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A ARTE DOS COQUETÉIS A HISTÓRIA DOS COQUETÉIS

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Page 1: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

A ARTE DOS COQUETÉIS

A HISTÓRIA DOS COQUETÉIS

Por: ANTONIO MARCOS SILVA DE SOUZA

Page 2: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

International Bartenders Association (Associação que reúne cerca de 50 países membros em todo o mundo).

A História do Coquetel

Índice

1 Historia

2 O Nome

3 Grupos e Família

4 Receita e História dos 25 drinks clássicos

História

Sua origem é bastante remota, na idade media ja se misturava sucos de frutas aos

destilados, pois estes eram muito fortes, com graduação alcoólica de 60 a 80 graus

G.L.. Na antiga Grecia se misturava ao vinho, desde água do mar a mel de abelhas ou

mesmo vinagres para dissolver e abrandar seu gosto, tendo assim um cocktail. A

exemplo do Irish Coffee, que quando surgiu, nada mais era que alcool de centeio e

agua quente servida aos marinheiros do capitão "Grog", da marinha britânica.

Naturalmente, a coisa foi evoluindo das primitivas misturas para combinações mais

elaboradas e atraentes. Como em quase todos os conhecimentos adquiridos pela

humanidade, a habilidade em se produzir coquetéis deu-se empiricamente, com o

acumulo gradual de experiências, passando da mistura aleatória de bebidas para uma

prática sistemática de produção, de manifestação reconhecida de talento e

criatividade. Desta forma, não o surgimento, como defendem alguns estudiosos do

assunto, mas sim a consolidação e o amadurecimento da habilidade técnica na

manipulação e na combinação de bebidas aconteceram na Inglaterra em meados do

século 19. Em seguida alastrou-se pelo resto da Europa.

Entretanto, foram os americanos que realmente popularizaram e consagraram o

cocktail, principalmente à partir da década de 20 do século passado, ironicamente

durante a vigência da lei seca nos Estados Unidos. Era um meio de se amenizar o

terrível gosto das bebidas fabricadas ilegalmente e também uma forma disfarçada de

se beber sem chamar a atenção das autoridades. Foi o caso, por exemplo, do Bloody

Page 3: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Mary.

Muitos coquetéis são populares no mundo todo mas alguns alcançaram a condição de

astros, verdadeiros ícones pops da cultura ocidental. O Martini, o drinque americano

que é um dos símbolos do american way of life ou a Margarita, a latina que imigrou

para o norte e conquistou o coração e o paladar dos gringos. E é claro, a Caipirinha,

que se ainda não é tão universal quanto os demais, é com certeza o predileto dos

brasileiros.

Existe nos EUA uma cultura alcoólica muito rica e diversificada, sem falarmos na força

do mercado, o que evidentemente propiciou condições adequadas e favoráveis, se

não ao surgimento, pelo menos para uma enorme popularização dos coquetéis. Por

outro lado é na Europa que se encontra a grande produção das mais diversas bebidas

alcoólicas além é claro, de ser o berço destas mesmas bebidas.

Ao importarmos de uma ou de outra, os métodos, os conceitos, as denominações, os

ingredientes e demais tópicos agregados à produção de coquetéis, fatores como

diferenças culturais, de costumes, de hábitos, de clima e até mesmo modismos,

interferem no resultado final da produção de um coquetel. Além do que, certos

ingredientes originais ou não existem ou não são tão facilmente encontrados em

nosso país, obrigando muitas vezes a utilização de produtos similares (geralmente

mais baratos) na feitura de tal ou qual coquetel. Assim, a soma destes fatores faz com

que, eventualmente, um mesmo coquetel, com a mesma denominação, com a mesma

provável origem e com mais ou menos a mesma base de ingredientes chegue aqui a

um resultado diferente, as vezes sutil, as vezes tão marcantemente distinto que se

poderia classificá-lo como sendo um outro coquetel.

Deste modo podemos dizer que existe também uma escola brasileira, que é

naturalmente bastante influenciada pelas escolas européia e americana. Todo este

preâmbulo tem por objetivo alertar de que optamos por utilizar um mix (o que não

deixa de ser apropriado, em se tratando de coquetéis) entre as escolas européia,

americana e brasileira na composição deste glossário de termos, denominações,

classificações, conceitos e métodos de produção de e para coquetéis.

O Nome

Como se poderia suspeitar, existem diversas teorias para a origem da expressão Cocktail, algumas até que plausíveis enquanto que outras não mais que conversa de gente já bem embriagada. De qualquer modo, todas são no mínimo curiosas e engraçadas. Selecionamos algumas à seguir:1. Teria sido criada pelo escritor londrino Dr. Johnson. Ele teria comparado a "pecaminosa" mistura de vinhos com destilados fortes aos cavalos de sangue misturado, sem raça definida, que, no interior da Inglaterra, tinham a ponta do rabo

Page 4: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

cortada (em inglês, cocked tails).2. Na guerra da independência americana, uma taberneira chamada Betsy Flanagan, viúva de um soldado revolucionário, teria roubado as penas do rabo de um galo do inimigo para decorar os drinques que servia em sua taberna.3. Outros relatos relacionam a palavra às rinhas de galo que ocorriam na região do Mississipi, nos EUA, onde penas retiradas do galo vencedor eram usadas para mexer os drinques dos apostadores vencedores.4. Uma outra teoria ainda mais extravagante, diz que os beberrões freqüentadores desta rinhas utilizavam as penas para massagear a garganta, permitindo assim, a ingestão de mais um gole, já que as bebidas eram intragáveis mesmo para estes beberrões.5. E há ainda quem diga sobre um drinque espetacular preparado e batizado por uma linda jovem mexicana chamada Coctel.Existem outras tantas versões e teorias sobre a origem deste termo, tão divertidas quanto menos críveis nos pareçam, o que acaba tornando o assunto ainda mais saboroso e interessante. E se estamos falando de coquetéis, no final é o que importa.

GRUPOS E FAMÍLIA

COLLINS: Long. Drink montado, preparado com suco de limão, açúcar, club soda e o destilado. Ex.: Tom Collins.                                                                                                        EGG NOGS: Coquetéis nutritivos feito a base de leite, açúcar, ovos, canela ou noz moscada e às vezes vinhos fortificados. Podem ser frios ou quentes. Ex.: French Egg Hot, Boston Egg Nog.

FIZZES: "Fizz" = Efervescência. São preparados com açúcar, limão, soda e muito gelo. Todos os ingredientes devem ser batidos e completados com soda. São tônicos, calmantes e altamente refrescantes. Ex.: Gin Fizz.

FLIPS: São muitos nutritivos, feitas a base de gema de ovo, vinhos generosos e as vezes açúcar e pulverizados com noz moscada ou canela. Ex.: Porto Flip.

GROGS: São servidos sempre quentes. São feitos com água fervendo, açúcar e rodela de limão espetados com cravo e sobre o limão coloca-se o destilado e ateando fogo em seguida. Geralmente os destilados são da família do brandy. Ex.: Grog de Calvados ou Grog de Kirsch.

HIGH BALLS: Long Drink, bebida destilada com gelo completado com soda ou ginger ale e um zest de limão. Ex.: Scotch "highball".

JULEPS: Long Drink, feito com hortelã macerada com açúcar servido com qualquer destilado, geralmente whisky e gelo picado. Ex.: "Mint Julep".

POUSSE CAFÉ: Origem francesa. Preparado com licores, destilados e xaropes. Deve-se saber a densidade das bebidas pois são feitas em camadas e não devem se misturar. Ex.: "Imperial Pousse Café".

SLING: Long Drink preparados com limão, açúcar, um destilado, um licor e completados com soda.

SMASHES: Smash = esmagar. Se preparam em copo old fashioned com hortelã esmagada com açúcar acrescido de gelo, um destilado e decorado com rodela de laranja, cereja e casca de limão. Ex: Rum Smash.

SOURS: Sour = ácido. São sempre batidos com um  destilado, suco de limão e açúcar e às vezes com um pouco de clara de ovo.

FRAPPEE: Feitos com gelo moído e servido, geralmente em taça de cognac com um licor. 

Page 5: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Receita e História dos 25 drinks clássicos

Alexander

ALEXANDER O GRANDE, ACABOU TORNANDO-SE O

REI DA MACEDÔNIA COM APENAS VINTE ANOS DE

IDADE, E CONQUISTOU O MUNDO ANTIGO. SENDO UM

VALENTE GUERREIRO, HERÓI E VILÃO AO MESMO

TEMPO, TENDO SUAS CONQUISTAS ESTENDIDO-SE

DESDE AS BÁLCÃS ATÉ A ÍNDIA, EGITO E A REGIÃO

ONDE SE ENCONTRA HOJE O AFEGANISTÃO.

ALEXANDER FOI UM REI CONQUISTADOR QUE

RESPEITAVA SEUS CONQUISTADOS PERMITINDO

QUE ELES MANTIVESSEM SUA CULTURA, RELIGIÃO, LÍNGUA.

SUAS HISTÓRIAS DE HEROÍSMO, BRAVURA E CORAGEM TORNARAM-SE

VERDADEIRAS LENDAS, E QUE SÃO ADMIRADAS ATÉ HOJE, DEVIDO AOS

SEUS FEITOS HERÓICOS E SUAS ÉPICAS BATALHAS.

DO OUTRO LADO TEMOS UM DOS MAIS CONHECIDOS E APRECIADOS

COCKTAILS DO MUNDO, E TALVEZ ISTO POSSA EXPLICAR UM POUCO DA

ORIGEM E JUSTA HOMENAGEM QUE O CRIADOR DESTE COCKTAIL TENHA

TIDO PARA INSPIRAR E HOMENAGEAR ESTE GRANDE CONQUISTADOR DO

MUNDO ANTIGO. ESTA BEBIDA RECRIA UMA ATMOSFERA DE PODER E

SUAVIDADE... MASCULINIDADE E FEMINILIDADE... SEM JAMAIS PERDER SEU

GLAMOUR. SUA FORÇA VEM COGNAC QUE É CONSIDERADO COMO O MAIS

IMPONENTE DOS DESTILADOS, NASCENDO SUAVE ATRAVÉS DO VINHO

BRANCO PRODUZIDO NA REGIÃO DE CHARENTES E FORTALECENDO-SE

DURANTE SEU PROCESSO DE DESTILAÇÃO E LONGOS PROCESSOS DE

ENVELHECIMENTO, TORNANDO-SE O MAIS NOBRE DOS DESTILADOS, COMO

FOI O GRANDE ALEXANDER.

Page 6: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

O TOQUE SUAVE É DADO PELO LICOR DE CACAU QUE AGRADA A TODOS OS

PALADARES E TRAZ UMA ATMOSFERA DE ENCANTO, SABOR E REALEZA

COMO OS ASTECAS E O REI MONTEZUMA COSTUMAVAM OFERECER

DURANTE SUAS CERIMÔNIAS RELIGIOSAS, SERVINDO A PRECIOSA BEBIDA

EM UMA RIQUÍSSIMA TAÇA DE OURO E PEDRAS PRECIOSAS, E QUE ACABOU

CHAMANDO A ATENÇÃO DOS CONQUISTADORES ESPANHÓIS TRAZENDO A

RUÍNA DO GRANDE IMPÉRIO ASTECA COMO ACONTECEU COM O IMPÉRIO DE

ALEXANDER O GRANDE.

TRAZENDO O EQUILÍBRIO PARA ESTA MISTURA ENTRA O CREME DE LEITE

PARA TIRAR UM POUCO DA RUSTICIDADE E A FORÇA DO COGNAC E DÁ

AINDA MAIS CORPO AO LICOR DE CACAU. E PARA FECHAR ESTE MAJESTOSO

COCKTAIL, O TOQUE FINAL VEM DO AROMA DA NOZ MOSCADA, QUE JÁ FOI

CONSIDERADA MAIS RARA E CARA QUE O PRÓPRIO OURO E QUE SOMENTE

REIS TINHAM CONDIÇÕES DE COMPRÁ-LA, SENDO SUA MAJESTADE TAMBÉM

UMA DAS RESPONSÁVEIS PELAS GRANDES NAVEGAÇÕES QUE SAIAM A SUA

PROCURA E OUTROS IMPORTANTES INGREDIENTES QUE SE TORNARAM

INVIÁVEIS DEPOIS DA CONQUISTA DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS,

PROCURANDO ENCONTRAR UM NOVO CAMINHO PARA AS ÍNDIAS E QUE DEU

O PONTO DE PARTIDA TAMBÉM PARA QUE O BRASIL PUDESSE SER

DESCOBERTO!

ASSIM A BEBIDA ENCONTRA EQUILÍBRIO E AROMAS INEBRIANTES,

PERSISTENTES E PICANTES.

SUA CRIAÇÃO TERIA ACONTECIDO NO INICIO DO SÉCULO XX ATRAVÉS DE UM

BARTENDER CHAMADO HENRY MC.ELHOME QUE TRABALHAVA NO CLUB

CIRO EM HOMENAGEM A UM ASSÍDUO FREQÜENTADOR A PEDIDO DE SUA

ESPOSA QUE POSSUÍA O MESMO NOME QUE O GRANDE REI CONQUISTADOR.

COCKTAIL SUAVE, AROMÁTICO E DE LONGO RETROGOSTO, PODE SER AO

MESMO TEMPO CONSUMIDO COMO APERITIVO OU DIGESTIVO E QUE SE

MANTÊM MAJESTOSO DESDE A SUA CRIAÇÃO MANTENDO-SE SEMPRE

JOVEM E MODERNO COMO FOI ALEXANDER O GRANDE HÁ QUASE DOIS MIL

ANOS ATRÁS.

Ingredientes:

30 ml brandy

Page 7: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

30 m l creme de cacau escuro

30 m l creme de leite

01 colher de açucar

Modo de Preparo:

Preparar na coqueteleira com gelo e passar para taça “Martini” gelada. Salpicar com

noz-moscada ralada.

Americano

O nome nos dá a sensação que este é um coquetel

que tem a sua origem norte-americana mas na verdade

é uma bebida italiana como os bitters e vermutes com

os quais ela é preparada. Este é um excelente

estimulador de apetite.

Servir no copo Old Fashioned

Ingredientes:

3.0 cl Campari

3.0 cl Vermouth tinto doce

Gelo

Método: Montado

Modo de Preparo:

Misture os ingredientes diretamente no copo cheio com os cubos de gelo. Adicione a

água de soda.

Decore com a casca de laranja e uma fatia de limão.

Page 8: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Blood Mary

História

Elegante, sua origem não poderia ser outra senão a

Paris dos anos 20. O autor da bebida foi o americano

Peter Petiot, que comandava o balcão do Harrys New

York Bar, que até hoje funciona no número 5 da Rue

Doneau. Com a beberagem, Patiot atendeu a pedidos

de compatriotas que visitavam a França e pretendiam

levar para os Estados Unidos, então submetidos à Lei

Seca, uma bebida cuja aparência e odor mascarasse o

teor alcoólico e fosse, ao mesmo tempo, fácil de

preparar . Batizada inicialmente com o pouco sutil nome de Bucket of Blood (Balde de

Sangue), apenas em 1934, quando passou a ser preparada também nos Estados

Unidos, a mistura recebeu o nome atual, mais precisamente no bar do Hotel St. Regis

Sheraton, na esquina da Rua 55 com a 5ª Avenida, em Nova York. O Sheraton

propagandeia em seus cartões de endereço a paternidade do drinque. O nome

americano, segundo a mais plausível das versões, seria uma referência à rainha Mary

I, da Inglaterra, que, devido à implacável perseguição aos protestantes puritanos, no

período da restauração do catolicismo apostólico romano, no século XVI, tornou-se

conhecida pelo apelido de Bloody Mary ou Mary, a sanguinária, numa tradução livre.

Ingredientes

1 dose de vodca

3 doses de suco de tomate

1 lance de suco de limão, sal e pimenta-do-reino Tabasco e molho inglês

Modo de fazer

Coloque a vodca e os sucos em um copo grande, com quatro pedras de gelo. Mexa

Page 9: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

bem e tempere a gosto. Sirva em um copo baixo, de boca larga, chamado old-

fashioned, com duas pedras de gelo.

Bullshot

História

Esse coquetel nasceu em alto-mar. No século XVII, nos

navios ingleses, os marinheiros costumavam tomar um

forte caldo de carne para combater o frio e evitar possíveis

resfriados. Além das doses do caldo, cada marujo recebia

uma cota diária de rum. Inevitavelmente passaram logo a

misturar os dois, criando, segundo os experts, uma das

melhores receitas para a cura da ressaca. Finalmente,

quando chegou aos bares ingleses, o rum foi substituído

pela vodca, devido ao seu sabor neutro. O segredo está em combinar um bom caldo

de carne, com vodca de qualidade e temperos na medida exata.

Ingredientes

1 dose de vodca

3 doses de consomê de carne frio (existem marcas americanas já prontas, porém não

se recomenda o uso de tabletes)

1 lance de suco de limão

2 gotas de molho inglês

1 gota de Tabasco

sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de fazer

Em um copo misturador, coloque quatro pedras de gelo, acrescente os ingredientes e

mexa bem. Sirva com duas pedras de gelo. Utilize um talo de salsão para enfeitar e

servir de mexedor, que pode ser comido enquanto se bebe o drinque.

Page 10: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Caipirinha

A caipirinha é uma das bebidas brasileiras mais

conhecidas internacionalmente. É feita com

cachaça, limão não descascado, açúcar e gelo.

No Brasil, é servida na maioria dos bares e

restaurantes.

Caipirinhas geralmente são preparadas para

um copo de cada vez, já que seus ingredientes

são em quantidades tão irregulares e não se misturam perfeitamente que é muito

complicado fazer uma boa divisão.

1 Origem

2 Como fazer

3 Como servir

4 Caipirinha no mundo

5 Legislação

6 Ver também

7 Ligações externas

Origem

Pouco se conhece sobre a origem da caipirinha. Muito provavelmente, a mistura de

cachaça, limão amassado, açúcar e gelo nasceu no interior de São Paulo. Era

considerada um poderoso remédio contra a gripe. Em bares da cidade, a receita vem

ganhando novas cores e sabores, com ingredientes cada vez mais surpreendentes.

Da fórmula original, considerada um clássico da coquetelaria internacional, apenas o

açúcar e o gelo permanecem intocáveis. Aos poucos, a cachaça perdeu espaço para

a vodca, o rum e o saquê, ao gosto do freguês. O limão vez por outra dava lugar a

frutas tradicionais, como o morango, o maracujá ou a lima-da-pérsia. Mas a

imaginação dos barmen voou ainda mais alto. No moderninho Tostex podem-se

provar caipirinhas de saquê com lichia, uma frutinha chinesa, ou de carambola com

manjericão. Até a laranja e a jabuticaba, geralmente desprezadas, são lembradas no

Barnaldo Lucrécia. Virou moda também juntar duas, três ou até quatro frutas no

mesmo copo. Bom exemplo é a caipirinha de frutas vermelhas, uma combinação de

amora, morango e framboesa.

Page 11: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Como fazer

Pode ser feita com a cachaça ou com vodka

Corta-se o limão (descascado ou nào) em rodelas ou pedaços

Colocam-se os pedaços ou rodelas de limão e duas a três colheres (sopa) de açúcar.

Esmaga-se com um socador apenas para liberar o suco do limão; socadores, ou

pilões, de madeira especiais para essa tarefa são fáceis de ser encontrados.

Adiciona-se gelo (em cubo, e não granizado, pois o gelo picado derrete muito rápido e

estraga a caipirinha).

Finalmente, coloca-se a cachaça.

Obs.: Lembre-se de misturar pouco o drink, assim o açucar fica concentrado no fundo,

para que a pessoa que vai beber, adoçe o quanto gosta. Se ela gosta de mais doçe,

deve mexer mais o drink, se ela gosta de mais forte, nao deve mexer.

Como servir

O drinque é servido em copos baixos e largos com palitos de madeira, podendo

acompanhar um pequeno canudo.

Caipirinha no mundo

Gozando de grande popularidade mundo afora, inúmeras variações dessa bebida são

conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado em vez do refinado.

Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais para os

preocupados com o açúcar, ou com uma grande variedade de frutas. Além disso, a

cachaça algumas vezes é substituída por vodca (caipiroska, marca registrada pela

Smirnoff), Licor Beirão (conhecido por caipirão), ou rum (caipiríssima, marca

registrada pela Bacardi). Caipirinhas de saquê ou vinho (caipivinho) também são

feitas. Em Cabo Verde, a caipirinha é também preparada com grogue, uma bebida

forte local.

Na região Sul do Brasil, mais especificamente na cidade de Maringá, a caipirinha

recebe o nome de Chimboca, o método de preparo é um pouco diferente dos métodos

convencionais, onde a mesma é preparada dentro do copo, com o limão cortado em

rodelas, e com uma quantidade considerável de açúcar, dando um toque mais suave

de aguardente, tornando mais suave e agradável ao paladar.

Legislação

De acordo com o Decreto nº 4.851, de 2003, o parágrafo 4 diz o seguinte: Caipirinha é

Page 12: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

a bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de quinze a trinta e seis por cento

em volume, a vinte graus Celsius, obtida exclusivamente com cachaça, acrescida de

limão e açúcar.

Caipiroska

História

A caipiroska é uma versão do tradicional coquetel

brasileiro conhecido como caipirinha, na qual a cachaça

é substituída pela vodca. O diferencial da caipiroska é a

bebida base a vodka, por se tratar de uma bebida para

paladares mais suaves e ausente de sabor. A caipiroska pode ser feitas com várias

frutas, além do limão, morango, kiwi, abacaxi, tangerina e outras mais,

Preparo

Corte o limão em pedaços

Adicione duas colheres de chá de açucar.

Esmaga-se os pedaços do limão com um socador para liberar o suco

Adiciona-se cubos de gelo

Finalmente, acrescente uma dose (50 ml) de vodca.

Misture bem.

Caipiríssima

Caipiríssima é uma variante da tradicional Caipirinha feita

com Rum ao invés de Cachaça

Ingredientes

Dois limões

Açúcar;

Page 13: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Gelo;

Rum Branco;

Modo de preparo

Corte ao meio, no sentido longitudinal. No meio do limão há uma pele branca, o miolo.

Retire-o. Corte novamente as duas metades de cada limão mais duas vezes, sendo o

primeiro corte no sentido longitudinal e os segundos no sentido transversal, de modo

que cada um se transforme em oito pedaços. Num copo on the rocks coloque o limão

o açucar e macere, acrescente pedras de gelo e o rum.

Com uma bailarina mexa (pode ser vigorosamente).

Cosmopolitan

História

Sexta-feira, Nova York City, Like a Virgen, anos 90 e música

pop. Nova York mudava seus estilos musicais, saindo as

baladas das discotecas que tanto sucesso fizeram nas pistas

com John Travolta e Olívia Newton John no Studio 54, Meca

deste estilo musical, e entrava a música pop com sua “Diva”

Madonna. O fantasma da AIDS que assombrou o inicio dos anos 80 já esta passando,

e as pessoas começavam novamente a desfrutar da noite, dos romances e da

diversão, de maneira segura e feliz. É neste cenário que um dos maiores sucessos da

TV americana no final dos anos 90 prosperou e junto a ele um cocktail que entrou na

moda definitivamente. “O Cosmopolitan”, a bebida consagrada por Sarah Jessica

Parker devido a sua aparente feminilidade, mas ao mesmo tempo com força e

determinação para se tornar um ícone da moderna coquetelaria, e que se tornou uma

das composições preferidas das mulheres modernas, sem medo de tomar iniciativa

para abordar um homem interessante de maneira sutil quando lhe é conveniente.

Forte e delicada, esta mistura além de misturar beleza, charme e glamour, acabou se

diferenciando dos tradicionais cocktails como Bellini, Manhattan, Dry Martini e muitos

outros já bastante conhecidos e apreciados, dando um toque contemporâneo as

tradicionais cartas de bebidas, sempre muito repetitivas e sem muitas

Page 14: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

novidades.Voltando ao seriado, que mulher nunca sonhou em identificar-se com uma

personagem de Sex and The City? A cada episódio, Carrie Bradshaw, personagem

vivida por Sarah Jessica Parker, divide seus casos e aventuras com suas três

parceiras de confidências, Samantha, Charlotte e Miranda. O seriado baseado em um

livro com de mesmo nome de Candace Bushnell, foi originalmente transmitido pelo

canal HBO entre os anos de 1998 a 2004. A história tem como cenário de fundo a

noite Nova Iorquina, e seus roteiros mostram a estreita relação destas quatro amigas,

três delas em casa durante trinta anos de idade, e Samantha já nos seus quarenta e

poucos anos. Mulheres modernas, independentes e sabedores do que querem e o

que lhe dão prazer. Durante os episódios, é comum ver Carrie bebendo seus

Cosmopolitan. De fato, esta é uma de suas bebidas favoritas, não somente como

personagem em Sex and The City, mas na própria vida real. A sua composição à

base de vodka citron, cointreau, suco de cranberry e limão, transforma a bebida em

um mistura cosmopolitan . Daí talvez, tenha surgido a idéia de batizar a bebida com

este nome. Este é um dos poucos cocktails com nome e apelido, porque muitos

preferem pedir apenas por "COSMO", como se tratasse de uma forma mais carinhosa

de seus apreciadores quando pedem por sua bebida predileta. A vodka dá força e

transmite nobreza para a bebida. O Cointreau, com seus aromas cítricos de laranja e

limão trazem frescura, e para completar o suco de cranberry, a doçura e a beleza do

seu tom rosado, quase lilás, que funciona como um grande atrativo, pois costumamos

dizer que visual acaba sendo sempre o primeiro órgão do sentido a experimentar uma

nova mistura e encantar-se com ela. Finalmente o arremate perfeito do twist de

laranja queimado que nos lembra um aroma levemente caramelado. Nos últimos anos

Nova York, foi literalmente invadida pelo Cosmopolitan cocktail. Pink, elegante,

delicado, delicioso e sempre deixando o gostinho de quero mais. Em qualquer bar da

cidade, a bebida se tornou indispensável, e os Bartenders se tornaram mestres em

sua arte de preparação. Dale Groff seu criador, começou sua carreira no The Charly

e, em seguida, foi para o Hotel Bel-Air New York, até que em 1987, começou a

trabalhar na lendária Rainbow Room, um dos mais famosos bares de Manhattan,

localizado no Rockefeller Plaza. Foi lá que ele teve a idéia de acrescentar o licor

cointreau e a casca de laranja flambeada á mistura de vodka, ao suco de cranberry e

ao suco de limão, criando uma nova versão de um cocktail já existente. Usando

aquela máxima da natureza onde nada se cria, tudo se copia e se transforma, que

neste caso, foi para muito melhor da receita já existente. Mas sua apoteose definitiva

aconteceu quando Madonna apareceu bebendo um Cosmopolitan e declarou ser fã

do cocktail. Depois disto sua fama se difundiu mundo afora e definitivamente juntou-se

a galeria dos cocktails clássicos, e Dale foi determinante para esta mudança,

Page 15: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

tornando-se o criador benemérito da bebida. Hoje o Cosmopolitan é apreciado não só

pelas mulheres que amam a sua tonalidade rosa e seus aromas frescos, mas também

por homens, uma vez que a bebida manteve a força da vodka como seu principal

ingrediente, filosofa Dale. Em todo o caso, nas últimas décadas, o Cosmopolitan

continua a reinar absoluto como a principal criação clássica do final do último milênio

e continua mantendo-se como o coquetel da moda na primeira década do século do

novo. Como Madonna, o Cocktail Cosmopolitan nasceu para brilhar e ser um eterno

clássico!!!!!!!

Ingredientes:

4.0 cl. Vodka Citron

1.5 cl. Cointreau

1.5 cl. Suco de limão

3.0 cl. Suco de Cranberry

Método: Batido

Copo: Taça para Cocktail Larga

Modo de Preparo:

Adicione todos os cocktails na coqueteleira com gelo. Agite bem e coloque na taça

para cocktail larga. Decore com uma fatia de limão.

Cuba Libre

Uma bebida feita à base de rum claro e refrigerante de

cola, levando também o suco de meio limão.

Atribui-se a invenção desta bebida aos soldados norte-

americanos que ajudaram nas guerras da

independência cubana (1898). Explica-se, assim, o seu

nome. Em alguns países, nomeadamente em Cuba,

algumas pessoas referem-se-lhe carinhosamente como

"una mentirita", devido ao facto de Cuba não ser

verdadeiramente livre.

Preparação

Page 16: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Coloque o rum e o limão num copo tipo longo com gelo e mexa bem. Complete com o

refrigerante de cola. Decore com uma rodela de limão e sirva com um canudo.

Daiquiri

História

Existem duas versões sobre sua origem. A

primeira conta que ele surgiu por volta de 1900

em uma mina de ferro controlada pelos

americanos e chamada Daiquiri, em Santiago

de Cuba. O engenheiro Jemiings S. Cox teria

criado a bebida e distribuído drinques aos

mineiros, sob o pretexto de que aquele era um perfeito remédio para combater a febre

amarela.Outra versão diz que os soldados cubanos que combatiam os colonizadores

espanhóis, no final do século passado, carregavam na cintura um pequeno odre de

couro contendo uma mistura de rum branco e suco de limão. Chamavam-na de "elixir

da valentia". Depois dos espanhóis, foi a vez de os americanos invadirem a ilha,

entrando pela Praia de Daiquiri.Os novos invasores logo aprovaram a mistura, mas

adicionaram gelo picado para aliviar o calor escaldante da região e batizaram o

drinque com o nome da praia em que estavam. A popularização do coquetel

aconteceu pelas mãos do lendário barman do La Floridita, em Cuba, Constantino

Ribalagua.

Ingredientes

1 doses de rum branco

1/2 dose de suco de limão

1 colher (chá) de açúcar

1 lance de grenadine

Gelo

Modo de fazer

Page 17: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Coloque quatro cubos de gelo numa coqueteleira, adicione o rum, o suco de limão e o

açúcar e agite bem. Sirva em um copo de coquetel, derramando um lance de

grenadine.

DRY MARTINI

DRY MARTINI, O REI DOS COCKTAILS...E

COCKTAILS PARA REIS

Discreto é talvez a melhor descrição deste que é

considerado como o "Rei dos Cocktails ou Cocktail para

Reis".O DRY MARTINI, é magia, é imaginação e

também perfeição. Gin e Vermouth Seco, o que haveria

de especial em tanta simplicidade?Vamos começar

então pela história. E olha que são muitas as versões.

Eu contarei a minha favorita...Era início do século XX e Nova York prosperava alegre,

bonita e fervilhando de bares, cafés, hotéis e restaurantes .Mas, havia um lugar em

especial que o maior Magnata da época elegeu para seu Happy Hour... depois de

mais um longo e duro dia de trabalho. Estamos falando do milionário John Delano

Rockfeller Junior, o homem mais rico e poderoso dos Estados Unidos e com um tino

comercial que se fazia admirar até mesmo por seus maiores inimigos e concorrentes

da indústria petrolífera, movida pelo recém criado automóvel em série...criado por

"Ford".Do outro lado, havia um Barman de frágil aparência, alegre, simpático, e acima

de tudo determinado em sua arte e em seu trabalho. Descendente de Mexicanos,

seus pais eram imigrantes fugidos da miséria do país. "Martinez...O Grande", como

era conhecido pelos seus amigos, apesar de toda a sua fragilidade física e baixa

estatura, era considerado muito inteligente, rápido e perspicaz. O encontro seria

inevitável, Rockfeller acostumado ir com frequência ao bar do Hotel Knickbocker,

sempre nos finais de tarde... aonde tranquilamente terminava a leitura de seu "Wall

Street Journal"... e aproveitava para tomar uma bebida, e Martinez recém contratado

para ser o novo Barman do hotel, e que ouvira o Maitre D'Hotel dizer, que algumas

tardes frequentava o bar do hotel a pessoa mais rica e poderosa dos Estados Unidos.

Martinez estava ansioso para poder conhecê-lo e atendê-lo.Certo dia num final de

Page 18: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

tarde,estava Martinez preparando-se para mais uma noite de trabalho, quando entrou

em seu bar um senhor sisudo, meia idade e com certa expressão de preocupação e

com cara de poucos amigos. Jornal debaixo do braço... chegou e foi sentando-se em

uma das mesas, abriu seu jornal e lentamente começou a ler. O simpático Martinez,

avidamente foi ao seu encontro, como todo Barman deve fazê-lo. Aproximou-se e

ofereceu-lhe uma bebida para tentar quebrar o gelo, sem ter muito o que dizer entre

cliente e Barman no primeiro contato.Rockfeller então, com sua penetrante expressão,

baixou o jornal e medindo Martinez de cima para baixo e de um lado para o outro...E

hesitante por um certo momento, mas, logo em seguida como se quisesse lançar um

simpático desafio para aquela figura que se encontrava a sua frente,e também por

haver interrompido-o, quem sabe justamente no momento que descobrira alguma

formúla para ganhar mais alguns milhares de dólares, disse-lhe... - "Sim, gostaria de

beber algo jamais experimentado por qualquer outra pessoa."Martinez gelou por

alguns instantes, mas, rapidamente recobrando toda a sua altivez e novamente

colocando seu ágil cérebro a pensar, e encheu-se de brio, e como que por telepatia, e

sentindo que estava sendo desafiado, buscou dentro de si forças e pensou...- Eu sou

"Martinez, O Grande". Minha Bisavó foi criada do Libertador das Américas, Simon

Bolívar. Meu Avô lutou ao lado do Exercito revolucionário de Zapata, o Heróico

guerrilheiro mexicano... e... eu não posso ser desafiado por este "Gringo" desta

maneira sem responder a altura. Pensou então,... - "Que Hombre seco! - E para los

secos, nada mejor que el gin".Verteu então uma dose bem generosa de Tanqueray

London Dry Gin em um Mixing Glass com gelo, e sem que Rockefeller percebesse,

derrubou algumas gotas de Vermouth Francês Noilly Prat na mistura. Como foram

apenas gotas, o milionário que acompanhava tudo a distância... com muita admiração

durante toda a performance de Martinez, não percebeu o truque do Vermouth seco.

Martinez mexeu rapidamente a mistura e despejou-a em uma taça de haste fina, de

borda delicada em cristal transparente e perfeitamente gelada. E como que para

finalizar a obra de arte recém criada, pincelou-o com um " Zest de óleo aromático,

proveniente de um Twist de Limão", colocando-o sobre a bebida, criando um raro

espetáculo flutuante e aromático.

Então, enchendo-se de coragem e orgulho de sua mais nova criação, ofereceu-o ao

milionário John Delano Rockfeller. O sisudo senhor, neste momento já mais relaxado

e um pouco mais simpático, tomou um pequeno gole, sem não antes, ter apreciado

toda a simplicidade daquela bebida que ele imaginara como sendo apenas gin com

perfume de casa de limão, sentiu a principio toda a secura em sua boca, mas que

alguns instantes depois seria invadida por sabores e aromas os mais diversos e

Page 19: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

incríveis, jamais por ele sentido em qualquer outra bebida que já havia tomado. Então,

como num espasmo de encanto pela bebida e admiração instantânea por aquele

profissional, e em sua santa ignorância de Anglo-saxão e já naquele instante já

totalmente relaxado e a vontade, voltou-se para Martinez... que o aguardava ansioso

como todo grande artista quando expõe sua mais nova criação... e disse-lhe: VERY

DRY... VERY DRY...MARTINI...VERY DRY... VERY DRY...MARTINI...

Desde aquele instante para felicidade de uma legião de apreciadores de "Martinis" de

todos os tipos e em todos os lugares do planeta, nascia, além de uma grande

amizade entre John Delano Rockfeller e o Grande Martinez, o "REI DOS

COCKTAILS" e que foi batizado pelo artista, como auto-retrato de "Criador e Criatura"

e por isto mesmo, chamado naquele momento de " DRY MARTINEZ " ... e com o

passar dos anos, tornou-se o simplesmente o "DRY MARTINI".

Ingredientes:

5.5 cl Gin

1.5 cl Vermouth Dry

Método:

Mexido ou montado com gelo Copo: Taça Martini

Coloque todos os ingredientes no mixing glass com os cubos de gelos, misture bem e

despeje na taça refrigerada passando pelo strainer.Esprema a casca do limão na

bebida, ou decore-o com azeitona.

Gin Fizz

Um Gin Fizz é o mais conhecido coquetel no Fizz família. Um

Gin Fizz contém gin, suco de limão, açúcar e água

gaseificada, servido em um copo longo com club soda dois

cubos de gelo. A bebida é semelhante à de um Tom Collins, a

diferença é que um Tom Collins historicamente utilizada "Old

Tom Gin"

Page 20: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Suas variações sobre o gin fizz são:

Silver Fizz — adição de ovos brancos

Golden Fizz - adição de gema de ovo

Royal Fizz — além de todo o ovo

Diamond Fizz — Vinho espumante em vez de água gaseificada

Green Fizz - além de uma pitada de verde creme de menta

Ingredientes:

4.5 cl Gin

3.0 cl Suco de limão

1.0 cl Xarope de açúcar

8.0 cl Club Soda

Método: Batido

Copo: Highbal

Modo de Preparo:

Bata na coqueteleira todos os ingredientes, exceto a soda. Coloque no copo e

complete com a club Soda. Decore com uma fatia de limão e uma cereja.

Hi-fi

O Hi-fi é um descendente de um drink chamado

screwdriver, popular nos bares americanos lá pelos

idos de 40. Só que, enquanto o screwdriver usava

vodka e suco de laranja, o hi-fi é uma adaptação mais

moderna, usando os desenvolvimentos da

industrialização…

Ingredientes:

50 ml Vodka

Gelo

Completar com Refrigerante de laranja

Page 21: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Modo de Preparo:

Basta misturar um 50 ml de vodka para e refrigerante de laranja, encher o copo de

gelo, e beber.

Irish Coffee

CONTA UMA ANTIGA LENDA SOBRE AS

ORIGENS DO CAFÉ QUE TERIA SIDO

DESCOBERTO POR UM PASTOR DE CABRAS

DE NOME KALDI, QUE VIVIA NA ANTIGA

ABSÍNIA,HOJE ETIÓPIA, NA ÁFRICA, A CERCA

DE MIL ANOS ATRÁS. DIZ A LENDA, QUE

KALDI OBSERVANDO SUAS CABRAS,

PERCEBEU QUE ELAS FICAVAM ALEGRES E

SALTITANTES, E QUE ESTA ENERGIA EXTRA

SEMPRE SE EVIDENCIAVA QUANDO MASTIGAVAM ALGUNS FRUTINHOS DE

COLORAÇÃO AMARELO-AVERMELHADOS ENCONTRADOS EM CERTO TIPO DE

ARBUSTO MUITO COMUM NAQUELES CAMPOS DE PASTOREIO POR ONDE

ELE LEVAVA SEU REBANHO.ELE NOTOU QUE AQUELES FRUTINHOS

CONTINHAM UMA FONTE DE ENERGIA QUE DEIXAVA SEU REBANHO MAIS

ALEGRE E COM MAIS ENERGIA PARA CAMINHAR POR MUITOS QUILÔMETROS

COLINAS ACIMA NA BUSCA DE MAIS ALIMENTOS COM MAIOR FACILIDADE.

KALDI FALOU SOBRE O COMPORTAMENTO DE SEU REBANHO COM UM

MONGE DA REGIÃO, QUE DECIDIU EXPERIMENTAR O PODER DESTES

FRUTOS. O MONGE PEDIU ENTÃO, A KALDI PARA COLHER UM POUCO

DESTES FRUTOS E COMEÇOU A FAZER ALGUNS EXPERIMENTOS. NUMA

DESTAS EXPERIÊNCIAS, INFUNDINDO ESTES GRÃOS EM ÁGUA QUENTE ELE

DESCOBRIU QUE AO CONSUMIR A BEBIDA QUE RESULTAVA DESTA

MISTURA, DEPOIS DE CONSUMIDA DAVA AOS DEMAIS MONGES MAIOR

RESISTÊNCIA AO SONO ENQUANTO ORAVAM EM SUAS LONGAS E

INTERMINÁVEIS HORAS DE LEITURA DO BREVIÁRIO.

ESTA DESCOBERTA SE ESPALHOU RAPIDAMENTE ENTRE OS MONASTÉRIOS

CRIANDO UMA DEMANDA PELA BEBIDA, COMO AJUDAM A COMPROVAR OS

REGISTROS DO CULTIVO DO ARBUSTO DO CAFÉ EM MUITOS MONASTÉRIOS

Page 22: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

ISLÂMICOS NO YEMEN.

DA UNIÃO DA FORTE PERSONALIDADE DO WHISKEY IRLANDÊS COM TODO O

AROMA E ENERGIA DO CAFÉ SURGIU O MAIS TRADICIONAL HOT DRINK DO

MUNDO, O IRISH COFFEE.

SUA CRIAÇÃO ACONTECEU NO BAR DE UM PEQUENO AEROPORTO

LOCALIZADO NA CIDADE PORTUÁRIA DE FOYNES NO SUDOESTE DA

IRLANDA. NESTA ÉPOCA ENTRE AS DÉCADAS 30 E 40 OS VÔOS

TRANSATLÂNTICOS ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E EUROPA TINHAM UMA

DURAÇÃO DE ATÉ 18 HORAS E FOYNES ERA A BASE PRINCIPAL PARA

CHEGADA AO SOLO EUROPEU. COMO O CLIMA DA REGIÃO ERA MUITO FRIO

E ÚMIDO OS PASSAGEIROS AO DESEMBARCAREM, CORRIAM EM DIREÇÃO

AO SAGUÃO NA BUSCA DE UM BAR E DE UMA BEBIDA QUE PUDESSE

AQUECÊ-LOS DURANTE ESTE “PIT STOP” OBRIGATÓRIO, ANTES DE

CHEGAREM AOS SEUS PRINCIPAIS DESTINOS NA EUROPA.

EM UMA DESTAS OCASIÕES O FRIO ERA TÃO INTENSO QUE ATENDENDO AO

PEDIDO DE UM CLIENTE, O CHEFE DE BAR DO PEQUENO AEROPORTO

SHANNON MISTUROU UMA DOSE DE WHISKY IRLANDÊS COM CAFÉ PRETO

BEM QUENTE E AÇÚCAR..DEPOIS DE TOMAR A BEBIDA, E COM CORPO E

ALMA JÁ AQUECIDOS, O PASSAGEIRO PERGUNTOU A JOE SHERIDAN SE

AQUELE CAFÉ MISTURADO COM O WHISKEY QUE TOMARA ERA DE ORIGEM

BRASILEIRA, DIZENDO – É CAFÉ BRASILEIRO? JOE SHERIDAN SEM

ENTENDER DIREITO A PERGUNTA, RESPONDEU AO CLIENTE, - NÃO, É CAFÉ

IRLANDÊS! JOE SHERIDAN DEPOIS DISTO APERFEIÇOOU SEU COQUETEL

ACRESCENTANDO SOBRE O TOPO DA BEBIDA CREME DE LEITE FRESCO

BATIDO, TORNANDO O COCKTAIL MAIS SUAVE E CREMOSO, SENDO ESTA A

RECEITA COMO CONHECEMOS ATÉ OS DIAS DE HOJE.

EM HOMENAGEM A JOE SHERIDAN, EXISTE HOJE NO AEROPORTO DE

SHANNON UMA PLACA MARCANDO A CRIAÇÃO DO DRINQUE E

IMORTALIZANDO SEU CRIADOR, DESDE AQUELE FRIO DIA EM 1942.

TODOS OS ANOS DESDE 1993 A POPULAÇÃO DE FOYNES APROVEITANDO-

SE DA POPULARIDADE DE SUA MAIS FAMOSA CRIAÇÃO E QUE TORNOU

ESTA CIDADE CONHECIDA EM TODO O MUNDO, COMEMORA O “FESTIVAL

DO “IRISH COFFEE” COM PARADAS MUSICAIS, MUITA ALEGRIA E UM

CAMPEONATO DE COQUETELARIA, ONDE REÚNEM OS MELHORES

BARTENDERS DA IRLANDA APAIXONADOS PELA ARTE DE PREPARAR ESTA

Page 23: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

MISTURA, EM BUSCA DO PRÊMIO DO MELHOR E MAIS CRIATIVO “IRISH

COFFEE” DO MUNDO.

E COMO COSTUMAM DIZER OS ALEGRES IRLANDESES SEMPRE QUE SE

ENCONTRAM PARA COMEMORAR MAIS UM FESTIVAL DO IRISH COFFEE OU

POR QUALQUER OUTRO MOTIVO QUE SEJA, COM A BEBIDA QUE SURGIU NO

INTENSO FRIO IRLANDÊS PARA AQUECER CORPOS E ESPÍRITOS, E BRINDAR

USANDO A PALAVRA GAÉLICA PARA EXPRESSÃO QUE SIGNIFICA DESEJAR

SAÚDE ...SLÁINTE!

Ingredientes:

50 ml whisky irlandês

100 ml café quente e forte

1 colher de açucar

creme de leite fresco batido

Modo de Preparo:

Montar em copo ou caneca refratária, misturando o whisky, o café e o

açúcar e cobrir com o creme de leite fresco.

Kir Royal

História

Um delicioso drinque - fácil de fazer e que agrada a todos os

paladares. Pode ser usada com drinque ou então como apertivo

antes de um jantar.A história da invenção do Kir é genial.

Durante a colheita das uvas para a produção do vinho, os

vinicultores descobriram que a safra tivera sido péssima e o

vinho produzido de terrível qualidade. Ao perceber o desespero

de toda a comunidade, o cônego Kir, prefeito de Dijon, falecido

em 1968, teve a excelente idéia de misturar ao vinho, um pouco

Page 24: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

de licor de cassis, criando um novo aperitivo. Além de salvar toda a produção daquele

ano, a fama do “drink” percorreu o mundo, sendo até criado uma nova versão: o “Kir

Royal” (cassis com champagne)! Tome cuidado para não se de esquecer de dosear

bem a quantidade de cassis para não ficar excessivamente doce.

Ingredientes :

1/3 de cassis

2/3 de champagnhe.

1 cereja

Você também pode decorar a taça com uma estrela de anis, que fica igualmente

elegante. Substituindo o champanhe por vinho branco seco ou vinho verde, esta

bebida é conhecida como "Kir".

Modo de Preparo:

Coloque o creme de Cassis em um flute previamente resfriada - Deite o champanhe

na flute com cuidado, sem deixar fazer espuma. - Decore com uma cereja ao

marasquino dentro da taça e uma presa à borda da taça´.

Manhattan

História

Seco, sóbrio e elegante. Assim pode ser definido esse

coquetel, que homenageia a trepidante e charmosa ilha

de Nova York. Nos balcões dos bares, os experts

contam que o Manhattan teria surgido mesmo nos

Estados Unidos, não necessariamente na ilha, no ano

de 1870, e que sua receita original continha apenas rye

whiskey (uísque de centeio) e vermute. De lá para cá,

sua fórmula foi bastante alterada. Hoje, ao lado ou

melhor, junto do rye ou do Canadian whisky e do

Page 25: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

vermute tinto, estão a Angostura e a cereja. Mesmo simples, a receita do Manhattan

exige muito rigor de quem a prepara. Não se pode errar nas medidas. Deve-se

conhecer, por exemplo, as complexas conseqüências da maior ou menor quantidade

de cada ingrediente três, duas ou mesmo uma gota a mais de Angostura podem fazer

uma amarga diferença. Pelo seu caráter seco, o Manhattan é considerado um

aperitivo, ideal para ser servido antes das refeições. Uma dica: o segredo da

preparação está na rapidez, evitando contaminar o drinque com água demais.

Ingredientes

2 doses de rye whiskey (na sua falta use uísque americano ou canadense)

1 dose de vermute tinto

2 gotas de Angostura

1 cereja

Modo de fazer

Em um copo misturador, ponha de cinco a seis cubos de gelo e todos os ingredientes,

exceto a cereja. Mexa rapidamente com uma colher longa e coe a mistura sobre uma

taça de coquetel. Decore com a cereja, que deve ficar no fundo da taça. Não coma a

cereja antes de terminar de beber, porque vai adoçar sua boca e alterar seu paladar.

Margarita

História

A origem da margarita é mexicana. Nome de uma

cidade perto de

Guadalajara, onde estão as principais destilarias

dessa bebida, feita a partir de agave azul (que

nada tem a ver com o cáctus saguaro - símbolo de

quase tudo que vem do México -, presente,

inclusive, em muitas taças de margaritas).

A estadunidense Margarita Sames tinha uma casa

em Acapulco, onde na época os famosos de

Hollywood passavam boas temporadas. Ela era

Page 26: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

uma das grandes socialites da época (1948) e recebia amigos como Lana Turner,

Fred Mac Murray, Nick Hilton (dos hóteis), John Wayne etc.

Uma vez a anfitriã foi desafiada a criar um coquetel: ela misturou Cointreau com

tequila e suco de limão. Como na época era hábito tomar tequila precedida por uma

pitada de sal, acrescentou o anel de limão e sal em volta da borda do copo.

Foi um sucesso e ganhou o nome da anfitriã, Margarita!

A Margarita é um coquetel feito com tequila, sal, suco de limão e licor de laranja

(Cointreau).

Ingredientes:

3.5cl Tequila

2.0 cl Cointreau

1.5 cl Suco de limão

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e bata bem.Despeje na taça já

crustada com sal e refrigerada, passando pelo strainer.

Mojito

Mojito é um coquetel à base de rum branco

originário de Cuba.

Esse cocktail com mais de 100 anos não está tão

bem documentado quanto o Daiquiri ou o Cuba

Libre. Sabe-se que floresceu na noite de Havana

usando ingredientes nativos do Caribe.

A mistura de hortelã com bebidas é muito antiga. A

exemplo do Bullshot, o Mojito teria sido criado por

um inglês em alto-mar. A diferença, nesse caso, é

que a história deste drinque era contada nos bares

cubanos por ninguém menos que o escritor

americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o

almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em

Page 27: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o

primeiro a misturar a planta com boas doses de rum.

Ingredientes

1 dose Rum Branco

1 limão/lima

1 colher (chá) de açúcar em pó

Club Soda

4 folhas de hortelã

Modo de Preparo

1) Amassar a hortelã e o açúcar.

2) Cortar o limão/lima em 4 gomos.

3) Espremer os 4 gomos e adiciona-los ao preparo juntamente com o sumo.

4) Encher o copo c/ gelo quebrado.

5) Adicionar o Rum

6) Completar c/ Club Soda.

7) Servir c/ canudo e mexedor. Ingredientes típicos: Hortelã, Açúcar em pó,

Limão/Lima, Rum branco, Água carbónica

Negroni

História

Nasceu em 1919 no Casone, em Florença, na

Itália. Um dos fiéis freqüentadores do bar, o

conde italiano Camillo Negroni, sempre pedia o

mesmo drinque, uma mistura de bitter e

vermute. Certa tarde o conde pediu ao barman

Fosco Scarcelli uma bebida ainda mais forte.

Como já conhecia seu paladar, Scarcelli

apenas acrescentou gim, gelo e uma rodela de

limão ao bitter e ao vermute. O conde aprovou

e passou a beber apenas a nova poção, logo

popularizada entre outros clientes e, claro, batizada com o sobrenome do bebedor

Page 28: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

ilustre. Este coquetel faz tanto sucesso que, no restaurante Senac do Pelourinho, em

Salvador, é um dos campeões de pedidos. O segredo do drinque é usar um gim bem

seco, o inglês de preferência.

Ingredientes

1 dose de gim

1 dose de Campari

1 dose de vermute tinto

1 tira de casca de limão

Modo de fazer

Em um copo baixo, conhecido como old-fashioned, coloque quatro pedras de gelo.

Adicione as bebidas e mexa bem. Decore com a casca de limão.

Piña colada

Piña colada (tr. do espanhol: abacaxi amassado) é um

coquetel doce feito com rum, leite de coco, leite

condensado e suco de abacaxi. É servido geralmente

batido com gelo. Sua origem e do Porto Rico.

Ingredientes

1/2 dose de rum

1 xícara (café) de suco de abacaxi

1/2 dose de leite de coco

4 pedras de gelo moido

01 colher de açúcar

Variações

Piña Colada Virgem : quando não contém álcool

Page 29: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Preparo

Bater (ou mexer) os ingredientes e servir em copo de long drink. Decorar com meia

fatia de abacaxi.

Rob Roy

As Terras altas da Escócia (em gaélico escocês A'

Ghàidhealtachd, em inglês Highlands ) são uma zona

montanhosa do norte da Escócia. Politicamente, as Highlands

caracterizavam-se até ao século XVIII por Neste local viveu e

morreu Robert Roy MacGregor, um lendário herói escocês ou

um bandido salteador para os Ingleses, que se tornou

conhecido apenas pelo apelido de “Rob Roy”. Esta lenda se

tornou um filme com muita ação, duelos e injustiças e paixões, ingredientes

fundamentais para prender o telespectador a telinha.

Este também é o nome de um dos clássicos cocktails aperitivos que faz parte da

seleta lista da International bartender Association.

Num filme arrebatador e apaixonante, Rob Roy, mostra o cotidiano deste herói,

Robert Roy McGregor interpretado por Liam Neeson.Entre cenários naturais de

belezas fantásticas e estonteantes, conta-se a história e a dura vida destes

habitantes, onde Rob Roy e sua mulher Mary, interpretado sempre com brilhantismo

por Jessica Lange, usam todas as sua armas para corajosamente defender a suas

tradições.Quando um duro Inverno ameaça as majestosas Terras Altas escocesas,

Rob Roy, vê-se forçado a pedir dinheiro emprestado ao sinistro Marquês de Montrose,

visando a sobrevivência do seu clã. Mas os diabólicos homens do Marquês iniciam

uma conspiração que termina num climax sangrento de suspense, selvageria e

traições, mas como sempre terminará com um final feliz para mocinhos e castigo

merecido para vilões. !

O cocktail Rob Roy é uma bebida que consegue misturar a rusticidade destes

habitantes que viviam neste lugar pitoresco, tendo como a bebida base o Scotch

Page 30: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Whisky com seu toque defumado da turfa. Nestas paragens cresce pelos campos

uma planta característica de nome urze. A turfa, impregnada com o cheiro da urze ao

longo de milênios, de decomposição, formando uma camada de combustível mineral,

que é um dos maiores segredos na transformação da cevada durante os processos

de malteação do grão, antes da moagem e fermentação, que transformarão seus

amidos e açucares em álcool que dará a base ao Scotch Whisky que conhecemos e

apreciamos. Sua composição ainda leva o vermouth tinto e a angostura bitter, que

torna este cocktail levemente com sabor doce-amargo, aroma intenso e turfado, e

bastante seco no paladar. Esta mistura transforma ervas e raízes que compõem o

vermouth e a angostura numa explosão de aromas liberados na bebida e o cocktail

apesar do paladar rústico, elegante e encorpado. Para finalizar e resplandecer, como

se fosse acesa uma luz no fundo da taça, uma cereja vermelha e brilhante dá o toque

final a bebida.

Mistura que muito lembra muita outro clássico cocktail, o Manhattan em sua estrutura,

que também leva em sua composição vermouth tinto e angostura, mas totalmente

diferente em aroma, sabor e paladar. Como seu primo Manhattan, quando se substitui

o vermouth tinto pelo seco, temos um Rob Roy Dry. Se acrescentarmos meio a meio

vermouths seco e tinto, teremos um Perfect Rob Roy e se substituirmos o vermouth

por licor de whisky Drambuie teremos um Bobbie.

Bom depois de tanto falarmos em heroísmo, tradição e honras, nada melhor que

levantar um brinde na rústica língua gaélica falada nas Highlands, SLÁINTE

(pronuncia-se Slontcha)!

Ingredientes:

4.5 cl Scotch Whisky

2.5 cl Vermouth Tinto

1 Dash de Angostura Bitter

Método: Mexido

Copo: Taça Cocktail

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes no mixing glass com cubos de gelo. Mexa bem,

Despeje na taça refrigerada passando pelo strainer. Decore com cereja maraschino.

Page 31: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

Screwdriver

Este coquetel foi criado por trabalhadores da

indústria petrolífera do Texas, que para suportar

temperaturas altíssimas durante o trabalho

misturavam vodka com suco de laranja e

acabavam mexendo com as suas próprias chaves

de parafuso (Screwdriver).

Ingredientes

50 ml de Vodka

Gelo

Completar com suco de laranja

Modo de Preparo

Em um copo long drink com muito gelo, colocar a vodka e o suco de laranja. Misturar

bem e decorar com uma fatia de laranja dentro do copo e canudos.

Sex On The Beach

O "Sex on the Beach", na verdade, apesar das

semelhanças com o "Tequila Sunrise" por causa

de sua cor avermelhada, nada tem a ver com o

mesmo, pois ele foi criado acidentalmente por

Mick Jagger quando foi proibido por seu medico

de ingerir álcool. Para começar, este drink ,foi

criado na onda do filme Cocktail estrelado por

Tom Cruise. Assim como o personagem do filme, muitos outros barmans começaram

Page 32: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

a criar coquetéis exóticos com nomes bastante sugestivos...e muitas vezes surtem um

efeito positivo, imagine a cara dela ou dele quando você disser para esta pessoa que

adoraria a companhia dela para um "sex on the beach"??? Com certeza algum efeito

irá surtir...Depois você explica a ela que nada mais é do que um drink bem suave e

levemente adocicado. Bom, falamos da história mas agora vamos ver a receita desse

famoso drink.

Ingredientes:

4.0 cl Vodka

2.0 cl Suco de pêssego

4.0 cl Suco de laranja

4.0 cl Suco de Cranberry

Método: Montado

Copo: Highball ou Old Fashioned

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes na coqueteleira. Agite bem e despeje no copo com

gelo.Decore com uma fatia de laranja.

Tequila Sunrise

História

É curioso, mas a autoria deste drinque é creditada

ao astro Mick Jagger, líder e vocalista da maior

banda de rock de todos os tempos, os Rolling

Stones. Jagger nunca trabalhou como barman,

embora sempre tenha tido com a tequila uma

grande intimidade. No final dos anos 70, em uma

turnê pelos Estados Unidos, foi proibido pelo

médico que acompanhava a banda de ingerir

qualquer bebida alcoólica. Enganando o médico e, principalmente, o guitarrista Keith

Richards, que o gozava sorvendo largas doses de vodca perto dele, Jagger passou a

Page 33: Apostila de Drinks + Historico dos coquetéis

misturar suco de laranja com o destilado mexicano, dando a impressão de manter

religiosa abstinência.

A burla só foi revelada no final da temporada, com Jagger gozando de boa saúde.

Depois, o drinque foi aperfeiçoado e recebeu a adição de grenadine, xarope de romã.

Ingredientes

2 doses de tequila

4 doses de suco de laranja

gotas de grenadine

Modo de preparo

Em um copo longo, com pedras de gelo, misture a tequila e o suco de laranja.

Acrescente o grenadine, sem mexer. Decore com uma fatia de laranja e com uma

cereja.

Whisky Sour

Toda rusticidade contida no Bourbon e a acidez do sumo

do limão, tornam-se muito agradáveis quando

combinadas com a suavidade da clara em neve. Este

coquetel é ao mesmo tempo um aperitivo e também um

drink para ser tomado a qualquer hora num belo dia de

sol.

Ingredientes:

4.5 cl Bourbon Whiskey

3.0 cl Suco de Limão

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1.5 cl Xarope de açúcar

1 Dash de clara de ovo

Método: Batido

Copo: Copo Old Fashioned

Modo de Preparo:

Coloque todos os ingredientes no mixing glass com cubos de gelo. Mexa bem.

Despeje no copo. Se servido no "On the rocks", despeje no copo cm gelo.Descore

com meia fatia de laranja e uma cereja maraschino.

Esta apostila é foi gerada de acordo com as normas do receituário da IBA

International Bartenders Association (Associação que reúne cerca de 50 países membros em todo o mundo).

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