apostila de entomologia

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ndicePg 1. Introduo.......................................... 02 2. Coleta................................................. 06 3. Tegumento.......................................... 11 4. Cabea................................................ 14 5. Trax.................................................. 18 6. Abdome.............................................. 24 7. Reproduo........................................ 26 8. Desenvolvimento............................... 30 9. Aparelho Digestivo............................ 34 10. Sistema Circulatrio.......................... 39 11. Sistema Ventilatrio.......................... 42 12. Aparelhos Reprodutores.................... 45 13. Sistema Muscular.............................. 48 14. Sistema Nervoso................................ 52 15. Hemptera Homoptera.................... 56 16. Hemptera Heteroptera................... 62 17. Orthoptera.......................................... 68 18. Dermaptera......................................... 73 19. Lepidoptera........................................ 76 20. Dptera................................................ 83 21. Hymenoptera....................................... 89 22. Coleoptera........................................... 96

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Introduo

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Introduo1. Conceito de entomologia:Entomon (Grego) : Inseto Logos (Grego) : Estudo Entomologia, desde: Aristteles (384 322 a.C.)

A ) Variaes e distribuio: Distribuies: Dos plos ao Equador Cavernas Subterrneas, at 5800m altitude Meio aqutico - gua a t < 00C at 490C * Vinagre * Petrleo * gua a 20% NaCl ( No mar a concentrao de 3% a 4% de salinidade. Dificilmente so encontrados insetos marinhos.) * Great salt lake ( UTAH ): lago interno

Variaes: Audio: antenas, trax, abdome, perna Olfato: antenas e pernas Viso: 25000 olhos

Alimentao: Correio ( As formigas mais comum no Amazonas fazem galerias e vo se alimentado de todo o mato que encontram no caminho. ) Pastoreio: Pulges/ Lagartas X Formigas Escravagismo Alimento X Cpula ( MANTODEA; MICROPTERA ) Cultivo de alimento ( ex: fungos cultivados pelas formigas ) Evaso de predao ( Fuga de predadores ) * Camuflagem: Ex: Bicho Pau * Aposematismo ( Cores vivas que indicam que so venenosos ) Socialidade: * Construo do ninho * Diviso de trabalho * Controle de razo sexual

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B ) Importncia e significado biolgico a nmero de espcies:Espcies (spp.) descritas: 900.000 Estimativas: 4 a 80 milhes Terry Erwin: Utiliza a tcnica de fogging, que consiste na aplicao de inseticida, assim os insetos presentes nas copas das rvores caem no solo. 30 Milhes spp. ao todo (estimativa) 27 Milhes spp. acredita se que esto nos trpicos. Estimativas mais conservadoras: at 4 Milhes de espcies. Nmero de espcies de mamferos: 4000 spp. Nmero de espcies de aves: 9000 spp. Nmero de espcies de peixes: 19000 spp. Nmero de espcies de plantas: 260.000 spp. Nmero de espcies de fungos: 70.000 spp. Nmero de espcies que interagem com o homem < 1 %

C ) Insetos nocivos:Apostila pratica pg 6 e 7.

D ) Insetos Benficos:Apostila pratica pg 7.

E ) Razo da importncia de instos: So muito antigos: o fssil mais antigo tem 400 Milhes de anos. So extremamente abundantes: + de 80% das spp. animais Habitam quase todos os ambientes Por serem pequenos: Conseguem explorar mais eficientemente os alimentos Conseguem explorar outros tipos de alimentos Capacidade de vo: Maior alcance de alimento Maior escape de predadores Maior dispero Exoesqueleto rgido ( Proteo mecnica, pequena perda de gua. )

F ) Tipos especiais de reproduo: Feromnios Partenognese Cpula dissociada de fecundao ( a copulada, mas, no significa que esta ir ser fecundada, podendo guardar os espermatozides e depois utiliz los para uma futura fecundao. ) Metamorfose completa. 4

Estgio de ovo ( eficiente, porque este resiste a temperaturas muito quentes ou muito frias.) Presena de traquias ( onde realmente o inseto perde gua, na respirao, mas so orifcios muito pequenos e so controlados pelos insetos.)

G ) Posio sistemtica e caractersticas: Posio sistemtica: Reino: Animal Phyllum: Arthropoda Sub Phyllum: Mandibulata Super Classe: Hexapoda Classe: Insecta Caractersticas: Simetria bilateral Heteronomia: corpo dividido em cabea, trax e abdome Segmentos articulados Presena de mandbula Ectgnatos: mandbula fica fora da cavidade oral Sistema circulatrio dorsal Sistema nervoso ventral 1 par de olhos compostos 1 par de antenas 2 pares de asas 3 pares de pernas

H ) Ordem de insetos:Apostila pratica pg 8 Regras de nomenclatura zoolgica: Nomenclatura nominal (1758) Uma espcie: Nome do gnero + nome especifico (epteto) + descritor + virgula + ano da descrio Ex: Xyleborus ferrugineus Eichhoff, 1868 A 1 letra do gnero deve ser maiscula A 1 letra do epteto deve ser minscula. Gnero e epteto deve ser destacados. (itlico, negrito, grifados) Sufixos prprios: Super Famlia: oidea Familia: idae Sub Famlia: inae Tribo: ini Ex: Curculionoidea Ex: Scolytidae Ex: Scolytinae Ex: Cryphalini

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Coleta, montagem e conservao de insetos

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Coleta, Montagem e Conservao de insetos2 ) Coleta: Manual Insetos voadores: rede entomolgica ( comprimento de 2 a 3 vezes maior que o dimetro do circulo, tem que ser leve ) Insetos na vegetao: rede de varredura ( curta, de material resistente, para coletar insetos rasteiros ) Armadilha: * Luminosa * Etanol * Feromnios Armadilha Pitfall (insetos de solo)

1- trip com isca ( A isca pode ser opcional, ex: fezes de sunos, bovinos) 2- Recipiente contendo gua + detergente Mtodo do pano

1- Espcie de maca que fica estendida no cho entres as fileiras de vegetao, balana se as plantas e os insetos caem sobre a maca( tecido claro, branco, para maior visualizao)

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Funil de Berlese

1- Lmpada 2- Serrapilheira ( folhagens que recobre o cho de bosques ) 3- Recipiente com lcool

2.1 ) Morte do inseto Cmara mortfera

Coloca se o inseto no interior desta cmara contendo em seu fundo bolinhas de jornal ou algodo embebidas de ter, clorofrmio, acetato de etila, etc. Os insetos devem estar separados destas bolinhas por uma placa de papelo para no haver contato com o material e substancia. ( estragando estruturas, perda de cor ) Tambm possvel matar por congelamento, colocando o inseto em recipiente e levar ao freezer. Compresso do trax em LEPIDOPTERA ( borboletas e mariposas ).

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1- Pega se nesta parte, cuidando para no danificar as escamas. 2- Compresso aos poucos at a morte. Para maior durabilidade do inseto, recomenda se congelar ( insetos que no contenham escamas. Ex: COLEOPTERA, HETEROPTERA, ORTHOPTERA ) at momento de montagem, porem insetos como LEPIDOPTERA (borboletas e mariposas) recomendvel montar logo aps a coleta a morte deste.

2.2 ) Montagem: Disteno de pernas, asas ( para a direita ) e antenas ( Apostila pratica pg 9 ) Posio de insero do alfinete entomolgico importante para no danificar as estruturas importantes A cabea do alfinete deve estar separada do incio do inseto por 6 7 mm ( Apostila pratica pg 10 )

2.3 ) Etiquetagem:

1- Pas, estado e cidade. 2- Local 3- Em que foi encontrado ( sobre planta, no cho, etc ) 4- ltimo sobrenome, iniciais anteriores (crescente ), Col. ( coletor) 5- Data, ms em romano, ano com 4 dgitos 6- Cartolina branca Tudo deve ser feito com a maior preciso possvel. Ex: data, local.

1- Demais dados sobre o inseto devem ser colocados apenas nas aulas a lpis. 2- Nome da ordem. 3- Cartolina azul.

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2.4 ) Conservao:

1234-

Cabea do alfinete Corpo do alfinete Ponta do alfinete A naftalina deve ser colocada na cabea do alfinete.

Com auxlio de um alicate, segura se o alfinete pela ponta, aquece a cabea do alfinete e introduz na naftalina, espera se segurando para secar. Guardar sempre o inseto dentro de caixas bem fechadas contendo naftalinas e longe do alcance de formigas e baratas.

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Tegumento

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Tegumento3 ) Tegumento

1- Cerda 2- Epicutcula 3- Exocutcula 4- Endocutcula 5- Epiderme 6- Membrana basal 7- Glndula drmica

3.1 ) Membrana basal:Camada mais fina de polissacardeos, separa o tegumento da hemocele.

3.2 ) Epiderme:Camada mais simples de clulas epiteliais, e que secretam a cutcula; com incluso da glndula drmica + cera.

3.3 ) Cutcula: Epicutcula Procutcula Epicutcula: Dividida em 4 camadas: cimento, cera, polifenis, cuticulina. Camada bem fina. Ausncia de quitina. Responsvel por evitar perda de gua, hidratao, evita invaso por microorganismos.

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Procutcula: Presena de quitina, um glucosamido de formula emprica ( C8H13O5N )x, est sempre associada a protenas. Dividida em: * Exocutcula: Camada mais rija * Endocutcula: Camada mais espessa e mais mole; nica camada reabsorvida na ecdise

1- Espcie de articulao 2- Epicutcula 3- Exocutcula 4- Endocutcula 5- Clulas

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Cabea

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Cabea4 ) Cabea Presena de: Apndices fixos: olhos, ocelos, processos cuticulares ( chifre ) Apndices mveis: antenas, peas bucais, suturas e reas.

4.1 ) Suturas e reas:

1- Vertex 7- Sutura clpeo - labial 2- Olho composto 8- Lbio superior 3- Sutura coronal 9- Mandibulas 4- Sutura frontal 10- Fronte 5- Antena 11- Ocelos 6- Sutura clpeo - forntal

4.2 ) Antenas:

1- Escapo 2- Msculos antenais 3-Flagelo 4- Antenmeros 5- Pedicelo mais curto 6- Msculos Funo das antenas: Tato; Olfato: Feromnios, cairomnios ( atao sexual ) Audio: Em alguns insetos, graas presena no pedicelo, do rgo de Johnson. Gustao; Comunicao ( insetos sociais ).

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4.3 ) Olhos compostos: Presentes em adultos e ninfas ( jovens de Hemimetabola ) N: 1 par Composto por omatdeos Viso de inseto de Habito diurno: Viso em mosaico ( Muller 1826 ) Por justaposio ou por aposio O tipo de habito e alimentao influencia no numero de omatdeos. Ex: insetos que se alimentam de planta tem menos omatdeos em relao a um inseto predador diurno A viso de um inseto de habito noturno aproveita melhor a luz que recebe, do que os diurnos, porque levanta a coraa: superposio de imagens, cada omtideo enxerga um pedao . Isso no significa que enxergam melhor que o diurno. Coraa: relacionada com os pigmentos da ris.

4.4 ) Ocelos:A ) Ocelos laterais: Presentes somente em larvas ( jovens de Holometabola ) Localizados em posio semelhante dos olhos compostos de adultos Compostos de 1 6 ocelos / Lado da cabea 1- No enxerga bem, quase nada.

B ) Ocelos dorsais: Presentes em adultos e ninfas ( Hemimetabola ) N: ; 1 3 Funo: estimulante de intensidade luminosa. Ex: em abelhas domesticas, os ocelos dorsais so estimulantes de intensidade luminosa ( estimula a trabalhar mais tarde )

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4.5 ) Viso das cores: Insetos so mais sensveis ao ultravioleta ( 300 390 nm. ) Homem a sensibilidade na faixa de 490 550 nm.

4.6 ) Peas bucais: Aparelho bucal mastigador: Mais primitivo Todas as peas bucais bem desenvolvidas Peas: 2 mandbulas (MD), 2 maxilas (MX), 1 lbio superior ou lbio (LS), 1 lbio inferior ou lbio (LI), 1 epifaringe (EP), 1 hipofaringe (HIP). Direo das peas bucais: Hipognata: gafanhoto, liblula. Prognata: tesourinha Opistognata: percevejo, cigarra.

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Trax

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Trax5 ) Trax Caractersticas: possui apndices locomotores: pernas, asas Constitudo por: Protrax: P1 Mesotrax: P2 + A1 Metatrax: P3 + A2

5.1 ) Constituio de um segmento torcico proposto por Audoin ( 1914 ).

1- Tergo ou noto 2- Pleura 3- Esterno

1- Prescuto 2- Escuto 3- Escutelo 4- Ps - escutelo 5- Epmero 6- Episterno 7- Esterno

5.2 ) Apndices torcicos: Fixos: processos cuticulares ( cornos ) Mveis: pernas e asas

5.2.1 ) Pernas: Unidas ao trax na regio pleural Funo: Bsica: locomoo Modificaes: apreenso, nadar, coletar. Numero de pernas: Adulto: 3 pares no trax e ausente no abdome Jovens: at 3 pares no trax e at 4 pares no abdome 19

1- Coxa 2- Trocanter 3- Fmur 4- Tbia 5- Tarso 6- Ps - tarso

A ) Tarsos: Hommeros: nmero igual de tarsmeros / perna Monmeros: PHITHIRAPTERA, ANOPLURA 1-1-1 ( P1 +P2 + P3 ) Dmeros: Belostomatidae 2-2-2 Trmeros: ODONATA 3-3-3 Tetrmeros: ISOPTERA 4-4-4 Pentmeros: LEPIDOPTERA, DPTERA 5-5-5 * Criptotetrmeros: 4-4-4 * Criptopentmeros: 5-5-5

Criptopentmeros ( Cerambycidae)

Criptotetrmeros ( Coccinellidae )

Hetermeros: nmero diferente de tarsmeros / perna 3-5-5, 4-4-5, 4-5-5, 5-5-4 em COLEOPTERA

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B ) Ps tarso

1- Tarsmero 2- Garra ou Unha

1- Arlio

1- Pulvilo

1- Empdio

5.2.2 ) Asas: Expanses da cutcula do tergo Asas funcionais: somente em adultos N de asas: pteros ( sem asas): * Condio originria: APTERYGOTA * Condio adquirida: PHTHIRAPTERA, SIPHORAPTERA Tetrpteros: 2 pares Dpteros: 1 par Origem das asas:

1- Lobos paranotais

Lobos na base das pernas 21

Brnquias pleurais. ( vem dos insetos aquticos que possuam brnquias )

A ) Articulaes com o corpo: PALAEOPTERA: No dobram as asas NEOPTERA: Dobram as asas ( apresentam articulaes nas asas )

B ) Margens e ngulos:

1- Margem costal 2- Margem lateral 3- Margem anal

1- ngulo apical 2- ngulo anal 3- ngulo umeral

C ) Regies: 1234Regio axilar ( com articulaes ) Regio jugal Regio anal Ala

D ) Nervuras:

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Funo das nervuras: Estruturao Existem no interior de nervuras de traquias e veios Taxonomia: Nervuras delimitam as clulas que podem ser: abertas ou fechadas E ) rgos de acoplamento das asas: Jugo Amplexiforme Frnulo Hmulos

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Abdome

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Abdome6 ) Abdome Caractersticas: Ausncia de apndices locomotores Bastante simples externamente Internamente: contm a maior parte do aparelho digestivo e todo o aparelho reprodutor Principal local: trocas gasosas Segmentos facilmente distinguveis

6.1 ) Segmentos pr genitais: : I VIII : I VII Contm: Espirculos ( aberturas respiratrias ), na regio pleural. Abertura de glndulas odorferas: - Urotergitos IV VI em ninfas de Pentatomidae. Tmpanos: urmero I (pleura ).

6.2 ) Segmentos genitais: : IX : VIII IX Algumas fmeas tem ovipositor ( geralmente em insetos primitivos, como: esperanas, alguns grilos) Ferro / aguilho

6.3 ) Segmentos ps genitais: Urmeros X e XI ( Em machos e fmeas ).

6.4 ) Apndices abdominais: Mais comum em insetos primitivos.

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Reproduo

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Reproduo7 ) Reproduo: Perpetuao da espcie Geralmente sexuada Desenvolvimento ps embrionrio ( ocorre fora do corpo da )

7.1 ) Oviparidade: Tipo mais comum Fmea oviposita ( coloca os ovos ) Ovo contm todos os nutrientes necessrios para o desenvolvimento do embrio.

7.2 ) Viviparidade: retm o ovo em seu interior, onde ocorre todo o desenvolvimento embrionrio. origina larvas ou ninfas ( e no ovos ).

A ) Ovoviviparidade: Ovo retido no interior do trato genital da fmea at prximo ecloso do jovem. Ovo contm todos os nutrientes necessrios para o desenvolvimento do embrio. Ou o jovem eclode no interior da e vai ao meio externo, ou a oviposita e o jovem eclode imediatamente. Ocorre esporadicamente em varias ordens, porm mais comum em dptera, principalmente nas famlias: TACHINIDAE e SARCOPHAGIDAE * Demais casos de viviparidade, o ovo no contem todos os nutrientes necessrios para o desenvolvimento do embrio, a tem que prover nutrio do embrio; viviparidade verdadeira.

B ) Viviparidade pseudoplacentria: Ovos envolvidos por uma estrutura semelhante a uma placenta, nos ovrios da , para nutrir embrio. Tpico de Aphididae ( pulges )

C ) Viviparidade na hemocele: Ovos rompem se do ovrio e ficam na hemolinfa ( sangue do inseto ), de onde o embries obtm nutrientes. Larvas saem do corpo da pelo trato genital. Em: STREPSIPTERA

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D ) Viviparidade adenotrfica: Ovos contm todos os nutrientes necessrios para o desenvolvimento do embrio. Larva eclode e permanece no interior da ( na vagina ), de onde recebe alimento via glndulas de leite ( glndulas acessrias modificadas ). coloca ao meio larvas maduras, que imediatamente pupam. Poucas larvas devido ao espao interno. Em: Glossina ( mosca ts ts ) e outros dpteras puppara. possui apenas 2 ovariolos / ovrio.

7.3 ) Poliembrionia: Ovo contem muito pouco nutriente. De 1 ovo originam se vrios embries. Em micro HYMENOPTERA parastica.

7.4 ) Partenognese: no fecundadas originando postura frtil. Ocorre na maioria das ordens, exceo de NEUROPTERA, DERMAPTERA, ODONATA e SIPHONAPTERA Partenognese casual: comum. Tipos de partenognese: Arrentoca: ovos no fecundados originam somente , tpico de zango ( de abelha ) Teltoca: ovos no fecundados originam somente ; muitos micro HYMENOPTERA parastica ( vespinhas parasitides ) Anftoca: ovos no fecundados originam tanto ; como em pulges de clima temperado, e geralmente associados a uma alternncia de geraes. Reproduo sexuada + reproduo assexuada ( partenognese ). Ex: Pulgo de clima temperado: Primavera

Ovo pteras (inverno) Reproduo sexuada, Partenognese teltoca, Oviparidade Viviparidade pseudoplacentria pteras Final do vero + pteras + aladas alados Partenognese anftoca

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7.5 ) Pedognese: Jovens que, atravs de desbalano hormonal, maturam os rgos sexuais e, atravs de partenognese, originam larvas. Em: MICROMALTHUS ( Micro Malthidae ). Possui 5 formas reprodutivas: * Larva que origina somente * Larva que origina somente * Larva que origina e * adultas * adultos

7.6 ) Hermafroditismo: Num mesmo individuo, h rgos sexuais masculino e feminino, ambos funcionais Ocorre auto fecundao Em: Icerya purchasi * raa califrnia: 90 99 % dos indivduos so hermafroditos, o restante so .

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Desenvolvimento

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Desenvolvimento8 ) Desenvolvimento: Desenvolvimento embrionrio: clivagem do ncleo ecloso do jovem. Desenvolvimento ps embrionrio: da ecloso at chegar a fase adulta.

8.1 ) Crescimento: Crescimento em insetos: somente na fase jovem. Exoesqueleto: restringe o crescimento ( para crescer o exoesqueleto tem que ser trocado; ecdise ). Ecloso Ecdise Exvia ( exoesqueleto trocado ) Ovo Ninfa 1 Ecdise Ninfa de Ninfa 2 Ninfa 3 ... Adulto 1 instar Ninfa de 2 instar N de nstares: 2 8. N de nstares, numa mesma espcie varia em funo do sexo, temperatura, alimento. Exvia: exoesqueleto trocado ( epicutcula + exocutcula ).

Crescimento em tamanho: adulto Homem: 0,30m 1,80m

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adulto Inseto: 1mm 30mm Aumento em peso: adulto Homem: 4kg 80 kg Inseto: em mdia: 1000X Ex: Cossus cossus: 27000X * Thysanura: sofre ecdise na fase adulta, porm no cresce.

8.2 ) Metamorfose: No jovem, associado a um aumento no tamanho, h uma mudana na forma. Crescimento + metamorfose ( mudana na forma ) so regulados por hormnios endgenos: HC ( hormnio do crebro ): Produzido no pars intracelebralis ( no crebro ). HE ( hormnio da ecdise): Produzido nas glndulas protorcicas. HJ ( hormnio juvenil ): Produzido nos corpora allata ( crebro ).

Armazenado HC C.A. HJ ( impedir o desenvolvimento ( P.I.) caracterstico dos adultos nos jovens ). Secreta novo exoesqueleto HC na hemolinfa Atua na epiderme HC atinge as glndulas protorcicas Produzem HE

Inseticidas Juvenides: Dimilin: Inibe a produo de quitina. Atabron: Inibe a ao do hormnio juvenil ( HJ ). Nomolt: Inibe a ecdise. * O hormnio juvenil impede que o inseto chegue forma adulta.

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Ligao trax abdome:A ) Abdome sssil:

1- Trax 2- Abdome Ex: besouro, barata.

B ) Abdome livre:

1- Trax 2- Abdome Ex: Abelhas e moscas superiores.

C ) Abdome Pedunculado:

Formicidae

Formicidae Ndulo

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Aparelho digestivo

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Aparelho digestivo9 ) Aparelho digestivo: Funes: Bsicas: triturao, digesto, assimilao, egesto do alimento. Auxilia na ecdise.

1- Linha ecdisial

Uma das razes do sucesso biolgico dos insetos a variedade de alimento.

9.1 ) Stomodaeum: Intestino anterior do inseto ( boca at vlvula cardica ) Revestido internamente pela intima que trocada durante a ecdise ( origem ectodrmica ) Composto por:

A ) Boca B ) Faringe: Maioria dos insetos ( simples tubo para conduo de alimento ) Em sugadores: bomba faringeal ( auxlia na suco )

C ) Esfago: Tubo

D ) Papo: rea mais alargada, serve para o armazenamento temporrio do alimento ( principalmente em mastigadores ) O alimento sofre pr digesto, graas as enzimas das glndulas salivares + suco gstrico ( do ventrculo )

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E ) Pr ventrculo: Provida internamente por dentes, que auxiliam na triturao do alimento. Presente em insetos mastigadores e ausente na maioria dos sugadores.

F ) Vlvula cardaca: projetada ao mesenteron.

9.2 ) Mesenteron: Intestino mdio Revestido internamente por tecido endodrmico. Composto por: ventrculo + vlvula pilrica ( piloro ). Revestido internamente pela camada peritrfica. Principal local de produo de enzimas digestivas. ( Ex: maltases, celulases, lpases) Principal local de digesto e assimilao do alimento. Camada peritrfica: formada a cada vez que o bolo alimentar chega ao ventrculo.

9.3 ) Proctodaeum: Intestino posterior Revestido internamente pela ntima. Pouca assimilao de nutrientes Principais funes: Assimilao de H2O + sais minerais do bolo fecal. Produo de feromnios Respirao em niades de ODONATA, sub ordem: ANISPTERA Abrigo de fauna microbiana. Composto de: Ileon + coln + reto + nus. Cupins: ( fauna de microorganismos associados para poder digerir a madeira ), estes liberam muito gs metano. Possuem protozorios simbiontes no Proctodaeum que auxiliam a digerir a celulose. * Trofilaxia anal: O cupim come as fezes de um outro cupim para reaver os protozorios perdidos durante a ecdise. A trofilaxia nada mais que uma troca de alimento, tpico de insetos sociais.

9.4 ) Anexos do aparelho digestivo: No participam da conduo do bolo alimentar.

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A ) Glndulas salivares: Localizadas abaixo do Stomodaeum, na cabea e trax. N: 2 Abertura: na cavidade oral Funo da saliva: umedecimento e lubrificao das peas bucais, solvente alimentar. * Maior mosca cospe em cima dos alimentos para deix los + lquidos e assim poder se alimentar. Persepo dos vasos sanguneos. Meio para enzimas digestivas: auxiliam principalmente na digesto de carboidratos. Com anticoagulantes. Presena de toxinas: em predadores. Substncia para colar pupa ao substrato ( prend lo ) Produo de seda. Produo de substncias antibiticas. ( larva de mosca )

B ) Cecos gstricos: localizados no inicio do Mesenteron. N: 2 8. Tubos cegos Ausentes em muitos Holometabola Funo: aumento da superfcie para liberao de enzimas e assimilao de alimentos Abrigo da fauna microbiana.

C ) Tubos de malpighi: Tubos cegos e finos. N: 2 250 ( pareados ) Localizao: inicio do Proctodaeum. Funo: remoo de metablitos. ( principalmente resduos nitrogenados da hemolinfa ) Classificao de inseto quanto aos resduos nitrogenados egestados: Insetos Uricotlicos, cido rico ( principalmente terrestres ). * cido rico: pouco txico, praticamente insolvel em H2O. ( economiza H2O ). Insetos Amoniatlicos, amnia. ( principalmente aquticos ) * amnia: altamente txica, necessita se de muita H2O para sua eliminao. ( muito solvel em H2O ).

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9.5 ) Tipos de aparelhos digestivos: Insetos herbvoro: Aparelho digestivo longo. Inseto predador: Aparelho digestivo curto. Maioria HEMPTERA HOMOPTERA: cmara filtro ( assimila a seiva ). Ex: pulges e cochonilhas. Estes se alimentam de seiva, que contm muita H2O e acar. Simbiose: pulges e cochonilhas X formigas. * Honey Dew: Os pulges e cochonilhas excretam uma substncia adocicada, est importante para as formigas. Deste modo s formigas protegem os pulges e cochonilhas em troca desta substncia. * Fumagina: Nada mais que o Honey Dew que cai nas folhas inferiores dos ramos onde esto as cochonilhas, est substncia permite o encrostamento de poeira e sujeira, causando o escurecimento das folhas, impedindo a fotossntese e causando danos a agricultura. Em alguns insetos no h uma conexo entre o Mesenteron e o Proctodaeum. ( Ex: larvas de abelhas e larvas de mosca ts ts ). Moram em alvolos com pouco espao para excretar e assimilam no Mesenteron, quando adulto a conexo entre eles se estabelece e assim egesta normalmente.

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Sistema Circulatrio

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Sistema Circulatrio10 ) Sistema Circulatrio: Hemolinfa sangue, no est contido um sistema fechado de vasos. ( sistema aberto )

1234-

Hemocele ( cavidade ) Epiderme Aparelho digestivo Hemolinfa ( sangue + linfa )

Sistema circulatrio no transporta O2 ( no h hemoglobina ).

10.1 ) Estrutura geral: Apostila prtica, pg - 29

10.2 ) Vaso dorsal + estruturas pulsteis acessrias: Vaso dorsal: Principal responsvel pela circulao de hemolinfa. Composto por: corao + aorta. Estrutura pulstil acessrias:

1- antena

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1- Circula a hemolinfa. ( rede de traquias ) 2- Membranas pulsteis

1- rgo pulstil.

10.3 ) Funes e caractersticas da hemolinfa: Funes: Fluido para diminuir o atrito entre os rgos. Meio hidrulico: everso de ptilneo ( estrutura para larva de dptera sair da pupa ) e osmetrio ( estrutura em forma de V ou Y que libera odores ftidos para afugentar os predadores) Transporte de nutrientes, hormnios, metablios. Armazenamento de nutrientes. Meio para glbulos brancos. ( defesa ) Caractersticas: Alta concentrao de cido rico e aminocidos. Principal acar: trialose Colorao: incolor No h transporte de O2.

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Sistema Ventilatrio

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Sistema ventilatrio11 ) Sistema ventilatrio: nico do reino animal No depende dos pigmentos para transporte de O2 Dissociado ao sistema circulatrio Composto por tubos, traquias Principal local de perda de H2O no inseto, por transpirao

11.1 ) Espirculos: Aberturas das traquias ao meio externo Pareados, localizados na pleura de trax + abdome Simples ou estriados Existe controle de abertura / fechamento dos espirculos

11.2 ) Traquias: Invaginaes do exoesqueleto; portanto de origem ectodrmica ( trocadas a cada ecdise ) Compostas de: Epitlio secretor Tendia: espiralada ( mantm a traquia estendida para a circulao do ar ntima ( ectodrmica ) Traquias: dividem se e subdividem se em tubos progressivamente menores, at chegarem a uma clula estelar ( terminal ), da qual partem traquolas. Traquolas: com fluido traqueolar, por onde O2 e CO2 so trocados nas clulas por difuso.

11.3 ) Sacos areos: traquias expandidas ( para aumentar o volume de O2 e diminuir o peso ) Tendia sem orientao: permite expanso. Funo dos sacos areos: diminuir gravidade especifica. aumento de volume para trocas gasosas. Onde ocorre: Geralmente em insetos voadores. ( BONS )

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11.4 ) Fisiologia da ventilao: Ventilao passiva: por diferena de presso ( fsica ) o inseto no faz nada. Ventilao ativa: Contrao de msculos dorso ventrais ( tergo esternais )

11.5 ) Tipos de sistemas ventilatrios: Sistema ventilatrio aberto: Em insetos terrestres e aquticos adultos. Um ou mais pares de espirculos abertos e funcionais. Sistema ventilatrio fechado: Em jovens aquticos e jovens endoparasitides. Todos os espirculos fechados e no funcionais.

11.6 ) Ventilao em aquticos e parasitides jovens: Insetos aquticos jovens: Todos com sistema ventilatrio fechado. Ventilao: * Cutnea. * Expanses do exoesqueleto ( guelras ). Insetos aquticos adultos: Sistema ventilatrio aberto 2 grupos: * Necessitam de O2 atmosfrico. * No necessitam de O2 atmosfrico.

* Insetos aquticos que necessitam de O2 atmosfrico:

Todos tem que subir superfcie dgua. Spp. com cerdas hidrfobas circundando os espirculos. Spp. que formam bolhas de ar na parte ventral do corpo ou sob as asas. ( barata dgua formam bolhas de ar de baixo das asas )

* Insetos aquticos que ficam submersos: Plaston: bolha de ar muito fina que fazem a troca de ar. Roubam O2 de plantas ( furam a planta para roubar O2 ) submersas: sustentam se com ar, no possuem lignina.

* Endoparasitides jovens: Guelras: que roubam a hemolinfa do hospedeiro. Tubo que se comunica com traquias do hospedeiro. Ventilao cutnea.

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Sistema Reprodutor

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Aparelhos reprodutores12 ) Aparelhos reprodutores: Reproduo sexuada. Ovparos. Fecundao interna.

12.1 ) Aparelho reprodutor feminino: Localizao: final do abdome Composto por: 2 ovrios: com ovarolos 2 ovidutos laterais 1 oviduto comum Vagina Gonoporo ( abertura fina ) N de ovarolos por ovrio: 2 2000 +: 2: mosca ts ts. 2000 +: tpico de insetos sociais ( formigas, abelhas ). Estruturas acessrias: Espermateca. Glndulas acessrias. * Espermateca: Local de armazenamento espermtico. Copula dissociada de fecundao. * Glndulas acessrias: Secreo de substncia para unir ovos ( entre si ou ao substrato ). * Ooteca: Glndula de leite ( mosca ts ts )

12.2 ) Aparelho reprodutor masculino: Composto por: 2 testculos: compostos por folculos testiculares 2 vasos deferentes 1 canal ejaculador 1 edeago ( responsvel pela introduo ) 1 gonoporo Vescula seminal: Armazenamento temporrio de espermatozides. 46

Funes: Ativao dos espermatozides. Estimulo maturao ocitos na . Estimula oviposio. Produo de espermatforo no . Tampo vaginal ( lacra para garantir que seu espermatozide seja utilizado, igual um cinto de castidade ) Espermatforo: espermatozides envoltos em camada protica ( produzida pela glndula acessria ) presente em varias ordens, porem mais comum nas primitivas, e mais raro nas + evoludas.

12.3 ) Transferncia de esperma e fecundao: Transferncia de smen: oviduto lateral, vagina, oviduto comum e mesmo espermateca, bursa corpulatrix. Transferncia de espermatforo ( traa de livro o + primitivo ): Bursa corpulatrix. meio ambiente. Transferncia de ODONATA:

1- 3 segmento 2- 2 segmento abdominal

Inseminao traumtica: perfura o abdome da para liberar os espermatozides ( na hemolinfa ), em Cimicidae ( percevejo de cama ). N de cpulas X viabilidade espermtica na ooteca: Atta: sava ( seus espermatozides so viveis durante 10 anos ). 47

Sistema Muscular

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Sistema muscular13 ) Sistema muscular: Funes: Locomoo. Circulao da hemolinfa, movimentos peristlticos, ventilao. N de msculos: Homem: 529 Inseto: 2 a 3 vezes mais msculos. Ex: Lagarta: Cossus cossus: 4059 msculos. Tipos de msculos: Exoesqueletais: ambas extremidades ligadas ao exoesqueleto. Viscerais: ambas extremamentes ligadas a rgos internos.

13.1 ) Msculos esqueletais:A ) Cabea: Movimentam a cabea como um todo. Movimento das peas bucais e antenas.

B ) Trax: Movimentao de pernas. Msculos associados ao vo: Msculos diretos: uma extremidade ligada a asa. Msculos indiretos: no ligados s asas. Msculos diretos: uma extremidade ligada coxa e pleura, e a outra asa. responsvel por vrios tipos de movimento de asa ( vo, dobramento da asa sobre o corpo ). Msculos alares indiretos: msculos dorso ventrais + dorso longitudinais ( antagnicos ). Vo em si: Insetos + primitivos: msculos alares diretos principalmente responsveis pelo vo ( hoje: BLATTODEA, COLEOPTERA e alguns ORTHOPTERA ). Maioria dos insetos: msculos indiretos so os principais responsveis pelo vo.

C ) Abdome: Msculos dorso ventrais: responsveis pelo sistema ventilatrio aberto. Msculos longitudinais: dorsais e ventrais.

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13.2 ) Vicerais: Ligados s viceras: Circulao da hemolinfa. Movimentos peristlticos. Conduo de vulos at a vagina.

13.3 ) Fora muscular: Pulga: Salta 200 vezes o seu comprimento. ( semelhante a 400m do homem ) 130 vezes em altura. ( semelhante a 234m do homem ) Grilo: Salta 500 vezes a sua altura. ( semelhante a 900m do homem ) Dynastes hercules ( escaravelho ): * Carrega at 850 vezes o prprio peso. ( semelhante a 68ton no homem ) Fora muscular: Quanto de fora 1cm2 de msculo consegue aplicar. Fora muscular absoluta do inseto semelhante a Fora muscular absoluta do homem. Relao rea X volume: l = 10 F = 102 = 100 V = 103 = 1000 20 vezes 400 vezes 800 vezes menor menor menor l = 0,5 F = 0,52 = 0,25 V = 0,53 = 0,125 Fora muscular relativa do inseto >>> Fora muscular relativa do homem

13.4 ) Andar em adultos:

Ps no cho ( bola preta ) Ps no encostados no cho ( bola branca )

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Andar sobre a gua: Tenso superficial da gua Fora de Van Der Waals Insetos leves + cutcula hidrfoba Stenus ( STAPHYLINIDAE ): Presena de glndula anal que secreta um sulfactante ( detergente ), stenusin. Stenusin rompe a tenso superficial da gua.

Pequenas ondas, na qual o inseto surfa`` sobre a gua.

13.5 ) Vo e seu controle: Freqncia de batimento de asas: N: 8 batimentos / segundo, 250 batimentos / segundo, 1046 batimentos / segundo ( Forcy pomyia ). Varivel em funo: sexo, maturidade sexual, temperatura. Freqncia de batimento de asa: Movimento clique + msculos ... Movimento clique: relacionado a elasticidade do exoesqueleto torcico + msculos alares indiretos. Msculos: Sincrnicos: 1 estimulo nervoso = 1 contrao muscular Assincrnicos: 1 estimulo nervoso = vrias contraes musculares. * Hybomitra hinei ( Tabanidae ) : 145 Km / h

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Sistema Nervoso

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Sistema nervoso14.1 ) Sistema nervoso: Composto por neurnios

1234-

Dendritos Axnio Regio de sinapse Corpo celular

Tipos de neurnio: Sensoriais ( transfere os estmulos ) Motores ( responsvel pelos movimentos ) Interneurnios ( Ligao entre neurnios sensoriais e motores ) Sistema nervoso dividido em: Sistema nervoso central Sistema nervoso visceral Sistema nervoso perifrico

14.2 ) Sistema nervoso central: Composto de: Crebro ( cabea ) Gnglio sub esofagiano ( cabea ) Corda nervosa ventral ( trax + abdome )

Crebro: Protocrebro ( informaes ) : olhos compostos + ocelos ) Deutocrebro: antenas Tritocrebro:Neurnios sensoriais do lbio superior

Gnglio sub esofagiano: Peas bucais

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Corda nervosa ventral: Centro sensorial e motor de cada segmento torcico / abdominal

14.3 ) Sistema nervoso visceral: Subdividido em: Sistema nervoso visceral estomogstrico: gnglio frontal + gnglio hipocerebral ( corpora allata ) Sistema nervoso visceral ventral Sistema nervoso visceral caudal

* Sistema nervoso visceral estomogstrico: Glndulas salivares, produo de hormnio juvenil.

* Sistema nervoso visceral ventral: Associado corda nervosa ventral; abertura / fechamento de espirculos.

* Sistema nervoso visceral caudal: Neurnios associados ao Proctodaeum + gnadas.

14.4 ) Sistema nervoso perifrico: Compreende todos os neurnios sensoriais e motores associados ao sistema nervoso central + sistema nervoso visceral

14.5 ) Conduo de impulsos nervosos:

1- Antena 2- Sinapse

Enzima acetil - colinesterase Acetilcolina Colina + cido actico Inseticidas: Fosforados Carbonatos

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Aula PraticaDissecao da barata

1 ) Atordoar e anestesiar a barata. 2 ) Cortar as pernas altura da coxa. 3 ) Afixar em placa de petri com fundo de cera

4 ) Abrir a barata. 5 ) Adicionar soluo salina ( 9g sal/L H2 O ) 6 ) Observar: Corao. ( vaso dorsal ) Corda nervosa ventral. Gnadas. ( testculos e ovrios ) Aparelho digestivo: Papo, moela, ventrculo, cecos gstricos, tubos de malpighi. Traquias. Corpo adiposo, msculos alares. Cortar moela e contar os dentes.

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Hemptera Homoptera

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Hemptera - Homptera15 ) Sub - Ordem Hemptera Homptera: Antigamente: Ordem HEMPTERA: percevejos Ordem HOMOPTERA: cigarras, cigarrinhas, pulges, cochonilhas. Considerando se: Indivduos de ambos grupos terem o mesmo ancestral em comum Ambos grupos tem o mesmo tipo de aparelho bucal. * Hoje, ordem nica: HEMPTERA. Principais caractersticas Hemptera: Aparelho bucal sugador labial tetraqueta. 2 pares de asas: A1: Total ( tgmina ) ou parcialmente ( hemilitro ), geralmente mais dura que A2. A2: Membranosa. N spp.: 185.000 descritas em 133 famlias. Dividida em 4 sub ordens: Coleorrhyncia: indivduos + primitivos da ordem; raros, 125 spp. no mundo, 1 famlia ( Peloridiidae ) com caractersticas morfolgicas das demais sub ordens. Auchenorrhyncha ( HOMOPTERA ): aparelho bucal aproximado do prosterno e A1 tegmina ou membranosa. Sternorrhyncha ( HOMOPTERA ): aparelho bucal aproximado do prosterno e A1 tegmina ou membranosa. HETEROPTERA: aparelho bucal afastado do prosterno e A1 hemilitro.

15.1 ) Consideraes gerais: Nome popular: cigarra, cigarrinha, pulgo, cochonilha, mosca branca. N spp. conhecidas: 52.000 Tamanho: Menor: 0.3mm de comprimento, Adelgidae. Maior: 70mm de comprimento, cigarra ( Pomporia imperatoria ) * Quesada gigas e Fulgora laternaria possuem 65mm. Essencialmente fitfagos e terrestres.

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15.2 ) Morfologia externa:

A ) Cabea: Aparelho bucal: sugador labial tetraqueta. Rostro pode se originar: * Aproximado do posterno: Auchenorrhyncha; cigarras, cigarrinhas; 37.000 spp.. * Aparenta originar se das coxas 1: Sternorrhyncha; pulges, cochonilhas, moscas brancas: insetos pequenos, 15.000 spp. descritas. Olhos compostos: bem desenvolvidos Ocelos: 2 ou 3 Antenas:

* Setceas: pedicelo normal ou expandido ( cigarras e cigarrinhas ) * Filiformes: pulges, moscas brancas e algumas cochonilhas.- Atrofiadas: cochonilhas de carapaa.

B ) Trax: Mesotrax: Segmento + desenvolvido. * Membracidae: pronoto exageradamente desenvolvido Pernas: maioria das espcies: ambulatrias. * Cicadellidae, Psyllidae, e alguns Cercopidae: P3 saltadora. Asas: A1 Tgmina ou membranosa. A2 Membranosa. * Asas em telhado`` quando em repouso. * Polimorfismo alar: - Cochonilhas: so alados. so pteras. Pulges: so alados. so pteras ou aladas.

C ) Abdome: Tipo sssil Sem cerdos * Aphidididae ( pulges ): sifnculos. Tmbalo: parte superior, no 1 urmero das cigarras. Tmpano: 1 urmero. Ovipositor presente em alguns grupos. 58

15.3 ) Morfologia interna: Presena de glndulas de cera: maioria das spp. , principalmente na fase jovem. Espuma: em jovens Cercopidae e Anthrophoridae. Cmara filtro: Honey dew, simbiose e fumagina.

15.4 ) Reproduo e postura: Reproduo: Sexuada: maioria das espcies. Partenognese: grupo onde est mais freqente.

Postura: Sobre rgos das plantas: maioria das espcies. Endoftica: interior do rgo da planta. * Ovissaco: em alguns cochonilhas.

15.5 ) Desenvolvimento ps embrionrio: Paurometbolos: maioria Ovo Ninfa Adulto Hipometbolos: Cicadidae ( cigarras ) * Ninfa subterrnea. * Mosca branca e algumas cochonilhas. - ltimo instar ninfal quiescente ( estagio semelhante a pupa ).

15.6 ) Hbito e importncia econmica: Hbito alimentar: Fitfago. * No h espcies de importncia mdica ou veterinria. Danos: Diretos: suco de seiva Indiretos: - Injeo de toxinas: cigarrinha de pastagem - Transmio de doenas: mosaico dourado, C.V.C. citros, tristeza do citros. - Desenvolvimento de fumagina. - Postura endoftica.

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15.7 ) Principais famlias:A ) Cicadidae: Cigarras Porte grande ou mdio 3 ocelos Canto: tmbalos: Espcie especifica Somente o macho canta Atrao sexual Brevisana brevis: 107 decibis ( lei do silncio: 55 85 decibis ) Hipometabolia Ninfas: Succionam seiva pelas razes Ciclo: BR: 1 ano EUA: Magicicada septemdecim ( 13 a 17 anos ) Importncia econmica.

B ) Cercopidae: Cigarrinhas Indivduos de porte pequeno e mdio Ninfas: produzem espuma. Glndulas de batelli ( no final do abdome ) Espuma: Secreo da glndula de Batelli + excreo Funo: Proteo contra dessecamento e inimigo natural. Em pastagens e arbustos.

C ) Cicadellidae: Cigarrinhas Mais esbelto que Cercopidae. Em arbustos, plantas anuais. Danos: Diretos: transmisso de doenas, postura endofitica.

D ) Membracidae: Pronoto sem muito desenvolvimento Importncia econmica: mnima

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E ) Fulgoridae: Indivduos de grande porte. Jequitiranabia, Fulgora laternaria ( tupi guarani, jequitiranabia = cigarra cobra). Folclore: Brasil: Homem morre fulminante ao ser picado ( vira p ) e planta seca ``. Costa Rica: Se um homem for picado, tem que em 24h ter relao sexual com uma mulher, se for virgem ele tem mais chances de sobreviver ``.

F ) Aphididae: Pulges Presena de sifnculos. Pragas serssimas em varias culturas ( citros, soja ). Danos diretos, transmisso de doenas. Brasil: partenognese teltoca.

G ) Aleyrodidae: Mosca branca Insetos bem pequenos Asas recobertas por cera Pragas srias

H ) Cocoidea ( superfamlia ): Cochonilhas : Jovens: mveis, sugam seiva. Adultos: vida livre, alados, semelhante a moscas. : Jovens: mveis, sugam seiva. Adultos: - mveis: sugam seiva, pteras - imveis: sugam seiva, pteras. ( cochonilhas de carapaa ) 1- j que ta, que fica``, no sai do lugar, uma vez que suas pernas se atrofiam.

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Hemptera - Heteroptera

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Hemptera Heteroptera16 ) Hemptera Heteroptera 16.1 ) consideraes gerais: Nome popular: percevejo, Maria fedida, fede fede, barata dgua. Spp. descritas: 33.000 Tamanho: Menor: menor que 0.5mm de comprimento. Maior: 110mm ( Belostoma grande ) Habito: Terrestre: 88% das spp. Aquticos. Semi aqutico ( andam sobre a superfcie da gua )

16.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Geralmente pequena e pouco mvel. Olhos compostos: bem desenvolvidos. Ocelos: N: 2 Antenas: Diviso Gymnocerata: antenas visveis, geralmente filiforme ou setceas; espcies terrestres e semi aquticas. Diviso Cryptocerata: antenas curtas, escondidas em fossetas, espcies aquticas. Aparelho bucal: Sugador labial tetraqueta. Rostro afastado do prosterno. Habito alimentar: * Rostro longo, 4 segmentado, ultrapassando a coxa 1 ( Cx 1 ): fitfago. * Rostro curto, 3 segmentado, no mximo alcanando a coxa 1. * curvo: predador. * reto: hematfago.

B ) Torax:

1- Pronoto em vista dorsal, maior segmento visvel. 2- Escutelo ( mesotrax )

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Asas: Em repouso: posicionadas horizontalmente sobre o corpo. * A1: Hemilitro. * A2: Membranosa. 1234Crio Cneo Parte membranosa Parte coricea

Pernas: Ambulatrias: maioria dos percevejos. Escavadoras: P1 Cydnidae Preensoras: P1 Belostomatidae ( barata d ` gua ) Raptoras: P1 Gerridae Nadadoras: P2 + P3 spp. aquticas. Saltadoras: P3 Gelastocoridae.

C ) Abdome: Tipo sssil Algumas spp. aquticas: tubo respiratrio. Presena de conexivo.

1- Abdome exposto ( conexivo )

16.3 ) Morfologia interna: Presena de glndulas odorferas ( Maria fedida ): Ninfas: Aberturas no urotergitos IV, IV V, V VI, ou IV VI. Adultos: Metesterno ( entre P2 e P3 )

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16.4 ) Reproduo e postura: Reproduo: Sexuada Postura: Sobre folhas: maioria das espcies. Endoftica: espcies aquticas.

16.5 ) Desenvolvimento ps embrionrio: Paurometbola: Ovo N1 N2 N3 N4 N5 Adulto * Ninfa 1 e Ninfa 2: pteras ( dmeras ) * Ninfas 3,4,5: teca alar * Adulto: alado, com tarsos trimeros.

16.6 ) Hbitos e importncia econmica: Grande maioria das espcies: Terrestres Habito alimentar: Fitfagos: maioria das spp.; danos: injeo de toxinas e suco de seiva. Predadores: alimentam se de hemolinfa, importncia relativa em manejo integrado de pragas. Hematfagos: Reduviidae ( barbeiros ) e Cimicidae ( percevejo de cama ).

16.7 ) Principais famlias:A ) Pentatomidae: Grande numero de espcies, distribudas pelo mundo. Percevejos de tamanho mdio. Maria fedida. Escutelo grande: alcana a base da parte membranosa. Muitas espcies so pragas. Danos: Suco de seiva: principal Injeo de protenas: reteno foliar: Soja louca: percevejo verde da soja.

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B ) Cydnidae: Percevejo castanho Pernas com espinhos fortes ( solta odores muito fortes ), muitas vezes a P1 escavadora. Suco de seiva, pelas razes

C ) Scutelleridae: Escutelo exageradamente desenvolvido. Panchycoris torridus

D ) Coreidae: Cabea pequena e rostro muito longo. P3: fmur e/ou tbia alargados. Vrias espcies de pragas em maracujazeiros e Curcubitceas.

E ) Pyrrhocoridae: Percevejos mdios pequenos. Cores vivas. Dysdercus: percevejo manchador do algodo. Sem ocelos.

F ) Tingidae: Percevejos pequenos. Nervao com aspecto reticulado. Fitfagos.

G ) Reduviidae: Hbito alimentar: Predadores Hematfagos * Predadores: inimigos naturais de lagartas desfoliadoras. * Hematfagos: - Sub famlia: Triatominae - Principais gneros: Triatoma, Panstrogylus, Rhodnius. Todos Triatominae ( barbeiros ) podem transmitir mal de chagas ( Trypanosoma cruzi ). Caractersticas para ser um bom transmissor de mal de chagas: 66

Afinidade com habitao humana. Defecam logo aps a alimentao. Distribuio semelhante com a do homem. Mal de chagas: descoberto por Carlos Chagas, 1909. 5% da populao brasileira com mal de chagas. 43.000 pessoas nas Amricas ( Mxico Argentina ) morrem por ano. Fases: Aguda: 1, de 1 2 meses; infestao de protozorio muito grande; tem febre; chance de 80 % de cura. Crnica: demais meses; diminui o N de protozorios, protozorios migram para as clulas nervosas.

H ) Cimicidae: Prcevejo de cama ( Cimex lectularius ) Asas: A1: escamiforme A2: no possui Hematfagos.

I ) Belostomatidae: Barata d `gua P1 preensora Belostoma Copula um pouquinho ``, e a pe o ovinho no dorso do .

J ) Gerridae: Spp. semi aqutica `` P1: raptora P2: propulsora P3: leme

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Orthoptera

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Orthoptera17.1 ) Consideraes gerais: Nome popular: gafanhoto, grilo, esperana, paquinha, taquarinha. N de spp: 22.500 Tamanho: Menor: 5mm de comprimento Tridactylus. Maior: 100mm de comprimento. Tropidaoris, Eutropidaoris ( Romaleidae ) Hbito: Terrestre: grande maioria. Aqutico: poucas spp. so aquticas e sub aquticas.

17.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Sub - ordem: Caelifera: antenas curtas, setceas ( menos de 30 antenmeros ); gafanhotos e taquarinhas. Sub - ordem: Ensifera: antenas longas, filiformes ( mais de 30 segmentos ); grilos, esperanas, paquinhas. Olhos compostos: bem desenvolvidos. Ocelos: Caelifera: 3 Ensifera: no possui. Aparelho bucal: Mastigador. Papos labiais bem desenvolvidos em alguns Ensiferas.

1- Fstigio. Em Proscopididae ( taquarinhas )

B ) Trax: Pronoto: Segmento mais desenvolvido em vista dorsal.

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* Tetrigidae: pronoto alcana o meio do abdome.

Asas: A1: tgmina. ( coricea ) A2: membranosa. Pernas: P1: ambulatria, escavadora. P2: ambulatria. P3: saltadora.

* Ensifera: possui rgo auditivo na tbia 1 ( Tb1). 1- Fmur 2- rgo auditivo. 3- Tbia

C ) Abdome: Sssil. Pode apresentar apndices abdominais: cercos, estilos. * Ovipositor: em de alguns Ensiferas. Tmpano: Pleura I de Caelifera.

17.3 ) Morfologia Interna: Aparelho digestivo: bastante longo. Sacos areos: bem desenvolvidos, principalmente em spp. migratrias.

17.4 ) Reproduo, copula e postura: Reproduo: Sexuada Cpula: sobre a Pode ser longa ( varias horas, at 1 dia!! ) Postura: No solo: maioria Caelifera, ovos colados ( glndulas coletricas ) Endofitica: alguns Caeliferas e Ensiferas. Exoftica: maioria dos Ensiferas.

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1- Ovos.

17.5 ) Desenvolvimento ps embrionrio, hbitos e importncia econmica: Desenvolvimento ps embrionrio: Paurometabolia. Ao menos 5 6 nstares ninfais. Hbito alimentar: Fitfago: maioria dos ORTHOPTERA; pragas de hortalias, viveiros, mudas novas de rvores. Predadores: alguns Tettigoniidae. Onvoros: grilos. Produo de som: : para atrao sexual. Em gafanhotos: fileiras de espinhos, na margem interna do Fm3, atriadas as nervuras da A1. * Obs: As vezes quando pula faz barulho, mas, no para atrao sexual e sim para espantar predadores. ( grilos ) Em grilos e esperanas:

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17.6 ) Principais famlias:A ) Acrididae: Gafanhotos. Maior nuvem. Melanopus spretus ( entrou em extino devido atividade agrcola), EUA. 2800 X 176 Km, em 1875 Controle: Blanket: Pulveriza a rea total. No tem controle biolgico porque o gafanhoto voa muito rpido. Brasil: Schistocera: mais ao sul do pas. Rhammatorerus: centro oeste.

B ) Proscopiidae: Taquarinhas: possui fastigio, antenas setceas, P3 saltadora. Bicho pau ( Pharmatodea ):Sem fstigio, antenas filiformes e P3 ambulatria.

C ) Tettigoniidae: Esperanas Imitam folhas vivas e mortas Anabrus simplex, 1848 EUA, UTAH. Laricus californicus, ave que fez controle biolgico ( salvou os mrmons )

D ) Gryllidae: Grilos Pragas de hortalias e viveiros. Oecanthus fultoni. Utilizam a spp para determinar a temperatura do ambiente. T ( F ) = 40 + cric, cric `` em 13 segundos.

E ) Gryllotalpidae: Paquinhas P1 escavadora Pragas de hortalias 72

Dermaptera

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Dermaptera18.1 ) Consideraes gerais: Nome popular: tesourinhas Presena de cercos. Tamanho: Menor: 4mm de comprimento. Maior: 80mm de comprimento. N de spp.: 1800

18.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Cabea tipicamente prognata Antenas filiformes Aparelho bucal: mastigador. Olhos compostos: bem desenvolvidos Sem ocelos.

B ) Trax: Protrax: segmento mais desenvolvido. A1: Braquilitro A2: Membranosa Pernas: ambulatrias

C ) Abdome: Abdome sssil Presena de cercos: Dimorfismo sexual: cercos curvos e com espinhos internos, com cercos retos e sem espinhos. Funo: defesa e auxilio a cpula.

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18.3 ) Reproduo, postura e desenvolvimento ps embrionrio: Reproduo: Sexuada Postura: Ovos abrigados no solo ou em cascas de arvores. desenvolvimento ps embrionrio: Paurometabola

18.4 ) Hbitos e importncia: Habito alimentar: Frutos podres, matria orgnica em decomposio. Nctar Predadores * Cuidado parental em algumas spp. Importncia: No influencia na vida do homem.

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Lepidoptera

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Lepidoptera19.1 ) Consideraes gerais: Borboleta e mariposa Lepidos escamas Pteros asa Tamanho: Menor: 3mm de envergadura ( Nepticulidae ) Maior: 300mm de envergadura, Thysania zenoria ( Noctuidae ) N de spp.: 2 maior ordem, 150.000 spp..

BorboletasGeralmente vistosas Hbito diurno Sem frnulo Sem ocelos Antenas ditaladas no pice

MariposasGeralmente discretas Hbito noturno Com frnulo Com ocelos Antenas no dilatadas no pice

A esmagadora maioria das spp. so terrestres, alguma spp. so aquticas ( geralmente larvas ) * Alguns TRICHOPTERA e NEUROPTERA so semelhantes a LEPIDOPTERA.

19.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Olhos compostos: bem desenvolvidos Ocelos: ausente em borboletas 2 em mariposas Aparelho bucal: Sugador maxilar ( espirotromba ) Palpos labiais bem desenvolvidos ( as vezes escondem a espirotromba ) * Demais peas bucais: so atrofiadas 77

B ) Trax: Trax: todos segmentos intimamente fundidos Pernas: ambulatrias borboletas superiores: P1 atrofiada ( no da pra ver ) * garras tarsais: simples ou bfidas

Asas: Tpico: 2 pares, onde geralmente A1 triangular e A2 arredondada Spp pteras ou asas no funcionais. Recobertas por escamas ( clulas epidrmicas evaginadas e achatadas )

Colorao de asas: Cor fsica ( estrutural ): difrao da luz, causada por estrias das escamas; falsas cores metlicas. Depende da posio que o olho humano enxerga, ela vai mudando de cor. Morpho: 1400 estrias / mm Cor dos pigmentos ( pigmentadas ): uratos ( brancas ), carotenides ( amarelas e vermelhas ), melanina ( cores escuras ). * Plmulas: presente em asas de de borboleta monarca. Funo: liberao de feromonio Acoplamento de asas: Jugo ( mariposas ) Frnulo ( mariposas ) Amplexiforme ( borboletas ) Nervao das asas: importncia taxonmica

C ) Abdome: Sssil, com 10 urmeros. Sem cercos 78

Presena de plmulas: no final do abdome de ou . Tmpano: urmero I

19.3 ) Morfologia interna: Bomba faringial: adultos Em larvas: glndulas de seda ( glndulas salivares modificadas ) Produo de abrigo. Prprio: bicho cesto Tenda `` Enrolar folhas Produo de casulos

1- Lagartas escondidas na arvore cheia de teias.

19.4 ) Dimorfismo sexual, polimorfismo e ginandromorfismo: Dimorfismo sexual: Extremamente diferente da + esbelto Antenas + ornadas Cores + vistosas + robusta Antenas + simples Cores discretas

Polimorfismo: Tpico: mesma spp., mesmo sexo, mesmo local, mesma poca, mais cores diferentes. Sazonal: mesma spp., mesmo sexo, mesmo local, pocas distintas ( primavera e vero geram cores diferentes ). Temporrio: Biston betularia branca com fundo preto, Inglaterra ( Revoluo industrial ), 1848: forma carbonatria ( preto com fundo branco ), com a seleo natural, aumentou a freqncia e fez com que passa se de rara mais comum. Em 1960: voltou a forma clssica. ( diminuio da poluio ).

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Ginandromorfismo:

19.5 ) Reproduo, copula e postura: Reproduo: Sexuada Cpula: e em direes opostas Mariposas: repouso Borboletas: vo * Borboleta: dana nupcial * Intermediada por feromnios

Postura: No vo, ovos liberados ( raro ) Geralmente sobre plantas Ovos isolados ou agrupados * Helicomus X trepadeiras: As trepadeiras escapam de oviposio das borboletas, mudando seu tipo de folha durante o crescimento, ou libera apndices que imitam ovos, pois borboletas no ovipositam em plantas com ovos.

19.6 ) Larvas: Holometabola: Ovo Larva Pupa Adulto Lagarta: do latim lacerta ( lagarto e lagartixa ) Taturana: lagarta com cerdos ( peluda ) * Tupi Guarani: tat dana ( aquilo queima como fogo )

Cabea: Cpsula ceflica 6 ocelos por lado, enxergam muito mal ( apenas colorao mais clara e mais escura ) Aparelho bucal: mastigador Antenas: muito reduzidas 80

Pernas: Tipicamente: 3 torcicas + 5 abdominais ( III VI + X ) Mede palmo: 3 torcicas + 2 abdominais ( VI + X ) podas: geralmente brocas Lagartas: Com crochetes ( ganchos ) nas falsas pernas abdominais. * lagartas de HYMENOPTERA ( Sub - Ordem Symphyta ): 6 8 pares falsos de pernas abdominais, sem crochets. Lagartas urticantes: spp. presentes em 10 famlias de LEPIDOPTERA. A nica maneira de saber se urticante colocando a mo, e quando isso ocorre, quebra a cerda e o veneno que passa por dentro sai.

1- Cerda 2- Liberao do veneno

1- Osmetrio: Proteo quando sente se ameaado. * Cor aposemtica forte ( laranja, verde, vermelha ) * Starthing behavior`` provoca susto, saindo de repente odor.

19.7 ) Mimetismo e migrao: Mimetismo Batesiano: Henry Bates UK 1848 1859 na Amaznia, 11 anos Borboleta de spp. e famlia distintas, com padro semelhante de cores * Hiptese: Uma spp. com gosto ruim, e demais palatveis, todas com cores aposemticas Modelo ( ruim ) X Mimtico 9000 1000 * Modelo no ganha nada com o mimtico: um fica diferente do outro.

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Mimetismo Mulleriano: Fritz Muller Alemo, radicado no BR 1878 Amaznia * Hiptese: Varias borboletas semelhantes, todas impalatveis. Modelo X Mimtica * Aqui eles aproximam um do outro, pela m fama do outro, porque todos so impalatveis * Presso de seleo: - Mimetismo Batesiano: divergente - Mimetismo Mulleriano: convergente

Migrao: Borboleta monarca, Damus plexippus Ocorre no sul do Canad e EUA * Migrao: somente no Canad e EUA ( no copulam no frio, migram para o Mxico e passam o inverno sem se alimentar. Final do vero: migram para o Mxico, em at 5400 Km de distancia. Passam o inverno no Mxico por volta de 6 meses. Primavera: voltam. F1 F2 F3 F4 ( em F3 e F4 elas retornam ) No Brasil, a monarca no migra.

19.8 ) Importncia econmica: Adultos: Alimento: nctar Secreo lacrimal: bfalos na sia. Hematfagos na Malsia: sangue de ruminantes, elefantes. ( espirotromba perfura at 7mm para se alimenta). Lagartas: Grande maioria fitfaga; ordem com > N de spp. Pragas em insecta.

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Dptera

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DIPTERA20.1 ) Consideraes gerais: Etimologia: Di = 2 Pteros = asa Nome popular: mosca, mosquito, pernilongo, mutuca, borrachudo,berne, bicheira N de spp.: 120.000 4 maior ordem em n de spp. Tamanho: Menor: 0.6mm de comprimento Maior: 60mm de comprimento Adultos: terrestres. Jovens: spp. aquticas.

20.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Olhos compostos:

Diptico

Holptico

Ocelos: 3, porm podem ser ausentes. Tipo de antena: Subordem Nematocera: antenas com 6 ou mais artculos, insetos + primitivos, culicidae ( mosquito ; larva com cabea bem desenvolvida ) Subordem: Brachycera: antenas com 5, porm geralmente 3 artculos; larva com cabea fracamente desenvolvida.

1- Antena aristada

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Aparelho bucal: Adultos: sugador labial Jovens: mastigador Dptera ( Brachycera, Schizophora ):

1- Ocelos 2- Sutura frontal ( pitlineae )

B ) Trax: Mesotrax: segmento mais desenvolvido: 12345Sutura transversal ( completa ou no ) Mesoscuto Notopleura Mesoscuto Escutelo

1234-

Escutelo Pteropleura Hipopleura Ps escutelo

Pernas: ambulatrias Ps tarso: Com arlio Com pulvilo Asas: A1: Membranosa A2: Atrofiada ( Balancim ou Haltere )

1- Caliptra

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C ) Abdome: Sssil: Culicidae Livre: Muscidae

20.3 ) Reproduo, copula e postura: Reproduo: Sexuada Ovparos: maioria * Ovovivparos ( Tachinidae, Sarcophagidae ) Viviparidade adenotrfia: mosca ts ts Cpula: sobre . Postura: Aqutica: h estrutura para flutuao dos ovos. Sobre o meio onde as larvas se desenvolvem Endofitica: Tephritidae ( bicho de goiaba ). 20.4 ) Desenvolvimento ps embrionrio, hbitos e habitat: Holometabola: Ovo Larva Pupa Adulto Habito alimentar e habitats em larvas: Aquticos: lagoas, rios, poas dgua, leo cru, vinagre, gua salgada; predadoras e filtradoras. Interior de tecido vegetal: brocas, minadoras, bichos de goiaba`` Material vegetal ou animal em decomposio, muitas spp. Parasitas de animais Predadoras: Syrphidae Parasitides: Tachinidae Micetfagos: Micetophilidae Hbito alimentar de adultos: Maioria: Nctar ( ou seiva de plantas ) Hematfagos: Culicidae, Tabanidae ( mutucas ).

20.5 ) Importncia: Apostila pratica pg 36

20.6 ) Principais famlias:A ) Tipulidae: Pernilongos Sutura mesonotal em V`` Larvas aquticas

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B ) Culicidae: Mosquitos Hbito alimentar de adultos: : Hematfago : Nctar Habito alimentar de jovens: Partculas em suspenso em H2O. Cpula: No vo * Dana nupcial Principalmente dos gneros: Culex, Anopheles, Aedes. Postura: em H2O Localizao do hospedeiro: atravs de temperatura, gs carbnico, odores do p ( chul )

C ) Tabanidae: Mutucas Cabea: disco voador`` ( praticamente toda ocupada com olhos ) Larvas: aquticas e predadoras ( em H2O corrente ) Adultas: de algumas spp. hematfagas

D ) Asilidae: Semelhante a vespas Adultos: Predadores Larvas decompositoras

E ) Oestridae: miases primarias Dermatobia hominis ( berne )

F ) Calliphoridae: Bicheiras, varejeiras Mosca verde azulada Miases: Primaria: Cochciomya Secundaria: Lucilia Terapia de larvas: Spp.: Lucilia sericata, outras Lucilia, alguns Sarcophagidae Conhecida desde Napoleo, guerra civil americana, 1 guerra mundial, ressurgimento em 1980 ( S. Herman, U.C. )

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Como funciona a terapia: * Limpeza do tecido necrosado * Desinfeco da ferida * Cicatrizao Quando usar: * Promove cicatrizao rpida * Quando no se pode utilizar antibitico sinttico * Quando no h resposta a antibiticos disponveis Como usar: * 1 5 larvas por cm2 da ferida * Manter por 1 3 dias

G ) Muscidae: Moscas domesticas, do estbulo, do chifre Larvas: em matria orgnica em decomposio.

H ) Tachinidae: Moscas com ps escutelo bem desenvolvido Cerdas fortes no abdome Todas larvas parasitides

I ) Sarcophagidae: Moscas cinzas com 3 faixas longitudinais no trax.

J ) Syrphidae: Adultos: lembram abelhas, vespas Larvas: alimento variado

K ) Tephritidae: Moscas das frutas ( bicho de goiaba ) Asas manchadas Pragas srias em frutferas

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Hymenoptera

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Hymenoptera21.1 ) Consideraes gerais: Etimologia: Hymen: membrana Ptera: asa Nome comum: abelha, vespa, formiga, mamangaba, feiticeira, marimbondo. 3 maior ordem em N de spp.: 120.000 Tamanho: Menor: 0.139mm de comprimento. ( Dicopomorpha echmepterygys ) Maior: 75mm de comprimento. Maioria das spp. so terrestres, larvas de algumas spp. so aquticas. Tem os insetos mais evoludos.

21.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Olhos compostos: bem desenvolvidos; 1000 5000 omtideos / olho. Ocelos: 3 ou ausente.

Antenas: Filiforme: 6 40 artculos Geniculada: abelhas, formigas e vespas. Aparato bucal: Mastigador: maioria Lambedor: Apoidea ( mandbula desenvolvida + L.I. transformado em glossa ) * Larvas: mastigador.

B ) Torax: Pronoto: estreito Alcana as tgulas: vespas No alcana as tgulas: abelhas Mesotrax: segmento mais desenvolvido * Sutura mesopleural: Pompilidae ( mata cavalo )

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Metatrax: na sub ordem APOCRITA, fundido ao 1 segmento abdominal ( propdeo ) Pernas:

Ambulatria: maioria das spp. Limpadoras: P1 de abelhas Coletoras: P3 de Apidae ( abelhas verdadeiras ).

Trocanter: Simples: maioria das spp. Dtroco: dividido em 2

Asa: 4 0 0 4 4 0 4 0 Representante Maioria Alguns Ichneumonidae Alguns Formicidae e Torymidae Mutillidae, operrias de Formicidae

* Condio ptera induzida: - Acoplamento: Hmulos * Nervuras: - Lobo jugal

C ) Abdome: Subordem Symphyta: representantes + primitivos; espcies parasitides raras; muitas spp. tem ovipositor modificado para serrar e furar estruturas das plantas; muitas larvas eruciformes; + raros nos trpicos; abdome sssil.

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Sub ordem Apocrita: Muitas spp. predadoras ou parasitides; ovipositor modificado para picar; larvas vermiformes; + evoludos, + comuns nos trpicos; abdome livre ou pedunculado. * Parte mais desenvolvida do abdome: Gster

21.3 ) Morfologia interna: Sacos areos bem desenvolvidos na maioria das spp. Presena de ferro ou agulho em muitas spp. ( 7 super famlias ) Modificao do aparelho reprodutor feminino. Ferro presente tanto em spp. solitrias como spp. sociais. Funo do ferro: * Veneno especfico: Espcies solitrias: Injetar o veneno para paralisar a presa. Seu efeito colateral baixo e mais especifico para a presa. * Veneno generalista: Espcies sociais: Defesa do ninho. Possui um grande efeito colateral. Glndula de produo de cera ( abdome de abelhas ). Glndula coletrica: produo de galhas.

21.4 ) Cpula, reproduo e postura: Reproduo: Assexuada Em Apis mellifera: Sistema reprodutivo haplodiplides Ovos fecundados: operarias e rainhas ( 2n ) Ovos no fecundados: zango ( n ) Cpula: No vo: maioria das spp. No solo: em plantas. sobre * Em abelhas e formigas: o morre aps a cpula. Postura: Em estruturas de plantas: ocorre em spp. de HYMENOPTERA + primitivos ( no ocorre nos ). Em alvolos: spp. sociais Em presas: spp. predadoras e parasitides.

21.5 ) Polimorfismo: Ocorre em spp. sociais: em Vespidae, alguns Sphecidae, em Formicidae e muitos Apoidea Caractersticas de espcies sociais:

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Cuidado com a prole Sobreposio de geraes Diviso de trabalho Trofilaxia: troca de lquidos entre indivduos da mesma colnia. Em spp. sociais h as castas: Ex: savas ( ATTA ) Formas pteras: indivduos frteis: ( bitu ) e ( i e tanajura ), temporrios. Formas pteras: soldados, cortadeiras, carregadeiras, jardineiras ( estreis e permanentes )

21.6 ) Desenvolvimento ps - embrionrio e hbito alimentar: Holometabola: Ovo Larva Pupa Adulto Tipos de larvas: Vermiformes: maioria Eruciformes: 6 8 pares de falsas pernas abdominais ( sem crochets ) Alimento das larvas: Tecido vegetal: maioria Symphyta Predadores, parasitides Fungos Nctar + plen Alimento de adultos: Nctar + plen: maioria Fungos: formigas cortadeiras.

21.7 ) Importncia: Ordem com maior N de spp. benficas. Benefcios: Inimigos naturais: predadores e parasitides. Abelhas: - produtos: mel, gelia real, prpolis, cera - polinizao * 60 culturas nos EUA so polinizadas por abelhas: gerando 10 bilhes por ano, 40 50 vezes maior em relao aos produtos. Spp. pragas: Poucas spp. Ex: ATTA ( sava ), Acromyrmex ( Quem Quem ), Trigona ( Irapu ), formigas doceiras, Sirex noctilio ( danos bem grandes )

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21.8 ) Principais famlias:A ) Apidae: Abelhas verdadeiras: ( P3 coletora ) Spp. solitrias at eusociais Ex: Apis mellifera, Trigona, Meliponini ( jata / sem ferro ) Apis mellifera: Eusocial Castas: * Operrias: estreis: responsveis pela limpeza e alimentao de larvas; guardas: coletar nctar, plen. * Zanges: frteis: responsveis por copular novas rainhas. * Rainha: frtil: responsvel pela organizao do ninho e postura de ovos. Determinao de castas:

Dias 1 2 Larvas operrias + zanges Larvas de rainha Alimento: produto da glndula hipofaringeana + glndula maxilar Alimento: produto da glndula hipofaringeana + glndula maxilar

Dias 2 ... Produto da glndula hipofaringeana + nctar e plen Produto da glndula hipofaringeana + glndula maxilar

Altrusmo X Seleo natural Mecanismos ( Inclusive fitness ): Personal fitness: gens passados prxima gerao atravs de cpula. Kinship component: componente de parentesco``.

Rainha ( me ) Operria ( filha ) Zango ( filho ) 1/2 1

Zango ( pai ) 1/2

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Operria ( irm ) Operria ( irm ) Zango ( irmo ) 3/4

Zango ( irmo ) 1/4 1

Controle da colmia pela rainha: Substncia de rainha: * Produzida pelas glndulas mandibulares * Trofilaxia * Inibe o desenvolvimento de ovrios nas operrias Glndula maxilar: atrai na revoada. Feromnios de operrias: Odor de alarme Odor de ferro Glndula de Nasanov: marcao de arvores ( trilha ). Karl Von Frich, 1948 Die tanze der bienen`` ( A dana das abelhas ) 1973 Nobel de medicina As abelhas comunicam direo e distncia da fonte de alimento s demais operrias atravs de danas.

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Coleoptera

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Coleoptera22.1 ) Consideraes gerais: Nome popular: Besouro, vaga lume, rola bosta, serra pau, pirilampo, vaquinha, joaninha. Etimologia: Koleos: estojo Pteros: asa N de spp.: 380.000 spp. descritas; ordem com maior n de spp. de insetos; 25% das spp. animais. Tamanho: Menor: 0.25mm de comprimento. Nanosella fungi ( Ptiliidae ) Maior: 200mm de comprimento. Titanus giganteus ( Cerambycidae )

22.2 ) Morfologia externa:A ) Cabea: Normal ou prolongada em rostro. ( Curculionidae; Brentidae ) Olhos compostos: Bem desenvolvidos ( maioria ) * Ausentes: ectoparasitos, spp. guerncolas * Olhos divididos horizontalmente ( Gyridae ) Ocelos: ausentes Aparato bucal: mastigador Antenas: 2 8 10 ( + comum ) 60 artculos ( Cerambycidae ) * Scarabaeidae: antena lamelada Processos crneos: Scarabaeidae, Curculionidae.

B ) Trax: Vista dorsal: Pronoto o nico segmento visvel ( s vezes o escutelo do mesonoto ) Meso + metatrax: intimamente fundidos Espinho prosternal: Pirilampos ( Elateridae ) Pernas: Ambulatrias: maioria Escavadora: P1 Scarabaeidae Adesiva: P1 de alguns de Dytiscidae Saltadora: P3 de alguns Chrysomelidae

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Tarso: formula tarsal 5 5 5: maioria Cripto: * Criptotetrmeros: aparentemente 3 3 3 ( Cerambycidae, Chrysomelidae ) * Criptopentmeros: aparentemente 4 4 4; geralmente o penltimo tarsmero bilobado. ( Coccinellidae ) Asas: A1: litro ( no utilizada no vo ) A2: membranosa ( geralmente com nervura C interrompida ) * H spp. pteras: - Algumas de Lampyridae - Todas as de Phengodidae * de Scolytidae xileborini: tem A2 atrofiada

C ) Abdome: 4 sub - ordens: Myxophaga ( rara ) Archostemata ( rara ) Adephaga ( 15 % das spp. COLEOPTERA ) Polyphaga ( 85 % das spp. COLEOPTERA )

Adephaga

Polyphaga

22.3 ) Morfologia interna: Bioluminescncia: Em diversos grupos animais e vegetais: bactrias, fungos, protozorios, chilopoda, diplopoda, gua viva, lula, peixes, aranhas, plantas inferiores, escorpies, INSETOS. Bioluminescncia em insetos: ORTHOPTERA, ISOPTERA, ODONATA, DPTERA, LEPIDOPTERA, COLEOPTERA. Bioluminescncia em COLEOPTERA: Elateridae ( pirilampos ): algumas larvas e alguns adultos Lampyridae ( vagalumes ): todas as larvas e alguns adultos. Phengodidae: algumas larvas; adultos: todas as e alguns

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Localizao do rgo bioluminescnte ( adultos )

Vista dorsal ( Elateridae ) Produo de luz:

Vista ventral ( Lampyridae )

Luciferase Luciferina + O2 Oxiluciferina + Luz ATP Lmpada bulbo incandescente: eficincia ( luz ) = 10 %, o resto dissipado na forma de calor Nos insetos a eficincia maior que 90 % Funo da bioluminescncia: Em larvas: aposematismo, atrao de presas em algumas spp. Em adultos: atrao sexual. * Photinus pyralis ( Lampyridae, EUA )

1- voa durante 6 segundos 2- flash 3- flash aps 2 segundos do flash do * no vo * no solo

Photuris: predador P. pyralis. P. pyralis: pousado na vegetao, imitando a do Photuris Firefly trees``: rvores de vaga lumes Bombardeiros: Carabidae; Tenebrionidae: 1- Hidroquinona + gua oxigenada ( H2O2 ) 2- Enzimas

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enzimas Hidroquinona + H2O2 Quinona + H2O ( 100 C )

22.4 ) Dimorfismo sexual: Diferena morfolgica entre e : Tamanho: menor que a Antena: menor no ou + ornada no Rostro: maior no M.D.: bem maior no ( Lucanidae ) Processo crneo: Scarabaeidae Perna: * P1 adesiva no ( ambulatria na ) * P1 muito longa no * P3 com tbia alargada no Asas: asa ausente ou em

22.5 ) Reproduo, Cpula e postura: Reproduo: Sexuada: maioria H casos de partenognese adenotrfica, ovoviviparidade e viviparidade. Cpula: Terrestres: sobre plantas ou no solo; sobre a Aquticas: na gua, sobre vegetao Poliginia de harn Postura: Ovos: isolados ou agrupados Exoftica: ( maioria ) Ovos geralmente prximos ou sobre a fonte de alimento

22.6 ) Desenvolvimento ps embrionrio e hbitos: Holometabola: Ovo Larva Pupa Adulto Hipermetabola: Ovo larva 1 larva 2 larva 3 larva 4 Pupa Adulto Larvas: Aparato bucal mastigador Antenas muito curtas podas ou hexpodas

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Pupa: livre. Perodo de larva + perodo de pupa muito maior do que a longevidade do adulto * Muito notrio em brocas de madeiras Hbito alimentar: Nota: hbito parastico e micetfago em COLEOPTERA pouco comum Maioria das spp. de COLEOPTERA predadora ou fitfaga

22.7 ) Importncia econmica: 2 maior ordem em N de spp. pragas. H spp. benficas, que se alimentam de larvas de moscas, enterram os ovos no solo, limpam pastos. Polinizadores Aerao do solo

22.8 ) Principais famlias:A ) Scarabaeidae: Besouro sagrado: Egito Rola bosta: enterra a massa fecal. * Controle biolgico da mosca do chifre: enterra a massa fecal na qual as larvas da mosca so depositadas.

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