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Resultados Incluídos 9 doentes, todos homens com média de idades de 75 anos e IMC médio de 32,7 Kg/m 2 . Vericou-se a presença das se- guintes comorbilidades: Hipertensão Arterial em 8 pacientes (89%), Diabetes Mellittus tipo II em 4 pacientes (14%), Patologia respiratória Obstrutiva Crónica em 4 pacientes (44%), Insuciência Cardíaca em 6 pacientes (67%) e história de Acidente Vascular Cerebral em um doente. O estudo basal de sono mostrou um IAH médio de 38/h. Todos os doentes realizaram no mínimo 6 meses de PAP antes da PSG para aferição SAV. O tempo mediano de uso de SVA previamente à avaliação foi 27 meses. Na avaliação atual nenhum doente apre- sentava sintomatologia relacionada com patologia dos sono. O PSG de reavaliação foi iniciado com aferição de PAP. Vericou-se que, com este modo, 2/3 (6 doentes) mantinham ACS-TE e o restante 1/3 foi aferido PAP com correção de todos os eventos. A SVA corrigiu todos os eventos nos doentes com ACS-TE refractária à PAP. Conclusão A SVA deverá ser ponderada nos casos de insucesso terapêutico com PAP no tratamento ACS-TE. Os autores consideram ainda ser necessário, através de estudos mais completos, a identicação de factores de risco que poderão inuenciar de forma dinâmica a ACS-TE, nomeadamente a HTA e insuciência cardíaca. http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.018 42304 APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADA COM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONIAL E CPAP Sergio Roberto Nacif, Natalia Acocella, Ezequiel Fernandes Oliveira, Silvania Rodrigues dos Reis, Mariana de Abreu Rays Dazzi, Clarice Emiko Fuzi, Maria Vera C Oliveira Castellano HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULO E-mail address: [email protected] (S.R. Nacif) Resumo Paciente masculino de 62 anos, professor em atividade, IMC de 31 kg/m 2 , tabagista 45 maços/anos, em tratamento de hipertensão arterial antiga e Infarto do Miocardio 6 anos atrás, quando deixou o tabagismo. Em tratamento neurológico há 6 anos de tremores. Não apresentava outras queixas e exame físico neurológico era normal. Durante o seguimento no Ambulatório da Neurologia queixa-se de sonolência excessiva diurna, sono não reparador e roncos intensos. Encaminhado a Otorrino que solicitou polisso- nograa basal (2011): IAH 74,9/h (130 apneias obstrutivas, 108 apneias centrais , 110 mistas e 76 hipopneias, tendo permanecido 30% TTS com Sat O2 o90%). Solicitado Titulação com Cpap e a pressão sugerida foi de 16 cmH2O (houve aumento do número de apneias centrais). Foi prescrito Cpap automático por 2 anos, pressão entre 2 e 18 cm H 2 O, referindo melhora dos sintomas noturnos e da sonolência diurna. Continuou em controle clinico ambulatorial na Clinica Médica e Neurocirurgia. O Ecocardiograma apresentava fração de ejeção normal, hipertroa concêntrica de VE leve e relaxamento diastólico reduzido. CT Scan: atroa cerebral leve com aumento de volume ventricular. Ressonância magnética Conrmou achados da TC e o estudo do líquor: Hidrocefalia com pressão normal. Em 2013 foi encaminhado ao Ambulatório de Dist. Respiratórios do Sono do DAR-HSPE. Leitura do cartão do Cpap mos- trava boa adesão, porem mantinha índice elevado de apneias residuais. Optou-se por xar a pressão do Cpap em 11 cm H 2 O e alívio de 3. Clinicamente estava sem queixas importantes, mantendo atividade de Professor, referindo sono adequado, sem ronco. Nesta época foi sub- metido a Neurocirurgia: Derivação Ventriculo Peritonial com válvula. Evoluiu bem no pós operatório. Nova polissonograa com Cpap mostrou redução das apneias centrais. Continuou em controle do Cpap no DAR, com pressão xada em 10 cmH2O, alívio de 3, máscara nasal, boa adesão, média de 6hs diárias de uso e redução da apneias centrais. Controle clinico subsequente mostrou Espirometria normal e Eco- cardiograma sem grandes alterações da função ventricular. Entre os casos de demência, a presença de Hidrocefalia com pressão normal deve ser pesquisada, ocorrendo em 5 a 10% e o seu tratamento tem melhor prognóstico. O tratamento com Cpap pode trazer alívio para estes pacientes, se presente apneia obstrutiva e a apneia central pode requerer auxílio da servoventilação assistida e derivação ventriculoperitonial. http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.019 43549 APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM PACIENTES COM MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA Lunara da Silva Freitas, Rodrigo P Pedrosa, Flávia B Nerbass, Gabriela A Souza, Murillo O Antunes, Edmundo Arteaga, Geraldo Lorenzi-Filho, Luciano Ferreira Drager FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO E-mail address: [email protected] (L. da Silva Freitas) Resumo Introdução Estudos recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum entre pacientes com miocardiopatia hipertróca (MCH). Entretanto, ainda não está claro se a AOS aumenta o risco cardiovascular nestes pacientes. Métodos Recrutamos de forma consecutiva pacientes com diagnóstico de MCH. Realizamos uma avaliação clínica padrão, ecocardiograma transtorácico e monitorização portátil do sono (StardustTM). A AOS foi denida como presença de 5 ou mais eventos respiratórios por hora. Nós avaliamos retrospectivamente eventos cardiovasculares como morte por todas as causas, AVC, infarto do miocárdio e novos episódios de arritmia (brilação atrial FA, utter atrial e taqui- cardia ventricular não sustentada) usando denições padronizadas. O desfecho primeiro denido foi eventos combinado de morte, AVC e nova brilação atrial. A checagem destes eventos foi realizada sem o conhecimento dos dados do sono. Abstracts of XV Brazilian Sleep Congress / Sleep Science 8 (2015) 169255 178

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Resultados

Incluídos 9 doentes, todos homens com média de idades de 75anos e IMC médio de 32,7 Kg/m2. Verificou-se a presença das se-guintes comorbilidades: Hipertensão Arterial em 8 pacientes (89%),Diabetes Mellittus tipo II em 4 pacientes (14%), Patologia respiratóriaObstrutiva Crónica em 4 pacientes (44%), Insuficiência Cardíaca em6 pacientes (67%) e história de Acidente Vascular Cerebral em umdoente. O estudo basal de sono mostrou um IAH médio de 38/h.Todos os doentes realizaram no mínimo 6meses de PAP antes da PSGpara aferição SAV. O tempo mediano de uso de SVA previamente àavaliação foi 27 meses. Na avaliação atual nenhum doente apre-sentava sintomatologia relacionada com patologia dos sono. O PSG dereavaliação foi iniciado com aferição de PAP. Verificou-se que, comeste modo, 2/3 (6 doentes) mantinham ACS-TE e o restante 1/3 foiaferido PAP com correção de todos os eventos. A SVA corrigiu todosos eventos nos doentes com ACS-TE refractária à PAP.

Conclusão

A SVA deverá ser ponderada nos casos de insucesso terapêuticocom PAP no tratamento ACS-TE. Os autores consideram ainda sernecessário, através de estudos mais completos, a identificação defactores de risco que poderão influenciar de forma dinâmica aACS-TE, nomeadamente a HTA e insuficiência cardíaca.

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.018

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APNEIA CENTRAL NÃO CHEYNE STOKES TRATADACOM DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONIAL E CPAP

Sergio Roberto Nacif, Natalia Acocella, Ezequiel Fernandes Oliveira,Silvania Rodrigues dos Reis, Mariana de Abreu Rays Dazzi,Clarice Emiko Fuzi, Maria Vera C Oliveira Castellano

HOSPITAL SERVIDOR PÚBLICO ESTADO SÃO PAULOE-mail address: [email protected] (S.R. Nacif)

Resumo

Paciente masculino de 62 anos, professor em atividade, IMC de31 kg/m2, tabagista 45 maços/anos, em tratamento de hipertensãoarterial antiga e Infarto do Miocardio 6 anos atrás, quando deixouo tabagismo. Em tratamento neurológico há 6 anos de tremores.Não apresentava outras queixas e exame físico neurológico eranormal. Durante o seguimento no Ambulatório da Neurologiaqueixa-se de sonolência excessiva diurna, sono não reparador eroncos intensos. Encaminhado a Otorrino que solicitou polisso-nografia basal (2011): IAH 74,9/h (130 apneias obstrutivas, 108apneias centrais , 110 mistas e 76 hipopneias, tendo permanecido30% TTS com Sat O2o90%). Solicitado Titulação com Cpap e apressão sugerida foi de 16 cmH2O (houve aumento do número deapneias centrais). Foi prescrito Cpap automático por 2 anos,pressão entre 2 e 18 cm H2O, referindo melhora dos sintomasnoturnos e da sonolência diurna. Continuou em controle clinicoambulatorial na Clinica Médica e Neurocirurgia. O Ecocardiogramaapresentava fração de ejeção normal, hipertrofia concêntrica de VEleve e relaxamento diastólico reduzido. CT Scan: atrofia cerebralleve com aumento de volume ventricular.

Ressonância magnética

Confirmou achados da TC e o estudo do líquor: Hidrocefalia compressão normal. Em 2013 foi encaminhado ao Ambulatório de Dist.Respiratórios do Sono do DAR-HSPE. Leitura do cartão do Cpap mos-trava boa adesão, poremmantinha índice elevado de apneias residuais.Optou-se por fixar a pressão do Cpap em 11 cm H2O e alívio de 3.Clinicamente estava sem queixas importantes, mantendo atividade deProfessor, referindo sono adequado, sem ronco. Nesta época foi sub-metido a Neurocirurgia: Derivação Ventriculo Peritonial com válvula.Evoluiu bem no pós operatório. Nova polissonografia com Cpapmostrou redução das apneias centrais. Continuou em controle do Cpapno DAR, com pressão fixada em 10 cmH2O, alívio de 3, máscara nasal,boa adesão, média de 6hs diárias de uso e redução da apneias centrais.Controle clinico subsequente mostrou Espirometria normal e Eco-cardiograma sem grandes alterações da função ventricular. Entre oscasos de demência, a presença de Hidrocefalia com pressão normaldeve ser pesquisada, ocorrendo em 5 a 10% e o seu tratamento temmelhor prognóstico. O tratamento com Cpap pode trazer alívio paraestes pacientes, se presente apneia obstrutiva e a apneia central poderequerer auxílio da servoventilação assistida e derivaçãoventriculoperitonial.

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.019

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APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EMPACIENTES COM MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA

Lunara da Silva Freitas, Rodrigo P Pedrosa, Flávia B Nerbass,Gabriela A Souza, Murillo O Antunes, Edmundo Arteaga,Geraldo Lorenzi-Filho, Luciano Ferreira Drager

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃOPAULOE-mail address: [email protected] (L. da Silva Freitas)

Resumo

Introdução

Estudos recentes sugerem que a apneia obstrutiva do sono(AOS) é comum entre pacientes com miocardiopatia hipertrófica(MCH). Entretanto, ainda não está claro se a AOS aumenta o riscocardiovascular nestes pacientes.

Métodos

Recrutamos de forma consecutiva pacientes com diagnóstico deMCH. Realizamos uma avaliação clínica padrão, ecocardiogramatranstorácico e monitorização portátil do sono (StardustTM). A AOSfoi definida como presença de 5 ou mais eventos respiratórios porhora. Nós avaliamos retrospectivamente eventos cardiovascularescomo morte por todas as causas, AVC, infarto do miocárdio e novosepisódios de arritmia (fibrilação atrial – FA, flutter atrial e taqui-cardia ventricular não sustentada) usando definições padronizadas.O desfecho primeiro definido foi eventos combinado de morte, AVCe nova fibrilação atrial. A checagem destes eventos foi realizada semo conhecimento dos dados do sono.

Abstracts of XV Brazilian Sleep Congress / Sleep Science 8 (2015) 169–255178

Page 2: APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E PROGNÓSTICO EM …sleepscience.org.br/export-pdf/258/v8n4a19.pdf · Recentemente, a presença da apneia obstrutiva do sono (AOS) foi identificada em

Resultados

De 118 pacientes, foram incluídos 94 no estudo. A frequência deAOS foi de 72%, sendo estes pacientes mais velhos (48714 vs.40713; p¼0,010), com maior índice de massa corporal (IMC)(27,774,5 vs. 24,875,4 Kg/m2; p¼0,008) e menor fração de eje-ção (67,7710,6 vs. 74,778,4; p¼0,003) quando comparados aospacientes sem AOS. Não houve diferença entre as formas ob-strutiva e não obstrutiva da MCH, espessura do septo, tamanho doátrio e uso de medicação entre os grupos. O tempo de seguimentomédio dos pacientes foi de 6,6 anos (intervalo interquartil¼6,25–6,92 anos). Nenhum paciente utilizou tratamento específico paraAOS. Ocorreram onze mortes (10 delas no grupo com AOS).Eventos combinados forammais frequentes em pacientes com AOS(55,2% vs. 25,9%; p¼0,010). Utilizando análise de regressão logís-tica (ajustado para idade, IMC, fração de ejeção e FA prévia) apresença de AOS esteve independentemente associada a eventoscombinados (OR¼3,132; IC¼1,011–9,699; P¼0,048).

Conclusão

Nossos dados sugerem que a AOS é não somente comum masindependentemente associada à maior ocorrência de eventoscombinados em pacientes com MCH. Estudos futuros são ne-cessários para avaliar o impacto do tratamento nestes pacientes.

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.020

43379

APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM PACIENTES COMACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO COM ESEM “WAKE-UP STROKE”- UM ESTUDO PROSPECTIVO

Pedro Rodrigues Barreto, Jaqueline Pereira Lopes,Deborath Lucia Oliveira Diniz, Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin,Veralice Meireles Sales de Bruin

UNICHISTUSE-mail address: [email protected] (J.P. Lopes)

Resumo

Introdução e objetivos

Recentemente, a presença da apneia obstrutiva do sono (AOS)foi identificada em casos de “wake-up stroke”. A AOS é fator derisco para um aumento da mortalidade no acidente vascular cere-bral (AVC). Pacientes com AVC isquêmico com e sem “wake-upstroke” foram avaliados quanto a presença de AOS. O estudo tevepor objetivo examinar após 3 e 6 meses o desempenho funcionalgeral, atividades da vida diária e a mortalidade.

Métodos

Foram incluídos pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico nafase aguda (até 48 h) após o evento. Inicialmente, foram avaliadas ascaracterísticas clinico-demográficas, a gravidade do AVC pelas Na-tional Health Institute Stroke Scale (NIHSS) e Modified Rankin Scale(MRS) e o grau de sonolência pela escala de Epworth. Uma avaliaçãorespiratória do sono foi realizada através de Stardust (sRespironics).

Todos os casos identificados com AOS foram esclarecidos sobre odiagnóstico e encaminhados para terapia específica.

Resultados

Foram estudados 104 pacientes (Idade 59,1713.0; 63,5% homens)e 30 (28,8%) tinhamwake-up stroke. Hipertensão (71,2%), diabetes tipo2 (28,8%), obesidade (20%), sedentarismo (68,3%), etilismo (17,3%) etabagismo (32,7%) foram observados. AOS (IAH415) foi observada em57.5% dos pacientes.Os pacientes que tinham wake-up stroke nãoapresentavam mais AOS que os non-wake-up. Após 3e 6 meses,apósajuste para a idade e gravidade dos sintomas (NIHSS), os pacientescom e sem wake-up stroke evoluíram de forma semelhante (mRS eBarthel Index). Após 3 e 6 meses e ajuste para a idade e gravidade dossintomas (NIHSS), os pacientes com IAH420 evoluíram mais grave-mente quanto ao desempenho funcional (mRS p¼0.04) e atividadesda vida diária (Barthel Index, p¼0.03); os pacientes com IAH 430evoluíram de forma mais grave quanto ao desempenho funcional(mRS p¼0.02) e atividades da vida diária (Barthel Index, p¼0.009).

Conclusão

AOS foi observada em mais de 50% dos pacientes com AVC is-quêmico com e sem “wake-up stroke”. Os pacientes com AOSevoluiriam de forma mais grave após 3 e 6 meses.

http://dx.doi.org/10.1016/j.slsci.2016.02.021

43560

AS ALTERAÇÕES METABÓLICAS PRESENTES EM PA-CIENTES COM SAOS LEVE ESTÃO ASSOCIADAS AO EX-CESSO DE PESO CORPORAL? DADOS PRELIMINARES

Luciana Oliveira e Silva, Thais de Moura Guimaraes,Gabriela Costa Pontes Luz, Aline Millani Carneiro, Sergio Tufik,Dalva Poyares, Lia Bittencourt, Sonia Togeiro

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO- DEP PSICOBIOLOGIAE-mail address: [email protected] (L. Oliveira e Silva)

Resumo

Introdução

Não está ainda bem estudado na literatura se a SAOS leve temimpacto nas alterações metabólicas presente nestes pacientes ouse estas decorrem da obesidade.

Objetivos

Verificar se existe associação independente entre a SAOS leve eas alterações metabólicas. Avaliar se há correlação entre o perfilmetabólico e parâmetros do sono.

Métodos

Os pacientes foram selecionados do ambulatório de distúrbios res-piratórios do sono- AFIP sendo de ambos os sexos; IMCr35Kg/m²;idade: 30 a 60 anos; com o diagnóstico clínico/polissonográfico de SAOSleve: Índice de Apneia-Hipopneia (IAH) (5 a 15 eventos/hora de sono) e

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