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Apostila Banco do Brasil

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  • 1. Conhecimentos Bancrios Prof. Edgar Abreu

2. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilPrezado Concurseiro: Algumas informaes sobre este material de estudos: Este apostila sem dvida a mais completa e atualizada do mercado, certamente voc no ir encontrar um material de tamanha qualidade, nem mesmo pagando. Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do Brasil, elaborado pela FCC em Fevereiro de 2013 O responsvel pela elaborao desta apostila o professores Edgar Abreu. Esta apostila disponibilizada gratuitamente para download. Caso este material seja til para voc, mande um e-mail para o professor ou para o curso da Casa do Concurseiro, compartilhando a sua felicidade. Dvidas quanto aos contedos deste material, podem ser esclarecidas direto com os autores pelo e-mail: [email protected] acordo com o edital de 28 de Fevereiro de 2013 da FCCProf. Edgar AbreuPgina 3 3. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilA CASA DO CONCURSEIRO Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos ltimos concursos. TRE RJ (2012): Primeiro colocado TRE PR (2012): Primeiro Colocado INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravata) CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregies abaixo 1. So Paulo SP; 2. Porto Alegre RS; 3. Cruzeiro do Sul AC; 4. Aracaju SE; 5. Cascavel PR; 6. Patos PB; 7. Osasco - SP; 8. Uruau GO; 9. Jundia; Bacabal MA; 10. Ji-Paran RO; 11. Vitria - ES ; Banco do Brasil Microrregies abaixo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21.2011/2012:Santo Amaro SP; Varginha BA; Bonito MS; Juiz de Fora MG (PNE); Irec Vitria da Conquista; Jundia So Paulo - SP; Jequi BA; Anpolis GO ;Pgina 410. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.Santarm PA; Teresina PI; Uruguaiana RS; Itumbiara GO; Maring PR; Santo Antonio de Jesus BA; Caxias do Sul RS; Santo ngelo RS; Picos PI; Castanhal PAPrimeirocolocadonasSete Lagoas MS; Pouso Alegre MG; Lins SP; Paraso do Tocantins TO Rio de Janeiro RJ; Cabo Frio RJ; Pelotas RS; Novo Hamburgo RS; Prof. Edgar Abreu 4. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCONTEDOS DE CONHECIMENTOS BANCRIOS EDITAL FCC 2012 1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: rgos normativos, supervisores e operadores. COPOM Comit de Poltica Monetria. 2. Produtos Bancrios: Noes de cartes de crdito e dbito, crdito direto ao consumidor, crdito rural, caderneta de poupana, capitalizao, previdncia, investimentos e seguros. 3. Mercado de capitais e de Cmbio: operaes e produtos. 4. Sistema Especial de Liquidao e Custdia (SELIC) e CETIP S.A. Mercados Organizados. 5. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiana; penhor mercantil; alienao fiduciria; hipoteca; fianas bancrias; Fundo Garantidor de Crditos (FGC). 6. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Preveno e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei n 9.613/98 e suas alteraes, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alteraes e Carta-Circular Bacen 3.542/12. COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Autorregulao BancriaQUANTIDADE DE QUESTES ESPERADA: 7 QUESTESProf. Edgar AbreuPgina 5 5. Conhecimentos BancriosBanco do Brasilsumrio MDULO 1 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ........................................ 9 ORGOS NORMATIVOS ..................................................................................................... 10 ENTIDADES SUPERVISORAS ............................................................................................... 13 OPERADORES .................................................................................................................... 18 COPOM ............................................................................................................................. 31 MDULO 2 PRODUTOS BANCRIOS.............................................................................. 33 MDULO 3 MERCADO DE CAPITAIS E DE CMBIO: OPERAES E PRODUTOS .............. 47 MERCADO DE CAPITAIS ..................................................................................................... 47 MERCADO DE CMBIO ...................................................................................................... 55 MDULO 4 SISTEMAS DE LIQUIDAES E CUSTDIAS .................................................. 61 SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAO E CUSTDIA (SELIC) ................................................... 61 CETIP (CMARA DE LIQUIDAO E CUSTDIA) .................................................................. 61 MDULO 5 GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ...................................... 63 MDULO 6 CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO E AUTORREGULAO BANCRIA ......... 75 PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES............................................................................. 82 CEF (ACRE) CESGRANRIO 2008 ........................................................................................ 83 CEF (NACIONAL) CESGRANRIO 2008............................................................................... 89 BANCO DO BRASIL JUNHO DE 2010 ................................................................................... 94 BANCO DO BRASIL FEVEREIRO DE 2011 ........................................................................... 103 BANCO DO BRASIL MARO DE 2011 ................................................................................ 114 BANCO DO BRASIL JANEIRO DE 2012 ............................................................................... 127 QUESTES ELABORADAS PELO PROFESSOR EDGAR ABREU ........................................... 129 SIMULADO 1 ................................................................................................................... 130 SIMULADO 2 ................................................................................................................... 135Pgina 6Prof. Edgar Abreu 6. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCOMO SABER SE O MATERIAL QUE VOC EST ESTUDANDO EST ATUALIZADO? ABAIXO TEMOS AS PRINCIPAIS ALTERAES DO MERCADO FINANCEIRO NOS ULTIMOS ANOS DATA ALTERAOASSUNTOO QUE MUDOU?MAIS INFORMAO (clique no link)23/05/2007COMPOSIO DIRETORIA COLEGIADA BACENExtingue a diretoria da DIESP e reduz o nmero de diretores colegiados do BACEN de 9 para 8 diretores, sendo um deles o Presidente. (7 + 1)Voto BCB 140/200724/12/2008CEF/CMBIOAutoriza a CEF a atuar sem restries de operao no mercado de cmbio.Circular 3.428A Febraban resolve reduzir o valor mnimo de transferncia feito por TED de R$ 5.000,00 para R$ 3.000,00. Os Deciso FEBRABAN DOCs continuam limitados a R$ 4.999,9921/05/2010TED06/10/2010MERCADO DE CMBIOEstabelece nova redao para cmbio pronto e limita operaes interbancrias a termo para 1.500 diasCIRCULAR 3.50725/10/2010CARTO DE CRDITOEstabelece valor mnimo para cobrana na fatura de carto de crdito de 15% em Junho 2011 e de 20% a partir de Dezembro de 2011CIRCULAR 3.51203/12/2010FGCElava o valor de cobertura do FGC de R$ 60.000,00 para R$ 70.000,00CMN 3.93124/02/2011Mercado de CmbioAutoriza as agncias lotricas e os Correios a comprarem e venderem dlar.CMN 3.954Limite de emisso Termina os limites mximo para emisso de debntures, ficando a critrio da de Debentures assembleia de cada empresa definir seusLei 12.43124/06/2011Prof. Edgar AbreuPgina 7 7. Conhecimentos BancriosBanco do Brasillimites26/01/2012Mercado de CmbioAumenta o limite das operaes de cmbio realizadas pelas CTVM, DTVM e corretoras de cmbio de U$ 50 mil para U$ 100 mil. Limita as operaes de cmbio das financeiras16/07/2012COPOMObriga a identificao do voto de cada um dos membros do COPOMCircular 3.593Lavagem de DinheiroAltera a Lei no 9.613, de 3 de maro de 1998, para tornar mais eficiente a persecuo penal dos crimes de lavagem de dinheiroLei 12.68326/07/2012Mercado de Cmbiodispensa a guarda de cpia dos documentos de identificao do cliente nas operaes de cmbio especificadas, bem como facultar o uso de mquinas dispensadoras de cdulasCMN 4.11307/08/2012Cadernetas de PoupanaConsolida a MP 567 (03/05/2012) que altera a rentabilidade da caderneta de poupana.Lei 12.70330/10/2012FGCCCria o Fundo Garantidor de Crdito das Cooperativas de CrditoCMN 4.15030/10/2012MicrocrditoDisciplina as operaes de microcrdito por parte das instituies financeira.CMN 4.15209/07/2012Pgina 8CMN 4.051Prof. Edgar Abreu 8. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilMDULO 1 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Conjunto de instituies e instrumentos financeiros que possibilita a transferncia de recursos dos doadores finais para os tomadores finais, e cria condies para que ttulos e valores mobilirios tenham liquidez no mercado financeiro. Tomadores finais de recursos (agentes Deficitrios) so aqueles que se encontram em posio de dficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento. Precisam do complemento de poupana de terceiros para executar seus planos e atividades, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem. Doadores finais de recursos (Agentes Superavitrios) so aqueles que se encontram em posio de supervit financeiro: gastam menos do que a sua renda. As instituies do SFN intermedeiam as relaes entre essas pessoas, administrando a oferta dos recursos dos doadores finais para os tomadores finais.Agente SuperavitrioInstituio FinanceiraAgente DeficitrioComentrio: A instituio financeira capta recursos dos agentes superavitrios e empresta para os agentes deficitrios. Organogramas do SFNCMN BACENInstituies Financeiras Captadoras de Depsito VistaProf. Edgar AbreuSistema de Liquidao e CustdiaCVMDemais Instituie s FinanceirasAuxiliares FinanceirosAdministra -dores de Recursos de terceirosPgina 9 9. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilORGOS NORMATIVOS 1. Conselho Monetrio Nacional CMN 2. Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP 3. Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPCCONSELHO MONETRIO NACIONAL - CMN rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE) Composio: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Oramento, Planejamento e Gesto e o Presidente do Banco Central.MinistrodoResponsabilidade do CMN: Formular a poltica da moeda e do crdito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econmico e social do Pas Reunies uma vez por ms (ordinariamente); Resolues aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na pgina do BACEN; Todas as reunies devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U Principais competncias da CMN Adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento Regular o valor interno e externo da moeda Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras Pgina 10Prof. Edgar Abreu 10. Conhecimentos BancriosBanco do Brasil Autorizar as emisses de Papel Moeda; Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria, fiscal e da dvida pblica, interna e externa. Fixar as diretrizes e normas poltica cambial, inclusive quanto compra e venda de ouro; Disciplinar o Crdito em todas as modalidades; Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses entre outras; Determinar a percentagem mxima dos recursos que as instituies financeiras podero emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas Regulamentar as operaes de redesconto; Regular a constituio, o funcionamento e a fiscalizao de todas as instituies financeiras que operam no Pas. Comentrio: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular. Lembre-se que o CMN um rgo NORMATIVO assim no executa tarefas OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que tambm podem ser utilizados para funes do Banco Central do Brasil. OBS 2: Cuide que o CMN responsvel por coordenar a poltica monetria, enquanto o BACEN responsvel por formular essas polticas de acordo com as diretrizes do CMN. COMISSES CONSULTIVASTcnica da Moeda e de Crdito Mercado de Valores Mobilirios e FuturosPoltica Monetria e CambialCMN Endividamento PblicoCrdito RuralCrdito HabitacionalProf. Edgar AbreuCrdito IndustrialPgina 11 11. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) Atribuies: Fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguros, previdncia privada aberta e capitalizao Estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro Prescrever os critrios de constituio das Sociedades Seguradoras, de Previdncia Privada Aberta e de Capitalizao, com fixao dos limites legais e tcnicos das respectivas operaes. Disciplinar a corretagem do mercado e a profisso de corretor. Composio Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; Superintendente da Superintendncia de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente; Representante do Ministrio da Justia Representante do Banco Central do Brasil Representante do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social Representante da Comisso de Valores Mobilirios Comentrio: O CNSP um rgo NORMATIVO.CONSELHO NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR (CNPC)Substitui o antigo CGPC O CMN da previdncia complementar fechada (fundos de penso) rgo colegiado integrante da estrutura bsica do Ministrio da Previdncia Social, cabe exercer a funo de rgo regulador do regime de previdncia complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar. Sede em Braslia Presidente do Conselho: Ministro da Previdncia Demais Representantes do governo: Previc; Ministrio da Previdncia Social; Casa Civil da Presidncia da Repblica; Ministrio da Fazenda; Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto; entidades fechadas de previdncia complementar; Mandato de dois anos, permitida uma nica reconduo Reunies ordinria, trimestralmente Pgina 12Prof. Edgar Abreu 12. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilENTIDADES SUPERVISORAS 1. 2. 3. 4.Banco Central do Brasil Bacen Comisso de Valores Mobilirios CVM Superintendncia de Seguros Privados Susep Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC BANCO CENTRAL DO BRASIL Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda; Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores), todos nomeados pelo Presidente da Repblica. Sujeito aprovao no Senado; ATENO: Atualmente o BACEN possui 9 diretorias e apenas 8 diretores, isso porque o Diretor Luiz Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo de duas diretoria (Direx e Dinor) Principal rgo executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinaes do CMN; por meio do BC que o Governo intervm diretamente no sistema financeiro. Principais atribuies e competncias do BACEN: Formular as polticas monetrias e cambiais, de acordo com as diretrizes do Governo Federal; Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional; Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante; Emitir papel-moeda; Receber os recolhimentos compulsrios dos bancos; Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituies financeiras, punindo-as, se for o caso; Controlar o fluxo de capitais estrangeiros; Exercer o controle do crdito. Determinar o recolhimento de at cem por cento do total dos depsitos vista, podendo adotar percentagens diferentes em funo das regies geoeconmicas, das prioridades que atribuir s aplicaes, da natureza das instituies financeiras. IMPORTANTE 1: O Banco Central do Brasil no pode mais emitir ttulos pblicos por conta prpria desde 2002. Compete apenas ao Tesouro Nacional a emisso de Ttulos Pblicos Federais. IMPORTANTE 2: Quando se tratar de Instituio Financeira estrangeira, a autorizao para funcionamento da mesma, dar-se por meio de Decreto do Poder Executivo e no autorizao do BACEN. (Artigo 18, Lei 4.595) ____________ Comentrio: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN quem faz cumprir todas as determinaes do CMN. Prof. Edgar AbreuPgina 13 13. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCOMISSO DE VALORES MOBILIRIOS CVM Entidade autrquica, vinculada ao governo atravs do Ministrio da Fazenda. Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da Repblica; rgo normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de ttulos e valores mobilirios; Ttulos e Valores Mobilirios: aes, debntures, bnus de subscrio, e opes de compra e venda de mercadorias. OBJETIVOS DA CVM: Estimular investimentos no mercado acionrio; Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores; Proteger os titulares contra a emisso fraudulenta, manipulao de preos e outros atos ilegais; Fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao dos ttulos emitidos pelas sociedades annimas de capital aberto; Fortalecer o Mercado de Aes. CABEM CVM DISCIPLINAR AS SEGUINTES MATRIAS: Registro de companhias abertas; Registro de distribuies de valores mobilirios; Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobilirios; Organizao, funcionamento e operaes das bolsas de valores e de mercadorias e de futuros; Negociao e intermediao no mercado de valores mobilirios; Suspenso ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizaes; Suspenso de emisso, distribuio ou negociao de determinado valor mobilirio ou decretar recesso de bolsa de valores; A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuao dos diversos integrantes do mercado; A Lei atribui CVM competncia para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado; O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vo desde a simples advertncia at a inabilitao para o exerccio de atividades no mercado. Comentrio: A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes, debntures, fundos de investimento entre outros)Pgina 14Prof. Edgar Abreu 14. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilRELAO CVM, BACEN E CLIENTESFISCALIZAFISCALIZA PROTEGEPROTEGEDICAS DO PROFESSOR Muitas questes de prova cobram dos alunos competncia de cada uma das autoridades monetrias. O problema que s vezes muito confuso e no final no sabemos quem autoriza emisso de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc. Para ajudar na resoluo destas questes, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo. Com isso irmos facilitar nosso estudo. PALAVRAS CHAVES CVM: Valores Mobilirios, Fundos de Investimento, Aes, Mercado de Capitais, Bolsas de Valores, Derivativos BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emisso papel moeda), Disciplinar, Estabelecer, LimitarProf. Edgar AbreuPgina 15 15. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilAUTORIZARTOME CUIDADO COM AS EXCEES, EXEMPLO:PAPEL MOEDACMNFUNCIONAMENTO DE I.F (NAO ESTRANGEIRA)BACENFUNCIONAMENTO DE I.F (ESTRANGEIRA)DECRETO PODER EXECUTIVOCOMPE OU MERCADO DE CMBIOBACENREGULAMENTARValores MobiliriosCVMREGULAMENTAROutros assuntosCMNEMITIRREGULAMENTARPgina 16PAPEL MOEDABACENTTULO PBLICO FEDERAL (TPF)TESOURO NACIONALProf. Edgar Abreu 16. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilQUESTES DE PROVA: Exemplo 1.1 (BB 2007) A lei atribui CVM competncia para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado de valores mobilirios. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inqurito administrativo, por meio do qual recolhe informaes, toma depoimentos e rene provas com vistas a identificar o responsvel por prticas ilegais, desde que lhe oferea, a partir da acusao, amplo direito de defesa Palavra chave Valores Mobilirios est relacionada com a CVM. Logo a questo est certa. Exemplo 1.2 (BB 2009) As funes do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos As palavras chave adaptar, regular est relacionado com o CMN. Logo a questo est certa.Prof. Edgar AbreuPgina 17 17. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilSUPERINTENDNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) SUPERVISOR 1. Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda; 2. rgo executivo, encarregado da fiscalizao do funcionamento das seguradoras, corretoras de seguros, empresas de capitalizao e de previdncia privada aberta. A SUSEP considerada o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Privados, capitalizao e previdncia complementar aberta. SUPERINTENDNCIA NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR PREVIC (SUPERVISOR) Criada pelo decreto 7.075 (Substitui a SPC ) Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimnio prprio, vinculada ao Ministrio da Previdncia Social Fiscalizao e superviso das atividades das entidades fechadas de previdncia complementar e de execuo das polticas para o regime de previdncia complementar operado pelas referidas entidades. Diretoria Colegiada composta por um Diretor-Superintendente e quatro Diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada reputao e de notria competncia, a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdncia Social e nomeados pelo Presidente da Repblica O PREVIC o BACEN do Mercado de Previdncia complementar fechada. Fundos de PensoOPERADORES 1. Instituies financeiras captadoras de depsitos vista a. Bancos Mltiplos com carteira comercial b. Bancos Comerciais c. Caixa Econmica Federal d. Cooperativas de Crdito 2. Demais instituies financeiras a. Agncias de Fomento b. Associaes de Poupana e Emprstimo c. Bancos de Cmbio d. Bancos de Desenvolvimento e. Bancos de Investimento f. Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) g. Companhias Hipotecrias Pgina 18Prof. Edgar Abreu 18. Conhecimentos BancriosBanco do Brasilh. Sociedades Crdito, Financiamento e Investimento i. Sociedades de Crdito Imobilirio 3. Outros Intermedirios Financeiros a. Sociedades de arrendamento mercantil b. Sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios c. Sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios d. Bolsas de Valores4. 5. 6. 7. 8.Sociedades seguradoras Sociedades de capitalizao Resseguradores Entidades abertas de previdncia complementar Entidades fechadas de previdncia complementar (fundos de penso)BANCOS COMERCIAIS So a base do sistema monetrio. So intermedirios financeiros que recebem recursos de quem tem (captao) e os distribuem atravs do crdito seletivo a quem necessita de recursos (aplicao), criando moeda atravs do efeito multiplicador do crdito. O objetivo fornecer crdito de curto e mdio prazos para pessoas fsicas, comrcio, indstria e empresas prestadoras de servios. Captao de Recursos (Operaes Passivas): - Depsitos vista : conta corrente ; - Depsitos a prazo : CDB, RDB ; - Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.836 de Fev/2010) - Recursos de Instituies financeiras oficiais ; - recursos externos; - prestao de servios : cobrana bancria, arrecadao e tarifas e tributos pblicos, etc. Aplicao de Recursos (Operaes Ativas): - Desconto de Ttulos ; - Abertura de Crdito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais; - Operaes de Crdito Rural, Cmbio e Comrcio internacional. Comentrio: Para diminuir a criao de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza o Depsito Compulsrio.Prof. Edgar AbreuPgina 19 19. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilBANCOS MLTIPLOS Os bancos mltiplos surgiram a fim de racionalizar a administrao das instituies financeiras. Carteiras de um banco mltiplo: Comercial; (MONETRIA) De Investimentos; De Crdito Imobilirio; De Aceite (financeiras); De Desenvolvimento; (PUBLICO) Leasing. Para configurar a existncia do banco mltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investimentos. Um banco mltiplo deve ser constitudo com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um nico balano. Comentrio: Os bancos mltiplos com carteira comercial so considerados instituies monetrias. CAIXAS ECONMICAS NICO REPRESENTANTE : CEF (decreto 759 de 12/08/1969) Junto com os bancos comerciais, so as mais antigas instituies do sistema financeiro nacional. Atividade Principal : integram o Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo e o Sistema Financeiro da Habitao ; So instituies de cunho eminentemente social, concedendo emprstimos e financiamentos a programas e projetos nas reas de assistncia social , sade, educao, trabalho, transportes urbanos e esporte. Monoplio das operaes de emprstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias..Comentrio: As atribuies e objetivos das Caixas Econmicas so as mesmas da CEF. COOPERATIVAS DE CRDITO Cooperados: pessoas com atividades afins que buscam, com a unio de esforos, concesso de crditos com encargos mais atrativos; Atuam basicamente no setor primrio da economia (agricultura). Tambm pode ser formada por funcionrios de uma empresa; Quantidade mnima de cooperados: 20 (lei n 5.764/71); So equiparadas a uma instituio financeira, atravs da lei n 4.595/64. Meios de captao: Captar depsito vista e prazo (somente associados); Emprstimos outras Instituies; Cobrana de contribuio mensal; Pgina 20Prof. Edgar Abreu 20. Conhecimentos BancriosBanco do Brasil Doaes; Os depsitos captados pelas cooperativas de crditos com garantia, so recolhidos junto ao FGCoop Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crdito e no ao FGC como acontece com os Bancos. Comentrio: Apesar de no incidir compulsrias as cooperativas de crditos esto sujeitas a recolher parte do seu recurso captado para o Banco do Brasil constituindo uma reserva matemtica. Esta exigncia tem como objetivo minimizar a criao de moedas por parte das cooperativas. BANCOS COOPERATIVOS Autorizados pelo Banco Central, constitudos na forma de sociedades annimas de capital fechado, onde os acionistas so obrigatoriamente as cooperativas. So Bancos mltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crdito, que devem deter, pelo menos, 51% das suas aes com direito a voto. Alm de oferecer os produtos e servios que as cooperativas oferecem (como conta corrente, cheques especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de pagamento dos funcionrios da empresa), podem captar recursos no exterior. Sua atuao restrita a Unidade da Federao de sua sede Comentrio: Os bancos cooperativos foram obrigados a se desassociarem do FGC e associarem ao FGCoop BANCOS DE INVESTIMENTO So instituies criadas para conceder crditos de mdio e longo prazos para as empresas. Instituies de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM Tipos de Crdito: a. Podem manter contas correntes, desde que essas contas no sejam remuneradas e no movimentveis por cheques; resoluo 2.624 b. Administrao de fundos de investimentos; c. Abertura de capital e subscrio de novas aes de uma empresa (IPO e underwriting). d. Capital de Giro; e. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto; f. Captam recursos atravs de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos. g. Tambm podem captar recursos via emisso de Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.836 de Fev/2010) Prof. Edgar AbreuPgina 21 21. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilComentrio: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna-se importante a presena dos bancos de Investimento. BANCOS DE DESENVOLVIMENTO Controlados pelo Governo Estadual ATENO: Legalmente o BNDES NO um Banco de Desenvolvimento, ele uma empresa Pblica Federal. (Resoluo 394/1976); Objetivos: o Financiamento a mdio e longo prazos; o Impulsionar o desenvolvimento econmico e social da regio e do pas; Captao: o Repasse de rgos financeiros do Governo Federal; o Repasse do BNDES; o CDB/RDB o Cdulas hipotecrias, o Cdulas pignoratcias de debntures Aplicao: o Emprstimos e Financiamentos de mdio e longo prazos; o Leasing Principais agentes de fomentos regionais: o BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amaznia) Exemplo de Banco de Desenvolvimento: o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). Comentrio: O BNDES no considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma empresa Pblica Federal, o que vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a resoluo 394 de 1976.BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL) Empresa Pblica Federal (vinculada ao Ministrio do Desenvolvimento); a instituio responsvel pela poltica de investimentos, de longo prazo do Governo Federal, tendo como objetivos bsicos: Impulsionar o desenvolvimento econmico e social do Pas; Fortalecer o setor empresarial nacional; Atenuar os desequilbrios regionais, criando novos plos de produo. Para a consecuo desses objetivos, conta com um conjunto de fundos e programas especiais de fomento, como, por exemplo, Finame, Finem, Funtec e Finac. Administra o Fundo Nacional de Desestatizao (FND); Pgina 22Prof. Edgar Abreu 22. Conhecimentos BancriosBanco do Brasil Atravs de sua subsidiria integral o BNDESPAR, investe em empresas nacionais atravs da subscrio de aes e debntures conversveis Principais meios de Captao de recursos (Passivo) Debntures Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.933 de Dez/2010) Repasse Governo Comentrio: o principal executor da poltica de investimentos do governo federal. SOCIEDADES DE CRDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS Objetivo: financiar bens durveis por meio de crdito direto ao consumidor (CDC ou Credirio). Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira. Principal caracterstica: crdito pulverizado (muitas operaes de valores relativamente pequenos para uma grande quantidade de clientes). No podem manter contas-correntes; Por ser uma atividade de risco, as operaes passivas esto limitadas a 12 vezes o seu patrimnio. As taxas altas so justificadas pelo alto ndice de inadimplncia; Captao (operaes passivas): Letras de Cmbio (LC); Depsito a prazo (RDB APENAS) Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.836 de Fev/2010) Comentrio: As grandes Financeiras que atuam no Brasil pertencem a grandes bancos. Assim suas captaes so na maioria repasse do Banco Mtiplo no qual faz parte. Exemplo, Finasa (Repasse do Bradesco), Losango (Repasse do HSBC). SOCIEDADE DE CRDITO IMOBILIRIO (SCI) Suas atribuies so semelhantes s APEs. uma Sociedade Annima (S.A) ; Entidade com fins Lucrativo; Deve conter em seu nome, a expresso Crdito Imobilirio. Captao de Recursos : Poupana; Depsitos a prazo; Letras e Cdulas Hipotecrias; Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.836 de Fev/2010) Convnio com outros bancos; Repasses da CEF. Alm do financiamento direto, emprestam recursos s empresas para empreendimentos imobilirios (compra, construo e capital de giro para essas empresas) . Prof. Edgar AbreuPgina 23 23. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilComentrio: A grande diferena entre APE e SCI que a primeira no pode ser S.A, e no tem fins lucrativos, enquanto a segunda (SCI) necessariamente uma S.A e TEM fins lucrativo. ASSOCIAES DE POUPANAS E EMPRSTIMOS (APE) Constitui-se em uma forma associativa para a construo ou aquisio da casa prpria, sem finalidade de lucro. uma sociedade civil, onde todos os poupadores so proprietrios da Associao. O depositante adquire vnculo societrio, e a remunerao da poupana funciona como dividendos adquiridos pelo vnculo societrio. Captao de recursos: poupana; Depsitos a prazo; Letras e Cdulas Hipotecrias; Repasses de outros bancos; Emprstimos externos., Aplicao de recursos: atravs de financiamentos imobilirios (SFH) POUPEX (Poupana do Exrcito) administrada pelo BB. Comentrio: Quem Investe em uma APE torna-se scio e proprietrio, tendo assim direito a dividendos COMPANHIAS HIPOTECRIAS As companhias hipotecrias so instituies financeiras constitudas sob a forma de sociedade annima, que OBJETIVO: conceder financiamentos destinados produo, reforma ou comercializao de imveis residenciais ou comerciais aos quais no se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitao (SFH). S Principais operaes passivas so: letras hipotecrias debntures emprstimos e financiamentos no Pas e no Exterior. Letra Financeira (Novidade, Resoluo 3.836 de Fev/2010) Suas principais operaes ativas so: financiamentos imobilirios residenciais ou comerciais aquisio de crditos hipotecrios refinanciamentos de crditos hipotecrios repasses de recursos para financiamentos imobilirios. Pgina 24Prof. Edgar Abreu 24. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilTais entidades tm como operaes especiais a administrao de crditos hipotecrios de terceiros e de fundos de investimento imobilirio IMPORTANTE: As companhias hipotecrias esto autorizadas a captarem recursos atravs da emisso de debntures, mesmo estas sendo considerada Instituio Financeira e no ser necessariamente constituda como S.A Aberta. AGNCIAS DE FOMENTO Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federao, sendo que cada Unidade s pode constituir uma agncia OBJETIVO: concesso de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federao onde tenham sede. Tais entidades tm status de instituio financeira, mas no podem captar recursos junto ao pblico, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depsitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositria e nem ter participao societria em outras instituies financeiras. De sua denominao social deve constar a expresso "Agncia de Fomento" acrescida da indicao da Unidade da Federao Controladora. As agncias de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mnimo, a 10% do valor de suas obrigaes, a ser integralmente aplicado em ttulos pblicos federais. As agncias de fomento podem realizar, na Unidade da Federao onde tenham sede, as seguintes operaes e atividades, entre outras, observada a regulamentao aplicvel em cada caso: I. financiamento de capitais fixo e de giro associado a projetos II. prestao de servios de consultoria e de agente financeiro III. aplicao de disponibilidades de caixa em ttulos pblicos federais, inclusive por meio de operaes compromissadas IV. swap para proteo de posies prprias V. operaes de crdito rural VI. financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas fsicas VII. operaes especficas de cmbio autorizadas pelo Banco Central do Brasil VIII. operaes de arrendamento mercantil financeiro (leasing) Prof. Edgar AbreuPgina 25 25. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilBANCO DE CMBIO Os bancos de cmbio so instituies financeiras autorizadas a realizar, sem restries, operaes de cmbio e operaes de crdito vinculadas s de cmbio, como financiamentos exportao e importao e adiantamentos sobre contratos de cmbio. IMPORTANTE: Os Bancos de Cmbio podem receber depsitos em contas sem remunerao, no movimentveis por cheque ou por meio eletrnico pelo titular, cujos recursos sejam destinados realizao das operaes acima citadas. Na denominao dessas instituies deve constar a expresso "Banco de Cmbio" SOCIEDADES CORRETORAS DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS (SCTVM) Sua principal funo a de promover a aproximao entre compradores e vendedores de ttulos, valores mobilirios e ativos financeiros, dando a estes, a negociabilidade adequada atravs de operaes no sistema eletrnico da bolsa constitudas sob a forma de S.A, dependem da autorizao do CVM e do BACEN para funcionar; Tpicas do mercado acionrio, operando na compra, venda e distribuio de ttulos e valores mobilirios; Operam nas bolsas de valores e de mercadorias; Os investidores no operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrana de comisso (tambm chamada de corretagem, de onde obtm seus ganhos). Uma corretora pode atuar tambm por conta prpria; Tm a funo de dar maior liquidez e segurana ao mercado acionrio. Podem Administrar fundos e clubes de Investimento. Podem Intermediar operaes de Cmbio Comentrio: Graas aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvncia e de liquidez so minimizados, pois se no existissem esses limites poderiam quebrar o sistema mobilirio, haja vista que a liquidao financeira no mercado acionrio se d sempre em D+3. SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TTULOS DE VALORES MOBILIRIOS (DTVM) As DTVM tem as mesmas funes que as CTVM. NOVIDADE No existe mais diferena na rea de atuao entre as CTVM e as DTVM desde a deciso conjunta abaixo Pgina 26Prof. Edgar Abreu 26. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilDECISO CONJUNTA (BACEN E CVM N17) 02/03/2009: As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficam autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociao dos mercados organizados de bolsa de valores. O que faz uma Distribuidora? Como instituio auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar operaes com Ttulos e valores mobilirios. Por exemplo: papis de Renda Fixa, Aes, Debntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e intermediao em Bolsa de Mercadorias. SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) Sociedade Annima; Idia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e no de sua atividade. Exemplo: Transportadora. Suas operaes se assemelham a uma locao (de um bem mvel) tendo o cliente, ao final do contrato, as opes de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor prefixado (chamado de valor residual garantido - VRG). Captao de Recursos: atravs da emisso de Debntures (garantidos pelo Patrimnio das sociedades), emprstimos junto a outras instituies financeiras ou de recursos no exterior. IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) esto autorizadas a emitir Debntures mesmo no sendo S.A Aberta. Comentrio: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituda SEMPRE sobre a forma de S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora BOLSAS DE VALORES So associaes civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios entre as sociedades corretoras membros. So subordinadas CVM; Principais atribuies: Manter um local adequado realizao de transaes de compra e venda entre as corretoras detentoras de ttulos naquela bolsa; Zelar pela segurana e liquidez do mercado de capitais Manter total transparncia das transaes efetuadas. Fundo de Garantia: Como forma de garantir o cumprimento dos negcios realizados, protegendo os investidores contra negociaes fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia. Prof. Edgar AbreuPgina 27 27. Conhecimentos BancriosBanco do Brasil Podem se transformar s em S.A caso queiram. (Resolues 2690 de 28/01/2000 e 2709 de 30/03/2000). Comentrio: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e transformouse em uma S.A, dando incio em Outubro das negociaes de suas aes no mercado de capitais. BM&F BOVESPA S.A.- BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS. Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & FuturosBM&F S.A., listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comisso de Valores Mobilirios (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008. A negociao das aes de sua emisso em bolsa iniciou-se no dia 20 de agosto do mesmo ano. A bolsa opera um elenco completo de negcios com aes, derivativos, commodities, balco e operaes estruturadas. As negociaes se do em prego eletrnico e via internet, com facilidades de homebroker. A nova companhia lder na Amrica Latina nos segmentos de aes e derivativos, com participao de aproximadamente 80% do volume mdio dirio negociado com aes e mais de US$ 67 bilhes de negcios dirios no mercado futuro. DEVERES E OBRIGAES Manter equilbrio entre seus interesses prprios e o interesse pblico a que deve atender, como responsvel pela preservao e auto-regulao dos mercados por ela administrados; Cabe entidade administradora aprovar regras de organizao e funcionamento dos mercados e as normas de conduta necessrias ao seu bom funcionamento e manuteno de elevados padres ticos de negociao nos mercados por ela administrados AS REGRAS DE NEGOCIAO DA BOLSA DEVEM: o Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao destinadas a criar condies artificiais de demanda, oferta ou preo dos valores mobilirios negociados em seus ambientes; o Assegurar igualdade de tratamento s pessoas autorizadas a operar em seus ambientes; o Evitar ou coibir prticas no-equitativas em seus ambientes; o Fixar as variaes de preos e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociao que for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoo de procedimentos especiais de negociao, bem como os procedimentos operacionais necessrios para quando tais variaes forem alcanadas, respeitadas as condies mnimas que forem estabelecidas pela CVM em regulamentao especfica. Pgina 28Prof. Edgar Abreu 28. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilRESSEGURADORES Resseguradores - Entidades, constitudas sob a forma de sociedades annimas, que tm por objeto exclusivo a realizao de operaes de resseguro e retrocesso. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) empresa resseguradora vinculada ao Ministrio da Fazenda INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB) Sociedade de economia mista, com controle acionrio da Unio; Conselho fiscal composto por 5 membros: 3 indicados pelo Ministro da Fazenda, 2 membros eleitos em votao pelos acionistas. Atualmente est vinculado ao Ministrio da Fazenda; Atua nos segmentos de Resseguros, retrocesso. CO-SEGURO: Trata-se do seguro distribudo entre duas ou mais seguradoras, que assumem cada qual uma parcela do risco, de acordo com as condies estipuladas na aplice emitida pela lider. RESSEGURO: A companhia seguradora distribui entre outras seguradoras uma parcela do risco assumido, diminuindo sua responsabilidade na garantia dada a certos clientes de pagar altas somas, em caso de sinistro. Como o nome sugere, resseguro o seguro do seguro. OBS: A operao de RESSEGURO no mais monoplio do IRB. Atravs da Lei Complementar 126/07, as SEGURADORAS podem, hoje, constituir RESSEGURO E RETROCESSO. RETROCESSO Cesso de parte dos riscos assumidos por uma seguradora a outra, que tambm lhe cede parcela dos PRMIOS cobrados proporcionalmente aos riscos transferidos, por ter excedido sua capacidade de operao. OBS: ( Diz-se que o resseguro o seguro do seguro e que a retrocesso o seguro do resseguro ). IMPORTANTE: Com a Lei Complementar 126/07. o Resseguro e a Retrocesso deixaram de ser monoplio do IRB-Brasil. O resseguro deve ser feito com destinao mnima de 60% para as resseguradoras locais. Em 2009, esse percentual cair para 40%. OBS: Atualmente, mais de 60 resseguradoras concorrem com o IRB-Brasil, porm, o IRB, hoje, mantm mais de 80% dos resseguros no pas. Os registros e autorizaes para funcionamento foram concedidos pela SUSEP- Superintendncia de Seguros Privados, rgo vinculado ao Ministrio da Fazenda que passar a FISCALIZAR o mercado de resseguros, em SUBSTITUIO ao IRB, aps a quebra do monoplio de setor pela Lei no.126 de janeiro de 2007. Prof. Edgar AbreuPgina 29 29. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilSOCIEDADES SEGURADORAS Constitudas sobre a forma de S.A. e enquadradas como instituies financeiras; Para obterem a carta patente, necessitam de autorizao do Ministrio de Indstria e Comrcio reas de atuao: o Seguros; o Previdncia Privada Complementar; o Capitalizao. Comentrio: responsabilidade das seguradoras efetuar a percia dos bens mveis, imveis e pessoas assegurada. SOCIEDADES DE CAPITALIZAO Seu produto um misto de poupana programada e sorteio, funcionando este com o poder de antecipar a meta estabelecida para a poupana. Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificao das vendas. Prmio: prestao paga pelos compradores dos ttulos de capitalizao. Possuem trs partes: o Despesas de administrao; o Pagamento dos prmios; o Poupana do adquirente. o Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE-SENA, O MERCADO DE PREVIDNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA Objetivo de uma previdncia: valorizao do seu patrimnio para garantir a complementao da aposentadoria de seus contribuintes. ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDNCIA PRIVADA: Atuam sob a forma de condomnio aberto; Permitem a livre movimentao dos recursos por parte do contribuinte; Aplicam seus recursos no mercado financeiro e de capitais, conforme desejo do contribuinte; Constitudas sob a forma de S.A, com fins lucrativos e sujeitas fiscalizao da SUSEP. Normartizados pelo CNSP Vinculados ao Ministrio da Fazenda Exemplo: FAPI, PGBL, VGBL e PCA ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDNCIA PRIVADA (FUNDOS DE PENSO):So opes de complementao de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas a seus funcionrios.Pgina 30Prof. Edgar Abreu 30. Conhecimentos Bancrios Banco do BrasilPor isso, so instituies restritas a um determinado grupo de trabalhadores. No permitem a participao de pessoas estranhas a empresa. A empresa determina os percentuais de contribuio dela e dos funcionrios para o plano. As entidades de previdncia privada fechada so consideradas complementares do sistema oficial de previdncia social, e por isso, so vinculadas ao MPAS. No podem ter fins lucrativos. um exemplo de Investidores qualificados Fiscalizados pela PREVIC e normatizados pelo CNPC Vinculados ao Ministrio da Previdncia Social CORRETORAS DE SEGUROS Corretagem: intermediao entre o adquirente do seguro e o tomador do capital. Comisso: remunerao pela corretagem. Caractersticas do(a) Corretor(a): 1. pode ser pessoa fsica ou jurdica; 2. s pode operar se tiver autorizao da SUSEP; 3. no pode ter vnculo, nem dependncia econmica com o segurado (pessoa fsica ou jurdica), ou com a sociedade seguradora, seus scios e diretores. Comentrio: No possvel fazer um seguro sem a intermediao de um corretor ou uma corretora de seguros.COPOM Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as Metas de Inflao (definida pelo C.M.N) ndice utilizado na meta: IPCA composto atualmente diretoria colegiada do BACEN o Copom quem define a taxa de juros Selic Meta e tambm a existncia ou no do Vis. Uma vez definido o vis, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar Reunio em dois dias (teras e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentao de dados e discusses e no segundo dia acontece votao e definio da taxa de juros. Calendrio de reunies (8 vezes ao ano) divulgado em at o fim de Outubro, podendo reunirse extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central. Divulgao da ATA de reunio em 6 dias teis em portugus e 7 em Ingls;As decises emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor de Poltica Monetria, divulgado na data da segunda sesso da reunio ordinria, aps o fechamento dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros A taxa Selic a taxa de juros mdia que incide sobre os financiamentos dirios com prazo de um dia til (overnight). Prof. Edgar AbreuPgina 31 31. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilO COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e funo da mesa de operaes do mercado aberto do BACEN manter a taxa Selic diria prxima a meta Taxa Selic: "custo primrio do dinheiro" e "taxa bsica de juros da economia" Caso a Inflao (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo de tolerncia), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do no cumprimento da meta atravs de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda; DICAS DO PROFESSORINSTITUIOCONSTITUIOPRINCIPAL CAPTAO (PASSIVA)Associao de Poupana e Emprstimo - APESociedade Civil sem fins lucrativoPoupanaCaixa Econmica Federal - CEFEmpresa pblica federalPoupana, FGTS e repasses do governo federalSociedade de Crdito Imobilirio - SCISociedade AnnimaPoupanaCompanhias HipotecriasSociedade AnnimaDebnturesPgina 32OBESERVAO Poupadores so associados, assim os mesmos recebem dividendos. Faz parte do SBPE considerado um agente especial do governo federal. Faz parte do SBPE uma das carteiras que pode compor um banco mltiplo. Faz parte do SBPE No podem captar atravs de poupana. No fazem parte do SBPE.Prof. Edgar Abreu 32. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilMDULO 2 PRODUTOS BANCRIOS Abaixo temos alguns exemplos de produtos e servios oferecidos pelos principais bancos. O objetivo distinguir operaes passivas (geram uma dvida para a instituio financeira), operaes ativas (geram futuras receitas para a instituio) e prestao de servios.BANCOS MTIPLOS PASSIVAS (CAPTAO)ATIVAS (APLICAO)SERVIOSDEPSITO VISTA: CC (CARTEIRA COMERCIAL)CREDITO ROTATIVO: CHEQUE ESPECIAL, CARTO DE CRDITO CONTA GARANTIDAFUNDOS DE INVESTIMENTO (CARTEIRA DE INVESTIMENTO)DEPSITO A PRAZO: CDB/RDBCOMPROR E VENDOR FINANCELEASING (CARTEIRA DE S.A.M)CADERNETAS DE POUPANA (CARTEIRA SCI)CAPITAL DE GIRO E CAPITAL FIXOTARIFASLETRAS FINANACEIRAS (NO EST NO EDITAL)HOTMONEYCARTES DE CRDITOObs.: Note que o carto de crdito um tipo de servio oferecido pelos bancos, mas que pode se tornar um crdito rotativo. Depende se o cliente est ou no efetuando o pagamento total de sua fatura. TIPOS DE CONTAS A conta de depsito vista: o tipo mais usual de conta bancria. Nela, o dinheiro do depositante fica sua disposio para ser sacado a qualquer momento. A conta de depsito a prazo: o tipo de conta onde o seu dinheiro s pode ser sacado depois de um prazo fixado por ocasio do depsito. A conta de poupana: foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicao de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente Tipos de conta: Prof. Edgar AbreuPgina 33 33. Conhecimentos BancriosBanco do Brasila) Individual: um nico titular; b) Conjunta: mais de um titular. Simples ou no solidria: necessidade da assinatura de todos os titulares; Solidria: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares. Ateno: desde 01/10/2004, proibida a abertura e movimentao de conta corrente conjunta em nome de pessoas jurdicas. Comentrio: As contas conjuntas NO solidrias so tambm conhecidas como contas do tipo e onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentaes financeiras. Essas contas so vetadas o uso de carto magntico. DEPSITO VISTA a principal atividade dos bancos comerciais. Tambm conhecida como captao a custo ZERO. o produto bsico da relao cliente x banco. Em funo dos custos envolvidos na manuteno das contas, os bancos podem exigir dos clientes saldo mdio ou cobrar tarifa de manuteno. Exemplo de Formas de Movimentao: Depsitos (dinheiro ou cheque); Cheques; Transferncias Bancrias; Cartes magnticos; Ordens de Pagamento; DOCs e TEDs; Dbitos Programados. IMPORTANTE: Podem captar depsito vista somente as INSTITUIES MONETRIAS: Bancos Comerciais, Bancos Cooperativos, Cooperativas de Crdito, Bancos Mltiplo com Carteira Comercial e a Caixa Econmica Federal. Comentrio: Lembre-se do alto volume exigido como depsito compulsrio referente aos valores aplicados em depsito vista (hoje de aproximadamente 42%). Essa exigncia objetiva diminuir o poder de criao de moedas pelos bancos. DEPSITO A PRAZO (CDB E RDB) O CDB um ttulo privado de renda fixa para a captao de recursos de investidores pessoas fsicas ou jurdicas, por parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos mltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas. Rentabilidade Pr-Fixada Ps-Fixada Prazos mnimos e indexadores: 1 dia: CDB's pr-fixados ou com taxa flutuante (taxa DI e taxa Selic) 1 ms: indexados a TR ou TJLP 2 meses: indexado a TBF. 1 ano: indexado a ndice de preos (IGPM e IPCA).Pgina 34Prof. Edgar Abreu 34. Conhecimentos BancriosBanco do Brasil Liquidez: O CDB pode ser negociado no mercado secundrio. O CDB tambm pode ser resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em resgat-lo. No caso de resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os prazos mnimos. Garantia: Coberto pelo FGC at o limite de R$ 70.000,00 Os CDBs no podem ser indexados variao cambial. Para atrelar rentabilidade de um CDB a variao cambial necessrio fazer um swap. DIFERENA ENTRE CDB E RDBPOUPANA a aplicao mais popular; Possui total liquidez, porm com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do perodo. Rentabilidade:Antes 04/05/2012Depois 04/05/20126% ao ano + TRA poupana passa a render 70% da Selic mais a TR, sempre que essa taxa bsica de juros estiver em 8,5% ao ano ou menosMensal (pessoas fsicas): TR + 0,5%;Trimestral (pessoas jurdicas): TR + 1,5%;Prof. Edgar AbreuPgina 35 35. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilAplicaes realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada ms, tero como data de aniversrio o dia 01 do ms subsequente. Aplicao em cadernetas de poupana realizada atravs de depsito em cheque tem como data de aniversrio o dia do DEPSITO e no o dia da compensao do mesmo. Garantias: Aplicaes em cadernetas de poupana esto cobertas pelo Fundo Garantidor de Crdito FGC at o limite vigente que atualmente de R$ 70.000,00. Poupanas da CEF so 100% cobertas pelo governo federal Algumas operaes realizadas em uma conta poupana PODEM gerar cobrana de tarifa, tais como: Mais de 2 saques mensais, fornecimento de carto magntico adicional, entre outras. DINHEIRO DE PLSTICO Representam uma srie de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos so facilitar o dia-adia e incentivar o consumo. Cartes Magnticos: Utilizados para saques em terminais de auto-atendimento; Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agncia bancria; No representam estmulo ao consumo; Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS; So utilizados para outros servios, como obteno de extratos, saldos, aplicaes e resgates em fundos de investimento ou poupana. Comentrio: Apesar dos cartes estarem substituindo os cheques, ele continua no tendo o seu curso forado pelo banco central, ficando assim opcional a sua aceitao pelo mercado. CARTES DE CRDITO As atividades de emisso de carto de crdito exercidas por instituies financeiras esto sujeitas regulamentao baixada pelo Conselho Monetrio Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4 e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emisso do carto de crdito no tem a participao de instituio financeira, no se aplica a regulamentao do CMN e do Banco Central Vendedor: o forte indutor do consumo; o Rebate no preo das vendas (tarifas e prazo). Comprador: o Enquadramento das necessidades de consumo s disponibilidades de caixa; o Ganhos sobre a inflao; o Forte indutor do consumo. Tipos: o Quanto ao usurio: pessoa fsica ou empresarial o Quanto utilizao: nacional ou internacional. Pgina 36Prof. Edgar Abreu 36. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilIMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mnimo da fatura de carto de crdito a ser pago mensalmente no pode ser inferior ao correspondente aplicao, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais: I. 15%, a partir de 1 de junho de 2011; Comentrio: O maior ganho das instituies financeiras e das administradoras de carto de crdito se d no momento em que o cliente opta em no pagar o total de sua fatura no ms correspondente, parcelando assim a sua dvida a uma taxa de juros geralmente elevada. Os bancos s podem cobrar cinco tarifas referentes prestao de servios de carto de crdito: 1. 2. 3. 4. 5.Anuidade emisso de segunda via do carto tarifa para uso na funo saque tarifa para uso do carto no pagamento de contas tarifa no pedido de avaliao emergencial do limite de crdito.O contrato de carto de crdito pode ser cancelado a qualquer momento. No entanto, importante salientar que o cancelamento do contrato de carto de crdito no quita ou extingue dvidas pendentes. Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do carto sobre a melhor forma de liquidao da dvida.CARTO DE CRDITO BSICO (CMN 3.919 DE 25/11/2010) o carto de crdito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou servios. O preo da anuidade para sua utilizao deve ser o menor preo cobrado pela emissora entre todos os cartes por ela oferecidos. Modalidades: Nacional e Internacional No pode ser associado a programas de benefcios e/ou recompensas. CARTO DE CRDITO BNDES O Carto BNDES um produto que, baseado no conceito de carto de crdito, visa financiar os investimentos das micro, pequenas e mdias empresas. Podem obter o Carto BNDES as empresas com faturamento bruto anual de at R$ 90 milhes, sediadas no Pas, que exeram atividade econmica compatveis com as Polticas Operacionais e de Crdito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. O portador do Carto BNDES efetuar sua compra, exclusivamente no mbito do Portal de Operaes do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam no Catlogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra. Prof. Edgar AbreuPgina 37 37. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilBANCOS QUE PODEM EMITIR: Bradesco Banco do Brasil Caixa Econmica Federal Banrisul ItaBANDEIRAS :VISA e MASTERCARD Principais caractersticas: o o o oLimite de crdito de at R$ 1 milho por carto, por banco emissor Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses Taxa de juros pr-fixada (informada na pgina inicial do Portal). No incide IOFObs.: Uma empresa pode obter um Carto BNDES por banco emissor, podendo ter at 5 cartes e somar seus limites numa nica transao. CRDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC) Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisio de bens ou servios, ou ainda, sem propsitos especficos. Muito utilizado na compra de veculos, mveis e eletrodomsticos. Sempre que possvel, o bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia operao CRDITO DIRETO A CONSUMIDOR (CDC) DO BANCO DO BRASIL Definio: CDC ou Crdito Direto ao Consumidor - So operaes de crdito concedidas pelos Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas fsicas ou jurdicas, destinadas a emprstimos sem direcionamento ou financiamentos de bens ou servios. Condies: necessrio ter uma conta corrente no Banco do Brasil, com cadastro atualizado, sem restries e limite de crdito aprovado. Contratao: Depois de definido o limite, voc pode acessar qualquer um dos Terminais de Autoatendimento, internet, CABB (Central de Atendimento Banco do Brasil), agncias do BB ou diretamente nos terminais POS das lojas, dependendo da linha a ser utilizada Imposto: Gera cobrana de IOF.Pgina 38Prof. Edgar Abreu 38. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCRDITO RURAL Quem pode se utilizar do crdito rural? I. produtor rural (pessoa fsica ou jurdica); II. cooperativa de produtores rurais; e III. pessoa fsica ou jurdica que, mesmo no sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades: a. pesquisa ou produo de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; b. pesquisa ou produo de smen para inseminao artificial e embries; c. prestao de servios mecanizados de natureza agropecuria, em imveis rurais, inclusive para a proteo do solo; d. prestao de servios de inseminao artificial, em imveis rurais; e. explorao de pesca e aquicultura, com fins comerciais; f. medio de lavouras; g. atividades florestais. Atividades financiadas pelo crdito rural: I. custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo; II. investimento em bens ou servios cujo aproveitamento se estenda por vrios ciclos produtivos; III. comercializao da produo. Para concesso do crdito rural, necessrio que o tomador apresente oramento, plano ou projeto, exceto em operaes de desconto de Nota Promissria Rural ou de Duplicata Rural Garantias aceitas: a) penhor agrcola, pecurio, mercantil, florestal ou cdula; b) alienao fiduciria; c) hipoteca comum ou cdula; d) aval ou fiana; e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuria (Proagro); f) proteo de preo futuro da commodity agropecuria, inclusive por meio de penhor de direitos, contratual ou cedular; g) outras que o Conselho Monetrio Nacional admitir. IMPORTANTE: Alquota de IOF para operaes de crdito rural de zero. No caso de operao de comercializao, na modalidade de desconto de nota promissria rural ou duplicata rural, a alquota zero aplicvel somente quando o ttulo for emitido em decorrncia de venda de produo prpria. GLOSSRIO PREVIDNCIA SEGUROS Aplice: o documento legal que formaliza a aceitao, pelo HSBC Vida e Previdncia, da cobertura proposta por voc. Aporte: so as contribuies espordicas que voc realiza para o seu plano de Previdncia, que iro compor o mesmo fundo resultante das contribuies mensais. O aporte tambm pode ser nico, no incio da contratao Prof. Edgar AbreuPgina 39 39. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilAssistido: voc ser um assistido, quando estiver recebendo o seu benefcio de renda. Base de clculo de performance financeira: a diferena, ao final do ltimo dia til do ms, entre a parcela do patrimnio lquido do FIE correspondente Proviso Matemtica de Benefcios Concedidos e o valor da remunerao pela gesto financeira acumulado do ms. Beneficirio: so as pessoas que voc escolhe para receber os benefcios de morte no caso do seu falecimento ou voc mesmo, em evento de invalidez total e permanente ou no momento do recebimento da aposentadoria. Benefcio de Renda: o pagamento da aposentaria feito voc no valor e data definidos na contratao ou alterados durante o perodo de diferimento. Carncia: prazo que o fundo fica reservado e no pode ser resgatado. Contribuio: valor correspondente a cada um dos aportes (espordicos ou contribuies mensais) destinados ao custeio da cobertura contratada. Nos planos VGBL, a contribuio recebe o nome de Prmio Mensal. Encargo de Sada: valor cobrado sobre os valores resgatados ou portados. Fundo Acumulado: Reserva acumulada, de acordo com as contribuies efetuadas. Indenizao: Pagamento a ser efetuado ao participante por ocasio de sua sobrevivncia ao perodo de diferimento. Instituidora: a pessoa jurdica que prope a contratao de plano coletivo, definindo as normas e participando das contribuies. Participante: Pessoa fsica que contrata o plano. PGBL: Plano Gerador de Benefcio Livre. Ideal para quem opta por fazer a declarao de ajuste do Imposto de Renda completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta anual. Portabilidade: Instituto que, durante o perodo de diferimento, permite a movimentao de recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder. Prazo de carncia: Perodo em que no sero aceitos pedidos de resgate ou de portabilidade. Prmio Mensal: Valor correspondente a cada um dos aportes destinados aos planos VGBL ao custeio da cobertura contratada. Previdncia Complementar: Previdncia Complementar significa voc pensar no seu futuro, garantindo o conforto de uma aposentadoria tranquila para voc e sua famlia, ou ainda, a realizao daquele sonho antigo, como a abertura de um negcio prprio, ou a certeza da educao dos seus filhos. Proponente: Pessoa fsica interessada em contratar o plano. Renda: Srie de pagamentos peridicos a que tem direito o assistido (ou assistidos). Tipos de Renda que podem ser escolhidos: Renda vitalcia Renda vitalcia com prazo mnimo Renda vitalcia reversvel ao beneficirio indicado Renda vitalcia reversvel ao cnjuge e com continuidade aos menores Renda temporria. Resgate: Instituto que, durante o perodo de diferimento, permite o resgate dos recursos da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder. Taxa de administrao: a taxa paga Administradora dos Planos de Previdncia para administrar os fundos provenientes das aplicaes feitas em um plano de Previdncia. Pgina 40Prof. Edgar Abreu 40. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilTaxa de carregamento: Valor resultante da aplicao de percentual sobre o valor das contribuies pagas, destinadas a atender s despesas administrativas, de corretagem e de colocao do plano. Tributao regressiva progressiva: Formas de tributao que podero ser escolhidas para o plano de Previdncia contratado. Saiba Mais. VGBL: Vida Gerador de Benefcio Livre. Plano de previdncia mais indicado para quem faz a declarao simplificada do Imposto de Renda e quer diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em Previdncia. SEGUROS Instrumentos do contrato de seguros: Proposta: registro da inteno do futuro segurado. Aplice: proposta formalmente aceita pela seguradora. Endosso: alterao na aplice, durante a vigncia do contrato. necessria a concordncia das duas partes. Elementos dos contratos de seguro: Prmio: prestao paga periodicamente pelo segurado; Sinistro: perda de um bem (ou de uma vida), motivados por um dos riscos cobertos na aplice; Indenizao: importncia que o segurado recebe em caso de sinistro; Franquia: valor do prejuzo que fica a cargo do segurado. Comentrio: Estude bastante estes termos apresentados, no confunda o Prmio (valor pago pelo segurado) com a Indenizao (Valor pago pela seguradora para o segurado em caso de sinistro) TTULOS DE CAPITALIZAO Poupana de longo prazo atrelada a um jogo. Seus rendimentos so de, no mnimo, TR + 20% da poupana (0,1 % a.m.). Prmio: o Pagamento nico; o Pagamento parcelado: reajustado periodicamente pela TR Diviso do Prmio: o Proviso para sorteio: menos de 25% do prmio; o Taxa de Carregamento: despesas administrativas e o lucro; o Proviso matemtica: Pagamento nico: pelo menos 50% do prmio; Pagamento parcelado: pelo menos 70%. Carncia: prazo em que o investidor no poder solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02 anos, dependendo do plano. Resgate Antecipado: o investidor ir receber um percentual de sua reserva matemtica. Comentrio: uma aplicao financeira atrelada a um jogo, onde o cliente vai ter um desgio caso queira disponibilizar a sua aplicao antes do prazo estipulado pela Sociedade de Capitalizao. Prof. Edgar AbreuPgina 41 41. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilO BB comercializa duas modalidades de ttulos da Brasilcap: de pagamento nico e de pagamento mensal. Conhea nossos produtosPREVIDNCIA PRIVADA Previdncia privada (ou previdncia complementar) uma forma de acumulao de recursos durante a poca que a pessoa est trabalhando que visa complementar o benefcio pago pela Previdncia Social (INSS) e evitar que a pessoa sofra uma queda drstica em seu padro de vida devido reduo de sua renda na aposentadoria. Qualquer pessoa que receba mais do que o benefcio mximo pago pelo INSS deve se preocupar em formar uma poupana, seja atravs da previdncia privada ou de recursos administrados por conta prpria. De acordo com a sua disponibilidade financeira voc faz contribuies peridicas para o plano, acumulando um capital que receber rendimentos e, quando decidir se aposentar, passa a receber uma renda mensal ou realiza o resgate total dos recursos acumulados. A previdncia privada tambm pode ser utilizada para o planejamento sucessrio, uma vez que no necessrio inventrio para ser recebida a reserva, desde que os beneficirio(s) estejam especificados no plano. Caso contrrio a reserva ser paga aos herdeiros legais.PREVIDNCIA: TAXAS Taxa de administrao: aquela paga ao administrador do fundo para ele cuidar do seu dinheiro. A taxa de administrao que o investidor paga permite ao fundo remunerar o administrador/gestor da Carteira e da estrutura profissional voltada para a gesto do portflio do fundo. Ela anual e incide diariamente sobre o saldo do seu plano, sendo cobrada sobre o patrimnio liquido do fundo. Taxa de carregamento: utilizada para custear as despesas de corretagem, colocao e administrao do plano de previdncia. Poder ser cobrada sobre o valor de cada contribuio, no momento do resgate e/ou da transferncia, dependendo do plano contratado.PREVIDNCIA: TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS Os planos previdencirios podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou institudos); e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos bsicos de benefcio: Pgina 42Prof. Edgar Abreu 42. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilRENDA POR SOBREVIVNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de deferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria. RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano. PENSO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do Participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano. PECLIO POR MORTE: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano. PECLIO POR INVALIDEZ: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao prprio participante, em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e aps cumprido o perodo de carncia estabelecido no Plano.PERFIL DO INVESTIDOR No caso dos PGBL, VGBL e sucedneos, o investidor pode escolher o perfil de risco do fundo de investimento no qual a seguradora ou a EAPC vo aplicar os seus recursos. De acordo com a Susep, os perfis so os seguintes: Soberano: como o nome sugere, o fundo investe apenas em ttulos do governo, ou seja, ttulos ou Crdito Securitizados do Tesouro Nacional, ou Ttulos do Banco Central; Renda Fixa: alm das aplicaes acima, tambm permite o investimento em outros tipos de ttulos de renda fixa, como CDBs, debntures, etc.; Composto: tambm permite aplicaes em renda varivel, como, por exemplo, aes ou fundos de aes, commodities, desde que no ultrapassem 49% do patrimnio do fundoProf. Edgar AbreuPgina 43 43. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilPGBL O PGBL (Plano Gerador de Benefcio Livre) mais vantajoso para aqueles que fazem a declarao do imposto de renda pelo formulrio completo. uma aplicao em que incide risco, j que no h garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele repassado integralmente ao participante. O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma nica vez, ou transformado em parcelas mensais. Tambm pode ser abatido at 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento. comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gesto de recursos de terceiros e fiscalizado pelo Banco Central.VGBL O VGBL, ou Vida Gerador de Benefcio Livre, aconselhvel para aqueles que no tm renda tributvel, j que no dedutvel do Imposto de Renda, ainda que seja necessrio o pagamento de IR sobre o ganho de capital. Nesse tipo de produto, tambm no existe uma garantia de rentabilidade mnima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, tambm pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento. FAPI O Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual) aconselhvel para quem declara o Imposto de Renda usando o formulrio simplificado e atualmente est praticamente em desuso. Nessa opo, no existe uma garantia de rentabilidade mnima. Por outro lado, todos os rendimentos so repassados integralmente para o participante e podese abater tambm 12% da renda bruta anual na declarao do Imposto de Renda. Apesar de no contar com taxa de carregamento, se o resgate for feito em um intervalo menor do que 12 meses, haver a incidncia de IOF (Imposto sobre Operaes Financeiras). vendido por bancos e seguradoras. Os especialistas recomendam que a sua renda ao final do perodo produtivo seja de pelo menos 70% da renda atual. Isso se levando em conta que os filhos j estaro crescidos, a casa prpria Pgina 44Prof. Edgar Abreu 44. Conhecimentos BancriosBanco do Brasilestar quitada, e outros gastos considerveis do perodo produtivo da vida j no se faam mais necessrios.Comentrio: Tente memorizar as diferenas entre os planos de previdncia privada aberta apresentada acima. Lembre-se que dentre os planos de aposentadoria, somente o VGBL no oferece a oportunidade de deduo de 12% no Imposto de RendaBENEFCIOS DE RENDA Renda VitalciaPagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.Renda Vitalcia com Prazo Mnimo GarantidoPagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso ocorra o seu falecimento, a renda revertida ao beneficirio indicado at o cumprimento do prazo garantidoRenda Vitalcia Reversvel ao BeneficirioPagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Aps o seu falecimento, um percentual da renda, ser revertida ao beneficirio indicado.Renda TemporriaProf. Edgar AbreuPagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo definido.Pgina 45 45. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilPROTEO ADICIONAL Penso Prazo CertoPagamento mensal ao beneficirio indicado durante o prazo definidoPenso ao CnjugePagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficirio indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.Penso aos MenoresPagamento de uma renda mensal ao beneficirio menor indicado ( at que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.Renda por Invalidez com Prazo Mnimo GarantidoPagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante, no caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda revertida ao beneficirio indicado at o cumprimento do prazo garantido.Peclio por MortePagamento nico ao beneficirio indicado, em decorrncia da morte do segurado.Pgina 46Prof. Edgar Abreu 46. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilMDULO 3 MERCADO DE CAPITAIS E DE CMBIO: OPERAES E PRODUTOSMERCADO DE CAPITAIS O mercado de capitais um sistema de distribuio de valores mobilirios que visa proporcionar liquidez aos ttulos de emisso de empresas e viabilizar seu processo de capitalizao. constitudo pelas bolsas, corretoras e outras instituies financeiras autorizadas. No mercado de capitais, os principais ttulos negociados so os representativos do capital de empresas as aes ou de emprstimos tomados, via mercado, por empresas debntures conversveis em aes, bnus de subscrio e commercial papers , que permitem a circulao de capital para custear o desenvolvimento econmico.AES ao representa a menor "frao" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades annimas. Quem adquire estas "fraes" chamado de acionista que vai ter certa participao na empresa, correspondente a quantas destas "fraes" ele detiver. Forma: nominativa ou escritural; As aes so um investimento de prazo indeterminado e de renda varivel OPERAO DE UNDERWRITINGAGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Mltiplos com carteira de Investimento ou Sociedade Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios (SDTVM) e Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios (CTVM) UNDERWRITING DE MELHORES ESFOROS (BEST EFFORTS) Subscrio em que a instituio financeira se compromete a realizar os melhores esforos para a colocao junto ao mercado das sobras do lanamento.Prof. Edgar AbreuPgina 47 47. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilNo h comprometimento por parte do intermedirio para a colocao efetiva de todas as aes. A empresa assume os riscos da aceitao ou no das aes lanadas por parte do mercado. UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT) Subscrio em que a instituio financeira subscreve integralmente a emisso para revend-la posteriormente ao pblico. Selecionando esta opo a empresa assegura a entrada de recursos. O risco de mercado do intermedirio financeiro UNDERWRITING STAND-BY Subscrio em que a instituio financeira se compromete a colocar as sobras junto ao pblico em determinado espao de tempo, aps o qual ela mesmo subscreve o total das aes no colocadas. Decorrido o prazo, o risco de mercado do intermedirio financeiro PREO DE EMISSO Determinado previamente pela empresa emissora ou ento atravs do procedimento de "book building", onde a empresa, ao invs de fixar um preo, estabelece as condies bsicas de lanamento e os interessados na aquisio encaminham suas ofertas LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poder outorgar instituio intermediria opo de distribuio de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores mobilirios objeto de oferta pblica de distribuio assim justifique, ser aumentada a quantidade de valores a distribuir junto ao pblico, nas mesmas condies e preo dos valores mobilirios inicialmente ofertados, at um montante pr-determinado que conste obrigatoriamente do Prospecto e que no poder ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada BLOCK TRADE Oferta de grande lote de aes antigas (de posse de algum acionista) com colocao junto ao pblico atravs das bolsas de valores e/ou mercado de balco. MERCADO PRIMRIO: Colocao de ttulos resultantes de novas emisses. Empresas utilizam o mercado primrio para captar os recursos necessrios ao financiamento de suas atividades. MERCADO SECUNDRIO: Negociao de ativos, ttulos e valores mobilirios em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os ttulos anteriormente adquiridos no mercado primrio NEGOCIAO DE AES (MERCADO SECUNDRIO) Operaes de compra e venda de aes emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.Pgina 48Prof. Edgar Abreu 48. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCaracteriza-se por ter os preos das aes com cotao atual e pelo fato das operaes serem liquidadas em 3 dias (D+3) o D+0: dia da realizao da operao no Prego ou no Sistema Eletrnico; o D+3: a Corretora vendedora entrega as aes e recebe um crdito no valor da operao, enquanto que a corretora compradora tem um dbito no valor da operao e recebe as aes adquiridas; o A transferncia dos ttulos denominada liquidao fsica e a movimentao dos recursos liquidao financeira; o As liquidaes so realizadas pela "clearing", responsvel pela prestao dos servios de compensao dos ttulos negociados no mercado. Em geral a CBLC S.A ABERTA X S.A FECHADA Abertas: Negociao em bolsas de valores ou mercado de balco organizado; Diviso do capital entre muitos scios (pulverizao); Cumprimento de vrias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM). Fechadas: Negociao no balco das empresas, sem garantia; Concentrao do capital na mo de poucos acionistas. OBS: Uma empresa no pode manter aes negociadas em mercado de balco e bolsa de valores de forma simultnea. Comentrio: Uma empresa quando abre o capital est tambm abrindo a sua contabilidade para o mercado, devendo assim possuir uma gesto transparente publicando balanos peridicos entre outras exigncias feitas pela CVM. TIPO DE AES Ordinrias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas; Preferenciais (PN): Tm preferncia no recebimento de dividendos em relao as ordinrias. No tm direito a voto. Recebem 10% a mais de dividendos em relao s ordinrias. Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.OBS: Empresas que abrem seu capital devero ter no mnimo 50% de suas aes sendo do tipo ordinria. Comentrio: As aes preferenciais (PN) apesar de no terem direito a voto, podem adquiri-lo caso a empresa no pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.Prof. Edgar AbreuPgina 49 49. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilCUSTO DA OPERAO Emolumentos: Os emolumentos so cobrados pelas Bolsas por prego em que tenham ocorrido negcios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa de 0,035% do valor financeiro da operao Custdia: Uma espcie de tarifa de manuteno de conta, cobrada por algumas corretoras. Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operaes executadas. DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AO Ver esquema no final da apostila Dividendos: Distribuio de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem dividir no mnimo 25% do seu lucro liquido. IMPORTANTE: O valor distribudo em forma de dividendos descontado do preo da ao. Juros sobre o Capital Prprio: So proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porm dedutveis do lucro tributvel da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP Bonificaes: Correspondem distribuio de novas aes para os atuais acionistas, em funo do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuio de bonificao em dinheiro Subscrio: Direito aos acionistas de aquisio de aes por aumento de capital, com preo e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participao no capital total. O acionista, caso deseje, poder transferir o direito de subscrio a terceiros (vender), por meio de venda desse direito em prego (Mercado Secundrio). OBS: O direito de subscrio assemelha-se ao direito de um titular de uma opo de compra (call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de aes com prazos e condies pr-estabelecidos. Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de aes aumentando o valor de cada ao; (Objetivo: Menor risco) Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de aes reduzindo o valor da ao; (Objetivo: Maior liquidez) IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor no se altera. OUTROS TERMOSday trade: Combinao de operao de compra e de venda realizadas por um investidor com omesmo ttulo em um mesmo dia. Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o prego. Na Bovespa acionado sempre que o ndice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisao) e persistindo a queda, 15% (1 hora de paralisao). Pgina 50Prof. Edgar Abreu 50. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilHome broker: um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que torna ainda mais gil e simples as negociaes no mercado acionrio, permitindo o envio de ordens de compra e venda de aes pela Internet, e possibilitando o acesso s cotaes, o acompanhamento de carteiras de aes, entre vrios outros recursos. MEGA BOLSA: Sistema de negociao eletrnica da BOVESPA, que engloba terminais remotos e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realizao de negcios em um ambiente tecnologicamente avanado. Liquidez : Maior ou menor facilidade de se negociar um ttulo, convertendo-o em dinheiro. After Market: Perodo de negociao que funciona fora do horrio regular do prego Funciona das 17 horas s 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operaes das corretoras para emitir ordens de compra e venda de aes. o A margem de flutuao das cotaes limitada a 2%. o A quantidade de negcios no pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o valor investido durante o prego normal. Prego : O ambiente reservado para negociaes de compra e venda de aes. Atualmente quase as totalidades das transaes ocorrem no prego eletrnico, ampliando o antigo conceito de espao fsico. PRINCIPAIS NDICES DE MERCADOIBOVESPA: IMPORTANTE: o Ibovespa foi criado em 2 de janeiro de 1968 Mais utilizado e mais importante ndice brasileiro ; Composto pelas aes de maior liquidez da bolsa de valores dos ltimos 12 meses; A carteira revista ao final de cada quadrimestre; (jan abril; maio ago; set dez). As aes para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente: apresentar, em termos de volume, participao superior a 0,1% do total; ter sido negociada em mais de 80% do total de preges do perodo. IBrX: Assim como o Ibovespa, composto pelas 100 empresas com o maior nmero de operaes e volume negociado na Bovespa nos ltimos 12 meses. O que diferencia do Ibovespa, o fato do IBrX considerar apenas as aes disponveis no mercado, desconsiderando assim as aes em posse dos controladores. IBrX - 50: Adota os mesmo critrios do ndice IBrX, mas composto apenas pelas 50 aes de maior liquidez; ISE - ndice de Sustentabilidade Empresarial: Ferramenta para anlise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficincia econmica, no equilbrio ambiental, na justia social e na governana corporativa. metodologia do ndice foi desenvolvida pela Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas Prof. Edgar AbreuPgina 51 51. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilNOTAS PROMISSRAS (COMERCIAL PAPER) Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada So vedadas as ofertas pblicas de notas promissrias por instituies financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de ttulos e valores mobilirios e sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma, as Notas Promissrias dessas instituies no so valores mobilirios. A venda de nota promissria comercial necessita obrigatoriamente de uma instituio financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica na extino do ttulo) caso o prazo mnimo de 30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde. A nota promissria comercial no possui garantia real, por isso um instrumento para empresas com bom conceito de crdito. Prazo O prazo mnimo da NP de 30 dias. O prazo mximo da NP de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A NP possui uma data certa de vencimento. Rentabilidade Pr-Fixada Ps-Fixada A nota promissria no pode ser remunerada por: ndice de Preos: Como o prazo mximo de uma NP de 360 dias, e a remunerao de ativos por ndice de preos exige prazo mnimo de um ano, uma NP no pode ser remunerada por ndice de preos. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou 366 dias. TBF: No permitida a emisso de NP remunerada por TBF. Pois, a NP uma operao do mercado de valores mobilirios, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada exclusivamente para remunerao de operaes realizadas no mercado financeiro. DEBNTURES OBJETIVO Captao de recursos de mdio e longo prazo para sociedades annimas (S.A.) no financeiras de capital aberto. Pgina 52Prof. Edgar Abreu 52. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilObs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecrias esto tambm autorizadas a emitir debntures. No existe padronizao das caractersticas deste ttulo. Ou seja, a debnture pode incluir: Qualquer prazo de vencimento; Amortizao (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral, mensal ou espordica, no percentual que a emissora decidir; Remuneraes atravs de correo monetria ou de juros; Remuneraes atravs do prmio (podendo ser vinculado receita ou lucro da emissora). Direito dos debenturistas: alm das trs formas de remunerao, o debenturista pode gozar de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propsito de tornar mais atrativo o investimento neste ativo: Converso da debnture em aes da companhia Garantias contra o inadimplemento da emissora O limite para emisso de debntures definido em assembleia. Resgate Antecipado: as debntures podem ter na escritura de emisso clusula de resgate antecipado, que d ao emissor (a empresa que est captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou totalmente as debntures em circulao. Aplicao em debntures no esto cobertas pelo FGC. IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing), Companhias Hipotecrias, Bancos de Desenvolvimento e o BNDES Participaes, tambm esto autorizados a emitir debntures. DEBNTURES X NOTA PROMISSRIAS (COMERCIAL PAPERS) DEBNTURES OBJETIVO PRAZO QUE PODE EMITIR QUEM NO PODE EMITIR PRAZO MNIMO PARA RESGATE PRAZO MXIMO PARA RESGATEProf. Edgar AbreuNOTA PROMISSRIASCaptao de recursos para financiamento de CAPITAL FIXO LONGO PRAZO SA Abertas1 Instituies FinanceirasCaptao de recursos para financiamento de CAPITAL DE GIRO CURTO PRAZO SA Aberta e SA Fechada Instituies Financeiras360 dias30 diasNo tem- SA Aberta: 360 dias - SA Fechada: 180 diasPgina 53 53. Conhecimentos Bancrios 1Banco do BrasilPodem emitir debntures, alm de SA Abertas no financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil, Companhias Hipotecrias e o Bancos de Desenvolvimentos (apenas cdulas) e o BNDES Participaes.MERCADO DE BALCO Mercado de BalcoBolsa de ValoresNo OrganizadoOrganizadoSem local fsico determinadoSistema eletrnico de negociaoPrego eletrnicoQualquer ttulo pode ser negociadoSuperviso da liquidaoRegistra, supervisiona e divulga a execuo dos negcios e a liquidaoMERCADO DE BALCO ORGANIZADO: Ambiente de negociao passvel de acesso por amplo rol de instituies integrantes do sistema de intermediao, administrado por instituies auto reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantm sistema de negociao (eletrnico ou no) e registro de operaes, regido por regras adequadas realizao de operaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao de informaes relativas quelas operaes. MERCADO DE BALCO NO ORGANIZADO: Mercado de ttulos e valores mobilirios sem local fsico definido para a realizao das negociaes, que so realizadas por telefone entre as instituies participantes, no supervisionado por entidade auto-reguladora e no tem transparncia quanto aos volumes e preos negociados. BOLSAS: ambiente de negociao operado por sociedades corretoras, com sistema de negociao eletrnica ou viva-voz, e regras adequadas realizao de operaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, bem como divulgao das informaes relativas quelas operaes. SUBSCRIO PBLICA (quando depender de prvio registro da emisso na Comisso de Valores Mobilirios e haver a intermediao obrigatria de instituio financeira art. 82 da Lei 6.404/76) SUBSCRIO PARTICULAR (quando poder fazer-se por deliberao dos subscritores em assembleia geral ou por escritura pblica art. 88 da Lei 6.404/76).Pgina 54Prof. Edgar Abreu 54. Conhecimentos BancriosBanco do BrasilMERCADO DE CMBIO o mercado onde ocorre a negociao de moedas estrangeiras entre as instituies ou pessoas interessadas em movimentar essas moedas.POLTICA CAMBIAL Poltica federal que orienta o comportamento do mercado de cmbio e da taxa de cmbio Quando um pas adota o regime de cmbio fixo, a taxa definida pelo Banco Central deste pas. J no regime de taxas flutuantes, a taxa definida pelo mercado (procura e oferta de moeda estrangeiras) O Brasil adota um regime de Poltica Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial. Em um regime de taxa flutuante o BACEN pode intervir no mercado comprando e vendendo moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilaes do mercado, desde que a flutuao seja do tipo S