apocalipse desvendado

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De: Marcelo Ferreira Correa Enviado em: quarta-feira, 23 de junho de 2004 13:17 Para:  Alberto da Sila Assunto:  A!ocali!"e #e"endado$ - "Apocalips e Desvendado"  (Vol. 1) Por que estudar o Apocalipse? Por Hermes C. Fernandes - Bispo Primaz - REINA (www.reina.org.br)  São vários os motivos que nos estimulam a mergulhar fundo neste tão precioso e enigmático livro das Escrituras. O primeiro de todos é que, nenhum outro livro é tão incompreendido como ele. Alguns até o evitam,  preferindo relegá-lo em sua leitura devocional. Basta desfolharmos a B!lia de qualquer crente, e provavelmente veremos que a maioria dos livros contém  passagens su!linhadas, grifadas, com e"ce#ão do Apocalipse. $arece-nos correto classificar tal postura como uma verdadeira Apocalipsefobia. $orém, esta atmosfera misteriosa nos incita a !uscar respostas, e para isto, precisamos dei"ar nossos temores, e confiar na pedagogia do Esprito Santo% afinal, Ele é o Autor de toda a Escritura Sagrada. &inguém melhor do que Ele para nos condu'ir nas trilhas deste mist erioso e glorioso li vro. A segunda razão que nos leva a estudar o Apocalipse, é que estamos vivendo um momento (nico na hist)ria. Assi m como foi na passagem do primeiro para o segundo mil*nio, a chegada do terceiro mil*nio tem despertado um enorme interesse pelos escritos proféticos. Alguns recorrem a &ostradamus, outros + Astrologia% os cristãos, porém, preferem recorrer + infali!ilidade da $alavra de eu s. Surge, então, nos crculos evangélicos, uma espécie de  Apocalipsemania.  nfeli'mente, muitos tendem a interpretar as profecias contidas no livro das evela#/es de maneira irresponsável e sensacionalista. O que deveria ser entendido de forma figurada, é interpretado ao pé da letra, isto é, literalment e, e vice-versa. 0ma das ra'/es que t*m l evado muitos a fa'erem uma leitura equivocada do Apocalipse, é o fato de o isolarem do resto das Escrituras. 0m princpio !ásico de interpreta#ão !!lica 1e"egese2 é que um te"to o!scuro deve ser entendido + lu' de te" tos mais claros. 3a l princpio tem sido negligenciado por completo, qu ando se trata do Apocalipse. 4ue tal se  !uscássemos compreender suas profecias + lu' do que lemos nos profetas do Antigo 3e stamento, nos Salmos, nos serm/es de 5risto pu!licados p elos quatro evangelistas, nas epstolas paulinas e em tantas outras passagens escritursticas6 $ois esta é a nossa proposta. &ão precisamos cair em nenhum dos e"tremos, nem no erro dos Apocalipsemaníacos , nem dos Apocalipsefóbicos. As Escrituras como um todo nos oferecem as ferramentas corretas para entendermos as revela#/es contidas nesse e"traordinário livro. A terceira razão é por crermos que a mensagem contida nele é de esperan#a, e não de desespero, como acreditam alguns. Ali não se fala em 7fim do mundo8, e sim na restaura#ão ampla de todas as coisas. As (nicas coisas que estão destinadas + destrui#ão são o dia!o, seus an9os, a morte, e todos os que re9eitaram a provisão de eus feita em :esus. 4uanto ao universo criado por eus, ele não apenas so!reviverá, como tam!ém será  plenamente restaurado. A quarta razão é que, a mensagem do Apocalipse não se limita +s quest/es escatol)gicas, mas tam!ém trás em seu !o9o implica#/es éticas que a!rangem o ser humano em todas as suas rela#/es. 5remos que muitas das  profecias contidas nesse livro 9á foi cumprida, e por isso, precisamos s ituá-las

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Profetico analise

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historicamente, e colher de tais eventos as li#/es éticas e espirituais que eus

dese9a nos passar, para que não caiamos no mesmo erro daqueles so!re os quais a

ira de eus foi manifestada. A quinta e última ra'ão pela qual dese9amos estudaro Apocalipse são as maravilhosas promessas de eus destinadas +queles que se

dedicarem + sua leitura; “Bem-aventurados aquele que lê, e bem-aventurados os

que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estãoescritas, porque o tempo está próximo.”  Apocalipse <;=. “is que cedo ven!o"

 Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.”

Apocalipse >>;?. 4ue eus nos a9ude nesta caminhada, e que as !*n#ãos prometidas venham manifestar-se enquanto estivermos nos dedicando + leitura e

e"ame deste surpreendente livro. 

Série - "Apocalipse Desvendado"  (Vol. 2) Revelaçãode Jesus Cristo %or &er'e" C( Fernande" - )i"!o %ri'a* -

+.A /(reina(or(br  $A!ocali!"e u' oc5bulo reo que "inifica literal-'ente6+eela8o( 9 lti'o liro da" "critura" Cri"t8" recebe e"te no'e !or tratar-"e da“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos ascoisas que revemente devem acontecer! /1:1a( %ortanto, "eu Autor ninu''eno" que o !r;!rio Cri"to( <o8o foi a!ena" o Seu a'anuen"e=( quanto ao "eua""unto> .8o "e trata de u' !ron;"tico do que ocorreria no 'undo no" !r;?i'o"'il@nio", e "i' de coi"a" que deeria' acontecer ainda naquele" dia" iido" !or <o8o,e o re"ultado que tai" eento" !roocaria' no decorrer da &i"t;ria &u'ana, "obretudo,no "eu de"feche( a !roa di""o que e"te liro deeria "er eniado " "ete ireja" da

 B"ia, co'o u'a adert@ncia acerca da" circun"tncia" que ela" e"taa' enfrentando eainda enfrentaria' e' "euida( D claro que nele ta'b' encontra'o" u'a "Ente"e do!lano de #eu" !ara a hu'anidade co'o u' todo( !ode'o" !erceber nitida'ente a'aneira co'o a" circun"tncia" da !oca "e encai?aria' !erfeita'ente na e?ecu8o

do" !ro!;"ito" diino"( %ode'o" afir'ar que e' A!ocali!"e, Cri"to no" d5 u' e"boodo !ro!;"ito de #eu" !or tr5" do" fato" ocorrido" ainda no !ri'eiro "culo da era cri"t8( A ireja !reci"aa co'!reender que tai" fato" n8o era' fruto" da" contin@ncia", e "i',de u' lorio"o !lano arquitetado !or #eu", que alcanaria o "eu 5!ice na con"u'a8oda hi"t;ria( @ Ano e circunstâncias em ue !oi escrito  Ano G da ra Cri"t8(Co'eando !or Hiao, 'orto a e"!ada, at %aulo, deca!itado !or orde' de +o'a, todo"o" a!;"tolo" j5 haia' "ofrido o 'artErio( S; "obrara u': <o8o( Foi dele que <e"u"te"tificou de que n8o 'orreria "e' que ante" ie""e o Senhor( Caberia a elete"te'unhar e' ida da vinda de Cri"to e' juE*o "obre "rael /<o(21:22-24( I5 e"taa odi"cE!ulo a'ado do Senhor e?ilado nu'a ilha !or no'e %at'o", “por causa da palavrade Deus e do testemunho de Jesus! /1:J, quando, "ubita'ente, lhe eio u'arrebata'ento de e"!Erito que o arre'e""ou " e"fera" cele"tiai"( “ que v#s! di""e-lheu'a o*, “escreve-o num livro, e envia-o $s sete i%re&as que estão na 'sia( a )*eso,

a +smirna, a ér%amo, a iatira, a Sardes, a .iladél*ia e a /aodicéia! /A!(1:11( Kualfoi "ua "ur!re"a ao olhar !ara tr5" e de"cobrir que Kue' lhe e"taa falando era ninu''eno" que o !r;!rio Cri"to, !or Kue' ele e"taa "ofrendo aquele e?Elio( A de"cri8oque ele d5 de Cri"to no 'Eni'o e?traordin5ria( <e"u" lhe a!arece e"tido co'o u'Su'o Sacerdote, “com vestes talares, e cin%ido $ altura do peito com um cinto deouro! /(13( Sua a!ar@ncia era be' diferente da que le e?ibia durante Sua e"tada naterra( <o8o "; 9 reconheceu !or ter "ido u' do" que te"te'unhara' a Suatran"fiura8o no Monte( A diferena entre u' eento e outro que no !ri'eiro, <e"u"!roibiu que Seu" di"cE!ulo" de"cree""e' o que haia' i"to, enquanto que, ne"te

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e!i";dio, o 'e"'o <e"u" Kue' ordena: “ que v#s, escreve000!  .a de"cri8o que<o8o fa* de Cri"to e' Seu e"tado de Ll;ria, “sua caeça e caelos eram rancoscomo lã ranca, como a neve, e os seus olhos como chama de *o%o0 s seus péseram semelhantes a latão relu1ente, como que re*inado numa *ornalha, e a sua vo1como a vo1 de muitas 2%uas! /"(14-1( So'ente u' ho'e' na"cido de noo!oderia "u!ortar ta'anha l;ria "e' cair ceo, co'o aconteceu co' %aulo ante" de "ua

coner"8o( Seu" cabelo" branco" a!onta' !ara a Sua eternidade, afinal, le o !r;!rio%ai da ternidade /"(J:( <5 o" Seu" olho" co'o cha'a de foo a!onta' !ara o fato deCri"to "er a fiel te"te'unha de tudo quanto acontece no Nnier"o que le 'e"'o criou(Seu" olho" !er"cruta' toda" a" coi"a"( Seu" !" relu*ente" re!re"enta' a Suae?alta8o "obre toda" a" coi"a"( le alcanou !or Seu" !r;!rio" 'rito" a 'ai" e?cel"al;ria, de!oi" de ter de"cido " 'ai" bai?a" !rofunde*a" da e?i"t@ncia( le hu'ilhou-Seto'ando a for'a de ho'e', e a""u'indo a !o"i8o de "ero, e co'o tal, foi ca!a* delaar o" !" do" Seu" !r;!rio" di"cE!ulo"( %or i""o, o %ai 9 e?altou, e Ihe deu u' .o'eque e"t5 aci'a de todo o no'e( Seu" !" 9 fi*era' alar a 'ai" eleada l;riacele"tial(  Ao di*er que Sua o* co'o o "o' de 'uita" 5ua", le'bra'o-no" de Sua"u!re'acia "obre toda a cria8o, e da autoridade co' que a oerna( "#uem $ este%&

!eruntara' o" di"cE!ulo", "ue at$ o vento e o mar l'e oedecem% <o8o !ro""euee' "ua de"cri8o: $Hinha ele na '8o direita "ete e"trela", e da "ua boca "aEa u'a afiada

e"!ada de doi" u'e"( 9 "eu ro"to era co'o o "ol, quando re"!landece na "ua fora((1( A e"!ada que "ai de Sua boca a %alara de #eu" co' a qual le oerna toda"a" naOe"( Seu ro"to brilha co' a inten"idade da Sua l;ria( A 'e"'a l;ria que leocultou durante o te'!o de Sua encarna8o( Ll;ria da qual le abdicou durante u'te'!o, 'a" que aora Ihe foi re"tituEda !elo %ai(  Kual ter5 "ido a rea8o de <o8o diantede tal i"8o> Afinal, le era conhecido co'o 6o di"cE!ulo a'adoP aquele que reco"taa"ua cabea no" o'bro" de <e"u"( Kue rea8o deerEa'o" e"!erar de alu' queu"ufruE""e ta'anha inti'idade co' o Filho de #eu"> %ara "ur!re"a de todo", <o8orelata: “3uando o vi, ca4 a seus pés como morto!  /(17a( Hal rea8o a""e'elhou-"equela que o 'e"'o <o8o tiera, aco'!anhado de %edro e Hiao, no Monte daHran"fiura8o /Mt(17:( %ortanto, ele n8o era 6'arinheiro de !ri'eira iaje'( 9utro"rande" ho'en" de #eu" ta'b' tiera' reaOe" "e'elhante" a e""a, co'o foi o ca"ode #aniel /#n(10:G-11, e de *equiel /*(1:2G( At 'e"'o %aulo, ao de!arar-"e co' are"!landecente l;ria de #eu" quando ca'inhaa !ara #a'a"co, caiu !ro"trado aoch8o, e ficou co'!leta'ente ceo /At(J:3-4( .8o "e !ode banali*ar u'a e?!eri@ncia t8olorio"a, co'o e"ta que alun" !ouco" ho'en" na )Eblia tiera'( nfeli*'ente, e'no""o" dia", h5 'uito" que afir'a' tere' tido e?!eri@ncia" 'E"tica", e alun" chea' adi*er que ira' o !r;!rio <e"u"( ntretanto, a rea8o que tiera' n8o foi nada"e'elhante que tiera' aquele" rande" ho'en"( #ee'o" ter redobrado" cuidado"co' rela8o a i""o, !orque, "eundo %aulo, Satan5" ca!a* de tran"fiurar-"e e' anjode lu* !ara enanar a 'uito", e?ceto o" e"colhido" /2 Co(11:14P Mt(24:24( %aulo no"ad'oe"ta acerca daquele" que “aseando-se em vis5es, en*atuado, sem motivoal%um, na sua mente carnal! , "e acha' no direito de "ere' 5rbitro" "obre o" "eu"ir'8o" /Col(2:1G( <o8o n8o "e a!roeitou de "ua i"8o !ara "e fa*er 'aioral "obre o""eu" ir'8o"P !elo contr5rio: ele "e a!re"enta "i'!le"'ente co'o “João, irmão vosso ecompanheiro convosco na a*lição, no reino e na perseverança em Jesus! /1:J(

Me"'o "endo u' do" a!;"tolo" oriinai" de Cri"to, e tendo recebido u'a reela8o t8o!rofunda, <o8o 'antee u'a !o"i8o de hu'ildade, !oi" "abia que no reino de #eu",que' qui"er "er o 'aior, te' que "er o 'enor, confor'e en"inou o Senhor /Ic(22:2-2J( .8o duida'o" que alu' !o""a ter u'a e?!eri@ncia real de"ta orde', !or',dee'o" no" !recaer !ara n8o "er'o" enredado" !or fal"a" doutrina", que !o""a'adir de e?!eri@ncia" carnai", trae"tida" de e"!iritualidade( <o8o "; e"creeu a i"8oque tee, !or haer recebido orde' e?!re""a !ara i""o( .inu' e"t5 autori*ado a "e!ro'oer e' ci'a de i"Oe"( Co'o j5 i'o", na oca"i8o e' que !re"enciara' atran"fiura8o de Cri"to, o" a!;"tolo" ficara' 'o'entanea'ente !roibido" de diular

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aquela i"8o /Mc(J:J( 9 a!;"tolo %aulo conta que conheceu u' ho'e' que “*oiarreatado ao para4so, e ouviu palavras ine*2veis, as quais não é l4cito ao homemre*erir!  /2 Co(12:4( A 'aioria do" te;loo" concorda que e""e ho'e' era o !r;!rio%aulo( le n8o a!ena" ocultou o que teria i"to, co'o ta'b' !referiu ocultar "ua!r;!ria identidade( 'bora #eu" o tenha de"inado !ara conhecer “a sua vontade, ever o Justo, e ouvir a vo1 da sua oca!  /At(22:14, %aulo n8o "aiu !or aE "e

!ro'oendo e' ci'a di""o, 'a" "o'ente contou o que lhe fora autori*ado contar( .oca"o de <o8o, foi o !r;!rio <e"u" que n8o "; autori*ou, 'a" e?!re""a'ente ordenou queele e"cree""e tudo o que le lhe 'o"traria( 9b"ere be' na for'a co'o lea!re"entou-Se ao Seu di"cE!ulo a'ado, e lhe deu u'a orde' e?!re""a: "6ão temas0+u sou o primeiro e o 7ltimo0 +u sou o que vivo8 *ui morto, mas estou vivo paratodo o sempre9 + tenho as chaves da morte e do in*erno0 +screve, pois, as coisasque tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer0!  

 A!ocali!"e 1:17b-1J(  %ortanto, o A!ocali!"e u' docu'ento confi5el, e n8o orelat;rio da" i"Oe" de u' ho'e' in"ano, que qui" !ro'oer-"e e' ci'a de "eu"deaneio"( * Pessoa que escreve o que é ditado pelo autor.