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APOSTILA DE AVALIAÇÃO DAS QUALIDADES OU VALÊNCIAS FÍSICAS

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Page 1: Apostila de Avaliacao Das Qualidades Ou Valencias Fisicas

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DAS QUALIDADES OU

VALÊNCIAS FÍSICAS

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Índice 1 SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO DE TALENTOS ESPORTIVOS ..................... 4 2 APLICAÇÃO DOS TESTES ........................................................................ 7 3 FORÇA ........................................................................................................ 8

3.1 Teste de Força Dinâmica ..................................................................... 8 3.1.1 Teste de Peso Máximo (TPM) (Bittencourt, 1986) ........................ 8

3.2 Teste de Força Estática ....................................................................... 9 3.3 Testes de Força Explosiva ................................................................. 12

3.3.1 Sargent Test (Impulsão Vertical) - (Johnson & Nelson, 1979) .... 12 3.3.2 Salto em extensão - Long Jump (Johnson & Nelson, 1979) ....... 13 3.3.3 Teste de Potência Máxima em dez Saltos Sucessivos (FLEGNER, 1983) 14 3.3.4 Plataforma de salto CYBEX ........................................................ 15 3.3.5 Two Hand Medicine Ball Put (Arremesso da Bola Medicinal com Ambas as mãos) ....................................................................................... 15

4 RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA .............................................. 17 4.1 Testes de Resistência Muscular Localizada (RML) ........................... 17

4.1.1 Flexão de Braço (Pollock, 1993) ................................................. 17 4.1.2 Abdominal (Teste de Repetições Máximas - 1 minuto) (Pollock, 1993) 18 4.1.3 Agachamento (Teste de Repetições Máximas - 1’) (Dantas, 1995) 18

5 VELOCIDADE ........................................................................................... 19 5.1 Testes de Velocidade de Deslocamento ............................................ 19

5.1.1 Corrida de 6 segundos (Johnson e Nelson, 1979). ..................... 19 5.1.2 Teste de Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) ......... 19 5.1.3 Corrida de 50 Metros Lançados. (Johnson & Nelson, 1979) ...... 20 5.1.4 Corrida de 30 metros. (Popov,1986) ........................................... 20

5.2 Velocidade de Reação ....................................................................... 21 5.2.1 Testes de Velocidade de Reação de Mão (DANTAS,1995) ....... 21 5.2.2 Teste de Nelson de Reação da Mão (Johnson & Nelson, 1979) 22 5.2.3 Teste de Nelson de Reação do Pé (Fleishman, 1964) ............... 23

6 RESISTÊNCIA AERÓBICA ....................................................................... 25 6.1 Testes de Campo ............................................................................... 25 6.2 Testes em Esteira Rolante ................................................................. 29 6.3 Testes em Ciclo-Ergômetro ou Bicicleta Ergométrica ........................ 31

7 RESISTÊNCIA ANAERÓBICA .................................................................. 36 7.1 Teste de Corrida de 40 segundos de Matsudo (DANTAS,1995) ....... 36

8 TESTE DE LACTACIDEMIA ..................................................................... 37 9 AGILIDADE ............................................................................................... 38

9.1 Shuttle Run (Johnson & Nelson, 1979) .............................................. 38 9.2 Corrida em Ziguezague (Mathews, 1980) .......................................... 39 9.3 Shutle Run de Velocidade (Eurofit, 1988) .......................................... 39 9.4 Passo Lateral (Side Step – Johnson & Nelson, 1979) ....................... 40 9.5 Teste das Três Faixas ........................................................................ 41 9.6 Teste das 4 Cordas ............................................................................ 41

10 FLEXIBILIDADE .................................................................................... 42 11 EQUILÍBRIO .......................................................................................... 49 12 COORDENAÇÃO .................................................................................. 53 13 RITMO ................................................................................................... 55

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14 LATERALIDADE .................................................................................... 55 15 SOMATOTIPO ....................................................................................... 58 BIBLIOGRAFIA: ............................................................................................... 72

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1 SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO DE TALENTOS ESPORTIVOS Para que se entenda o que os testes para identificação dos índices de qualidades físicas básicas para detecção de talentos esportivos são necessários a compreensão de alguns conceitos do desenvolvimento fisiológicos na infância e na adolescência. O desenvolvimento do organismo humano ocorre devido a diversas transformações, que são: morfológicas, bioquímicas e funcionais. E todas transformações ocorridas no organismo são determinadas geneticamente. Com relação as transformações dois conceitos são de grande importância: CRESCIMENTO - Aquisição quantitativa de massa corporal. DESENVOLVIMENTO - Transformações qualitativas. As transformações qualitativas que caracterizam um crescimento em níveis ótimos ou ruins e, está intimamente relacionado com os estímulos proporcionados ao organismo, principalmente os gerados pela prática de atividades físicas, corretamente orientada por um Professor de Educação Física. O desenvolvimento do organismo humano sofre influência do meio externo e, este varia com a idade tendo características heterocrônicas, ocorrendo em períodos diferentes de tempo. Entretanto, nem toda ação do meio externo será assimilada pelo organismo, a fim de, beneficiar o crescimento e o desenvolvimento. A ação do meio externo depende da reação do organismo, pois, para que uma série de ações possam ser assimiladas é necessário que o organismo esteja preparado para elas, como exemplos, devem estar presente: enzimas, hormônios, etc.. Durante a infância, no período de crescimento e de formação do organismo predominam os processos de assimilação, sendo portanto favoráveis a aplicação de carga devidamente controlada, a fim de, favorecer um ótimo desenvolvimento do organismo em consonância com os princípios do treinamento desportivo relativo a sobrecarga e adaptação. O desenvolvimento do organismo ocorre de forma contínua e é determinado pela idade cronológica (padrão normal e mundial) e a biológica que, corresponde ao nível de desenvolvimento físico, das possibilidades motoras, do grau pubertário, idade óssea e pelo desenvolvimento da arcada dentária. (FILIN, 1998). As séries de transformações sofridas pelo indivíduo desde a fecundação do óvulo, até o ser perfeito denomina-se ONTOGÊNESE. No decorrer desta etapa há o desenvolvimento das qualidades motoras que ocorre no processo de aperfeiçoamento dos movimentos conhecido como períodos críticos, isto é, o período para aquisição de um grande número de padrões motores e automatismo relevantes para a prestação esportiva (SOBRAL, 1988). Segundo McGraw, citado por Sobral; o período crítico variam de

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modalidade para modalidade, e para cada habilidade motora, exista um período ótimo para uma aquisição mais rápida e completa. O desenvolvimento das qualidades motoras depende do nível de desenvolvimento do estado funcional de vários sistemas do organismo. O desenvolvimento da força depende do crescimento dos tecidos ósseo e muscular, do desenvolvimento dos ligamentos e articulações, da capacidade coordenativa e da produção de testosterona. A velocidade pode ser determinada a partir dos 4-5 anos e, desenvolve-se mais rapidamente entre 9-12 anos; apresentando um menor desenvolvimento entre 14-15 anos, contudo a velocidade está relacionada com a freqüência dos movimentos que ocorre desigualmente entre 4-6 anos e 7-9 anos. Períodos posteriores observa-se a redução no aumento do ritmo. Com relação aos músculos o aumento da massa muscular ocorre nos músculos solicitados primeiramente e recebem maior sobrecarga, sendo que, os membros inferiores o desenvolvimento é mais rápido e os membros superiores é mais lento. Mas, por volta dos 12-14 anos ainda a estrutura do tecido conectivo não está completa e a formação do sistema neuromuscular verifica-se mais tarde e, o sistema sensóriomotor que é responsável pela avaliação do esforço, velocidade de reação e noção espaço-temporal ocorre ainda mais tarde, logo, deve-se ter muito cuidado com a carga aplicada para o desenvolvimento de força, a fim de, evitar lesão no sistema músculo-esquelético. O treino da flexibilidade tem uma influência significativa entre 13-14 e 15-16 segundos FILIN (1998). Segundo Astrand (1972), a melhor maneira de se tornar um atleta campeão é ser seletivo na escolha de seus pais. Portanto, observa-se que os fatores hereditários determinam a carga genética do indivíduo e que estes determinarão os níveis de treinabilidade física. Contudo, estes níveis diminuem com o aumento da idade; e também a seleção de indivíduos para prática esportiva com idades na primeira infância sem um rigoroso controle de cargas de atividade e recuperação contribuem para o este declínio. Os níveis altíssimos dos resultados esportivos mostram que, somente os atletas com um conjunto de qualidades físicas específicas a uma modalidade esportiva geneticamente determinado pela hereditariedade é que vão favorecer com êxito os altos resultados esportivos. As qualidades físicas específicas necessárias a uma determinada modalidade podem ser descobertas por processos pedagógicos no início das primeiras etapas da preparação esportiva de muitos anos. O processo de preparação esportiva de um atleta leva muitos anos, assim, os investimentos financeiros, e de recursos humanos e materiais são altíssimos, portanto não permitindo que perca-se tempo com treinamentos para desenvolver qualidades físicas específicas que o atleta não possui e que são necessárias para o conseguir êxito em determinada modalidade.

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Os processos pedagógicos utilizados para seleção de talentos esportivos tem como objetivo direcionar corretamente o indivíduo à modalidade esportiva em que seus fatores geneticamente potencializados sejam requeridos, e ainda possibilitar que os fatores geneticamente inferiorizados possam ser trabalhados e potencializados em níveis máximos possíveis. Os teste indicados para a identificação das qualidades físicas básicas, técnicas e psicológicas devem determinar o perfil característico gerais para todos os atletas, para uma modalidades específica e para os talentos esportivos. O conhecimento das características morfo-funcionais do organismo vão estabelecer valores que poderão ser comparados aos melhores esportistas nesta ou naquela modalidade contribuindo assim para uma correta orientação esportiva. Os processos pedagógicos devem determinar os níveis de: Força Dinâmica. Força Estática. Força Explosiva (Potência Muscular): Membros Superiores. Membros Inferiores. Tronco Resistência Muscular Localizada: Membros Superiores. Membros inferiores. Tronco. Velocidade de Deslocamento. Velocidade de Reação. Resistência Aeróbica. Resistência Anaeróbica. Agilidade. Flexibilidade. Equilíbrio: Estático. Dinâmico. Recuperado. Somatotipo. Medidas Antropométricas. Percepção Motora: Lateralidade. Noção de Direção. Coordenação Oculo-Manual. Coordenação Oculo-Pedal. Equilíbrio. Conceituação. Visão Periférica. Dermatoglífia.

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2 APLICAÇÃO DOS TESTES Esta seção apresenta os protocolos de testes físicos e motores que será utilizados para avaliação e seleção dos atletas às diversas modalidades desportivas, possibilitando, assim, que os dados obtidos através dos processos pedagógicos seja comparado aos dados dos físicos e psíquicos dos grandes atletas de cada modalidade contribuindo, portanto, para uma correta orientação desportiva.

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3 FORÇA Força é definida como a capacidade de um músculo ou grupamento muscular exercer tensão contra uma resistência. A força é medida em unidades de libras ou quilogramas.

3.1 Teste de Força Dinâmica

3.1.1 Teste de Peso Máximo (TPM) (Bittencourt, 1986)

- Finalidade: medir a quantidade de força dinâmica máxima executando um movimento completo abrangendo todo o arco articular.

- População-alvo: deve ser aplicado em pessoas acostumadas com o trabalho de força.

- Porção corporal envolvida: sistema locomotor - Material necessário: Aparelho para musculação com pesos

fracionados ou barra e anilhas. - Procedimento: o avaliado deve realizar um movimento contínuo,

em todo arco articular, contra a maior resistência possível. Poderão ser realizados três tentativas no máximo por grupamento muscular; um intervalo de cinco minutos deve ser dado entre cada tentativa para permitir que todo o ATP + CP depletados possa ser restaurado, visto que, segundo MATHEWS (1979) em baseados em dados HULTMAN et all, mostra que após três minutos de repouso 100% do ATP + CP depletados são repostos. E ainda o desgaste em nível neuromuscular seja atenuado. Será registrado o peso máximo conseguido pelo indivíduo em uma das tentativas por grupamento muscular.

- Resultado: ao adicionar um peso gradativamente, verificar-se-á que o testando não conseguirá realizar mais nenhum movimento, neste ponto será descoberto a carga máxima individual.

- Validade: não reportada - Fidedignidade: não reportada - Observações: - Precauções – Número máximo de tentativas não deverá exceder

a três. 2. Teste Eletromecânico • Finalidade: medir a força gerada em todos os graus de movimento do arco articular. • População-alvo: • Porção corporal envolvida: • Material necessário: dinamômetro isocinético CYBEX. • Procedimento: executar o movimento durante todo o arco articular aplicando-se à máxima força possível. Uma força máxima ou qualquer

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percentual do máximo é monitorado e registrado pelo aparelho. As tentativas e os períodos de recuperação devem seguir o mesmo esquema do protocolo do (Teste de Peso Máximo). • Resultado: • Validade: • Fidedignidade: • Observações: o Precauções -

3.2 Teste de Força Estática 1. Dinamometria de Mão (Grip) (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: mensurar quanta força “estática” externa foi aplicada ao dinamômetro de mão. • População-alvo: ambos os sexos de qualquer idade. • Porção corporal envolvida: mãos. • Material necessário: Grip dinamômetro. • Procedimento: com o aparelho calibrado e zerado, o braço do indivíduo relaxado ao longo do corpo, faz-se com que ele pegue a barra de tração do aparelho com as 4 últimas falanges distais e com a porção distal do metacarpo na barra de apoio pede-se que o avaliado realize a tração. Deve ser realizado duas tentativas com intervalo de 1 minuto entre ambas, sendo registrado o maior valor obtido. • Equipamento necessário: dinamômetro manual ajustado (Fernandes, 1998) • Protocolo: O avaliado deve estar em pé; 2) a cabeça do avaliado deve estar na horizontal; 3) o tamanho da pegada deve ser ajustada de tal forma que a falange mediana do dedo médio esteja em ângulo reto; 4) o antebraço deve estar posicionado em qualquer ângulo entre 90o e 180o graus em relação ao braço; o braço está numa posição vertical; 5) o pulso e o antebraço devem estar em leve pronação; 6) o avaliado deve exercer uma força máxima e breve; 7) o avaliado deve realizar duas ou três tentativas alternadas com cada mão, com intervalos de 30 seg.; 8) somar o melhor resultado de cada mão (direita-esquerda) e compara nas tabelas (Fernandes 1998, p. 55). • Resultado: é a máxima preensão que o testando conseguir exercer, sendo computado o melhor das duas tentativas. • Validade: não reportada • Fidedignidade: r=0,90 • Observações: o Precauções – utilizar a mão dominante para o teste. • Figuras: Apêndice B- 1.

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2. Dinamometria de Membros Inferiores e Região Dorsal (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: mensurar a força dos membros inferiores. • População-alvo: direcionado para ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: região dorsal e membros inferiores. • Equipamento necessário: dinamômetro para teste de tração membros inferiores e lombar. • Protocolo: com o aparelho calibrado e zerado, pede-se que o avaliado posicione-se na base do aparelho com os joelhos fletidos a aproximadamente 120 graus e tronco ereto. Coloca-se a barra de tração em uma posição em que essa fique à altura da prega inguinal. Faz-se a extensão dos joelhos sem flexionar o tronco. O registro da medida é feito do mesmo modo que na dinamometria de mão. • Resultado: é a máxima prensão exercida pelo testando, computando o melhor resultado de duas tentativas. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: “r” entre 0,86 e 0,90. • Observações: o Precauções – será computado o melhor resultado das duas tentativas. • Figura: Apêndice B- 2. 3. Teste de força tensora de cabo – Tensiometria (Clarke, 1953) • Finalidade: Mensurar a força máxima de um músculo ou grupamento muscular em determinado ângulo de movimento. • População-alvo: crianças e adultos. • Porção corporal envolvida: • Material necessário: Tensiômetro com cabo. • Protocolo: posicionar o tensiômetro, de modo que, o avaliado consiga realizar o movimento desejado dentro de uma determinada angulação, realizando sua força máxima. • Resultado: é a máxima prensão exercida pelo testando, computando o melhor resultado de duas tentativas. • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções - é a máxima prensão exercida pelo testando, computando o melhor resultado de duas tentativas. • Figura: Apêndice B- 4. 4. Teste de Suspensão na Barra com os Braços Flexionados (AAHPER, 1976) • Finalidade: Medir indiretamente a força muscular de membros superiores. • População-alvo: escolares entre 10 e 18 anos de idade. • Porção corporal envolvida: membros superiores e cintura escapular.

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• Material necessário: uma barra de metal ou madeira, com aproximadamente 3 centímetros de diâmetro e fixada a uma altura que, quando for realizado o exercício os pés não toquem o chão e um cronômetro. • Protocolo: As mãos devem segurar a barra em pronação. O avaliado deverá elevar o corpo até que o queixo ultrapasse a barra; os braços devem ser flexionados próximo ao tronco e o peito deve estar o mais próximo possível da barra. O avaliado deve permanecer nesta posição o máximo de tempo possível. • Resultado: será o tempo de permanência nesta posição em suspensão. • Validade: não reportada • Fidedignidade: r=0,74 • Observações: o Precauções - O cronômetro deve ser acionado logo que o avaliado assuma a posição determinada; o cronômetro deve ser travado quando o queixo tocar a barra ou quando o avaliado colocar a cabeça para trás, ou quando o queixo estiver abaixo da linha da barra. 5. Teste de Força Abdominal (AAHPER, 1976) • Finalidade: resistência muscular localizada abdominal. • População-alvo: ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: abdômen • Material necessário: cronômetro e colchonete. • Protocolo: Os procedimentos são os mesmos utilizados na avaliação da resistência muscular localizada, sendo que, os braços devem estar cruzados sobre o tórax com as mãos apoiadas sobre o trapézio, que é o mesmo procedimento recomendado para realização do teste abdominal de RML para crianças. • Resultado: Deve ser contado o número de repetições realizadas em 30 segundos. • Validade: não reportada • Fidedignidade: correlação intraclasse de r=0,57. • Observações: o Precauções – 1. executar o teste sobre uma superfície confortável. 2. verificar se o movimento foi completado corretamente. 6. Teste de força na Puxada na Barra (AAHPER, 1976) • Finalidade: resistência muscular localizada de membros superiores e cintura escapular. • População-alvo: ambos os sexos com idade de 10 a 18 anos. • Porção corporal envolvida: membros superiores. • Material necessário: barra com diâmetro aproximado de 3cm. • Protocolo: Os procedimentos são os mesmos utilizados na avaliação da força isométrica da (AAHPER), sendo que, após erguer-se o aluno deverá retornar a posição inicial repetindo o movimento o máximo de vezes possível.

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Só uma tentativa é permitida a não ser que o avaliado tenha sido prejudicado por algum fator extra. • Resultado: Registra-se o número de movimentos completos. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: coeficiente de r=0,89 de correlação intraclasse. • Observações: o Precauções - O corpo deve permanecer ereto.

3.3 Testes de Força Explosiva Força explosiva, também conhecida como potência muscular, é a capacidade de realizar uma contração muscular utilizando uma força máxima no menor tempo possível.

3.3.1 Sargent Test (Impulsão Vertical) - (Johnson & Nelson, 1979)

- Finalidade: medir a potência dos membros inferiores através da capacidade de impulsão vertical.

- População-alvo: ambos os sexos. - Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: uma tábua, 30 centímetros de largura por 2

metros de comprimento, graduada em centímetros e milímetros e fixada a partir de 2 metros de altura. Para crianças deve ser fixada a partir de 1 metro de altura, magnésio ou talco.

- Protocolo: o avaliado deve posicionar-se de pé, lateralmente à superfície graduada, e com braço estendido acima da cabeça, o mais alto possível; a ponta do dedos deve estar untada de talco ou magnésio, a fim de, marcar a altura do salto. A planta dos pés deve manter contado total com o chão antes do salto, então marcar o ponto mais alto possível na placa com as pontas dos dedos sem retirar o calcanhar do chão. Em seguida executa-se três saltos, partindo da posição agachada, procurando em todos eles fazer uma marca mais alta possível na placa. Mede-se a distância feita com os pés no chão diminuindo-a (a primeira) da mais alta conseguida nas três tentativas de salto. Deve-se dar um intervalo de 1 a 3 minutos entre cada salto.

- Resultado: o valor do salto é registrado em centímetros. Se o peso do corpo e a velocidade na realização do salto não fazem parte da medida, não se pode considerar este teste como de potência. Para isso, utiliza-se o nomograma de Lewis (MATHEWS et al., 1991). O uso do nomograma permitirá o registro da potência em kg-m/s. Traça-se um segmento de reta pelo nomograma conectando o valor do peso do indivíduo (coluna da direita) com a altura do salto (coluna da esquerda). Lê-se o valor da coluna do centro por segundo (seg).

- Validade: de 0,78.

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- Fidedignidade: maior que 0,93. - Observações:

Precauções –(Fernandes 1998, p.52), cita que segundo o Laboratory Manual, 1994, aplica-se o resultado em cm da distância alcançada (D) na fórmula e compara-se com a tabela ( ).

Cálculo: P ( Kgm.s) -1 = 2.21 x Peso Corporal x D onde: D = diferença entre a primeira marca e a segunda marca dada em metros. Tabela ( ) • Apêndice: figura A-1.

3.3.2 Salto em extensão - Long Jump (Johnson & Nelson, 1979)

- Finalidade: medir a potência dos membros inferiores no plano horizontal.

- População-alvo: criança dos seis anos até a idade universitária. - Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: fita adesiva, para assinalar a linha de

partida, e trena. - Protocolo: partindo da posição de pé, pés paralelos e em

pequeno afastamento lateral, o testando deverá de trás da linha de partida, saltar a maior distância possível a frente, com a ajuda da flexão das pernas e utilizando o balanço dos braços.

- Resultado: é dado em centímetros, medindo-se a distância entre a linha de partida e o calcanhar que tenha o tornozelo mais próximo desta linha. São dadas três oportunidades, computando-se o melhor dos três resultados alcançados.

- Validade: a validade de r = 0,607 foi assinalada usando como critério, um teste puro de força explosiva (potência).

- Fidedignidade: tem sido assinalada como superior a 0,96. - Observações:

Precauções - Ponto adicional: se o testado cair para trás, o resultado é dado computando-se a distância entre a linha de partida e a parte do corpo que esteja mais próxima desta linha; a trena deverá ser fixada no solo e o testando deverá posicionar-se de maneira que a trena fique colocada entre seus pés, facilitando desta forma a visualização do testador do local de aterrissagem do testando (Marins & Giannichi 1996, p. 89).

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3.3.3 Teste de Potência Máxima em dez Saltos Sucessivos (FLEGNER, 1983)

- Finalidade: mensurar a potência anaeróbica alática. - Protocolo: realizar dez saltos sucessivos com os pés paralelos e

sem sobrepasso no menor tempo possível, objetivando a maior distância. A saída não deve ser comandada para não incluir o tempo de reação (latência), assim o afastamento dos pés do chão indica o disparo do cronômetro; que deve ser digital com precisão de centésimo de segundos. O teste deverá ser realizado em uma pista com pelo menos 30 metros de extensão. E uma trena deve estar estendida ao longo da pista. A fim de permitir precisão de 1 centímetro na última marca deixada pelo calcanhar no solo será com a utilização de um sarrafo pelo avaliador.

- População-alvo: atletas de lutas, atletismo, arremessadores, ginastas e saltadores.

- Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: trena, giz, cronômetro, pista com pelo

menos 30m de comprimento - Resultado: A distância do salto está compreendida entre a linha

de saída e o último ponto de contato dos pés com o solo - Validade: não reportada - Fidedignidade: não reportada - Observações:

Precauções - O avaliado deve realizar um aquecimento prévio que não deve ser padronizado (individual), e uma tentativa de aferição da execução correta, em seguida realizar 3 tentativas com no mínimo 5 minutos de intervalo. O cálculo da potência deverá ser feito através da fórmula (FLEGNER, 1983):

1-Calcular o Percentual de gordura; 2-Calcular o Peso de Gordura – PG = G% x Peso divido por 100; 3-Calcular a Massa Corporal Magra – LBM = Peso – PG; 4-Calcular o AP (Anaeróbico Previsto) – AP = 5,84 x LBM – 112,63; 5-Calcular o AR (Anaeróbico Real) – AR = Peso x Distancia dividido pelo Tempo; 6-Concluindo:

Se AP for maior que AR = Fibra lenta Se AP for menor que AR = Fibra rápida

AAPU = W x D / T onde: W = peso do indivíduo (kg) D = distância percorrida em metros (m) T = tempo gasto em segundos (s) AAPU = Absolute Anaerobic Power Unit

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É possível ainda obter a potência relativa ao peso corporal pela seguinte fórmula:

AAPU relativa = AAPU / W Uma tabela de referência da magnitude da potência anaeróbica alática determinado pelo teste ( TPF) encontra-se no Apêndice F.

3.3.4 Plataforma de salto CYBEX

- Finalidade: medir a potência anaeróbica alática. - População-alvo: atletas. - Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: plataforma de salto CYBEX. - Protocolo: saltar sobre a plataforma usando a maior força

explosiva possível. O resultado é calculado por um processador do próprio equipamento

- Resultado: - Validade: - Fidedignidade: - Observações:

Precauções -

3.3.5 Two Hand Medicine Ball Put (Arremesso da Bola Medicinal com Ambas as mãos)

(Johnson & Nelson, 1979)

- Finalidade: medir a força explosiva (potência) dos membros superiores e cintura escapular.

- População-alvo: dos doze anos até a idade universitária. - Porção corporal envolvida: membros superiores - Material necessário: uma bola de medicinal de 3 quilos, cadeira,

fita adesiva, corda e trena. - Protocolo: Partindo da posição assentada em uma cadeira, o

testando segura a bola medicinal com as duas mãos contra o peito e logo abaixo do queixo, com os, cotovelos o mais próximo do tronco. A corda é colocada na altura do peito do testando para mantê-lo seguro à cadeira e eliminar a ação de embalo durante o arremesso. O esforço deve ser realizado pelos braços e cintura escapular, evitando-se a participação de qualquer outra parte do corpo.

- Resultado: é computada a distância, em centímetros, da melhor das três tentativas executadas pelo testando, e é dada a ele a oportunidade de realizar uma tentativa para familiarização com o teste. A distância deve ser medida entre os pés dianteiros da cadeira e o primeiro ponto de contato da bola medicinal com o solo; a trena deverá ser fixada no solo para facilitar a visualização do local de queda da bola, pelo testador (Marins & Giannichi 1996, p. 91).

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- Validade: um “r” de 0,77 foi obtido correlacionando-se o resultado das distâncias dos arremessos com os computados na fórmula de potência. O ângulo de arremesso não foi levado em consideração, embora este seja um fator limitante que afeta sua validade. Um “r” de 0,81 foi encontrado para universitários do sexo feminino, enquanto que um “r” de 0,84 foi encontrado para universitários do sexo masculino.

- Fidedignidade: não reportada - Observações:

Precauções - as três tentativas devem ser realizadas uma após a outra.

- Figura: Apêndice B- 5. 6. Teste Abdominal (Paula, 1990) • Finalidade: avaliar a potência anaeróbica alática do tronco através da contração abdominal. • População-alvo: ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: tronco, particularmente o abdômen. • Material necessário: cronômetro e colchonete. • Protocolo: o avaliado em decúbito dorsal, com as pernas fletidas formando um ângulo de 90o, braços para cima, apoiando as mãos na nuca. Realizar 3 flexões de tronco, encostando o queixo nos joelhos, voltando ao solo. • Resultado: mede-se o tempo gasto para a realização dos 3 movimentos. O tempo gasto na realização dos três movimentos. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: coeficiente de correlação de Pearson de 0,96. • Observações: o Precauções – colocar o avaliado sobre uma superfície confortável.

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4 RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA Segundo DANTAS (1995), “a resistência muscular localizada (RML) é a capacidade de um grupo muscular de realizar um grande número de contrações sem diminuir a amplitude do movimento, da freqüência, da velocidade e da força de execução”. É “a capacidade individual de realizar, durante um período longo, a repetição de um determinado movimento num mesmo ritmo e com a mesma eficiência” (Tubino 1990, p. 60). A finalidade dos testes de resistência muscular localizada é de avaliar a resistência muscular localizada segmento corporal.

4.1 Testes de Resistência Muscular Localizada (RML)

4.1.1 Flexão de Braço (Pollock, 1993) • Finalidade: medir a resistência muscular localizada nos membros inferiores. • População-alvo: preferencialmente membros do sexo masculino. • Porção corporal envolvida: membros superiores, especificamente a cintura escapular e braços. • Material necessário: Apêndice A-2. • Protocolo: O indivíduo deve iniciar a flexão de braços em decúbito ventral com os cúbitos em extensão, as mãos voltadas para frente, na linha dos ombros e o olhar direcionado para o espaço entre elas. A flexão do cotovelo será feita até que o tórax toque o chão, mantendo os cúbitos abduzidos e o tronco paralelo ao solo. Retornar a posição inicial e repetir o movimento continuamente. • Resultado: registra-se o número de repetições corretamente executadas. E compara o número de repetições com os padrões apresentados nos quadros abaixo. • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções - Para mulheres e crianças pede-se que usem os joelhos com apoio no solo ao invés dos pés. o Apêndice: A-2. Quadro de Padrões e Percentis por Grupos Etários e Sexo. • Procedimento: • Figura: Apêndice B- 6.

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4.1.2 Abdominal (Teste de Repetições Máximas - 1 minuto) (Pollock, 1993)

• Finalidade: • População-alvo: • Porção corporal envolvida: • Material necessário: • Protocolo: o avaliado deve posicionar-se inicialmente em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão. Os calcanhares devem estar a uma distância de 30 a 46 centímetros dos glúteos. As mãos devem estar cruzadas por trás do pescoço. O avaliador deve segurar os pés dos avaliado. • Resultado: O indivíduo, então, realiza o maior número de flexões abdominais; conta-se somente as flexões realizadas corretamente, durante 60 segundos • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções -. Os cotovelos devem tocar os joelhos, na posição de flexão máxima e retorna a posição inicial. Para crianças pede-se que as mãos fiquem cruzadas sobre o tórax. o Apêndice: A- 3. Quadro de Padrões Etários por Grupos e Sexo para Flexões Abdominais. • Figura: B-7

4.1.3 Agachamento (Teste de Repetições Máximas - 1’) (Dantas, 1995)

•Finalidade: mensurar a RML de membros inferiores. •População-alvo: dos anos até a idade universitária. •Porção corporal envolvida: membros inferiores. •Material necessário: cronômetro •Protocolo: O indivíduo posiciona-se de pé, com os pés afastados à mesma distância dos ombros, mãos na cintura e olhando fixamente para um ponto a sua frente. Os calcanhares não deixam o solo. Retorna-se a posição inicial e repete o movimento, continuamente, durante 1 minuto. • Resultado: Registra-se o número de repetições corretamente realizadas. • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções - O agachamento será feito até que a articulação do joelho forme um ângulo de 90o

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5 VELOCIDADE Velocidade é a “qualidade física que permite, ao indivíduo, de realizar uma determinada ação no menor tempo possível” (DANTAS, 1995). A velocidade de deslocamento que é uma das formas de velocidade “é expressa pela rapidez de execução de uma contração muscular” (DANTAS, 1995).

5.1 Testes de Velocidade de Deslocamento

5.1.1 Corrida de 6 segundos (Johnson e Nelson, 1979).

- Finalidade: medir a velocidade de deslocamento no tempo de seis segundos.

- População-alvo: - Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: apito e cronômetro. - Protocolo: O avaliado inicia o teste na posição de pé, com

ambos os pés atrás da linha de partida. São dados dois comandos, um preparatório “pronto” e outro para o inicio do teste “vai”. Ao comando “vai” o avaliado inicia a corrida tão rápido quanto possível até completar 6 segundos. São dadas duas tentativas com intervalo de 5 minutos.

- Resultado: Resultado é dado em metros. O resultado final será a melhor marca obtida nas duas tentativas.

- Validade: não reportada - Fidedignidade: não reportada - Observações:

Precauções - São necessários dois avaliadores para cada avaliado, um deve se posicionar mais ou menos 45 metros da linha de partida e o outro deverá comandar o inicio do teste, acionando o cronômetro e dando o apito, o outro testador deverá dirigir-se, imediatamente, até o local onde o testando estava quando foi dado o apito. Este ponto deverá ser mantido a partir do ponto de saída.

5.1.2 Teste de Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: medir a velocidade de deslocamento. Avalia a Potência Anaeróbica Alática indiretamente. • População-alvo: jovens de 10 à 17 anos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores • Material necessário: dois cronômetros precisos, folha de anotação, pista de 100 metros marcada previamente em 50 metros. • Protocolo: O avaliado fica posicionado atrás da linha de partida. Os comando de “Prontos” e “Vai” devem ser dados. Ao comando de “Vai” o

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avaliado deve partir, avaliador posicionado próximo a linha de chegada deve acionar simultaneamente o seu cronômetro. No momento em que o avaliado cruza a linha, o avaliador deverá travar o cronômetro e anotar o tempo de corrida. • Resultado: Para saber a velocidade deve usar a seguinte fórmula:] • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções - esclarecer ao avaliado que ele deverá executar a sua velocidade máxima nos 50 metros a serem percorridos. Realizar um aquecimento prévio que deve ser interrompido 3 minutos antes do início do teste. E estar liberado para execução do teste por um médico. o Apêndice: A - 4.Tabelas Para Avaliação do Rendimento no Teste de Velocidade Para Moças e Rapazes. o A American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) elaborou uma tabela para avaliar o rendimento de jovens no teste de velocidade de movimento na idade de 10 a 17 anos. (DANTAS, 1995)

5.1.3 Corrida de 50 Metros Lançados. (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: medir a velocidade de deslocamento. • População-alvo: atletas. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: o mesmo do teste de 50 metros. A pista deve ter mais de 60 metros. • Protocolo: o mesmo do teste de 50 metros. O avaliado deve passar sobre a linha de partida já em velocidade. O teste inicia quando a avaliado sentir-se pronto. Serão necessários dois avaliadores, um deve posicionar-se na linha de partida e quando o avaliado passar sobre a mesma, dar um sinal claro para que, o avaliador que está próximo a linha de chegada possa acionar o cronômetro • Resultado: o mesmo do teste de 50 metros • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções -. A avaliador próximo a linha de chegada deve travar o cronômetro quando o avaliado passar sobre a mesma.

5.1.4 Corrida de 30 metros. (Popov,1986)

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• Finalidade: medir a capacidade de aceleração, uma vez que a velocidade máxima alcançada, dependendo do treinamento, está localizada entre os 25 e 30 metros. • População-alvo: criança dos 7 anos de idade até a idade universitária. Aplicação deste teste deverá ocorrer em sujeitos nos quais a atividade depende da aceleração, ou seja, em corredores de 100 a 400 metros rasos, saltadores (distância, triplo, altura e vara), jogadores de futebol, futsal, basquete, vôlei, tênis, ginástica e outros, bem como, devem auxiliar na detecção de talentos desportivos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: área de aproximadamente 45 metros e dois cronômetros. • Protocolo: é aconselhável que dois testandos executem o teste simultaneamente. Ambos devem iniciá-lo na posição de pé. Os comandos “prontos” e “Vai” devem ser dados. Ao comando “Vai” o testador deve abaixar o seu braço para que os testadores posicionados na linha de chegada acionem os cronômetros. Devem ser demarcadas no chão tanto a linha de saída quanto a linha de chegada. • Resultado: o resultado será o tempo gasto para percorrer os 30 metros e deverá ser computado em décimo de segundo. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - Os testandos devem correr o mais rápido possível até ultrapassarem a linha de chegada. O emprego do teste de 30 metros possui uma variação que inclui sua execução através de uma corrida lançada, ou seja, o tempo registrado é observado com o sujeito em movimento. • Apêndice: A - 5 Tabela de classificação de valores de Normalidade do Teste de Corrida de 30 metros da população búlgara. Bouzas (1998) cita que Popov (1986), apresenta valores de normalidade para as duas formas de aplicação do teste de 30 metros com saída parada e lançada, coletados em uma população da Bulgária.

5.2 Velocidade de Reação Segundo Dantas (1995), e expressa pela rapidez de execução de uma contração muscular, ou seja, o intervalo de tempo entre a apresentação de um estímulo e o início da resposta (JONHSON, 1979)

5.2.1 Testes de Velocidade de Reação de Mão (DANTAS,1995)

- Finalidade: avaliar a velocidade de reação óculo-manual de um

indivíduo. Verificar o tempo que uma pessoa leva para segurar uma barra após esta ter sido largada próximo às suas mãos.

- População-alvo: crianças em idade pré-escolar em diante, sendo satisfatório para ambos os sexos.

- Porção corporal envolvida: membros inferiores.

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- Material necessário: barra metálica de 60 centímetros graduada em centímetros.

- Protocolo: o avaliado deverá estar sentado, com o braço apoiado e a mão espalmada com o dedo polegar fazendo um ângulo de 90o em relação aos demais dedos. A parte inferior da barra será colocada no plano formada pelo dedo polegar e pelo dedo indicador, na bissetriz do ângulo formado pelos dois. O avaliador comandará, então, “Atenção! Já” e largará a barra. O avaliado deverá procurar segurar a barra no menor tempo possível.

- Resultado: será medida em centímetros e em milímetros, a distância que a barra percorreu entre o momento em que ela foi segura. Isto deve ser feito tomando como referência a parte superior do dedo indicador.

- Validade: não reportada. - Fidedignidade: não reportada. - Observações:

Precauções - explicar ao avaliado qual o movimento a ser executado e realizar dois ou três movimentos do teste. Deve-se evitar que o avaliado comece o movimento antes de ser dado início ao teste, o que deverá ser com três tentativas e a média das três medidas serás o valor considerado.

A avaliação do resultado deste teste é feita levando-se em consideração que a aceleração da gravidade (g) ao nível do mar é: g = 9,8 m/seg2 Assim, o tempo de reação (TR) poderá ser

calculado pela fórmula:

TR= d x 0,0313

Onde: TR é em segundos d = distância que a barra percorreu, entre ser

solta pelo avaliador e segura pelo avaliado. - • Figura: Apêndice B-8.

5.2.2 Teste de Nelson de Reação da Mão (Johnson & Nelson, 1979)

- • Finalidade: medir a velocidade de reação da mão em resposta a um estímulo visual.

- • População-alvo: crianças em idade pré-escolar em diante, sendo satisfatório para ambos os sexos.

- • Porção corporal envolvida: óculo-manual - • Material necessário: Nelson Reaction Timer, suporte para

o timer, mesa e cadeira. - • Protocolo: o sujeito deve estar na posição sentada com o

antebraço e a mão apoiados, confortavelmente na mesa ou na cadeira. Os dedos polegar e indicador devem permanecer na

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posição de prontidão de pinçar, a uma distância de 3 a 4 centímetros além da tampa da mesa com sua parte superior paralelas e horizontal em relação ao tampo da mesa. 0 tirner deve ser colocado na posição central, entre os dedos polegar e indicador, com o ponto zero coincidir com a parte superior dos dedos. É solicitado ao avaliado que centralize seu olhar na Zona de concentração (zona chuleada entre as linhas .120 e .130 do tirner) e que pince a régua mais rápido possível quando perceber que o timer foi solto. São feitas 20 tentativas e cada uma deve ser precedida do comando "Pronto".

- • Resultado: é lido no timer, logo acima de onde o avaliado pinçou, tendo por referência a parte superior do dedo polegar. São descartadas as cinco tentativas mais lentas e as cinco mais rápidas, tirando-se a média das dez tentativas restantes. O resultado será dado em 5/1000 de segundos.

- • Validade: não reportado. - • Fidedignidade: coeficiente 0,75, utilizando universitários

do sexo masculino. - • Observações: - o Precauções - a) o teste deve ser realizado em ambiente

que permita a concentração do avaliado; b) devem ser feitas três ou quatro tentativas para que o avaliado se familiarize com o teste e para que o avaliador tenha certeza que aquele entendeu as direções do teste; c) o intervalo de tempo entre o comando "Pronto" e a largada do timer é extremamente importante. Deve ser variado para impedir que o testando fique acostumado com um padrão constante. Por outro lado este intervalo não deve ser menor que meio segundo e nem superior a 2 segundos. Se for muito curto o testando pode não estar preparado para pinçar o timer e se for muito longo poderá perder seu estado ótimo de prontidão; d) antecipações óbvias devem ser descartadas, não devendo ser computadas como sendo uma tentativa; e) o avaliador deve estar atento para que o timer fique colocado na posição central entre os dedos polegar e indicador do avaliado; f) salvo o objetivo do teste, deve ser usada a mão dominante do testando; g) os dedos polegar e indicador devem estar separados a uma distância de aproximadamente, 3 a 4 centímetros; h) é aconselhável o uso de um suporte para que o timer possa permanecer sempre na mesma posição, evitando-se desta forma a interferência do avaliador e garantindo-se uma maior fidedignidade ao teste.

- • Figura: Apêndice B- 9.

5.2.3 Teste de Nelson de Reação do Pé (Fleishman, 1964) • Finalidade: Medir a velocidade de reação do pé em resposta a um estímulo visual.

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• População-alvo: crianças e adolescentes. • Porção corporal envolvida: olhos e pés. • Material necessário: “Nelson Reaction Timer” ou barra metálica como no teste de mão, parede, banco ou mesa. • Protocolo: o avaliado deve sentar na mesa (ou banco) que deve estar a 2,5 centímetros da parede. Deve estar descalço, com o calcanhar apoiado na mesa, a uma distância de 5 centímetros da borda da mesa e a ponta do pé a uma distância de aproximada de 2,5 do timer ou da barra metálica. O avaliador deve segurar o timer rente à parede. O zero deve coincidir com a ponta do dedão do pé. • Resultado: o tempo de reação para cada tentativa é a linha logo acima da ponta do dedão do pé. As cinco mais rápidas e as cinco mais lentas serão descartadas, tirando-se a média das dez tentativas restantes. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - É solicitado que o testando se fixe na Zona de Concentração (zona chuleada do timer contra a parede, tão rápido quanto possível, utilizando a ponta do pé). São feitas 20 tentativas. • Figura: Apêndice B- 10.

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6 RESISTÊNCIA AERÓBICA Segundo Dantas (1995), “é a qualidade física que permito ao corpo suportar um esforço de determinada intensidade durante um certo tempo”. A resistência aeróbica apresenta-se quando a intensidade do exercício é submáxima e o volume é grande, o tempo de atividade é prolongado podendo levar até horas. Tem atuação primordial na capacidade funcional do organismo. É “a qualidade física que permite manter um esforço por um determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores à absorção do mesmo, fazendo com que seja encontrado um débito de oxigênio o qual será recompensado no repouso” (Tubino 1990, p. 63). A capacidade aeróbia pode ser verificada além da pista de atletismo (testes de campo), por meio vários ergômetros (instrumentos que medem esforço): 1) Banco 2) Bicicleta ergométrica 3) Esteira rolante ou tapete rolante Teste de Resistência Aeróbica

6.1 Testes de Campo 1. Testes de Corrida de 2.400 Metros (Cooper, 1982) • Finalidade: identificar o nível de capacidade aeróbia. • População-alvo: faixa etária entre 13 e 60 anos de idade, para ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: pista de atletismo,cronômetro e material de anotação. • Protocolo: Segundo a metodologia do teste, consiste em cronometrar o tempo gasto pelo avaliado para percorrer a distancia de 2.400 metros. Com o resultado apurado, identificar na Tabela, em função do sexo e idade, o nível de capacidade aeróbica do avaliado. • Resultado: o resultado será expresso em ml/kg.min, sendo descoberto por meio da utilização da fórmula abaixo descrita. • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções - Normalmente os indivíduos que se submetem a este teste devem estar familiarizados com a prática da atividade física de uma forma regular. Em relação a população de atletas, é perfeitamente adequado, principalmente para modalidades de jogos com bola.

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Tabela: Indicativa do Nível de Capacidade Aeróbica. Apêndice A - 6. Exemplificando Sexo: feminino – idade: 50 anos – Tempo gasto: 14:30h Nível de capacidade aeróbica: excelente Segundo Fernandes (1998), pode-se obter o escore final em uma unidade metabólica, pode-se encontrar o resultado pela fórmula proposta pelo American College Sport Medicine.: onde: D = distância em metros. Exemplificando Qual o VO2max, previsto para um indivíduo que correu 2.400 metros para um tempo de 11 minutos? VO = [ (2.400 x 60 x 0,2) + 3,5 ] / 660 VO2max = 43,6 ml (kg.min) –1 2. Teste de corrida de 1.000 metros (Matsudo, 1983) • Finalidade: medir a potência aeróbia máxima de crianças. • População-alvo: crianças na faixa etária de 8 a13 anos de ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: cronômetro e folha de anotação. • Protocolo: os avaliados deverão percorrer, no menor tempo possível, através de um ritmo contínuo, a distância de 1000 metros, não sendo permitido caminhar não sendo permitido caminhar durante o teste. O local da avaliação deverá ser preferencialmente em uma pista de atletismo. • Resultado: Com o registro do resultado utiliza-se a seguinte fórmula: (MATSUDO,1983) onde: y = tempo de corrida em segundos Exemplificando Idade: 10 anos – Tempo do teste: 5:30= 330 segundos Desenvolvendo a fórmula: VO2max. ml (kg,.min)-¹= 652,17 – 330 /6,762 VO2max. ml (kg,.min) -¹ = 47,64

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• Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: o Precauções – atentar para aplicação correta da fórmula. 3. Corrida de 9 minutos (KISS, 1987). • Finalidade: mensurar a condição aeróbica. • População-alvo: a partir da faixa etária de 10 anos, para ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: Área marcada e cronômetro, pista de corrida ou quadra. • Protocolo: os alunos ficam na posição inicial em pé. Ao sinal “Pronto”! “Vão”!, os alunos começam a correr. A corrida pode ser intercalada com o andar. Sugere-se que cada anotador controle no mínimo 1 (um) e no máximo 3 (três) alunos. Quando faltar 1 minuto dá-se aviso. Ao final dos 9 minutos será dado um sinal através de um apito. Nesse instante cada aluno deverá para no local em que estiver e aguardar a chegada do anotador. Este, por sua vez, marcará a distância percorrida com precisão de 10 m. • Resultado: anotar em metros, com precisão de 10 m (KISS, 1987, p. 167). • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções -: é permitido andar, mas o objetivo é percorrer a maior distância possível. É permitida apenas uma tentativa. 4. Teste de corrida de Balke (15 minutos) – (Rocha, 1978) • Finalidade: mensurar a capacidade aeróbia do indivíduo. • População-alvo: deve ser aplicados em pessoas já condicionadas ou atletas na faixa etária entre 15 e 50 anos, ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: pista de atletismo, cronômetro e material de anotação. • Protocolo: Metodologia: a mesma do teste de Cooper, sendo que o tempo do teste é de 15 minutos. • Resultado: Com o resultado apurado, deve-se calcular a velocidade, expressa em metros por minuto. Onde: v = velocidade em metros/minuto v = Distância percorrida / tempo de 15 minutos exemplo:

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Distância percorrida =3500 metros Tempo do teste = 15 minutos v = 3500 = 233,33 m/min. 15 Cálculo para o VO2máx. VO2máx.= 33 + [0,178 (v- 133)] v = 233,33 VO2máx. = 33 + [ 0,178 (233- 133)] VO2máx. = 50.85 ml (kg. min)-1 VO2máx. expresso em ml (kg. min)-1 • Validade: não reportada • Fidedignidade: não reportada • Observações: Precauções – medir corretamente a distância percorrida. Testes de Banco 1. Teste de banco (Submáximo) – (Cirillo, 1997) • Finalidade: estimação sub-máxima da capacidade aeróbia. • População-alvo: pode ser aplicado em crianças a partir de 9 anos de idade. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: metrônomo, cronômetro e pista de atletismo. • Protocolo: a duração do teste é de 3 minutos; a freqüência da passada deverá corresponder ao ritmo de 24 e 22 passadas por minuto para homens e para mulheres respectivamente; aconselha-se o uso do metrônomo onde seriam 96 e 88 bpm respectivamente; no final do teste, o avaliado permanece de pé, enquanto é aferida a F.C., começando 5 segundos após a interrupção do teste. • Resultado: A altura do banco varia conforme a estatura do indivíduo. ESTATURA DO AVALIADO ALTURA DO BANCO Até 151.9 32cm De 152.0 até 161.9 34cm 162.0 até 171,9 38cm 172.0 até 181,9 40cm 182.0 até 191,9 42cm 192.0 em diante 45cm

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O resultado da freqüência cardíaca será aplicado nas seguintes fórmulas: • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - A altura do banco não é diferenciada segundo sexo, mas sim segundo a estatura dos avaliados e (Cirilo 1997, p.). 2. Teste de banco - Protocolo de Kacth e McArdle ( adaptado por Cirilo, 1997) • Finalidade: verificar a capacidade aeróbia do indivíduo. • População-alvo: homens e mulheres. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: banco e cronômetro. • Protocolo: Tempo de duração do teste 3 minutos; freqüência da passada deverá corresponder ao ritmo de 24 e 22 passou por minuto para homens e mulheres respectivamente ou a 96 e 88 batimentos no metrônomo respectivamente. Ao final do terceiro minuto do teste; o avaliado permanece em pé, enquanto o pulso e aferido num intervalo de 15 segundos, começando após 5 segundos a interrupção do teste. O valor encontrado deverá ser multiplicado por 4 e transportado para a fórmula a seguir. • Resultado: o resultado final dará o VO2máx em ml*(kg. min)-1 • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: Precauções – este protocolo é constituído de carga única com banco na altura de 40,6cm.

6.2 Testes em Esteira Rolante 1. Teste de Esteira Rolante Modificado para Crianças (Mathews, 1980) • Finalidade: verificar a condição cárdio-vascular da criança. • População-alvo: crianças, porém Mathews, não menciona a partir de que idade é recomendável a aplicação do referido teste. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: esteira rolante. • Protocolo: Quatro eletrodos são segurados por uma tira de borracha em volta do tórax e colocados em um nível logo abaixo dos músculos peitorais.

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Os dois eletrólitos no tórax são colocados abaixo de cada mamilo, e os dois eletrólitos são colocados nas costas deverá estar fixado logo abaixo do ângulo inferior da escápula. • Resultado: No final de cada minuto a esteira é elevada em 1% até o máximo de 14% da inclinação a ser alcançada. A velocidade da esteira permanece constante durante o teste. Os indivíduos a 4% e 5% caminham a uma freqüência de 2,8 milhas por hora (4,5 km/h), enquanto aqueles em 11% e 12% caminham numa freqüência de 3,5 milhas por hora (5,6 km/h). O teste termina quando um dos três padrões é obtido: (1) o indivíduo deseja voluntariamente parar quando se sente cansado para continuar; (2) a freqüência cardíaca aumenta a 200 batimentos por minuto, ou (3) o indivíduo caminha o máximo de 25 minutos. A inclinação da esteira progride de 0 (zero) a 14% a 1% de aumento por minuto. Assim, dos 14 aos 25 minutos a inclinação permanece a 14%. O escore do teste é dado pelo número de minutos que o indivíduo caminha. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: Segundo Mathews (1980), Alderman estudou a confiabilidade de respostas individuais ao exercício graduado na bicicleta ergométrica. Os dados indicaram um aumento de confiabilidade quando o critério de freqüência cardíaca aumentava progressivamente de 100 a 160 batimentos por minuto. Aumentando o critério além de 150 ou 160 batimentos por minuto não mostrou aumento da confiabilidade do escore do teste; a confiabilidade é menor a 180 batimentos por minuto do que a 160 batimentos por minuto. O Quadro 5 contém coeficientes de confiabilidade para freqüências cardíacas e exercício e recuperação na qual os escores usados foram: (1) tempo de exercício para atingir a freqüência cardíaca necessária, e (2) tempo necessário para a freqüência do indivíduo retornar a 100 batimentos por minuto. • Observações: o Precauções - As freqüências cardíacas são registradas durante 15 segundos finais de cada minuto de exercício. • Figura: Apêndice B- 11. 2. Protocolo de Bruce (Bruce, 1973) • Finalidade: mensurar a capacidade Aeróbia do indivíduo. • População-alvo: • Porção corporal envolvida: • Material necessário: esteira rolante, cronômetro. • Protocolo: O tempo de duração do estágio é 3 minutos ; velocidade de trabalho variando entre 1,7 a 6,0 mph ( milha por hora) e aumentos de inclinação de 2% a cada estágio. • Resultado: As fórmulas para cálculo do VO2máx. em ml/(kg. min.)-1: • Validade: não reportada.

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• Fidedignidade: não reportada. • Observações: Ë o protocolo mais utilizado no meio médico, segundo FERNADES (1999, p.106)

6.3 Testes em Ciclo-Ergômetro ou Bicicleta Ergométrica 1. Protocolo de Astrand para cicloergometria (submáximo) (Fernandes,1998) A Técnica de Astrand entre as técnicas de teste submáximo, tem a maior preferência dos pesquisadores. • Finalidade: medir a condição aeróbia sub-máxima. • População-alvo: homens e mulheres sedentários, ou com pouca atividade física. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: ciclo-ergômetro. • Protocolo: a metodologia empregada inclui a escolha de uma carga inicial de trabalho que varia de acordo com o sexo. Para indivíduos do sexo masculino a carga deve variar entre 100 a 150 Watts e para mulheres entre 50 a 100 Watts. Com a seleção da carga o avaliado deverá pedalar durante 5 minutos; registra-se a FC do quarto e quinto minutos, e se ontem o valor médio. A FC de carga deverá estar entre 120 e 170 e, preferencialmente, acima de 140 para os jovens (ARAÚJO, 1984). • Resultado: • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações:

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Precauções -Obs: caso duas cargas sejam utilizadas, deve-se calcular o VO2 para as duas, obtendo-se a média entre os resultados, sendo então considerado o resul¬tado encontrado como o VO2max; caso o indivíduo tenha uma idade superior a 35 anos, é necessário a aplicação de um fator de correção conforme a Tabela seguinte de modo a se obter uma melhor estimativa, desenvolvendo em seguida a seguinte equação: Fórmulas para aplicação do protocolo: Procedimento Prático do Protocolo Astrand para Cicloergometria: O protocolo de Astrand prediz o consumo máximo de oxigênio, baseado no Steady-State da freqüência cardíaca de avaliado quando este se encontra exercitando em um nível de potência submáxima por 6 min. Estabelecimento da carga do teste: Carga inicial: Treinados Homens Mulheres Watts kgm Kp(kg) Watts kgm Kp(kg) 150 900 3.0 100 600 2.0 Destreinados e idosos Homens Mulheres Watts kgm Kp(kg) Watts kgm Kp(kg) 75 450 1.5 50 300 1.0 Procedimentos para execução do teste: 1. O avaliado deverá estar em condições metabólicas padronizadas (relaxado, sem usar medicamentos ou drogas; sem fome ou ter feito uma refeição nas últimas 2 horas). 2. Regular a altura do selim até que um dos joelhos esteja totalmente estendido e o pé apoiado sobre o pedal. 3. O avaliado deverá manter uma velocidade de 50 rpm ou 18 km/h (11,2 mph). Para certificar-se da precisão da velocidade, use um metrônomo ajustado em 100 BPM. 4. Ajuste a carga para 25 à 50 watts (0.5 à 1.0 kp na bicicleta Monark) para mulheres sedentárias ou mal condicionadas e de 50 à 75 watts (1.0 à 1.5 kp na bicicleta Monark) para homens sedentários ou mal condicionados. 5. Oriente o avaliado para começar (de 1 à 2 min.) a pedalar e tentar encontrar a velocidade indicada. Ao encontrá-la, aumente a carga até o nível indicado para as necessidades do avaliado, e dispare o cronômetro. 6. Se medir manualmente a freqüência cardíaca, conte os batimentos durante 15 seg. a partir de 0:45 seg. de iniciado o teste, e multiplique por 4. Repita esta operação a cada minuto até o último(sexto) do teste. O ideal é utilizar para coleta de freqüência cardíaca, um monitor de freqüência da marca Polar. 7. Antes (5 seg.) finais de cada minuto, até o final do teste.

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8. A F.C. ideal para a prescrição do V02máx deverá estar entre 120 e 170 bpm. 9. Ao monitorar a freqüência cardíaca no 4:45 e no 5:45min, não deverá existir uma diferença de 5 batimentos entre as duas medidas, caso isto aconteça, o teste deve continuar por mais 1 minuto, até não produzir esta diferença nas duas últimas medidas. 10. Durante o teste, observar se a carga não sofre alteração. Se ocorrer, regule-a imediatamente. Meça a pressão arterial no terceiro minuto e interrompa o teste se a diastólica estiver acima de 100 mm Hg ou mais de 15 mm Hg acima do repouso. Observação: Não esqueça de optar pelo tipo de bicicleta que irá realizar o teste. Tabela. Fator de Correção da Idade de Astrand Idade Fator 35 - 38 0,87 39 0,86 40-42 0,83 43 0,82 44 0,81 45 - 48 0,78 49 0,77 50 - 51 0,75 52 0,74 53 0,73 54 0,72 55 0,71 56 0,70 57 - 58 0,69 59 - 6O 0,68 61 0,66 62 - 65 0,65 2. Protocolo de Teste Máximo de Astrand para Cicloergometria: (Fernandes, 1998) • Finalidade: cálculo do VO2max • População-alvo: cardiopatas, de ambos os sexos. • Porção corporal envolvida: membros inferiores • Material necessário: cicloergômetro. • Protocolo: a) O tempo entre os estágios tem uma duração de 3 minutos; b) o resultado final do VO2max é expresso em ml.min-¹; c) a aplicação de carga no primeiro estágio deverá ser de 10, 25 e 50 Watts para cardiopatas, mulheres e homens respectivamente (Astrand & Rodahl, 1987). Deve-se saber o peso do avaliado e a última carga completada pelo indivíduo em watts. • Resultado:

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Para o cálculo do VO2max utilizando a técnica de Astrand é necessário o emprego da seguinte fórmula: onde: W = carga máxima obtida em Watts no último estágio P = peso corporal do avaliado em kg Exemplificando indivíduo: 70 kg Última carga: 250 Watts Aplicação da fórmula: VO2max ml.min = 12 x 250 + (70 x 3,5) VO2max = 3245 ml.min-¹<=> VO2max. = 3,24 l.min-¹ • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções – atentar para o uso correto da fórmula. ESPIROMETRIA É a soma do volume corrente (durante a respiração o avaliado inala e exala um volume de ar “inalação e exalação”), mas os volumes de reserva inspiratória (inspiração forçada voluntária) e expiração (expiração forçada), Mathews 1986. Teste de Capacidade Vital • Finalidade: medir a capacidade vital do indivíduo. • População-alvo: atletas e portadores de patologias pulmonares. • Porção corporal envolvida: Vias respiratórias e órgão do aparelho respiratório. • Material necessárion espirômetro. • Protocolo: 1) O espirômetro deverá ser levado a boca, com o avaliado em posição ereta. 2) O avaliado deverá inalar e exalar duas vezes forçadamente antes de realizar o teste. 3) Não deverá deixar que ar escape pelo nariz ou em volta do espirômetro. 4) Quando se aproxima o término da expiração forçada, o avaliado deve dobrar-se ligeiramente para frente de modo a exalar a máxima quantidade de ar possível para o espirômetro. 5) Obter a leitura do espirômetro. 6) Utilizar o nomograma (Fernandes 1998, p.79).

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• Resultado: será lido no aparelho após a realização de três tentativas, considerando a média dos três resultados, caso sejam diferente, ou considerar caso o valor seja coincidente. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções – repetir três tomadas.

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7 RESISTÊNCIA ANAERÓBICA Segundo Dantas (1995), “a resistência anaeróbica é aquela observada na realização de exercícios de alta intensidade e, de pequena duração”.

7.1 Teste de Corrida de 40 segundos de Matsudo (DANTAS,1995)

- Finalidade: avaliar a resistência anaeróbica total oriunda das

vias energéticas anaeróbicas alática e lática em homens e mulheres de qualquer faixa etária.

- População-alvo: crianças e atletas. - Porção corporal envolvida: membros inferiores. - Material necessário: pista de atletismo demarcada metro a

metro ou pelo menos de dez em dez metros (na falta da pista demarcada, pode-se utilizar a pista e uma trena), dois cronômetros com precisão de segundos, folha de protocolo, prancheta e apito.

- Protocolo: durante a execução deste teste, os avaliados deverão percorrer a maior distância possível dentro dos 40 segundos de duração do teste. O teste será orientado por um avaliador principal, conforme mostrado na figura. Este avaliador dará início ao teste com o comando de "Atenção! Já!", acionando concomitantemente o cronômetro. Após dar a parti da no cronômetro, ele vai andando em direção ao avaliador auxiliar "B" que estará posiciona do num ponto médio, localizado entre 200 e 300m e, também, munido de um cronômetro. Este procedimento permitirá ao avaliador "B" estar o mais próximo possível do avaliado no momento dos 40 segundos, que serão anunciados pelo avaliador principal com um silvo de apito. Neste instante, o avaliador "B" deverá observar o último pé que estiver em contato com o solo e marcar este ponto preciso.

- Resultado: Com o auxílio de uma trena (quando a pista não estiver demarcada), ou apenas pela visualização direta (quando a pista for marcada de metro em metro) determinará a distância percorrida com precisão para o último metro.

- Validade: não reportada. - Fidedignidade: não reportada. - Observações:

Precauções – observar os dois minutos de repouso entre o final do aquecimento e o início do teste.

- Figura: B-12. Pista de Atletismo Demarcada para o Teste de 40 Segundos.

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8 TESTE DE LACTACIDEMIA 1. Teste de Lactacidemia (Bouzas, 1998) “A utilização da lactacidemia é bem difundida nos países desenvolvidos; no Brasil representa uma realidade quase que restrita aos centros de pesquisa em Fisiologia do Esforço, sendo praticamente inexistente nos locais de treinamento de forma sistemática”. • Finalidade: o teste de lactacidemia mede a concentração de ácido lático no sangue após um determinado esforço e permite ao avaliador diagnosticar a curva de formação do lactato de acordo com a intensidade que está sendo proposta ao avaliado. Desta forma, é possível estabelecer uma relação entre esforço e participação do metabolismo anaeróbico lático, trazendo informações extremamente úteis para o planejamento de um treinamento ou para a elaboração de uma estratégia durante uma competição. A dosagem do ácido lático é, normalmente, realizada através da coleta de uma pequena quantidade de sangue arterializado no lóbulo da orelha. O ideal é haver um intervalo entre 2 e 4 minutos após o esforço visando obter a melhor curva de dosagem, uma vez que o ácido lático, formado no interior da célula necessita de algum tempo para ser removido, facilitando assim sua detecção. O protocolo de realização do teste de lactacidemia ainda requer uma série de cuidados na preparação da pele. • População-alvo: atletas. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: Mensurador de ácido lático ACCUSPORT ou similar. • Protocolo: O protocolo de testagem, normalmente compreende o registro do ácido lático em repouso (inferior a 2 mmol/l). Quando se submete o testando a um esforço, com aumento gradual de intensidade e interrupção para dosagem da quantidade de lactato em cada estágio, estabelece-se a curva de intensidade que poderá ser correlacionada com a freqüência cardíaca e/ou ao percentual de trabalho em V02max empregado. • Resultado: Segundo Kiss (1987) corresponde a uma concentração de lactato no sangue de 4 mmol/l. Este ponto indica o ponto em que o organismo atinge maior volume de oxigênio sem que as cargas anaeróbias sejam o meio preponderante no fornecimento de energia. Alguns estudiosos como Conconi citam que neste ponto ocorre a inflexão da curva da freqüência cardíaca, que até, então, seguia um crescimento linear. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções – As precauções são específicas a cada protocolo e aparelho para a mensuração de ácido láctico utilizado.

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9 AGILIDADE A agilidade tem como definição como a valência física que possibilita a mudança de posição corporal ou de direção do movimento no menor tempo possível com um despendido mínimo de energia. Teste de Agilidade

9.1 Shuttle Run (Johnson & Nelson, 1979)

- Finalidade: avaliar a agilidade do indivíduo. - População-alvo: crianças e atletas. - Porção corporal envolvida: todo corpo. - Material necessário: dois blocos de madeira (5cm x 5cm x

10cm), cronômetro, espaço livre de obstáculo de 15m, no mínimo, folha de protocolo.

- Protocolo: fazer duas marcas no solo, separadas, de 9,14cm cada uma, conforme o mostrado na figura que localiza-se no Apêndice B-13. A linha mais próxima do avaliado será a linha de partida e a outra, a linha de referência, depois da qual os dois blocos serão colocados. O avaliado coloca-se em posição semiflexionada com um afastamento ântero-posterior das pernas (com o pé anterior o mais próximo possível da linha de partida). Para iniciar o teste, o avaliador dará a voz de comando "Atenção! Já!" acionando concomitantemente o cronômetro. O avaliado, em ação simultânea corre na sua maior velocidade possível até o bloco, pega um deles, retorna ao ponto de onde partiu, e deposita este bloco atrás da linha de partida. Sem interromper a corrida, vai em busca do segundo bloco procedendo da mesma forma

- Resultado: O teste estará terminado e o cronômetro parado quando o avaliado colocar o último bloco no solo e ultrapassar, com pelo menos um dos pés, as linhas que delimitam os espaços demarca dos.

- Validade: não expressa no manual do teste. - Fidedignidade: não expressa no manual do teste. - Observações: O bloco não deve ser jogado, mas colocado no

solo. Sempre que houver erros na execução, o teste será interrompido e repetido novamente.

Precauções - explicar ao avaliado todos os detalhes do teste, pois este é de alguma complexidade na execução.

- Figura: B-13. Ilustração do Teste.

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9.2 Corrida em Ziguezague (Mathews, 1980)

- Finalidade: avaliar a agilidade. - População-alvo: crianças em idade escolar. - Porção corporal envolvida: todo o corpo. - Material necessário: área em torno de 20m2. - Protocolo: o aluno fica atrás da linha de partida e corre mais

rapidamente possível envolta da linha demarcada pelos cones. - Resultado: São feitas três tentativas e o resultado é a soma das

duas últimas em décimo de segundo. - Validade: não reportada. - Fidedignidade: não reportada. - Figura: B- 14.

9.3 Shutle Run de Velocidade (Eurofit, 1988)

- Finalidade: medir a velocidade de corrida. - População-alvo: crianças em idade escolar. - Porção corporal envolvida: todo o corpo. - Material necessário: piso limpo e não derrapante, cronômetro,

fita métrica, fita adesiva ou giz e cones de plástico. - Protocolo: o testando assume a posição de pé, atrás da linha de

saída com os pés em afastamento ântero-posterior. Ao ser dado o comando “Vai”, o testando deverá correr o mais rápido possível

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para a outra linha retornar à linha inicial, cruzando ambas as linhas com os dois pés. Esta movimentação é considerada como sendo um ciclo. O testando deverá realizar cinco ciclos. Duas linhas paralelas devem ser desenhadas no solo (fita adesiva ou giz) a 5 metros de distância. As linhas devem ter 1,20 metro de comprimento cada e devem ser demarcadas com cones para melhor visualização do testando.

- Resultado: será o tempo (décimos de segundo) gasto para completar os cincos ciclos.

- Validade: não reportada. - Fidedignidade: não reportada. - Observações:

Precauções -1) o avaliador deverá observar se o testando ultrapassou as linhas com ambos os pés; 2) os ciclos deverão ser contados em voz alta; 3) o teste termina quando o testando ultrapassar linha com um pé, no último ciclo (Marins & Giannichi 1996, p. 71).

9.4 Passo Lateral (Side Step – Johnson & Nelson, 1979)

- Finalidade: medir a rapidez de execução e a mudança de direção em movimentos executados lateralmente.

- População-alvo: dos dez anos até a idade universitária. - Porção corporal envolvida: todo corpo. - Material necessário: área disponível para a realização do teste. - Protocolo: O avaliado de pé, em cima da linha central; ao ser

dado o comando “vai, o avaliado desloca-se lateralmente para a direita até o seu pé tocar ou cruzar a linha lateral direita; ao atingir este ponto, o avaliado desloca-se lateralmente para a esquerda até seu pé esquerdo tocar ou cruzar a linha lateral esquerda; o avaliado repete esta movimentação o mais rápido possível no espaço de 10 segundos.

- Resultado: Uma marca de 91,5 cm é traçada entre a linha central e em cada uma das linhas laterais. Cada vez que o testando toca ou cruza uma das linhas será atribuído 1 ponto. É computado o total de pontos obtidos nos 10 segundos.

- Validade: superior a 0,70. - Fidedignidade: superior a 0,89.

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- Observações: Precauções - Penalidades: O testando será

penalizado com um ponto cada vez que cruzar as pernas durante a corrida e/ou cada vez que não tiver tocado ou cruzado uma das linhas laterais.

9.5 Teste das Três Faixas

- Finalidade: - População-alvo: - Porção corporal envolvida: - Material necessário: - Protocolo: Demarcar 3 linhas (faixas) de 1 metro de

comprimento, paralelas entre si e separadas por 1,20 m da outra. O testado iniciará o teste na faixa central, que deverá ficar entre os pés, deslocando-se lateralmente, de um lado para o outro, sem cruzar as pernas, nem tocar nas faixas, passando 8 vezes pela faixa central.

- Resultado: Mede-se o tempo gasto para a realização das 8 passagens pela fixa central.

- Validade: - Fidedignidade: - Observações:

Precauções -

9.6 Teste das 4 Cordas

- Finalidade: - População-alvo: - Porção corporal envolvida: - Material necessário: - Protocolo: Dispor de 4 cordas elásticas de 1,5 m de

comprimento presas por estacas. As cordas estarão paralelas entre si a uma distância de 1,20 m. A altura das cordas será de 0,70 m para homens, 0,60 m para mulheres e 0,40 m para crianças. O testado ultrapassará as cordas em 3 trajetos completos (ida, volta e ida). Realizará os movimentos dos saltos com os pés unidos, utilizando-se somente de um salto entre as cordas.

- Resultado: Mede-se o tempo gasto para percorrer o trajeto completo.

- Validade: - Fidedignidade: - Observações:

Precauções -

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10 FLEXIBILIDADE “É a qualidade física expressada pela maior amplitude possível do movimento voluntário de uma articulação ou combinação de articulações num determinado sentido, dentro de limites morfológicos e sem provocar lesões” (Dantas, 1995). É “uma qualidade física do homem que condiciona a capacidade funcional das articulações de movimentar-se dentro dos limites ideais de determinadas ações” (Tubino 1990, p. 50). Testes de Flexibilidade 1. Teste - Sentar e Alcançar: Wells & Dillon - 1952 - Modificado pela AAHPERD (1979) (Kirkendal et al, 1980). • Finalidade: medir o grau de flexibilidade do indivíduo. • População-alvo: seis anos até a idade universitária. • Porção corporal envolvida: membros inferiores. • Material necessário: o instrumento de medida é constituído de um aparelho em formato de caixa na dimensão 30x30x54cm; na parte superior há uma escala graduada de 1 em 1cm; na parte central, perpendicular, existe uma madeira que serve de apoio aos pés. Estando o sujeito sentado no chão, a partir de uma linha central, 23 centímetros (coincide com a linha onde o avaliado coloca os pés) na direção do avaliado, começa o zero (0) da escala do instrumento (direção da cabeça). • Protocolo: o avaliado deverá estar descalço e assumir uma posição sentada de frente para o aparelho com os pés embaixo da caixa, joelhos completamente estendidos e com os pés encostados contra a caixa. O avaliador deverá apoiar os joelhos do avaliado na tentativa de assegurar que os mesmos permaneçam estendidos durante o movimento. Os braços deverão estar estendidos sobre a superfície da caixa com as mãos colocadas uma sobre a outra. Para a realização do teste, o avaliado, com as mãos voltadas para baixo e em contato com a caixa, deverá estender-se a frente ao longo da escala de medida procurando alcançar a maior distância possível, realizando o movimento de modo lento e sem solavancos. Devem ser realizadas três tentativas sendo que para cada uma delas a distância deverá ser mantida pôr aproximadamente um segundo, sendo considerado o melhor valor alcançado. (Pollock – 1986) • Resultado: é computada a melhor das três tentativas executadas pelo testando. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções: -1) a caixa deve ser colocada em uma superfície plana; 2) deve ser observado se os pés estão totalmente contato com a superfície da caixa; 3) o apoio dado nos joelhos do avaliado não pode prejudicar o seu

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rendimento; 4) as mãos devem estar juntas com os dedos coincidindo; 5) comparar resultados com as tabelas (Fernandes 1998, p. 58). 2. PROTOCOLO LABIFIE DE GONIOMETRIA • Finalidade: medir o grau de flexibilidade articular. • População-alvo: dos seis anos a idade universitária. • Porção corporal envolvida: todo o corpo. • Material necessário: goniômetro. • Protocolo: NORMATIZAÇÃO DE INSTRUÇÕES Para a realização da goniometria deve-se observar as seguintes precauções: • Tomar as medidas sempre à mesma hora do dia; • O testado não deverá haver realizado atividade física na hora anterior ao teste; • O testado deverá estar com a pele limpa e seca; • Previamente, o testado deverá ser informado sobre os procedimentos que se executarão, ser solicitado a remover o máximo de roupa possível e a prender os cabelos; • Os pontos de reparo utilizados deverão ser marcados com lápis dermatográfico; • O avaliado deverá manter-se calmo, procurando permanecer o mais relaxado possível; • As medidas serão tomadas sempre no lado direito, exclusive as dos membros, que serão bilaterais; • goniômetro deverá ser seguro firmemente por suas hastes, para que o eixo não saia do ponto marcado; • Cada movimento deverá ser levado até o final do arco articular, sem ajuda ou resistência por parte do avaliado. A seguir, mostra-se as articulações e as técnicas a serem avaliadas: Rotação da Coluna Cervical • Ponto Utilizado: Vértex • Posição Inicial: O testado deverá estar de pé na posição ortostática, ou sentado, com a cabeça no plano de Frankfurt. • Técnica: O Goniômetro deverá ser colocado com o seu eixo central sobre o Vértex. As hastes deverão estar alinhadas sobre uma linha imaginária, traçada do Vértex até o ponto Acromial (Apêndice C-1). Em seguida, o avaliado deverá realizar a rotação da coluna cervical, sem que sua cabeça sofra uma inclinação. Ao término do movimento, uma das hastes deverá ser deslocada e alinhada com a linha do nariz e a outra deverá permanecer alinhada com o ponto Acromial (Apêndice C-2).

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• Leitura do Aparelho: O resultado do ângulo articular deste movimento será obtido pela diferença do ângulo de 90°, isto é, pela angulação proveniente do ponto neutro até a linha do nariz, no final do movimento. OBS.: O avaliador deverá encontrar-se em um plano mais alto do que o do testado, para que o mesmo possa obter uma visão superior deste movimento. Flexão Horizontal da Articulação do Ombro • Ponto Utilizado: Acromial. • Posição Inicial: O testado deverá estar sentado, os joelhos estendidos e a coluna ereta, o braço direito abduzido formando um ângulo de 90° com o tronco, cotovelo estendido com a palma da mão voltada para baixo (Apêndice. C-3) • Técnica : O Goniômetro deverá ser posto com o seu eixo central sobre o ponto Acromial, uma das hastes fixa nas costas do avaliado, no sentido transver¬sal, sobre uma Linha traçada entre os pontos Acromiais, e a outra na face externa do braço, sobre uma linha traçada do ponto Acromial até o ponto Radial e, em seguida, far-se-á a Flexão Horizontal da Articulação do Ombro. (Apêndice C-4) Extensão Horizontal da Articulação do Ombro • Ponto Utilizado: Acromial. • Posição Inicial: O testado deverá estar sentado, as pernas estendidas, formando um ângulo de 90° com o tronco, o braço direito abduzido também num ângulo de 90° em relação ao tronco, o cotovelo estendido e a palma da mão voltada para baixo. • Técnica: A colocação do Goniômetro é idêntica à Flexão Horizontal da Articulação do Ombro, exceto que o movimento a avaliar-se será o de Extensão Horizontal da Articulação do Ombro. (Apêndice C-5) CUIDADOS A SEREM TOMADOS: • Não deixar que a coluna do testado fique curvada ou inclinada; • As pernas do testado, por padronização, devem estar estendidas; • Na Flexão Horizontal o testado deve erguer o queixo para que não atrapa¬lhe o movimento. Abdução da Articulação do ombro • Ponto Utilizado: Acromial. • Posição Inicial: O testado deverá estar em pé ou sentado, o braço direito ao longo do tronco, o cotovelo estendido. • Técnica: O Goniômetro deverá ser colocado tendo o seu eixo central alinhado com o ponto Acromial na face posterior do braço; uma das hastes se fixará na parte posterior do braço sobre uma linha traçada do ponto Acromial até o processo Olecraniano; a outra estará Fixada nas costas do avaliado, no sentido transversal, sobre a linha traçada entre os pontos Acromiais (Apêndice C-6). Depois é só realizar o movimento (Apêndice C-7).

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Flexão da Articulação do Ombro • Ponto Utilizado: Acromial • Posição Inicial: O testado deverá estar de pé, o braço direito ao longo do tronco, com o cotovelo estendido. • Técnica: O Goniômetro deverá ser posicionado na face externa do braço, com seu eixo principal sobre o ponto Acromial (Apêndice C-8); em seguida realiza-se o movimento, ficando uma das hastes fixa no braço, e a outra na direção da linha axilar (Apêndice C-9). Rotação Interna e Rotação Externa da Articulação do Ombro • Ponto Utilizado: Processo Olecraniano. • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, o braço direito abduzido, produzindo um ângulo de 90° com o tronco, o cotovelo flexionado; o antebraço formando um ângulo de 90° com o braço; a palma da mão estará voltada para frente, perpendicular ao solo (Apêndice C-10). • Técnica: O Goniômetro deverá ser colocado com seu eixo central sobre o Processo Olecraniano, as hastes frouxas; uma delas estará sobre uma linha traçada do Stylon até o Processo Olecraniano e a outra, solta e perpendicular ao solo, sofrendo a ação da gravidade, ou sobre uma reta já traçada previamente (Apêndice C-11); em seguida, realizar-se-á a Rotação Interna (Apêndice C-12) e Externa (Apêndice C-13) da Articulação do Ombro. Flexão da Articulação do Cotovelo • Ponto Utilizado: Radial • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, as per¬nas estendidas, os braços ao longo do tronco, os cotovelos estendidos. • Técnica: O Goniômetro deverá colocar-se com o seu eixo central sobre o ponto Radial, uma das hastes fixada no antebraço sobre uma linha traçada do ponto Radial até o Stylon; a outra fixada no braço na sua face externa sobre uma , linha traçada do ponto Radial até o ponto Acromial; far-se-á em seguida, a Flexão da Articulação do Cotovelo. Flexão e Extensão da Articulação do Punho • Ponto Utilizado: Stylon • Posição Inicial: O testado deverá manter o antebraço apoiado e imóvel em uma mesa ou similar, a mão formando um ângulo de 180° com o antebraço. Técnica : O Goniômetro deverá ser posto com o seu eixo central sobre o ponto Stylon, uma das hastes sobre uma linha traçada do Stylon até o ponto Radial, e a outra fixada na face lateral da mão sobre o 5º metacarpo (Apêndice C-14), realizando-se, em seguida, a Flexão e a Extensão da Articulação do Punho (Apêndice C-15).

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Flexão da Coluna Lombar • Ponto Utilizado: Trocantérico. • Posição Inicial: O testado deverá estar sentado, as pernas estendidas for¬mando um ângulo de 90° com o tronco, os braços relaxados ao lado do mesmo (Apêndice C-16). • Técnica: O eixo central do Goniômetro deverá posicionar-se sobre o pon¬to Trocantérico, uma das hastes fixada na parte lateral do tronco sobre o prolon¬gamento da linha axilar, e a outra na parte lateral da coxa, em seu prolongamento (Apêndice C-17) em seguida, efetuar-se-á a Flexão da Coluna Lombar (Apêndice C-18). Obs.: O avaliador deverá estar atento para que não haja uma anteroversão da cintura pélvica do avaliado, durante o movimento. Flexão da Articulação do Quadril • Ponto Utilizado: Trocantérico. • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal, as per¬nas estendidas. • Técnica: O Goniômetro deverá colocar-se com o seu eixo central sobre o ponto Trocantérico, uma das hastes fixada na parte lateral do tronco, sobre o prolongamento da linha axilar, e a outra na face externa da coxa em sua linha mediana (Apêndice C-19); em seguida, realizar-se-á a Flexão da Articulação do Quadril (Apêndice C-20). Obs.: Este movimento poderá ser aferido com o joelho do segmento corporal referente, estendido ou flexionado, de acordo com o protocolo utilizado. Extensão da Articulação do Quadril • Ponto Utilizado: Trocantérico. • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito ventral, as pernas estendidas. • Técnica: O Goniômetro deverá ser posto com o seu eixo central sobre o ponto Trocantérico, uma das hastes fixada na parte lateral do tronco, no pro¬longamento da linha axilar, e a outra na face externa da coxa, em sua linha mediana (Apêndice C-21); em seguida, realizar-se-á a Extensão da Articulação do Quadril (Apêndice C-22). CUIDADOS A SEREM TOMADOS: • Não deixar que as articulações dos joelhos se flexionem, na execução da flexão da coluna lombar; • Na flexão da articulação do quadril, a articulação do joelho da perna que está fixa no solo não poderá se flexionar; • Evitar que a cintura pélvica realize uma anterversão durante o movi¬mento de extensão da articulação do quadril.

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Abdução de Membros Inferiores 1ª Variante • Ponto Utilizado: Cóccix. (Apêndice C- 23) • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito dorsal. Técnica : Uma das hastes do Goniômetro deverá posicionar-se sobre uma linha traçada entre as duas cristas ilíacas, e a outra sobre a face anterior da coxa em sua linha mediana; em seguida, realizar-se-á o movimento de abdução do quadril, com a haste Fixada na coxa. 2ª Variante • Ponto Utilizado: Cóccix (Apêndice C-23) • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito ventral. Técnica : O Goniômetro deverá posicionar o seu eixo central sobre o Cóccix sobre as hastes paralelas e sobre um plano traçado a partir do prolongamento do eixo longitudinal da coluna vertebral (Apêndice C-24); em seguida, realizar-se-á o movimento de Abdução dos Membros Inferiores; ao término deste movimento, as hastes deverão ser colocadas sobre a linha mediana das coxas (Apêndice C-25). Flexão da Articulação do Joelho • Ponto Utilizado: Tibial Lateral, • Posição Inicial: O testado deverá estar deitado em decúbito ventral, as pernas estendidas. • Técnica: O Goniômetro deverá colocar-se com seu eixo central sobre o ponto Tibial Lateral, uma das hastes fixada na face externa da coxa sobre uma linha traçada do ponto trocantérico até o ponto Tibial, e a outra na face externa da perna sobre uma linha traçada do ponto Tibial até o ponto Sphirion (Apêndice C-26); em seguida, realizar-se-á o movimento de Flexão da Articulação do Joelho (Apêndice C-27). Flexão Plantar e Flexão Dorsal da Articulação do Tornozelo • Ponto Utilizado: Sphirion. • Posição Inicial: O avaliado deverá sentar-se com as pemas e os pés relaxados. Técnica: O Goniômetro deverá posicionar-se com o seu eixo central so¬bre o ponto Sphirion, uma das hastes fixa na face externa da perna sobre uma linha traçada do ponto Sphirion até o ponto Tibial, e a outra sobre uma linha traçada no prolongamento do 4º Metatarso (Apêndice C-28), formando um ângulo de 90°; em seguida, realizar-se-á o movimento de Flexão Plantar (Apêndice C-29) e de Flexão Dorsal (Apêndice C-30)da Articulação do Tornozelo. A Tabela de Padrão de Normalidade em Nível Internacional (Apêndice A-7). Goniômetro e Hidrogôniometro (Apêndice C-31 e C-32).

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3. FLEXITESTE (PÁVEL & ARAUJO) • Finalidade: Avalia a flexibilidade através de movimentos específicos. (Fernandes, 1985). • Porção corporal envolvida: todo corpo. • Material necessário: flexíndice. • Protocolo: o avaliador deve movimentar o segmento avaliado até o seu limite, comparando-a seguidamente o grau de amplitude de movimento ao gabarito de avaliação, dando o conceito relativo ao movimento que mais se aproxima do gabarito. Constam de 20 movimentos no lado direito do corpo, nas articulações do tornozelo, joelho, quadril, tronco, punho, cúbito e ombro. Segundo Monteiro (1985), 8 movimentos podem ser utilizados pois, fazem parte dos segmentos mais utilizados. Com o somatório dos oito movimentos isolados, obtém-se o índice geral de flexibilidade, que será avaliado do seguinte modo: <8 : Muito pequena; 9 -12: Pequena; 13 -16: Média (-); 17-20: Média (+) 21-24: Grande > 25: Muito grande • Resultado: 0 - Muito pequena; 1 - Pequena; 2 - Média; 3 - Grande; 4 - Muito grande. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Os oito movimentos do gabarito do flexiteste modificado por Monteiro encontram-se no Apêndice D.

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11 EQUILÍBRIO Segundo Dantas (1995), “consiste na manutenção da projeção do centro de gravidade dentro da área da superfície de apoio. Apresentando-se de três formas: estático, dinâmico e recuperado.” O equilíbrio é mantido pelo sistema neuromuscular, o qual recebe informações sobre as posições no espaço do corpo em relação ao meio. Os canais semicirculares dos ouvidos e o sistema proprioceptivo dos músculos mantêm o indivíduo constantemente informado sobre a posição e o relacionamento entre as diversas partes. Desportos como ginástica olímpica, ciclismo, saltos ornamentais e natação necessitam de em excelente equilíbrio neuromuscular. Teste de Equilíbrio 1. Teste de Equilíbrio Estático, teste do avião (TEE) (DANTAS,1995) • Finalidade: avaliar o equilíbrio, verificando o maior tempo em que uma pessoa consegue ficar numa posição que permita a observação do equilíbrio estático. • Material necessário: cronômetro. • Protocolo: o TEE é baseado em duas posições: na posição de parada de mãos, ou na posição do avião da ginástica artística. O indivíduo em pé, apoiado somente em um dos membros (inferiores), estenderá o outro, paralelamente ao solo. O tronco flexionado, paralelo ao solo, segura o eixo do membro inferior que está elevado. Os membros superiores deverão estar abduzidos em 90o com o tronco, imitando a figura de um avião. Marca-se o tempo que o testado permanece nessa posição, mantendo-se em equilíbrio estável. O avaliado é instruído a tomar uma destas posições e marca-se o tempo em que ele consegue permanecer na mesma posição. A figura encontra-se no Apêndice B-15, apresentam-se as duas posições. • Resultado: o tempo em que o avaliando conseguir permanecer na mesma posição. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - não há 2. Avaliação do Equilíbrio Dinâmico (DANTAS, 1995) • Finalidade: avaliar o equilíbrio dinâmico. • Material necessário: barra de 10 cm de largura e 15cm de altura, dividida em três segmentos de 3m, que são colocados fazendo um zigue-zague com ângulos de 60°. • Protocolo: Utilizando-se o teste de caminhar sobre a barra percorrendo as barras no menor tempo possível. partindo da posição em pé, num dos extremos da barra, o avaliado recebe o comando de "Atenção! Já!" e concomitantemente o avaliador "abre" o cronômetro. O avaliado deverá se

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deslocar, o mais rapidamente possível, procurando chegar ao outro extremo, momento em que será "fechado" o cronômetro. Serão feitas três tentativas. • Resultado: tempo de deslocamento em segundos. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - explicar, com bastante detalhe, ao avaliado a execução do teste. Permitir que este reconheça o implemento. • Figura: Apêndice B-16. 3. Equilíbrio dinâmico - teste do “passeio na trave” • Finalidade: avaliar o equilíbrio • Material necessário: uma trave de 5 metros de comprimento e 0,20 metros de largura. • Protocolo: O testado deverá caminhar sobre uma trave, realizando o percurso de ida e volta, sem correr, mantendo o equilíbrio. • Resultado: Mede-se o tempo gasto para a realização do percurso. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções – dimensões da trave. 4. Avaliação do Equilíbrio Recuperado • Finalidade: avaliar o equilíbrio recuperado. • População-alvo: crianças. • Porção corporal envolvida: todo corpo. • Material necessário: trampolim, plintos e tatames. • Protocolo: o avaliado será instado a realizar urna corrida de 54m e pular (utilizando o impulso do trampolim) sobre um plinto com três caixas (90cm), caindo em pé no tatame colocado após este implemento. Terá dez tentativas para isto, sendo consideradas tentativas de escore aquelas em que ele não movimentar o pé para adiante, ou depois na hora da queda. E necessário que a queda seja com os dois pés juntos. • Resultado: verificar o número de vezes que uma pessoa consegue permanecer em pé após ter saltado sobre um plinto com um trampolim em dez repetições • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: Pode ser feito por intermédio do teste de recuperação. Explicar detalhadamente, a execução do teste e aquecer previamente o avaliado. 5. Teste da Tábua de Equilíbrio (Apêndice B-17)

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1. Caminhar na tábua em toda sua extensão. 2. Caminhar de costas sobre a tábua. 3. Deslizar para esquerda, andando de lado. 4. Deslizar para direita, andando de lado. 5. Andar de lado para esquerda, cruzando o pé direito sobre o esquerdo. 6. Andar de lado para esquerda, cruzando o pé esquerdo sobre o direito. 7. Saltar num pé só (direito), em toda extensão da tábua. 8. Saltar num pé só (direito), em toda extensão da tábua. 9. Repete os exercícios de 1 a 6 com a tábua, com um peso de um quilograma, primeiro na mão direita, depois esquerda. • Finalidade: Esta habilidade é avaliada através de uma pista de obstáculos, cuja elaboração depende apenas das facilidades econômicas, de tempo e de imaginação. Deve ser observar como a criança usa o corpo como todo e as partes do mesmo, ao caminhar para frente e de lado, passando por cima e por baixo dos obstáculos, para fazer o percurso. Deve ser observado o modo pelo qual a criança resolve os problemas de padrão de movimento. Observar se elas, ao virar de lado, por exemplo, para atravessar um corredor estreito, colide continuamente com os objetos? Ou toca apenas uma cadeira, continuando sem tocar mais nenhum? Sua capacidade de resolver os problemas da padronização de movimento com sucesso depende da sua aptidão em conceituar (entender o problema) e de seu desempenho neuromuscular (MATHEWS, 1980). Observa-se o relaxamento muscular, habilidade para usar os dois braços ou apenas um, habilidade para se equilibrar, movimento rápido para evitar a perda de equilíbrio, e o controle do corpo • Porção corporal envolvida: Os exercícios baseados no jogo de amarelinha exigem considerável destreza neuromuscular. • Material necessário: Utiliza-se apenas bastões e cadeiras. • Protocolo: As cadeiras são colocadas a 40 centímetros, umas das outras, para caminhar para frente e para trás e a trinta centímetros de distância do andar de lado. Podem ser colocados alguns bastões sobre as cadeiras, numa altura que obrigue as crianças a se abaixar; outros bastões podem ser colocados a altura que obrigue a criança a saltar sobre o obstáculo. • Resultado: Marca-se os movimentos na escala abaixo, registrando também o nome, a idade e a data da avaliação. 0 - Reprovado 1 - Regular 2 – Normal 3 - Superior • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - As crianças que não conseguem realizar o exercício devem ser obrigadas a repeti-los, mesmo que o professor tenha que segurá-las enquanto praticam.

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Figura: no Apêndice B-18.

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12 COORDENAÇÃO É “o controle mental sobre a expressão motriz” (Tubino 1990, p. 38). 1. Teste - Burpee (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: medir a coordenação entre os movimentos de tronco e membros inferiores e superiores. • População-alvo: jovens dos dez anos até a idade universitária. • Material necessário: cronômetro. • Protocolo: este teste é dividido em quatro partes: 1) partindo-se da posição de pé, flexionar os joelhos e tronco, apoiando as mãos no chão em frente aos pés; 2) lançar as pernas para trás, assumindo a posição de apoio facial, braços estendidos; 3) retornar, com as pernas assumindo novamente a posição agachada; 4) voltar a posição em pé. Ao ser dado o comando “Começar”, repetir a movimentação acima descrita, tão rapidamente quanto possível, até ser dado o comando “Pare”. • Resultado: é dado em termos do número de partes executadas em 10 segundos. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: o Precauções - é dada a penalidade de 1 ponto para as seguintes faltas: a) se os pés se moverem para trás antes que as mãos toquem o solo; b) se houver um balanço ou curvatura excessiva do quadril quando o testando assumir a posição de apoio com os braços estendidos; c) se retirar as mãos do chão antes que assuma novamente a posição agachada (posição número 3); d) se a posição em pé não for ereta (cabeça para cima) (Marins & Giannichi 1996, p.94). 2. Coordenação olho-mão - Teste de “Arremesso de Bola ao Alvo” (Johnson & Nelson, 1979) • Finalidade: verificar a coordenação óculo-manual. • Porção corporal envolvida: mãos e olhos. • Material necessário: giz e bolas. • Protocolo: Desenha-se um alvo circular na parede, com o círculo central medindo 0,25 metros de diâmetro e dois círculos concêntricos ao círculo central com raios de 0,40 metros e 0,65 metros respectivamente. O centro dos círculos deverá estar a 1,50 metros do nível do chão.O testando ficará a 5 metros da parede e lançará ao alvo 10 bolas de borracha de 0,20 metros de diâmetro. • Resultado: Se a bola tocar o círculo central, marca-se 5 pontos; se a bola atingir o círculo do meio, marca-se 3 pontos e, se a bola atingir o círculo de fora, marca-se 1 ponto. Se a bola não atingir o alvo, não se marca ponto. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada.

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3. Coordenação olho-pé - Teste de “Chute à Meta” • Finalidade: verificar a coordenação óculo-podal. • Porção corporal envolvida: olhos e pés. • Material necessário: bola de futebol de salão e meta. • Protocolo: Utilizando-se uma meta de futebol de salão ou desenhado-se uma na parede com as mesmas dimensões da anterior, divide-se a meta horizontalmente por duas linhas paralelas e eqüidistantes horizontais e, longitudinalmente por duas linhas também paralelas e eqüidistantes. Cada região delimitada receberá um valor.O testado, distante 10 metros da linha de meta, terá direito a realizar 10 chutes, procurando colocar a bola nas regiões de maior valor. • Resultado: Mede-se a coordenação olho-pé somando-se os valores obtidos nos chutes, de acordo com as áreas que as bolas atingiram. • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada.

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13 RITMO O ritmo é o movimento que “assegura a consciência muscular e a perfeição dos movimentos, conduzindo à harmonia do sistema nervoso, excitando os centros motrizes, e ordenando as ações naturais inatas” (Tubino 1990, p. 52). 1. Saltitamento • Finalidade: sentido de ritmo e coordenação. • População-alvo: • Porção corporal envolvida: • Material necessário: nenhum. • Protocolo: partir da posição em pé, pés juntos. Aos comandos “Pronto”, “Já”, saltitar duas vezes, iniciando sobre o pé direito e, em seguida, duas vezes sobre o pé esquerdo. Recomeçar logo na seqüência, agora primeiro sobre o pé esquerdo e depois sobre o pé direito. Resultado: o Realizar a prova com facilidade. Marca-se 4 pontos. o Executa a prova corretamente, mantendo o ritmo. Marca-se 3 pontos. o Realiza corretamente o saltitamento, com um pé e depois com o outro, mas titubeia no momento de inverter o pé de apoio e reiniciar o ciclo. Marca-se 2 pontos. o Executa corretamente só com um pé, não consegue trocar o pé de apoio, ou necessita de ajuda para conseguir trocar o pé de apoio. Marca-se 1 ponto (Kiss 1987, p. 193). • Validade: não reportada. • Fidedignidade: não reportada. • Observações: apenas uma tentativa.

14 LATERALIDADE 1. Testes de dominância lateral adaptados de NEGRINE • Finalidade: • População-alvo: • Porção corporal envolvida: • Material necessário: • Protocolo: OCULAR 1- Olhar a um alvo através do furo de um cartão. 2- Olhar a um alvo através de um canudo de papel.

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3- Olhar através de um monovisor de slides e dizer o que está vendo. (D) (E) (D) (E) (D) (E) MANUAL 1- Arremessar uma bola a um alvo. 2- Escrever o nome, desenhar alguma coisa e colorir o desenho feito. 3- Montar uma letra com, no mínimo, 4 palitos de fósforo. (D) (E) (D) (E) (D) (E) PEDAL 1- Conduzir uma bola até um determinado local usando um só pé. 2- Jogar uma bola até determinado local usando um único pé. 3- Chutar uma bola parada a um determinado alvo. (D) (E) (D) (E) (D) (E) • Resultado: o HDD = Homogênia Definida Direita o HDE = Homogênia Definida Esquerda o CD = Cruzada Definida o I = Indefinida • Validade: • Fidedignidade: • Observações: PERCEPÇÃO MOTORA (MATHEWS, 1980) 1. Lateralidade A criança deve saber distinguir o lado direito do esquerdo. Por exemplo, deve aprender a mover lateralmente tanto o braço direito quanto o esquerdo. Deve saber movimentar os dois braços, um braço e um a perna, e o braço e a perna oposta, ou seja aprender a controlar os dois lados do corpo separados e simultaneamente. 2. Noção de Direção A criança deve saber se orientar quanto ao espaço e aos objetos do meio ambiente próximo. Por exemplo, as dimensões de altura, largura e profundidade são aprendidas relacionando-as com objetos do meio próximo, como cadeiras, mesas e caixas. A criança compreenderá o meio completamente, quando o seu sistema neuromuscular interpretar imagens recebidas com os olhos. 3. Coordenação Óculo-manual

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A habilidade da criança para arremessar, apanhar e rebater uma bola exige um relacionamento íntimo entre os olhos e o sistema neuromuscular. 4. Coordenação Óculo-podal O mesmo processo da coordenação óculo-podal, sendo que, relacionado com o uso dos pés. Chutar, dominar e realizar o passe corretamente mostra o bom funcionamento sistema neuromuscular. 5. Visão Periférica Permiti ao indivíduo destinguir os objetos localizados lateralmente, atrás do corpo e acima da cabeça, em seu eixo longitudinal.

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15 SOMATOTIPO Segundo Astrand (1980), somatotipo refere-se à classificação física do corpo humano, relacionando a estrutura corporal com a performance nas diversas modalidades esportivas. 1. Somatotipo de Sheldon Sheldon classificou o corpo humano como sendo: endomorfo, mesomorfo, ectomorfo e percentuais de quantificação de cada um. Astrand (1980) também cita, as características dos componentes corporais, que são: 1-Endomorfia - que tem como principal característica o arredondamento das linhas corporais. Não apresenta relevo muscular. O endomorfo caracteriza-se pela obesidade plena, os diâmetros ântero-posteriores e os diâmetros laterais tendem a se igualar na cabeça, no pescoço, no tronco e nos ombros. Percentual de gordura localizada na região abdominal é grande e também na cintura escapular. Um arredondamento na cintura pélvica também é notado e raramente existe uma quantidade de pêlos no tórax. 2-Mesomorfia - tem com característica um corpo anguloso dotado de um grande desenvolvimento muscular com um grande tônus muscular. Os ossos são largos. As características marcantes deste tipo são: a espessura do antebraço e o diâmetro do pulso, da mão e dos dedos. O tórax é bem desenvolvido e a cintura é delgada. Os ombros são largos e o tronco é geralmente ereto, tendo o trapézio e os deltóides bem desenvolvidos. Os músculos abdominais são geralmente espessos. Uma concavidade nos glúteos, lateralmente, é notada. O aspecto da pele é espesso. 3-Ectomorfia - A linearidade, a fragilidade e a delicadeza corporal são uma de sua características. Os ossos são pequenos e muito delgados. Os ombros caídos são freqüentemente dos ectomórficos. Os membros são relativamente longos em relação ao tronco, não significando necessariamente um indivíduo de estatura elevada. O abdome e a coluna são achatados, muitas vezes uma cifose torácica é acentuada. Os ombros são, na maioria das vezes, estreitos e lhes faltam relevo muscular. Não há relevo muscular em qualquer parte do físico. A cintura escapular se ressente de suporte muscular e de inclinação, e a escapula tende a desviar-se para fora e para trás (escapula alada). O estudo de Sheldon revelou que os tipos puros praticamente não existem e cada indivíduo é constituído por percentuais dos três componentes. • Procedimento - está técnica emprega o uso da fotografia do avaliado (apenas homens) em três planos, para posterior análise e classificação de acordo com as tabelas desenvolvida pelo pesquisador. 2. Somatotipo de Heath-Carter A avaliação do somatotipo de Heath-Carter aplica-se tanto para homens quanto à mulheres. Heath-Carter utiliza para obter a avaliação somatotipológica medidas antropométricas; uma somatocarta (Apêndice G-1)

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para coleta dos dados. Com isso, permite que, seja determinado o tipo físico do indivíduo possibilitando a comparação com os padrões específicos à cada modalidade desportiva; permiti um constante controle, em diferentes faixas etárias, se há estabilidade somatotípica ou se há uma tendência de alteração para um somatotipo característico ao longo das diversas etapas de treino na “preparação de muitos anos”; possibilita, também a investigação sobre os indicadores de proporcionalidade corporal; que seja controlado o desenvolvimento e crescimento do indivíduo, que, embora seja determinado geneticamente são influenciados diretamente por fatores exógenos tais como a metodologia de treino aplicada, carga (volume e intensidade), entre outros. O estudo do somatotipo favorece a correção de desequilíbrios morfológicos característicos a cada componente da classificação somatotípica, prevenindo, assim, lesões por overused, lesões crônicas e pontos dolorosos a medida que se intensifica as cargas de treino em nível de volume e intensidade. PROCEDIMENTOS PARA O PREENCHIMNENTO DA SOMATOCARTA 1. Determinação do primeiro componente (ENDOMORFIA) • Procedimento: Faz-se o somatório das dobras cutâneas: tricipital, subescapular e supra-ilíaca (a forma de coleta dessas medidas encontra-se no Apêndice H, sobre antropometria). A soma desses três valores será marcada na escala de dobra cutânea circundando o valor obtido ou o mais próximo. Com este resultado traça-se uma reta até a coluna horizontal onde encontrar-se-á o valor do primeiro componente. • O valor do primeiro componente pode ser obtido através da seguinte equação (De Rose et al, 1984): onde: x = das três dobras cutâneas, sendo os valores expressos em milímetros. Bouzas (1998) apresenta a equação que corrige o somatório das dobras cutâneas relacionado com as proporcionalidades individuais referente à estatura de Carter: x 170,18 c = ______ = E onde:

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c = somatório corrigido = somatório das dobras cutâneas obtido E = estatura do indivíduo em cm 2. Determinação do segundo componente (MESOMORFIA) • Procedimento: 1) Deverá ser registrado a estatura do indivíduo em (cm), o diâmetro do úmero e do fêmur em (cm), o perímetro do braço (cm), a dobra cutânea da perna em (cm), o perímetro da panturrilha também em (cm); 2) Marca-se o valor obtido para estatura na primeira coluna com uma seta, ou ao valor mais próximo do obtido; 3) Na coluna apropriada circunscreva os valores do úmero e do fêmur ou o valor mais próximo da seta que indica a altura; 4) Para o registro do perímetro do braço, subtrair-se o valor da dobra cutânea triciptal do valor obtido na mensuração do perímetro de braço, marcando-se o valor mais próximo da coluna delineada pela seta que indica o valor da estatura; 5) Subtrai-se o valor da dobra cutânea da perna do perímetro da panturrilha, e marcando-se o valor mais próximo da coluna delineada pela seta que indica o valor da estatura; Após assinalado os quatro elementos, verifica-se de quantas colunas cada um dos valores se desvia de uma linha vertical traçada pelos valores encontrados na extrema esquerda. Soma-se esses valores e dividindo-os por 4. 6) Com o resultado da divisão, retorna-se à coluna de partida e conta-se, para direita, o número de colunas com o valor obtido pela divisão, marcando este ponto com um asterisco; 7) Conta-se o número de colunas que o asterisco se desvia da coluna da estatura indicada pela seta; com este número, podemos determinar o segundo componente. Começando em 4 que é o valor médio da escala somatotípica (1 a 7). Conta-se o número de colunas que o asterisco desvia da coluna da estatura, se o asterisco esta à direita da coluna de estatura conta-se, então, o número de valores correspondente de colunas à direita de 4, se o asterisco esta à esquerda da coluna de estatura conta-se, então, o número de valores correspondente de colunas à esquerda de 4. O resultado final será o segundo componente. O cálculo do segundo componente pode ser feito através da equação (De Rose et Al, 1984): onde: U= Diâmetro biepicondiliano do úmero em cm;

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F= Diâmetro biepecondiliano do fêmur em cm; B= Perímetro corrigido do braço em cm; P= Perímetro corrigido da perna em cm; E= Estatura do indivíduo avaliado em cm. 3. Determinação do terceiro componente (ECTOMORFIA) • Procedimento: é obtido através do índice ponderal, isto é, altura dividida pela raiz cúbica do peso. Para isso, registra-se o peso corporal e a estatura do indivíduo. Com estes dados utiliza-se o nomograma de índice corporal (Apêndice G- 2) (Mathews e Fox, 1979). Circunscreva o valor mais próximo e anote o somatotipo do terceiro componente na coluna correspondente abaixo. Classificação Somatotipológica Os valores obtidos para cada componente determinará o percentual de participação de cada um na morfologia do indivíduo classificando-o e posteriormente possibilitando sua orientação para o desporto específico às suas características. E ainda contribuindo para redução dos desequilíbrios funcionais característico à sua morfologia. Utilizando o somatotipograma de Carter (Apêndice G- 3) consegue-se uma melhor visualização da distribuição somatotípica do avaliado. 11 Salto em Extensão Rocha & Caldas (1978) apresentaram uma classificação para o Teste Salto Horizontal. Classificação Resultados Fraco < 2,30 Regular 2,30 - 2,49 Bom 2,49 - 2,69 Muito Bom 2,70 - 2,89 Excelente > 2,70

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Fonte: Rocha & Caldas, 1078. (Marins & Giannichi 1996, p. 90). Lancetta (1988) apresenta uma classificação mais detalhada, discriminando a faixa etária, o sexo e a classificação dos resultados. Classificação dos Resultados do Teste Salto Horizontal para Homens e Mulheres. Sexo Idade Excelente Muito Boom Bom Regular Fraco M 11 - 12 2,10 ou mais 2,09 - 2,00 1,99 - 1,90 1,89 - 1,80 1,79 ou menos 13 - 14 2,46 ou mais 2,45 - 2,32 2,31 - 2,21 2,20 - 2,07 2,06 ou menos 15 - 16 2,71 ou mais 2,70 - 2,57 2,56 - 2,43 2,42 - 2,29 2,28 ou menos F 11 - 12 2,02 ou mais 2,01 - 1,94 1,93 - 1,86 1,85 - 1,78 1,77 ou menos 13 - 14 2,06 ou mais 2,07 - 1,96 1,95 - 1,88 1,87 - 1,83 1,82 ou menos 15 - 16 2,23 ou mais 2,12 - 2,06 2,05 - 1,99 1,98 - 1,92 1,91 ou menos Fonte: Lancetta, 1988. (Marins & Giannichi 1996, p. 90). 1.2 Salto Vertical: Percentual Homens Mulheres % cm cm 90 64 36 80 61 33 70 58 30 60 48 25 50 41 20 40 33 15 30 23 10 20 20 5 10 5 2.5 Modified from H. J. Montaye, Living Fit, page 53, Compyright © 1988

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Benjamin/ Cumminings Publishing, Menlo Park, CA. (Fernandes 1998, p.54). 1.3 Arremesso de Medicine Ball A classificação dos resultados foi proposta por Johnson & Nelson (1979). Classificação dos Resultados do Teste do Arremesso da Bola Medicininal feito com universitários, adapttada de Johnson & Nelson (1979). Sexo Masculino Sexo Femenino Resultados Nível de Performance Resultados 763 - acima Avançado 428 - acima 611 - 762 Intermediário avançado 367 - 427 367 - 610 Intermediário 214 - 366 275 - 366 Iniciante avançado 123 - 213 0 - 274 Iniciante 0 - 122 Valores em cm. (Marins & Giannichi 1996, p.92). ANEXO 4 Velocidade Valores de normalidade do teste de corrida de 30 metros da população búlgara. Masculino Femenino Saída Saída Parada Lançada Parada Lançada Orientação desportiva 14 anos 4s35 - 4s40 3s20 - 3s25 4s60 - 4s65 3s60 - 3s65

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Especialização desportiva 15 anos 16 anos 4s20 - 4s25 4s15 - 4s20 3s10 - 3s15 2s95 - 3s00 4s45 - 4s50 4s35 - 4s40 3s50 - 3s55 3s35 - 3s40 Aperfeiçoamento desportivo 17 anos 18 anos 4s10 - 4s15 4s05 - 4s10 2s80 - 2s85 2s75 - 2s80 4s26 - 4s30 4s20 - 4s26 3s20 - 3s25 3s15 - 3s17 Alta competição 4s00 - 4s04 2s70 - 2s74 < 4s00 < 2s70 4s16 - 4s19 3s08 - 3s10 < 4s15 < 3s05 Fonte: Popov, 1986 (Marins & Giannichi 1996, p. 69). ANEXO 5 Força

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Tabela de Dinamometria - ambos os sexos soma mão direita e esquerda - 20 à 69 anos Idade 20 - 29 30 – 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 Sexo M F M F M F M F M F % 95 136 78 135 80 128 80 119 72 111 67 90 127 74 127 76 123 76 114 69 106 62 85 124 71 123 73 119 73 110 65 102 60 80 120 70 120 71 117 71 108 63 99 58 75 118 68 117 69 115 69 105 62 96 56 70 115 67 115 68 112 67 103 60 94 55 65 113 65 113 66 110 65 102 59 93 54 60 111 64 111 65 108 64 100 58 91 53 55 109 63 109 63 106 62 99 57 89 52 50 107 62 107 62 104 61 97 56 88 52 45 106 61 105 61 102 59 96 55 86 51 40 104 59 104 60 100 58 94 54 84 50 35 102 58 101 59 98 57 92 53 82 49 30 100 56 99 58 96 56 90 53 81 49 25 97 55 97 56 94 55 87 51 79 48 20 95 53 94 55 91 53 85 50 76 47 15 91 52 91 53 89 51 83 48 73 45 10 87 50 87 51 84 49 80 46 69 43 5 81 47 81 48 76 46 74 42 62 39 Source: Data from Fitness Canada, 1987 (Fernandes 1998, p. 57).

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ANEXO 11 Resistência Muscular Localizada (RML) Tabela - Teste Abdominal - Masculino e Femenino 60 Segundos. “AAHPER” idade 09 - 10 11 12 13 14 15 16 17 sexo M F M F M F M F M F M F M F M F % 100 70 56 60 60 62 55 60 57 73 52 72 58 76 75 66 66 90 44 40 45 40 48 40 50 41 52 43 52 42 52 40 51 41 80 40 35 41 36 43 37 47 38 48 39 49 38 49 36 47 38 70 36 33 39 33 40 35 43 35 45 35 46 35 45 34 45 34 60 35 30 37 31 38 32 41 32 43 33 44 33 43 32 42 32 50 31 27 34 29 35 29 38 30 41 30 42 31 41 30 41 30 40 29 24 31 26 33 27 35 27 38 29 40 29 40 27 39 28 30 27 22 28 24 30 25 32 25 35 25 38 26 37 25 37 26

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20 23 20 24 20 28 22 29 22 32 22 35 23 34 22 34 22 10 19 14 19 15 23 17 24 18 27 18 30 20 30 18 30 18 0 2 0 0 0 0 0 2 0 6 2 4 2 12 0 1 1 Fonte: Matheus (1980). Teoria e Prática dos Exercícios Abdominais, Manole, SP, 1986 (Fernandes 1998, p. 45). Tabela para Flexões Abdominais Repetições em 60 segundos - Homens Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco 15 - 19 > 48 42 – 47 38 - 41 33 - 37 < 32 20 - 29 > 43 37 – 42 33 - 36 29 - 32 < 28 30 - 39 > 36 31 – 35 27 - 30 22 - 26 < 21 40 - 49 > 31 26 – 30 22 - 25 17 - 21 < 16 50 - 59 > 26 22 – 25 18 - 21 13 - 17 < 06 60 - 69 > 23 17 – 22 12 - 16 07 - 11 < 06 Pollock,, M.L; Wilmore J.H., Exercício na Saúde e na Doença, 2a ed., RJ, MEDSI, 1993 (Fernandes 1998, p. 46). Repetições em 60 segundos - Mulheres Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco 15 - 19 > 42 36 – 41 32 - 35 27 - 31 < 26 20 - 29 > 36 31 – 35 25 - 36 21 - 24 < 20 30 - 39 > 29 24 – 28 20 - 23 15 - 19 < 14 40 - 49 > 25 20 – 24 15 - 19 07 - 14 < 06 50 - 59 > 19 12 – 18 05 - 11 03 - 04 < 02 60 - 69 > 16 12 – 15 04 - 16 02 - 03 < 01 Pollock,, M.L; Wilmore J.H., Exercício na Saúde e na Doença, 2a ed., RJ, MEDSI, 1993 (Fernandes 1998, p. 47). ANEXO 13 Flexibilidade Flexibilidade (sentar e alcançar) Homens e Mulheres Excelente 22 ou mais Bom entre 19-21 Médio entre 14-18 Regular entre 12-13 Fraco 11 ou menos Pollock, M.L.; Wilmore J.H. Exercícios na Saúde e na Doença, 2a ed., RJ, MEDSI, 1993. (Fernandes 1998, p. 60).

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Tabela para Teste Sentar e Alcançar Homens Idade Excelente Bom Médio Regular Fraco 15 - 19 > 38 34 - 38 29 - 33 24 - 28 < 24 20 - 29 > 39 34 - 39 30 - 33 25 - 29 < 25 30 - 39 > 37 33 - 37 28 - 32 23 - 27 < 25 40 - 49 > 34 29 - 34 24 - 28 18 - 23 < 18 50 - 59 > 34 28 - 34 24 - 27 16 - 23 < 16 60 - 69 > 32 25 - 32 20 - 24 15 - 09 < 15 Fitness an Lifestyle in Canada, Fitness an Lifestyle Researchlnstitute, 1983, Fitness and Amateur Sports, Ottawa, Canada. (1986). (Fernandes 1998, p. 61). Mulheres Idade Excelente Bom Médio Resgular Fraco 15 - 19 > 42 38 - 42 34 - 37 29 - 33 < 29 20 - 29 > 40 37 - 40 33 - 36 28 - 32 < 28 30 - 39 > 40 36 - 40 32 - 35 27 - 31 < 27 40 - 49 > 37 34 - 37 30 - 33 25 - 29 < 25 50 - 59 > 38 33 - 38 30 - 32 25 - 29 < 25 60 - 69 > 34 31 - 34 27 - 30 23 - 26 < 23 Fitness an Lifestyle in Canada, Fitness an Lifestyle Researchlnstitute, 1983, Fitness and Amateur Sports, Ottawa, Canada. (1986). (Fernandes 1998, p. 62). ANEXO 15 Ficha de Avaliação Local:________________________________________________________ Data:___/___/___ Nome :___________________________________________________Idade:_____Sexo:_____ Atividade física:____________________________________ Quanto tempo:______________ Avaliador:_________________________________________ Hora da avaliação:____________ MEDIDAS Antropometria Peso _____Kg. Estatura _____cm. Envergadura _____cm. Tamanho da mão _____cm. Tamanho do pé _____cm. Altura do tronco-cefálico _____cm. Dobras cutâneas

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Pescoço _____mm.Supra-ilíaca _____mm Panturrilha Medial _____mm. Peitoral _____mm.Supra- espinhal _____mm Subescapular _____mm. Bíceps _____mm.Coxa _____mm Tríceps _____mm. Axilar Média _____mm.Suprapatelar _____mm Antebraço _____mm. Abdominal _____mm �:_______mm. Diâmetro Ósseo Biestilóide Rádio-Ulnar (punho) _____mm.Bi Côndilo Femural (joelho) _____mm. Bi Epicôndilo Úmeral (cotovelo) _____mm.Bimaleolar (tornozelo) _____mm. Perimetria Pescoço _____cm. Abdômen _____cm. Quadril _____cm. Tórax Normal _____cm. Braço normal _____cm. Coxa proximal _____cm. Tórax Inspiratório _____cm. Braço forçado _____cm. Coxa meso-femural _____cm. Tórax Expiratório _____cm. Antebraço _____cm. Coxa distal _____cm. Cintura _____cm. Punho _____cm. Panturrilha _____cm. Obs.:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Testes de Qualidades Físicas 1. Potência Salto em extensão:______cm. Salto vertical:______cm. Arremesso de medicini ball:______cm. (1 das mãos) Arremesso de medicini ball:______cm. (2 mãos) 2. Agilidade Shutle Run de Velocidade (Eurofit):_____”_____ Shutle Run de Velocidade (Taco):_____”______ 3. Velocidade Corrida de 30 metros:_____”______ Corrida de 15 metros:_____”______ 4. Força 5. Equilíbrio Dinamometria:_______(D) _____(E) Teste do Avião:_____”_____ Teste da Trave:_____”_____ 6. Coordenação Burpee:_________/10seg. Teste olho-mão:_________pts. Teste olho-pé:_________pts. 7. Ritmo 8. Lateralidade Saltitamento:________pts. Ocular:_____ Manual:_____ Pedal:______ 9. Espirometria 10. Resistência Muscular Localizada (RML) C.V.:_________ Abdominal:_____/min. Braço:_____/min. Perna:_____/min. 11. Resistência aeróbica

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Corrida de 9 minutos:______m. Teste de banco:______ 12. Flexibilidade Sentar e Alcançar:_________cm. Flexionar e Alcançar:_________cm. 13. Goniometria 13.1 Coluna cervical Rotação:______o 13.2 Articulação do Ombro Flexão horizontal:_____o Extensão horizontal:_____o Abdução:_____o Flexão:_____o Rotação interna:_____o Rotação externa:_____o 13.3 Articulação do Cotovelo 13.4 Articulação do Punho 13.5 Coluna lombar Flexão:_____o Flexão:_____o Extensão:_____o Flexão:_____o 13.6 Articulação do Quadril 13.7 Abdução dos Membros Inferiores Flexão:_____o Extensão:_____o Decúbito dorsal:_____o Decúbito ventral:_____o 13.8 Articulação do Joelho 13.9 Articulação do Tornozelo Flexão:_____o Flexão plantar:_____o Flexão dorsal:_____o Obs.:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO GRUPO DE DETECÇÃO DE TALENTOS Ficha de Identificação Nome: ___________________________________________________ Idade: _______ Data de Nascimento: ___ / ___ / ___ Sexo: � M � F Pai: _____________________________________________________ Mãe: ____________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________________ Bairro: _____________________________ CEP: ________________ Tel.: _______________________________ Ramal: _______________ Grau de Instrução: __________________________________________ Instituição de Graduação: ______________________________________________________ Pós-graduação: ______________________________________________________________ Área que atualmente exerce profissionalismo: � Futebol � Voleibol � Basquetebol � Ginástica � Avaliação � Outros: __________________________ Nome(s) da(s) Instituição:

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______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Rio, ___ de ______________ de 19 ___ _____________________________________ Assinatura

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