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Curso Mapa de Riscos – Guia Prático de Implantação Esta apostila é parte integrante do Curso Mapa de Riscos – Guia Prática de Implantação. Todos os direitos reservados. 1 CURSO ONLINE MAPA DE RISCOS GUIA PRÁTICO DE IMPLANTAÇÃO - APOSTILA – Parabéns por realizar um curso do DDS Online. Você está investindo no seu futuro. Desejamos a você grande sucesso na sua carreira.

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CURSO  ONLINE  MAPA  DE  RISCOS  

GUIA  PRÁTICO  DE  IMPLANTAÇÃO  

- APOSTILA –

Parabéns por realizar um curso do DDS Online. Você está investindo no seu futuro. Desejamos a você grande sucesso na sua carreira.

 

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AULA  1  –  APRESENTAÇÃO   4  

AULA  2  –  ACIDENTES  DE  TRABALHO  E  MAPA  DE  RISCOS   5  

AULA  3  –  LEGISLAÇÃO   8  

AULA  4  –  TIPOS  DE  RISCOS  E  SEUS  AGENTES   9  

AULA  5  –  CONSEQUÊNCIAS  POSSÍVEIS   11  

AULA  6:  RISCOS  QUÍMICOS   16  

AULA  7:  RISCOS  FÍSICOS   21  

AULA  8:  RISCOS  BIOLÓGICOS   25  

AULA  9:  RISCOS  ERGONÔMICOS   26  

AULA  10:  RISCOS  MECÂNICOS   28  

AULA  11:  O  QUE  SÃO  MAPA  DE  RISCOS   29  

AULA  12:  QUEM  FAZ  O  MAPA  DE  RISCOS   29  

AULA  13:  ESTUDO  DOS  TIPOS  DE  RISCOS   30  

AULA  14:  EXEMPLOS  DE  RISCOS  EM  ALGUMAS  ATIVIDADES  E  ÁREAS  DA  EMPRESA   32  

AULA  15:  COMO  LEVANTAR  E  IDENTIFICAR  OS  RISCOS  EM  VISITA  À  FÁBRICA   35  

AULA  16:  AVALIAÇÃO  DOS  RISCOS  PARA  A  ELABORAÇÃO  DO  MAPA   36  

AULA  17:  A  COLOCAÇÃO  DOS  CÍRCULOS  NA  PLANTA  OU  CROQUI   37  

AULA  18:  RELATÓRIO  PARA  A  DIREÇÃO  DA  EMPRESA   40  

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AULA  19:  ONDE  COLOCAR  O  MAPA  E  COMO  ADMINISTRAR  AS  SUAS  REVISÕES   42  

AULA  20:  CASOS  ESPECIAIS   44  

AULA  21:  ATIVIDADE  PRÁTICA  -­‐  FAÇA  O  MAPA  DE  RISCOS  DE  UMA  SEÇÃO  DE  USINAGEM   46  

AULA  22:  ATIVIDADE  PRÁTICA  -­‐  RESPOSTAS   47  

AULA  23:  RESUMO  DA  NR  5  –  CIPA   49  

AULA  24:  RESUMO  DA  NR  9  -­‐  PPRA   52  

QUESTIONÁRIO  AUXILIAR  PARA  ELABORAÇÃO  DO  MAPA  DE  RISCOS   55  

 

 

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Aula  1  –  Apresentação  

O Curso Mapa de Riscos se propõe a ser um roteiro para orientar os

profissionais da área de saúde e segurança ocupacional durante a preparação,

elaboração ou revisão dos Mapa de Riscos das empresas onde atuam, tanto

como empregados, quanto como consultores.

A elaboração do Mapa de Riscos é uma exigência legal. Mas, mais do que

atender a legislação, esperamos que os alunos desse curso possam contribuir

para a diminuição dos índices de acidentes.

O resultado da metodologia seguida nesse curso vai depender muito de

dois fatores:

• do grau de engajamento do aluno para absorver o conteúdo

apresentado no curso;

• do envolvimento dos funcionários da empresa na elaboração do

mapa de riscos.

Como já mostramos no Curso Segurança do Trabalho de A a Z, o acidente

de trabalho tem implicações econômicas e sociais relevantes. Logo, a prevenção

não pode depender do esforço de poucos, ela precisa estar disseminada na

organização. E para isso, a administração da empresa deve tratar a prevenção

com o mesmo empenho que outras questões empresariais são tratadas.

Tome nota: o foco da gestão é o homem.

Por que existe uma empresa senão para contribuir para a sociedade?

Nenhuma organização sobrevive no longo prazo sem a percepção clara de que o

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atendimento às necessidades do homem deve ser o centro das suas ações.

As diversas medidas prevencionistas de que dispomos hoje podem

contribuir no seu conjunto para uma maior valorização da vida humana.

Para você que, tomou a iniciativa de realizar esse curso, nossos sinceros

parabéns!

Persista, estude. Seu empenho e conhecimento irão contribuir um

ambiente de trabalho mais seguro.

Aula  2  –  acidentes  de  trabalho  e  mapa  de  riscos  

A legislação que trata da segurança do trabalho no Brasil vem evoluindo

faz muitas décadas. Em 1944 tivemos a primeira lei estabelecendo a

obrigatoriedade da formação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes).

Já na década de 70, o Brasil passou por um intenso crescimento industrial.

Infelizmente, junto com esse crescimento, ocorreu grande aumento no número

de acidentes de trabalho. Em resposta, os legisladores começaram a

desenvolver uma série de normas, entre elas, a obrigatoriedade da contratação

de profissionais especializados, como técnicos e engenheiros de segurança, e

também enfermeiros e médicos do trabalho.

Com o tempo, os legisladores perceberam que, se os índices de acidentes

não estavam reduzindo no Brasil, então era preciso mudar de estratégia. Se a

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implantação de medidas de segurança por força de lei não estava dando

resultados, era preciso envolver mais os próprios trabalhadores. Nesse cenário

surge o Mapa de Riscos.

Para reflexão

O conceito principal do Mapa de Riscos não é técnico, mas reside em um

entendimento mais profundo da natureza humana: para reduzir os índices de

acidentes de trabalho é necessário o envolvimento de todos na empresa, da alta

gerência até o chão de fábrica.

Como está previsto na NR-5, a CIPA tem por obrigação elaborar o mapa

de riscos. Logo, onde tem CIPA, tem mapa de riscos. Como sabemos, a

obrigatoriedade da CIPA depende do grau de risco e do número de empregados

da empresa.

Vejamos algumas características do mapa de riscos:

• é uma representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos

locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo

• deve ser de fácil visualização e consulta, estando afixado em locais

acessíveis nos ambientes de trabalho.

Para fins desse curso, iremos dividir os riscos ambientais em 5 tipos:

riscos mecânicos, físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Cada um desses

riscos é indicado no mapa de riscos através de cores e tamanhos, indicando os

locais onde os riscos estão presentes.

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Tome nota: para o sucesso da metodologia do mapa de riscos é

indispensável a participação das pessoas que no dia-a-dia trabalham

naquele ambiente.

O próprio ato de mapear os riscos coloca os trabalhadores numa atitude

mais seguro, mais propícia a se prevenir ou a eliminar os fatores de riscos

identificados. O mapa de riscos então contribui para o controle ou eliminação

dos riscos.

E para a alta gestão da empresa, é importante conhecer os riscos

detectados? Claro que sim! Acidentes de trabalho causam custos financeiros

diretos, devido a paralização das linhas de produção, isso sem falar de uma

série de outras consequências, como também o impacto sobre a motivação dos

funcionários.

O mapeamento dos riscos deve ser feito anualmente, toda a vez que se

renova a CIPA. Digno de nota que essa revisão anual é de suma importância,

pois os novos trabalhadores incorporados podem aprender sobre o mapa de

riscos e mudanças no ambiente de trabalho podem ser consideradas.

 

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Aula  3  –  legislação  

Em primeiro lugar, tenha em mente a obrigatoriedade do mapeamento

dos riscos ambientais para todas as empresas que, pelo seu grau de risco e

número de empregados, tenham CIPA.

Em relação às normas regulamentadoras, a NR-5 na parte que fala das

atribuições da CIPA, a primeira atribuição citada é:

"a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de

riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria

do SESMT, onde houver;"

Tome nota: a CIPA é responsável para elaborar o mapa de riscos,

envolvendo nesse processo os funcionários da empresa.

Já a NR-9, que trata do PPRA, faz um importante vínculo entre este e o

mapa de risco, vejamos:

"9.6.2 O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do

processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados

consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados

para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. "

Tome note: o mapa de riscos deve ser considerado para fins de

planejamento e execução do PPRA.

 

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Aula  4  –  tipos  de  riscos  e  seus  agentes  

Para fins desse curso, classificaremos os agentes em: químicos, físicos,

biológicos, ergonômicos e mecânicos. Nessa aula veremos exemplos de cada

tipo para, nas aulas

seguintes, vermos as

possíveis consequências

de cada um.

Riscos são parte da

vida. Em todo ambiente

onde estamos, existem

riscos. Em casa, no

trabalho, no ônibus, em

todo lugar. Os riscos

laborais comprometem a

segurança e saúde das

pessoas e também a produtividade da empresa. Por isso, devem ser

combatidos.

Esses riscos podem afetar o trabalhador no curto ou no longo prazo,

causando acidentes, lesões ou as chamadas doenças profissionais ou do

trabalho, que equiparam-se aos acidentes de trabalho.

Para que possamos montar o mapa de riscos, precisamos identificar e

classificar os agentes causadores dos riscos. O agente é o fator gerador do

risco. Vejamos alguns exemplos de agentes e suas classificações:

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Agentes químicos: poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos

químicos em geral, etc.

Agentes físicos: ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes,

pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente, umidade, etc.

Agentes biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos,

parasitas, insetos, cobras, aranhas, etc.

Agentes ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas,

treinamento inadequado, trabalhos em turnos, trabalho noturno, atenção e

responsabilidade, monotonia, ritmo excessivo, etc.

Agentes mecânicos: arranjo físico deficiente, máquinas e

equipamentos, ferramentas defeituosas ou inadequadas, eletricidade,

sinalização, perigo de incêndio, perigo de explosão, transporte de materiais,

edificações, armazenamento inadequado, etc.

Na próxima aula, estudaremos detalhadamente cada um desses agentes e

veremos as consequências que eles podem causar no ser humano.

 

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Aula  5  –  consequências  possíveis  

O simples fato de existirem riscos nos locais de trabalho não quer dizer

que existe, obrigatoriamente, risco para a saúde. Se a saúde do trabalhador

será afetada ou não, e em que grau, vai depender de uma série de condições

como: tipo de agente, concentração do agente no caso de produto químico,

tempo de exposição ao agente, etc.

Nas tabelas a seguir veremos que tipos de consequências, ou seja, danos

para a saúde, podem ser causados a partir de diversos agentes, sejam eles

químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

Ao todo apresentaremos 5 tabelas, uma para cada tipo de risco.

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Tabela 1 - Riscos químicos e suas possíveis consequências

Riscos químicos Possíveis consequências

Poeiras minerais (sílica,

asbesto, carvão mineral)

Silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos

minérios de carvão (mineral).

Poeiras vegetais (algodão,

bagaço de cana-de-açúcar)

Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar).

Poeiras alcalinas(calcário) Doença pulmonar obstrusiva crônica, enfisema pulmonar.

Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes prejudiciais presentes no

ambiente de trabalho, aumentando a nocividade.

Fumos metálicos Doença pulmonar obstrusiva, febre de fumos metálicos,

intoxicação específica de acordo com o metal.

Névoas, gases e vapores Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica e cloro causam

irritação das vias aéreas superiores.

Hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de

carbono, monóxido de carbono causam dores de cabeça,

náuseas, sonolência, convulsões, coma ou até a morte.

Butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono,

tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, percloroetileno e

xileno podem causar ação depressiva sobre o sistema nervoso,

danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.

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Tabela 2 - Riscos físicos e suas possíveis consequências

Riscos físicos Possíveis consequências

Ruído Dores de cabeça, cansaço, irritação, diminuição da audição,

aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo,

taquicardia e perigo de infarto.

Vibrações Cansaço, irritação, dores na coluna, dores nos membros,

artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos

moles e lesões circulatórias.

Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,

prostação térmica, choque térmico, fadiga térmica,

perturbação das funções digestivas e hipertensão.

Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.

Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga e problemas visuais.

Iluminação deficiente ou

excessiva

Fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho e

ofuscamento.

Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele e

doenças circulatórias.

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Tabela 3 - Riscos biológicos e suas possíveis consequências

Riscos biológicos Possíveis consequências

Bacilos, bactérias, fungos,

protozoários, parasitas e vírus.

Tuberculose, intoxicação alimentar, brucelose, malária

e febre amarela

Tabela 4 - Riscos ergonômicos e suas possíveis consequências

Riscos ergonômicos Possíveis consequências

Trabalho físico pesado, posturas

incorretas e posições incômodas

Cansaço, dores musculares, fraqueza, hipertensão

arterial, úlcera duodenal, doenças do sistema

nervoso, alterações do ritmo normal de sono,

acidentes e problemas na coluna.

Ritmos excessivos, monotonia,

trabalho em turnos, jornada

prolongada, conflitos, ansiedade e

responsabilidade.

Cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações do

sono, da libido e da vida social com reflexos na saúde

e no comportamento, hipertensão arterial,

taquicardia, angina, infarto, diabetes, asma, doenças

nervosas, doenças do aparelho digestivo, gastrite,

úlcera, tensão, ansiedade e medo.

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Tabela 5 - Riscos mecânicos e suas possíveis consequências

Riscos mecânicos Possíveis consequências

Arranjo físico deficiente Acidente , desgaste físico excessivo.

Máquinas sem proteção Acidentes graves.

Instalações elétricas inadequadas Curto-circuito, choque elétrico, incêndio,

queimaduras e acidentes fatais.

Matéria-prima sem especificação e inadequada Acidentes, doenças profissionais, queda da

qualidade de produção.

Ferramentas defeituosas ou inadequadas Acidentes, principalmente nos membros

superiores.

Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco Acidentes e doenças profissionais.

Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as

devidas precauções

Acidentes.

Edificações com defeitos de construção (piso com

desnível, escadas fora da especificação, ausência de

saídas de emergência e mezaninos sem proteção)

Quedas e acidentes.

Falta de sinalização das saídas de emergência, da

localização de escadas e caminhos de fuga, alarmes,

extintores de incêndios.

Ações desorganizadas nas emergências e

acidentes.

Armazenamento e manipulação inadequadas de

inflamáveis e gases, curto-circuitos, sobrecargas de

redes elétricas.

Incêndios e explosões.

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Aula  6:  riscos  químicos  Formas dos agentes químicos

Os agentes químicos podem se apresentar em 3 formas distintas: sólido,

líquido e gasoso. Vejamos alguns exemplos de agentes químicos mais comuns:

Na forma gasosa temos: monóxido de carbono, dióxido de enxofre,

vapores de solventes, óxido de hidrogênio, amônia, gás sulfídrico, etc. A forma

gasosa é a mais perigosa, devido à facilidade de penetrarem no corpo humano

pela via respiratória.

Na forma líquida podemos encontrar: ácidos, álcalis e solventes.

Na forma sólida podemos citar soda cáustica em camadas, pós, poeiras de

sílica, etc.

Tipos de contaminantes ambientais

Vejamos quais são os tipos mais comuns de agentes químicos:

Poeiras

São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores, como

fibras de amianto e poeiras de sílica.

Fumos

Os fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores

metálicos. Exemplos: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com

ferro, de chumbo em trabalhos a temperaturas acima e 500 oC e de outros

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metais em operações de fusão.

Fumaças

Fumaças produzidas pela combustão incompleta, como a liberada pelos

escapamentos de automóveis, que contém monóxido de carbono, são

contaminantes ambientais e representam riscos de acidente e à saúde.

Neblinas

As neblinas são partículas liquidas produzidas por condensação de

vapores. Exemplos: anidrido sulfúrico, gás clorídrico, etc.

Gases

Os gases são dispersões de moléculas que se mistruam com o ar, como

GLP, monóxido de carbono, gás sulfídrico, gás cianídrico, etc.

Vapores

São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar

líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão, como

vapores de benzol, dissulfito de carbono, etc.

Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais

Deve-se lembrar que a presença de produtos ou agentes no local de

trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. O

risco vai depender de uma série de fatores:

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• Concentração (quanto maior for a concentração do produto, mais

rapidamente os seus efeitos nocivos se manifestarão no organismo)

• Índice respiratório (representa a quantidade de ar inalado pelo

trabalhador durante a jornada)

• Sensibilidade individual (representa o nível de sensibilidade de cada

pessoa, é uma característica individual)

• Toxicidade (é o potencial tóxico da substância no organismo)

• Tempo de exposição (é o tempo que o organismo fica exposto ao

contaminante)

Vias de penetração dos agentes químicos

O agente químico pode penetrar no trabalhador por diversas vias: pela

pele (via cutânea), pela boca e estômago (via digestiva) e pelo nariz e pulmões

(via respiratória).

Via Cutânea

Os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos

ou provocar lesões como caroços ou chagas (acne química), podendo também

comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz. A soda em escamas e os pós

também podem penetrar na pele e contaminar.

Essas situações ocorrem quando os trabalhadores manipulam produtos

químicos sem os EPIs adequados à atividade, por exemplo: luvas, aventais,

botas, máscaras ou óculos de segurança.

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Via Digestiva

A contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de

substâncias nocivas.

Hábitos inadequados como alimentar-se ou ingerir líquidos no local de

trabalho, umedecer os lábios com a língua, usar as mãos para beber água e a

falta de higiene contribuem para a ingestão de substâncias nocivas. Podem

ocorrer casos de ingestão acidental de ácidos, álcalis ou solventes. As lesões

vão depender do tipo de produto ingerido, mas é comum ocorrerem lesões na

boca, esôfago e estômago.

Via Respiratória

As substâncias penetram pela boca e pelo nariz, afetando a garganta e os

pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos,

onde manifestarão seus efeitos tóxicos.

Substâncias químicas na forma de pó em suspensão no ar podem

facilmente penetrar no organismo pela respiração. Partículas muito pequenas

podem vencer as barreiras naturais das vias respiratórias, chegando a atingir

partes mais profundas do pulmão.

Em todos esses casos pode existir risco de contaminação se os

funcionários não usarem os equipamentos de proteção individual ou se não

houver sistemas de ventilação ou exaustão adequados.

Riscos possíveis dos produtos químicos para a saúde

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Vejamos alguns exemplos de produtos químicos e seus possíveis riscos

para a saúde.

Chumbo

Usado em baterias, na construção civil, tintas, vernizes, munições, etc.

Penetra no organismo por ingestão ou inalação. Pode provocar lesões nos rins e

no fígado ou causar câncer. Os sintomas podem ser: demência, fadiga, cólicas

intestinais, degeneração dos rins ou fígado, depressão do Sistema Nervoso

Central, etc.

Mercúrio

Usado na fabricação de termômetros, barômetros, bombas de vácuo,

extração de ouro, etc. O mercúrio acumula-se nos rins, fígado, baço e ossos. O

envenenamento provoca inchaço das glândulas salivares e pode resultar em

queda dos dentes e úlceras na boca e gengivas. Os sintomas principais podem

ser: náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, dores abdominais, espasmos

musculares, ansiedade, depressão, etc.

Metanol

Também conhecido como álcool metílico, é extraído da madeira e do gás

natural. Foi muito usado como combustível de veículos, mas seu uso foi

reduzido devido aos riscos para a saúde. Hoje em dia, seu principal uso é como

solvente na indústria. Se inalado, causa irritação às membranas das mucosas,

tem efeito tóxico no sistema nervoso, além de náuseas, vômitos, cegueira,

coma ou até a morte.

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Agentes químicos típicos de algumas indústrias

Vejamos alguns exemplos de produtos químicos encontrados nas

indústrias:

Aciaria / Processo de Fundição

Podemos encontrar poeiras contendo sílica livre cristalizada, óxido de

ferro, silicatos, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, chumbo, etc.

Calçados / Processo de colagem

Pode-se encontrar solventes orgânicos constituintes da cola como

benzeno, tolueno ou xileno.

Cerâmicas / Processo de limpeza e decoração

Podemos encontrar benzeno, nitrobenzeno, tricloroetileno, aguarrás, etc.

Aula  7:  riscos  físicos    Iluminação

É importante que as condições de iluminação natural ou artificial dos

locais de trabalho sejam apropriadas para o tipo de atividade a ser

desenvolvida. Iluminação insuficiente ou excessiva pode dificultar as tarefas,

provocar perturbações visuais e causar acidentes.

Pressões extremas

Em locais onde existem pressões extremas, sejam elas altas ou baixas, é

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necessário o uso de equipamentos especiais e rigoroso treinamento. Por

exemplo, lembre-se dos mergulhadores que trabalham nas plataformas de

petróleo.

Ruídos

Os ruídos produzidos por máquinas e equipamentos, quando em níveis

excessivos, podem ser prejudiciais à saúde. Cada indivíduo poderá desenvolver

distinta alteração na sua capacidade auditivia, dependendo do tempo de

exposição, do nível sonoro e da sensibilidade individual. Quanto maior o nível do

ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.

Engana-se quem pensa que o risco que o ruído exerce sobre a saúde é

somente associado à perda auditiva. Existem outros efeitos nocivos do ruído:

Sobre o sistema nervoso:

• modificações das ondas cerebrais

• fadiga nervosa

• perda de memória, irritabilidade e dificuldade em coordenar ideias

Sobre o aparelho cardiovascular:

• hipertensão

• modificação do ritmo cardíaco

• modificação do calibre dos vasos sanguíneos

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Outros efeitos

• modificação do ritmo respiratório

• perturbações gastrintestinais

• diminuição da visão noturna

• dificuldade na percepção das cores

• perda temporária da capacidade auditiva

Radiações

As radiações podem ser de dois tipos: ionizantes e não ionizantes.

O raio X é um exemplo de radiação ionizante. Os operadores de aparelhos

de raios X estão expostos a esse tipo de radiação que pode afetar o organismo.

É necessário tomar cuidados especiais para operar esses equipamentos.

As radiações infravermelho podem provocar problemas visuais, como

catarata, além de problemas na pele ou queimaduras. Essas radiações estão

presentes nas soldas oxiacetilênica, nos fornos, na solda elétrica, etc.

Temperaturas extremas

Tanto altas quanto baixas temperaturas podem ser muito nocivas à saúde

dos trabalhadores.

Entre os problemas causados pelo calor excessivo podemos citar:

catarata, câimbras, insolação, desidratação, distúrbios psiconeuróticos, erupção

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da pele e problemas circulatórios.

Já o frio pode causar: feridas, rachaduras e necrose da pele,

enregelamento, gangrena e amputação do membro lesado. Outras

consequências possíveis são: agravamento de doenças musculares periférias

preexistentes, de doenças reumáticas e doenças das vias respiratórias.

Vibrações

Na indústria, é comum a presença de máquinas e equipamentos que

produzem vibrações que podem ser prejudiciais à saúde.

Quando as vibrações são geradas por ferramentas manuais, elétricas e

pneumáticas, dizemos que são localizadas. Esse tipo de vibração, com o tempo,

pode provocar problemas nas articulações das mãos, braços e osteoporose

(perda da substância óssea).

Já as vibrações generalizadas (ou de corpo inteiro) podem afetar os

operadores de grandes máquinas como os motoristas de caminhões, ônibus e

tratores, provocando dores lombares e lesões na coluna vertical.

Umidade

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou

encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos

trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos

prevencionistas através de inspeções realizadas nos locais de trabalho para se

estudar a implantação de medidas de controle.

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Aula  8:  riscos  biológicos    Por que surgem os riscos biológicos?

Por que o homem entra em contato com micróbios ou agentes biológicos

presentes nos animais.

Existem algumas atividades que aumentar o risco desse contato.

Por exemplo: trabalho em hospitais, coleta de lixo, indústrias de

alimentação e laboratórios.

Vamos ver alguns exemplos de fatores, que quando presentes no

ambiente laboral, geram riscos biológicos:

• bacilos

• bactérias

• fungos

• parasitas

• vírus

• protozoários

• insetos

• cobras

• aranhas

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• escorpiões

Tome nota: esses agentes podem penetrar no corpo pela pele, por

ingestão ou respiração. Exemplos de doenças causadas são: tuberculose,

brucelose, malária, febre amarela, dengue, etc.

As medidas preventivas mais comuns são o controle médico permanente,

o uso de equipamentos de proteção individual, a higiene rigorosa nos locais de

trabalho, os hábitos de higiene pessoal, o uso de roupas adequadas, a

vacinação e o treinamento adequado.

Aula  9:  riscos  ergonômicos    Riscos ergonômicos são riscos ligados à execução e à organização de

todos os tipos de tarefas. Vejamos alguns exemplos:

• altura inadequada do assento da cadeira

• distância insuficiente entre as pessoas numa seção de trabalho

• monotonia no trabalho

• isolamento do trabalhador

• treinamento inadequado ou inexistente

A ergonomia também já foi chamada de engenharia humana, ou seja, ela

estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como

a "aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e

técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o

homem e seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência

humana e bem-estar no trabalho".

Os agentes ergonômicos podem produzir alterações no organismo e no

estado emocional, comprometendo a produtividade, saúde e segurança.

Por isso, eles podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos,

provocando danos à saúde do trabalhador.

Como podemos então reduzir os riscos dos acidentes provocados

por agentes ergonômicos?

Precisamos adequar o homem às condições de trabalho do ponto de vista

da praticidade, do conforto físico e psíquico e do visual agradável.

Essa adequação pode ser obtida através de:

• melhores condições de higiene no ambiente de trabalho

• melhor relacionamento entre as pessoas

• modernização de máquinas e equipamentos

• uso de ferramentas adequadas

• alterações no ritmo das tarefas

• postura adequada

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• diversificação do trabalho

Aula  10:  riscos  mecânicos  Existem diversos tipos de riscos mecânicos, que podem estar presentes

em ferramentas defeituosas, máquinas, equipamentos, etc.

Vamos ver alguns exemplos de agentes mais comuns:

• prédio com área insuficiente;

• arranjo físico deficiente;

• pisos pouco resistentes e irregulares;

• matéria-prima fora de especificação;

• falta de equipamento de proteção individual ou EPI inadequado ao risco;

• instalações elétricas impróprias ou com defeitos;

• localização imprópria das máquinas;

• falta de proteção em partes móveis e pontos de operação;

• máquinas com defeitos;

• ferramentas defeituosas ou usadas de forma incorreta.

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Falando sobre ferramentas, é importante conhecer a ferramenta adequada

para cada tipo de atividade. O uso de ferramentas inapropriadas pode ser

perigoso. Vejamos:

• faca: muito usada inadequadamente como chave de fenda ou alavanca

• chaves de fenda: usadas inadequadamentoe como alavanca ou talhadeira

• limas: usadas inadequadamente como martelo ou alavanca

• talhadeiras: usadas inadequadamente como chave de fenda ou alavancas

Aula  11:  o  que  são  Mapa  de  Riscos  Definição:

O mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos

existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e

cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil

visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a

ocorrência de acidentes de trabalho.

Segundo a legislação brasileira, o mapa de riscos é obrigatório nas

empresas que possuem CIPA.

Aula  12:  quem  faz  o  mapa  de  riscos  A responsabilidade pela elaboração do Mapa de Riscos é da CIPA,

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Deve ser feito em conjunto com

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os trabalhadores da empresa, que precisam ser ouvidos. A CIPA pode contar

com o suporte do SESMT (Serviço Especializado em Saúde e Medicina do

Trabalho) quando houver.

A CIPA também pode pedir auxílio de outras entidades, como:

• Federação das Indústrias

• SESI

• SENAI

Para que o mapa seja produzido, a CIPA necessitará de uma planta do

local. Se não houver, poderá usar um desenho simplificado, um croqui ou

mesmo um rascunho ou esquema.

Na próxima aula veremos os grupos de risco e suas respectivas cores.

Aula  13:  Estudo  dos  tipos  de  riscos    Observe as cinco cores abaixo. Você sabe associar essas cores aos grupos

de risco? É o que você vai aprender na aula de hoje.

Grupos

de risco e suas

cores

Veremos os principais riscos ambientais, sua classificação nos grupos e a

cor de cada grupo.

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Lembre-se que para visualizar o conteúdo completo dessa aula é

necessário estar "logado" no site. Entre com seu login e senha para se logar.

Como vimos na aula anterior, a responsabilidade por elaborar o mapa de

riscos é da CIPA. Logo, é importante que esta esteja familiarizada com os

grupos de risco e suas respectivas cores.

No presente curso, usaremos como base, o formato mais conhecido para

elaboração do mapa de riscos.

Grupo I (cor vermelha)

Agentes químicos: poeira, fumos metálicos, névoas, vapores,

gases e produtos químicos em geral.

Grupo II (cor verde)

Agentes físicos: ruído, vibração, radiação ionizante e não

ionizante, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação deficiente e

umidade.

Grupo III (cor marrom)

Agentes biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos,

parasitas, insetos, cobras e animais peçonhentos em geral.

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Grupo IV (cor amarelo)

Agentes ergonômicos: trabalho físico pesado, posturas incorretas,

treinamento inadequado, jornadas prolongadas, trabalho noturno,

responsabilidade, conflito e tensões, desconforto ou monotonia.

Grupo V (cor azul)

Agentes mecânicos: arranjo físico deficiente, máquinas sem

proteção, matéria prima fora de especificação, equipamentos inadequados,

ferramentas defeituosas, eletricidade, incênio, etc.

Aula  14:  exemplos  de  riscos  em  algumas  atividades  e  áreas  da  empresa    

No Brasil, milhares de empresas elaboram mapas de riscos, nos mais

variados setores, logo seria uma tarefa enorme preparar uma lista completo

com os riscos mais comuns. Por isso, optamos por uma lista ilustrativa, para

servir de exemplo e primeiro passo para os membros da CIPA.

Para assistir ao conteúdo completo, primeiro entre no site com seu login e

senha.

Usinagem

• Riscos físicos: ruído e iluminação deficiente;

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• riscos químicos: óleo de corte;

• riscos ergonômicos: postura incorreta e levantamento de peso;

• riscos mecânicos: fagulhas nos olhos.

Prensagem

• Riscos físicos: ruído;

• riscos ergonômicos: postura, repetitividade e monotonia;

• riscos mecânicos: cortes e perfurações.

Caldeiraria

• Riscos físicos: ruído e calor;

• riscos químicos: fumos e gases tóxicos;

• riscos ergonômicos: postura e levantamento de peso;

• riscos mecânicos: choque elétrico e queimaduras.

Jateamento de areia

• Riscos físicos: ruído e iluminação deficiente;

• riscos químicos: poeira;

• riscos ergonômicos: postura incorreta, ritmo excessivo e trabalho em pé;

• riscos mecânicos: projeção de partículas.

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Galvanoplastia

• riscos químicos: névoas, vapores e ácidos;

• riscos ergonômicos: postura incorreta, ritmo excessivo e trabalho em pé;

• riscos mecânicos: quedas.

Pintura

• Riscos físicos: ruído e iluminação deficiente;

• riscos químicos: solventes, substâncias químicas agressivas;

• riscos ergonômicos: postura incorreta, ritmo excessivo e trabalho em pé.

Trabalho com ferramentas portáteis

• Riscos físicos: ruído e vibração;

• riscos ergonômicos: postura incorreta e ritmo excessivo;

• riscos mecânicos: cortes, perfurações e batidas contra.

Tornearia

• Riscos físicos: ruído e iluminação deficiente;

• riscos químicos: óleo solúvel;

• riscos ergonômicos: postura incorreta, trabalho em pé, levantamento de

peso e responsabilidade;

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• riscos mecânicos: fagulhas e cortes.

Alto-forno

• Riscos físicos: calor e radiação não ionizante;

• riscos químicos: gases, poeiras e fumos metálicos;

• riscos ergonômicos: postura e responsabilidade;

• riscos mecânicos: queimaduras.

Aula  15:  como  levantar  e  identificar  os  riscos  em  visita  à  fábrica    Para implementar o mapa de riscos, primeiro a CIPA deve dividir a fábrica

em áreas, por exemplo, conforme as diferentes fases da produção. Na maior

parte dos casos, isso corresponde também às diferentes seções da empresa.

Essa repartição ajuda e muito a identificar os riscos.

Em seguida o grupo envolvido na elaboração do mapa de riscos deverá

percorrer cada uma dessas áreas, literalmente, com lápis e papel na mão.

Ponto principal: importantíssimo ouvir os trabalhadores de cada seção.

Faça a inspeção visual com atenção, mas, não se esqueça de ouvir os

trabalhadores.

É importante perguntar aos trabalhadores:

• o que te incomoda no seu ambiente de trabalho?

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• o quanto isso te incomoda?

Lembre-se de ter em mãos o mapa do local visitado e, ir anotando no

próprio mapa os riscos detectados. Nesse momento, não se preocupe em

classificar os riscos nos grupos, apenas anote os riscos no mapa.

A primeira pergunta apresentada acima ajuda a identificar os riscos. A

segunda ajuda a estimar a sua intensidade.

Ao final dessa etapa da elaboração do mapa de riscos você deverá ter:

• a empresa divida em diferentes seções

• um mapa para cada seção

• diversos riscos anotados nesse mapa

• uma estimativa da intensidade de cada risco.

Dica: coloque números nos mapas e anote separadamente (no verso do

mapa ou num caderno à parte) a descrição do risco e sua intensidade. Lembre-

se: não se preocupe em classificar os riscos agora! Isso será feito na próxima

fase.

Aula  16:  avaliação  dos  riscos  para  a  elaboração  do  mapa  

Com as informações coletadas na etapa de visita ao campo, o próximo

passo é convocar uma reunião de trabalho.

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Os membros da CIPA bem como outros funcionários envolvidos na

elaboração do mapa de riscos devem estar presentes.

Nessa reunião, analise cada setor da empresa separadamente.

Cada risco detectado nos setores deve ser analisado individualmente.

Agora chegou o momento de classificar os riscos, conforme o que

aprendemos nas aulas anteriores.

Recomendamos que seja montada uma tabela contendo no mínimo as

seguintes informações: setor da empresa, descrição do risco, número do risco

no mapa, grupo de risco, cor e intensidade do risco.

A intensidade do risco deve ser pequena, média ou grande.

Aula  17:  a  colocação  dos  círculos  na  planta  ou  croqui    

Os riscos são colocados nos mapas na forma de círculos. Esses círculos

podem variar em tamanhos e cores.

Como já vimos anteriormente, a cor do círculo depende do grupo do risco,

a saber:

• vermelho -> risco químico

• verde -> risco físico

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• marrom -> risco biológico

• amarelo -> risco ergonômico

• azul -> risco mecânico

Já o tamanho do círculo dependerá da intensidade, a saber:

• círculo pequeno -> baixa intensidade

• círculo médio -> média intensidade

• círculo grande -> alta intensidade

Recomendamos que, de acordo com o tamanho do seu mapa, você defina

um tamanho adequado para o círculo grande, ou seja, quantos centímetros de

diâmetro deverá ter o seu círculo grande. A partir dessa medida, use uma

proporção para encontrar os tamanhos dos círculos médio e pequeno.

Por exemplo, se você achar conveniente que seu círculo grande tenha

uma tamanho de 3 centímetros de diâmetro, então uma boa medida para os

outros círculos será 2 centímetros para o médio e 1 centímetro para o pequeno.

Esse critério é só uma sugestão, você pode usar qualquer outro critério

que achar conveniente.

Os círculos podem ser desenhados e colados no mapa. Ou, caso sua

empresa disponha de recursos para isso, podem ser também impressos no

mapa.

Cada círculo deve ser colado no local correto do mapa ou seja, bem sobre

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o local onde existe o risco.

Caso, em uma seção existam diversos riscos diferentes de um mesmo

grupo, basta colocar um círculo da cor específica. Por exemplo, se em um ponto

existem riscos físicos de vibração, ruído e calor, basta colocar um único círculo

de cor verde naquele ponto. Qual deve ser o tamanho desse círculo? Deve ser o

tamanho da maior intensidade. Por exemplo, se a intensidade da vibração e

calor são baixas, mas o ruído é médio, devemos colocar um círculo verde de

tamanho médio.

Distintos grupos de risco no mesmo ponto

Outra situação possível é existirem riscos de diferentes grupos de riscos

no mesmo ponto.

Nesse caso, sendo conveniente por economia de espaço, é possível

colocar um único círculo, que será fracionado.

Como se fosse uma pizza de 2, 3, 4 ou 5 fatias, cada fatia com a cor

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correspondente ao grupo de risco.

Risco que abrange toda a

seção

Quando um risco afeta

uma seção inteira (ruído, por

exemplo) é possível representar

o risco com apenas um círculo,

localizado no centro do mapa,

sendo que esse círculo conterá

setas saindo das suas bordas,

conforme figura abaixo. Isso

indica que aquele risco se

espalha pela área toda.

Aula  18:  relatório  para  a  direção  da  empresa    

Após a elaboração do mapa, é de competência da CIPA preparar um

relatório para encaminhar à diretoria da empresa.

O principal conteúdo desse relatório são os riscos encontrados durante a

etapa de elaboração do mapa. Recomendamos que a lista dos riscos seja

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estruturada na forma de uma tabela. No link abaixo você encontra uma tabela

em Excel que pode ser usada para montar essa parte do relatório.

[ACESSE A SALA DE AULA PARA BAIXAR A PLANILHA EXCEL]

Essa tabela encontra-se dividida em 5 grupos, que correspondem aos 5

diferentes grupos de risco. Para cada grupo, há cinco colunas:

• 1a coluna: lista dos tipos de risco dentro de cada grupo, sendo uma linha

para cada risco encontrado no ambiente.

• 2a coluna: para cada risco, especificar a fonte geradora do risco, ou seja,

o que causa o problema.

• 3a coluna: identificar o risco com a sua posição no mapa, ou seja, é

preciso colocar um número diferente em cada círculo do mapa de riscos.

Caso o círculo tenha mais de uma cor, coloca-se um número em cada uma

delas. Desse modo os círculos no mapa poderão ser representados por

números nessa coluna.

• 4a coluna: registrar os equipamentos de proteção individual e coletiva que

são usados para proteger daquele risco. Caso não esteja sendo usado

nenhum, registrar isso.

• 5a coluna: anotar as medidas recomendadas para eliminar ou controlar

cada risco identificado.

Caso a CIPA tenha montado um mapa de riscos para cada seção ou

unidade da empresa, pode ser conveniente separar as tabelas constantes da

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planilha por seção ou unidade. Isso dependerá do tamanha e complexidade da

operação de cada empresa e somente a CIPA poderá identificar a melhor forma

de proceder.

Se for esse o caso, sugerimos que salva a planilha com diversos nomes,

uma para cada seção/unidade da empresa.

Tendo sempre em mente que, como em qualquer relatório para a

administração, a organização do documento e facilidade de leitura e análise é

muito importante.

Aula  19:  onde  colocar  o  mapa  e  como  administrar  as  suas  revisões  

Após o envio do relatório de mapa de riscos para a direção da empresa,

caso seja constatada a necessidade de mudanças, ajustes ou melhorias, essa

deverá se manifestar, especificando o prazo para providenciar e concluir tais

alterações. Os membros da CIPA podem e devem ser consultados. De comum

acordo entre a direção e os membros da CIPA devem ser estabelecidas que

alterações serão feitas, como serão feitas e em que prazo. Essas datas deverão

cosntar do livro de atas da CIPA.

Quanto ao local de fixação do mapa de riscos, esse deve ser de fácil

acesso, visível a todos, para que as pessoas possam ter ciência dos riscos

daquele ambiente de trabalho.

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Não podemos perder de vista que o objetivo do mapa de riscos é

conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzí-los ou

controlá-los. Aprendemos nas aulas anteriores que os riscos são identificados no

mapa por círculos com cores e tamanhos distintos. Logo, quanto mais riscos há

em determinada seção ou unidade da empresa, maior será o número círculos,

bem como uma maior ocorrência de círculos grandes, ou seja, risco elevado.

Por isso, espera-se que com o tempo, após implantadas as medidas

mitigadoras, que reduzem os riscos, tanto a quantidade de círculos bem como

seu tamanho possam ser, na medida do possível, reduzidos.

Por outro lado, também é possível que novos círculos sejam incluídos no

mapa. Em que situações isso poderia acontecer? Vejamos alguns exemplos:

• alterações nos processos dentro de uma certa seção/unidade da empresa,

como por exemplo inclusão ou substituição de máquinas;

• inclusão de novas unidades industriais na empresa;

• descoberta de riscos antes desconhecidos.

É desejável que, no caso de alterações nos processos industriais, a análise

dos impactos nos riscos ambientais seja realizada antes da mudança, para que

os trabalhadores tenham tempo hábil de se preparar e serem treinados.

Após todas essas considerações, podemos afirmar que o mapa de riscos é

dinâmico, ou seja, muda no tempo. Novos círculos podem surgir, círculos

podem desaparecer e o seu tamanho pode variar.

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Por isso o mapa de riscos deve ser revisado com frequência, sempre que

houverem modificações relevantes de processo. Caso não haja nenhuma

alteração, o mapa deve ser revisado uma vez por ano. Lembrando que cabe a

CIPA decidir sobre essas revisões e acompanhar seus prazos.

Aula  20:  casos  especiais    

A essa altura do curso, já cobrimos grande parte do fundamento teórico

necessário para que você seja capaz de preparar um mapa de riscos. Na aula de

hoje vamos apresentar alguns casos especiais, ou seja, situações

extraordinárias.

Por que é importante mostrar esses casos? Para que você entenda que,

embora exista um conhecimento geral que deve ser aplicado, podem sempre

ocorrer casos especiais que precisam ser tratados, com bom senso e

criatividade.

Os casos especiais mostrados nessa aula são:

• empresa de construção civil com CIPA que sub-contrata empresa sem

CIPA

• empresas de transportes

• área de plantio de cana de açucar de uma grande empresa produra de

açúcar e álcool

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Existe uma grande diversidade de empresas obrigadas a realizar o mapa

de riscos. Em geral, toda empresa obrigada a ter CIPA, deve elaborar o mapa

de risco. Entretanto, na prática, uma série de situações extraordinárias podem

ocorrer.

Por exemplo: considere uma empresa que possua CIPA sub-contrate uma

empreitera sem CIPA. A sub-contratada será instalada em área específica no

terreno da contratante, onde deverá realizar as atividades previstas no contrato.

Nesse caso, a responsabilidade pela elaboração do mapa de riscos é da CIPA da

empresa contratante.

Outro caso interessante são as empresas de construção civil. Nesse caso,

uma possibilidade é criar os mapas de risco por fases da obra, por exemplo,

fundações, concretagem, acabamento, etc. Cada uma dessas fases envolve

riscos e pessoal diferenciados. No caso da construção de prédios, andares

diferentes, mas com o mesmo layout, podem ser representados por mapas

idênticos.

No caso de empresas de transportes, por exemplo, empresas de ônibus, é

possível representar os veículos, ilustrando os riscos aos quais o motorista está

exposto.

Para finalizar, vejamos o caso das áreas de plantio e colheita de cana de

acúcar. Nesse caso, a área de trabalho é bastante extensa, porém, existe uma

simetria, ou similaridade de riscos por toda a extensão do terreno. Pode-se

representar com apenas um mapa toda a região de plantio. Pode ser útil variar

o mapa por fases, por exemplo, plantio, manutenção e colheita.

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Aula  21:  Atividade  Prática  -­‐  Faça  o  mapa  de  riscos  de  uma  seção  de  usinagem    

Para vocês que chegaram até aqui no nosso Curso Mapa de Riscos - Guia

Prático de Implantação, você está de parabéns! Agora chegou a hora de colocar

seu conhecimento em prática.

Nessa aula você deve baixar para o seu computador dois desenhos, e usá-

los como base para montar um mapa de riscos.

O primeiro desenho é uma visão em perfil de uma seção de usinagem. O

segundo desenho é uma visão superior, ou seja, você irá visualizar a seção

como se estivesse vendo-a do topo, do alto.

O objetivo desse exercício é montar um mapa de riscos dessa

seção hipotética.

Primeiro você deverá identificar os riscos existentes e julgar sobre sua

intensidade, se alta, média ou baixa. Faça uma lista numerada. Em seguida,

usando o segundo desenho, numere os locais seguindo a mesma orientação da

sua lista, criando uma associação entre a numeração no desenho com a sua

lista.

Em seguida, classifique cada risco conforme o seu grupo e proponha

medidas para reduzí-los.

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Para finalizar, imprima o segundo desenho e faça os círculos coloridos, e

monte o mapa de riscos.

DICA: use a planilha da Aula 18: relatório para a direção da empresa para

fazer essa atividade.

A resposta para esse exercício está na aula seguinte.

Não se esqueça de entrar no site com seu login e senha para depois

baixar o material do exercício.

Abaixo está o link para o primeiro desenho.

Clique aqui para baixar o primeiro desenho.

Abaixo está o link para o segundo desenho.

Clique aqui para baixar o segundo desenho.

Após concluir esse exercício, navegue até a aula seguinte para ver a

resposta.

Aula  22:  Atividade  Prática  -­‐  Respostas    

Após completar a atividade prática prevista na Aula 21: Atividade Prática -

Faça o mapa de riscos de uma seção de usinagem, compare as suas respostas

com o modelo apresentado nessa aula.

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Vale reforçar que o modelo é "apenas um modelo". O julgamento sobre o

que é risco e sua intensidade não é uma ciência exata. Por isso que não fica a

cargo de uma única pessoa, ou seja, toda a CIPA é responsável por sua

produção. E mais, a CIPA deve ouvir os trabalhadores em campo para produzir

o mapa. Logo, o mapa de riscos é fruto de um trabalho de diversas pessoas.

Tendo dito isso, não se sinta frustrado caso o seu mapa de riscos esteja

muito distinto do apresentado aqui. O mais importante é que você tenha

aprendido a metodologia, os conceitos principais e colocado-os em prática nesse

exercício.

Na sua vida prática, como profissional de SST, a produção do mapa de

riscos será feito em equipe e, seus conhecimentos aqui adquiridos irão fazer

toda a diferença no seu trabalho.

Nessa aula você deverá baixar para o seu computador 3 arquivos. O

primeiro é a visão alta (topo) com os círculos nele posicionados para que você

compare com o que você produziu. O segundo é o mapa de riscos em si, ou

seja, a planta do local com os círculos sobre ele. O terceiro e último é a planilha

(a mesma que irá constar do relatório para a administração da empresa) com

todos os riscos listados.

Uma última palavra: não tenha medo de errar! Prepare o seu mapa antes

de olhar a resposta. Use o tempo que precisar.

Abaixo está o link para o primeiro desenho do gabarito.

Clique aqui para baixar o primeiro desenho.

Page 49: Apostila Curso Mapa de Riscos

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Abaixo está o link para o segundo desenho do gabarito.

Clique aqui para baixar o segundo desenho.

Abaixo está o link para a planilha com a lista de riscos.

Clique aqui para baixar a planilha de riscos.

Aula  23:  Resumo  da  NR  5  –  CIPA    

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), tem como objetivo

a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Em outras

palavras, a CIPA deve criar condições de trabalho que proporcionem

preservação da vida e da saúde do trabalhador.

A quantidade de funcionários que irá constituir a CIPA depende de dois

fatores: o número de funcionários e a atividade econômica. No texto da norma,

no Quadro I, encontra-se uma tabela que relaciona esses fatores. Por exemplo,

um supermercado (classe C-21) somente precisa constituir CIPA acima de 51

funcionários. Por outro lado, uma fábrica de papel (classe C-7a) já necessita da

CIPA bastando possuir 20 funcionários.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados.

Para cada representante, deve haver um titular e um suplente. Os

representantes dos empregadores são escolhidos pelos próprios. Os

representantes dos empregados serão eleitos por voto secreto, devendo

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participar somente as pessoas interessadas.

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá duração de um ano, sendo

possível uma reeleição. Importante reforçar que segundo a norma, o presidente

da CIPA será designado entre os representantes dos empregador. Já os

representantes dos empregados escolherão entre os titulares e o vice-

presidente.

Outro ponto importante é que a CIPA não pode ter seu número de

representantes diminuído e não pode ser desativada antes do término do

mandato mesmo que haja redução do número de funcionários da empresa. A

única excessão permitida é no caso de encerramento das atividades do

estabelecimento.

• Algumas das atribuições da CIPA são:

- Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de

riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, assessorada pelo

SESMT, onde houver;

- Elaborar plano de trabalho preventivo na solução de problemas;

- Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no

trabalho;

- Promover anualmente, junto com o SESMT, a SIPAT (Semana Interna de

Prevenção de Acidentes);

- Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de

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trabalho, visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a

segurança e saúde dos trabalhadores.

• Algumas das atribuições dos empregados são:

- Participar da eleição de seus representantes;

- Colaborar com a gestão da CIPA.

• Algumas das atribuições do presidente são:

- Convocar os membros para reuniões;

- Coordenar as atividades.

•Algumas das atribuições do Vice-Presidente são:

- Executar o que lhe for delegado;

- Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos

afastamentos temporários.

•Algumas das atribuições do Secretário são:

- Acompanhar as reuniões e redigir atas;

- Preparar correspondências.

A norma estabelece também que as reuniões da CIPA devem ser mensais,

obedecendo um calendário pré-estabelecido. Devem ser realizadas durante o

expediente normal de trabalho e um local apropriado. As reuniões deverão ser

registradas em atas, assinadas pelos presentes e encaminhadas cópias para

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todos os membros.

A empresa deverá promover o treinamento para os membros da CIPA

antes da posse. A carga horária será de 20h (vinte horas), distribuídas em no

máximo 8h (oito horas) diárias e será realizado durante o expediente normal da

empresa.

Nessa aula tocamos nos principais pontos da NR 5 - CIPA. Entretanto,

para uma visão detalhada, recomendamos a leitura completa da Norma.

Aula  24:  Resumo  da  NR  9  -­‐  PPRA    

Na aula anterior, você aprendeu o básico sobre NR 5 - CIPA. Agora,

veremos também um resumo da NR 9 - PPRA.

Este programa visa à preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que

venham a existir no ambiente de trabalho. Deve ser elaborado obrigatoriamente

e implementado em todas as empresas que admitam trabalhadores como

empregados.

Para completar o ambiente ocupacional esse programa também contempla

a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais como fator de qualidade

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de vida e responsabilidade socioambiental.

Para efeito dessa norma são considerados riscos ocupacionais o risco

físico, risco químico, risco biológico e também devem ser levados em

consideração os riscos ergonômicos e os riscos de acidente.

Os três primeiros são imutáveis devem ser considerados de acordo com

seus agentes, porém os dois últimos se consideram de acordo com seu

ambiente de trabalho e as ações de seus funcionários, podendo ser um ato ou

condição insegura.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve ser desenvolvido no

âmbito de cada estabelecimento, ou seja, se a empresa possui filiais todas tem

a obrigação de possuir esse documento, com a responsabilidade do empregador

de providenciar profissional capacitado e habilitado para elaborá-lo. Deve estar

em fácil acesso para todos os trabalhadores e eventual fiscalização.

Nenhuma empresa está livre de ocorrências acidentes ou doenças

ocupacionais, mas caso não exista nenhum risco na fase de antecipação ou

reconhecimento do risco, a empresa deve adotar medidas previstas na norma

nas alíneas a e f do subitem 9.3.1.

O PPRA é um documento legal fazendo parte integrante de todos os

outros sistemas de segurança no trabalho adotadas pela empresa, inclusive em

parceria com o PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

O PPRA deve ser desenvolvido e registrado de maneira formal em um

documento base seguindo uma estrutura que contenha o planejamento anual,

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estratégias e métodos de ação, divulgação dos dados e o período e a forma de

avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Análise do documento deve ser feita pelo menos uma vez ao ano ou

quando se julgar necessário para avaliação do seu desenvolvimento ou

realização dos ajustes necessários para definição de novas metas e prioridades.

Este documento elaborado e revisado deve ser apresentado na CIPA –

quando houver – e discutir os riscos existentes e suas medidas de controle,

também deve ser anexado uma cópia ao livro de atas da Comissão.

O desenvolvimento do PPRA deverá seguir etapas de realização e sua

elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação poderão ser

realizadas pelo SESMT ou por pessoa ou equipe que, a critério do empregador,

sejam capazes de desenvolvê-lo.

Quando um risco é identificado o mesmo deve ser eliminado, na

impossibilidade de eliminação do risco, ele deve ser minimizado ou controlado

através das medidas de controle adota para cada agente.

Caso seja adotada como medida de controle um equipamento de proteção

coletiva, o mesmo deverá obedecer uma hierarquia de implantação e ser

acompanhada de treinamento aos trabalhadores quanto aos procedimentos.

Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de

proteção coletiva ou quando não forem suficientes, deverão ser adotadas outras

medidas de controle, também obedecendo a sua hierarquia.

Pela CLT o empregador tem a obrigação legal de comunicar aos

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trabalhadores os riscos ambientais existentes, para a segurança do mesmo,

quando se encontrar em situação de risco iminente ou grave suas atividades

podem ser interrompidas e de imediato comunicar o fato ao superior hierárquico

para as devidas providências para a total segurança no ambiente de trabalho.

Questionário  auxiliar  para  elaboração  do  mapa  de  riscos    

Nessa aula apresentamos um questionário auxiliar, que pode ser usado

por você ou em conjunto com a CIPA para a fase de visita a campo. Use-o como

diretriz, para apoiá-lo a detectar os riscos no ambiente de trabalho.

Esse questionário funciona como um conjunto de lembretes. O ideal é que

você tome-o com base ou "pontapé" inicial, mas, não se restrinja às perguntas

do questionário. Você deve ampliá-lo caso julgue necessário ou até mesmo,

eliminar perguntas desnecessárias.

Ao todo são 59 perguntas divididas em 5 partes, conforme os grupos de

risco.

1o Grupo - Agentes Químicos

1. Existem produtos químicos na seção? Quais?

2. Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos ou neblinas? De

onde são provenientes?

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3. Como são manipulados os produtos químicos?

4. Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais?

5. Estes equipamentos são suficientes? Se não forem eficientes, indique as

causas.

6. Quais são os EPIs usados na seção?

7. Existem riscos de respingos na seção? Como?

8. Existem riscos de contaminações na seção? Como?

9. Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral?

10. Usam solventes? Quais?

11. Sobre os processos de fabricação existem outros riscos a

considerar?

2o Grupo - Agentes Físicos

1. Existe ruído constante na seção?

2. Existe ruído intermitente na seção?

3. Quais os equipamentos mais ruidosos? Aonde ficam?

4. Os funcionários usam protetor de ouvidos?

5. Existe calor excessivo na seção?

6. Existem problema de frio na seção?

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7. Existe radiação na seção?

8. A iluminação é adequada e suficiente?

9. Em que pontos a iluminação é insuficiente?

10. Existem problemas com vibrações? Onde?

11. Existe umidade na seção?

12. Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais?

3o Grupo - Agentes Biológicos

1. Existe risco de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos e

bacilos?

2. Existe risco de contato com parasitas?

3. Quanto a insetos, existe proliferação?

4. Quanto a ratos, existe indicação da presença no local?

5. Onde é acondicionado o lixo orgânico?

4o Grupo - Agentes Ergonômicos

1. O trabalho exige esforço físico pesado?

2. Indique o local e as funções que exigem esforço físico pesado

3. Existe alguma atividade que é exercida com postura incorreta?

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4. O trabalho é exercido em posição incômoda? Onde? Em que situação?

5. O ritmo de trabalho é adequado ou excessivo? Em que funções ele é

excessivo?

6. Existe alguma atividade monótona ou repetitiva? Qual?

7. Existe excesso de responsabilidade em alguma função?

8. Existe acumulo de função?

9. Ocorrem dificuldades de adaptação ao uso dos EPIs ?

5o Grupo - Agentes Mecânicos

1. Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão

desimpedidos e sem obstáculos? Se existem impedimentos e obstáculos,

onde estão?

2. Os produtos químicos estão convenientemente guardados?

3. Os serviços de limpeza são realizados de forma conveniente e satisfatória?

4. O piso oferece segurança aos trabalhadores? Há necessidade de reparos?

Se sim, aonde?

5. Existem chuveiros de emergência e lava-olhos na seção?

6. As ferramentas manuais estão em bom estado de conservação? Alguma

precisa ser substituída?

7. As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Precisam de reparos?

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8. As máquinas sofrem manutenção periódica?

9. Existe alguma máquina com botão de parada de emergência? O operador

foi treinado sobre seu correto uso? Existe algum botão de parada de

emergência defeituoso?

10. A chave geral das máquinas é de fácil acesso? Sabe indicar onde

está localizada?

11. Existe algum problema para ligar ou desligar qualquer equipamento?

12. As máquinas tem a devida proteção contra estilhaços nas

engrenagens, correias e polias? Se há problemas, indique o local.

13. Os operadores costumam parar as máquinas para limpeza, ajustes

ou consertos? Quem é responsável por essas atividades?

14. Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às

necessidades?

15. Os EPIs necessários são utilizados na operação das máquinas?

16. Existem riscos com eletricidade? Existem máquinas, equipamentos

ou partes elétricas com fios soltos, sem isolamento? Em que local?

17. Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de

vermelho)? Se não estiverem, indique o local.

18. Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao

operar com alta tensão? Se não, aonde faltam?

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19. Há instalações elétricas provisórias? Se sim, aonde?

20. E quanto a sinalização de segurança, há pontos onde ela é

inexistente ou inadequada? Indique o local.

21. Como são feitos os transportes de materiais? Quais os riscos?

22. Existem riscos na edificação? Existem trincas, vazamentos ou

mofos? Se sim, indique o local.