antiguidade na africa

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Aula 3: Egito Antigo Professor Tyrone

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Page 1: Antiguidade na africa

Aula 3: Egito Antigo

Professor Tyrone

Page 2: Antiguidade na africa

OS EGÍPCIOSOs antigos egípcios deixaram

muitos registros sobre sua sociedade como pirâmides, esculturas, pinturas, templos, textos, miniaturas, joias e objetos.

Alguns indícios sugerem que havia contatos entre essas sociedades e os egípcios.

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O Crescente FértilO Egito Antigo sempre apareceu associado ao

chamado Crescente Fértil, nome dado ao território que se estende pela Palestina e Mesopotâmia, pelos vales dos rios Tigre e Eufrates onde prosperaram boa parte das sociedades que fazem parte do que chamamos de Antiguidade Oriental.

Também esse nome foi inventado pelo orientalista norte-americano James Henry Brestead na década de 1920 quando a Àfrica estava dominada pelas potências europeias e os africanos eram vistos na Europa e nos EUA como primitivos e inferiores, por isso o Egito Antigo NÃO era visto como parte do continente da África mas era estudado como uma sociedade do Oriente Próximo.

Page 4: Antiguidade na africa

OS EGÍPCIOSO contato mais estreito e duradouro dos egípcios com

outras sociedades africanas foi o que desenvolveu entre eles e os povos que ocupavam a região da Núbia (Sudão).

Por volta de 1550 a.C., essa região foi anexada ao império egípcio, mais tarde em 750 a.C. forças do reino de Cush no sul da Núbia invadiram o Egito e derrubaram o faraó onde o trono passou a ser ocupado pelos faraós de Cush.

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ÀS MARGENS DO NILOPor volta de 5500 a.C., grupos humanos formados por caçadores e

coletores começaram a cultivar alimentos nas margens do rio Nilo, tornando-se agricultores e criadores de gado.

Com o tempo os acampamentos onde viviam foram se transformando em aldeias e povoados que estabeleceram relações entre si.

Vivendo da agricultura e da pecuária, essas populações dependiam dos ciclos da natureza e principalmente do rio Nilo.

Para orientar seus trabalhos agrícolas, elas dividiam o ano em três estações de quatro meses,

O Nilo tem períodos de cheias e de seca.Nos primeiros 4 meses do ano as águas do rio inundavam suas

margens, por uma rica camada de húmus, isso as tornava próprias para o plantio de cereais como trigo e cevada, legumes, uvas, nos últimos 4 meses do ano, de seca, era realizada a colheita.

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ÀS MARGENS DO NILOOs alimentos colhidos deviam ser suficientes para o consumo do ano

inteiro.Era preciso produzir em grande quantidade e estocar a parte da

colheita que não seria consumida imediatamente.Era necessário que houvesse armazéns e pessoas encarregadas de

controlas os estoques e fazer a contagem do que entrava e do que saía desses armazéns.

também era necessário que houvesse um grupo de indivíduos armados para proteger as colheitas estocadas e técnicos que soubessem quando e onde era melhor plantar.

Page 7: Antiguidade na africa

O IMPÉRIO EGÍPCIOCom o aumento da produção agrícola

por volta de 3.500 a.C. as comunidades agrícolas surgidas nas margens do rio Nilo foram se aglutinando e formando dois Estados.

O reino do Baixo EgitoEle estava localizado no delta do Nilo,

ao norte.O reino do Alto EgitoEsse estava ao sul.

Page 8: Antiguidade na africa

O IMPÉRIO EGÍPCIOEM 3.150 A.c. o rei Narmer também conhecido como Menés,

governante do Alto Egito, venceu as forças do Baixo Egito e unificou os dois reinos.

Nascia o império egípcio onde a capital foi instalada na cidade de Tínis, depois substituída por Mênfis (Cairo), mais tarde por tebas.

O primeiro governante do império foi Narmer.O governante o império Egípcio, chamado de faraó, tinha poderes

ilimitados, pois era considerado um deus capaz de controlas as cheias do rio Nilo.

Ele e sua família ocupavam o topo da sociedade.Abaixo do faraó havia um grupo social formado por sacerdotes, pelos

grandes proprietários de terras e pelos altos funcionários.Essas pessoas tinham privilégios que as outras NÃO tinham e

formavam a camada mais rica da população.

Page 9: Antiguidade na africa

A VIDA DEPOIS DA MORTE

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A VIDA DEPOIS DA MORTEOs egípcios acreditavam em muitos deuses e na vida após a morte.O morto encontraria vida eterna as melhores coisas que tivera em

vida.Era preciso que seu corpo fosse conservado e foi aí que eles

inventaram a mumificação.O embalsamador Depois da morte, uma pessoa, um técnico em mumificação, retirava

seu cérebro e outros órgãos internos, em seguida aplicava no corpo cristais de sal e um conservante extraído do cedro, madeira importada da Fenícia (Líbano), feito isso, o corpo era envolvido em faixas de linho e sobre o rosto era colocado uma máscara funerária, pronto, a alma do morto estava preparada para ingressar na eternidade, para orientá-la nessa viagem, havia o Livro dos mortos, texto que reunia regras e conselhos sobre a vida após a morte.

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A VIDA DEPOIS DA MORTEDurante alguns séculos, os faraós

foram sepultados em pirâmides.

Sacerdotes e altos funcionários eram enterrados em tumbas grandiosas.

Maioria das pessoas mortas eram colocadas em túmulos simples.

Pirâmides não eram apenas monumentos funerários, eram também símbolos do poder daqueles que mandavam construir, quanto mais altas, maiores eram o prestígio e o poder da pessoa sepultada.

Os egípcios consideravam que as pirâmides eram o lugar de onde o espírito eterno do faraó morto podia subir ao céu todos os dias.

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O FIM DO IMPÉRIO EGÍPCIOPor volta de 1640 a.C. o território foi invadido pelos hicsos, povo

nômade originado da Ásia.Hicsos governaram o Egito até 5500 a.C. quando o poder dos faraós

foi restabelecido.Império egípcio deixou de existir em 1.070 a.C. depois de batalhas

contra invasores externos e disputas internas pelo poder.Egito continuou a existir como Estado ora independente ora sob o

poder de algum povo estrangeiro.-525 a.C. ele foi conquistado pelos persas.-323 a.C. pelos macedônicos.-30 a.C. pelos romanos.

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A ESCRITA EGÍPCIA

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A ESCRITA EGÍPCIACriada por volta de 3.000 a.C. a escrita egípcia utilizava símbolos que

representavam tanto fonemas quanto objetos e ideias.Cada grupo da sociedade egípcia tinha seus próprios símbolos para se

comunicar.Sacerdotes utilizavam símbolos que formavam o sistema hieroglíficos.Escribas empregavam o sistema hierática.Restante da população havia o sistema demótico.O significado da escrita egípcia só foi decifrado em 1822 pelo francês

Jean-François Champollion, isso se tornou possível com a descoberta da Pedra de Rosetta por militares franceses em 1799 na região de Rashid, também conhecida como Rosetta no Egito.

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A ESCRITA EGÍPCIAA pedra contém 3 versões de um mesmo texto, escritas em 196 a.C.

nos sistemas hieroglífico, demótico e grego.

As 3 escritas foram utilizadas para que o texto pudesse ser lido pelos sacerdotes (hieroglíficos), pelo restante da população egípcia (demótica), e pelos governantes que falavam grego, pois eram descendentes dos macedônios que havia conquistado o Egito e 323 a.C., como Champollion sabia grego antigo, conseguiu deduzir o significado dos hieróglifos por meio de comparações.

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A ESCRITA EGÍPCIA

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EXERCÍCIOS

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EXERCÍCIOS

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EXERCÍCIOSDepois de observar essas imagens, responda:

a)Na primeira imagem, qual dos personagens é o faraó? Como é possível saber isso?

b)Ma segunda imagem, o que os personagens estão fazendo? Que informações ela nos dá sobre a vida no Egito antigo?

c)Qual a atividade profissional representada na terceira imagem?