apostila de drinks + historico dos coquetéis
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A ARTE DOS COQUETÉIS
A HISTÓRIA DOS COQUETÉIS
Por: ANTONIO MARCOS SILVA DE SOUZA
International Bartenders Association (Associação que reúne cerca de 50 países membros em todo o mundo).
A História do Coquetel
Índice
1 Historia
2 O Nome
3 Grupos e Família
4 Receita e História dos 25 drinks clássicos
História
Sua origem é bastante remota, na idade media ja se misturava sucos de frutas aos
destilados, pois estes eram muito fortes, com graduação alcoólica de 60 a 80 graus
G.L.. Na antiga Grecia se misturava ao vinho, desde água do mar a mel de abelhas ou
mesmo vinagres para dissolver e abrandar seu gosto, tendo assim um cocktail. A
exemplo do Irish Coffee, que quando surgiu, nada mais era que alcool de centeio e
agua quente servida aos marinheiros do capitão "Grog", da marinha britânica.
Naturalmente, a coisa foi evoluindo das primitivas misturas para combinações mais
elaboradas e atraentes. Como em quase todos os conhecimentos adquiridos pela
humanidade, a habilidade em se produzir coquetéis deu-se empiricamente, com o
acumulo gradual de experiências, passando da mistura aleatória de bebidas para uma
prática sistemática de produção, de manifestação reconhecida de talento e
criatividade. Desta forma, não o surgimento, como defendem alguns estudiosos do
assunto, mas sim a consolidação e o amadurecimento da habilidade técnica na
manipulação e na combinação de bebidas aconteceram na Inglaterra em meados do
século 19. Em seguida alastrou-se pelo resto da Europa.
Entretanto, foram os americanos que realmente popularizaram e consagraram o
cocktail, principalmente à partir da década de 20 do século passado, ironicamente
durante a vigência da lei seca nos Estados Unidos. Era um meio de se amenizar o
terrível gosto das bebidas fabricadas ilegalmente e também uma forma disfarçada de
se beber sem chamar a atenção das autoridades. Foi o caso, por exemplo, do Bloody
Mary.
Muitos coquetéis são populares no mundo todo mas alguns alcançaram a condição de
astros, verdadeiros ícones pops da cultura ocidental. O Martini, o drinque americano
que é um dos símbolos do american way of life ou a Margarita, a latina que imigrou
para o norte e conquistou o coração e o paladar dos gringos. E é claro, a Caipirinha,
que se ainda não é tão universal quanto os demais, é com certeza o predileto dos
brasileiros.
Existe nos EUA uma cultura alcoólica muito rica e diversificada, sem falarmos na força
do mercado, o que evidentemente propiciou condições adequadas e favoráveis, se
não ao surgimento, pelo menos para uma enorme popularização dos coquetéis. Por
outro lado é na Europa que se encontra a grande produção das mais diversas bebidas
alcoólicas além é claro, de ser o berço destas mesmas bebidas.
Ao importarmos de uma ou de outra, os métodos, os conceitos, as denominações, os
ingredientes e demais tópicos agregados à produção de coquetéis, fatores como
diferenças culturais, de costumes, de hábitos, de clima e até mesmo modismos,
interferem no resultado final da produção de um coquetel. Além do que, certos
ingredientes originais ou não existem ou não são tão facilmente encontrados em
nosso país, obrigando muitas vezes a utilização de produtos similares (geralmente
mais baratos) na feitura de tal ou qual coquetel. Assim, a soma destes fatores faz com
que, eventualmente, um mesmo coquetel, com a mesma denominação, com a mesma
provável origem e com mais ou menos a mesma base de ingredientes chegue aqui a
um resultado diferente, as vezes sutil, as vezes tão marcantemente distinto que se
poderia classificá-lo como sendo um outro coquetel.
Deste modo podemos dizer que existe também uma escola brasileira, que é
naturalmente bastante influenciada pelas escolas européia e americana. Todo este
preâmbulo tem por objetivo alertar de que optamos por utilizar um mix (o que não
deixa de ser apropriado, em se tratando de coquetéis) entre as escolas européia,
americana e brasileira na composição deste glossário de termos, denominações,
classificações, conceitos e métodos de produção de e para coquetéis.
O Nome
Como se poderia suspeitar, existem diversas teorias para a origem da expressão Cocktail, algumas até que plausíveis enquanto que outras não mais que conversa de gente já bem embriagada. De qualquer modo, todas são no mínimo curiosas e engraçadas. Selecionamos algumas à seguir:1. Teria sido criada pelo escritor londrino Dr. Johnson. Ele teria comparado a "pecaminosa" mistura de vinhos com destilados fortes aos cavalos de sangue misturado, sem raça definida, que, no interior da Inglaterra, tinham a ponta do rabo
cortada (em inglês, cocked tails).2. Na guerra da independência americana, uma taberneira chamada Betsy Flanagan, viúva de um soldado revolucionário, teria roubado as penas do rabo de um galo do inimigo para decorar os drinques que servia em sua taberna.3. Outros relatos relacionam a palavra às rinhas de galo que ocorriam na região do Mississipi, nos EUA, onde penas retiradas do galo vencedor eram usadas para mexer os drinques dos apostadores vencedores.4. Uma outra teoria ainda mais extravagante, diz que os beberrões freqüentadores desta rinhas utilizavam as penas para massagear a garganta, permitindo assim, a ingestão de mais um gole, já que as bebidas eram intragáveis mesmo para estes beberrões.5. E há ainda quem diga sobre um drinque espetacular preparado e batizado por uma linda jovem mexicana chamada Coctel.Existem outras tantas versões e teorias sobre a origem deste termo, tão divertidas quanto menos críveis nos pareçam, o que acaba tornando o assunto ainda mais saboroso e interessante. E se estamos falando de coquetéis, no final é o que importa.
GRUPOS E FAMÍLIA
COLLINS: Long. Drink montado, preparado com suco de limão, açúcar, club soda e o destilado. Ex.: Tom Collins. EGG NOGS: Coquetéis nutritivos feito a base de leite, açúcar, ovos, canela ou noz moscada e às vezes vinhos fortificados. Podem ser frios ou quentes. Ex.: French Egg Hot, Boston Egg Nog.
FIZZES: "Fizz" = Efervescência. São preparados com açúcar, limão, soda e muito gelo. Todos os ingredientes devem ser batidos e completados com soda. São tônicos, calmantes e altamente refrescantes. Ex.: Gin Fizz.
FLIPS: São muitos nutritivos, feitas a base de gema de ovo, vinhos generosos e as vezes açúcar e pulverizados com noz moscada ou canela. Ex.: Porto Flip.
GROGS: São servidos sempre quentes. São feitos com água fervendo, açúcar e rodela de limão espetados com cravo e sobre o limão coloca-se o destilado e ateando fogo em seguida. Geralmente os destilados são da família do brandy. Ex.: Grog de Calvados ou Grog de Kirsch.
HIGH BALLS: Long Drink, bebida destilada com gelo completado com soda ou ginger ale e um zest de limão. Ex.: Scotch "highball".
JULEPS: Long Drink, feito com hortelã macerada com açúcar servido com qualquer destilado, geralmente whisky e gelo picado. Ex.: "Mint Julep".
POUSSE CAFÉ: Origem francesa. Preparado com licores, destilados e xaropes. Deve-se saber a densidade das bebidas pois são feitas em camadas e não devem se misturar. Ex.: "Imperial Pousse Café".
SLING: Long Drink preparados com limão, açúcar, um destilado, um licor e completados com soda.
SMASHES: Smash = esmagar. Se preparam em copo old fashioned com hortelã esmagada com açúcar acrescido de gelo, um destilado e decorado com rodela de laranja, cereja e casca de limão. Ex: Rum Smash.
SOURS: Sour = ácido. São sempre batidos com um destilado, suco de limão e açúcar e às vezes com um pouco de clara de ovo.
FRAPPEE: Feitos com gelo moído e servido, geralmente em taça de cognac com um licor.
Receita e História dos 25 drinks clássicos
Alexander
ALEXANDER O GRANDE, ACABOU TORNANDO-SE O
REI DA MACEDÔNIA COM APENAS VINTE ANOS DE
IDADE, E CONQUISTOU O MUNDO ANTIGO. SENDO UM
VALENTE GUERREIRO, HERÓI E VILÃO AO MESMO
TEMPO, TENDO SUAS CONQUISTAS ESTENDIDO-SE
DESDE AS BÁLCÃS ATÉ A ÍNDIA, EGITO E A REGIÃO
ONDE SE ENCONTRA HOJE O AFEGANISTÃO.
ALEXANDER FOI UM REI CONQUISTADOR QUE
RESPEITAVA SEUS CONQUISTADOS PERMITINDO
QUE ELES MANTIVESSEM SUA CULTURA, RELIGIÃO, LÍNGUA.
SUAS HISTÓRIAS DE HEROÍSMO, BRAVURA E CORAGEM TORNARAM-SE
VERDADEIRAS LENDAS, E QUE SÃO ADMIRADAS ATÉ HOJE, DEVIDO AOS
SEUS FEITOS HERÓICOS E SUAS ÉPICAS BATALHAS.
DO OUTRO LADO TEMOS UM DOS MAIS CONHECIDOS E APRECIADOS
COCKTAILS DO MUNDO, E TALVEZ ISTO POSSA EXPLICAR UM POUCO DA
ORIGEM E JUSTA HOMENAGEM QUE O CRIADOR DESTE COCKTAIL TENHA
TIDO PARA INSPIRAR E HOMENAGEAR ESTE GRANDE CONQUISTADOR DO
MUNDO ANTIGO. ESTA BEBIDA RECRIA UMA ATMOSFERA DE PODER E
SUAVIDADE... MASCULINIDADE E FEMINILIDADE... SEM JAMAIS PERDER SEU
GLAMOUR. SUA FORÇA VEM COGNAC QUE É CONSIDERADO COMO O MAIS
IMPONENTE DOS DESTILADOS, NASCENDO SUAVE ATRAVÉS DO VINHO
BRANCO PRODUZIDO NA REGIÃO DE CHARENTES E FORTALECENDO-SE
DURANTE SEU PROCESSO DE DESTILAÇÃO E LONGOS PROCESSOS DE
ENVELHECIMENTO, TORNANDO-SE O MAIS NOBRE DOS DESTILADOS, COMO
FOI O GRANDE ALEXANDER.
O TOQUE SUAVE É DADO PELO LICOR DE CACAU QUE AGRADA A TODOS OS
PALADARES E TRAZ UMA ATMOSFERA DE ENCANTO, SABOR E REALEZA
COMO OS ASTECAS E O REI MONTEZUMA COSTUMAVAM OFERECER
DURANTE SUAS CERIMÔNIAS RELIGIOSAS, SERVINDO A PRECIOSA BEBIDA
EM UMA RIQUÍSSIMA TAÇA DE OURO E PEDRAS PRECIOSAS, E QUE ACABOU
CHAMANDO A ATENÇÃO DOS CONQUISTADORES ESPANHÓIS TRAZENDO A
RUÍNA DO GRANDE IMPÉRIO ASTECA COMO ACONTECEU COM O IMPÉRIO DE
ALEXANDER O GRANDE.
TRAZENDO O EQUILÍBRIO PARA ESTA MISTURA ENTRA O CREME DE LEITE
PARA TIRAR UM POUCO DA RUSTICIDADE E A FORÇA DO COGNAC E DÁ
AINDA MAIS CORPO AO LICOR DE CACAU. E PARA FECHAR ESTE MAJESTOSO
COCKTAIL, O TOQUE FINAL VEM DO AROMA DA NOZ MOSCADA, QUE JÁ FOI
CONSIDERADA MAIS RARA E CARA QUE O PRÓPRIO OURO E QUE SOMENTE
REIS TINHAM CONDIÇÕES DE COMPRÁ-LA, SENDO SUA MAJESTADE TAMBÉM
UMA DAS RESPONSÁVEIS PELAS GRANDES NAVEGAÇÕES QUE SAIAM A SUA
PROCURA E OUTROS IMPORTANTES INGREDIENTES QUE SE TORNARAM
INVIÁVEIS DEPOIS DA CONQUISTA DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS,
PROCURANDO ENCONTRAR UM NOVO CAMINHO PARA AS ÍNDIAS E QUE DEU
O PONTO DE PARTIDA TAMBÉM PARA QUE O BRASIL PUDESSE SER
DESCOBERTO!
ASSIM A BEBIDA ENCONTRA EQUILÍBRIO E AROMAS INEBRIANTES,
PERSISTENTES E PICANTES.
SUA CRIAÇÃO TERIA ACONTECIDO NO INICIO DO SÉCULO XX ATRAVÉS DE UM
BARTENDER CHAMADO HENRY MC.ELHOME QUE TRABALHAVA NO CLUB
CIRO EM HOMENAGEM A UM ASSÍDUO FREQÜENTADOR A PEDIDO DE SUA
ESPOSA QUE POSSUÍA O MESMO NOME QUE O GRANDE REI CONQUISTADOR.
COCKTAIL SUAVE, AROMÁTICO E DE LONGO RETROGOSTO, PODE SER AO
MESMO TEMPO CONSUMIDO COMO APERITIVO OU DIGESTIVO E QUE SE
MANTÊM MAJESTOSO DESDE A SUA CRIAÇÃO MANTENDO-SE SEMPRE
JOVEM E MODERNO COMO FOI ALEXANDER O GRANDE HÁ QUASE DOIS MIL
ANOS ATRÁS.
Ingredientes:
30 ml brandy
30 m l creme de cacau escuro
30 m l creme de leite
01 colher de açucar
Modo de Preparo:
Preparar na coqueteleira com gelo e passar para taça “Martini” gelada. Salpicar com
noz-moscada ralada.
Americano
O nome nos dá a sensação que este é um coquetel
que tem a sua origem norte-americana mas na verdade
é uma bebida italiana como os bitters e vermutes com
os quais ela é preparada. Este é um excelente
estimulador de apetite.
Servir no copo Old Fashioned
Ingredientes:
3.0 cl Campari
3.0 cl Vermouth tinto doce
Gelo
Método: Montado
Modo de Preparo:
Misture os ingredientes diretamente no copo cheio com os cubos de gelo. Adicione a
água de soda.
Decore com a casca de laranja e uma fatia de limão.
Blood Mary
História
Elegante, sua origem não poderia ser outra senão a
Paris dos anos 20. O autor da bebida foi o americano
Peter Petiot, que comandava o balcão do Harrys New
York Bar, que até hoje funciona no número 5 da Rue
Doneau. Com a beberagem, Patiot atendeu a pedidos
de compatriotas que visitavam a França e pretendiam
levar para os Estados Unidos, então submetidos à Lei
Seca, uma bebida cuja aparência e odor mascarasse o
teor alcoólico e fosse, ao mesmo tempo, fácil de
preparar . Batizada inicialmente com o pouco sutil nome de Bucket of Blood (Balde de
Sangue), apenas em 1934, quando passou a ser preparada também nos Estados
Unidos, a mistura recebeu o nome atual, mais precisamente no bar do Hotel St. Regis
Sheraton, na esquina da Rua 55 com a 5ª Avenida, em Nova York. O Sheraton
propagandeia em seus cartões de endereço a paternidade do drinque. O nome
americano, segundo a mais plausível das versões, seria uma referência à rainha Mary
I, da Inglaterra, que, devido à implacável perseguição aos protestantes puritanos, no
período da restauração do catolicismo apostólico romano, no século XVI, tornou-se
conhecida pelo apelido de Bloody Mary ou Mary, a sanguinária, numa tradução livre.
Ingredientes
1 dose de vodca
3 doses de suco de tomate
1 lance de suco de limão, sal e pimenta-do-reino Tabasco e molho inglês
Modo de fazer
Coloque a vodca e os sucos em um copo grande, com quatro pedras de gelo. Mexa
bem e tempere a gosto. Sirva em um copo baixo, de boca larga, chamado old-
fashioned, com duas pedras de gelo.
Bullshot
História
Esse coquetel nasceu em alto-mar. No século XVII, nos
navios ingleses, os marinheiros costumavam tomar um
forte caldo de carne para combater o frio e evitar possíveis
resfriados. Além das doses do caldo, cada marujo recebia
uma cota diária de rum. Inevitavelmente passaram logo a
misturar os dois, criando, segundo os experts, uma das
melhores receitas para a cura da ressaca. Finalmente,
quando chegou aos bares ingleses, o rum foi substituído
pela vodca, devido ao seu sabor neutro. O segredo está em combinar um bom caldo
de carne, com vodca de qualidade e temperos na medida exata.
Ingredientes
1 dose de vodca
3 doses de consomê de carne frio (existem marcas americanas já prontas, porém não
se recomenda o uso de tabletes)
1 lance de suco de limão
2 gotas de molho inglês
1 gota de Tabasco
sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de fazer
Em um copo misturador, coloque quatro pedras de gelo, acrescente os ingredientes e
mexa bem. Sirva com duas pedras de gelo. Utilize um talo de salsão para enfeitar e
servir de mexedor, que pode ser comido enquanto se bebe o drinque.
Caipirinha
A caipirinha é uma das bebidas brasileiras mais
conhecidas internacionalmente. É feita com
cachaça, limão não descascado, açúcar e gelo.
No Brasil, é servida na maioria dos bares e
restaurantes.
Caipirinhas geralmente são preparadas para
um copo de cada vez, já que seus ingredientes
são em quantidades tão irregulares e não se misturam perfeitamente que é muito
complicado fazer uma boa divisão.
1 Origem
2 Como fazer
3 Como servir
4 Caipirinha no mundo
5 Legislação
6 Ver também
7 Ligações externas
Origem
Pouco se conhece sobre a origem da caipirinha. Muito provavelmente, a mistura de
cachaça, limão amassado, açúcar e gelo nasceu no interior de São Paulo. Era
considerada um poderoso remédio contra a gripe. Em bares da cidade, a receita vem
ganhando novas cores e sabores, com ingredientes cada vez mais surpreendentes.
Da fórmula original, considerada um clássico da coquetelaria internacional, apenas o
açúcar e o gelo permanecem intocáveis. Aos poucos, a cachaça perdeu espaço para
a vodca, o rum e o saquê, ao gosto do freguês. O limão vez por outra dava lugar a
frutas tradicionais, como o morango, o maracujá ou a lima-da-pérsia. Mas a
imaginação dos barmen voou ainda mais alto. No moderninho Tostex podem-se
provar caipirinhas de saquê com lichia, uma frutinha chinesa, ou de carambola com
manjericão. Até a laranja e a jabuticaba, geralmente desprezadas, são lembradas no
Barnaldo Lucrécia. Virou moda também juntar duas, três ou até quatro frutas no
mesmo copo. Bom exemplo é a caipirinha de frutas vermelhas, uma combinação de
amora, morango e framboesa.
Como fazer
Pode ser feita com a cachaça ou com vodka
Corta-se o limão (descascado ou nào) em rodelas ou pedaços
Colocam-se os pedaços ou rodelas de limão e duas a três colheres (sopa) de açúcar.
Esmaga-se com um socador apenas para liberar o suco do limão; socadores, ou
pilões, de madeira especiais para essa tarefa são fáceis de ser encontrados.
Adiciona-se gelo (em cubo, e não granizado, pois o gelo picado derrete muito rápido e
estraga a caipirinha).
Finalmente, coloca-se a cachaça.
Obs.: Lembre-se de misturar pouco o drink, assim o açucar fica concentrado no fundo,
para que a pessoa que vai beber, adoçe o quanto gosta. Se ela gosta de mais doçe,
deve mexer mais o drink, se ela gosta de mais forte, nao deve mexer.
Como servir
O drinque é servido em copos baixos e largos com palitos de madeira, podendo
acompanhar um pequeno canudo.
Caipirinha no mundo
Gozando de grande popularidade mundo afora, inúmeras variações dessa bebida são
conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado em vez do refinado.
Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais para os
preocupados com o açúcar, ou com uma grande variedade de frutas. Além disso, a
cachaça algumas vezes é substituída por vodca (caipiroska, marca registrada pela
Smirnoff), Licor Beirão (conhecido por caipirão), ou rum (caipiríssima, marca
registrada pela Bacardi). Caipirinhas de saquê ou vinho (caipivinho) também são
feitas. Em Cabo Verde, a caipirinha é também preparada com grogue, uma bebida
forte local.
Na região Sul do Brasil, mais especificamente na cidade de Maringá, a caipirinha
recebe o nome de Chimboca, o método de preparo é um pouco diferente dos métodos
convencionais, onde a mesma é preparada dentro do copo, com o limão cortado em
rodelas, e com uma quantidade considerável de açúcar, dando um toque mais suave
de aguardente, tornando mais suave e agradável ao paladar.
Legislação
De acordo com o Decreto nº 4.851, de 2003, o parágrafo 4 diz o seguinte: Caipirinha é
a bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de quinze a trinta e seis por cento
em volume, a vinte graus Celsius, obtida exclusivamente com cachaça, acrescida de
limão e açúcar.
Caipiroska
História
A caipiroska é uma versão do tradicional coquetel
brasileiro conhecido como caipirinha, na qual a cachaça
é substituída pela vodca. O diferencial da caipiroska é a
bebida base a vodka, por se tratar de uma bebida para
paladares mais suaves e ausente de sabor. A caipiroska pode ser feitas com várias
frutas, além do limão, morango, kiwi, abacaxi, tangerina e outras mais,
Preparo
Corte o limão em pedaços
Adicione duas colheres de chá de açucar.
Esmaga-se os pedaços do limão com um socador para liberar o suco
Adiciona-se cubos de gelo
Finalmente, acrescente uma dose (50 ml) de vodca.
Misture bem.
Caipiríssima
Caipiríssima é uma variante da tradicional Caipirinha feita
com Rum ao invés de Cachaça
Ingredientes
Dois limões
Açúcar;
Gelo;
Rum Branco;
Modo de preparo
Corte ao meio, no sentido longitudinal. No meio do limão há uma pele branca, o miolo.
Retire-o. Corte novamente as duas metades de cada limão mais duas vezes, sendo o
primeiro corte no sentido longitudinal e os segundos no sentido transversal, de modo
que cada um se transforme em oito pedaços. Num copo on the rocks coloque o limão
o açucar e macere, acrescente pedras de gelo e o rum.
Com uma bailarina mexa (pode ser vigorosamente).
Cosmopolitan
História
Sexta-feira, Nova York City, Like a Virgen, anos 90 e música
pop. Nova York mudava seus estilos musicais, saindo as
baladas das discotecas que tanto sucesso fizeram nas pistas
com John Travolta e Olívia Newton John no Studio 54, Meca
deste estilo musical, e entrava a música pop com sua “Diva”
Madonna. O fantasma da AIDS que assombrou o inicio dos anos 80 já esta passando,
e as pessoas começavam novamente a desfrutar da noite, dos romances e da
diversão, de maneira segura e feliz. É neste cenário que um dos maiores sucessos da
TV americana no final dos anos 90 prosperou e junto a ele um cocktail que entrou na
moda definitivamente. “O Cosmopolitan”, a bebida consagrada por Sarah Jessica
Parker devido a sua aparente feminilidade, mas ao mesmo tempo com força e
determinação para se tornar um ícone da moderna coquetelaria, e que se tornou uma
das composições preferidas das mulheres modernas, sem medo de tomar iniciativa
para abordar um homem interessante de maneira sutil quando lhe é conveniente.
Forte e delicada, esta mistura além de misturar beleza, charme e glamour, acabou se
diferenciando dos tradicionais cocktails como Bellini, Manhattan, Dry Martini e muitos
outros já bastante conhecidos e apreciados, dando um toque contemporâneo as
tradicionais cartas de bebidas, sempre muito repetitivas e sem muitas
novidades.Voltando ao seriado, que mulher nunca sonhou em identificar-se com uma
personagem de Sex and The City? A cada episódio, Carrie Bradshaw, personagem
vivida por Sarah Jessica Parker, divide seus casos e aventuras com suas três
parceiras de confidências, Samantha, Charlotte e Miranda. O seriado baseado em um
livro com de mesmo nome de Candace Bushnell, foi originalmente transmitido pelo
canal HBO entre os anos de 1998 a 2004. A história tem como cenário de fundo a
noite Nova Iorquina, e seus roteiros mostram a estreita relação destas quatro amigas,
três delas em casa durante trinta anos de idade, e Samantha já nos seus quarenta e
poucos anos. Mulheres modernas, independentes e sabedores do que querem e o
que lhe dão prazer. Durante os episódios, é comum ver Carrie bebendo seus
Cosmopolitan. De fato, esta é uma de suas bebidas favoritas, não somente como
personagem em Sex and The City, mas na própria vida real. A sua composição à
base de vodka citron, cointreau, suco de cranberry e limão, transforma a bebida em
um mistura cosmopolitan . Daí talvez, tenha surgido a idéia de batizar a bebida com
este nome. Este é um dos poucos cocktails com nome e apelido, porque muitos
preferem pedir apenas por "COSMO", como se tratasse de uma forma mais carinhosa
de seus apreciadores quando pedem por sua bebida predileta. A vodka dá força e
transmite nobreza para a bebida. O Cointreau, com seus aromas cítricos de laranja e
limão trazem frescura, e para completar o suco de cranberry, a doçura e a beleza do
seu tom rosado, quase lilás, que funciona como um grande atrativo, pois costumamos
dizer que visual acaba sendo sempre o primeiro órgão do sentido a experimentar uma
nova mistura e encantar-se com ela. Finalmente o arremate perfeito do twist de
laranja queimado que nos lembra um aroma levemente caramelado. Nos últimos anos
Nova York, foi literalmente invadida pelo Cosmopolitan cocktail. Pink, elegante,
delicado, delicioso e sempre deixando o gostinho de quero mais. Em qualquer bar da
cidade, a bebida se tornou indispensável, e os Bartenders se tornaram mestres em
sua arte de preparação. Dale Groff seu criador, começou sua carreira no The Charly
e, em seguida, foi para o Hotel Bel-Air New York, até que em 1987, começou a
trabalhar na lendária Rainbow Room, um dos mais famosos bares de Manhattan,
localizado no Rockefeller Plaza. Foi lá que ele teve a idéia de acrescentar o licor
cointreau e a casca de laranja flambeada á mistura de vodka, ao suco de cranberry e
ao suco de limão, criando uma nova versão de um cocktail já existente. Usando
aquela máxima da natureza onde nada se cria, tudo se copia e se transforma, que
neste caso, foi para muito melhor da receita já existente. Mas sua apoteose definitiva
aconteceu quando Madonna apareceu bebendo um Cosmopolitan e declarou ser fã
do cocktail. Depois disto sua fama se difundiu mundo afora e definitivamente juntou-se
a galeria dos cocktails clássicos, e Dale foi determinante para esta mudança,
tornando-se o criador benemérito da bebida. Hoje o Cosmopolitan é apreciado não só
pelas mulheres que amam a sua tonalidade rosa e seus aromas frescos, mas também
por homens, uma vez que a bebida manteve a força da vodka como seu principal
ingrediente, filosofa Dale. Em todo o caso, nas últimas décadas, o Cosmopolitan
continua a reinar absoluto como a principal criação clássica do final do último milênio
e continua mantendo-se como o coquetel da moda na primeira década do século do
novo. Como Madonna, o Cocktail Cosmopolitan nasceu para brilhar e ser um eterno
clássico!!!!!!!
Ingredientes:
4.0 cl. Vodka Citron
1.5 cl. Cointreau
1.5 cl. Suco de limão
3.0 cl. Suco de Cranberry
Método: Batido
Copo: Taça para Cocktail Larga
Modo de Preparo:
Adicione todos os cocktails na coqueteleira com gelo. Agite bem e coloque na taça
para cocktail larga. Decore com uma fatia de limão.
Cuba Libre
Uma bebida feita à base de rum claro e refrigerante de
cola, levando também o suco de meio limão.
Atribui-se a invenção desta bebida aos soldados norte-
americanos que ajudaram nas guerras da
independência cubana (1898). Explica-se, assim, o seu
nome. Em alguns países, nomeadamente em Cuba,
algumas pessoas referem-se-lhe carinhosamente como
"una mentirita", devido ao facto de Cuba não ser
verdadeiramente livre.
Preparação
Coloque o rum e o limão num copo tipo longo com gelo e mexa bem. Complete com o
refrigerante de cola. Decore com uma rodela de limão e sirva com um canudo.
Daiquiri
História
Existem duas versões sobre sua origem. A
primeira conta que ele surgiu por volta de 1900
em uma mina de ferro controlada pelos
americanos e chamada Daiquiri, em Santiago
de Cuba. O engenheiro Jemiings S. Cox teria
criado a bebida e distribuído drinques aos
mineiros, sob o pretexto de que aquele era um perfeito remédio para combater a febre
amarela.Outra versão diz que os soldados cubanos que combatiam os colonizadores
espanhóis, no final do século passado, carregavam na cintura um pequeno odre de
couro contendo uma mistura de rum branco e suco de limão. Chamavam-na de "elixir
da valentia". Depois dos espanhóis, foi a vez de os americanos invadirem a ilha,
entrando pela Praia de Daiquiri.Os novos invasores logo aprovaram a mistura, mas
adicionaram gelo picado para aliviar o calor escaldante da região e batizaram o
drinque com o nome da praia em que estavam. A popularização do coquetel
aconteceu pelas mãos do lendário barman do La Floridita, em Cuba, Constantino
Ribalagua.
Ingredientes
1 doses de rum branco
1/2 dose de suco de limão
1 colher (chá) de açúcar
1 lance de grenadine
Gelo
Modo de fazer
Coloque quatro cubos de gelo numa coqueteleira, adicione o rum, o suco de limão e o
açúcar e agite bem. Sirva em um copo de coquetel, derramando um lance de
grenadine.
DRY MARTINI
DRY MARTINI, O REI DOS COCKTAILS...E
COCKTAILS PARA REIS
Discreto é talvez a melhor descrição deste que é
considerado como o "Rei dos Cocktails ou Cocktail para
Reis".O DRY MARTINI, é magia, é imaginação e
também perfeição. Gin e Vermouth Seco, o que haveria
de especial em tanta simplicidade?Vamos começar
então pela história. E olha que são muitas as versões.
Eu contarei a minha favorita...Era início do século XX e Nova York prosperava alegre,
bonita e fervilhando de bares, cafés, hotéis e restaurantes .Mas, havia um lugar em
especial que o maior Magnata da época elegeu para seu Happy Hour... depois de
mais um longo e duro dia de trabalho. Estamos falando do milionário John Delano
Rockfeller Junior, o homem mais rico e poderoso dos Estados Unidos e com um tino
comercial que se fazia admirar até mesmo por seus maiores inimigos e concorrentes
da indústria petrolífera, movida pelo recém criado automóvel em série...criado por
"Ford".Do outro lado, havia um Barman de frágil aparência, alegre, simpático, e acima
de tudo determinado em sua arte e em seu trabalho. Descendente de Mexicanos,
seus pais eram imigrantes fugidos da miséria do país. "Martinez...O Grande", como
era conhecido pelos seus amigos, apesar de toda a sua fragilidade física e baixa
estatura, era considerado muito inteligente, rápido e perspicaz. O encontro seria
inevitável, Rockfeller acostumado ir com frequência ao bar do Hotel Knickbocker,
sempre nos finais de tarde... aonde tranquilamente terminava a leitura de seu "Wall
Street Journal"... e aproveitava para tomar uma bebida, e Martinez recém contratado
para ser o novo Barman do hotel, e que ouvira o Maitre D'Hotel dizer, que algumas
tardes frequentava o bar do hotel a pessoa mais rica e poderosa dos Estados Unidos.
Martinez estava ansioso para poder conhecê-lo e atendê-lo.Certo dia num final de
tarde,estava Martinez preparando-se para mais uma noite de trabalho, quando entrou
em seu bar um senhor sisudo, meia idade e com certa expressão de preocupação e
com cara de poucos amigos. Jornal debaixo do braço... chegou e foi sentando-se em
uma das mesas, abriu seu jornal e lentamente começou a ler. O simpático Martinez,
avidamente foi ao seu encontro, como todo Barman deve fazê-lo. Aproximou-se e
ofereceu-lhe uma bebida para tentar quebrar o gelo, sem ter muito o que dizer entre
cliente e Barman no primeiro contato.Rockfeller então, com sua penetrante expressão,
baixou o jornal e medindo Martinez de cima para baixo e de um lado para o outro...E
hesitante por um certo momento, mas, logo em seguida como se quisesse lançar um
simpático desafio para aquela figura que se encontrava a sua frente,e também por
haver interrompido-o, quem sabe justamente no momento que descobrira alguma
formúla para ganhar mais alguns milhares de dólares, disse-lhe... - "Sim, gostaria de
beber algo jamais experimentado por qualquer outra pessoa."Martinez gelou por
alguns instantes, mas, rapidamente recobrando toda a sua altivez e novamente
colocando seu ágil cérebro a pensar, e encheu-se de brio, e como que por telepatia, e
sentindo que estava sendo desafiado, buscou dentro de si forças e pensou...- Eu sou
"Martinez, O Grande". Minha Bisavó foi criada do Libertador das Américas, Simon
Bolívar. Meu Avô lutou ao lado do Exercito revolucionário de Zapata, o Heróico
guerrilheiro mexicano... e... eu não posso ser desafiado por este "Gringo" desta
maneira sem responder a altura. Pensou então,... - "Que Hombre seco! - E para los
secos, nada mejor que el gin".Verteu então uma dose bem generosa de Tanqueray
London Dry Gin em um Mixing Glass com gelo, e sem que Rockefeller percebesse,
derrubou algumas gotas de Vermouth Francês Noilly Prat na mistura. Como foram
apenas gotas, o milionário que acompanhava tudo a distância... com muita admiração
durante toda a performance de Martinez, não percebeu o truque do Vermouth seco.
Martinez mexeu rapidamente a mistura e despejou-a em uma taça de haste fina, de
borda delicada em cristal transparente e perfeitamente gelada. E como que para
finalizar a obra de arte recém criada, pincelou-o com um " Zest de óleo aromático,
proveniente de um Twist de Limão", colocando-o sobre a bebida, criando um raro
espetáculo flutuante e aromático.
Então, enchendo-se de coragem e orgulho de sua mais nova criação, ofereceu-o ao
milionário John Delano Rockfeller. O sisudo senhor, neste momento já mais relaxado
e um pouco mais simpático, tomou um pequeno gole, sem não antes, ter apreciado
toda a simplicidade daquela bebida que ele imaginara como sendo apenas gin com
perfume de casa de limão, sentiu a principio toda a secura em sua boca, mas que
alguns instantes depois seria invadida por sabores e aromas os mais diversos e
incríveis, jamais por ele sentido em qualquer outra bebida que já havia tomado. Então,
como num espasmo de encanto pela bebida e admiração instantânea por aquele
profissional, e em sua santa ignorância de Anglo-saxão e já naquele instante já
totalmente relaxado e a vontade, voltou-se para Martinez... que o aguardava ansioso
como todo grande artista quando expõe sua mais nova criação... e disse-lhe: VERY
DRY... VERY DRY...MARTINI...VERY DRY... VERY DRY...MARTINI...
Desde aquele instante para felicidade de uma legião de apreciadores de "Martinis" de
todos os tipos e em todos os lugares do planeta, nascia, além de uma grande
amizade entre John Delano Rockfeller e o Grande Martinez, o "REI DOS
COCKTAILS" e que foi batizado pelo artista, como auto-retrato de "Criador e Criatura"
e por isto mesmo, chamado naquele momento de " DRY MARTINEZ " ... e com o
passar dos anos, tornou-se o simplesmente o "DRY MARTINI".
Ingredientes:
5.5 cl Gin
1.5 cl Vermouth Dry
Método:
Mexido ou montado com gelo Copo: Taça Martini
Coloque todos os ingredientes no mixing glass com os cubos de gelos, misture bem e
despeje na taça refrigerada passando pelo strainer.Esprema a casca do limão na
bebida, ou decore-o com azeitona.
Gin Fizz
Um Gin Fizz é o mais conhecido coquetel no Fizz família. Um
Gin Fizz contém gin, suco de limão, açúcar e água
gaseificada, servido em um copo longo com club soda dois
cubos de gelo. A bebida é semelhante à de um Tom Collins, a
diferença é que um Tom Collins historicamente utilizada "Old
Tom Gin"
Suas variações sobre o gin fizz são:
Silver Fizz — adição de ovos brancos
Golden Fizz - adição de gema de ovo
Royal Fizz — além de todo o ovo
Diamond Fizz — Vinho espumante em vez de água gaseificada
Green Fizz - além de uma pitada de verde creme de menta
Ingredientes:
4.5 cl Gin
3.0 cl Suco de limão
1.0 cl Xarope de açúcar
8.0 cl Club Soda
Método: Batido
Copo: Highbal
Modo de Preparo:
Bata na coqueteleira todos os ingredientes, exceto a soda. Coloque no copo e
complete com a club Soda. Decore com uma fatia de limão e uma cereja.
Hi-fi
O Hi-fi é um descendente de um drink chamado
screwdriver, popular nos bares americanos lá pelos
idos de 40. Só que, enquanto o screwdriver usava
vodka e suco de laranja, o hi-fi é uma adaptação mais
moderna, usando os desenvolvimentos da
industrialização…
Ingredientes:
50 ml Vodka
Gelo
Completar com Refrigerante de laranja
Modo de Preparo:
Basta misturar um 50 ml de vodka para e refrigerante de laranja, encher o copo de
gelo, e beber.
Irish Coffee
CONTA UMA ANTIGA LENDA SOBRE AS
ORIGENS DO CAFÉ QUE TERIA SIDO
DESCOBERTO POR UM PASTOR DE CABRAS
DE NOME KALDI, QUE VIVIA NA ANTIGA
ABSÍNIA,HOJE ETIÓPIA, NA ÁFRICA, A CERCA
DE MIL ANOS ATRÁS. DIZ A LENDA, QUE
KALDI OBSERVANDO SUAS CABRAS,
PERCEBEU QUE ELAS FICAVAM ALEGRES E
SALTITANTES, E QUE ESTA ENERGIA EXTRA
SEMPRE SE EVIDENCIAVA QUANDO MASTIGAVAM ALGUNS FRUTINHOS DE
COLORAÇÃO AMARELO-AVERMELHADOS ENCONTRADOS EM CERTO TIPO DE
ARBUSTO MUITO COMUM NAQUELES CAMPOS DE PASTOREIO POR ONDE
ELE LEVAVA SEU REBANHO.ELE NOTOU QUE AQUELES FRUTINHOS
CONTINHAM UMA FONTE DE ENERGIA QUE DEIXAVA SEU REBANHO MAIS
ALEGRE E COM MAIS ENERGIA PARA CAMINHAR POR MUITOS QUILÔMETROS
COLINAS ACIMA NA BUSCA DE MAIS ALIMENTOS COM MAIOR FACILIDADE.
KALDI FALOU SOBRE O COMPORTAMENTO DE SEU REBANHO COM UM
MONGE DA REGIÃO, QUE DECIDIU EXPERIMENTAR O PODER DESTES
FRUTOS. O MONGE PEDIU ENTÃO, A KALDI PARA COLHER UM POUCO
DESTES FRUTOS E COMEÇOU A FAZER ALGUNS EXPERIMENTOS. NUMA
DESTAS EXPERIÊNCIAS, INFUNDINDO ESTES GRÃOS EM ÁGUA QUENTE ELE
DESCOBRIU QUE AO CONSUMIR A BEBIDA QUE RESULTAVA DESTA
MISTURA, DEPOIS DE CONSUMIDA DAVA AOS DEMAIS MONGES MAIOR
RESISTÊNCIA AO SONO ENQUANTO ORAVAM EM SUAS LONGAS E
INTERMINÁVEIS HORAS DE LEITURA DO BREVIÁRIO.
ESTA DESCOBERTA SE ESPALHOU RAPIDAMENTE ENTRE OS MONASTÉRIOS
CRIANDO UMA DEMANDA PELA BEBIDA, COMO AJUDAM A COMPROVAR OS
REGISTROS DO CULTIVO DO ARBUSTO DO CAFÉ EM MUITOS MONASTÉRIOS
ISLÂMICOS NO YEMEN.
DA UNIÃO DA FORTE PERSONALIDADE DO WHISKEY IRLANDÊS COM TODO O
AROMA E ENERGIA DO CAFÉ SURGIU O MAIS TRADICIONAL HOT DRINK DO
MUNDO, O IRISH COFFEE.
SUA CRIAÇÃO ACONTECEU NO BAR DE UM PEQUENO AEROPORTO
LOCALIZADO NA CIDADE PORTUÁRIA DE FOYNES NO SUDOESTE DA
IRLANDA. NESTA ÉPOCA ENTRE AS DÉCADAS 30 E 40 OS VÔOS
TRANSATLÂNTICOS ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E EUROPA TINHAM UMA
DURAÇÃO DE ATÉ 18 HORAS E FOYNES ERA A BASE PRINCIPAL PARA
CHEGADA AO SOLO EUROPEU. COMO O CLIMA DA REGIÃO ERA MUITO FRIO
E ÚMIDO OS PASSAGEIROS AO DESEMBARCAREM, CORRIAM EM DIREÇÃO
AO SAGUÃO NA BUSCA DE UM BAR E DE UMA BEBIDA QUE PUDESSE
AQUECÊ-LOS DURANTE ESTE “PIT STOP” OBRIGATÓRIO, ANTES DE
CHEGAREM AOS SEUS PRINCIPAIS DESTINOS NA EUROPA.
EM UMA DESTAS OCASIÕES O FRIO ERA TÃO INTENSO QUE ATENDENDO AO
PEDIDO DE UM CLIENTE, O CHEFE DE BAR DO PEQUENO AEROPORTO
SHANNON MISTUROU UMA DOSE DE WHISKY IRLANDÊS COM CAFÉ PRETO
BEM QUENTE E AÇÚCAR..DEPOIS DE TOMAR A BEBIDA, E COM CORPO E
ALMA JÁ AQUECIDOS, O PASSAGEIRO PERGUNTOU A JOE SHERIDAN SE
AQUELE CAFÉ MISTURADO COM O WHISKEY QUE TOMARA ERA DE ORIGEM
BRASILEIRA, DIZENDO – É CAFÉ BRASILEIRO? JOE SHERIDAN SEM
ENTENDER DIREITO A PERGUNTA, RESPONDEU AO CLIENTE, - NÃO, É CAFÉ
IRLANDÊS! JOE SHERIDAN DEPOIS DISTO APERFEIÇOOU SEU COQUETEL
ACRESCENTANDO SOBRE O TOPO DA BEBIDA CREME DE LEITE FRESCO
BATIDO, TORNANDO O COCKTAIL MAIS SUAVE E CREMOSO, SENDO ESTA A
RECEITA COMO CONHECEMOS ATÉ OS DIAS DE HOJE.
EM HOMENAGEM A JOE SHERIDAN, EXISTE HOJE NO AEROPORTO DE
SHANNON UMA PLACA MARCANDO A CRIAÇÃO DO DRINQUE E
IMORTALIZANDO SEU CRIADOR, DESDE AQUELE FRIO DIA EM 1942.
TODOS OS ANOS DESDE 1993 A POPULAÇÃO DE FOYNES APROVEITANDO-
SE DA POPULARIDADE DE SUA MAIS FAMOSA CRIAÇÃO E QUE TORNOU
ESTA CIDADE CONHECIDA EM TODO O MUNDO, COMEMORA O “FESTIVAL
DO “IRISH COFFEE” COM PARADAS MUSICAIS, MUITA ALEGRIA E UM
CAMPEONATO DE COQUETELARIA, ONDE REÚNEM OS MELHORES
BARTENDERS DA IRLANDA APAIXONADOS PELA ARTE DE PREPARAR ESTA
MISTURA, EM BUSCA DO PRÊMIO DO MELHOR E MAIS CRIATIVO “IRISH
COFFEE” DO MUNDO.
E COMO COSTUMAM DIZER OS ALEGRES IRLANDESES SEMPRE QUE SE
ENCONTRAM PARA COMEMORAR MAIS UM FESTIVAL DO IRISH COFFEE OU
POR QUALQUER OUTRO MOTIVO QUE SEJA, COM A BEBIDA QUE SURGIU NO
INTENSO FRIO IRLANDÊS PARA AQUECER CORPOS E ESPÍRITOS, E BRINDAR
USANDO A PALAVRA GAÉLICA PARA EXPRESSÃO QUE SIGNIFICA DESEJAR
SAÚDE ...SLÁINTE!
Ingredientes:
50 ml whisky irlandês
100 ml café quente e forte
1 colher de açucar
creme de leite fresco batido
Modo de Preparo:
Montar em copo ou caneca refratária, misturando o whisky, o café e o
açúcar e cobrir com o creme de leite fresco.
Kir Royal
História
Um delicioso drinque - fácil de fazer e que agrada a todos os
paladares. Pode ser usada com drinque ou então como apertivo
antes de um jantar.A história da invenção do Kir é genial.
Durante a colheita das uvas para a produção do vinho, os
vinicultores descobriram que a safra tivera sido péssima e o
vinho produzido de terrível qualidade. Ao perceber o desespero
de toda a comunidade, o cônego Kir, prefeito de Dijon, falecido
em 1968, teve a excelente idéia de misturar ao vinho, um pouco
de licor de cassis, criando um novo aperitivo. Além de salvar toda a produção daquele
ano, a fama do “drink” percorreu o mundo, sendo até criado uma nova versão: o “Kir
Royal” (cassis com champagne)! Tome cuidado para não se de esquecer de dosear
bem a quantidade de cassis para não ficar excessivamente doce.
Ingredientes :
1/3 de cassis
2/3 de champagnhe.
1 cereja
Você também pode decorar a taça com uma estrela de anis, que fica igualmente
elegante. Substituindo o champanhe por vinho branco seco ou vinho verde, esta
bebida é conhecida como "Kir".
Modo de Preparo:
Coloque o creme de Cassis em um flute previamente resfriada - Deite o champanhe
na flute com cuidado, sem deixar fazer espuma. - Decore com uma cereja ao
marasquino dentro da taça e uma presa à borda da taça´.
Manhattan
História
Seco, sóbrio e elegante. Assim pode ser definido esse
coquetel, que homenageia a trepidante e charmosa ilha
de Nova York. Nos balcões dos bares, os experts
contam que o Manhattan teria surgido mesmo nos
Estados Unidos, não necessariamente na ilha, no ano
de 1870, e que sua receita original continha apenas rye
whiskey (uísque de centeio) e vermute. De lá para cá,
sua fórmula foi bastante alterada. Hoje, ao lado ou
melhor, junto do rye ou do Canadian whisky e do
vermute tinto, estão a Angostura e a cereja. Mesmo simples, a receita do Manhattan
exige muito rigor de quem a prepara. Não se pode errar nas medidas. Deve-se
conhecer, por exemplo, as complexas conseqüências da maior ou menor quantidade
de cada ingrediente três, duas ou mesmo uma gota a mais de Angostura podem fazer
uma amarga diferença. Pelo seu caráter seco, o Manhattan é considerado um
aperitivo, ideal para ser servido antes das refeições. Uma dica: o segredo da
preparação está na rapidez, evitando contaminar o drinque com água demais.
Ingredientes
2 doses de rye whiskey (na sua falta use uísque americano ou canadense)
1 dose de vermute tinto
2 gotas de Angostura
1 cereja
Modo de fazer
Em um copo misturador, ponha de cinco a seis cubos de gelo e todos os ingredientes,
exceto a cereja. Mexa rapidamente com uma colher longa e coe a mistura sobre uma
taça de coquetel. Decore com a cereja, que deve ficar no fundo da taça. Não coma a
cereja antes de terminar de beber, porque vai adoçar sua boca e alterar seu paladar.
Margarita
História
A origem da margarita é mexicana. Nome de uma
cidade perto de
Guadalajara, onde estão as principais destilarias
dessa bebida, feita a partir de agave azul (que
nada tem a ver com o cáctus saguaro - símbolo de
quase tudo que vem do México -, presente,
inclusive, em muitas taças de margaritas).
A estadunidense Margarita Sames tinha uma casa
em Acapulco, onde na época os famosos de
Hollywood passavam boas temporadas. Ela era
uma das grandes socialites da época (1948) e recebia amigos como Lana Turner,
Fred Mac Murray, Nick Hilton (dos hóteis), John Wayne etc.
Uma vez a anfitriã foi desafiada a criar um coquetel: ela misturou Cointreau com
tequila e suco de limão. Como na época era hábito tomar tequila precedida por uma
pitada de sal, acrescentou o anel de limão e sal em volta da borda do copo.
Foi um sucesso e ganhou o nome da anfitriã, Margarita!
A Margarita é um coquetel feito com tequila, sal, suco de limão e licor de laranja
(Cointreau).
Ingredientes:
3.5cl Tequila
2.0 cl Cointreau
1.5 cl Suco de limão
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e bata bem.Despeje na taça já
crustada com sal e refrigerada, passando pelo strainer.
Mojito
Mojito é um coquetel à base de rum branco
originário de Cuba.
Esse cocktail com mais de 100 anos não está tão
bem documentado quanto o Daiquiri ou o Cuba
Libre. Sabe-se que floresceu na noite de Havana
usando ingredientes nativos do Caribe.
A mistura de hortelã com bebidas é muito antiga. A
exemplo do Bullshot, o Mojito teria sido criado por
um inglês em alto-mar. A diferença, nesse caso, é
que a história deste drinque era contada nos bares
cubanos por ninguém menos que o escritor
americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o
almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em
inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o
primeiro a misturar a planta com boas doses de rum.
Ingredientes
1 dose Rum Branco
1 limão/lima
1 colher (chá) de açúcar em pó
Club Soda
4 folhas de hortelã
Modo de Preparo
1) Amassar a hortelã e o açúcar.
2) Cortar o limão/lima em 4 gomos.
3) Espremer os 4 gomos e adiciona-los ao preparo juntamente com o sumo.
4) Encher o copo c/ gelo quebrado.
5) Adicionar o Rum
6) Completar c/ Club Soda.
7) Servir c/ canudo e mexedor. Ingredientes típicos: Hortelã, Açúcar em pó,
Limão/Lima, Rum branco, Água carbónica
Negroni
História
Nasceu em 1919 no Casone, em Florença, na
Itália. Um dos fiéis freqüentadores do bar, o
conde italiano Camillo Negroni, sempre pedia o
mesmo drinque, uma mistura de bitter e
vermute. Certa tarde o conde pediu ao barman
Fosco Scarcelli uma bebida ainda mais forte.
Como já conhecia seu paladar, Scarcelli
apenas acrescentou gim, gelo e uma rodela de
limão ao bitter e ao vermute. O conde aprovou
e passou a beber apenas a nova poção, logo
popularizada entre outros clientes e, claro, batizada com o sobrenome do bebedor
ilustre. Este coquetel faz tanto sucesso que, no restaurante Senac do Pelourinho, em
Salvador, é um dos campeões de pedidos. O segredo do drinque é usar um gim bem
seco, o inglês de preferência.
Ingredientes
1 dose de gim
1 dose de Campari
1 dose de vermute tinto
1 tira de casca de limão
Modo de fazer
Em um copo baixo, conhecido como old-fashioned, coloque quatro pedras de gelo.
Adicione as bebidas e mexa bem. Decore com a casca de limão.
Piña colada
Piña colada (tr. do espanhol: abacaxi amassado) é um
coquetel doce feito com rum, leite de coco, leite
condensado e suco de abacaxi. É servido geralmente
batido com gelo. Sua origem e do Porto Rico.
Ingredientes
1/2 dose de rum
1 xícara (café) de suco de abacaxi
1/2 dose de leite de coco
4 pedras de gelo moido
01 colher de açúcar
Variações
Piña Colada Virgem : quando não contém álcool
Preparo
Bater (ou mexer) os ingredientes e servir em copo de long drink. Decorar com meia
fatia de abacaxi.
Rob Roy
As Terras altas da Escócia (em gaélico escocês A'
Ghàidhealtachd, em inglês Highlands ) são uma zona
montanhosa do norte da Escócia. Politicamente, as Highlands
caracterizavam-se até ao século XVIII por Neste local viveu e
morreu Robert Roy MacGregor, um lendário herói escocês ou
um bandido salteador para os Ingleses, que se tornou
conhecido apenas pelo apelido de “Rob Roy”. Esta lenda se
tornou um filme com muita ação, duelos e injustiças e paixões, ingredientes
fundamentais para prender o telespectador a telinha.
Este também é o nome de um dos clássicos cocktails aperitivos que faz parte da
seleta lista da International bartender Association.
Num filme arrebatador e apaixonante, Rob Roy, mostra o cotidiano deste herói,
Robert Roy McGregor interpretado por Liam Neeson.Entre cenários naturais de
belezas fantásticas e estonteantes, conta-se a história e a dura vida destes
habitantes, onde Rob Roy e sua mulher Mary, interpretado sempre com brilhantismo
por Jessica Lange, usam todas as sua armas para corajosamente defender a suas
tradições.Quando um duro Inverno ameaça as majestosas Terras Altas escocesas,
Rob Roy, vê-se forçado a pedir dinheiro emprestado ao sinistro Marquês de Montrose,
visando a sobrevivência do seu clã. Mas os diabólicos homens do Marquês iniciam
uma conspiração que termina num climax sangrento de suspense, selvageria e
traições, mas como sempre terminará com um final feliz para mocinhos e castigo
merecido para vilões. !
O cocktail Rob Roy é uma bebida que consegue misturar a rusticidade destes
habitantes que viviam neste lugar pitoresco, tendo como a bebida base o Scotch
Whisky com seu toque defumado da turfa. Nestas paragens cresce pelos campos
uma planta característica de nome urze. A turfa, impregnada com o cheiro da urze ao
longo de milênios, de decomposição, formando uma camada de combustível mineral,
que é um dos maiores segredos na transformação da cevada durante os processos
de malteação do grão, antes da moagem e fermentação, que transformarão seus
amidos e açucares em álcool que dará a base ao Scotch Whisky que conhecemos e
apreciamos. Sua composição ainda leva o vermouth tinto e a angostura bitter, que
torna este cocktail levemente com sabor doce-amargo, aroma intenso e turfado, e
bastante seco no paladar. Esta mistura transforma ervas e raízes que compõem o
vermouth e a angostura numa explosão de aromas liberados na bebida e o cocktail
apesar do paladar rústico, elegante e encorpado. Para finalizar e resplandecer, como
se fosse acesa uma luz no fundo da taça, uma cereja vermelha e brilhante dá o toque
final a bebida.
Mistura que muito lembra muita outro clássico cocktail, o Manhattan em sua estrutura,
que também leva em sua composição vermouth tinto e angostura, mas totalmente
diferente em aroma, sabor e paladar. Como seu primo Manhattan, quando se substitui
o vermouth tinto pelo seco, temos um Rob Roy Dry. Se acrescentarmos meio a meio
vermouths seco e tinto, teremos um Perfect Rob Roy e se substituirmos o vermouth
por licor de whisky Drambuie teremos um Bobbie.
Bom depois de tanto falarmos em heroísmo, tradição e honras, nada melhor que
levantar um brinde na rústica língua gaélica falada nas Highlands, SLÁINTE
(pronuncia-se Slontcha)!
Ingredientes:
4.5 cl Scotch Whisky
2.5 cl Vermouth Tinto
1 Dash de Angostura Bitter
Método: Mexido
Copo: Taça Cocktail
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes no mixing glass com cubos de gelo. Mexa bem,
Despeje na taça refrigerada passando pelo strainer. Decore com cereja maraschino.
Screwdriver
Este coquetel foi criado por trabalhadores da
indústria petrolífera do Texas, que para suportar
temperaturas altíssimas durante o trabalho
misturavam vodka com suco de laranja e
acabavam mexendo com as suas próprias chaves
de parafuso (Screwdriver).
Ingredientes
50 ml de Vodka
Gelo
Completar com suco de laranja
Modo de Preparo
Em um copo long drink com muito gelo, colocar a vodka e o suco de laranja. Misturar
bem e decorar com uma fatia de laranja dentro do copo e canudos.
Sex On The Beach
O "Sex on the Beach", na verdade, apesar das
semelhanças com o "Tequila Sunrise" por causa
de sua cor avermelhada, nada tem a ver com o
mesmo, pois ele foi criado acidentalmente por
Mick Jagger quando foi proibido por seu medico
de ingerir álcool. Para começar, este drink ,foi
criado na onda do filme Cocktail estrelado por
Tom Cruise. Assim como o personagem do filme, muitos outros barmans começaram
a criar coquetéis exóticos com nomes bastante sugestivos...e muitas vezes surtem um
efeito positivo, imagine a cara dela ou dele quando você disser para esta pessoa que
adoraria a companhia dela para um "sex on the beach"??? Com certeza algum efeito
irá surtir...Depois você explica a ela que nada mais é do que um drink bem suave e
levemente adocicado. Bom, falamos da história mas agora vamos ver a receita desse
famoso drink.
Ingredientes:
4.0 cl Vodka
2.0 cl Suco de pêssego
4.0 cl Suco de laranja
4.0 cl Suco de Cranberry
Método: Montado
Copo: Highball ou Old Fashioned
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes na coqueteleira. Agite bem e despeje no copo com
gelo.Decore com uma fatia de laranja.
Tequila Sunrise
História
É curioso, mas a autoria deste drinque é creditada
ao astro Mick Jagger, líder e vocalista da maior
banda de rock de todos os tempos, os Rolling
Stones. Jagger nunca trabalhou como barman,
embora sempre tenha tido com a tequila uma
grande intimidade. No final dos anos 70, em uma
turnê pelos Estados Unidos, foi proibido pelo
médico que acompanhava a banda de ingerir
qualquer bebida alcoólica. Enganando o médico e, principalmente, o guitarrista Keith
Richards, que o gozava sorvendo largas doses de vodca perto dele, Jagger passou a
misturar suco de laranja com o destilado mexicano, dando a impressão de manter
religiosa abstinência.
A burla só foi revelada no final da temporada, com Jagger gozando de boa saúde.
Depois, o drinque foi aperfeiçoado e recebeu a adição de grenadine, xarope de romã.
Ingredientes
2 doses de tequila
4 doses de suco de laranja
gotas de grenadine
Modo de preparo
Em um copo longo, com pedras de gelo, misture a tequila e o suco de laranja.
Acrescente o grenadine, sem mexer. Decore com uma fatia de laranja e com uma
cereja.
Whisky Sour
Toda rusticidade contida no Bourbon e a acidez do sumo
do limão, tornam-se muito agradáveis quando
combinadas com a suavidade da clara em neve. Este
coquetel é ao mesmo tempo um aperitivo e também um
drink para ser tomado a qualquer hora num belo dia de
sol.
Ingredientes:
4.5 cl Bourbon Whiskey
3.0 cl Suco de Limão
1.5 cl Xarope de açúcar
1 Dash de clara de ovo
Método: Batido
Copo: Copo Old Fashioned
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes no mixing glass com cubos de gelo. Mexa bem.
Despeje no copo. Se servido no "On the rocks", despeje no copo cm gelo.Descore
com meia fatia de laranja e uma cereja maraschino.
Esta apostila é foi gerada de acordo com as normas do receituário da IBA
International Bartenders Association (Associação que reúne cerca de 50 países membros em todo o mundo).