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“O trânsito brasileiro – desafios da redução de acidentes” MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis Coordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis Luciana Monteiro Vasconcelos Sardinha – Coordenadora CGDANT 08/10/2019 [email protected]

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Page 1: “O trânsito brasileiro – desafios da redução de acidentes” · Número de óbitos por acidente de transporte terrestre - ATT Brasil, 2010 a 2017 Fonte: MS/SVS/DANTPS -Sistema

“O trânsito brasileiro – desafios da redução de acidentes”

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Coordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis

Luciana Monteiro Vasconcelos Sardinha – Coordenadora CGDANT

08/10/2019

[email protected]

Page 2: “O trânsito brasileiro – desafios da redução de acidentes” · Número de óbitos por acidente de transporte terrestre - ATT Brasil, 2010 a 2017 Fonte: MS/SVS/DANTPS -Sistema

Impactos da violência no trânsitono sistema de saúde

Mortalidade prematura

Sobrecarga dos serviços de saúde

Aumentodos custos

assistenciais

Incapacidadeem idade produtiva

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• 2º causa de morte, entre as causas externas;

• Maior ocorrência entre jovens e adultos de 20 a 39 anos, sexo masculino;

• Responsáveis por 35.374 mortes (2017 ):

• Interiorização dos acidentes;

• Quedas em todos os grupos, exceto motociclistas;

Fonte: Ministério Saúde/BR.

Mortalidade prematura

50,2% mortes entre adultos jovens (15 a 39 anos)

91,4% mortes prematuras (até 69 anos)

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Número de óbitos por acidente de transporte terrestre - ATT Brasil, 2010 a 2017

Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) .

- 11,7%

Expansão do PVT para capitais

Lei Seca

- 3,4%

- 5,3%

42.844 43.256 44.812

42.266 43.780

38.651 37.345

35.374

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

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Óbitos por acidente de transporte terrestre (ATT), segundo condição de vítima. Brasil, 2017

Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) * Dados preliminares.** inclui causas não especificadas (reduzida de 22% para 16%)

1/3 de óbitos em motociclistas (2017)

Em relação à 2010, redução de

óbitos em todos os grupo, exceto

motociclistas.

Pedestre18%

Ciclista4%

Motociclsitas34%

Automoveis24%

Demais veiculos

20%

Condição da vítima 2010 2017Diferença

N %

Pedestre 9.944 6.469 - 3.475 -34,9

Ciclista 1.513 1.306 - 207 -13,7

Motociclsitas 10.825 12.153 1.328 12,3

Automoveis 9.401 8.511 - 890 -9,5

Demais veiculos 11.161 6.935 - 4.226 -37,9

Total 42.844 35.374 - 7.470 -17,4

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Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre (ATT)Brasil, triênio 2015 a 2017

Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Taxas padronizadas por sexo e idade.

Interiorização

(migração do Sudeste /Sul

para Nordeste e Norte),

porém ainda muito alto risco

de morte no Centro Oeste.

Taxas média por 100 mil habitantes.

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Taxa de mortalidade de motociclistas Brasil, triênio 2015 a 2017

Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde -Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Taxas padronizadas por sexo e idade.

* dados preliminares

Taxas média por 100 mil habitantes.

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O Brasil e a meta global de redução de 50% dos óbitos entre 2010 a 2020

Apesar dos esforços, o Brasil está longe de atingir a meta pactuada, sendo que entre 2010 e 2017, observou-se a redução de 17,4% dos óbitos.

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166 mil internações por ATT registradas no SUS, 58% eram motociclistas (2017) 1 .

1 Fonte: SIH. Ministério Saúde/BR.

Serviços de saúde sobrecarregados

Impacto na rede organizativa do SUS (principalmente na rede de urgência, leitos hospitalares, UTI e cirurgias eletivas).

21% dos atendimentos em urgência masculinos e 11 % femininos foram devidos a ATT em 2017 2 .

2 Fonte: Viva Inquérito 2017

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Fonte: SIH/ Ministério Saúde/BR.

Grande impacto financeiro para o SUS

Sem falar em reabilitação, órteses, próteses e outros

• Em 2017: R$ 229,2 milhões internações SUS;

• Motocicletas: 55% custo.

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23,5% das internações por ATT, entre 2000 e 2016, apresentaram diagnóstico sugestivo de sequela física, maioria em homens de 20 a 29 anos, pedestres e motociclistas 1.

As principais sequelas são amputação e traumatismo crânio encefálico.

Grande carga de anos de vida perdidos ajustados por morte ou incapacidade (DALY), segundo estudo recente do Carga Global de Doenças 2.

Incapacidade em idade produtiva

1. 1ANDRADE, Silvânia Suely Caribé de Araújo; JORGE, Maria Helena Prado de

Mello. Rev. Bras. Epidemiol. 2016 .

2 Fonte: DUARDE, 2014. Rev BrasEpidemiol. 2014; 17(Supl. 1): 3-16.

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Principais respostas do setor saúde

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Programa Vida no Trânsito

• subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortesno trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento,acompanhamento e avaliação das ações.

• Estratégia de gestão Intersetorial que visa a prevenção de mortes e lesões notrânsito, por meio de Plano Integrado, cujas ações são orientadas por evidênciacientífica e perfil epidemiológico local.

� Aperfeiçoamento do sistema de informações;

� Intervenções focadas nos fatores de risco de ordem comportamental ou grupo de vítimas prioritários

• Álcool e direção

• Velocidade excessiva ou inadequada

• Outros fatores de risco ou grupo de vítimas prioritários: motociclista, pedestre e ciclista.

� Atendimento às vítimas

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Estratégias prioritárias do PVT

Ações intersetoriaisAções intersetoriais

Qualificação da informação

Atenção às vítimas

Fiscalização

Engenharia do trânsito

Educação

Fatores de risco

- Beber e dirigir- Velocidade - Uso do cinto de

segurança- Uso de

mecanismos de retenção infantil

- Uso de capacete para motociclistas.

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Fig. 3- Redução de distância de travessia

Fig. 1 – Múltiplas intervenções

Fig. 2 - Passarela em elevaçãoIlha

Corredor de ônibus

ciclovia

Infraestrutura/Engenharia no

trânsito

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Fig. 4- Redução de pontos de conflitosFig. 5- Redução de velocidade

Infraestrutura/Engenharia no

trânsito

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Curitiba

Natal

Porto Alegre

Fiscalização

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Educação

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Abrangência

1

5

0

1

Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Paranaguá, Francisco Beltrão, Cascavel, Toledo, Campo Mourão, Maringá, Londrina e Paranavaí

12

Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas

Florianópolis, Joinville e Blumenau 2

3São Paulo, Guarulhos e Campinas

3

Teresina, Campo Maior e Piripiri

3 Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema

2

Palmas, Araguatins e Gurupi

1

1

1

1

1

1

1 1

1 11

1

1

1

1

1

População coberta pelo PVT

50.6 milhões de habitantes (cerca de ¼ da população do Brasil)

Total geral 5226 capitais e 26

municípios

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RESULTADOS

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Redução de óbitos por ATT nas capitais

Fonte: SIM/MS

Redução em todas as capitais,

exceto Palmas

Redução superior a

40% do número de

óbitos

2003 2010

Brasil 33.139 42.844 29,3 35.374 -17,4

Aracaju 91 154 69,2 68 -55,8

Porto Velho 99 177 78,8 85 -52,0

São Paulo 1465 1555 6,1 829 -46,7

Belo Horizonte 393 459 16,8 254 -44,7

Salvador 126 309 145,2 177 -42,7

Maceió 139 179 28,8 104 -41,9

Brasília 587 555 -5,5 339 -38,9

Goiânia 400 405 1,3 250 -38,3

Fortaleza 465 406 -12,7 252 -37,9

Recife 213 254 19,2 161 -36,6

Campo Grande 194 224 15,5 149 -33,5

Florianópolis 82 89 8,5 60 -32,6

Rio Branco 64 88 37,5 60 -31,8

Vitória 62 57 -8,1 39 -31,6

Rio de Janeiro 924 903 -2,3 632 -30,0

Curitiba 371 310 -16,4 220 -29,0

Manaus 247 344 39,3 248 -27,9

Cuiabá 125 186 48,8 135 -27,4

São Luís 124 162 30,6 120 -25,9

João Pessoa 132 143 8,3 107 -25,2

Belém 187 190 1,6 145 -23,7

Teresina 172 258 50,0 197 -23,6

Porto Alegre 215 189 -12,1 148 -21,7

Natal 59 98 66,1 80 -18,4

Boa Vista 53 105 98,1 90 -14,3

Macapá 84 81 -3,6 71 -12,3

Palmas 59 72 22,0 76 5,6

ANO Var%

(2003-2010)

Var% (2010-

2017)Capital

ANO

2017

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Reconhecimento do PVT

E ainda...Apresentação de três

experiência do PVT em Portugal

ONU premia Brasil por segurança no trânsito –

Programa Vida no Trânsito

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Outras ações de enfrentamento do problema.

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Ministério da Saúde

� Ampliação da capacidade instalada de atendimento

de urgência às vítimas

� SAMU 192 – 3.618 municípios – 3.274 ambulâncias, 252 motolâncias, 12

embarcações (ambulancha), 14 aeromédicos e 191 Centrais de Regulação. 74 milhões

de pessoas (83,69% da população) contam com a cobertura do serviço

� UPA 24h – 633

� Portas de Entrada Hospitalares de Urgência/Emergência - 339 (

� Participação do SUS nos Comandos de Saúde nas Rodovias (CSR) e nas edições do Rodovida

� Ações de vacinação, teste rápido para HIV, teste rápido para Hepatite B e Hepatite C, Glicemia, Colesterol, verificação PA, etc;

� Abordagem educativa, como exibição de vídeo, para cerca de 101.790 pessoas;

Fonte: SAS/MS

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Inquéritos: principais resultados

PeNSE : Equipamento de proteção e álcool (2015)

� Estudo descritivo 2015, realizado em escolares de escolas públicas e privadas, escolares do 9º ano;

� Representativo de regiões e Brasil; amostra em torno de 60.000.

� Resultados: Em 2015, os escolares, na maioria entre 13 e 15 anos, relataram:

Observou-se piora dos indicadores entre 2009 e 2015: dirigir veículo motorizado e ter sido conduzido em veículo por alguém que consumiu bebida alcoólica

Observou-se piora dos indicadores entre 2009 e 2015: dirigir veículo motorizado e ter sido conduzido em veículo por alguém que consumiu bebida alcoólica

26,3% conduzidos em veículo motorizado por alguém que consumiu bebida alcoólica

32,4% dirigiuveículo motorizado

30,7% nãousaram cintode segurançano banco detrás;

16,8% dosescolaresusuários demotocicletanão usaramcapacetes.

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VIGITEL: 2018

Inquérito telefônica, representativo de capitais, maiores de 18 anos.

Análise de comportamento de risco no Trânsito:

• 5% associação álcool e direção (M=9; F=2);

• 20% uso de celular (M=20, F=19);

• 12% multa por excesso de velocidade (M=14, F=7).

• Maior prevalência em pessoas com escolaridade 12 anos ou mais.

.

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Viva Inquérito 2017:Perfil dos atendimentos de urgência e emergência nas capitais

21,7% dos 48.532 atendimentos registrados pelo VIVA inquérito foram por acidentes de trânsito.

Dentre os atendimentos:

20,0% fraturas, amputações ou traumas(cranioencefálico, dentário e politraumatismo)

15,6 % evolui para internação ou encaminhamento na rede

Do total de condutores: 8.356

• Uso de álcool: 14,18 % (N=1.119). Na versão 2014foi de 11,8%;

• Uso de drogas: 1,35 % (N=106)

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Menção inédita, explícita e direta nas metas do tema da segurança viária, em pelo menos duas passagens destacadas.

Objetivo 3 – Assegurar uma vida saudável epromover o bem estar para todos, em todas as idades.

Meta 3.6 - Até 2020, reduzir pela metadeas mortes e as lesões no mundo por ATT.

Objetivo 11 - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Meta 11.2 - Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos,Melhorando a segurança viária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.

Agenda Internacional

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Desafios

• Redução dos óbitos por ATT, principalmente em motociclistas

• Aprimoramento e expansão do PVT para os municípios, em interface do PVT com o Penatrans, e consolidá-lo como Política Pública Intersetorial de Estado.

• Cumprimento das metas Internacionais e nacional;

• O comportamento de risco dos brasileiros demanda investimentos em educação,formação de condutores e fiscalização;

• Criação de sistemas integrados de informação:�Boletim de Ocorrência Único (espelho da Plataforma do PVT);�Banco Único de Acidentes por ATT;�Plataforma PVT para de análise, gestão e monitoramento desenvolvida pelo MS

( a ser lançada)

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