apostila de ar condicionado e exaustão

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  • 7/23/2019 Apostila de Ar Condicionado e Exausto

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    Faculdade de Tecnologia e Cincias Sociais Aplicadas FATECS Arquitetura eUrbanismo

    Professora Arquiteta Eliete de Pinho Araujo [email protected]

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    Reitor: Getlio LopesDiretor da FATECS: Jos Pereira da Luz FilhoCoordenador: Jos GalbinskiCurso: Arquitetura e UrbanismoDisciplina: InstalaesProfessora: Eliete de Pinho Araujo

    Apostila de ar condicionado e exausto

    2011

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    Sumrio Pgina

    1. Ar condicionado

    1.1 Introduo 31.2 Origem e histria do ar condicionado 31.3 Funo e princpio do equipamento 51.4 Vantagens do equipamento 61.5 Desvantagens do equipamento 61.6 Dicas de procedimentos 71.7 Consumo de eletricidade do equipamento 81.8 Medio da capacidade do equipamento 91.9 Potncia do equipamento em relao rea 91.10 Estratgias 111.11 Climatizadores por evaporao 121.12 Tipos de equipamentos 131.13 Cmaras frigorficas de cozinha 271.14 Fotos e desenhos 281.15 Manuteno 36

    1.16 Anexos 441.15 Automao 481.18 Compatibilizao de projetos/racionalizao 491.19 Exemplos de projetos 511.20 Concluses 65

    2. Exausto 662.1 Conceito e importncia2.2 Recomendaes 662.3 Acessrios empregados 662.4 Exemplos de projetos 66

    Referncias bibliogrficas 70Agradecimentos 72

    Figuras 1 a 67 3 a 69Quadro 1 11Grfico 1 39

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    1. AR CONDICIONADO

    1.1 Introduo

    So sistemas que visam a obteno de condies especficas do ar nosdiversos tipos de ambientes, de modo a proporcionar conforto trmico aosocupantes ou proporcionar condies especiais exigidas por equipamentos e/ouprocessos.

    Condicionamento de ar, segundo a definio tcnica de aplicao, umprocesso de tratamento de ar destinado a controlar simultaneamente: temperaturado ar, umidade relativa do ar (obtida pela retirada ou pela colocao de vapor degua no ar), pureza (filtros), distribuio de ar (ventilador, difusor, duto) de umambiente.

    Existem aplicaes muito especiais, nas quais a presso do ar ambientepode vir a ser controlada. Estes ambientes podem ser destinados tanto aoconforto humano ou animal (Figura 1) e neste caso os sistemas aplicados sovulgarmente chamados de ar condicionado de conforto, ou pode-se apresentar umambiente destinado ao desenvolvimento de um determinado processo industrial oulaboratorial e o sistema passa a ser chamado de ar condicionado de processo.

    Figura 1

    1.2 Origem e histria do ar condicionado

    Durante muito tempo, o homem pensou em maneiras de amenizar osefeitos do calor. Invenes mais antigas, como ventiladores, abanadores e at

    mesmo o uso do gelo em larga escala faziam parte dos mtodos para amenizar a

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    temperatura em um ambiente. Em 1902, o engenheiro Willis Carrier inventou umprocesso mecnico para condicionar o ar, tornando realidade o almejado controleclimtico de ambientes fechados. Essa tecnologia teve incio, na poca, a partir deum problema pelo qual uma empresa de Nova York passava. Ao realizarimpresses em papel, o clima muito quente de vero e a grande umidade do arfaziam com que o papel absorvesse essa umidade de forma que as impressessaam borradas e fora de foco.

    Ele criou um processo que resfriava o ar, fazendo circular por dutosresfriados artificialmente, o que tambm era capaz de reduzir a umidade do ar.Este foi o primeiro ar condicionado contnuo por processo mecnico da histria. Apartir desta experincia, o sistema foi adotado por muitas indstrias de diversossegmentos, como txtil, indstrias de papel, farmacuticos, tabaco e algunsestabelecimentos comerciais.

    Em 1914, Carrier desenvolveu um aparelho para aplicao residencial, queera muito maior e mais simples do que o ar condicionado de hoje em dia, etambm desenhou o primeiro condicionador de ar para hospitais, que foidesenvolvido com o objetivo de aumentar a umidade de um berrio (para bebsnascidos de forma prematura), no Allegheny Hospital de Pittsburg.

    Foi a partir da dcada de 1920 que o ar condicionado comeou a se

    popularizar nos Estados Unidos, foi colocado em diversos prdios pblicos, taiscomo a Cmara dos Deputados, o Senado Americano, os escritrios da CasaBranca.

    Alm disso, foi de grande utilidade para ajudar a indstria cinematogrficapois, antes de serem instalados os aparelhos de ar condicionado, as salas decinema ficavam vazias devido ao clima muito quente, nas temporadas de veroamericano.

    Na dcada de 1930, foi desenvolvido tambm por Willis Carrier um sistemade condicionadores de ar para arranha-cus com distribuio de ar em altavelocidade, que economizava mais espao, em relao aos produtos utilizados napoca. A distribuio do ar em alta velocidade por meio de dutos

    "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espao do que os sistemasutilizados na poca.

    Em meados de 1950, os modelos residenciais de ar condicionadocomearam a ser produzidos em massa, ano em que Willis Carrier faleceu. Ademanda foi muito grande, acabando com os estoques em apenas duas semanas.

    Na dcada seguinte, estes produtos j no eram mais novidade. A partirdisso, se inicia um mercado de amplitude mundial em constante expanso, commuito espao para desenvolvimento tecnolgico e novidades em produtos, at osdias de hoje.

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    Os aparelhos de ar condicionado atuais, que so utilizados para controlar atemperatura de ambientes fechados, provm da criao deste processo mecnicopara condicionar o ar, criado pelo Carrier.

    1.3 Funo e princpio do equipamento

    O ar condicionado um equipamento destinado a climatizar o ar em umrecinto fechado, mantendo sua temperatura e umidade do ar controladas, paradeixar os ambientes em temperaturas agradveis, criando uma sensao deconforto trmico (aquecendo ou refrigerando) ou at mesmo em determinadosambientes em que o seu uso indispensvel como, por exemplo, CPD,Laboratrios, Unidades de Hospitais, Radiologia, No Break, e outros.

    O princpio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais doque a troca de temperatura do ar do ambiente, pela passagem do ar pelaserpentina do evaporador que, por contato, tem queda ou aumento de temperaturado ar, dependendo do ciclo utilizado, baixando a umidade relativa do ar.

    O ar do ambiente sugado por um ventilador e atravessa um evaporador,passando em volta de uma serpentina cheia de R-22, substncia refrigeradora temperatura de 7 C e em estado lquido. Em contato com uma serpentina gelada,

    o ar se resfria e volta para o ambiente.Ao absorver o calor do ar, o R-22 muda de estado dentro da serpentina e

    vira gs, entrando depois num compressor eltrico. Essa pea, que produz obarulho do aparelho, comprime o R-22 at que, sob alta presso, ele vire um gsquente, a 52 C.

    Esse gs entra numa outra serpentina, do lado de fora do aparelho,chamado condensador. Mais quente que o ambiente externo, o R-22 se resfria umpouco. Com isso, ele vira lquido de novo mesmo antes de chegar aos 7C, poisest sob alta presso. Um outro ventilador sopra o ar quente que sobrou para arua.

    O R-22 (em estado lquido por causa da alta presso) entra numa vlvula

    de expanso, espcie de orifcio onde o lquido perde presso rapidamente e seesfria at 7 C, que o mentem em estado lquido. A partir da, o ciclo recomeanovamente.

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    Figura 2: Funcionamento do resfriador evaporativo

    Os Sistemas de condicionamento de ar possuem quatro componentesbsicos: Compressor; Condensador; Evaporador; Motor ventilador.

    1.4 Vantagens do equipamento

    Longevidade dos eletrodomsticos prolongada; Uma atmosfera mais confortvel;

    Utilizados tanto no inverno como no vero.1.5 Desvantagens do equipamento

    . Resseca o ar causando irritao aos olhos;

    . Recirculao do ar (no renovao do ar);

    . Alto consumo de energia eltrica;

    . Uso de gases prejudiciais camada de oznio e efeito estufa;

    . Manuteno peridica;

    . Interfere na arquitetura de interiores (espaos necessrios);

    . O mau uso do ar condicionado compromete a sade.

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    O que os mais diversos modelos de ar condicionado ainda noconseguiram eliminar um incmodo efeito colateral: o ressecamento do ar. "Emcontato com o frio, a umidade do ar se condensa em gotinhas dentro do aparelho,como acontece em uma garrafa fechada e gelada.

    1.6 Dicas de procedimentos

    Figura 3: Dicas de instalao

    A escolha de um sistema de refrigerao/aquecimento para as edificaesdever levar em conta alguns aspectos fundamentais: o preo, o consumoenergtico, a funcionalidade e, sobretudo, o conforto trmico.

    Em termos estritamente econmicos, a resposta para sua instalao poderser no. Mas se o custo no for a nica preocupao, talvez sim. No entanto, emtermos estritamente de conforto trmico, h sistemas eventualmente mais

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    vantajosos. Se a opo for pelo ar condicionado, no s para frio mas tambmpara calor, o menor custo ter uma contrapartida com o menor conforto.Especialistas lembram a vantagem da filtragem do ar proporcionada pelo arcondicionado, que reduz significativamente o nmero de impurezas em suspensono ar. Explicam, ainda, que um sistema bem dimensionado, proporciona umadistribuio de ar uniforme, filtra o ar e poder permitir a renovao, evitando suasaturao.

    Alm de custo, outro fator de enorme ponderao na escolha de um sistemade climatizao o consumo energtico. Os equipamentos de ar condicionadomodernos utilizam o sistema bomba de calor a inverso do ciclo para aquecer,tornando os consumos moderados.

    A climatizao artificial acaba por ser indispensvel para se conseguir umbom nvel de conforto trmico.

    Os consumidores devem recorrer aos profissionais do setor, evitandocomprar solues inadequadas. Muitas vezes, um sistema no resolve porquesimplesmente no foi projetado ou instalado com rigor.

    1.7 Consumo de eletricidade do equipamento

    A classificao da eficincia enrgica (EER) de um ar condicionado a suacapacidade em BTU, dividida pelo seu consumo. Se, por exemplo, um arcondicionado de 10 mil BTU consome 1.200 Watts, o seu EER de 8,3 (10 milBTU/1.200 Watts). Obviamente, vai-se querer que o EER seja o mais altopossvel mas, normalmente, um EER maior acompanhado de um preo elevado.

    Para evitar o consumo excessivo de energia, deve-se:

    Manter portas e janelas fechadas, pois o aparelho possui um filtro de ar internoque dificulta a passagem de insetos, particulados e at fuligem de automveispara o interior do ambiente. Com elas abertas, estas impurezas entram no

    ambiente, sem passar pelo filtro e a filtragem de ar pelo aparelho deixa deocorrer como deveria;

    No deixar fugas de ar, pois essas fugas como: geladeira, frestas e janelasabertas fazem com que o aparelho de ar condicionado tente refrigerar oambiente externo tambm. Isso faz com que o compressor do aparelhofuncione por mais tempo, consumindo mais energia e o barulho do aparelhoaumenta;

    Regular sempre a temperatura, pois a principal finalidade do ar condicionado propiciar conforto trmico s pessoas ou os equipamentos especiais. A menosque a sala possua computadores que necessitem de temperaturas baixas paratrabalhar, no podendo refrigerar mais que o necessrio.

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    1.8 Medio da capacidade do equipamento

    A potncia de arrefecimento ou aquecimento dos equipamentos de arcondicionado pode ser medida de diferentes formas: Kw , Kcal/h ou Btu/h.

    1.9 Potncia do equipamento com relao rea

    BTU a unidade que mede a quantidade de calor presente em umambiente fechado e que precisa ser retirada ou adicionada para atingir umconforto trmico. A sigla BTU significa Bristish Thermal Unitou Unidade TrmicaBritnica. Um BTU a quantidade de calor necessria para reduzir a temperaturade uma libra de gua (0,4536 litros) em um grau Fahrenheit(0,53 graus Celsius).

    Para calcular o BTU ou a quantidade de calor que precisa ser retirada,alguns fatores so necessrios:

    Como o ambiente recebe incidncia do sol? H sombra o dia todo, sol o

    dia todo ou na parte da tarde ou na parte da manh? Localizao doambiente? Regio litornea, em andar trreo, entre andares, tipo detelhado?

    Saber quanta gua um condicionador de ar pode resfriar no muito til.Para se ter uma idia de quanto de ar pode ser resfriado, deve-se levar em contaque 1 metro cbico de gua pesa 1.000 Kg e a gua 6.300 vezes mais densaque o ar, portanto, 1 metro cbico de ar pesa aproximadamente 0.159 Kg. Istosignifica que um local com rea de 30 metros cbicos, com um aparelho de arcondicionado de 10.000 BTUs reduz a temperatura em 5 graus Celsius em

    questo de minutos.

    Outras variveis que influenciam neste clculo: Nmeros de janelas; Nmeros de portas; Paredes externas e janelas que recebem insolao; Quantidade e potncia de equipamentos eltricos e lmpadas que dissipamcalor; Nmero de pessoas no ambiente.

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    Clculos e dimensionamento:

    Em mdia, utiliza-se para clculo de carga trmica, 600 BTUs/hpor metro quadrado.

    Por exemplo, ambiente de 20m teria: 600 x 20m = 12.000 BTU =1 TR.

    Ento, para o correto dimensionamento do condicionador de ar fundamental considerar o tamanho do ambiente, o seu isolamento, a suaexposio ao sol ou sombra e o nmero de pessoas que freqentaro oambiente.

    Dependendo da rea a climatizar, dentre os fatores citados, pode-se dizer que:

    Para uma rea de piso at 12m, recomenda-se um aparelho de 7.000Btu/h;Para uma rea de piso de 13 a 19m, um aparelho de 9.000 Btu/h;Para uma rea de piso de 20 a 29m, um aparelho de 12.000 Btu/h;

    Para uma rea de piso de 30 a 39m, um aparelho de 18.000 Btu/h;Para uma rea de piso de 40 a 50m, um aparelho de 24.000 Btu/h.

    *NOTA: Os valores apresentados so meramente indicativos.

    Ainda, uma TR (Tonelada de Refrigerao), em termos de aquecimentoou resfriamento, igual a 12.000 BTUs. Um aparelho comum do tipoJanela comumente encontrado com 10.000 BTUs. Isto significa que oaparelho tem capacidade para resfriar 10.000 libras de gua (aprox.4.536 litros) em 1 grau Fahrenheit em 1 hora, ou 5.000 libras em 2 grausem 1 hora ou 2.500 libras em 4 graus em 1 hora.

    Para determinar a carga trmica, foram consideradas 2 pessoas numambiente em andar intermedirio. Acrescentar 600 BTU/h para cadapessoa a mais no ambiente (Quadro 1).

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    Quadro 1: Carga trmica

    rea Sol de manh Sol a tardeou o dia todo

    6 m2 7.500 BTU's 7.500 BTU's

    9 m2 7.500 BTU's 7.500 BTU's

    12 m2 7.500 BTU's 10.000 BTU's

    15 m2 10.000 BTU's 10.000 BTU's

    20 m2 12.000 BTU's 12.000 BTU's

    25 m2 12.000 BTU's 15.000 BTU's

    30 m2 15.000 BTU's 18.000 BTU's

    40 m2 18.000 BTU's 21.000 BTU's

    50 m2 21.000 BTU's 30.000 BTU's

    60 m2 21.000 BTU's 30.000 BTU's

    70 m2 30.000 BTU's 30.000 BTU'sFonte: http://www.eletrosularcondicionado.com.br/dicas.htm (24/08/2011-10:00)

    1.10 Estratgias

    Ventilao em modo mistoA estratgia da ventilao natural de ambientes equipados com

    climatizao artificial pode proporcionar uma economia na energia consumida. Emcidades de clima tropical, por exemplo, a abertura automtica de janelas de umambiente corporativo no perodo noturno, pode reduzir significativamente aenergia despendida pelo ar condicionado para atingir a temperatura de confortodos ocupantes no dia seguinte. Alm disso, proporciona uma alta taxa derenovao do ar.

    Solues arquitetnicasAs formas utilizadas que podem ajudar o ar a deslocar-se por dentro de um

    edifcio incluem janelas operveis; desenhos de plantas abertas de edifcio demodo a facilitar o movimento do ar; trios; chamins de ventilao; aberturas deremoo de ar localizadas na parte superior do edifcio; aberturas de admisso dear localizadas na parte inferior do edifcio; pequenas ventoinhas e aberturas entredivises como as janelas por cima de portas interiores, grelhas e paredes. Instalar o aparelho em local com boa circulao de ar; Usar o equipamento de maneira correta como est indicado no seu manual; Manter portas e janelas fechadas evitando a entrada de ar do ambiente externo;

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    Manter o ar condicionado sempre desligado quando se estiver fora do ambientepor muito tempo.

    Figura 4: Instalao

    1.11 Climatizadores por evaporao

    As Instalaes de climatizao so aquelas que criam um microclima nosquesitos de temperatura, umidade, velocidade, distribuio e pureza do ar. Soconjuntos de processos empregados para se obter, por meio de equipamentos emrecintos fechados, condies especficas de conforto e boa qualidade do ar,adequadas ao bem estar dos ocupantes (Portaria GM/MS n. 3.523 de 1998).

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    Figura 5: Esquema da instalao

    O climatizador de ar possui um ventilador que fora o ar externo atravs deum painel evaporativo, sobre o qual a gua circula continuamente pela ao deuma bomba. Nesta passagem do ar pelo painel, h a troca de calor entre a gua eo ar. A gua que evapora garante uma maior umidade do ar resfriado e repostapor uma bia que mantm o nvel constante do reservatrio. Tal processo garanteum resfriamento de at 12C. Porm, o aparelho possui algumas condies paraum bom funcionamento. A troca contnua do ar ambiente por ar resfriado fundamental para manter as condies de conforto trmico no ambiente.

    1.12 Tipos de equipamentos

    Expanso direta

    um sistema cuja troca final de calor se d entre o gs refrigerante e o ar aser tratado.

    1.12.1 Janela ou parede: Figura 6

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    So os mais utilizados e tambm os mais baratos. So facilmenteencontrados no mercado. Podem ou no fazer uma renovao do ar fresco.

    Possuem o evaporador e condensador no mesmo gabinete. Devem serinstalados embutidos na parede ou em vos de janelas, com algumas restriesem determinados edifcios ou residncias como, por exemplo, alterao defachada. Os modelos mais recentes tm baixo nvel de rudo e possuem controleremoto de operao. Capacidades entre 1.775 e 7.500 Kcal h 17.100 e 30.000BTU/h. Necessitam de dreno.

    Figura 6: Aparelhos de janela ou parede

    Vantagens:

    Compactos, no requerem instalao especial, fcil manuteno; Controle e atendimento especfico de uma determinada rea; No ocupam espao til interno; So produzidos para aquecimento por reverso de ciclo (bomba de calor).

    Desvantagens: Pequena capacidade, maior nvel de rudo, no tem flexibilidade; Maior custo energtico (Kw/TR), distribuio de ar a partir de ponto nico; Alteraes na fachada da edificao; O local ideal para sua instalao normalmente interfere com aberturas ou outroselementos do prdio.

    1.12.2 Porttil: Figura 7

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    So prticos porque podem ser utilizados em todos os ambientes da casaonde for necessria climatizao e tem custo zero de instalao.

    Vantagens: Funcionam expelindo o ar quente para o exterior e trazendo ar frio para o interior; Asseguram a renovao do ar; Os modelos mais recentes tm baixo nvel de rudo e possuem controle remotode operao; Todos os componentes esto em uma nica pea; Custo zero de Instalao e maiores custos do aparelho e oferece mobilidade.

    Figura 7: Aparelho porttil

    1.12.3 Split:Possui duas partes diferentes: uma instalada no interior, o evaporador, e

    a outra fica do lado de fora da edificao, o condensador, ventilado e protegido dosol e chuva.

    Alm de manter o ar do ambiente agradvel e com a temperaturacontrolada, os splits (Figura 8) ainda reduzem o rudo de operao, pois ocondensador externo ao ambiente.

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    Possuem sistema de filtragem do ar. Pode ser fixo ou mvel. O tipo mvelpode ser utilizado em mais de um ambiente da edificao.

    A instalao relativamente cara e especializada, de fcil adaptabilidadeao ambiente. Possuem controle remoto de operao e baixo consumo de energia,necessitam de dreno, tubulao em cobre.

    Todo ar condicionado em funcionamento condensa gua, e isso d origemao famoso pinga-pinga. Um ar split igual a qualquer outro ar condicionado,tambm condensa gua e ela precisa ser eliminada. No entanto, enquanto no arcondicionado de janela a gua sai por um orifcio na parte traseira do aparelho quefica fora do ambiente que refrigerado, no ar split ele sai na parte que refrigera oambiente. importante que se pense no dreno (usar plstico marron) antes deinstalar, no projeto.

    Clculo e dimensionamento:

    A unidade que refrigera o ambiente (evaporadora) separada da unidadedo compressor (condensadora) mas existe uma distncia mxima para isso. Essadistncia menor nos aparelhos de menor capacidade e maior nos de maior,

    respectivamente. Por exemplo, existem ar split que a evaporadora pode estarafastada at 9 metros da condensadora e j em alguns aparelhos de 48.000 BTUSessa distncia pode chegar at 30 metros, conforme a marca e o modelo.

    Figura 8: Split

    Vantagens:

    So compactos, de fcil instalao e manuteno, tm grande versatilidade;

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    No interferem com fachadas, distribuio de ar por dutos ou no, operamcomo bomba de calor (ciclo reverso).

    Figura 9: Funcionamento do sistema

    Outros tipos e variaes de split

    9 a 30 m

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    Existem no mercado outros tipos de modelos de split, que tm suasfuncionalidades similares ao descrito acima. Os modelos comercias conhecidosso: split cassete (Figura 10), multi-split (Figuras 11 e 12), split piso teto, split built-in (embutido), split teto quadrado, etc. So modelos de splits com configuraesdiferentes, so idnticos ao sistema do split, porm so conectadas duas ou maisunidades de evaporao unidade de condensao.

    Figura 10: Split cassete

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    Figura 11: Bi ou tri-split

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    Figura 12: Multi-split

    Roof top Split

    O Rooftop tem capacidade de 150 a 480 Kbtu/h. Para melhor flexibilidadede instalao o Rooftop composto pela Unidade Evaporadora e Unidade

    Condensadora, que podem ser posicionadas juntas ou em locais separados.A unidade Evaporadora pode facilmente ter sua descarga e retorno de ar naposio horizontal ou vertical, bastando para isto a troca de painis defechamento.

    As unidades so feitas para serem iadas at o topo da edificao por meiode guindastes. So construdas em chapas de ao galvanizado com pinturapolister, prpria para ambientes externos.

    Como podem ser instaladas fora da rea a ser condicionada, estasunidades proporcionam uma sensvel economia de espao nobre.

    O projeto otimizado e os compressores garantem uma operao silenciosae econmica.

    A unidade evaporadora fornecida com filtragem classe G0.Duas calhas de 1 polegada para filtros adicionais so colocadas em campo.

    Figura 13: Unidade evaporadora

    Dimenses (mm) 150/240/300/390/480Altura 1162Largura 2390Profundidade 1790Peso: 400 kg

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    Figura 14: Unidade condensadora

    Dimenses (mm) 150/240/300/390/480Altura 1141Largura 2390Profundidade 1062Peso: 300 kg

    1.12.4 Sistemas Centrais

    Expanso indireta

    So equipamentos de grande capacidade e porte com necessidadesespecificas para ambientes comerciais, industriais, hospitalares. So sistemascujo refrigerante resfria um lquido intermedirio, que normalmente a guagelada.

    Torre de resfriamento: fazem um tipo especial de trocador de calor. Nos

    aparelhos anteriores, os fluidos so separados. Nas torres, ambos os fluidos - ar egua - esto fisicamente em contato. Nessa condio, a troca se dprincipalmente por evaporao.

    Recomendaes:

    Pode ser instalada em rea interna do prdio, com exausto, ou em reaexterna. O local tem grandes dimenses (Figuras 13 a 15), provido decanaletas no piso para o escoamento da gua e a limpeza, tratamentoacstico nas paredes, tetos e portas e ventilao adequada. Nospavimentos, so projetados ambientes para os fan-coil (Figuras 15 a 20),

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    tambm com canaletas no piso para o escoamento da gua e a limpeza,tratamento acstico nas paredes, tetos e portas e ventilao adequada.

    Figura 15: Planta baixa Central de gua gelada no subsolo s/ escalaModulao entre pilares: 7.50 x 10.00 m

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    Figura 16: Corte

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    Figura 17: Planta baixa Sala de fan-coilem pavimento s/ escala

    Figura 18: Corte da Sala de fan-coilem pavimento s/ escala

    5,85

    3,35

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    Medidas referentes s Figuras 17 e 18

    Torre de gua/bombas/compressores/fan-coil nos pavimentos

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    Figura 19: Esquema vertical e isomtrico de um projeto de ar condicionado 11pavimentos - s/ esc.

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    Figura 20: Sala de isolamento de um hospital planta baixa e corte - s/ escala

    Medidas:Isolamento:Planta baixa - largura 3.15 m x comprimento 3.50 mCorte p direito 3.50 mSala do fan-coil:Planta baixa - 1.60 m x 2.00 mCorte - p direito 3.50 m

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    1.13 Cmara frigorfica de cozinha

    Figura 21: Planta baixa da cmara frigorfica, modulao entre pilares - 7,50 m

    1.14 Fotos e desenhos

    A seguir, fotos de centrais de ar condicionado, salas de fan-coil em

    pavimentos e torre de arrefecimento.

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    Figura 22: Central de ar condicionado da Sistel - DF Figura 23: Andar Tcnico doHospital Oswaldo Cruz SP

    Figura 24: Andar tcnico do Hospital Srio e Libans SP

    Figura 25: Salas de Fan-coil da central de ar condicionado do Hospital da UNIMED - DF

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    So recomendveis para ambientes comerciais, industriais, hospitalares epara climatizao de muitos ambientes simultaneamente. Tm custo maior deaquisio. No ficam visveis nas fachadas de prdios.

    O princpio de funcionamento bastante simples. O ventilador no topoprovoca um fluxo ascendente de ar que encontra o fluxo descendente da gua. Naprtica, existem outros arranjos e tambm recursos para maximizar o contato doar com a gua, como chapas, colmias e outros. So bastante usadas (Figuras 26a 28).

    Figura 26: Torre de resfriamento em rea externa

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    Figura 27: Esquema de um prdio com sistema de gua gelada

    Figura 28: Esquema vertical de um prdio com sistema de gua gelada

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    Recomendaes:

    Devido ao tamanho dos equipamentos, deve-se reservar um espao parasua acomodao que deve ser previsto na fase inicial do projeto dearquitetura;Prever espao entre o forro e a laje/viga para a instalao do duto. Estesdutos so peas de grandes dimenses ou de largura ou de comprimento(dimensionados pela rea).

    Compatibilizar com os projetos de arquitetura (p direito), de estrutura ede instalaes (luminrias, alto-falantes, sprinklers, detectores de fumaae outros).Os dutos e tubulaes devem estar dispostos aparentes, em forrosremovveis, em shafts, em galerias, em andar tcnico, pois so osmelhores sistemas para facilitar a instalao e a manuteno, e estescritrios de projeto devem ser pensados e utilizados.

    Figura 29: Corte de um ambiente com rede de dutos

    Nos sistemas centrais, a gua resfriada no chiller e dali segue para osandares por meio dedutos isolados termicamente. Esse sistema pode ou no sercombinado a tanques de termo-acumulao, complemento que permite a

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    fabricao e o armazenamento de gelo nos horrios em que as tarifas de energiaso menores e sua utilizao nos horrios de pico, quando a eletricidade maiscara. Com ou sem termo-acumulao, os sistemas centrais tornam-se maiseconmicos quando empregam as vlvulas de volume de ar varivel (VAV)dotadas de sensores que captam as variaes de temperatura.

    Figura 30: Sistema central

    Figura 31:

    Instalar nos pavimentos ou no pavimento tcnico

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    Figura 32: Sistema central Fan-coil e Self Chiller

    Condicionadores de ar self contained

    So equipamentos de custo mais elevado. Demanda estudos deengenharia de relativa complexidade e mo de obra especializada. Suas potnciasnormalmente situam-se na faixa de 3TR a 30TR, podendo tanto ser instaladoscom insuflamento com Plenum ou como condicionadores centrais, geralmentedistribuindo o ar tratado pelas redes de dutos.

    Podem ser instalados na cobertura do prdio, onde dever ser estudada abase da estrutura do equipamento.

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    Figura 33: Base estrutural na cobertura para receber o equipamento do ar condicionadodo HBDF SES DF

    Figura 34: Central do sistema de ar condicionado na cobertura no HBDF - SES DF (a ar)

    Figura 35: Vista da central do sistema de ar condicionado na cobertura no HBDF - SESDF

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    Vantagens: Em geral, tem menor custo por TR e manuteno mais econmica; Fabricao seriada com aprimoramentos tcnicos constantes e garantia de

    desempenho por testes de fbrica; Manuteno e reposio de peas mais eficientes; Maior rapidez de instalao; Grande versatilidade para projetos (zoneamentos, variaes de demanda).

    Desvantagens: No so produzidos para operar como bomba de calor. Os equipamentos

    divididos requerem procedimentos habituais de vcuo e carga de gs.

    1.15 Manuteno

    Uma manuteno criteriosa e regular dos equipamentos e instalaes emuma edificao oferece tranquilidade na execuo dos servios, aumenta aprodutividade e influencia os custos. Os procedimentos da manuteno preventivaenvolvem estipular uma rotina de horrio e dia, pois aumenta a qualidade, a vida

    til do equipamento e das redes e diminui o desperdcio, alm de melhorar aqualidade ambiental, a sade do usurio e as condies seguras de trabalho.

    A manuteno corretiva se deve a um colapso na rede ou equipamento queno estava previsto. Importante: colocar um funcionrio lavando, varrendo elimpando.

    Pelo custo-benefcio, a manuteno pode fazer alguns reparos ecolocaes, pois amplia a eficincia das mquinas do sistema, aproveita a gua jusada e a reutiliza, economizando para o Planeta e melhora as condies deconforto trmico do usurio.

    O vero e o inverno so estaes onde so registrados aumentossignificativos em solicitaes de manuteno, pois a estao do ano em que o

    ar condicionado mais utilizado, o que aumenta as doenas respiratrias, mas aomesmo tempo, aumenta a necessidade de limpeza dos aparelhos.

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    Figura 36: Troca de ar

    Nos ambientes fechados no tem circulao de ar, com os poluentesexistentes, como fungos, poeira, fumo, bactrias, caros e bolor, que fica retidonos filtros, turbinas e serpentina dos equipamentos. Para a preveno dasdoenas que so causadas por esses poluentes, deve ser feita manutenoperidica nos equipamentos.

    Irregularidades e problemas de sade podem ter origem nos projetos dearquitetura e de instalaes.

    So sintomas que ocorrem com o usurio do sistema:

    Mal-estarArdncia e secura nos olhosDor de cabeaFadigaGripes constantesAlergias respiratriasSinusiteRiniteAmigdaliteFaringiteBronquitePneumonia

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    AsmaResfriados

    Figura 37: Pulmo

    Estes procedimentos adequados, como limpeza dos acessrios, troca defiltros, instalaes de filtros adequados, higienizao de todos o sistema (dutos,

    difusores, retorno), instalao de sistema automatizado, colocao de materiais deacabamento que melhorem o conforto trmico e a eficincia das mquinas fan-coil, levam qualidade do ar ambiental, sade do usurio e a condies segurasde trabalho.

    So 3 estgios do sistema de filtragem:

    1. estgio: constitudo de pr-filtros (filtros grossos), responsveis pelacaptao de partculas de 10 a 5 mcrons;

    2. estgio: constitudo de filtros intermedirios (filtros finos), responsveis pelacaptao de partculas de 5 a 1 mcron;

    3. estgio: constitudo de filtros HEPA (filtro absoluto), responsveis pelacaptao de partculas de 1 a 0,3 mcrons.

    A anlise da temperatura e umidade do ar feita pelo termmetro a laserou outro tipo, que poder ser instalado dentro do ambiente para verificar o confortoambiental e para manter os equipamentos com a temperatura necessria. Verificarambientes que necessitem de trabalhar a presso negativa e positiva.

    A higienizao dos dutos do sistema de ar condicionado pode ser feita comrobs, eficientemente e a filmagem tambm, com rob nos dutos de insuflamentoe de retorno. necessrio filmar antes da limpeza e aps a mesma. Os robs tm2 escovas diferentes, sendo uma para os cantos mais difceis dos dutos.

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    A higienizao permite controlar a qualidade do ar para localizar, compreciso, os focos potenciais de contaminao, identificar a existncia ou no demicroorganismos patognicos em suspenso, determinar os nveis totais decontaminao, permitindo a correlao destes com o padro nacional deaceitabilidade e obter referncias mensurveis que garantam a sade dosusurios (Figuras 38 a 42).

    Figura 38: Termmetro a laser e robs para filmagem e limpeza dos dutos do sistema dear condicionado

    Grfico 1: Temperatura do ar nas mquinas da Central, medidas pelo termmetro.

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    Figura 39: Dutos do sistema de ar condicionado - antes e depois da limpeza

    Classificao e mtodos de teste para filtros de ar (ABNT NBR 7.256:2005):.Filtros Grossos e Finos

    Classificados de acordo com a norma EN 779:2002;Eg - Eficincia gravimtrica para p sinttico padro ASHRAE 52.1

    ArrestanceEf - Eficincia para partculas de 0,4m

    . Filtros Absolutos

    Classificados de acordo com a RN-005-97 da SBCC, Anexo CEdop - Eficincia para partculas de 0,3m de acordo com a norma

    U.S.Military Standard 282 (Teste DOP)

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    Figura 40: Tipos de filtros

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    Figura 41: Imagem do Evaporador (Sujo) e acmulo de sujeira no Evaporador (detalhe)

    Figura 42: Filtro sanfonado tem maior superfcie de contato, aumentando a eficincia nalimpeza do ar

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    1.15.1 Manuais prticos de procedimentos: a maneira inteligente de fazer ossistemas passo a passo:

    Figura 43: Aparelho de ar condicionado

    - fazer medies trimestrais nas mquinas;- fazer medies trimestrais nos ambientes de temperatura do ar e umidade relativa

    do ar;- limpar os filtros mensalmente;- substituir os filtros a cada 6 meses;- utilizar filtros de classe adequada para cada unidade;- fazer limpeza semestral na rede de dutos;- colocar todo o sistema em automao para controlar a temperatura do ar e a

    umidade relativa do ar;- adequar todos os ambientes climatizados e a central s normas pertinentes;- fazer relatrio semanal de todo o sistema;- elaborar projeto de ar condicionado com comando independente nas salas e/ou

    nas unidades;- contratar firma especializada para realizar a manuteno do sistema;- fazer campanha permanente para informar ao usurio a importncia para a sade;- utilizar materiais de acabamento adequados aos ambientes climatizados;- utilizar material de isolamento trmico e acstico nas redes de dutos e nos locais

    onde esto instaladas as mquinas fan-coil, torre de arrefecimento, compressores;- verificar a opinio do usurio em relao ao conforto trmico;- envolver os profissionais do sistema com a engenharia e arquitetura.

    NORMAS PRINCIPAIS: NBR 7.256/2004, Ministrio da Sade e PORTARIA

    3.523/GM/1998, Ministrio da Sade.

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    1.16Anexos:

    Figura 44: Andar tcnico do Hospital St. Paul Vancouver BC CanadCAG instalada em 1/3 do pavimento, em m2

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    Figura 45: Split cassete na sala de reunio do HBDF - SES DF e difusor embutido

    Figura 46: Fancolete instalado na enfermaria do HBDF - SES DF, rebaixo de 35 cmSala virtual com split no HBDF SES DF, distncia at a condensadora de 9 a 30 m

    Figura 47: Circulao central com forro adaptado do HBDF - SES DF, ar condicionado emsanca aparente com altura de 35 cm

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    Figura 48: Fancolete no laboratrio do HRPA - SES DF, aparente

    Figura 49: Rede de duto do sistema em forro HBDF - SES DF e andar tcnico do HRPA- SES DF, 12 fan-coilpara o Bloco de 4 pavimentos

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    Figura 50: Subsolo com rede de ar condicionado do Hospital de Santa Maria SES DF

    Figura 51: Teto de uma circulao a receber o forro e o forro colocado do HospitalUniversitrio - Vancouver BC Canad (ver espaamento necessrio acima do forro at alaje para passagem das tubulaes)

    Figura 52: Galeria de instalaes, incluindo a rede de ar condicionado do HBDF - SES DF

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    1.17 Automao:

    Automao o uso da tecnologia para facilitar e tornar automticasalgumas tarefas habituais que ficaria a cargo de seus funcionrios. Com sensoresde presena, temporizadores ou at um simples toque em um boto possvelacionar cenas ou tarefas pr-programadas, trazendo maior praticidade, segurana,economia e conforto para o usurio.

    A automao pode proporcionar aos seus utilizadores o conforto, pelo fato

    de ser facilmente adaptado a qualquer utilidade, sendo desse modo, umatecnologia expansvel e flexvel, onde o prprio usurio designa como serbeneficiado com essa automao.

    Vantagens:

    Em geral, tem menor custo por TR e manuteno mais econmica; As pessoas procuram, hoje em dia, por formas de no apenas se sentirem

    seguras, mas de poderem aperfeioar suas tarefas, de modo a demandar menostempo e proporcionar uma sensao maior de conforto, segurana e bem-estar;

    A Automao pode ser com horrio programado: pela internet e celular,

    cabeamento estruturado, leds.Deste modo, possvel, ento, observar a existncia de redes especficas,

    como a utilizao de controle de acesso, a deteco e controle de incndios, aclimatizao, elevadores, bombas hidrulicas, entre outras.

    As redes permitem o desenvolvimento de sistemas complexos, ao que serefere s tarefas que podero ser executadas.

    Recomendaes:

    Alguns princpios bsicos que uma rede deve seguir para garanti-la so:Autenticidade: baseia-se no controle de legitimidade ou autenticidadecom a assimilao adequada dos usurios ou equipamentospertencentes rede, garantindo que o usurio seja verdadeiramentequem deveria ser, podendo ser implementado atravs de certificados ouassinaturas digitais ou simplesmente, utilizao de senhas de acesso;Confidencialidade: este aspecto segue a idia de confiana, ondesomente o remetente e o destinatrio pretendido devem poder entendero contedo da mensagem transmitida. (falar um pouco de criptografiacifrar e decifrar);Disponibilidade: os ataques sofridos por grandes empresas prestadorasde servios computacionais nos ltimos anos foram importantes para seobservar com mais precauo os aspectos da continuidade dos serviosdisponibilizados, ou seja, o fato de se ter uma rede bastante estruturada,

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    por se s, no garantia de uma boa rede, pelo simples fato dessa redepoder sofrer ataques de inundaes e com isso os servios ficaremindisponveis temporariamente acarretando em consequnciasdesastrosas;Integridade: o fato de existir a autenticidade na rede no sinalobrigatoriamente garantia de que as informaes trocadas so integras,no assegurando que as mesmas foram acidentalmente oupropositalmente modificadas no momento da transmisso. Para que esta

    integridade tenha um nvel de confiana desejado se faz necessrio ouso de criptografia.

    Colocar todos os sistemas automatizados (Figura 42) e prever uma sala deautomao para controle das bombas de gua, de esgoto, de guas pluviais, deincndio (hidrantes e sprinklers) e de ar condicionado, CFTV, elevador.

    Os materiais empregados so os utilizados em cada instalao predialligada ao sistema de automao.

    Figura 53: Vrios sistemas automatizados interligados sala de automao

    1.18 Compatibilizao de projetos/racionalizao

    O projetista deve atender s Normas da ABNT, contemplar e descrever emseus projetos todos os memoriais descritivos do desenvolvimento do projeto bem

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    como, a compatibilizao dos respectivos projetos de arquitetura, complementarese estrutura (Figuras 54 e 55).

    Figura 54: Instalaes diversas instaladas na circulao central, no teto

    Figura 55: Arquitetura, tubulaes de diversas instalaes e estrutura no subsolo ou em

    galeria

    Racionalizao:

    planejar e coordenar as etapas de construo, coordenar os projetosentre si e a obra, controlar a qualidade, pois ela otimiza recursos humanos,materiais organizativos, tecnolgicos e financeiros, alm de visar um aumento deprodutividade.

    Em hospitais, chega-se mais longe, pode-se construir um andar tcnico ouuma galeria de instalaes.

    No andar tcnico, tem-se a possibilidade de uma manuteno mais

    confortvel, pois o p direito utilizado igual aos outros pavimentos, ou seja, em

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    torno de 3 metros. So instaladas as mquinas de ar condicionado, com suasredes, os condensadores da exausto, os quadros eltricos, os aparelhos deaquecimento, etc.

    Nos shafts so instaladas as tubulaes das instalaes, pois facilitam avisita para manuteno. Os shaftspodem ser classificados em molhado e seco.

    1.19 Exemplos de projetos

    1.19.1 Hospital de Base do Distrito Federal Braslia DF

    Projetistas:

    Arquitetura: Arq. Oscar Niemeyer

    Reforma da Arquitetura e das Instalaes: Prof. Dra. Arq. Eliete de Pinho Araujo eArq. Janete Freiberger

    Ar condicionado: Eng. Mrio Ubaldino Pereira Filho - TECJET

    A reforma do Bloco de Internao foi planejada dentro do conceito de

    Retrofit, que consiste em conservar a estrutura original do edifcio, mantendo suascaractersticas arquitetnicas e incorporando a ela materiais de acabamentomodernos e tecnologias avanadas, tornando-o moderno e eficiente. A arquiteturabuscou o conforto trmico e luminoso e a adequao ao clima e conceitos comoeconomia de gua, aspectos bioclimticos como ventos predominantes, infra-estrutura predial eficiente e automatizada, iluminao natural, manuteno dosbrises externos como fatores de sombra nas orientaes leste e oeste,aproveitamento de energias alternativas e renovveis como o aquecimento solarda gua, climatizao por sistema de ar condicionado, metais e peaseconmicas, alm do lay-out apresentado envolver a integrao entre a equipemdica e de enfermagem e a proximidade com o paciente. A obra foi executada

    por etapas, de 2 em 2 pavimentos, devido ao fato da internao continuar emfuncionamento durante a reforma.O Sistema de Ar Condicionado Central por meio de chillers, com ar

    condicionado especfico para atender aos isolamentos, os fan-coil individuais emcada enfermaria e ambientes como secretarias, biblioteca e outros. A estrutura foiestudada em funo do peso destes chillers na cobertura, onde a compensaofoi feita com a substituio do brise externo existente em ferro pelo novo emalumnio, mantendo a linguagem esttica da fachada.

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    Sala de isolamento planta baixa e corte s/ esc.

    1.19.2 Prdio do IPHAN - Braslia

    Projetistas:

    Arquitetura: Prof. Leonardo Pinto de Oliveira e Rogrio Pontes Andrade

    Ar condicionado: Eng. Ricardo Santos Dias Gibrail

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    16 17 18 19 21

    20

    22 23 24

    JI

    L

    K

    M

    N

    O

    P

    Q

    REA TCNICA

    REA TCNICA

    GRUPOMOTO-VENT.

    DEPSITO

    DEPSITO

    FAN-COIL

    SHAFT

    REA TCNICA

    HALL DEELEVADORES

    REA TCNICA

    SANIT.01

    SANIT.02

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    CAMARIM

    CAMARIM

    R.T.I. -SPRINKLERS E

    HIDRANTES

    RESERVATRIODE GUASPLUVIAIS

    CAPACIDADETOTAL 412.087,22

    Litros

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    1 2 3 4 5 12345

    PALCO

    PLENRIO

    RICARDOSANTOSDIASGIBRAIL CREA:RJ-83-1-05994-0/D

    DLFO CREA

    DLFO

    SCE- SUL- SETOR DE CLUBESESPORTIVOSSULSCE-SUL -SETOR DEC LUBES ESPORTIVOSSUL

    TRECHO3 - PROJETOORLA-PLO8 LOTE01

    IPHAN- INSTITUTODO PATRIMNIO HISTRICOEARTSTICO NACIONAL

    RICARDOSANTOSDIASGIBRAIL - CREA: RJ-83-1-05994-0/DRESP.TCNICO:

    ENDEREO:

    AUTORDOPROJ.:

    PROPRIETRIO:

    PROPRIETRIO

    RESP. TCNICO CREA

    SEO 01ESCALA 1:75

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    11121314151617

    18

    2625242322212019

    33323130292827

    10

    SANIT. 01

    SANIT. 02

    CAMARIM

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    12

    34

    5

    ACESSOAOPALCO

    CANALETA ENTERRADA110X70 cm- VAZO (12.150)

    CANALETA ENTERRADA110X70 cm- VAZO (12.150)

    TOTEM 100 cm TOTEM 100 c m

    2 SUBSOLO AR EXTERNOESCALA 1:75

    Planta baixa s/ esc.

    Corte s/ esc.

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    Corte s/ esc.

    1.19.3 Instituto de Geocincias LGC - UnB

    Projetistas:

    Arquitetura: Alberto Alves de Faria, Fabiana Couto Garcia e Ana Carolina CaetanoAlves.

    Instalaes: Eng. Roberto Duarte Chendes e Carlos Eduardo Coutinho Nogueira

    Ar condicionado: Eng. Paulo J. R. da Silva

    O projeto IG LGC (ampliao Geocronologia) um sistema multi-split comcondensadoras na fachada. um sistema mais barato, porm com vida til de 5 a7 anos. O projetista no caso deste edifcio fez um estudo para justificar a escolhacomparando o multi-split e a gua gelada. No final, optou pelo multi-split por serindividualizada a manuteno de cada equipamento, impedindo que a troca de umcomponente prejudique o conjunto dos laboratrios.

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    Planta baixa s/ esc.

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    Detalhe do corte s/ esc.

    1.19.4 Unidade de Ensino e Docncia UED - UnB

    Projetistas:

    Arquitetura: Alberto Alves de Faria, Fabiana Couto Garcia e Ftima Lauria Pires.

    Estrutura e Instalaes: Eng. Mrcio Augusto R. Buzar e Lus Csar B. de Oliveira

    Ar condicionado: Eng. Joo Manoel Dias Pimenta

    O projeto UED FGA de ar condicionado de um sistema de gua geladaque tem uma vida til maior, pouca manuteno porm, um sistema mais caro.Optaram por este para que o mesmo possa ser um laboratrio de estudo dosalunos de engenharia.

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    Planta baixa s/ esc.

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    Corte s/ esc.

    1.19.5 Hospital Dr. JK Braslia DF

    Projetistas:

    Arquitetura: Arq. Flvio de Castro Bicalho

    Instalaes: Prof. Dra. Arq. Eliete de Pinho Araujo

    Ar condicionado: Engenharia de Sistemas Trmicos - George Raulino e GustavoRaulino

    Foram utilizadas unidades modulares de condicionamento de ar (UCA) paracondicionar a nova UTI e seus quartos de isolamento. Estas unidades seroalimentadas pelo sistema de gua gelada existente no edifcio. Dever ser feito

    um novo clculo para adaptao do atual tubulao para atender estas unidades.Uma UCA ser utilizada para condicionar todos os ambientes da UTI comexceo dos quartos de isolamento. Atendendo a NBR 7256, a UTI deverpermanecer com presso positiva em relao aos ambientes vizinhos. Esta UCAse localizar numa casa de mquinas estanque a ser construda na Cobertura doedifcio. Ela insuflar ar na UTI atravs de uma rede de dutos, registros e difusoresde ar. Parte do ar insuflado retornar casa de mquinas atravs do plenumformado pelo entreforro do ambiente e uma rede de dutos e registros de ar.

    Os trs quartos de isolamento sero atendidos por uma UCA exclusivalocalizada em uma casa de mquinas a ser construda na Cobertura do edifcio.Nestes ambientes no haver recirculao de ar, portanto esta UCA operar com

    100% de ar exterior. Um ventilador centrfugo localizado na Cobertura do edifcio

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    ser responsvel pela exausto dos quartos de isolamento. A vazo de ar deexausto ser maior que a de ar insuflado para que a presso destes ambientesseja negativa em relao UTI. O ar exaurido por este ventilador dever serdescarregado atmosfera a 2 m de altura do telhado, conforme desenho emanexo.

    ELEVADOR

    EXPURGO

    DML

    ELEVADOR

    WC

    HALL

    EQUIPAMENTOS

    QUARTOISOLAMENTO2

    QUARTOISOLAMENTO1

    BANHOBANHO

    FILTRO

    FILTRO

    SANIT.FEM.

    SANIT.MASC.

    SALADACHEFIA

    EXPURGO

    LIXO

    VEST.FEM.

    VEST.MASC.

    DML

    PLANTONISTA

    COPA

    POSTOENFERM./

    ROUPALIMPA

    BOX1

    BOX2

    BOX3

    BOX4

    BOX5

    BOX6

    BOX7

    BOX8

    BOX9

    BOX10

    BOX11BOX12

    BOX13

    BOX14

    FARMCIA

    ROUPASUJA

    ENTREVISTASSALADEREUNIO

    CHUVEIRO

    PRESCR.MDICA

    POSTOENFERM./

    PRESCR.MDICA

    MEDICAMENTOSPREPARO

    ENFERMAGEM

    SECRETARIA

    PLANTONISTAMDICOS

    BOX13

    BANHO

    BOX16

    BOX17BOX27 BOX28

    BOX19 BOX18BOX21 BOX20BOX23 BOX22BOX24BOX25BOX26

    BOX29

    MASC.

    ENFERMAGEM/POSTODE

    MDICAPRESCRIO

    SANIT

    CHUVEIRO

    SANITFEM.

    PREPARO

    EQUIPAMENTOS

    UTI- AMPLIAO

    BANHO

    JARDIM

    1SUBSOLO

    HALLELEVADOR

    Planta baixa s/ esc.

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    H O S P I T A L D R . J K

    E n g e n h a r i ad e S i s t e m a sT r m i c o s S / S

    G EO R G E R A U L I N O

    A G O S T O /10

    1 : 50

    M A R T A

    C R E A 2 0 0 6 1 2 8 5 2 0 / R J

    A C A S A D E M Q U I N A SF - A S P A R ED ES D O S A M B I EN T ES D EV ER O A C A B A R N O N V EL D O FO R R O , P A R A P A S S A G EM D O A R D E R ET O R N O A T A

    E - D U T O S D E I N S U FL A M EN T O N O I N T ER I O R D A C A S A D E M Q U I N A S D EV EM S ER I S O L A D O S T R M I C A M EN T E

    D E C H A P A N 24D - D U T O S A S ER EM C O N S T R U D O S D E A C O R D O C O M A N B R - 16401 , E N O R M A S D A S M A C N A , U T I L I ZA N D O - S E B I T O L A M N I M A

    B - O D U T O D EV E S ER EL E T R I C A M EN T E A T ER R A D O , A P S A C O N EX O FL EX V EL D O C O N D I C I O N A D O R

    A - T O D A S A S D I M EN S ES ES T O EM M I L M ET R O S

    C - A B ER T U R A N A A L V EN A R I A C O M C A I X I L H O EM M A D E I R A D E L E I

    S I M B O L O G I A S

    N O T A S

    G - D EV ER O S ER I N S T A L A D O S P U R G A D O R ES D E A R N O S P O N T O S D A R ED E H I D R U L I C A O N D E H O U V ER P O S S I B I L I D A D E D E

    A C M U L O D E A R .

    Q U A RT O IS O LA M E NT O 2 F I L TR O B O X 4

    1 S U B S O L O

    C O B ER T U R A

    1 S U B S O L O

    09/09/2010

    Detalhe

    1.19.6 CECAS: Centro de Estudos Climticos e Ambientes Sustentveis

    Projetista:Arquitetura: Prof. Dr. Marcelo de Andrade Romero FAU USP

    Um aspecto importante do Cecas a automao do edifcio. Este umprdio inteligente, pois para um edifcio ser sustentvel ele tem que ter o mnimode desperdcio, explica Romero. O Cecas possuir sensores de temperatura:quando a temperatura estiver baixa o edifcio desligar o resfriamento. Aspersianas tambm se fecharo e abriro de acordo com a trajetria do Sol (Figura58).

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    Ar condicionado solar no auditrio e sala de servidores; Resfriamento do ar pelo solo.Instalao de sistema de automao predial que controle e demonstre: consumo de energia eltrica (kwh) demanda registrada (kw) gerao fotovoltaica (kw) gerao elica (kw) balano dirio entre consumo e oferta renovvel (kwh) balano mensal entre consumo e oferta renovvel (kwh) nveis de concentrao de co2 (ppm) temperatura do ar no solo (oc) temperatura de insuflamento do processo geotrmico (geo-exchange system)(oc) temperatura da gua quente nos reservatrios (oc) alarme para os nveis de co2 abertura de parte das janelas acionamento das persianas externas elevadores sistema de incndio fumaa

    sistema de segurana alarmes controle de parte do sistema de iluminao artificial ar condicionado do auditrio volume do reservatrio de gua de chuva (m)

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    Resfriamento do ar interno pelo solo Processo de Resfriamento Passivo constitui em um micro-clima na edificao utilizando-se apenas de fontes deenergia e foras naturalmente disponveis.

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    Figura 58

    Sites:http://v1.feicon.showsite.rxnova.com/RXB/RXB_Feicon/Documents/Nucleo/10H00

    _MARCELO_ROMERO.pdf

    http://www.reacaoambiental.com.br/?p=578

    1.19.7 Edifcio rgos Regionais do Ministrio da Fazenda Braslia, projeto:Retrofit (reforma e modernizao)

    Projetista:

    Arquitetura: Arq. Antonio Carlos Rodrigues de Almeida

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    Ar condicionado: Eng. Ricardo Santos Dias Gibrail

    O retrofit abrange a construo de duas escadas enclausuradas,reaproveitamento de gua (gua de chuva, gua gelada do sistema de arcondicionado central, gua de lavatrios dos banheiros), instalao de placasfotovoltaicas na cobertura para suprir a demanda de toda a iluminao do edifcio(no haver custo de energia a ser paga CEB, em funo das luminrias

    instaladas), conta de luz mais barata. Instalao de um elevador sem casa demquinas para atender aos portadores de necessidades especiais (da garagem ao11. andar, onde est instalado o auditrio), pois antes os especiais tinham que irpela escada. Toda a rea de expediente ficar sobre piso elevado, para facilitar ospontos de instalaes nas estaes de trabalho em qualquer ponto no lay-out.

    Planta baixa Central de gua gelada no subsolo s/ escala, modulaoentre pilares: 7.50 x 10.00 m

    1.20 Concluses

    A arquitetura que leva em considerao o clima vai ao encontro do confortotrmico. As edificaes devem ter o equilbrio trmico entre o homem e o meio.Viu-se que as condies climticas levam qualidade do ar e ao conforto trmico,dado importante para a sade. O sistema de ar condicionado importante, pois

    deve-se ter precauo com bactrias e possvel contaminao. A arquitetura

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    cura, segundo Toledo, refere-se ao sistema de ar condicionado, aos filtros, aospadres de qualidade do ar, aos riscos, s diretrizes bsicas para proteo dasade, segurana no trabalho nos servios de sade e s anlises dos projetos.

    2. EXAUSTO

    2.1 Conceito e importncia:

    um processo de renovao do ar de um ambiente fechado pelo meiomecnico, com o objetivo de controlar a pureza, temperatura, umidade,distribuio, movimentao e odor do ar ou um processo de ventilao mecnicaque introduz o ar de renovao do ambiente, estabelecendo uma presso maiordo que a exterior ou um processo de ventilao mecnica que remove o arcontaminado ou viciado do ambiente, fazendo que a presso interior do recintoseja menor que a exterior.

    obrigatria a existncia de sistemas de exausto mecnica1 emambientes que necessitem que o ar ou o vapor saia para o exterior, at mesmoem ambientes ventilados naturalmente, por meio de coifas ou de ventiladores.

    Algumas mquinas tambm devem ter exausto para eliminao de resduosimprprios.

    2.2 Recomendaes:

    A sada do exaustor na sala deve estar posicionada de modo que noprejudique a captao de ar de outros ambientes. A exausto deve estar presenteem laboratrios, banheiros ou sanitrios, sala de utilidades, cozinha ou copa eonde o local necessite de trabalhar a presso ou onde tem vapor.

    Assim como o ar condicionado, o sistema de exausto requercompatibilizao dos projetos de arquitetura, instalaes e estrutura. Os

    equipamentos, exaustor e dutos, tm dimenses grandes.

    2.3 Acessrios empregados:Coifas, exaustores e dutos metlicos (Figuras 61 a 67).

    2.4 Exemplos de projetos

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    Figura 61: Cozinha do Hospital Regional do Parano (HRPA) - SES DF

    Figura 62: Cozinha do Hospital da UNIMED - DF

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    Figura 63: Cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSA) - SES DF

    Figura 64: Exausto no banheiro e no laboratrio do HRPA - SES DF

    Figura 65: Exaustor central com base com amortecedor

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    Figura 66: Duto de exausto na cobertura do HSMA - SES DF

    Figura 67: Exausto na cobertura do HRPA - SES DF

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    Referncias bibliogrficas:

    Sites:

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    ORNSTEIN, S. W. Avaliao Ps-ocupao aplicada em edifcios deescritrios em So Paulo: a satisfao dos usurios quanto ao conforto

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    Professora Arquiteta Eliete de Pinho Araujo [email protected]

    Agradecimentos:

    Eng. George Raulino e Gustavo Raulino - Engenharia de Sistemas TrmicosEng. Joo Manoel Dias PimentaEng. Mrio Ubaldino Pereira Filho

    Eng. Paulo J. R. da SilvaEng. Ricardo Santos Dias Gibrail

    Arq. Ademir Feliciano RodriguesArq. Alberto Alves de FariaArq. Ana Carolina Caetano AlvesArq. Antonio Carlos Rodrigues de AlmeidaArq. Eliete de Pinho AraujoArq. Fabiana Couto GarciaArq. Ftima Lauria PiresArq. Flvio de Castro BicalhoArq. Janete FreibergerArq. Leonardo Pinto de OliveiraArq. Marcelo de Andrade RomeroArq. Oscar NiemeyerArq. Rodrigo Pinho RodriguesArq. Rogrio Pontes Andrade