisdinmicos, muitos empregos esto sendo eliminadosgradualmente pela automao da indstria e de servi-os. So, geralmente, trabalhos no-especializados osuficiente para escapar da automao, mas so sufi-

    cientemente caros para valer o investimento em tec-nologia para substitu-los.21

    A difuso da tecnologia da informao, embora elimine algunsempregos tradicionais na indstria, cria novos empregos liga-dos indstria de alta tecnologia. A relao quantitativa entreas perdas e os ganhos dessa nova tendncia varia, segundoCastells, entre empresas, indstrias, setores, regies e pases,em razo da competitividade, estratgias empresariais, polti-cas governamentais, ambientes institucionais e posio relati-

    va na economia global.A difuso da tecnologia da informao na economiano causa desemprego de forma direta. Pelo contrrio,dadas as condies institucionais e organizacionaiscertas, parece que, a longo prazo, gera mais empre-gos. A transformao da administrao e do trabalhomelhora o nvel da estrutura ocupacional e aumenta onmero dos empregos de baixa qualificao.22

    Entretanto, Castells adverte para o fato de que o processo detransio histrica para uma sociedade informacional e umaeconomia globalizada caracterizado pela deteriorao dascondies de trabalho e de vida para um nmero significativode trabalhadores, seja com o desemprego, o subemprego, aqueda dos salrios reais, a segmentao da fora de trabalhoou o emprego informal, por exemplo.

    21

    Idem.22Ibidem.

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    2.1 A inormtica na ormao do trabaador

    Uma questo que no pode ser ignoradana anlise do mercado de trabalho atual a

    importncia da qualificao profissional. A baixa

    qualidade do ensino e a falta de fornecimento dequalificaes para os novos empregos da sociedadeinformacional podem rebaixar pessoas ou exclu-lasdo mercado de trabalho. Nesse ponto, a informtica que pode ser conceituada como o ramo da tecnologiaque trata do processamento de informaes ou dadospor meio do computador tornou-se fundamental e

    mudou o perfil dos empregos na nossa sociedade.

    O uso do computador facilita anossa vida no s como pro- fissionais, mas tambm comopessoas e cidados. Quem notem conhecimentos fundamen-tais de informtica enfrenta

    hoje dificuldades tanto para seinserir, progredir ou se manterno mercado de trabalho, comopara realizar tarefas mais sim-ples, como retirar extrato ban-crio em um caixa eletrnico ou fazer uma pesquisa pela inter-net. Portanto, saber lidar com ocomputador se tornou essen-

    cial na nossa vida moderna.A partir deste mdulo de estu-do, voc ter condies de in-gressar ou prosseguir no mun-do da informtica e aproveitartodos os benefcios que ela

    pode trazer para sua vida. Para estimular, cito a seguir cincomotivos para se estudar informtica, publicados em reporta-gem do jornal Correio Braziliense, em 20 de outubro de 2002:

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    TE conhecimentos em

    informtica so essenciais paraobteno de melhores empregos.Cerca de 80% dos candidatos a estgioque ignoram informtica no conseguemcolocao, segundo estimativa do Instituto

    Euvaldo Lodi (IEL); a utilizao da internet ajuda adesburocratizar a vida. Cerca de 72% dosservios do governo federal so oferecidosna rede mundial de computadores. O maisconhecido o recebimento de declarao deimposto de renda;

    a internet a maior biblioteca do mundo. Empoucos minutos, possvel reunir informaessuficientes para realizao de um bom trabalhoescolar e dados importantes para execuo detarefas profissionais;

    a comunicao pore-mailpermite atransferncia de uma quantidade enorme deconhecimento de um ponto a outro do planeta.Conversas pela rede mundial de computadoresso mais baratas que por telefone;

    as ferramentas contidas em umsimples microcomputador permitem aorganizao da vida em diversos planos. possvel elaborar desde um simplesoramento domstico a um complexodemonstrativo financeiro de umagrande empresa.

    Pesquise e escreva no seu memorial umtexto a respeito dos temas seguintes.

    1 Utilidades e importncia do computador nasociedade moderna.

    2 A importncia da informtica na formaoprofissional dos funcionrios das escolas.

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    Antes de passarmos para a prximaunidade, quero destacar algumas questes

    importantes para estimular e ajudar voc aseguir no estudo deste mdulo. A primeira delas

    que valorizar a utilizao do computador e aprendera trabalhar com ele pode modificar positivamente

    seu trabalho e suas atividades dirias.Todos ns sempre temos algo a aprender. E em cada

    aprendizado temos a chance de crescer como pessoase conquistar espao profissionalmente. No caminhodo aprendizado, precisamos muitas vezes da ajuda deoutras pessoas. Por isso, no tenha vergonha ou receiode pedir auxlio quando precisar.

    No desanime diante das dificuldades que possaencontrar durante o curso. Os desafios existem paraserem vencidos. O computador existe para nos ajudar,

    desde que tenhamos os conhecimentos necessriospara utiliz-lo. Sendo assim, siga em frente! Explore

    o computador e se beneficie dessa incrvelmquina.

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    INTRODUO

    Nesta unidade, voc ter noes bsicas de Windows XP, um sis-tema operacional utilizado na maioria dos computadores. Vocaprender, por exemplo, a ligar e desligar um computador e, nele,salvar e organizar arquivos, criar pastas, entre outras coisas. Mas,antes de falarmos do Windows XP, preciso que voc conhea

    melhor esta mquina da qual falei na Unidade I: o computador.

    CPU uma sigla em ingls que significa Unidade Central de

    Processamento. nela que esto instaladas as partes princi-pais para o funcionamento do computador.

    Monitor Por meio dele, voc pode ler textos, ver imagens,acompanhar o que o sistema operacional faz e visualizar pgi-nas na internet.

    Microone Como num microfone comum, por meio deleque voc pode gravar sua voz ou a de outras pessoas no com-putador.

    Tecado Serve para digitar textos e executar comandos,como dar espao entre uma palavra e outra ou entre uma li-nha e outra do texto, entre outros.

    Mouse com ele que voc seleciona o que desejar na telado computador.

    Caixa de som Por meio dela voc pode ouvir sons e msi-cas, seja do prprio computador, de pginas da internet, deCD ou de mensagens recebidas.

    HARDwARE: Termo que indica

    todas as partes fsicas, eltricase mecnicas de um computador.Em outras palavras, oequipamento.

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    TEWINDOWS XP

    Agora que voc j conhece o computador, vamos falar a res-peito do sistema operacional Windows XP, responsvel porfazer com que ns, seres humanos, consigamos ver o que ocomputador faz e fazer com que o computador, que umamquina, entenda o que ns queremos dele. Para ajudar na fa-

    miliarizao com o sistema, mostrarei uma fotografia das telassobre as quais conversaremos.

    O windos foi desenvolvido pelo norte-americano Bill Gates, fundador da Microsoft,

    uma das maiores empresas de programas decomputadores do mundo. Se voc tiver interesse em

    conhecer mais sobre o incio da carreira de Bill Gates,

    assista ao filme Piratas do Vale do Silcio. importantesaber que antes desse sistema operacional existiramoutras verses, como o windos 98 e o windos2000. Fica a dica para voc, caso queira, fazer uma

    boa pesquisa a respeito das verses anteriores e seaprofundar mais. Voc topa esse desafio?

    Voc ver a seguir, passo a passo, como utilizar o Windows XP

    a partir de qualquer computador que esteja disponvel.Para voc comear a trabaar com o Windows XP, observeo seguinte.

    1. Ligue o computador.

    2. Aps alguns segundos, oWindows XP estar comple-tamente carregado e pron-to para ser utilizado, e voc

    ver uma tela parecida coma da imagem ao lado.

    3 Logo aps aparecer a telaao lado, voc dever posicio-nar o mouse sobre o nomeque aparecer e pressionaro boto esquerdo (clicando).Assim, voc j estar no am-biente Windows.

    Saiba mais sobre aevoluo dos computadoresno site: http://.museudocomputador.com.br/

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    REA DE TRABAlhO OUDESkTOP

    Depois que voc clicar no nome do usurio, aparecer umatela parecida com a figura abaixo e, nela, a rea de trabalho,na qual encontramos os seguintes itens:

    cones;

    barra de tarefas;

    boto Iniciar.

    Veremos agora o que so cones, barra de tarefas e boto Ini-ciar e para que servem.

    CONES

    cones so figuras que representam recursos do computador. Umcone pode representar texto, msica, programa, fotos etc. Vocpode adicionar cones na rea de trabalho, assim como pode ex-cluir. Alguns cones so padro do Windows: Meu computador,Meus documentos, Meus locais de rede, Internet Explorer.

    Escolha um cone da rea de trabalho do seu computador ed um clique duplo com o boto esquerdo domouse para vercomo funciona. A tela referente ao cone se abrir para voc.

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    TEBARRA DE TAREfAS

    A barra de tarefas mostra que janelas esto abertas no mo-mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultassob outra janela, permitindo, assim, alternar entre essas jane-

    las ou entre programas com rapidez e facilidade.

    A barra de tarefas muito til no dia-a-dia. Imagine que vocesteja criando um texto em um editor de texto e um de seuscolegas pede a voc que imprima uma determinada planilhaque est em seu micro. Voc no precisa fechar o editor detextos. Apenas salve o arquivo que est utilizando, abra a pla-nilha e mande imprimir. Enquanto imprime, voc no precisaesperar que a planilha seja totalmente impressa; deixe a im-pressora trabalhando e volte para o editor de textos, dandoum clique no boto correspondente na barra de tarefas, e vol-te a trabalhar.

    A barra de tarefas, na viso da Microsoft, uma das maio-res ferramentas de produtividade do Windows. Vamos abriralguns aplicativos e ver como ela se comporta.

    Logon eLogoff(entrar e sair no ambiente Windows)

    Voc abrir uma janela em que poder optar por trocar o usu-rio ou fazerlogoff. Veja a funo de cada um e como fazer.

    Trocar o usurio: Clicando nesta opo, os pro-gramas que o usurio atual est usando no serofechados, e uma janela com o nome dos usuriosdo computador ser exibida, para que a troca deusurio seja feita. Use essa opo na seguinte si-tuao: outro usurio vai usar o computador, mas

    depois voc continuar a us-lo. Ento o Windowsno fechar seus arquivos e programas, e, quan-do voc voltar ao seu usurio, a rea de trabalhoestar exatamente como voc deixou.

    faerlogoff: esse caso tambm para a troca de usurio. Agrande diferena que, ao efetuar ologoff, todos os progra-mas do usurio atual sero fechados, e s depois aparecer ajanela para escolha do usurio.

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    COMO SE DESlIGA O WINDOWS XP

    Clicando em Iniciar e, em seguida, em Desigaro computador,teremos uma janela em que possvel escolher entre trs op-es: Em espera, Desativar e Reiniciar.

    Em espera: clicando nesse boto, o Windows salvar

    o estado da rea de trabalho no disco rgido e depoisdesligar o computador. Dessa forma, quando elefor ligado novamente, a rea de trabalho aparecerexatamente como voc deixou, com os programas earquivos que voc estava usando abertos.

    Desativar: desliga o Windows, fechando todos osprogramas abertos, para que voc possa desligar ocomputador com segurana.

    Reiniciar: encerra o Windows e o reinicia.

    ACESSRIOS DO WINDOWS

    O Windows XP inclui muitos programas e acessrios teis.So ferramentas para edio de texto, criao de imagens,jogos, ferramentas para melhorar aperformance do compu-tador, calculadora etc.

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    TESe fssemos analisar cada acessrio que temos, encontra-

    ramos vrias aplicaes, mas vamos citar as mais usadas eimportantes. Imagine que voc est elaborando um manualpara ajudar as pessoas a trabalharem com um determinadoprograma do computador. Nesse manual, com certeza vocacrescentaria a imagem das janelas do programa.

    Para copiar as janelas e retirar s a parte desejada, utilizamos oPaint, que um programa para trabalhar imagens. As pessoas quetrabalham em criao de pginas para a internet utilizam o acess-rio Bloco de notas, que um editor de texto muito simples. Assim,vimos duas aplicaes para dois acessrios diferentes.

    A pasta Acessrios torna-se acessvel dando-se um clique noboto Iniciar na barra de tarefas, escolhendo a opo Todos osprogramas e, no submenu que aparece, Acessrios.

    1) Como exerccio, abra a Cacuadora que fica emAcessrios e faa algumas operaes matemticas.

    2) Depois, abra outras opes de Acessrios e exploresua utilidade e funes.

    JANElAS

    Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de umaplicativo do Windows: o Bloco de notas. Para abri-lo, cliqueno boto Iniciar, depois em Todos os programas, Acessriose Bloco de notas.

    Barra de ttuo: essa barra mostra o nome do arquivo (Sem

    ttulo) e o nome do aplicativo (Bloco de

    notas) que est sendo executado na ja-nela. Por meio dessa barra, conseguimosmover a janela quando no est maximi-zada. Para isso, clique na barra de ttulo,mantenha o clique, arraste e solte omou-se. Assim, voc estar movendo a janelapara a posio desejada.

    Na barra de ttulo encontramos os bo-tes de controle da janela. Eles so os

    seguintes.

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    Minimiar: esse boto oculta a janela da rea de trabalho emantm o boto referente janela na barra de tarefas. Para

    visualizar a janela novamente, clique em seu boto na barrade tarefas.

    Maximiar: esse boto aumenta o tamanho da janela, atque ela ocupe toda a rea de trabalho. Para que a janela

    volte ao tamanho original, o boto na barra de ttulo, que era oMaximizar, alternou para o boto Restaurar. Clique nesse bo-to e a janela ser restaurada ao tamanho original.

    fecar: esse boto fecha o aplicativo que est sendo exe-cutado e sua janela. Essa mesma opo poder ser utilizada

    pelomenu Arquivo/Sair. Se o arquivo que estiver sendo cria-do ou modificado dentro da janela no tiver sido salvo antesde fechar o aplicativo, o Windows emitir uma tela de alerta,perguntando a voc se quer ou no salvar o arquivo, ou can-celar a operao de sair do aplicativo.

    Barra de menu: contm o conjunto completo de operaespossveis de serem realizadas em uma janela.

    Barra de erramentas: contm botes de atalho das principaisopes da barra demenu. Pode existir mais de uma barra deferramentas ou nenhuma em uma s janela.

    Bordas: marcam os limites de uma janela. Uma janela podeser dimensionada por meio de suas bordas, bastando passaromouse sobre elas, clicar, segurar e arrastar (drag-and-drop)para o sentido desejado. Tambm possvel modificar o ta-manho de uma janela pelos vrtices dessa janela.

    rea de trabao:local em uma ja-

    nela em que po-demos realizar astarefas pertinentesa ela. Por exemplo,apenas na rea detrabalho do MS-Word poderemosdigitar e formatartextos.

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    TEBarra de status: serve para exibir o estado atual de uma ja-

    nela, mostrando as mais diferentes informaes, como, porexemplo, espao livre de memria em disco, nmero de obje-tos, quantidade de pginas etc.

    PAINEl DE CONTROlE

    Tem por finalidade controlar todas as opes que alteremcomponentes bsicos ou tcnicos do Windows, tais comoData/Hora,Mouse, Teclado, Opes regionais e de Idioma, en-tre outras. A janela do Painel de controle pode se apresentarcomo mostrada a seguir:

    Devemos ter muito cuidado ao alterar determinadas opesexistentes no Painel de controle, pois isso pode afetar a fun-cionalidade do Windows. A seguir, darei alguns exemplos de

    atalhos para as opes mais comuns do Painel de controle.

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    Alterar data/hora do computador

    Duplo clique no cone Data e ora ou norelgio que aparece no lado inferior direito da

    barra de tarefas.

    Faa agora o ajuste de seu computador para o

    horrio de vero do ano de 2009 e depois volte aonormal.

    Alterar as propriedades devdeo

    1. Clicar no cone Vdeoou, com o boto direito domouse, na rea de trabalhodo windos.

    2 - No menu suspenso,

    escolher Propriedades.

    3 - Na janela Propriedadesde Vdeo, selecionar, nasguias disponveis, asopes desejadas. Muitocuidado! As propriedades de vdeo, se alteradasindevidamente, podem fazer com que a imagem

    que aparece no monitor fique distorcida ousimplesmente suma.

    COMO SAlVAR ARqUIVOS

    Salvar um arquivo grav-lo no disco rgido, disquete, CD oupendrive, para que no seja perdido com a falta de energia(lembramos que, quando criamos um arquivo, ele est arma-zenado na memria RAM, que s funciona com o computadorligado por isso a necessidade de salv-lo). Dessa forma, po-

    deremos utiliz-lo posteriormente. A primeira vez que vamos

    Na janela Propriedadesde data e hora, realizaras alteraes desejadas,selecionando asopes com o mousee utilizando o teclado,caso seja necessrio.

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    TEsalvar um arquivo, temos de dar um nome a ele e escolher

    uma pasta (um local no disco). Depois que o arquivo j temum nome, o comando Salvar s atualiza as alteraes.

    Quando criamos arquivos no editor de texto ou em umaplanilha eletrnica, esses arquivos esto sendo guardadostemporariamente na memria RAM. Para transferi-los para o

    disco rgido, devemos salv-los. Para isso, execute os passosseguintes, quando for salvar um arquivo pela primeira vez.

    1. Voc est com o Boco de Notasaberto. Ento, digite a frase Meu pri-meiro texto. Agora, vamos gravaresse pequeno texto que voc digitou.

    2. Clique nomenuAruivo/Savar. Atela ao lado ser mostrada.

    A janela Savar como no Windows XPtraz uma barra de navegao de pas-tas esquerda da janela (observe afigura ao lado). Essa barra fornece ata-lhos para locais em seu computadorou na rede, como: a pasta histrico(ou Documentos recentes), que mos-tra as ltimas pastas e arquivos queforam acessados; a rea de trabao

    (Destop); a pasta Meus documentos; Meu computador, quepermite acessar as unidades disponveis em seu micro, comodisco rgido, disquete e unidade de CD; e, por ltimo, a pas-ta Meus ocais de rede. Quando voc clicar em um local, eleaparecer em Savar em, e os arquivos e pastas no local sele-cionado sero listados direita. Se, por exemplo, voc desejasalvar o arquivo na pasta Meus documentos, no ser neces-srio localizar essa pasta na caixa Savar em. Basta clicar nocone Meus documentos na barra de navegao de pastas, e

    a pasta j estar selecionada.3. Como a primeira vez que est salvando o arquivo, seraberta a tela do Savar como, para voc definir o local e onome do arquivo no disco rgido.

    4. Na caixa Savar em, escolha a unidade de disco na qual de-seja gravar seu arquivo (C: ou Disco flexvel). No nosso caso,vamos escolher (C:).

    5. Escolha uma pasta, dando um clique duplo sobre ela. No

    nosso caso, Meus documentos.

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    6. Na caixa Nome do aruivo, digite um nome para o arquivo.Esse nome no poder conter os caracteres: *, /, \,?. Pode ha-ver espao no nome do arquivo.

    7. Clique no boto Savar.

    MEU COMPUTADOR

    EXIBIR O CONTEDO DE UMA PASTA

    Para voc ter uma idia prtica de como exibir o contedo de umapasta (elas so utilizadas para organizar o disco rgido, como sefossem gavetas de um armrio), vamos, por exemplo, visualizaro contedo da pasta Windows. Siga os passos seguintes.

    1. D um clique sobre a pasta correspondente ao disco rgido(C:). Ser aberta uma janela com ttulocorrespondente ao rtulo da unidade dedisco rgido C:. Nessa janela aparecemas pastas correspondentes s gavetasexistentes no disco rgido C:, bem comoos cones referentes aos arquivos grava-dos na raiz (pasta principal) da unidadeC.

    2. D um clique sobre a pasta Windows.Ela ser aberta como uma janela cujottulo Windows, mostrando todas aspastas (gavetas) e cones de arquivosexistentes na pasta Windows.

    Como voc deve aer para criar pastas

    Como mencionado anteriormente, as pastas servem para or-ganizar o disco rgido. Para conseguirmos essa organizao,

    necessrio criar mais pastas e at mesmo subpastas.

    No windos XP, tudo o que voc tem dentro do computador programas,documentos, arquivos de dados e unidades de disco, por exemplo torna-seacessvel em um s local chamado Meu computador. Quando voc inicia owindos XP, o Meu computador aparece como um cone no menu Iniciar. Vejaa figura ao lado.

    Meu computador a porta de entrada para o usurio navegar pelas unidades dedisco (rgido, flexveis e CD-ROM). Nas empresas existem, normalmente, vriosdepartamentos, como administrao, compras, estoque e outros. Para que osarquivos de cada departamento no se misturem, utilizamos o Meu computadorpara dividir o disco em pastas que organizam os arquivos de cada um dosdepartamentos. Em casa, se mais de uma pessoa utiliza o computador, tambmpodemos criar pastas para organizar os arquivos que cada um possui.

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    TEPara criar uma pasta, siga estes passos.

    1. Abra a pasta ou unidade de disco que dever conter anova pasta que ser criada.

    2. Clique nomenuAruivo/Novo/Pasta.

    3. Aparecer na tela uma Nova pasta, selecionada para que

    voc digite um nome.

    4. Digite o nome e tecle Enter.

    Pronto! A pasta est criada.

    WINDOWS EXPlORER

    O Windows Explorer tem a mesma funo do Meu computa-

    dor: organizar o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos,fazendo, por exemplo, cpia, excluso e mudana no local dosarquivos. Enquanto o Meu computador traz como padro a ja-nela sem diviso, voc observar que o Windows Explorer traza janela dividida em duas partes. Mas, tanto no primeiro comono segundo, essa configurao pode ser mudada.

    Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empre-sa ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar arquivosindesejveis e muito mais.

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    No Windows Explorer, voc pode ver a hierarquia das pastasem seu computador e todos os arquivos e pastas localizadosem cada pasta selecionada. Ele especialmente til para co-piar e mover arquivos.

    Ele composto de uma janela dividida em dois painis: o pai-nel da esquerda uma rvore de pastas hierarquizadas, que

    mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a rea de traba-lho ou oDesktop (tambm tratado como uma pasta); o painelda direita exibe o contedo do item selecionado esquerdae funciona de maneira idntica s janelas do Meu computa-dor (no Meu computador, como padro, ele traz a janela semdiviso, mas possvel dividi-la tambm, clicando no conePastas, na barra de ferramentas).

    Para abrir o Windows Explorer, clique no boto Iniciar, v opo Todos os programas/Acessrios e clique sobre Win-dows Exporer ou clique sobre o boto Iniciar com o botodireito domouse e selecione a opo Exporar.

    Preste ateno na figura anterior. Todas as pastas com um si-nal de + (mais) contm outras pastas. As pastas que contmum sinal de (menos) j foram expandidas (ou j estamosvisualizando as subpastas).

    Voc j viu que, apesar de a janela no aparecer dividida,voc pode dividi-la, clicando no cone que fica na barra de

    ferramentas.

    Uma outra formataoque serve tanto parao Meu computadorquanto para owindos Explorer a escolha de exibir ouno, do lado esquerdoda janela, um painel

    que mostra as tarefasmais comuns paraas pastas e linsque mostram outraspartes do computador.Clicando no menuFerramentas e depoisem Opes de pasta,a janela ao lado apresentada.

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    TElIXEIRA DO WINDOWS

    A Lixeira uma pasta especial do Windows, que pode ser en-contrada na rea de trabalho, como j mencionado, mas podeser acessada por meio do Windows Explorer. Se voc estivertrabalhando com janelas maximizadas, no conseguir ver aLixeira.

    Use o boto direito do mouse para clicar em uma rea vaziada barra de tarefas. Em seguida, clique em Minimiar todasas janeas. Para verificar o contedo da Lixeira, d um cliquesobre o cone, e surgir a seguinte figura:

    Ateno para o fato de que, se a janela da lixeira estiver dife-rente da figura acima, os arquivos mostrados estaro dentroda lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vaziocom o Boco de notas e salv-lo em Meus documentos. Apsisso, abra a pasta e selecione o arquivo recm-criado; e entopressione a tecla Deete. Surgir uma caixa de dilogo com afigura a seguir. Clique em Sim, e, ento, o arquivo ser envia-do para a lixeira.

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    Como aer para esvaiar a lixeira

    Ao esvaziar a Lixeira, voc est excluindo definitivamente osarquivos do seu disco rgido. Estes no sero mais recupera-dos pelo Windows. Ento, esvazie a Lixeira somente quandotiver certeza de que no precisa mais dos arquivos ali encon-trados. Para esvaziar a lixeira, siga os seguintes passos.

    1. Abra a lixeira.

    2. No menu Aruivo, clique em Esvaiarlixeira.

    Voc pode tambm esvaziar a Lixeirasem precisar abri-la. Para tanto, basta cli-car com o boto direito domouse sobreo cone lixeira e selecionar no menu decontexto Esvaiar lixeira.

    PAINT

    O Paint um acessrio do Windows que permite o tratamentode imagens e a criao de vrios tipos de desenhos para nos-sos trabalhos.

    Por meio desse acessrio, podemos criar logomarcas, papelde parede, copiar imagens, capturar telas do Windows e us-las em documentos de textos.

    Uma grande vantagem do Paint para as pessoas que estoiniciando no Windows que com ele possvel aperfeioar-se nas funes bsicas de outros programas, tais como: abrir,salvar, novo, desfazer, alm de desenvolver a coordenao

    motora no uso domouse.

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    TEPara abrir o Paint, siga at os Acessrios do Windows. A se-

    guinte janela ser apresentada.

    Vejamos agora as ferramentas mais utilizadas para criao de

    imagens.

    Caixa de ferramentas

    Nessa caixa,selecionamos asferramentas queiremos utilizar paracriar nossas imagens.Podemos optar por:Lpis, Pincel, Spray,Linhas, Curvas,Quadrados, Elipsesetc.

    Caixa de cores

    Nessa caixa, selecionamos a cor queiremos utilizar, bem como a cor dofundo em nossos desenhos.

    Lpis: apenas mantenha pressionado o boto do mouse sobre a rea embranco e arraste para desenhar.

    Pincel: tem a mesma funo do lpis, mas com alguns recursosa mais, com os quais podemos alterar a forma do pincel e otamanho dele. Para isso, basta selecionar na caixa que apareceembaixo da caixa de ferramentas.

    Spray: com essa ferramenta, pintamos como se estivssemos com umspray de verdade, podendo ainda aumentar o tamanho da rea de alcancedele, assim como o tamanho do pincel.

    Preencher com cor ou Balde de tinta: serve para pintar os objetos,tais como crculos e quadrados. Use apenas se a sua figura estiverfechada, sem aberturas, conforme exemplo ao lado:

    Ferramenta texto: utilizada para inserir textos no Paint. Ao selecionaressa ferramenta e clicar na rea de desenho, devemos desenharuma caixa para que o texto seja inserido dentro dela. Junto com aFerramenta texto, surge a caixa de formatao de texto.

    Voc pode ainda salvar o seu desenho, para que possaabrir mais tarde ou mesmo imprimir. Para tanto, clique emAruivo/Savar. Basta inserir um nome para o desenho e

    clicar no boto Savar. Aps salvar seu desenho, voc podeainda coloc-lo como plano de fundo (papel de parede). Cli-que em Aruivo / Deinir como pano de undo.

    CAlCUlADORA

    A calculadora do Windows contm muito mais recursos doque uma calculadora comum, pois, alm de efetuar as opera-es bsicas, pode trabalhar como uma calculadora cientfica.

    Para abri-la, v at Acessrios.

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    A calculadora-padro contm as funes bsicas, enquantoa calculadora cientfica indicada para clculos mais avana-dos. Para alternar entre elas, clique nomenuExibir.

    fERRAMENTAS DO SISTEMA

    O Windows XP traz consigo umasrie de programas que nos ajudama manter o sistema em bom fun-cionamento. Esses programas sochamados de Ferramentas do siste-ma. Podemos acess-los por meiodo menu Acessrios, ou abrindoMeu Computador e clicando como boto direito do mouse sobre aunidade de disco a ser verificada.

    No menu de contexto, selecione aopo Propriedades.

    Na janela de Propriedades de Disco, clique na guia Ferramen-tas. Nessa janela, temos as opes seguintes.

    Verificao de erros: ferramenta que procura, no disco,erros, defeitos ou arquivos danificados. Recomenda-sefazer a verificao de erros ao menos uma vez por semana.Para isso, escolha a opo Ferramentas, depois clique emVerificar agora.Desfragmentao: quando o windos grava um arquivono disco, ele o grava em partes separadas. Quandoprecisar abrir esse arquivo, o prprio windos levar maistempo, pois precisar procurar por todo o disco. Usandoessa ferramenta, ele ajusta o disco e torna o computadorat 20% mais rpido. Recomenda-se fazer todo ms. Parafazer a desfragmentao, clique em Ferramentas e, emseguida, em Desfragmentar agora.Bacup: ferramenta que cria uma cpia dos seus arquivosou de todo o sistema, para que nada seja perdido caso hajaalgum problema. Recomenda-se fazer ao menos uma vezpor ms. Para fazer um bacup, v opo Ferramentas eclique em Fazer bacup agora.

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    TERESTAURAO DO SISTEMA

    Alm da ferramenta Backup, o Windows XP apresenta umaferramenta mais avanada e simples para proteger o sistemacontra erros e falhas. Essa ferramenta encontra-se em Aces-srios/Ferramentas do sistema.

    Voc pode usar a restaurao do sistema para desfazer alte-raes feitas no computador e restaurar configuraes e de-sempenho. A restaurao do sistema retorna o computadora uma etapa anterior (ponto de restaurao), sem que vocperca trabalhos recentes, como documentos salvos, e-mailoulista de histrico e de favoritos da internet.

    As alteraes feitas pela restaurao do sistema so totalmen-te reversveis. O computador cria automaticamente pontos derestaurao, mas voc tambm pode usar a restaurao do

    sistema para criar seus prprios pontos de restaurao. Isso til se voc estiver prestes a fazer uma alterao importanteno sistema, como a instalao de um novo programa ou alte-raes no registro.

    Utilizando as ferramentas que voc aprendeunesta unidade, faa as tarefas seguintes.

    1) Mude o papel de parede do computador que vocest usando.

    2) Crie uma pasta com seu nome e nela coloque omaterial de estudo deste curso.

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    INTRODUO

    Voc conhecer, nesta unidade, uma das categorias de pro-gramas mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo: a doseditores de textos programas que estimulam a produo detrabalhos escritos, dada a sua facilidade de uso e a sua riquezade opes para a manipulao dos textos. Esses programas

    costumam surpreender as pessoas iniciantes no uso do com-putador, ao produzir trabalhos que antes eram feitos mo oucom a ajuda das antigas mquinas de escrever.

    O editor de texto que voc ir aprender a utilizar o Word XP.Como na unidade anterior, sero apresentadas imagens das te-las para facilitar sua compreenso. Caso voc se interesse, esseeditor de texto faz parte de um pacote de outros programas cha-mado Microsoft Office, que alm do Word, possui programas degrande utilidade (Excel, Power Point, Access e outros) para nossavida. Se voc aceitar o desafio, que tal pesquisar sobre eles?

    Para iniciar o Word XP, devemos seguir os seguintes procedi-mentos.

    1. Clique no boto Iniciar.2. Clique na opo Todos os programas.3. Escolha a pasta Microsot Oice XP.4. Escolha a opo Microsot Word.

    Iniciar Todos os programas Microsot Oice XP Microsot Word

    Tea Inicia

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    TEDIGITAO

    Principais tecas

    necessrio saber como se movimentar no texto de forma gil,por duas razes principais: para que se possa editar o texto epara visualizar o documento em suas diversas pginas.

    No que diz respeito edio, o ponto de insero indica ondea prxima ao se estabelecer. Ao clicar em qualquer partedo texto na tela, o ponto de insero aparecer naquela posi-o. possvel, tambm, mover o ponto de insero por inter-mdio das setas do teclado e das teclas de navegao, comoapresentado na tabela abaixo.

    CRIAR UM DOCUMENTO NOVO

    ABRIR UM ARqUIVO (DOCUMENTO) J EXISTENTE

    Boto Novo da barra de ferramentas padro cria um documento novo,em branco, com base no documento-padro

    Arquivo Novo ou

    Boto Abrir da barra de ferramentas padro abre um arquivodocumento que j est salvo (no HD, no disquete 3,5, no CD ou emqualquer pasta do seu micro).

    Arquivo Abrir ou

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    qUANDO USAR SAlVAR E SAlVAR COMO?

    A opo Savar como dever ser utilizada quando o usurioestiver gravando o seu arquivo pela primeira vez, e especifi-car o local em que ser salvo e o nome do arquivo (no Wordtodos os arquivos apresentam a extenso *.doc). Em contra-partida, a opo Savar dever ser utilizada toda vez que o

    usurio quiser gravar as alteraes.

    Observaes: A opo Savar como pode servir para repro-duzir vrias vezes um mesmo arquivo. Utilizando essa opo,o usurio pode manter o arquivo na pasta em que ele est,trocar o nome do arquivo ou substituir o arquivo mais antigopelo modificado. Caso queira salvar o arquivo sem alterar onome, o usurio pode coloc-lo em uma pasta diferente daque o mais antigo est.

    ORTOGRAfIA E GRAMTICA

    O Word fornece duas maneiras de verificar ortografia e gra-mtica.

    1. Enquanto voc digita, o Word pode verificar automatica-mente o seu documento e sublinhar possveis erros de orto-grafia e gramtica. Para corrigir um erro, exiba ummenu deatalho, clicando com o boto direito domouse sobre a palavrasublinhada e, em seguida, selecione a palavra certa.

    2. O Word XP permite queseja verificada a ortografiano documento ativo, incluin-do-se texto em cabealhos,

    rodaps, notas de rodap,notas de fim e anotaes.

    Para verificar rapidamentea ortografia no documento,basta clicar sobre o boto

    Ortograia e gramti-ca na barra de ferramentaspadro. Na figura ao lado,pode-se verificar a caixa de

    dilogo e suas opes.

    Boto Salvar da barra de ferramentas padro

    Arquivo Salvar ou

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    TENo encontrada: exibe uma palavra que no foi encontrada

    nos dicionrios abertos.

    Sugestes: lista as substituies sugeridas, constantes do di-cionrio principal e dos dicionrios personalizados que estive-rem abertos.

    Ignorar: no corrige a ortografia da palavra relacionada na cai-xa No encontrada. O Word XP continuar exibindo a palavradurante a verificao ortogrfica.

    Ignorar todas: deixa a palavra relacionada na caixa No en-contrada inalterada durante todas as ocorrncias futuras nasesso atual do Word XP.

    Adicionar: permite a voc selecionar o dicionrio ao qual de-seja adicionar a palavra da caixa No encontrada.

    Aterar: altera a palavra relacionada na caixa No encontradapara a palavra selecionada na caixa Sugestes. Se esta caixaestiver vazia, deve-se clicar fora da caixa de dilogo e corrigira palavra manualmente. Logo aps, selecione o boto Reini-ciar para recomear a verificao ortogrfica.

    Aterar todas: altera a palavra relacionada na caixa No en-contrada para a palavra selecionada na caixa Sugestes, emtodas as ocorrncias no documento.

    Autocorreo: permiteadicionar uma palavra lista Autocor-reo, para que o Word XP possa corrigir automaticamentequaisquer ocorrncias da palavra com ortografia incorreta medida que o texto digitado.

    Opes: exibe uma caixa de dilogo na qual se podem es-pecificar as regras que o Word XP utilizar para a verificaoortogrfica.

    Desaer: reverte s aes mais recentes de Ignorar, Alterar ou

    Adicionar durante a sesso de verificao ortogrfica atual.

    Cancear/fecar: fecha a caixa de dilogo, mas no reverte anenhuma das alteraes efetuadas. O nome do boto Cance-lar ser alterado para Fechar depois de efetuada alguma alte-rao no documento.

    Para utilizar o recurso de verificao gramatical, existe a caixade Verificar gramtica na parte inferior esquerda da caixa dedilogo Ortografia e gramtica. Caso essa opo esteja marca-

    da, a verificao gramatical ser utilizada durante o processo.

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    1)Digite numa pgina em brancodo word um relato sobre as atividades

    desenvolvidas por voc durante a semana.

    2) Depois de redigido o texto, execute os passosseguintes para fazer a verificao ortogrfica egramatical:

    2.1. posicione o cursor no incio do texto;

    2.2. selecione omenuferramentas ou clique no botoOrtograia e gramtica;

    2.3. selecione a opo Ortograia e gramtica (seestiver executando pelomenu) ou f7 (se estiverexecutando pelo teclado);

    2.4. conforme as informaes dadas anteriormente,

    execute a correo ortogrfica do texto inteiro.3) Ao final, salve o documento.

    fORMATAR

    Seecionar textos e eementos gricos, usando o mouse

    PARA SElECIONAR PROCEDIMENTOQualquer quantidade de texto Arraste sobre o texto.

    Uma palavra Clique duas vezes na palavra.Um elemento grfico Clique no elemento grfico.

    Uma linha de texto

    Mova o ponteiro para aesquerda da linha at que eleassuma a forma de uma setapara a direita e clique.

    Vrias linhas de texto

    Mova o ponteiro para aesquerda das linhas at que eleassuma a forma de uma setapara a direita e arraste para

    cima ou para baixo.

    Uma fraseMantenha pressionada a teclaCtrl e clique em qualquer lugarda frase.

    Um pargrafo

    Mova o ponteiro para aesquerda do pargrafo at queele assuma a forma de umaseta para a direita e clique duasvezes. Voc tambm podeclicar trs vezes em qualquerlugar do pargrafo.

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    Vrios pargrafos

    Mova o ponteiro para aesquerda dos pargrafos atque ele assuma a forma deuma seta para a direita, cliqueduas vezes e arraste para cimaou para baixo.

    Um bloco de texto grande

    Clique no incio da seleo,

    role at o fim, mantenhapressionada a tecla Shift eclique.

    Um documento inteiro

    Mova o ponteiro para aesquerda de qualquer texto dodocumento at que ele assumaa forma de uma seta para adireita e clique trs vezes.

    Cabealhos e rodaps

    No modo de exibio normal,clique em Cabealho e rodapno menu Exibir; no modo de

    layout da pgina, clique duasvezes no texto de cabealhoou rodap. Mova o ponteiropara a esquerda do cabealhoou rod