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Aplicativo brasileiro finalista em
prêmio da ONU traduz português
para língua de sinais (Libras)
As diferenças existem respeitar é
preciso, incluir é necessário. –Igor
de Sousa Vieira, bacharel em
direito.
Opinião da aluna do 4º ano,
‘’Acho que os colegas têm que
respeitar os deficientes e
também que precisamos ajudar
eles e a escola tem que ser
baseada no que o deficiente vai
precisar.
‘’Respeitar as pessoas Idosas e
tratar o próprio futuro com
respeito’’
EDIÇÃO 2 ANO 2 N 3 JULHO/SETEMBRO/2014 ISSN 2358 - 6133
Editora Chefe: Andréa Kochhann. Designer Gráfico: Dayanne Vitória Lopes; Nay Brúnio Borges.
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O tema abordado nessa revista é complexo, visto que, para cada um fazer sua parte é preciso
mudar os princípios, pois, só partindo das atitudes de cada um é que vamos ter uma sociedade mais
inclusiva. Hoje as "pessoas com necessidades especiais" têm vários direitos sociais, porém, nem
sempre é possível que se concretize na prática, uma vez que, as pessoas não estão preparadas
psicologicamente para tal. As escolas, o governo municipal, estadual e federal, iniciativas privadas e
enfim, cabe a todos de maneira geral, se colocar no lugar dessas pessoas e pensar na dificuldade
que elas encontram para ter uma boa qualidade de vida e fazer valer seus direitos e ser incluídas,
sobretudo no mercado de trabalho, muitas vezes o preconceito parte da própria pessoa portadora de
necessidades, que sente envergonhada de exigir que seja cumprida a lei, os seus direitos.
A educação inclusiva, por exemplo, ainda está engatinhando, no papel se cumpre o dever,
mas, será que na prática do dia-a-dia, os professores, bem como todos os profissionais da educação
estão preparados para fazer com que essas pessoas se sintam de fato incluídas e ainda mais, se
desenvolva, na medida em que sua intelectualidade permite, ou, somente fez com que elas estejam
ali dentro do espaço escolar juntamente com os "normais"? Certamente o primeiro passo seria
pensar que, aos olhos de Deus somos todos iguais e que a diferença esta somente dentro do
coração de cada um.
Por: Suzigley Suelem S. Vieira
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Na cidade de Sanclerlândia (G0) é
desenvolvido um lindo trabalho com os idosos,
lá eles não são esquecidos e nem deixados de
lado, são respeitados e amados, tratados muito
bem, afinal devemos cuidar dos nossos idosos.
O clube da feliz idade procura
desenvolver projetos com idosos. As quartas-
feiras têm o forró onde eles dançam e se
divertem, com muita alegria, e todo fim de mês
acontece à comemoração dos aniversariantes
do mês. E não se encerra por aí, todas as
quintas-feiras têm as atividades manuais, nas
quais eles aprendem a fazer crochê, bordar
chinelos, pinturas, e produtos artesanais. Isso é
fundamental na melhor idade, para que os
idosos se sintam valorizados. Essas atividades
manuais são feitas com muito amor e
dedicação.
Todo mês são desenvolvidas palestras
educativas para os idosos, com temas de
interesses deles, isso é de suma importância
para desenvolver o intelecto e mantê-los
informados sobre assuntos atuais. São
realizadas, ainda, três vezes por semana,
atividades físicas nas quais os idosos fazem
caminhadas, acompanhados por uma
enfermeira responsável e um professor de
educação física. Todos uniformizados com a
camisa do clube da melhor idade e sorridentes.
A responsável por esse projeto é a
senhora primeira dama Luciana Alves Linhares
de Soares. Ela se dedica a cuidar dos idosos, e
uma vez por mês realiza uma visita a cada um
deles.
Muitos idosos sofreram abandono por
parte de seus familiares, outros não possuem
aposentadoria, e vivem sem amparo. E é nessa
hora que o apoio da assistência social entra,
ajudando com doação de alimentos, roupas,
medicamentos e muita alegria.
Durante o ano, muitas comemorações
são realizadas juntamente com os idosos. Cada
data comemorativa é bem celebrada por eles.
Em fevereiro, por exemplo: eles pulam e
dançam carnaval; em julho, mês das férias, são
realizadas algumas viagens em comemoração
ao dia da vovó; setembro é a comemoração do
dia do idoso, e é comemorado com muita
alegria e forró; em dezembro, chegando o Natal,
realizam-se confraternizações.
Esse trabalho assistencial aos idosos
proporciona a eles uma maior interação com a
sociedade, bem como a possibilidade de sentir-
se integrados pela mesma.
Por: Tais de Oliveira Alves
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Aplicativo brasileiro
finalista em prêmio da
ONU traduz português
para língua de sinais.
31 de janeiro de 2013 | 12h56
Mariana Congo
O aplicativo Hand Talk é um dos
dois brasileiros entre os 40
finalistas mais bem votados do
WSA-Mobile, premiação da
Organização das Nações Unidas
(ONU) para os melhores
aplicativos móveis do mundo. O
prêmio divulgado entre 3 e 5
fevereiro, em Abu-Dahbi.
Criado por três empreendedores
de Maceió (Alagoas), o aplicativo
tem a função básica de traduzir o
português para a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), da
comunidade surda.
Mãos que falam
O Hand Talk ainda está em fase
de desenvolvimento. É um
processo minucioso, segundo os
criadores, pois a precisão dos
gestos é fundamental.
O avatar, batizado de Hugo, é
quem faz a tradução. “As
expressões faciais são muito
importantes em Libras. O
personagem precisa representar os
gestos de forma clara. É como no
português, em que a entonação
define se uma frase é uma
pergunta ou uma afirmação”,
explica Thadeu Luz, COO do
projeto, responsável pela
animação em 3D e operação.
No vídeo abaixo, os criadores
demonstram as três funções do
app: traduzir texto, voz e imagem
para Libras.
A Língua Brasileira de Sinais tem
uma estrutura gramatical própria,
diferente do português. Por isso,
parte da comunidade surda não
chega a entender textos em
português.
O projeto
“Estamos entre os cinco melhores
aplicativos do mundo na categoria
inclusão. Para Alagoas, para nós e
para o Brasil é muito bom estar
entre grandes projetos”, diz
Ronaldo Tenório, CEO do Hand
Talk, responsável pelo
planejamento e marketing. Além
de Ronaldo e Thadeu, completa a
equipe Carlos Wanderlan, CTO,
responsável por tecnologia e
desenvolvimento.
A ideia do Hand Talk já existe
desde 2008, mas começou a se
tornar realidade em 2012. O app
participou do Demoday, evento
de startups de Alagoas, e foi
vencedor do Rio Info em 2012,
tradicional salão de inovação.
Alguns investidores e
organizações já fecharam
parcerias com o Hand Talk,
dentre eles a Artemísia, que apoia
negócios sociais.
“Chamou-nos atenção à
característica da equipe. Eles têm
conhecimentos complementares e
visão de negócio, um caso raro.
Muitas startups têm boas ideias
mas dificuldade de executar o
trabalho”, diz Nelo Brizola,
responsável pelo programa de
aceleradores de impacto da
Artemísia, que recebe inscrições o
ano todo.
Ainda neste ano, o plano dos
empreendedores é finalizar o
protótipo e disponibilizá-lo para
aplicativos móveis e computador.
Fonte:
http://blogs.estadao.com.br/radar-
tecnologico/2013/01/31/finalista-
do-wsa-mobile-aplicativo-
brasileiro-hand-talk-traduz-
portugues-para-libras/
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Por: Nilza Aparecida de Paula Araújo Mendonça, L.L.P EM Matemática, Pos- Graduação em Inclusão social.
Artigo
Científico
Inclusão Escolar. Por quê?
A autora Montoan
focalizou o porquê da inclusão a
partir de questões que ela
considera como alvo das
iniciativas inclusivas, em suas
pretensões de ‘’revitalizar’’ a
educação escolar. Uma dessas
questões é a questão da identidade
x diferença, na qual ela nos leva a
questionar que ética ilumina
nossas ações - na direção de uma
escola para todos? Quis proposta
e políticas de inclusão
educacional estão realmente
considerando as diferenças na
escola?
Ela nos alerta a termos
cuidado na criação de propostas
de ação educacional que visam à
inclusão, mas, que acabamos
expressando um sentimento de
tolerância, sentimentos
aparentemente generosos, que
pode vir marcado por certa
superioridade de quem tolera. E
também que coloca o respeito
como conceito, mas com certo
essencialismo, que acaba
passando a ideia de que as
diferenças e deficiências são
‘’fixadas’’ no indivíduo de tal
modo que só nos restam respeitá-
las e aceita-lás passivamente.
Montoan deixa-nos claro
que na inclusão, nossas ações
educativas têm como eixo o
convívio com as diferenças e a
aprendizagem como experiência
relacional, participativa, que
produz sentido para o aluno, pois
contempla sua subjetividade
embora construída no coletivo das
salas de aula e não em salas
segregadas. E também a inclusão
provoca uma crise na identidade
institucional, que por sua vez
abala a identidade dos professores
e faz com que seja ressignificante
a identidade do aluno.
Uma outra questão de
Montoan considera como alvo das
iniciativas inclusivas é a questão
das mudanças. Segundo ela os
caminhos propostos por nossas
políticas educacionais continuam
mantendo um distanciamento das
verdadeiras questões que levam á
exclusão escolar. No momento de
enfrentar as mudanças provocadas
pela inclusão escolar, se distorce
o sentido dessa inovação,
reduzindo-a a um grupo de alunos
no caso os alunos com deficiência
e assim continuam a excluir
tantos outros.
Montoan notou que a
inclusão pegou as escolas de
“calças curtas’’ e que o nível mais
atingido foi o Ensino
Fundamental, ela crítica sua
organização, pois os alunos ainda
são organizados por séries, e o
currículo é estruturado por
disciplinas e o seu conteúdo é
selecionado pelas coordenadoras
pedagógicas, pelos livros
didáticos, e também o critica por
sua hierarquização da
complexidade do conhecimento e
pela atribuição de uma escala de
valores para as disciplinas, dentre
as quais Matemática é
considerada a mais importante.
A autora diz que o que é
passado aos alunos pelo professor
ainda hoje constitui uma verdade
pronta, absoluta e imutável e ele
reprova os alunos que tentam
transformá-la ou estão
processando sua construção
autonomamente mostrando assim
uma atitude excludente. Portanto
Montoan mostra-no que
realmente para se construir uma
inclusão escolar é necessário não
deixar ninguém de fora da escola
comum, ou seja, ensinar a todos
indistintamente e a escola não
pode ser injusta classificando por
categorias os alunos: deficientes,
carentes, comportados,
inteligentes, hiperativos,
agressivos e tanto mais. Também
é necessário que se construa uma
escola onde a cooperação
substitua a competição, onde as
diferenças se articulam e se
componham e os talentos de cada
um sobressaiam.
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Igor de Sousa Vieira, bacharel
em direito, especialista em direito
civil e processo civil, advogado.
Artigo de opinião
AS DIFERENÇAS EXISTEM
RESPEITAR É PRECISO,
INCLUIR E NECESSÁRIO.
Segundo a Bíblia todos
os homens foram criados e à
imagem e semelhança de Deus,
porém, não é isso que a
humanidade tem demonstrado,
pelo contrário, os mais fortes e
mais capazes de lidarem com o
meio, sobrevivem, enquanto, os
mais fracos perecem.
A própria religião, com
toda sua força cultural, ao
colocar o homem como imagem
e semelhança de Deus, inculcava
a ideia da condição humana
como incluindo perfeição física
e mental, e, não sendo parecidos
com Deus, os portadores de
deficiência eram colocados,
postos, à margem da condição
humana e na maioria das vezes
tinha a vida ceifada.
Observamos que as
pessoas com algum tipo de
deficiência, sejam físicas ou
mental, ou mesmo pessoas de
cor negra, os ex-presidiários, os
homossexuais, entre outros, são
afastados e excluídos do
convívio social, por entender a
grande maioria da sociedade que
estas pessoas foram dos padrões
ditos normais para um convívio
social.
Temos que, na própria
escola, onde a inclusão social
deveria começar, através da
educação e do convívio entre os
seres humanos, porquanto, é um
dos primeiros lugares em que a
criança é colocada para viver em
um aglomerado de pessoas, e
pessoas de diversas raças, cores,
orientação sexual, bem como os
portadores de necessidades
especiais, muita pais
desaprovam a inclusão daquelas
crianças na classe de seus filhos,
porque, pensam que estes, ditos
normais, podem imitar o
comportamento de uma criança
especial, por exemplo,
regredirem em seu
desenvolvimento, tornando-se
tal atitude, motivo de não
inclusão.
Dessa forma, é
necessário que modifiquemos
nossos conceitos e atitudes, para
que, realmente possamos incluir
na sociedade, todos os seres
humanos, independentemente de
sua raça, cor, etnia, orientação
sexual, deficiência física e ou
mental etc.
A inclusão, também,
passa por mudanças na
constituição psíquica do homem,
para o entendimento do que é a
diversidade humana, sendo
necessário considerar a forma
como nossa sociedade está
organizada.
Para que façamos uma
verdadeira inclusão social,
devemos proporcionar ao
indivíduo excluído, um
ambiente menos restrito
possível, pois, na inclusão não
se admite exceções, não se
separa, não se faz diferenças,
não se exclui.
Devemos ter em mente,
que quem inclui não está
fazendo favor a ninguém, mas,
sim, ajudando na construção de
uma sociedade mais justa e
humana.
A tarefa de incluir,
consisti, ao contrário do que
muitos pensam, em modificar a
sociedade, e não as pessoas com
necessidades especiais e ou
aquelas que de alguma forma
foram excluídas do convívio
social, é preciso que cada um
tenha o seu valor reconhecido e
suas diferenças respeitadas.
Inclusão significa
garantir aos excluídos, direitos
básicos, tais como: igualdade de
direitos no mercado de trabalho,
assistência social, adaptações
materiais, físicas e sociais,
visando proporcionar-lhes
condições adequadas de acesso
aos bens, serviços e direitos
existentes em nossa sociedade.
Na verdadeira inclusão
social, é a sociedade que deve
ser modificada para incluir todas
as pessoas, ela precisa ser capaz
de atender as necessidades de
seus membros. A inclusão social
é um processo que contribui
para a construção de um novo
tipo de sociedade através de
transformações, pequenas e
grandes, nos ambientes, espaços,
equipamentos, aparelhos,
utensílios, transportes e na
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mentalidade das pessoas,
inclusive, do próprio excluído,
que muitas vezes se auto-
recrimina.
É preciso criar e fornecer
oportunidades para todos, e
então, poderemos dizer:
educação inclusiva, transporte
inclusivo, lazer inclusivo, saúde
inclusiva, mercado de trabalho
inclusivo etc. Ou ainda,
educação para todos, transporte
para todos, lazer para todos,
saúde para todos, trabalho para
todos...
Deve-se enfatizar que
além de fornecer espaços
adequados, ambientes
adequados, tratamentos
adequados, a sociedade deve
fortalecer as atitudes de
aceitação das diferenças
individuais e de valorização da
diversidade humana e ressaltar a
importância do pertencer, do
conviver, do cooperar e
contribuir que todas as pessoas
podem dar para construírem
vidas comunitárias mais justas,
mais saudáveis e mais
satisfatórias.
A inclusão é uma
proposta, um ideal e não uma
utopia. Se quisermos que a
sociedade seja acessível e que
dela todas as pessoas possam
participar, em igualdade de
oportunidades, é preciso fazer
dessa proposta e desse ideal,
uma realidade a cada dia. As
ações de cada indivíduo, das
instituições e dos órgãos
públicos, devem ser pensadas e
executadas no sentido de
divulgar os direitos, a legislação
e programar ações que garantam
o acesso de todas as pessoas a
todos os bens existentes na
sociedade.
Somos sabedores de que
mudar o contexto em que
vivemos de uma hora para outra
é algo impossível. Desejar uma
sociedade acessível para todos e
se empenhar na sua construção,
é algo possível.
Inclusão envolve
mudança em todas as pessoas e
é um trabalho longo e
desafiador. Igualdade de
oportunidades é desejo de
muitas pessoas para um futuro,
que esperamos, seja breve.
http://elisdinzg.blogspot.com.br/
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Aparecida Gorett Rodrigues
Uma das grandes barreiras a serem derrubadas
está nos preconceitos em relação à inclusão. Em
sua opinião o que deve ser feito para que as
pessoas sejam mais inclusas?
Em primeiro lugar precisaria ser criadas leis com
multas para quem não cumprissem essas leis, porque
o brasileiro só funciona se mexer no bolso dele.
Depois seria importante debater mais esse tema nas
escolas, porque se a criança começa a ouvir falar
sobre inclusão desde que se entra na escola quando
se tornar adulto não terá preconceitos.
Como você se tornou uma pessoa com deficiência?
Quando tinha apenas três meses de vida meu pai resolveu nos levar para o Mato Grosso, minha mãe, dois
irmãos mais velhos e eu, fomos morar dentro de uma mata e minha mãe não sabia nem como chegar à cidade,
então por isso não tomei as vacinas e nem um cartão de vacinação eu tinha, quando completei um ano de idade
comecei a dar febre alta e minha coluna começou a entortar e foi aí que meu pai resolveu me levar para um
hospital em Cárceres. Chegando lá os médicos me aplicaram soro sem mesmo saber o que eu tinha, de minha
cintura para baixo perdeu o calor e os movimentos dos membros inferiores, depois de 19 dias sai do hospital, já
diagnosticada uma poliomielite, voltamos para casa e depois voltamos para Goiás e foi assim que me tornei
uma pessoa com deficiência.
Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou com sua deficiência?
Dificuldades tenho até hoje, que são: sempre preciso de ajuda para sair de casa, não consigo andar muito longe
sozinha, não posso pegar peso e não dirijo, que é meu sonho.
E sua vida profissional e escolar como foi? Encontrou muitas dificuldades?
Minha vida profissional quanto a escolar foi muito conturbada, enfrentei muitos preconceitos. Na vida escolar
enfrentei preconceitos por partes de alguns colegas, porém também tinha e ainda tenho amigos de verdade
daquela época que sempre me deram apoio, mas eu tinha algo que aqueles que me discriminavam não tinham:
carisma, inteligência e acima de tudo respeitava a todos. Agora na minha vida profissional foi mais difícil, tinha
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Da esquerda para a direita: atraz: Renato,
Juliana, Graciele, Diomar e Mikael.
Frente:Meri, Bruna, Marizan, Helena e Sueli.
curso de datilografia, de computação, mas as portas de trabalho não se abriam, mas como tenho muitos amigos
e verdadeiros amigos, conseguiram um trabalho pra mim na Shalon Suturas, e foi ali que trabalhei e me
aposentei, graças a Deus, a minha mãe, a meu marido, aos amigos e aquele casal donos da Shalon Suturas.
Qual a sua opinião a respeito da acessibilidade no seu município?
Na verdade deixa muito a desejar, tanto para pessoas com deficiência física quanto para os com deficiências
visuais, um cadeirante, por exemplo: não tem acesso algum a nenhum prédio aqui de São Luís, outro dia fui a
uma loja fazer uma compra e só consegui chegar ao caixa porque meu filho estava comigo e me ajudou a subir
as escadas, agora imagine um cadeirante nunca chegaria lá, quando o Fórum era anexo a Prefeitura, um dia fui a
uma audiência lá, ainda bem que foi suspensa a audiência, porque nem corrimão não havia, e eu não ia
conseguir subir, sem falar nos bancos que muitas vezes não respeita nossos direitos, mais graças a Deus sou
uma pessoa bem resolvida e não deixo nada passar batido, faço valer meus direitos.
O município de São Luís de Montes Belos conta com um importante projeto na área de inclusão social: O
CRAS- Centro de Referência da Assistência Social uma unidade pública estatal responsável pela oferta
de serviços continuadas, de proteção social básica assistência às famílias, grupos e indivíduos com
vulnerabilidade social. Entende - se que da família é a porta de entrada de todo trabalho social
desenvolvido pelo município e tem como objetivo: prevenir a ocorrência de situação de vulnerabilidade
de riscos sociais, fortalecer os vínculos familiares sociais, comunitários e sociais da população atendida e
contribuir para a inserção social. E tem como público alvo famílias que em decorrência da pobreza, estão
vulneráveis e privadas de renda e do acesso aos serviços publico, famílias com vínculos afetivos frágeis,
discriminados por questão de gênero, etnia deficiência e outros. Somente entre os meses de maio a junho
foram realizados mais de dois mil atendimentos, sob a coordenação de Marizan Oliveira Santos Dark,
juntamente com sua equipe. Atendimentos como bolsa família, inscrições pró- jovem, atendimento
psicológico, social e aos povoados, com o CRAS volante, passaporte do idoso e deficiente, cadastro pão e
leite, cesta básica e visitas domiciliares.
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http://anisiomaia.com.br/noticia/deficiencia /petista-quer-maior-inclusao-social-para-pe
ssoa-com-deficiencia
Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. -Karl Marx.
http://www.museubatalha.com/faca-parte-recursos-de-acessibilidade
"Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
(Fernando Pessoa). 11
Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas
ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é o dono do seu destino. Louco é quem
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só têm olhos para seus
míseros problemas e pequenas dores.
http://vidaindependentebh.blogspot.com.br/2010/09/merck-patrocina-bailarina-do-ibdd-que.html
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois
está sempre apressado para o trabalho e quere garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável,
pois: Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
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não procura ser feliz com o que possui.
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Inclusão Social Escolar.
O que pensa sobre?
Acho que os colegas têm
que respeitar os
deficientes e também qu
precisamos ajudar eles
e a escola tem que ser
baseada no que o
deficiente vai precisar.
Por Luisa Helena Sousa
Leão, 8 anos.
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http://libraseducandosurdos.blogspot.com.br
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