ap. casos especiais

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PASTORAL FAMILIAR DIOCESE DE GUARAPUAVA SETOR CASOS ESPECIAIS 2011 / 2013

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Page 1: Ap. casos  especiais

PASTORAL FAMILIAR

DIOCESE DE GUARAPUAVA

SETOR CASOS ESPECIAIS

2011 / 2013

Page 2: Ap. casos  especiais

PASTORAL FAMILIAR

SETOR CASOS ESPECIAIS

"Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aqueles que vão

acompanhados com certeza chegarão mais longe."

“E toda a Diocese requer UMA PASTORAL FAMILIAR “INTENSA E VIGOROSA” para

proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida, e trabalha para que os direitos

das famílias sejam reconhecidos e respeitados” (D.a nº435)

METAS FUNDAMENTAIS PARA A FAMÍLIA

Viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas. (Social)

Ser “Santuário da Vida” servidora da vida, já que o direito a vida é a base de todos

os direitos humanos. (Assistencial)

Ser “Célula primeira e vital da sociedade”: por Natureza e vocação, a família é

chamada a ser promotora do desenvolvimento. (politico)

“ Ser Igreja Doméstica” (Espiritual)

Nós acreditamos na Família! A Pastoral Familiar abraçar a família na sua situação real, em todos os seus

aspectos e se dirige a todos os tipos de família: as regularmente constituídas como também as que se

encontram em alguma situação de irregularidade. A todas, quaisquer que sejam a realidade e as

circunstâncias em que se encontra a Igreja, por meio da Pastoral Familiar, deseja levar palavras e gestos de

apoio, acolhida, orientação e conversão, sempre animada e impulsionada pelo espírito missionário do Bom

Pastor. No Evangelho, Jesus deixa bem claro que veio salvar a todos, sem discriminação de ninguém. Esta é

a vontade de Deus: “Deus quer que todos os homens se salvem”. Também o Papa João Paulo II nos lembra

que a “Igreja foi instituída para a salvação de todos, sobretudo dos batizados”. E afirma: “Um empenho

pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do exemplo do Bom Pastor, é pedido para

aquelas famílias que muitas vezes, independente da própria vontade ou pressionadas por outras exigências

de natureza diversa se encontram em situações objetivamente especiais. Portanto, a Pastoral Familiar precisa

estruturar bem e fazer funcionar com eficiência o seu Setor “Casos Especiais”, para cumprir totalmente seus

objetivos e atender aqueles “casos especiais” que lista o “Familiaris Consortio”.

Casos Especiais

Os objetivos do setor em nível diocesano são:

Aprofundar: Estudar, buscando conhecer melhor as ações do setor e da Pastoral Familiar como um todo;

Page 3: Ap. casos  especiais

Formar: Conhecer/investigar os trabalhos realizados pelas paróquias, bem como unificar as experiências

realizadas de Pastoral Familiar para sugerir uma orientação única e ainda promover em parceria com os

outros setores e pessoas momentos de aprendizado, incluindo formação doutrinária e espiritual aos agentes;

Interagir: Interação entre os setores Pré, Pós, Casos Especiais e de Formação, juntamente com a Comissão

Diocesana e entre os Movimentos e Serviços relacionados à família;

Divulgar: Serem multiplicadores das novas propostas diocesanas e dar apoio a comissão no sentido de

conhecer e viabilizar a implantação e estruturação da Pastoral Familiar nas paróquias da Diocese

(Uberlândia e regionais);

Informar: Definição da forma de atuação do setor precisa ser encaminhada para a Comissão Diocesana para

conhecimento, orientação, acompanhamento e apoio nas ações;

CASOS ESPECIAS – tem a missão de ajudar as famílias e orientar-nos casa que envolve

situações completivas, tais como: famílias emigrantes por motivos de trabalho, famílias e pessoas obrigadas

a longas ausências (militares, presos, fugitivos, etc.), famílias marginalizadas nas grandes cidades, famílias

sem teto, famílias incompletas ou mono parental, famílias com problemas de drogas e alcoolismo, famílias

com filhos deficientes, famílias afastadas da paróquia, famílias com problemas de abusos sexuais,

homossexualismo, famílias com problemas de violência contra a mulher, contra a criança e contra o idoso e

outras situações de sofrimento que ocorrem nas famílias ou seus membros.

fortalecer e promover a integração vital dessas pessoas dos Casos Especiais, no universo da implantação e

desempenho da Pastoral Familiar nas Comunidades.

Portanto, a Pastoral Familiar precisa estruturar bem e fazer funcionar com eficiência os Casos Especiais,

para cumprir totalmente seus objetivos e atender aqueles “casos difíceis” que lista a Familiaris Consortio.

Nesse sentido é conveniente que entendam os seus três subsetores;

1 – FAMÍLIAS EM SITUAÇÕES CONFLITIVAS

2 – FAMÍLIAS EM SITUAÇÕES IRREGULARES

3 – MATRIMÔNIO A EXPERIÊNCIAO

4 – UNIÕES LIVRES DE FATO

5 – CATÓLICOS UNIDOS APENAS EM CASAMENTO CIVIL

6 – FAMÍLIAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

7 – CASAIS EM SEGUNDA UNIÃO

Page 4: Ap. casos  especiais

Casos Especiais – tem a missão de ajudar as famílias e orientar nos casos que envolvem situações

conflitivas, tais como: famílias emigrantes por motivos de trabalho, famílias e pessoas obrigadas a longas

ausências (militares, presos, fugitivos, etc), famílias marginalizadas nas grandes cidades, famílias sem teto,

famílias incompletas ou mono parental, famílias com problema de drogas e alcoolismo, famílias com filhos

deficientes, famílias afastadas da paróquia, famílias com problemas de abusos sexuais, homossexualismo,

famílias com problemas de violência contra a mulher, contra a criança e contra o idoso e outras situações de

sofrimento que ocorrem nas famílias ou seus membros.

1. Famílias em situações conflitivas.

Entendemos por situações conflitivas, as circunstâncias objetivamente difíceis em que vivem determinadas

famílias. As famílias em situações conflitivas encontram-se em circunstâncias de sofrimento ou risco,

causadas por motivos alheios à sua vontade. Tais realidades, em geral, não são permanentes e podem ser

revertidas, se essas famílias forem bem acolhidas e receberem ajuda específica. (Alguns exemplos são;

alcoolismo, drogas, famílias afastadas da Igreja, adolescentes – famílias incompletas, uniões livres,

divorciadas, momentos difíceis, etc...)

Detalhamos algumas situações e os seus possíveis encaminhamentos:

Famílias de migrantes, por motivos de trabalho ou por outros motivos particulares: atividade que pode ser

desenvolvida junto à Pastoral dos Migrantes, Setor Pós Matrimônio e Pastoral Social.

Famílias de quantos são obrigadas a ausências longas, como por exemplo, os militares, os itinerantes de todo

o tipo, as famílias dos presos, fugitivos, desertores, dos exilados, dos pescadores, dos caminhoneiros. Essa

atividade pode ser desenvolvida em conjunto com as Pastorais Sociais, Setor Pós Matrimônio e Pastoral

Carcerária.

Page 5: Ap. casos  especiais

Famílias que vivem praticamente marginalizadas nas grandes cidades, aqueles que não têm casa: essa

atividade pode ser desenvolvida junto com as Pastorais Sociais e Setor Pós Matrimônio.

Famílias incompletas ou monoparentais: atividade que pode ser desenvolvida com o Setor Pós Matrimônio.

Famílias com filhos deficientes ou drogados e famílias de alcoólatras: essa atividade pode ser desenvolvida

com o Setor Pós Matrimônio e com entidades para a recuperação de dependentes químicos – Pastoral da

Sobriedade.

Famílias desenraizadas do seu ambiente familiar social e cultural, por motivos políticos ou por outras razões:

atividade desenvolvida em conjunto com as Pastorais Sociais e Setor Pós Matrimônio.

Famílias ideologicamente divididas – nesses casos há necessidade de um particular cuidado pastoral. Antes

de tudo é preciso, com discrição, manter um contato pessoal com tais famílias. Os crentes precisam ser

fortificados na fé e sustentados na vida cristã. Embora a parte fiel ao catolicismo não possa ceder, é preciso

manter sempre vivo o diálogo com a outra parte. Devem ser multiplicadas as manifestações de amor e de

respeito, na esperança firme de manter intocável a unidade. Dependendo muito, também, das relações entre

pais e filhos, as ideologias estranhas à fé poderão estimular os membros crentes da família a crescer na fé e

no testemunho do amor: essa atividade poderá ser desenvolvida junto com o Setor Pós Matrimônio e as

Pastorais Sociais, o Serviço da Caridade.

Famílias que dificilmente conseguem ter um contato com a paróquia: atividade para ser desenvolvida junto

com o Setor Pós Matrimônio e a Ação Missionária, Ecumênica, Dimensão Catequética e outras afins;

Famílias que sofrem violência ou tratamento injustos por causa da própria fé: atividade que pode ser

desenvolvida em conjunto com o Setor Pós Matrimônio e a Dimensão Ecumênica e o Diálogo Inter-

Religioso.

Famílias que se compõem de cônjuges menores de idade: essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto

com o Setor Pós Matrimônio e entidades assistenciais de menores;

Anciãos não raros forçados a viver na solidão e sem meios adequados de subsistência: atividade de

subsistência, que pode ser desenvolvida em conjunto com a Pastoral da Terceira Idade e com entidades

assistenciais e de apoio;

Mães e pais solteiros: essa atividade poderá ser desenvolvida junto a entidades assistenciais, Amparos

Maternais, etc....

Viúvos atividade a ser desenvolvida no encaminhamento para grupos de convívio fraterno, de ações sociais

e evangelizadoras.

2 - Famílias em Situações Irregulares

Page 6: Ap. casos  especiais

Constituem situações irregulares aquelas vividas pelos casais que se encontram em discordância das

normas ou leis vigentes, tanto do ponto de vista religioso como civil:

Matrimônio à Experiência essa é uma situação irregular que vem se tornando cada vez mais frequente nos

dias de hoje. Procurar-se-á, então, desenvolver um trabalho para regularizar essa situação, legitimando-se

tais uniões por meio de uma boa e eficaz preparação para o casamento civil e religioso. Essa preparação para

o matrimônio cristão poderá ser desenvolvida em conjunto com o Setor Pré Matrimonial, como também em

sintonia com a preparação da Crisma para jovens e a Pastoral da Juventude.

Uniões livre de fato – são uniões sem nenhum vinculo institucional, civil ou religioso, e sem intenção de

estabelecimento do vinculo institucional publicamente reconhecido. Deve ser encarado pastoralmente, do

mesmo modo do caso anterior, por meio de atividades semelhantes às já citada: trabalho de conscientização,

de educação para o amor e para a vida matrimonial, legitimação dessas uniões pelo casamento civil e

religioso. A preparação para esses matrimônios poderá ser feita em conjunto com o Setor Pré Matrimonial,

de modo especial com a Comissão para a Ação Missionária.

Católicos unidos apenas em casamento civil. Torna-se cada vez mais comum, nos dias de hoje, os casos de

católicos que, por motivos ideológicos, econômicos, sociais e práticos, preferem se casar somente no civil,

rejeitando, ou pelo menos adiando, o casamento religioso. A Pastoral Familiar procurará desenvolver um

trabalho de conscientização, de legitimação e de preparação para a celebração do matrimônio religioso,

podendo esta última ser desenvolvida em conjunto com o Setor Pré Matrimonial, com a Comissão para a

Liturgia e Animação Bíblico-Catequética.

Separados e divorciados em Segunda União – motivos diversos quais incompreensões recíprocas e

incapacidade de abertura a relações interpessoais, podem conduzir dolorosamente o matrimônio válido a

uma fratura muitas vezes irreparável. A Pastoral Familiar procurará desenvolver atividades de acolhimento,

evangelização, acompanhamento e ajuda às pessoas que se encontram nesta situação. O Setor Casos

Especiais pode desenvolver, aceitar e até criar trabalhos evangelizadores e grupos de espiritualidade junto a

essas pessoas ou grupos.

Divorciados que contraem nova união – casais em 2ª união. A Igreja não reconhece com válida essa

segunda união, se o primeiro matrimônio foi válido. Porém ela não abandona os seus filhos, batizados na fé

católica. Observando o preceito misericordioso de Jesus que a todos acolhe, e preocupada pelo crescente

número de famílias nessas situações, a Igreja incentiva o acolhimento e a ação evangelizadora dessas

famílias por meio da Pastoral Familiar. Também orientar o trabalho do Grupo Bom Pastor no acolhimento e

evangelização dos casais em 2ª união, (Onde não tem um casal de 2º união que possa faze-lo). Seguindo a

apostila própria do Grupo Bom Pastor.

3 Famílias em Situações Especiais

Page 7: Ap. casos  especiais

Essas situações demandam uma especial atenção pastoral. Elencamos a seguir algumas dessas principais

situações, bem como seus possíveis encaminhamentos:

Matrimônio Misto são os matrimônio celebrados entre católicos e cristãos batizados não-católicos. Quanto a

preparação para a celebração de um matrimônio misto, deverá haver um cuidado muito especial, pois essa

difere um pouco da tradicional preparação para o matrimônio. O Setor Casos Especiais poderá desenvolver

esse trabalho em conjunto com o Setor Pré Matrimonial da Pastoral Familiar, atendendo as

excepcionalidades apresentadas por esse caso. É de grande valia o trabalho desenvolvido com a Comissão

para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso. - Matrimônio canônico precedido por Divórcio Civil. Os

agentes da Pastoral Familiar precisam estar bem informados e formados para analisar, em cada um desses

casos, aspectos como: matrimônio com filhos ou sem filhos de uma união anterior; a idade dos filhos; sua

opinião, e também a do cônjuge prejudicado, sobre o novo matrimônio; a idade dos noivos; a situação

econômica em que se encontra a família anterior e outros aspectos que possam ser ocasião de escândalo.

Então, de acordo com cada caso, serão dados os conselhos adequados e se tomarão as medidas oportunas. -

Sem familia – existe uma categoria de pessoas que não podem se referir de modo algum ao que se poderia

chamar propriamente uma família. Por não terem sua família natural, merecem mais ainda encontrar abertas

a elas as portas da grande família da Igreja, concretizada na família da diocese ou da paróquia, nos seus

diversos movimentos e serviços. O Setor Casos Especiais pode desenvolver essa atividade junto aos

movimentos da paróquia (por exemplo, os vicentinos) ou as diversas entidades assistenciais, orfanatos,

creches e asilos, conforme cada necessidade.

ENCONTRO DE REGULARIZAÇÃO AO MATRIMÔNIO

* O encontro de Regularização ou legitimação ao Matrimônio deve conter pelo menos doze horas de carga

horária.

* Fazer com que todos os casais participantes participem na missa durante o encontro.

* As inscrições para o encontro de Regularização devem ocorrer com uma semana de antecedência.

É de suma importância que o casal Referencia deste setor encaminhe os casais que participaram do Encontro

para o Sacramento da Confissão.

* O valor das inscrições de acordo com a realidade de cada Decanato

Page 8: Ap. casos  especiais

PASTOREIO

* Fazer pastoreio, semelhante ao que é feito no encontro de noivos, a paróquia que promove o encontro

devera comunicar as paróquias dos seus casais inscritos para fazer o encontro de Regularização, podendo

assim encaminhar o casal responsável pelo pastoreio, portando a ficha já elaborada com dados, endereço e

telefone do casal aos cuidados do setor pós-matrimônio. Desta forma teremos um maior entrosamento entre

a pastoral e os casais participantes.

Quando acontecer de um casal de outra cidade fazer o encontro é necessário que o casal referencia informe

a paroquia de origem que determinado casal esta fazendo o encontro nesta paróquia, podendo entregar o

comprovante para os noivos no fim do encontro, mas é importante encaminhar a ficha do casal com as

devidas observações para que os agentes da paróquia de origem possam fazer o trabalho do pastoreio.

(encaminhar para o Sacramento da Confissão, ajudar nos preparativos para o casamento podendo ser

individual ou comunitário, e convidá-lo a participar da PF)

Page 9: Ap. casos  especiais

Pastoral Familiar

Diocese de Guarapuava

FICHA PARA PASTOREIO

Identificação dos casais:

Ele:__________________________________________Fone:___________________

Ela:__________________________________________Fone:___________________

Endereço do casal: ___________________________________________________

______________________________________________________________________

Observações:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Casal acompanhante do pastoreio:

_____________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

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Pastoral Familiar

FICHA DE INSCRIÇÃO PARA ENCONTRO DE REGULARIZAÇÃO

Identificação dos casais:

Ele: _________________________ Nasc.: ___/___/___ Fone: _________________

Ela: _________________________ Nasc.: ___/___/___ Fone: _________________

Religião: Ele: _______________________Ela:_______________________________

Tempo que vivem juntos:___________________________

Tem filhos:___________Quantos:_______________

Qual paróquia pertencem:_____________________________________________

Participam de algum movimento na Paróquia:__________________________

Observações:

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Endereço do casal:

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

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Pastoral Familiar

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO DE REGULARIZAÇÃO

1) O Encontro de Regularização serviu para orientá-los para a vida matrimonial? Por quê?

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

2) Dos assuntos abordados dentro do Encontro o que mais servirá para o dia a dia do casal?

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

3) Qual a melhor maneira da Igreja acolhê-los para que participem mais efetivamente no trabalho da

comunidade?

_______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________

4) Descrevam os pontos positivos e negativos que ocorreram neste Encontro de Regularização

Positivos_______________________________________________________________________________

_____________________________________________________

Negativos_______________________________________________________________________________

____________________________________________________

5) Deixe para nós uma sugestão de melhoria para nossos futuros Encontros de Regularização

_______________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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Sugestão de temas para o encontro / indispensáveis (em negrito)

- O amor Conjugal.

- O conhecimento de si mesmo e dos outros.

- O exercício da Sexualidade Humana.

- Planejamento Natural

- Dizimo /Orçamentos domésticos.

- Sacramento do Matrimônio.

- O Diálogo.

- Paternidade responsável.

- Dependência.

- A importância da oração.

- Relacionamento com a família do cônjuge.

- Ciúme.

Aos integrantes da Pastoral Familiar cabe a missão de transmitir para os casais a orientação necessária,

através de sua vivência, do seu testemunho em harmonia com a Igreja para que tenham uma vida feliz.

MUITO IMPORTANTE – lembramos que estes temas são somente sugestões de trabalho para que de uma

forma instrutiva possamos complementar nosso trabalho em unidade de pensamentos com toda a nossa

Diocese e também completarmos às 12 horas de trabalho que devemos cumprir podemos dividir estas 12

horas da forma que consigamos dar conta, cada Pastoral tem autonomia em escolher de que forma

distribuirá estas 12 horas, o importante e cumprir este horário que de acordo com a CNBB e o mínimo que

podemos dar aos casais que nos procuram para regularizar sua situação perante Deus e a Igreja. Também de

suma importância que incentivemos nossos agentes de Pastoral Familiar que desenvolvam os temas por

estarem mais cientes da caminhada, para tanto podemos pedir ajuda de outras equipes da Pastoral Familiar.

Page 14: Ap. casos  especiais

REQUISITOS NECESSARIOS PARA TRABALHAR COMO

AGENTE PASTORAL

- Respeito e Humildade;

- amor e Doação;

- Comprometimento e Dedicação;

- silencio e Oração;

- Viver o que fala e falar o que vive;

- Se confessar antes do inicio dos encontros e outros trabalhos (visitas domiciliares);

- Participar da Santa Missa semanalmente, principalmente nas vésperas dos trabalhos;

- Rezar diariamente, contemplando os mistérios do rosário, leitura da palavra e outras praticas de acordo

com o a disposição de cada agente;

- Promover novenas, Tríduos, vigílias, Adoração ao Santíssimo na véspera dos trabalhos mais importantes;

- Pedir intercessão nos terços nas praças, Legião de Maria e RCC.

Agindo desta forma não tenhamos duvidas,

DEUS AGIRA EM NOS, E, SEREMOS NELE UM GIGANTE!

Page 15: Ap. casos  especiais

Alguns esclarecimentos úteis

Por quanto tempo é valido o certificado de conclusão do encontro de casal?

R: Até que não haja nenhum tipo de alterações, vindo da nossa paróquia, o certificado do encontro de

regularização não tem vencimento. Com uma ressalta desde que o casal que conclui o encontro seja o

mesmo.

Eu posso casar primeiro e fazer o encontro depois?

R: Para fins de efeito do propósito de encontro, não. Ressaltando que a nossa missão principal, é repassar

aos casais de noivos os temas específicos.

Eu posso casar em outro município? E esta preparação é valida fora desta paróquia?

R: Pode casar aonde bem pretender. Desde que o seu processo matrimonial esteja em dia (documento certo)

e que haja comunicação entre esta paróquia e qual irá recebê-lo para os encalces matrimoniais. Quanto ao

certificado de conclusão, ele é valido em qualquer paróquia.

Se eu freqüentar metade do encontro, posso concluí-lo em outro período com os temas que não participei?

R: Não porque um dos objetivos do deste trabalho da pastoral, é que o conclua a seqüência normal dos temas

no mesmo encontro.

O casal tem que freqüentar o encontro junto?

R: Sim, salva algumas exceções.

Em que situações pode haver reprovação do encontro?

R: Várias situações podem reprovar um casal a receber o certificado conclusão do encontro, se resumindo

no não cumprimento das regras e normas estabelecidas no inicio do encontro como por exemplo: Pelo

numero de faltas, por incapacidades na assimilação de temas, etc.

Casal Referencia dos Casos Especiais Diocese de Guarapuava

Roque e Rosane 3624-8392/88145394/9929-3004

[email protected] / [email protected]

Page 16: Ap. casos  especiais

“FAMÍLIA, BERÇO DA VIDA.

PRIMEIRA ESCOLA DE VIDA E DE FÉ”

A arte da convivência familiar!

Alguém único e ir repetível foi confiado a mim, Inspirado em algumas leituras e meditações feitas no dia a

dia pastoral, passando por diversas comunidades, resolvi colocar em síntese algumas idéias, que vejo como

importantes como reflexão para o enriquecimento da vida conjugal e familiar. Em primeiro lugar, é

importante ter consciência de que o casamento é o encontro de duas pessoas que são diferentes, que se amam

porque diferentes, e que permanecerão diferentes. Um se abre ao outro com suas diferenças, para enriquecer

a vida e a história do outro.

Tem gente que passa a vida inteira querendo que o seu cônjuge seja como ele (a). Na convivência existem

alguns pormenores que fazem a diferença. Existe um sinal inconfundível entre os que se amam de verdade: a

dedicação de um ao outro. Alguém único e irrepetível foi confiado a mim. A esta pessoa devo dedicar minha

vida, meus esforços, meu ser. Partilharemos um destino em comum, formaremos uma família, um tem de

produzir vida no outro para que a plenitude da vida aconteça em seu lar. Existem atitudes que se tornam

como que combustíveis do amor, alimentam-no e o fazem crescer. Estas se traduzem nas palavras, nos afetos

e nas delicadezas. Um carinho a mais, uma atenção maior em determinados momentos, um gesto de

delicadeza.

Tudo isso conta e muito! Já o inimigo principal do amor é o egoísmo. Uma pessoa centrada em si,

individualista, que só pensa nos seus afazeres e satisfações, impossibilita a felicidade dos outros e, por

tabela, se torna infeliz. Nossa vida é um chamado à comunhão e não ao isolamento. Fazer aos outros felizes

é dever de todos.

Outras duas palavras que não poderão faltar na arte de amar são paciência e perdão!

A convivência humana exige isso.

Nós somos mistério para nós mesmos, como conhecer o outro sem restrições?

Surpreendemo-nos com nossos pensamentos e ações. Todos estão em busca de um equilíbrio perfeito. Mas,

isso não quer dizer que as imperfeições estejam superadas. A paciência é sinal de força e poder. Esperar

diante de toda desesperança é sinal de sabedoria. Além disso, ser misericordioso é carregar em si o distintivo

do discípulo de Cristo. Não perdoar é como dizem por aí, "beber veneno achando que o outro é que vai

morrer"! Como bem diz uma canção: "O lar é um lugar de se viver e dialogar".

Page 17: Ap. casos  especiais

Não tenho dúvida de que o casal é o lugar do Amor no mundo, e se é o lugar do Amor, é o lugar de Deus!

Precisamos honrar isso na prática de nossa vida, para a transformação de nossa história. Queridos casais,

queridas famílias, estas palavras nascem do meu coração de pastor.

Desejo muito que o amor seja visto em cada lar de nossas paróquias.

Que Maria, Mãe do Divino Amor, interceda por nós!

Pe. Reinaldo R. Rezende

Assessor diocesano da Pastoral Familiar e da Comissão Diocesana em Defesa da Vida.

FONTE:

Page 18: Ap. casos  especiais

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE GUARAPUAVA

DECANATO CENTRO

Aos dezesseis dias do mês de maio de dois mil e onze, às vinte horas se reuniram na casa do casal que está

na coordenação do Decanato Centro Valdeci e Elisabete Stefaniw os seguintes agentes: Mario Lúcio

Ferreira, Olívio e Ladir Michalouski, (estes agentes representantes do Decanato Centro). Gerson e Dalva de

Lara, Regiane Barros (agentes representantes da Diocese de Guarapuava) e Marcos Gralak (agente

representante da equipe de retiros). Após a oração conduzida pelo Valdeci, teve início a reunião com o tema

principal: Retiro tem o mesmo valor do encontro de regularização? Por votação unânime foi acordado que:

casais que participam do retiro para casais, e ainda vivem em situação irregular poderão obter certificado de

regularização ao matrimônio, não havendo necessidade de participar do encontro específico para receber o

certificado que dá direito a receber o Sacramento do Matrimônio, o mesmo será disponibilizado no final do

retiro, tendo visto que caberá aos coordenadores do retiro apontar se o casal não demonstrar total certeza de

que desejam realmente receber o sacramento, ou percebam algo que os impeça. A partir de agosto de dois

mil e onze entrará em vigor as novas regras para a Celebração do Matrimônio, válidas para toda a Diocese

de Guarapuava, elaborada por uma comissão de padres. Em novembro acontecerá o próximo retiro para

casais, onde as equipes de trabalho irão contar mais com a ajuda das paróquias, pois os trabalhos são muitos

e podem ser mais bem divididos, na tentativa de tornar o Retiro de Casais além de já ser um grande

instrumento de cura aos casais que dele participam, um instrumento de comunhão entre os que trabalham.

Sem mais assuntos para o momento, encerramos ás vinte e duas horas com a oração final feita pela Dalva,

que concluiu dizendo: “entre erros e acertos procuramos fazer o melhor, pois trabalhamos para Deus”. Esta

ata foi lavrada por mim Regiane Barros e assinada por todos os presentes.

OBS.:

É de responsabilidade do Casal Referencia do Casos Especiais Encaminhar os casais para Confissão com o

Sacerdote antes do casamento.

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