antonio ferreira - recife – pe outubro de 2006. todo conhecimento comporta o risco do erro e da...
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ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
“Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema
de dupla face do erro e da ilusão. (...) O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a
ilusão não se reconhecem, em absoluto, como tais.”
(MORIN, 2001:19)
“Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema
de dupla face do erro e da ilusão. (...) O reconhecimento do erro e da ilusão é ainda mais difícil, porque o erro e a
ilusão não se reconhecem, em absoluto, como tais.”
(MORIN, 2001:19)
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
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AÇÕES AFIRMATIVAS AÇÕES AFIRMATIVAS
Tema:
Tema:
INCLUSÃO SOCIALINCLUSÃO SOCIAL
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Objetivo da apresentação:Estudar em que medida as ações
afirmativas podem contribuir para a inclusão social no Brasil
Finalidade da apresentação:
Contribuir para uma reflexão teórica, em relação as políticas públicas de inclusão
social, a partir de subsídios que não apenas as informações da mídia jornalística e do senso comum
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Ao final: o que são ações afirmativas?
“As chamadas políticas de ação afirmativa (...) visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um
tratamento diferenciado para compensar as desvantagens devidas à sua situação de vítimas do
racismo e de outras formas de discriminação.” MUNANGA, K. "Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil – um ponto de vista em defesa de cotas". Revista Espaço
Acadêmico, mar. 2003. obtido em: http: //www .espacoacademico. com.br/022/22cmunanga. htm acesso em 08/10/2006
“As chamadas políticas de ação afirmativa (...) visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um
tratamento diferenciado para compensar as desvantagens devidas à sua situação de vítimas do
racismo e de outras formas de discriminação.” MUNANGA, K. "Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil – um ponto de vista em defesa de cotas". Revista Espaço
Acadêmico, mar. 2003. obtido em: http: //www .espacoacademico. com.br/022/22cmunanga. htm acesso em 08/10/2006
“As chamadas políticas de ação afirmativa (...) visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um
tratamento diferenciado para compensar as desvantagens devidas à sua situação de vítimas do
racismo e de outras formas de discriminação.” MUNANGA, K. "Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil – um ponto de vista em defesa de cotas". Revista Espaço
Acadêmico, mar. 2003. obtido em: http: //www .espacoacademico. com.br/022/22cmunanga. htm acesso em 08/10/2006
“As chamadas políticas de ação afirmativa (...) visam oferecer aos grupos discriminados e excluídos um
tratamento diferenciado para compensar as desvantagens devidas à sua situação de vítimas do
racismo e de outras formas de discriminação.” MUNANGA, K. "Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil – um ponto de vista em defesa de cotas". Revista Espaço
Acadêmico, mar. 2003. obtido em: http: //www .espacoacademico. com.br/022/22cmunanga. htm acesso em 08/10/2006
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Ação afirmativa;
Ação positiva;
Discriminação positiva;
“equal oportunity policies”;
Políticas compensatórias.
Ação afirmativa;
Ação positiva;
Discriminação positiva;
“equal oportunity policies”;
Políticas compensatórias.
OUTRAS TERMINOLOGIAS:OUTRAS TERMINOLOGIAS:
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
AÇÃO AFIRMATIVA COMO ESTRATÉGIA DE ROMPER
CÍRCULOS VICIOSOS
AÇÃO AFIRMATIVA COMO ESTRATÉGIA DE ROMPER
CÍRCULOS VICIOSOSFormas
• Empoderamento (empowerment)*
• Contratação Preferencial*
• Políticas Públicas afirmativas*
• Discriminação Positiva• Advogacy
* MUNANGA, Kabengele (org.), Estratégias e Políticas de Combate à Discriminação Racial, São Paulo, Ed. Universidade de São Paulo, 1996.
Formas
• Empoderamento (empowerment)*
• Contratação Preferencial*
• Políticas Públicas afirmativas*
• Discriminação Positiva• Advogacy
* MUNANGA, Kabengele (org.), Estratégias e Políticas de Combate à Discriminação Racial, São Paulo, Ed. Universidade de São Paulo, 1996.
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Ações afirmativas
= JUSTA
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
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Do que falamos
quando citamos
INCLUSÃO SOCIAL?...
Do que falamos
quando citamos
INCLUSÃO SOCIAL?...
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“A inclusão (...) pode ser entendida como o processo ou situação de participação como
ator e beneficiário, em contextos de oportunidades de trabalho ou de distribuição
da riqueza produzida ou ainda de políticas públicas. Sua negação, total ou parcial,
configuraria um quadro de exclusão” (grifos nossos)
(Jesus, P. e Mance, E. Exclusão/inclusão. In: Caattani, 2003, p. 149)
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EXCLUSÃO
SEPARAÇÃO
INTEGRAÇÃO
INCLUSÃO
Ações Afirmativas
e Inclusão Social
Beyer, Hugo Otto, Educação Inclusiva ou Integração Escolar? Implicações pedagógicas dos conceitos como rupturas paradigmáticas (In: ENSAIOS PEDAGÓGICOS, 2006, p. 85-88) LEGENDA: pontos redondos = pessoas com necessidades especiais / pontos quadrados = pessoas ditas normais / círculo grande = sistema escolar regular / circulo pequeno = sistema escolar especial
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Necessidade de estudar a questão não apenas sob o ponto de vista da
redução da pobreza de renda, mas do aumento de oportunidades que provoquem a inclusão social.
Necessidade de estudar a questão não apenas sob o ponto de vista da
redução da pobreza de renda, mas do aumento de oportunidades que provoquem a inclusão social.
Por onde começar?Por onde começar?
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“... é preciso começar por todos os lados ao mesmo
tempo... Mas toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e ás vezes até depois do seu
aparecimento.”
Edgar Morin
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A inclusão social e o Povo
Negro do Brasil
A inclusão social e o Povo
Negro do Brasil
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A questão do Povo Negro
do Brasil Desigualdade
Política Nacional de Igualdade Racial Programa Brasil Quilombola
Política Nacional de ATERSOCIEDADE BRASILEIRA
Aplicar
Políticas
Afirmativas
Criar
oportunidades
Incluir
socialmente
JUSTIÇA e PAZ SOCIAL
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Definição de conceitos
“No Brasil, de acordo com Telles (2003), existem três grandes sistemas associados à chamada "classificação racial":
(1) os censos do IBGE que distinguem três categorias, brancos, pardos e pretos, além de amarelos e indígenas;
(2) o discurso popular que utiliza uma nomenclatura ampla, inclusive o termo bastante ambíguo"'moreno" e
(3) o sistema do movimento negro que distingue apenas duas categorias, reunindo pardos e pretos como "negros".
O governo brasileiro parece ter optado por esta última (Telles, 2003)”. (PENA, 2004)
Mais recentemente, a expressão afrodescendente está sendo incorporada a esta etnosemântica (Munanga, 2005)
Definição de conceitos
“No Brasil, de acordo com Telles (2003), existem três grandes sistemas associados à chamada "classificação racial":
(1) os censos do IBGE que distinguem três categorias, brancos, pardos e pretos, além de amarelos e indígenas;
(2) o discurso popular que utiliza uma nomenclatura ampla, inclusive o termo bastante ambíguo"'moreno" e
(3) o sistema do movimento negro que distingue apenas duas categorias, reunindo pardos e pretos como "negros".
O governo brasileiro parece ter optado por esta última (Telles, 2003)”. (PENA, 2004)
Mais recentemente, a expressão afrodescendente está sendo incorporada a esta etnosemântica (Munanga, 2005)
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A questão do Povo Negro
do Brasil
A questão do Povo Negro
do Brasil
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O Povo Negro do Brasil e osINDICADORES SOCIAIS
Fonte:MARTINS, Roberto Borges, Desigualdades raciais e políticas de
inclusão racial: um sumário da experiência brasileira recente,
CEPAL, Santiago do Chile, 2004,72p,
obtido em: http://www.cepal.org/publicaciones/xml/8/14728/Serie82_P.pdf -
acesso em: 10 out. 2006
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
1992
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
2001
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2001
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
1.409
2.990TOTAL
1.104
2.355
BRANCOS
277
576
NEGROS
População universitária*, em milhares, 1991 e 2000
Fonte. IPEA/FJP/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2000
(*) Estudantes de graduação com 18 anos ou mais
1991 2000
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
•Política Nacional de Igualdade Racial (Decreto 4886/2003)
Programa Brasil Quilombola (Medida Provisória nº 111, de 21.03.2003 e Lei nº 10.678)
Ponto de vista:transversalidadepolíticas públicas generalistas não chegando ao cerne da questão: a especial situação dos Quilombolas.
•Política Nacional de Igualdade Racial (Decreto 4886/2003)
Programa Brasil Quilombola (Medida Provisória nº 111, de 21.03.2003 e Lei nº 10.678)
Ponto de vista:transversalidadepolíticas públicas generalistas não chegando ao cerne da questão: a especial situação dos Quilombolas.
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
O saber, suas apropriações
(produção/elaboração) e aPolítica Nacional de
Igualdade Racial
O saber, suas apropriações
(produção/elaboração) e aPolítica Nacional de
Igualdade Racial
Aproximações iniciais, a guisa de reflexãoAproximações iniciais, a guisa de reflexão
Fonte: Saviani, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações, São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1992, p. 70-84
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Elaboração do Saber(expressar de forma elaborada o saber que surge da prática
social)
Produção do Saber (social, se dá no interior das relações sociais)
Elaboração do Saber(expressar de forma elaborada o saber que surge da prática
social)
Produção do Saber (social, se dá no interior das relações sociais)
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Orçamento Quilombola:governo federal orça, mas não gasta
• Considerando o desempenho orçamentário-financeiro como um indicador válido para avaliar políticas públicas
• Números referentes ao Orçamento Quilombola no período 2004-2006 não obstante o aumento progressivo ano a ano
• Desempenho financeiro aquém do almejado.
• No período, o governo federal deixou de investir cerca de R$ 100,62 milhões nas ações relativas ao reconhecimento dos direitos das comunidades quilombolas e afrodescendentes
• Em 2007, o governo federal, até 13 de junho, havia gasto apenas 6,39 % do orçamento previsto para o ano.
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou
por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender, e se elas podem aprender a odiar, podem ser
ensinadas a amar (...)”
Nelson Mandela
ANTONIO FERREIRA - RECIFE – PE OUTUBRO DE 2006
Travessa Cais da Detenção, S/N Casa da Cultura de Pernambuco
Raio Oeste 2º andar, Sl. 303 – São José, Recife-PE CEP 50020–060
E-mail: [email protected] Postal Nº 569 Recife-PE - 50010-970
Fonefax: 55 (81) 3225-2783
CONTATO
Antonio [email protected] 99 42 25 09