antropometria teoria e coleta

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Jorge Storniolo Henrique Bianchi Reunião Locomotion 18/03/2013

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Page 1: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Jorge Storniolo

Henrique Bianchi

Reunião Locomotion 18/03/2013

Page 2: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Histórico

Conceito

Cuidados

Protocolos

Prática

Page 3: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Antiguidade: • Gregos e egípcios estudavam e observavam as

relações de medidas entre diversas partes de

corpo

Origem do termo (grego): • anthropos = homem

• metrikos = justa proporção

Page 4: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Ciência que estuda e avalia as medidas

de tamanho, massa e proporções do

corpo humano

Predição e estimativa dos vários

componentes corporais para qualquer

tipo de população

Importância

(Marins, 2003)

Enfermos Saudáveis Obesos Atletas

(Vescovi et al., 2001)

Page 5: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Massa Estatura Perímetros

Dobras Cutâneas Diâmetros Ósseos

Page 6: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Falta de manutenção dos equipamentos

Despreparo dos profissionais

Não utilização do protocolo ideal

Page 7: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

Peso igualmente distribuído nas duas pernas;

Roupas leves e descalço;

A calibragem deve ser feita periodicamente,

com pesos conhecidos. (Heyward & Stolarczyk, 2000)

Page 8: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

Posicionamento:

• Peso igualmente distribuído nas duas pernas;

• Braços relaxados ao lado do corpo com as mãos

voltadas para as coxas;

• Calcanhares unidos e tocando a haste vertical de

medida;

• Cabeça na posição neutra e olhos fixos à frente.

Page 9: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Índice de Massa Corporal

Massa corporal

Altura

OMS

NHANES II

National Healthy and

Nutrition

Examination Survey

Page 10: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

Dobra Direção Referência anatômica

Medida

Peito Horizontal Mamilos Fita ao redor do tronco na linha dos mamilos.

Cintura Horizontal Parte mais “estreita” do tronco.

Fita ao redor do tronco na parte mais estreita ao final de um expiração normal.

Abdominal Horizontal Cicatriz umbilical Fita ao redor do tronco na cicatriz umbilical ao final de um expiração normal.

Braço Perpendicular ao eixo

Acrômio e olécrano Ponto médio entre o acrômio e olécrano.

Quadril (Glúteo) Horizontal Maior perímetro da região glútea

Fita ao redor do maior perímetro da região glútea.

Coxa Perpendicular ao eixo

Linha inguinal e patela Fita ao redor da coxa no ponto médio entre a linha inguinal e a borda superior da patela.

Panturrilha Perpendicular ao eixo

Maior perímetro da perna Fita ao redor do maior perímetro da perna.

Page 11: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 12: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 13: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 14: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 15: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 16: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 17: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos.

8. Afastar as hastes.

Page 18: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos;

8. Afastar as hastes.

Page 19: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Técnica

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

1. Todas as medidas do lado direito do corpo;

2. Localizar e marcar o local da medição;

3. “pinçar” a dobra com o polegar e o indicador;

4. “pinçamento” de aproximadamente 8cm de amplitude e

1-2cm ACIMA ou ABAIXO do local marcado;

5. Posicionar o plicômetro NO LOCAL marcado e

suavemente soltar as hastes;

6. Manter a dobra pressionada durante a medida;

7. Considerar a medida após 3 segundos;

8. Afastar as hastes.

Page 20: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Medidas

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

Realizadas no lado direito;

No mínimo duas medidas de cada local;

• medidas diferentes (10%): mais uma medida e então

utiliza-se o mais baixo entre os dois mais próximos.

Realizadas em circuito;

Pele seca e sem loções;

Não medir após a realização de exercícios;

Leitura do aparelho.

Page 21: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Dezenas

Unidades

Page 22: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Tríceps (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

ponto médio entre o acrômio e o rádio proximal

medido lateralmente

dobra é vertical e paralela ao eixo axial do braço

medida é tomada na superfície mais posterior do braço

sobre o músculo tríceps

braço deve estar relaxado, assim como o ombro.

Page 23: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Tríceps (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

ponto médio na face anterior do braço

medido lateralmente

coincide com o ponto da dobra do tríceps na face posterior do braço

entre o processo acromial da escápula e o processo do olécrano da ulna

braço deve estar relaxado, assim como o ombro.

Page 24: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Subescapular (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

2 cm abaixo e a direita do monto inferior da escápula.

Page 25: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Peitoral (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Metade entre mamilo e axila;

2/3 entre axila e mamilo

Page 26: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Axilar média (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

dobra vertical marcada ao nível do processo xifóide;

sobre a linha médica axilar;

avaliado apoia o braço nos ombros do avaliador (nunca acima

de 90º).

Page 27: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Suprailíaca (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

linha axilar média imediatamente acima do ponto iliocristal;

braço direito deve estar fletido com a mão repousando sobre o ombro

esquerdo;

dobra é ligeiramente oblíqua anteriormente abaixo, obedecendo a linha de

acumulo de gordura.

Page 28: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Abdominal (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

dobra vertical localizada lateralmente a 5cm de distância do

centro da cicatriz umbilical;

Page 29: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Coxa (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

ponto médio entre a prega inguinal e o ponto médio do bordo

superior da patela;

pé apoiado e joelho a 90°;

avaliador de frente para a lateral direita da coxa.

Page 30: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

Panturrilha (Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

pé apoiado, o joelho fletido a 90º e com a panturrilha relaxada;

a dobra é vertical, medial e na linha da maior circunferência da

perna.

Page 31: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

(Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Page 32: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

(Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Distância entre as bordas súpero-laterais dos

acrômios direito e esquerdo.

Bi-acromial

Torácico transverso

Altura da sexta costela, sobre a linha axilar

média.

Page 33: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

(Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Ponta do paquímetro sobre o esterno, na altura

da quarta articulação esterno-costal. A outra

ponta sobre o processo espinhoso da vértebra

localizada no mesmo plano.

Torácio ântero-posterior

Bi-ileocristal

Braços cruzados a frente. Pernas afastadas

aproximadamente 5 cm. Aparelho colocado no

ponto de maior distância entre as cristas.

Page 34: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

(Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Distância entre as projeções mais laterais dos

trocânteres maiores.

Bi-trocanteriano

Bi-epicôndilo umeral

Ombro e cotovelo com 90º de flexão. Bordas

externas dos epicôndilos medial e lateral do

úmero direito.

Page 35: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

(Jackson e Pollock, 1978; Jackson et al., 1980)

Cotovelo com flexão de 90º e mão relaxada.

Distância entre as apófises estilóides do rádio e

da ulna.

Bi-estilóide

Bi-côndilo femural

Avaliado sentado, com articulação do joelho em

90º e os pés sem tocar no solo. Distância entre

as bordas externas dos côndilos medial e lateral

do fêmur.

Bi-maleolar

Avaliado em pé, com afastamento

lateral dos pés e peso distribuído

igualmente. Maior distância entre

maléolo medial e lateral.

Page 36: ANTROPOMETRIA TEORIA E COLETA

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