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APOCALIPSE E FIM DOS TEMPOS

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APOCALIPSE E FIM DOS TEMPOS

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(Texto extraído do livro "Apocalipse e Fim dos tempos", 1ª edição, Setembro 2002, de Adolfo Marques dos Santos.)

Há espalhada pelo mundo uma infinidade de livros e artigos contendo registros dos acontecimentos relacionados com o chamado fim dos tempos, como ficou conhecido.

Muitos foram os profetas que, através dos séculos e milênios, notificaram os principais acontecimentos para mais um fim de ciclo. Contudo, iremos nos deter principalmente no que consta no livro Mensagens do Astral, de Ramatís (Editora do Conhecimento, com psicografia de Hercílio Maes).

Permita Deus que a nossa vaidade não sufoque, nem empalideça a mensagem desses divinos mensageiros. Como expositores, sejamos fiéis ao seu pensamento e didáticos em nossas explanações, a fim de não ferirmos a sensibilidade daqueles que, no uso do livre-arbítrio, escolheram outros caminhos doutrinários.

Fim dos tempos não constitui novidade para a humanidade, uma vez que o planeta está passando pela quinta alteração de eixo, razão pelas qual aqueles que estão conscientes também na memória latente não têm dúvidas de que a sua atual encarnação no Brasil é de suma importância para o desfecho do milênio findo e formação básica do terceiro milênio na era de Aquário.

As profecias, ainda rejeitadas por alguns, levam conforto ao homem debilitado, inspirando-o ao perdão e à compaixão e, bem assim, à reciclagem, numa tentativa de diminuir os estímulos do instinto animal que sufoca o reflexo superior do espírito.

No signo da dispersão, o de Áries, Moisés, receptivo ao comando superior do Cristo planetário da Terra, retira o povo israelita do jugo egípcio e introduz a noção do Deus único.

No signo do amor, o de Peixes, Jesus, receptivo ao mesmo comando superior, sintetizou em Suas parábolas o pensamento divino, doando à humanidade um roteiro de luz para a sua cristificação na Terra.

O Sintetizador Divino – o Nazareno Mestre –, periodicamente, envia à Terra profetas, não com o objetivo de levar seus filhos ao desespero ou ao

desânimo, mas de induzi-los à vivência da ética divina.

Ao lado do anúncio de tragédias (que, como veremos, não são reais, segundo a ótica do planejamento divino), suas mensagens contêm notícias alvissareiras que levam, subjetivamente, o homem a viver a beleza da mensagem do Evangelho e a valorizar a conduta superior do espírito.

Os que não conseguiram, nesses dois mil anos, vivenciar a mensagem de Jesus, o Sublime Pescador de Almas, por certo estarão sintonizados com os acontecimentos apocalípticos a respeito dos quais vamos comentar, podendo até sentir leve calafrio. Os mais adiantados em suas percepções espirituais sabem que se trata de acontecimentos que fazem parte da rotina cósmica.

Alterações periódicas do eixo da Terra devem ser consideradas por todos nós como simples meio utilizadas pelos engenheiros siderais para a higienização do planeta, obedecendo ao princípio único da Lei de Deus, qual seja o de ascensão de todos os corpos celestes e suas respectivas humanidades.

O Brasil tem compromisso especial assumido com o Alto no que toca à contribuição a ser dada para a espiritualização do planeta, pelo que nos cabe divulgar, numa linguagem atual e direta, aquilo que os grandes profetas descreveram em linguagem simbólica. Informações mais detalhadas sobre o assunto poderão ser encontradas no belo livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, do espírito Humberto de Campos, com psicografia do nosso querido Chico Xavier e editado pela Federação Espírita Brasileira.

Quando os tempos forem chegados, uma grande transformação se produzirá, de tal modo que muitos julgarão a Terra fora de órbita ... Uma grande estrela por sete dias abrasará a Terra e ver-se-ão dois sóis aparecerem .(Carta de Nostradamus a Henrique II.)

Há aproximadamente quatro séculos, Nostradamus, em visão ideoplástica, detectava que no fim dos tempos teríamos dois sóis em nosso céu. Evidentemente que na época os pensadores, religiosos ou cientistas não podiam entender que Nostradamus se referia a um outro sistema solar que caminha obliquamente ao nosso, conforme observado pela ciência. Como se trata de um sistema

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e não de um planeta ou corpo isolado, passará, repetimos, obliquamente ao sistema solar (nosso, conhecido), um outro sistema solar composto de um Sol com quatorze planetas. Logo, ver-se-ão dois sóis aparecerem!

Seja qual for o seu curso, a órbita que um corpo celeste ou um sistema constelatório descreva percorrerá, mais ou menos, a mesma trajetória, uma vez que o universo é elíptico e a sua expansão é de consciência, não de latitude cósmica. Assim sendo, o nosso sistema descreve uma órbita em relação a um outro centro ou referencial do universo.

Como se trata de uma constante universal, o sistema solar visitante também descreve a sua órbita num período de 6.666 anos-Terra (Mantivemos a palavra órbita para tornar mais simples a exposição do nosso pensamento).

Assim, sempre que o sistema visitante passar pelo nosso, descrevendo a sua órbita de 6.666 anos, sofreremos as suas influências astronômicas e astrológicas com maior ou menor intensidade. Essas influências variarão proporcionalmente às distâncias entre os sistemas, não por causa das órbitas, mas sim pelas distâncias provocadas pelas oscilações constelatórias e planetárias (Figura 1).

Figura 1 – Isolamos um planeta do sistema visitante e a Terra do nosso sistema, para tornar mais visível a figura.

Na sua passagem anterior, por exemplo, as influências foram de pequena monta, porque a Terra se achava mais distante, em face de a oscilação ter sido para fora (situação d1 da Figura 1).

Quando os dois sistemas passam um pelo outro, verifica-se que as distâncias (d1) e (d2) variam, segundo seja a oscilação para fora ou para dentro.

Podemos deduzir teoricamente que, no fim de cada ciclo, a oscilação do sistema visitante coincide para dentro, próximo da Terra. Foi o que aconteceu no ciclo passado, há vinte e cinco mil, novecentos e vinte anos, ocasião em que a Terra sofreu alteração de eixo em apenas vinte e quatro horas, levando-a a ligeira inclinação em relação ao Sol (cerca de 23 graus), provocando a imersão do continente atlante.

Com essa nova passagem, a Terra voltará ao seu estado normal ou anterior, verticalizando-se em relação ao Sol. Com a verticalização, a Atlântida emergirá, enquanto outros continentes hoje conhecidos imergirão momento em que os pólos voltarão ao normal, ou seja, terra firme, sem gelo, com vegetação etc.; novos pólos surgirão; haverá redistribuição das águas, com o que passará a Terra a contar, após, com apenas três continentes. Trata-se, pois, de mudanças previamente calculadas e previstas pelos astrofísicos siderais.

Restam-nos, ainda, duas mudanças de eixo, até acomodar definitivamente as massas de água e terra e, bem assim, o homem se verticalizar.

Vamos, entretanto, nestes apontamentos, atermos-nos apenas às repercussões provocadas pelo sistema visitante no nosso orbe (planeta) no momento. Para fins didáticos, levaremos em conta apenas a Terra (sem considerar os demais planetas integrantes do nosso sistema) e somente um planeta do sistema visitante.

Figura 2 – Representação de apenas um planeta de cada sistema.  

Antes, é bom esclarecer, o planeta a que nos referimos foi apelidado de planeta higienizador e tem como função precípua, como o próprio nome diz, higienizar, no nosso caso, a Terra, segundo o planejamento previsto na lei sideral. Por possuir um quantum de energias opressivas muito grandes, cuja influência magnética é extremamente tóxica, auxiliará no exílio de dois terços da humanidade para outras

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escolas planetárias, ou seja, dos indivíduos que se encontrem em sintonia com o seu magnetismo, segundo o aforismo de que os afins se atraem (Vale advertir que tal translado é somente em espírito, pois o corpo, que é da Terra, a ela voltará).

Como a oscilação constelatória nessa nova passagem pela Terra será para dentro, conforme mostra a Figura 2 e, em seguida para fora, o tempo de maior incidência sobre a Terra será pequeno e, assim, cumprir-se-á o que disse Nostradamus – que a Terra será abrasada por sete dias apenas –, ou seja, sete dias será o tempo necessário para o planeta visitante passar sobre a Terra e abrasá-la, devido ao atrito magnético.

A Lua, devido ao novo corpo, aproximar-se-á da Terra e seu disco parecerá onze vezes maior que o Sol, o que a fará mais brilhante e provocará maiores marés e inundações . A luz da Lua será como a luz do Sol, e a luz do Sol será sete vezes maior, como a luz de sete dias, devido ao novo corpo que passará em nosso céu... Os planetas também parecerão maiores e baixarão de grau, porque a Terra ficará em vertical. (Centúria 4-30 – I – 56 – 57.)

Dentre os planetas que giram em torno do Sol do sistema visitante, um, em particular, de massa três vezes maior do que a Terra, passará mais próximo a esta e, independentemente da sua influência magnética, a Terra sofrerá mudança no seu eixo em relação ao Sol, verticalizando-se (Figuras 3a e 3b). Entenda-se que essa alteração de eixo ocorreria independentemente da passagem ou não do sistema visitante e a Terra sofreria naturalmente essa verticalização por necessidades evolutivas. O que se dá é que, como não existe acaso na Lei do Criador, por uma questão de economia no Cosmo as entidades espirituais responsáveis pela evolução do planeta aproveitam todos os acontecimentos para promover os ajustes que se fizerem necessários.

A Lua, aproximando-se da Terra, conforme diz Nostradamus, provocará maiores marés e inundações. O profeta Isaías, cerca de 700 anos a.C., teve a mesma visão, descrevendo-a:

A luz da Lua será como a luz do Sol, e a luz do Sol será sete vezes maior, como seria a luz de sete dias juntos, no dia em que o Senhor atar a ferida do seu povo e curar o golpe de sua chaga... E sobre todo monte alto e sobre todo outeiro elevado haverá arroios de água corrente no dia da mortandade de muitos, quando caírem as torres. (Isaías XXX-25-26.)

Quando o planeta visitante passar, a Terra sairá de sua órbita, alterando, conseqüentemente, a órbita da Lua, que, mais próxima da Terra, provocará uma redistribuição das águas na superfície do planeta, causando alteração no seu panorama topográfico devido às inundações que ocorrerão em várias regiões atualmente consideradas como de terra firme (o monte Himalaia, por exemplo, em tais circunstâncias ficará sobre ou sob as águas?).

E tocou o primeiro anjo a trombeta e formou-se uma chuva de pedra e fogo, misturada com o sangue que caiu sobre a Terra; e a Terra foi abrasada em sua terça parte e também queimada a terça parte das árvores e de toda a erva verde. E se tornou em sangue a terça parte do mar. (Apocalipse VIII-7-8.)

No momento em que os valores da humanidade desfalecem em decadência dolorosa, observamos que na superfície da Terra nos encontramos sob o mais grave e espinhoso exame de conduta espiritual aplicado pela pedagogia sideral. Segundo as profecias, dois terços (67%) da humanidade encarnada serão reprovados no exame final, perecendo nessa fase de ajuste da mudança de ciclo.

Observemos que os videntes registraram esse fato (sobre os dois terços da humanidade) quando escreveram:

E serão deixados poucos homens. (Isaías XXV-6.)

Duas partes dela serão dispersas e perecerão; e a terceira parte ficará nela. E eu farei passar a terceira parte pelo fogo. (Zacarias XIII-8-9.)

E o nome dessa estrela era Absinto; e a terça parte das águas se converteu em absinto , e

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muitos homens morreram das águas, porque elas se tornaram amargosas. (Apocalipse VIII-10-11.)

À proporção que o planeta do sistema visitante for se aproximando, a Terra irá se verticalizando e as águas dos oceanos irão tomando novos rumos. Em conseqüência, a Atlântida emergirá nas imediações do Triângulo das Bermudas. Com o Triângulo das Bermudas seco, a passagem para Terra Oca (Interior Oco da Terra) tornar-se-á de fácil acesso (onde vive a civilização argosiana, conforme detalhado no livro A Civilização Argos e o Interior Oco da Terra).

Atualmente, a viagem para o Interior Oco da Terra é feita por embarcações (pelo Triângulo das Bermudas), avião (pelos pólos), discos voadores (pelos pólos e Triângulo das Bermudas) e através de passagens dimensionais preestabelecidas, a exemplo da que existe na serra do Roncador, em Goiás, no Brasil.

As diversas correntes religiosas existentes tentaram explicar o mecanismo de seleção para o juízo final sob a ótica de que esse acontecimento envolveria o homem “externo”. Entretanto, sabemos que essa seleção envolverá o homem “interno”, ou seja, segundo seu peso específico, independentemente da latitude ou altitude geográfica.

Segundo a física clássica, o peso específico é igual à massa específica multiplicado pela gravidade. Logo, peso específico é igual à massa específica do perispírito multiplicado pela gravidade. Usamos essa expressão na tentativa de tornar mais claro o nosso pensamento, já que não podemos usar expressões do plano físico para identificar outros planos.

Como a gravidade é constante em cada plano ou dimensão, a única variável será a massa específica do perispírito, donde resulta a constatação de que o espírito tem peso, o qual é inversamente proporcional à sua evolução. Quanto menos evoluído for um espírito, maior será o peso específico do seu perispírito, pelo que sofrerá maior atração do sistema visitante.

Utilizando-se apenas do raciocínio analítico, o homem nunca chegará à essência dos ensinamentos que transcendem as zonas limítrofes do intelecto. Por isso, é necessário agora que, sob as influências do signo de Aquário, signo do mentalismo, o homem desenvolva a intuição pura, única via capaz de penetrar na essência dos arquivos do conhecimento universal, desvencilhando-se dos bloqueios

psicológicos que dificultam a percepção de tudo que estiver contido no Todo (a Criação).

A morte, por exemplo, mãe da maioria das fobias, necessária e higiênica, é lei universal e não um castigo particular para a Terra. O que vai acontecer com a Terra é o mesmo que já aconteceu, acontece e acontecerá com os mundos que ainda não atingiram o amor crístico.

De dois mil, cento e sessenta em dois mil, cento e sessenta anos, tem o ser humano o tempo necessário e suficiente para desenvolver uma faculdade, um atributo divino, na grande escola da universidade cósmica. Estávamos na era de Peixes, era do amor universal. Os que não conseguiram desenvolver a faculdade do amor crístico nesse período serão reprovados pela pedagogia divina e levados para uma escola primária na grande morada do Pai. Em outras palavras: ninguém será promovido à escola do mentalismo, própria da era de Aquário, antes de ser aprovado na escola do amor crístico, na era de Peixes.

À exceção das mortes provocadas por guerras, explosões, maremotos, terremotos, epidemias etc., teremos a mais elegante, que será a de que estamos falando, causada pela influência magnética do planeta higienizador, de desequilíbrio em cadeia do psiquismo dos esquerdistas, unicamente segundo o peso específico de cada ser.

Os dois terços referem-se ao conjunto de tudo com vida no planeta Terra, pois serão julgados os vivos (encarnados) e os mortos (desencarnados). Como o planeta evolui com a sua humanidade e a humanidade com o seu planeta, dois terços das outras espécies de vida também sofrerão as mesmas provas, sendo que os reinos menores sofrerão apenas devido às mudanças naturais, uma vez que não têm carma (ação) negativo no sentido humano.

Quando o Sol se eclipsar completamente, passará em nosso céu um corpo colossal que será visto mesmo em pleno dia . Mas os astrônomos não darão crédito aos seus efeitos porque o interpretarão de outro modo; então, não haverá provisões, devido à penúria, porque esse corpo é de efeito abrasador.(Centúria III-34-Nostradamus)

O núcleo, ou seja, o Sol do sistema visitante, passará bem distante do nosso, mas, como vimos, um dos seus planetas passará bem próximo à Terra, tão perto que poderá ser visto em pleno dia.

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Já vimos também que a massa desse planeta é ligeiramente maior do que a Terra, cerca de três vezes. Nostradamus, quando mentalizou esse corpo celeste, observou ser ele grande, mas não fez comparações porque estava mentalmente fora do tempo e do espaço sem qualquer referencial. Então, escreveu:

...No fim dos tempos aparecerá no céu, no norte, um grande cometa. (Centúria 5-6.)

Quando os tempos chegarem, após um eclipse do Sol, ocorrerá o mais pétreo e tenebroso verão.(Carta de Nostradamus a Henrique II.)

Em seguida ao eclipse do Sol, no fim do século, passará junto à Terra um novo corpo celeste volumoso, grande, um monstro, visto em pleno dia.(Centúria 3-34.)

A ciência não fará caso da predição e, dessa imprudência, faltarão provisões à humanidade; haverá penúria, e a terra ficará árida, ocorrendo grandes dilúvios.(Centúrias 4-30 e 1-17.)

Para um corpo celeste ser visto em pleno dia, terá que ser necessariamente grande ou estar bem próximo da Terra. Por ser a massa desse corpo apenas três vezes maior do que a Terra, para ser visto, conforme anunciou Nostradamus, é evidente que passará bem próximo à Terra. Apesar de o planeta visitante precisar de apenas sete dias para percorrer os 12.800 quilômetros de diâmetro da Terra, será o suficiente para a nossa sociedade sofrer um dos maiores colapsos de todas as épocas.

Esse planeta terá efeito abrasador devido ao atrito magnético que vai causar, aquecendo toda a Terra, à medida que se for aproximando. Entretanto, o efeito estufa de maior intensidade levará apenas sete dias.

A ciência, que tem o dever de alertar a sociedade, não o fará, por entender ser possível desintegrá-lo no espaço, conforme já admitiram alguns países. Como a desintegração não acontecerá, o povo sofrerá as conseqüências decorrentes.

Diz Nostradamus que a Terra ficará árida. Evidentemente que, devido ao deslocamento das águas dos mares, rios e oceanos, parte das regiões que atualmente são aproveitadas para a agricultura e outras finalidades, ficarão imersas e os fundos dos mares, rios e oceanos, apesar de secos, não poderão, de imediato, ser usados para o plantio nos primeiros

séculos do terceiro milênio, a menos que o homem trabalhe tecnicamente o solo.

Na hora dos tempos, a Terra não terá mais equilíbrio; o ar entorpecerá e os astros serão perturbados em seu curso. (Hermes Trimegisto.)

Com o ar entorpecido e com mudanças tão bruscas, haverá dificuldades de toda ordem para qualquer tipo de vida na superfície da Terra. Como se não bastassem a penúria e a miséria, a Terra ficará desequilibrada no espaço.

Nos últimos anos, contudo, temos sido brindados com mensagens passadas pela espiritualidade que nos orienta, e uma, em especial (recente), está diretamente relacionada com o assunto em foco. Ei-la:

Abre-se o Livro das Centúrias. Novas serão de vós no século que ainda está...

Da mesma forma que deveis acender os incensos para haurir daquela flagrância e sustentar a alma na meditação e na transcendência...

Da mesma forma que os componentes que fazem parte do corpo humano (serotonina e outros) desenvolvem sentidos, sentimentos e emoções...

Da mesma forma que esses elementos (produtos hormonais) fazem do ser novos seres em momentos precisos e imprecisos...

Abre-se agora, na visão dos vulcões...

Não somente o Stromboli, Etna ou Vesúvio – eles também...

Não somente o Fuji-Yama, no Japão - ele também...

E os demais que compõem as cadeias que ligam os chacras terrenos...

Serão libertados gases...

Tranqüilizem-se, porém, porque esses gases farão as mesmas ações desses elementos agora citados...

Saibam somente que irão dinamizar de tal maneira o ser humano que ele não mais poderá esconder

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as suas verdades, nem mais poderá deixar ocultas as suas capacidades...

Farão, no tempo desta hora, aquilo que não fizeram pelos séculos e pelos milênios!

As faces desses vulcões estarão se abrindo entre o mundo, não só, como falamos, onde eles estão, mas os demais...

A atmosfera será impregnada desses gases, não nocivos, nem letais, mas humanamente transformadores, pois farão com que encontreis as vossas identidades perdidas, lá, no passado! (Michel de Nostradamus, em 24.05.2001, através do médium de psicofonia Luiz Guilherme Correa.)

A condição respiratória atual do homem está de acordo com as mudanças ocorridas no seu planeta. Da mesma forma que não conseguiríamos sobreviver respirando na atmosfera rarefeita de um planeta mais evoluído que a Terra, o inverso também é verdadeiro. Por ser o magnetismo do planeta visitante ainda muito primitivo, visto tratar-se de um corpo celeste mais novo que a Terra, a nossa humanidade terá grandes prejuízos respiratórios, mas por pouco tempo. Os menos avisados desencarnarão, como vimos, não pela ação dos gases que serão liberados, mas porque, diante do desespero, serão abandonados pela coragem.

...Quando a hora chegar e o Crescente invadir a Europa, o papa casar-se-á com um homem que tem nome de mulher...

Consta no livro Mensagens do Astral, de Ramatís, a notícia sobre uma previsão de que chineses e certa porcentagem de povos árabes invadirão a Europa, penetrando pelo Tibet e Manchúria, depois Paris, Roma e Londres. Por se tratar de um grupo antagônico aos princípios da Igreja Católica, o papa em exercício, na falta de apoio de outras nações, fugirá para o Brasil e irá sediar-se em Brasília. Tem fundamento, portanto, a afirmação de que o papa casar-se-á com um homem (vai fugir para o Brasil - o homem), que tem nome de mulher (vai morar em Brasília - a mulher).

Disse São Malaquias: - o penúltimo papa será um caçador de almas !

Intuitivamente podemos perceber que o atual pontífice (João Paulo II), espírito nobre, está de acordo com o que previu São Malaquias. Observemos que foi o

único papa que saiu do Vaticano tentando reaproximar as ovelhas de Cristo. Concluímos que Sua Santidade, João Paulo II, que é o papa de número 269, é também o penúltimo. O próximo, o de número 270, será o último e encerrará a sua santa missão em Brasília, no Brasil.

Os povos, as raças e as nações têm perante o Criador tarefas específicas, visando ao progresso espiritual mais rápido de toda a sociedade planetária. Assim foi que Lemúria, Atlântida, Sodoma, Gomorra, Herculano, Pompéia etc. colaboraram, de acordo com as suas tarefas, para que atingíssemos o atual grau de evolução. Da mesma forma, as religiões, todas importantes, desempenharam o seu papel, fornecendo ao homem um roteiro para a sua caminhada rumo à consciência cósmica de Deus.

Em comunicação psicofônica, o rei Salomão, através de Luiz Guilherme Correa, disse que o próximo papa sairá da catedral de Chatres, na França, o que provocará turbulência no universo cristão e, conseqüentemente, em toda a sociedade.

O Cristianismo, nos primeiros séculos da era cristã, colaborou de maneira eficaz para o engrandecimento do homem. Através dos séculos, contudo, a exemplo de outras doutrinas, na feição que lhe foi imposta pela Igreja Católica, perdeu a essência da mensagem do Sublime Peregrino e veio se arrastando até os nossos dias, cheio de rupturas impossíveis de serem sanadas, na forma do modelo por ela adotado. Mas o seu império deverá ser extinto nessa fase de mudança de ciclo, exatamente com o próximo papa, o de número 270.

No terceiro milênio, o Brasil será o líder do planeta Terra, não só no campo religioso, mas em todos os demais aspectos. Além de alimentar o globo com a exuberância de energias cósmicas armazenadas em seu solo, servirá de detonador psíquico para despertar a memória latente dos espíritos encarnados e desencarnados que tiverem adquirido o mérito de permanecer no planeta.

...Eu vi um céu novo e uma terra nova , porque o primeiro céu e a primeira terra se foram, e o mar já não é. (Apocalipse XXI-1.)

Porque eis que eu, que crio uns céus novos e uma terra nova; e não persistirão na memória as primeiras calamidades, nem subirão sobre o coração. (Isaías LXV 17.)

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E a grande cidade (a Terra) foi dividida em três partes (três continentes). E toda a ilha fugiu e os montes não foram achados. (Apocalipse XVL - 19-20.)

Com a Terra em vertical, haverá uma mudança aparente no nosso céu astronômico (daí a afirmação “eu vi um céu novo”) em face do novo ângulo para as observações astronômicas, e, mais ainda, por causa dessa elevação, os mares se deslocarão. Como conseqüência, teremos apenas três oceanos e três continentes, respectivamente, na Terra (Figura 4b).

E uma terra nova: é evidente que, com apenas três continentes, surgirão novas terras, enquanto, outras, hoje conhecidas, desaparecerão. Grandes regiões serão transformadas em oceano, ficando também conhecidas sete pirâmides que estão espalhadas pelos países no planeta Terra, incluindo o Brasil, notadamente na Amazônia, além das três já identificadas (Quéops, Quefrém e Miquerinos), no Egito.

A Atlântida - como vimos -, emergindo nas imediações do Triângulo das Bermudas, será uma terra nova, seca, firme, como era há vinte e cinco mil, novecentos e vinte anos. Conclui-se, pois, claramente, que o sentido profético de terra nova é dado pelo deslocamento das águas dos oceanos.

O Cristo planetário da Terra, antes da criação física deste orbe, reuniu em assembléia toda a Sua corte celestial e juntos delinearam as necessidades, mudanças, alterações, ajustes, envio periódico de líderes espirituais etc. a fim de se obter o sucesso desejado. Cada participante, na sua especialidade, recebeu uma incumbência. Ao meigo Jesus coube a sagrada missão de Instrutor da humanidade. Isto mesmo: Jesus participou da assembléia geral que esboçou a formação da Terra. Ele mesmo deu a

conhecer a existência dessa assembléia, quando disse:

Pai (Cristo), glorifica-me agora com aquela glória que eu tinha em Ti antes que o mundo (Terra) fosse feito.

É perfeitamente compreensível o fato de que os mentores espirituais da Terra não tenham assinalado os pontos que sofrerão as grandes mudanças geofísicas, pois, além do presumível pânico extemporâneo, os comerciantes da dor alheia em pouco tempo estariam loteando os pontos estratégicos da Terra pelo preço da morte.

Além das informações envolvendo o ressurgimento do continente atlante, a que nos referimos, sabemos que no oceano Pacífico surgirão ilhas que delimitarão um novo continente no terceiro milênio. Na região do Nepal, por exemplo, surgirá uma nova raça que será incorporada à nova era como fator decisivo no desenvolvimento e no avanço científico-tecnológico da Terra.

Em Sidney, no continente australiano (Oceania), antigas tribos aborígines legarão ao mundo, através de seus descendentes, um igual progresso científico no campo da medicina natural.

No Rio Grande do Norte, no Brasil, surgirão vestígios de uma cidade perdida.

Os pólos, já refeitos em suas energias vitais, sofrerão o degelo (em curso).

Na Amazônia, serão descobertas pirâmides, razão pela qual aquela região continuará existindo.

Com o movimento gradual da verticalização do eixo da Terra, o homem irá descobrindo rochas com restos petrificados de animais e vegetais, principalmente os fósseis mais importantes da região do Irã, Egito, México e China, segundo Ramatís, com psicografia de Hercílio Maes.

Os engenheiros, físicos, químicos, psicólogos, astrofísicos siderais, colaboradores dos Cristos planetários, antes da criação física de cada planeta, plasmam mentalmente todos os detalhes, movimentos, alterações, ajustes periódicos etc., a fim de que a ascensão da respectiva humanidade seja matematicamente cumprida dentro do prazo estabelecido pelo Cristo Criador. Em assim sendo, os físicos, exímios conhecedores da mecânica

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celeste, quando calculam tais mudanças, já o fazem aproveitando todos os recursos naturais de que dispõem. No nosso caso, não é o planeta visitante que verticalizará a Terra, conforme falamos, mas as suas energias, que também serão utilizadas para promover essa ocorrência. Com ele ou sem ele, já esclarecemos, a Terra será verticalizada, não como um castigo celeste, mas para redistribuir as águas na superfície, aquecer as regiões geladas dos pólos, descansar outras regiões atualmente sem vitalidade etc.

Os exímios matemáticos siderais calcularam com precisão absoluta que agora, no fim deste ciclo, passaria pelo nosso sistema solar (que tem doze planetas) um outro sistema solar com um Sol e quatorze planetas. A sua passagem facilitará as observações astronômicas na descoberta dos outros três planetas do nosso sistema, que completam a correspondência vibratória com as doze casas zodiacais.

Observando a configuração do nosso sistema solar apresentada pela astronomia, em que constam apenas nove planetas, já podemos deduzir as imensas dificuldades que se delineiam. Imaginemos o nosso sistema com doze planetas, que é o número exato de planetas do nosso sistema, e mais dezenas de satélites, sendo atravessado por outro sistema com quatorze planetas, além de seus satélites, e um gigantesco Sol. Realmente, é altamente instigante. Mas, certo é, o sistema visitante passará tranqüilamente, prometendo retornar daqui a 6.666 anos para devolver ao planeta Terra os seres graduados para integrarem a humanidade da escola-Terra, onde deverão continuar reencarnando até atingir a consciência universal.

Na precisão dos cálculos, há milênios elaborados, ainda foi considerada uma outra importantíssima situação: os movimentos do nosso Sol e dos seus planetas com os respectivos satélites, uma vez que os planetas realizam o movimento de translação e o Sol descreve a sua órbita, embora se desloque aparentemente em linha reta, em direção a um ponto astronômico aparente, chamado Apex, próximo à estrela Vega, na constelação de Lira (Figura 5).

Figura 5 - Movimento para o Apex (o movimento helicoidal da Terra).

Essa figura objetiva expressar apenas o movimento da Terra acompanhando o Sol. Imaginemos os movimentos de todos os corpos do nosso sistema solar, incluindo o movimento do nosso Sol, indo em direção a Apex.

Os três magos de que falam as histórias evangélicas não se guiaram por nenhuma estrela física para ir ao encontro do Menino Jesus. Baltazar, Gaspar e Melchior eram iniciados nas ciências ocultas e, além de médiuns de alto gabarito, conheciam astrologia e astronomia. Graças a esses estudos e à inspiração divina, sabiam que naquela época nasceria um orientador espiritual na Terra.

No descenso vibratório de Jesus, o fenômeno conhecido por estrela de Belém não ficou claro devido à falta de vocabulário que definisse o transcendente. Por essa razão, diremos apenas que houve um acasalamento energético dos Cristos planetários de Marte, Júpiter e Saturno, refletindo na consciência dos magos a ocorrência sinalizadora.

Idealizando, teoricamente, aquele acontecimento astronômico, consideremos que os três arcanjos planetários de Marte, Júpiter e Saturno formaram um foco luminoso na dimensão extrafísica, que foi percebido pelos magos.

A luz de tão alta voltagem sideral, resultante do somatório da luz crística dos três arcanjos planetários, refletiu na mente disciplinada dos credenciados magos, os quais, simbolicamente, chamaram-na de estrela, em razão do fato de ter formado no céu o mais alto padrão de energismo e magnetismo sideral sobre o planeta Terra.

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O Cristo planetário da Terra, guia espiritual do Divino Médium, Jesus, aproveitou a conjunção crística de Marte, Júpiter e Saturno para que Jesus, ao passar por aquele tubo energético crístico, pudesse receber a imantação crística dos três engenheiros siderais, imantação que serviu para aumentar a sensibilidade do receptor Jesus e melhor sintonizá-Lo com o Cristo planetário da Terra.

Assim foi que, quando Jesus contava trinta anos de existência física e estava sendo batizado por João, o Batista, no rio Jordão, o Cristo da Terra, na forma simbólica de uma pomba branca, sintonizou-se mediunicamente com Jesus, o mais credenciado e sublime intermediário do amor crístico no orbe terráqueo. E, durante três anos, Jesus foi o prolongamento vivo do Cristo planetário da Terra; o médium sideral para a jornada humana em busca da eterna ventura espiritual.

O colóquio entre a mente do Cristo e a de Jesus foi tão perfeito que, em determinado momento, o próprio Jesus anunciou:

Eu e o Pai ( Cristo ) somos um, porém o Pai é maior do que eu...

Diz Ramatís que, quando os engenheiros siderais anunciam que um planeta A vai ser higienizado, não estão preocupados apenas com a vida nesse planeta, mas também com os vizinhos B, C, D etc., que não podem ser prejudicados com a massa deletéria produzida pelo planeta A. O que aos nossos olhos parece desamor, é gesto de carinho sob a visão do comando superior para com os mais sensatos, que poderiam vir a sofrer grandes enfermidades psíquicas.

Os espíritos encarnados e os que vivem na psicosfera da Terra sentirão um gigantesco alívio após essa operação cósmica de fim de ciclo devido ao equilíbrio que o nosso habitat passará a ter, decorrente da circulação perfeita e harmoniosa das correntes de energia vital em razão da seleção prevista (exílio de parte dos espíritos para outras escolas planetárias de energias afins), favorecendo a eliminação do conteúdo mental das paixões descontroladas. São épocas em que se observa verdadeira fadiga espiritual, predominando o desleixo para com os valores das zonas mais elevadas da vida cósmica.

Evidentemente que cada fim de ciclo abrange todo o planeta e não partes dele, como nos acontecimentos que envolveram Lemúria, Herculano, Sodoma, Gomorra, Pompéia etc., que tudo passaram por

simples decisão formal dos líderes espirituais de cada povo ou raça - os senhores do carma.

Precisamos levar em consideração também que cada fim de ciclo é previsto pelos mentores siderais com milhões de anos de antecedência.

Como o potencial magnético do planeta visitante é cerca de três mil e duzentas vezes superior ao da Terra, esclarece-nos Ramatís, dificilmente algum espírito, encarnado ou desencarnado, independentemente de sua latitude ou altitude, conseguirá escapar do magnetismo opressivo e hostil do nosso irmão sideral. Tanto faz estar nas Filipinas ou no Himalaia, será sugado aquele que estiver em sintonia vibratória com o planeta mata-borrão, pois ... semelhante atrai semelhante ...

Todas as nossas conjecturas são válidas e, se os engenheiros siderais não tivessem o grau de consciência que têm, certos de que a humanidade está freqüentando, na Terra, um curso para a angelitude, possivelmente já estariam debruçados no muro das lamentações, chorando de pena por verem os seus filhos chamados “injustamente” à razão. Ainda, diante de tantas acusações, se se sensibilizassem com as angústias humanas, mudariam a rota evolutiva do nosso planeta, contrariando o programa de evolução de todo o universo só para não ouvirem os lamentos de bilhões de seres que ainda não conseguiram entender que a luz do Cristo não consegue atingir as almas impermeabilizadas por séculos ou milênios e que, após a higienização do planeta e de sua humanidade, haverá uma transfusão do amor crístico para todos, uma vez que a humanidade estará apta a receber uma “promoção” espiritual e em melhores condições para absorver os novos planos de reconstrução moral.

Certo é que, enquanto se discutem os pontos de vista individuais sobre este fim dos tempos, os engenheiros siderais estão idealizando o próximo. Enquanto nos preocupamos egoisticamente com a nossa individualidade, o Cristo planetário da Terra vai processando a sanidade espiritual coletiva, de maneira segura, de forma altamente didática e suave, como preliminar para os grandes acontecimentos previstos para os próximos anos, como terremotos, tufões, furacões, maremotos, explosões vulcânicas etc.

Os engenheiros siderais chorariam convulsivamente se Deus, periodicamente, não enviasse à Terra os grandes iluminados que aqui têm aportado como faróis vivos, esclarecendo e

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iluminando o caminho dos homens na Terra. E, para dar o desfecho, enviou ao nosso planeta o Sublime Cordeiro, nosso Jesus.

É também no pântano fétido que a natureza divina faz nascer o lírio imaculado. Não nos esqueçamos de que o principal objetivo de todos esses acontecimentos é educar a alma, reduzindo gradativamente as suas mazelas e não puni-las pelos desvios. Seria falta de senso pedagógico de o Criador adotar tal conduta em relação às criaturas apenas porque saíram da trajetória traçada pelos engenheiros siderais. Na Criação não há atos punitivos, mas disciplinadores.

Integração e desintegração dos mundos é uma constante universal. É tão simples quanto qualquer atividade humana. Se os arcanjos têm o poder, pelo mérito alcançado no curso de sua evolução, de criar os mundos, com a mesma simplicidade podem reconstruí-los após os cataclismos ou alterações de qualquer natureza.

O planeta Terra não será destruído: sofrerá alterações no seu atual panorama externo, como vimos, a partir da redistribuição das águas dos oceanos e das novas posições dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Com a verticalização do eixo da Terra, esses pontos evidentemente continuarão existindo, mas ocupando outros lugares (Figura 6).

Figura 6 - Novas posições dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

Vamos supor que os pontos N, S, L, O correspondam aos pontos fixos Norte-N, Sul-S, Leste-L e Oeste-O (Figuras 7a e 7b): a recomposição geofísica do nosso planeta só deverá completar-se por volta do ano 2300 e o restabelecimento psicológico da humanidade, por volta do ano 2500.

Observamos nas figuras 7a e 7b que, devido às novas posições, os climas serão alterados em todo o planeta.

...Os que não morrerem ficarão com inveja dos que morreram, tal será a miséria em que a Terra ficará. (Mensagem de Nossa Senhora às crianças de Fátima.)

Falamos sobre o magnetismo do planeta intruso e de sua massa, três vezes maior que a da Terra. Como o planeta visitante passará por dentro do nosso sistema solar descrevendo sua trajetória tangenciando a Terra, a Lua será empurrada e se aproximará da Terra; mais próxima da Terra, exercerá maior força sobre as águas, o que as fará transbordarem nos litorais (Figura 8).

Figura 8 - Trajetória imaginária do planeta visitante. (Essa trajetória é imaginária, considerando-se que a Lua ficará mais próxima da Terra. Não temos respaldo científico para afirmar a sua real posição. A figura, portanto, deve servir tão-somente para se ter uma idéia de por que a Lua interferirá tão fortemente nas águas da Terra.)

O planeta intruso, portador de maior potencial magnético, ao sugar a energia deletéria da Terra, estará propiciando o seu afastamento do Sol,

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criando as condições ideais para que o nosso orbe passe da condição primária para uma escola, podemos assim dizer de nível secundário, pelo fato de ter penetrado um pouco mais na pulsação mais livre da essência da vida universal. Em seguida, a Terra passará a descrever uma órbita um pouco maior, em razão de seu maior afastamento do Sol e, conseqüentemente, todos os planetas serão empurrados para fora.

Com as novas posições da Terra e da Lua, os satélites artificiais que descrevem suas órbitas em equilíbrio dinâmico em torno da Terra terão suas velocidades alteradas devido ao aumento da pressão atmosférica e, pela mesma razão, ficarão mais próximos da Terra, o que os obrigará a terem uma velocidade maior, a fim de permanecerem em equilíbrio, em função da diminuição da altura. Ou seja, uma vez que as profecias dizem que a Lua alterará o curso das águas, conseqüentemente o planeta visitante passará, em relação à Terra, por “trás” da Lua, o que a fará ficar mais perto da Terra e com isso interferirá na velocidade dos satélites artificiais em torno da Terra.

Embora seja preocupação de muitos, certo é que conceber a destruição da Terra é admitir a imperfeição de Deus. Os homens dotados de faculdades espirituais superiores consideram os fins de ciclos nobres instrumentos de construção eterna, despertadores de aptidões com vistas às ascensões humanas, a fim de que o ser possa ocupar de maneira consciente o lugar que lhe compete no funcionamento orgânico do universo. Qualquer acontecimento que redundasse em destruição sem um fim útil constituiria prova de incompetência dos engenheiros siderais que, sob a vontade do Deus-Pai, calcularam todos os principais eventos para cada orbe e em nenhum deles foi consignada a destruição artificial. Os construtores de universos comentam que na economia sideral nenhum corpo celeste é “destruído” antes de cumprir a missão predeterminada. Por não haver falha nos cálculos dos mecânicos celestes, os orbes se desintegram naturalmente quando exauridos do seu magnetismo, transmutando-se em novas formas de vida.

Nós, na condição de minúsculas células cósmicas, não conseguimos ainda ouvir a voz silenciosa dos arquitetos cósmicos, que criam corpos celestes para servirem de ponto de apoio físico à Sua própria consciência com a finalidade de transformar almas simples e ignorantes em espíritos ascensionados. Contudo, mesmo sem ouvir essa voz divina dos avatares, temos certeza de que a Terra não será

destruída. Se toda a criação de Deus tem um propósito divino, qual o sentido, qual o propósito, para um Cristo planetário permitir a destruição do seu corpo?

Quando a mente humana estiver liberta de qualquer condicionamento científico ou filosófico do mundo externo, ouvirá a voz do Deus do mundo e a voz do mundo de Deus, não tendo mais dúvida da Sua perfeição. Somente as almas que estão começando a balbuciar o alfabeto espiritual podem confundir fim de ciclo com fim do mundo. Os que assim o fizeram podem atualizar os seus dolorosos conceitos segundo o ensinamento de Jesus de que no fim dos tempos seria dita toda a verdade.

Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que tenho dito. (João 14:26.)

Fim de ciclo na Terra revela o momento em que os espíritos, encarnados e desencarnados, são levados a desapegar-se de conceitos que se petrificaram pelos séculos afora, mas que não têm valor real para a nova era. Não podemos considerar como castigo de Deus a verticalização do eixo da Terra. Definitivamente, não é! Muito pelo contrário, fim de ciclo é momento em que o ser, mesmo sofrendo, sente a crística vontade de libertar-se do passado, ou seja, as almas são selecionadas segundo o seu peso específico e, distantes da abominação, da mentira, da prepotência, da negligência para com as coisas do espírito, formam a base da nova humanidade definitivamente evangelizada que dará seqüência à evolução do planeta nos próximos vinte e cinco mil, novecentos e vinte anos ou novo ciclo.

Fim de ciclo constitui, isto sim, fundamento de uma nova era, em que o homem, paralelamente às mudanças geofísicas, também estará se verticalizando em espírito e se ajustando às novas funções previstas pelo comando superior, muito antes da formação da nebulosa que deu origem à Terra.

O momento é propício, pois, para agradecermos a Deus por mais essa sanidade moral e espiritual em nosso planeta. Mesmo sem a destruição do planeta Terra, cerca de 67% dos 25 bilhões de espíritos do orbe serão exilados para outros mundos, sendo que a maioria irá para o planeta higienizador do sistema solar que se aproxima do nosso, atendendo à lei de evolução dos corpos celestes e suas humanidades. Trata-se, como vimos, de fenômeno necessário e higiênico em benefício de todos, desde o elétron, que

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rodopia em torno do núcleo, ao anjo, que volita nos planos superiores da aura da Terra, além da segurança mesológica (Relações entre os seres vivos e o meio em que vivem, bem como as suas recíprocas influências), atualmente tão ameaçada.

Não existe religião superior à verdade. À doutrina espírita cabe apenas a humilde tarefa de esclarecer, colaborando com a sociedade planetária no sentido de integrá-la, da melhor maneira possível, às leis imutáveis da Criação. O homem seguidor da doutrina espírita não tem como aferir o estado vibratório de cada alma, o seu grau de consciência ou a quantidade de toxinas aderida ao perispírito de cada um e responsável pelo peso específico. Cada qual terá que aguardar, pacientemente, o momento profético e, só então, poderá constatar se está sintonizado com a besta apocalíptica.

João Evangelista, no Apocalipse, deixou-nos excelentes dicas quando, registrando os que estariam, por afinidade, ligados aos acontecimentos de fim dos tempos, qualificou-os como... os tímidos, os incrédulos, os abomináveis, os homicidas, os sensuais, os feiticeiros, os idólatras, os mentirosos, cuja parte será no tanque ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte...

Cada um de nós antes de encarnar registrou na retina espiritual tais acontecimentos. Todos nós, mesmo os menos atentos, pressentimos que estamos no limiar dos grandes fenômenos anunciados. Mesmo as pessoas que não são reencarnacionistas não podem negar que estamos na iminência de uma catástrofe planetária. A nossa memória latente sente a perspectiva de que os tempos são chegados e que a humanidade está às vésperas de uma hecatombe psíquico-planetária. É um momento de tensão muito peculiar, registrado ao longo da história de todas as civilizações, que sinaliza que determinada humanidade está pronta para uma mudança qualitativa no seu modo de viver.

Embora reconheçamos que a Terra desempenha perante o Cosmo a sua missão educativa e que, como educandário, precisa periodicamente avaliar como estão os seus alunos, mesmo assim, não aceitamos com a dignidade cristã devida a hora em que temos que provar, à luz do dia, que assimilamos os ensinamentos do pedagogo sideral Jesus.

Que é momento de dores, ninguém tem dúvida, mas a escola-Terra está classificada no plano de evolução cósmica como mundo de expiações e de provas. Portanto, a operação cósmica identificada de maneira

simples como fim dos tempos sempre foi em todas as épocas recurso que se traduz em excelente benefício não só para as humanidades, como para a estrutura geofísica do nosso abençoado habitat e para qualquer outro desse universo infinito.

O aquecimento que a Terra sofrerá por causa do atrito magnético durará pouco tempo, pois, tão logo o planeta que se aproxima cruze o nosso, a Terra voltará à sua temperatura normal.

Se por um lado sofreremos, por pequeno lapso de tempo, os efeitos desse aquecimento, por outro a angústia de toda a sociedade planetária repercutirá profundamente na alma sedenta de amor e paz, provocando em todos nós uma vontade imensurável de nos unirmos fraternalmente pela eternidade afora, aquecidos na luz do amor crístico.

Fim de ciclo, portanto, em todas as épocas, sempre foi momento angustiante para as almas de visão mais restrita. Mas é exatamente nessas fases que todos nós, premidos pela lei única, vamos sentir, no turbilhão de angústias, a vontade incondicional de vivenciarmos os ensinamentos de Jesus, a mais perfeita manifestação de Deus em nosso orbe.

Se até agora vacilamos na definição de rumos na caminhada em direção à luz ou às trevas, com os acontecimentos previstos, os que aqui permanecerem, encarnados ou desencarnados, seguirão Jesus, por ser Ele o sublime pastor de todos os tempos, o inconfundível doador da luz crística que, por amor, veio ao plano físico despertar a consciência dos homens.

É da Lei de Deus que para ascender são necessários sacrifícios e renúncias de todos, individualmente, pois cada um tem que adquirir por esforço próprio a sua libertação espiritual. Nada melhor, portanto, que periodicamente sejamos chamados para um doloroso exame, sem que se possa considerar essa medida como punição ou desforra do Criador, mas sim como aprendizado em prol de nossa evolução.

Para os olhos arquiangélicos, fim dos tempos não passa de modesto acontecimento no Cosmo, de repercussão mais insignificante que a retirada de um grão de areia do Himalaia.

Falta pouquíssimo tempo! Após o ajuste da substância planetária, a Terra se tornará um viveiro de almas de melhor padrão, com clima mais adequado para permitir uma mais rápida ascensão àqueles que aqui tiverem o mérito de continuar

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reencarnando, uma vez que predominarão os sentimentos crísticos no coração de todas as almas, ativando intensamente as suas inteligências e despertando os ideais superiores.

Embora se trate de fenômenos facilmente equacionados pelos homens de ciência, por ser um acontecimento metafísico, é possível que boa parte dos cientistas só se conscientize dessa realidade na hora em que conseguir saber (sentidos físicos), dado que nem todos conseguem sentir uma vibração de natureza profundamente magnética atuando de dentro para fora de nossa alma.

O Criador não precisa de conselhos humanos para administrar a Sua criação, muito menos quando partem da humanidade de um planeta como o nosso, cujos dois terços constituem-se de almas verdadeiramente endurecidas, participando de uma sociedade planetária em decadência. São almas rudes e ignorantes que vivem seu dia-a-dia dando forma a um panorama de enfermidades perigosas para a sua individualidade e, sobretudo, para a integridade do organismo moral e espiritual da sociedade terrena.

Enquanto aqueles que atuam em faixas vibratórias de baixa freqüência reclamam das decisões tomadas pelos criadores dos mundos, outros existem que consideram os ciclos periódicos reguladores de modificações planetárias necessários para a eliminação do conteúdo mental denegrido, gerado pelas paixões bestiais do homem ainda não cristificado, amoroso.

As almas débeis, portadoras de pensamentos licenciosos, por encontrarem farto alimento nos planos mais densos, preferem que não se higienize o planeta, a fim de que possam manter o seu insidioso e voluptuoso convite endereçado às almas mais débeis ainda, cujos campos mentais encontram-se ávidos de sensações inferiores, facilmente obedientes a um comando pervertido que as impele para os prazeres mais desairosos a envergonharem até o irracional.

Se, por um lado, fim de ciclo traz à mente humana dos inconseqüentes verdadeira fadiga espiritual pelo desleixo para com os valores das zonas mais altas da vida cósmica, por outro, os que sentem no âmago da sua alma que estão isentos da prova de seleção final em curso em razão da consciência já adquirida da necessidade de, realmente, praticarem os postulados do Evangelho de Jesus a céu aberto, aguardam, ansiosos e confortados, o momento da separação

dos lobos das ovelhas ou do joio do trigo, como queiram... Para os primeiros, fim de ciclo é momento de lágrimas e ranger de dentes. Para os segundos, é momento de libertação, ideal para desfazer o campo propício que leva as almas ignóbeis a adorarem a besta, aceitando pacificamente as sugestões pervertidas e destruidoras lançadas pelas forças dantescas.

Vivenciamos, portanto, um momento único de reflexão para a correção de rota de nossas almas na estrada evolutiva a caminho da eternidade, ou seja, a hora adequada para desfazer o magnetismo inferior gerado pelo atavismo da carne e pelos pensamentos dissolutos que dão origem a ambiente perigoso para a existência humana mais cristificada.

Ninguém pode negar a perfeição da Lei de Evolução, comum a todos e a tudo, no Todo (a Criação). Ninguém pode alegar injustiça divina, pois há dois mil anos recebemos o Evangelho, o mais elevado Código Moral da Vida Planetária, trazido, pessoalmente, pelo sublime Jesus.

Após esses acontecimentos, ter-se-á uma civilização formada pela nata do planeta Terra. Os homens romperão as fronteiras do dogmatismo e da superstição, tornando-se toda a sociedade reencarnacionista, o que facilitará a penetração real nos chamados mistérios da Criação. Em sendo uma civilização formada por espíritos mais credenciados e que já atingiram a renúncia crística, ou seja, a renúncia pela compreensão, eles verão nos cataclismos apenas um meio altamente didático para demolir as formas arcaicas e disformes, predispondo as almas à prática de uma nova ética espiritual, alicerçada em moldes psicológicos mais rochosos, a fim de que não sejam derrubados pelas tempestades, tão comuns às almas preguiçosas e delinqüentes.

Como ninguém será afastado da Terra para um planeta inferior por determinação externa, uma vez que o peso específico de cada um servirá para a aferição, será a própria disposição mental e moral que elegerá a condição irrevogável para o exílio em outra morada do Pai, onde o ser permanecerá na condição de excursionista sideral, levando consigo um passaporte que o autorize a ali permanecer pelo tempo mínimo de 6.666 anos-Terra. Como o prazo para qualquer recurso prescreveu quando completamos a era de Peixes - era do amor crístico -, quem entrar com recurso na Administração Sideral do Supremo Comando da Criação Divina terá o seu pedido indeferido, levando-se em conta que os pedagogos siderais, nos últimos vinte séculos,

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enviaram, periodicamente, à Terra, instrutores da grande hierarquia espiritual para esclarecerem a sociedade planetária. Assim, não há razão para nos preocuparmos, uma vez que só permanecerá na Terra o espírito graduado para viver os postulados do Evangelho de Jesus com transparência, apto a superar qualquer configuração precária do mundo exterior, pois a sua ventura íntima o credenciou a suportar as influências do meio agressivo.

Os engenheiros siderais previram que só ficariam encarnados ou na psicosfera da Terra os verdadeiramente aprovados no teste de seleção final a que seria submetida a Terra neste fim de ciclo. Mesmo assim, por se tratar de alunos que serão aprovados em um curso primário, evidentemente que encontrarão grandes dificuldades para o restabelecimento físico e psíquico. Por isso, no milênio que se inicia, a Terra precisará de aproximadamente trezentos anos para reequilibrar a sua estrutura física, já que, devido ao desequilíbrio geofísico e magnético causado pelas mudanças das linhas de força, o orbe terrestre sofrerá ajustes por um longo período, principalmente nas suas camadas subterrâneas. Os imensos e numerosos buracos que a Terra possui, provocados pela retirada das camadas de petróleo e jazidas minerais, serão preenchidos com evidentes abalos, conseqüentes da elevação do eixo da Terra com variações empestuosas, oriundas dos desequilíbrios barométricos (Alterações na pressão atmosférica).

Após esses três séculos de recomposição da parte estrutural e topográfica da Terra, a civilização do terceiro milênio precisará de mais dois séculos para o seu reequilíbrio psíquico. Por volta do ano 2500, os espíritos direitistas do Cristo que, por esforço próprio, reencarnarem na Terra, terão não um habitat edênico, mas agradabilíssimo, pela vivência harmoniosa entre os homens evangelizados e fraternos.

O que a Lei de Deus vai exigir de cada um para a sua aprovação nesse teste é ter desenvolvido o amor crístico na era de Peixes. Conseqüentemente, a nova civilização só falará em amor nos seus primeiros cinco séculos. Daí por diante, o homem estará em condições psicológicas de auto-evangelização, pois o próprio cenário do planeta o incentivará a uma conquista pessoal sempre voltada para a edificação de ordem superior. A humanidade, por situar-se em outra atmosfera planetária, sentirá vigorosa vontade de ascender social e espiritualmente e as relações se processarão sob os auspícios da mais absoluta sinceridade espiritual.

Por se tratar de uma civilização cujo código moral, o Evangelho do Cristo, serviu de base comum a todos, as Leis da Reencarnação e de Causa e Efeito constituirão o principal postulado a ser minuciosamente estudado, visando aos interesses humanos da coletividade. Com isso, o homem, conhecendo verdadeiramente tais leis básicas da vida, não terá ensejo para apegar-se aos tesouros do mundo que os ladrões roubam e as traças roem, mas aos tesouros da alma que se eternizam. Numa humanidade cristificada, biologicamente mais madura, sem vícios de nenhuma natureza, alimentando-se sem as vísceras animais etc., o éter refletor do duplo etérico refletirá na íntegra o somatório das suas aquisições morais e espirituais, incentivando toda a comunidade a uma conduta única - desenvolver os poderes mentais.

Para os espíritos mais velhos e que participaram de eventos siderais da mesma natureza na Terra ou fora dela, fim dos tempos, realmente, traz uma forte recordação, capaz de ativar os mais recônditos registros da memória latente. Mas nem tudo é treva. A história se repete. Se por um lado a treva se avizinha, por outro surge a luz como contrapartida para o equilíbrio. Assim é que, como acontece na Terra e em todas as latitudes cósmicas, quando um planeta chega a um fim de ciclo, os espíritos superiores descem para auxiliar os seus irmãos menores, constituindo um momento de visitações espirituais da Grande Corte Celestial, com seres ascensionados se aproximando dos homens e, com carinho, parabenizando os que foram aprovados ou dando as mãos àqueles que serão transladados para outras escolas. É ocasião em que os líderes espirituais da nossa humanidade voltam a vibrar mais próximo do plano físico, aguçando a mente dos encarnados mais sensíveis que, por certo, pontilharão com luz verde a estrada dos terrenos, tentando encher-lhes de esperança o coração.

Teremos, pois, visitas extraordinariamente luminosas de espíritos angelicais, atuando em todos os continentes do nosso planeta, como despertamento de última hora dando conta de que a vida continua. Aqueles que lideraram com a roupagem de santos, filósofos, geômetras, cientistas, religiosos etc. e que atingiram um maior grau de consciência em relação a nós retornarão agora, em espírito, para confortar os dois terços da humanidade dominados pela besta apocalíptica e afagar calorosamente os demais.

Maria, a Mãe de Jesus, e uma corte de espíritos celestiais ligados à religiosidade do homem se farão visíveis freqüentemente nessa mudança de ciclo. De

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igual modo, os grandes filósofos do passado voltarão em espírito e verdade para reativar seus pensamentos ou reformularem conceitos ainda não compreendidos. Os seres que viveram em eras muito distantes e também os chamados mitológicos estão voltando ao convívio da sociedade, como, por exemplo, Eros, Apolo, Diana, Anúbis, Hércules, Sansão, Ulisses, Horeb, Tutancâmon Akenaton, Ramsés, Ataualpa, Buda, Shiva, Vishnu, Minerva, rei Salomão, Anfion, Aton, Endimion, além de Jesus, Confúcio, Maomé, Francisco de Assis, Ismael, Hilel, Moisés, Fo-Hi, Pitágoras, Zaratustra, rei Arthur, Merlim e outros mais.

João Evangelista, o gigante do Evangelho, ao ser arrebatado em espírito para ver o futuro da Terra e de sua humanidade, ficou sintonizado numa freqüência fora do tempo e do espaço, razão pela qual não datou os acontecimentos. Posteriormente, reencarnou com o nome de Francisco de Assis e, por ter vindo com o compromisso específico de reativar o Evangelho na consciência dos homens, também não tratou do assunto. Já Michel de Nostradamus tinha por missão despertar na humanidade os valores reais da vida, levandoa a vivenciar o Evangelho a céu aberto, uma vez que a Terra completaria mais um ciclo agora, fortalecendo-a nas grandes provas do porvir.

Então vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos.

Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão. E sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da Terra, a fim de reuni-las para a peleja. O número desses é como a areia do mar.

Depois disso é necessário que ele seja solto por pouco tempo. (Apocalipse.)

Miramez, em seu livro Francisco de Assis (Editora Espírita Cristã Fonte Viva, psicografia de João Nunes Maia), comenta que João Evangelista, nesse tópico de sua visão, retroagiu no tempo, uma vez que esses espíritos trevosos, simbolicamente considerados como diabólicos ou satânicos, foram acorrentados e presos antes de Jesus nascer. Segundo Miramez, o comando superior, por determinação do arcanjo ou Cristo planetário da Terra, fez uma limpeza na psicosfera de todo o globo, aprisionando cerca de dois bilhões de espíritos que estavam em estado precaríssimo, sem nenhuma condição para sentir a mensagem da palavra de Jesus. Esses dois bilhões

de espíritos, embora altamente intelectualizados, não tinham ainda despertado a capacidade de amar, razão pela qual foram levados para uma colônia espiritual construída para essa finalidade no plano astral do Equador da Terra, ali permanecendo por mil anos, a fim de cumprirem rigorosamente o tempo determinado pelos zeladores da doutrina do Cristo.

A colônia, mais segura do que qualquer Alcatraz do plano físico, além de ser revestida do mais resistente material do plano espiritual, teve seu solo construído, conforme diz Miramez, no citado livro, de matéria pegajosa, a fim de dificultar o deslocamento desses diabólicos intelectuais dentro da colônia-prisão e evitar uma possível fuga.

Cumprido o tempo, esses espíritos foram soltos e, ao reencarnarem, trouxeram na retina espiritual o símbolo da sua colônia que tinha o formato de uma cruz, dando, aqui na Terra, origem às Cruzadas, que duraram cerca de dois séculos de miséria. Em seguida, reencarnaram dando vazão aos instintos bestiais, desta feita em nome dos prepostos de Deus e, com o nome de inquisidores, devastaram o planeta. Por fim, nasceu Hitler, um dos líderes da colônia, que deu o desfecho de todo o movimento do submundo do plano astral inferior.

Há muito o anjo Ismael, orientador espiritual do Brasil, vem coordenando os grandes eventos nacionais com o firme propósito de colocar, no momento certo, o homem certo, que liderará o pensamento nacional brasileiro, nesse momento profético de fim dos tempos. O líder, já purificado moralmente, possuirá grande sensibilidade crística, pois será portador de excelente grau de consciência também na consciência latente, onde o ser reencontra o seu eterno eu.

Por ter aprendido a possuir sem ser possuído pelos tesouros efêmeros, esse ser demonstrará a sua afinada espiritualidade, mostrando à sociedade brasileira e ao mundo que o produto último da vida é a evolução e não a constante luta pela aquisição de bens materiais.

O nosso líder, por ocupar o posto máximo de administração pública, interferirá positivamente em toda a sociedade planetária, pois, além de admitir e seguir os princípios de uma moral superior, tecerá inteligentes discursos a fim de ativar no homem o dever da honestidade e da justiça em toda a sua amplitude.

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Pietro Ubaldi, quando ainda residia na Itália, no seu Evangelho Científico - A Grande Síntese, em 1932, assim escreveu:

Brasil! Terra da promissão, da nova revelação ,terra escolhida para a primeira compreensão, terra bendita por Deus para a primeira explosão de luz, no mundo! Já um incêndio se acende lá; a compreensão tem sido instantânea, profunda; compreensão sem análise, de quem sabe porque sente, de quem está seguro porque vê. Os humildes, não procurados, não compreendidos e afirmados como primeiros ao fazerem-no, sem provas, sem discussões, lá onde a ciência – que tudo deseja saber - nunca acaba de pedir.

Sentir Deus aumenta tanto quanto aumenta a consciência do homem em direção à consciência cósmica. Apesar do Deus Único, cada homem O sente diferentemente.

Boa parte dos espíritos que encarnaram no Brasil nesse fim de ciclo foi selecionada pelos espíritos encarnados nos momentos de outros cataclismos, em diversas partes do planeta, principalmente na Lemúria, Atlântida, Sodoma, Gomorra, Pompéia, Herculano. Outros tiveram encarnações difíceis na Grécia antiga; outros sucumbiram nas arenas de Roma defendendo a boa nova do Evangelho do Cristo. Temos também uma boa parte formada pelos espíritos exilados de outros orbes em tempo remoto e que hoje, por terem maior grau de consciência cósmica, encarnaram no Brasil para criar a base da civilização do novo milênio, uma vez que os latinos formarão a sementeira para a sexta raça-mãe. Trata-se de espíritos altamente intuitivos e, como a intuição é a própria manifestação cósmica de Deus, os que aqui reencarnaram para essa finalidade são pessoas simples e intuitivas; são pessoas que conseguem sentir antes de saber, pois já transpuseram a fronteira do seu velho crer e entraram na zona do compreender a Lei do Criador.

...Não cai um só fio de cabelo que não seja do conhecimento do Pai...

Por ser Deus a perfeição absoluta, é nos desencontros dos homens que Ele encontra a solução para eles. Assim é que as terras que formam os grandes latifúndios no Brasil serão ocupadas pelos estrangeiros sobreviventes das nações que sofrerão maiores danos na sua estrutura geológica, segundo Miramez (no livro Francisco de Assis. Editora Espírita Cristã Fonte Viva, psicografia de João Nunes Maia).

Observemos a perfeição da Lei de Deus: o egoísta que não produziu e nem deixou que se produzisse em suas terras vai ser transferido para outra escola planetária, bem longe, onde, nem com o mais potente telescópio do mundo, conseguirá ver o planeta Terra e, muito menos, as terras que possuiu. A lei é dura, mas é lei! Enquanto estiver excursionando em outras moradas do Pai, as suas terras daqui estarão servindo de berço para acolher outros irmãos da nossa família universal, que deixarão as suas nações devido às convulsões geológicas e psíquicas neste fim dos tempos.

...De há muito já vos temos feito vislumbrar qual seja o novo atributo que será destacado do Logos da Terra, como principal imperativo regente nos dois próximos milênios, sob o signo de Aquário: é o princípio mental, para o homem educar a sua vontade, a fim de que mais além, sob outro signo (Capricórnio), desenvolva o poder criador.

...O ser humano só deve receber poderes mais altos e impor a sua vontade, ou criar, de pois que tiver desenvolvido o princípio do amor pregado por Jesus e inspirado pelo magnífico arcanjo da Terra, destacado no atributo do Cristo. (Ramatís, no livro Mensagens do Astral).

Ainda como parte do programa de ajuste geofísico do planeta e do psiquismo humano, vamos conviver com mais intimidade com a civilização de Argos.

Teremos notícias de Percy Harrison Fawcett, o pesquisador inglês que desapareceu no Brasil em 1925. Ele foi para Argos descendo por uma passagem que existe na serra do Roncador, em Goiás, no Brasil.

...Incontáveis são as fendas e orifícios espalhados por toda a superfície da Terra. Tais orifícios, à semelhança dos estômatos das folhagens, absorvem grande teor energético, cuja função é comparável à seiva elaborada dos vegetais e exerce a mesma atividade de ação, qual seja: manter a qualidade de vida, atrelada que está aos fatores vitais do planeta. Entretanto, a energia apreendida pelas fendas e orifícios se compõe de partículas puramente cósmicas, cujas cargas explodem ao contato atmosférico, sendo de imediato atraídas e absorvidas pelos receptáculos terrenos.

Faltam ao homem comum o tino apurado e faculdade sensitiva mais aguçada para identificar

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APOCALIPSE E FIM DOS TEMPOS

tais captadores naturais e preservá-los da violação humana.

Busquemos a vida através da Paz... (Antylus, em nome das Sagradas Fileiras.)

Um outro ponto energético existente no planeta, também citado por Antylus, é a gruta de Maquiné, em Minas Gerais, no Brasil, em que ele comenta que há semelhança entre as energias provindas de Órion (pelo fato de ser a constelação constituída principalmente pelo ouro) e as contidas em Maquiné. Escreveu ele:

...Quando falamos de condições áuricas, estamos querendo dizer que é uma constelação formada de pedras preciosas (ouro, principalmente). Por isso, as energias que dela emanam estão em dimensões imperceptíveis para as aferições humanas. É uma constelação muito velha e a qualquer momento haverá o rompimento de sua cadeia molecular e toda a constelação desintegrar-se-á no cosmos. Na gruta de Maquiné existe matéria envelhecida em condições magnéticas que servem de ímã na captação de energias provindas de Órion, conforme já falamos (semelhante atrai semelhante)...

Quando o homem ultrapassa a zona limítrofe do conhecimento intelectivo e penetra na essência da vida cósmica, sente, por intuição, que a sua verdadeira família é a universal, entendendo os motivos pelos quais os mestres da corte celestial, modeladores das formas humanas, estatuíram leis siderais que permitem aos espíritos reencarnarem em todas as latitudes geográficas, em diferentes planetas dos sistemas solares ou galáticos, exercitando o desapego à forma.

Lembremos que o homem cósmico surge no momento em que ele se transmentaliza rumo ao Eu espiritual. Para tal, é preciso transpor as fronteiras do ego mental e, em ondas curtas, em estado de autofidelidade, é possível ao homem, através da transmentalização, ter acesso a determinadas informações, antes consideradas mistérios.

Portanto, vamos falar agora de uma civilização coirmã, divinamente humana, porque já desintegrou as suas fobias do sobrenatural e vive, naturalmente, divinizada. Apesar de altamente técnica, é suficientemente consciente da sua realidade cósmica. Já vive em melhor harmonia com a pulsação do universo, mais distante do mundo de Deus e mais integrada ao Deus do mundo. Uma civilização que se

aproxima da fase final do intelecto tecnológico e começa a penetrar, em perfeita sintonização, na razão espiritual do infinito.

Vamos falar de uma supercivilização de sábios que busca adquirir a bondade, pois todo sábio aspira, um dia, a ser bom. Vamos falar um pouco de Argos.

Em Argos, as pessoas já têm consciência cósmica mais dilatada. Alcançaram estados de sublimidade emotiva, levando-as a uma busca constante da perfeição rítmica da correspondência vibratória com o Cosmo. Em suma, o argosiano se encontra num estágio em que começa a viver a plenitude da vida humana, a caminho da sua integração divina. Nessa parte do nosso planeta não existem homens moralmente enfermos nem analfabetos espirituais, razão pela qual conseguem entrar na plenitude da vida e sentem que o Reino de Deus não vem com observância, nem se pode dizer: Ei-lo aqui! Ei-lo acolá! O Reino de Deus está dentro do homem ...

Os argosianos têm, em média, 1,50 a 1,60m de altura. São pessoas que demonstram muita vitalidade, devido não só à alimentação totalmente vegetariana, à base de sucos e essências, como também pelo clima, que é agradabilíssimo, uma vez que a quantidade de calor no interior oco da Terra oscila entre nove e vinte calorias, numa atmosfera bem tênue e alimentada por um outro Sol. (Por falta de vocabulário de cunho científico, consideremos esse Sol como sendo artificial, uma vez que não existe outro astro-rei no interior da Terra, embora a tecnologia utilize as energias naturais.)

O Interior Oco da Terra (ou Terra Oca) tem sido assunto velado através dos séculos pelos administradores espirituais do nosso orbe. Somente agora os zeladores espirituais que coordenam os grandes eventos do planeta Terra estão permitindo, de maneira lenta e segura, que homens comuns penetrem nos mistérios considerados sagrados a que antes só tiveram acesso os iniciados.

Argos não é hipótese! É lei universal. Todos os corpos celestes ficam ocos de acordo com a idade sideral, seja ele sol, estrela, planeta ou satélite, uma vez que a desintegração atômica natural é do núcleo para a periferia.

Na antiga Grécia existiu uma região chamada Argos, a qual, posteriormente, passou a ser chamada de Argólida. Os mais evoluídos que viveram naquela região fundaram a civilização Argos na parte oca da Terra. Com o passar dos séculos e milênios, outros,

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principalmente aqueles que vieram de outros orbes do nosso sistema solar e de fora dele, passaram a reencarnar em Argos.

Parte dos espíritos que foram exilados de Capela e espalhados pela Terra, formando os povos egípcios, árabes, hindus, maias, incas, astecas, lemurianos, atlantes, além de outros de diversos orbes de nosso sistema solar, principalmente de Marte, nosso vizinho, de Júpiter e Saturno, através das encarnações milenares, adquiriu maior grau de consciência em relação a outros humanos menos qualificados preferindo viver isolados, afastando-se das emoções corriqueiras dos seres humanos comuns. O grau de consciência cósmica atingido por eles ficou muito acima da mentalidade do homem escravo de suas emoções mais instintivas.

Está na Lei de Deus que, à medida que a alma expande a sua consciência, incorpora em si, na mesma proporção, maior volume da consciência divina, entrando na posse de maiores segredos do Cosmos. Como diz Ramatís, no livro Mensagens do Astral:

...Aumenta-se-lhe a sensação de presença, alarga-se-lhe o horizonte em todos os sentidos, liberta-se da forma e das condições opressivas da memória temporal e começa a participar, em maior amplitude, do campo existencial do absoluto...

Ainda no Brasil, um outro ponto energético é a pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. E sobre ela escreveu Antylus em nome das Sagradas Fileiras:

A Pedra Lisa, que contempla a baía da Guanabara, foi outrora base de projeção dos seres venusianos (O autor espiritual adverte para não se vincular venusianos ao planeta Vênus, embora não nos tenha sido revelado o nome do planeta), dos quais descendem os antigos fenícios.

A força (campo magnético) ali existente é perfeitamente suportável ou, melhor, adaptável ao organismo humano. Todavia, seu campo de ação se estende a todo o estado e, quiçá, ao país. É um dos braços (vórtices) que se ligam ao triângulo de forças que domina (envolve) o planeta e que já foi por nós explanado. (Antylus fala de campos energéticos ligando Minas Gerais, Amazônia (Brasil) e Austrália, formando um triângulo imperfeito)

A grande Pedra Lisa a que me refiro como ponto de projeção da raça venusiana, hoje disseminada no mundo como descendente dos fenícios, é, na

verdade, um marco, como existem outros no planeta. É como se fosse uma espécie de brasão do povo (raça) daquele mundo tão distante aos olhos e tempo humanos, porém infinitamente próximo para a tecnologia que já detinham ao tempo em que tal rocha foi por eles tomada como símbolo.

Os seres venusianos que deram origem aos fenícios aqui na Terra não foram, necessariamente, exilados do seu orbe. Trata-se de intercâmbio cultural interplanetário; exercícios para os seres criarem em si consciência da família universal.

Muitos são os pontos energéticos existentes. Ao refletirmos sobre o Triângulo das Bermudas, consultamos os nossos companheiros espirituais, e Ramatís, num gesto de carinho e amor, em nome das Sagradas Fileiras, escreveu:

Tudo que já foi escrito ou expressado verbalmente sobre essa polêmica região satisfaz plenamente aos interesses de poderosos organismos mundiais que objetivam mantê-la envolta em mistérios, em parte por interesses científicos, visto que é necessário preservar a pesquisa e seu desenvolvimento, buscando segurança e veracidade nos resultados. Por outro lado, não se pode olvidar o interesse da hegemonia econômica da nação que detiver o acesso a tal conhecimento-tabu.

A plêiade de espíritos laboriosos que conosco militam nessa esfera científica já vos tem passado alguns conceitos que mais tarde vos propiciarão uma boa base ou cabedal para o aprendizado e futuro deslanchar.

No momento vos há de bastar a compreensão e apreensão desta síntese: não é fenômeno mas, sim, condições especiais e “específicas” de dimensões ainda não conhecidas pelos terrenos comuns.

A ventura da descoberta é a compensação daquele que busca sem esmorecer. Avante!

Meditando sobre a Amazônia como campo energético, solicitamos um esclarecimento do plano espiritual e Antylus, em nome das Sagradas Fileiras, escreveu:

O pulso vibrátil abrigado nas profundezas do continente australiano equivale em freqüência

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àquele existente na região mais interior da Amazônia. Por afinidade físico-química, comunicam-se ambos com o impulso magnético compreendido pela porção ferrosa e mineral que compõe grande parte do território de Minas Gerais.

Tais linhas de forças passam a formar um triângulo imperfeito. Sua equivalência vibracional confere aos continentes (o australiano e o sul-americano, além de suas adjacências) onde está inserida maior capacidade de alcance sensorial.

As oscilações de temperatura e pressão não interferem nos pontos básicos da formação triangular. Ao contrário, tais oscilações ou diferenças mantêm tencionadas e firmes as linhas energéticas, cujo comando parte da capa de magnetos formada pelos metais nobres do território brasileiro.

A triangulação magnética que unifica as forças dos continentes australiano e sul-americano tem, como efeito material-concreto, a unificação dos solos, em suas características físico-químicas de origem intrínseca.

Assim, os engenhos naturais recém-descobertos no interior do solo australiano escorrem cristalinos em leito inócuo, propiciando perfeito equilíbrio dos elementos ou componentes desse colosso que adquire, por analogia, as funções de um imenso vaso comunicante.

Por serem ainda incólumes e inexplorados pelos terráqueos, as substâncias e compostos ali existentes permanecem puros, como nos primórdios do planeta. Todavia, o que poderia ser a salvação da humanidade em reservas vitais será, muito breve, devassado, explorado e, quiçá, destruído. Isso porque lá já começam a chegar as ciências humanas e, com elas, a cobiça dos homens comuns (investigadores). Os minerais e metais altamente valiosos para os padrões sociais vigentes na Terra levarão, por certo, à violação e à exploração desenfreada dessas riquezas ultranaturais que não possuem similares na totalidade do universo.

Quando me refiro à triangulação de força, reporto-me à estrutura intrínseca do planeta, ou seja, sua conformação original, logo após o primeiro resfriamento, excetuando-se o seu âmago ou núcleo ainda incandescente.

Para melhor compreensão dos fatos, voltemos aos primórdios da Terra, onde a formação de relevos, reentrâncias e abismos deveu-se exclusivamente ao seu deslocamento no espaço, na fase glacial, e à formação dos vapores (fase tórrida), que deslancharam em abundância de água e vida.

É preciso não olvidar que nos situamos, em palavras, muito além das regiões abissais dos oceanos, pois que as profundezas que são hoje os leitos dos rios e oceanos foram outrora, em eras remotas, gigantescos vales, cuja fertilidade permitiu ao húmus a criação da vida que hoje conhecemos em sua fase mais evoluída.

Não nos prendamos, apenas, ao aspecto físico da crosta terrestre, ou seja, à sua superfície. Voltemo-nos para o seu âmago, cujas linhas geométricas de força permitem a ligação superfície interior, formando figuras regulares ou não, como, no caso presente, um triângulo imperfeito.

Seguindo essa linha de pesquisa, perguntamos à espiritualidade a respeito da ilha de Páscoa, no Chile, e Antylus, em nome das Sagradas Fileiras escreveu:

...Não foi por acaso que bravos homens a ela chegaram e ante ela quedaram-se, extasiados por seu encanto. E, quando me refiro a encanto, quero traduzir o real sentido do termo, ou seja, algo inatingível, forças desconhecidas, outra dimensão. Muito além daquilo que até hoje se conhece a respeito dessa ilha, existe o encanto, ou seja, capacidade de transmutação, abertura a planos simultâneos...

Naquela ilha existe uma abertura para outros planos, a qual serve também de passagem para as espaçonaves que trafegam em outra dimensão e descem ao plano físico passando por ali.

Embora não seja novidade, considerando que no Velho Testamento consta a visão do profeta Ezequiel quanto a espaçonaves transportando homens de outros mundos para visitarem a Terra, na atual fase de mudança de ciclo vamos ter não só os extraterrenos, mas também os intraterrenos em contato conosco.

Em nossas reflexões sobre os chamados discos voadores, solicitamos que a espiritualidade nos desse um esclarecimento, alguma informação, além

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das contidas no livro A Vida no Planeta Marte, ditado por Ramatís a Hercílio Maes (Editora do Conhecimento). O ascensionado Shiva, em nome das Sagradas Fileiras, entre outras informações, solicitou que se reservassem, nessa transição de milênio, as restingas para o pouso dos discos voadores e, mais, informou-nos que os extraterrenos iriam colocar uma placa com a inscrição Thunder Bird, a fim de notificar que a Terra estava sendo visitada.

O material indelével da placa não existe na Terra e só será visto em condições especiais, evitando, assim, as possíveis dúvidas.

Perguntamos a Ramatís se os discos voadores poderiam vir de outros redutos siderais em outra dimensão e entrar na nossa dimensão ao chegar à Terra, o que ele confirma:

O universo é uno, como denota a própria denominação. Não existem divisórias. Isso fica à mercê do homem e suas limitações físicas. Os que chegam à tua atmosfera poderão vir de todos os redutos.

Antes de encerrarmos nossas reflexões, com as quais nos propusemos a comentar alguns pontos sobre o Apocalipse e o Fim dos Tempos, vale salientar que, indubitavelmente retiramos a capa do temor, do terror que os assuntos sugerem, considerando que os mais lúcidos, aqueles cuja vida não tem ressonância com os acontecimentos citados, nada temerão. No entanto, os menos credenciados, os que vivem as emoções que identificam a besta apocalíptica, advertidos que estão, por certo não ficarão tão confortados, mas nem por isso deixarão de perseguir a reformulação de valores, embora o tempo lhes seja escasso, exigindo dinamismo. Aos mais comprometidos, mais carentes de Deus, cabe-lhes empenhar-se com afinco na sua reforma íntima.

Vincular o homem-espécie emocionalmente a Deus é missão dos mais cósmicos, mais universalistas, daqueles que intuitivamente sentem que fazem parte do Todo, do Absoluto, do Universo, do Criador. Com isso, a sua mente funciona tal qual antena a captar do Senhor de todos os Mundos energias da Divina Essência Criadora, aquelas advindas da Fonte Inesgotável da Vida para reabastecer as criaturas, estimulando os seus chacras ou centros vitais.

Os homens de aspirações mais cósmicas vivem naturalmente mais integrados à pulsação dos planos mais sutis da Criação, com maiores possibilidades de

canalizarem as energias siderais em benefício do seu próximo. Tais homens não precisam de rituais de nenhuma natureza para movimentar as energias de que necessitam. Basta-lhes pensar e direcionar e a Natureza lhes atende. Em muitos casos, eles direcionam mas o receptor não tem condição ou mérito para absorvê-las. Não são homens milagrosos. São os mais integrados à freqüência da essência da vida, num plano em que o espaço foi reduzido a um ponto e o tempo a um instante. Por essa razão, tais acontecimentos são considerados milagres devido à sua instantaneidade.

Quem ainda não adquiriu a fraternidade, a solidariedade e muito menos a compreensão para com as fraquezas alheias, deve direcionar a sua vontade a nobres aspirações a fim de, vinculando-se emocionalmente aos Céus, desvincule-se do poder e do domínio, considerando que a Lei de Deus exige esforço próprio para vencer-se a guerra íntima. Dessa forma, o guerreiro, agressivo pela sua própria natureza, de temperamento irascível e indócil, deve ser compreendido e não aplaudido... Deve ser orientado e não honorificado, pois as comendas sociais dessa natureza fazem com que o espírito estagne em torno dos aplausos, das condecorações, sempre ávido pelo reconhecimento das suas realizações. É de bom alvitre relembrar que ... ao adquirir-se um Céu no coração, vive-se nele em qualquer lugar.

Em síntese, reformar-se intimamente é despertar em si o amor, a essência divina intrínseca em toda a Criação, capaz de conduzir o homem à excelsitude sem agredir-lhe, pois amor é energia que dulcifica, que acalma, que desbloqueia para as emoções superiores, uma vez que a emoção é responsável pela exteriorização do amor, latente em todos os homens...

Amor é melodia de ternura e encantamento que adorna os que buscam, por esforço próprio, a sua auto-realização, a sua reforma íntima. Em assim sendo, sem despertar a Divindade em si, o homem não consegue amorizar os seus divinos sentidos, o que o impede de ver, ouvir e falar com misericórdia. Por conseguinte, sem misericórdia não há reforma íntima.

O primeiro impulso para alguém começar a trabalhar a sua reforma íntima é admitir que ainda não é uma pessoa plena e, conseqüentemente, harmonizada com a Divindade, o que lhe faculta não ser portadora da consciência de culpa, acontecimento que faz com que o espírito fique emperrado, sem força para sair do

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seu atoleiro psíquico na carruagem da boa-vontade reformadora.

Para desatar nós psíquicos e libertar-se da consciência de culpa, deve o homem, a princípio, fechar os sentidos físicos a fim de que possa abrir os metafísicos, os transcendentes... Aqueles que permitem mergulhar na abstração, imaginar a beleza dos planos parasidíacos, criar o hábito dos devaneios divinos para, respirando numa psicosfera de um ser em liberdade, cultivar ideais de enobrecimento e tornar-se um ser em estado de libertação.

O homem, à medida que vai reformulando os seus valores, vai também se tornando mais criativo, dando à vida mais objetividade, aproveitando melhor as horas da existência na condição de um ser eterno, tornando-se mais útil para a sociedade, aspirando a realizações transcendentais, agindo de maneira mais espontânea, com mais brilho nos olhos, mais luminosidade no semblante e aura policromática...

É comum perceber-se que o homem, no exercício da sua reforma íntima, vai preenchendo os espaços do seu vazio existencial, da sua falta de identidade... Muitos se refugiam nas religiões, mas não têm coragem para perseverar e graduar-se à religiosidade. São os freqüentadores das religiões de cultos externos, sem conforto moral, sem componentes transcendentes para a religiosidade interior, para o religare pela emoção crística...

Meditando sobre a Amazônia como campo energético, solicitamos um esclarecimento do plano espiritual e Antylus, em nome das Sagradas Fileiras, escreveu:

O pulso vibrátil abrigado nas profundezas do continente australiano equivale em freqüência àquele existente na região mais interior da Amazônia. Por afinidade físico-química, comunicam-se ambos com o impulso magnético compreendido pela porção ferrosa e mineral que compõe grande parte do território de Minas Gerais.

Tais linhas de forças passam a formar um triângulo imperfeito. Sua equivalência vibracional confere aos continentes (o australiano e o sul-americano, além de suas adjacências) onde está inserida maior capacidade de alcance sensorial.

As oscilações de temperatura e pressão não interferem nos pontos básicos da formação triangular. Ao contrário, tais oscilações ou

diferenças mantêm tencionadas e firmes as linhas energéticas, cujo comando parte da capa de magnetos formada pelos metais nobres do território brasileiro.

A triangulação magnética que unifica as forças dos continentes australiano e sul-americano tem, como efeito material-concreto, a unificação dos solos, em suas características físico-químicas de origem intrínseca.

Assim, os engenhos naturais recém-descobertos no interior do solo australiano escorrem cristalinos em leito inócuo, propiciando perfeito equilíbrio dos elementos ou componentes desse colosso que adquire, por analogia, as funções de um imenso vaso comunicante.

Por serem ainda incólumes e inexplorados pelos terráqueos, as substâncias e compostos ali existentes permanecem puros, como nos primórdios do planeta. Todavia, o que poderia ser a salvação da humanidade em reservas vitais será, muito breve, devassado, explorado e, quiçá, destruído. Isso porque lá já começam a chegar as ciências humanas e, com elas, a cobiça dos homens comuns (investigadores). Os minerais e metais altamente valiosos para os padrões sociais vigentes na Terra levarão, por certo, à violação e à exploração desenfreada dessas riquezas ultranaturais que não possuem similares na totalidade do universo.

Quando me refiro à triangulação de força, reporto-me à estrutura intrínseca do planeta, ou seja, sua conformação original, logo após o primeiro resfriamento, excetuando-se o seu âmago ou núcleo ainda incandescente.

Para melhor compreensão dos fatos, voltemos aos primórdios da Terra, onde a formação de relevos, reentrâncias e abismos deveu-se exclusivamente ao seu deslocamento no espaço, na fase glacial, e à formação dos vapores (fase tórrida), que deslancharam em abundância de água e vida.

É preciso não olvidar que nos situamos, em palavras, muito além das regiões abissais dos oceanos, pois que as profundezas que são hoje os leitos dos rios e oceanos foram outrora, em eras remotas, gigantescos vales, cuja fertilidade permitiu ao húmus a criação da vida que hoje conhecemos em sua fase mais evoluída.

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Não nos prendamos, apenas, ao aspecto físico da crosta terrestre, ou seja, à sua superfície. Voltemo-nos para o seu âmago, cujas linhas geométricas de força permitem a ligação superfície interior, formando figuras regulares ou não, como, no caso presente, um triângulo imperfeito.

Seguindo essa linha de pesquisa, perguntamos à espiritualidade a respeito da ilha de Páscoa, no Chile, e Antylus, em nome das Sagradas Fileiras escreveu:

...Não foi por acaso que bravos homens a ela chegaram e ante ela quedaram-se, extasiados por seu encanto. E, quando me refiro a encanto, quero traduzir o real sentido do termo, ou seja, algo inatingível, forças desconhecidas, outra dimensão. Muito além daquilo que até hoje se conhece a respeito dessa ilha, existe o encanto, ou seja, capacidade de transmutação, abertura a planos simultâneos...

Naquela ilha existe uma abertura para outros planos, a qual serve também de passagem para as espaçonaves que trafegam em outra dimensão e descem ao plano físico passando por ali.

Embora não seja novidade, considerando que no Velho Testamento consta a visão do profeta Ezequiel quanto a espaçonaves transportando homens de outros mundos para visitarem a Terra, na atual fase de mudança de ciclo vamos ter não só os extraterrenos, mas também os intraterrenos em contato conosco.

Em nossas reflexões sobre os chamados discos voadores, solicitamos que a espiritualidade nos desse um esclarecimento, alguma informação, além das contidas no livro A Vida no Planeta Marte, ditado por Ramatís a Hercílio Maes (Editora do Conhecimento). O ascensionado Shiva, em nome das Sagradas Fileiras, entre outras informações, solicitou que se reservassem, nessa transição de milênio, as restingas para o pouso dos discos voadores e, mais, informou-nos que os extraterrenos iriam colocar uma placa com a inscrição Thunder Bird, a fim de notificar que a Terra estava sendo visitada.

O material indelével da placa não existe na Terra e só será visto em condições especiais, evitando, assim, as possíveis dúvidas.

Perguntamos a Ramatís se os discos voadores poderiam vir de outros redutos siderais em outra

dimensão e entrar na nossa dimensão ao chegar à Terra, o que ele confirma:

O universo é uno, como denota a própria denominação. Não existem divisórias. Isso fica à mercê do homem e suas limitações físicas. Os que chegam à tua atmosfera poderão vir de todos os redutos.

Antes de encerrarmos nossas reflexões, com as quais nos propusemos a comentar alguns pontos sobre o Apocalipse e o Fim dos Tempos, vale salientar que, indubitavelmente retiramos a capa do temor, do terror que os assuntos sugerem, considerando que os mais lúcidos, aqueles cuja vida não tem ressonância com os acontecimentos citados, nada temerão. No entanto, os menos credenciados, os que vivem as emoções que identificam a besta apocalíptica, advertidos que estão, por certo não ficarão tão confortados, mas nem por isso deixarão de perseguir a reformulação de valores, embora o tempo lhes seja escasso, exigindo dinamismo. Aos mais comprometidos, mais carentes de Deus, cabe-lhes empenhar-se com afinco na sua reforma íntima.

Vincular o homem-espécie emocionalmente a Deus é missão dos mais cósmicos, mais universalistas, daqueles que intuitivamente sentem que fazem parte do Todo, do Absoluto, do Universo, do Criador. Com isso, a sua mente funciona tal qual antena a captar do Senhor de todos os Mundos energias da Divina Essência Criadora, aquelas advindas da Fonte Inesgotável da Vida para reabastecer as criaturas, estimulando os seus chacras ou centros vitais.

Os homens de aspirações mais cósmicas vivem naturalmente mais integrados à pulsação dos planos mais sutis da Criação, com maiores possibilidades de canalizarem as energias siderais em benefício do seu próximo. Tais homens não precisam de rituais de nenhuma natureza para movimentar as energias de que necessitam. Basta-lhes pensar e direcionar e a Natureza lhes atende. Em muitos casos, eles direcionam mas o receptor não tem condição ou mérito para absorvê-las. Não são homens milagrosos. São os mais integrados à freqüência da essência da vida, num plano em que o espaço foi reduzido a um ponto e o tempo a um instante. Por essa razão, tais acontecimentos são considerados milagres devido à sua instantaneidade.

Quem ainda não adquiriu a fraternidade, a solidariedade e muito menos a compreensão para com as fraquezas alheias, deve direcionar a sua

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vontade a nobres aspirações a fim de, vinculando-se emocionalmente aos Céus, desvincule-se do poder e do domínio, considerando que a Lei de Deus exige esforço próprio para vencer-se a guerra íntima. Dessa forma, o guerreiro, agressivo pela sua própria natureza, de temperamento irascível e indócil, deve ser compreendido e não aplaudido... Deve ser orientado e não honorificado, pois as comendas sociais dessa natureza fazem com que o espírito estagne em torno dos aplausos, das condecorações, sempre ávido pelo reconhecimento das suas realizações. É de bom alvitre relembrar que ... ao adquirir-se um Céu no coração, vive-se nele em qualquer lugar.

Em síntese, reformar-se intimamente é despertar em si o amor, a essência divina intrínseca em toda a Criação, capaz de conduzir o homem à excelsitude sem agredir-lhe, pois amor é energia que dulcifica, que acalma, que desbloqueia para as emoções superiores, uma vez que a emoção é responsável pela exteriorização do amor, latente em todos os homens...

Amor é melodia de ternura e encantamento que adorna os que buscam, por esforço próprio, a sua auto-realização, a sua reforma íntima. Em assim sendo, sem despertar a Divindade em si, o homem não consegue amorizar os seus divinos sentidos, o que o impede de ver, ouvir e falar com misericórdia. Por conseguinte, sem misericórdia não há reforma íntima.

O primeiro impulso para alguém começar a trabalhar a sua reforma íntima é admitir que ainda não é uma pessoa plena e, conseqüentemente, harmonizada com a Divindade, o que lhe faculta não ser portadora da consciência de culpa, acontecimento que faz com que o espírito fique emperrado, sem força para sair do seu atoleiro psíquico na carruagem da boa-vontade reformadora.

Para desatar nós psíquicos e libertar-se da consciência de culpa, deve o homem, a princípio, fechar os sentidos físicos a fim de que possa abrir os metafísicos, os transcendentes... Aqueles que permitem mergulhar na abstração, imaginar a beleza dos planos parasidíacos, criar o hábito dos devaneios divinos para, respirando numa psicosfera de um ser em liberdade, cultivar ideais de enobrecimento e tornar-se um ser em estado de libertação.

O homem, à medida que vai reformulando os seus valores, vai também se tornando mais criativo, dando à vida mais objetividade, aproveitando melhor as

horas da existência na condição de um ser eterno, tornando-se mais útil para a sociedade, aspirando a realizações transcendentais, agindo de maneira mais espontânea, com mais brilho nos olhos, mais luminosidade no semblante e aura policromática...

É comum perceber-se que o homem, no exercício da sua reforma íntima, vai preenchendo os espaços do seu vazio existencial, da sua falta de identidade... Muitos se refugiam nas religiões, mas não têm coragem para perseverar e graduar-se à religiosidade. São os freqüentadores das religiões de cultos externos, sem conforto moral, sem componentes transcendentes para a religiosidade interior, para o religare pela emoção crística...

http://www.adventos.org.br/Adventos/PT/Apocalipse/Apoca.htm

07.09.2008

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