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ANTROPOLOGIA

ROTEIROS DE AULADisciplina: Histria do direito Profa. Ana Paula Liberato

Histria do Direito Prof. Ana Paula LiberatoTeorias da Histria

1) Simonsen concebe a histria enquanto uma srie de fatos dispostos em uma cadeia cronolgica, sendo que a sociedade contempornea sempre mais evoluda que as sociedades anteriores.

2) Braudel- concebe a histria como uma espiral de ocorrncias que sempre podem interconectar-se, as sociedades no so entendidas evolutivamente, mas em seu espao, tempo e cultura. Constitui a teoria mais adequada para entender a histria do direito e a antropologia.

GRUPOCOMUNIDADESOCIEDADEESTADO

- Conjunto de pessoas unidas por traos comuns

- Geralmente buscam a sobrevivncia, possuindo enquanto objetivo a busca por alimentos ou a conquista territorial

- necessidade e consenso mtuo enquanto fator de unio- grupo de pessoas unidas por uma liderana

- origem de normas consuetudinrias

- liderana como representante dos anseios sociais

- representatividade aceita e destinada proteo dos interesses das pessoas

- jusnaturalismo- comunidade unida por um poder coercitivo e impositivo

- normas positivas

- positivismo

- poder como grande representante e unificados social com poder de coero- sociedade juridicamente organizada por:

a) povo

b) territrio

c) constituio

d) soberania

Histria do Direito Prof. Ana Paula LiberatoORIGEM DA SOCIEDADE

Origem da Sociedade

Vida em Sociedade: - Benefcios

- Limitaes > Afetam a Liberdade

Fundamentos: - Natural

- Ato de Escolha

1. Teorias favorveis a idia da sociedade natural

1.1. Grcia (sculo IV a.C.):

- Aristteles: O homem naturalmente um animal poltico.

- Animais: Agrupamentos por instinto.

- Homem: Agrupamentos pela razo.

1.2. Roma (sculo I a.C.):

- Ccero: A primeira causa da agregao de uns homens a outros e menos a sua debilidade, do que um certo instinto de sociabilidade em todos inato; A espcie humana no nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposio que, mesmo na abundncia de todos os bens, a leva a procurar o apoio comum.

1.3. Idade Mdia:

- Santo Thomas de Aquino: O homem , por natureza, animal social e poltico, vivendo em multido, ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade.

- Possibilidade de viver sozinho: - excellentia natural

- corruptio natural

- mala fortuna

1.4. Modernidade:

Ranelletti: - Independe da poca. Sempre vive em estado de convivncia, mesmo os rudes e selvagens. Necessidade natural. Convivncia e cooperao = benefcios de todos.

Conceito de Dalmo de Abreu Dallari: A sociedade o produto da conjugao de um simples impulso associativo natural e da cooperao da vontade humana.

2. Teorias favorveis de que a sociedade fruto de um acordo de vontades (contrato)

Chamamos de contratualistas.

- Negam o impulso associativo natural

- Afirmam que s a vontade humana - Sociedade.

- Thomas Hobbes - Leviat - 1651 Absolutista - Guerra de todos contra todos.

- Montesquieu - No Hobbes

Sociedade surge: - Desejo de paz

- Alimentos/Necessidade

- Sexos opostos

- Desejo de viver comunidade

- De sua condio e estado

- Rousseau: O contrato social - 1762 A vontade o fundamento da sociedade e no a natureza Alienao dos direitos em favor da comunidade.

Prevalece:

Sociedade= Necessidade natural do homem por: - conscincia

- vontade

3. Elementos caracterizadores de um grupo como sendo sociedade:

a) Finalidade/Valor social Bem comum

b) Manifestaes conjuntas ordenadas: - Reiterao visando a consecuo de suas finalidades.

- Ordem: conjunto de leis ordem da natureza e ordem humana.

- Adequao a realidade social, histricas e culturais.

c) Poder social

Conceito de bem comum segundo Papa Joo XXIII: O bem comum consiste no conjunto de todas as condies de vida social que consistam e favoream o desenvolvimento integral da personalidade humana.

Histria do DireitoProf. Ana Paula LiberatoORIGEM DO ESTADO

1. CORRENTES SOBRE A ORIGEM DO ESTADO:

a) O Estado como a sociedade sempre existiu organizao social com poder regulador do comportamento de todo o grupo (principio organizador e unificador onipresente da sociedade humana).

b) Estado surge aps as sociedades enquanto ente constitudo para atender as necessidades sociais do grupo.

c) Estado apenas enquanto sociedade poltica.

1.1. Conceito De Estado:

O Estado um povo fixado em um territrio e organizado sob um poder de imprio, supremo e originrio, para realizar, com ao unitria os seus prprios fins coletivos.

- Estado = Status = estar firme (situao permanente)

- 1513 - Maquiavel O Prncipe Situao permanente de convivncia e ligada sociedade poltica.

- Italianos - Cidade

- Sculo XVI e XVII - Franceses, ingleses e alemes

- Sculo XVIII - Espanha - Grandes proprietrios rurais.

2. FORMAO DO ESTADO - ORIGINRIA OU DERIVADA

a) teorias da formao originria:

a.1) natural ou espontneas:

- origem familial ou patriarcal: Robert Filmer: Cada famlia primitiva se ampliou e deu origem a um estado.

- origem por ato de fora, de violncia ou de conquista: Superioridade de um grupo em relao a outro.

- causas econmicas ou patrimoniais (Marx e Engels): A origem da famlia, da propriedade privada e do Estado. .

- Desenvolvimento interno da sociedade.

a.2) Contratual (Pacto social):

- Thomas Hobbes (1588-1679) - Leviathan (O Deus mortal): guerra de todos contra todos, o homem lobo do homem.

- John Locke (1632-1704) - Ensaio sobre o entendimento humano, Dois tratados sobre o governo: Estado de natureza.

Busca da felicidade, da cooperao.

- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) - O Contrato Social (1762): O homem nasceu livre e por toda parte est em corrente.

Estado como depositrio da vontade geral.

b) Teorias da formao derivada:

b.1) Fracionamento: Separao de Estados preexistentes.

Exemplo: Reino Unido de Portugal, Alemanha.

b.2) Fuso: Unio de Estados preexistentes.

c) Formas Atpicas: Grandes Guerras. Poder do Vencido.

- Momento da criao de um Estado: Pelo reconhecimento dos demais.

- Conservao: Independncia e ordem jurdica eficaz

3. EVOLUO HISTRICA DOS ESTADOS:

3.1. Antigas civilizaes do oriente ou do mediterrneo

Famlia Religio Estado - Organizao Econmica = Instituies que se confundiam.

Caractersticas: - Natureza unitria = sem diviso de territrio e de funes.

- Religiosidade = Estado Teocrtico. Poder Divino:

- Governo Unipessoal.

- Governo limitado pela classe Sacerdotal.

3.2. Estado Grego (polis)

Estado Grego: Helnica (Atenas e Esparta) = Sociedade Poltica.

Caractersticas: - Cidade-Estado (polis) = auto-suficincia

- Classe Poltica = cidados.3.3. Estado Romano

Estado Romano = visavam criar um Imprio Mundial.

Caractersticas: - Cidade-Estado = de 754 a.C. at 565 d.C. (Justiniano)

- Familiar de organizao.

Primitivo Estado civitas.

Unio de grupos (as gens).

Privilgios dos membros da famlia patrcia.

Imperador Carcala 212 naturalizao de todos os povos do imprio.

Edito de Milo 313 Constantino liberdade religiosa no Imprio.3.4. Estado Medieval

Cristianismo (universalidade igualdade) visavam uma unidade poltica.

Invases Brbaras = Europa: - Germanos

- Eslavos

- Godos

-Feudalismo: -Vassalagem

- Benefcio

- Imunidade

- unidade poltica superior o Imprio = apenas formal.

- Luta entre Papa e o Imperador.

- Instabilidade.

3.5. Estado Moderno

- Tratados de Paz.

- Elementos: - materiais: Povo e Territrio.

- formal: soberania.

- Finalidade??

4. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO:

Elementos Materiais: Povo e territrio.

Elemento Formal: Poder

4.1. Elemento Material: Povo

o conjunto de cidados, os quais detm vnculo com o Estado.

Populao trata-se de questo estatstica.

Nao trata-se de uma realidade sociolgica, de uma conscincia coletiva, um sentimento de um grupo unido pela origem comum, pelos interesses, ideais e aspiraes comuns. Revela o sentimento de patriotismo.

4.2. Elemento Material: Territrio

Trata-se da base fsica onde opera o Estado.

Paulo Bonavides Teorias das Relaes jurdicas entre Estado e Territrio.

a) Teoria do territrio-patrimnio: Idade mdia.

b) Teoria do territrio-objeto: direito real de carter pblico (domnio).

c) Teoria do territrio-espao: expresso espacial da soberania do Estado (imprio).

d) Teoria territrio-competncia (Kelsen): espao em que se tem a validade da norma jurdica.

Concluses:

- No existe estado sem territrio. Ex. Palestina.

- soberania interna e externa.

- objeto de direitos.

Limites do territrio:

- Territrio real, ou seja, geograficamente falando:

a) Solo: superfcie da terra: fronteiras naturais, artificiais, esboadas.

b) Subsolo;

c) guas internas: rios, lagos, mares internos.

d) guas limtrofes: lagos, rios limites com outro Estado.

e) guas litorneas (mar territorial): Lei 8.617/93 a qual estabelece 12 milhas marinhas de largura e de 12 as 200 milhas compreende a zona econmica.

f) Espao areo;

g) Plataforma continental: Lei 8.617/93 (art. 11) leito e o sub-solo das reas submarinhas.

- Territrio ficto: embaixadas, avies e navios. (privilgio de extraterritoriedade).

Chefes de Estado e agente diplomticos.

4.3. Elemento Formal: Poder

Poder poltico e jurdico do Estado.

Soberania:

- Emocional

- Jean Bodin: - Absoluto

- Perptuo

- Rousseau: Contrato Social: - Inalienvel - Vontade Geral.

- Indivisvel - Participao de todos.

- Revoluo Francesa: Soberania Nacional.

Poder incontrastvel de querer coercitivamente fixas competncias.

O poder de decidir em ltima instncia sobre a atributividade das normas.

- Caractersticas: - Una

- Indivisvel: universalidade de fatos.

- Inalienvel.

- Imprescritvel.

- Justificao: Teocrticas/Democrticas:

- Interno Poder superior.

- Externo Independncia.

5. Concluso:

O Estado uma sociedade base territorial dividida em governantes e governados, e nos limites de seu territrio pretende a supremacia sobre todas as instituies. (Ricardo Fiuza).

Exemplo: Igreja/Estado: Impostos ou Guerra.

Atualmente no Brasil chamamos de Pas Brasil e Estado representa uma das Unidades da Federao.

Em Teoria Geral do Estado e da Constituio quando fala-se em estado entenda-se pas.

Competncia: - Unio

- Estados

- Municpios

Histria do Direito Prof. Ana Paula LiberatoCONCEPES DIREITO X JUSTIADireitoLeiJustia

Conjunto de normas existentes em uma Comunidade, Sociedade ou Estado, oriunda da manifestao dos interesses sociais. Constituium reflexo dos anseios da Coletividade materializado em uma norma de conduta.

(Agir/Dever-ser/ Direito Dever)Norma escrita imposta por um poderUlpiano: dar a cada um o que seu de direito

- Naturalismo, juspositivismo, positivoEfeitos:

( Cogncia

( VinculanteIgualdade formal

X

Igualdade material

- Directum:

( jussun (mandar)

( justum (justia)

- Grcia Dik (justia)

Norma Jurdica: ( Lei

( Regra

( Enunciado

Histria do Direito Prof. Ana Paula LiberatoANTROPOLOGIA JURDICA E SEUS REFLEXOS NA HISTRIA DO DIREITO SOCIEDADE ( PODER ( DIREITO

- Estado um ncleo de concentrao do poder materializado pelas instituies e pelos sistemas jurdicos.

- No h sociedade sem poder, nem Estado sem sociedade. Logo, a relao entre sociedade, poder e direito complexa e permanente.

- Poder constitui uma relao simblica. Os smbolos so formas de manifestao cultural. Logo, poder constutui um elemento integrante da cultura das sociedades.

DIREITO ( LEI

- Conjunto de valores normativos - Fruto do poder como forma de

oriundos da justia, tica, moral, controle estatal em busca da ordem

costumes, religio, etc. social.

- Concretiza-se nas relaes inter- - Instrumento de controle social.

pessoais e acompanha a histria da

humanidade.

- Antropologia Jurdica pode ser-nos til para descobrir melhor o nosso direito embaixo da casca dos cdigos e ensinar-nos a no ter medo das evolues que se iniciam diante de nossos olhos. Um direito mais malevel, punies mais flexveis, transaes ou mediaes em vez de julgamentos, regras que mais formam modelos do que enunciam ordsens: tudo isso nos inquietar menos quando soubermos que h muito tempo ou alhures, alguns homens, a quem chamamos primitivos, j recorreram a esses procedimentos, ou os empregam ainda. ( Norbert Rouland Nos Confins do Direito).

* Contribuio da Antropologia Jurdica ( A soluo jurdica dos conflitos no est na letra fria da lei, mas na interpretao da histria da humanodade, da cultura e do modo de ser e viver de cada povo.

- Antropologia Jurdica no se limita dogmtica jurdica, mas aos fatores culturais que deflagram sua produo e aplicao. A cultura a forma mais autntica de expresso de um povo, podendo ser traduzida pelo comportamento, tradio, msica, smbolos e costumes. A observao cultural surge como fator determinante para a produo do direito.

Operador do Direito e a Antropologia Jurdica:

O papel do operados do direito deve ser adaptado s novas necessidades sociais, mais sensvel realidade social e menos apegado ao tecnicismo das leis.

O jurista no deve caracterizar um mero despachante forense, com uma viso meramente normativista e excessivamente legalista.

Pluralismo Jurdico Comunitrio Participativo ( Wolkmer):

1. Emergncia dos novos sujeitos coletivos de juridicidade;

2. Satisfao das necessidades humanas fundamentais;

3. Reordenao do espao publico ( descentralizao, participao poltica);

4. A construo de uma tica da alteridade;

5. Projeto poltico de racionalidade emancipatria para a sociedade civil.

Histria do Direito Prof. Ana Paula Liberato

BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS

Para ampliar o cnone da diferena e do multiculturalismo

CULTURA:

Criao baseada em critrios de valor estticos, morais ou cognitivos.

Universais.

1980: Cultura passa a ser considerada como um repertrio de sentido ou de significados partilhados pelos integrantes de uma sociedade, associados diferenciao e hierarquizao padronizadas.

PLURALIDADE CULTURAL:

Totalidades complexas que se confundem com as sociedades, permitindo caracterizar modos de vida baseados em condies materiais e simblicas.

Colees de culturas que permitem reunir, classificar e nomear autenticamente as instituies culturais.

Viso eurocntrica da universalidade e diversidade.

Sociedades coincidentes com espaos nacionais e com os territrios sob a autoridade de um Estado estruturalmente diferenciadas que tm cultura e as outras Sociedades pr-modernas ou orientais que so culturas. (Boaventura de Sousa Santos).

MULTICULTURALISMO:

Descrio das diferenas culturais e dos seus modos de inter-relao dentro do Estado-Nao e alm das fronteiras globalizadas. Viso eurocntrica racista. O multiculturalismo um racismo que esvazia a sua prpria posio de qualquer contedo positivo (o multiculturalista no um racista direto, ele no ope ao outro os valores particulares da sua prpria cultura), mas no obstante conserva a sua posio enquanto ponto vazio privilegiado de universalidade a partir do qual se podem apreciar (e depreciar) de maneira adequada outras culturas em particular o respeito multiculturalista pela especificidade do outro ele prprio a forma de afirmar a prpria superioridade (ZIZEK, 1997, pg. 44).

Direitos coletivos reconhecidos pelo Estado-Nao e subordinados hegemonia constitucional.

Multiculturalismo descritivo e apoltico no se preocupando com as desigualdades ou excluses culturais, padronizado, refora o sentido de superioridade ( segue o modelo United Colors of Benetton).

O multiculturalismo detectado a partir dos intelectuais, no mbito dos estudos culturais e ps-coloniais eurocntricos intelectuais orgnicos, segundo Gramsci.

Crtica ao uso de conceitos hegemnicos como Cultura e Multiculturalismo para descrever e diferenciar contextos e experincias oriundos de concepes de mundo diferenciadas, nas quais os aspectos culturais, econmicos, sociais ou polticos podem ou no exercer influncias.

RUSTOM BHARUCHA prope o nascimento do conceito de INTRACULTURALIDADE, que consiste no modo de lidar com a heterogeneidade, a desigualdade e a diferena dentro de espaos nacionais, apresenta uma proposta emancipatria baseada no princpio de viver juntos e lutar juntos. A Intraculturalidade permite a construo, ligao e associao enquanto espaos de contato que propiciem a discordncia, os conflitos, as negociaes o Direito de sair. Na Intraculturalidade no prevalecem os imperativos de inclusividade, temos de viver juntos em nome da paz e da justia.

O conceito de multiculturalismo generalizou-se como modo de designar as diferenas culturais em um contexto transnacional global.

Verso Emancipatria do Multiculturalismo: DIREITO DIFERENA ( Reconhecimento da diferena,e do direito diferena, e da coexistncia ou construo de uma vida em comum alm de diferenas de vrios tipos).

Cultura emancipatria do Norte apegada ao capitalismo e mercantilizao.

A cultura nesse contexto estaria diretamente relacionada com os fatores culturais, econmicos e polticos.

SUJEITO COLETIVO:

Necessidade de reconhecimento de sua existncia.

Atores coletivos distintos.

Lutas distintas.

Nascimento de polticas contra-hegemnicas.

Diversidade de Localizaes + Diversidade de Temporalidades e Subjetividades.

Crtica aos padres capitalistas liberais e marxistas globais, conjuntamente com o questionamento do papel da descolonizao e da Independncia de Novos Estados.

BORDIEU: Contradies de Classes Contraposies do no-estatal com o Estado, do Tradicional com o Moderno. As reivindicaes de justia, de reconhecimento da diferena ou da cidadania sero inteligveis apenas na linguagem do Estado moderno e da cidadania moderna, independentemente dos sujeitos coletivos que a formulam. A resistncia e as alternativas tero possibilidades de sucesso apenas na medida em que sejam capazes de alcanar esse reconhecimento e essa legitimidade por parte do Estado (Boaventura de Sousa Santos).

Formas culturais locais X Formas polticas importadas.

Carter negativo e reativo, sem os quais as formas culturais determinam o retorno ao tradicional.

Necessidade de resistncia.

Funo de contraposio da cultura em face da dominao e explorao capitalista.

Reconhecimento da diversidade que permite a emergncia de novos espaos de resistncia e de luta e de novas prticas polticas. (Boaventura).

POLTICA CULTURAL: Processo acionado quando conjuntos de atores sociais formados por, e incorporando, diferentes significados e prticas culturais entram em conflito entre si (LVAREZ).

POLTICA MULTICULTURAL: Conjunto de iniciativas e formas de mobilizao e de luta que ocupam o espao entre a resistncia e a mobilizao (FOX e STARN).

SUBPOLTICA: Ulrich Beck.

SUBPOLTICA GLOBAL e CONTRA-HEGEMNICA: Boaventura de Sousa Santos.

TEORIA DA TRADUO:

Instrumento que permite entender as atuaes coletivas e locais a partir de experincias distintas e recursos diferentes.

Diferentemente de uma teoria geral transformadora, a teoria da traduo mantm intacta a autonomia das lutas em questo como condio para a traduo, dando que s o que diferente pode ser traduzido. Teoria mutuamente inteligvel significa identificar o que une e em comum a entidades que esto separadas pelas suas diferenas recprocas. A teoria da traduo permite a identificao de um campo comum em uma luta indgena, uma luta feminista, uma luta ecolgica, etc., sem fazer desaparecer em nenhuma delas a autonomia e a diferena que as sustenta. (Boaventura).

Estratgias de atuao Sociologia das ausncias:

1. Apresentao estratgica transgressiva e subversiva de conceitos eurocntricos.

2. Prope conceitos alternativos baseados em estratgias de Hermenutica diatpica (anlise das culturas e valores isenta de superioridade ou hierarquia).

A teoria da traduo permite uma viso crtica ou emancipatria de projetos culturais, contrapostos ao APOLITISMO dos multiculturalismos celebatrios.

Tcnicas de atuao da Teoria da Traduo:

1. Construes narrativas de historiografias e discursos emancipatrios alternativos ou subalternos, (expresso de Gramsci), com origem nativo ou local.

Identificao com sintoma anlise dos efeitos do capitalismo global na sociedade e identificao dos focos de denncia e resistncia.

2. MULTICULTURALISMO POLICNTRICO Reconhecimento das culturas e suas limitaes, concebendo a igualdade fundamental entre os povos.

Processos de hibridizao ou de mestiagem que, a partir de recursos de origem diversa, local ou translocal, criam formas autctones ou nativas de representao ou teorizao de experincias, de horizontes e de prticas emancipatrias, apontam formas possveis, sempre ligadas a experincias histricas especficas. (Boaventura pg. 42).

Teoria da Traduo permite processos emancipatrios culturais, sem pecar no tratamento eurocntrico de Direitos, Cidadania, e Multiculturalismo, que ao invs de propiciar a igualdade material, propicia a perpetuao da desigualdade.

A Teoria da Traduo igualmente permite identificar as diferentes formas sociais que as lutas emancipatrias assumem e os diferentes que elas utilizam. A defesa da diferena cultural, da identidade coletiva, da autonomia ou da autodeterminao podem, assim, assumir a forma de luta pela igualdade de acesso a direitos ou a recursos, pelo reconhecimento e exerccio efetivo de direitos de cidadania ou pela exigncia de justia. Ela pode tomar a forma de defesa e promoo de quadros normativos alternativos, locais ou tradicionais, de formas locais ou comunais de resoluo de conflitos ou de exigncia de integrao plena, como cidados no espao do Estado-Nao e de acesso, sem discriminaes, justia oficial estatal. Ganha sentido mais preciso, assim, a idia de Cidadania Multicultural. (Boaventura, pg. 43).

Cidadania Multicultural: Espao privilegiado de luta pela articulao e potencializao mtuas do reconhecimento e da redistribuio. (Will Kymlicka)

HERMENUTICA DIATPICA:

Capacidade de interpretar os projetos multiculturais, opostos ao apoliticismo, capaz de propiciar uma concepo de Intraculturalidade. A sua adequao a diferentes situaes, experincias e lutas ter de ser avaliada pragmaticamente e no possvel determinar uma superioridade intrnseca de uma ou de outra.TESES:

Tese 1: Diferentes coletivos humanos produzem formas diferentes de ver e dividir o mundo, que no obedecem necessariamente s diferenciaes eurocntricas como, Poe exemplo, a que divide as prticas sociais entre a economia, a Sociedade, o Estado e a cultura, ou a que separa drasticamente a natureza da sociedade. Est em curso uma reavaliao das relaes entre essas diferentes concepes do mundo e as suas repercusses no Direito e na Justia.

Tese 2: Diferentes formas de opresso ou de dominao geram formas de resistncia, de mobilizao, de subjetividade e de identidade coletiva tambm distintas, que invocam noes de justia diferentes. Nessas resistncias e em suas articulaes locais/globais reside o impulso da globalizao contra-hegemnica.

Tese3: A incompletude das culturas e das concepes da dignidade humana, do direito e da justia, exige o desenvolvimento de formas de dilogo (a hermenutica diatpica) que promovam a ampliao dos crculos de reciprocidade.

Tese 4: As polticas emancipatrias e a inveno de novas cidadanias jogam-se no terreno da tenso entre igualdade e diferena, entre a exigncia de reconhecimento e o imperativo de redistribuio.

Tese 5: O sucesso das lutas emancipatrias depende das alianas que os seus protagonistas so capazes de forjar. No incio do sculo XXI essas alianas tm de percorrer uma multiplicidade de escalas locais, nacionais e globais e tm de abranger movimentos e lutas contra diferentes formas de opresso.

GLOBALIZAO CONTRA-HEGEMNICA: Baseada na constituio de cidadanias emancipatrias que articulam o local e o global por intermdio de redes e de coligaes policntricas.

DIREITO DIFERENA: Defender a igualdade sempre que a diferena gerar inferioridade, e defender a diferena sempre que a igualdade implicar descaracterizao

Histria do Direito Prof. Ana Paula Liberato

MODERNIZAO REFLEXIVA

Autores: Ulrich Beck

Antony Giddens

Lash

- prope analisar a modernizao reflexiva como um novo aspecto a substituir a tradicional discusso entre modernidade e ps-modernidade, neste assunto a destradicionalizao assume fundamental importncia, no como a ausncia de cultura, mas como as novas adaptaes que a cultura deve efetivar em uma sociedade de risco, na qual os seres humanos no possuem mais certeza da sua existncia no ambiente.

- ambiente deve ser entendido como um espao que sofre interferncias culturais, na medida em que no pode afastar a interferncia da cultura na sua utilizao natureza transformou-se em reas de ao nas quais os seres humanos tm de tomar decises prticas e ticas. A crise ecolgica abre uma grande quantidade de questes relacionadas essencialmente plasticidade da vida humana atual- o afastamento do destino em tantas reas de nossas vidas. Ulrich Beck

- 1989 constitui um marco do fim do comunismo e permanncia e manuteno da hegemonia capitalista ocidental frente ao leste, at quando? A modernizao reflexiva significa uma desconstruo da Revoluo Industrial em busca de um novo paradigma correlato s novas realidades sociais, os atores passam a ser representados pela vitria da modernizao ocidental.

Perodo industrial sociedade de risco sociedade reflexiva

MODERNIZAOMODERNIZAO REFLEXIVA e SOCIEDADE DE RISCO

- Desincorporao das formas sociais tradicionais e reincorporao das formas sociais industriais- Modernizao da modernizao

- desincorporao das formas sociais industriais e reincorporao de uma nova modernizao

- Este novo estgio, em que o progresso pode se transformar em autodestruio, em que um tipo de modernizao destri outro e o modifica, o que eu chamo de etapa de modernizao reflexiva. Ulrich Beck

- Sociedade indusrial rumo a uma nova era, que no precisa nascer da dor, mas de desastres e experincias amargas como a que ocorreu no leste europeu.

- comparao internacional e intercultural como novos pressupostos

- sociedade do risco uma fase do desenvolvimento da sociedade moderna, em que os riscos sociais, polticos, econmicos e individuais tendem cada vez mais a escapar das instituies para o controle e a proteo da sociedade industrial

1 etapa sociedade do risco residual permanece a sociedade industrial com aumento das ameaas produzidas para tomada de decises

2 etapa- sociedade do risco sociedade ainda toma decises e realiza segundo o padro da velha sociedade industrial, mas, por outro, as organizaes de interesse, o sistema judicial e a poltica so obscurecidos por debates e conflitos que se originam do dinamismo da sociedade de risco

- autoconfrontao da sociedade de risco que no podem ser tratados e assimilados no sistema das sociedades industriais.

- reflexiva deve ser entendida como autoconfrontao e no reflexo (= identidade), constitui a capacidade de desenvolver crticas prprias

- A sociedade de risco no uma opo que se pode escolher ou rejeitar no decorrer de disputas polticas. Ela surge na continuidade dos processos de modernizao autnoma, que so cegos e surdos a seus prprios efeitos e ameaas. De maneira cumulativa e latente, estes ltimos produzem ameaas que questionam e finalmente destroem as bases da sociedade industrial.

- conflitos da distribuio de bens ( renda, empregos, seguro social) conflitos de responsabilidade distributiva

- sociedade do risco provoca discusses quando a sociedade moderna no se modifica no se reflete sobre seus efeitos e continuam polticas semelhantes

1) relacionamento da sociedade industrial moderna com os recursos da natureza e da cultura

2) relacionamento da sociedade com as ameaas e os problemas produzidos por ela

3) fontes de significado coletivas e especficas de grupo transio da libertao individual religiosa e feudal para o convvio da turbulncia da sociedade de risco

- libertao ocorre no welfare state enquanto o Estado busca educao o indivduo objetiva sua prpria proteo

Histria do Direito Prof. Ana Paula Liberato

ERAS DO DIREITO

Autor: Norberto Bobbio

1 gerao2 gerao3 gerao4 gerao

- Estado Liberal

- Direitos Individuais ( civis e polticos)

- Liberdade

- Constituio 1824 at CLT (1946)- Estado Social

- Direitos Econmicos, Sociais e Culturais

- Igualdade

- CLT (1946) at Constituio Federal de 1988- Estado Democrtico de Direito

- Direitos Coletivos e Difusos

- Direitos de gnero

- Fraternidade

- Constituio Federal de 1988 at os dias atuais- Paulo Bonavides

- Sociedade de risco (Ulrich Beck)

- Direitos emergentes

- modernizao reflexiva

- Estado Democrtico de Direito

- Poltica neoliberal

Destarte, segundo Bobbio, verifica-se na histria trs geraes distintas de direitos, a primeira, a segunda e a terceira gerao, que foram responsveis pela criao da era dos direitos.

A primeira gerao instituiu os direitos civis e polticos, ou seja, criou direitos oponveis contra o Estado, uma vez que por se tratar de um Estado Liberal, o qual primava pela instituio dos direitos dos indivduos na sociedade, o mesmo era ausente, no proporcionando aos indivduos os direitos fundamentais para o homem.

A Segunda gerao criou direitos coletivos ou da coletividade (direitos sociais, culturais e econmicos), instituindo o Estado Social que visa a igualdade atravs de uma forte presena do Estado. Trazem em si os direitos civis e polticos, instituindo os direitos sociais, mantendo a liberdade, mas efetivando um Estado do bem-estar (Welfare State) atravs da igualdade.

J a terceira gerao, decorrente dos ideais do final do sculo XX, criaram direitos inovadores como o direito ao desenvolvimento, o direito a paz, o direito ao meio ambiente, o direito a comunicao, direito ao patrimnio comum da humanidade, com o intuito de socializar a vida em sociedade e harmonizar a convivncia social.

Logo, os direitos tais como so concebidos hoje, so fruto de uma evoluo histrica, a qual criou eras (fases) bem definidas, legando ao homem no s os direitos individuais, civis e polticos, mas acima de tudo, os direitos coletivos e os direitos difusos.

Histria do Direito Prof. Ana Paula Liberato

JUSNATURALISMO- Ausncia na distino entre leis humanas e naturais, sendo um misto.

1) Pr-Socrticos ( princpios baseados na razo humana ara reger as leis da natureza (racionalismo).

2) Plato ( direitos naturais como algo mstico resultado do sentido sobre o mundo, sendo este absoluto (idealismo).

3) Aristteles ( observao e experincia para a criao dos direitos naturais (naturalismo).

4) Filosofia estica ( direito natural como a razo que cria a humanidade

Lei natural( razo ( justia das leis (jus gentium).

5) Cristianismo ( justia divina na terra (Santo Agostinho).

6) So Toms de Aquino ( Separao entre lei divina e lei racional (natural).

7) Renascimento ( direito natural universal fruto da razo humana.]

Direito humano

Direito natural

Aplicao/ natural prevalece sobre o humano.

8) Locke ( direito natural como garantia contra os atos insanos. Direito Natural como garantia dos direitos naturais dos cidados.

9) Rousseau ( autoridade legitimada pelo povo, determinado pelo poder absoluto do direito natural.

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POSITIVISMO- Europa final do sculo XIII.

- Doutrina de Augusto Comte (positivismo sociolgico ( relaes recprocas com nico objeto/fato).

- Reconhece apenas o Direito Positivo, sendo o direito vigente e eficaz em determinada sociedade.

- Limitao do direito ao estudo das leis definidas em espaos temporais.

- fato histrico-social coincide com o dever-ser.

(Direitos naturais so o que formam a conscincia coletiva - Durkheim).

- Positivismo Jurdico diferente de Positivismo Filosfico.

- Objeto: estudo do direito que vigora em um pas

- Causas do surgimento: ( Declnio da escola natural

( Fortalecimento e monoplio dos Estados

Nacionais com a edio do Direito que rege as

sociedades.

( Ambio dos juristas em equiparar certeza,

estruturao, validade e resultados obtidos com as

cincias naturais.

- Direito Positivo o Direito que rege a sociedade imposto obedincia de todos atravs do costume, lei ou Sentena Judicial.

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MARXISMO JURDICO- O Direito e o Estado esto fadados a desaparecer da face da terra.1) Direito e Estado surgem da histria da humanidade devido suas causas econmicas.

2) Direitos e Estado tem por finalidade a explorao econmica da classe dos trabalhadores, ou proletria, por parte da casse capitalista ou burguesa.

3) Direito e Estado esto condenados a desaparecer da face da terra, quando desaparecem as causas - explorao do trabalhador pelo capitalismo que os fizeram nascer.

4) Revoluo Proletria triunfante que suprime essa explorao do homem pelo homem, pela eliminao da classe capitalista e seu sistema econmico.

5) a evoluo fatal e inevitvel, dos fatos econmicos no curso da histria da humanidade que prepara, desencadeia e faz triunfante a Revoluo Proletria que destri o capitalismo, e pe em seu lugar o Comunismo, cuja primeira etapa o Socialismo ou Ditadura do Proletariado.

6) Implantando o Socialismo, ou Ditadura do Proletariado, desaparecem o Direito e o Estado.

- Socialismo: ( quem no trabalha no come

( a cada um conforme suas necessidades

- Comunismo: ( de cada um conforme a sua capacidade

( a cada um conforme suas necessidades

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DIREITO NAS SOCIEDADES PRIMITIVAS- Cultura: ( aspecto normativo

( padres, regras e valores

( institucionalizar modelos de conduta

- Lei enquanto ponto nuclear de controle social.

- A lei expressa a presena de um direito ordenado na tradio e nas prticas costumeiras que mantm a coeso do grupo social (Wolkmer).

- Apesar de grande parte dos sistemas jurdicos estarem associados ao surgimento da escrita, no se pode afirmar que estes apenas surgiram nas sociedades evoludas, uma vez que na pr-histria apesar da ausncia de regras escritas j existiam formas de controle social.

- Direito arcaico (Jonh Gilissen) ( melhor expresso para refletir o direito em sociedade que no dominavam a escrita.

- Povos com direito arcaico: populaes indgenas na Amaznia, aborgenes da Austrlia ou de Nova Guin, povos da Papusia ou de Borno.

- Direito arcaico no se apresenta por um contedo, mas atravs da Repetio das Frmulas (atos simblicos, palavras sagradas, gestos solenes, forma dos rituais).

Formas de surgimento dos direitos nas sociedades primitivas:

( proteo aos deuses.

( laos de parentesco.

Estgios Evoluo: ( Direito que provm dos deuses

( Direito confundido com os costumes

( Direito identificado com a lei

Caractersticas: ( manuteno das regras pela tradio

( direito nico que no se confundia com outras formas de

associao

( cada comunidade possua suas prprias regras com poucos

contrastes com as demais comunidades.

( multiplicidade de direitos

( contaminao pela prtica religiosa (ausncia de separao

entre o preceito sobrenatural e o de carter jurdico).

- Costume de pocas arcaicas assume um carter jurdico na medida em que constrangendo garante o cumprimento das normas de comportamento (Wolkmer)

- Fontes: costumes deixados pela tradio, preceitos verbais.

- Prioriza a criminalidade impondo formas de castigo e a recomposio da ordem. ( Direito civil e direito penal.

( Direito matrimonial.

( Vida Econmica.

- o Direito mais um aspecto da vida tribal, ou seja, um aspecto de sua estrutura do que propriamente um sistema independente, socialmente completo em si mesmo (Malinowski).

- A funo do direito canalizar e dirigir os instintos humanos, impor uma conduta obrigatria no espontnea assegurando a cooperao baseada em concesses mtuas e em sacrifcios orientados para um fim comum. Uma fora nova, diferente das inclinaes inatas e espontneas, deve estar presentep para que esta tarefa seja concluda (Malinowski).

- o direito no exercido de forma arbitrria e unilateral, mas produto de acordo com regras bem definidas, dispostas em cadeia de servios recprocos bem compensados.

- Existncia de um direito civil nas sociedades primitivas, j que apesar da ausncia de formas de punio religiosa existiam cadeias de obrigaes.

Direito Matrimonial: ( parentesco transmite-se pelas mulheres

( linha matriarcal determina os privilgios sociais

( crime incesto

( proibio comrcio sexual

( punies severas.

Comunho de grupos ( matriarcado ( patriarcado ( cl ( tribo

Estrutura evolucionista simplista, segundo Gilissen, que no reflete a realidade, uma vez que no se sabe ao certo, em que momento surgiu o matriarcado.

Status ( contrato

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BABILNICOS- Cdigo de Hamurabi (1759 a.C) ( carter puramente jurdico

- Direito baseado em supersties.

- mulheres com direitos sobre bens idnticos ao do homem, exigindo-se, inclusive, a outorga uxria.

- Sociedade com divises, no baseadas nas castas (classes):

( Classe dos livres (todos os direitos; propriedade, ofcio,

comrcio e polticos).

( Classe dos subalternos (direito; somente de propriedade

imvel).

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HINDU- Direito de castas (Cdigo de Manu).

- Religio Politesta composta por 33 Deuses (11 no cu, 11 na terra e 11 na regio intermediria)

- Rei Representante do poder influenciado pela casta dos brmanes.

- Fonte do Direito:

1) Sacerdotes, Lei eterna2) Dharmasastra livro do direito originado dos snscritos

- Normas de carter impositivo, uma vez que o respeito a lei que permite a manuteno da essncia humana aps a morte

o respeito s leis a garantia de no transformao do homem, aps a morte, em animal objeto ou planta daninha (Jayme Altavilla)

- Proibio de casamento entre pessoas de castas diferentes, por constituir ofensa lei.

- Castas: Brmanes, Guerreiros, Pastores, Agricultores, Mercadores e Sudras.

( Parias (sem castas); indignos ao ponto de que a simples sombra do seu corpo bastava para tornar impura a alma da pessoa por ela alcanada

-Fontes do direito hindu:

1) Dharma conceitos hindus do direito (deveres). Apresenta um conjunto de regras que o homem deve seguir em razo da sua condio na sociedade (Moral, religio e civilidade) Veda verdades de cunho moral e religioso, escritos em livros sagrados

Tradio

Costume

2) Cdigo de Manu compilao de leis que sintetizam as primeiras regras de organizao social (codificao dos Dharmas)

- Primeira organizao geral da sociedade feita pelo Rei Manu, influenciada por forte motivao religiosa e poltica.

- Cdigo dividido em 12 ttulos, alm da parte geral e das disposies finais.

- Mulher sem direitos prprios, constituindo objeto de representao. uma mulher est sob a guarda do seu pai durante a infncia, sob a guarda do seu marido durante a juventude, sob a guarda de seus filhos durante a velhice, ela no deve jamais conduzir-se sua vontade

- O Cdigo de Manu prev punies fsicas, mutilaes e pena de morte.

Direito HinduDireito Indiano

- Direito antigo e originrio, anterior ao direito indiano- Direito contemporneo

- Direito conservador-Direito laico e nacional

- Direito baseado na tradio e na religio- inspirado da commom law

- Fontes do direito: dharma(dever); veda(tradio) e costume- sistema jurdico de origem estatal

- carter das normas: moral, direito, religio e civilidade- direito desvinculado da religio

- Cdigo de Manu- Direito territorial da ndia moderna

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EGITO Situado no Nordeste da frica

Dividido em Alto, Mdio e Baixo Egito.

Fundado pela fixao de povos em volta do rio Nilo.

Rio Nilo, muito importante historicamente e economicamente. Fartura de alimentos (acreditavam que suas cheias por serem estveis e regulares eram controladas por um Deus).

Religio Politesta (acreditavam em vrios Deuses)

Poder Divino = Fara, lder supremo que alm de rei, era considerado um Deus vivo.

Sociedade:

Divida em castas.

Poltica: (Fara)

Sistema Teocrtico ( Controle da economia, administrao, religio e ditando as normas de conduta).

Soberano e Controlador.

Considerado uma encarnao divina.

Ditava as leis e os oficiais garantiam que fossem cumpridas;

Hereditariedade (O Filho assumia o poder com o pai ainda vivo);

Escrita:

Hieroglfica. (Primeiro indcio de complexidade no Direito Egpcio) Surge com a dificuldade em administrar um verdadeiro Estado (pois havia muitas pessoas espalhadas pelo Vale do Nilo que deviam obedincia ao Fara). Direito:

Direito escrito em hierglifos, porm no codificado. (Superou o poder da Memria). Consuetudinrio (Regras e Normas ligadas a Cultura e Religio). Principio de justia divina;

Fara (Tomava as decises de Justia, Encarnao e Fonte do Direito);

Corpos de lei (Direito Adjetivo e Direito Substantivo);

Consagrao de um principio de justia simbolizado pela figura de uma deusa chamada Maat;

Direito Faranico dividido em trs grandes pocas:

1)Direito do Antigo Imprio

Primeiro Sistema Jurdico( Histria da Humanidade);

Todo o poder pertence ao rei (Fara);

A Nobreza Feudal desapareceu;

O fara (rei) governa com seus funcionrios;

Lei, principal fonte do Direito (Nenhum exemplo encontrado dela);

Todos os habitantes so iguais perante o Direito;

Marido e mulher so colocados em p de igualdade;

Revoluo para o Regime Senhorial;

2) II e III Perodos do Antigo Egito ( Mdio e Novo Imprio)

Renascimento da centralizao do poder e do direito individualista;

Apaga-se o sistema jurdico individual( Assiste o desenvolvimentoso do segundo perodo senhorial);

Sistema jurdico(cada vez melhor e conhecido);

Descobertas de numerosos papiros;

Possibilifdade do conhecimento da organizao (Administrao e judiciria, sobretudo direito privado da poca).

Egpcios

- Direito Consuetudinrio

- Existiam corpos de lei de Direito Adjetivo e de Direito Substantivo.

- Rei como a encarnao e a fonte do direito.

Senhor do Direito, isto , a encarnao e fonte de toda ordem, saberes jurdicos, que castiga os malvados e protege os dbeis (Guilherme Oncken).

- Sistema Teocrtico ( Rei (Fara) detinha todos os poderes do Estado (administrao, religio, justia e guerra).

Sacerdote, juiz e guerreiro, o fara, cercado do prestgio dos Deuses, era um ente sobrenatural, perante o qual os sditos s se podiam aproximar com o rosto na poeira, cheirando a terra, dizem os textos (Antnio G. Matoso).

- Direito com profunda influncia religiosa das percepes do fara.

- Sociedade dividia em castas: ( Sacerdotes: superior e inferior

( Militar

( Agricultores, Comerciantes e arteses.

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HEBREU- Lei de Moiss ( carter religioso.

- Direito baseado em aspectos ticos

- Sistema teocrtico (Supremo governo de Deus)

- Direito individualista (manifestao subjetiva do indivduo baseado na entidade espiritual e moral, da qual a religio a base).

A lei est no corao e na boca do homem.

- Instrumento coercitivo e intimidativo, os limites da ao de fazer e no-fazer.

- Princpio da justia eqitativa e distributiva.

- Busca da idia de Justia social (no dado ao homem orientar-se segundo suas vontades, mas com base nas leis de Deus).

O homem, pois, que se houver soberanamente, no dando ouvindo ao sacerdote, que ali est para servir ao Senhor teu Deus, nem ao Juiz, esse homem morrer e eliminars o mal de Israel, para que todo o povo o oua, tema e jamais se ensoberbea (Dt. 17: 12-13).

- Sociedade com divises, no baseadas nas castas:

( Alta

( Mdia

( Baixa

- Fontes do direito hebraico:1) Bblia - Pentateuco ou Thora (para os judeus)

-Composto por cinco livros:

a) Gnese a criao

b) xodo estada no Egito e a volta a Cana

c) Levdico prescries religiosas e culturais

d) Nmeros organizao da fora material

e) Deuteronmio codificao dos antigos costumes, mantendo tradies de direito pblico e direito familiar

- o Pentateuco ainda era composto por:i) profetas livro que descreve a histria

ii) Hagigrafos costumes e instituies2) Tanak- livro sagrado que deu origem a bblia

3) Michna- lei oral criada com base nas opinies dos rabinos sobre matrias jurdicas e religiosas (compilao de natureza confusa)4) Guemara Comentrios e interpretaes da Michna feita por inmeros rabinos

5) Talmud Reunio da Guemara e do Talmud - tradio oral. Textos jurdicos e religiosas com numerosos textos que dizem respeito medicina, histria, astronomia, s cincias em geral6) Cdigo de Aliana prescries religiosas, com regras relativas ao direito penal, reparao de danos baseadas no Cdigo de Hamurabi

7) Declogo 10 mandamentos

8) Lei Mosaica- regras de sano em caso de descumprimento dos 10 mandamentos

9) Codificao medieval e moderna- sntese e sistematizao do talmud

10) Cdigo de Caro Codificao definitiva impressa em 1567 por Joseph Caro

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GREGOS- Cidades-estados politicamente independentes entre si (plural)

- Integrao cultural (slida tradio de unidade)

- Poder patriarcal ( poder de proteo e deciso

- Direito com validade igualitria para todos os cidados.

- Direito Ocidental correlaciona-se com a polis grega.

O direito filho da plis, na qual se viveu uma experincia intelectual, poltica e jurdica que alterou completamente, na historiam os modelos de relao entre o poder constitudo no Estado e a populao por este governada. (CERQUEIRA, Fbio Vigara. Origem do Direito Ocidental na Polis Grega - artigo).

- Indcios de um tratamento democrtico existente na polis.

- Direito Grego avana conjuntamente com a evoluo da cidadania.

* Aristocracia: ( realiza apenas funes religiosas (arconte basileus).

( polemarco militar

( arconte administrativa

- poder objetiva a criao de uma ordem pblica.

- poder no se identifica mais na pessoa, mas sim na funo.

- escolha dos sujeitos que iro exercer a funo atravs de eleio que determina o exerccio do cargo por prazo determinado.

- o poder do Estado deveria estar sujeito ao interesse pblico e que esse pblico (a comunidade cidad) deveria exerc-lo por si mesmo, e no delegar a uma autoridade real com poderes ilimitados.

- pblico (Grupo de Cidados)( cidados ricos com o monoplio de funes militares, administrativas e religiosas.

* Democracia:

- Direito como um mecanismo de garantia de que as relaes entre Estado e os indivduos, apenas os indivduos do sexo masculino e da categoria dos cidados, se baseavam no princpio da equanimidade.

* Sentido intelectual da universalidade da Justia.

* Direito como coisa pblica, confeccionada e controlada pela Comunidade.

* Participao e controle da Justia.

Louis Gernet

Pr-DireitoDireito

Direito Arcaico Autoritrio (sculo VII a.C.).Democracia (Isonomia) sculo VIII a IX a.C

Realeza e AristocraciaDeciso escrita da sociedade

Idias mgico-msticasLei registrada e de domnio comum

Culpa como algo contagioso que maculava os sujeitos que convivessem com o autor do delitoConhecimento da lei com carter pblico

Delito fruto da influncia sobre-humana.Estado com direito de vingana da lei.

Acusaes SumriasLimita-se a realizao de justia com as prprias mos

Ausncia de procedimentos para defesaLei vlida para todos os cidados, independentemente de ser pobre ou nobre.

Justia exercida por delegao divinaDefinio de procedimentos regulares

Direito influenciado pelos interesses particulares das famlias influentes.Acusados com Direito de Defesa

Leis baseadas na tradioTribunais Populares

Transmisso oral para repasse Democratizao e humanizao da Justia.

Apenas um restrito grupo tinha direitos de interpret-lasEscolha dos juzes por sorteio, com cargo de 1 ano

Desenvolvimento da profisso de advogado

Punio com carter individual.

MonarquiaAristocraciaDemocracia (isonomia)

Poder privado do ReiSculo VIII a.C.Sculo VIII a IV a.C.

Autoridade real com poderes ilimitados.Poder Pblico dos cidadosPoder pblico com circulao do poder

Poder autocrticoCidados (ricos com monoplio das funes militares, administrativas e religiosas).Cidados (excludos os escravos, estrangeiros e mulheres).

Direito autoritrio fruto de uma prerrogativa real.Poder no se identifica na pessoa, mas no cargo, escolhido por eleio por tempo determinado.Exerccio do poder em prol da vontade pblica da maioria dos cidados.

Justia nas mos da elite que determina um grave problema social.Garantia de igualdade perante a lei.

Permite participao, evitando concentrao do poder.

Cidados em algum momento da vida atuam como governantes.

Poder participativo de governante e governado

Direito como mecanismo de garantia equnime das relaes entre Estado e indivduos.

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ROMANOS- Estado Unitrio

- Poder do pater familias (chefe domus)

filli familias

Gens (territriom costumes, leis prprias).

- A evoluo da sociedade determinou o nascimento da civita, que se caracteriza por um centro de defesa comum.

- Escolha de um governante ente os chefes das gentes (Realeza 510 a.C.)

( Poder Executivo: chefe exrcito, funo religiosa,

administrativas e judicirias.

( Senado: conselhos do Rei.

( Comcios representados por crias funo legislativa

- Direito Positivo( Jus Direito Subjetivo (faculdade) ( Actio: jus actionum (conjunto de regras que o cidado deveria seguir para garantir o direito)

- Cada direito correspondia uma ao (meio processual) para sua defesa.

- Competncia do foro( domiclio do ru.

- Competncia magistrados: ( Territrio

( Natureza

( Valor

( Condies das pessoas

( Grau hierrquico

Perodo da histria do processo civil:

1) Processo das aes das leis (legis actiones) ( direito correspondente a uma ao tutelada pelo Rei que concentrava os poderes religiosos, militares, civis.

2) Processo formulrio (per formulas) ( frmulas abstratas previstas no edito do pretor, julgada pela iudex popular.

3) Processo extraordinrio (cognitio extraordinaria) ( processo passou a se desenvolver perante um magistrado-funcionrio (poder estatal).

- Ausncia de autonomia do processo ( vinculao experincia

- Titular da ao ( sujeito que apresentasse um direito material existente.

Direito (objetivo ou subjetivo)( Ao ( Jurisdio: Contenciosa ou Voluntria ( Processo.

RealezaRepblicaPrincipado Dominato

Rei concentrava poderes religiosos, civis e militares auxiliado pela casta dos Sacerdotes.- 1 Fase:

Magistratura 2 cnsules

- Magistrados municipais (menor importncia)-Juzes (funcionrios pblicos):

(1 Instncia -inferiores

(2 Instncia - superiores

Ausncia de separao entre direito (jus) e religio (fas).- 2 Fase:

(Cnsules (jurisdio graciosa)

(Pretor (Jurisdio contenciosa)

(Edis curius (animais e escravos)

(Pretor peregrino (estrangeiros).- Pretor (maior importncia)

Processo Civil Romano

- Processo Civil Romano: - conjunto de regras que o cidado deve seguir para

realizar seu direito.

- JUS: Direito Subjetivo (Faculdade).

- Ao: particular possui o direito subjetivo para movimentar o processo que

concretiza a defesa dos direitos.

Ao ( jurisdio (contenciosa/gratuita) ( Processo

- Cada direito corresponde a uma ao especfica.

Fases: 1-) Processo das aes da lei (legis actiones) ( realeza

2-) Processo Formulrio (per formulas) ( repblica

3-)Processo Extraordinrio (cognatio extraordinaria) ( dominato

- Passagem da Justia Privada para a Justia Pblica.

1) Vingana Privada ( Lei das 12 tbuas olho por olho, dente por dente ( Realeza

2) Arbitramento Facultativo ( acordo entre as partes ( rbitro/ toda a histria.

3) Arbitramento Obrigatrio ( processo formulrio ( perante rbitro escolhido/ Repblica

4) Justia Pblica ( Processo Extraordinrio/ juiz enquanto funcionrio do Estado (

Dominato

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GERMANOS- Unidade poltica existente em cada ncleo independente.

- Nascimento de uma confederao de direito pblico.

- Poder patriarcal ( poder de proteo, deciso.

- Conjugao da famlia formava um conselho ou tribunal domstico com poderes superiores ao pater familias.

- Classes: ( Nobres

( Livres

( Semi-livres

( Escravos

- Concepo divina dos Deuses que dirigiam o destino humano.

Direito Primitivo ( Estado

- carter primitivo

- Tutor da Paz

- Sacrifcio humano

- Sinnimo de direito

DIREITO BRBARO

- lei de talio

- ausncia de distino entre dolo, culpa e caso fortuito.

- condenao decorrente do fato e no de aspectos subjetivos da conduta

- ordlias, ou juzo de Deus (prova de gua fervente de ferro de lutadores profissionais).

- Duelos judicirios ( soluo dos litgios pessoalmente ou atreves de lutadores profissionais.

- Prevalncia da autoridade do Estado frente aos abusos de vingana privada.

- Composto pelos costumes.

- Ausncia de normas escritas.

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Direito Brasileiro

1) Direito Colonial: (1500 - 1808)

2) Direito Imperial (1808 - 1891)

3) Direito Republicano (1891 - )

1889

- Origens: ( Bula Intercoetera* (1493) ..........Direito assegurado ao Rei da

Espanha sobre terras e outras

descobertas

( Tratado de Tordesilhas* (1494) ......Diviso das terras descobertas

entre Espanha e Portugal.

( Igreja Catlica

* Portugal e Espanha - Tratados

- Legislao Eclesistica: ( Bula 1506 Direitos de Portugal sobre o Brasil

( Bula 1551 - ratifica Bula 1506

-Legislao Civil: ( contrato de arrendamento (Fernando Noronha)

( 2 alvars determinando a entrega das terras aos

colonizadores

( 3 cartas rgias de carter administrativo criadas por

Martim Afonso de Souza.

- Governos Gerais: aplicao das normas portuguesas no Brasil, Ordenaes Afonsinas (1466), Manuelinas (1521) e Filipinas (1603).

- Independncia: ( Imperador criava as leis e as promulgava, aplicando as

regulamentaes portuguesas

( 1823, Assemblia Constituinte

( 1824, 1 Constituio com 179 artigos

( Poderes: - Executivo

- Legislativo

- Judicirio

- Moderador (Parlamentarismo s Avessas)

- Cdigo Criminal: 1830-1832

- Cdigo Comercial: 1850

- Cdigo Civil: 1916

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DIREITO PORTUGUS- Estrutura das Classes: ( Clero (Asilo)

( Nobreza

( Povo:( Viles livres

( Viles semi-livres (semi-escravos)

( Escravos

Influncia do Direito Romano/ Visigtico / Cannico e Muulmano (influencia o nascimento de termos jurdicos, em especial, os forais).

- Conselhos e Cmaras ( funes municipais de exerccio de poder, com

funo de neutralidade.

- Forais ( Cartas que regulam as relaes entre o conjunto de povoadores e habitantes de certa rea, cujos terrenos so considerados da por diante propriedade plena dos membros da coletividade.

- Cortes: ( rgo com funo legislativa regidas pelo Soberano

( rgo consultiva

( nascimento 1210 com membros do clero, da nobreza. Em 1254

passam a contar com membros do povo.

- Lei das 7 partidas: Direito Romano e Cannico. Rei Trovador - D.Dinis

(anterior a 1320).

- Justia Rgia (1325 - 1385): processo civil e penal.

- Sesmarias (1375): Lei das sesmarias

- Cdigo Sebastinico (1568 - 1578): ( compilao das leis suplementares ou

extravagantes, no previstas na lei das

7 partidas, ou seja, normas de origem

portuguesa.

( compilao de Duarte Nunes de Leo

(Joo das Regras).

- Ordenaes: ( Afonsinas (1446-1521)

( Manuelinas (1521-1603)

( Filipinas (1603-1867)

- Ao Pombalina (1750-1777): regulamentou a Universidade de Coimbra,

Direito Ptrio, histria do Direito.

- Lei da Boa Razo (1769): base das decises amparadas no Direito Natural, limitando-se aplicao subsidiria do Direito Romano.

- Constituio Liberal de 1820

- Legislao Monzinho Silveira (1780-1849) ( funo tarifria.

- 1 Cdigo Civil Portugus (1867-1967) ( concepo jurdica burguesa, extino da propriedade comunal e incio da propriedade privada.

- 1847-1851( movimento da regenerao originado por Marechal Saldanha (Comandante Militar) que objetivava permitir o voto do povo.

Histria da Ocupao Territorial Brasileira

1) Sesmarias Medievais Portuguesas (1350)

2) Sesmarias no Brasil (1530-1822)

3) Donatarias (1532)

4) Regime de Posses (Legitimao da posse

5) Terras Devolutas: ( Lei 601/1850 (Lei de Terras)

( CF 1891 Competncia Estados

( Teoria do Preo sufuciente - Wakielfield

6) CF 1824

7) CF 1891 ( Necessidade e utilidade pblica

8) CF 1934 ( Bem socialmente til (Duguit 1911)

9) CF 1946 ( Utilidade pblica e interesse social Bem comum

10) Lei 4054/64 (Estatuto da terra) ( Funo social da propriedade

11) CF 1967 e Emenda 1/69 (Ttulo Ordem Econmica e Social)

12) CF 1988

13) Funo Social da Propriedade: ( rural

( urbana

14) Funo Ambiental da Propriedade

15) Funo Social da Terra

Fara.

Sacerdotes: Superior.

Sacerdotes: Inferior.

Escravos.

Camponeses.

Militares, Burocratas, Comerciantes e Arteses.

Graduada em Direito pela PUC/PR;Graduada em Histria na UFPR; Mestre em Direito Scioambiental pela PUC/PR; Doutoranda pela Universidad de la Empresa em Montevido/UY;Coordenadora da Especializao em Direito Ambiental da PUC/PR; Coordenadora e Professora da Ordem Mais Cursos e Concursos; Professora da Graduao e Ps-graduao da PUC/PR (Especializao em Direito Scioambiental; Direito Civil e Empresarial; Direito Imobilirio; Ecologia urbana; Bem-estar animal); Professora da Escola da Magistratura Federal do Estado do Paran (ESMAFE); Professora da Especializao em Direito ambiental e auditoria ambiental da FACET; Professora das Faculdades Dom Bosco; Professora da Lex Cursos; Professora do Portal Scioambiental (Percia ambiental; Direito agrrio e Florestal, Direito ambiental; Auditoria Ambiental); Membro do Conselho editorial da Editora Juru; Membro do Conselho Editorial da Revista de Direito Ambiental da Editora Fiuza; Consultora "ad hoc" do STJ; Membro do Comit de tica e Pesquisa no uso de animais da APC;Supervisora do Grupo de Pesquisa de Direito Moradia em parceria do Mnistrio Pblico do Estado do Paran e a PUC/PR; Autora de diversas obras e artigos jurdicos na rea, em especial os livros "Direito Scioambiental em debate", "Resumo de Direito Ambiental para concursos" e "Reforma agrria-direito humano fundamental"; Ex-Supervisora do Instituto Ambiental do Paran; Advogada e Consultora Jurdica na rea agrria e ambiental

Aristteles. A poltica. I. 9

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. 20. ed. atualizada. So Paulo: Saraiva, 1993. p. 10

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. 20. ed. atualizada. So Paulo: Saraiva, 1993. p. 10.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. 20. ed. atualizada. So Paulo: Saraiva, 1993. p. 12.

Encclica II, 58. Pacem in Terris.

RANELLETTI, Oreste. Istituzioni di diritto pubblico il nuovo diritto pubblico della repubblica italiana; parte generale; p. 64

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