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  • 8/18/2019 apostila de economia 1.doc

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    Fundamentos de Economia - Prof. Ms.Nilson Aguilar 

    Economia

    1ºBimestre

    Prof.: Nilson G.S.Aguilar Ferreira

    Curso: Informática para Negcios

    !"1#

    1

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    Fundamentos de Economia - Prof. Ms.Nilson Aguilar 

    1 $ Intro%u&'o

    Seja em nosso cotidiano, seja nos jornais, rádio e televisão, deparamo-nos com inúmeras questõeseconômicas, como:

    • aumentos de preços;•  períodos de crise econômica ou de crescimento;• desempreo;• setores que crescem mais do que outros;• di!erenças salariais;• crises no "alanço de paamentos;• vulnera"ilidade e#terna;• valori$ação ou desvalori$ação da ta#a de c%m"io;• dívida e#terna;• ociosidade em aluns setores de atividade;• di!erenças de renda entre as várias reiões do país;

    • comportamento das ta#as de juros;• d&!icit overnamental;• elevação de impostos e tari!as pú"licas'

    (sses temas, já rotineiros em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos comuns, que, com altasdoses de empirismo, t)m opiniões !ormadas so"re as medidas que o (stado deve adotar' *mestudante de (conomia, de +ireito ou de outra área pode vir a ocupar caro de responsa"ilidade emuma empresa ou na prpria administração pú"lica e necessitará de conecimentos tericos maisslidos para poder analisar os pro"lemas econômicos que nos rodeiam diariamente'

    . o"jetivo do estudo da /i)ncia (conômica & analisar os pro"lemas econômicos e !ormular soluções para resolv)-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.

    ! $ Conceito %e Economia

    0 palavra economia deriva do reo oikonomía  (de óikos , casa; nómos , lei),  que sini!ica aadministração de uma casa, ou do (stado, e pode ser assim de!inida:

    .s economistas estudam a !orma com que os indivíduos, os di!erentes coletivos, as empresas denecios e os overnos alcançam seus o"jetivos no campo econômico'

     Economia & a ci)ncia social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem escolem2emprear recursos produtivos escassos na produção de "ens e serviços, de modo a distri"uí-los

    entre as várias pessoas e rupos da sociedade, a !im de satis!a$er as necessidades umanas' (studaos processos de produção, distri"uição, comerciali$ação e consumo de "ens e serviços' 3em comoas variações e com"inações na alocação dos !atores de produção terra, capital, tra"alo,tecnoloia2, na distri"uição de renda, na o!erta e procura e nos preços das mercadorias' (studatam"&m como as pessoas e a sociedade decidem emprear recursos escassos, que poderiam ter utili$ações alternativas, para produ$ir os mais variados tipos de "ens'

    (ssa de!inição cont&m vários conceitos importantes, que são a "ase e o o"jeto do estudo da /i)ncia(conômica:

    • escola;• escasse$;• necessidades;• recursos;

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    •  produção;• distri"uição'

    (m qualquer sociedade, os recursos produtivos ou  fatores de produção  mão-de-o"ra, terra,mat&rias-primas, dentre outros2 são limitados' 5or outro lado, as necessidades umanas sãoilimitadas e sempre se renovam, por !orça do prprio crescimento populacional e do contínuo

    desejo de elevação do padrão de vida' 6ndependentemente do rau de desenvolvimento do país,nenum deles dispõe de todos os recursos necessários para satis!a$er todas as necessidades dacoletividade' 7em-se então um pro"lema de escasse$: recursos limitados contrapondo-se anecessidades humanas ilimitadas.

    (m !unção da escasse$ de recursos, toda sociedade tem de escoler entre alternativas de produção ede distri"uição dos resultados da atividade produtiva entre os vários rupos da sociedade' (ssa & aquestão central do estudo da (conomia: como alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da população'

    (videntemente, se os recursos não !ossem limitados, ou seja, se não e#istisse escasse$, não serianecessário estudar questões como in!lação, desempreo, crescimento, d&!icit pú"lico,

    vulnera"ilidade e#terna e outras' 8as a realidade não & assim, e a sociedade tem de tomar decisõesso"re a melor utili$ação de seus recursos, de !orma a atender ao má#imo das necessidadesumanas'

    ( $ )s pro*lemas econ+micos fun%amentais

    9uestão central do estudo da economia: como alocar recursos produtivos limitados escassos2 parasatis!a$er a todas as necessidades da população (sse questionamento levou a sociedade a repensar so"re os modelos de sistema econômico'

    +a escasse$ dos recursos ou !atores de produção, associada s necessidades ilimitadas do omem,

    oriina-se os camados pro"lemas econômicos !undamentais'• o quê e quanto produzir : dada a escasse$ de recursos de produção, a sociedade terá de

    escoler, dentro do leque de possi"ilidades de produção, quais produtos serão produ$idos eas respectivas quantidades a serem !a"ricadas;

    • como produzir : a sociedade terá de escoler ainda quais recursos de produção serãoutili$ados para a produção de "ens e serviços, dado o nível tecnolico e#istente' 0concorr)ncia entre os di!erentes produtores aca"a decidindo como serão produ$idos os "ense serviços' .s produtores escolerão, entre os m&todos mais e!icientes, aquele que tiver omenor custo de produção possível;

    •  para quem produzir : a sociedade terá tam"&m de decidir como seus mem"ros participarão

    da distri"uição dos resultados de sua produção' 0 distri"uição da renda dependerá não s dao!erta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dossalários, das rendas da terra, dos juros e dos "ene!ícios do capital, mas tam"&m da repartiçãoinicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por erança'

    . modo como as sociedades resolvem os pro"lemas econômicos !undamentais depende da !orma daorani$ação econômica do país, ou seja, do sistema econômico de cada nação'

    Sua preocupação !undamental re!ere-se aos aspectos mensuráveis da atividade produtiva,recorrendo para isso aos conecimentos matemáticos, estatísticos e econom&tricos' +e !orma eralesse estudo pode ter por o"jeto a unidade de produção empresas < o"jeto de estudos pertencentes macroeconomia2, a unidade de consumo !amílias < o"jeto de estudos pertencentes microeconomia2 ou então a atividade econômica de toda a sociedade'

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    , $ Crescente interesse pela economia e %esen-ol-imento econ+mico:

    (ventos istricos marcantes que in!luenciaram os estudiosos a investiar, "uscar ra$ões e criar teorias a respeito do desenvolvimento econômico do mundo:

    • Grande depressão de 3: estudiosos "uscaram encontrar caminos para a esta"ili$ação daeconomia em virtude da que"ra da "olsa de >? 1@4@2;

    • !"3# : Aon 8aBnard CeBnes postula a moderna teoria da análise econômica, onde propuna queas políticas econômicas adotadas não !uncionavam adequadamente, e sueria que o (stadodeveria intervir como reulador da (conomia'

    • !"$%: DDE da capacidade industrial voltada para armamentos na &poca era considerado muitomais lucrativo e tina rande demanda2; tam"&m ouve um rande despertar para o crescimentode povos su"desenvolvidos !oi motivado principalmente pela !acilitação das economiasinternacionais e tam"&m pela "usca do "em-estar2;

    • !"$#& invenção do (niac 5ensilv%nia *niversitB2 < equipamento pesando =F tons, com acapacidade de !a$er cálculos "alísticos comple#os'

    •  '(cada de % e #: "usca pelo crescimento econômico por países su"desenvolvidos:

    o +esenvolvimento econômico G condição de "em estar apesar de muitas ve$es o "em-estar não estar relacionado ao proresso2

    o Hlo"ali$ação em !ase acelerada no começo da d&cada de DF'

    o 0s nações po"res so!riam com a e#plosão demorá!ica, desequilí"rio ecolico,e#ploração desequili"rada e consumo destrutivo'

    • !"#": criação da primeira in!ra-estrutura lo"al de comunicações e os respectivos protocolos

    0I50>(7 < o precursor da 6nternet2'

    • !")%: instauração da 5erestroiJa que sini!ica reconstrução, reestruturação2 !oi, em conjuntocom a Hlasnost, uma das políticas introdu$idas na *nião Sovi&tica por 8iJail Hor"acev, em1@KD' Hanou a conotação de Lreestruturação econômicaM' Hor"acev sentiu que a economiada *nião Sovi&tica estava decaindo, e perce"eu que o sistema socialista, apesar de não ter deser su"stituído, certamente necessitava de uma re!orma - uma das id&ias principais era a deredu$ir a quantidade de dineiro asta na de!esa nacional2'

    • *im de !")": queda do 8uro de 3erlim e reuni!icação das 0lemanas .riental e .cidental'

    • !"": operadores privados começaram a criar as suas prprias in!ra-estruturas, e as restrições

    comerciali$ação da 6nternet !oram totalmente a"olidas, aparecendo a Norld Nide Ne", odesenvolvimento dos "roOsers, a diminuição de custos de acesso, o aumento de conteúdos,entre outros !atores, !i$eram com que a 6nternet tivesse um crescimento e#ponencial'

    • *im de !""!: decretado o !im da *ISS'

    • !""+& esta"elecido o 7ratado da *nião (urop&ia normalmente conecido como 7ratado de8aastrict2, ou mercado único europeu que nada mais & do que uma união aduaneira2, comuma moeda única o euro, adotado por 1= dos 4P estados mem"ros2 e políticas arícola, de

     pescas, comercial e de transportes comuns'

    •  fim do s(culo ,, : surimento da questão crucial so"re a aceleração do crescimento econômico

    das economias peri!&ricas' Hlo"ali$ação acelerada principalmente depois do tremendo avançotecnolico das telecomunicações, dos computadores em rede e da 6nternet'

    Q

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    # $ ulti%isciplinari%a%e %a Economia

    (m"ora a (conomia tena seu núcleo de análise e seu o"jeto "em de!inidos, ela tem correlação comoutras ci)ncias' 0!inal, todas estudam a mesma realidade, e evidentemente á muitos pontos decontato, onde são esta"elecidas relações entre a (conomia e outras áreas do conecimento' .utra

     "oa justi!icativa para esta relação com outras disciplinas envolve "uscar mais instrumental detra"alo'

    a. Economia *ísica e iolo/ia

    . início do estudo sistemático da (conomia coincidiu com os randes avanços da t&cnica e dasci)ncias !ísicas e "iolicas nos s&culos R666 e R6R' 0 construção do núcleo cientí!ico inicial da(conomia começou a partir das camadas concepções oranicistas "iolicas2 e mecanicistas!ísicas2' Seundo o rupo oranicista, a (conomia se comportaria como um rão vivo' +aíutili$arem-se termos como rãos, !unções, circulação e !lu#os na teoria econômica' Aá para orupo mecanicista, as leis da (conomia se comportariam como determinadas leis da Tísica' +aí

    adv&m os termos estática, din%mica, aceleração, velocidade, !orças e outros' /om o passar dotempo, predominou uma concepção umanística, que coloca em plano superior os mveis psicolicos da atividade umana' 0!inal, a (conomia repousa so"re os atos umanos, e & por e#cel)ncia uma ci)ncia social'

    0. Economia 1atem2tica e Estatística

    0pesar de ser uma ci)ncia social, a (conomia & limitada pelo meio !ísico, dado que os recursos sãoescassos, e se ocupa de quantidades !ísicas e das relações entre essas quantidades, como a que seesta"elece entre a produção de "ens e serviços e os !atores de produção utili$ados no processo

     produtivo' +aí sure a necessidade da utili$ação da 8atemática e da (statística como !erramentas para esta"elecer relações entre variáveis econômicas' 0 8atemática toma possível escrever de

    !orma resumida importantes conceitos e relações de (conomia e permite análises econômicas na!orma de modelos analíticos, com poucas variáveis estrat&icas, que resumem os aspectosessenciais da questão em estudo'

    7omemos como e#emplo uma importante relação econômica: U. consumo nacional estádiretamente relacionado com a renda nacionalU' 0 e#pressão di$ que o consumo /2 & uma !unção!2 da renda nacional I>2' .u seja, dada uma variação na renda nacional I>2, teremos umavariação diretamente proporcional na mesma direção2 do consumo areado /2' /omo as relaçõeseconômicas não são e#atas, mas pro"a"ilísticas, recorre-se (statística' Em Economia tratamos deleis pro0a0ilísticas' >a relação vista anteriormente, conecendo o valor da renda nacional numdado ano, não o"temos o valor e#ato do consumo, mas sim uma estimativa apro#imada, já que o

    consumo não depende s da renda nacional, mas de outros !atores como condições de cr&dito, juros, patrimônio2'

    Se a (conomia tivesse relações matemáticas, tudo seria previsível' 5or&m, não e#istem no mundoeconômico reularidades como equival)ncia entre massa e eneria leis de >eOton2' >a (conomia,o UátomoU aprende, pensa, reae, projeta, !ine' 6maine como seria a Tísica e a 9uímica se o átomo

     pudesse aprender: aquelas reularidades desapareceriam' .s átomos pensantes loo se arupariamem classes para de!ender seus interesses: teríamos uma UTísica dos átomos proletáriosU, UTísica dosátomos "uruesesU e outros' /ontudo, a (conomia apresenta muitas reularidades, sendo quealumas relações são invioláveis' 5or e#emplo:

    • o consumo nacional depende diretamente da renda nacional;

    • a quantidade demandada de um "em tem uma relação inversamente proporcional com seu preço,tudo o mais constante;

    • as e#portações e as importações dependem da ta#a de c%m"io'

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    0 área da (conomia que está voltada para a quanti!icação dos modelos cama-se (conometria, quecom"ina teoria econômica, 8atemática e (statística'

    Vem"remo-nos, por&m, de que a 8atemática e a (statística são instrumentos, ou !erramentas deanálise necessárias para testar as proposições tericas com os dados da realidade' 5ermitem colocar  prova as ipteses da teoria econômica, mas são meios, e não !ins em si mesmas' 0 questão dat&cnica nos deve au#iliar, mas não predominar, quando tratamos de !atos econômicos, pois essessempre envolvem decisões que a!etam relações umanas'

    c'  Economia com o 'ireito&

    .s sujeitos da economia indivíduos, empresas e overno2 são ajustados e limitados pelas leis; "uscam maior interdepend)ncia entre as áreas; e & liada a estrutura jurídica do sistema' ( compete lei situar o omem, a empresa e a sociedade diante do poder político e da nature$a'

    d. Economia e olítica

    /omeçou com a Hr&cia e Ioma antia, onde os estudiosos procuravam entender a economia, a &ticae a ci)ncia política com a !inalidade de desenvolver estudos so"re a aricultura, com&rcio, indústria,

    tri"utos, escravatura, orani$ação scio-política, moeda, valor, juros, salários' 8ais tarde, na 6dade8&dia, "uscou-se tam"&m estudar a orani$ação do estado e do relacionamento entre dirientes ediriidos'

     >o ocidente atual, a relação entre a economia e a ci)ncia política !oi acentuada a partir da randedepressão causada pela crise da "olsa de valores de >? 1@4@2, ocorrendo uma modi!icação daestrutura do sistema capitalista'

    0 (conomia e a política são áreas muito interliadas, tornando-se di!ícil esta"elecer uma relação decausalidade causa e e!eito2 entre elas' 0 política !i#a as instituições so"re as quais se desenvolverãoas atividades econômicas' >esse sentido, a atividade econômica se su"ordina estrutura e aoreime político do país se & um reime democrático ou autoritário2' 5or&m, por outro lado, aestrutura política se encontra muitas ve$es su"ordinada ao poder econômico, /itemos apenas alunse#emplos:•  política do Uca!& com leiteU, antes de 1@=F, quando 8inas Herais e São 5aulo dominavam o

    cenário político do país;•  poder econômico dos lati!undiários;•  poder dos olioplios e monoplios;•  poder das corporações estatais,

    e. Economia e 4istória

     >ão & a principal !onte da analise econômica, mas au#ilia "astante a acompanar as mudanças etrans!ormações culturais, a conecer melor o passado, entender o presente e antecipar o !uturo'0

     pesquisa istrica & e#tremamente útil e necessária para a (conomia, pois !acilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões' 0s uerras e revoluções, por e#emplo, alteraram o comportamento ea evolução da (conomia' 5or outro lado, tam"&m os !atos econômicos a!etam o desenrolar daWistria' 0luns importantes períodos istricos são associados a !atores econômicos, como osciclos do ouro e da cana-de-açúcar no 3rasil, e a Ievolução 6ndustrial, a que"ra da 3olsa de >ova?orJ 1@4@2, a crise do petrleo, que alteraram pro!undamente a istria mundial' (m últimaanálise, as prprias uerras e revoluções são permeadas por motivações econômicas'

     f. Economia e Geo/rafia

    0 Heora!ia não & o simples reistro de acidentes eorá!icos e climáticos' (la nos permite avaliar !atores muito úteis análise econômica, como as condições eoeconômicas dos mercados, aconcentração espacial dos !atores produtivos, a locali$ação de empresas e a composição setorial da

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    atividade econômica' 0tualmente, alumas áreas de estudo econômico estão relacionadasdiretamente com a Heora!ia, como a economia reional, a economia ur"ana, as teorias delocali$ação industrial e a demora!ia econômica'

    (studa diver)ncias ou di!erenças do comportamento econômico instituições econômicas, !ormasde orani$ação da atividade produtiva2 de país para país e as ve$es de reião para reião em um

     país'

     /. Economia e 5ociolo/ia

    0nalisa a interação social, os comportamentos entre os rupos, sua mo"ilidade e estrati!icação!ormação de classes sociais2, condições de vida, níveis de orani$ação, e cultura da sociedade'

    '  Economia com a 6eli/ião 1oral 7ustiça e *ilosofia

     >o período anterior Ievolução 6ndustrial do s&culo R666, que corresponde 6dade 8&dia, aatividade econômica era vista como parte interante da Tiloso!ia, 8oral e Ytica' 0 (conomia eraorientada por princípios morais e de justiça' >ão e#istia ainda um estudo sistemático das leiseconômicas, predominando princípios como a lei da usura, o conceito de preço justo discutidos,

    dentre outros !ilso!os, por Santo 7omás de 0quino2' 0inda oje, as encíclicas papais re!letem aaplicação da !iloso!ia moral e cristã s relações econômicas entre omens e nações'

    / $ 0i-is'o %o estu%o econ+mico

    0 análise econômica, para !ins metodolicos e didáticos, & normalmente dividida em quatro áreasde estudo:

    a'  1icroeconomia ou teoria de formação de preços: (#amina a !ormação de preços em mercadosespecí!icos, ou seja, como consumidores e empresas interaem no mercado e como decidem os

     preços e a quantidade para satis!a$er a am"os simultaneamente' (studa o comportamento decada Lmol&cula econômicaM do sistema, por meio de preços e quantidades relativas, ou seja,estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas!amílias; as empresas, suas produções e custos; a produção e o preço de diversos "ens, serviçose !atores produtivos' 5ara e#empli!icar, pode-se citar a análise do !uncionamento de empresas'

     "'  1acroeconomia& (studaZ analisa a determinação e o comportamento dos randes areadosnacionais, como o produto interno "ruto 5632, investimento areado, a poupança areada, onível eral de preços, entre outros' Seu en!oque & "asicamente de curto pra$o ou conjuntural2, e

     "usca e#plicar como a economia opera sem a necessidade de compreender o comportamento decada indivíduo ou empresa que dela participam' 5reocupa-se com o comportamento daeconomia como um todo, por meio de preços e quantidades a"solutos' Ta$ parte dela os

    movimentos lo"ais nos preços, na produção ou no empreo' 7)m como o"jeto de estudo asrelações entre os randes areados estatísticos: a renda nacional, o nível de empreo e dos

     preços, o consumo, a poupança e o investimento totais'

    c'  Economia internacional : 0nalisa as relações econômicas entre residentes e não-residentes do país, as quais envolvem transações com "ens e serviços e transações !inanceiras'

    d'  'esenvolvimento econ8mico& 5reocupa-se com a meloria do padrão de vida da coletividade aolono do tempo' . en!oque & tam"&m macroeconômico, mas centrado em questões estruturais ede lono pra$o como proresso tecnolico, estrat&ias de crescimento2'

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    $ )s tr2s principais compartimentos %a Economia:

    (ste ponto da mat&ria necessita do texto complementar 1 que está no site OOO'aulalivre'com'"r , juntamente com o que !oi passado no caderno'

    3 $ Funcionamento %e uma economia %e merca%o 4Flu5os 6eais e onetários7:

    amos supor um sistema econômico, onde a economia de mercado não so!ra a inter!er)ncia dooverno e não tena relações comerciais com o e#terior um tipo de (conomia Tecada2' >essaeconomia !ecada, as unidades de consumo !amílias2, são proprietárias dos !atores de produção, eos !ornecem s unidades produtoras empresas2, no erca%o %e Fatores %e Pro%u&'o' 0sempresas com"inam esses !atores de produção e produ$em "ens e serviços, !ornecendo-os para as!amílias no erca%o %e Bens e Ser-i&os'

    . Flu5o 6eal %a Economia & denominado a partir dessa movimentação de !atores de produção, "ens e serviços' >o 8ercado de 3ens e Serviços as !amílias demandam "ens e serviços, enquanto asempresas os o!erecem, e no 8ercado de Tatores de 5rodução as !amílias o!erecem os serviços ou!atores de produção que são de sua propriedade2 para as empresas as quais demandam esses!atores de produção para depois trans!ormá-los em produtos ou serviços2'

     >o entanto, o Flu5o onetário %a Economia !unciona paralelamente ao !lu#o real da economia es se torna possível com a presença de moeda, que & utili$ada para remunerar os !atores de

     produção e para o paamento dos "ens e serviços' >esses mercados operam as !orças da o!erta e dademanda, determinando o preço' .u seja, no mercado de "ens e serviços !ormam-se os preços dos

     "ens e serviços enquanto no mercado de !atores de produção são determinados os preços dos !atoresde produção'

    Famílias Empresas

    Mercado de bens e serviços

    Mercado de fatores de produção

    Oferta

    emanda

    emanda

    Oferta

    Flu5o 6eal %aEconomia

    Famílias Empresas

    Pagamento dos bens e serviços

    !emuneração dos fatores de produção

    Flu5o onetário

    %a Economia

    K

    http://www.aulalivre.com.br/http://www.aulalivre.com.br/

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    8 9 0efini&'o %e Escasse

    (scasse$ envolve não somente aquilo que e#iste em pouca quantidade disponível, mas sim, pessoasdesejando muito mais do que pode ser satis!eito com os recursos disponíveis não con!undir com

     po"re$a, pois at& os ricos desejam mais2' Iesumindo, o "em para ser escasso precisa ser  primeiramente desejável, e a escasse$ & a !onte de toda escola'

    •  Escassez de recursos produtivos9 ou fatores de produção mo', terra, mat&rias-primas, etc'2 "ens limitados por conta da necessidade umana de elevação do "em-estar ou do padrão devida umano e do e#cessivo crescimento populacional'

    •  Escolha: as pessoas são o"riadas a !a$erem escolas, quando e#iste escasse$, pois as pessoas devem escoler qual o uso que será reali$ado e qual não será reali$ado custo deoportunidade2'

    1" 9 A ;tili%a%e e suas formas %e mensura&'o:

    0 evolução do estudo da teoria microeconômica teve início "asicamente com a análise da demanda

    de "ens e serviços, cujos !undamentos estão alicerçados no conceito su"jetivo de utilidade' 0utilidade representa o rau de satis!ação que os consumidores atri"uem aos "ens e serviços que

     podem adquirir no mercado' .u seja, a utilidade & a qualidade que os "ens econômicos possuem desatis!a$er as necessidades umanas' /omo está "aseada em aspectos psicolicos ou pre!er)ncias, autilidade di!ere de consumidor para consumidor uns pre!erem uísque, outros, cerveja2'

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    . camado parado#o da áua e do diamante ilustra a import%ncia do conceito de utilidade marinal'5or que a áua, mais necessária, & tão "arata, e o diamante, sup&r!luo, tem preço tão elevado.corre que a áua tem rande utilidade total, mas "ai#a utilidade marinal & a"undante2, enquantoo diamante, por ser escasso, tem rande utilidade marinal'

    !.+ - Beoria Cardinal& .s economistas Hossen 1KDQ2, Aevons 1KP12 e Nalras 1KPQ2 acreditavamque a utilidade era uma característica mensurável das mercadorias, ou seja, poderia ser medida'0creditavam tam"&m que a utilidade era uma qualidade UaditivaU, isto &, a satis!ação do consumidor era a soma das utilidades o"tidas no consumo dos "ens e serviços de sua cesta de mercadorias'  :Beoria Cardinal supunha que a utilidade podia ser medida cardinalmente ' (#empli!icando, uma#ícara de ca!& daria ao seu consumidor = unidades de utilidade, ou = UutisU' Se, juntamente com a#ícara de ca!&, o consumidor comesse um pedaço de pão que le !ornecesse Q UutisU, a satis!açãototal do consumidor seria = UutisU do ca!& somadas s Q UutisU do pão, isto &, P UutisU' . !ato de autilidade total do consumidor do nosso e#emplo ser de P UutisU ilustra a propriedade aditiva dautilidade'

    3asicamente, duas críticas podem ser !eitas teoria cardinal da utilidade' 0 primeira re!ere-se

    mensuração da utilidade' 5or ser uma qualidade avaliada su"jetivamente, pois depende da escala deutilidade esta"elecida pelo consumidor para cada "em, o que impossi"ilita a enerali$ação dessa!orma de mensuração' 0 seunda crítica di$ respeito propriedade aditiva da utilidade' Sa"emosque e#istem aluns "ens que, quando consumidos ao mesmo tempo, t)m uma utilidade maior doque quando consumidos isoladamente' >esse caso, não & possível somar as utilidades de cada "em

     para se o"ter a utilidade total' 0ssim, uma pessoa que come um prato de arro$ com !eijão, por e#emplo, está o"tendo uma utilidade "em maior do que se consumisse o arro$ e o !eijãoseparadamente'

    Iesumindo, a utilidade & medida em LutisM, não & in!luenciada pelo consumo de outros "ens e autilidade & a somatria da utilidade medida de cada "em separadamente p'e#', macarrão com

    molo & analisado separadamente2' 0 utilidade total da cesta de mercadorias que ( o con

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    !.3 - Beoria ?rdinal& .s economistas (deOort 1KK12, 0ntonelli 1KKX2, Tiscer 1K@42 e 5areto1@FX2 contornaram os principais pro"lemas da teoria cardinal e deram teoria do comportamentodo consumidor a !orma que conecemos oje' (ssa !ormulação & conecida como 7eoria .rdinal docomportamento do consumidor' 6nicialmente, esses economistas reconeceram que a utilidade não &uma qualidade aditiva e passaram a estudá-la como sendo decorrente do consumo de todos os "enssimultaneamente' +essa !orma, a quantidade consumida de um "em inter!ere na utilidade de outro

     "em' 5or e#emplo: eralmente, as pessoas tomam ca!& com açúcar, numa dada proporção, mas se!or colocado muito açúcar no ca!&, ele !icará tão ruim que não será consumido, perdendo,conseq[entemente, sua utilidade'

    5or outro lado, convencidos de que a utilidade dos "ens, apesar de incontestável, & uma qualidadede avaliação su"jetiva, os quatro economistas a"andonaram a id&ia de medi-la cardinalmente,atrav&s de UutisU' 0ntes, reconecendo que o consumidor pre!ere aluns "ens e serviços a outros,introdu$iram uma ordem de pre!er)ncia para quali!icar a utilidade' 0ssim, pode-se di$er que um

     "em tem mais utilidade do que outros, mas não se esta"elece a quantidade de utilidadecorrespondente de cada um' 5ara a teoria ordinal, portanto, se uma pessoa pre!ere cá a ca!&, o cá,

     para essa pessoa, tem mais utilidade do que o ca!&' 8ais uma ve$, & importante ressaltar que a

    teoria ordinal apenas ordena os "ens, não les atri"uindo nenuma quantidade de utilidade'.s conceitos de 7eoria .rdinal e /ardinal estudados dão-nos uma id&ia do es!orço !eito peloseconomistas para tentar encontrar os !undamentos da teoria do consumidor, isto &, os motivos quelevam uma pessoa a comprar determinados "ens e em certas quantidades' /ronoloicamente, suriu

     primeiro a 7eoria /ardinal, que !oi loo re!utada e a"andonada, vindo, em seuida, a 7eoria.rdinal, que se mant&m at& oje como !undamento da teoria do consumidor'

    11 9

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    2  ens ivres: São "ens a"undantes na nature$a, e não possuem preço, satis!a$em as necessidadese suprem as car)ncias sem custo alum e#': o ar e lu$ do sol2'

    2  ens ordin2rios: são aqueles "ens cuja curva de demanda o"edece a lei de demanda quantomenor o preço, maior a quantidade procurada e vice-versa2'

    i2  ens pF0licos: são os "ens ou serviços passíveis de serem usados por todos, não importando

    quem paa por seu consumo ou utili$ação justiça, saúde, educação, seurança pu"lica,rodovias, etc'2'

     j2  ens 5al2rio: /onjunto de "ens que em cada país constitui a cesta de consumo "ásico dotra"alador, seundo seu padrão de vida' São !ormados pelos artios de primeira necessidade

     para o tra"alador e pZ a !amília, como os alimentos, o vestuário, a a"itação, o transporte e osserviços de educação e saúde o salário mínimo deve ser su!iciente para proporcionar essaquantidade mínima de "ens2' São os "ens de consumo dos tra"aladores, ou de consumo

     popular'

    J2  ens 5u0stitutos: são aqueles "ens cuja quantidades demandadas respectivas alteram-se emsentido contrario, dada uma variação do preço de um deles' 5'e#', o aumento do preço do ca!&

    redu$ sua quantidade demandada e aumenta a quantidade demandada do cá'l2  ens superiores& ocorrem quando se o"serva uma relação direta entre a quantidade procurada

    do "em e a renda do consumidor ou a renda m&dia de rupos de consumidores, em estudos demercado2

    m2 *atores de produção =*>: 7am"&m camados de recursos de produção da economia, sãocompostos pelos recursos umanos tra"alo e capacidade empresarial2, terra, capital etecnoloia' São elementos indispensáveis ao processo produtivo de "ens materiais'7radicionalmente, são considerados !atores de produção a terra terras cultiváveis, !lorestas,minas2, o omem tra"alo2 e o capital máquinas, equipamentos, instalações, mat&rias- primas2,0tualmente, costuma-se incluir mais dois !atores: orani$ação empresarial e o conjunto ci)ncia-

    t&cnica pesquisa2, Wá ainda os que consideram cada insumo um tipo particular de !ator de produção'

    +e modo eral, os !atores de produção são limitados e por isso eles se com"inam de !orma di!erentecon!orme o local e a situação istrica, 5or e#emplo, o empreo de máquinas na ariculturamoderna diminui o peso especí!ico do tra"alo e mesmo da terra como !atores de produção,enquanto aumenta o peso do capital; já na aricultura escravista ou e#tensiva o peso maior seencontra na terra e no tra"alo, pois o empreo de instrumentos de produção máquinas2 e adu"os &sini!icativamente in!erior ao dos dois primeiros !atores' +o mesmo modo, no períodomanu!atureiro a )n!ase maior estava no tra"alo, pois os meios de produção empreados eram aindaartesanais, ao contrário da tecnoloia moderna, que secundari$a o papel do tra"alo no processo

     produtivo e en!ati$a o do capital'0 !orma como estão distri"uídos os !atores de produção tem particular import%ncia na teoria dos

     preços dos !atores e na teoria dos custos de produção, sendo, portanto !undamental na produtividadee renta"ilidade da empresa' 5or isso, a atenção do empresário deve recair num dimensionamentocorreto dos !atores !i#os máquinas, instalações2 e dos !atores variáveis mat&rias-primas e mão-de-o"ra2'

    14

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    /ada T5 tem uma remuneração especí!ica:

     Eemplos de * e suas remuneraç;es&

    Fator de Produção" !emuneração"

    7ra"alo Salário/apital Auros7erra 0luuel

    7ecnoloia IoBaltB ies2/apacidade empresarial Vucro

    1! 9 Intro%u&'o > icroeconomia:

    7am"&m camada de ?

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    • .liopsônio poucas empresas de rande porte, são as compradoras de determinada mat&ria- prima ou produto primário2

    ."s': 0qui, a procura de T5 se cama demanda derivada, porque a demanda de insumos mo, C2está condicionada ou deriva2 pela procura do produto !inal da empresa no mercado de 3]S'

    !2 7eoria do (quilí"rio Heral:•

    Veva em conta as inter-relações entre todos os mercados usa de muita a"stração,envolvendo cálculos comple#os e diversos modelos matemáticos2'

    1( 9 A =iptese Coeteris Pari*us:

    0 microeconomia se vale deste recurso para analisar um mercado especí!ico, valendo-se da ipteseque tudo o mais permanece constante, selecionando apenas as variáveis que podem in!luenciar oo"jeto de estudo' 5'e#': para analisar o e!eito do preço so"re a procura, supomos que a renda

     permanece constante /52, ou a relação da procura e renda dos consumidores, onde o preço permanece constante /52'

    1, 9 0eman%a oferta e euil*rio %e merca%o:

    0 teoria microeconômica evoluiu com o inicio da análise da demanda procura2 de "ens e serviços,a qual & !undamentada no conceito su"jetivo de utilidade a qual representa o rau de satis!açãoatri"uído pelos consumidores de "ens e serviços2'

     >a junção da 7eoria do alor-*tilidade com a 7eoria do alor-tra"alo, & que o comportamento doconsumidor de!ine a demanda de mercado' . comportamento dos preços dos "ens precisa da 7*

     pois somente os custos de produção 772 não "astam para e#plicar o comportamento,necessitando tam"&m dos ostos, á"itos, renda e etc'

    1Q'1 - +emanda de 8ercado:

    0 demanda ou procura pode ser de!inida como a quantidade de certo 3]S que os consumidoresdesejam adquirir em um determinado período de tempo' 0 procura depende de variáveis quein!luenciam a escola do consumidor o preço do "em ou serviço, o preço de outros "ens, a renda eo osto do consumidor2' *samos o /5 para analisar cada uma dessas variáveis'

    1Q'4 - lei eral da demanda:

    5ossui relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do "em /52, e &representada por uma escala de procura ou curva da demanda, ou seja, a quantidade procurada de

    um produto varia inversamente proporcional com relação ao seu preço/5- renda constante2'

     Escala de procuraPre&o Duanti%a%e

    %eman%a%a

    1,FF 11'FFF

    =,FF @'FFF

    X,FF X'FFF

    K,FF Q'FFF

    1F,FF 4'FFF

    1Q

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    /urva de 5rocura

    Tunção demanda: D%FP 

     na equação, mostra-se que a quantidade & !unção do preço ou seja, a qtde' depende do preço2'

    0 inclinação da curva & neativamente inclinada, por conta do e!eito su"stituição quando o preçodo "em aumenta, o consumidor procura outro "em que satis!aça a sua necessidade2 e do e!eitorenda quando aumenta o preço, a qtde demandada diminui por conta da perda de poder aquisitivo2'

     >a !iura ao lado, a demanda estáindicada pela reta indicada pela letra +; jáa quantidade procurada relacionada ao

     preço 5o & 9o' /aso o preço do "em

    aumentasse para 51, averia umadiminuição na quantidade demandada, nãona demanda' .u seja, as alterações daquantidade demandada ocorrem ao lonoda prpria curva de demanda reta +2'

    0s outras variáveis que a!etam a procura de um "em ou serviço são: "ens in!eriores se o

    consumidor !icar mais rico, irá diminuir a demanda por carne de seunda, su"stituindo-a por carnede primeira2, "em de consumo saciado a demanda não & a!etada pela renda, como por e#emplo, oarro$ e !eijão, !arina e sal2, preço de outros "ens "ens su"stitutos ou concorrentes < p'e#' aumentao preço da carne, aumenta a procura por pei#e ou !rano2, e os "ens complementares p'e#':qtde deautomveis e o preço da asolina2'

    Obs.: demanda é diferente de qtde. demandada: demanda é a curva ou toda a escala, e qtde.

    demandada é um ponto especifico dessa curva.

    1Q'= - +eslocamento na curva de demanda:

    /aso ouvesse um aumento na renda do consumidor e os preços permanecessem constantes /52,averia um aumento na qtde procurada de +F para +12 < ou seja, ouve um aumento na demanda enão na qtde demandada pois o movimento da qtde demandada ocorrem ao lono da curva2'

    Suponamos que aora a curvada procura inicial veja a !iuraao lado2 !osse a reta indicada

     pela letra +F' Sendo o "emsuperior, caso ouvesse umaumento na renda dosconsumidores coetens pari"us2,

    a curva da procura +F iria sedeslocar para a direita, o queestaria indicando que, aos

    1D

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    mesmos preços, por e#emplo, 5F, o consumidor estaria disposto a adquirir maiores quantidades do "em, passando de 9F para 94' 0 nova curva de demanda & representada pela reta +1,

    1# 9 )ferta %e erca%o:

    5ode-se conceituar o!erta como as várias quantidades que os produtores desejam o!erecer aomercado em determinado período de tempo' +a mesma maneira que a demanda, a o!erta dependede vários !atores; dentre eles, de seu prprio preço, do preço custo2 dos !atores de produção e dasmetas ou o"jetivos dos empresários o!ertantes'

    +i!erentemente da !unção demanda, a !unção o!erta mostra uma correlação direta entre quantidadeo!ertada e nível de preços, coeteris pari"us' Y a camada lei eral da o!erta'

    0 relação direta entre a quantidade o!ertada de um "em e o preço desse "em deve-se ao !ato de que,coeteris pari"us, um aumento do preço de mercado estimula as empresas a elevar a produção; novasempresas serão atraídas, aumentando a quantidade o!ertada do produto'

    0l&m do preço do "em, a o!erta de um "em ou serviço & a!etada pelos custos dos !atores de

     produção mat&rias-primas, salários, preço da terra2, por alterações tecnolicas e pelo aumento donúmero de empresas no mercado'

     Escala de ofertaPre&o Duanti%a%e

    oferta%a

    1,FF 1'FFF

    =,FF ='FFF

    X,FF X'FFF

    K,FF K'FFF

    1F,FF 1F'FFF

    /urva de o!erta

    Tunção ou equação da o!erta: DoFP

     5ela lei eral da o!erta, a curva & diretamente proporcional entre quantidade e preços /52, ou positivamente inclinada, pois o aumento dos preços estimula a elevação da produção e a qtde

    o!ertada e essa o!erta & a!etada pelos custos dos T5, por alterações tecnolicas, e pelo aumento deempresas no mercado'

    1D'1 - +eslocamento na curva de o!erta:

    5arece claro que a relação entre a o!erta e o custo dos !atores de produção seja inversamente proporcional' 5or e#emplo, um aumento dos salários ou do custo das mat&rias-primas deve provocar coeteris pari"us2, uma retração da o!erta do produto'

    0 relação entre a o!erta e nível de conecimento tecnolico & diretamente proporcional, dado quemelorias tecnolicas promovem melorias da produtividade no uso dos !atores de produção, e,

     portanto aumento da o!erta' +a mesma !orma, á uma relação direta entre a o!erta de um "em ouserviço e o número de empresas o!ertantes do produto no setor'

    1X

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    /omo no caso da demanda, tam"&m devemos distinuir entre a o!erta e a quantidade o!ertada deum "em' 0 o!erta re!ere-se escala ou toda a curva2, enquanto a quantidade o!ertada di$ respeito aum ponto especí!ico da curva de o!erta' 0ssim, um aumento no preço do "em provoca um aumentoda quantidade o!ertada, coeteris pari"us movimento ao lono da curva - diarama 02, enquantouma alteração nas outras variáveis como nos custos de produção ou no nível tecnolico2 desloca ao!erta isto &, a curva de o!erta2'

    5or e#emplo, um aumento no custo das mat&rias-primas provoca uma queda na o!erta: mantido omesmo preço 5F isto &, coeteris pari"us2, as empresas são o"riadas a diminuir a produçãodiarama 32'

    5or outro lado, uma diminuição no preço dos insumos, ou uma meloria tecnolica na utili$açãodos mesmos, ou ainda um aumento no número de empresas no mercado, condu$ a um aumento dao!erta, dados os mesmos preços praticados, deslocando-se, desse modo, a curva de o!erta para adireita diarama /2'

    1P

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    1/ 9 Euil*rio %e erca%o:

    0 interação das curvas de demanda e de o!erta determina o preço e a quantidade de equilí"rio de um "em ou serviço em um dado mercado' .u seja, quando ocorre o cru$amento entre as curvas deo!erta e demanda, o preço de equilí"rio de mercado & esta"elecido'

    ."serve a ta"ela a"ai#o e compare com o pr#imo rá!ico:

    Pre&o Do D% situa&'o

    1,FF 11FFF 1FFF e#cesso de procuraZ escasse$ de o!erta

    =,FF @FFF =FFF e#cesso de procura Z escasse$ de o!erta

    X,FF XFFF XFFF (quilí"rio entre o!erta e procura

    K,FF QFFF KFFF e#cesso de o!erta Z escasse$ de procura

    1F,FF 4FFF 1FFFF e#cesso de o!erta Z escasse$ de procura

    Veendas: 9o < 9uantidade o!ertada9d < 9uantidade demandada

    I^ X,FF & o preço de quantidade de equilí"rio, ou seja, o preço e a quantidade que atendem asaspirações de consumidores e dos produtores simultaneamente' (#iste uma tend)ncia natural domercado para se cear a uma situação de equilí"rio, e se não á o"stáculos para a livremovimentação dos preços como p'e#', na &poca do SarneB com o conelamento dos preços2 e se osistema & de concorr)ncia pura ou per!eita'

     >a intersecção das curvas de o!erta edemanda ponto (2, teremos o preço ea quantidade de equilí"rio, isto &, o

     preço e a quantidade que atendem s

    aspirações dos consumidores e dos produtores simultaneamente'

    Se a quantidade o!ertada se encontrar a"ai#o daquela do ponto de equilí"rio( o ponto 0, por e#emplo2, teremosuma situação de escasse$ do produto'Waverá uma competição entre osconsumidores, pois as quantidades

     procuradas serão maiores que aso!ertadas' Tormar-se-ão !ilas, o que

    !orçará a elevação dos preços, at&atinir-se o equilí"rio, quando as !ilascessarão'

    0naloamente, se a quantidade o!ertada se encontrar acima do ponto de equilí"rio ( o ponto 3, por e#emplo2, averá um e#cesso ou e#cedente de produção, um acúmulo de estoques não proramadodo produto, o que provocará uma competição entre os produtores, condu$indo a uma redução dos

     preços, at& que se atinja o ponto de equilí"rio'

    /omo se o"serva, quando á competição tanto de consumidores como de o!ertantes, á umatend)ncia natural no mercado para se cear a uma situação de equilí"rio estacionário - sem !ilas esem estoques não desejados pelas empresas'

    +esse modo, se não á o"stáculos para a livre movimentação dos preços, ou seja, se o sistema & deconcorr)ncia pura ou per!eita como e#plicado na páina X2, será o"servada essa tend)ncia naturalde o preço e a quantidade atinirem determinado nível desejado tanto pelos consumidores como

    1K

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     pelos o!ertantes' 5ara que isso ocorra, & necessário que não aja inter!er)ncia nem do overno nemde !orças olioplicas como e#plicado na páina X2, que normalmente impedem quedas de preçosdos "ens e serviços'

    1X'1 - +eslocamento das curvas de demanda e o!erta

    /omo vimos, e#istem vários !atores que podem provocar deslocamento das curvas de o!erta edemanda, com evidentes mudanças do ponto deequilí"rio' Suponamos, por e#emplo, que omercado do "em R um "em normal, nãoin!erior2 esteja em equilí"rio' . preço deequilí"rio inicial & 5o e a quantidade, 9o ponto02'

    Se, por iptese, os consumidores o"t)m umaumento de renda real aumento de poder 

    aquisitivo2, coeteris pari"us, a demanda do "emR, aos mesmos preços anteriores, será maior'6sso sini!ica um deslocamento da curva dedemanda para a direita, para +6' 0ssim, ao

     preço 5o teremos um e#cesso de demanda, que provocará um aumento de preços at& que o e#cesso de demanda aca"e' . novo equilí"rio se dará ao preço 56 e quantidade 96 ponto 32'

    +a mesma !orma, um deslocamento da curva de o!erta a!etará a quantidade de mercado e o preço deequilí"rio' Supona, para e#empli!icar, que aja uma diminuição dos preços das mat&rias-primasusadas na produção do "em R' /onseq[entemente, a curva de o!erta do "em R se deslocará para a

    direita, e, por raciocínio análoo ao anterior, o preço de equilí"rio se tornará menor e a quantidademaior'

    1 $ Custo %e )portuni%a%e 4C)7:

    (#pressa a capacidade má#ima de produção da sociedade, onde se decide que o uso de um "emescasso será de uma !orma, desistindo de usá-lo de outra !orma, de!inindo então qual será o melor uso alternativo' . /. & de!inido como o valor do melor uso alternativo desconsiderado se as

     pessoas não tivessem !eito a escola que !i$eram, teriam escolido a pr#ima melor alternativa2' .conceito de /. implica tam"&m !a$er trocas compensatrias' 5'e#': em 1@QD, DDE da capacidadeindustrial mundial era voltada para armamentos < !oi escolido produ$ir armas ao inv&s dealimentos' . /'.' tam"&m não poderia e#istir sem a escasse$, porque não e#istiriam alternativasque devessem ser desconsideradas'

    .utro conceito complementar ao /. & o Brade-off , que de!ine uma situação de escola con!litante -ou seja: quando uma ação para a solução de um pro"lema acarreta inevitavelmente outros' 5'e#': um

     político com uma ver"a destinada para construir uma !á"rica ou uma central de tratamento de áuaem uma cidade, escole a primeira opção, pois & mais vantajosa econômica e lucrativamente'

    (m economia sempre nos deparamos com situações con!litantes, visto que as necessidades umanassão imensas, enquanto os recursos disponíveis são escassos e#': passar oras na !aculdadeenquanto poderia estar !a$endo outra coisa2' Iesumindo < o custo de uma coisa adquirida & iual aovalor daquilo que voc) desistiu para o"t)-la'

     Exemplos de algumas rade!offs que a sociedade atualmente enfrenta:

    1@

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    Fundamentos de Economia - Prof. Ms.Nilson Aguilar EFICIHNCIA 5 ED;I0A0E

    crescimento econômico 5 distri"uição na renda

    implantação de uma industria 5  preservação am"iental

    13 $ Cur-a %e Possi*ili%a%es 0e Pro%u&'o 4CPP7:

    7am"&m camada de curva de trans!ormação e de curva de possi"ilidades de produção /552,e#pressa a capacidade má#ima de produção da sociedade, dada a escasse$ dos recursos' (ssascurvas mostram as trocas compensatrias ou os /.2, que as pessoas en!rentam em virtude daescasse$' (#': um tra"alador somente tem Qs para produ$ir cadeiras ou "ancos, nesse caso, a!onte de escasse$ & o tempo quanto mais tempo asta para !a$er cadeiras, menos tempo tem pZ!a$er "ancos2'

    P# #empo cadeiras #empo bancos

     A 0hs 0 4hs 20

    B 1hs 4 3hs 1

    ! 2hs " 2hs 14

    # 3hs $ 1hs

    % 4hs 10 0hs 0

     >o ponto /, se o tra"alador escoleu 4s para cada produto, produ$irá P cadeiras e 1Q "ancos'

    • 9ualquer ponto em cima dacurva sini!ica que a

    economia irá operar a plenacapacidade ou ponto dee!ici)ncia, ou plenoempreo2, usando todos os!atores de produção T52disponíveis'

    •  >o ponto ?, a economia estáoperando com capacidadeociosa ou desempreo T5su"utili$ados ou ponto deine!ici)ncia2'

    • . ponto _ ultrapassa acapacidade de produção

     possível, pois a economiadispõe de recursosinsu!icientes para o"ter essaquantidade de "ens pontosinatiníveis2'

    • . !ormato côncavo da /55 mostra que acr&scimos iuais na produção envolvem decr&scimos proporcionais ou maiores'

    4F

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    • 0 !iura ao lado mostra umcrescimento econômico, comum deslocamento da /55'6sto indica que o país estácrescendo, onde ocorre umaumento real dos T5

    insumos2, em virtude de proresso tecnolicoZinovações, aumento dae!ici)ncia produtiva,investimentos de capital,meloria na quali!icação damão-de-o"ra, etc'

    • 0 !iura ao lado mostra pontos na/55 que representam ine!ici)ncia ouociosidade ponto 02, pontos dee!ici)ncia ou pleno empreo dosTatores de 5rodução ponto 32 e

     pontos inatiníveis, onde pode ter ocorrido uma !ala no planejamentodos recursos disponíveis e por isso,nunca poderão ser produ$idos'

    41

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    $ Sistemas econ+micos

     >as sociedades modernas, onde & produ$ido um rande número de "ens e serviços, podemoso"servar que o consumo de uma pessoa & composto por "ens e serviços produ$idos em áreas deatividade econômica di!erentes daquela em que e#erce seu tra"alo' *m operário que tra"ale numametalúrica, por e#emplo, produ$ capas de aço, mas necessita de alimentos, roupas, uma casa,

    transporte etc'

    (ntretanto, na economia em que esse operário vive, & permitido que ele troque sua !orça de tra"aloum !ator de produção que concorre para a produção das capas de aço2 por um salário que le

     permita adquirir os "ens e serviços de que necessita' 6sto ocorre em ra$ão do !uncionamento daquiloque camamos de sistema econômico'

    *m sistema econômico pode ser de!inido como a reunião dos diversos elementos participantes da produção e do consumo de "ens e serviços que satis!a$em s necessidades da sociedade,orani$ados não apenas do ponto de vista econômico, mas tam"&m social, jurídico, institucional etc'."serve que os elementos interantes de um sistema econômico não são apenas pessoas, mas todosos !atores de produção: tra"alo, capital e recursos naturais' Iesumindo, a !orma política, social eeconômica pela qual está orani$ada uma sociedade' Y um particular sistema de orani$ação da

     produção, distri"uição e consumo de todos os "ens e serviços que as pessoas utili$am "uscando umameloria no padrão de vida e "em-estar'

    5ara que esses !atores !açam parte do processo produtivo, eles precisam estar orani$ados de tal!orma que a sua com"inação resulte em alum "em ou serviço' 0s instituições em que sãoorani$ados os !atores de produção são denominadas unidades produtoras' *ma !á"rica deautomveis, um "anco e uma !a$enda são e#emplos de unidades produtoras, pois em cada umdesses luares os !atores de produção tra"alo, capital e recursos naturais estão orani$ados para a

     produção de alum "em ou serviço'

     >o entanto, não devemos pensar que tudo aquilo que !or o"tido pelas unidades produtoras serádestinado diretamente ao consumo pelas pessoas' *ma !á"rica de capas de aço, por e#emplo, nãotem as pessoas, em eral, como consumidores diretos dos seus produtos, o que tam"&m ocorre comuma empresa de processamento de dados' 0s capas de aço e os serviços de computação são apenasum "em e um serviço que entram na produção de outros "ens e serviços'

    (ssa comple#idade da produção & uma característica !undamental dos modernos sistemaseconômicos e e#plica como as pessoas que desempenam uma tare!a especí!ica, como o operárioque mencionamos anteriormente, pode adquirir as coisas necessárias satis!ação de suasnecessidades'

    0 produção econômica pode ser classi!icada em tr)s cateorias, de acordo com a sua destinação:•

    Bens e ser-i&os %e consumo: são aqueles "ens e serviços que satis!a$em s necessidadesdas pessoas quando consumidos no estado em que se encontram, como alimentos, roupas,serviços m&dicos etc'

    • Bens e ser-i&os interme%iários: são os "ens e serviços que não atendem diretamente snecessidades das pessoas, pois precisam ser trans!ormados para atinir sua !orma de!initiva'/omo e#emplo, podemos citar as capas de aço que são empreadas na produção deautomveis; os serviços de computação que preparam !olas de paamentos para asempresas etc'

    • Bens %e capital: tam"&m não atendem diretamente s necessidades dos consumidores, masdestinam-se a aumentar a e!ici)ncia do tra"alo umano no processo produtivo, como asmáquinas, as estradas etc'

    .s elementos "ásicos de um sistema econômico são:

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    • estoque de recursos produtivos ou fatores de produção: aqui se incluem os recursosumanos tra"alo e capacidade empresarial2, o capital, a terra, as reservas naturais e atecnoloia;

    • compleo de unidades de produção: constituído pelas empresas;• conas economias centrali$adas, essas questões são decididas por um rãocentral de planejamento, a partir de um levantamento dos recursos de produção disponíveis e dasnecessidades do país' .u seja, rande parte dos preços dos "ens e serviços, salários, quotas de

     produção e de recursos & calculada nos computadores desse rão, e não pela o!erta e demanda nomercado'

    Composi&'o %o Sistema Econ+mico

     >o sistema econômico de uma nação, encontramos um rande e diversi!icado número de unidades

     produtoras, cada qual orani$ando os !atores de produção para a o"tenção de um determinado produto ou para a prestação de um serviço' (ntretanto, apesar da diversidade de o"jetivos dasinúmeras unidades produtoras, podemos classi!icá-las de acordo com as características!undamentais de sua produção' *tili$ando esse crit&rio, veremos que as unidades produtoras podemser arupadas em tr)s setores "ásicos, que compõem o sistema econômico:

    • Setor primário: constituído pelas unidades produtoras que utili$am intensamente osrecursos naturais e não introdu$em trans!ormações su"stanciais em seus produtos' >essesetor estão as unidades produtoras que desenvolvem atividades arícolas, pecuárias ee#trativas, sejam elas minerais, animais ou veetais'

    • Setor secun%ário: constituído pelas unidades produtoras dedicadas s atividades industriais, por meio das quais os "ens são trans!ormados' /aracteri$a-se pela intensa utili$ação do !ator de produção capital, so" a !orma de máquinas e equipamentos' 6ndústrias de automveis, de

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    re!rierantes e de roupas são e#emplos de unidades produtoras incluídas no setor secundário'

    • Setor terciário: este setor se di!erencia dos outros pelo !ato de seu produto não ser tanível,concreto, em"ora seja de rande import%ncia no sistema econômico' Y composto pelasunidades produtoras que prestam serviços, como as instituições "ancárias, as escolas, as

    empresas de transporte, o com&rcio etc'5odemos ter uma id&ia do rau de desenvolvimento de um país se o"servarmos a import%nciarelativa dos tr)s setores em seu sistema econômico' *ma economia em que o setor primário temmaior peso revela, quase sempre, um "ai#o nível de desenvolvimento, enquanto aquelas em que ossetores secundário e terciário são preponderantes apresentam maior rau de desenvolvimento' Wá,entretanto, e#ceções a essa rera' >a +inamarca, por e#emplo, a aricultura setor primário2 temum peso "astante elevado na economia, e esse país & desenvolvido e apresenta "oa qualidade devida' 5or outro lado, em aluns países su"desenvolvidos, como o 3rasil, por e#emplo, o setor terciário apresenta uma import%ncia sini!icativa, decorrente da e#cessiva alomeração ur"ana e dosu"empreo daí resultante' Sem empreo nos setores tradicionais, as pessoas aca"am encontrandocolocação precária em outras atividades, como o com&rcio in!ormal, por e#emplo'