apostila de direo defensiva

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Legislação de trânsito para PRF Teoria e exercícios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Prof. Leandro Macedo www.concurseiro10.com.br 1 de 21 DIREÇÃO DEFENSIVA. 1.0 Conceito, 2.0 Viagem Perfeita 3.0 -Elementos da Direção Defensiva, 4.0 Método Básico de Prevenção de Acidentes, 5.0 Condições Adversas, 6.0 Tipos de colisões 1.0 - Conceito. Estudar Direção Defensiva significa estudar as melhores técnicas de condução de veículos automotores que podem ser empregadas pelo condutor a fim de evitar acidentes, ainda que estejam presentes condições adversas ou ainda que haja erro dos demais condutores. Não há um fonte segura de consulta no estudo da Direção Defensiva, assim elegemos como guia na preparação deste material a apostila do Curso de Formação da PRF. Cabe salientar que não estamos estudando normas de trânsito, mas técnicas que mais se aproximam da física do que do Direito. No entanto, não se pode falar em condutor defensivo que desrespeite as normas de trânsito, pois estas também foram criadas para diminuir os elevados índices de acidentes de trânsito, que tanto esvaziam os cofres públicos. O que se observa nas técnicas defensivas é uma potencialização das normas de trânsito, ou seja, usa-se todos os artifícios do veículo, ainda que não determinado pelo CTB, a fim de diminuir um dano em pontencial. Não se deve confundir condutor defensivo com condutor passivo, pois o primeiro sempre toma atitudes positivas a fim de evitar acidentes. O que se pretende no estudo da Direção Defensiva é fazer que o cidadão desenvolva a chamada empatia social, ou seja, que o condutor seja capaz de se colocar no lugar do Estado que tanto desperdiça dinheiro em acidentes de trânsito. Assim, não se deve pensar em quem tem a responsabilidade de ressarcimento em caso da ocorrência de um acidente, e sim o quanto custa ao Estado o atendimento daquele acidente. Desta forma, certamente, sempre que possível, todos os acidentes deverão ser evitados. 2.0 Viagem Perfeita. Trata-se de pontos de observância obrigatória a fim de que se realize uma viagem de um ponto a outro, sem cometer erros. Quando empregamos a palavra viagem estamos nos referindo a qualquer tipo de deslocamento. Entende-se como viagem perfeita aquela que é cometida sem o cometimento de infrações de trânsito (prudência), respeitando as limitações de seu veículo ( sem abusar dos limites da máquina). Deve o condutor defensivo entender que quem acorda tarde deve chegar

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 DIREO DEFENSIVA. 1.0 Conceito, 2.0 Viagem Perfeita 3.0 -Elementos da Direo Defensiva, 4.0 Mtodo Bsico de Preveno de Acidentes, 5.0 Condies Adversas, 6.0 Tipos de colises 1.0 - Conceito.

Estudar Direo Defensiva significa estudar as melhores tcnicas de conduo de veculos automotores que podem ser empregadas pelo condutor a fim de evitar acidentes, ainda que estejam presentes condies adversas ou ainda que haja erro dos demais condutores. No h um fonte segura de consulta no estudo da Direo Defensiva, assim elegemos como guia na preparao deste material a apostila do Curso de Formao da PRF. Cabe salientar que no estamos estudando normas de trnsito, mas tcnicas que mais se aproximam da fsica do que do Direito. No entanto, no se pode falar em condutor defensivo que desrespeite as normas de trnsito, pois estas tambm foram criadas para diminuir os elevados ndices de acidentes de trnsito, que tanto esvaziam os cofres pblicos. O que se observa nas tcnicas defensivas uma potencializao das normas de trnsito, ou seja, usa-se todos os artifcios do veculo, ainda que no determinado pelo CTB, a fim de diminuir um dano em pontencial. No se deve confundir condutor defensivo com condutor passivo, pois o primeiro sempre toma atitudes positivas a fim de evitar acidentes. O que se pretende no estudo da Direo Defensiva fazer que o cidado desenvolva a chamada empatia social, ou seja, que o condutor seja capaz de se colocar no lugar do Estado que tanto desperdia dinheiro em acidentes de trnsito. Assim, no se deve pensar em quem tem a responsabilidade de ressarcimento em caso da ocorrncia de um acidente, e sim o quanto custa ao Estado o atendimento daquele acidente. Desta forma, certamente, sempre que possvel, todos os acidentes devero ser evitados. 2.0 Viagem Perfeita. Trata-se de pontos de observncia obrigatria a fim de que se realize uma viagem de um ponto a outro, sem cometer erros. Quando empregamos a palavra viagem estamos nos referindo a qualquer tipo de deslocamento. Entende-se como viagem perfeita aquela que cometida sem o cometimento de infraes de trnsito (prudncia), respeitando as limitaes de seu veculo ( sem abusar dos limites da mquina). Deve o condutor defensivo entender que quem acorda tarde deve chegar

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 atrasado no trabalho, pois no se tira o atraso no trnsito (prudncia). Cabe ainda salientar que a relao interpessoal no trnsito tambm um item a se considerar (cortesia). Somente observando as orientaes acima possvel chegar ao destino sem cometimento de acidentes. 3.0 Elementos da Direo Defensiva Este tpico talvez seja o mais cobrado em provas de concursos pblicos, pois trata da construo do condutor defensivo. Assim estando ausente qualquer um desses elementos no se pode chamar aquele condutor de defensivo. Desta forma os elementos da Direo Defensiva esto para o condutor assim como os rgos esto para um ser humano. J imaginou um ser humano sem rgos? comum em provas a expresso princpios da Direo Defensiva como sinnimo de elementos, pois so verdadeiros valores que devem acompanhar os condutores de veculo automotor. So elementos da Direo Defensiva (CAPDH): - CONHECIMENTO, - ATENO, - PREVISO, - DECISO. - HABILIDADE. 3.1 Conhecimento. So as informaes necessrias que um condutor deve possuir para dirigir com responsabilidade. Este conhecimento varivel com o tipo de veculo que se estar a conduzir. Assim exige-se uma formao maior daquele condutor de veculos que transportam cargas perigosas, escolares se comparado com os condutores de simples automveis. Cabe observar que os condutores recm-habilitados embora no possuam prtica de direo veicular e no conheam a malandragem do trnsito , normalmente no se envolvem em acidentes de trnsito, pois todo o conhecimento adquirido no processo de habilitao ainda os acompanham. J os condutores mais experientes, aqueles que ao longo dos anos foram desenvolvendo automatismos incorretos, por afastarem-se do conhecimento, possuem fortes tendncias a desrespeitar as leis de trnsito e envolverem-se em acidentes. 3.2 - Ateno. No h dvida que estar atento significa estar com a com os olhos voltados para alguma coisa. No entanto, deve-se ressaltar que para a Direo Defensiva a ateno deva sofrer uma adjetivao para possuir a significao correta. Assim no defensivo aquele condutor que dirige com uma ateno fixa (focada em um ponto) ou com ateno dispersa (aluado).

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 O que se exige do condutor defensivo a ateno difusa, que aquela em que o motorista deve estar sempre ligado no ambiente externo, painel de instrumentos e espelhos retrovisores. 3.3 Previso. Quando falamos em previso, como um dos princpios da Direo Defensiva, devemos olhar para a amplitude que envolve o termo. Deve-se passar tanto pela manuteno preventiva do veculo at a capacidade do condutor de antever possveis acidentes, e se tornar capaz de evit-los. 3.4 Deciso. O Condutor que possui conhecimento adequado, ateno difusa e previso, certamente, tomar a deciso correta, se considerar suas limitaes pessoais (habilidades). 3.5 Habilidade. Trata-se do reconhecimento das limitaes pessoais do condutor, que acaba sendo moldada pelo conhecimento das normas de trnsito. O que mais prejudica no desenvolvimento da habilidade o uso de automatismos incorreto, tais como: - No ligar direo; - Usar indevidamente a embreagem; -No usar cinto de segurana; - Regular indevida dos espelhos retrovisores. 4.0 - Mtodo de Preveno de Acidentes O tema guarda certa relao com os elementos da Direo Defensiva, mas resume-se em trs aes: preveja o perigo, decida o que fazer e aja a tempo. 4.1 Preveja o perigo. No se trata de adivinhao, mas de uso da experincia e do conhecimento sobre as situaes potencialmente perigosas. 4.2 Decida o que fazer. Na hora da deciso a escolha deve se dar sobre a manobra mais segura, considerando as habilidades do condutor e seu conhecimento. 4.3 Agir a tempo. O Condutor defensivo no passivo, sempre age antes dos demais condutores. Um segundo a 108 km/h significa andar com veculo a distncia de 30 metros. 5.0 - Condies Adversas. Trata-se de situaes indesejveis ou inesperadas que podem ocorre durante a viagem. O estudo dessas condies e sobre as providncias a

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 tomar diante delas pode reduzir consideravelmente os ndices de acidentes. Dentre os elementos da Direo Defensiva, as condies adversas integra de forma preponderante o conhecimento, e com isso agua a capacidade de previso . 5.1. Condio adversa de luz Significa falta ou excesso de luz, deixando nosso sentido viso comprometido. Podemos dividir o estudo dessa condio adversa em trs subitens: 5.1.1 Ofuscamento. o excesso de luz aos nossos olhos. A vista humana pode levar at 7 segundos para se recuperar de um ofuscamento, assim um veculo a uma velocidade de 72 km/h (20 m/s) poder percorrer at 140 metros antes que seu condutor recupere a viso plena. Assim, fica claro que a desacelerao deve sempre estar presente como meio de defesa em caso de ofuscamento, pois dessa forma o deslocamento sem viso vai ser encurtado. Situaes que podem causar ofuscamento: - Incidncia direta de raios solares. - Reflexo de luz solar. - Luz alta ao cruzar outro veculo. - Luz alta no retrovisor. Vejamos cada uma dessas situaes: a) Incidncia direta de raios solares. Esta incidncia depende da inclinao do sol com relao ao nosso Planeta. Sendo mais comum no por do sol e no seu nascer. Isso pode ocorrer no comeo da manh ou no final da tarde. O que fazer? O meio mais eficaz de combater ou amenizar essa incidncia dos raios solares o condutor seria atravs do uso pala interna de proteo contra o sol do condutor. Cabe observar que embora os veculos saiam de fbrica com palas internas de proteo contra o sol para condutor e passageiro, apenas as primeiras so equipamentos obrigatrios, conforme o CONTRAN. Como a finalidade da Direo Defensiva potencializar a segurana, pode-se recomendar tambm o uso de culos de sol. b) Reflexo de luz solar. Qualquer superfcie que possa refletir a luz solar na via poder ser um foco de perturbao a viso do condutor. As mais comuns so: para-choque metlico, pelcula refletiva nas reas envidraadas de outros veculos (que proibido), os vidros ou janelas de outros veculos, poas dgua. O que fazer?Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 O meio mais eficaz de combater ou amenizar essa incidncia dos raios solares o condutor seria atravs do uso pala interna de proteo contra o sol do condutor. Cabe observar que embora os veculos saiam de fbrica com palas internas de proteo contra o sol para condutor e passageiro, apenas as primeiras so equipamentos obrigatrios, conforme o CONTRAN. Como a finalidade da Direo Defensiva potencializar a segurana, pode-se recomendar tambm o uso de culos de sol. c) Luz alta ao cruzar outro veculo ou ao segui-lo. Todo condutor deve saber que a luz alta deve ser usada em vias no iluminadas, exceto ao cruzar com outro veculo ou ao segui-lo. No se pode falar de luz alta sem mencionar o farol de milha, que um farol de longo alcance, com facho de luz concentrada. No entanto, esse farol um acessrio do farol alto, e tem seu acionamento dependente deste. Assim se possuir acionamento independente um acessrio proibido (no pode funcionar s). Embora no mencionado, cabe obervar que a luz baixa desregulada tambm causa o mesmo efeito. Ainda sob o mesmo enfoque, atualmente, no se pode trocar os faris originais de fbrica pelos de luz xnon. Esse tipo de incidncia a que mais compromete a viso do condutor, pois se tem um facho concentrado de luz na direo dos olhos. O que fazer quando a luz vem do veculo cruzando? -Solicitar luz baixa (utilizando luz alta e baixa de forma intermitente). -Olhar para a linha de bordo da pista, lado direito. -Diminuir a velocidade. - Permanecer com luz baixa, mesmo que o outro veculo no atenda a solicitao. Assim observe que o condutor defensivo no vingativo, pois ele NUNCA deve revidar uma luz alta com uma luz alta. O que fazer quando a luz vem do veculo da traseira? Acionar o dispositivo anti-ofuscamento do retrovisor interno, o qual reduz a intensidade da luz refletida pelo veculo de trs. O condutor no deve ajustar o retrovisor interno ( ou pegar um CD) para refletir a luz na direo do condutor infrator. Lembre- que o condutor defensivo no vingativo. 5.1.2 - Penumbra. A viso sente de igual forma quando aumentamos a quantidade de luz nos olhos (ofuscamento) ou quando diminumos esse quantidade (penumbra). Os perodos do dia em que ocorre pouca luz so no final da tarde, incio da noite, no final da madrugada ou no inicio da manh. Existem situaes similares, tais como a entrada em tneis.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 O principal efeito seria a dificuldade em principalmente, ver e ser visto. a avaliar distncias e,

O que fazer? Na falta da luz natural, usa-se a artificial: liga-se os faris baixos e reduz-se a velocidade. 5.2 - Condio adversa de tempo. As condies de dirigibilidade esto diretamente ligadas as condies climticas, pois estas determinam a visibilidade (neblina), a aderncia dos pneus ao pavimento (chuva), a estabilidade do veculo (vento) e tambm a segurana (granizo). Em determinados casos, extremos, aconselhvel sair da via e procurar um local seguro, ou mesmo evitar sair de casa. 5.2.1 Chuva. Seria gotinhas de gua caindo do cu ou mais que isso? O fato que a chuva compromete a principalmente a visibilidade, diminui a aderncia dos pneus e aumenta o espao percorrido nas frenagens. Para compreenso adequada do tema vamos analisar dois tipos de chuva: a) Chuva forte A quantidade de gua que cai demasiadamente forte a ponto de lavar o pavimento e diminuir as chances de deslizamentos, a pista fica mais segura. No entanto, o escoamento irregular de gua, faz surgir acmulos de gua em pontos especficos favorecendo o fenmeno da hidroplanagem. b) Chuva fraca. A quantidade de gua pequena, assim essa gua que vai se misturar com os gros de areia e resduo de leo que esto sobre o pavimento vai formar uma pista de patinao para o veculo. A chuva fraca por no comprometer muito a visibilidade causa no condutor uma falsa sensao de segurana, que o faz andar em velocidade normal em vez de reduzida. Isso somado com um pavimento escorregadia a formula ideal para acidentes de grandes propores. O que fazer em ambos os casos: - Ligar limpador de pra-brisa. -Redobrar a ateno. -Reduzir a velocidade. -Aumentar a distncia do veculo frente. -Redobrar o cuidado nas curvas e frenagens. -Acender os faris baixos.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 -Evitar passar em poas ou lugares com acmulo de gua. Poas de gua ocasionam um fenmeno chamado de aquaplanagem ou hidroplanagem, Quando os sulcos dos pneus no conseguem escoar adequadamente gua que se encontra no pavimento surge esse fenmeno. Assim durante a aquaplanagem os pneus no tocam o pavimento, em virtude da pelcula de gua que se forma entre o pneu e a via. fcil perceber que o veculo est hidroplanando quando o volante fica extremamente leve (pouco atrito com o pavimento). H uma srie de circunstncias acessrias que favorecem a aquaplanagem, tais como: -Excesso de gua na pista; -Calibragem inadequada dos pneus; -Tipo de pista; -Alta velocidade; -Pneus com profundidade de sulcos insuficiente (abaixo de 1,6mm). O que fazer? -Tirar o p do acelerador at retomar o controle completo da direo a fim de reduzir a velocidade do veculo. -No frear bruscamente, pois se as rodas estiverem travadas no momento que voltar o contato dos pneus com a pista o veculo poder desgovernar. Esta a situao em que o condutor pode virar passageiro de seu prprio veculo, pois no h dirigibilidade do veculo com rodas travadas. claro que devemos consideram os veculos que possuem freios ABS, que no travam as rodas. -Estabelecer um padro seguro de velocidade para a situao. -Trocar os pneus do veculo quando o ndice de profundidade (TWI) atingir 1.6mm. -Reduzir a velocidade em dia de chuva. -Calibrar regulamente e corretamente os pneus do veculo e antes de viajar, de acordo com o manual. -Identificar o tipo de pista e adaptar a velocidade do veculo de acordo com as condies da mesma. Com relao aos freios ABS, temos aqui uma oportunidade de conhecer um pouco mais desse novo equipamento obrigatrio. Vamos analisar alguns itens. O que o ABS? um sistema de segurana que impede o bloqueio das rodas durante uma frenagem de emergncia, evitando que o motorista perca o controle sobre o veculo. Como funciona o ABS? Em situaes de emergncia, ao tentar evitar uma coliso, normalmente o condutor atua com fora sobre o pedal de freio, causando o bloqueio total das rodas. O bloqueio das rodas implica na perda de aderncia do pneu com o solo. Nestas situaes, o veculo fica fora do controle, pois no obedece ao comando do volante. Com freio ABS, o motorista capaz de frear e desviar do obstculo ao mesmo tempo, minimizando a perda deProf. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 controle do veculo. Ao frear no meio de uma curva ou sobre superfcies escorregadias o sistema atua para que o bloqueio das rodas no acontea Devo pressionar o pedal do freio com mxima fora, quando em uma frenagem de emergncia? E quando o pedal do freio trepidar? Em uma situao de emergncia, sim. Nos veculos equipados com o freio ABS o condutor deve pressionar o pedal do freio com a mxima fora e manter o pedal pressionado para que o freio ABS possa atuar com efetividade. A atuao do freio ABS identificada atravs de uma leve trepidao nos pedais em decorrncia da variao de presso dos freios para que estes no travem. Portanto no se deve aliviar a presso do pedal do freio quando em uma frenagem de emergncia em um veculo equipado com freio ABS. O freio ABS exige uma manuteno especial? Durante toda a vida til do veculo nenhuma manuteno preventiva se faz necessria no sistema de freios por conta do ABS. Permanece o plano de manuteno do sistema de freios convencional, como substituio de fluido, pastilhas, entre outros. Como detectar anomalias no sistema ABS? Os veculos equipados com ABS possuem uma lmpada indicativa no painel, que indica a ocorrncia de qualquer anomalia no freio ABS O freio ABS j est disponvel em todos os veculos? Atualmente, a grande maioria dos modelos oferece o freio ABS como um item opcional. Contudo, por determinao legal, a partir de 1. de Janeiro de 2014 todos os veculos sairo de fbrica com o freio ABS. 5.2.2. Granizo. So como pedras arremessadas do cu, mas de gelo, podendo ocasionar a quebra do para-brisas do veculo. O que fazer? - Tentar no sair de casa. - Procurar um abrigo (lugar seguro). - Caso no seja possvel encontrar um local seguro de imediato, deve-se tomar as seguintes providencias: diminuir a velocidade; sinalizar e sair para ir ao acostamento; providenciar a retirada de todo o para-brisa se este estiver com trincas e seguir viagem sem o para-brisa com todos os vidros fechados. Importante perceber que o veculo sem para-brisas observa cuidados especiais: primeiro que no pode haver corrente de ar na parte interna do veculo sob pena de arrastar pedaos de vidros e em segundo lugar a velocidade deve ser baixa para eliminar o efeito paraquedas. O que seria esse efeito paraquedas? Imagine um veculo com uma velocidade excessiva, sem o parabrisa e com todos os outros vidros fechados. A presso interna de ar faria com o veculo tendesse a flutuar. 5.2.3 Neblina ou cerrao.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Resulta de uma ao do tempo que concentra uma grande quantidade de vapor dgua, que fica em suspenso no leito da via. O grande obstculo criado por esta condio adversa a baixa visibilidade. importante ressaltar que nesta condio o condutor no poder, em nenhuma circunstncia, ligar o pisca-alerta ou o farol alto. Enquanto o primeiro pode dar uma falsa sensao no condutor que o precede na mesma faixa de circulao que o trnsito esta parado ou que existe um problema mecnico. J o farol alto causa um efeito refletivo na cerrao, prejudicando ainda mais a visibilidade. O que fazer? -Acender os faris (luz baixa), mesmo durante o dia, caso no haja os faris de neblina. Observe que o CTB menciona que o farolete (lanterna) suficiente (ser visto), mas a Direo Defensiva quer mais: ver e ser visto! -Reduzir a velocidade, mantendo um ritmo constante sem aceleraes ou redues bruscas. -Redobrar a ateno. -No usar luz alta. -No usar o pisca-alerta. -Evitar ultrapassagens. 5.2.4. Fumaa. Aparece em queimadas ao longo das rodovias federais, embora no seja uma situao climtica, por provocar falta de visibilidade semelhante a causada pela neblina, vamos estud-la aqui. A grande diferena se d na impossibilidade de ingesto da fumaa, que pode matar por asfixia (alta ingesto de monxido de carbono). O que fazer? -Fechar os vidros. -Acender os faris (luz baixa), mesmo durante o dia, caso no haja os faris de neblina. Observe que o CTB menciona que o farolete (lanterna) suficiente (ser visto), mas a Direo Defensiva quer mais: ver e ser visto! -Diminuir a velocidade antes de entrar na cortina de fumaa. -No parar dentro da cortina de fumaa. -No usar luz alta. -No usar o pisca-alerta. -Evitar ultrapassagens. -Nunca frear bruscamente, lembre-se que os condutores dos veculos de trs tambm esto com pouca visibilidade. 5.2.5 Vento. O a relao do vento com o veculo deve ser estudada de duas formas: vento frontal e vento lateral. Quando o veculo est em alta velocidade e recebe uma corrente de vento frontal, sob ele forma-se um colcho de ar que o deixa mais leve. Assim tanto a dirigibilidade quanto a estabilidade fica comprometida.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Os ventos laterais incidem sobre uma parte do veculo que no tem a aerodinmica adequada, podendo fazer com haja um deslocamento lateral, a depender da presso da imposta na lateral do veculo. O que fazer? -Diminuir a velocidade do veculo. -Segurar com firmeza o volante. 5.2.6 Frio. uma condio adversa que causa dor nos ocupantes do veculo, a ponto de prejudicar a concentrao. Tambm merece destaque os veculos mais antigos que alm de no possurem desembaador, no possui ar condicionado, propiciando o embaamento dos pra-brisas. O que embaamento?

um fenmeno que ocorre devido as diferenas de temperatura interna e externa. O lado mais quente que tende a embaar. A umidade gerada por nossa respirao e roupas molhadas ficam retido nos vidros, causando o embaamento. A maneira mais comum de acabar com este embaamento ligar o ar-condicionado, direcionar o fluxo de ar para o pra-brisa e a recirculao do aparelho, o ar emitido seco e retira em segundos toda a umidade dos vidros roporcionando boa visibilidade. Uma outra forma seria ligar o desembaador.O que fazer? inteiramente recomendvel que os vidros estejam um pouco abertos para evitar o embaamento (diferena de temperatura) e que sejam mantidos limpos os vidros tanto interna como externamente. 5.2.7 Calor. Atua sobre o condutor, podendo provocar indisposio e sonolncia ao condutor e age tambm sobre o veculo, provocando super aquecimento do motor e pneus. O que fazer: -Em viagens longas, realizar paradas com tempo inferior a 4 horas; -O condutor deve evitar alimentao pesada; -No forar o motor (altas velocidades). 5.3 Condies adversas da via. Deve-se considerar as vias mal conservadas e as vias mal sinalizadas. A sinalizao de advertncia destaca-se no estudo da Direo Defensiva por advertir condutores das situaes potencialmente perigosas. Situaes que comumente encontramos: -Trechos escorregadios; -Pavimento ruim. -Queda de barreiras. -Falta de acostamento. -Curvas mal dimensionadas, mal projetadas; -Falta de sinalizao. 5.3.1 Vias mal conservadas.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 To comum em nosso pas. Alm do risco de acidente, danificam o veculo. O que fazer? Esta condio adversa um dos parmetros para se regular a velocidade do veculo. Assim com a velocidade adequada o condutor diminui a chance de envolver-se em acidente com outro veculo ao tentar frear ou desviar de buracos na pista. 5.3.2 Vias mal sinalizadas. As dimenses territoriais de nosso pas e a escolha pelo modal rodovirio como maior meio de transporte um fator que contribui para falta de sinalizao. O que fazer: Dirigir com a ateno adequada e velocidade reduzida. 5.4 Condio adversa do trnsito. Engloba todas as situaes do trnsito que pode gerar algum tipo de desgaste no condutor, como engarrafamentos ou a presena de veculos lentos. O que fazer? Controlar o humor, no deixando influencia-lhe na maneira de dirigir. 5.5 Condio adversa do veculo. Este item se relaciona com a disciplina mecnica bsica veicular, em que a manuteno preventiva se destaca como forma de preservar o veculo. O que se pode evitar com a manuteno preventiva? -Pneus desgastados. -Limpador de pra-brisa com defeito. -Suspenso defeituosa. -Defeito na direo (folga). -Problemas de alinhamento, balanceamento e cambagem. -Freios desregulados. -Lmpadas queimadas. Vamos trabalhar neste item de forma mais detalhada os veculos de carga e suas peculiaridades, assim como os pneus de veculos, em virtude de sua incidncia em provas. 5.5.1 Veculo de carga. Existe uma srie de peculiaridades em veculos de carga que devem ser observada, em virtude do dano em potencial que est ao seu redor. A carga deve ser adequada ao veculo e no pode estar mal acondicionada, distribuda ou embalada. Deve-se levar em conta a dificuldade de frenagem, em declives de veculos com excesso de peso. Outro ponto a considerar que pode gerar acidente a ultrapassagem desse tipo de veculo. 5.5.2 Pneus.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Os pneus devem estar com a calibrao adequada, com desgaste equivalente e com sulcos com a profundidade suficiente para escoamento de gua que se encontra no pavimento. O desgaste irregular ocorre em virtude de: -Defeitos na Suspenso - Calibragem. -Desalinhamento dos pneus dianteiros; Lembre-se que pneu careca aquele com sulcos com profundidade abaixo de 1,6 mm. A calibragem adequada dos pneus influncia a estabilidade do veculo como tambm o consumo de combustvel e a possibilidade de aquaplanagem. 5.6 Condio adversa do condutor. Deve-se considerar se o estado em que ele se encontra o condutor o permite dirigir o veculo. Assim as condies fsicas, mentais e psquicas devem estar favorveis. Podemos enumerar diversas condies adversas, tais como: fadiga, sono, estado alcolico, audio deficiente, viso deficiente, perturbaes fsicas, mentais, emocionais, preocupaes, medo. Vamos trabalhar as principais: 5.6.1 Condutor e a embriaguez. A expresso embriaguez por demais abrangente, pois engloba lcool, drogas e substncias psicoativas. A embriaguez tem sido objeto de constantes alteraes no CTB, a cada ano surge projetos de lei aumentando o rigor nas fiscalizaes e diminuindo a tolerncia dos ndices de lcool no sangue. No h remdio que transforme o condutor embriagado em sbrio, assim que bebe no pode de forma alguma dirigir. Esquea o mito do caf forte, do banho gelado e do energtico. Tudo isso transforma o condutor em um bbado com frio e acordado, apenas. Cabe ressaltar o problema de condutores profissionais em virtude da competitividade do mercado, no respeitam a carga horria estabelecida para seus descansos. O artifcio mais comuns utilizado, so os chamados arrebites, que so anfetaminas que os deixam acordados por longas horas. 6.0 - Tipos de colises. No curso de formao para PRF existe disciplina denominada acidentes de trnsito. A cada novo curso de formao a abordagem do tema sofre variaes em funo das atualizaes feitas pelo CONTRAN acerca do tema. De acordo com a posio do veculo na hora do acidente, pode-se chegar as seguintes classificaes: -Coliso traseira: -Coliso frontal. -Coliso transversal.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 -Coliso lateral. -Coliso misteriosa; 6.1 Coliso traseira. Normalmente ocorre por falta de ateno, claro que levando em considerao o elemento culpa, podemos verificar uma falta de ateno tanto no condutor que segue a frente ao fazer uma freada brusca, assim como no condutor da traseira que no percebe uma interrupo do trnsito. Cabe ressaltar, que para o condutor defensivo no importa de quem a responsabilidade pelo acidente, o que ele quer que o acidente no ocorra. Assim, ao verificar que as distncias de segurana no esto sendo cumpridas, ele faz de tudo para se livrar do condutor infrator, afastando-se deste. Com isso, faz-se necessrio o condutor perceber que existe uma distncia de segurana a ser obervada de acordo com as regras da Direo Defensiva: distncia de segurana ou de seguimento. Esta distncia deve ser sempre maior que a distncia de parada, que por sua vez o resultado da soma das distncias de frenagem e de reao. A distncia de reao que aquela percorrida pelo veculo enquanto ocorre os impulsos cerebrais. Ao ver o perigo, existe um lapso de tempo, em que o condutor deve tirar o p do acelerador para coloc-lo no freio. Essa distncia percorrida pelo veculo chama-se distncia de reao. claro que o tempo de reao varivel em cada ser humano, mas pode-se considerar como tempo mdio de reao o intervalo de de segundo. Neste intervalo um veculo a 80km/h percorre em mdia 16 metros. Frmula: v x 0,75 ---------------------- = d 3,6 Onde v= velocidade em km/h e d= distncia em metros. A distncia de frenagem aquela que o veculo percorre aps o condutor acionar o mecanismo de freio. Tambm varivel com o peso do veculo e com as condies do sistema de freio. Mas podemos adotar como mdia o seguinte: um veculo a 40Km/h percorre em torno de 6,4 metros, conforme manual de Direo Defensiva da PRF. Como definir a distncia de seguimento ou segurana? A regra padro a dos dois segundo (pista seca) ou dos quatro segundos (pista molhada). Assim, para manter uma distncia segura entre veculos, deve-se observar o veculo frente e marcar um ponto de referncia fixo na via, como uma rvore, poste, placa de sinalizao, prdio. Observa-se o instante que o veculo da frente passar pelo ponto de referncia, e iniciase uma contagem pausadamente: cinquenta e um, cinquenta e dois. Essas seis palavras representam dois segundos.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 6.2 Coliso frontal. aquela que ocorre entre veculos que esto trafegando na mesma direo, porm em sentidos contrrios. Trata-se, sem dvidas, da mais violenta das colises, em virtude da velocidade relativa. Seria como se um dos veculos estivesse parado e ou outro transitando com a soma das velocidades imprimidas pelos dois veculos. Para ilustrar o exposto imagine dois em que cada um esteja com a velocidade de 100 Km/h, na coliso frontal seria como um fosse um objeto fixo e o outro estivesse a 200 km/h. Os equipamentos obrigatrios que so responsveis por minimizar os efeitos deste tipo de coliso so o cinto de segurana e o air bag. Cabe observar que o air bag um sistema de reteno suplementar, que em vez de proteger pode machucar muito se no utilizado em conjunto com o cinto de segurana. 6.2.1 Coliso frontal nas curvas. Existe, basicamente, dois tipos de curvas: a direita e a esquerda. Em cada uma delas deve ser providenciada atenes diferentes, de acordo com suas peculiaridades. O que se tem de comum a ao da fora centrfuga, que faz com que o veculo tenha uma tendncia de ser projetado para periferia ( fuga do centro). Quanto maior a massa do veculo e sua velocidade maior o valor absoluto da fora centrfuga. E quanto mais acentuada seja a curva (pequeno raio) maior ser, tambm seu efeito. Procedimentos nas curvas: a) Curvas direita. - Reduza a marcha do veculo, pois ele fica mais preso (freio motor). - Reduza a velocidade antes da curva. - Mantenha o seu veculo no lado direito da faixa e bem prximo ao acostamento, pois h uma tendncia em invadir a contramo de direo. - Acelere suavemente ao entrar na curva, pois a fora do motor, ou Fora Motriz, compensa a ao da Fora Centrfuga. b) Curvas esquerda. - Reduza a marcha do veculo, pois ele fica mais preso (freio motor). - Reduza a velocidade antes da curva. - Mantenha o seu veculo no lado esquerdo da faixa e bem prximo a diviso da pista, pois h uma tendncia em invadir o acostamento. - Acelere suavemente ao entrar na curva, pois a fora do motor, ou Fora Motriz, compensa a ao da Fora Centrfuga. 6.3 Coliso transversal. Trata-se das colises em cruzamentos. O fator preponderante em cruzamentos a falta de visibilidade. Este ponto da via chama tanto aProf. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 ateno, que o legislador do CTB proibiu de forma absoluta que se permita a ultrapassagem nessas reas ou prximo a elas. Em cruzamentos sinalizados determina-se que se passe com velocidade reduzida, no entanto se o cruzamento for no sinalizado o condutor defensivo deve parar antes de fazer a sua travessia. 6.4 Coliso lateral. Normalmente ocorre com desrespeito as regras de ultrapassagem. CTB traz algumas regras de ultrapassagem que so potencializadas pela Direo Defensiva. Assim no se deve iniciar uma ultrapassagem se o veculo que o precede ou antecede na mesma faixa de circulao j mostrou o propsito de faz-lo (seta ligada). Ainda deve ser observado se h distncia de segurana dos veculos que transitam em sentido contrrio. As mudanas de faixa devem ser precedidas de gestos de brao do condutor ou de acionamento da luz de direo. Durante a ultrapassagem deve dar um breve toque na buzina ao passar pelo ponto cego do veculo que est sendo ultrapassado. O ponto cego o lugar em que o retrovisor no alcana zona imediatamente atrs da porta do condutor. O momento de retornar a faixa de circulao com segurana quando se observa o farol direito do veculo ultrapassado no retrovisor interno ou ambos os faris no retrovisor externo direito. 6.5 Coliso misteriosa. Esse tipo de coliso no tem nada de misterioso. Essa denominao surge pelo fato de o condutor no saber explicar o que aconteceu ora por desconhecer a fsica que envolve o deslocamento de veculos ou em virtude do seu estado fsico e mental. O maior tipo desconhecimento se d acerca das correntes aerodinmicas que envolvem o veculo. 6.5.1 Correntes Aerodinmicas. O manual de Direo Defensiva da PRF nos informa que: Todo veculo, ao se deslocar, movimenta o ar que encontra sua frente, provocando uma rea de turbulncia, com correntes aerodinmicas, que se deslocam pelos lados, por cima e por baixo do veculo provocando a formao de um colcho de ar entre o fundo do mesmo e a pista, tornando-o mais leve. As correntes de ar que so provocadas pelo deslocamento do veculo no se fecham imediatamente atrs do mesmo, mas formam uma rea de depresso tambm conhecida por Vcuo. Isto significa que a traseira do veculo est sem a presso do ar por cima, ficando relativamente mais leve. As correntes que fluem por baixo do veculo, fazem presso para cima com maior ou menor intensidade de acordo com a velocidade.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 A soma desses dois fatores faz com que a traseira do veculo fique completamente solta influenciada pela movimentao de ar que a atinge. Quando um veculo est ultrapassando outro, sendo ultrapassado ou na passagem de um pelo outro em sentidos opostos, principalmente por veculos grandes, freqentemente, este balana para os lados fazendo com que o condutor, em muitas ocasies, perca o controle do mesmo. Isto ocorre devido a ondas laterais de ar, as quais tornam mais leves a parte traseira de um veculo menor. As oscilaes podem ser maiores ou menores de acordo com a velocidade, local descampado na estrada, locais que permitem a canalizao de vento, etc. Ao defrontar-se com situaes que permitam a ocorrncia dos casos citados, reduza a velocidade e firme o volante para evitar que o seu veculo seja jogado de um lado para outro, sem controle.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Exerccios: 01 - (Funrio Pref. Coronel Fabriciano MG 2008) Candidatos conduo de veculos das categorias A e B devem demonstrar na dinamometria uma fora manual mnima de: A) 10 Kg B) 20 Kg C) 30 Kg D) 40 Kg E) 50 Kg 02 - (Funrio Pref. Coronel Fabriciano MG 2008) O desgaste dos pneus ficar caracterizado quando seus sulcos mostrarem profundidade menor que: A) 1,4 mm B) 1,6 mm C) 1,8 mm D) 2,0 mm E) 2,2 mm 03 - (Funrio Pref. Coronel Fabriciano MG 2008) No caso de coliso de veculos em avenida cuja pista est seca e onde a velocidade mxima permitida de 60 Km/h, a sinalizao de advertncia deve estar afastada do local do acidente por distncia estimada por passos longos em nmero de: A) 40 B) 50 C) 60 D) 80 E) 100 04 (VUNESP 2008) Um motorista defensivo e preventivo, alm de dirigir com segurana obedece as leis de trnsito e, ao transitar por uma via no iluminada noite e no estar cruzando ou seguindo outro veculo, manter (A) as luzes de posio e a luzes dos faris altos ligados. (B) somente as lanternas ligadas. (C) apenas o farol baixo ligado. (D) as lanternas e o farol baixo ligados (E) somente as luzes dos faris altos ligados. 05 (VUNESP 2008) A figura mostra um veculo trafegando por uma via onde a curva a ser efetuada para sua esquerda. Nesse caso, o veculo poder ser arremessado para a direita da via em funo da fora. (A) centrpeta.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (B) centrfuga. (C) motriz. (D) elstica. (E) dinmica.

06 (VUNESP 2008) Observe a figura. Ela mostra um condutor trafegando por um local onde h muitos buracos. Sendo assim, pode-se afirmar que esse condutor est enfrentado uma condio adversa de (A) via. (B) veculo. (C) motorista. (D) tempo. (E) trnsito. 07 (VUNESP 2008) Assinale a alternativa que contm uma atitude de um motorista defensivo e de bom senso em relao ao trnsito. (A) Dar preferncia a um condutor que pede passagem. (B) Agir de forma impulsiva. (C) Compensar insegurana com demonstraes de percia. (D) Dirigir competitivamente. (E) Se necessrio, agir com negligncia. 08 (NCE UFRJ Pref. Vrzea Paulista SP 2008) Seguindo os princpios da direo defensiva, ao realizar uma viagem voc deve adotar os seguintes procedimentos com exceo de um. Assinaleo: (A) mantenha a posio correta do banco para aumentar a sua segurana e evitar o seu desgaste fsico; (B) realize a ultrapassagem somente no momento em que surgirem as condies de realiz-la com segurana; (C) use o acostamento em situaes de emergncia e para ultrapassar os veculos mais lentos que obstruem a pista de rolamento; (D) dirija com ateno e mantenha uma distncia segura em relao ao carro da frente;

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (E) observe alternadamente as informaes do painel, os espelhos retrovisores e a movimentao dos veculos do seu entorno. 09 (NCE UFRJ Pref. Vrzea Paulista SP 2008) Algumas condies naturais afetam as condies de trnsito e criam problemas para quem dirige. Sobre essas condies e o procedimento a ser adotado correto afirmar: (A) chuva intensa/pista escorregadia reduzir a velocidade e redobrar a ateno; (B) neblina densa/menor visibilidade manter o farol alto e colarno veculo da frente; (C) ventos fortes/perda da estabilidade cerrar os vidros e aumentar a velocidade; (D) penumbra na passagem do final da tarde para o incio da noite/visibilidade manter o pisca/alerta ligado; (E) a luz do Sol bate na cara/ofuscamento manter a velocidade constante. 10 (NCE UFRJ Pref. Vrzea Paulista SP 2008) Os princpios a serem seguidos para o relacionamento e a convivncia social no transito so, exceto: (A) a dignidade da pessoa humana, da qual derivam os valores e atitudes para o convvio social; (B) a igualdade dos direitos, da qual decorre a necessidade de considerar as diferenas entre as pessoas, o que fundamenta a solidariedade; (C) o principio da mobilizao, que fundamenta o envolvimento da sociedade para avaliar os problemas do trnsito e suas conseqncias; (D) a co-responsabilidade pela vida social, que estimula a formao de atitudes em relao segurana do trnsito e ao direito de mobilidade dos cidados; (E) a valorizao da liberdade individual, que garante ao usurio o direito de estabelecer procedimentos isolados para garantir o seu direito de mobilidade. 11 (NCE UFRJ Pref. Vrzea Paulista SP 2008) So aes simples de manuteno e uso de veculos que ajudam a proteger o meio ambiente: I Fazer reviso peridica. II Manter o acelerador levemente pressionado quando o veculo estiver parado. III - Lavar o veculo a cada dois dias, com muita gua, para que ele esteja sempre limpo. IV Buzinar rapidamente, quando o semforo abrir, para alertar imediatamente os veculos que esto frente para que se movimentem. V Recolher e acondicionar adequadamente todo o lixo produzido no interior do veculo e jog-lo em caixas coletoras (lixeiras).Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Esto corretas as afirmativas: (A) II e III, apenas; (B) I e V, apenas; (C) I, II, III e V, apenas; (D) II, IV e V, apenas; (E) I, III e V, apenas. 12 (CESGRANRIO Pref. Nova Iguau RJ 2005) A concentrao do motorista, ao dirigir, fundamental para que acidentes sejam evitados. Entre os fatores que reduzem a concentrao esto: I - assistir televiso a bordo; II - ouvir msica em volume que no permita ouvir outros sons no trnsito; III - usar o telefone celular, mesmo que seja viva-voz; IV - transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veculo; V - transportar, no interior do veculo, objetos que possam se deslocar no trajeto. Esto corretos os fatores: (A) I e II, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) III, IV e V, apenas. (D) I, II, III e IV, apenas. (E) I, II, III, IV e V.

13 (CESGRANRIO Pref. Nova Iguau RJ 2005) Em passos longos, a que distncia do acidente deve ter incio a sinalizao, em avenidas com velocidade mxima permitida de 60 km/h, com pista seca ou com chuva, neblina, fumaa e noite, respectivamente? (A) 40/80 (B) 50/100 (C) 60/80 (D) 60/120 (E) 80/100 14 (CESGRANRIO Pref. Nova Iguau RJ 2005) Sinalizar o local em que ocorreu o acidente fundamental para garantir a segurana de todos. Assinale a opo INCORRETA, em relao ao emprego de pessoas na sinalizao. (A) As roupas devem ser coloridas, contrastando com o terreno. (B) As pessoas devem ficar logo depois da curva, para chamar a ateno dos motoristas. (C) As pessoas devem ficar na lateral da pista, de frente para o fluxo de veculos.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (D) A pessoa deve prestar ateno e estar sempre preparada para o caso de surgir algum veculo desgovernado. (E) Um pano colorido deve ser agitado, para alertar os motoristas 15 (CESGRANRIO Pref. Nova Iguau RJ 2005) Em acidente no qual seja necessrio o uso de extintor, qual dos procedimentos abaixo INCORRETO? (A) Quebrar o lacre do extintor. (B) Manter o extintor sempre na posio vertical. (C) Dirigir o jato para a base das chamas. (D) Fazer movimentos em forma de leque, cobrindo toda a rea em chamas. (E) Jogar o contedo do extintor aos poucos. 16 (FCC TCE/PB 2006) Com relao aos princpios da direo defensiva na conduo de veculos, correto afirmar: (A) Na presena de fumaa produzida por queimadas nos terrenos s margens de uma rodovia, provocando reduo de visibilidade, o condutor do veculo deve redobrar sua ateno, acender a luz de emergncia (pisca-alerta) e parar o veculo no acostamento, aguardando a melhoria da visibilidade. (B) No caso de neblina ou cerrao, o condutor deve imediatamente acender a luz alta dos faris do veculo e aumentar a distncia do veculo sua frente. (C) Ao dirigir um veculo, o condutor dever segurar o volante com as duas mos, como os ponteiros do relgio na posio de 11 horas e 5 minutos, para melhor enxergar o painel e acessar os comandos do veculo. (D) Quando, em casos de chuva, o veculo estiver circulando sobre poas de gua, recomendvel que o condutor utilize os freios constantemente, segurando o volante com fora, para manter o controle do veculo. (E) Em vias urbanas, o embarque e desembarque de passageiros dos automveis devem ocorrer sempre do lado da calada, exceto no caso do condutor do veculo. 17 (FCC Tcnico de Apoio Especializado - Segurana MPU/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva est o da manuteno peridica e preventiva que o condutor deve realizar no seu veculo automotor. Considere as afirmativas abaixo. I. Vibraes do volante indicam possveis problemas com a suspenso do veculo. II. Veculo puxando para um dos lados indica um possvel problema com o balanceamento das rodas.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 III. Pneus murchos tm sua vida til diminuda, prejudicando a estabilidade, aumentando o consumo de combustvel e reduzindo a aderncia em piso com gua. IV. O pneu dever ter sulcos de, no mnimo, 1,6 milmetros de profundidade, para permitir o escoamento de gua, garantindo a perfeita aderncia ao piso, e a segurana em caso de piso molhado. correto o que se afirma em (A) II e III, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 18 (FCC Tcnico de Apoio Especializado - Segurana MPU/2007) Em condies de neblina ou cerrao, com a conseqente diminuio da visibilidade, recomenda-se ao condutor de um veculo automotor, dentro dos preceitos da Direo Defensiva, usar a luz (A) alta dos faris e parar o veculo no acostamento. (B) do pisca-alerta e parar o veculo no acostamento, qualquer que seja a condio da visibilidade. (C) alta dos faris e trafegar em velocidade reduzida. (D) do pisca-alerta e trafegar em velocidade reduzida. (E) baixa dos faris e trafegar em velocidade reduzida. 19 (FCC Tcnico de Apoio Especializado - Segurana MPU/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, considere as afirmativas abaixo. I. As principais razes de perda de eficincia dos sistemas de freios so: vazamentos de fluido e nvel de fluido baixo, bem como discos pastilhas e lonas gastos. II. A finalidade da suspenso e dos amortecedores o de garantir apenas a eficincia no sistema de frenagem. III. Quando o veculo estiver sobre poas de gua, no recomendvel a utilizao dos freios. IV. Quando o condutor estiver trafegando numa rodovia e se defrontar com fumaa proveniente de queimadas nos terrenos sua margem, deve acender a luz alta dos faris do veculo e parar no acostamento. correto o que se afirma APENAS em (A) II, III e IV. (B) I, II e III. (C) II e III. (D) I e III. (E) I e II.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 20 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 1/2001) Pode-se afirmar que a "aquaplanagem"ou hidroplanagem", muito discutida em Direo Defensiva (A)) a falta de contato do pneu com o solo, em dia de chuva. (B) a forma correta de dirigir, aumentando a velocidade. (C) o aumento de contato do pneu com o solo, quando a velocidade aumenta. (D) o acmulo de ar no sistema de freio hidrulico dos veculos equipados com freio "ABS". (E) a falta de estabilidade quando a pista est muito seca. 21 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003) Um condutor est dirigindo em uma rea residencial desconhecida e com pouco movimento. Ao se aproximar de uma esquina no sinalizada deve (A) atravessar normalmente. (B) reduzir a velocidade e atravessar piscando os faris. (C) reduzir a velocidade e atravessar buzinando. (D) buzinar e atravessar. (E) parar e apenas atravessar com segurana. 22 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003) Se o veculo comear a falhar noite, no trnsito, o condutor deve (A) desligar o motor e deixar acesas as luzes dos faris baixos. (B) manter o veculo em circulao, utilizando a mxima acelerao para que o motor no "morra". (C) sinalizar, parar direita da pista e ligar o pisca-alerta. (D) parar o veculo imediatamente direita e colocar um aditivo no tanque de combustvel. (E) parar o veculo imediatamente direita e verificar o nvel de leo do motor. 23 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003) Um condutor que circula em via urbana, antes de mudar de trajetria, deve (A) piscar intermitentemente os faris alto e baixo. (B) parar direita da pista. (C) dar um toque na buzina. (D) sinalizar a sua manobra. (E) acender os faris altos. 24 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003)

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Um condutor que circula por via de trnsito rpido 70 km/h recebe uma "fechada". Nesta situao, o procedimento correto (A) buzinar insistentemente para advertir o outro condutor. (B) acelerar o veculo e girar o volante no mesmo sentido ao da "fechada". (C)) reduzir a velocidade com segurana e sinalizar para o condutor de trs. (D) frear bruscamente e piscar o farol alto para o outro condutor. (E) virar o volante no sentido contrrio ao da "fechada" e buzinar para advertir o condutor de trs. 25 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003) Um condutor est dirigindo em uma rodovia quando comea a chover. O procedimento correto (A) acender os faris altos, mesmo durante o dia. (B)) ligar o limpador de pra-brisa e reduzir a velocidade. (C) acender as luzes de emergncia e reduzir a velocidade. (D) parar o veculo no acostamento at a chuva passar. (E) manter a velocidade e redobrar a ateno. 26 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2003) Um condutor, aps dirigir um longo trecho em rodovia, sente sonolncia. Nesta situao, o condutor deve (A) parar o veculo em local seguro e prosseguir a viagem somente aps um perodo de descanso. (B) tomar um remdio estimulante e prosseguir a viagem. (C) tomar um caf bem forte e prosseguir a viagem. (D) tomar uma bebida energtica e prosseguir a viagem. (E) prosseguir a viagem, abrindo os vidros para aumentar a ventilao e ouvir msica. 27 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 5/2003) Um condutor verifica, antes de iniciar uma viagem, que os pneus do seu veculo esto desgastados. Nessa situao, a atitude correta (A) realizar a viagem, porm com velocidade reduzida. (B) providenciar a substituio dos pneus antes da viagem. (C) passar antes pelo borracheiro para "riscar" os pneus. (D) realizar a viagem, porm utilizando uma presso menor nos pneus. (E) realizar a viagem, porm utilizando uma presso maior nos pneus. 28 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 4/2006)

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Sob chuva intensa, em que a visibilidade bastante reduzida, recomenda-se aos condutores de veculos automotores, dentro dos princpios da direo defensiva, a utilizao de luzes: (A) altas e baixas dos faris, atravs de troca intermitente entre ambas. (B) indicadoras de direo (pisca-pisca) do lado esquerdo. (C) de emergncia (pisca-alerta). (D) baixas dos faris. (E) altas dos faris. 29 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 5/2008) Em relao aos pneus, considere os seguintes textos: I. Calibragem: siga as recomendaes do fabricante do veculo, observando a situao de carga (vazio e carga mxima). Pneus murchos tm sua vida til diminuda, prejudicam a estabilidade, aumentam o consumo de combustvel e reduzem a aderncia em piso com gua. II. Desgaste: o pneu dever ter sulcos de, no mnimo, 1,6 milmetros de profundidade. A funo dos sulcos permitir o escoamento de gua para garantir perfeita aderncia ao piso e a segurana, em caso de piso molhado. III. Deformaes na carcaa: os pneus no devem ter bolhas ou cortes para no reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da suspenso. correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II, apenas. (E) III, apenas. 30 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 5/2008) Considere os seguintes textos: I. Ingerir bebida alcolica ou usar drogas, alm de reduzir a concentrao, afeta a coordenao motora, muda o comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepo de situaes de perigo e reduzindo a capacidade de ao e reao. II. Nos veculos com o retrovisor interno, sente-se na posio correta e ajuste-o numa posio que d a voc uma viso ampla do vidro traseiro. No coloque bagagens ou objetos que impeam sua viso atravs do retrovisor interno. III. No ultrapasse veculos em pontes, viadutos e nas travessias de pedestres, exceto se houver sinalizao que permita. correto o que se afirma em (A) I e III, apenas. (B) I, II e III. (C) I e II, apenas.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (D) II, apenas. (E) III, apenas. 31 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 5/2008) Aps colidir com um caminho, o carro est em chamas. Nesta situao, um motorista pode ajudar (A) usando o extintor com o jato dirigido para o meio do fogo. (B) usando o extintor com o ponteiro do medidor de presso na rea vermelha. (C) afastando os curiosos. (D) jogando o contedo do extintor aos poucos. (E) posicionando o extintor na posio horizontal, antes de acionar o gatilho. 32 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 5/2008) A presena de pessoa sinalizando a ocorrncia de um acidente na estrada bastante eficiente, porm arriscada. Para manter a segurana dessa pessoa necessrio que ela (A) agite um pano branco transparente para alertar os motoristas. (B) fique no meio da pista e de frente para o fluxo dos veculos. (C) fique na lateral da pista e de costas para o fluxo dos veculos. (D) use roupas coloridas e que contraste com o terreno. (E) permanea de p em terreno localizado logo aps uma curva da estrada. 33 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2006) Considere as afirmativas quanto posio correta do condutor ao dirigir um veculo, dentro dos princpios da direo defensiva. I. O condutor deve segurar o volante com as duas mos na posio de 16 horas e 40 minutos, para melhor acessar os comandos do veculo e melhor enxergar o painel. II. O condutor deve dirigir com os braos e pernas ligeiramente dobrados evitando tenses. III. O condutor deve apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais prximo possvel de um ngulo de 90 . correto o que se afirma em (A) I e II, apenas. (B) I, II e III. (C) I e III, apenas. (D)) II e III, apenas. (E) III, apenas. 34 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2006)Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Considere as afirmativas quanto aos pneus. I. Pneus murchos prejudicam a estabilidade do veculo e aumentam o consumo de combustvel. II. O pneu dever ter sulcos de, no mnimo, 1,6 milmetros de profundidade para permitir o escoamento de gua, em caso de piso molhado. III. Vibraes do volante indicam possveis problemas com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direo. correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B)) I e II, apenas. (C) I, II e III. (D) II e III, apenas. (E) III, apenas. 35 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2006) Sob neblina ou cerrao, recomenda-se aos condutores de veculos automotores, dentro dos princpios da direo defensiva, a utilizao de luzes (A) indicadoras de direo (pisca-pisca) do lado direito. (B) baixas com troca intermitente com as luzes altas dos faris. (C) de emergncia (pisca-alerta). (D) altas dos faris. (E)) baixas dos faris. 36 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 24/2006) Na conduo de motocicletas, (A) as ultrapassagens podem ser feitas pela esquerda ou pela direita, em relao ao veculo a ser ultrapassado. (B) opcional o uso de capacete de segurana para passageiro em vias urbanas. (C)) obrigatrio o uso de viseiras ou culos de proteo. (D) obrigatrio o uso de luz baixa do farol apenas durante a noite. (E) permitido transportar crianas de cinco a sete anos de idade. 37 (CESPE Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte SMT 2004)

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Com referncia a direo defensiva, julgue os itens que se seguem, considerando, no que for aplicvel, a figura acima. 37 Na figura considerada, a distncia A denominada distncia de parada e corresponde quela que o condutor deve manter entre o seu veculo e o que vai frente, de forma que possa parar, mesmo em uma emergncia, sem colidir com a traseira do outro. 38 Na figura em apreo, a distncia B denominada distncia de seguimento e representa aquela que o veculo percorre desde o momento em que o condutor v o perigo e decide parar at a parada total do seu veculo, ficando a uma distncia segura do outro veculo, pedestre ou qualquer objeto na via. 39 Na figura mostrada, C e D correspondem, respectivamente, s distncias de reao e de frenagem. Mediante a soma dessas duas distncias, obtm-se o que normalmente se conhece como distncia segura. 40 Aquaplanagem um fenmeno causado pelo acmulo de gua no leito da pista. Na sua ocorrncia, to logo se d o primeiro impacto da gua contra as rodas do veculo, o condutor deve diminuir a marcha, mas sem faz-lo de forma brusca, pois, do contrrio, a possibilidade de perda de controle do veculo ser aumentada. 41 Uma forma de o condutor evitar acidentes livrar-se dos veculos muito prximos traseira do seu. Nesse caso, em vez de acelerar, ele deve usar a cortesia e favorecer a ultrapassagem dos apressados, mantendo sempre as distncias recomendadas para a prpria segurana. 42 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) Certo condutor est dirigindo em via com fluxo intenso e leva fechadas seguidas de outro veculo. Nessa situao, o comportamento mais seguro do condutor defensivo (A) seguir o outro veculo para alert-lo da situao de risco. (B)) procurar ficar afastado desse veculo. (C) gritar com o outro condutor para alert-lo. (D) buzinar para o outro condutor a fim de alert-lo. (E) revidar e anotar a placa do outro veculo para denunci-lo. 43 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) Determinado motorista chega ao destino e precisa parar para o desembarque dos passageiros. Porm, verifica que no h vagas disponveis junto ao meio-fio nas imediaes. Nessa situao, ele deve (A)) parar o veculo em local mais afastado, que permita o desembarque dos passageiros com segurana. (B) permanecer parado em fila dupla, at que surja alguma vaga, permitindo o desembarque com segurana. (C) parar rapidamente em fila dupla para o desembarque dos passageiros.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (D) parar rapidamente sobre o passeio, para o desembarque dos passageiros. (E) buzinar para que algum veculo desocupe a vaga e permita a parada junto ao meio-fio. 44 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) O motorista de certo Tribunal foi convocado para realizar uma viagem de percurso muito extenso. Aps a verificao do veculo, percebe que os pneus esto excessivamente gastos. Nessa situao, ele dever (A) prosseguir a viagem, dirigindo com velocidade mnima permitida para a rodovia. (B) avisar ao superior e prosseguir a viagem normalmente, em velocidade lenta. (C)) solicitar a troca dos pneus ou a substituio do veculo para a realizao de viagem. (D) prosseguir a viagem, dirigindo com velocidade 20% abaixo da regulamentada. (E) prosseguir a viagem, evitando freadas bruscas. 45 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) O motorista profissional (A) pode desrespeitar algumas regras do trnsito, desde que haja solicitao de seu superior imediato. (B)) deve respeitar as regras do trnsito, em qualquer situao. (C) pode desrespeitar algumas regras do trnsito, desde que haja imposio de seu superior imediato. (D) pode desrespeitar algumas regras do trnsito, desde que esteja transportando documentos oficiais. (E) pode desrespeitar algumas regras do trnsito, desde que esteja em situao de emergncia. 46 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) A segurana na conduo de um veculo por um condutor devidamente habilitado depende (A) do ano de fabricao do veculo. (B) da idade do condutor. (C) da categoria de habilitao do condutor. (D)) do comportamento adequado do condutor. (E) do sexo do condutor. 47 (FCC Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 22 2004) Todo condutor de veculo deve (A) providenciar o rodzio dos pneus a cada 500 km.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (B) levar seu veculo ao mecnico para uma reviso a cada 1.000 km. (C)) estar permanentemente atento a eventuais problemas do veculo. (D) verificar a calibragem dos pneus, diariamente, com os pneus aquecidos. (E) utilizar o cinto de segurana, ficando a critrio dos passageiros utilizlos tambm ou no. 48 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 4/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, no caso de chuvas de granizo (chuvas de pedra) numa rodovia, a melhor atitude do condutor (A) redobrar a ateno, acionar as luzes de posio do veculo e reduzir a velocidade. (B) redobrar a ateno, acionar as luzes baixas dos faris do veculo e reduzir a velocidade. (C) acionar o pisca-alerta do veculo, aumentar a distncia do veculo sua frente e reduzir a velocidade. (D) acionar a luz alta dos faris do veculo, evitar pisar no freio de maneira brusca, para no travar as rodas, e reduzir a velocidade at sentir conforto e segurana. (E) parar o veculo em local seguro e aguardar o fim da chuva 49 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 4/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, o condutor, ao deparar-se com fumaa proveniente de queimadas numa rodovia, deve (A) redobrar a ateno, reduzir a velocidade do veculo, acionar a luz baixa dos faris e, depois que entrar no trecho atingido pela fumaa, no parar o veculo na pista. (B) redobrar a ateno, reduzir a velocidade do veculo e acionar a luz alta dos faris, parando em segurana no acostamento, ao entrar no trecho atingido pela fumaa. (C) reduzir a velocidade do veculo at sentir conforto e segurana, aumentar a distncia do veculo sua frente e acionar o pisca-alerta, no parando o veculo na pista ao entrar no trecho atingido pela fumaa. (D) reduzir a velocidade do veculo at sentir conforto e segurana, acionar as luzes de posio e aumentar a distncia do veculo sua frente. (E) reduzir a velocidade do veculo at sentir conforto e segurana, evitar pisar no freio de maneira brusca e acionar a troca de luzes altas e baixas dos faris de forma intermitente, at sair do trecho atingido pela fumaa. 50 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRF 4/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, considere: I. Quando o veculo estiver sobre poas de gua, recomendvel a utilizao dos freios, com o condutorProf. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 segurando a direo com fora para manter o controle do veculo. II. As principais razes de perda de eficincia do sistema de freios so: vazamento de fludo e nvel de fludo baixo, bem como discos, pastilhas e lonas gastos. III. A finalidade da suspenso e dos amortecedores manter a estabilidade do veculo. correto o que consta em (A) I e III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, II e III. (E) III, apenas. 51 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 5/2003) Em trecho de rodovia com neblina muito intensa deve-se (A)) reduzir a velocidade, acender os faris baixos e redobrar a ateno. (B) dirigir normalmente, at o limite mximo permitido. (C) ligar as luzes de emergncia (pisca-alerta) e parar na pista. (D) reduzir a velocidade, acender os faris altos e redobrar a ateno. (E) ligar as luzes de emergncia (pisca-alerta) e prosseguir a viagem com cuidado. 52 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 5/2003) Quando em vias de trnsito rpido, sob forte neblina, percebe-se que os pneus perderam contato com o pavimento, devido ao excesso de gua (aquanaplanagem ou hidroplanagem), deve-se (A) acionar o freio de estacionamento (mo) e girar o volante. (B) tirar o p do acelerador e ligar o limpador de prabrisas. (C) acionar rapidamente o freio de servio (pedal). (D)) tirar o p do acelerador e fazer leves movimentos com o volante at que seja recuperada a aderncia pneu-solo. (E) acionar suavemente o freio de estacionamento (mo). 53 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 5/2003) Um condutor est dirigindo na faixa da esquerda de uma via com trs faixas de trfego, no limite da velocidade regulamentada. Apesar da velocidade, ele percebe um outro veculo que o segue piscando os faris, pedindo passagem. Nessa situao, deve-se (A) anotar a placa do outro veculo e informar autoridade de trnsito. (B) acelerar para no permitir a ultrapassagem. (C) sinalizar para que o outro veculo faa a ultrapassagem pela sua direita. (D) continuar o trajeto normalmente, pois j est no limite da velocidade. (E)) sinalizar, mudar de faixa e permitir a ultrapassagem.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 54 (FCC - Tcnico de Judicirio - Segurana e Transporte TRT 21/2003) Para cruzar rua com trecho alagado, o condutor de um veculo dever (A) cruzar o trecho alagado com o carro acelerado, puxando levemente o freio de mo. (B)) engatar a primeira marcha, manter o carro acelerado e regular a velocidade por meio da embreagem. (C) acelerar fortemente e entrar no trecho alagado em alta velocidade. (D) engatar a segunda marcha e acelerar forte quando entrar no trecho alagado. (E) reduzir para a segunda marcha e pisar suavemente no freio, quando cruzar a rea alagada. 55 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) Um condutor de veculo oficial foi convocado para fazer uma viagem urgente. Ao receber o veculo, verifica que os pneus esto excessivamente desgastados. Nessa situao, o procedimento correto (A)) comunicar ao supervisor para efetuar a troca dos pneus ou a substituio do veculo para realizar a viagem. (B) calibrar os pneus com presso um pouco abaixo do normal e seguir a viagem com cuidado. (C) calibrar os pneus com presso um pouco acima do normal e seguir a viagem com cuidado. (D) ignorar o problema, para evitar problemas com a superviso e seguir a viagem com cuidado. (E) seguir a viagem, mas sem ultrapassar a velocidade de 80 km/h. 56 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) Seguindo para o seu trabalho, Sr. Antonio percebe um condutor dirigindo um veculo, costurando o trnsito, sem a devida ateno, e acaba tomando vrias fechadas que pem em risco a sua segurana e as dos demais usurios da via. Nessa situao, Sr. Antonio dever (A)) procurar ficar afastado daquele veculo e manter a tranqilidade. (B) seguir aquele veculo e tentar corrigi-lo. (C) manter a faixa da esquerda e forar o condutor a diminuir a marcha. (D) buzinar vrias vezes, at que o condutor mude de atitude. (E) discutir com o condutor, para que ele aprenda a dirigir com disciplina. 57 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) Um motorista est trafegando por uma via e percebe certa aglomerao de pedestres, uma obra frente ou, talvez um veculo quebrado, como indica a figura. Tendo cincia dos procedimentos adequados de motorista defensivo, fazendo o possvel para evitar atropelamentos, ao transitar por esse tipo de via, o motorista dever:

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(A) buzinar para que os transeuntes saiam. (B) manter-se em velocidade alta e trafegar buzinando. (C) aumentar a velocidade para manter a preferncia. (D)) diminuir a velocidade e dar a preferncia. (E) parar o veculo na pista para verificar o que ocorre. 58 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) Pedro, motorista defensivo, est trafegando noite por uma pista de sentido duplo de direo, sob uma forte chuva. Na pista h acmulo de gua no asfalto, formando grandes poas dgua. Nessas condies adversas, dirigir um veculo requer muito cuidado e percia. Neste caso, para evitar o efeito da aquaplanagem, Pedro dever

(A) aumentar a velocidade do veculo e manter-se esquerda da via. (B)) diminuir a velocidade do veculo e manter-se direita da via. (C) aumentar a velocidade e trafegar sobre a faixa divisria da pista. (D) aumentar a velocidade e pisar no freio de vez em quando, mantendose esquerda da via. (E) trafegar com o pisca-alerta acionado e desengrenado, ponto neutro. 59 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) O motorista do veculo A aproxima-se de uma curva acentuada direita, conforme a figura. Poder perder o controle do veculo, sair da faixa de rolamento e colidir com o veculo que trafega em sentido contrrio, em funo da ao da fora centrfuga. Para evitar esse tipo de coliso, um motorista defensivo dever

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veculo "A"

(A) aumentar a velocidade na curva e manter-se esquerda. (B) frear o veculo no meio da curva e manter-se a direita. (C)) manter-se direita e diminuir a velocidade antes da curva. (D) frear antes da curva e acelerar ao mximo quando estiver na curva. (E) diminuir a velocidade e manter-se esquerda. 60 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 9/2004) O veculo A est seguindo o veculo B mantendo certa distncia, conforme recomenda os preceitos de Direo Defensiva, bem como as normas de trnsito. Nesse caso, INCORRETO afirmar que a distncia do veculo A para o veculo BVeculo "B" TF Distncia de seguimento Veculo "A" TR

DF

DR

(A) evita a coliso com o veculo da frente. (B) facilita a frenagem e evita a coliso. (C) evita a freada brusca do veculo A, para no colidir com o veculo B. (D) aumenta a distncia para frenagem do veculo A. (E)) aumenta as condies de coliso com veculo da frente. 61 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRE /SE/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, com relao posio correta do condutor ao dirigir um veculo automotor, considere: I. Apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais prximo possvel de um ngulo de 90 graus. II. Ajustar o encosto da cabea de acordo com a altura dos ocupantes do veculo, de preferncia na altura dos olhos. III. Segurar o volante com as duas mos, como os ponteiros do relgio na posio de 11 horas e cinco minutos. Assim enxerga-se melhor o painel, acessando- se melhor os comandos do veculo. correto o que se afirma em: (A) I, apenas.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III. 62 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRE /SE/2007) Deparar com chuvas de granizo (chuvas de pedra) numa rodovia, o melhor que um condutor de um veculo automotor pode fazer : (A) parar o veculo em local seguro e aguardar o fim da chuva. (B) redobrar a ateno, acionar as luzes de posio do veculo e aumentar a distncia em relao ao veculo sua frente. (C) reduzir a velocidade e acionar a luz baixa dos faris. (D) reduzir a velocidade, acionar o pisca alerta do veculo e evitar pisar no freio de maneira brusca para no travar as rodas (E) redobrar a ateno, acionar a luz alta dos faris e aumentar a distncia em relao ao veculo sua frente. 63 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRE /SE/2007) Dentro dos preceitos da Direo Defensiva, com relao ao uso do cinto de segurana em veculos automotores, considere as afirmativas abaixo. I. Crianas com at sete anos de idade s podem ser transportadas no banco traseiro do veculo, e acomodadas em dispositivo de reteno afixado ao cinto de segurana do veculo. Acima dessa idade podem ser transportadas no banco dianteiro. II. Com relao posio do cinto nos ocupantes do veculo, a faixa inferior do cinto deve ficar abaixo do abdome e a faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o pescoo. III. Pode-se usar presilhas, pois elas no anulam os efeitos do cinto de segurana. correto o que se afirma em: (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II, apenas. (E) II e III, apenas. 64 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRT 15/2005) Um condutor trafegando com seu automvel a 90 km/h numa rodovia pavimentada em trecho reto, fica de repente sem freios. A atitude correta, nesse caso, (A) colocar o cmbio em ponto morto e a puxar com fora o freio de mo. (B) reduzir para a segunda marcha, deixar os ps nos pedais da embreagem e freio ao mesmo tempo e a puxar com fora o freio de mo. (C) deixar qualquer marcha engrenada, desligar a chave do contato e a puxar o freio de mo suavemente.Prof. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (D)) reduzir as marchas sucessivamente, at chegar a primeira e a puxar o freio de mo suavemente. (E) acionar as luzes de emergncia (pisca-alerta), buzinar e a puxar com fora o freio de mo. 65 (FCC - Tcnico de Judicirio - Transporte TRE /PI/2009) A fim de evitar novas colises, a sinalizao do local onde ocorreu um acidente de trnsito pode ser realizada corretamente por meio de (A) colocao de galhos de rvores posicionados, na rua, distncia de pelo menos dez passos do veculo quebrado. (B) utilizao de tringulo colocado imediatamente atrs do veculo danificado. (C) pessoas agitando tecidos coloridos, posicionadas na lateral da via, de frente para o fluxo de veculos. (D) sinais luminosos posicionados ao longo da via, impedindo o trnsito e o fluxo de veculos nas vias de mo dupla. (E) cavaletes posicionados, na rua, distncia de pelo menos vinte passos do veculo quebrado. Tendo em vista conceitos e recomendaes relacionados a direo defensiva, julgue os itens seguintes (CESPE TJ/AP -2004) 66 - Ao se dirigir noite, no se deve revidar a luz alta de um veculo em sentido contrrio. Deve-se, apenas, piscar rapidamente os prprios faris para advertir o outro condutor. Caso ele persista com a luz alta, deve-se evit-la, voltando o olhar para o acostamento do lado esquerdo, durante o cruzamento, para evitar o ofuscamento da viso. 67 - Sob chuva forte, neblina ou cerrao, alm de diminuir a velocidade, recomendado que o condutor mantenha o pisca-alerta do seu veculo ligado, como forma de tornar-se mais visvel para condutores sua retaguarda e de chamar-lhes a ateno para as condies climticas adversas. 68 - As posies do banco do prprio condutor e dos espelhos retrovisores interno e lateral esquerdo devem ser definidas com o veculo em movimento. Com isso, garante-se que o ajuste corresponda s condies reais de uso, evitando erros de posicionamento que podem ser provocados quando do ajuste com o veculo estacionado em rea com inclinao, seja ela positiva ou negativa. 69 - (CESPE Motoriata CHESF/2002) A chamada direo defensiva refere-se a um conceito simples: dirigir de modo a evitar acidentes, apesar dos erros dos outros motoristas e das condies adversas do trnsito. Com relao a esse assunto, assinale a opo correta. (A) Para dirigir com segurana, o motorista deve conhecer todo o CTB e os riscos que corre ao infringir suas normas. Isto significa memorizar todaProf. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 a Lei, pois a prtica sem conhecimento tem-se mostrado a maior fonte de acidentes. (B) Nas estradas, o motorista deve utilizar freio motor nas descidas e nunca descer sem engrenar a marcha. (C) Se for causado excesso de luminosidade pelo farol alto de outro automvel, o motorista deve piscar o farol do prprio carro para alert-lo e, se no der resultado, acionar o farol alto at que o outro seja obrigado a baixar o seu. (D) As condies climticas podem trazer problemas ao motorista. Se o problema for neblina ou nevoeiro, deve-se dirigir com os faris altos cuidando para no ultrapassar a velocidade mxima permitida para a via. (E) O incio da chuva o perodo mais perigoso para o motorista, pois a gua mistura-se com o p, o leo e o combustvel impregnados na pista, formando uma camada deslizante. Para evitar acidentes nesse caso, o motorista deve manter a rotao do motor e pisar com agilidade e firmeza no pedal do freio. 70- (CESPE Motoriata CHESF/2002) Em um pas como o Brasil, que est entre os primeiros do mundo no ranking de estatsticas de acidentes de trnsito, a direo defensiva fundamental. Com relao a esse assunto, assinale a opo incorreta. (A) Para maior segurana, em caso de estar sozinho com crianas, o motorista deve acomod-las no banco dianteiro, com cinto de segurana, evitando perd-las de vista. (B) Alm de manter a ateno voltada para o veculo da frente, o motorista deve atentar para o trnsito da retaguarda e planejar seus movimentos a fim de no confundir o motorista de trs. O freio deve ser acionado lentamente, pois no pisar repentinamente no freio e se preocupar com os demais veculos que se deslocam no mesmo sentido dirigir defensivamente. (C) Os cruzamentos tm-se mostrado locais de grande risco de acidentes. A preferncia, mesmo bem-sinalizada, no garante o respeito dos demais motoristas. Dessa forma, sugere-se que, ao se aproximar do cruzamento, o motorista reduza a velocidade e mantenha o p descansando sobre o pedal do freio para uma emergncia. As estatsticas mostram que, em caso de coliso em cruzamentos, os motoristas so projetados para fora do veculo e podem sofrer esmagamento do crnio, fraturas e hemorragias.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 (D) Dirigir defensivamente pode ser constatado na forma, por exemplo, de sinalizar para o motorista de trs, indicando a ele se h ou no condies de ultrapassagem, reduzir a marcha e aumentar a distncia do carro da frente para que o outro possa voltar sua mo de direo com segurana. (E) Ao ultrapassar ciclistas, o motorista que dirige defensivamente reduz a marcha do carro e buzina rapidamente, deixando bastante espao livre para que o ciclista circule com segurana.

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 Gabarito 1-B 2-B 3-C 4-A 5-B 6-A 7-A 8-C 9-B 10-E 11-B 12-E 13-D 14-B 15-E 16-E 17-B 18-E 19-D 20-A 21-E 22-C 23-D 24-C 25-B 26-A 27-B 28-D 29-C 30-B 31-C 32-D 33-D 34-B 35-E 36-C 37 E 38-E 39-E 40-C 41-C 42-B 43-A 44-C 45-B 46-DProf. Leandro Macedo

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Legislao de trnsito para PRF Teoria e exerccios comentados Prof Leandro Macedo Aula 13 47-C 48-E 49-A 50-B 51-A 52-D 53-E 54-B 55-A 56-A 57-D 58-B 59-C 60-E 61-B 62-A 63-D 64-D 65-C 66-E 67-E 68-E 69-B 70-A

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