aplicaÇÃo do Índice de conforto tÉrmico …...isbn: 978-85-7282-778-2 página 6 após o...

11
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1 APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO EM ÁREA DE CONSTRUÇÃO DE LOTEAMENTO NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ-CE Pollyana Maria Pimentel Monte (a) , Henrique Áquila Ferreira Lemos (b) , Gilson de Oliveira Claudino (c) , João André Ximenes Mota (d) (a) Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Ceará (UFC), [email protected] (b) Programa de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade de Fortaleza (UNIFOR), [email protected] (c) Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau (FURB), [email protected] (d) Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau (FURB), [email protected] Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e socioambientais Resumo Com a urbanização, face às inovações tecnológicas e o fornecimento de serviços, grande parte da população mundial está residindo nos centros urbanos, e a estimativa é que este percentual aumente. Um dos principais problemas resultantes desse crescimento, muitas vezes desordenado, é a supressão vegetal, que contribui para alterar o clima da cidade, facilita processos erosivos e favorece a alteração do conforto térmico ambiental. Com o objetivo de verificar o conforto térmico em uma área de construção de um loteamento, na cidade de Quixadá-Ce, foram coletados dados de temperatura e umidade em sete pontos na área do empreendimento, os quais foram analisados por quatro semanas. Através dos dados coletados, encontrou-se temperaturas elevadas, todas acima de 30°C e umidade relativa baixa, em torno de 35%, classificando a região como uma área com leve desconforto pelo calor. Com isso, medidas são necessárias para a melhoria das condições do ambiente, como a arborização urbana. Palavras chave: Temperatura; Umidade; Desconforto. 1. Introdução Devido ao fenômeno da urbanização, estima-se que atualmente mais da metade da população mundial esteja residindo nos centros urbanos, e que, para o ano de 2030, a estimativa é que 60% da população mundial estará residindo em cidades (BACH, 2014). No Brasil, o

Upload: others

Post on 26-Mar-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1

APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO EM ÁREA

DE CONSTRUÇÃO DE LOTEAMENTO NO MUNICÍPIO DE

QUIXADÁ-CE

Pollyana Maria Pimentel Monte (a), Henrique Áquila Ferreira Lemos (b), Gilson

de Oliveira Claudino (c), João André Ximenes Mota (d)

(a) Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal

do Ceará (UFC), [email protected]

(b) Programa de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade de

Fortaleza (UNIFOR), [email protected]

(c) Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau

(FURB), [email protected]

(d) Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Regional de Blumenau

(FURB), [email protected]

Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e socioambientais

Resumo

Com a urbanização, face às inovações tecnológicas e o fornecimento de serviços, grande parte

da população mundial está residindo nos centros urbanos, e a estimativa é que este percentual aumente.

Um dos principais problemas resultantes desse crescimento, muitas vezes desordenado, é a supressão

vegetal, que contribui para alterar o clima da cidade, facilita processos erosivos e favorece a alteração

do conforto térmico ambiental. Com o objetivo de verificar o conforto térmico em uma área de

construção de um loteamento, na cidade de Quixadá-Ce, foram coletados dados de temperatura e

umidade em sete pontos na área do empreendimento, os quais foram analisados por quatro semanas.

Através dos dados coletados, encontrou-se temperaturas elevadas, todas acima de 30°C e umidade

relativa baixa, em torno de 35%, classificando a região como uma área com leve desconforto pelo calor.

Com isso, medidas são necessárias para a melhoria das condições do ambiente, como a arborização

urbana.

Palavras chave: Temperatura; Umidade; Desconforto.

1. Introdução

Devido ao fenômeno da urbanização, estima-se que atualmente mais da metade da

população mundial esteja residindo nos centros urbanos, e que, para o ano de 2030, a estimativa

é que 60% da população mundial estará residindo em cidades (BACH, 2014). No Brasil, o

Page 2: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 2

número apresenta maior relevância, pois 84,4% da população reside em áreas urbanas, de

acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Em vista disso,

ocorre um estresse cada vez maior nos elementos do meio ambiente das cidades e na oferta de

serviços públicos (UNITED NATIONS, 2012).

Um dos casos mais notórios de degradação ambiental devido à urbanização é a

supressão vegetal (SILVA et al., 2018). As áreas verdes das cidades desempenham diversas

funções que tornam esses objetos de estudo de grande importância para as cidades. Funções

ecológicas como redução da poluição, proteção dos recursos hídricos e manutenção da

biodiversidade, bem como funções sociais quanto ao lazer, estão listadas como benefícios

gerados pelas áreas verdes (STREGLIO; FERREIRA; OLIVEIRA, 2013). Segundo

pesquisadores, a supressão vegetal contribui para alterar o clima da cidade (FEITOSA et al.,

2011), facilita processos erosivos, diminui a qualidade dos corpos hídricos (MISAEL, 2018) e

resulta em inundações (MOTA, 2003).

A supressão vegetal, associada a uma ausência de políticas públicas que garantam a

manutenção de áreas verdes (FRANÇA et al., 2015), provocam a alteração da hidrologia da

superfície, provocando o aumento da temperatura e a diminuição da umidade, favorecendo a

alteração do conforto térmico ambiental de determinada região (MENDES, 2018).

Variáveis ambientais, como temperatura, umidade, velocidade do ar, radiação solar

incidente, alteram as condições de conforto ambiental e estão diretamente relacionadas a

presença humana (VIANA, 2013; WALKER et al., 2017). O conforto ambiental impacta

positivamente na qualidade de vida das pessoas, a harmonia no ambiente construído associada

ao conforto dos indivíduos, proporciona um bem-estar urbano (SILVA; CAVALCANTI;

NERY, 2018).

Um dos principais problemas enfrentados no semiárido nordestino é a degradação dos

seus recursos naturais, causado, em boa parte, pela ação antrópica (PAULO; QUIRINO, 2014).

Page 3: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 3

Especificamente na cidade de Quixadá-CE, a implantação de novos loteamentos tem alterado a

normalidade do meio ambiente urbano (CLAUDINO et al., 2017).

Diante do exposto, o crescimento da cidade de Quixadá e a construção de loteamentos

verificada na cidade, promove a supressão da vegetação e até o aterramento de corpos hídricos,

o que altera as condições de conforto ambiental. Para compor a pesquisa, verificou-se o índice

de Temperatura e Umidade (ITU) para determinar o conforto térmico e classificar uma das áreas

de construção de um loteamento, em Quixadá-Ce.

2. Materiais e Métodos

O local, no qual foram coletados os dados primários, é um loteamento localizado na

cidade de Quixadá, situado no interior do estado do Ceará. Esta apresenta clima semiárido

(IPECE, 2016), sendo o período de verão responsável por 27,0% da evapotranspiração potencial

normal. A pluviosidade anual média é de 838,1 mm, e, trata-se de uma região de clima tropical

quente semiárido, com temperatura média anual de 27,1°C (CLIMATE-DATA, 2016) e período

chuvoso entre fevereiro e abril (IPECE, 2017).

O município de Quixadá está localizado no Sertão Central cearense, possui densidade

demográfica de 39,91 hab/km2 e população estimada para o ano de 2018 de 87.116 habitantes

(IBGE, 2010). Segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE,

2017), a cidade possuía uma taxa de urbanização no ano de 2010 igual a 71,32%.

A área escolhida para a realização do estudo, consiste em uma área parcelada e utilizada

para a construção de um loteamento, sendo esta uma atividade usual na região, em razão da

constante utilização de espaços para a construção destes empreendimentos. A referida área já

apresenta ocupações, bem como remanescentes de vegetação e de corpos hídricos que estão

comprometidos devido às atividades de uso e ocupação desordenadas. No período de realização

do estudo, o empreendimento já apresentava parcelamento e encontrava-se em fase de

construção das residências, conforme evidenciado na Figura 1.

Page 4: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 4

Para a composição do estudo, foram coletados dados primários de temperatura,

umidade, radiação, ruído e velocidade dos ventos em sete pontos na área do loteamento,

escolhidos de forma aleatória. A coleta de dados ocorreu quatro vezes, no período de um mês,

entre 16h e 17h. A Figura 1 apresenta, além da localização da área de estudo, bem como a

posição dos pontos analisados no estudo.

Figura 1 – Localização dos pontos de estudo. Fonte: Autores, 2019.

Foram utilizados os equipamentos MRU-201 Medidor de luz ultravioleta UVA

e UVB, em que foi possível obter dados referentes a radiação; o Termo Anemômetro

Digital Portátil TAD 500, que fornece dados referentes a velocidade dos ventos e o

Termo higrômetro digital mth-1365, que apresentou os dados de umidade relativa do ar.

Os equipamentos estão indicados na Figura 2.

Page 5: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 5

Figura 2 - Equipamentos utilizados para coleta de dados. (a) Termo higrômetro digital mth-

1365. B. (b) MRU-201 Medidor de luz ultra-violeta UVA e UVB. C. (c) Termo higrômetro

digital mth-1365. Fonte: Autores, 2019.

Ao coletar os dados, aplicou-se a fórmula estabelecida por Funari (2006), na qual

pode-se determinar o índice de temperatura e umidade, através da Equação 1.

ITU = 𝑇𝑠 − (0,55 − 0,0055 𝑥 𝑈𝑅) 𝑥 (𝑇𝑠 − 14,5) (Equação 1)

Em que:

ITU = Índice de Temperatura e Umidade;

Ts = Temperatura do ar (°C);

UR = Umidade Relativa (%).

Page 6: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6

Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de

intervalos de temperatura estabelecidos por Funari (2006), como mostra a Tabela I, em

que há características atribuídas a cada uma das classes representadas.

Classe ICT (°C) Característica

1 < ou = 5,9 Resfriamento muito elevado

2 6,0 – 8,9 Resfriamento elevado

3 9,0 – 11,9 Frio

4 12,0 – 14,9 Desconforto pelo frio

5 15,0 – 17,9 Leve desconforto pelo frio

6 18,0 – 20,9 Limite inferior da zona de conforto

7 21,0 – 23,9 Centro da zona de conforto

8 24,0 – 26,9 Limite superior da zona de conforto

9 27,0 – 29,9 Leve desconforto pelo calor

10 30,0 – 32,9 Desconforto pelo calor

11 > ou = 33,0 Aquecimento elevado Tabela I - Índice de Conforto Térmico. Fonte: Funari (2006)

3. Resultados e discussões

A média de dados coletados entre as quatro semanas permitiu o conhecimento

acerca das seguintes variáveis (Tabela II):

Tabela II – Dados coletados. Fonte: Autores, 2019.

Page 7: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 7

As temperaturas médias encontradas são superiores à média registrada pelo IPECE

(2017), sendo esta de 26°C a 28°C, portanto, o resultado encontrado a partir do cálculo de

conforto térmico, está na faixa de temperatura de 27 a 29°C, caracterizando a área como

levemente desconfortável pelo calor, na classe 9. O ideal é que o valor do cálculo esteja na

classe 7, com temperaturas de 21° a 23,9°C, sendo caracterizado como centro da zona de

conforto.

Foi observado que os pontos P1, P2 e P3, que estão próximos às áreas mais construídas

apresentaram maiores valores de temperatura, tal fato pode ser justificado ao considerar que as

maiores temperaturas e menores umidade relativas estão relacionadas, dentre outros fatores, à

alta densidade de área construída, conforme observado por Franco e Nogueira (2012). Uma

resposta similar foi observada no estudo de Ribeiro, Gonçalves e Bastos (2018) ao expor que a

área central da cidade é aquela que apresenta o maior potencial de aquecimento, em seu estudo,

as áreas centrais do município classificaram-se como confortável e ligeiramente quente entre

22 e 28°C, em Juiz de Fora (MG).

Os estudos de Ribeiro, Gonçalves e Bastos (2018) corroboram com os resultados obtidos

por Monte, Claudino e Mota (2018) em que foram analisados pontos numa região distante do

centro da cidade de Quixadá, com temperaturas entre 24,0 a 26,9 °C, classificando-se como

Limite superior da Zona de Conforto.

Observou-se também que na área de estudo houve uma supressão da vegetação para

processo de terraplanagem e construção das habitações, logo, não se considerou, por parte dos

empreendedores, que a presença de árvores afeta diretamente o microclima de áreas

sombreadas, havendo redução da temperatura do ar, proporcionando áreas de maior conforto

térmico (VIEIRA JÚNIOR, 2019), já que, os espaços arborizados apresentam melhores

condições de conforto devido a estratégias de resfriamento evaporativo, melhoramento do

microclima e o seu entorno (MARTINI, 2013; RIBEIRO et al., 2018). No entanto, deve-se

Page 8: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 8

priorizar além da quantidade de árvores, as características das espécies, quanto à densidade das

folhas e consequente grau de sombreamento da superfície do solo (SILVA; PIMENTEL, 2019).

A umidade relativa encontrada nos pontos de estudo variou de 30% à 45%, o que é

considerado um valor baixo e propenso a ocorrência de problemas, principalmente quando

comparada ao estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), onde, estipula-se que

o ideal seja uma umidade relativa superior a 60% para que seja adequada ao manejo da saúde

humana, evitando complicações alérgicas e respiratórias, ressecamento da pele e irritação dos

olhos (CGE, 2018).

Os ruídos encontrados nos sete pontos variaram de 48 a 72 dB, tal fato, deve-se ao

movimento de material e de pessoas durante a fase de construção das habitações no local do

empreendimento. Os valores observados, quando comparados ao estudo de Nunes (2006)

tornam o ambiente incomodativo, já que o mesmo define que classes de 50 a 70 dB são

consideradas incomodativas, e que tais ruídos podem ser comparados aos ruídos encontrados

em supermercado, restaurante barulhento, uma rua animada e até mesmo uma chegada de trem

numa estação. Sendo, segundo Nunes (2006), ideal a média de 55 dB em período diurno para a

zona residencial urbana.

4. Considerações finais

A área de estudo é classificada, de acordo com o índice de conforto térmico, como

levemente desconfortável pelo calor, estando superior ao limite indicado, assim como os ruídos

analisados, o que requer maiores cuidados da população adjacente.

Como as temperaturas médias registradas foram elevadas, assim como a radiação, medidas

podem ser tomadas para melhorias no local, como a plantação de árvores e a construção de

espaços de lazer arborizados, assim como verificar o material de construção das residências.

O estudo foi realizado na fase de construção das casas, portanto ainda havia a presença

de uma pequena parcela de árvores e espaços verdes, para estudos futuros, poderia ser realizado

Page 9: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 9

uma análise abordando o impacto final no conforto térmico a partir da retirada de árvores e a

sua substituição pela construção de imóveis.

5. Referências Bibliográficas

BACH, P. M. et al. A critical review of integrated urban water modelling e Urban drainage and

beyond. Environmental Modelling & Software, v. 54, p. 88-107, 2014.

CGE. Umidade reativa do ar. Disponível em: < https://www.cgesp.org/v3/umidade-relativa-

do-ar.jsp>. Acesso em 13 set. 2018.

CLAUDINO, G. O.; LEMOS, H. A. F.; MOTA, J. A. X.; PEIXOTO, N. G. M. A expansão

imobiliária sobre áreas de amortecimento e suas consequências na drenagem urbana – Um

estudo de caso no bairro Baviera de Quixadá - CE. In: Giovanni Seabra. (Org.). Educação

ambiental: ecopedagogia e sustentabilidade dos recursos naturais. 1 ed. Ituiutaba - MG: Editora

Barlavento, 2017, p. 509-518.

CLIMATE-DATA, Quixadá. Disponível em: < http://pt.climate-data.org/location/25752/

>. Acesso em 05 de outubro de 2016.

FEITOSA, S. M. R. et al. Consequências da urbanização na vegetação e na temperatura da

superfície de Teresina – Piauí. REVSBAU, v. 6, n. 2, p. 58-75, 2011.

FUNARI, F. L. O Índice de Sensação Térmica Humana em função dos tipos de tempo na

Região Metropolitana de São Paulo. 2006. 108p. Tese (Doutorado) Curso de Geografia.

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2006.

FRANÇA, M. S. Estimativa de índices de conforto térmico na cidade de Cuiabá/MT.

Caminhos de Geografia, v. 16, n. 55, 2015.

FRANCO, F. M.; NOGEIRA, M.C.J. A. Análise Microclimática em função do uso e ocupação

do solo em Cuiabá-MT. Revista Mercator, v. 11, n. 26, p. 157-170, 2012.

IBGE. Quixadá. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/quixada/panorama>.

Acesso em 07 jan. 2019.

IPECE. Perfil Básico Municipal 2017 - Quixadá. Disponível em:

<https://www.ipece.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/45/2018/09/Quixada_2017.pdf >.

Acesso em 07 jan. 2019.

Page 10: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 10

MARTINI, A. et al. A periodicidade diária do índice de conforto térmico na arborização de

ruas de Curitiba/PR. Scientia Plena, v. 9, n. 5, p. 1-9, 2013.

MASIERO, E; SOUZA, L. C. L. Clima urbano e estabelecimentos de diretrizes para cenários

de ocupação do solo. Cadernos Zygmunt Bauman, v. 8, n. 18, p. 3-15. 2018.

MENDES, T. G. L. et al. Avaliação de índices de conforto térmico ambiental nos bairros de

Recife - Pernambuco (Brasil). Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 4, n. 1, p. 136-147,

2018.

MISAEL, G. Y. M. Áreas de preservação permanente, usos conflitantes e cobertura vegetal:

um estudo comparativo na bacia do rio Belém, Curitiba – PR. Revista Tecnologia e Ambiente,

v. 24, p. 81-97, 2018.

MONTE, P. M. P.; CLAUDINO, G. O.; MOTA, J. A. X. Aplicação do índice de Conforto

Térmico no Instituto Federal do Ceará - campus Quixadá. In: I Congresso Nacional da

Diversidade do Semiárido, v. 1, 2018.

MOTA, S. Urbanização e Meio Ambiente. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.

NUNES, M. Uma breve visão sobre o ruído urbano. Revista Educação e Tecnologia, a. 1, n.

2, 2006.

PAULO, F. L. L.; QUIRINO, A. M. S. Gestão urbana e arborização das cidades: diagnóstico

qualitativo e quantitativo no município de Salgueiro, Pernambuco, Brasil. X Fórum Ambiental

da Alta Paulista, v. 10, n. 4, p. 46-57, 2014.

RIBEIRO, K. F. A. et al. Estudo da influência do sombreamento arbóreo nos índices de conforto

térmico na cidade de Cuiabá – MT. Revista Ambiência Guarapuava, v.14 n.2 p. 300 – 314.

2018.

RIBEIRO, C. R.; GONÇALVES, A. P.; BASTOS, F. P. Ilhas de calor urbanas e conforto

térmico humano em cidades de porte médio: estudo aplicado em Juiz de Fora (MG). Revista

Ra’ega, v. 45, n. 1. p. 281-300, 2018.

SILVA, S. A. S. et al. Atributos físico-químicos do solo submetidos a supressão vegetal,

em áreas de ressentamento urbano coletivo indígena Altamira, Pará, Brasil. Centro

Cientifico Conhecer, Goiânia, v.15, n. 26, p. 152, 2018.

SILVA, E. C.; CAVALCANTI, D. M. P.; NERY, N. O conforto ambiental e a mobilidade no

Plano de Requalificação Urbanística e inclusão social da comunidade do Pilar da cidade do

Recife. HumanÆ. Questões controversas do mundo contemporâneo, v. 13, n1, p. 1-38,

2018.

Page 11: APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONFORTO TÉRMICO …...ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6 Após o cálculo, pode-se obter a classificação do conforto térmico através de intervalos de

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 11

SILVA, L. H. G.; PIMENTEL, R. M. M. Estrutura morfológica foliar da arborização urbana na

manutenção do conforto térmico. Journal of Environmental Analysis and Progress, v. 4 n.

1, p. 104-109, 2019.

STREGLIO, C. F. C.; FERREIRA, D. T.; OLIVEIRA, I. J. O processo de expansão urbana e

seus reflexos na redução da cobertura vegetal no município de Goiânia. Revista Ra’ega, v. 28,

p. 181-197, 2013.

UNITED NATIONS, Department of Economic and Social Affairs, Population Division World

Urbanization Prospects: the 2011 Revision. CD-ROM Edition, 2012.

VIANA, S. S. M. Conforto Térmico nas Escolas Estaduais de Presidente Prudente/SP.

2013. 218p. Teses de doutorado em Geografia. Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Presidente Prudente-SP, 2013.

VIEIRA JÚNIOR, N. A. Temperature, thermal comfort, and animal ingestion behavior in a

silvopastoral system. Semina: Ciências Agrárias, v. 40, n. 1, p. 403-416, 2019.

WALKER, N. R. et al. Níveis de temperatura e umidade relacionados ao bem-estar de

bovinos confinados em eventos agropecuários. Revista Ciências Agroveterinárias e

Alimentos, n. 2, 2017.