apostila codesys e galileo basico rev05-12

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1 de 123 Programação Básica CoDeSys / Galileo COG_11: Versão 05_2012

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Apostila Codesys e Galileo Basico Rev05-12

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    Programao Bsica

    CoDeSys / Galileo

    COG_11: Verso 05_2012

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    Proibida a reproduo total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo sem expressa autorizao por escrito da EATON Ltda. Electrical Diviso Electrical PDO.

    A violao dos direitos autorais crime, podendo cominar em pena de priso e/ou multa, conjuntamente com busca e apreenso do material, sem prejuzo das indenizaes civis (de acordo com o artigo 184 e pargrafos do Cdigo Penal Brasileiro c/c a Lei n 9.610/98, Lei dos Direitos Autorais).

    As informaes contidas nesta apostila correspondem ao estado atual da tcnica e esto sujeitas a alteraes sem aviso prvio.

    Os programas de exemplo contidos nesta apostila so para efeitos didticos, a EATON no se responsabiliza por quaisquer danos e/ou acidentes que a utilizao indevida destes softwares venha a causar.

    A participao e/ou aquisio do treinamento no d nenhum direito ao participante sobre os softwares utilizados durante o treinamento, incluindo cpias, verses de demonstrao e/ou verses originais.

    O treinamento tem como base a utilizao de produtos EATON.

    A EATON no se responsabiliza por quaisquer adaptaes, converses e/ou utilizao dos conceitos contidos nesta apostila com produtos de outra fabricao.

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    INDEX:

    Conceitos de Hardware. ......................................................................................... 5 Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU) ........................................... 6 Entradas e Sadas de um CLP. ........................................................................... 6

    Famlia de CLPs EATON ....................................................................................... 8 Linha EC4P e linha XControl. .............................................................................. 8 Linha XVision .................................................................................................... 11 Linha de I/Os remotos XI/ON. ........................................................................... 15

    Trabalhando com o IOassistant. ................................................................... 16 Conceitos da IEC 61131-3. .................................................................................. 23

    Introduo declarao de variveis e tipos de variveis. ............................... 23 Variveis numricas. ..................................................................................... 25 Variveis BOOLEANAS. ............................................................................... 26 Variveis do tipo Texto. ................................................................................. 26 Variveis do tipo Data e Tempo. ................................................................... 27 Exemplo de uma declarao de variveis ..................................................... 28

    As linguagens de programao. ........................................................................... 28 Linguagem Ladder (LD)..................................................................................... 28 Linguagem em Blocos de Funo (FBD)........................................................... 29 Linguagem em Lista de Instrues. (IL). ........................................................... 29 Linguagem Estruturada ou (ST). ....................................................................... 30 Programao em Linguagem Seqencial (SFC) ............................................... 30

    Ambiente de programao CoDeSys. .................................................................. 31 INICIANDO O SOFTWARE .................................................................................. 32 Criando um novo Projeto ...................................................................................... 34

    Configurando Hardware XC100/XC200 ............................................................ 37 Configurando Hardware XV.Utilizando IOs remotos. ........................................ 41

    COMEANDO A PROGRAMAR .......................................................................... 41 COMPILANDO O PROGRAMA ............................................................................ 48 SIMULANDO O PROGRAMA .............................................................................. 49

    FORANDO VARIVEIS PELA CONFIGURAO .......................................... 53 CRIANDO TELAS DE SIMULAO ................................................................. 54 TRABALHANDO COM BREAK POINTS E CONTROLADORES DE CICLO .... 63

    TRANSFERINDO O PROGRAMA ....................................................................... 67 ALTERAES ON LINE ...................................................................................... 71

    CRIAO DO BOOT PROJECT ....................................................................... 71 DOWNLOAD SOURCE CODE .......................................................................... 72

    IMPORTANDO BIBLIOTECAS ............................................................................. 73 Utilizando instrues de comparao e operaes matemticas ......................... 74

    Exemplo de insero de operados .................................................................... 74 Trabalhando com IHM+CLP. ................................................................................ 76 Trabalhando com IOs remotos. ............................................................................ 76 Comunicao em Ethernet com IHM+CLP. .......................................................... 78

    Verificar e ajustar o endereo de IP da IHM ...................................................... 80 Cabo de Ethernet .............................................................................................. 82 Testar a conexo Ethernet ................................................................................ 82

    O primeiro programa do CLP da IHM ................................................................... 82 Pontos de licena para funcionamento do CLP ................................................. 82

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    Instalao do programa de execuo do CLP na IHM ...................................... 83 Executar a instalao na plataforma do Windows: ............................................ 83

    Programao do CLP da IHM com o XSoft-CoDeSys-2 ...................................... 87 Download do programa para o CLP no dispositivo .............................................. 89 Configurao do arquivo de smbolos .................................................................. 91 O primeiro projeto no GALILEO ........................................................................... 97

    Criando um novo projeto ................................................................................... 98 Selecionar o modelo da IHM ............................................................................. 99 Selecionar o CLP ............................................................................................ 100 Criar Tela ......................................................................................................... 101

    Objetos da barra de ferramentas ........................................................................ 102 Importar Tags .................................................................................................... 108 Gerar objeto de exibio .................................................................................... 114 Compilar o projeto .............................................................................................. 116 Simulao do projeto no PC ............................................................................... 117 Download do Projeto para IHM .......................................................................... 118

    Iniciar o FTP-Server na IHM ............................................................................ 118 Caminho para gerar o FTP no GALILEO ........................................................ 119 Download do projeto ....................................................................................... 121

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    Conceitos de Hardware. O CLP, Controlador Lgico Programvel, tambm conhecido como PLC, Programming Logical Controller um equipamento eletrnico composto de:

    Unidade Central de Processamento. Memria Interface de entrada e sada, ou IO (Input, Output)

    O CLP, ou o controlador programvel, um equipamento utilizado para automao de processos eletromecnicos, tais como o controle de mquinas em linhas de montagem, parques de diverses, controle de luminrias, etc... Ao contrrio dos computadores de uso geral, o CLP foi concebido para possuir vrias entradas e sadas, suportabilidade trmica elevada, imunidade a rudos eltricos e resistncia vibrao e impacto. Os programas para controlar a operao da mquina so normalmente armazenados em memria alimentada por bateria ou ento em memrias no volteis. O CLP um sistema de tempo real, que altera as suas sadas conforme as condies de suas entradas e de suas memrias internas.

    Na dcada de 60 os antigos painis de controle possuam quilmetros e quilmetros de fios e, em alguns casos, mais de 500 temporizadores analgicos, 500 contadores e um nmero de rels auxiliares acima de 2000 unidades.

    Prximo a 1968, na indstria automotiva, surgiu uma necessidade de se alterar as grandes linhas de montagem, devido s frequentes alteraes em modelos dos automveis, adequao de linhas de montagens, etc. Era necessrio algo que reduzisse o tempo de alterao destes painis. A soluo foi criar um controlador, capaz de executar algumas lgicas simples, realizar rotinas de temporizao e de contagem internamente e que pudesse ser reprogramado quando necessrio.

    Hoje os CLPs concentram mais recursos em sua CPU do que cinco mil temporizadores, cinco mil contadores, alm de possurem recursos para controles PID, posicionamento, lgica Fuzzy, gerenciamento de banco de dados, redes de comunicao, etc.

    Algumas coisas, no entanto, permanecem as mesmas.

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    Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU)

    A UCP, ou CPU, o crebro do CLP, responsvel pela execuo do programa do usurio, leitura e escrita das memrias, acesso aos dados das entradas e sadas. Apesar de parecer complexo, a CPU tem um funcionamento bastante simples.

    Assim que ligamos a CPU esta executa um auto teste, verifica a integridade do hardware e do software, executa algumas funes do sistema e etc... Logo em seguida l todas as entradas, digitais e analgicas, alocando seus valores em uma memria de imagem. Logo em seguida a CPU comea a executar o programa do usurio. Tomando como base a memria de imagem das entradas a CPU executa as

    lgicas do programa alocando o resultado das mesmas em uma memria de imagem de sada. Assim que o programa chega ao final, a CPU aloca a memria de imagens de sadas nas sadas fsicas propriamente ditas, analgicas e/ou digitais. Quando o processo encerra a CPU retorna para as rotinas de auto teste, funes do sistema e tudo recomea. Normalmente o tempo de ciclo de uma CPU gira em torno de alguns milsimos de segundo.

    Entradas e Sadas de um CLP.

    As sadas e entradas de um CLP podem ser digitais ou analgicas. Digital ou sinais discretos se comportam como interruptores, possuem apenas dois estados definidos, Ligado ou desligado. Em entradas digitais por exemplo ligamos, botes, fim de curso, sensores fotoeltricos, sensores indutivos, etc... Nas sadas digitais ligamos, sinaleiros, contatores, vlvulas solenoides, etc... Os sinais analgicos so como os controles de volume, possuem um intervalo de valores entre o valor mnimo e o mximo. Em entradas analgicas, por exemplo, ligamos sensores de temperatura, sensores de presso, tacogeradores, etc... Em sadas analgicas ligamos, vlvulas proporcionais, dimmers, inversores de frequncia (Que controlam a velocidade do motor de 0 a 100%), etc... Os sinais digitais ainda podem ser do tipo Trem de pulsos ou Sinal de alta frequncia. Alguns equipamentos, como por exemplo os encoders, geram

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    um sinal de liga e desliga conforme giramos seu eixo. Conforme a velocidade em que este liga/desliga ocorre determinamos a velocidade em que o encoder est girando e, contando a quantidade de pulsos, determinamos a posio do mesmo. Tambm existem sadas digitais em alta frequncia, utilizadas para controlar motores de passo ou servo motores, por exemplo. Nestes casos cada pulso gerado pela sada faz com que o motor gire alguns segundos de grau, quanto mais rpido gerarmos o trem de pulso, mais rpido o motor ir girar!

    As entradas e sadas analgicas possuem conversores Analgicos Digitais. Com estes conversores elas transformam variaes de corrente ou tenso em um nmero para que o CLP possa entender e trabalhar com estas grandezas.

    As entradas e sadas analgicas possuem uma caracterstica tcnica que a resoluo. Ao ler um sinal analgico a entrada ir transformar este valor em um nmero, chamado de nmero de incrementos, quanto maior este nmero, maior a preciso de leitura.

    Por exemplo, uma entrada analgica que varia de 0 a 10V e possui resoluo de 12 bits. Isto quer dizer que em 0V o nmero obtido nesta entrada 0, e quando esta entrada receber um sinal de 10V o nmero lido ser de 4095! Ou seja cada vez que a entrada oscilar em 2,4mV o nmero lido na entrada analgica sofrer uma alterao.

    Se tivermos agora uma entrada de 14 bits de resoluo, significa que em 10V teremos o nmero 16383. Ou seja, cada vez que a entrada oscilar em 0,6mV o nmero lido na entrada analgica sofrer uma alterao.

    Para calcular o nmero de incrementos obtido em uma entrada ou sada analgica utilizamos a seguinte frmula: ((2 quantidade de bits) -1)

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    Famlia de CLPs EATON Linha EC4P e linha XControl.

    O EC4P um CLP compacto, com entradas e sadas incorporadas na prpria CPU. Possui verses com e sem display, com ethernet e com sadas analgicas incorporadas. Pode ser ampliado localmente com a adio de um mdulo lateral, e/ou atravs de rede CANOpen incorporada!

    A linha XControl uma linha de grande capacidade e velocidade de processamento. Pode ser ampliado at 15 cartes laterais CPU, o que permite uma alta concentrao de I/Os (450 pontos em 510mm largura). A linha XC tambm pode receber IOs ou outros equipamentos em rede CANOpen, j incorporada CPU. Outras vantagens da linha XC a possibilidade de se trabalhar em outras redes, atravs da adio de placas, como por exemplo: Profibus-DP, Modbus-RTU, Suconet K, etc...

    EC4P

    XCONTROL

    XCONTROL montado com 15 XIOC (Mdulos de E/S locais)

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    Tabela de escolha para CPUs

    Para uma lista completa de funcionalidades da CPU, bem como, escolher os mdulos de entradas e sadas locais mais adequados a cada aplicao, necessrio consultar os catlogos pertinentes.

    A CPU XControl, conta ainda com uma srie de acessrios, alguns obrigatrios para o funcionamento da mesma.

    Conforme figura abaixo, se faz necessria utilizao de uma bateria XT-CPU-BAT1, que responsvel pela manuteno do relgio de tempo real. Cabe ao usurio, escolher se deseja um terminal com molas (excelente para aplicaes com vibrao) ou um terminal parafuso. XIOC-TERM-18T e XIOC-TERM-18S, respectivamente. Outro item que deve ser selecionado base de montagem. (XIOC-BP-XC ou XIOC-BP-XC1), a base vendida separadamente exatamente para otimizar espao na montagem da CPU. Antigamente, quando os CLPs vinham com rack j completo, mesmo que se utilizasse apenas uma placa de sada, vrios slots ficavam vagos. Com a nova tecnologia possvel montar um Rack exatamente do tamanho que se precisa!

    MemriaBytes

    XC-CPU101-C64K-8DI-6DO 64K X (500K) 4 8 6 TransstorXC-CPU101-C128K-8DI-6DO 128K X (500K) 4 8 6 TransstorXC-CPU101-C256K-8DI-6DO 256K X (500K) 4 8 6 Transstor

    XC-CPU201-EC256K-8DI-6DO 256K X X (1M) 2 (50) 2 1 (50) 8 6 TransstorXC-CPU201-EC512K-8DI-6DO 2M X X (1M) 2 (50) 2 1 (50) 8 6 Transstor

    XC-CPU201-EC256K-8DI-6DO-XV 256K X X X (1M) 2 (50) 2 1 (50) 8 6 TransstorXC-CPU201-EC512K-8DI-6DO-XV 2M X X X (1M) 2 (50) 2 1 (50) 8 6 TransstorXC-CPU202-EC4M-8DI-6DO-XV 4M X X X (1M) 2 (50) 2 1 (50) 8 6 Transstor

    EC4P-221-MTX... 256K X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 8 Transstor 4EC4P-221-MRX... 256K X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 6 Rel 4EC4P-221-MTA... 256K X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 8 Transstor 4 1EC4P-221-MRA... 256K X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 6 Rel 4 1EC4P-222-MTX... 256K X X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 8 Transstor 4EC4P-222-MRX... 256K X X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 6 Rel 4EC4P-222-MTA.... 256K X X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 8 Transstor 4 1EC4P-222-MRA... 256K X X (500K) 2 (50) 1 (40) 12 6 Rel 4 1

    Entra

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    Esquema de montagem da CPU XC.

    Ressaltando que, mesmo mdulos locais, no caso do XControl, estes mdulos comeam com a sigla XIOC, tambm necessitam de terminais, em alguns casos, como nos contadores rpidos e mdulos com 32 pontos, estes terminais so especficos e devem ser escolhidos com um certo critrio. Novamente, favor consultar os catlogos apropriados para esta seleo. As bases tambm so escolhidas conforme as quantidades de mdulos que selecionamos. Abaixo um exemplo de montagem de racks conforme a quantidade de mdulos locais.

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    Por exemplo, se quisermos um CLP com dez mdulos XIOC, a melhor montagem do rack traseiro seria:

    XIOC-BP-XC + XIOC-BP-2 + XIOC-BP-3 + XIOC-BP-EXT + XIOC-BP-2 + XIOC-BP-2

    O rack XIOC-BP-EXT, na verdade, um rack que recebe at 3 cartes porm atua como um amplificador de sinais, sem este mdulo o XControl pode manobrar at 7 cartes locais, com ele a CPU XControl consegue trabalhar com at 15 cartes locais.

    Linha XVision

    A linha XVision uma linha de IHMs (Interfaces Homem Mquina) que podem trabalhar, tanto como displays simples, como, uma unidade mista CLP + IHM.

    A Interface Homem Mquina, tambm chamada de HMI (Human Machine Interface) ou ainda MMI (Man Machine Interface) um aparelho que possui display, teclado em alguns casos, e realiza a comunicao com as memrias internas do CLP, atravs desta comunicao a IHM exibe em seu display:

    Alarmes e status da mquina. Dados de processo, tais como: temperatura desejada e temperatura atual

    da mquina.

    Atravs de seu teclado, ou atravs de toque na tela (Touchscreen), o operador consegue:

    Alterar dados de processo. Reconhecer alarmes. Criar receitas Gerenciar senhas de acesso. Controlar a mquina manualmente, ou iniciar um processo automtico.

    Resumindo, a IHM a interface que exibe ao operador o que a mquina est fazendo e/ou o que est ocorrendo. E a interface que a mquina utiliza para obter do operador o que ele quer!

    Quando a XV opera como IHM+CLP ns podemos utiliz-la em conjunto com IOs remotos, Inversores em rede, Sistema de partida Smart-Wire, etc. Se o equipamento estiver trabalhando como uma IHM simples, sem CLP, a mesma pode se conectar via CANopen, Profibus, Ethernet, Modbus e muitos outros protocolos a um CLP que tambm possua estas redes de comunicao.

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    Na seleo de qual IHM ser escolhida, um ponto importante a ser levado em conta o tipo de display que ser escolhido. O equipamento XV possui telas do tipo touchscreen resistivo ou Infra Vermelho com vidro de segurana.

    O Touch resistivo consiste de uma pelcula plstica que colocada sobre a tela da IHM. Esta pelcula, atravs de uma leve presso, detecta onde ocorreu o toque e processa esta informao.

    O Touch infravermelho funciona com emissores e receptores instalados nas bordas da tela. Quando o operador coloca o dedo na tela, interrompe estes feixes de luz, desta forma, o sistema sabe onde o toque ocorreu. Como este sistema no utiliza a adio de nenhum sensor na tela do display, o mesmo pode ser montado com vidro de segurana, laminado prova de impacto. Ou seja, as telas com tecnologia IR (Infravermelho) possuem uma resistncia a impactos mecnicos e a risco muito superior aos modelos que utilizam a tecnologia resistiva.

    Por possuir vidro no frontal, e no possuir o sensor de toque na frente, a IHM Infravermelho possui tambm boa resistncia a certas substncias qumicas.

    Os dois modelos possuem grau de proteo IP65, ou seja, resistncia total contra p e jatos de gua.

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    As IHMs da linha XV podem ser adquiridas em diversos tamanhos, de 3 a 15, com diversas opes de redes de comunicao, conforme tabela abaixo. Existem ainda modelos com moldura executada em ao inoxidvel escovado, ideais para indstrias alimentcias, e modelos mveis, para uma completa visualizao das possibilidades de montagem, bem como todos os acessrios disponveis, favor verificar os catlogos pertinentes.

    As IHMs cujo cdigo comea com XV-100, so modelos que, uma vez ordenados, j vem com licena do sistema operacional e memria interna. As IHM com cdigo XV-400 ou XVS-400, precisam ser adquiridas em conjunto com um carto de memria e uma licena de sistema operacional.

    Algumas IHMs vem de fbrica sem o CLP habilitado, para habilitar o mesmo, basta adquirir uma licena, que possui um cdigo que ser digitado na IHM.

    Outras redes de comunicao necessitam, s vezes, de uma licena especial, novamente, verifique o catlogo para seleo correta da IHM, das licenas e dos acessrios necessrios.

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    XV-102-A0-35MQR-10 3,5" 400 64 X XXV-102-A2-35MQR-10 3,5" 400 64 X X XXV-102-A3-35MQR-10 3,5" 400 64 X X XXV-102-A4-35MQR-10 3,5" 400 64 X X XXV-102-A5-35MQR-10 3,5" 400 64 X X X XXV-102-B0-35TQR-10 3,5" X 400 64 X X XXV-102-B2-35TQR-10 3,5" X 400 64 X X X XXV-102-B3-35TQR-10 3,5" X 400 64 X X X XXV-102-B4-35TQR-10 3,5" X 400 64 X X X XXV-102-B5-35TQR-10 3,5" X 400 64 X X X X X

    XV-102-B0-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X XXV-102-B3-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X X XXV-102-B4-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X X XXV-102-B5-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X X X XXV-102-B6-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X X X XXV-102-B8-35MQR-10-PLC 3,5" 400 64 X X X X XXV-102-B0-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X XXV-102-B3-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X X XXV-102-B4-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X X XXV-102-B5-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X X X XXV-102-B6-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X X X XXV-102-B8-35TQR-10-PLC 3,5" X 400 64 X X X X X

    XV-102-D0-57TVR-10 5,7" X 400 64 X X X XXV-102-D6-57TVR-10 5,7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D8-57TVR-10 5,7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D0-70TWR-10 7" X 400 64 X X X XXV-102-D6-70TWR-10 7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D8-70TWR-10 7" X 400 64 X X X X X X

    XV-102-D0-57TVR-10-PLC 5,7" X 400 64 X X X XXV-102-D6-57TVR-10-PLC 5,7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D8-57TVR-10-PLC 5,7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D0-70TWR-10-PLC 7" X 400 64 X X X XXV-102-D6-70TWR-10-PLC 7" X 400 64 X X X X X XXV-102-D8-70TWR-10-PLC 7" X 400 64 X X X X X X

    XVS-440-57MPI-1-10 5,7" X 400 64 X X X X XXVS-450-57MPI-1-10 5,7" X 400 64 X X X X XXVS-460-84MPI-1-10 8,4" X 400 64 X X X X XXVS-440-10MPI-1-10 10,4" X 400 64 X X X X XXVS-430-10MPI-1-10 10,4" X 400 64 X X X X XXVS-440-12MPI-1-10 12,1" X 400 64 X X X X XXVS-430-12MPI-1-10 12,1" X 400 64 X X X X XXVS-460-15MPI-1-10 15" X 400 64 X X X X XXV-460-57TQB-1-10 5,7" X 400 64 X X X X 1 XXV-450-57TQB-1-10 5,7" X 400 64 X X X X 1 XXV-460-84TVB-1-10 8,4" X 400 64 X X X X 1 XXV-440-10TVB-1-10 10,4" X 400 64 X X X X 2 XXV-430-10TVB-1-10 10,4" X 400 64 X X X X 2 XXV-440-12TSB-1-10 12,1 X 400 64 X X X X 2 XXV-430-12TSB-1-10 12,1" X 400 64 X X X X 2 XXV-460-15TXB-1-10 15" X 400 64 X X X X 2 X

    Interface de comunicao

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    Linha de I/Os remotos XI/ON.

    Os IOs remotos, so na verdade mdulos com entradas e sadas, analgicas e/ou digitais que so conectados atravs de uma rede de comunicao ao controlador do processo.

    A linha XI/ON uma linha de IOs remotos que constituda basicamente de trs tipos de equipamentos diferentes. O gateway, que responsvel pela comunicao das placas de entrada/sada com a rede selecionada, a placa de entrada/sada propriamente dita e a base de conexo, que liga as placas com o campo.

    O software IOAssistant utilizado para facilitar na cotao dos mdulos remotos, gerar documentao, dimensional, atualizar Firmwares dos gateways quando necessrio e realizar testes com o mdulo remoto atravs da entrada RS232 que o mdulo Gateway possui.

    possvel ainda ter mdulos de entrada e sada, em 24Vcc e em 220Vac no mesmo mdulo remoto. Basta utilizar um mdulo de alimentao de campo. (Power Field).

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    22 22 2011 Eaton Corporation. All rights reserved.

    BR PF BR

    230Vac24Vdc

    5Vdc 5Vdc

    24Vdc

    Alimentaomodulo

    24Vdc 230Vac24Vdc

    Para uma escolha correta dos mdulos XI/ON recomendvel utilizao dos catlogos pertinentes, bem como a utilizao do software IOassistant.

    Trabalhando com o IOassistant.

    Atravs do menu iniciar => EATON => IOAssistant inicie o programa.

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    Assim que iniciarmos o programa a primeira vez ele ir abrir a seguinte tela:

    Por ser um programa que permite, inclusive, que o operador se conecte e faa alteraes de Firmware, ou acionamentos de sadas na ilha remota, o IOAssistant pode ser habilitado com uma senha, que permite diferentes tipos de acesso.

    Engineering: O operador tem acesso total a todos os recursos do software. Service: O operador tem acesso a criar novas configuraes, monitorar o status da ilha e das entradas, porm no consegue forar sadas da ilha. Diagnostics: O operador no consegue criar novos projetos. Porm consegue Monitorar status e as entradas do sistema. Tambm no consegue forar as sadas.

    Se o usurio no quiser criar nenhuma senha, basta criar um nome de usurio, selecionar a opo Engineering e deixar o password em branco. Selecionamos ento a opo OK e vamos para a tela inicial!

    Nome do usurio: Informaes do usurio:

    Nvel de acesso:

    Senha de acesso:

    Mudana de Senha:

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    Selecionando a opo File => New Project vamos iniciar um novo projeto. Neste ponto criamos um novo arquivo para conter a configurao dos equipamentos em rede.

    Selecione uma rede de comunicao.

    Teremos ento a tela de criao de configurao.

    Novo Projeto Abrir Projeto

    Fechar Projeto Adicionar Estao

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    Selecionamos agora a opo: Adicionar uma estao. A tela abaixo ir se abrir. Na seleo do sistema devemos escolher a famlia de IOs remotos que iremos utilizar. Neste caso selecionamos XI/ON. Na seleo do gateway escolhemos qual mdulo ser nosso cabea de rede, ou seja qual gateway ser utilizado. Se tivermos alguma dvida, podemos pressionar a qualquer momento a tecla Technical Data e esta ir mostrar os dados do Gateway que estamos selecionando. Inserimos um nome para esta estao, o nmero da mesma na rede e poderemos pressionar a tecla Add, que adiciona este gateway e permanece na mesma janela para que possamos selecionar outros mdulos. Ou selecionamos a tecla Add + Close o que adiciona e fecha esta janela.

    Tree Project Tela de visualizao

    Seleo do sistema. Seleo do gateway.

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    Aps a seleo do gateway, a janela principal ir se alterar, aparecer um mdulo no lado direito, a imagem do mdulo selecionado, e no lado esquerdo a topologia dos mesmos. Para adicionar placas de entrada e sada neste gateway,

    selecione agora a opo: Add Module isto abrir a tela para seleo das placas de E/S no mdulo remoto.

    Descrio do Gateway selecionado.

    Exibir dados tcnicos deste gateway.

    Nome do Gateway neste projeto

    Endereo da estao na rede.

    Fechar.

    Adicionar este novo Gateway.

    Adicionar este novo Gateway e fechar

    esta janela.

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    Em primeiro lugar, atravs da Seleo do tipo de mdulo, ns realizamos uma pr-filtragem, qual tipo de mdulo voc quer? Analgicos, digitais, tecnolgicos ou de potncia? Logo depois selecionamos o tipo de mdulo em si, qualquer dvida sobre a funcionalidade daquele mdulo, pode ser solucionada pressionando-se o boto Technical Data ou buscar informaes nos catlogos pertinentes. Dependendo do tipo de mdulo, precisamos escolher uma base adequada, mdulos com codificao iniciada em XNE, so chamados mdulos econmicos, no possuem base. As bases podem ser do tipo, mola ou parafuso (Tension Clamp e Screw). Assim que escolhemos um mdulo, o prprio software limita as opes de base. Sempre que um gateway tiver os dois tipos de mdulos de entradas e sadas, econmico e convencional, todas bases obrigatoriamente devem ser do tipo mola. Crie uma configurao com mdulos de entrada e sadas, analgicos e digitais para podermos realizar alguns testes.

    Seleo do mdulo.

    Descrio Seleo do tipo de mdulo.

    Seleo do tipo de base.

    Quantidade de mdulos

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    Podemos ver a esquerda a lista de mdulos que ficam conectados a cada Gateway. No lado direito podemos ver uma imagem do nosso mdulo remoto montado. Quando temos mdulos analgicos, como por exemplo, o XN-2AI-THERMO-PI, o mesmo possui uma configurao adicional. Basta selecionar o mdulo no lado esquerdo e escolher a pasta Parameter do lado direito. A seguinte tela ir se abrir:

    Nesta tela podemos selecionar tipos diferentes de sensores, por exemplo. Uma vez que a configurao foi concluda, podemos checar a montagem

    atravs da opo, Verify Assemblie . Se houver qualquer inconsistncia na nossa configurao uma tela de erros ir surgir. Atravs da opo File -> Project Documentation... podemos imprimir a configurao completa, o que inclui, o dimensional da estao, o desenho de como a mesma deve ser montada e uma listagem de peas completas e por gateway.

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    Conceitos da IEC 61131-3.

    A IEC, International Electrotechnical Commission (Comisso Eletrotcnica Internacional) uma organizao internacional de padronizao de tecnologias eltricas, eletrnicas e relacionadas. Alguns dos seus padres so desenvolvidos juntamente com a ISO, International Organization for Standardization. (Organizao Internacional para Padronizao).

    Assim que os primieros CLPs comearam a funcionar nas dcadas de 60 e 70, buscou-se uma normalizao das linguagens de programao. Foi s na dcada de 90 que a ento IEC1131-3 estabeleceu 5 linguagens de programao principais, a mesma foi renumerada algum tempo depois e passou a ser conhecida como IEC 61131-3. O que poucas pessoas sabem que a norma IEC 61131-3 na verdade s um captulo do grupo de normas IEC 61131, que abrange apenas CLPs.

    Introduo declarao de variveis e tipos de variveis.

    O primeiro requisito da norma a declarao de todas as variveis que iremos utilizar no programa. As variveis possuem, nome, endereo, tipo, especificao e atributo. Independente se vamos utilizar uma varivel interna, como uma memria, uma entrada digital ou analgica, um temporizador, etc... O nome da varivel escolhido nica e simplesmente pelo programador. Ao invs de utilizar um endereo, por exemplo Entrada_01 o programador pode utilizar nomes maiores e autoexplicativos, como por exemplo BombaDeRecalque_Tanque23, este nome referenciado a um endereo fsico,

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    e em todo o programa trabalhamos com este nome, que far muito mais sentido ao programador que o endereo pura e simplesmente. Segue abaixo algumas dicas para escolha do nome das variveis.

    Os nomes podem ter at 30 caracteres. No permitido o uso de: caracteres com acento, espao ou hfen. No permitido comear o nome de uma varivel com um nmero. No permitido o uso de palavras reservadas como nome de

    variveis.(P.ex: LD , ST , IF , ELSE , AND , ADD...) No permitido o uso de caracteres como: ! @ # $ % & * ( ) < > ; :\ / ? [ ] {}

    no nome das variveis.

    Use nomes autoexplicativos para suas variveis. Use sempre letras maisculas para iniciar o nome da varivel. Ex. Bomba. Separe o nome das variveis com underline (_), se este consiste de mais

    de uma palavra. Inicie cada palavra com letra maiscula. Ex. Bomba_Recalque.

    Ou utilize as palavras com uma letra maiscula entre elas E.x. BombaRecalque.

    Uma vez que escolhemos o nome para nossa varivel o prximo passo endere-la. Se as variveis no forem endereadas, automaticamente o CLP compreende que elas devem ser tratadas como memrias internas, ento o prprio software enderea as variveis automaticamente.

    SEGUNDA LETRA X BIT B BYTE (8 Bits) W WORD (16 Bits) D DOUBLE WORD (32 Bits) L LONG WORD (64 Bits)

    Nome da varivel Endereo da varivel

    Por exemplo: BotaoDePartida AT %IX0.0 MotorDaBombaDagua AT %QX0.0 SenrorDeTemperatura AT %QW11

    Finalmente, para trabalharmos com variveis bsicas, cada varivel possui seu tipo, as variveis podem ser numricas (usadas para operaes aritmticas),

    PRIMEIRA LETRA

    I I Input: recebe os valores das variveis analgicas e discretas dos mdulos de sadas

    Q Q Output: Para armazenar os valores a serem escritos nos dispositivos externos

    M M Memria interna: armazena valores intermedirios

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    Booleanas (operaes de lgica), Texto (Trabalhar com caracteres) e Data/Tempo (operaes com data, hora e tempo).

    Variveis numricas.

    As variveis numricas podem ser inteiras, ou seja nmeros sem casas decimais, ou ento, nmeros Reais, ou seja nmeros com casas decimais.

    As variveis numricas devem ser sempre usadas quando se deseja realizar uma operao aritmtica. Por exemplo, uma entrada analgica seria uma varivel do tipo numrica, dependendo do range da entrada analgica, ela poderia ser uma SINT (8bits de resoluo) ou INT (16 bits de resoluo).

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    Variveis BOOLEANAS.

    As variveis BOOLEANAS so utilizadas quando se deseja realizar operaes lgicas. Por exemplo uma entrada ou uma sada digital seria do tipo BOOL. Um carto com 16 entradas ou sadas digitais poderia ser endereado em sua totalidade como uma WORD.

    Tipo da varivel.Variveis Booleanas.

    Seqncia de 64 Bits64 BitsLWORDSeqncia de 32 Bits32 BitsDWORDSeqncia de 16 Bits16 BitsWORDSeqncia de 8 Bits8 BitsBYTE

    Estado lgico TRUE/FALSE1 BitBOOLDescrioTIPO IEC

    Seqncia de 64 Bits64 BitsLWORDSeqncia de 32 Bits32 BitsDWORDSeqncia de 16 Bits16 BitsWORDSeqncia de 8 Bits8 BitsBYTE

    Estado lgico TRUE/FALSE1 BitBOOLDescrioTIPO IEC

    Variveis do tipo Texto.

    As variveis do tipo texto armazenam sequncias de letras, ou seja Strings. Cada letra desta String ocupa 1 byte da memria do CLP.

    Tipo da varivel.Variveis de Texto.

    1 byte por caracterSeqncia de caracteresSTRINGBitsDescrioTIPO IEC

    EXEMPLO:JOB_X25 = String = JOB_X25JOB_X26 $L$R = String = JOB_X26 (Line Feed / Carriage Return)JOB_X27 $0D$0A = String = JOB_X27 (Line Feed / Carriage Return) = String Nulo

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    Variveis do tipo Data e Tempo.

    Por ltimo, mas no menos importante temos as variveis utilizadas para medir tempo, e para trabalhar com relgio e calendrio.

    Tipo da varivel.Variveis de Tempo.

    T# ou TIME#Tempo de DuraoTIMEDescrioTIPO IEC

    EXEMPLO:T#15MS = Tempo de 15 milsimos de segundo.T#5M = Tempo de 5 minutos.T#25M30S = Tempo de 25 minutos e 30 segundos.T#61M5S = Tempo de 61 minutos e 5 segundos.

    ouT#1H1M5S = Tempo de 1 hora , 1 minuto e 5 segundos.T#1D5H10M20S100MS = Tempo de 1 dia , 5 horas , 10 minutos , 20

    segundos e 100 milsimos de segundos.

    Tipo da varivel.Variveis de Data e Hora

    DT# ou DATE_AND_TIME#

    Data completa e hora do diaDATE AND TIME

    TOD# ou TIME_OF_DAY#

    Hora do diaTIME OF DAYDATE# ou D#Data completaDATE

    DescrioTIPO IEC

    EXEMPLO:DATE#1993-06-15 15 de Junho de 1993TOD#23:45:00 Faltam quinze minutos para a meia-noiteDT#1974-07-17-12:30:10 17 de Julho de 1974 , doze horas trinta minutos e dez segundos.

    Quando tivermos um temporizador em nosso programa, por exemplo, a varivel TIME que dir quanto tempo este temporizador dever aguardar. Se quisermos comparar o relgio do CLP com um horrio pr-programado, a varivel TIME_OF_DAY que ter este horrio.

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    Exemplo de uma declarao de variveis

    BotaoDeLiga AT %IX0.0 : BOOL ; Motor AT %QX0.0 : BOOL ;

    SensorAnalogico AT %IW10 : UINT ; TextoAlarme : String(50); TempoLigaMotor : TIME ;

    A varivel BotaoDeLiga uma entrada digital, por isso seu tipo BOOL. O mesmo se passa com a primeira sada digital chamada de Motor. O SensorAnalogico, como se trata de uma entrada analgica, tem seu tipo definido como UINT, ou seja um nmero inteiro, sem sinal, pode variar de 0 a 65.535. A varivel TextoAlarme, no possui endereo, exatamente por se tratar de uma varivel interna, ou seja, o CLP ir automaticamente designar um endereo de memria interna para alocar esta varivel, o nmero que aparece entre parnteses o tamanho mximo0 desta string. Finalmente a varivel TempoLigaMotor, que contm o tempo desejado para partir o motor, do tipo TIME, pois se trata de um tempo a ser contado, ou seja um tempo de Durao.

    As linguagens de programao.

    A IEC61131-3 definiu 5 linguagens de programao, 3 grficas e 2 textuais.

    Linguagem Ladder (LD).

    A linguagem de programao Ladder, uma linguagem grfica utilizada para representar a lgica do programa usando rels. Antes da existncia dos CLPs, este sistema de representao j era utilizado para documentar os antigos armrios de controle. Devido ao seu histrico, a linguagem mais difundida e conhecida atualmente. De fcil compreenso para quem vem do setor eltrico.

    Sua notao bastante simples, Uma linha vertical esquerda representa um condutor positivo, uma outra linha paralela direita representa o condutor negativo. Os elementos constitudos por contatos normalmente abertos ou fechados de rels, so colocados em srie ou paralelo na horizontal de forma a alimentar uma bobina que, ser ou no acionada conforme a lgica desenhada antes, cada um dos contatos est associado ao estado de uma entrada ou uma varivel lgica interna. O diagrama final parecido com uma escada, da seu nome Ladder.

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    Linguagem em Blocos de Funo (FBD).

    A linguagem de programao em Blocos de funo, ou Function Block Diagram, FDB, uma linguagem grfica utilizada para representar a lgica do CLP utilizando blocos lgicos, ou portas lgicas. Cada bloco com uma, duas ou mais entradas representado da esquerda para a direita. A sada de um bloco pode ser conectada a entrada de um ou mais blocos de funo. De fcil compreenso por quem vem do setor eletrnico.

    Linguagem em Lista de Instrues. (IL).

    A linguagem de programao em Lista de Instrues, ou Instruction List (IL) uma linguagem de programao textual.de baixo nvel semelhante ao assembly. Muito utilizada para resolver problemas simples e pequenos. Como o prprio nome diz, o programa se resume a uma listagem de comandos que o CLP executa um atrs do outro. Sendo uma linguagem menos amigvel e pouco flexvel tambm utilizada para produzir cdigos otimizados em programas, ou trechos onde a performance da execuo crtica. Esta linguagem a preferida por quem vem do setor Eletrnico.

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    Linguagem Estruturada ou (ST).

    A linguagem de programao Estruturada, ou Structured Text (ST), uma linguagem textual muito prxima das linguagens de alto nvel como PASCAL, ou linguagem C. Podemos escrever expresses matemticas e lgicas em uma linha, ou utilizar comandos de deciso, lao, contagem etc... Diferente da Lista de Instrues, onde cada linha contm um comando, na Linguagem Estruturada cada linha pode conter uma expresso complexa ou ento um comando para execuo de um loop. Esta linguagem muito utilizada por quem vem da rea de Informtica devido sua similaridade com as linguagens de programao de alto-nvel.

    Programao em Linguagem Seqencial (SFC)

    A linguagem Seqencial, ou Sequential Function Chart (SFC), apesar de no ser uma das mais conhecidas, uma das mais poderosas e completas, utilizada especialmente em mquinas sequenciais de grande complexidade.

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    Ambiente de programao CoDeSys.

    No mercado pode-se encontrar uma variedade de diferentes linguagens e sistemas de programao. Para cada tipo de linguagem so necessrios dispendiosos treinamentos para todos os tipos de controladores, tanto para a linguagem de programao como para o sistema operacional. O usurio no consegue trocar unidades de programas entre diferentes sistemas, porque as linguagens de programao no so compatveis entre si. No possvel a reutilizao de funes programadas sem que seja necessria uma reprogramao, pois o modelo de dados destes CLPs necessita de endereos fsicos. Pelo exposto acima a utilizao de um controlador de outro fabricante no era vivel por causa do alto custo. O principal objetivo da IEC61131.3 reduzir, se no eliminar, todos os problemas citados acima, criando uma estruturao e forma de programao padres, de tal forma que o usurio no se torne dependente do fabricante.

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    INICIANDO O SOFTWARE

    ORGANIZADOR

    REA DE TRABALHO

    PROGRAMAS

    TIPOS DE DADOS

    VISUALIZADOR

    RECURSOS

    Barra de ferramentas Menu principal

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    ORGANIZADOR - usado para gerenciar os novos itens de cada pasta. Atravs dele inserimos novos elementos nas pastas localizadas abaixo e solicitamos a visualizao /edio de alguns itens. ORGANIZADOR / PROGRAMAS Nesta pasta alocamos os programas do CLP, bem como suas funes e seus blocos de funo. ORGANIZADOR / TIPOS DE DADOS Aqui ns colocamos nossos tipos de dados , Structures, Enumeration, etc...So tipos de dados criados pelo usurio conforme a IEC 61131-3 ORGANIZADOR / VISUALIZADOR Dentre os recursos oferecidos pelo CoDeSys, est a criao de telas para visualizao do programa criado, tanto on-line como off-line (modo simulao), estas telas so criadas e gerenciadas nesta pasta. ORGANIZADOR / RECURSOS Pasta responsvel por vrios itens no CoDeSys. Entre eles: Configurao de hardware, configurao do sistema da CPU, criao de variveis de rede, gerao de grficos de tendncia, criao de tabelas de monitorao etc... REA DE TRABALHO Quando selecionamos ou criamos algo em qualquer pasta do organizador, este item aparece na rea de trabalho para edio ou visualizao. BARRA DE FERRAMENTAS Aqui ficam algumas ferramentas para acesso mais rpido a algumas funes do programa, esta barra muda conforme o item selecionado na rea de Trabalho. MENU PRINCIPAL Aqui ficam todas as opes de acessibilidade e funcionamento do CODESYS. Os passos necessrios para a criao de um programa so:

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    Criar um novo projeto Configurar o Hardware Criar os arquivos fontes necessrios (POU) Criar as Variveis Realizar a lgica do programa Criar blocos de funo e /ou funes. Compilar o programa Realizar os testes Configurar as telas / ferramentas de visualizao. Executar os testes do programa em modo OFF-line. Realizar o comissionamento da mquina. Transferir o programa para o CLP Executar os testes do programa em modo ON-line Armazenar os programas fontes no CLP. (Quando desejado)

    Criando um novo Projeto

    Entre no menu principal opo FILE NEW , ou selecione o cone . Isto ir abrir a seguinte tela:

    Seleo do tipo de CPU

    No item Configuration selecione a CPU que ir utilizar para este programa, por exemplo:

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    Ao selecionarmos a XC-CPU201-EC256K-8DI-6DO escolhemos uma CPU do modelo XC200. Com isto a tela do Target Settings , e o CODESYS, se modela para podermos configurar este tipo de CPU.

    O usurio no ter acesso aos itens: Target Plataform, Memory Layout e General. Estes itens s so configurveis em outros modelos de CPU. O item Networkfunctionality, serve para configurarmos a rede deste equipamento, este tpico ser abordado em outras documentaes.

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    Ao selecionarmos a CPU que desejamos utilizar, pressionamos OK.

    Na opo Tipo do POU selecionamos se queremos criar um programa, um Function Block ou uma funo.

    Funes so elementos de software, que podem ser utilizados vrias vezes dentro de um mesmo programa, de tal forma que, quando executados com um certo conjunto de valores de entrada, sempre produzem um nico valor como resultado.

    Blocos de funes so uma categoria da Unidade de Organizao de Programa (POU). Que permitem um algoritmo especfico, ou conjunto de aes, que podem ser chamados em vrias instncias dentro de um mesmo programa, de tal forma que, a serem aplicados em um conjunto de dados de entrada eles produzem um novo conjunto de dados de sada.

    No nosso caso iremos selecionar a opo Program, pois iremos criar primeiro um programa.

    Na opo nome do POU deixamos PLC_PRG. Este nome, na programao mono-task, designa o programa principal, ou seja, o compilador sabe que por este programa que o equipamento ir comear a execuo.

    Na linguagem podemos escolher entre seis linguagens de programao diferentes.

    Para este guia rpido estaremos trabalhando com a linguagem em Ladder (LD).

    Assim que pressionarmos OK na tela New program estaremos dentro do ambiente CoDeSys.

    Agora ns precisamos configurar o hardware do CLP. Para isto selecione no organizador a pasta resources:

    Tipo do POU

    Nome do POU

    Linguagem do POU

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    Recursos Variveis Globais Bibliotecas Log Browser Configurador Ferramenta de Visualizao (TRACE) Configurao da CPU Gerenciador de Tarefas Ferramenta de Visualizao e Receitas.

    Selecione a opo PLC-Configuration. Nesta tela estaremos configurando o Hardware do CLP.

    Configurando Hardware XC100/XC200

    Dependendo do Hardware selecionado na etapa anterior, vamos configurar o mesmo de uma maneira diferente no software. Caso trabalhemos com um CLP do tipo XC, ou seja um CLP com cartes locais conectados CPU, procedemos da seguinte maneira:

    Para adicionar mais placas selecione um dos EMPTY-SLOT com o boto direito do mouse, logo em seguida escolha a opo Replace Element:.

    Topologia do equipamento Parametrizao

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    Nesta tela escolhemos qual o mdulo local que ser colocado com a CPU, no caso do XC100 e XC200 podemos colocar at 7 mdulos locais ao lado da CPU podendo chegar a 15 caso utilize o mdulo XIOC-BP-EXT .

    Para este exemplo selecione o mdulo XIOC-16-DI. Coloque mais um mdulo XIOC-16-DO-S ao lado.

    Pressione com o boto esquerdo do mouse o smbolo + que aparece do lado esquerdo do XIOC-16DI.

    Selecione novamente o smbolo + que aparece do lado esquerdo do AT %IW2 : WORD ;

    Abra os sub-menus das entradas e sadas que esto incorporadas na CPU.

    Endereo WORD desta placa Endereamento Bit a Bit

    desta placa

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    Clique duas vezes com o boto esquerdo do mouse, entre o quadrado e o AT %IX0.0 : BOOL ;

    Aqui escreveremos o nome da varivel, no nosso caso PartidaMotor. Crie as seguintes variveis nas entradas e sadas do CLP.

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    Do lado esquerdo da tela existe a opo de inserirmos comentrios para cada uma destas variveis.

    Para cada uma das variveis insira os seguintes comentrios.

    Salve agora o que foi feito indo no menu File Save. Ou clique no cone

    .

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    Configurando Hardware XV.Utilizando IOs remotos.

    A configurao do Hardware de uma IHM com CLP idntico ao procedimento de criao de IOs remotos em um CLp de qualquer modelo.

    COMEANDO A PROGRAMAR Agora iremos criar um programa simples para conhecermos melhor o

    ambiente do CoDeSys. O programa a ser criado uma partida estrela-tringulo de uma bomba de vcuo.

    No organiser agora escolha a opo POUs e selecione o PLC_PRG.

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    Na rea do programa clique sobre a linha de comando que aparece e

    clique no menu em Insert Contact, ou pressione o cone na barra de ferramentas.

    Na linha de comandos ir aparecer um contato NA : Clicando nas interrogaes poderemos escrever o nome deste contato.

    Podemos ainda pressionar a tecla F2 de nosso computador:

    ORGANIZADOR

    Declarao de variveis locais

    Barra de ferramentas

    Status simulador Online/offline

    Linhas de Comando

    REA DO PROGRAMA

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    No tipo da varivel escolha o Global Variables. No lado das variveis disponveis escolha o PartidaMotor (BOOL).

    Clique novamente na linha de comandos, e insira novamente um contato, este contato ir sair em srie com o que j existe. Desta vez selecione a varivel ParadaMotor (BOOL).

    Clique no contato abaixo do ParadaMotor e pressione na barra de

    ferramentas a opo

    Tipo de varivel

    Variveis disponveis

    Comentrio da varivel selecionada

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    Clique agora no contato abaixo do PartidaMotor e selecione na barra de

    ferramentas a opo . Faa o mesmo procedimento e coloque neste contato a varivel

    ContatorPrincipal.

    Clicando novamente na linha de comando, selecione agora na barra de

    ferramentas a opo . Isto ir inserir uma bobina de sada nesta linha lgica. Utilize o mesmo

    procedimento para colocar o tag dela, no caso ContatorPrincipal.

    Com isto ns criamos a primeira linha lgica de nosso programa. Salve as alteraes e agora vamos inserir a prxima linha.

    V no menu principal e selecione INSERT Network (After). Uma segunda linha ir surgir, coloque um contato NA do ContatorPrincipal

    como mostrado abaixo

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    Ns iremos criar agora o Controle dos Contatores Estrela e tringulo. Assim que o ContatorPrincipal entra, o ContarEstrela tambm liga, permanece alguns segundos e desliga.

    Iremos inserir ento um temporizador para determinar o tempo que o contator estrela fica ligado.

    Clique na linha da segunda lgica com o boto direito do mouse e selecione Function Block...

    Selecione na biblioteca Standard.lib o bloco de funo TON, deixe a opo Structured ativa e selecione OK

    Veja em anexos Bibliotecas como importar demais bibliotecas. Um temporizador ir aparecer no meio de nossa linha lgica.

    Vamos clicar nas interrogaes acima do temporizador e colocar o nome do temporizador , vamos cham-lo de TempoDesligaEstrela.

    Assim que damos um nome para o temporizador, a seguinte janela ir se abrir:

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    Isto ocorre pois o assistente de declarao verifica que no h nenhuma varivel declarada como TempoDesligaEstrela, por causa disto, ele solicita que entremos com maiores dados sobre esta varivel.

    Deixe esta caixa de dilogos como mostrada acima. O bloco de funo ir aparecer na declarao local de variveis.

    Declarao de variveis em FREE MODE

    Declarao como uma tabela

    A declarao pode aparecer destas duas formas diferentes, FREE MODE ou Tabelada. Para alternar entre estes modos de exibio, clique com o boto da direita sobre o campo da declarao de variveis e selecione Declaration as tables

    Coloque uma bobina na linha lgica 2, logo aps o temporizador e coloque o nome de ContatorAuxiliar.

    A mesma tela do assistente de declarao se abre, porm desta vez no tipo da varivel selecione BOOL.

    A segunda linha do nosso programa est pronta, e a declarao de variveis tambm.

    Classe

    Comentrios

    Nome da varivel

    Tipo da varivel

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    Na interrogao que surge do lado esquerdo do nosso temporizador escrevemos o tempo desejado. Por se tratar de uma entrada do tipo TIME, o tempo deve ser escrito da seguinte forma:

    T#1D6H20M15S300MS Onde 1D significa o tempo de 1 dia 6H tempo de 6Horas 20M tempo de 20 minutos 15S tempo de 15 segundos 300MS tempo de 300Milsimos de segundos.

    Para criarmos um temporizador de 3 segundos ento escrevemos T#3S.

    Nosso programa ficar deste jeito:

    Agora insira mais uma linha lgica abaixo e coloque a seguinte lgica:

    Assim que o ContatorPrincipal ligar o ContatorEstrela ficar ligado at o tempo de 3 segundos se esgotar.

    Crie agora mais uma linha, abaixo desta, com o seguinte contato:

    Coloque agora um contato NA e pressione F2. Assim que a tela Help Manager aparecer selecione Local Variables

    TempoDesligaEstrela Q. Como mostrado abaixo:

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    Termine esta linha, ela dever ficar desta maneira:

    Na quarta linha lgica, no segundo contato da esquerda para direita, ns usamos o TAG TempoDesligaEstrela.Q, poderamos ter utilizado o prprio ContatorAuxiliar sem problemas, fizemos isto exatamente para demonstrar uma funcionalidade a mais do programa.

    COMPILANDO O PROGRAMA Para compilar o programa, entre na opo Project Rebuild All...

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    Isto ir compilar todo o seu projeto. Uma tela ir aparecer abaixo de seu programa mostrando possveis erros ocorridos no seu programa. Para localizar o erro, clique duas vezes em cima dele e voc ir para a linha onde este erro est.

    Para maiores informaes sobre os erros, por favor consulte o manual do CODESYS, ele contm um apndice com os principais erros.

    SIMULANDO O PROGRAMA Para utilizar as ferramentas de simulao voc deve ter o programa

    compilado como se voc fosse transferi-lo para o CLP. Habilite no menu principal a opo ON LINE Simulation Mode...isto ir

    colocar o programa em modo de simulao. Agora selecione a opo ON LINE Login... isto far com que o software

    faa um Login com um CLP virtual. Este CLP virtual inicializa em STOP, v novamente para ON LINE Run e

    estaremos com este CLP virtual em modo RUN. A tela que aparecer a seguinte:

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    Para forar entradas, sadas ou memrias internas podemos proceder de vrias maneiras diferentes.

    D um duplo clique com o boto da esquerda do mouse sobre o tag do contato PartidaMotor, verifique que a cada duplo clique ele muda o desenho:

    Variveis ON LINE Programa Contato Logicamente Fechado

    Bobina Logicamente Desligada

    Contato Logicamente Aberto CODESYS ONLINE

    CODESYS MODO SIMULAO CLP MODO RUN

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    Contato NA logicamente aberto

    Tag na cor preto, com um quadrado na parte inferior com as bordas azul claro preenchimento azul escuro. Contato NA logicamente aberto, forar ON quando do comando FORCE

    Tag na cor preto, com um quadrado na parte inferior com as bordas azul claro sem preenchimento. Contato NA logicamente aberto, forar OFF quando do comando FORCE.

    Se dermos mais um duplo clique o contato volta ao estado anterior. D um duplo clique no Tag e deixe-o na posio forar ON. Agora pressione F7, ou v at o menu Online Force Values. O nosso

    boto de partida ser forado para a situao ON.

    Observe que o TAG PartidaMotor aparece em vermelho. Ao redor da quadrado azul tambm aparece uma linha vermelha para indicar que esta varivel est sendo forada. Contato NA logicamente fechado, forado.

    Repare que a indicao FORCE aparece no canto esquerdo da tela, para indicar que existem variveis foradas em seu programa.

    Se quisermos forar vrias variveis ao mesmo tempo, podemos ir clicando com o mouse e deixando-as nos valores lgicos desejados, assim que pressionamos F7 os valores so carregados para os Tags.

    Verifique o funcionamento do seu programa, ele deve ligar o contator principal juntamente com o estrela, contar um tempo de 3 segundos, desligar o contator estrela, esperar mais um segundo e ligar o contator tringulo.

    Vamos agora retirar o comando de partida, clique novamente com o boto esquerdo do mouse sobre o TAG PartidaMotor e verifique como ele muda o status:

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    Contato NA logicamente fechado, forado.

    Tag em vermelho, aparece um quadrado na parte inferior do contato com bordas azul claro e preenchimento cinza. Contato NA logicamente fechado e forado. Liberar comando FORCE quando ocorrer novo comando FORCE.

    Tag em vermelho, aparece um quadrado na parte inferior do contato com bordas azul claro sem preenchimento. Contato NA logicamente fechado e forado. Forar estado OFF quando ocorrer novo comando FORCE.

    Se estivssemos ONLine com o CLP, bastaria colocarmos o comando Liberar comando Force, que o TAG assumiria o valor da entrada digital logo em seguida.

    Como estamos com um CLP virtual, que no possui entradas fsicas, para desligarmos adequadamente este contato precisamos for-lo para a condio OFF e logo em seguida liberar o comando force.

    Experimente agora forar o boto de desliga. Force-o para a condio ON (Aberto pois ele um NF), logo em seguida para a condio OFF e ento libere o FORCE.

    Estas funes esto disponveis tanto no modo Simulao, como conectado com o CLP.

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    FORANDO VARIVEIS PELA CONFIGURAO Outra forma de realizar esta operao forar os elementos de entrada e

    sada.

    No Organizador v em Resource PLC Configuration

    Para forar a entrada PartidaMotor basta clicar uma vez com o boto esquerdo do mouse no quadrado que se encontra esquerda do TAG.

    Para deslig-lo s clicar novamente neste quadrado. Acione agora o TAG ParadaMotor.

    Status das entradas / sadas

    Valor do BYTE em questo

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    CRIANDO TELAS DE SIMULAO Para criar telas de simulao necessrio estar com o simulador parado,

    por isso v at a opo menu Online Logout.

    V agora at o organizador e selecione a opo Visualizations. Clique com o boto da direita do mouse sobre a pasta Visualizations e

    selecione a opo ADD Object... Isto abrir a seguinte tela:

    D um nome para este Objeto de Visualizao, por exemplo VIS1.

    ZOOM da TELA

    Organizador Tela de Visualizao

    Coordenadas XY do cursor

    Elemento selecionado para desenho. Status CoDeSys.

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    Itens da barra de ferramentas

    - Quadrado

    - Quadrado com bordas arredondadas

    - Crculo

    - Polgono

    - Linha

    - Linha Curva

    - Segmento de Crculo

    - Importar Bitmap

    - Mostra outras telas em rea definida

    - Boto

    - Importa figuras WMF.

    - Tabela.

    - Meter

    - Grfico de barras

    - Histograma

    Primeiramente vamos criar um boto de Partida. Clique no cone para criar um boto na tela de visualizao.

    Assim que voc selecionar esta opo, clique e arraste o mouse na tela de visualizao para criar o boto

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    D um duplo clique neste boto para edit-lo

    Para cada item selecionado, teremos uma caixa de dilogo diferente. Selecione a opo Text

    Escreva no texto do boto Partida Motor. Mantenha o alinhamento central e escolha uma fonte de texto qualquer.

    Importar Bitmap Criar textos

    Associao com variveis

    Entrada de dados

    Tooltip

    Texto do boto

    Alinhamento do texto

    Fonte do texto

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    Selecione agora a opo Input.

    Selecione a opo Tip Variable. Clique com o mouse dentro do quadro branco e pressione F2.

    Assim que a tela help manager abrir selecione em Global_Variables PartidaMotor (BOOL)

    Selecione agora Text for Tooltip

    Boto tipo PUSH

    Boto tipo reteno

    Inverter boto tipo PUSH

    Chama outra tela de visualizao

    Executa um programa

    Entrada de dados pela varivel Textdisplay

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    Escreva em Content: Ligar a Bomba de Vcuo.

    Pressione OK e o boto de partida estar pronto. Vamos agora criar o boto de parada, basta criar um outro boto do lado deste e configur-lo da seguinte maneira.

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    Vamos criar agora os sinaleiros do nosso motor. Crie um crculo ao lado

    dos botes ( ) conforme abaixo

    D um duplo clique no crculo e a tela de configurao desta figura ir aparecer.

    Na opo Text Content escreva o seguinte: Bomba de Vcuo Entre agora na opo Color

    Controle da forma Texto da figura

    Contorno

    Cores

    Controle de movimentos

    Variveis

    Entrada de dados

    Tooltip

    Cor utilizada na situao normal

    Figura sem preenchimento

    Figura sem FRAME

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    Nesta opo podemos controlar as cores de nosso objeto. Em Color escolhemos a cor natural de nosso objeto e em Alarm Color

    escolhemos uma cor a ser utilizada quando o bit de alarme , que veremos mais adiante, esteja em nvel 1.

    Clique em color Inside e escolha a cor verde. Selecione agora a opo Alarm color Inside e escolha a cor vermelha. Clique agora na opo Variables

    Pressione a tecla F2 no campo Change color. No Help Manager selecione em Global_Variables ContatorPrincipal. Selecione agora a opo Text for Tooltip e escreva o seguinte: Contator

    Principal Bomba de Vcuo. Crie o mesmo procedimento para os outros dois contatores como abaixo.

    Utilize a opo CTRL+C (Copiar)e CTRL+V (Colar) para que os crculos saiam iguais.

    Cor dentro da figura

    Cor do frame da figura

    Cor utilizada na situao alarme

    Torna o objeto invisvel

    Muda a cor do objeto

    Coloca um valor no objeto

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    Nosso display ir ficar desta forma:

    Vamos gerar um mostrador de tempo. Faa um quadrado ( ) logo abaixo dos botes de partida. A tela de configurao idntica do crculo.

    Configure conforme abaixo

    O CODESYS substitui a expresso %s pelo valor constante em Textdisplay. (Veja abaixo)

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    Selecione agora a opo Variables. Coloque o cursor dentro do quadrado branco em frente a Textdisplay. Pressione F2 e selecione PLC_PRG TempoDesligaEstrela ET (TIME)

    Nossa tela de visualizao est pronta:

    Vamos colocar o programa mais uma vez em funcionamento Certifique-se que o CODESYS esteja em modo de simulao (Online

    Simulation Mode...) Clique no menu Online Login e logo em seguida Online RUN.

    Sistema parado

    Clique no boto Partida Motor. Observe que se voc segurar o mouse sobre um objeto ele ir exibir o texto digitado em Tooltip.

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    Sistema partindo

    Aps 3 segundos a contatora estrela desliga. E aps mais um segundo a contatora tringulo acionada.

    Motor em regime normal.

    TRABALHANDO COM BREAK POINTS E CONTROLADORES DE CICLO

    Break Points so paradas criadas em nosso programa para nos auxiliar

    nas etapas de testes.

    Coloque o programa em LOGIN no modo de simulao, mas no coloque o programa em RUN.

    Do lado esquerdo podemos ver a numerao das linhas lgicas. Clique com o mouse sobre o nmero 2 e o nmero 4.

    Tempo decorrido Tooltip

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    Acabamos de criar nas lgicas 2 e 4 break points. A cor azul claro indica onde esto os break points.

    Quando selecionarmos RUN, o programa ir rodar at chegar em um break point, ento ele ir ficar parado neste ponto at darmos o comando RUN novamente.

    V no menu Online RUN, ou pressione F5.

    O programa roda e ir parar na linha 2. Esta assume a cor vermelha para indicar onde o programa parou

    A linha 2 e a trs s sero executadas quando pressionarmos RUN novamente.

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    O programa ir rodar at encontrar outro break point. No nosso caso o prximo break point est na linha 4.

    O programa s executar a linha 4 , 5 e 1 se pressionarmos RUN novamente.

    O programa volta a parar na linha 2. Para desativar o break point clique uma vez com o boto esquerdo do

    mouse sobre a linha2 e 4. Podemos ainda trabalhar com um controlador de ciclo, ou seja, um

    comando que induz o CLP a executar um ciclo de cada vez. Entre em Menu Online Single Cycle ou pressione CTRL + F5. Com isto

    o programa ir rodar uma vez e logo em seguida entrar em stop. Outra ferramenta o Step. Este comando faz com que o CLP execute uma

    linha lgica de cada vez. Crie um break point na linha 1 do programa e entre no Menu Online Run

    ou pressione F5.

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    Entre no menu Online Step in , ou pressione F8. Repare que apesar de no termos criado um break point na linha dois, esta

    fica vermelha.

    Se pressionarmos F8 ou dermos mais uma vez o comando Step In, a linha 2 ser executada e o programa ir parar na linha3.

    Caso pressionemos F5 ou executemos o comando RUN, o programa ir executar as linhas lgicas deste ponto em diante e ir parar assim que encontrar um break point.

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    TRANSFERINDO O PROGRAMA

    Feitas as configuraes clique em Project Rebuild All Coloque o cabo no CLP, certifique-se de que ele est ligado e com a

    bateria. No menu Online, certifique-se que o CoDeSys no est em modo de

    simulao. Entre agora em On line Communication Parameters

    Para deixar a conexo no modo local, clique em gateway e configure desta forma:

    Clique agora na opo New...

    Tipo de conexo (TCP/IP ou LOCAL)

    Configurao da conexo

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    Selecione a opo Serial (RS232) 3S Serial RS232 driver. Caso esteja trabalhando com uma Cpu com ethernet ento selecione a opo ETHERNET.

    Se for uma comunicao serial, clique com o boto da esquerda sobre o COM1, ele ir ficar cinza e a cada dois cliques ele mudar a configurao, faa isso at achar sua configurao.

    Clique agora no Baud Rate, utilizando o mesmo princpio, e selecione 38400 (default).

    Porta serial

    Baud rate

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    Caso deseje utilizar a comunicao via ethernet Entre em On line Communication Parameters Clique agora na opo New...

    Selecione a opo TCP/IP (Level 2 Route). E clique em OK.

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    De um duplo clique em localhoste e configure com o IP do seu equipamento.

    Depois de selecionado o tipo de conexo a ser realizada. Entre agora na opo Online Login Caso aparea a mensagem :

    Verifique novamente a configurao de hardware, lembrando que a configurao necessria para a comunicao Baud rate = 34800; Parity = No; Stop bits = 1(232) ou IP=192.168.119.200 Port=1200 (Ethernet). Caso o erro persista verifique o hardware (conexes e cabos) e faa a operao Login novamente.

    Caso a conexo se estabelea aparecer a seguinte mensagem.

    IP do CLP

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    Selecione a opo Sim. Logo aps o Download o CLP estar pronto para entrar em operao. Tudo o que foi explicado at aqui, tanto em monitorao como em

    simulao vlido quando se est conectado ao CLP. Para colocar o CLP em marcha selecione Online RUN.

    ALTERAES ON LINE Para executar qualquer alterao ON LINE no CLP proceda da seguinte

    forma: Entre em Online Logout Faa as alteraes necessrias no software. Entre no menu Project Rebuild All... Logo em seguida selecione no menu On line Login

    Se selecionarmos Yes as alteraes sero feitas sem parar o processamento (ONLINE CHANGE)

    A opo Load all ir parar a CPU para executar a transferncia. A alterao ONLINE s no pode ser feita em duas situaes distintas:

    Alteraes de hardware e inseres de novas bibliotecas.

    CRIAO DO BOOT PROJECT ( Necessrio Memria caso seja XC100 )

    Para que o CLP mantenha o programa armazenado na memria flash necessrio criar o Boot Project e envi-lo para a memria . Boot Project criado da seguinte forma: Insira a MMC no slot de memria. Entre em Oline Login. Entre em Online Create Boot Project

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    Selecionando sim o CLP ira parar, e o arquivo de boot ser enviado para a flash. ** No possvel fazer esta operao com o CLP em RUN.

    DOWNLOAD SOURCE CODE ( Necessrio Memria caso seja XC100 )

    Para enviar o Cdigo fonte do programa do CLP Entre em Oline Login.

    Entre em Online Sourcer Code Download. Aps essa operao o cdigo fonte do programa encontra-se na MMC. possvel fazer um futuro Up-load do programa.

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    IMPORTANDO BIBLIOTECAS

    As bibliotecas so conjuntos de function Blocks que podem ser exportadas e importadas. Para importar uma nova Biblioteca, proceda da seguinte forma:

    Selecione no menu a opo Window Library Manager:

    Para importar uma nova biblioteca clicamos com o boto da direita do mouse sobre a rea de bibliotecas importadas.

    Assim que a caixa de dilogos abrir selecionamos a opo Additional Library.

    E escolhemos o arquivo .LIB que desejamos importar neste projeto.

    Bibliotecas importadas

    Prottipo do Bloco selecionado.

    Organizador do Library manager

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    Utilizando instrues de comparao e operaes matemticas

    Abaixo voc encontra uma tabela de operandos mais ulilizados:

    AND operando AND OR operando OR XOR operando OR exclusivo

    ADD Adio SUB Subtrao MUL Multiplicao DIV Diviso

    GT Operando > (Maior) GE Operando >= (Maior ou igual) EQ Operando = (Igual) NE Operando (Diferente) LE Operando

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    Com um clique do boto direiro do mouse sobre as entradas tambm podemos: Inserir novas entradas para o bloco em Insert at Blocks Inputs Ou uma entrada com derivao para sada em Insert at Blocks Assing Ou um novo Box para insero de outro operando em Insert at Blocks Box.

    No exemplo acima temos a seguinte expresso matemtica:

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    Resultado = (Var1 x Var2) + (Var3 / Var4) + (Var5 Var6)

    Trabalhando com IHM+CLP.

    Quando trabalhamos com o conjunto IHM+CLP incorporado, o nico diferencial que existe na hora de definir o hardware da mesma. Como o equipamento possui apenas expanso atravs de rede de comunicao a criao de seu hardware explorada no captulo seguinte.

    Trabalhando com IOs remotos.

    Quando temos um equipamento cujos IOs sero remotos, temos que configur-los conforme mostrado a seguir.

    Clicamos na CPU com o boto direito, selecionamos a opo Append Subelement e logo em seguida escolhemos a rede que estamos trabalhando. Para este exemplo vamos utilizar a rede CanMaster.

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    Clicando na aba superior direita escolhemos a aba CAN parameters. A tela que se abre ento nos permite parametrizar a rede escolhida. No caso desta rede devemos escolher a velocidade (Baud Rate), neste caso vamos trabalhar com 125.000 Bits/s. Outro parmetro a ser configurado o endereo do mestre (Node-Id), neste caso vamos trabalhar com o nmero1.

    Vamos inserir agora um escravo na topologia, clique uma vez mais com o boto do mouse, desta vez sobre o cone CANMaster Append Subelement.

    Selecionamos o mdulo desejado. Neste caso selecione o XN-GWBR-CANOPEN (XN27035V302.EDS). Os nmeros finais da codificao, ou seja, os nmeros que vem depois do v indicam a verso do equipamento, sempre escolhemos a verso mais atual quando estamos trabalhando com um projeto novo. Outros equipamentos em rede CANOpen, ou Profibus_DP podem ser adicionados ao software, basta copiar os EDS ou GSD na pasta correspondente:

    C:\Program Files\Common Files\CAA-Targets\Eaton Automation\V2.3.9 SP2\PLCConf

    ou

    C:\Arquivos de Programas\Common Files\CAA-Targets\Eaton Automation\V2.3.9 SP2\PLCConf

    Agora que escolhemos o mdulo XI/ON ns vamos configurar as entradas e sadas do mesmo. Basta selecionar o mdulo recm importado na configurao e clicar no cone IOassistant. (Ateno, o IOAssistant precisa ser rodado pelo menos uma vez independente no computador antes de realizar esta operao.)

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    Ao selecionarmos a opo IOassistant o mesmo ir se abrir e configuramos a nossa ilha. Assim que a configurao est encerrada fechamos o IOassistant e temos a nossa ilha configurada.

    No comentrio a parte mais importante a que est em destaque. XN-16DO, indica que o mdulo em questo um mdulo com 16 sadas digitais. _1_1, estes dois nmeros seguintes indicam que o mdulo nmero1, primeiro byte. _1_2 indica o primeiro mdulo segundo byte, ou seja sadas de 8 a 15. O resto da programao permanece igual.

    Comunicao em Ethernet com IHM+CLP.

    A interface Ethernet do dispositivo utilizada para a visualizao "GALILEO", como tambm programao do PLC com "XSoft-CoDeSys". Para a comissionamento da comunicao entre o dispositivo e o PC siga os seguintes passos descritos.

    Um endereo IP sempre consiste de uma rede e um endereo do computador. A mscara de rede especifica quais bits pertencem rede e quais no.

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    Configurao de rede do computador

    Exemplo:

    Selecione para o dispositivo um endereo diferente do computador e da rede local. Voc pode determinar o endereo de rede do seu PC em Start Setting Network Connections Local Area Connection. Selecione a opo da lista Internet Protocol (TCP / IP) e pressione o boto "Properties".

    Endereo de IP do PC: Endereo IP: 192.168.0.71 SubnetMask: 255.255.255.0

    Isso significa que: Endereo de rede: 192.168.0 Endereo do Computador: 71

    Selecionar um endereco de IP para a IHM: Endereo de rede: 192.168.0 Endereo IHM: 72 (nmero entre 1-254 e no pode ser o que j foi utilizado no endereo do computador)

    Endereo de IP do dispositivo: Endereo IP: 192.168.0.72 SubnetMask: 255.255.255.0

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    A utilizao dos mesmos endereos podem causar problemas crticos na rede.

    Verificar e ajustar o endereo de IP da IHM

    Depois que o Windows CE foi iniciado, pressione o Start v para o menu Programs Control Panel

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    D um duplo clique no cone "Network".

    D um duplo clique no cone "ONBOARD1".

    Uma janela 'FEC Driver Ethernet " ser aberta. Selecione o IP desejado o endereo da IHM e a mscara de sub-rede. Use o Gateway somente quando necessrio, em seguida, pressionar OK.

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    O endereo IP e mscara de sub-rede deve ser consistente com a configurao de rede do PC e respectivamente, a rede da empresa. Em caso de dvida pergunte ao seu administrador de rede.

    Cabo de Ethernet

    Conectar a IHM diretamente ao PC com um cabo crossover. Se voc usar um hub ou switch utilize um cabo ethernet direto de 1-para-1.

    Testar a conexo Ethernet

    Para testar a conexo, pressione o Start v para o menu Run Digite ping 192.168.0.72 que o endereo da IHM.

    O primeiro programa do CLP da IHM

    Se voc gostaria de usar a IHM sem a funcionalidade de PLC interna, por favor, ignore este captulo e continue do captulo O primeiro projeto no GALILEO.

    Este captulo consiste em uma aplicao bsica, que mostra a programao com XSoft-CoDeSys-2 e as etapas de comunicao entre CLP de uma XV100 com o PC.

    Pontos de licena para funcionamento do CLP

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    Para funo CLP na IHM necessrio de pontos de licena adicional no dispositivo. A XV100 com classificao do tipo XV-1x2-...-PLC, XV-1x2--TVRC ... ... e XV-1x2--TWRC ... ... so entregues com 240 pontos de licena e destinam-se a operao como dispositivos IHM e como dispositivos de controle (IHM+PLC).

    Instalao do programa de execuo do CLP na IHM

    A XV100 no contm o programa de execuo do CLP. O programa de execuo do CLP pode ser transferido para o dispositivo com a ferramenta "TargetFirmwareWinCE". Esta ferramenta pode ser iniciada a partir do ambiente Windows ou de dentro do XSoft CoDeSys-2 no ambiente de desenvolvimento

    Executar a instalao na plataforma do Windows:

    Inicie a ferramenta "TargetFirmwareWinCE_V2.4.9" em seu PC atravs de clique: Start Programs Eaton CAA-Targets XC-XV-Targets V2.3.9 SP2 (Patch1) Firmware XV-1xx Depois de iniciar a instalao, continue at aparecer a seguinte janela.

  • 84 de 123

    Selecione o tipo de instalao desejado e execute os seguintes passos:

    Instalao FTP (sugesto Eaton): A instalao do PLC feito atravs de FTP.

    Passos necessrios: - Verifique se o dispositivo est conectado ao seu PC via ethernet. - Iniciar o dispositivo. - Inicie o servidor de FTP da IHM, clicando em Start Programs Communications FTP-Server. - Continuar a instalao no PC at que a janela a seguir aparece.

  • 85 de 123

    - Selecione "Boot behaviour". Por favor, note que o sistema operacional no est marcado. para a instalao do sistema operacional, - Clique no boto "Next".

    - Selecione o destino: "Internal stotage" para executar a instalao do CLP na memria interna da IHM. Selecione "Removable drive" para executar a instalao do CLP no carto SD, sendo que nesta opo necessrio inicializar o CLP pelo carto SD. Clique no boto "Next".

  • 86 de 123

    - Digite o endereo IP do dispositivo de destino. Continue o procedimento de configurao. - Aps terminar a instalao, reinicie o dispositivo para iniciar o programa de execuo do PLC.

    Aps o sucesso na instalao do programa de execuo do PLC e a reinicializao do dispositivo, uma exibio do status do programa de execuo do PLC ir aparecer no dispositivo (depois clique no cone na barra de tarefas do Windows CE).

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    Se uma visualizao j est instalada na IHM e se esta visualizao esconde a tela de status, voc pode parar a visualizao pressionando o boto CTRL na parte de traz da IHM.

    Programao do CLP da IHM com o XSoft-CoDeSys-2

    No menu File New, voc pode iniciar um novo projeto

    Antes de comear a programao voc tem que selecionar o tipo de dispositivo na janela Target Settings

  • 88 de 123

    Por favor, selecione o Target XV-1xx-V2.3.9 SP2 (Patch 1)

    Na janela de dilogo que aparece continue com "OK.

    Na prxima janela de dilogo, voc pode gerar uma unidade de programao. No exemplo mostrado, gerada uma nova POU "PLC_PRG" na linguagem de programao "LD".

    Depois disso, voc pode abrir o POU "PLC_PRG" no registo "POUs" e fazer o programa como abaixo:

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    Depois de digitar "CONTADOR_IHM" e pressionando "ENTER" uma janela de dilogo abrira para declarao da varivel. Selecione o tipo de varivel "INT" e pressione OK

    No campo da declarao, a varivel "CONTADOR_IHM" exibida.

    Selecione no menu Project Rebuild All para compilar o projeto. Se o programa de teste compilar sem erro, ento ele est pronto para Download.

    Download do programa para o CLP no dispositivo

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    Selecione no XSoft-CoDeSys-2 menu Online Communication Parameters. Para gerar um novo canal comunicao clique em (New ...).

    Selecione "TCP / IP (Level 2 Route") e de um nome a conexo de comunicao por exemplo, "Minha IHM" e reconhea a modificao com um OK.

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    Digite no campo " Address" o endereo de IP do seu dispositivo (por exemplo, 192.168.0.72). Para fazer isso voc tem que dar um duplo clique em "localhost" , colocar o endereo IP e pressione "Enter" para aceitar a entrada. Reconhecer a modificao com OK.

    Certifique-se que o menu Online Simulation Mode esta desativado

    Depois voc pode fazer o download do programa para o dispositivo via Online Login. E pode iniciar o programa selecionando a opo Run em Online.

    Para que o programa do CLP permanea no dispositivo, voc tem que gerar um Boot do projeto no dispositivo. Se isso no for feito, o programa perdido quando a energia desligada. Para salvar o projeto no dispositivo, verifique se voc est logado em (Online Login) e, em seguida, selecione Online Create boot project.

    Configurao do arquivo de smbolos

    A comunicao entre o CLP e a IHM feita por um endereo simblico de variveis. Para ser capaz de fazer isso, um arquivo de smbolo tem que ser gerado. Alm disso, atravs deste processo de gerao, o arquivo de smbolos tambm pode ser usado como um arquivo de importao de variveis para a IHM. Atravs da importao do arquivo de smbolos na IHM todas as variveis do CLP com seus respectivos nomes so inseridas na IHM, assim no tendo que fazer tag por tag com seus nomes e endereos no programa da IHM.

    O arquivo de smbolo usado como base de comunicao. O contedo do arquivo de smbolos configurado na plataforma PLC-development. Ao compilar, o arquivo de smbolo gerado e quando fizer o Download, o programa e o arquivo de smbolo enviado para o CLP.

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    Para melhor desempenho de comunicao, sugere-se que apenas as variveis que so necessrias para IHM sejam exportadas para o arquivo de smbolo. Sendo assim, o campo de Variveis Globais deve ser estruturado. Isto pode ser aplicado, por exemplo, atravs da definio de uma rea varivel global onde as variveis so separadas entre: Variveis para comunicao com a IHM e variveis que no so utilizadas na IHM.

    Procedimento: No caso de voc no tiver salvo o projeto do CLP ainda, salvar o projeto atravs do menu File Save as... em seu PC.

    Gerao de uma nova lista de variveis: Sob a rvore do projeto, clique na aba "Resources". Na rvore Resources , abra do diretrio "Resource/Global Variables". Clique com o boto direito do mouse na entrada "Global Variables" e

    selecione a opo " Add Object...".

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    Na janela de dilogo que aparecera digite o nome desejado da lista de variveis e confirme pressionando OK.

    Definir a configurao do smbolo para o arquivo de smbolo: Certifique-se que o menu Online Simulation Mode esta desativado Clique no menu Project Options ... e selecione a categoria " Symbol

    configuration " e ative a caixa de selao " Dump symbol entries " e " Dump XML symbol table ". - Com a funo " Dump symbol entries " e " Dump XML symbol table " selecionadas, dois arquivos de smbolos ser gerado cada vez que o projeto compilado.

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    Definir a partir de quais os objetos as variveis devem ser tomadas para exportar para o arquivo de smbolo: - Clique no boto " Configure symbol file". - Em principio todos os objetos esto selecionados. por isso que voc deve desativar a opo (para todos os objetos) em " Export variables of object ".

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    - Abra o subdiretrio " Resources \ Global Variables ". - Selecione a lista de variveis que voc gostaria de exportar. - Ative a opo " Export variables of object " e confirme com OK.

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    Confirmar as opes de projeto com OK.

    Alocar as variveis necessrias para Resources Global Variables VariaveisIHM que foi criado anteriormente:

    Na rvore, clique na aba POUs entre no projeto clicando duas vezes na unidade de programao na qual esto as variveis que voc gostaria de alocar para a lista de variveis.

    Coloque o cursor na varivel que voc gostaria de alocar. Clique no menu Edit Auto Declare ... ou SHIFT+F2

    - A janela de " Declare Variable" ser aberta. Selecione a classe "Class" "VAR_GLOBAL".

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    Selecione em "Symbol list" a lista de variveis que voc gostaria de atribuir.

    Confirme os ajustes com a tecla OK.

    Compilar e fazer o download do projeto para o CLP: Clique no menu Project Rebuild all para compilar o projeto. Clique no menu Online Login para entrar Online no CLP. Clique no menu Online Run para rodar o programa no CLP. Clique no menu Online Create boot project para salvar o programa do

    CLP. Clique no menu Online Logout para fazer logoff do dispositivo.

    O desempenho de visualizao (ciclo Refresh) pode ser aumentada atravs do agrupamento variveis individuais em estruturas de dados "Struct" ou campos de dados "array". Os dados estruturas e os campos de dados so transferidos em um pacote de comunicao entre o XSoft-CoDeSys-2 e o GALILEO, e as variveis individuais so enviados em embalagens individuais uma atrs da outra.

    O primeiro projeto no GALILEO

    Ele consiste em uma aplicao simples que deve mostrar a projeo da conexo da IHM para o CLP da XV100.

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    Criando um novo projeto

    Inicie o software GALILEO. O primeiro passo gerar um novo projeto de IHM. Menu Project New. Na janela "New Project" voc deve primeiro criar um diretrio para o novo projeto. Exemplo: IHM_Guia_rapido Isto usado para gerar uma viso hierrquica, quando tiver mais de um projeto.

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    Uma janela para um novo projeto deve ser aberta. Aps isso, voc deve entrar com o nome desejado no campo de entrada File name. Exemplo: IHM_Guia_rapido Confirmar o nome com Create.

    Selecionar o modelo da IHM

    A janela " Panel Selection" aberto automaticamente quando um projeto novo gerado. Tambm pode ser aberto atravs do menu Config Panel Type em um momento posterior. Clique em " Panel Selection " e selecione o modelo da IHM:

    Confirmar os ajustes com a tecla OK.

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    Selecionar o CLP

    A janela " Select PLC" ser aberto automaticamente quando um projeto novo gerado. Tambm pode ser aberta em Config Select Communication em um momento posterior para selecionar e/ou editar mais tarde.

    Dependendo do modelo da IHM, diferentes tipos de comunicaes esto disponveis CAN, RS232, RS485 ou MPI. Selecione em "Add" a comunicao com o CLP.

    O exemplo a seguir usa o CLP integrado como a IHM. Mais tambm pode ser selecionado mais que um controlador. De modo que um CLP pode ser conectado atravs da rede MPI (Onboard) e outra para o CLP interno CoDeSys MXpro. Podemos ter diferentes tipos endereos e variveis na mesma IHM.

    Para o campo de seleo "Format" a opo Landscape escolhido para utilizao da IHM na horizontal e Portrait como porta retrato (vertical)

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    Seleo do CLP integrado: CoDeSys Xsoft-CoDeSys-2/MXpro

    Confirmar os ajustes com a tecla OK.

    Criar Tela

    O primeiro passo gerar uma mscara vazia (Tela). Na aba Masks, direcionar o cursor na opo Masks (standard) selecione com o boto direito do mouse em "New":

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    D um nome a mscara, por exemplo: "Tela1".

    Aps isso, voc pode inserir objetos na mscara usando a barra de ferramentas Objects Toolbar. Por favor, use o menu de ajuda para informar sobre os objetos individuais e sua capacidade.

    Objetos da barra de ferramentas

    Para inserir na tela qualquer objeto de barra de ferramentas basta selecionar o mesmo, clicar na tela e arrastar at atingir o tamanho necessrio.

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    Seleo Ferramenta "Seleo" - Escolha objeto Selecione os objetos (um ou vrios objetos) dentro de uma mscara

    Seleco da rea - Ferramenta "rea de seleo" Selecione vrios objetos dentro da mscara

    Texto - Desenha texto

    No.: (Numero do texto) Mostra o nmero do texto do campo "Text". O nmero pode carregar diretamente o texto. Se clicar diretamente no cabealho "No.", voc pode escolher em uma lista de textos j criados e selecionar o que ser utilizado.

    Text: (Texto) Janela de visualizao para verificar a aparncia, o tamanho da fonte selecionada e as cores.

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