antropologia jurídica anselmo paes plano de ensino e aprendizagem fabel 2010.2

16
FACULDADE DE BELÉM Diretoria de Ensino Assessoria Pedagógica PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 2010.2 01-IDENTIFICAÇÃO Curso: Direito Discip lina Antropologia Jurídica Semestre: 2º semestre Carga Horária Total 40h Carga Horária Semanal 2h INFORMAÇÕES DO PROFESSOR DA DISCIPLINA Professor (a): MSc. Anselmo do Amaral Paes E- mail: [email protected] [email protected] 02- EMENTA Origem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes. Clássicos da Antropologia. Principais correntes antropológicas contemporâneas. Antropologia jurídica no Brasil. Algumas aplicações da Antropologia Jurídica. 03- COMPETÊNCIAS E ATITUDES A SEREM OBJETIVADAS PELA DISCIPLINA A proposta deste curso é o de fornecer aos alunos do curso de Direito, alguns elementos que lhes permitam maior familiaridade com o pensamento, o vocabulário, os métodos e as técnicas da Antropologia, assim como sua especificidade no campo das Ciências Sociais, com ênfase na reflexão do fenômeno legal e jurídico. Para tanto, faremos um percurso (rápido, mas tão denso quanto possível) pela história do pensamento antropológico, sempre em busca do diálogo entre as duas disciplinas de forma a promover a incorporação do saber antropológico à prática do Direito. “ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 1

Upload: anselmo-do-amaral-paes

Post on 24-Jun-2015

213 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

FACULDADE DE BELÉMDiretoria de Ensino

Assessoria Pedagógica

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 2010.2

01-IDENTIFICAÇÃO

Curso: Direito Disciplina Antropologia JurídicaSemestre: 2º semestre Carga Horária Total 40h Carga Horária Semanal 2hINFORMAÇÕES DO PROFESSOR DA DISCIPLINAProfessor (a): MSc. Anselmo do Amaral Paes E-mail: [email protected]

[email protected]

02- EMENTAOrigem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes. Clássicos da Antropologia. Principais correntes antropológicas contemporâneas. Antropologia jurídica no Brasil. Algumas aplicações da Antropologia Jurídica.03- COMPETÊNCIAS E ATITUDES A SEREM OBJETIVADAS PELA DISCIPLINAA proposta deste curso é o de fornecer aos alunos do curso de Direito, alguns elementos que lhes permitam maior familiaridade com o pensamento, o vocabulário, os métodos e as técnicas da Antropologia, assim como sua especificidade no campo das Ciências Sociais, com ênfase na reflexão do fenômeno legal e jurídico. Para tanto, faremos um percurso (rápido, mas tão denso quanto possível) pela história do pensamento antropológico, sempre em busca do diálogo entre as duas disciplinas de forma a promover a incorporação do saber antropológico à prática do Direito.

Conhecer os fundamentos da Antropologia: suas especificidades e métodos; Conhecer o conceito de cultura e o estudo do homem em sua diversidade. Como opera a cultura; Compreender as especificidades da ciência antropológica, a partir do debate sobre a postura relativista, o trabalho de campo e a produção do

documento etnográfico; Refletir sobre o diálogo entre a Antropologia e o Direito; Realizar a incorporação do olhar antropológico para a prática do Direito.

04- RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES:Entre outras:Com a disciplina História do Direito (compreensão das diferenças entre sistemas jurídicos no âmbito da História);

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 1

Page 2: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

Com a disciplina Direitos Humanos (reflexão sobre minorias étnicas e culturais, exclusão, marginalização, preconceito e políticas sociais); Com as disciplinas Sociologia e Sociologia jurídica (compreensão sobre os aspectos culturais da organização e dinâmicas sociais – inclusive no âmbito da justiça e das leis; reflexão sobre sociedades tradicionais e o direito);Com a Ciência política (reflexão sobre o papel do estado moderno na configuração do Direito).

1º BIMESTRE

Período: 02/06/10 à 04/10/10

05- HabilidadesCapacidades a serem

desenvolvidasObjetivo de Ensino

Aprendizagem

06- Conteúdo ProgramáticoTema – Assunto

07- Estratégias de EnsinoMetodologia- Recursos

08- Procedimentos de Avaliação

Formas e Critérios

09- CHAgendaPrevista

Para quê? O Quê? Como? Através do que? Verificação da eficácia Quando?Compreender as especificidades da ciência antropológica, a partir do debate sobre a postura relativista, o trabalho de campo e o documento etnográfico e, assim, conhecer os fundamentos da Antropologia: suas especificidades e métodos, considerando a inclusão cada vez maior do conteúdo reflexivo produzido pela Antropologia no âmbito dos debates das Ciências Jurídicas. Conhecer o conceito de cultura e o estudo do

Unidade I – Apresentar a Antropologia: cultura, alteridade e encontro (12h)

1.1- O que é Antropologia?

1.2-Da natureza à cultura. O que é cultura? Dinâmica e operação da cultura.

1.3-Relativismo e etnocentrismo.

Aulas expositivas, leitura e discussão de textos. O uso de equipamentos eletrônicos (datashow) demonstra-se importante de imediato no sentido de aumentar o aproveitamento do tempo de aula, dinamizando as discussões. O uso de vídeos, filmes e documentários permitem que possamos ir até o “outro”, vislumbrando uma aproximação com a prática de campo antropológica, mesmo que somente em expectativa, servem, então, para ilustrar as discussões, debates e permitem que questões relevantes, o “estranhamento” e freqüentemente o relato dos

A avaliação será efetuada a partir de um conjunto de elementos conjugados e articulados entre si, dentre os quais se destacam:1. Freqüência, pontualidade e participação nas atividades de sala de aula;2. Resultados de exercícios prescritos: resenhas e fichamentos de textos, seminários;3. Demonstração do conhecimento da bibliografia através de exercício crítico oral e/ou escrito;

Para fins de atribuição de nota aos alunos, conjugaremos trabalhos individuais e/ou em

1ª aula (2h/aula): Apresentação da ementa e do plano de ensino: reflexão sobre direito e cultura. Apresentar a Antropologia e a possibilidade de incorporação do saber/fazer antropológico à prática jurídica. O que é

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 2

Page 3: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

homem em sua diversidade, para estimular a percepção das diferenças e da alteridade, em bases positivas dentro da concepção do Estado moderno democrático e plural.

próprios discentes venha à tona, enriquecendo as propostas de reflexão. Os alunos trabalharão diariamente com os textos básicos do curso. Serão feitas exposições, pelo professor, de pontos básicos do saber/fazer antropológico, que servirão de orientação para a reflexão sobre o Direito e sua dimensão cultural.

grupo a avaliações escritas sobre os temas debatidos em sala de aula, acompanhando a bibliografia disponível e indicada.

Antropologia? Gênese da reflexão antropológica. Antropologia como Ciência do Homem (1ª parte). 2ª aula(2h/aula): O que é Antropologia? Campo e abordagem antropológicos (2ª parte). 3ª aula (2h/aula): O que é Antropologia Jurídica? Direito perspectiva antropológica.4ª aula (2h/aula): O que é cultura.5ª aula (2h/aula): Dinâmica e operação da cultura (exercício). 6ª aula

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 3

Page 4: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

(2h/aula): Relativismo, etnocentrismo, desvio e estigma. Bases teóricas para reflexão sobre preconceitos, estereótipos, identidade social, inclusão e exclusão social. (1ª parte). (Total: 12h/aula)

A “questão da identidade” é um dos temas mais importantes na atualidade das Ciências Sociais e do Direito, basta estar atento aos fundamentos das discussões sobre identidade indígena, quilombola e negra, entre outras, ligadas também a emergência de “novos” sujeitos de direitos sociais, o que implica em iniciar a reflexão sobre questão da “identidade” no sentido de permitir uma melhor operação dos conceitos e instrumental teórico disponíveis, sempre

Unidade II – Realidade cultural brasileira (8h)

2.1-A questão da identidade brasileira

2.2-Teoria das três raças (as ilusões das relações raciais).

Aulas expositivas, leitura e discussão de textos. O uso de equipamentos eletrônico (datashow) demonstra-se importante de imediato no sentido de aumentar o aproveitamento do tempo de aula, dinamizando as discussões. O uso de vídeos, filmes e documentários permitem que possamos ir até o “outro”, vislumbrando uma aproximação com a prática de campo antropológica, mesmo que somente em expectativa, servem, então, para ilustrar as discussões, debates e permitem que questões relevantes, o “estranhamento” e

A avaliação será efetuada a partir de um conjunto de elementos conjugados e articulados entre si, dentre os quais se destacam:1. Freqüência, pontualidade e participação nas atividades de sala de aula;2. Resultados de exercícios prescritos: resenhas e fichamentos de textos, seminários;3. Demonstração do conhecimento da bibliografia através de exercício crítico oral e/ou escrito;

Para fins de atribuição de nota

1ª aula (2h/aula): A questão da identidade (Jeitos e modos de “ser brasileiro”). “O jeitinho brasileiro” e suas implicações em nossa sensibilidade jurídica;2ª aula (2h/aula): Teoria das três raças (as

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 4

Page 5: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

com viés crítico.

freqüentemente o relato dos próprios discentes venha à tona, enriquecendo as propostas de reflexão. Os alunos trabalharão diariamente com os textos básicos do curso. Serão feitas exposições, pelo professor, de pontos básicos do saber/fazer antropológico, que servirão de orientação para a reflexão sobre o Direito e sua dimensão cultural.

aos alunos, conjugaremos trabalhos individuais e/ou em grupo a avaliações escritas sobre os temas debatidos em sala de aula, acompanhando a bibliografia disponível e indicada.

ilusões das relações raciais);3ª aula (2h/aula): Revisão para a 1ª avaliação.4ª aula (2h/aula): 1ª avaliação(Total: 8 h/aula).

2º BIMESTRE

Período: 05/10/10 à 28/12/10

05- HabilidadesCapacidades a serem

desenvolvidasObjetivo de Ensino

Aprendizagem

06- Conteúdo ProgramáticoTema – Assunto

07- Estratégias de EnsinoMetodologia- Recursos

08- Procedimentos de Avaliação

Formas e Critérios

09- CHAgendaPrevista

Para quê? O Quê? Como? Através do que? Verificação da eficácia Quando?Na etapa seguinte, após investir no “saber” antropológico, a próxima etapa é a compreensão

Unidade III – A possibilidade de incorporação do olhar antropológico para a prática do Direito (20h)

Aulas expositivas, leitura e discussão de textos. O uso de equipamentos eletrônico (datashow) demonstra-se

A avaliação será efetuada a partir de um conjunto de elementos conjugados e articulados entre si, dentre os

1ª aula (2h/aula): Correção da 1ª avaliação e

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 5

Page 6: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

sobre como se dá o diálogo proposto entre a Antropologia e o Direito em bases práticas, para então, realizar a incorporação do olhar antropológico ao “fazer” do Direito, havendo a necessidade de “saber”, para que haja autonomia e reflexão crítica apurada na construção do entendimento presente nestes documentos, sejam acadêmicos, sejam técnicos;

3.1-Temas em Antropologia e Direito:

Direitos Humanos; Identidade, etnia e

racismo; Estigma, desvio e

divergência; Gênero e sexualidade.

3.2 – Sobre o diálogo entre a prática do Direito e a Antropológica – Laudos Antropológicos

importante de imediato no sentido de aumentar o aproveitamento do tempo de aula, dinamizando as discussões. O uso de vídeos, filmes e documentários permitem que possamos ir até o “outro”, vislumbrando uma aproximação com a prática de campo antropológica, mesmo que somente em expectativa. Servem, então, para ilustrar as discussões, debates e permitem que questões relevantes, o “estranhamento” e freqüentemente o relato dos próprios discentes venha à tona, enriquecendo as propostas de reflexão. Os alunos trabalharão diariamente com os textos básicos do curso. Serão feitas exposições, pelo professor, de pontos básicos do saber/fazer antropológico, que servirão de orientação para a reflexão sobre o Direito e sua dimensão cultural.

quais se destacam:1. Freqüência, pontualidade e participação nas atividades de sala de aula;2. Resultados de exercícios prescritos: resenhas e fichamentos de textos, seminários;3. Demonstração do conhecimento da bibliografia através de exercício crítico oral e/ou escrito;

Para fins de atribuição de nota aos alunos, conjugaremos trabalhos individuais e/ou em grupo a avaliações escritas sobre os temas debatidos em sala de aula, acompanhando a bibliografia disponível e indicada.

entrega de resultados.2ª aula (2h/aula): Direito e reconhecimento da diversidade cultural.3ª aula (2h/aula): Identidade, etnia e estrutura social: Estado nacional e populações indígenas no Brasil. Discussão sobre o documentário – “Muita terra pra pouco índio?”.4ª aula (2h/aula): Discussão sobre o documentário: “Terras de

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 6

Page 7: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

Quilombo: uma dívida histórica. Documentário sobre as comunidades negras rurais de Alcântara/maranhão”.5ª aula (2h/aula): Aproximação do Direito e da Antropologia: sobre os laudos antropológicos (1ª parte).6ª aula (2h/aula): Aproximação do Direito e da Antropologia: sobre os laudos antropológicos (2ª parte) (exercício).7ª aula (2h/aula): Reflexão preliminar

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 7

Page 8: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

sobre Direitos Humanos e Antropologia (1ª parte).8ª aula (2h/aula): Revisão e entrega de trabalhos (fichamentos, resumos, etc.).9ª aula (2h/aula): 2ª avaliação.10ª aula (2h/aula): Correção da 2ª avaliação e entrega de resultados.(Total 20h/aula).

10Agenda Assunto / Conteúdo Procedimentos de Avaliação Pontuação

1º NPC Unidade I e II Exercício de revisão (participação), trabalho complementar (em grupo/individual) e avaliação escrita

1,0 + 3,0 + 6,0=10,0

2º NPC Unidade III Exercício de revisão (participação), trabalho complementar (em grupo/individual) e avaliação escrita

1,0 + 3,0 + 6,0=10,0

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 8

Page 9: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

2ª Chamada

Unidades I, II, III Avaliação escrita 10,0

NEF Unidades I, II e III Avaliação escrita 10,0

11-REFERÊNCIAS BÁSICAS:1. DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.2. _____. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.3. LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.4. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.5. MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem. Brasília: editora Universidade de Brasília/ São Paulo: Imprensa

Oficial do Estado, 2003.6. ROCHA, Everardo. O que é Etnocentrismo? (Coleção Primeiros Passos, 124). São Paulo: Brasiliense, 1994.7. SHIRLEY, Robert Weaver. Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 1987.

12-REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES1. BELTRÃO, Jane Felipe. “Haraxare Krokti Rorone Konxarti e vigilância do território Gavião Parkatêjê” In Humanitas: Revista do Centro de

Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, Belém, n. 18, n. 1, jun./2002, pp.101-116.2. ____; MASTOP-LIMA, Luiza de Nazaré & MOREIRA, Hélio Luiz Fonseca. De agredidos a indiciados, um processo de ponta-cabeça:

Suruí-Aikewára Versus Divino Eterno – Laudo Antropológico. Belém, UFPA, 2003 (mimeo).3. BECKHAUSEN, Marcelo. “Antropologia e Direito em Complemento. As conseqüências do reconhecimento da diversidade cultural”.

Buscalegis. Disponível em: www.ufrgs.br/ppgas/nucleos/naci/documentos/humanas_beckhausen.pdf.4. BITTAR, Eduardo C. B. & TOSI, Guiseppe (Orgs). Democracia e Educação em Direitos Humanos numa Época de Insegurança. Brasília:

Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2008.5. BOHANNAN, Paul. “A antropologia e a lei” In TAX, Sol (Org.). Panorama da Antropologia. Rio de Janeiro/ São Paulo/ Lisboa. Editora

Fundo de Cultura, s/d, pp. 165-173.6. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2009.7. GEERTZ, Clifford. “O saber local: fatos e leis em uma perspectiva comparativa” In O Saber Local. Petrópolis, Vozes, 1998: pp.249-356.8. GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC, s/d.9. KLAUTAU FILHO, Paulo de Tarso Dias. “A defesa da universalidade dos Direitos Humanos” In Igualdade e Liberdade: Ronald Dworkin e

a concepção contemporânea de direitos humanos. Belém: Editora CESUPA, 2004, pp.55-64.10. OLIVEIRA, Luís R. Cardoso. “Antropologia e laudos periciais”. ABANT – Associação Brasileira de Antropologia. Disponível em: <

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 9

Page 10: Antropologia Jurídica Anselmo Paes Plano de Ensino e Aprendizagem Fabel 2010.2

http://www.abant.org.br/conteudo/001DOCUMENTOS/Artigos%20e%20Textos/Antropologia%20e%20laudos%20periciais.pdf>. Acesso em 13/07/2010.

11. RABENHORST, Eduardo R. “Direito e Vida Social”. Prima Facie - Direito, História e Política, Vol. 3, No 4 (2004). Disponível em: < http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/primafacie/article/view/4454>. Acesso em 13/07/2010.

12. ROCHA, José Manuel Sacadura. Antropologia Jurídica: para uma filosofia antropológica do direito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.13. ROWLAND, Robert. Antropologia, História e Diferença: alguns aspectos. Porto: Edições Afrontamento, 1987.14. SANTOS, Boaventura de Sousa. “Por uma concepção multicultural de Direitos Humano”. DHNET - Direitos Humanos na Internet.

Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/boaventura/boaventura_dh.htm>. Acesso em 02/01/10.15. SANTOS FILHO, Roberto Lemos dos. “Índios, Convenção 169/OIT e meio ambiente”. Revista CEJ, Brasília, n. 33, pp.16-21, Abr./Jun.

2006.16. SEN, Amartya. “Cultura e direitos humanos” In Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp.261-283.17. SOUZA, Rosinaldo Silva de. “Direitos Humanos através da história recente em uma perspectiva antropológica” In LIMA, Kant de &

NOVAES, Regina Reyes (Org.). Antropologia e Direitos Humanos (V.1). Niterói/Rio de Janeiro: edUFF, 2005, pp.47-79.

13-OBSERVAÇÕES:

Filmografia recomendada:SANTOS, Murilo (Direção). Terras de Quilombo: uma dívida histórica. Documentário sobre as comunidades negras rurais de Alcântara/Maranhão. 2006;OLIVEIRA, Bruno Pacheco (Direção). Muita Terra pra Pouco Índio? 2000.

Bibliografia recomendada a ser adquirida:FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2009.ROCHA, José Manuel Sacadura. Antropologia Jurídica: para uma filosofia antropológica do direito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Belém:-Pará_____/_____/_______ _____________________________________________ Assinatura do Professor (a)

Recebido em_____/_____/_______ _____________________________________________ Assinatura do Coordenador (a)

“ Promover a educação superior associada ao desenvolvimento sustentável de Belém e região.” 10