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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”

INSTALAÇÃO DO SISTEMA

2004

GÁS NATURAL VEICULAR

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GÁS NATURAL VEICULAR

ESCOLA SENAI “CONDE JOSÉ VICENTE DE AZEVEDO”

©©©©© 2004. SENAI-SP

Gás Natural Veicular - Instalação do Sistema

Publicação organizada e editorada pela Escola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”.

Coordenação geral

Coordenação do projeto

Organização de conteúdo

Editoração

Produção de imagens

Luiz Carlos Emanuelli

José Antonio Messas

Djair AgonilhaMauro Alkmin da Costa

Teresa Cristina Maíno de Azevedo

Djair AgonilhaMauro Alkmin da Costa

SENAI

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Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialEscola SENAI “Conde José Vicente de Azevedo”Rua Moreira de Godói, 226 - Ipiranga - São Paulo-SP - CEP. 04266-060

(011) 6166-1988(011) 6160-0219

[email protected]

http://www.sp.senai.br/automobilistica

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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INTRODUÇÃO 7

ORIGEM DO GÁS NATURAL VEICULAR 9

MOTORES DO CICLO OTTO 12• Combustíveis 12• Rendimento 12• Composição do Kit Carburado/Injetado 13

PRÉ-INSTALAÇÃO DO SISTEMA NO VEÍCULO 14• Motor 14• Sistemas em Geral 15

SUPORTE DE CILINDRO 16• Características do Suporte de Cilindro 17• Instalação do Suporte de Cilindro 18• Fixação do Suporte de Cilindro 18

SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA VÁLVULA DE CILINDRO 20• Instalação dos Flanges 20

VÁLVULA DE CILINDRO 21• Instalação da Válvula de Cilindro 22

CILINDRO 23• Instalação do Cilindro 24

VÁLVULA DE ABASTECIMENTO DE GNV/CORTE 25• Instalação da Válvula de Abastecimento 25

SUMÁRIO

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GÁS NATURAL VEICULAR

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PONTO DE ATERRAMENTO 26

REDUTOR DE PRESSÃO 27

MANÔMETRO DE PRESSÃO 29• Instalação do Manômetro 30

SISTEMA DE AQUECIMENTO DO REDUTOR 31• Instalação do Sistema de Aquecimento do Redutor 31

MISTURADOR DE GÁS 32• Instalação do Misturador de Gás 32

MANGUEIRA DE BAIXA PRESSÃO DE GNV 33• Instalação da Mangueira de Baixa Pressão 33

VÁLVULA DOSADORA DE GNV 34• Instalação da Válvula Dosadora 34

TESTE DE VAZAMENTO DE GNV 38• Vazamento de GNV - Procedimento de Reparação 39

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA VÁLVULA DE CILINDRO 40

PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR EM GNV 41

VERIFICAÇÃO DE EQUILÍBRIO DE FUNCIONAMNETO DO MOTOR EM MARCHA LENTA 43

CHAVE COMUTADORA DE COMBUSTÍVEL (INJETADA E CARBURADA) 44• Instalação da Chave Comutadora Injetada 00• Instalação da Chave Comutadora Carburada 45

VÁLVULA ELETROMAGNÉTICA DE CORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO 46• Instalação da Válvula Eletromagnética 46

RELÉ DE QUATRO E CINCO LIGAÇÕES 48

SISTEMA DE AQUECIMENTO DO REDUTOR POR RESISTÊNCIA ELÉTRICA 49

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SIMULADOR DE BICO INJETOR 50• Instalação do Simulador de Injetor Mono 50• Instalação do Simulador de 4 Injetores Multiponto com conectores 51• Instalação do Simulador de 6 Injetores Multiponto com conectores 51• Instalação do Simulador de 6 Injetores Multiponto sem conectores 52

SIMULADOR DE SONDA LAMBDA 53• Instalação do Simulador de Sonda Lambda Mono 53

AVANÇO ELETRÔNICO DA IGNIÇÃO (VARIADOR DE AVANÇO) 54• Instalação do Variador de Avanço do Tipo Sensor de Rotação 54• Instalação do Variador de Avanço do Tipo Bobina 55• Instalação do Variador de Avanço MAF 55• Instalação do Variador de Avanço MAP 56

MÓDULO DE MEMÓRIA 57• Instalação do Módulo de Memória 57

SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE GNV 58• Instalação do Sistema de Gerenciamento de GNV 58

SISTEMA DE INJEÇÃO SEQÜENCIAL DE GNV 59

ELETROVÁLVULA DE SEGURANÇA DE CORTE DE FLUXO DE GNV 60

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 61

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O programa GNV foi introduzido no Brasil no segundo meado da década de 80, inicialmenteem ônibus urbano (motores Diesel, com o objetivo de diminuir os índices de poluentes). Emseguida, este programa foi aberto para os veículos utilitários, depois os táxis e posteriormentetoda a frota nacional envolvendo veículos, fora de estrada, motos, estacionários e marítimos.Com isso novas empresas foram surgindo num crescimento significativo, atualmente sãochamadas de instaladoras de sistema GNV, e consequentemente a falta de técnicosespecializados nesse novo ramo no mercado.

A Escola SENAI, desde o início do programa GNV, vem formando profissionais qualificadoscom o objetivo de suprir às necessidades de mão-de-obra deste novo ramo de trabalho.

Este manual tem por finalidade dar aos treinandos (instaladores, reparadores independentese a comunidade em geral) a preparação básica necessária sobre motores do ciclo Otto,sistema de alimentação de combustível injetado e carburado, sistema de ignição,interpretação de esquemas e eletricidade eletrônica básica, que servirá de base paraingressarem nos treinamento de “Gás Natural Veicular - Instalação”, de forma didática e darmaior conhecimento teórico e prático de modo a facilitar os trabalhos de instalações dosequipamentos eletrônicos e mecânicos utilizados no sistema Gás Natural Veicular.

O desenvolvimento dos estudos desse manual deve ocorrer em aulas teóricas e práticas,sendo que essas aulas devem ocorrer simultaneamente e a carga horária deve variar deacordo com as necessidades didático pedagógicas, visando desenvolver nos alunos odomínio de conteúdos básicos de tecnologia imediata necessária para ingressarem no cursode Gás Natural Veicular - Instalação.

INTRODUÇÃO

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O Gás Natural é retirado do lixo, dos pântanos, do solo e do petróleo e pode ser associadoou não ao óleo. É armazenado em reservatórios e por um processo de resfriamento éseparado de outros derivados, passando a chamar “Gás processado” (GNV).

COMPOSIÇÃO

O Gás Natural depois de processado, é formado por uma composição próxima aos 88% deMetano, 9% de Etano, 1% de Nitrogênio, 0,5% de Propano e 0,5% de Dióxido de Carbono.

POSTO DE ABASTECIMENTO

O Gás processado (Gás Natural Veicular) chega até os postos de abastecimento através detubulação subterrânea com pressões que variam em torno de 0,3MPa a 1,7MPa. Atravésde um compressor especial é comprimido e armazenado em cilindros (chamado de estaçãofixa) a uma pressão entre 20MPa a 22MPa, que por sua vez alimentará as bombas deabastecimento.

ABASTECIMENTO

Ao fazer o abastecimento, o veículo deverá estar sem o condutor e passageiros, com omotor e rádio desligados, porta, porta-malas e tampa domotor abertas. Seqüencialmente, o frentista do postoligará o cabo de aterramento, removerá o pino desegurança da válvula e conectará o bico de enchimentoà válvula de abastecimento. Em seguida, abrirá o registrode enchimento gradualmente, a fim de evitar um impactonas válvulas de abastecimento e do redutor, motivado pela alta pressão do sistema doposto, o qual poderá prejudicar o seu funcionamento.

ORIGEM DO GÁS NATURAL VEICULAR

solo

gás não associado

gás associado ao óleo

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VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO GNVA utilização do Gás Natural Veicular como combustível apresenta algumas vantagens, entreelas a ecológica, a de segurança e a econômica.

• ECOLÓGICA

Por ser um combustível limpo, não possuir contaminantes e não aceitar o chamado “batismo”dos postos de abastecimento, sua mistura AR/GNV é homogênea, proporcionando queimasperfeitas nas combustões, emitindo pelo escapamento menos poluentes como: particulados(fuligem), chumbo, sódio, CO (monóxido de carbono), HC (hidro carboneto), NOx (óxido denitrogênio), E (enxofre), e outros menos significativos do que os combustíveis líquidos.

O Gás Natural Veicular é mais leve do que o ar, e em caso de vazamentos, o gás sedispersará rapidamente na atmosfera evitando as contaminações do ar, do solo e dos rios.

Com os combustíveis líquidos, isso não acontece, pelo fato de ser mais pesado do que o ar,sendo que em caso de vazamento, contaminará o solo e os rios. Por estes motivos e muitosoutros não citados, consideramos o Gás Natural Veiculo o combustível ecológico daatualidade.

• SEGURANÇA

No veículo, o Gás Natural Veicular é armazenado em cilindro de aço especial o que o tornaaltamente seguro. Em sua calota ao lado da válvula, consta a marca do fabricante, n° desérie, peso, volume, selo de certificação e a data de fabricação que a partir desta terá avalidade de cinco (05) anos, quando deverá passar por um teste, e se for aprovado receberáa data de reteste e terá mais cinco (05) anos de validade.

O Gás Natural Veicular é mais leve do que o ar (0,6), e no caso de vazamentos de gás pormotivos mecânicos ou por colisões, o GNV irá subir e será dispersado rapidamente naatmosfera evitando acúmulos e um possível incêndio.

Os combustíveis líquidos são pesados em relação ao ar (diferentes do GNV) e por seremextremamente voláteis, tendem a ficar concentrados no local de vazamentos (respiro dotanque, palas de tubulações, etc.) correndo grande risco de incêndio.

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• ECONOMIA

O Gás Natural Veicular, nos momentos das combustões, tem uma queima lenta e provocamenos impacto/esforço aos componentes do motor, embreagem e transmissão do veículodo que os combustíveis líquidos.Comparado a um litro de gasolina, o metro cúbico de GNV chega a dar uma autonomia emkm entre 10% a 30% a mais do que um litro de gasolina e 45% a 55% de autonomia (km)em relação ao litro de álcool.

Sendo que o preço da gasolina está em torno de 1,2 a 1,5 mais caro que o GNV, e o doálcool está em torno de 0,15 a 0,3 mais caro que o GNV, obteremos com isso uma economiaem dinheiro na utilização de GNV de aproximadamente entre 65% a 70% em comparaçãocom o uso da gasolina e 50% a 60% em relação ao uso do álcool.

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É um motor a combustão interna, a quatro tempos (admissão, compressão, expansão eescapamento), onde a mistura ar/combustível é aspirada no cilindro, comprimida na câmarade combustão, e queimada após a ignição por centelha elétrica. O motor do ciclo Otto, alémda gasolina, pode trabalhar com vários tipos de combustíveis como: o álcool, o gás liqüefeitode petróleo, gás natural veicular e outros.

COMBUSTÍVEIS

GASOLINA

A mistura estequiométrica (AR/Gasolina) está em torno de 13,5:1, que deve trabalhar comuma taxa de compressão limitada em torno de 9:1 a 11:1, determinado pelo seu poder ant-detonante (93 octanas), e pela temperatura de ignição que está em torno de 200 a 250°C.

ÁLCOOL

A mistura estequiométrica (AR/Álcool) está em torno de 8,5:1, que deve trabalhar com umataxa de compressão limitada em torno de 12:1, determinado pelo seu poder ant-detonante(105 octanas), e pela temperatura de ignição que está em torno de 300°C.

GÁS NATURAL VEICULAR

A mistura estequiométrica (AR/GNV) está em torno de 17:1, determinado pelo seu poderant-detonante (130 octanas), e pela temperatura de ignição (600°C a 640°C), pode trabalharcom a taxa de compressão superior a (15:1), sem riscos de uma pré-ignição.

RENDIMENTO

Os veículos do ciclo Otto equipados com sistema GNV, tem em média uma perda de potênciaentre 5% a 20% natural, pelo fato dos motores terem sido desenvolvidos originalmente paraos combustíveis líquidos álcool e gasolina, que tem suas taxas de compressão e o ponto deignição inferiores ao desejado para o uso do GNV, devido as diferenças de temperaturas de

MOTORES DO CICLO OTTO

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ignição e da velocidades de queima entre estes combustíveis. Para diminuir parte da perdade potência, deve ser instalado ao sistema de ignição do veículo, um dispositivo eletrônicode avanço de ignição (variador de avanço), tanto nos de injeção eletrônica como noscarburado, que adiantará o ponto de ignição quando o veículo estiver funcionando em GNV.

COMPOSIÇÃO DO KIT CARBURADO/INJETADO

Normalmente um kit é composto dos deguintes componentes:Redutor de pressãoVálvula de abastecimentoVálvula do cilindroInvólucro estanqueCilindroSuporte do cilindroTubo de alta pressãoTubo de baixa pressãoTubo de águaTubo de ventilaçãoEletroválvula de corte de gasolinaMisturador de gásInjetor de gásDosador de gásManômetroChave comutadoraSimulador de bicos (injetado)Simulador de sonda lambda (injetado)Avanço eletrônico de injeção (injetado)Módulo de memória (injetado)Módulo de gerenciamento eletrônico de gás (Motor de passo)Sistema seqüencial de injeção direta de GNV

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Antes de efetuar a instalação deve ser verificado alguns itens de segurança e mecânico doveículo.

MOTOR

Com auxílio de um osciloscópio, analisador de motor, analisador de 4 gases, medidor decompressão, multímetro, aparelho verificador do sistema de arrefecimento, elevador oufosso e ferramentas básicas efetuar as seguintes verificações, calibrações ou substituiçõesdas peças avariadas:• Análise de emissões de gases pelo escapamento e imprimir o laudo.• Filtro e dutos de ar - verificar, limpar, reparar ou substituir.• Pressão de compressão - verificar e ou reparar o motor.• Velas de ignição - calibrar ou substituir.• Cabos das velas/bobina - verificar ou substituir.• Bobina de ignição - verificar ou substituir.• Rotor/tampa do distribuidor - verificar ou substituir.• Platinado/condensador - verificar, reparar ou substituir.• Distribuidor - verificar, reparar ou substituir.• Módulo de ignição eficiência - verificar ou substituir.• Módulo de injeção (ECU) - código de falhas - verificar e reparar as falhas.• Bicos injetores (vedação e funcionamento) - verificar, reparar ou substituir.• Sistema de arrefecimento (mangueiras/vedação/tampa/líquido) - verificar ou reparar.• Correias (dentada/bomba d’água) - verificar, reparar ou substituir.• Óleo do motor - verificar ou substituir.

PRÉ-INSTALAÇÃO DO SISTEMA NO VEÍCULO

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SISTEMAS EM GERAL

• Escapamento/catalisador (vedação e funcionamento) - verificar, reparar ou substituir.• Freios de pé de estacionamento (eficiência) - verificar, reparar ou substituir.• Suspensão e amortecedores - verificar, reparar ou substituir.• Alinhamento das rodas - verificar ou reparar.• Pneus - verificar condições de uso - verificar ou substituir.• Luzes - verificar, reparar ou substituir.• Extintor - verificar o lacre e a validade - verificar ou substituir.

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O suporte de cilindro tem como objetivo fixar o cilindro rígidamente à carroceria do veículo.É confeccionado em aço galvanizado, e composto por travessas, berço de cilindro, cintasde fixação do cilindro e limitador de escorregamento do cilindro.

BERÇO DE CILINDRO

Tem como objetivo acomodar o cilindro com uma área de contato mínimo na metade dodiâmetro do cilindro (Ø/2).

TRAVESSAS

Fixam o berço de cilindro e as cintas (abraçadeiras) à carroceria do veículo, no mínimo com04 parafusos de fixação em suas extremidades, preferencialmente nas longarinas.

CINTAS DE FIXAÇÃO DO CILINDRO

Fixam o cilindro ao berço e às travessas, e devem encontrar-se de forma eqüidistante nocorpo do cilindro, preferencialmente a uma distância das calotas correspondente à larguradas cintas.

LIMITADOR DE ESCORREGAMENTO DO CILINDRO

Utilizar 02 batentes nas extremidades do suporte, ou 02 cintas 25x3mm com parafusos comtratamento superficiais contra corrosão de Ø8mm e de classe 8.8 e porcas autotravantes,para evitar o escorregamento de cilindro no suporte quando o suporte estiver instalado nosentido longitudinal ao veículo e também na transversal, com exceção quando o mesmoestiver entre as caixas de roda.

SUPORTE DE CILINDRO

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CARACTERÍSTICAS DO SUPORTE DE CILINDRO

• Cilindro com massa até 120kg, quando instalado sobre e rente ao assoalho do veículo:- Mínimo de 02 cintas de seção 30 x 03mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø10mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravantes ambos com

tratamento superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo a resistênciaestrutural do veículo.

• Cilindro com massa entre 120kg à 149kg, quando instalado sobre e rente ao assoalho doveículo:- Mínimo de 02 cintas de seção 50 x 03mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø12mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravantes com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo a resistênciaestrutural do veículo.

• Cilindro com massa acima de 150kg, quando instalado sobre e rente ao assoalho doveículo:- Mínimo de 02 cintas de seção 50 x 06mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø12mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravante com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo a resistênciaestrutural do veículo.

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• Cilindro com massa até 70kg, quando instalado sob o assoalho do veículo:- Mínimo de 02 cintas de seção 30 x 03mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø10mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravante com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das

travessas através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimasde: Ø50 x 05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo aresistência estrutural do veículo.

• Cilindro com massa entre 70kg e 119kg, quando instalado sob o assoalho do veículo:- Mínimo de 03 cintas de seção 50 x 03mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø12mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravante com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo a resistênciaestrutural do veículo.

• Cilindro com massa entre 120kg e 149kg quando instalado sob o assoalho do veículo:- Mínimo de 03 cintas de seção 50 x 06mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão e proteções de borracha com guias.- Parafusos Ø12mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravante com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm, preferencialmente nos furos já existentes não comprometendo a resistênciaestrutural do veículo.

• Cilindro com massa acima de 150kg, quando instalado sob o assoalho do veículo:- Cintas: mínimo de 04 de seção 50 x 06mm em aço com tratamento superficial contra

corrosão protegido de borracha com guias.- Parafusos Ø12mm classe 8.8 ou superior e porcas em aço autotravante com tratamento

superficial contra corrosão.- Fixações, no mínimo de 04 e os pontos de posicionadas nas extremidades das travessas

através de parafusos, porcas e chapas de reforço com dimensões mínimas de: Ø50 x05mm,

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preferencialmente nos furos já existente não comprometendo a resistência estruturaldo veículo.

Quando instalado sob o assoalho, não deverá interferir na altura livre e nos ângulos deentrada e de saída de rampa do veículo. Quando o suporte estiver suspenso sobre o assoalhodo veículo, deverá estar em conformidade com a NBR 11353-1 item 4.3.2.3.

INSTALAÇÃO DO SUPORTE DE CILINDRO

• Medir as dimensões do local de instalação do suporte e do cilindro.• Providenciar o suporte de cilindro compatível com o cilindro e o modelo do veículo.• Providenciar as borrachas com abas das cintas e dos berços do suporte de cilindro.• Providenciar a chapas de reforço (50x50x5mm), as porcas (autotravante), e os parafusos

(M10 ou M12 grau 8.8, no mínimo) e compatíveis com o peso do cilindro e os comprimentosdos pontos de fixações do suporte no veículo.

FIXAÇÃO DO SUPORTE DE CILINDRO

Posicionar o suporte no local pré-determinado, escolher os melhores locais para as furaçõesno veículo, que deverão ser no mínimo quatro nasextremidades do suporte, visando a maior segurança defixação do suporte do cilindro e menor dano possível àestrutura original do veículo.

Furar o suporte e a chapa do veículo, tomando os devidoscuidados para não perfurar o chicote elétrico, tubulaçõesde freio, de combustível, tanque, etc., e inserir os parafusos (M10 ou M12 grau 8.8 mínimo)correspondente aos orifícios onde será fixado o suporte do cilindro.

Instalar a chapas de reforço (50x50x5mm) nos parafusos, as porcas autotravantes e efetuaro aperto, fixando firmemente o suporte a carroceria do veículo.

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Este sistema tem a finalidade de permitir a circulação de ar externo pela válvula de cilindro,impedindo possível contaminação de gás no interior do veículo.

Os flanges são fixos por parafusos na carroceria do veículo, sendo que um chanfro fiquevoltado para frente do veículo (entrada de ar) e o outroflange com o chanfro voltado para a traseira (exaustão).

O saco de ventilação é fabricado em material plásticoresistente a sua função, que envolve a válvula de cilindro esuas conexões. É fixa no gargalo do cilindro e nos tubos de ventilação (traquéia), que porsua vez são fixos nos flanges por abraçadeiras.

INSTALAÇÃO DOS FLANGES

Escolher o melhor local de instalação dos flanges de ventilação, dando preferência entre astravessas do suporte de cilindro, e do lado oposto ao escapamento.

Com uma furadeira e serra copo na medida dos flanges,furar os locais escolhidos tomando as devidas precauçõesno momento das perfurações com chicote elétrico, tanquede combustível, tubos de freio, tubos de combustível, etc.

Aplicar anticorrosivo nos orifícios e massa de calafetar nos flanges, para evitar a formaçãode ferrugem e a infiltração de água no compartimento interno do veículo, instalar e aparafusaros flanges, respeitando as posições de montagem que deverão estar voltadas com um doschanfros para frente (admissão de ar), e a outra para a traseira (exaustão) do veículo.

SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA VÁLVULA DE CILINDRO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Este componente é responsável por grande parte da segurança do cilindro, pois nela estáincorporada a válvula de corte de fluxo, de alívio de pressão e a de excesso de fluxo.

CORTE DE FLUXO DE GNVPossibilita ou não a passagem do fluxo de GNV à linha de altapressão do sistema; deve conter identificação (aberta / fechada)e sua posição deve ser de fácil acesso e acionamento, podendoser manual ou automático.

VÁLVULA ALÍVIO DE PRESSÃO

Composta por disco de ruptura que deverá romper-se a uma pressão de GNV de 300bar eum parafuso fusível, destinado a fundir-se na faixa de temperatura entre 70ºC a 103ºC comobjetivo a prevenir uma pressão e calor excessivo de GNV.

VÁLVULA DE EXCESSO DE FLUXO

Restringe a vazão do GNV do cilindro no caso de ruptura do tubo de alta pressão ou devazamento excessivo. Deve ser instalada na chapa defletora, quando a distância da válvulade cilindro e a fonte de calor (+150ºC ou frio -50ºC), for inferior a 200mm.

Deve ser instalado um sistema de ventilação da válvula para a atmosfera, quando instaladadentro do compartimento fechado do veículo (sistema invólucro).

Deve ser instalada uma proteção contra choques de objetos que possam causar danos àválvula, quando instalado sob o veículo.

VÁLVULA DE CILINDRO

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INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE CILINDRO

• Verificar os fios da rosca da válvula e do cilindro, que deverão ser compatíveis (3/4 - 14NGT).

• Instalar o cilindro no suporte apropriado para a instalação e o torque da válvula.

• Aplicar veda rosca de Teflon em fita entre 10 a 15 voltas nos fios da rosca da válvula docilindro.

• Acomodar a fita veda rosca na válvula pressionando com a mão.• Aplicar graxa ou vaselina na rosca da válvula e na rosca do cilindro.• Instalar a válvula no cilindro e com uma chave especial e um torquímetro aferido, aplicar

o torque de 180 Nm (18 Kgfm), conforme especificação na RTQ37.• Após o torque, a válvula deverá ter um rosqueamento de 7 a 10 fios de rosca.

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Cilindro é o reservatório de Gás Natural Veicular produzido em liga de aço sem costura, ouem liga leve revestido com fibra de carbono, que são materiais de alta resistência parasuportar o armazenamento de GNV a uma pressão de 22MPa.

O cilindro deve estar em conformidade com a norma vigente. Possui gravado em sua calotaa marca do fabricante, n° de série, peso, pressão de trabalho,dimensão, data de fabricação (validade de cinco anos) ecapacidade volumétrica em litros. E também deve possuirum adesivo contendo informações básicas quanto à suasegurança, colada e posicionada visivelmente no seu corpo,e a certificação no âmbito do SBC (Sistema Brasileiro deCertificação), através dos selos da conformidade.

Após o vencimento do período de validade (5 anos) do cilindro, deverá ser feito um testehidrostático (reteste) por algum órgão credenciado pelo INMETRO, que receberá um novoselo de certificação e uma nova data gravada em sua calota com validade de cinco anos.

Seu peso deverá distribuído no veículo, de forma que não afete a sua estabilidade.

Deve ser instalada uma proteção de chapa defletora, quando a distância do cilindro e afonte de calor (+150ºC ou frio -50ºC), for inferior a 200mm. Não deve interferir no ângulo deentrada e de saída de rampas, quando instalado sob o veículo.

Deve conter limitador de altura de proteção do cilindro, quando instalado sob o veículo. Nãopode conter: soldas, oxidações, corrosões, amassamentos, lixamentos e outros que possamcomprometer a sua segurança.

CILINDRO

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INSTALAÇÃO DO CILINDRO

• Instalar as borrachas com abas nos berços e nas cintas de fixação do cilindro no suporte.• Com um carrinho transportar o cilindro até o local, e com um guincho especial instalar o

cilindro no suporte.• Ajustar o cilindro ao suporte de forma a facilitar a abertura e fechamento da válvula, bem

como a instalação do invólucro estanque.• Instalar as borrachas com abas de proteção nas cintas de apoio do cilindro.• Abraçar o cilindro com as cintas do suporte, instalar os parafusos (M10 ou M12 grau 8.8

mínimo), as porcas autotravante e executar a sua fixação.• Instalar as cintas de travamento do cilindro a fim de evitar um possível escorregamento,

sendo obrigatório quando o cilindro estiver instalado na longitudinal ou fora das caixas derodas do veículo.

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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A válvula de abastecimento é composta por uma válvula que permite o reabastecimento deGNV do cilindro, e impede o retorno de fluxo de GNV.

A válvula de corte de fluxo de GNV permite o corte do fluxo dogás para o redutor em caso de emergência ou de manutenção,deve ser identificada (aberta/fechada), devendo estar instaladao mais próximo possível do redutor de pressão.

Sua fixação deve estar em local de fácil abastecimento e manuseio, não podendo ser instaladano bloco do motor e nem no habitáculo do veículo.

Deve ser instalado um isolante elétrico, quando estiver a menos de 100mm do pólo positivoda bateria e ou de alta tensão.

Deve ser composta por um receptáculo para o engate do terminal de abastecimento deGNV e do dispositivo de retenção de GNV (anti-retorno).

Deve ser instalada uma proteção de chapa defletora, quando a distância da válvula e afonte de calor (+150ºC ou frio -50ºC), for inferior a 100mm.

INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE ABASTECIMENTO

• Escolher cuidadosamente o melhor local para a sua fixação observando para que fiqueem local firme e de fácil acesso de abastecimento.

• Se possível, do mesmo lado de instalação do tubo dealta pressão de gás.

• Distante do pólo positivo da bateria, cabos de alta tensãodo veículo, alternador e coletor do escapamento.

VÁLVULA DE ABASTECIMENTO DE GNV/CORTE

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O ponto de aterramento é uma pequena chapa metálica fixada à carroceria a fim dedescarregar a eletricidade estática do veículo ao cabo de aterramento do posto no momentodo abastecimento de Gás. Deve conter um adesivo identificando o local de aterramento.

Sua instalação deve ficar a 200mm distante do pólopositivo da bateria e de componentes de alta tensão.

Os redutores podem ser providos de dois, três ouquatro estágios para a redução de pressão, expansãoe estabilização do fluxo de gás; abordaremos nestemanual o redutor de três e quatro estágio.

Todo redutor deve ser dotado de um sistema de segurança que impede que a pressãointerna ultrapasse o limite de resistência da carcaça.

PONTO DE ATERRAMENTO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Componente desenvolvido para motores de ciclo Otto ou Diesel, tornando-os aptos afuncionar com Gás Natural Veicular, com a finalidade de reduzir a pressão de 20MPa a umapressão próxima a da atmosférica, e a suprir o motor de GNV conforme a necessidade.

Em razão da elevada diferença de pressão, alta na entrada e baixa na saída, pode ocorrero seu congelamento que interferirá em seu normal funcionamento. Então para evitar talproblema o redutor deve possuir um sistema de aquecimento que ligado ao sistema dearrefecimento do motor, ou por meio de aquecimento elétrico, evitará o seu congelamento.

Os redutores podem ser providos de dois, três ou quatro estágios para a redução de pressãodo Gás, com o objetivo de expandir e estabilizar o fluxo de gás. Todo redutor deve serdotado de um sistema de segurança que impede que a pressão interna ultrapasse o limitede resistência da carcaça.

REDUTOR DE TRÊS ESTÁGIOS

Seu funcionamento está baseado na diferença de pressão entre suas câmaras controladaspor ação de molas, diafragmas e válvulas. Seu funcionamento é habilitado através de umaválvula eletromagnética, que interrompe o fluxo de gásdo segundo para o terceiro estágio, comandadapela chave comutadora de combustível. Com omotor em funcionamento na posição GNV, aválvula eletromagnética abre, e permite a passagemde GNV, do 2º para o 3º estágio sendo este aspirado emquantidade suficiente pelo motor.

REDUTOR DE PRESSÃO (TRÊS E QUATRO ESTÁGIOS)

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REDUTOR DE QUATRO ESTÁGIOS

O funcionamento deste redutor está baseado na diferença de pressão entre suas câmarascontroladas por ação de molas, diafragmas, furo e válvulas. Seu funcionamento é habilitadoatravés de uma válvula eletromagnética, que interrompe o fluxo degás do segundo para o terceiro estágio, comandada pela chavecomutadora de combustível.

Com o motor em funcionamento na posição GNV,a válvula eletromagnética abre, e permite apassagem de GNV do 2º para o 3º estágio sendo esteaspirado em quantidade suficiente para alimentar o motor emmarcha lenta. Ao exigir mais potência do motor, a membrana do 3º estágio abrirá a válvulae permitirá mais passagem de gás através do furo calibrado, e por diferença de pressãoentre as duas câmaras abrirá então o 4º estágio liberando gás em quantidade suficientepara atender motores de baixa a alta potências com um mesmo redutor.

INSTALAÇÃO DO REDUTOR DE PRESSÃO

Ao escolher o local para a instalação do redutor, observar os seguintes itens:• Manter uma distância segura (100mm) do pólo positivo da bateria, alternador, bobina, e

dos cabos de alta tensão. Caso não seja possível, instalar um isolante elétrico entre oredutor e o componente elétrico.

• Manter uma distância segura (200mm) do coletor de escapamento. Se não for possível,proteger o redutor com uma chapa defletora de calor.

• Evitar a instalação do redutor no interior do pára-lamas, pois ficará de difícil acesso eexposto a impactos por qualquer abalroamento.

• Quando o redutor for instalado nas partes baixas do veículo, proteger o mesmo com umachapa ou uma placa de borracha, para evitar impactos de pedras, água e outros.

• Instalar na posição longitudinal ao veículo, e observar que o redutor não receba fluxo dear no furo de ventilação da membrana do 3º estágio, proveniente do movimento do veículoou da ventoinha do radiador, pois irá interferir no bomfuncionamento do redutor.

• Instalar o redutor na posição que facilite o acesso aoparafuso de regulagem de marcha lenta.

• Instalar o redutor numa posição que facilite o dreno deóleo acumulado em seu interior. Sempre que possível,instalar o redutor do mesmo lado da válvula de abastecimento e do tubo de alta pressão.

• Evitar excesso de furos no veículo, aproveitando os parafusos, porcas ou furos já existentesno veículo.

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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O manômetro deve ser compatível com as pressões de 40MPa e intervalos de no máximo2MPa. O indicador de pressão da linha do sistema de alta pressão deve ser instalado entrea válvula de abastecimento/corte e o redutor de pressão (desde que o manômetro fiquepróximo ao redutor).

Geralmente é composto por um sensor resistivo, infravermelho ou Hall, que indicará aquantidade de GNV à chave comutadora, ou por um sinal único que indicará quando o gásestiver na reserva.

Deve manter uma distância segura (100mm) do pólo positivo da bateria, de cabos de altatensão, e do alternador. Caso não seja possível, instalar um isolante elétrico entre omanômetro e o componente elétrico.

Deve manter uma distância segura (200mm) do coletor de escapamento. Se não for possível,proteger o manômetro com uma chapa defletora de calor.

O manômetro deve ser instalado próximo ao redutor em local de boa visibilidade e distantede locais que possam sofrer impactos, excesso de calor, ou de componentes elétricos dealta tensão.

MANÔMETRO DE PRESSÃO

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INSTALAÇÃO DO MANÔMETRO

• Verificar os fios da rosca do manômetro e de seu alojamento.• Instalar a arruela de vedação no manômetro com uma pequena quantidade de graxa ou

vaselina para evitar que caia quando rosqueado no seu alojamento.• Fixar o manômetro numa posição de fácil visualização.

OBSERVAÇÃO

Cuidado para não forçar a caixa do manômetro com a mão ou com a ferramenta no momentodo aperto, pois poderá provocar vazamentos interno de gás e danificará o mecanismo domarcador de nível de gás.

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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O GNV é armazenado no cilindro a uma pressão em torno de 20 a 22MPa, e através doredutor, a pressão é reduzida próxima a da pressão atmosférica. Esse processo de altapara baixa pressão é semelhante a de um freezer, provocando o congelamento do redutore conseqüentemente perda de potência do motor. Então é necessária a utilização de umsistema de aquecimento do redutor, hostilizando o sistema de arrefecimento do motor doveículo ou por resistência elétrica.

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO DO REDUTOR

• Certificar que o motor esteja frio.• O redutor deverá estar fixo em sua posição de trabalho.• Todo sistema de arrefecimento do veículo deve encontrar-se em perfeita condição de

funcionamento.• Verificar o circuito de água do redutor, que deverá estar com a passagem livre.• Interromper o circuito de água de aquecimento interno do veículo.• Efetuar a ligação pelo redutor em série ou em paralelo na mesma mangueira.• Completar o sistema de arrefecimento com água e aditivo compatível com o do veículo.• Efetuar a sangria do sistema de arrefecimento, eliminando possíveis bolsas de ar.• Verificar o sistema quanto a vazamentos de água com o auxílio de uma bomba de teste

de sistema de arrefecimento.• Ligar o motor e comprovar que o sistema de arrefecimento esteja com o seu funcionamento

normal.

SISTEMA DE AQUECIMENTO DO REDUTOR

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Trata-se de um venturi provido de orifícios ou canais condutores de GNV, que homogeneizama mistura do GNV com o AR que vai para dentro dos cilindros domotor, com objetivo de estabelecer uma relação ar/combustívelmais próxima da ideal possível.

Numa instalação podemos ter uma perda de potência entre 05a 20%, então o misturador é parte fundamental de uma boa instalação e um bomdesenvolvimento do motor. Existem várias marcas e modelos de misturadores, mas dequalidade são poucos. Por isso, é importante que seja feita a escolha certa.

O misturador não pode interferir no rendimento do motor em combustível original e deve tero máximo de aproveitamento em gás, em baixa, média e alta rotações do motor.

No mercado brasileiro existem vários tipos de veículos com diversas faixas de potência ecilindrada, e é necessário escolher bem o tipo de misturador ideal para determinada aplicação,para termos o melhor desempenho possível do motor.

INSTALAÇÃO DO MISTURADOR

• Escolher um misturador compatível com a cilindrada e a potência do motor.OBSERVAÇÃO

Na maioria dos casos, temos um melhor resultado instalando o misturador próximo docorpo borboleta (TBI).

• Remover a mangueira de admissão de ar.• Instalar, observando quanto à posição do misturador e do pino

de entrada de gás, que deverá ser de fácil acesso à instalaçãoda mangueira de gás proveniente do redutor.

• Instalar a mangueira de admissão de ar• Nos veículos carburados, também devemos utilizar misturadores; mas quando isso não

for possível, podemos utilizar injetores, instalando logo acima da borboleta e abaixo doventuri do carburador.

MISTURADOR DE GÁS

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Trata-se de uma mangueira lonada ou não, de material flexível e compatível com o gás,pressão e temperatura de serviço ao uso do GNV. É responsável pela condução do gásproveniente do terceiro estágio do redutor de pressão até o misturador.

INSTALAÇÃO DA MANGUEIRA DE BAIXA PRESSÃO

• Não deve haver estrangulamento na mangueira, pois impedirá o fluxo de gás.• A instalação deve permitir a sua flexibilidade causada por vibrações, dilatações, contrações

ou dos movimentos do trabalho do motor.• A distância entre os pontos de fixação não deverá ultrapassar os 300mm.• Não poderá haver a existência de deformação das mangueiras por aperto excessivo das

abraçadeiras nos pontos de fixações.• Deve ser instalada uma chapa defletora de calor, quando estiver próximo de fontes de

calor com mais de 300ºC e a sua distância for menor que 100mm.

MANGUEIRA DE BAIXA PRESSÃO DE GNV

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O dosador de gás é um tipo de regulador de gás controlado manualmente, com o objetivode permitir a passagem de gás, em quantidade necessária aobom desempenho de funcionamento do motor. Após aregulagem, deveremos obter nas acelerações, respostafirme e uniforme. É instalado na mangueira de baixa pressãoentre o redutor e o misturador, em local que facilite o seu acesso a calibração.

INSTALAÇÃO DO DOSADOR

• Escolher um melhor local de instalação do dosador, e cortar a mangueira de baixa pressão.• Instalar as abraçadeiras e o dosador, posicionar o dosador e efetuar a sua fixação.• Apertar todo parafuso de regulagem do dosador e em seguida desaparafusar 2,5 voltas.

ANILHA

Tem como objetivo se fixar ao tubo de alta pressão enão permitir o vazamento de gás.

NIPLE

Tem o objetivo de fixar o tubo de alta pressão à válvula(ou outros) através da anilha, e de não permitir ovazamento de gás.

VÁLVULA DOSADORA DE GÁS

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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TUBO DE ALTA PRESSÃO

Material em aço galvanizado, podendo estar revestido com elastômetro sem folgas, quetem por finalidade o transporte do gás armazenado no cilindro, aoredutor de pressão. Não poderá conter soldas, oxidações,corrosões, amassamentos, lixamentos e outros.

Sua instalação deve acompanhar se possível, o mesmo percursodos tubos de fluido do freio e de combustível original do veículo, não podendo haver ocontato metal com metal.

A distância entre os pontos de fixações não deverão ultrapassar os 500mm.

O fixador do tubo de alta pressão não poderá ser inferior a 4mm de largura e revestido comelastômero, quando metálico para tubo não revestido com elastômetro. Seu percurso deveser feito através de locais seguros e que permitam boa fixação e flexibilidade quanto àprevenção de danos causados por vibrações, dilatações, contrações ou trabalho da estruturado veículo.

Na saída de cada cilindro de GNV, o tubo deverá ser composto por um sistema deflexibilidade, através de um formato de helicóide, “S” ou de “U”, bem como em trechos retosa cada 2,5m.

Deve ser instalada uma chapa defletora de calor, quando o tubo estiver com menos de100mm próximo de fontes de calor com mais de 300ºC.

Deve ser instalado um isolamento elétrico quando o tubo estiver com menos de 200mmpróximo do pólo positivo da bateria ou de fontes de alta tensão.

Deve ser instalado um sistema de ventilação para a atmosfera, quando instalada dentro docompartimento fechado do veículo.

• INSTALAÇÃO DO TUBO DE ALTA PRESSÃO (VÁLVULA DE ABASTECIMENTO AO REDUTOR)

• Verificar o melhor percurso de passagem do tubo de alta pressão e se necessário o usode aspirais de absorção de vibrações e dilatação.

• Medir a distância entre a válvula de abastecimento e o redutor, não esquecendo deconsiderar as curvas e aspirais entre esses dois pontos.

• Cortar um tubo de alta pressão correspondente à medida mais um acréscimo de 10%sobre o valor, para evitar possíveis erros e a perda de materiais.

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• Moldar o tubo de alta pressão atendendo as normas de segurança, e que fiqueesteticamente tão bem acabada quanto às partes originais do veículo.

• Introduzir nas extremidades os niples e as anilhas, e aplicar uma quantidade mínima detrava rosca entre as anilhas e o tubo, removendo o excesso com um pano se necessário.

• Cravar as anilhas no tubo de alta pressão e observar que deverá haver uma sobra detubo logo após a anilha cravada, que não deverá ser inferior a 1mm.

• Aplicar graxa ou vaselina nos niples e nas anilhas, efetuar a instalação do tubo de altapressão rosqueando e torqueando firmemente para evitar possíveis vazamentos de gás.

• Fixar o tubo de alta pressão com presilha, caso a distância entre a válvula de abastecimentoe o redutor seja superior a 500mm.

• INSTALAÇÃO DO TUBO DE ALTA PRESSÃO (VÁLVULA DE ABASTECIMENTO AO CILINDRO)

• Verificar o melhor percurso de passagem do tubo de alta pressão, acompanhando sepossível, as tubulações original do veículo.

• Desenrolar o tubo de alta pressão, evitando que fique com dobras.• Com o veículo no elevador ou um fosso, instalar o tubo de alta pressão até a válvula de

abastecimento.• Introduzir na extremidade do tubo o niple e a anilha, e

aplicar uma quantidade mínima de trava rosca entre aanilha e o tubo, removendo o excesso com um pano senecessário.

• Cravar as anilhas no tubo de alta pressão e observarque deverá haver uma sobra de tubo logo após a anilha cravada que não deverá serinferior a 1mm.

• Aplicar graxa ou vaselina no niple e na anilha, e efetuar a sua instalação na válvula deabastecimento rosqueando e torqueando firmemente para evitar possíveis vazamentosde gás.

• Moldar o tubo de alta pressão acompanhando as curvas e os tubos de combustíveis oude freio existentes no veículo.

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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• Fixar o tubo de alta pressão na carroceria do veículo com a distância máxima de 500mm.• Introduzir o tubo de alta pressão até a válvula de cilindro, passando pelo flange que

facilita a montagem do sistema de ventilação da válvula.• Cortar o excesso de tubo de alta pressão, deixando espaço suficiente para que este seja

moldado em forma de “S” ou “U”.• Introduzir na extremidade do tubo o niple e a anilha, e

aplicar uma quantidade mínima de trava rosca entre aanilha e o tubo, removendo o excesso com um pano senecessário.

• Cravar as anilhas no tubo de alta pressão e observarque deverá haver uma sobra de tubo logo após a anilha cravada que não deverá serinferior a 1mm.

• Com o sistema de ventilação de válvula de cilindro devidamente montado, aplicar graxaou vaselina nos niples e nas anilhas, e efetuar a instalação do tubo de alta pressão aválvula de cilindro, rosqueando e torqueando firmemente para evitar possíveis vazamentode gás.

• Após a aprovação do teste de estanqueidade, efetuar o fechamento do saco de ventilação,fixando-o com abraçadeiras nos tubos de ventilação e no gargalo do cilindro.

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Pressão mínima do cilindro do pulmão 180bar.

PROCEDIMENTOS DE TESTES PARA CILINDRO DE GÁS DO VEÍCULO VAZIO

1. Fechar a ou as válvulas de corte rápido do ou dos cilindros do veículo.2. Abrir a válvula de corte rápido da válvula de abastecimento do veículo.3. Fechar a válvula de descarga de pressão do pulmão.4. Conectar o bico de abastecimento do pulmão à válvula de abastecimento do veículo.5. Abrir gradualmente a válvula de gás do cilindro do pulmão, pressurizando o sistema de

alta pressão do veículo, observando que a pressão indicada no manômetro do veículodeverá ser compatível com a do pulmão.

6. Através de um detector eletrônico de vazamento de GNV, verificar se há vazamentosem todos os pontos possíveis como:- Válvula de cilindro: conecções do tubo de alta pressão e válvula de corte rápido.- Válvula de abastecimento: conecções do tubo de alta pressão, válvula de corte rápido

e abastecimento.- Redutor: corpo do redutor, conecção de entrada, manômetro e saída de GNV.- Sistema de baixa pressão: funcionar o motor em GNV, desligar em seguida e verificar

se há vazamento na mangueira de baixa pressão, dosador ou motor de passo e misturador.

TESTE DE VAZAMENTO DE GNV

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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EFETUAR O PROCEDIMENTO DO ITEM (PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR EM GNV)1. Fechar a válvula do cilindro do pulmão.2. Abrir a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.3. Abrir a válvula de descarga de pressão do sistema do pulmão.4. Remover o bico de abastecimento do pulmão da válvula de abastecimento do veículo.5. Testar vazamento pela válvula de abastecimento do veículo.6. Conduzir o veículo até um posto de abastecimento, abastecer o cilindro de gás do

veículo.7. Executar o teste de vazamento no tubo do cilindro.8. Executar o teste de vazamento entre cilindro e a rosca da válvula de cilindro.9. Executar o teste de vazamento na válvula de sobre pressão da válvula de cilindro.10. Executar o teste de vazamento na válvula de corte rápido da válvula do cilindro.11. Fechar o saco estanque do sistema de ventilação da válvula de cilindro.

VAZAMENTO DE GNV - PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

Para veículo com o cilindro vazio de GNV (sem pressão).1. Fechar a válvula do cilindro do pulmão.2. Abrir a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.3. Fechar a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.4. Executar o reparo no local de vazamento.

Após o reparo, os procedimentos de teste de vazamento deverão ser repetidos.

Para veículo com o cilindro abastecido de GNV (com pressão).1. Fechar a válvula do cilindro do pulmão.2. Fechar a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.3. Aliviar a pressão do sistema GNV do veículo, antes de

executar qualquer tipo de reparo no sistema de altapressão.

4. Executar o reparo no local de vazamento.Após o reparo, os procedimentos de teste de vazamento deverão ser repetidos.

OBSERVAÇÃO

Quando o vazamento for pelo cilindro, pela rosca do cilindro ou pela válvula de sobre pressãoda válvula de cilindro, o gás do cilindro deverá ser removido em local aberto e de boaventilação e distante de pontos de calor excessivo antes de qualquer reparo. Após o reparo,os procedimentos de teste de vazamento deverão ser repetidos.

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• Medir as distâncias entre os flanges e a válvula de cilindro, considerando o formato dotubo de alta pressão, e cortar dois pedaços de tubo de ventilação (traquéia) nas medidas.

• Instalar os tubos de ventilação (traquéia) nos flanges eefetuar as suas fixações com abraçadeiras.

• Introduzir o saco de ventilação no tubo de ventilação (traquéia) do lado do tubo de altapressão.

• Aplicar graxa ou vaselina no niple e na anilha, e efetuar a instalação na válvula de cilindro,rosqueando e torqueando firmemente para evitar possíveis vazamentos de gás.

• Após a aprovação do teste de estanqueidade, efetuar o fechamento do saco de ventilação,fixando-o com abraçadeiras nos tubos de ventilação e no gargalo do cilindro.

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO DA

VÁLVULA DE CILINDRO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Procedimento quando o cilindro do veículo estiver vazio (sem pressão).

Pulmão com a pressão mínima de 18MPa.1. Fechar a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.2. Abrir a válvula de corte rápido da válvula de abastecimento do veículo.3. Fechar a válvula de descarga de pressão do pulmão.4. Conectar o bico de abastecimento do pulmão à

válvula de abastecimento do veículo.5. Abrir gradualmente a válvula de gás do cilindro do

pulmão, pressurizando o sistema de alta pressãodo veículo, observando que a pressão indicada nomanômetro do veículo deverá ser compatível como do pulmão.

6. Instalar no sinal da sonda lambda, um dispositivo indicador de mistura rica,estequiométrica e pobre para que se possa fazer a regulagem do motor em GNV commais precisão.

7. Funcionar o motor do veículo em combustível original até que o ventilador do radiadorligue pelo menos uma vez, o que indicará que o motor está na temperatura ideal defuncionamento.

8. Comutar a chave comutadora para gás e fazer a comutação, observando o funcionamentodo indicador de nível de GNV da chave comutadora e a rotação de mudança decombustível original para gás, que deverá estar entre 2.000 a 2.500/mim.

9. Manter uma rotação constante entre 2500 a 3000/mim e fazer uma pré-regulagem degás, fechando ou abrindo o parafuso do dosador até que o indicador da mistura indiqueum valor estequiométrico, o que significa mistura ideal.

PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR EM GNV

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10. Diminuir a rotação do motor gradualmente para marcha lenta e através do parafuso deregulagem de gás de marcha lenta do redutor, girar para direita (pobre) ou para esquerda(rico) até que o indicador da mistura indique um valor estequiométrico.

11. Elevar a rotação a um valor constante entre 2500 a 3000/mim, para verificação daregulagem em alta, e se for necessário fechar ou abrir o parafuso de regulagem de gásdo dosador até que a mistura fique num valor estequiométrico.

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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1. Com o motor em marcha lenta, fechar a válvula do cilindro do pulmão e observar oindicador de mistura; a marcha lenta deverá se manter equilibrada até o término no gás.

2. Remover o indicador de mistura.3. Abrir a válvula de descarga de pressão do sistema do pulmão.4. Remover o bico de abastecimento do pulmão da válvula de abastecimento do veículo.5. Abrir a válvula de corte rápido do cilindro do veículo.6. Conduzir o veículo até um posto de abastecimento e abastecer o cilindro de gás.7. Executar um teste de percurso do veículo em GNV.8. Instalar o analisador de 4 gases e medir as emissões em GNV e no combustível original.9. Instalar o analisador de motor e verificar se há código de falhas em gás e no combustível

original.

VERIFICAÇÃO DE EQUILÍBRIO DE FUNCIONAMENTO

DO MOTOR EM MARCHA LENTA

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O interruptor é instalado no painel do veículo, em local de boa visualização e fácil alcancepara que seja selecionado o tipo de combustível original ou de gás a ser utilizado pelo motordo veículo. Geralmente as chaves comutadoras são compostas por 7 leds onde o 1º indicao combustível original, o 2º indica a posição de gás e, do 3º ao 7º leds indicam os níveis decombustível de gás (R, ¼ , ½, ¾, e 1/1).

Carburada ou injetada, a chave comutadora deve conter um sistema de segurança quedesliga a tensão de alimentação da válvula eletromagnética do redutor, que interrompe ofornecimento de GNV, quando o motor estiver desligado ou parar por qualquer outro motivo.

CARBURADA

Gasolina para GNV, em geral contém três posições:1ª - gasolina (o veículo funcionará somente em gasolina);2ª - neutro (desligará a gasolina, até que acabe a gasolina da cuba do carburador);3ª - GNV (o veículo funcionará somente em GNV).

GNV para gasolina, contém também três posições:3ª - somente GNV;2ª - neutro ou GNV + gasolina - teremos nesta posição o desligamento de ambos os

combustíveis ou a sua duplicidade, para encher a cuba do carburador, em seguidamudamos para a

1ª - gasolina.

INJETADA

Pode ter chaves de duas posições, três posições ou digital.

CHAVE COMUTADORA DE COMBUSTÍVEL

(CARBURADA E INJETADA)

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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• DUAS POSIÇÕES

1ª - gasolina - o veículo funcionará somente em gasolina;2ª - automático - ao ligar o veículo, ele entrará em funcionamento em gasolina e para que

seja feita a mudança para GNV devemos elevar a rotação do motor entre 2000 a2500/mim, e na desaceleração do motor haverá a mudança para GNV.

• TRÊS POSIÇÕES

1ª - gasolina - o veículo funcionará somente em gasolina;2ª - automático - ao ligar o veículo, ele entrará em funcionamento em gasolina e para que

seja feita a mudança para GNV devemos elevar a rotação do motor entre 2000 a2500/mim, e na desaceleração do motor haverá a mudança para gás;

3ª - GNV - o veículo funcionará somente em GNV.• DIGITAL

Interruptor único que funciona com um simples toque e seu funcionamento é semelhante àschaves de duas e três posições.

INSTALAÇÃO DA CHAVE COMUTADORA CARBURADA

A chave comutadora deve ser instalada no painel do veículo, permitindo ao usuário a boavisualização dos indicadores e o fácil alcance para que seja selecionado o tipo de combustíveloriginal ou o de GNV a ser utilizado pelo motor do veículo.

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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A válvula eletromagnética de corte é utilizada em veículos carburados, devendo ser instaladaentre a bomba alimentadora e o carburador, com o objetivo de interromper o fluxo decombustível original quando o motor estiver funcionando com GNV, através do comando dachave comutadora.

Geralmente elas são equipadas com uma chave/válvula de acionamentomanual que permite ou não a passagem de combustível original nocaso de emergência.

INSTALAÇÃO DA VÁLVULA ELETROMAGNÉTICA

Instalar uma chapa defletora de calor, quando a válvula estiver com menos de 100mmpróximo a fontes que emitam calor (+150ºC ou frio -50ºC).

VÁLVULA ELETROMAGNÉTICA DE CORTE

COMBUSTÍVEL LÍQUIDO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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INSTALAÇÃO DA CHAVE COMUTADORA INJETADA

A chave comutadora deve ser instalada no painel do veículo, permitindo ao usuário a boavisualização dos indicadores e o fácil alcance para que seja selecionado o tipo de combustíveloriginal ou o de GNV a ser utilizado pelo motor do veículo.

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidações, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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Os relés, geralmente são utilizados nas instalações das resistências de aquecimento deredutores, pelo fato da intensidade da potência (40 a 70 watts) estar muito além dascapacidades das chaves comutadoras existentes no mercado.

RESISTÊNCIA

É o componente utilizado para aquecimento do redutor, quando não for possível utilizar osistema de arrefecimento do motor do veículo.

O GNV é armazenado no cilindro a uma pressão em torno de 200 a 220 kg/cm², e atravésdo redutor de pressão é reduzida próxima a da pressão atmosférica. Esse processo de altapara baixa pressão provoca o congelamento do redutor. Então é necessário a utilização deum sistema de aquecimento do redutor, pelo sistema de arrefecimento do veículo ou atravésde resistência elétrica.

RELÉ DE QUATRO E CINCO LIGAÇÕES

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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A resistência de potência entre 40 e 70watt, instalada no redutor de pressão com o objetivode evitar o congelamento de GNV no redutor, provocaria uma obstrução de passagem defluxo de GNV, ocasionando falhas e perda de potência no motor em GNV.

Devido à alta potência da resistência deverá ser utilizado um relé de alimentação daresistência, passando por um fusível.

SISTEMA DE AQUECIMENTO DO REDUTOR POR

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

ESQUEMA DE LIGAÇÃO DA RESISTÊNCIA

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Componente eletrônico, atuante enquanto o veículo estiver funcionando em GNV. Tem comoobjetivo, desligar o funcionamento dos bicos injetores, interrompendo os sinais emitidospelo módulo (ECU) do veículo, para evitar que o motor funcione com dois combustíveis aomesmo tempo. E simultaneamente enviará sinais ao módulo eletrônico (ECU) do veículo,sinais com valores resistivos semelhantes aos dos bicos injetores, a fim de evitar que a luzde anomalia do painel acenda e acúmulos de gravações de código de falha no módulo(ECU) do veículo.

INSTALAÇÃO DO SIMULADOR DE INJETOR MONO

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidações, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

SIMULADOR DE BICO INJETOR

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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INSTALAÇÃO DO SIMULADOR DE 4 INJETORES COM CONECTORES

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

INSTALAÇÃO DE SIMULADOR DE 6 INJETORES COM CONECTORES

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DE SIMULADOR DE 6 BICOS INJETORES SEM CONECTORES

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Sistema eletrônico desenvolvido para interromper o sinal emitido pela sonda lambda aomódulo original do veículo no momento em que o motor do veículo estiver funcionando emGNV, e simultaneamente, manda sinal de valor estequiométrico ao módulo original do veículocomo se a sonda estivesse funcionando normalmente, evitando um sinal de anomalia.

INSTALAÇÃO DO SIMULADOR DE SONDA LAMBDA MONO

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

SIMULADOR DE SONDA LAMBDA

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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Sistema eletrônico desenvolvido para adiantar o ponto de ignição no momento em que omotor do veículo estiver funcionando em GNV, para compensar a diferença de velocidadede queima entre os combustíveis original e o GNV, já que o GNV tem a queima mais lentado que a gasolina reduzindo a perda de potência do motor quando em GNV.

Deve ser instalado ao sistema de ignição do veículo, um dispositivo eletrônico de avanço deignição (variador de avanço), que recebe os sinais emitidos pelo sensor de rotação, processae envia ao módulo eletrônico (ECU) do veículo, antecipando o início de ignição em algunsgraus (6°, 9°, 12° ou 15°) somando este com os valores originais do veículo. O variador deavanço é indicado tanto para os veículos de injeção eletrônica como os carburados, queantecipará a ignição do combustível quando o veículo estiver funcionando em GNV,compensando as perdas decorrentes da diferença de velocidade de propagação da chamaentre os dois combustíveis (álcool/gasolina e gás).

INSTALAÇÃO DO VARIADOR DE AVANÇO DO TIPO SENSOR DE ROTAÇÃO

(INDUTIVO)Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

AVANÇO ELETRÔNICO DE IGNIÇÃO

(VARIADOR DE AVANÇO)

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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INSTALAÇÃO DO VARIADOR DE AVANÇO DO TIPO BOBINA

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

INSTALAÇÃO DO VARIADOR DE AVANÇO MAF

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO VARIADOR DE AVANÇO MAP

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Sistema eletrônico desenvolvido para a interceptar a tensão de alimentação da memória domódulo original do veículo no momento em que o motor do veículo estiver funcionando emGNV, evitando o armazenamento de códigos de falha e o desequilíbrio de funcionamentodo módulo original do veículo, quando estiver funcionando em combustível original.

INSTALAÇÃO DO MÓDULO DE MEMÓRIA

Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

MÓDULO DE MEMÓRIA

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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O Kit motor de passo geralmente é composto por “motor de passo e módulo de controle”.O módulo de controle é quem controla os movimentos do motor depasso, recebendo as informações precisas de mistura rica ou pobre dasonda lambda em forma de tensão. O módulo em tempo muito rápidotrabalha os sinais e transmite ao motor de passo, controlando os seusmovimentos, diminuindo a passagem de gás quando mistura rica eaumentando quando pobre.

Com esse sistema de gerenciamento eletrônico de gás, obteremos uma quantidade de gásideal em todas as faixas de rotações do motor, atendendo as normas de emissões da EURO II.

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE GNV

O motor de passo deve ser instalado na posição vertical (em pé) e longe de calor excessivo.Todas as ligações dos cabos devem ser soldadas e bem isoladas para evitar a fuga decorrente, a umidade e a oxidação, e a instalação do chicote deve ser semelhante a originaldo veículo, para que fique como parte integrante do veículo.

SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE GNV

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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Módulo eletrônico de gerenciamento de injeção seqüencial de GNV desenvolvido paraaproveitar em tempo real, os sinais emitidos pelo módulo original do veículo aos bicosinjetores do gás, aproveitando todo patamar tecnológico original do veículo para o sistemaseqüencial de gás.

Injetando seqüencialmente o gás no coletor de admissão e sob pressão positiva, atendendotodas as necessidades de um bom desempenho do motor e superando as rigorosasexigências da EURO 4 na Europa, estando assim preparado para as novas exigênciasrígidas nacional e internacionais.

SISTEMA DE INJEÇÃO SEQÜENCIAL DE GNV

ESQUEMA GERAL DE 4 CILINDROS

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Tem como função interromper o fluxo de GNV no redutor de pressão, quando o motor doveículo estiver funcionando em combustível original ou desligado.

Em alguns países, o uso de eletroválvula de corte de GNV é obrigatório, pois garante aestanqueidade do sistema quando o veículo estiver com o motor desligado. Isso evitarápossíveis vazamentos pelo redutor de pressão no meio ambiente, principalmente em locaisfechados como estacionamentos de shopping, prédios e garagens residenciais, onde osriscos de possível explosão são maiores com o acúmulo de GNV.

ELETROVÁLVULA DE SEGURANÇA DE CORTE DE

FLUXO DE GNV

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INSTALAÇÃO DO SISTEMA

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DJMA - Auto service Ltda. Manual de Instalação do Sistema GNV. São Paulo, 2003.

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Portaria nº 203

(RTQ 37). Rio de Janeiro, 2002.

IPEM-SP. Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo. Unidades Legais de Medir. SãoPaulo, s/d.

RODAGAS. Manual de Instalação dos Componentes Mecânicos dos kits GMV. São Paulo, s/d.

STEFANELLI - Auto Gas Ltda. Manual de Sistema Seqüencial GNV. Itália, 2002

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