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Fluorquinolonas, Macrolídios, Aminoglicosídios Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Farmacologia Médica Rômulo Meira

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Page 1: Antibióticos Inibidores da Síntese Protéica I.ppt

Fluorquinolonas, Macrolídios,

Aminoglicosídios•Universidade Federal da Bahia•Instituto de Ciências da Saúde

•Farmacologia Médica•Rômulo Meira

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b-lactâmicos – parede celularaminoglicosídios-ribosomas

quinolonas - girase

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Subunidades maior e menor do ribosoma de células

bacteriana e eucariótica, (visão esquemática). Podemos

observar as partículas completas de 70S e 80S e

suas frações maiores de 50S e 60S e menores de 30S e 40S.

Os RNA componentes e o número aproximado de

proteínas figuram abaixo de cada subunidade.

nts = nucleotides.

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Revisão de Síntese Protéica:

•Iniciação•Subunidade 30S do ribosoma + fatores de iniciação (FI-1, -2, -3), RNAm, e f-met-RNAt = complexo 30S / RNAm (complexo de iniciação)•50S combina com o complexo 30S / RNAm = complexo 70S, pronto para alongamento

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Revisão de Síntese Protéica: (2)

2.Alongamento•RNAt peptídico ligado no sítio P e o próximo RNAt-aminoacila liga-se no sítio A; precisa de GTP para hidrólise•Transpeptidação ocorre entre os RNAst – a cadeia peptídica em alongamento é transferida do peptidil-RNAt para o RNAt-aminoacila

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Revisão de Síntese Protéica: (3)

3.Translocação•À medida em que o novo peptidil-RNAt do alongamento se move do sítio A para o sítio P; também requer hidrólise pelo GTP

4.Conclusão•Não é alvo de antibacterianos

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Passos na Síntese Protéica Bacteriana

•1) RNAt carregado leva o aminoácido •2) Liga-se ao seu sítio na subunidade 50S•3) Peptidil-RNAt já no sítio doador do 50S •4) Peptidil-transferase cataliza a transferência da cadeia peptídica em crescimento para o aminoacil-RNAt •5) RNAt no sítio doador é liberado (descarregado) •6) A cadeia em crescimento no sítio receptor desloca-se para o sítio doador e o processo recomeça

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Fluorquinolonas

•Grupo recente de antiinfecciosos sintéticos desenvolvidos como resposta à crescente resistência bacteriana•Os agentes atuais são todos derivados estruturais do ácido nalidíxico•As quinolonas fluoradas (QsF) representam um grande avanço terapêutico:

• Amplo espectro• Farmacocinética melhorada – excelente

biodisponibilidade, penetração tecidual, meias-vidas prolongadas

• Segurança aperfeiçoada•Desvantagens: resistência e custo

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Núcleo central das verdadeiras quinolonas

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Fluorquinolonas

•Mecanismo de Ação• Mecanismo de ação exclusivo• Inibe as topoisomerases bacterianas, indispensáveis

para a síntese do DNA DNA girase – remove excessos no espiralamento positivo na

hélice do DNA• Principal alvo nas bactérias gram-negativas

Topoisomerase IV – essencial para a separação das moléculas filhas de DNA interligadas• Principal alvo nas bactérias gram-positivas

• FQs apresentam atividade bactericida concentração-dependente

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Relação Estrutura-Atividade

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Relação Estrutura-Toxicidade

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Relação Estrutura-Farmacocinética

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Fluorquinolonas

•Mecanismos de Resistência• Alteração dos sítios alvo – mutação cromosômica,

mutações em genes que codificam a DNA girase ou topoisomerase IV• mais importante e mais comum

• Alteração na permeabilidade da parede celular – redução da expressão das porinas

• Expressão de efluxo ativo – transfere as FQs para for a da célula

• Resistência cruzada entre FQs

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FQs Disponíveis

•Velhas•Norfloxacino (Floxacin®) - PO•Ciprofloxacino (Cipro®) – PO, IV•Novas•Levofloxacino (Levaquin®) – PO, IV•Gatifloxacino (Tequin®) – PO, IV•Moxifloxacino (Avalox®) – PO, IV

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1ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO

Ácido nalidíxico Levofloxacino

Ácido oxolínico Gatifloxacino

Rosoxacino Moxifloxacino

Ácido pipemídico

2ª GERAÇÃO 4ª GERAÇÃONorfloxacino Trovafloxacino

Lomefloxacino Clinofloxacino

Pefloxacino Sitofloxacino

Ofloxacino

Ciprofloxacino

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Espectro de Atividade das FQs

•Gram-positivo – pobre atividade nos agentes antigos; potência reforçada com as novas FQs

• Staphylococcus aureus meticilino-suscetíveis • Streptococcus pneumoniae (inclusive PRSP)• Demais estreptococos e viridans – atividade

limitada• Enterococcus sp. – atividade limitada

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Espectro de Atividade das FQs

•Gram-Negativo – todas as FQs apresentam excelente atividade (cipro=levo>gati>moxi)• Enterobacteriaceae – inclusive E. coli, Klebsiella

sp, Enterobacter sp, Proteus sp, Salmonella, Shigella, Serratia marcescens, etc.

• H. influenzae, M. catarrhalis, Neisseria sp.• Pseudomonas aeruginosa – tem surgido

significativa resistência; ciprofloxacina e levofloxacina com melhor atividade

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Espectro de Atividade das FQs

•Anaeróbios – apenas a trovafloxacina tem atividade adequada contra Bacteroides sp.•Bactérias Aípicas – todas as FQs têm excelente atividade contra bactérias atípicas inclusive:

• Legionella pneumophila - DOC• Chlamydia sp.• Mycoplasma sp.• Ureaplasma urealyticum

•Outras Bactérias – Mycobacterium tuberculosis, Bacillus anthracis

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Farmacocinética das Fluorquinolonas

•Atividade bactericida dependente da concentração – AUC/MIC (AUIC) correlacionada com eficácia•Absorção

• Muitas FQs têm boa biodisponibilidade oral • Cmax dentro de 1 a 2 horas; coadministração com

alimentos retarda a Cmax

•Distribuição• Extensa distribuição tecidual – próstata; fígado; pulmões;

pele/tecidos moles e osso; trato urinário • Mínima penetração no LCR

•Eliminação – renal e hepática; não são removidas por hemodiálise

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Efeitos Adversos das Fluorquinolonas

•Gastrointestinal – 5 % • Náusea, vômitos, diarréia, dispepsia

•Sistema Nervoso Central• Cefaléia, agitação, insônia, tontura e raramente (no idoso)

alucinações e convulsões

•Hepatotoxicidade• Elevação de ALT (levou à retirada da trovafloxacina)

•Fototoxicidade (incomum com as atuais FQs)• Mais comum com as antigas FQs (halogênio na posição 8)

•Cardíaco• Prolongamento variável do intervalo QTc • Levou à retirada do grepafloxacino, sparfloxacino

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Efeitos Adversos das Fluorquinolonas

•Lesão Articular• Artropatia com lesão da cartilagem articular,

artralgias e edema da articulação• Observado em estudos toxicológicos com cães

imaturos• Levou à contra-indicação para uso pediátrico, gravidez

e lactação• Pesar os riscos contra os benefícios

•Outras reações adversas: rutura de tendão, disglicemias, hipersensibilidade

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Interações Farmacológicas das FQs

•Cátions divalentes e trivalentes – TODAS FQs• Zinco, Ferro, Cálcio, Alumínio, Magnésio• Antiácidos, Sucralfato, alimentação enteral • Altera a absorção oral das FQs – podendo levar ao

INSUCESSO CLÍNICO• Administrar doses separadas de 2 a 4 horas; primeiro a

FQ

•Teofilina e Ciclosporina - cipro• inibição do metabolismo, níveis, toxicidade

•Warfarina – idiossincrática, todas FQs

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Macrolídios

•Eritromicina é um macrolídio natural, obtido pela primeira vez em 1952 do Streptomyces erythreus. É instável em meio ácido, seu espectro é estreito como o da penicilina G, baixa tolerabilidade gástrica e meia-vida de eliminação curta•Claritromicina e azitromicina são derivados semi-sintéticos da eritromicina:

• Maior espectro de ação• Propriedades farmacocinéticas melhoradas – melhor

biodisponibilidade, melhor penetração tecidual, meia-vida prolongada

• Melhor tolerabilidade

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Estrutura dos Macrolídios

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Mecanismo de Ação dos Macrolídios

• Inibem a síntese protéica lingando-se de forma reversível à subunidade 50S do ribosoma bacteriano Bloqueia a síntese protéica dependente do RNA

• Macrolídios são tipicamente bacteriostáticos, mas podem ser bactericidas quando presentes em altas concentrações contra organismos muito suscetíveis

• Atividade tempo-dependente

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Mecanismos de Resistência aos Macrolídios

• Efluxo Ativo (responsável por 80% nos EUA) – gene mef codifica uma bomba de efluxo que bombeia o macrolídio para for a da célula; confere baixo nível de resistência aos macrolídios

• Modificação dos sítios alvo (principal mecanismo de resistência na Europa) – codificado pelo gene erm que altera o local de ligação do macrolídio no ribosoma; confere alto nível de resistência a todos os macrolídios, clindamicina e Sinercida

• Ocorre resistência cruzada entre todos os macrolídios

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Espectro de Atividade dos Macrolídios

•Aeróbios Gram-Positivos – eritromicina e claritromicina apresentam a melhor atividade• (Claritro>Eritro>Azitro)

• Staphylococcus aureus meticilina-suscetível• Streptococcus pneumoniae (apenas PSSP) – está

desenvolvendo resistência• Estreptococos Grupo e viridans• Bacillus sp., Corynebacterium sp.

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Espectro de Atividade dos Macrolídios

•Aeróbios Gram-Negativos – novos macrolídios com atividade melhorada

(Azitro>Claritro>Eritro)• H. influenzae (exceto eritro), M. catarrhalis,

Neisseria sp.• NÃO são ativos contra nenhuma Enterobactéria

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Espectro de Atividade dos Macrolídios

•Anaeróbios – atividade contra anaeróbios das vias aéreas superiorres•Bactérias Atípicas – todos macrolídios têm excelente atividade contra bactérias atípicas incluindo:

• Legionella pneumophila - #1• Chlamydia sp.• Mycoplasma sp.• Ureaplasma urealyticum

•Outras Bactérias – Complexo Mycobacterium avium (CMA – apenas A e C), Treponema pallidum, Campylobacter, Borrelia, Bordetella, Brucella. Pasteurella

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Farmacocinética dos Macrolídios

•Absorção• Eritromicina – absorção variável (B = 15-45%);

alimento pode reduzir a absorção • Base: destroida pelo ácido gástrico; drágeas entéricas• Ésteres e sais de ésteres: mais ácido-estáveis

• Claritromicina – ácido estável e bem absorvida (B = 55%) independente da presença de alimento

• Azitromicina – ácido-estável; B = 38%; alimento reduz a absorção de cápsulas

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Farmacocinética dos Macrolídios

•Distribuição• Extensa distribuição celular e tecidual – claritromicina e

azitromicina com intensa penetração• Mínima penetração no LCR

•Eliminação• Claritromicina é o único macrolídio parcialmente eliminado

pelos rins (18% da droga mãe e todos os metabólitos); requer ajuste posológico quando CrCl < 30 ml/min

• Eliminação Hepática: TODOS• NENHUM dos macrolídios é removido por hemodiálise!• Meias-vidas de eliminação variáveis (1.4 horas para eritro;

3 a 7 horas para claritro; 68 horas para azitro)

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Efeitos Colaterais dos Macrolídios

•Gastrointestinais – até 33 %• Náusea, vômitos, diarréia, dispepsia• Mais comum com eritro; menos com os novos agentes

•Hepatite colestática - rara• > 1 a 2 semanas de estolato de eritromicina

•Tromboflebite – Eritro ou Azitro IV• Diluição da dose; administração lenta

•Outras: ototoxicidade (dose alta de eritro em pacientes com IR); prolongamento do QTc; alergia

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Interações com Macrolídios

• Ertromicina e Claritromicina APENAS – são inibidoras do sistema citocromo p450 no fígado; pode aumentar as concentrações de:• • Teofilina Digoxina, Disopiramida

• Carbamazepina Ácido valpróico• Ciclosporina Terfenadina, Astemizol• Fenitoina Cisaprida• Warfarina Alcalóides do ergot

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Aminoglicosídios

•Descobertos em 1943 por Selman A Waksman, em culturas de Streptomyces griseus.•O primeiro derivado de uso clínico foi a estreptomicina.•São todos derivados de actinomicetos ou semi-sintéticos•Gentamicina, tobramicina e amicacina são os mais usados atualmente•São policátions, estruturalmente relacionados, hidrossolúveis e incapazes de atravessar membranas•Contêm 2 ou mais amino-açúcares ligados a uma hexose (aminociclitol) através de ligações glicosídicas = aminoglicosídio

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Aminoglicosídios

•Bactericidas exceto Spectinomicina•Mecanismo de ação – Inibição da Síntese Protéica•Difunde-se através das porinas e são transportados através da membrana celular através de processo dependente de oxigênio; não funciona em anaeróbios ou anaeróbios facultativos crescendo anaerobicamente•No interior da célula, ligam-se irreversívelmente à subunidade 30S impedindo o processo de iniciação

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Estrutura dos Aminoglicosídios

Strepto

Genta

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Mec. de Ação dos Aminoglicosídios

•Multifacetado, ao final envolve inibição da síntese protéica•Ligam-se irreversivelmente à subunidade 30S dos ribossomas bacterianos• precisa ligar-se a e difundir-se através amembrana externa

e citoplasmática para chegar ao citoplasma onde se ligarão ao ribossoma

• interrompe a iniciação da síntese protéica, reduz a síntese protéica global e induz leitura errônea do RNAm

•São bactericidas

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Mec. de Ação dos Aminoglicosídios

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Mecanismo de Resistência aos Aminoglicosídios

•Alteração na captação do aminoglicosídio• menor penetração do aminoglicosídio

•Síntese de enzimas modificadoras dos aminoglicosídios• mediada por plasmídio; modifica a estrutura do

aminoglicosídio e portanto insuficiente ligação aos ribossomas

•Alteração nos sítios de ligação ribossômicos

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Spectro de Atividade dos Aminoglicosídios

•Aeróbios Gram-Positivos •muitos S. aureus e staph coagulase-negativo, strep viridans•Enterococcus sp.

•Aeróbios Gram-Negativos (exceto estreptomicina)•E. coli, K. pneumoniae, Proteus sp., Acinetobacter,Citrobacter, Enterobacter sp. Morganella, Providencia, Serratia, Salmonella, Shigella•Pseudomonas aeruginosa (amik>tobra>gent)

•Micobacteria• tuberculosis - streptomicina• atípicas - streptomicina ou amicacina

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Farmacocinética dos Aminoglicosídios

•Absorção – péssimamente absorvidos pelo trato GI•Distribuição• primariamente no líquido extracelular; distribuem-se

amplamente nos fluidos orgânicos exceto o LCR• má distribuição no tecido adiposo (use o peso magro para

calcular a dose para obesos)•Eliminação• eliminados inalterados pelos rins via filtração glomerular

em 85-95% da dose• meia-vida de eliminação dependente da função renal

• função renal normal - 2.5 a 4 horas• função renal deficiente – prolongada pela queda no Cl-Cr.

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Efeitos Adversos dos Aminoglicosídios

•Nefrotoxicidade• azotemia não oligúrica devido a lesão do túbulo proximal;

aumento da Uréia ligada a proteínas BUN e Cr sérica; reversível se tratada no início

• fatores de risco: doses elevadas prolongadas, tratamento prolongado (> 2 semanas), função renal precária, idoso, outras nefrotoxinas

•Ototoxicidade• lesão do VIII par craniano – toxicidade vestibular e

auditiva; irreversível• vestibular: zonzeira, vertigem, ataxia – S, G, T• auditiva: tinnitus, perda da audição – A, N, G• fatores de risco: idênticos aos de nefrotoxicidade