apostila arcgis 10.1

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EXTENSÃO Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 - Módulo II

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Page 1: Apostila ArcGIS 10.1

E X T E N S Ã O

Sistemas de Informações Geográficas

com ArcGIS for Desktop 10.1 - Módulo II

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop

10.1 – Módulo II

Versão: Setembro de 2012.

www.labgis.uerj.br/extensao www.twitter.com/labgis_extensao

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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EDIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS PRÁTICAS

José Augusto Sapienza Ramos

ELABORAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Alexandra Fernanda da Silva

Arthur César Guimarães Paiva

Victor Valentim Lassaval Farias

SOFTWARES UTILIZADOS

ArcGIS for Desktop 10.1 Advanced

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Sumário

Prática 00 – Introdução às práticas | pg. 5

Passo 1 – Estrutura das práticas | pg.5

Passo 2 – O ambiente utilizado | pg.6

Passo 3 – Copiando os dados das práticas | pg.7

Passo 4 – Criando a conexão à pasta | pg.7

Prática 01 – Relacionar Tabelas (Join) | pg.10

Passo 1 – Junção por atributo | pg.11

Passo 2 – Exportando o resultado | pg.15

Passo 3 – Removendo o Join | pg.16

Passo 4 – Junção espacial | pg.17

Prática 02 – Estatísticas básicas em tabelas | pg.18

Passo 1 – Estatísticas básicas | pg.18

Passo 2 – Sumarização de tabelas (Summarize) | pg.20

Passo 3 – Gráficos (Create Graph) | pg.24

Prática 03 – Sistematização de Rotinas com Model Builder | pg.27

Passo 1 – Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join | pg.28

Passo 2 – Continuação da construção do Model: Append e Intersect | pg.36

Passo 3 – Finalizando a construção do Model: Summary Statistics | pg.39

Passo 4 – Parametrizando e executando o Model | pg.42

Prática 04 – Metadados | pg.45

Passo 1 – Consulta e principais operações | pg.47

Passo 2 – Editando metadados | pg.51

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Prática 05 – Template de projeto de mapas | pg.56

Passo 1 – Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos | pg.56

Passo 2 – Criando e carregando o File Geodatabase | pg.59

Passo 3 – Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias | pg.62

Passo 4 – Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels) | pg.65

Passo 5 – Construindo o projeto de mapa – Salvando um Layer File | pg.68

Passo 6 – Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames | pg.70

Passo 7 – Construindo o projeto de mapa – Bookmarks | pg.73

Passo 8 – Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range) | pg.75

Passo 9 – Preparando o Template de projeto | pg.77

Prática 06 – Servidores Remotos | pg.81

Passo 1 – Acessando Web Map Services (WMS) | pg.82

Passo 2 – Acessando Web Feature Services (WFS) | pg.89

Passo 3 – Acessando um servidor ArcIMS | pg.92

Passo 4 – Acessando o ArcGIS Online e o Basemaps | pg.94

Prática 07 – Edição de Topologia | pg.97

Passo 1 – Criando as topologias (Topology) | pg.99

Passo 2 – Consertando os erros - Curvas de Nível | pg.106

Passo 3 - Consertando os erros topológicos - Bairros | pg.115

Passo 4 - Ajustando o Cluster Tolerance - Quadras | pg.117

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Prática 00 – Introdução às Práticas

Nesta primeira prática o objetivo é passar informações básicas sobre a utilização desta

apostila e sobre o ambiente utilizado.

No curso anterior, Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 –

Módulo I, foram abordadas ferramentas básicas de projeto, edição e análises de tabelas e

espaciais. Neste próximo curso serão enfatizadas ferramentas de sistematização, edição

topológica, ferramentas avançadas de projetos de mapas, conexões com servidores

remotos, entre outras operações.

Fontes e preparação dos dados

Nas próximas práticas esta seção explicitará as fontes dos dados utilizados, outras

informações pertinentes sobre aquisição dos mesmos. Em seguida são descritos os

processos que os dados foram submetidos para prepará-los à respectiva prática.

Passo 1 – Estrutura das práticas

Cada prática está dividida em passos como, por exemplo, este, o Passo 01. Dentro de

cada passo existem itens, cada item é a execução de uma etapa do passo da prática. No

exemplo abaixo veremos como eles são listados:

Item 01

Itens 02, às vezes pode haver subitens:

a. Subitem a.

b. Subitem b.

E assim por diante...

As imagens são enumeradas com o número da prática mais uma letra, começando pela

letra “a” como, por exemplo, 00.a, 00.b, 00.c e etc.

Os arquivos utilizados durante as práticas estão dentro da pasta DADOS no DVD de

material do curso. Dentro desta pasta há subpastas com o nome de dadosPX, onde X é o

respectivo número da prática como, por exemplo, dadosP01 ou dadosP07.

Dentro da pasta de cada prática há outras três subpastas: originais, com os arquivos

originais das fontes descritas na seção “Fontes de preparação dos dados”; iniciais, com os

Nota 01: No decorrer dos passos existem notas que servem para que o

instrutor faça considerações conceituais ou técnicas pertinentes.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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dados prontos para uso na respectiva prática; e finais, que é a área de trabalho do aluno.

Recomenda-se que o aluno só altere e salve arquivos na pasta finais.

Esse material é meramente complementar as aulas e fonte de consulta posterior dos

alunos, ele não se propõe a ser auto-suficiente num aprendizado sobre as geotecnologias

aqui apresentadas. Aqui não são abordadas as teorias necessárias para um bom

entendimento.

Passo 2 – O ambiente utilizado

Da mesma forma que no módulo anterior, o ambiente de aprendizado das ferramentas

de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) é o ArcGIS for Desktop 10.1, desenvolvido

pela empresa ESRI (http://www.esri.com). Este é um dos Sistemas de Informações

Geográficas mais utilizado atualmente em linhas gerais.

O ambiente do ArcGIS for Desktop é composto por diversas aplicações e extensões. Este

ambiente opera sobre três licenças: Basic, Standard e Advanced. Os aplicativos que

utilizaremos durante as práticas serão: o ArcMap, o ArcCatalog e o ArcToolbox, estes

estarão sobre a licença ArcInfo.

Apesar do ambiente escolhido, estimula-se a exploração e o uso de outros aplicativos

de Sistemas de Informações Geográficas como, por exemplo, Spring, QuantumGIS,

TerraView, GRASS, GeoMedia, MapInfo e etc. Os quatro primeiros da lista são softwares

livres.

Nota 02: O principal objetivo desse curso não é ensinar a utilização do pacote

ArcGIS Desktop em si, mas ensinar as ferramentas comuns e essenciais de

qualquer sistema de informação geográfica através dele.

Nota 03: Incentiva-se o uso de material complementar durante o curso e

posteriormente. Existem fóruns, sites e sistemas de ajuda completos e

didáticos na Internet. O ambiente SIG é muito vasto e detalhado, um aluno

dessa área deve ter o hábito de explorar materiais complementares.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 – Copiando os dados das práticas

Não se recomenda o uso do material didático diretamente do DVD-ROM, pois algumas

operações abordadas durante as práticas não podem ser realizadas neste tipo de mídia,

por ser uma mídia somente leitura (não escrita) dos dados.

Sugerimos os seguintes passos:

1. Copie a pasta com as práticas para um disco rígido, pendrive ou outro tipo de mídia similar;

2. No gerenciador de arquivos do seu sistema operacional como, por exemplo, o Windows Explorer, acesse as propriedades da pasta com o material copiado à outra mídia. Retire a opção Somente Leitura (Read Only) e aplique as alterações para esta pasta e todas as subpastas;

3. Pronto, seus arquivos estão prontos para uso.

Passo 4 - Criando a conexão à pasta

O ArcGIS for Desktop 10.1 trabalha sobre a ótica de conexões às pastas, partições de

disco, drives de DVD, locais na rede ou qualquer outro local acessível pelo computador. Se

desejarmos acessar dados de um desses locais, precisamos realizar a operação Connect To

Folder. Esta operação pode ser executada tanto por dentro do ArcCatalog ou ArcMap, esta

última por meio da janela Catalog Window.

Vejamos neste passo como criar uma conexão a pasta pelo ArcCatalog onde estão os

dados utilizados durante todo o curso:

1. Abra o ArcCatalog em Iniciar/ArcGIS/ArcCatalog. Sua interface já foi exemplificada na

Figura 00.b;

2. Clique sobre o botão Connect To Folder , veja o botão em destaque na Figura 00.a;

Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 00.a - Localização do Connect To Folder.

3. Ao clicar sobre o botão, uma janela é exibida. Selecione a pasta onde os dados dos cursos foram copiados no passo anterior e clique em OK;

4. Observe à esquerda do ArcCatalog no item Folder Connections, o sistema adicionou a conexão. Vide Figura 00.b. Altere o nome da conexão para ArcGIS_Mod_II, esse nome é apenas um apelido;

Figura 00.b - Alterando o nome da conexão.

Nota 04: A posição das barras de ferramentas pode mudar, uma vez que os

elementos de interface visíveis e sua respectiva disposição são configuráveis

pelo usuário. Detalhes serão abordados na próxima prática.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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5. Ao clicar sobre a conexão, o conteúdo da pasta é exibido do lado direito do ArcCatalog.

Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.4.

Nota 05: O usuário pode realizar quantas conexões a pasta ele desejar. Para

desconectar a pasta, clique com o botão direto sobre a conexão e marque a

opção Disconnect Folder.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Prática 01 – Relacionar Tabelas (Join)

Essa prática abordará a operação Join. Esta operação relaciona duas tabelas através de

campos identificadores comuns num processo semelhante às operações relacionais em

banco de dados.

É comum que recebamos dados de fontes externas desagregadas, isto é, dados que

estão em tabelas separadas. Todavia, precisamos que as mesmas estejam associadas para

uma série de operações. Nestes casos é comum o uso da operação Join.

A junção (Join) entre as tabelas pode se dar por duas formas: por atributos ou por

relacionamentos espaciais. No ambiente do ArcGIS for Desktop, comumente a junção de

tabelas por atributos é chamada de Join e por relacionamentos espaciais é chamada de

Spatial Join.

Veja um exemplo ilustrativo da operação Join entre uma tabela de alunos e outra tabela

de matérias cursadas na faculdade pelos respectivos alunos:

Tabela de alunos:

Matrícula Nome Data Nasc.

0001 João 03/11/80

0002 José 21/09/82

0003 Maria 11/05/78

0004 Andréia 18/02/81

Tabela de matérias cursadas pelos alunos:

Nome da Matéria Matrícula do Aluno Média Final

Cálculo 1 0001 7,0

Álgebra 0001 6,5

Álgebra 0002 8,0

Cálculo 1 0003 4,5

Cálculo 2 0004 7,0 Cálculo 2 0001 5,5

Cálculo 1 0003 6,5

Geometria 0002 9,0

Simulando a operação Join entre a tabela de matérias cursadas e a tabela de alunos

através dos campos Matrícula do Aluno e Matrícula (em destaque na tabela abaixo)

respectivamente temos:

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Nome da Matéria

Matrícula do Aluno

Média Final Matrícula Nome Data Nasc.

Cálculo 1 0001 7,0 0001 João 03/11/80 Álgebra 0001 6,5 0001 João 03/11/80 Álgebra 0002 8,0 0002 José 21/09/82 Cálculo 1 0003 4,5 0003 Maria 11/05/78 Cálculo 2 0004 7,0 0004 Andréia 18/02/81 Cálculo 2 0001 5,5 0001 João 03/11/80 Cálculo 1 0003 6,5 0003 Maria 11/05/78 Geometria 0002 9,0 0002 José 21/09/82

Enquanto a operação Join se dá por meio de atributos, a operação Spatial Join se dá

por relacionamentos espaciais como contém, contido, intercepta e está próximo de. Por

exemplo, os atributos dos polígonos das unidades federativas são sendo copiados para a

tabela dos pontos de cidades quando a cidade está contida em uma dada unidade.

Fontes e preparação dos dados

Os limites dos municípios do Estado do Rio de Janeiro na escala 1:500.000 do ano de

2005 e os dados censitários de anos de escolaridade dos chefes de família do Censo de 200

foram adquiridos no site do IBGE respectivamente nos links:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/malhas_digitais/municipio_2005/E500/Proj_Geografi

ca/ArcView_shp/Uf/RJ/

http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/

Os dados foram adquiridos em 23 de março de 2010. Como o município de Mesquita se

emancipou depois de 2000, seu limite foi unido com seu município de origem, de forma

que a divisão municipal passasse a compor a realidade em 2000.

Os dados de antenas de celular utilizando ao final da prática são hipotéticos, foram

construídos apenas para o exercício.

Passo 1 – Junção por atributo

Veremos passo a passo como realizar a operação Join utilizando atributos entre duas

tabelas. No exemplo abaixo, temos uma tabela com a média de renda do estado do Rio de

Janeiro por município segundo o censo IBGE 2000 e o Shapefile também dos municípios do

estado do Rio. Ambas as tabelas têm o campo identificador da divisão administrativa do

IBGE chamado GEOCODIGO. Siga os passos:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione os dados Municipios_RJ.shp e RendaMediaRJ.dbf;

2. Abra a tabela associada do Municipios_RJ clicando com o botão direito do mouse no seu respectivo item na TOC e depois clicando em Open Attribute Table. Depois abra de forma similar a tabela RendaMediaRJ.dbf. Ambas as tabelas, vide Figura 01.a e 01.b,

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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foram abertas na mesma janela Table. Podemos alternar a visualização entre as tabelas utilizando as abas com seus respectivos nomes na parte inferior direita da janela em questão;

Figura 01.a – Tabela associada ao dado geográfico dos municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Figura 01.b – Tabela com a média da renda da população de cada município do Estado do Rio de Janeiro.

3. Clique na aba Municipios_RJ na parte inferior da janela Table. Depois clique no botão Table Options e vá ao item Join and Relates/Join..., vide Figura 01.c. O sistema abre uma janela, como ilustra a Figura 01.d. Aplicamos a operação Join sobre a tabela A na qual desejamos que receba os atributos da tabela B.

Figura 01.c – Acessando a ferramenta Join.

Figura 01.d – Janela da ferramenta Join.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Nota 01: Os campos utilizados na operação Join precisam ser ambos

numéricos ou ambos textuais. O sistema não realiza a operação com um

campo textual de uma tabela e numérico de outra ou vice-versa.

4. Vamos configurar na janela da ferramenta Join: a. What do you want to join to this table?: Selecione a opção Join attributes

from a table. Neste campo escolhemos o Join pelos atributos de uma tabela (Join attributes from a table) ou pelas características da localização de suas feições em relação a feições de outro dado geográfico vetorial (Join data from another layer based on spatial location). Esta última não será abordada nesse curso;

b. Choose the field in this layer that the join will be based on: Escolha o campo GEOCODIGO. Neste campo selecionamos qual é o campo do Municipios_RJ que será utilizado para associar as tabelas;

c. Choose the table to join to this layer, or load the table from the disk: Escolha o dado RendaMediaRJ.dbf. Neste campo dizemos qual é a tabela que vamos associar ao Municipios_RJ;

d. Choose the field in the table to base the join on: Escolha o campo GEOCODIGO. Neste campo selecionamos qual é o campo da tabela RendaMediaRJ que será utilizado na operação Join.

e. Join Options: Temos duas opções nesse grupo: exibir todas as linhas (Keep All records) ou exibir apenas as linhas onde existe uma linha de correspondência na outra tabela (Keep Only Matching Records). Marque a primeira opção.

5. Clique em OK;

6. O sistema exibe uma caixa de diálogo perguntando se desejamos criar um índice para o

relacionamento entre as duas tabelas. É recomendado geralmente criar tais índices apenas em tabelas com número considerável de registros – centanas ou milhares. Como o Municipios_RJ contém apenas 93 registros, clique em Não;

7. Repare que agora os campos da tabela RendaMediaRJ.dbf podem ser visualizados ao

final da tabela de Municipios_RJ, como pode ser observado na Figura 01.e;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 01.e – Tabela do dado Municipios_RJ associado com a tabela RendaMediaRJ.dbf através da ferramenta Join.

8. Agora podemos realizar seleções, gerar simbologias e afins em cima do dado Municípios_RJ utilizando os campos associados da tabela RendaMediaRJ.dbf, faça o teste.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.1.

Anotações

Nota 02: Os nomes dos campos exibidos na tabela dentro do ArcMap não são

os nomes “reais”, são “apelidos” (alias). Podemos alterar os “apelidos” nas

propriedades do layer na aba Fields.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 2 – Exportando o resultado

Quando utilizamos a ferramenta Join por meio de atributos, as tabelas ficam associadas

apenas no respectivo projeto do ArcMap, ou seja, se fecharmos o ArcMap sem salvar o

projeto atual, perderemos a associação entre as tabelas. Para gravar definitivamente uma

associação feita com a ferramenta Join, precisamos exportar o dado. Vejamos o exemplo

abaixo:

1. Com base no resultado do passo anterior, clique com o botão direito do mouse sobre o

respectivo item do dado Municipios_RJ e depois clique em Data/Export Data, como foi

visto na Prática 02 do SIG Arcgis Módulo I. Salve o dado exportado na pasta desta prática

e com o nome de Municipios_Renda_RJ;

2. Ao final do processo, o sistema pergunta se desejamos acrescentar o dado exportado ao nosso projeto, clique em Sim;

3. Para ver o resultado, abra a tabela associada da camada Municipios_Renda_RJ clicando

com o botão direito do mouse no seu respectivo item na TOC e depois em Open Attributes Table.

4. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.2

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 - Removendo o Join

Por último, veremos como remover uma associação entre tabelas feitas por meio da

ferramenta Join. Siga os passos:

1. Com base no resultado do item 7 do Passo 01, clique com o botão direito do mouse sobre

o respectivo item do dado Municipios_RJ e depois clique em Join and Relates/Remove

Joins/RendaMediaRJ, como ilustra a Figura 01.f. Observe que as opções exibidas na Figura

01.f são as mesmas da Figura 01.c;

2. Pronto.

Figura 01.f – Removendo uma associação entre tabelas feita através da ferramenta Join.

Anotações

Nota 03: Não é possível remover a associação de um dado exportado (Export

Data) como realizamos no Passo 02.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.3.

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Passo 4 – Junção espacial

Vejamos um exemplo de junção de tabelas por meio de relações espaciais. Neste passo,

vamos utilizar os limites dos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um dado hipotético

de antenas de celular.

O objetivo é copiar para a tabela de atributos de antenas o nome do município no qual

ela está contida. Para isto, lançaremos mão da operação Spatial Join.

1. Num projeto novo no ArcMap adicione os arquivos Municipios_RJ.shp e

Antenas_Celular.shp constam na pasta finais desta prática;

2. Abra a tabela associada do Antenas_Celular clicando com o botão direito do mouse no seu respectivo item na TOC e depois clicando em Open Attribute Table;

3. Clique no botão Table Options e vá ao item Join and Relates/Join..., vide Figura 01.c. O sistema abre uma janela, como ilustra a Figura 01.d;

4. Vamos configurar na janela da ferramenta Join:

a. What do you want to join to this table?: escolha a opção Join data from another layer based on spatial location, desta forma utilizaremos a relação espacial entre as feições dos layers como critério para unir as tabelas;

b. Choose the layer to join to this layer, or load spacial data from disk: opte por Municipios_RJ. Nesta opção escolhemos o layer que queremos copiar os atributos para Antenas_Celular;

c. Observe que a janela informa You are joining: Polygons to Points, toda a configurações posterior depende dos tipos de geometrias que estão sendo unidas. Logo abaixo, marque a opção it falls inside, desta forma, copiaremos os atributos do município para o ponto de Antenas_Celular se o ponto cair dentro do polígono;

d. Especifique o caminho de saída, aponte para a pasta finais desta prática e coloque o nome do resultado de Antenas_Celular_Join_Municipios.shp.

5. Clique em OK. Ao final do processamento o resultado será adicionado ao seu projeto do ArcMap;

6. Abra a tabela de atributos do resultado. Observe que os campos de Municipios_RJ foram unidos com os de Antenas_Celular. Apague os campos desnecessários, deixando apenas o campo identificador da antena e o nome do município. Como visto no curso anterior, para apagar um campo, clique com o botão direito do mouse no título do campo a excluir e opte por Delete Field.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.4.

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Prática 02 – Estatísticas básicas em tabelas

Uma das funcionalidades principais do SIG é analisar os dados geográficos e

alfanuméricos. Nessa prática veremos como realizar uma série de estatísticas básicas em

tabelas alfanuméricas num exemplo fictício de casos de uma doença X nos bairros do

município do Rio de Janeiro.

Fontes e preparação dos dados

Os limites dos bairros do município do Rio de Janeiro foram adquiridos no Armazém

de Dados de Prefeitura do Rio de Janeiro em 22 de março de 2010. Segue o link da fonte:

http://portalgeo.rio.rj.gov.br/website/BaseGeo/

Foi associada aos bairros uma quantidade de casos de uma doença hipotética. Esses

valores foram gerados por meio de uma função pseudorrandômica de geração de

números.

Passo 1 - Estatísticas básicas (Statistics)

No primeiro passo, vamos extrair estatísticas básicas de um campo numérico de uma

tabela. Siga os passos:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo adicione o arquivo Bairros_RioDeJaneiro.shp;

2. Abra a tabela relacionada a esse dado clicando com o botão direito do mouse sobre o respectivo item na TOC e depois clique em Open Attribute Table;

3. Na janela que o sistema abriu. Clique com o botão direito do mouse sobre o título do

campo NUMDOENTES, vide a Figura 02.a. Depois clique em Statistics;

4. A janela que o sistema abriu contém um gráfico com a distribuição de freqüência do

campo NUMDOENTES: Quantidade (Count), Mínimo (Minimum), Máximo (Maximum), Somatório (Sum), Média (Mean) e Desvio Padrão (Standard Deviation). Vide Figura 02.b;

Figura 02.b – Janela da ferramenta Statistics.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 02.a – Acessando a ferramenta Statistics.

5. A opção Field, na parte superior esquerda dessa janela, contém a lista com todos os campos numéricos da tabela relacionada a camada Bairros_RioDeJaneiro. Podemos visualizar as estatísticas destes campos selecionando-os nesta opção;

6. Feche a janela Statistics. Faça uma seleção com a ferramenta Select By Attributes com a

expressão “REGIAO_ADM” = ‘MEIER’. Para isso, clique no botão Table Options na parte superior à esquerda da janela e depois em Select By Attributes;

7. Agora abra novamente a janela da ferramenta Statistics em cima do campo NUMDOENTES. Observe que a ferramenta só realizou a estatística em cima dos elementos selecionados (compare o valor de Count observado anteriormente e este).

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.1

Anotações

Nota 01: A ferramenta Statistics só opera sobre campos do tipo numéricos.

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Passo 2 – Sumarização de tabelas (Summarize)

A sumarização de tabelas agrupa os registros de acordo com um campo escolhido e

realiza estatísticas nos outros registros dos campos agrupados, veja um exemplo simples e

ilustrativo:

Estado Região População

RJ Sudeste 1000000 SP Sudeste 3000000 MA Nordeste 500000 AL Nordeste 100000

O resultado da sumária pelo campo Região e realizando a soma e a média do campo

População:

Região Soma da População Média da População

Sudeste 4000000 2000000 Nordeste 600000 300000

Agora veremos um exemplo prático com o dado geográfico Bairros_RioDeJaneiro.

Vamos responder ao seguinte problema arbitrário:

Tem-se o dado geográfico vetorial dos bairros do município do Rio de Janeiro. E na sua

tabela associada há:

O nome do bairro (NOME);

A região administrativa (REGIAO_ADM);

A área (AREA);

A quantidade de casos de uma doença arbitrária X (NUMDOENTES);

Com essas informações, gere uma tabela com a área e a quantidade de casos da doença

X por região administrativa.

Para isso siga os passos:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo adicione o arquivo Bairros_RioDeJaneiro.shp na pasta

desta prática;

2. Abra a tabela relacionada a esse dado clicando com o botão direito do mouse sobre o nome respectivo da camada na TOC e depois clique em Open Attribute Table;

3. Na janela que o sistema abriu, clique com o botão direito do mouse sobre o título do campo REGIAO_ADM, vide a Figura 02.c. Depois clique em Summarize;

4. O sistema abriu uma janela, vide Figura 02.d;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 02.c – Acessando a ferramenta Summarize.

Figura 02.d – Janela da ferramenta Summarize.

5. Na janela da ferramenta, faça a seguinte configuração: a. 1. Select a field to summarize: Escolha a coluna REGIAO_ADM. Nesta opção

selecionamos por qual coluna a tabela será sumarizada; b. 2. Choose one or more summary statistics to be included in the output table:

Marque as seguintes opções: AREA/Sum, NUMDOENTES/Sum e NUMDOENTES/Average. Nesta lista encontram-se as opções descritas no item 4 do passo anterior para campos numéricos e as opções Primeiro (First) e Último (Last) a campos que possuem texto;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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c. Specify output table: Clique no botão e aponte para a pasta finais desta prática e coloque o nome de SummarizeRegiaoAdm.dbf. Neste campo escolhemos uma pasta ou um Geodatabase e o nome da tabela de saída.

6. Clique em OK;

7. Ao completar a operação, o sistema pergunta se desejamos acrescentar o arquivo

resultante no atual projeto do ArcMap, clique em Sim;

8. Abra a tabela resultante, perceba que as estatísticas estão sumarizadas pelo campo

REGIAO_ADM, vide Figura 02.e. Pronto, a resposta ao problema está dada;

Figura 02.e – Resultado da operação com a ferramenta Summarize.

9. Repita os itens 2 ao 6 deste passo, mas realizando anteriormente uma seleção com a ferramenta Select By Attributes e com a expressão “REGIAO_ADM” = ‘ILHA DO GOVERNADOR’ OR “REGIAO_ADM” = ‘MEIER’. O sistema vai sumarizar apenas os registros selecionados da tabela. Salve na pasta finais desta prática a tabela resultante com o nome SummarizeRegAdmMeiereIlha.dbf;

10. Abra a tabela gerada. Pronto.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.2

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

23

Anotações

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

24

Passo 3 - Gráficos (Create Graph)

Por último, faremos uma explanação sobre a criação de gráficos com base em campos

numéricos no ArcMap. As opções para criarmos gráficos são vastas, pois esta operação

consiste de muitos detalhes. Todavia, apesar desse grande número de opções, as mesmas

são intuitivas à manipulação. Vejamos um exemplo prático de como criar um gráfico:

1. Num novo projeto do ArcMap adicione a tabela SummarizeRegiaoAdm.dbf;

2. Abra a tabela clicando no seu respectivo item na TOC com o botão direito do mouse e depois clicando em Open;

3. Faça uma seleção das regiões administrativas que tem o número de doentes maior que 2000 usando a ferramenta Select By Atributtes. Na janela da ferramenta construa a seguinte expressão “Sum_NUMDOENTES" > 2000;

4. Clique no botão TableOptions na parte superior à esquerda da janela que sistema abriu e depois em Create Graph, como ilustra a Figura 02.f;

5. O sistema abriu uma janela, como ilustra a Figura 02.g;

Figura 02.f – Acessando a ferramenta Create Graph.

Figura 02.g – Janela da ferramenta Create Graph.

6. Faça as seguintes alterações na configuração da janela do Create Graph: a. Graph Type: Pie; b. Layer Table: SummarizeRegiaoAdm; c. Value Field: Sum_NUMDOENTES; d. Label Field: REGIAO_ADM; e. Add Legend: Desmarque; f. Show Labels (marks): Marque; g. Color: Pallete;

7. Clique no botão Avançar. Na próxima janela marque a opção Show only selected features/records on the graph, dessa forma o gráfico só exibirá as Regiões Administrativas selecionadas. Depois clique em Finish;

8. Redimensione a janela do gráfico que o sistema abriu com o gráfico de forma que as

informações fiquem distinguíveis, como ilustra a Figura 02.h;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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9. Clique com o botão direito do mouse sobre alguma fatia do gráfico tipo pizza, selecione o item Identify;

Figura 02.h – O gráfico do tipo pizza criado.

10. Também clicando com o botão direito do mouse na área do gráfico, temos a opção Export. Nela podemos exportar o gráfico em formatos como JPEG, GIF e PDF, como ilustra a Figura 02.i;

Figura 02.i – Exportando o gráfico.

11. Selecione a opção PDF na lista ao lado esquerdo e clique em Save..., salve o arquivo na pasta desta prática com o nome GráficoRegiãoAdministrativa.pdf;

12. Feche a janela do gráfico;

13. Podemos criar diversos gráficos no nosso projeto. No menu suspenso na janela do

ArcMap em View/Graphs/Manage podemos gerenciá-los (criar, alterar, excluir, exportar e etc...). Vide o caminho na Figura 02.j e a janela na Figura 02.k;

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Figura 02.j – Acessando o gerenciador de gráficos. Figura 02.k – Gerenciador de gráficos.

14. Dê um duplo clique no item Graph of SummarizeRegiaoAdm, a janela ilustrada na

Figura 02.h será aberta novamente. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.3

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

27

Prática 03 – Sistematização de Rotinas com ModelBuilder

No ArcGIS Desktop ou dentro de muitos sistemas, principalmente aqueles que operam

com grandes volumes de informação, é comum a existência de rotinas periódicas e

repetidas. Por exemplo, a necessidade de atualização de informações dentro de um banco

de dados, onde a fonte destas informações lança mensalmente novos dados. Outro

exemplo emblemático é uma rotina de análise que vários membros da equipe executam

recorrentemente sobre dados distintos.

Nestes cenários onde os dados mudam, mas o procedimento se repete, é pertinente

uma sistematização a fim de diminuir o esforço e a probabilidade de erros, aumentando o

foco da equipe em outros pontos importantes do projeto.

Formas de sistematizar

O ambiente ArcGIS oferece diversos recursos para sistematização de procedimentos ou

rotinas. Nesta prática veremos recursos doModelBuilder. O ModelBuilder consiste num

módulo para gerar um fluxo sequencial de execução de ferramentas do ArcToolbox.

Valem destaque também os recursos de sistematização que envolve linguagem de

programação na criação de macros e scripts. No site ArcScripts já uma coleção de macros e

scripts criados pela comunidade de usuários: http://arcscripts.esri.com/.

Ferramentas de ETL - ExtractTransformLoad

Ferramentas de ETL, do inglês ExtractTransformLoad (Extração / Transformação /

Carga), são ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos

sistemas para uma base única. Geralmente a estrutura e qualidade dos dados de fontes

externas precisam ser controladas e manipuladas para incorporação numa nova base de

dados.

Como atualmente nos ambientes de Sistemas de Informações Geográficas o processo

de compilação de dados de diversas fontes é comum, as ferramentas de ETL têm ganhado

destaque, merecendo até a variação ao termo Spatial ETL.

A sistematização de rotinas é comumente aplicada junto com Spatial ETL.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Fontes e preparação dos dados

Os dados de localidades e unidades de conservação foram adquiridos na Base Contínua

Internacional ao Milionésimo (BCIM), versão 3.01, do IBGE:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/base_continua_ao_milionesimo/.

Os dados sobre os alertas de queimadas foram adquiridos no site do projeto Detecção

de Desmatamento em Tempo Real (DETER) do INPE no dia 20 de Janeiro 2010 em:

http://www.obt.inpe.br/deter.

Na preparação dos dados foi realizado:

I. Criou-se um File Geodatabase em branco;

II. Foi realizada a junção (Merge) dos tipos de localidades distintas no banco da BCIM

no Geodatabase criado. Adicionou-se um novo campo nesta junção para distinguir o tipo de localidade original;

III. Foi realizado o mesmo procedimento para os tipos diferentes de unidades de

conservação no banco da BCIM;

IV. Foi realizada outra junção (Merge) nos dados de desmatamento do DETER ano a ano

no novo Geodatabase, excetuando a atualização de 30/09/2009;

V. Por fim, realizou-se a mesma análise que está estruturada no Model abaixo para cada

um dos dados de desmatamento por ano;

VI. Remoção dos campos desnecessários de todos os Feature Classes;

VII. Padronização de todos os sistemas de coordenadas para Cônica Equivalente de

Albers para América do Sul.

Passo 1 – Criando Model e iniciando sua construção: Project e Spatial Join

Periodicamente o DETER – Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real –

dispõe dados sobre monitoramento de áreas com vegetação degradada no território

brasileiro. A sua empresa realiza o Projeto Análise DETER necessita sempre manter esses

dados atualizados.

No banco de dados da empresa, esses dados de degradação são agrupados anualmente.

A cada nova atualização disponível pela fonte, a sua equipe precisa processar essa

atualização para importar ao banco de dados da empresa.

Desta maneira, você foi incumbido de construir uma rotina automatizada para

incorporar as atualizações lançadas periodicamente pelo DETER. Para isto, usaremos o

ModelBuilder.

1. Copie os dados da subpasta originais a pasta finais, ambas na pasta desta prática, e

faça:

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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2. Num projeto novo no ArcMap, adicione todas as Feature Classes contidas no Feature

Dataset Area_de_Trabalho no File Geodatabase ProjetoAnáliseDETER;

3. O layer DETER_2009 não contém a última atualização de 30/09/2009. A mesma se encontra na subpasta originais/DETER com o nome deter_20090930_pol.shp. Adicione este Shapefile ao projeto do ArcMap;

4. Abra o ArcToolbox Window , geralmente na área superior ao ArcMap. Clique com o botão direito do mouse o fundo da área do ArcToolbox Window e vá ao item Add Toolbox, como ilustra a Figura 03.a;

Figura 03.a – Adicionando uma nova caixa de ferramenta.

5. O sistema abrirá uma janela, como ilustra a Figura 03.b. Acesse a pasta finais desta prática e clique no ícone na parte superior à direita. Foi criado um novo Toolbox. Altere seu nome para Projeto Análise DETER;

Nota 01: Observe que o arquivo deter_20090930_pol.shp está sem sistema de

coordenadas associado.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 03.b – Criando uma nova caixa de ferramenta (Toolbox).

6. Selecione (não abra) a Toolbox criada e clique em Open. A nova caixa de ferramenta foi adicionada ao ArcToolbox. Clique com o botão direito do mouse no novo Toolbox e vá ao item New/Model, como ilustra a Figura 03.c;

Figura 03.c – Criando um novo Model dentro do Toolbox.

7. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.d. Feche-a e altere o nome do novo modelo para Importar Nova Atualização, para isto, selecione-o e aperte F2 ou clique com o botão esquerdo do mouse segure e solte;

Figura 03.d – Área para construção do novo Model (ModelBuilder).

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8. Abra novamente a janela do novo Model. Clique com o botão direito do mouse sobre ele na área do ArcToolbox e vá ao item Edit;

9. Adicione à janela do ModelBuider as camadas (layers): Localidades, DETER_2009, Unidades_de_Conservacao e deter_20090930_pol. Para isso, selecione as camadas e arraste-os para a janela do ModelBuilder. Para cada camada adicionada, será acrescentado um item na forma de elipse. Vide Figura 03.e;

Figura 03.e – Adicionando camadas no novo Model (ModelBuilder).

10. A navegação no ModelBuilder pode ser realizada das teclas de + e de – ou por meio das

ferramentas , explore-as;

11. O banco de dados utiliza o referencial geodésico SAD69 com a projeção Cônica

Equivalente de Albers, como foi dito anteriormente. Os dados disponibilizados pelo DETER estão no mesmo datum, porém em coordenadas geográficas. Desta forma, adicione ao Model a ferramenta Project. Para isso, acesse-a no ArcToolbox em Data Management Tools/Projections and Transformations/Feature. Clique sobre o item representando o Toolbox Project e arraste-a para a janela do Model. Uma alternativa é buscar esta ferramenta por meio de seu nome na janela Search Window;

12. Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando a ferramenta Project

e vá à opção Rename, coloque o nome: Projetar Para C. E. Albers. Ajuste o tamanho da elipse, se necessário, para que o nome completo apareça dentro do retângulo;

13. Com a ferramenta Connect , conecte a elipse azul representando o layer deter_20090930_pol.shp ao retângulo do Projetar Para C. E. Albers. Pressione o botão

Nota 02: Outro meio de adicionar dados ou ferramentas ao Model Builder é

através do botão Add Data na parte superior da respectiva janela.

Nota 03: Nessa prática, os dados na janela do Model são representados por

elipses e as operações (ferramentas) representadas por retângulos.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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direito do mouse no interior da elipse e arraste-o ao interior do retângulo, soltando o botão ao final. Logo após realizar a conexão, uma lista com opções é exibida. Clique no primeiro item: Input Dataset or Feature Class;

14. Observe que ligado ao retângulo Projetar Para C. E. Albers se tem uma elipse representando o resultado da operação, o Output Dataset or Feature Class. Clique com o botão direito do mouse sobre esta elipse e depois opte por Rename. Altere seu nome para Novo_CEAlbers;

15. Dê um duplo clique na elipse Projetar Para C. E. Albers, o sistema abre uma janela como ilustra Figura 03.f;

Figura 03.f – Janela de configuração da ferramenta Project.

16. O campo Input Dataset or Feature Class já está preenchido, uma vez que realizamos anterior a conexão (Connect) de deter_20090930_pol.shp e Projetar Para C. E. Albers;

17. Em Output Dataset or Feature Class aponte para o Feature Dataset Temporario dentro

do File Geodatabase Projeto Análise Deter na pasta finais desta prática. Coloque o nome do Feature Class de saída de Novo_CEAlbers;

18. No campo Input Coordinate System clique no botão à sua direita. Na janela que se abriu,

escolha o sistema de coordenada Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969;

19. No campo Output Coordinate System clique no botão à sua direita. De forma análoga ao

item acima, escolha o sistema de coordenada: Projected Coordinate System/Continental/South America/Albers Equal Area Conic. Clique em Ok e Ok, ao final feche a janela de configuração do Project;

20. Clique no botão Auto Layout na parte superior da janela do Model. As elipses e os

retângulos serão arrumados automaticamente. Utilize as ferramentas de navegação da janela do Model, se necessário, para observar o modelo como um todo;

21. Veja na Figura 03.g como o nosso Model está até o momento;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 03.g – Estrutura parcial do Model.

22. Adicione ao Model a ferramenta Spatial Join de forma análoga como fizemos com o Project. Vá ao ArcToolbox Window em Analysis Tools/Overlay/Spatial Join no ArcToolbox e arraste-a para a janela de Model;

23. Clique com o botão direito do mouse no retângulo representando o Spatial Join e vá à

opção Rename. Digite o novo nome Coletar Informações das Localidades Próximas. Aumente o retângulo da ferramenta, se necessário, para que o novo nome apareça por completo dentro do mesmo;

24. Altere do mesmo modo o nome da elipse Output Dataset or Feature Class

representando a saída da operação Coletar Informações das Localidades Próximas. Coloque o seu nome para Novo_CEAlbers_SJoin;

25. Dê um duplo clique em Coletar Informações das Localidades Próximas, o sistema abre

uma janela como ilustra a Figura 03.h;

Nota 04: Observe que ao inserir uma configuração válida nos parâmetros da

ferramenta Project, que chamamos de Projetar para C. E. Albers, a mesma

ficou com preenchimento amarelo e a sua saída (output) com coloração

verde.

Nota 05: O Spatial Join vai coletar as informações sobre a localidade mais

próximas a cada alerta de degeneração na vegetação.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 03.h – Janela de configuração da ferramenta Spatial Join.

26. Faça a seguinte configuração: a. Target Features: Selecione Novo_CEAlbers, este será o layer que receberá

os atributos da operação Join; b. Join Features: Selecione Localidades, este será o layer com os atributos

copiados para o Target Features; c. Output Feature Class: Esse é o resultado da operação, o Feature Class de

saída. Aponte para o Feature Dataset Temporario dentro do File Geodatabase Projeto Analise DETER na pasta finais deste projeto. Coloque o nome do Feature Class de Novo_CEAlbers_SJoin;

d. Join Operation (optional): Opte por JOIN_ONE_TO_ONE, desta maneira apenas serão copiados os atributos de uma feição de Localidades. A opção JOIN_ONE_TO_MANY selecionada, seriam copiados os atributos de mais de uma localidade que atendesse o critério do Join;

e. Map of Join Features (optional): nessa lista estão os atributos do Target e do

Join Features, aqui escolhemos quais os atributos vão para o Output Feature

Class. Selecione o último item da lista, ORIG_FID (Long) e clique no botão

Delete à direita da lista. Clique com o botão direito do mouse no item

nm_nng (Text) e vá ao item Rename, como ilustra a Figura 03.h. Renomeie

esse campo para Nome_Loc_Prox. Faça o mesmo para UF (Text) e

TIPO_LOCALIDADE (Text), atribuindo respectivamente os novos nomes

UF_Loc_Prox e Tipo_Loc_Prox;

f. Match Option (optional): Opte por CLOSEST (próximo). Neste campo escolhemos o critério do Spatial Join. Como a opção JOIN_ONE_TO_ONE foi selecionada junto com a opção CLOSEST, o sistema copiará os atributos da localidade mais próxima (somente a mais próxima) ao respectivo polígono de queimada Novo_CEAlbers;

g. Search Radius (optional): Coloque 10 e unidades Kilometers. Aqui definimos a distância máxima que o ponto de Localidades pode estar do polígono de Novo_CEAlbers para realizar o Join. Em outras palavras, se não houver um ponto do layer Localidades no raio de 10 km de um dado polígono de

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Novo_CEAlbers, o mesmo polígono não terá atributos copiados de nenhuma localidade, logo, nenhuma localidade foi “afetada”, a princípio, por aquela queimada.

h. Distance Field Name (optional): Digite DISTANCIA. Aqui escolhemos o nome do campo do Output Feature Class que armazenará a distância que o ponto de Localidades afetada está do polígono de Novo_CEAlbers.

Figura 03.i – Alterando nome do item da lista Field Map of Join Features (optional).

27. Ao final, clique em Ok;

28. Clique na ferramenta Auto Layout ;

29. Clique em Save na janela do ModelBuilder;

30. Salve o projeto do ArcMap na pasta dessa prática com o nome Prática03.mxd. Pronto.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.1.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 2 – Continuação da construção do Model: Merge e Intersect

Continuaremos aqui a construção do Model iniciado no passo anterior. Faça:

1. Continue do mesmo estado do passo anterior ou abra o projeto Prática03.mxd;

2. Vá ao ArcToolbox Window em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização. Depois clique em Edit;

3. Adicione ao Model a ferramenta Merge que se encontra no ArcToolbox em Data

Management Tools/General/Merge;

4. Clique com o botão direito do mouse sobre o retângulo da operação e vá ao item

Rename, altere o nome para Junção da Atualização;

5. Altere o nome da saída (output) da operação Junção da Atualização para

FC_Atualizado;

6. Utilizando a ferramenta Connect , ligue as elipses Novo_CEAlbers_SJoin e DETER_2009 ao retângulo representando o Junção da Atualização. Ao traçar a ligação, o sistema exibe um menu de opções, marque em ambas Input Datasets;

7. Dê um clique duplo em Junção da Atualização, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.j;

Figura 03.j – Janela de configuração da ferramenta Merge.

Nota 06: A operação Merge vai unir os dados acumulados do ano

(DETER_2009) com a nova atualização já preparada, que é o resultado da

operação do Spatial Join.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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8. Faça a seguinte configuração: a. Input Datasets: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam os

DETER_2009 e Novo_CEAlbers_SJoin; b. Output Dataset: Coloque DETER_2009. Aqui apontamos quem receberá as

feições dos Input Datasets; c. Field Map (optional): neste campo temos o mapeamento dos atributos de

cada input dataset para os atributos da tabela de saída, como foi visto no passo anterior.

9. Clique em OK;

10. Agora adicione a janela do Model Builder a ferramenta Intersect. A mesma está no

ArcToolbox Window em Analysis Tools/Overlay/Intersect;

11. Com o botão direito do mouse no item Rename, altere o nome do retângulo Intersect para Interseccionar UC e FC Atualizado. Aumente o retângulo, se necessário, para exibição do nome completo;

12. Utilizando a ferramenta Connect , ligue as elipses Unidades_de_Conservacao e FC

Atualizado ao retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado. Ao realizar a ligação, o sistema abre um menu de opção, marque em ambas as ligações a opção Input Features;

13. Clique na ferramenta Auto Layout ;

14. Dê um clique duplo no retângulo Interseccionar UC e FC_Atualizado, o sistema abre

uma janela como ilustrada na Figura 03.k;

Figura 03.k – Janela de configuração da ferramenta Intersect.

Nota 07: A interseção é um passo intermediário ao levantamento do total de

área de alertas em cada tipo de unidade de conservação. Faremos a

interseção dos polígonos de queimadas com as unidades de conservação.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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15. Nesta janela, faça: a. Input Features: Devido às conexões realizadas anteriormente, já constam

na lista Unidades_de_Conservacao e FC_Atualizado; b. Output Feature Class: Coloque o nome Intersecao_UF_FC_Atualizado dentro

do Feature Dataset Temporario no File GeodatabaseProjeto Analise DETER.

16. Ao final, clique em OK;

17. Altere o nome da elipse de saída do retângulo Interseccionar UC e FC Atualizado para

Interseção UC e FC Atualizado, para isto, clique com o botão direito do mouse sobre a respectiva elipse e depois clique em Rename;

18. Clique em Save na janela do Model Builder. Salve também o projeto do ArcMap;

19. Pronto.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.2.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 – Finalizando a construção do Model: Summary Statistics

Para terminarmos a construção do Model nas premissas determinadas, vamos

acrescentar duas operações Summary Statistics. Observe que no Geodatabase que estamos

utilizando temos uma série de tabelas ano a ano com a totalizaçãode áreas de alerta por

tipo de unidade de conservação e também a contagem de localidades afetadas por tipo de

localidade e sua respectiva unidade federativa.

Claramente quando incorporamos um novo pacote de atualização de dados de 2009,

precisamos atualizar também essas tabelas de 2009. Desta forma, lançaremos mão de

novas ferramentas no nosso Model. Faça:

1. Continue do estado do final do passo anterior ou abra o projeto Prática03.mxd salvo ao

final do passo anterior;

2. Vá ao ArcToolbox em Projeto Análise DETER/Importar Nova Atualização, clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit;

3. Acrescente à janela do ModelBuilder a ferramenta Summary Statistics, a mesma se

encontra no ArcToolbox Window em Analysis Tools/Statistics/Summary Statistics;

4. Altere o nome do Summary Statistics para Cálculo do total de área de alertas por tipo de

UC, aumente o retângulo para o nome aparecer completamente, se necessário;

5. Altere o nome da saída do Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC para Total

de área de Alertas por tipo de UC;

6. Utilizando a ferramenta Connect , ligue o retângulo Interseção UC e FC Atualizado ao Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC. Ao realizar a ligação, o sistema exibe um menu, opte por Input Table;

7. Dê um clique duplo em Cálculo do total de área de alertas por tipo de UC, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 03.l;

Nota 08: Esse primeiro Summary Statistics calculará o total de áreas de

alerta por tipo de unidade de conservação no ano de 2009, atualizando a

tabela anterior (antes da atualização).

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Figura 03.l – Janela de configuração do Summary Statistics.

8. Nesta janela faça: a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está

preenchido com Interseção UC e FC Atualizado; b. Output Table: Coloque o nome Total_de_Area_de_Alertas_por_Tipo_de_UC_

Atualizada dentro do File Geodatabase Projeto Análise DETER; c. Statistics Field(s): Opte por area. Na lista logo abaixo, clique primeira linha

da segunda coluna e selecione SUM (somatório); d. Case Field (optional): Escolha TIPO_UC, todos os registros da Input Table

com valores iguais desse campo terão o atributo area somados.

9. Ao final clique em OK;

10. Adicione mais uma vez no Model a ferramenta Summary Statistics;

11. Ligue o FC Atualizado na ferramenta adicionada;

12. Altere o nome do retângulo do Summary Statistics para Cálculo da quantidade de

localidades afetadas;

13. Altere também o nome da saída da nova operação para Quantidade de localidades

afetadas por UF e tipo;

14. Dê um duplo clique em Cálculo da quantidade de localidades afetadas, o sistema abre

uma janela como ilustra a Figura 03.f;

15. Na janela que o sistema abriu, faça: a. Input Table: Devido à conexão realizada anteriormente, este campo já está

preenchido com FC Atualizado; b. Output Table: Coloque o nome Qnt_de_localidades_afetadas_por_UF

_e_tipo_Atualizada dentro do File Geodatabase Projeto Análise DETER;

Nota 09: Este outro Summary Statistics irá contabilizar os tipos de

localidades mais próximas as áreas de alertas por UF.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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c. Statistics Field(s): Opte por DISTANCIA. Na lista logo abaixo, clique primeira linha da segunda coluna e selecione MEAN (média).

d. Case Field (optional): Escolha Tipo_Loc_Prox e UF_Loc_Prox.

16. Clique em OK;

17. Clique com o botão direito do mouse sobre a elipse Interseção UC e FC Atualizado e

verifique se a opção Intermediate está marcada. Faça o mesmo para Novo_CEAlbers_SJoin e Novo_CEAlbers.

18. Clique em Save na janela do ModelBuilder;

19. Pronto.

Anotações

Nota 10: Sempre que um dado de saída de uma operação for um dado de

entrada de outra operação, o ModelBuilder marca automaticamente o dado

como Intermediate (intermediário). Quando indicamos o dado como

intermediário, o mesmo é gerado durante a execução do Model, entretanto é

descartado ao final da execução do mesmo.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.3.

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Passo 4 – Parametrizando e executando o Model

Ainda é necessário resolver uma questão: uma vez que saia uma nova atualização pelo

site do DETER ou caso não seja mais o ano de 2009, o Model deverá ser editado

manualmente pelo usuário devido à entrada de novos arquivos no processo. Essa situação

pode ser evitada se parametrizarmos quem é o Feature Class de atualização e o Feature

Class a ser atualizado.

Vejamos nesse passo como criar parâmetros para o nosso Model, faça:

1. Continue do mesmo estado do passo anterior ou abra o projeto Prática03.mxd salvo

anteriormente;

2. Dê um duplo clique em Importar Nova Atualização dentro de Projeto Análise DETER. O sistema abre uma janela para execução do Model, como ilustra a Figura 03.m;

Figura 03.m – Janela para execução do Model.

3. Pressione o botão Cancel e não execute o Model;

4. Clique com o botão direito do mouse em Importar Nova Atualização e depois em Edit;

5. Agora clique com o botão direito do mouse sobre a elipse DETER_2009 e marque a

opção Model Parameter. Faça o mesmo para deter_20090930_pol;

6. Clicando com o botão direito do mouse e depois em Rename, altere o nome de

DETER_2009 para Feature Class a Atualizar e deter_20090930_pol para Feature Class de Atualização;

7. Clique com o botão direito do mouse sobre FC_Atualizado, desmarque a opção

Intermediate. Caso o contrário, este Feature Class será criado durante a execução do Model, porém descartado ao término do mesmo;

8. Clique em Save na janela do ModelBuilder e feche-a;

Nota 11: Ao marcarmos a opção Model Parameter indicamos ao

ModelBuider que o respectivo dado é configurável pelo usuário, em outras

palavras, o sistema dá a opção ao usuário de alterar quem fará o papel

daquele dado na execução do Model.

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9. Dê dois cliques em Importar Nova Atualização. Observe que agora temos a opção de escolher qual é o Feature Class de atualização e ao ser atualizado;

10. Escolha DETER_2009 em Feature Class a Atualizar e deter_20090930_pol em Feature Class de Atualização, como ilustra a Figura 03.n;

Figura 03.n – Model pronto à execução e parametrizado.

11. Clique em OK e espere o processamento terminar;

12. Observe o resultado e confira se os dados intermediários foram devidamente apagados

do Geodatabase;

13. Pronto, o Model pode ser rodado a cada vez que o DETER disponibilizar uma nova

atualização.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.4.

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Anotações

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Prática 04 - Metadados

Metadados são dados sobre os dados. No contexto do SIG, não dados sobre as

geoinformações.

Os metadados descrevem o conteúdo, qualidade, condição e outras características do

dado. O objetivo da documentação de metadados de dados geográficos é fornecer

informações descritivas referentes aos dados, que permitem o usuário avaliar se o dado

serve ou não para o uso que ele pretende fazer, como a localização, abrangência

geográfica, qualidade, limitações de uso, histórico de processamento e aplicação, meios de

acessá-lo e usá-lo, entre outras informações.

Provavelmente cada aluno do curso já passou por problemas que seriam facilmente

resolvidos com metadados, onde alguns exemplos emblemáticos de questionamentos são:

Qual a precisão na localização e escala? De que ano são esses dados? Qual o datum e

projeção cartográfica que esse dado está? Quem fez essa informação? Como esse dado foi

gerado? O que esse atributo quer dizer e em qual unidade ele está?

A fim de orientar a construção e facilitar o intercâmbio, existem hoje alguns padrões de

metadados de âmbito mundial. Merecem destaque o padrão ISO 19115:2003 e FGDC-STD-

001-1998. O segundo é encontrado no link:http://www.fgdc.gov/standards/projects/FGDC-

standards-projects/metadata/base-metadata/v2_0698.pdf.

A Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR) na sua iniciativa de compor a

documentação de aporte à Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), elaborou o

Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil (Perfil MGB) baseado no padrão ISO

19115:2003. O Perfil MGB está disponível em:

http://www.concar.ibge.gov.br/arquivo/Perfil_MGB_Final_v1_homologado.pdf.

O portal da INDE já está no ar: http://www.inde.gov.br/.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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O padrão ISO 19115:2003 pode conter mais de 300 atributos distintos, desta forma, é

sugerido o Perfil MGB Sumarizado para compor um grupo elementar de metadados:

Tabela retirada da página 20 do Perfil MGB

Há iniciativas de disponibilização de metadados em catálogos em sites de Internet.

Desta forma, o órgão disponibiliza abertamente um catálogo contento dados que dispõe

com uma série de metadados relevantes, veja exemplos em:

MMA: http://mapas.mma.gov.br/geonetwork/;

IBGE : http://200.255.9.12:8080/geonetwork/;

INDE : http://www.metadados.inde.gov.br/;

O padrão ISO-19115 possui a definição do conjunto de metadados, entretanto é o

padrão ISO-19139 que possui a especificação de como implementar a ISO-19115.

Geralmente quando trabalhamos com editores de metadados do padrão ISO-19115, eles

estão alinhados com a ISO-19139.

O ambiente ArcGIS possui um formato de metadados próprio e suporta principalmente

o padrão ISO 19115/19139 e o da FGDC, veremos nessa prática como trabalhar com estes

metadados.

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Fontes e preparação dos dados:

Todas as informações utilizadas desta prática foram adquiridas na área de download

de dados do MMA (http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm) no dia 18 de Fevereiro

de 2010. Os metadados foram adquiridos no link acima do catálogo de metadados do

MMA.

Passo 1 – Consulta e principais operações

Veremos neste passo as ferramentas básicas de consulta, exportação e importação de

metadados. Trabalharemos com uma geoinformação com metadados no padrão da FGDC e

outra no padrão ISO-19115. Faça:

1. Abra o ArcCatalog. Acesse a pasta desta prática e copie todos os arquivos da subpasta inicias para a subpasta finais;

2. Localize a barra de ferramentas Metadata no ArcCatalog, como ilustra a Figura 04.a. Se a

mesma não estiver visível, vá ao menu suspenso em Customize/Toolbars/Metadata;

Figura 04.a – Barra de ferramentas Metadata.

3. Dentro da subpasta finais, selecione o Shapefile ZGeoAmb_Bacia_Alto_Paraguaçu e acesse a aba Description na parte superior da janela. Vide Figura 04.b;

Figura 04.b – Acessando os metadados.

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4. Observe que os metadados estão categorizados. Por exemplo, há metadados referentes aos atributos da tabela associada, da referência espacial, da qualidade do dado, entre outros;

5. Na barra de ferramenta Metadata, clique no botão Export metadata . O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 04.c;

Figura 04.c – Exportando os metadados.

6. Vamos exportar os metadados ZGeoAmb_Bacia_Alto_Paraguaçu. Para isto, aponte para ele no campo Source Metadata;

7. No campo Translatorescolhe-se o arquivo que contém os parâmetros para conversão

(tradução) de padrão de metadados. Ao exportar, vamos converter do padrão ArcGIS Metadata para FGDC. A instalação do ArcGIS Desktop nos traz alguns tradutores (Translators) de metadados. Selecione o tradutorARCGIS2FGDC.xml que consta na pasta de instalação do ArcGIS Desktop em Metadata\Translator;

Nota 01: No formato ESRI Shapefile, os metadados ficam salvos no arquivo

com o nome “<nome do shapefile>.shp.xml” na mesma pasta do arquivo que

ele faz referência. Ressalta-se que neste formato de arquivo a existência de

metadados associados é opcional.

Nota 02: A pasta de instalação padrão do ArcGIS Desktopé C:\Arquivos de

Programas\ArcGIS, se o seu sistema operacional for em português. Se o seu

sistema operacional for inglês, o caminho padrão é C:\Program Files\ArcGIS.

Por exemplo,o caminho explicitado no item acima ficaria: C:\Program

Files\ArcGIS\Metadata\Translator.

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8. No campo Output File, aponte para a pasta finais desta prática e coloque o nome do arquivo de saída de Metadados_FGDC_ZGeoAmb_Bacia_Alto_Paraguaçu.xml;

9. Ao final, clique em OK;

10. Visualize o arquivo Metadados_FGDC_ZGeoAmb_Bacia_Alto_Paraguaçu.xml através do ArcCatalog. Selecione-o e acesse a aba Description. Vide Figura 04.d;

Figura 04.d – Visualizando o metadado exportado para FGDC.

11. Agora selecione o Shapefile UCs_Federais_de_Protecao_Integral com a aba Description ativada, veja que praticamente não há campos com valores, apenas aqueles preenchidos automaticamente pelo ArcGIS for Desktop como sistema de coordenada associado, extensão geográfica e outros campos que o software consegue calcular sozinho examinando a própria informação geográfica. Esta geoinformação não são seus devidos metadados associados;

12. Todavia, o arquivo UC_Federais_de_Protecao_Integral_ESRIISO.xml contém os

respectivos metadados. Clique em Import na parte superior da aba Description. O sistema abre uma janela análoga ao da Figura 04.c;

13. Em Import Type escolha FROM_ESRIISO. Em Source Metadata aponte para o arquivo

UC_Federais_de_Protecao_Integral_ESRIISOxml na subpasta finais;

14. Deixe a opção Enable automatic updates marcada, desta forma o ArcCatalog estará

habilitado a atualizar automaticamente alguns metadados como, por exemplo,

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extensão geográfica, sistema de coordenadas e número de feições toda a vez que a geoinformação for alterada. Ao final clique em OK;

15. Abra um projeto novo no ArcMap e adicione o Shapefile UCs_Federais_de_Protecao_Integral;

16. Clique com o botão direito do mouse sobre o layer na TOC e vá ao item Data/View Item Description, como mostra a Figura 04.e;

Figura 04.e – Acessando os metadados da camada pelo ArcMap.

17. Pronto.

Anotações

Nota 03: Dados matriciais e tabelas também podem conter metadados.

Nota 04: Ressaltando que o padrão de metadados apontado pela Comissão

Nacional de Cartografia (CONCAR) é oISO-19115.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.1

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Passo 2 – Editando metadados

Neste passo vamos gerar uma geoinformação e veremos como editar seus metadados.

Neste exemplo, seguiremos principalmente o modelo sumarizado proposto pelo Perfil de

Metadados Geoespaciais do Brasil, como abordado no início desta prática.

Utilize o documento supracitado na execução desta prática. Faça:

1. Pelo ArcCatalog, observe os metadados ISO-19115 do Feature Limite_do_PN_do_Pico_da_Neblina que está dentro do File Geodatabase Estudo no PN do Pico da Neblina. O limite desse parque foi extraído de um shapefile com as Unidades de Conservação Federais de Proteção Integral no site do MMA;

2. Determine a área de influência do parque, considere a área de influência como a região a até 10 Km do limite do mesmo. Salve o resultado dentro do Geodatabase com o nome Área_de_Influência em coordenadas geográficas e referencial geodésico SIRGAS 2000. Observe que o limite do parque está no referencial geodésico SAD69, sendo necessária a transformação de referencial geodésico;

3. Selecione no ArcCatalog o Feature Class da área de influência e ative a aba Description.

O ArcGIS, por padrão, copiou todos os metadados do limite do parque para a área de influência, já que o segundo é um dado derivado do primeiro. Entretanto são necessários alguns ajustes nos metadados;

4. Acesse a aba Description clique no botão Edit metadata . O sistema exibirá a janela

para edição de metadados, como ilustra a Figura 04.f;

5. Por padrão do ArcCatalog, o editor de metadados aberto possui apenas um conjunto

de campos básicos, chamado Item Description.Todavia vamos trabalhar com o padrão ISO-19115.Como dito no início da prática, a ISO-19139 possui as regras de implementação do padrão ISO-19115. Desta forma, o editor de metadados necessita estar alinhado com a ISO-19139, vamos ativá-lo;

Nota 05: As ferramentas vistas no Passo 1 desta prática também são

aplicadas a FeatureClasses dentro deGeodatabases.

Nota 06: A ferramenta Buffer e alteração de referencial geodésico foram

vistos respectivamente nas práticas 09 e 05 do curso Sistemas de Informações

Geográficas com ArcGIS Desktop 10.1 – Módulo I.

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Figura 04.f – Exemplo do editor de metadados no formato Item Description.

6. Todavia, vamos trabalhar aqui com o padrão ISO-19115. Para habilitarmos a ferramenta de edição deste padrão, vamos no menu suspenso do ArcCatalog em Customize/ArcCatalog Options;

7. Na janela que o sistema abriu, vamos à aba Metadata. Vide a Figura 04.g;

Figura 04.g – Opções das ferramentas de metadados do ArcCatalog.

8. No topo da janela, altere o Metadata Style para ISO 19139 Metadata Implementation Specification.Desta forma configuramos o editor de metadados que será ativo pelo comando Edit metadata . Clique em OK;

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9. Ainda com o Feature Class Área_de_Influência selecionado e a aba Description ativa, clique no botão Edit metadata . O sistema abre o editor de metadados ISO 19139 (aquele que implementa o padrão ISO 19115).Veja a tela do editor na Figura 04.h;

10. O software irá perguntar se deseja salvar as novas mudanças, clique em OK;

Figura 04.h - Editor de metadados para ISO-19115 (implementado pelo ISO-19139).

11. Vamos alterar alguns metadados. No grupo Overview altere os campos:

a. Item Description:

i. Title: Área de Influência do Parque Nacional do Pico da Neblina;

ii. Description: O limite da Área de Influência de 10 km do Parque

Nacional do Pico da Neblina foi criado com base no limite do parque de mesmo nome adquirido junto ao MMA. Esta informação foi gerada a fim de exercício dos recursos de metadados do ArcGIS Desktop 10.1 no curso Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS Desktop 10.1 – Módulo II oferecido pelo Labgis Extensão - Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

b. Topics and Keywords:

i. Topic Categories: marque os itens Biota, Enviromental e Location;

ii. Add Theme Keywords: Meio Ambiente, Unidades de Conservação e

Área de Influência;

iii. Add Place Keywords: Brasil, Amazonas, Floresta Amazônica e

Parque Nacional do Pico da Neblina;

c. Citation:

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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i. Dates: Clique em Created Date. Insira a data de hoje para Created, Published e Revised;

d. Citation Contacts:

i. Name: digite seu nome;

ii. Organization: Labgis Extensão - Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

iii. Position: Aluno;

iv. Role: opte por Author.

12. No grupo Metadata faça:

a. Details:

i. Language: opte por Portuguese;

13. No grupo Resource faça:

a. Maintenance:

i. Update Frequency: opte por As needed;

ii. Next Update: Escolha uma data para próxima atualização;

b. Constraints: clique em New Legal Constraints e preencha:

i. Use Limitation: Este dado só pode ser utilizado exclusivamente para fins autorizadospreviamente pelos autores;

ii. Access Constraints: opte por Copyright;

iii. Use Constraints: opte por Restricted.

c. Lineage:

i. Statement: 1- Constituído a área de influência de 10km com base na ferramenta Buffer utilizando o limite do parque; 2- Alterado o referencial geodésico da área de influência de SAD69 para SIRGAS 2000 segundo a resolução do IBGE R.PR – 1/2005 de 25/02/2005.

14. Clique em Save;

15. Pronto.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 04.2

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Anotações

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Prática 05 – Template de projeto de mapas

Veremos nesta prática recursos avançados de projetos de mapa do ArcMap. O objetivo

é criar um arquivo ArcMap Document (*.mxd) com a finalidade de ser um template

(modelo base) para ser utilizado na criação de novos projetos no ArcMap por outros

usuários.

No exemplo hipotético desta prática, diversos grupos de trabalho de campo vão

manipular o ArcMap. Essas equipes vão pré-processar os dados coletados em campo sobre

flora e fauna do Parque Nacional da Serra dos Órgãos antes de enviá-los ao escritório

central. Neste processo, todas as equipes necessitarão de um mesmo conjunto de dados,

que devem estar sobre certas padronizações.

Fontes e preparação dos dados

Todos os dados sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos foram adquiridos na área

de download de dados geográficos no site do MMA em 25 de Janeiro de 2010:

http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm.

Foram aplicados sobre estes dados os seguintes procedimentos:

I. Utilizado a ferramenta Multipart to Singlepart sobre todos os arquivos shapefiles;

II. Remoção de campos desnecessários;

III. Cálculo da extensão em metros das feições de hidrografia em Cônica Conforme de Lambert no campo ExtLambM;

IV. O vetorial no formato ESRI Shapefile com a declividade foi convertido para a representação matricial no formato ERDAS IMAGINE (*.img).

Passo 1 – Associando o sistema de coordenadas aos dados geográficos

Os dados da pasta iniciais ainda precisam ser tratados antes de iniciarmos a

composição do trabalho. Teremos que associar sistema de coordenadas, importar os dados

para File Geodabase, entre outras operações. Faça:

1. Abra o ArcCatalog e acesse a subpasta iniciais na pasta dessa prática. Copie o conteúdo da

pasta iniciais para finais;

2. Todos os arquivos com informações geográficas estão sem sistema de coordenadas associados. Segundo a documentação do nosso projeto hipotético, todos os arquivos ESRI Shapefile se encontram no referencial geodésico SAD69 com coordenadas geográficas. Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo pnso_vegetacao.shp e vá em Properties.

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3. Na janela que o sistema abre, vá à aba XY Coordinate System. Depois clique em

Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969. Clique em OK;

4. Repita a operação para os outros cinco arquivos no formato ESRI Shapefile (*.shp) da

pasta finais desta prática;

5. Clique com o botão direito do mouse no arquivo pnso_declivi.img, que se encontra na

representação matricial sobre o formato ERDAS IMAGINE (*.img). Depois vá ao item Properties. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.a;

Figura 05.a – Propriedades do Raster Dataset.

6. Na lista no centro desta janela, procure pelo item Spatial Reference. Clique no botão Edit... logo à direita, e selecione o sistema de coordenadas Projected Coordinate System/UTM/South America/South American 1969 Zona UTM 23S;

7. Pronto.

Nota 01: Associar sistema de coordenadas (coordinate system) foi visto na

Prática 05 do curso anterior.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.1.

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Anotações

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Passo 2 – Criando e carregando o File Geodatabase

Neste passo vamos criar e alimentar um File Geodatabase, gerando o banco com o

pacote de dados inicias às equipes de campo. No curso anterior foi abordada a importação

de dados vetoriais, aqui veremos também como importar dados matriciais. Faça:

1. Crie um File Geodatabase na subpasta finais da pasta dessa prática com o nome Estudo

PNSO;

2. Crie dois Feature Datasets: Dados_Base e Dados_de_Campo. Configure ambos com o sistema de coordenadas Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969. Mantenha os campos de tolerância e afins com os valores padrão, clique em Avançar e depois Finish;

3. Importe todos os arquivos no formato ESRI Shapefile da subpasta finais para o Feature

Dataset Dado_Base, utilize o comando Import Feature Class (multiple);

4. Altere os nomes dos Feature Class segundo a lista a seguir. Para renomear, selecione o

item e acione a tecla F2 ou clique com o botão direto do mouse e depois em Rename: a. pnso_vegetacao para Vegetação; b. pnso_regioes para Regiões; c. pnso_municipios_entorno para Municípios_do_Entorno; d. pnso_limit para Limite; e. pnso_hidrografia para Hidrografia; f. pnso_ampliacao para Proposta_de_Ampliação;

5. Clique com o botão direito do mouse sobre o File Geodatabase Estudo PNSO e depois vá ao item Import/Raster Datasets..., como ilustra a Figura 05.b;

Nota 02: A criação de Personal e File Geodatabase, Feature Datasets e

importação de dados foram vistos na Prática 06 do curso anterior;

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Figura 05.b – Importar dados matriciais (Raster Datasets).

6. O sistema abre uma janela como mostra a Figura 05.c;

Figura 05.c – Ferramenta para importar Raster Datasets para Geodatabases.

7. No Input Raster selecione o arquivo pnso_declivi.img na subpasta iniciais desta prática;

8. O campo Output Geodatabase já aponta para o Estudo PNSO. Clique em OK;

9. Ao final da importação, renomeie o pnso_declivi para Declividade;

10. Pronto o Geodatabase está criado;

Nota 03: Se a pasta que contém um File Geodatabase for acessada pelo

Windows Explorer ou similar, o usuário verá apenas uma pasta comum com

o mesmo nome do Geodatabase e dentro um conjunto de arquivos.

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Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.2.

Anotações

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 – Construindo o projeto de mapa – camadas e simbologias

Agora vamos começar a construir o projeto para servir como template (modelo) às

equipes de campo. Faça:

1. Num projeto novo no ArcMap, adicione todos os Feature Classes e o Raster Dataset que se encontram no File Geodatabase Estudo PNSO, exceto o Feature Class Municípios_do_Entorno;

2. Coloque os Layers na seguinte ordem de cima para baixo na Table of Contents (TOC):

a. Hidrografia;

b. Limite;

c. Proposta_de_Ampliação;

d. Regiões;

e. Vegetação;

f. Declividade.

3. Faça a seguinte configuração de simbologia:

a. Hidrografia: Single Symbol, cor azul claro, espessura 1;

b. Limite: Single Symbol, sem preenchimento (Hollow), espessura 2, cor de

borda preta;

c. Proposta_de_Ampliação: Single Symbol, 10% Simple hatch (lista à esquerda

do Symbol Selector), cor de preenchimento e borda vermelho e espessura de borda 1;

d. Regiões: Single Symbol, sem preenchimento, espessura de borda 2 e cor de

borda numa tonalidade de roxo escuro;

4. Para a camada de Vegetação, faça a classificação Unique values pelo campo CLASSE.

Adicione todos os valores à lista e desmarque a opção <all others values>;

5. Retire a borda de todos os símbolos;

6. Ainda na área de edição de simbologia, edite o símbolo do item Afloramento Rochoso

dando um clique duplo sobre o retângulo ao lado direito ao nome. Clique nas opções de cores em Fill Color e vá ao item More Colors. Na janela que o sistema abriu, temos três campos: R, G e B. Coloque respectivamente os valores 178, 178 e 178. Clique em OK e observe que associamos um tom de cinza;

Nota 04: Definir a cor por número representando o RGB (vermelho, verde e

azul) possibilita maior clareza do que se referir a tonalidade como azul claro

ou roxo escuro.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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7. Da mesma forma como foi configurada a cor de preenchimento do Afloramento Rochoso, com a cor RGB 178, 178 e 178, associe aos itens as seguintes cores de preenchimento:

a. BR-116: 115, 0, 0;

b. Campos de altitude: 115, 255, 223;

c. Cultivos: 255, 255, 115;

d. Floresta em estágio avançado de sucessão: 56, 168, 0;

e. Floresta em estágio inicial de sucessão: 168, 255, 115;

f. Floresta em estágio médio de sucessão: 76, 230, 0;

g. Gramíneas: 211, 255, 190;

h. Vegetação arbustiva: 230, 152, 0;

i. Vegetação rupestre: 255, 211, 127;

j. Água: 0, 112, 255;

k. Área arborizada: 230, 230, 0;

l. Área urbana: 230, 0, 0;

m. Área urbana de baixa densidade: 255, 127, 127.

8. Para Declividade, faça uma classificação de simbologia por Unique Values utilizando o campo CLASSES. Use a rampa do verde até o vermelho passando pelo amarelo ao final da lista Color Ramp, como ilustra a Figura 05.d. Ao final, demarque a opções <all others values>.

Figura 05.d – Configurando a simbologia do Raster Dataset.

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Anotações

Nota 05: Não necessariamente todas essas camadas serão visualizadas

simultaneamente, pois estaríamos sob o risco de problemas na distinção

visual dos elementos.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 4 – Construindo o projeto de mapa - rótulos (labels)

Continuando a construção do projeto de mapa, iremos agora configurar os rótulos

(labels). Faça:

1. Configure o Label (rótulos) à camada Proposta_de_Ampliação utilizando o campo NOME

com a fonte Arial, negrito e tamanho 10 e com a cor cinza escuro. Na hora de configurar os

rótulos na aba Labels na janela de propriedade da camada, clique no botão Placement

Properties..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.e;

Figura 05.e – Janela do Placement Properties.

2. Na aba Placement, clique na opção Always straight. Como a figura à esquerda ilustra, os rótulos serão inclinados de forma a ficarem alinhados com o formato da feição em referência.

3. Clique em OK, terminamos a configuração do Label para este layer;

4. Vá às propriedades da camada Regiões na aba Labels. Selecione no campo Label Fields

o atributo Nome;

5. No curso anterior vimos no campo Method apenas a opção Label all the features the

same way. Vejamos agora a opção Define classes of features and label each class differently, marque-a. A interface é alterada, como ilustra a Figura 05.f;

Nota 06: Configuração de simbologia e rótulos (labels) foi abordada no

curso anterior na Prática 03.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 05.f – Definindo classes para aplicação de rótulos diferenciados.

6. Como o nome da opção sugere, definimos classes de feições e as rotulamos separadamente como, por exemplo, alterando a cor do texto do label para cada classe. As classes são criadas por meio de expressões lógicas SQL de forma análoga a Select By Atributtes e Definition Query. Ao selecionarmos a opção Define classes of features and label each class differently, já é criada uma classe Default, vide na lista Class. Vamos alterar seu nome, clique em Rename e digite Regiões Principais;

7. Depois clique no botão Add... para adicionar uma nova classe. Coloque o nome da nova

classe de Outras Regiões;

8. Observe que a lista Class contém agora dois itens. Selecione o item Regiões Principais e

clique no botão SQL Query... O sistema abre uma janela como mostra a Figura 05.g;

Figura 05.g – Janela da construção da expressão lógica em

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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linguagem SQL.

9. Monte a expressão na parte inferior: "Nome" = 'Planalto do Açú' OR "Nome" = 'Escarpas'. Ao final, clique em OK;

10. Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 12, negrito, itálico e cor preta;

11. Selecione a lista Class o item Outras Regiões e clique novamente no botão SQL Query... e monte a expressão "Nome" <> 'Planalto do Açú' AND "Nome" <> 'Escarpas'. Ao final, clique em OK;

12. Configure o símbolo do label com fonte Arial, tamanho 10, negrito e cor preta;

13. Selecione a classe Outras Regiões. Vá depois em Placement Properties opte por Always

straight, como já fora abordado anteriormente nesta prática;

14. Repita a configuração do item acima para a classe Regiões Principais;

15. Aplique as alterações e observe o resultado;

Anotações

Nota 07: No curso anterior, a Prática 04 explora a construção de expressões

lógicas com linguagem SQL. Caso seja necessário, revise-a.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.4.

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Passo 5 – Salvando um Layer File

Neste passo vamos utilizar o recurso do Layer File. O objetivo desse arquivo é

armazenar as configurações da camada de dados geográficos como simbologia, labels,

escala de exibição, alias e filtros independente do projeto do ArcMap. Desta forma,

podemos adicionar o Layer File a qualquer projeto do ArcMap, já trazendo todas as

configurações da camada e não apenas o dado geográfico.

Ressalta-se no entanto que o Layer File não armazena o dado geográfico, assim como

funciona o projeto do ArcMap. Desta forma, o Layer File precisa ser acompanhado da

estrutura que armazena o dado vetorial ou matricial como, por exemplo, o arquivo ESRI

Shapefile ou um TIFF.

1. Clique com o botão direito do mouse na TOC sobre a camada Hidrografia e vá ao item

Save As Layer File, como mostra a Figura 05.h;

Figura 05.h – Salvando um Layer File.

2. Aponte para a pasta finais desta prática e salve o Layer File com o nome de Hidrografia.lyr;

3. Salve um layer para cada camada do nosso projeto com o seu respectivo nome;

4. Salve o projeto do ArcMap;

5. Abra um novo projeto do ArcMap e adicione todos os layers filers salvos. Observe que

os layers files ao serem adicionados ao novo projeto eles já apresentam a simbologia configurada anteriormente como ilustra a Figura 05.i;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Nota 08: O Layer File não armazena o dado geográfico, armazena apenas as

configurações como simbologia e labels. O arquivo precisa ser acompanhado

da estrutura vetorial ou matrial a qual ele se referencia.

Figura 05.i – Camadas com a simbologia aplicada.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.5.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

70

Passo 6 – Construindo o projeto de mapa – configurando Data Frames

O projeto do ArcMap pode trabalhar com mais de Data Frame. No modo Data View

apenas um pode ser exibido por vez, porém no mofo Layout View todos podem ser

exibidos.

Vamos inserir um Data Frame de localização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos

do projeto, configurar os sistemas de coordenadas, inserir camadas e configurar suas

simbologias. Faça:

1. Vamos acrescentar agora no novo Data Frame. Vá ao menu suspenso do ArcMap em

Insert/Data Frame, como mostra a Figura 05.j;

Figura 05.j – Inserindo um novo Data Frame.

2. Um novo item chamado New Data Frame com o ícone será adicionado na TOC. Selecione e aperte a tecla F2, altere seu nome para Localização;

3. Da mesma forma, altere no nome do Data FrameLayers para PNSO;

Nota 09: Um mesmo projeto de mapa (*.mxd) pode armazenar mais de um

Data Frame. O Data Frame é representado pelo ícone . Ao criarmos um

projeto novo só temos um Data Frame e o mesmo recebe como padrão o

nome Layers.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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4. Observe que a área do Data Frame não exibe mais as camadas, isso ocorre pois no modo Data View só visualizamos as camadas do Data Frame ativo. Ao adicionarmos o Data Frame (sem camadas) novo o mesmo se tornou o ativo. Torne o Data Frame PNSO ativo, clique com o botão direito do mouse sobre o mesmo e vá em Activate. Vide a Figura 05.k;

Figura 05.l – Tornando o Data Frame ativo.

5. Vá no menu suspenso em View/Data Frame Properties, as propriedades exibidas são a do Data Frame ativo. Vá à aba Coordinate System e escolha para o Data Frame PNSO o sistema de coordenadas UTM na zona 23S: Projected Coordinate System/UTM/South America/South American 1969 UTM Zona 23S;

6. Torne o Data Frame Localização ativo e adicione os Features Classes Limite e Municípios_do_Entorno dentro do Feature Dataset Dados_Base do File Geodatabase Estudo PNSO;

7. Ordene de cima para baixo na TOC as camadas: Limite e Municípios_do_Entorno;

Nota 10: No modo Layout View são exibidos todos os Data Frames do projeto

corrente. Vide mais informações na Prática 12 do curso anterior.

Nota 11: Também podemos acessar as propriedades do Data Frame clicando

sobre seu respectivo item na TOC e depois em Properties, repare a opção

Properties logo abaixo de Activate na Figura 05.l.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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8. Configure o sistema de coordenadas deste Data Frame para Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969;

9. Faça a seguinte configuração de simbologia e labels com as camadas de Localização: a. Municípios_do_Entorno: Single Symbol, sem preenchimento, borda cinza e

de espessura 2. Labels pelo campo NOME, Arial, negrito, tamanho 12; b. Limite: Single Symbol, preenchimento na cor preta, sem borda.

10. Pronto.

Anotações

Nota 12: Ao utilizar o comando Add Data , adicionamos os novos dados no

Data Frame ativo. Como alternativa, podemos clicar com o botão direito do

mouse no item do respectivo Data Frame que queremos adicionar os dados e

clicar depois em Add Data.... Vide Figura 05l.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.6.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 7 – Construindo o projeto de mapa – Bookmarks

Vamos criar agora Spatial Bookmarks. Os Bookmarks identificam uma localidade

geográfica particular que se queria registrar para revisita posterior rápida. Faça:

1. Torne ativo o Data Frame PNSO;

2. Para facilitar os trabalhos, deixe apenas visíveis as camadas: Limite, Regiões e Ampliação;

3. Dê um Zoom de forma a enquadrar o melhor possível a região Planalto do Açu na

visualização. Para um melhor resultado no enquadramento, selecione o polígono representando o Planalto de Açu como, por exemplo, por meio de seleção por atributos. Faça então um Zoom na feição selecionada, como foi visto na Prática 03 do curso passado (Zoom To Selected Features);

4. Vá nomenu suspenso do ArcMap em Bookmarks/Manage..., o sistema abre uma janela

como ilustra a Figura 05.m;

Figura 05.m – Janela de gerência dos Bookmarks.

5. Clique no botão Create... Como a visualização do Data Frame está enquadrando a região Planalto do Açu, dê o nome para esse primeiro Bookmark de Planalto do Açu;

6. Sem fechar a janela Bookmarks Manager, altere o zoom na visualização do Data Frame para qualquer parte;

7. Selecione o item Planalto do Açu na janela Bookmarks Manager e clique no botão Zoom

To, vide Figura 05.n. A região será enquadrada novamente na visualização;

Nota 13: Os Bookmarks ficam registrados junto ao Data Frame. Por exemplo,

os Bookmarks que estamos criando aqui para o Data Frame PNSO não

podem ser utilizados no Data Frame Localização.

Nota 14: Outra forma de criar um Bookmark é no menu suspenso do ArcMap

em Bookmarks/Create...

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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8. Observe também que o Bookmark foi adicionado ao menu suspenso Bookmarks. Vide Figura 05.k;

Figura 05.n – Bookmark adicionado na lista.

9. Agora crie Bookmarks enquadrando na visualização: a. A região de Escarpas, dê o mesmo nome ao Bookmark; b. A cada uma das áreas de ampliação (camada Ampliação) colocando o nome

Ampliação - <nome da área> como, por exemplo, ao Bookmark referente a Jacó, coloque o nome Ampliação – Jacó.

10. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.7.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 8 – Construindo o projeto de mapa – Faixa de Escala (Scale Range)

Continuando, vamos definir em quais escalas visuais certas camadas serão exibidas.

Esse recurso hierarquiza e organiza as camadas, além de evitar exibição de camadas em

escalas de visualização inapropriadas a sua resolução. Faça:

1. Com o Data Frame PNSO ativo, vá à propriedade da camada Vegetação na aba General,

como ilustra a Figura 05.o;

Figura 05.o – Aba General na propriedade da camada.

2. No grupo de opções Scale Range, marque a opção Don’t show layer when zoomed;

3. No campo Out beyond selecione a opção 1:50.000 ou digite no teclado, desta forma esta

camada só será exibida na escala visual 1:50.000 ou maior.

4. Faça a mesma configuração à camada Declividade, mas em Out beyond coloque 1:100.000;

5. Use a ferramenta Full Extent e use a Fixed Zoom In repetida vezes e observando a

indicação da escala visual na barra de ferramentas Standart, ao lado direito do Add Data . Observe que inicialmente as camadas Declividade e Vegetação não são exibidas e ao seu lado direito na TOC a checkbox que determina sua visibilidade está , vide Figura 05.p. Ambas as camadas serão exibidas quando seus respectivos limiares de escala forem ultrapassados.

Nota 15: A opção In beyond define até qual a escala de visualização a

camada será exibida.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 05.p – Observe o ícone à esquerda de Vegetação e Declividade na TOC.

6. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.8.

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77

Passo 9 – Preparando o Template de projeto

Por fim, vamos salvar o arquivo com o projeto de mapa e dispô-lo para ser usado como

template (modelo). Faça:

1. Continuando do estado anterior, salve o projeto de mapa no menu suspenso do ArcMap

em File/Save As... O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.o. Coloque o nome

Estudo PNSO na subpasta finais na pasta dessa prática, em Tipo escolha ArcMap

Documents (*.mxd). Clique em Salvar;

Figura 05.q – Salvando o projeto de mapa Template (*.mxd).

2. Ative o Data Frame PNSO;

3. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada Ampliação na TOC e depois em

Zoom to Layer;

4. Vá ao menu suspenso do ArcMap em File/Map Document Properties. Na janela que se

abre, marque a opção Store relative paths names to data sources, depois clique em Make Thumbnail. Clique em OK. Agora essa será a imagem de referência ao projeto na biblioteca de templates ou no preview no ArcCatalog;

5. Salve as atualizações do projeto;

6. Crie uma pasta nova pelo ArcCatalog em C:\ com o nome Estudo PNSO;

Nota 16: Caminho relativo (relative pathnames) ou caminho completo (full

path) diz respeito à forma como o projeto de mapa armazena o caminho dos

feature classes, tabelas e afins. Por exemplo, se temos um arquivo de projeto

de mapa (mxd) na pasta C:\MeuTrabalho\Projeto.mxd e suas camadas

fazem referência a arquivos Shapefiles dentro da pasta

C:\MeuTrabalho\SHP, o caminho completo faz referência a pasta

C:\MeuTrabalho\SHP, e o caminho relativo faz referência apenas a SHP, ou

seja, o caminho relativo ao arquivo mxd.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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7. Também pelo ArcCatalog, copie o File Geodatabase e o projeto de mapa (mxd)da pasta finais para dentro da pasta C:\Estudo PNSO;

8. Abra o projeto de mapa C:\Estudo PNSO\Estudo PNSO.mxd no ArcMap;

9. Ative o Data Frame PNSO. Volte a janela do Map Document Properties, vide Figura 05.r, e agora desmarque a opção Store relative paths names to data sources. O projeto do ArcMap aberto passará armazenar o caminho completo dos Feature Classes, ou seja, C:\Estudo PNSO\Estudo PNSO.gdb\<nome do Feature Dataset>\<nome do Feature Class>;

10. Ainda na mesma janela, altere o campo Default Geodatabase. Clique no botão ao seu lado direito e aponte para o File Geodatabase Estudo PNSO.gdb na pasta C:\Estudo PNSO;

Figura 05.r – Janela do Map Document Properties.

11. Salve o projeto. Desta forma, os caminhos armazenados agora completos, ou sejam, todos os arquivos são buscados em C:\Estudo PNSO;

12. Vá ao menu suspenso em File/Save as...;

13. Salve uma cópia do Estudo PNSO na pasta C:\Arquivos de

programas\ArcGIS\Desktop\MapTemplates\Estudo PNSO\. Se necessário, crie a última pasta do caminho;

Nota 17:O campo Default Geodatabase contém o caminho padrão para

salvar os dados gerados pelas operações do ArcMap. Por exemplo, após a

configura realizada acima, toda vez que executarmos uma operação como

Merge, Clip, Summarize e afins, o ArcMap vai sugerir que salvemos o output

em C:\Estudo PNSO\Estudo PNSO.gdb.

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14. Vá ao menu suspenso do ArcMap em File/New..., o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.s;

Figura 05.s – Criando um novo projeto com base no Template.

15. Vá ao item Templates na lista à esquerda. Ao selecioná-lo, o Template Estudo PNSO é exibido à direita. Selecione-o e clique em OK. Um novo projeto é criado com base nas configurações do Template;

16. Pronto. Basta o computador da equipe de campo ter o File Geodatabase Estudo PNSO

em C:\Estudo PNSO e ter o arquivo do projeto de mapa na pasta de templates do ArcMap;

Nota 18: O projeto de mapa dentro da pasta de instalação do ArcMap não

perde o ponteiro aos layers, pois solicitamos que o mesmo armazenasse o

caminho completo, no caso C:\Estudo PNSO\Estudo PNSO. Desta forma,

podemos colocar arquivo do projeto de mapa em qualquer lugar no

computador, que ele continuará apontando ao mesmo local.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 05.9.

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Anotações

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Prática 06 – Servidores Remotos

A distribuição dos dados geográficos sempre foi um ponto importante nos projetos de

SIG, seja no projeto que deseja difundir seus resultados e produtos ao público-alvo ou uma

instituição que comumente se utiliza de dados dispostos por terceiros.

Essencialmente há três formas de distribuir dados geográficos: papel, mídia eletrônica

(CD, DVD e afins) e Internet. Certamente a última tem se mostrado mais promissora nos

últimos tempos, onde as vantagens são bem conhecidas.

O Open Geospatial Consortium (OGC) definiu padrões de difusão de dados geográficos

pela Web. Esta padronização permite que diversas plataformas de software disponibilizem

ou consumam informações pela Web mais facilmente. Entre os principais padrões neste

contexto, destacam-se Web Map Service (WMS) e Web Feature Service (WFS). O WMS serve

aos clientes imagens (matricial) com a representação dos dados geográficos, todavia não

fornece o dado geográfico em si. O WFS já serve informações na representação vetorial.

Além dos padrões da OGC, o ambiente do ArcGIS dispõe de algumas soluções para

disponibilização de dados remotamente: ArcIMS e o ArcGIS Server.

Todavia, apesar de promissor, difusão de dados geográficos pela Internet demanda

certa infraestrutura de TI: servidor, banco de dados, rede eficiente, entre outros, e

profissionais para operá-la.

Ressalta-se a difusão dos metadados e documentações pertinentes é o dado geográfico

é tão importante quanto à difusão dos dados em si.

Nesse processo, o canal de difusão de geoinformações da INDE (Infraestrutura de

Dados Espaciais) é o Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais - SIG Brasil:

http://www.inde.gov.br/. O mesmo ainda está em estruturação, mas já conta com materiais

e dados disponíveis.

Da mesma forma que há catálogos de metadados, como visto em uma prática anterior,

também existe sites com listagens de servidores remotos de dados geográficos como, por

exemplo, o site GEOPOLE http://www.geopole.org.

Veremos como acessar servidores de dados geográficos remotos.

Fontes e preparação dos dados

O Shapefile de Unidades Federativas foi adquirido na área de Download/Geociências no

diretório FTP do portal do IBGE (ftp://geoftp.ibge.gov.br/) no dia 25 de Fevereiro de 2010.

Não houve nenhum tratamento especial sobre o arquivo, apenas campos desnecessários

foram apagados e o arquivo renomeado.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 1 – Acessando Web Map Services (WMS)

Primeiramente, vamos realizar conexões em servidores de Web Map Services (WMS),

que como abordado anteriormente, tem se apresentado como uma alternativa usual na

distribuição de dados geográficos para consulta via Internet. Vamos realizar a conexão

pelo ArcCatalog:

1. Copie o conteúdo da subpasta iniciais para a finais utilizando o ArcCatalog;

2. No Catalog Tree à esquerda, expanda o item GIS Servers, como ilustra a Figura 06.a;

Figura 06.a – Acessando o GIS Servers no ArcCatalog.

3. Dê um clique duplo em Add WMS Server, o sistema abre uma janela como mostra a Figura 06.b. Realizaremos uma conexão ao WMS hospedado nos servidores do MMA com dados do Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (CIGEX). Este servidor contém uma vasta base de folhas topográficas brasileiras geradas pelo Exército e pelo IBGE em diversas escalas;

Figura 06.b – Janela para adicionar um WMS Server.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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4. No campo URL digite: http://mapas.mma.gov.br/cgi-

bin/mapserv?MAP=%2Fopt%2Fwww%2Fhtml%2Fwebservices%2Fbaseraster.map&

5. Clique em Get Layers, o sistema lista as camadas disponíveis no WMS do CIGEX;

6. Clique em OK. Observe que um item representando a conexão ao WMS do CIGEX foi adicionado em GIS Servers no ArcCatalog;

7. Clique com o botão direito do mouse sobre o item Base cartografica RASTER on mapas.mma.gov.br e depois clique em Rename. Digite o novo nome Base cartográfica RASTER – CIGEX;

8. Dando um clique duplo em Base cartográfica RASTER – CIGEX , uma conexão ao WMS será realizada. Essa operação pode levar alguns instantes. Depois entre na conexão em Base cartografica RASTER\Base cartografica RASTER\baseraster, serão exibidas um total de 13 camadas. Vide Figura 06.c;

Figura 06.c – Conteúdo do WMS com dados do CIGEX.

9. Abra o ArcMap, adicione o WMS Service Base cartografica RASTER da mesma forma que se adiciona um Feature Class ou arquivo Shapefile. Atente apenas que a camada está dentro de GIS Servers/Base cartográfica RASTER – CIGEX;

10. Na TOC, expanda o item Base cartográfica RASTER como ilustra a Figura 06.d. Ao final

da estrutura de árvore encontramos os WMS Layers, que constituem os dados geográficos em si;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 06.d – Estrutura do WMS Service na TOC do ArcMap;

11. Adicione ao projeto do ArcMap Unidades_de_Federação.shp na subpasta finais, o sistema abrirá uma janela como ilustrado na Figura 06.e. Este aviso é emitido quando um novo layer é adicionado ao projeto com o referencial geodésico diferente daquele do Data Frame. O Data Frame está em WGS84, pois o mesmo copiou o sistema de coordenadas da primeira camada ou grupo adicionado ao projeto novo, o Base Cartográfica RASTER. Por sua vez, o Shapefile que adicionamos está com o referencial SAD69. Nestes casos, precisamos informar ao ArcMap qual transformação utilizar a fim de converter as informações das Unidades Federativas ao referencial WGS84. Como visto no curso passado, os parâmetros dessa transformação são fornecidos pelo IBGE;

Figura 06.e – Aviso de conflito de referencial geodésico.

Nota 01: Como foi visto na Prática 03, as camadas com o ícone ao seu lado

esquerdo não podem ser visíveis dentro da escala visual corrente.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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12. Clique no botão Transformations..., o sistema abre uma nova janela. Vide Figura 06.f;

Figura 06.f – Interface para informarmos a transformação entre os referenciais geodésicos que o ArcMap deve utilizar.

13. Em Convert from selecione GCS_South_American_1969;

14. Em Into selecione GCS_WGS_1984;

15. Clique no botão New, vamos criar uma nova transformação de forma alternativa ao

apresentado na Prática 05 do curso anterior;

16. Na janela que o sistema abriu, preencha:

a. Name: SAD69_para_WGS84_IBGE;

b. Target GCS: GCS_WGS_1984;

c. Method/Name: Abridged Molodensky;

d. Parameters:

i. X Axis Translation (meters): -66.87;

ii. Y Axis Translation (meters): 4.37;

iii. Z Axis Translation (meters): -38.52.

Nota 02: A transformação de SAD69 para WGS84 já pode estar criada nas

máquinas da sala de aula, todavia vamos criar de qualquer maneira como

exercício.

Nota 03: A opção Abridged Molodensky do campo Method se refere às

fórmulas simplificadas de Molodensky, já a opção Molodensky se refere às

fórmulas completas. O IBGE define o uso das fórmulas simplificadas em seus

documentos.

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17. Clique em OK;

18. O campo Using da janela representada na Figura 07.f já ficou preenchido com o nome da transformação que acabados de criar. Clique em OK. Criamos a transformação e já indicamos seu uso no problema de divergência de referencial geodésico acima;

19. Na janela representada pela Figura 06.e, clique em Close;

20. Altere a simbologia única de Unidades_Federativas para sem preenchimento, borda preta com tamanho 2. Na TOC, coloque o layer Unidades_Federativas em cima do Base cartográfica RASTER;

21. Dê um zoom na área da Baía de Guanabara. As folhas topográficas estão agrupadas nas camadas segundo suas respectivas escalas, vide Figura 06.d. Na barra de ferramentas Standart temos a indicação da escala de visualização corrente, como mostra a Figura 06.g;

Figura 06.g – Escala de visualização (1:1.971.316) na barra de ferramentas Standart.

22. Aumente o zoom até ultrapassar a escala 1:500.000. Acima dessa escala as folhas topográficas 1:250.000 se tornam passíveis de visualização, vide exemplo na Figura 06.h;

Figura 06.h – Folhas topográficas na escala 1:250.000 no entorno da Baía de Guanabara.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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23. Aumente o zoom. Quando a escala de visualização ultrapassa 1:80.000, as folhas topográficas exibidas são as de escala 1:50.000, como ilustra a Figura 06.i. O recurso de exibição seletiva pela escala de visualização foi abordado na Prática 03 desse curso;

Figura 06.i - Folhas topográficas na escala 1:50.000 no entorno da Baía de Guanabara.

24. Adicione mais três WMS Servers no ArcCatalog e utilize-os em projetos novos no ArcMap. Utilize o seguinte Nome/URL:

a. Ecossistemas_da_Colômbia/http://chiminichagua.ideam.gov.co/OGCEcosistem

as – contém informações sobre os ecossistemas, biomas, pedologia, uso do solo e clima do território colombiano.

b. MMA – Unidade de Conservação Federais/http://mapas.mma.gov.br/cgi-bin/mapserv?map=/opt/www/html/webservices/ucs.map& - Contém informações sobre unidades de conservação federais e estaduais.

Nota 03: Observe na Figura 06.h que as folhas topográficas formam um

mosaico.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 06.1.

Nota 04: É possível exibir a legenda de um WMS Layer no ArcMap clicando

sobre o mesmo na TOC com o botão direito do mouse e acessando a opção

Add WMS Legend To Map.

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Anotações

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Passo 2 – Acessando Web Feature Services (WFS)

Neste próximo passo veremos como acessar pelo ArcGIS Desktop servidores WFS,

também padronizado pelo OGC. Ao contrário do WMS, o WFS serve informações no

formato vetorial. Precisaremos neste passo da extensão Data Interoperability. Vejamos:

1. No ArcCatalog, vá ao menu suspenso em Customize/Extensions. Habilite a opção Data

Interoperability. Clique em OK para fechar a janela;

2. No Catalog Tree à esquerda da janela, abra o item Interoperability Connection e dê dois cliques no item Add Interoperability Connection, vide Figura 06.j;

Figura 06.j – Adicionando um Interoperability Connection.

3. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 06.k;

Figura 06.k – Janela da ferramenta Add Interoperability Connection.

4. Clique no botão com três pontos ... logo à direita do campo Format, o sistema abre uma janela com uma tabela, como mostra a Figura 06.l. Selecione a linha da tabela que começa com WFS (Web Feature Service) e clique em OK;

Nota 05: É necessário ter licenciamento pertinente para o uso da extensão

Data Interoperability, senão o sistema não permitirá a habilitação da

extensão.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 06.l – Optando pela conexão a um servidor WFS.

5. O sistema retorna a janela da Figura 06.k. Clique no botão Parameters, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 06.m;

Figura 06.m – Configurando a conexão ao servidor WFS.

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6. No campo URL preencha: http://sigel.aneel.gov.br/arcgis/services/SIGEL/Tematicos/MapServer/WFSServer? Este é o servidor WFS do sistema SIGEL da ANEEL;

7. Clique no botão com três pontos... logo à direita do campo Table List. Após uma janela de Loading, o sistema exibe as camadas disponíveis no servidor da ANEEL. Selecione os itens Assentamentos_Incra_2011 e Biomas_PROBIO_MMA e clique em OK;

8. Clique depois em OK e OK. Conexão está configurada e criada;

9. O ArcCatalog apresenta um novo item representando a conexão que criamos com o nome padrão Connection (1) - WFS.fdl. Mude seu nome para Servidor WFS – SIGEL_ANEEL.fdl;

10. Dê um clique duplo sobre Servidor WFS – SIGEL_ANEEL.fdl, a conexão será realizada e o conteúdo exibido;

11. Abra o ArcMap e adicione as camadas acessando a conexão WFS criada. No comando Add Data vá ao Interoperability Connection/ Servidor WFS – SIGEL_ANEEL.fdl e selecione as duas camadas eol-31 e sol-24;

12. Adicione uma nova conexão ao servidor WFS como serviço de cartociudad que publica a Base de Dados de Códigos Postais procedentes da Sociedade Estatal de Correios e Telégrafos da Espanha, utilize o link http://www.cartociudad.es/wfs-codigo/services;

13. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 06.2.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 – Acessando um servidor ArcIMS

Dentre os tipos de conexões que o ArcGIS realiza a servidores remotos de dados

geográficos, vejamos por último a conexão a servidores ArcIMS. Como dito anteriormente,

ArcIMS é uma solução da ESRI para disponibilizar informações geográficas e ferramentas

de consultas a estas informações de forma interativa. A partir das últimas versões, esta

solução foi incorporada à solução ArcGIS Server. Vejamos como realizar uma conexão a

este tipo de servidor de dados geográficos.

1. No ArcCatalog, vá em GIS Server e clique duas vezes sobre o item Add ArcIMS Server. O

sistema abre uma janela como mostra a Figura 06.n;

Figura 06.n – Criando uma conexão a um ArcIMS Server.

2. No campo URL of Server digite http://portalgeo.rio.rj.gov.br, a URL do PortalGEO da Prefeitura do Rio de Janeiro. Depois clique no botão Get List;

3. Na lista montada logo abaixo, selecione Censo2000_Setor, Centro e Pracas. Clique em OK;

4. O sistema criou a conexão, altere seu nome para PortalGEO_Prefeitura_Rio. Dê um clique duplo para realizar a conexão e exibir o conteúdo;

5. Abra o ArcMap e adicione ArcIMS Image Service denominado Centro.

6. Expanda o item Centro na TOC e observe o conteúdo deste serviço ArcIMS. Vide Figura 06.o;

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Figura 06.o – Utilizando no ArcMap o serviço do servidor ArcIMS.

7. Pronto. A base foi acessada.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 06.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 4 – Acessando o ArcGIS Online e o BaseMaps

Veremos agora outros dois recursos de acesso de dados remotos inserido na versão 10

do ArcGIS Desktop. O primeiro é o acesso ao ArcGIS Online, uma comunidade virtual onde

podemos compartilhar e utilizar informações geográficas.

O segundo recurso é o Basemap, que é um mapa de referência ou apoio. Não podemos

manipular esse mapa base além na opção de vê-lo ou não.

Siga os passos:

1. Num projeto novo do ArcMap, clique na seta que aponta para baixo ao lado do botão Add

data e vá ao item Add data from ArcGIS Online... como ilustra a Figura 06.p;

Figura 06.p– Acessando o conteúdo do ArcGIS Online.

2. O sistema abre uma janela como mostra a Figura 06.q;

Figura 06.q – Busca do conteúdo do ArcGIS Online.

3. Na janela que se abre, digite World Countries na barra Search ArcGIS Online. O sistema exibe os resultados da pesquisa, opte por World Countries(generalized).

4. Pronto, o dado foi adicionado ao projeto. Abra a tabela de atributos da camada World

Countries e observe que o dado possui algumas informações como população e área;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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5. Agora vamos exportar o dado. Para isso clique com o botão direito do mouse na camada e depois vá ao item Data/Export Data salve o arquivo Shapefile na pasta finais desta prática com o nome Paises_do_Mundo.shp;

6. Abra um novo projeto do ArcMap e adicione o dado recém criado Paises_do_Mundo;

7. Vá ao item Add Data e clique em Add BaseMap... O sistema abre uma janela como mostra a Figura 06.r;

Figura 06.r – Acessando o Basemap.

8. Na janela selecione o dado Physical e clique em Add;

9. Aplique uma simbologia na camada Paises_do_mundo com a seguinte configuração: sem preenchimento e a linha de contorno cor vermelho e espessura 1;

10. Aplique uma configuração de Labels para o campo CNTRY_NAME, Fonte Arial, tamanho 8, cor preto, em negrito. Veja o resultado na Figura 06.s.

Figura 06.s – Resultado da Simbologia.

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Veja o vídeo deste passo: Vídeo 06.4.

Anotações

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Prática 07 – Edição Topológica

Nesta prática abordaremos recursos de edição topológica, um processo importante no

controle de qualidade dos dados geográficos. Mas afinal, o que é topologia?

Topologia é um conceito amplo e possui certa variação de definição de acordo com a

área do conhecimento. Na matemática é a área que trabalha com estruturas formais que

expressam convergência, conexidade e continuidade num espaço topológico. Dentro das

Geotecnologias a topologia é mais especificamente apontada à análise da relação espacial

entre as representações geográficas. Por exemplo, num modelo de redes, eixos viários

(linha) precisam se tocar nas extremidades se os mesmos detêm conexão, “tocar na

extremidade” é a relação espacial, verificar se as linhas se tocam na extremidade é

topologia.

Qualidade e Topologia

Qualidade é um conceito subjetivo. Em uma das definições, pode ser entendida como o

atendimento às expectativas. No âmbito dos dados geográficos, há estudos e padrões que

definem características e métricas para mensurar a qualidade. A International

Organization for Standardization elaborou a ISO 19113 cria grupos e subgrupos sobre as

características de qualidade. Veja esta classificação na próxima folha, a ISO 19113 define

elementos e subelementos de qualidade.

Como podemos ver na tabela a seguir, a Consistência Topológica é um subelemento da

Consistência Lógica.

A definição de qual deve ser as regras topológicas a serem cumpridas depende na

natureza do que estamos representando e de qual modelo conceitual adotamos para

representar a entidade do mundo real.

Por exemplo, num núcleo urbano as edificações ficam dentro de lotes e lotes compõe

quadras. Esse é um exemplo de regras inerentes aos que estamos representando

(edificações, lotes e quadras). Enquanto a regra que curvas de nível hipsométricas só se

tocam em suas extremidades é uma definição do modelo conceitual adotado para

representar a hipsometria, que no caso é o modelo de isolinhas.

Desta forma, é importante haver clareza nos modelos conceituais adotados na

representação da informação geográfica, tão como as restrições inerentes a natureza do

que se quer representar.

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Recurso Topology

O ArcGIS oferece um recurso para verificação e edição topológica chamada Topology.

Nela, incluímos um conjunto de regras que um grupo de dados geográficos precisa manter

entre si. O sistema então analisa topologicamente todos esses conjuntos de dados,

apontando onde as regras não são respeitadas. Cabe ao usuário então, avaliar a situação e

tomar a decisão corretiva.

Vale ressaltar que o conjunto de regras que o Topology não é necessariamente capaz de

analisar todas as regras topológicas possíveis, mas sim as principais. Desta forma, há

restrições que devem ser verificadas por meio de outras ferramentas. No link

http://www.esri.com/library/whitepapers/pdfs/geodatabase-topology.pdf podemos encontrar

uma descrição das regras (rules) que o Topology trabalha.

Por fim, o recurso Topology só trabalha dentro de Feature Datasets de Geodatabases.

Elementos e subelementos da qualidade segundo a norma ISO19113

COMPONENTE SUB-ELEMENTOS SIGNIFICADOS

COMPLETUDE Comissão Presença de excesso de dados

Omissão Ausência de dados

CONSISTÊNCIA LÓGICA

Conceitual Suporte para regras de um esquema

conceitual.

Domínio Suporte para regras de um valor do

domínio

Formato Grau com que o dado é armazenado

de acordo com a estrutura física da

base de dados.

Topológica Verificação de Incorreções de

características topológicas

explicitamente codificadas

ACURÁCIA POSICIONAL

Absoluta ou externa Não coincidência no registro de

valores de coordenadas, com valores

aceitos como valores reais

Relativa ou interna Não coincidência da posição relativa

de feições em uma base de dados e

sua respectiva posição relativa aceita

como real

Dado posicional da malha de

coordenadas

Não coincidência da posição de

valores da malha de coordenadas,

com valores aceitos como reais

ACURÁCIA TEMPORAL

Medidas de tempo Incorreções na referência temporal

de um item

Consistência temporal Incorreções de eventos ordenados e

seqüências, se registrados

Validade temporal Validade de dados em relação à data

(tempo)

ACURÁCIA TEMÁTICA

Classificações Incorretas Comparação de classes próprias de

feições ou seus atributos com o

universo de discussão

Atributos não quantitativos

Incorretos

Incorreções de atributos não

quantitativos.

Atributos quantitativos Acurácia de atributos quantitativos

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Fontes e preparação dos dados

A fonte dos dados é o Serviço de Geoprocessamento da Prefeitura de Vitória (ES):

http://geoweb.vitoria.es.gov.br/. Os mesmos foram adquiridos no dia 01/03/2010.

Os dados passaram sobre a seguinte preparação:

I. Alteração nos nomes;

II. Retirada dos campos desnecessários nas tabelas dos arquivos Shapefiles;

III. Composição da linha do litoral como curva de nível com cota 0, também

foi utilizado o contorno do polígono do litoral. A ferramenta aplicada foi Polygon to Line no ArcToolbox;

Passo 1 – Criando as topologias (Topology)

Como dito anteriormente, o recurso Topology no ArcGIS Desktop funciona somente

dentro de um Feature Dataset de um Geodatabase o mesmo trabalha sobre um conjunto de

Feature Classes.

É importante ressaltar que este recurso não necessariamente “conserta” os erros

encontrados, mas principalmente aponta onde há violações de regras estipuladas pelo

usuário.

A partir de um Geodatabase, vamos utilizar o Topology:

1. Acesse a pasta desta prática pelo ArcCatalog. Copie o File Geodatabase Vitória_ES.gdb da

subpasta iniciais para finais;

2. Vamos criar um Topology. Abra o Feature Dataset Relevo dentro de Vitoria_ES.gbd e vá ao menu suspenso em File/New/Topology. Vide Figura 07.a;

Figura 07.a – Acessando a ferramenta Topology.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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3. O sistema abre uma janela. Leia o texto explicativo e clique em Avançar;

4. Na segunda janela, vide a Figura 07.b, digite Topologia_do_Relevo no campo Enter a name for your topology. Deixe o valor padrão no campo Enter a cluster tolerance, pois não utilizaremos esse recurso no neste primeiro exemplo. O parâmetro Cluster Tolerance é a distância máxima que vértices ou bordas podem estar um do outro para serem considerados coincidentes. Ao se utilizar este parâmetro o mesmo pode ficar, por exemplo, em função do PEC do dado ou da precisão de seu levantamento;

Figura 07.b – Configurando a nova topologia.

5. Clique em Avançar;

6. Na próxima janela escolhemos quais os Feature Classes do Feature Dataset participarão do Topology será criado que participarão do mesmo. Marque todos os itens, como mostra a Figura 07.c;

Nota 03: PEC é Padrão de Exatidão Cartográfica. Este assunto foi abordado

na parte conceitual sobre cartografia nos cursos anteriores.

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Figura 07.c – Escolhendo os Feature Classes que participarão da topologia.

7. Clique em Avançar;

8. Na próxima janela, ilustrada na Figura 07.d, configuramos o rank de prioridade.

Quando as feições de cada Feature Class forem alteradas como, por exemplo, porque elas possuem a distância melhor do que o estipulado no Cluster Tolerance, a feição do Feature Class que tiver maior rank será alterada em relação a de menor rank. Desta forma, os Feature Classes mais acurados devem ter o rank mais alto (número menor), pois as feições dos mesmos devem guiar a alteração posicional das feições dos menos acurados. Deixe os Feature Classes correspondentes às curvas de níveis e limite em o rank1, pois ambos têm a mesma precisão;

Figura 07.d – Configurando o rank de prioridade.

9. Clique em Avançar;

10. Nesta nova janela adicionamos as regras topológicas que os Feature Classes devem seguir. Lembrando que, como dito anteriormente, as regras dependem principalmente da classificação da geoinformações (Isolinhas, Subdivisão Planar, Polígonos, Amostras, entre outros) e das restrições na representação do dado como, por exemplo, uma ilha deve estar cercada por um corpo d’água e um ponto representando um poste de energia deve estar conectado às linhas que representam a rede de transmissão. Clique em Add Rule, o sistema exibe uma janela como ilustra a Figura 07.e;

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Figura 07.e – Adicionando uma nova regra topológica.

11. No primeiro campo optamos pelo Feature Class que aplicaremos a regra. No segundo campo optamos a regra. No último campo, que nem sempre está habilitado, optamos o Feature Class que vai compor a restrição da regra selecionada. Escolha no primeiro campo Curvas_de_Nível e no segundo Must Not Intersect or Touch Interior . Clique em OK. A justificativa da aplicação dessa regra é que por se tratar de isolinhas, se houver interseção entre linhas com cotas altimétricas diferentes, tem-se no(s) ponto(s) de interseção dois valores possíveis de altitude, o que é infactível. Se as isolinhas que se cruzam tiverem o mesmo valor de cota, recai na mesma explicação da regra Must Not Self-Intersect logo a seguir.

12. Utilizando o botão Add Rule, adicione também as seguintes regras sobre o Feature Class Curvas_de_Nível:

a. Must Not Have Pseudos: se a extremidade de uma isolinha toca a extremidade de outra (chamado de pseudo-nós), então há duas situações: (1) ambas as linhas têm o mesmo valor de cota, e como se tocam nas extremidades, elas podem ser representadas por uma linha só, ou seja, podem ser fundidas (Merge); ou (2) as linhas têm cotas diferentes, o que recai na justificativa explicitada para a regra Must Not Intersect or or Touch Interior With;

b. Must Not Have Dangles: As isolinhas não terminam naturalmente de forma abrupta, elas devem começar e terminar nelas mesmas, ou seja, formam um traçado que fecha em si mesmo. A exceção se dá quando a isolinha extravasa o limite da área estudada ou medida, onde então há uma

Nota 04: A definição de isolinhas nos fornece todas as regras utilizadas nesse

Topology.

Nota 05: Uma bibliografia recomendada sobre as restrições de integridade é

a seção 3.5 do capítulo 3 do livro Banco de Dados Geográficos:

http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/cap3.pdf.

Nota 06: No link http://webhelp.esri.com/arcgisdesktop/9.2/pdf/

Topology_rules_poster.pdf encontra-se um resumo das regras (rules) que a

ferramenta Topology dispõe.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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interrupção. Desta forma, devemos averiguar cada caso. Para cada extremidade de isolinhas que não toquem outra extremidade de isolinha, precisamos avaliar se há erros ou não;

c. Must Not Self-Intersect: Sem considerar a precisão na localização ou falhas de medidas ou inferências, não há justificativa para alto-interseção da isolinha. Observando a definição formal de isolinha que a alto-interseção seria a princípio uma violação;

d. Must Be Single Part: Se uma feição contém n linhas (multipart), cada linha representa uma isolinha. Desta forma, cada linha deve corresponder a uma feição, ou seja, ser single part.

e. Must Not Intersect or Touch Interior With: No terceiro campo opte pelo Feature Class Limite_da_Costa. Dessa forma as curvas de niveis não podem interseccionar o limite da costa que seria a cota 0 ou o nível do mar.

13. Clique em Avançar;

14. O sistema exibe um sumário da configuração da nova topologia, clique em Finish;

15. Ao final o sistema informa que criou a topologia e pergunta se o usuário deseja realizar

a validação. O processo de validação consiste na busca dos erros topológicos segundo as regras definidas, clique em Sim. Esse processo pode demorar alguns minutos;

16. Observe que a topologia foi adicionada do Feature Dataset Relevo, como ilustra a

Figura 07.f;

Figura 07.f – Novo Topology adicionado ao Feature Dataset.

17. Clique com o botão direto do mouse sobre a nova topologia e vá ao item Properties. Na janela que o sistema abriu, acesse a aba Errors. Clique no botão Generate Summary para ter um resumo dos erros encontrados, como mostra a Figura 07.g. O total dos erros deve ser igual a 1.760;

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Figura 07.g – Sumário dos erros encontrados pela topologia.

18. Vá ao Feature Dataset Cadastro Urbano e crie uma nova topologia com a seguinte configuração:

a. Coloque o nome da topologia de Topologia_Bairros; b. Cluster Tolerance: 0,001 metros; c. Selecione para participar da topologia os Feature Classes Bairros; d. Deixe o rank do Feature Class da área de estudo em 1; e. Adicione as seguintes regras para o Feature Class Bairros:

i. Must Not Overlap: Não pode haver sobreposição entre os elementos do conjunto de polígonos, senão haverá pelo menos um ponto que estará contido em dois bairros;

ii. Must Not Have Gaps: Geralmente não há regiões da área urbana que não pertençam a nenhum bairro. Desta forma, é pertinente averiguar as situações onde há espaços vazios entre os bairros.

19. Ao final, valide a topologia;

20. O sumário dos erros (Generate Summary), ferramenta vista anteriormente, dá o total

de 3 erros;

21. No mesmo Feature Dataset Cadastro Urbano e crie uma nova topologia com a seguinte

configuração: a. Coloque o nome da topologia de Topologia_Quadra; b. Cluster Tolerance: 0,001 metros; c. Selecione para participar da topologia os Feature Classes Lote, Quadra e

Edificações; d. Deixe o rank do Feature Class 1, 2 e 3 respectivamente para os Feature

Classes Quadra, Lotes e Edificações; e. Adicione a seguinte regra para o Feature Class Lote:

Nota 07: Observe que nas outras abas da propriedade do Topology podemos

editar as regras, o rank de prioridade e a opção Cluster Tolerance.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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f. Must be Covered by: Por padrão, o lote é uma subdivisão de quadras. Sendo assim, todo o lote deve estar contido em uma quadra e todo lote deve ser coberta por Quadras.

g. Adicione a seguinte regra para o Feature Class Edificações: h. Must be Covered by: Geralmente uma edificação está contida em um Lote,

exceto, por exemplo, em ocupação irregular. Desta forma, é pertinente averiguar casos onde essa regra não pode ser verificada.

22. Ao final, valide a topologia;

23. O sumário dos erros (Generate Summary), ferramenta vista anteriormente, dá o total

de 44.606 erros;

Nota 07: Não foram criadas todas as regras pertinentes para o todo o

conjunto de Feature Classes utilizados nessa prática para simplificar o nosso

exemplo.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 07.1.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 2 – Consertando os erros - curvas de nível

No passo anterior aprendemos que podemos estipular as regras topológicas

pertinentes ao nosso conjunto de dados por meio do recurso Topology. Por sua vez, este

recurso detecta onde ocorre a quebra dessas regras. Vejamos agora as ferramentas que o

ArcMap dispõe para consertarmos esses erros. Para isto, faça:

1. Num projeto novo no ArcMap, acrescente a topologia Topologia_do_Relevo. O sistema

perguntará se desejamos acrescentar os Feature Classes que participam da topologia,

como mostra a Figura 07.h. Clique em Sim;

Figura 07.h – Pergunta do ArcMap para acrescentarmos os Feature Classes que participam do Topology.

2. O sistema então acrescenta ao nosso projeto os Feature Classes Curvas_de_Nível e Linha_do_Litoral, como mostra a Figura 07.i;

Figura 07.i – Topology e as Feature Classes no ArcMap.

3. A camada na TOC correspondente ao Topology exibe a localização dos erros topológicos, onde optamos se ela está visível ou não. Clique com o botão direito sobre Topologia_do_Relevo na TOC e vá ao item Properties;

4. Na janela que o sistema abriu, vá à aba Symbology, como ilustra a Figura 07.j;

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Figura 07.j – Aba Symbology nas propriedades do Topology.

5. Na parte à esquerda da janela, temos os erros e a exceções (exceptions) agrupadas por tipos de geometria (ponto, linha e polígono). Exceções serão abordadas à frente, Dirty Areas, quando habilitado, indica regiões onde a topologia precisa ser validada novamente devido às alterações. Vamos classificar cada tipo de erro com um símbolo diferente para facilitar nosso trabalho. Selecione na lista à esquerda Show o item Area Errors, observe que só temos um tipo de erro (lista à direita), logo podemos deixar a opção Single Symbol selecionada;

6. Selecione agora o item Line Errors, temos aqui quatro tipos de erro. Marque a opção

Symbolize by error type. Dando um clique no item da lista logo abaixo, altere as cores dos símbolos dos tipos de erros para:

a. Must Be Larger Than Cluster Tolerance: azul;

b. Must Not Intersect our touch interior: vermelho;

c. Must Not Self-Intersect: laranja;

d. Must be Single Part: roxo;

e. Must Not Intersect our touch interior: verde;

7. Selecione o item à esquerda Point Errors. Marque a opção Symbolize by error type.

Altere as cores dos símbolos para:

a. Must Not Intersect: vermelho;

b. Must Not Have Pseudos Nodes: rosa;

c. Must Not Have Dangles: verde;

d. Must Not Self-Intersect: laranja.

8. Clique em OK para aplicar a simbologia;

9. Configure o símbolo das curvas de nível para marrom e da linha do litoral para azul,

ambas com traçado contínuo e espessura de linha tamanho 1;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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10. Na parte superior da TOC, clique no botão List by Selection. Clique com o botão direito sobre a camada Curvas_de_Nivel e vá ao item Make this the only Selectable Layer. Desta forma apenas as feições da camada Curvas_de_Nível poderão ser selecionas. Isso facilitará o trabalho posterior;

11. Na parte superior da TOC, clique no botão List by Drawing Order;

12. Podemos observar um padrão na ocorrência do erro de Dangles e Pseudos, conforme a Figura 07.k. Provavelmente esses erros são oriundos do método de levantamento do dado;

Figura 07.k – Problema de completude das isolinhas.

13. Entre em modo de edição (Start Editing) na barra de ferramentas Editor;

14. Uma vez que os erros são numerosos, é pertinente uma organização nas correções e

uma metodologia clara na decisão de como proceder com cada tipo de erro. Esta necessidade ainda é maior se os acertos forem executados por um grupo de pessoas. A prática comum nos leva a duas maneiras de atacarmos os erros: (1) varrendo em linhas e colunas a área de estudo em busca de erros por meio das ferramentas de zoom; ou (2) utilizando a ferramenta Error Inspector. Vejamos a segunda forma, habilite a barra de ferramentas Topology clicando na barra de ferramentas Editor em Editor/More Editing Tools/Topology, como ilustra a Figura 07.l;

Figura 07.l – Habilitando a barra de ferramentas Topology.

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15. Na barra Topology, clique no botão Error Inspector na extrema direita. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 07.m;

Figura 07.m – Janela da ferramenta Error Inspector.

16. Nesta janela podemos listar os erros e exceções de toda a topologia ou somente na extensão da visão atual do Data Frame na opção Visible Extent only. Na lista Show opte por Curvas_de_Nível – Must Not Have Pseudos Nodes, então desmarque a opção Visible Extent Only e clique em Search Now. O sistema lista 633 erros;

17. Ordene a tabela de forma crescente pelos valores da coluna Feature1. Para isto, clique sobre o título deste campo. Então selecione a segunda linha da tabela, esta possui o campo Feature1 com o valor 36;

18. Clique com o botão direito do mouse sobre a linha selecionada. Depois clique em Zoom To, como mostra a Figura 07.n;

Figura 07.n – Dando um Zoom To sobre o erro topológico selecionado.

19. O sistema enquadrou o erro na tela, este erro está representado na cor preta. Sempre quando selecionamos o erro na janela Error Inspector, o mesmo aparece com a cor preta no Data Frame. Dê um zoom mais próximo ao erro. Vide Figura 07.o;

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Figura 07.o – O erro selecionado no Data Frame.

20. Clique novamente com o botão direito do mouse sobre o erro na janela Error Inspector, como mostra a Figura 07.n. Opte então por Select Features;

21. Observe que todo o traçado exibido na Figura 07.r foi selecionado, todavia não se trata de uma única linha. Na parte inferior à esquerda da janela do ArcMap vemos que há duas feições selecionadas, vide Figura 07.p;

Figura 07.p – Número de feições selecionadas.

22. Vamos à barra de Editor, clique no botão Attributes . O sistema abre uma janela com as feições selecionadas listadas, como mostra a Figura 07.q;

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Figura 07.q – Janela da ferramenta Attributes.

23. Na lista à esquerda, clique com o botão direito do mouse sobre um dos itens e depois clique em Flash. Observe a linha sendo evidenciada no Data Frame;

24. Observe que as duas linhas selecionadas possuem a cota 100, conforme o campo COTA_ALTIM. Portanto, podemos unir as linhas de forma a constituir uma única feição ou linha;

25. Na barra de ferramentas Topology, ative a ferramenta Fix Topology Error Tool . Clique no Data Frame sobre o ponto de erro Pseudo (rosa), o mesmo fica selecionado (preto) e é exibido na lista da janela do Error Inspector;

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26. Vimos anteriormente que ambas as isolinhas têm a cota igual a 100 metros, neste caso, ambas as linhas podem ser fundidas (Merge) em uma só. Temos duas opções para executar essa operação: ou clique com o botão direito do mouse sobre a linha na janela do Error Inspector ou use o botão direito do mouse sobre o ponto do erro no Data Frame, como ilustra a Figura 07.r;

Figura 07.r – Executando Merge sobre as isolinhas.

27. O sistema abre uma janela com dois itens representando as linhas que serão fundidas. Uma vez que elas se tornarão uma só, o sistema pergunta de qual delas os atributos serão mantidos na linha resultante. Como o único atributo que é relevante nas isolinhas é a cota e ambas têm o mesmo valor, tanto faz. Selecione uma delas e clique em OK;

28. Clique no botão Validate Topology In Current Extent na barra Topology. Isso é necessário, pois o Topology não é revalidado automaticamente. Observe que logo à direita e esquerda desse botão temos a validação da topologia numa área especificada pelo mouse ou toda de toda a topologia;

29. Habilite a ferramenta Fix Topology Error Tool. Clique e arraste o mouse a fim de

desenhar um retângulo que contenha os erros de Pseudos, vide Figura 07.s. Todos os erros contidos no retângulo desenhado serão selecionados (ficam com um símbolo na cor preta). Para selecionar mais de um erro também podemos utilizar diversos cliques do mouse com a tecla Shift do teclado pressionada;

Nota 08: A opção Merge To Largest, vide Figura 07.u, se opta sempre pela

linha com maior extensão.

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Figura 07.s - Seleção de um grupo de erros.

30. Clique com o botão direito nas linhas exibidas na janela Error Inspector e clique em Merge To Largest. Todas as linhas que tocam os erros selecionados serão fundidas, onde serão mantidos os atributos da linha de maior comprimento (largest);

31. Valide a topologia novamente;

32. Agora vamos corrigir agora alguns os erros de Dangles. Na janela do Error Inspector,

selecione em Show a opção <Curvas_de_Nivel – Must Not Have Dangles>. A opção Visible Extent Only deve estar desmarcada e a opção Errors marcada;

33. Clique no botão Search Now. O sistema achará 1073 erros;

34. Ordene a tabela decrescentemente pelo campo Feature1. Selecione a primeira linha,

esta linha possui o valor 1494 no campo Feature1. Clique com o botão direito do mouse sobre esta linha e opte por Zoom To;

35. Observe o ponto de erro selecionado em preto. Amplie o zoom sobre ele até perceber

dois pontos, como mostra a Figura 07.t;

Nota 09: Ressalta-se que o Merge só deve ser aplicado sobre as isolinhas se

elas tiverem cotas iguais. Senão devemos averiguar se a cota está associada

errada ou houve outro problema.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Figura 07.t – Observando a falta de continuidade entre as isolinhas.

36. Vá à barra de ferramentas Editor em Editor/Snapping/ Snapping Toolbar. Na barra que o sistema abre, que foi vista no curso anterior, habilite a opção Snapping pelo Vertex e somente esta opção;

37. Usando a ferramenta Edit Tool da barra de ferramentas Editor, edite os vértices e junte as extremidades das duas linhas;

38. Valide a topologia em Validate Topology in Specified Area. Desenhe um retângulo com o mouse entorno da região onde as linhas foram unidas pelos vértices;

39. Observe que surgiu um erro de Pseudo. Ative a ferramenta Fix Topology Error Tool, clique com o botão direito sobre o erro no Data Frame e vá ao item Merge to Largest;

40. Saia do modo de edição, salvando as alterações.

Anotações

Nota 10: As exceções devem ser usadas em erros apontados pelo Topology

que não são erros de fato no respectivo contexto ou não podem ser resolvidos

no momento como, por exemplo, devido à falta de informações

complementares.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 07.2.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo II

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Passo 3 - Consertando os erros - bairros

Por último, vamos averiguar alguns erros da topologia que construímos sobre os

bairros.

1. Num projeto do ArcMap, adicione a topologia Topologia_Bairros. Quando o sistema

perguntar se desejamos adicionar os Feature Classes que participam da topologia, clique

em sim;

2. Clique com o botão direito do mouse sobre o Topologia_Bairros na TOC e vá ao item Properties. Na janela aberta, vá à aba Error e clique no botão Generate Statistics;

3. No relatório exibido, observe que só temos 3 erros de Gap. Este erro é apontado

quando parte do contorno de um polígono não coincide com o contorno de outro polígono. Observe que o sistema sempre apontará erro de Gap no término natural da extensão geográfica dos polígonos no limite da área de estudo ou no limite natural do que está sendo representado;

4. Feche a janela de propriedades. Entre em modo de edição e acesse o Error Inspector

na barra de ferramentas Topology;

5. Na janela que se abriu, desmarque a opção Visible Extent only. No campo Show opte por

<Error from all rules>. Ao final clique no botão Search Now;

6. Observe que foram encontrados os três erros do tipo Must Not Have Gaps. Visualize

toda a extensão geográfica dos bairros clicando em Full Extent . Vide Figura 07.u;

Figura 07.u – Analisando os três erros do tipo Must Not Have Gaps.

7. Dois dos erros apontados são oriundos do próprio limite da extensão geográfica do dado ou do limite natural da linha de costa do mar. O terceiro erro no meio da ilha é decorrente do acidente natural do relevo, pois constitui um morro. Segundo a fonte, essa região do morro não é divida por bairros. Sendo assim, os três erros são exceção. Marque os três registros na janela do Error Inspector, clique com o botão direito do mouse sobre as linhas selecionadas e vá à opção Mark as Exception;

8. Pronto, não há mais erros para acertar nesta topologia.

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Veja o vídeo deste passo: Vídeo 07.3.

Anotações

Nota 11: Ao que tudo indica, o dado geográfico de bairros teve sua

consistência topológica consistida na fonte. Os dados fornecidos pela fonte

têm níveis diferentes de qualidade no que tange a topologia.

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Passo 4 – Ajustando o Cluster Tolerance - Quadras

Neste passo vamos ajustar a tolerância de cluster da nossa topologia

Topologia_Quadras. Se as geometrias de duas feições estiverem em uma distância menor

do que o Cluster Tolerance, as partes próximas das geometrias serão sobrepostas. Por

exemplo, os limites de dois polígonos seriam sobrepostos e eles ficariam adjacentes.

A mesma coisa ocorre se parte do traçado de uma mesma feição estiverer a uma

distância menor do que a Cluester Tolerance. Os traçados também serão sobrepostos.

Quando criamos a topologia para os dados de quadras usamos o valor 0.001 para a

Cluster Tolerance, que significa 0.001 metros no mundo real. Esta tolerância, quando

manipulada, deve ser ajustada em função da precisão posicional do dado geográfico.

1. Abra o ArcCatalog e vá à pasta finais desta prática e clique com o botão direito do mouse

sobre a Topologia_Quadras e vá ao item Properties;

2. Na aba General, altere o valor do campo Cluster Tolerance para 0.1 e clique em Aplicar;

3. Clique com o botão direito do mouse sobre a topologia e vá ao item Validate. Desta

forma, o sistema aplicará a nova tolerância e buscará novamente pelos erros topológicos;

4. Num projeto novo do ArcMap, adicione a topologia Topologia_Quadras. Quando o

sistema perguntar se desejamos adicionar os Feature Classes que participam da topologia, clique em Sim;

5. Clique com o botão direito do mouse sobre o Topologia_Quadras na TOC e vá ao item

Properties. Na janela aberta, vá à aba Error e clique no botão Generate Statistics;

6. Observe que agora temos 9.751 erros.

Nota 12: Caso o valor do Cluster tolerance seja demasiadamente aumentado,

partes de feições começarão a ser unidas deliberadamente.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 07.4.

Anotações