“fÓrum das freguesias”habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1234889758r3baa1cl4gt... ·...

Elaborado para a

Câmara Municipal de Lisboa

Por

Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa

Dezembro 2008

RELATÓRIO

“FÓRUM DAS FREGUESIAS”

Ficha Técnica

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Programa Local de Habitação de Lisboa

Tel. 218 170 170

Fax. 218 170 189

e-mail: [email protected]

Arqª Helena Roseta, Vereadora CML

Drª Teresa Craveiro, Directora do Departamento

de Planeamento Estratégico

Drª Ana Lúcia Antunes (Departamento de

Planeamento Estratégico)

Arqº François Pechereau (Gabinete da Vereadora)

Dr. Hélder Santos (Divisão de Informação e

Atendimento)

Arqº Miguel Graça (Gabinete da Vereadora)

Dr. Paulo Silva Santos (Departamento de

Planeamento Estratégico)

Arqº Pedro Homem Gouveia (Departamento de

Acção Social)

Arqº Rui Franco (Gabinete da Vereadora)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE

Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade

Nova de Lisboa (UNL)

Tel. 212 949 664

http://civitas.dcea.fct.unl.pt

e-mail: [email protected]

Prof. Doutor João Farinha

Dr.ª Ursula Caser

Eng.ª Carmen Quaresma

Dr.ª Maria José Sousa

Eng. João Figueiredo

Com a colaboração de:

João Seipião

Paulo Raposeiro

Pedro Moreno

Rita Pólvora

Vítor Almeida


ÍNDICE

1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA 2

1.1 Introdução 2

2. SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO 5

2.1 Aspectos Metodológicos 5

2.2 Resultados da Sessão em Grupos de Trabalho 7

2.2.1 Qual a Imagem que Melhor Simboliza a Habitação por Mim desejada para Lisboa

para 2013?

7

2.2.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas da Habitação em Lisboa 14

2.2.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios 17

3. SESSÃO PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 31

3.1 Síntese dos Resultados 31

3.2 Mensagem para a Equipa do Plano 34

4. ANEXO 35

4.1 Programa 35


2

1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA

1.1 Introdução

A Sessão realizou-se no dia 10 de Novembro de 2008 no Fórum Lisboa. Contou com a presença

de representantes de diversas Juntas e Assembleias de Freguesia; Autarcas e alguns Quadros

Técnicos da Câmara Municipal de Lisboa.

Figura 1 – Imagens da Sessão Plenária Inicial.

A abertura da sessão esteve a cargo da Vereadora Helena Roseta que deu as boas vindas e

agradeceu a presença de todos. Começou a sua intervenção referindo que o Programa Local

de Habitação (PLH) é um instrumento político de âmbito municipal, ou intermunicipal, previsto

no Plano Estratégico de Habitação 2008/2013 (PEH 2008/2013). É um instrumento que

permite ao município desempenhar o seu papel regulador no mercado da habitação, suprindo

falhas e disfunções, e deve contribuir para garantir o direito à habitação previsto no artigo 65

da Constituição.

De seguida, identificou os objectivos gerais do PLH:

• Conhecer melhor as necessidades quantitativas e qualitativas de habitação

• Conhecer o mercado habitacional local e as suas dinâmicas

• Hierarquizar prioridades

• Identificar os recursos e parceiros mobilizáveis

• Enquadrar as intervenções de regeneração urbana

• Contratualizar intervenções

• Divulgar “boas práticas” na gestão do parque público.

Referiu ainda que a base do PLH deve assentar nas freguesias, que são os órgãos autárquicos

mais próximos da realidade e com melhor conhecimento do terreno, mas que as políticas e


3

medidas do PLH terão de contar com as organizações da sociedade civil, o sector cooperativo e

todos os intervenientes no mercado da habitação.

Em seguida falou das políticas e prioridades para a habitação e reabilitação da Câmara

Municipal de Lisboa ao longo dos anos e apresentou um conjunto de dados que retratam a

situação da habitação na cidade de Lisboa.

Por último, referiu o grande objectivo da Sessão: ser um ponto de partida para a construção de

uma visão comum que possa suportar a estratégia do PLH, baseada no conhecimento e no

empenho dos autarcas das freguesias para assentar o PLH de Lisboa numa base atenta,

preocupada e criativa.

Em seguida, a Directora do Departamento de Planeamento Estratégico, Dr.ª Teresa Craveiro,

começou por fazer um enquadramento da Grande Área Metropolitana de Lisboa referindo as

suas principais potencialidades. Em seguida, apresentou o modelo de ordenamento da cidade

preconizado nos anos 90 no âmbito do Plano Estratégico de Lisboa.

Referiu ainda os principais problemas/situações que existem hoje na cidade de Lisboa,

nomeadamente:

• Reabilitação/Requalificação

• Núcleos de Interesse Histórico

• Devolutos

• Bairros Municipais

• Cooperativas -Monitorização

• AUGI’s

• Dispersos da CML

Falou, ainda, das questões da reabilitação do Centro Histórico da cidade de Lisboa e da

requalificação das periferias. Terminou a sua apresentação referindo que o PLH possui três

áreas temáticas de interesse: habitação, mobilidade e espaços públicos / equipamentos.

O Eng. Fernando Santo, Bastonário da Ordem dos Engenheiros, fez, como Coordenador do

Estudo “Devolutos”, uma breve caracterização do mercado imobiliário em Portugal, da

problemática dos fogos devolutos e dos constrangimentos que condicionam o mercado de

arrendamento.

Referiu que é preciso perceber as causas que conduziram à actual situação e propor soluções

que possam tornar o mercado mais eficiente. Por último, apresentou um conjunto de

propostas para dinamizar a colocação dos fogos devolutos no mercado imobiliário.

Figura 2 – Intervenção da Dr.ª Teresa Craveiro.


4

De seguida o Prof. Doutor João Farinha, coordenador da equipa da FCT/UNL, deu as boas

vindas e agradeceu o convite para a dinamização do primeiro Fórum de Participação do

Programa Local de Habitação de Lisboa.

Em seguida, apresentou os quatro objectivos do processo participativo do Fórum:

1. Identificar carências e desafios habitacionais na Cidade de Lisboa.

2. Envolver de forma dinâmica e eficiente os Autarcas eleitos para as Freguesias.

3. Proporcionar a reflexão e troca de ideias sobre o Futuro Desejado e as Formas para lá

Chegar.

4. Gerar Recomendações para a Equipa do Programa Local de Habitação de Lisboa.

De seguida referiu a metodologia e a estrutura de trabalho para a Sessão cuja explicação

detalhada se encontra no Capítulo 2.1.

A sessão continuou de seguida sob a forma de Grupos de Trabalho (Capítulo 2). Os resultados

da Sessão Plenária Final encontram-se no Capítulo 3.

Figura 3 – Intervenção do Eng. Fernando Santo.


5

2. SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO

2.1 Aspectos Metodológicos

A metodologia dos trabalhos de grupo visou criar uma atmosfera de trabalho descontraída e

criativa, onde os participantes puderam expressar-se em igualdade de circunstâncias segundo

regras claras, integrados num processo eficiente e tanto quanto possível convergente para a

obtenção de consensos.

Foi constituída apenas uma sala de trabalho com 7 mesas cada uma com 6 a 7 participantes.

Em cada uma das mesas foi proposto aos participantes as seguintes tarefas:

� 1ª Tarefa: “Ano 2013”. Escolher o postal que melhor simboliza a Habitação desejada

para Lisboa para 2013 e preencher uma ficha. Nessa ficha era pedido ao participante

que descrevesse, através de 4 ou 5 palavras-chave, o que o postal escolhido simbolizava

para si. Esta actividade era individual. Posteriormente deveria explicar sucintamente

aos restantes elementos da mesa as razões da sua escolha e as suas palavras-chave.

Depois de todos os elementos do grupo partilharem as suas ideias, a tarefa seguinte

consistia na procura de um consenso, através de 6/7 palavras-chave, que simbolizasse a

as Características da Habitação desejadas pelo grupo. Assim foi pedido a cada grupo

que colocasse o postal escolhido por cada um dos participantes numa cartolina colorida

e que escrevessem as palavras-chave de consenso. A Visão do Grupo para a Habitação

em Lisboa em 2013 ficava assim constituída.

� 2ª Tarefa: “Ano 2008”. Focar agora no presente e nos Principais Problemas da

Habitação em Lisboa. Para esta tarefa foi pedido que cada mini-grupo de 2 a 3 pessoas

preenchesse 3 pos-its, um por cada problema identificado, e os apresentasse aos

restantes participantes. Posteriormente os problemas foram agregados e

hierarquizados de acordo com a sua relevância através de 4 marcas coloridas.

� Depois do almoço os Problemas Prioritários da Habitação em Lisboa, que resultaram

da votação anterior, foram distribuídos por mesas temáticas. Em cada uma das mesas

foi proposto aos participantes as seguintes tarefas:

� 3ª Tarefa: “De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios”. Geração de um

Ninho de Ideias de Projectos que ajudem a lidar com o tema da mesa e a melhorar

fortemente a situação existente.

� 4ª Tarefa: Escolher, do Ninho de Ideias de Projectos, aquele que é mais Urgente ser

Implementado, o mais Inovador e o mais Viável de Concretização. Cada um a ser

desenvolvido numa ficha própria.

Apresentam-se de seguida os resultados da sessão em grupos de trabalho.


6

Imagens dos Participantes na Sessão em Grupos de Trabalho


7

2.2 Resultados da Sessão em Grupos de Trabalho

2.2.1 Qual a Imagem que Melhor Simboliza a Habitação por Mim desejada para

Lisboa para 2013?

Apresenta-se de seguida a visão desejada para a Habitação em Lisboa em 2013 construída em

cada um dos grupos. Indica-se primeiro a visão de cada participante e depois a visão

concertada no interior de cada grupo através de palavras-chave e de um poster.

Grupo A

A Visão Individual Desejada para a Habitação em 2013

Comunicação; Ligação; Fio

Condutor; Aproximação; União

Zona Verde; Uma Cidade para as Pessoas

Habitação para Todos; Espaços Verdes/Lazer; Crianças – Futuro

Simboliza a época áurea dos

descobrimentos, bem como a determinação e

empenhamento de um povo/nação em vencer todas

as dificuldades no campo económico, social e familiar

Harmonia (no traço e na construção); Relações de

Vizinhança (paz e Tranquilidade); Dignidade (Tal como a água é fundamental para uma vida

digna, a habitação assume os mesmos contornos)

Vida; Solidariedade; Afectos;

Paz

Síntese da Visão do Grupo Desejada para a Habitação em 2013

HISTÓRIA

PESSOAS

HARMONIA

DIGNIDADE

UNIÃO


8

Grupo B


A População da minha Freguesia

As seis AUGI’s que há na Ameixoeira

Simetria; Tradição; Ordem;

Lisboa; Urbanismo

Melhoria dos Espaços Verdes; Construção em Altura,

aumentado áreas adjacentes

Capital Europeia; Século XXI; Passado a Determinar o Futuro


O FUTURO NÃO PERMITE A

EXISTÊNCIA DE ÁREAS ILEGAIS EM

LISBOA

MAIS VERDE, MAIS QUALIDADE DE

VIDA

MANTER A TRADIÇÃO ATRAVÉS DA

RECUPERAÇÃO COM ORDEM

O FUTURO E A TRADIÇÃO

FAZER FUTURO, RESPEITANDO O

PASSADO


9

Grupo C


Cidade Moderna banhada

pelo rio; O Coração de todos nós; Lisboa precisa de ser

remodelada

Natureza; Vida; Com economia de um bem que vai ser escasso (água)

Cidade Cosmopolita (Cultural,

Turistica); Cidade de Conhecimento; Como tal,

incentivo ao estabelecimento de jovens

Ambiente artístico, criativo,

moderno, mas em simultâneo conservador

Liberdade; Responsabilidade;

Natureza; Universalidade

Um conjunto de gente que se empenha numa tarefa comum

(solidariedade e trabalho para o bem de todos)


SOLIDARIEDADE

RESPONSABILIDADE

CIDADE MODERNA BANHADA PELO

RIO

NATUREZA

COSMOPOLITA

CRIATIVA


10

Grupo D


Equilíbrio nas decisões a

implementar

Boa vista; Bons ares;

Autonomia; Ambiente

Equilibrio; Ecologia; Ambiente;

Qualidade de Vida

Bom Ambiente; Espaços;

Segurança

Segurança; Estabilidade; Mobilidade; Ambiente

Boa vista; Bons ares;

Liberdade


QUALIDADE DE VIDA

EQUILIBRIO HABITACIONAL

BONS ARES

MOBILIDADE

ESTABILIDADE

BOAS VISTAS

SEGURANÇA

AMBIENTE

EQUILIBRIO


11

Grupo E


Em 2013 a Habitação tem que

ser um espectáculo

Criação de Habitação para jovens e lazer

Habitação em 2013 com a

cultura chinesa

Família; Ambiente; Harmonia;

Beleza; Paz

Habitação com boas condições para todos

Mouraria recuperada para

regressar o fado

Recuperação de imovel

classificado; Casas típicas


RECUPERAÇÃO / REQUALIFICAÇÃO

CIDADANIA / CIVISMO /

INTERCULTARIDADE

BOAS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO

(QUALIDADE) ESPAÇO PÚBLICO-

PAISAGISTICO

EQUIPAMENTO URBANO

MOBILIDADE – BOAS ACESSIBILIDADES


12

Grupo F


Vanguardismo; Habitação em

altura; boas relações de vizinhança; criatividade

Felicidade; Boa disposição;

Esperança no futuro; Segurança

Uma cidade Moderna;

Cultural; Artística; Atractiva; Competitiva

Teia-Rede; Parcerias Público-Privadas; Gestão Partilhada

Pauta de Musica; Beleza; Sintonia;

Encanto

Ponto de Partida; Harmonia; Paz; Equilíbrio; Alavanca de

Potencialidades


HARMONIA-EQUILIBRIO

SINTONIA

SEGURANÇA E ESPERANÇA

PARCERIAS – GESTÃO PARTILHADA

VANGUARDISTA E CRIATIVA

ARTISTICA, COMPETITIVA E

ATRAENTE


13

Grupo G


Paz; Ambiente; Leveza; Cor;

Espaço

Dinâmica; Mobilidade; Ponto

Focal; Envolvimento

Opção de Escolha;

Transparência; Harmonia; Qualidade

Reconstrução; Procura;

Compreensão; Inovação; Coesão

Espaços Públicos; Melhor Qualidade de Vida; Melhores

Acessibilidades à Habitação e na Habitação

População Idosa; Sem recursos económicos; Pouca Instrução;

Solidão; Apoio Social

Harmonia; Orientação;

Equilíbrio; Respeito; Ambiente


ENVOLVIMENTO / PARTICIPAÇÃO

ACESSIBILIDADES

QUALIDADE

INOVAÇÃO

COESÃO


14

2.2.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas da Habitação em Lisboa

Para esta tarefa foi pedido que cada mini-grupo de 2 a 3 pessoas preenchesse 3 pos-its, um

por cada problema identificado, e os apresentasse aos restantes participantes. Posteriormente

os problemas foram agregados e hierarquizados de acordo com a sua relevância através de 4

marcas coloridas.

Apresenta-se de seguida os resultados obtidos. O número dentro de parênteses refere-se à

frequência com que o problema foi referido.

Temas N.º de Votos

Reabilitação / Obras

Habitações (Fogos) com necessidade de obras

Reabilitação Urbana (2)

Degradação do Parque Habitacional (4)

Recuperação do Património Habitacional

Recuperação do Património Histórico

Reabilitação Urbana com condições de Mobilidade

Segurança e Necessidade de Requalificação de Logradouros

Condições Mínimas de Habitabilidade

Os prédios ocupados mal têm condições de habitação

Degradação do Edificado Privado e Público

47

Espaços Verdes/ Espaços Públicos

Como aumentar os espaços verdes

Passeios, Jardins e Logradouros (2)

Espaços Públicos Harmónicos

Espaço de Lazer para crianças e adultos, assim como a sua segurança

26

Equipamentos Colectivos

Bairros Municipais (Ausência de Equipamentos Sociais e Económicos)

Equipamentos (Creches, Espaços Verdes, Infra-Estruturas Desportivas, Espaços Culturais)

Criar Espaço para Equipamentos

Equipamento Social

Abandono dos Idosos. Creches

Promoção da Qualidade de Vida

19

Integração Social

Acabar com Habitação Social

Integração Social

Como acabar com a habitação municipal e desenvolver a habitação social

Uma cidade para todos, independentemente de questões sociais e etárias

Desintegração das pessoas

"Guetos" nos PER's e destes em relação à Freguesia. Menos construção nova e mais remodelação

17


15

Temas N.º de Votos

Fogos Devolutos

Ocupação ilegal de edifícios devolutos

Edifícios devolutos em teoria, ocupados na prática

Prédios Devolutos

Fogos Devolutos

Prédios Devolutos e degradados. Fogos com necessidade de obras de requalificação

Parque Habitacional degradado e devoluto

Desertificação

Prédios Devolutos e Degradados

Prédios Devolutos da Câmara Municipal de Lisboa

15

Políticas

Promoção da Qualidade de Vida

Falta de investimento na recuperação/manutenção

Falta de Planeamento na construção e reabilitação

Políticas (más) (mau planeamento). Má legislação

14

Competências

Descentralização da intervenção na autorização de demolições e na fiscalização das obras de recuperação e de construção

12

Arrendamento

Mercado de Arrendamento

Baixos salários / Apoio à renda

Estagnação do Mercado de Arrendamento / Dificuldade de Acesso à Habitação

Falt de Confiança dos Actores / Mercado Desajustado

11

Perda de População

Perda de População

Envelhecimento do Edificado e da População

Envelhecimento da População

Envelhecimento da População e do Parque Habitacional

7

Mobilidade

Mobilidade (Recuperação das ruas e passeios / acessos para deficientes)

Déficit de Acessibilidade no interior e exterior da habitação

Mobilidade e graves problemas de estacionamento

Mobilidade

4

Legislação

Falta de Legislação sobre arrendamento social 3

Competências Sociais

Falta de Valorização Pessoal (Educação, Formação) / Saídas Profissionais 2

Apoio às Estruturas Sociais

Como apoiar as estruturas sociais locais 2

Custo

Custo da Habitação para a classe média 0


16

Imagens da Agregação e Hierarquização dos Principais Problemas

da Habitação em Lisboa

Os 5 problemas da habitação em Lisboa mais votados foram:

• Reabilitação / Obras

• Espaços Verdes/ Espaços Públicos

• Equipamentos Colectivos

• Integração Social

• Fogos Devolutos

Estes foram distribuídos por seis mesas temáticas onde foi realizado o trabalho que em

seguida se apresenta.


17

2.2.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios

Tema “ Reabilitação/ Obras”

Nesta fase foi solicitado aos participantes, nas 2 mesas de trabalho sobre este tema, que

realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes

no tema da mesa. Deste exercício resultaram 21 Ideias de Projectos, onde foi seleccionado,

por cada grupo de trabalho, a ideia mais urgente (U), a mais inovadora (I) e a mais viável de

concretização (V) identificadas por símbolos na tabela seguinte. Estas ideias de projecto foram

desenvolvidas com mais detalhe em fichas próprias.

Ninho de Ideias de Projectos

� Admissibilidade de atribuições de fogos devolutos municipais, para recuperação, a agrupamentos de

jovens, colectividades ou cooperativas.

� Atribuição de fogos municipais submetidas ao parecer da Junta respectiva.

� Combate à especulação imobiliária e redução da carga fiscal.

� Criação de parcerias público-privadas para a reabilitação.

� Criação de programas de apoio e incentivos aos proprietários que não têm meios económicos para a

recuperação dos fogos habitacionais.

� Em património disperso, as Juntas poderão promover a execução e acompanhamento da obra, de

acordo com as verbas previstas em delegação de competências.

� Fiscalização do avanço e qualidade da obra, pela Câmara e pela Junta, para qualquer promotor.

� Fiscalização mais eficaz do estado de conservação dos edifícios arrendados.

� Gente nova na Cidade.

� Incentivar a criação de cooperativas de habitação para jovens e famílias com baixos rendimentos;

� Juntas a fazer parte integrante do processo decisório e da fiscalização da obra e do seu avanço.

� Levantamento de todo o património municipal e privado, devoluto e para reabilitação;

� No caso da obra ser particular e não coerciva há que procurar um profundo entendimento entre o

promotor da obra / Junta ou Câmara e o proprietário.

� O título não é esclarecedor. Admitindo que se dispõe de todos os meios, as intervenções deverão ser

coordenadas em termos de áreas urbanas consistentes.

� Obras a executar com prioridade em Freguesia/ Bairros / Áreas piloto, generalizando após obtenção

da experiência específica.

� Obrigatoriedade de prever parqueamento próprio em obras de reabilitação de áreas consistentes, à

superfície, subterrânea ou em silo, conforme tecnicamente adequado.

� Procurar meios económico-financeiros, que não sejam só municipais, para a reabilitação urbana.

� Reabilitação prioritária dos circuitos históricos. I

U

V

I


18


� Reforço de verbas e alargamento do protocolo de delegação de competências para pequenas obras /

reparações na habitação municipal e particular com as Juntas de Freguesia.

� Retoma do princípio da capacidade das Juntas de efectuar pequenas obras de conservação e

Câmara.

� Trabalhar por quarteirões ou por grupos de edifícios, por razões económicas e operativas.

TÍTULO do Projecto:

Gente Nova na Cidade

DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO DO PROJECTO:

O repovoamento da freguesia, pela manutenção dos casais e famílias no seu local de habitação

e promover o retorno dos jovens casais.

Para o efeito, proceder à recuperação de fogos, imóveis ou conjuntos de prédios devolutos

maioritariamente devolutos.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto dentro de 2 anos?

Uma imagem renovada da população.

Gente nova na Cidade.

Que PARCERIAS devem ser construídas para se avançar com este

Projecto?

Juntas de Freguesia; Câmara Municipal; Proprietários.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

Recursos Financeiros; Administração Central; Administração Local; Formação de Parcerias;

Universidades.


Pequenas Reparações na Habitação Municipal e Particular


Protocolo de delegação de competências entre a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de

Freguesia.


Melhor Qualidade de Vida dos inquilinos municipais e inquilinos privados com dificuldades

V

U

U Os 2 Projectos Mais Urgentes


19

económicas.

Maior rapidez na intervenção.


Projecto?

Juntas de Freguesia; Proprietários; Grupos de Moradores (Associações); Instituições Privadas e

Entidades.



Participação do Público; Envolvimento da População.


Redução da Carga Fiscal para a Habitação


Levantamento do Património e Pagamento fiscal em conformidade com o seu valor,

possibilitando a redução da incidência fiscal e aumentando a receita.

Venda do património municipal habitacional, para jovens a preços controlados.


Mais transparência nos processos.


Projecto?

Juntas de Freguesia; Câmara Municipal; Poder Central.


Administração Central; Administração Local; Envolvimento da população.


Reabilitação Prioritária dos Circuitos Históricos


Definir percursos e trajectos de carácter histórico / turístico, com reabilitação do património

construído, monumental, virtual e artístico ao longo desse caminho, com realce para os

aspectos culturais. (Verbas Casino)

Os 2 Projectos Mais Inovadores I


20


Linhas de percurso de privilégio, correndo as 7 colinas.


Projecto?



Administração Local; Universidades; Casino de Lisboa.


Fiscalização mais Eficaz do Estado de Conservação dos Edifícios Arrendados


Fiscalização mais eficaz do estado de conservação e de utilização dos fogos a arrendar e / ou já

arrendados.


Combate à especulação imobiliária;

Melhor informação do estado dos imóveis;

Facilitar a aquisição dos fogos por jovens e famílias com menos poder económico.


Projecto?

Juntas de Freguesia; Câmara Municipal; Associações de Moradores.


Administração Central; Administração Local; Participação do Público; Envolvimento da

População.


“Conforto em Casa”


Delegação de Competências nas Juntas para as pequenas reparações de melhoria das

condições de habitabilidade, em fogos e imóveis particulares ou municipais.

Os 2 Projectos Mais Viáveis de Concretizar V


21


Melhoria substancial da qualidade de vida e fixação das populações.


Projecto?



Administração Local; Participação do Público.

Tema “Espaços Verdes/ Espaços Públicos”

Nesta fase foi solicitado aos participantes, na única mesa de trabalho sobre este tema, que


no tema da mesa. Deste exercício resultaram 7 Ideias de Projectos, onde foi seleccionado a

ideia mais urgente (U), a mais inovadora (I) e a mais viável de concretização (V) identificadas

por símbolos na tabela seguinte. Estas ideias de projecto foram desenvolvidas com mais

detalhe em fichas próprias.


� Campanhas de Informação e Sensibilização de maneira a preservar os Espaços Verdes e os Espaços

Públicos.

� Centralização do Planeamento e Construção (Câmara Municipal).

� Descentralização da Gestão e Manutenção (Juntas de Freguesia).

� Fiscalização para os Espaços Verdes e Espaços Públicos.

� Melhoria da Sinalização.

� Os Espaços pertencentes a cada Freguesia serão objecto de estudo entre as partes interessadas.

� Saúde Pública.


Melhoria da Sinalização


Mais sinalização de modo a garantir a segurança dos cidadãos, nomeadamente:

- Sinalização luminosa nas passadeiras;

U

V

I

U O Projecto Mais Urgente


22

- Semáforos com temporização para melhor segurança dos peões e automobilistas;

- Meios adequados na recolha do lixo de modo a salvaguardar a saúde púbica.


Asseguraria menos cidadãos atropelados, menos colisões o que garantiria menos feridos e

menos mortos.


Projecto?

Deve ser envolvida a sociedade civil através de marketing e publicidade.


Recursos Financeiros; Administração Local; Formação de Parcerias.


Saúde Pública


Promover a colocação de Instalações Sanitárias adequadas em todo o espaço público e espaços

verdes.

“Cabina Automática” – indo ao encontro das boas práticas nos países mais desenvolvidos.


Uma melhor relação entre os cidadãos e também irá permitir resolver a necessidade física dos

munícipes.


Projecto?

Empresa de Publicidade, Administração Local e Central.


Recursos Financeiros; Administração Central; Administração Local; Formação de Parcerias.

O Projecto Mais Inovador I


23


Fiscalização para os Espaços Verdes e Espaços Públicos


Existindo legislação adequada para estacionamento abusivo, dejectos caninos que são das

muitas chagas da nossa cidade, uma fiscalização adequada seria o suficiente para tornar viável

o projecto.


Asseguraria uma melhor imagem da cidade o que faria com que os cidadãos tivessem uma

melhor qualidade de vida.


Projecto?

Bastaria fazer cumprir a Lei, logo contar com os bons serviços das autoridades.


Administração Central; Administração Local.

Tema “Equipamentos Públicos”








� Centro de Apoio à população com idade superior aos 65 anos e com necessidade de apoio de

terceiros.

� Criação de Centros de Apoio aos sem-abrigo.

� Criação de Equipamentos para 1ª e 2ª infância (de modo a “chamar” casais jovens à cidade).

� Criação de Equipamentos para a população sénior (nomeadamente residências assistidas.

� Criação de Equipamentos para a prática de desporto e lazer.

O Projecto Mais Viável de Concretizar V

U

V


24


� Criação de um Programa de Voluntariado no âmbito do Plano Nacional de Educação

� Elaborar Diagnóstico Concreto sobre a situação do tema em análise.


Centro de Apoio à população com idade superior aos 65 anos e com necessidade de

apoio de terceiros


Apoio Domiciliário: Alimentar; Higiene (pessoal e das habitações); Companhia (leitura;

conversa); Prestação de serviço de acompanhamento (cabeleireiro; consultas; espectáculos;

visita a familiares); Cuidados Médicos; Cedência de Habitação (quarto) em troca de companhia.


Satisfação do maior número das necessidades desta população.


Projecto?

Coração Amarelo; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; ARS; Cruz Vermelha; Escolas; Igrejas;

Juntas de Freguesia; Câmara Municipal de Lisboa.


Administração Local; Formação de Parcerias; Participação do Público.


Criação de um Programa de Voluntariado no âmbito do Plano Nacional de Educação


Sensibilização da população jovem para a problemática dos idosos, visando aproximar

gerações.

Implementação de uma rede de voluntariado a partir dos equipamentos escolares de forma a

dinamizar os equipamentos colectivos para a terceira idade, de saúde, 1ª infância.


Maior satisfação das necessidades dos idosos, nomeadamente o isolamento e a solidão.

I




25

Maior apoio e solidariedade inter-geracional.


Projecto?

Para a implementação do presente projecto, é essencial estabelecer parcerias com: Escolas

existentes na zona; Associações de Pais e Estudantes; Instituições de apoio a idosos; Centro de

Saúde.


Recursos Financeiros; Administração Local; Formação de Parcerias.


Criação de Centros de Apoio a Sem-Abrigo


Implementação de Equipamentos que acolham as pessoas sem abrigo e onde lhes possam ser

assegurados os serviços básicos dignos à condição humana, nomeadamente alimentação,

higiene e cuidados básicos de saúde.


Não existirem pessoas a viver nas ruas de Lisboa.

Redução dos problemas de higiene e de saúde desta população.


Projecto?

Santa Casa da Misericórdia; Câmara Municipal de Lisboa; Paróquias; Juntas de Freguesia;

Centros de Saúde.


Recursos Financeiros; Administração Local; Formação de Parcerias; Participação do Público.



26

Tema “Integração Social”








� Conhecer a realidade de cada família e de cada bairro.

� Desconcentrar realojamento.

� Educação e Formação – Criar Raízes.

� Policiamento de proximidade.

� Reforçar sentimento de vizinhança.

� Sensibilização prévia dos realojados.

� Sentimento de Posse / Pertença.


Policiamento de Proximidade


Base de condição para todos os pressupostos:

Integração; Coabitação; Segurança; Partilha; Cultura.


Tranquilidade das pessoas na utilização de espaços públicos, segurança de pessoas e bens.

Viver sem medo do seu semelhante.


Projecto?

Junta de Freguesia; Câmara Municipal de Lisboa; Administração Interna; etc.


Administração Central; Administração Local; Vontade Política.

U

V

I



27


Conhecer a Realidade das Famílias e Bairros


Fazer um levantamento da realidade de cada família em cada bairro e da relação existente

entre bairros.

Procurar conhecer as potencialidades evolutivas no plano formativo, profissional e de

integração das pessoas na vida económica e social da colectividade.

Promover a criação de empregos, auto-emprego e formas inovadoras de actividades

económicas.


Diminuição dos “guetos” nos bairros e nas freguesias.

Autonomia. Auto-responsabilização das pessoas.

Inclusão social das populações novas com as já existentes, no âmbito das freguesias.


Projecto?

Responsabilidade de coordenação local às Juntas de Freguesia.

Animadores / Lideres das Comunidades locais devem ser envolvidos nos projectos.

Parcerias com as escolas, associações desportivas, instituições sociais e púbicas.



Participação do Público; Coordenação integrada dos intervenientes.


Educação e Formação – Criar Raízes


Educar e formar convenientemente e de forma a reintegrar os alojados no meio ambiente no

qual acabaram por ser recolocados. Estender esta medida não só aos pais como também os




28

filhos, através dos professores.


Penso que para o projecto indicado, 2 anos é muito insuficiente. No entanto, é preciso é

começar o projecto e começar a ver os seus frutos.


Projecto?

Para além dos apoios da Administração Central, deve-se unir esforços com o Poder Local,

indispensável para que o projecto tenha sucesso.


Administração Central; Administração Local; Formação de Parcerias; Escolas dos Bairros em

causa.

Tema “Fogos Devolutos”








� Calendarização de recuperação de imóveis degradados.

� Criação de Incentivos à Recuperação.

� Estado Geral das Habitações.

� Incentivo à criação de Associações Promotoras.

� Levantamento das Casas Devolutas feito pelas Freguesias.

� Simplificação dos processos de recuperações.

� Venda de Habitações para recuperar pelos compradores.

U

V

I


29


Levantamento de Casas Devolutas feito pelas Juntas


Fazer um levantamento das casas em cada freguesia onde se fique com a ideia da quantidade

de habitações que se encontram devolutas e que poderão ou não ser passíveis de recuperação

ou de demolição.


Sabermos efectivamente a quantidade, a localização e quais os proprietários, a fim de estarmos

habilitados a agir em conformidade.


Projecto?

Município; Juntas de Freguesia; Associações de Moradores; IHRU; Cidadãos; Entidades Públicas,

Privadas e outras.


Administração Local; Formação de Parcerias.


Calendarização de Recuperação de Imóveis Degradados


Venda de Habitações a recuperar pelos compradores, tendo um calendário de apresentações

de projectos e obras a cumprir em determinado período de tempo, tendo como objectivo

simplificar os processos de recuperação.


Diminuir o maior número possível de imóveis degradados com vista a serem habitados para

arrendar ou para venda.




30


Projecto?

Públicas, Privadas e outras.




Estado Geral das Habitações


Verificar as condições de habitabilidade com vista à adopção do método de recuperação,

inseridos numa base de dados.


Ajuda ao conhecimento dos projectos a executar, com vista à recuperação e tipo de projecto a

executar.


Projecto?

Câmara Municipal; Proprietários; Banca e outras entidades interessadas no projecto.





31

3. SESSÃO PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

3.1 Síntese dos Resultados

A sessão de apresentação dos resultados decorreu com elevada serenidade, indicando um

significativo grau de consenso relativamente ao trabalho desenvolvido em cada um dos

grupos. No total foram identificados em Ninho de Ideias 49 Projectos dos quais 18 foram

desenvolvidos em maior detalhe e apresentados em plenário por relatores de cada um dos

grupos de trabalho. Para facilitar a visualização dos projectos propostos cada grupo elaborou

um poster com a representação gráfica do tema que tratou.

A sessão foi de seguida encerrada pela Vereadora Helena Roseta que mostrou a sua satisfação

pela forma como decorreu o fórum e pelos resultados obtidos.

Mostram-se de seguida algumas imagens da apresentação do trabalho desenvolvido pelos

participantes.

Apresentação do Tema “Reabilitação/ Obras”


32

Apresentação do Tema “Espaços Verdes/ Espaços Públicos”

Apresentação do Tema “Equipamentos Públicos”

Apresentação do Tema “Integração Social”


33

Apresentação do Tema “Fogos Devolutos”


34

3.2 Mensagem para a Equipa do Plano

Após a apresentação dos projectos, foi sugerido aos participantes que enviassem uma

mensagem à equipa técnica do Programa Local de Habitação de Lisboa realizando para isso

uma votação sobre um poster formado por dois eixos:

• O Eixo Horizontal (QUEM) que é constituído por diferentes modos dos actores

colaborarem entre si na implementação das acções: “A Câmara Municipal Implementa

Sozinha” ou “Requer Parcerias com Outros Actores”;

• O Eixo Vertical (O QUÊ) é constituído por diferentes opções relativas ao tipo de Acções:

“Acções Inovadoras, Arrojadas, Provocando Viragens” ou “ Acções Tradicionais,

Cautelosas, Provocando Ajustamentos”.

A colocação da marca vermelha indica o quadrante de orientação para a equipa técnica

enquadrar as acções que vai propor. Os resultados encontram-se expressos na figura seguinte.

Figura 4 – Resultado da votação no poster “Mensagem para a Equipa do Plano”.

Como se pode constatar, a esmagadora maioria dos participantes optou pelo quadrante

definido pelas opções “Acções Inovadoras, Arrojadas, Provocando Viragens” e “Requer

Parcerias com Outros Actores”, frequentemente em posições marcadamente distantes das

origens dos eixos. Isto significa a forte recomendação à equipa do plano para que as acções a

propor sejam bastantes intensas nestes dois parâmetros.


35

4. ANEXO

4.1 Programa

09:30 Recepção e entrega de documentação.

10:00 Abertura e apresentação dos objectivos do Programa Local de

Habitação, pela Vereadora responsável, Arq.ª Helena Roseta.

10:20 Apresentação do Panorama Habitacional em Lisboa, Pela Dr.ª Teresa

Craveiro, Directora do Departamento de Planeamento Estratégico.

10:40 Apresentação do Estudo “Devolutos” elaborado no âmbito da EPUL, pelo

Eng. Fernando Santo, Bastonário da Ordem dos Engenheiros e

Coordenador do Estudo.

11:00 Apresentação da metodologia dos grupos de trabalho pelo Prof. Doutor

João Farinha, da Universidade Nova de Lisboa

11:15 Coffee-Break

11:45 Grupos de Trabalho Temáticos

13:00 Almoço Volante

14:30 Grupos de Trabalho Temáticos

16:15 Coffee-Break

16:45 Apresentação das sínteses dos grupos de trabalho, debate e conclusões

18:00 Encerramento

“fÓrum das freguesias”habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1234889758r3baa1cl4gt... ·...

Documents