antiquario

33
5/26/2018 Antiquario-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/antiquario 1/33  Antiquário

Upload: sara-lima

Post on 16-Oct-2015

28 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Montar um antiquario

TRANSCRIPT

  • Antiqurio

  • ExpedientePresidente do Conselho DeliberativoRoberto SimesDiretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barreto FilhoDiretor TcnicoCarlos Alberto dos SantosDiretor de Administrao e FinanasJos Claudio Silva dos SantosGerente da Unidade de Capacitao EmpresarialMirela MalvestitiCoordenaoNdia Santana CaldasEquipe TcnicaCarolina Salles de OliveiraAutorFABIO DE OLIVEIRA NOBRE FORMIGAProjeto GrficoStaff Art Marketing e Comunicao Ltda.http://www.staffart.com.br

  • Idias de Negcios - antiquario 3

    Apresentao do Negcio

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir no fazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como um negcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar as informaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    O mvel antigo nunca sai de moda! Embora o segmento de mveis e decorao produza novidades a cada estao e a lucratividade da prpria indstria depende deste processo de renovao, o estilo vintage de valorizao de peas antigas ainda possui uma clientela cativa e fiel.

    O antiqurio o local adequado para adquirir mveis e peas antigas. Trata-se de uma loja especializada em comercializao de antiguidades, como armrios, cmodas, cristaleiras, aparadores, mesas, cadeiras, poltronas, sofs, chapeleiras, dunquerques, camas, colunas, vitrines, bas, louceiros, esculturas, pinturas, luminrias, espelhos, bandejas, vasos de porcelana, taas de cristal, peas de cozinha, relgios, castiais, dentre outros. Muitos antiqurios funcionam como negcios complementares a lojas de decorao, restaurantes, sebos e brechs.

    Os clientes compram peas dos antiqurios para a decorao de residncias, escritrios, restaurantes, lojas e outros pontos comerciais. Para um pas jovem como o Brasil, de apenas 500

  • Idias de Negcios - antiquario4

    anos, uma sala decorada com objetos de sculos passadosconfere certo grau de requinte ao ambiente.

    A tendncia de mash up, que prope a mistura criativa entre onovo e o velho, tambm contribui para o crescimento domercado. Decoradores e colecionadores percorrem antiquriosde norte a sul do pas atrs de relquias. E, quando encontram,dificilmente deixam de adquirir a pea desejada por causa dopreo.

    Empreendedores dedicados que sejam amantes da arte econhecedores do assunto podem se candidatar a trabalharneste mercado restrito, mas recompensador.

    Mais informaes sobre o empreendimento pode ser obtido pormeio da elaborao de um plano de negcios. Para aconstruo deste plano, consulte o SEBRAE mais prximo.

    Mercado

    O setor de decorao um dos mercados que mais crescem no Brasil. De acordo com a Associao de Decorao de So Paulo (Adesp), o segmento movimenta R$ 60 bilhes por ano no pas. Os pontos comerciais, que somavam 20 mil h dez anos, hoje correspondem a mais de 50 mil. Os shopping-centers temticos saram do eixo Rio So Paulo e j marcam presena em diversas cidades, tais como Belo Horizonte, Braslia, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Niteri.

    Os elementos de decorao ganharam o conceito de qualidade de vida e superaram a caracterstica de luxo para poucos. A nova classe mdia do pas composta por 94,9 milhes de

  • Idias de Negcios - antiquario 5

    pessoas que, aos poucos, vo adquirindo a casa prpria einvestindo em decorao. A internet e o aumento da quantidadede revistas sobre o tema formaram uma gerao deconsumidores mais informados e interessados em novidades. Aabertura de mercado para produtos importados abasteceu asprateleiras das lojas e estimulou o comrcio de artigos dedecorao.

    Com as complicaes urbanas relacionadas a trnsito eviolncia, o lar transformou-se num ponto de recepo deamigos. A casa passou a ser um centro de entretenimento, comatrativos visuais harmnicos e luxuosos. A valorizao do larcontribui para a adoo de modas e tendncias em design deinteriores, bem como para a contratao de decoradores eprofissionais do ramo. Em dez anos, o Brasil passou de 4 milpara 10 mil decoradores registrados, alm da criao dedezenas de novos cursos tcnicos e faculdades de decorao.

    Devido ao risco intrnseco ao negcio, recomenda-se arealizao de aes de pesquisa de mercado para avaliar ademanda e a concorrncia. Seguem algumas sugestes: Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE eassociaes de bairro para quantificao do mercado alvo. Pesquisa a guias especializados e revistas sobre festas.Trata-se de um instrumento fundamental para fazer umaanlise da concorrncia, selecionando concorrentes por bairro,faixa de preo e especialidade. Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortese fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho. Participao em seminrios especializados.

    Localizao

  • Idias de Negcios - antiquario6

    A localizao do ponto comercial uma das decises mais relevantes para um antiqurio. Dentre todos os aspectos importantes para a escolha do ponto, deve-se considerar prioritariamente a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais, a concorrncia, os fatores de acesso e locomoo, a visibilidade, a proximidade com fornecedores, a segurana e a limpeza do local.

    Shoppings de decorao, galerias, calades e ruas de comrcio de moda so os pontos ideais para este tipo de comrcio. Geralmente, o pblico-alvo bem selecionado e prefere realizar as suas compras em locais limpos, seguros e confortveis.

    Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imvel: O imvel deve atender s necessidades operacionais referentes localizao, capacidade de instalao do negcio, possibilidade de expanso, caractersticas da vizinhana e disponibilidade dos servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet; O ponto de fcil acesso, possui estacionamento para veculos, local para carga e descarga de mercadorias e conta com servios de transporte coletivo nas redondezas; O local est sujeito a inundaes ou prximo a zonas de risco; O imvel est legalizado e regularizado junto aos rgos pblicos municipais; A planta do imvel est aprovada pela Prefeitura; Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a rea primitiva; As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o Plano Diretor do Municpio; O pagamento do IPTU referente ao imvel encontra-se em dia;

  • Idias de Negcios - antiquario 7

    A legislao local permite o licenciamento das placas desinalizao.

    Exigncias legais especficas

    Para registrar uma empresa, a primeira providncia contratar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulrios exigidos pelos rgos pblicos de inscrio de pessoas jurdicas.

    O contador pode informar sobre a legislao tributria pertinente ao negcio. Mas, no momento da escolha do prestador de servio, deve-se dar preferncia a profissionais indicados por empresrios com negcios semelhantes.

    Para legalizar a empresa, necessrio procurar os rgos responsveis para as devidas inscries. As etapas do registro so: Registro de empresa nos seguintes rgos: o Junta Comercial; o Secretaria da Receita Federal (CNPJ); o Secretaria Estadual da Fazenda; o Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento; o Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada ao recolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal). o Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS. o Corpo de Bombeiros Militar. Visita prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o caso) para fazer a consulta de local.

  • Idias de Negcios - antiquario8

    Obteno do alvar de licena sanitria adequar s instalaes de acordo com o Cdigo Sanitrio (especificaes legais sobre as condies fsicas). Em mbito federal a fiscalizao cabe a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, estadual e municipal fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Sade (quando for o caso). Preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado, solicitando a vistoria das instalaes e equipamentos.

    As empresas que fornecem servios e produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteo ao consumidor, estabelecidas pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a relao de consumo em todo o territrio brasileiro, na busca de equilibrar a relao entre consumidores e fornecedores.

    O CDC somente se aplica s operaes comerciais em que estiver presente a relao de consumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica ou jurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final. Ou seja, necessrio que em uma negociao estejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou servio adquirido satisfaa as necessidades prprias do consumidor, na condio de destinatrio final. Na maioria das vezes, os negcios envolvendo artigos usados no possuem garantias contratuais e so baseados apenas em relaes de transparncia e confiana.

    Portanto, operaes no caracterizadas como relao de consumo no est sob a proteo do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem revendidas pela casa. Nestas operaes, as mercadorias adquiridas se

  • Idias de Negcios - antiquario 9

    destinam revenda, e no ao consumo da empresa. Taisnegociaes se regulam pelo Cdigo Civil brasileiro elegislaes comerciais especficas.

    Alguns itens regulados pelo CDC so: forma adequada deoferta e exposio dos produtos destinados venda,fornecimento de oramento prvio dos servios a seremprestados, clusulas contratuais consideradas abusivas,responsabilidade dos defeitos ou vcios dos produtos eservios, os prazos mnimos de garantia, cautelas ao fazercobranas de dvidas.

    Em relao aos principais impostos e contribuies que devemser recolhidos pela empresa, vale uma consulta ao contadorsobre da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (disponvelem http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julhode 2007.

    Estrutura

    Para uma estrutura mnima com um ponto comercial, estima-se ser necessria uma rea de 50 m2, com flexibilidade para ampliao conforme o desenvolvimento do negcio. Os ambientes podem ser divididos em rea para a exposio de produtos, rea de vendas (com balco de atendimento, caixa, empacotamento e entrega de produtos), escritrio e depsito para estoque. Muitos antiqurios aproveitam melhor o espao ao disponibilizar todo o seu estoque no mostrurio, ampliando a rea de atendimento ao pblico e eliminando a rea de estoque.

    conveniente que o espao de vendas possibilite o autoatendimento do cliente. O empreendedor deve planejar o

  • Idias de Negcios - antiquario10

    mostrurio de produtos no comeo da loja, com gndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro das normas de segurana pr-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

    importante que as vitrines externas permitam a maior transparncia para o interior da loja e que exponham, de forma organizada, uma boa variedade de produtos. Porm, em cidades grandes e em locais pouco seguros, a fachada deve ter dispositivos adicionais de segurana como alarmes, cmeras de vigilncia e grades de ferro.

    O escritrio destina-se ao atendimento a clientes especiais e fornecedores, alm de funcionar como local de trabalho do proprietrio. Deve ser composto por uma mesa de trabalho, cadeiras e microcomputador.

    Todo o ambiente deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltraes, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta resistncia e durabilidade, alm de fcil manuteno. Cermicas e ladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanato oferecem luxo e sofisticao ao ambiente.

    As paredes devem ser pintadas com tinta acrlica. Tons claros so adequados para ambientes pequenos, pois proporcionam a sensao de amplitude. Texturas e tintas especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.

    A utilizao de forros de gesso proporciona a criao de diferentes efeitos de iluminao. Sancas com lmpadas embutidas podem iluminar indiretamente o ambiente, ao mesmo tempo em que focos direcionados a vitrines e

  • Idias de Negcios - antiquario 11

    prateleiras destacam os produtos. Sempre que possvel,deve-se aproveitar a luz natural. No final do ms, a economiada conta de luz compensa o investimento. Quanto s artificiais,a preferncia pelas lmpadas fluorescentes.

    Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros,decoradores) podero ajudar a definir as alteraes a seremfeitas no imvel escolhido para funcionamento da loja,orientando em questes sobre ergometria, fluxo de operao,design dos mveis, iluminao, ventilao, etc.

    Pessoal

    O fator humano fundamental para o sucesso de um antiqurio. Contar com profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista de prioridades do empreendedor.

    O nmero de funcionrios da loja vai variar de acordo com seu o tamanho. Em geral, uma pequena loja pode contar com dois vendedores, alm do empreendedor. Suas atribuies so: Empreendedor: responsvel pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e da comercializao. Deve ter conhecimento da gesto do negcio, do processo produtivo e do mercado. Precisa participar de leiles de peas antigas e vasculhar oportunidades de aquisio em feiras de antiguidades; Vendedor: responsvel pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas principais qualidades devem ser: o Conhecer em profundidade os produtos oferecidos; o Entender as necessidades dos clientes; o Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa; o Conhecer as tendncias do mercado;

  • Idias de Negcios - antiquario12

    o Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes; o Transmitir confiabilidade e carisma; o Atualizar-se sobre as novidades do segmento; o Zelar pelo bom atendimento aps a compra.

    Normalmente, a loja funciona em horrio comercial das 10 s 18 h. Lojas situadas em shopping centers seguem o horrio do centro comercial, normalmente das 10 s 22 h. Sbados e domingos so dias de grande faturamento. Dependendo do movimento e da poca do ano, pode ser necessria a ampliao do horrio de funcionamento, exigindo a contratao temporria de mais vendedores. Esta expanso do negcio precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.

    O atendimento um item que merece uma ateno especial do empresrio, visto que nesse segmento de negcio h uma tendncia ao relacionamento de longo prazo com os clientes. E os clientes satisfeitos ajudam na divulgao da loja para novos clientes.

    A qualificao de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o nvel de reteno de funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui os custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competncias: Capacidade de percepo para entender e atender as expectativas dos clientes; Agilidade e presteza no atendimento; Capacidade de apresentar e vender os servios da loja; Motivao para crescer juntamente com o negcio.

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas, evitando,

  • Idias de Negcios - antiquario 13

    assim, conseqncias desagradveis.

    O empreendedor pode participar de seminrios, congressos ecursos direcionados ao seu ramo de negcio, para manter-seatualizado e sintonizado com as tendncias do setor. OSEBRAE da localidade poder ser consultado para aprofundaras orientaes sobre o perfil do pessoal e treinamentosadequados.

    Equipamentos

    Os materiais bsicos para a instalao de um antiqurio so: Vitrines e gndolas; Mveis e materiais de escritrio; Telefone; Aparelho de fax; Microcomputador; Impressora;

    Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar emconsiderao a ambientao, decorao, circulao, ventilaoe iluminao. Na rea externa, deve-se atentar para a fachada,letreiros, entradas, sadas e estacionamento.

    Matria Prima / Mercadoria

    O estoque de mercadorias muito importante para o sucesso de um antiqurio. O empreendedor deve conhecer o perfil de sua clientela e vender artigos que satisfaam aos seus desejos de consumo. As principais peas ofertadas pela loja so: Abajures; nforas;

  • Idias de Negcios - antiquario14

    Aparadores; Arandelas; Armrios; Bandejas; Barmetros; Bas; Bombonieres; Cabeceiras; Cacheps; Cadeiras; Camas; Candelabros; Castiais. Chapeleiras; Colunas; Cmodas; Compoteiras; Cristaleiras; Dunquerques; Esculturas; Espelhos; Filtros; Floreiras; Fruteiras; Garrafas; Louceiros; Luminrias; Lustres; Mesas; Pinturas; Poltronas; Relgios; Sofs; Taas de cristal;

  • Idias de Negcios - antiquario 15

    Termmetros; Vasos de porcelana; Vitrines;

    Uma forma de minimizar o risco do negcio oferecer umaampla variedade de produtos: peas de diferentes sculos eestilos. Com o tempo, ser possvel identificar as prefernciasdos consumidores e investir nas mercadorias de maior procura.

    Especificamente em um antiqurio, um fornecedor umpotencial cliente e vice-versa. Por isso, deve-se intensificar aomximo o contato com fornecedores e clientes para que a lojano tenha estoque elevado nem escassez de produto. Osegredo do sucesso est no giro de estoque, priorizando-se aescala de movimentao de mercadorias ao invs da margemde lucro por produto. Vale mais vender cinco produtos com umamargem de 20% do que vender um produto com margem de100%. Isso porque ao girar cinco produtos, o empresriorealizou pelo menos 10 contatos com fornecedores e clientes,ampliando a sua rede de relacionamentos e renovando o seuestoque.

    A oferta de novidades a principal fonte de atrao de clientes.Alm do giro do estoque, o empreendedor pode aumentar aoferta de produtos atravs do lanamento de novas linhas devenda. Produtos acessrios como peas de porcelana, cristais,talheres e roupas podem atrair novos consumidores e aumentaro faturamento da loja.

    Alm das pessoas que procuram a loja para vender seusartigos pessoais, outros fornecedores podem ser explorados,como seguradoras, leiles da receita federal e garage sales.

  • Idias de Negcios - antiquario16

    Organizao do processo produtivo

    O processo produtivo de um antiqurio pode ser agrupado emduas grandes etapas:

    1) Aquisio de mercadorias.

    No comrcio, vender bem significa, acima de tudo, comprarbem. O empreendedor deve ter perspiccia e sensibilidadepara identificar oportunidades de aquisio que nodemandaro muito tempo ou esforo para a revenda. Aaquisio de mercadorias deve ser bem planejada e podemvariar de acordo com as caractersticas do estabelecimento, eespecialmente com os hbitos de consumo da clientela. Leilese feiras oferecem grandes oportunidades para a compra demercadorias. A modalidade de consignao tambm umaforma de ampliar a oferta de produtos venda sem imobilizarrecursos em estoque.

    2) Exposio e venda.

    Os artigos prontos para a revenda devem ser separados emsetores, de preferncia com etiquetas de preos e cdigos debarra. A organizao fundamental para o cliente encontrarcom rapidez o que procura. Diviso por cores e tamanhostambm auxiliam na busca da pea desejada. Vendedorescapacitados podem complementar o autoatendimento, semprecom prestatividade e cortesia.

    Automao

    Atualmente, existem diversos sistemas informatizados

  • Idias de Negcios - antiquario 17

    (softwares) que podem auxiliar o empreendedor na gesto de um antiqurio (vide http://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opes: Aplicativo para Loja de Confeco; Atrex; Avante Sistema de Controle de Loja; AZ Comrcio. BitLoja Plus; CallSoft Informatize Empresarial; Chronus Store; CI-Lojas; Clothing Organizer; Dataprol Sistema Comercial Integrado; Elbrus Light Light; Emporium Lite; Empresarial Mster Plus; Gerenciador de Loja de Confeces e Calados; Integrato Lite; Little Shop of Treasures; Loja Fcil Easystore; Loja. Salutar; LojaSoft; Myloja One; OnBIT S2 Loja 2008; Posh Shop; REPTecno Comercial Plus; REPTecno Loja Plus; SGI-Plus Programa Automao Comercial Completo Integrao com Balana; SisAdven; SisAdvenPDV; SisGEF Loja Comercial; Sistema de Gerenciamento de Vendas; Sistema Loja;

  • Idias de Negcios - antiquario18

    Sistema LojaFacil Automao Comercial; Software Integrado Lojas Confeco; SupPort Confeces e Sapataria;

    Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, oempreendedor deve avaliar o preo cobrado, o servio demanuteno, a conformidade em relao legislao fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizaesoferecidas pelo fornecedor, verificando ainda se o aplicativopossui funcionalidades, tais como: Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gesto decaixa e bancos (conta corrente); Controle de mercadorias; Organizao de compras e contas a pagar; Emisso de pedidos; Controle de taxa de servio; Lista de espera; Relatrios e grficos gerenciais para anlise real dofaturamento da loja.

    Canais de distribuio

    O principal canal de distribuio a prpria loja, onde seencontra o mostrurio de produtos. possvel ampliar oscanais de distribuio por meio de venda pela internet ou portelefone.

    Investimentos

    O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Um antiqurio, estabelecido em uma rea de

  • Idias de Negcios - antiquario 19

    50 m, exige um investimento inicial estimado em R$ 70 mil, aser alocado majoritariamente nos seguintes itens: Vitrines, gndolas e prateleiras: R$ 10.000,00; Balco vitrine: R$ 3.000,00; Mveis e materiais de escritrio: R$ 3.000,00; Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$5.000,00; Capital de giro: R$ 14.000,00 Estoque inicial: R$ 35.000,00.

    Para uma informao mais apurada sobre o investimentoinicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de planode negcio disponvel no Sebrae.

    Capital de giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir a dinmica do seu processo de negcio.

    O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a funo de minimizar o impacto das mudanas no ambiente de negcios onde a empresa atua.

    O desafio da gesto do capital de giro deve-se, principalmente, ocorrncia dos fatores a seguir: Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa; Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades desse mercado; Baixo volume de vendas; Aumento dos ndices de inadimplncia; Altos nveis de estoques.

  • Idias de Negcios - antiquario20

    O empreendedor deve ter um controle oramentrio rgido deforma a no consumir recursos sem previso.

    O empresrio deve evitar a retirada de valores alm dopr-labore estipulado, pois no incio todo o recurso que entrarna empresa nela dever permanecer, possibilitando ocrescimento e a expanso do negcio. Dessa forma a empresapoder alcanar mais rapidamente sua auto-sustentao,reduzindo as necessidades de capital de giro e agregandomaior valor ao novo negcio.

    Geralmente, a necessidade de capital de giro corresponde a20% do volume total de investimento para a operao de umantiqurio. O empreendedor precisa ter algum recurso em caixapara compras eventuais de oportunidade.

    Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que sero incorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como: aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra, produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negcio.

  • Idias de Negcios - antiquario 21

    Os custos para abrir um antiqurio devem ser estimadosconsiderando os itens abaixo: Salrios, comisses e encargos; Tributos, impostos, contribuies e taxas; Aluguel, taxa de condomnio, segurana; gua, luz, telefone e acesso internet; Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios; Recursos para manutenes corretivas; Assessoria contbil; Propaganda e publicidade da empresa; Aquisio de matria-prima e insumos; Despesas com vendas; Despesas com armazenamento e transporte.

    Seguem algumas dicas para manter os custos controlados: Comprar pelo menor preo; Negociar prazos mais extensos para pagamento defornecedores; Evitar gastos e despesas desnecessrias; Manter equipe de pessoal enxuta; Reduzir a inadimplncia, atravs da utilizao de cartes decrdito e dbito.

    Diversificao / Agregao de valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No basta possuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nvel de satisfao com o produto ou servio prestado.

  • Idias de Negcios - antiquario22

    As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar naidentificao de benefcios de valor agregado. No caso de umantiqurio, existem vrias oportunidades de diferenciao, taiscomo: Criao de programas de fidelidade para os clientes maisassduos; Ampliao da linha de produtos, como a oferta de discos devinil e livros; Parceria com restaurantes, lojas de decorao, shoppingcenters e brechs para a montagem de exposies itinerantes;

    Divulgao

    A divulgao um componente fundamental para o sucesso de um antiqurio. As campanhas publicitrias devem ser adequadas ao oramento da empresa, sua regio de abrangncia e s peculiaridades do local. Abaixo, sugerem-se algumas aes mercadolgicas acessveis e eficientes: Confeccionar folders e flyers para a distribuio em escritrios e residncias; Oferecer brindes para clientes que indicam outros clientes; Anunciar em jornais de bairro e revistas sobre decorao e antiguidades; Montar um website com a oferta de produtos para alavancar as vendas; Participar de eventos de decorao; Participar de feiras de antiguidades; Disponibilizar peas do mostrurio em lojas de decorao; Realizar leiles com as peas mais raras e preciosas.

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a

  • Idias de Negcios - antiquario 23

    melhor propaganda ser feita pelos clientes satisfeitos e bematendidos.

    Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de ANTIQURIO, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 4785-7/01 como a atividade de explorao de comrcio varejista de antigidades: mveis, objetos de arte antigos, etc., poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies, por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/Simpl...):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

  • Idias de Negcios - antiquario24

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmero de meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poder ocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poder optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legisl...). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria do empreendedor; R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja de um salrio mnimo ou piso da

  • Idias de Negcios - antiquario 25

    categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valoresacima, os seguintes percentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao doempregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% oMEI ter seu empreendimento includo no sistema SIMPLESNACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo peloSIMPLES Nacional sempre ser muito vantajosa sob o aspectotributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaesacessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com asalteraes das Leis Complementares ns 127/2007, 128/2008 e139/2011) e Resoluo CGSN - Comit Gestor do SimplesNacional n 94/2011.

    Eventos

    A seguir, so indicados os principais eventos sobre o segmento:

    Casacor Exibio Brasileira de Decorao Av. Brigadeiro Faria Lima, 1461 cj 51 CEP: 01451-904 So Paulo SP

  • Idias de Negcios - antiquario26

    Fone: (11) 3819-7955 Website: http://www.casacor.com.br

    Casa & Jardim Show Feira de Decorao e Produtos para o Lar Rua Funchal, 538, 12 andar, cj 124 CEP: 04451-060 So Paulo SP Fone: (11) 3845-0828 Website: http://www.casaejardimshow.com.br E-mail: [email protected]

    CONAD Congresso Nacional de Design de Interiores Website: http://www.abd.org.br

    Feira de Antiguidades Praa Marechal ncora Rio de Janeiro RJ Website: http://www.rio.rj.gov.br/clf/feiras/antiga.htm

    Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio ao empreendedor:

    Associao Brasileira de Antiqurios Rua Siqueira Campos, 143, bl. D,sala 713 CEP: 22033-900 Rio de Janeiro RJ Fone: (21) 2548-9614 Fax: (21) 2257-2392 Website: http://www.associacaodeantiquarios.gov.b...

  • Idias de Negcios - antiquario 27

    E-mail: [email protected]

    Associao de Antiqurios do Estado de So Paulo Av. Fuzaro, 112 So Paulo SP Fone: (11) 5073-2709

    ABD Associao Brasileira de Designers de Interiores Al. Casa Branca, 652, cj. 71/72 CEP: 01408-000 So Paulo SP Fone: (11) 3064-6990 Website: http://www.abd.org.br E-mail: [email protected]

    Iphan Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional SBN Quadra 2, Ed. Central Braslia 6 andar CEP: 70040-904 Fone: (61) 3326-7111 Fax: (61) 3414-6275 Website: http://portal.iphan.gov.br E-mail: [email protected]

    Receita Federal Braslia - DF Website: http://www.receita.fazenda.gov.br

    SNDC Sistema Nacional de Defesa do Consumidor Website: http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

  • Idias de Negcios - antiquario28

    Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio,utilizados como importantes referncias para o mercado.

    As normas tcnicas podem estabelecer requisitos de qualidade,de desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo,no seu uso ou mesmo na sua destinao final), mas tambmpodem estabelecer procedimentos, padronizar formas,dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias eglossrios, definir a maneira de medir ou determinar ascaractersticas, como os mtodos de ensaio.

    As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileirade Normas Tcnicas ABNT. No existem normas tcnicasque regulamentem este segmento empresarial.

    Glossrio

    Segue a definio de alguns termos tcnicos referentes aos produtos vendidos em antiqurios, extrada do dicionrio Houaiss de lngua portuguesa.

    ARANDELA: aparelho de iluminao feito para funcionar preso parede.

    NFORA: vaso cermico, bojudo, de gargalo estreito e base pontiaguda, com um par de asas simtricas para facilitar o transporte, usado pelos antigos gregos e romanos para conservar lquidos (vinho, azeite, gua, etc) e cereais.

    APARADOR: mvel constitudo por um armrio na parte inferior

  • Idias de Negcios - antiquario 29

    e, s vezes, por prateleiras abertas ou envidraadas na superior. geralmente usado para guardar aparelhagem de jantar e alimentos, alm de servir de apoio para os pratos durante as refeies.

    BANDEJA: receptculo de madeira, metal, plstico, etc, aberto, com fundo plano, bordas baixas, com ou sem alas, e que serve para apoiar, servir, transportar ou apresentar iguarias, bebidas ou objetos diversos, geralmente de uso domstico.

    BARROCO: na pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas, estilo, com elementos da alta Renascena e do Maneirismo e ligado esttica da Contra-Reforma, nascido em Roma c1600 e cujas caractersticas bsicas so o dinamismo do movimento com o triunfo da linha curva e (esp. na escultura e pintura) a busca da captao das reaes emocionais humanas.

    BIBEL: pequeno objeto de adorno, de natureza vria, que se pe sobre mesa, estante, cmoda, etc.

    CACHEP: vaso decorativo de porcelana, metal, cestaria, etc. geralmente usado para esconder vasos de plantas ou potes de material menos nobre.

    CANDELABRO: espcie de luminria com vrios braos, suspensa no teto e geralmente de considerveis dimenses.

    CASTIAL: utenslio de materiais diversos (metal, madeira, porcelana, etc.), com base de apoio, e em cuja parte superior h um bocal onde se coloca uma vela para iluminar.

    CHAPELEIRA: cabide para pendura, entrada da casa, chapus, bons, etc.

  • Idias de Negcios - antiquario30

    COMPOTEIRA: recipiente cncavo, geralmente com p e provido de tampa, onde se guardam e servem compotas, cremes, doces em pasta, etc.

    CRISTALEIRA: mvel de sala envidraado no qual se guardam e expem objetos de cristal como copos, garrafas, compoteiras, etc.

    DUNQUERQUE: armrio constitudo de prateleiras e portas envidraadas de modo a permitir a exposio de objetos de valor material ou afetivo.

    ESCAPARATE: estante ou pequeno armrio envidraado onde se colocam em exposio, e protegidos, objetos de valor material ou afetivo.

    ETAGERE: construo, mobilirio.

    LOUCEIRO: armrio cujas portas costumam ser envidraadas, onde se guarda a loua da casa.

    MOLHEIRA: recipiente em que se servem os molhos mesa.

    PAPELEIRA: secretria pesa ou porttil, com tampo de abaixar e levantar, e escaninhos para guardar papis e material de escrever.

    PLAFON: luminria fixada prximo ao teto, sem ser suspensa.

    SOPEIRA: vasilha em que se leva a sopa para a mesa, geralmente larga e bojuda, com tampa.

    TINTEIRO: pequeno vidro em que se deposita tinta para

  • Idias de Negcios - antiquario 31

    escrever.

    Dicas do Negcio

    Um dos principais fatores de sucesso de um antiqurio oatendimento. Os funcionrios precisam prestar um servio dequalidade para agradar um pblico-alvo composto por pessoasexigentes e com alto poder aquisitivo.

    O ambiente da loja deve ser limpo e confortvel. Depreferncia, o ponto comercial deve estar localizado em umaregio segura e prxima de centros comerciais de decorao.

    Uma alternativa para ampliar o acervo atravs daconsignao. Desta forma, o empreendedor expe mercadoriasde fornecedores na loja e somente paga pela pea se ela forvendida. Assim, no h a imobilizao de capital, aumentandoo giro de estoque e, consequentemente, a rentabilidade donegcio.

    Caractersticas especficas do empreendedor

    Neste segmento, o empreendedor precisa, fundamentalmente, de gostar de antiguidades e conhecer o mercado. H muitas fraudes neste mercado e o empreendedor deve saber distinguir entre peas verdadeiras e falsas. Tambm precisa ter tino comercial e estar atento aos hbitos dos clientes e s tendncias de decorao. Deve identificar os movimentos deste mercado e adapt-los sua oferta, reconhecendo as preferncias dos clientes e renovando continuamente a oferta de produtos.

  • Idias de Negcios - antiquario32

    Outras caractersticas importantes, relacionadas ao risco donegcio, podem ajudar no sucesso do empreendimento: Busca constante de informaes e oportunidades; Iniciativa e persistncia; Comprometimento; Qualidade e eficincia; Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos; Planejamento e monitoramento sistemticos; Independncia e autoconfiana; Senso de oportunidade; Conhecimento do ramo; Liderana.

    Bibliografia Complementar

    ALICE, Maria e LOUZADA, Julio. Artes plsticas Brasil: volume13. Bragana Paulista: J. Louzada, 2002.

    BECKETT, Wendy. Histria da pintura. Santos: tica, 1998. 400 p.

    LAWRENCE, Mike. Manual completo de decorao e arranjos do lar. [S. l.]: Estampa, 1997. 256 p.

    MEDEIROS, Heloisa de. Como entender de arte e aprender decorao. [S. l.]: Papel Virtual, 2000. 508 p.

    READ, Herbert. Escultura moderna: uma histria concisa. So Paulo: Martins Fontes, 2003. 326 p.

    RODRIGUES, Iesa e TERRA, Paulo. Decorao na medida certa. So Paulo: Senac, 2000.143 p.

  • Idias de Negcios - antiquario 33

    SOTO, Victoria e ARRECHEA, Julio. Dicionrio de pinturaSculo XX. [S. l.]: Estampa, 2002. 374 p.

    TIRAPELI, Percival. Arte sacra colonial: Barroco memria viva.2. ed. [S. l.]: Unesp, 2005. 287 p.

    WALTON, Sally e WALTON, Stewart. Manual completo dedecorao de interiores. [S. l.]: Estampa, 1999. 256 p.