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Apostila de Direito Civil para o concurso da PGE-ROTRANSCRIPT
DIREITO CIVIL OS CONCURSEIROS DE RONDÔNIA
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INTRODUÇÃO
Por que resolvemos criar uma apostila e distribuir de graça?
Quando começamos a estudar para concursos públicos nós não sabíamos como estudar, qual o material que nos levaria até a aprovação de forma mais rápida. Fomos por muitas vezes enganados com apostilas compradas em bancas de revistas e outras.
Foi então que resolvemos criar nossa própria apostila, para auxiliar o nosso estudo para os concursos que fomos fazendo. Já tivemos algumas aprovações, então queremos difundir a nossa “técnica” de estudar para aqueles que estão começando tenham a oportunidade de adiantar os estudos e obter a tão sonhada aprovação.
Esta apostila vem com nova abordagem, tendo em vista que nela você concursando (a) encontrará além dos artigos da LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO e do CÓDIGO CIVIL DE 2002, que constam no edital públicado pela FGV para o cargo de Técnico da Procuradoria da PGE/RO, bem como, mais de questões da própria fundação Getúlio Vargas, tudo isso para que você concursando (a) possa ser aprovado nesse certame.
Acredite no nosso material, estude por ele não uma vez, mas duas ou três vezes. Temos a certeza podemos lhe ajudar a realizar seu sonho, como já ajudamos a muitos outros a conquistarem o deles, conforme já tivemos notícias.
Não tem jeito é INEVITÁVEL! Além disso, acredite em você, mesmo que tudo pareça que não vai dar certo. Caso não tenha concentração em casa, procure imediatamente uma biblioteca, pois, “biblioteca é o jardim dos sonhos” de um concurseiro (a).
Lembrando que viste um concursando diligente nos seus estudos, perante a lista dos aprovados será posto, não permanecerá entre os reprovados. Sem olvidar, que por mais longe que possa parecer estar uma data um dia ela chegará e não importará se estará preparado ou não, ela chegará. Então que você e nós possamos estar preparados para o dia de nossa vitória que já foi decretada.
Visite sempre as nossas páginas, pois nelas você econtrará muita motivação para não lhe deixar olhar para baixo, mas, sim para o ALVO.
Seu sucesso é o nosso sucesso.
Queremos contar sua história de superação, mande-nos um email: [email protected].
JUNTOS ALÉM DA POSSE!
DIRETORIA DOS CONCURSEIROS DE RONDÔNIA!
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SUMÁRIO
NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
1 - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO: VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E
INTEGRAÇÃO DAS LEIS, CONFLITO DAS LEIS NO TEMPO, EFICÁCIA DA LEI NO ESPAÇO ...................... 04
2 - PRESCRIÇÃO: DISPOSIÇÕES GERAIS. ........................................................................................... 07
3 - DECADÊNCIA. ............................................................................................................................. 08
4 - GABARITO.................................................................................................................................. 10
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NOÇÕES DE DIREITO CIVIL 1. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO:
VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS
LEIS, CONFLITO DAS LEIS NO TEMPO, EFICÁCIA DA LEI NO
ESPAÇO.
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.
DIREITO CIVIL
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010) - LIDB
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição
que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta:
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a
vigorar em todo o país 45d depois de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida, se inicia 3m depois de
oficialmente publicada. (Vide Lei 2.145, de 1953)
§ 2o RVLei 12.036/09.
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova
publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste
artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.
Questão cobrada em 20/09/2015 pela FGV no Concurso do TJ/RO:
Se, antes de entrar a Lei em vigor, ocorrer nova
publicação de seu texto, destinada à correção, o
prazo para vigência começará a correr:
(A) a partir da nova publicação;
(B) 03 (três) meses após a primeira publicação
oficial;
(C) a partir da primeira publicação oficial o marco
inicial para contagem do prazo não se altera;
(D) 01 (um) ano após a primeira publicação;
(E) 45 (quarenta e cinco) após a primeira
publicação.
Gabarito: A.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-
se lei nova.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei
terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível
ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou
especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a
lei anterior.
§ 3o Sdc, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando
que não a conhece.
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso
de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins
sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral,
respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado
segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o
seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles
cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição
pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão
judicial de que já não caiba recurso.
Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa
determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade,
o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será
aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e
às formalidades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se
perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de
ambos os nubentes.
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os
casos de invalidade do matrimônio a lei do 1º domicílio
conjugal.
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece
à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este
for diverso, a do 1º domicílio conjugal.
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§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1a da data da sentença, salvo se houver sido
antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O STJ, na forma de seu regimento
interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.
§ 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da
família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não
emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-
se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que
se encontre.
Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a
eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem
situados.
§ 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o
proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a
pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-
á a lei do país em que se constituirem.
§ 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no
Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2o A obrigação resultante do contrato reputa-se
constituida no lugar em que residir o proponente.
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o
desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge
ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre
que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
§ 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a
capacidade para suceder.
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituirem.
§ 1o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais,
agências ou estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.
§ 2o Os Governos estrangeiros, bem como as
organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptiveis de
desapropriação.
§ 3o Os Governos estrangeiros podem adquirir a
propriedade dos prédios necessários à sede dos
representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.
§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete
conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.
§ 2o A autoridade judiciária brasileira cumprirá,
concedido o exequatur e segundo a forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências.
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos:
a) haver sido proferida por juiz competente;
b) terem sido as partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;
d) estar traduzida por intérprete autorizado;
e) ter sido homologada pelo STF.
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Art. 105 CF. Compete ao STJ: I - processar e julgar, originariamente: i)
a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de
exequatur às cartas rogatórias; IEC 45/04
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem
pública e os bons costumes.
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as
autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de
brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado.
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também
poderão celebrar a separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto
aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada
pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do
nome adotado quando se deu o casamento. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência
§ 2o É indispensável a assistência de advogado,
devidamente constituído, que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura pública. (Incluído pela Lei nº 12.874, de 2013) Vigência
Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e celebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, desde que satisfaçam todos os requisitos legais.
§ú. No caso em que a celebração desses atos tiver sido recusada pelas autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do mesmo Decreto-lei, ao interessado é facultado renovar o pedido dentro em 90d contados da data da
publicação desta lei
Rio de Janeiro, 4 de setembro de 1942, 121o da
Independência e 54o da República.
GETULIO VARGAS Alexandre Marcondes Filho
Oswaldo Aranha.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.9.1942
QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO:
1 - (FGV - 2013 - TJ-AM) A respeito dos métodos de
integração das normas, analise as afirmativas a seguir. I. A LINDB (LICC) estabelece uma ordem ,preferencial e taxativa de métodos de integração das normas. II. O costume contra legem é admitido no direito brasileiro. III. Apenas a analogia legal poderá ser utilizada como método de integração, não se admitindo o uso da analogia jurídica. Assinale: a) se somente a afirmativa III estiver correta b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se somente a afirmativa II estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se somente a afirmativa I estiver correta 2 - (FGV - 2013 - TJ-AM) Considerando os conceitos de vigência, validade e eficácia, assinale a afirmativa incorreta. a) A norma, durante o período da vacatio legis, apesar de válida, ainda não é vigente b) A norma pode ter eficácia, apesar de não ter validade, nem vigência. c) A norma revogada deixa apenas de ter vigência e eficácia. d) A norma de eficácia limitada, apesar de possuir eficácia jurídica, não possui plena eficácia técnica. e) A norma possui eficácia social quando presentes as condições fáticas necessárias para o seu cumprimento. 3 - (FGV - 2013 - TJ-AM) O fenômeno da repristinação
consiste: a) na revogação parcial de uma lei. b) na restauração da vigência de uma lei revogada, por ter a lei revogadora perdido a vigência, e comente ocorre em virtude de disposição expressa que a preveja. c) na restauração da vigência de uma lei revogada, por ter a lei revogadora perdido a vigência, e ocorre independentemente de disposição expressa que a preveja d) na extinção da obrigatoriedade de lei temporária. e) na revogação de uma lei por outra que regule inteiramente a matéria de que tratava a anterior. 4 - (FGV - 2015 - TCE-RJ) Sobre o conflito de leis no tempo, é correto afirmar que: a) a revogação tácita equivale à repristinação; b) a lei especial não revoga a lei geral anterior; c) não é admitida a derrogação expressa; d) o efeito repristinatório é admitido em todas as leis; e) a ab-rogação das leis é defesa pelo ordenamento jurídico. 5 - (FGV - 2015 - DPE-RO) Ao aplicar a lei, o juiz deverá: a) considerar apenas o seu sentido literal; b) verificar se as pessoas envolvidas a conheciam, isentando-os de responsabilidade em caso negativo; c) atender aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum; d) desconsiderá-la, se houver ambiguidade; e) desconsiderá-la, se for contraditória.
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2. PRESCRIÇÃO: DISPOSIÇÕES GERAIS.
O Código Civil de 2002 trata sobre Prescrição e
Decadência no Título IV. Doravante, o edital está requerendo
apenas sobre disposições gerais da prescrição, assim sendo,
vamos aos artigos.
TÍTULO IV
Da Prescrição e da Decadência
CAPÍTULO I Da Prescrição
Seção I Disposições Gerais
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Art. 205. A prescrição ocorre em 10a, quando a lei não lhe haja fixado
prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1o Em 1a: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres
destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento
da hospedagem ou dos alimentos; II - a pretensão do segurado contra
o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o
segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que
é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro
prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do
segurador; b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador
da pretensão; III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça,
serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de
emolumentos, custas e honorários; IV - a pretensão contra os peritos,
pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de
sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que
aprovar o laudo; V - a pretensão dos credores não pagos contra os
sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da
ata de encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2o Em 2a, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da
data em que se vencerem.
§ 3o Em 3a: I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou
rústicos; II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas
temporárias ou vitalícias; III - a pretensão para haver juros, dividendos
ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não +1a,
com capitalização ou sem ela; IV - a pretensão de ressarcimento de
enriquecimento sem causa; V - a pretensão de reparação civil; VI - a
pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé,
correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; VII - a
pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei
ou do estatuto, contado o prazo: a) para os fundadores, da publicação
dos atos constitutivos da sociedade anônima; b) para os
administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço
referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da
reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento; c)
para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à
violação; VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de
crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei
especial; IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do
terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil
obrigatório.
§ 4o Em 4a, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da
aprovação das contas.
§ 5o Em 5a: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes
de instrumento público ou particular; II - a pretensão dos profissionais
liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos
seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da
cessação dos respectivos contratos ou mandato; III - a pretensão do
vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a
pretensão.
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis
com a prescrição.
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.
Art. 194. RVLei 11.280/06
Art. 195. Os relativamente incapazes e as P.J têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.
Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.
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3. DECADÊNCIA.
Por fim, vamos tratar sobre a Decadência que se
encontra no Título IV, Capítulo II do Código Civil de 2002,
assim sendo, vejamos os artigos solicitados pela banca.
CAPÍTULO II Da Decadência
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.
Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.
Art. 195. Os relativamente incapazes e as P.J têm ação contra os seus
assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou
não a alegarem oportunamente. Art. 198. Também não corre a
prescrição:I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; [Art. 3
o São
absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - - 16a; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os
que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade]
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
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QUESTÕES SOBRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
06 - (FGV - 2014 - TJ-GO)Em virtude de contrato de Seguro Saúde, Silvio, após submeter-se a uma cirurgia de emergência, solicitou a restituição das despesas médicas e hospitalares à seguradora. A resposta negativa à restituição por parte da seguradora foi enviada a Silvio sete meses depois da cirurgia, o que o levou a contratar um advogado para que fossem tomadas as devidas providências. A ação objetivando a condenação da Seguradora a reembolsar os valores gastos com a cirurgia foi ajuizada oito meses após a data da ciência da recusa da seguradora. Considerando que o prazo prescricional para o exercício do direito do segurado é de um ano, é correto afirmar que: a) transcorreu o prazo prescricional, cujo cômputo teve início na data da cirurgia; b) transcorreu o prazo prescricional, cujo cômputo teve início no dia posterior à data da cirurgia; c) não transcorreu o prazo prescricional, cujo cômputo teve início no dia que Silvio tomou ciência da recusa da seguradora em reembolsar os valores; d) não transcorreu o prazo prescricional, cujo cômputo teve início na data do ajuizamento da ação; e) não transcorreu o prazo prescricional, pois em caso de enfermidade o cômputo é em dobro. 07 - (FGV - 2013 - TJ-AM) Assinale a alternativa que apresenta um prazo de natureza prescricional. a) Prazo para propor ação de ressarcimento de dano moral decorrente de ato ilícito b) Prazo para propor ação renovatória de locação de imóvel urbano destinado ao comércio. c) Prazo para propor ação de deserdação de herdeiro necessário d) Prazo para propor ação anulatória de negócio jurídico realizado por representante em conflito de interesses com o representado. e) Prazo para propor ação de preferência, por parte do condômino preterido na venda a terceiro de quinhão da coisa comum indivisível. 08 - (FGV - 2013 - TJ-AM)A respeito da prescrição e da decadência, assinale a afirmativa correta. a) A prescrição poderá ser alegada, em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. b) A prescrição corre entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal. c) As partes podem promover a alteração dos prazos de prescrição. d) O Juiz somente pode conhecer de ofício a ,decadência convencional. e) A decadência corre contra os ,absolutamente incapazes.
09 - (FGV - 2015 - DPE-RO) Virgílio emprestou a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a Eduardo. Sete meses após o vencimento da dívida, Eduardo ainda não havia efetuado o pagamento, ocasião na qual Virgílio veio a falecer por força de um infarto, deixando dois filhos maiores de idade. É correto afirmar que o prazo prescricional: a) sequer começou a correr; b) foi suspenso em decorrência do falecimento de Virgílio; c) foi interrompido em decorrência do ,falecimento de Virgílio; d) continuou correndo contra os dois filhos de Virgílio; e) converteu-se em prazo decadencial em virtude da morte de Virgílio. 10 - (FGV - 2015 - DPE-RO) É correto afirmar que o prazo prescricional: a) pode ser alterado por acordo das partes; b) iniciado contra uma pessoa, não continua a correr contra o seu sucessor; c) corre contra os absolutamente incapazes; d) não pode ser renunciado; e) uma vez transcorrido, pode ser conhecido de ofício pelo juiz. 11 - (FGV - 2015 - DPE-RO) É correto afirmar que o prazo decadencial previsto em lei: a) pode ser renunciado; b) está sujeito às causas que impedem o seu ,decurso; c) está sujeito às causas que suspendem o seu decurso; d) é sempre idêntico ao prazo prescricional; e) uma vez transcorrido, deve ser conhecido de ofício pelo juiz. 12 - (FGV - 2015 - DPE-MT ) A respeito dos institutos da prescrição e da decadência, assinale a afirmativa correta. a) Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, aproveitam os outros se a obrigação for divisível ou indivisível. b) A renúncia da prescrição valerá ainda que ,haja prejuízo de terceiro, desde que depois de o prazo se consumar. c) A decadência fulmina os atributos do direito ,subjetivo do credor, impedindo-o de cobrar o adimplemento. d) A contagem do prazo decadencial está impedida ou suspensa contra os absolutamente incapazes. e) A interrupção produzida contra o principal devedor não prejudica o fiador.
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GABARITO
1. E 2. C 3. B 4. B 5. C 6. C 7. A 8. A 9. D 10. E 11. E 12. D
NÓS SOMOS OS CONCURSEIROS DE RONDÔNIA!
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GLORIFICA MEU AMIGO (A) CONCURSEIRO (A) ... VAI DÁ CERTO... FORÇA, FOCO E FÉ... FAÇA DE NOVO E DE NOVO...
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
Filipenses 3:14