antiguidade clÁssica - roma

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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: ROMA ANTIGA Escola Municipal Dr. Nelcy Noronha (09.18.032) Prof. Danilo de Lima Rio de Janeiro – Outubro/2013

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Apresentação em PPT sobre Roma Antiga.

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Page 1: ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA

ANTIGUIDADE CLÁSSICA: ROMA ANTIGA

Escola Municipal Dr. Nelcy Noronha (09.18.032)Prof. Danilo de Lima

Rio de Janeiro – Outubro/2013

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Neste bimestre você conhecerá a civilização romana. Entre outros legados, os romanos deixaram contribuições para o sistema político republicano, atualmente adotado no Brasil.

Roma também foi a difusora da língua latina, da qual se originaram o português, hoje falado no Brasil, e outros tantos idiomas, como o francês, o espanhol e o italiano.

O Direito moderno também se baseou nas instituições jurídicas e religiosas dos romanos.

INTRODUÇÃO

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LOCALIZAÇÃO E POVOAMENTO

Roma situa-se na Península Itálica, uma longa faixa de terra, em forma de bota, que avança pelo mar Mediterrâneo. Ao norte, a península é limitada por um conjunto de montanhas, os Alpes; a leste é banhada pelo mar Adriático, a oeste, pelo mar Tirreno; e ao sul, pelo mar Mediterrâneo.

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LOCALIZAÇÃO E POVOAMENTO

Os primeiros povos a chegar à península foram, provavelmente, os itálicos, entre os quais estavam os latinos e os sabinos. Mais tarde, vieram os etruscos, um povo de comerciantes e navegadores. Depois, então, foi a vez dos gregos estabelecerem-se no sul da península e na Sicília. Portanto, itálicos, etruscos e gregos foram os principais povoadores da Península Itálica.

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Todas as cidades têm uma origem, um começo. Como surgiu a cidade de Roma? Quando? Onde?

Temos duas explicações para essas questões: uma histórica, elaborada a partir de estudos e pesquisas dos arqueólogos, e outra mitológica.

A FUNDAÇÃO DE ROMA

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A região onde surgiu a cidade de Roma, na Península Itálica, era habitada por povos latinos desde o século XV a.C. Eles viviam da agricultura, da caça e da criação de rebanhos, e também conheciam a cerâmica.

Segundo a tradição, Roma teria sido fundada em 753 a.C. Vestígios encontrados no Monte Palatino indicam que, de fato, por volta do século VIII a.C., formou-se uma comunidade naquela área. Ela era composta de várias aldeias latinas unidas provavelmente para se defenderem dos sabinos, outro povo que também vivia na região.

A ORIGEM HISTÓRICA DE ROMA

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Existem várias lendas sobre a origem de Roma. A mais célebre atribui sua fundação aos gêmeos Rômulo e Remo. Diz a lenda que ambos foram jogados ao rio Tibre, ainda bebês, por ordem de seu tio Amúlio, rei de Alba Longa (uma das aldeias do Lácio), que temia perder o trono para eles.

Salvos por uma loba, que os amamentou, Rômulo e Remo foram resgatados por camponeses e, anos mais tarde, puderam depor o rei Amúlio e fundar Roma, em 753 a.C. O historiador romano Tito Lívio (em sua História de Roma) e o poeta clássico Virgílio (em Eneida), que viveram séculos depois, fazem referência a essa lenda.

A ORIGEM LENDÁRIA DE ROMA

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A HISTÓRIA POLÍTICA DE ROMA

A história política de Roma, marcada pelo acúmulo de poder e o domínio de povos e territórios, costuma ser dividida em três períodos distintos: Monarquia, República e Império.

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As informações sobre o período monárquico romano são escassas. Ainda há muito a ser descoberto nas escavações arqueológicas que continuam sendo realizadas na cidade de Roma.

Segundo Tito Lívio (59 a.C.–17 d.C.) e Virgílio (70 a.C.–19 a.C.), os quatro primeiros reis de Roma teriam sido latinos: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio e Anco Márcio. A partir do século VII a.C., o Lácio ficou sob domínio dos reis etruscos: Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo.

A MONARQUIA ROMANA

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A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA MONARQUIA ROMANA

A base da organização social romana era a família, que se agrupava em clãs (conjunto de famílias cujos membros acreditam ser descendentes de um ancestral comum, ainda que remoto), de acordo com a origem de seus antepassados. Em Roma, havia clãs de origem etrusca, sabina e latina.

Durante a Monarquia, a sociedade romana era formada basicamente por quatro camadas sociais: os patrícios, os plebeus, os clientes e os escravos.

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Eu sou um PATRÍCIO – faço parte da elite da sociedade romana. O

termo patrício vem de pater (pai), chefe poderoso de uma família

extensa (gens). O segundo nome de um patrício romano era o

nome de sua gens, algo como o sobrenome de vocês. Nós, os

patrícios, possuímos terra e gado. Somos os únicos a ter direitos

políticos, jurídicos, civis, religiosos e a participar do

exército. Como podem observar, temos muitos privilégios.

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Nós somos os PLEBEUS, homens livres sem direitos,

assim como os estrangeiros e os imigrantes. Mas

trabalhamos muito. Somos comerciantes,

artesãos e camponeses.

Constituímos a maioria da população, mas não temos direito sequer a participar do exército.

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Nós somos os CLIENTES. Somos homens livres, plebeus ou

estrangeiros em nossa origem, mas nos colocamos, junto com nossas famílias, sob a proteção de uma família patrícia, prestando-lhe serviços e, assim, tendo certos

benefícios, como sentar à mesa de nossos protetores patrícios, o que nos dá prestígio. Pela manhã, ao

saudarmos nossos protetores, usamos roupas especiais, as togas.

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Estou sendo vendido como um ESCRAVO! Em Roma, nos tornamos escravos se não pagamos nossas dívidas ou quando somos aprisionados em guerras. Repare na cor de minha pele e nos meus traços. Os escravos em Roma são, muitas vezes,

brancos como os seus senhores. Nós, escravos, somos meros instrumentos de trabalho.

Quando nos revoltamos com essa situação, recebemos violentos castigos, podendo até ser crucificados.

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A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NA MONARQUIA ROMANA

Patrícios

Plebeus

Clientes

Escravos

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No período monárquico, os reis romanos governavam até a morte. Eles comandavam o exército, conduziam as cerimônias religiosas e determinavam as punições como um juiz. Seu poder era controlado pelo Conselho dos Anciãos ou Senado. Esse órgão era formado pelos chefes dos clãs, e podia vetar (anular, impedir) as decisões do rei. Havia, ainda, a Assembleia Curiata (reunião de clãs), formada por todos os patrícios. A ela cabia votar as leis e decidir sobre as declarações de guerra e de paz.

RELAÇÕES DE PODER E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

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RELAÇÕES DE PODER E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Ao longo do século VI a.C., sob o governo dos três reis de origem etrusca, os patrícios ampliaram pouco a pouco seu poder. Controlando a Assembleia e o Senado, eles acabaram por derrubar a monarquia.

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A REPÚBLICA ROMANA

• Em 509 a.C., os patrícios depuseram (retiraram do poder) o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e elegeram dois governantes que trabalhariam juntos por um ano. Esses governantes tinham menos poderes que os antigos monarcas e estavam subordinados ao Senado, o órgão máximo. Essa e outras mudanças profundas na organização do poder marcaram o início da República romana.

• Os patrícios argumentavam que essa nova forma de governo representava a libertação de Roma diante da dominação etrusca.

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O QUE É REPÚBLICA?

• Em latim, república (res publica) significa “coisa pública” ou, ainda, “bem comum”.

• Na Roma Antiga, república significava um governo regido pelo interesse comum (do povo) em conformidade com a lei. Não era o contrário da monarquia, mas sim dos governos injustos.

• Hoje, república é uma forma de governo que se opõe à monarquia. Em vez de reis com poderes hereditários e vitalícios (por toda a vida), predominam as eleições periódicas para escolher o governante, cujo mandato é por tempo determinado (geralmente entre quatro e seis anos).

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FUNCIONAMENTO DA REPÚBLICA

• Os órgãos da República romana tinham funções diferentes dos da monarquia, mas continuavam controlados pelos patrícios. Eram eles:

• Consulado: composto por dois membros, chamados cônsules eleitos pela Assembleia Centurial para um mandato de um ano. Aos cônsules cabia apresentar projetos de lei, presidir o Senado e a Assembleia Centurial, além de chefiar o Exército. Para tanto, precisavam consultar a Assembleia e, especialmente, o Senado.

• Senado: era formado por trezentos membros vitalícios, todos patrícios. Suas principais funções eram controlar o tesouro público e propor a guerra ou a paz.

• Assembleia por cúrias: os cidadãos eram divididos pelo local de origem ou de residência.

• Assembleia por centúrias: divisão dos cidadãos de acordo com a riqueza e a participação no exército.

• Assembleia da plebe: formada por plebeus.

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PRINCIPAIS MAGISTRADOS

• Questores: cuidavam principalmen-te do tesouro público.

• Edis: tomavam conta dos serviços públicos (abastecimento da cidade, segurança, pavimentação das ruas e organização dos jogos públicos).

• Pretores: eram responsáveis pela justiça.

• Cônsules: eram responsáveis pelo comando dos exércitos em tempos de guerra, além de presidir o Senado e os comícios.

• Censores: faziam a contagem da população, controlavam a conduta do cidadão e supervisionavam as despesas públicas.

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AS CONQUISTAS PLEBEIAS

Apesar de representarem uma grande parcela da sociedade romana, a participação política dos plebeus continuou limitada durante a República. Sua condição econômica era bastante instável, embora alguns conseguissem enriquecer.

Em tempo de guerra, os plebeus eram obrigados a abandonar suas propriedades para defender a cidade. Isso desorganizava a produção agrícola e provocava seu endividamento. Caso não conseguissem pagar seus empréstimos, eles poderiam ser escravizados – o que acontecia com muita frequência.

Descontentes, os plebeus organizaram diversas revoltas.

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O CONTROLE DA PENÍNSULA ITÁLICA

As guerras que os romanos travaram com os povos vizinhos tinham por objetivo defender seu território de saques, conquistar terras para a agricultura e controlar as rotas de comércio.

No século IV a.C., Roma controlava o centro da Península Itálica. Ao norte, porém, sofria pressão dos gauleses, que saquearam a cidade em 390 a.C. Ao sul, enfrentavam a ameaça das colônias gregas. Mas, no século I a.C., por meio de guerras e acordos políticos, Roma passou a ter controle quase total da península.

Uma forma de manter o controle das regiões dominadas era conceder direitos de cidadania romana aos povos aliados. Com a extensão desse direito, esses povos passaram a ser governados pelas leis romanas.

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GUERRAS PÚNICAS Nesse processo de expansão, os romanos esbarraram

na força de Cartago. A cidade de origem fenícia era uma verdadeira potência. Localizada no norte do continente africano, tinha mais de 300 mil habitantes e possuía inúmeras colônias na região. As disputas entre Roma e Cartago pelo controle comercial do Mediterrâneo levaram, em 264 a.C., às Guerras Púnicas (de punicus, em latim, relativo a Cartago).

Com a derrota final de Cartago, em 146 a.C., estabeleceu-se o domínio romano sobre as possessões cartaginesas. Nos séculos seguintes, os romanos conquistaram a Macedônia, a Síria, a Grécia e o Egito.

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O EXPANSIONISMO ROMANO

Depois de conquistar terras a oeste, os romanos voltaram-se para o leste, onde conquistaram a Macedônia, a Grécia e parte da Ásia menor. No século I a.C., sob o comando do general Júlio César, completaram a conquista da Gália, invadiram o Egito e o norte da África. Assim, em fins do século I a.C., os romanos eram senhores de todo o Mediterrâneo, mar que eles passaram a chamar de Mare Nostrum (Nosso Mar).

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O EXPANSIONISMO ROMANO

As conquistas trouxeram mudanças profundas na vida dos romanos, dentre os quais cabe destacar:

a) o enriquecimento do Estado romano (impostos, terras, joias de ouro e prata e outros bens obtidos nas províncias);

b) fortalecimento de um novo grupo social, o dos cavaleiros, homens enriquecidos com o comércio, a cobrança de impostos nas áreas conquistadas e com os serviços prestados ao governo de Roma;

c) grande aumento do escravismo;d) concentração das terras conquistadas nas mãos de

poucos.

Danilo Nunes
Antes do próximo slide, foi apresentado aos alunos, em forma de material impresso, a crise da República romana. Portanto, essa parte não encontra-se contemplada nesses slides, dando uma impressão de haver um pequeno furo na narrativa aqui apresentada.
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OTÁVIO E O IMPÉRIO Com a morte de Júlio César, formou-se o Segundo

Triunvirato, integrado pelos generais Otávio, Marco Antônio e Lépido. A disputa pelo poder opôs as tropas de Otávio às de Marco Antônio e Cleópatra, rainha do Egito. A vitória coube a Otávio, que, ao retornar a Roma, pressionou o Senado a lhe dar vários títulos, entre eles o de príncipe (líder do Senado e o mais importante cidadão de Roma), o de Augusto (venerado) e o de imperador (comandante supremo do Exército), fato ocorrido em 27 a.C.

Com essa nomeação, a república romana chegou ao fim e teve início o Império (27 a.C. – 476 d.C.).

Esse período costuma ser dividido em duas partes: o Alto Império – época de prosperidade – e o Baixo Império – tempo de crise.

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O ALTO IMPÉRIO Otávio ampliou progressivamente seus

poderes, transformando o Senado em órgão basicamente consultivo e administrativo. O Senado continuava sendo um centro de discussões, mas cabia ao Augusto as decisões finais, o controle, o eixo do poder político, podendo propor leis e decretos, executá-los e punir quem os violasse. Para não ter resistências às mudanças, Otávio não alterou os privilégios e prestígio dos senadores, garantindo-os, além de ampliar suas funções na administração imperial, recrutando entre eles os governadores das províncias.

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O ALTO IMPÉRIO

Para obter o apoio da população, o imperador ofereceu trigo e azeite a preços baixos e espetáculos populares, como jogos e lutas, uma prática conhecida como “política do pão e circo”.

Otávio contou também com a paz que conseguiu impor nas fronteiras do Império, além de garantir a hegemonia romana em toda a região em torno do mar Mediterrâneo: era a Pax Romana. Essa relativa estabilidade propiciou um período de desenvolvimento no intercâmbio entre as províncias, segurança nas fronteiras e fluxos de riquezas.

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O ALTO IMPÉRIO

Em seu governo (de 27 a.C. a 14 d.C.), Roma viveu uma fase marcada por grandes realizações administrativas e culturais. Com os recursos obtidos nas guerras e conquistas, Otávio dotou a cidade de magníficas praças e construções. Criou ainda a guarda pretoriana, responsável pela segurança pessoal do imperador.

As artes e as letras foram incentivadas, especialmente pela atuação do ministro Mecenas, que apoiou financeiramente artistas e escritores, como Horácio, Tito Lívio e Virgílio.

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Ainda durante o governo de Otávio, na província romana da Judeia, nasceu Jesus Cristo. Das suas pregações, surgia uma nova religião: o Cristianismo. Seus seguidores, chamados apóstolos, especialmente Pedro e Paulo, foram os principais responsáveis pela divulgação das ideias cristãs.

Tratava-se de uma religião monoteísta e universal, que negava a divindade do imperador. Também condenava o militarismo e defendia a igualdade entre homens, o que representava uma ameaça à estrutura militar e escravista de Roma. Isso acabou provocando violenta perseguição aos seguidores da nova religião.

Durante a crise do Império Romano, muitas pessoas converteram-se ao cristianismo, especialmente os pobres e os escravos.

O ALTO IMPÉRIO

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O ALTO IMPÉRIO Após o governo de Otávio, o Império

Romano foi governado por várias dinastias:

• 1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 ao 68).

• 2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).

• 3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).

• 4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).

Os sucessores de Otávio retornaram as guerras de conquista e, no início do século II, as fronteiras do Império atingiram sua maior extensão. Entretanto, com o fim das guerras, Roma começou a mostrar sinais de crise.

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O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos governos dos últimos Antoninos. A prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava, barateando, assim, o trabalho livre e assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na terra).

Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que culminou com as migrações bárbaras.

CRISE E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO