anotações de aula - classificação dos solos

Anotações de aula - Classificação dos Solos

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS.

Solo é produto de alteração das rochas.

Solo é meio (substrato) para desenvolvimento das plantas.

o SOLO = F(solo) = F-ação (Material de origem, clima, Relevo, Tempo de atuação dos fatores,

Atividade Biológica).

O Solo é composto por camadas paralelas à superfícies = Horizontes.

o A = Superficial, presença de matéria orgânica.

o B = Livre de matéria orgânica, expressão dos fatores de formação, deixando claros os fatores.

o C = pouco intemperizados, com muitos resíduos do material de origem.

o R = Material de origem, rocha matriz.

Horizonte Histico

Maior proporção de matéria orgânica.

Dominantemente orgânico, com presença de matéria orgânica em vários estágios de decomposição.

Coloração preta C > 8,0%.

Solo de baixa densidade, ou seja, leve.

o HORIZONTE H = formado pelo acumulo de matéria orgânica e em condições de saturação por

água, ou seja, solos mal drenados.

o HORIZONTE O = formado pelo acumulo de matéria orgânica, porém sem presença de

encharcamentos constantes.

A

B

C

R

Horizontes genéricos + parâmetros = Horizontes Diagnósticos.

o Superficiais (A)

Subsuperficiais (B, C).

Horizontes diagnósticos superficiais (minerais)


A - Fraco = Claro, pouco espesso, presença de C < 0,6%.

A – moderado = Quantidade razoável de matéria orgânica C > 0,6%, não tão claro que o A – Fraco.

A – Predominante = A – chernozenico (eutrófico V> 65%), escuro menos espessos que o A – Húmico,

mas também ricos em matéria orgânica.

A – Húmico = Resultados de ambiente úmido e alagado clima ameno (baixas temperaturas), muitos

escuros e espessos.

A – Antropico = Constituído pelo homem (terra preta dos índios).Espesso, escuro, rico em matéria

orgânica, P (alto), resto de cerâmica (telhas e tijolos), ossos e espinhos.

ORDEM DO AUMENTO DE MATERIA ORGANICA A – FRACO A -HUMICO.

É comum encontrar A -Fraco mais profundo que A – Moderado, ou A – Moderado mais profundo que

A – Proeminente.

Na Amazônia a ciclagem de matéria orgânica é muito rápida, portanto detecta –se presença de A –

Moderado.

O solo proeminente pode ocorrer como distrofico também.

Calculo de V (Eutrofismo/Distrofismo).

o Calcula-se o valor de saturação por bases (V), expressa em porcentagem, dividindo-se a soma

de bases (SB) pela capacidade de troca de cátions (T ou CTC), ou seja:

F M P H


V% = SB x 100 / T (CTCcorrigida)

SB = Ca2+ + Mg2+ + K++ Na+, e T = S + Al3+ + H+, em cmolCargas/kg solo.

Solos proeminentes e humicos = Matéria orgânica ligados a alumina.

Horizonte A é mineral e tem contribuição de matéria orgânica, porém não é orgânico.

HORIZONTES DIAGNOSTICOS SUBSUPERFICIAIS (B).

INTRODUÇÃO DE FATORES ex Bw

Espessura maior que 50 cm. (> 50cm).

Textura com % de argila maior que 15% (> 15%).

Formado por óxidos, hidróxidos e argila 1:1.

CTCcorrigida = CTC em pH 7,0 (x100) / % de argila.

Em B latossolicos a CTCcorrigida tem que ser < 17 cmolcarga /g

Ki (coeficiente de intemperismo) obtido pelo ataque sulfúrico à TFSA, liberando SiO2,

Al2O3, Fe2O3, TiO2.

i. Ki = 1,7 x SiO2 /Al2O3

ii. Relação da mineralogia com o Ki

1. 1,5 < Ki < 2,2 (cauliniticos com estrutura em blocos).

2. 0,75 < Ki < 1,5 (cauliniticos + óxidos).

3. Ki < 0,75 (Oxidicos se argiloso com estrutura granular).

Em latossolos o Ki tem que ser menor que 2,2 (< 2,2).

Relação química solo e fostato = quanto mais oxidico o solo, maior a afinidade desse pela

estrutura.

Nos latossolos a fração areia é encontrada apenas quartzo.

Pouquíssima quantidade de MPFI (minerais primários facilmente intemperizados).

Grau de floculação (GF).

i. GF = Argila total - Argila natural ( dispersa água e NaOH) (x100) / Argila Total

ii. Em latossolos a Argila natural tem que ser menor que 20%, e seu GF tem que ser

maior que 80%. Isso indica pouca movimentação de argila no solo.

Comparação da textura de A com B.

o Observa – se uma baixa RT (relação textural)

MEDIA da % de argila do HORIZONTE B / MEDIA da % de argila do

HORIZONTE A.

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS – HORIZONTE SUBSUPERFICIAL.


OXIDOS DE

Fe

1) – Horizonte B Latossolico (Bw).

Produto de intemperismo + lixiviação.

Por definição possui uma profundidade > 50 cm.

Cores homogêneas (roxo, amarelo, vermelho).

Horizonte C já muito intemperizado.

Característico de relevos meias laranjas.

Característico presença de alumínio pelo presença de alta CTA, (adsorção de fosfato).

Característico por um sistema poroso bem definido.

Por definição possui um Ki < 2,2

Por definição possui um Gf > 80%, indicativo de pouca translocação de argila.

O fato de ser humico em virtude de matéria orgânica, mas muitas vezes ocorre muita interação.

CTC corrigida < 17 cmolcarga /g

Textura com % de argila maior que 15% (> 15%).

Horizonte A profundo.

Apresenta estrutura em grânulos se possuir grande presença de gibbsita, e às vezes em blocos se

apresentar caulinita.

2) Horizonte B Textural (Bt).

Relacionado a proporção de argila, sendo por definição um solo que possui mais argila no horizonte B,

que no horizonte A.

SÍLICA

OXIDOS DE

Al (Gb)

LIXIVIAÇÂO

DE

ELEMENTOS

OXIDOS DE Fe


Relação textural mede a relação de argila do horizonte B em relação a A.

Calculado Rt = Média de argila em B/ Média de argila em A.

Apresenta estrutura em blocos, sua estrutura é mais resistente que as latossolicas.

Horizonte A mais claro devida a perda de argila.

Quanto menos intemperismo, menos gibsita.

Em barranco o horizonte Bt tem forma de saia, barriga.

Extremamente propenso à erosão.

Presente em ambiente de caatinga.

o Aumenta raiz e perde folhas.

o Chuva concentrada, área sem cobertura = erosão.

Com o acumulo de argila no horizonte I, dificulta a passagem de água por esse horizonte.

Em Bt por definição tem que ter Rt > 1,5, ou Rt 1,5 + cerosidade, ou Rt 1,2—1,4 com cerosidade

identificada a olho nu.

> B

< A

I

E

HORIZONTE I (ILUVIAL) = horizonte de

deposito de argila.

HORIZONTE E (ELUVIAL) = horizonte

que perde argila.

2) Translocação de argila no perfil, a

argila esta passando de A B. Ocorre

através do macroporos com a percolação,

depositando na superfície dos agregados

formando CEROSIDADE (filmes de

argilas na superfície dos agregados).

1) Erosão diferencial de argila, com a

chuva a argila desagrega e sai mais

facilmente para a drenagem,

permanecendo silte e areia.


Bt em Ta (argila de alta atividade), eutrófico com A moderado ou fraco. LUVISSOLO.

Bt em Tb (argila de baixa atividade, distrofico, se eutrofico são argissolos).

Caracteristica Bw Bt

Intemperismo Grande Pequeno

Espessura > 50 Cm Menor

Rt Baixa ou

ausente

Alta

Cerosidade Ausente Presente

Estrutura Grânulos ou

blocos

Blocos

3) Horizonte B Nitico

Nitidez, brilho resultante da presença de cerosidade.

Estrutura em blocos.

Teores de argilas > 35%

Cerosidade de forma moderada ou forte (comum ou até abundante).

Solos basálticos (normalmente).

B – nitico

o Vermelho – cerosidade mais evidente.

o Amarelos – cerosidade geralmente é menos evidente.

Nitossolos vermelhos = terras rochas estruturadas.

o Latossolo roxo = latossolo vermelho com alto teor de Fe.

o Terra roxa = terra vermelha com alto teor de Fe.

Menos intemperizado que Bw.

Em bt e B nitico presença de Gb é raríssimo.

4) Horizonte B Plânico.

Possui coloração cinza.

Mais Argila no horizonte B que no A.

Por definição possui uma mudança de textural abrupta e alta.

o Com problema de Na+

o Sem problema de Na+

Na+ + 2:1 = estrutura colunar, manejo muito complicado.

Horizonte E = maior perda de argila e/ou matéria orgânica.

Sódio = provoca dispersão de argila por causa do seu raio hidratado ser muito grande.


o Erosão.

o Bloqueia poros

o Sela a superfície.

5) Horizonte B Espódico(Bh, Bs, Bhs).

Translocação de argila com o conseqüente acumulo de matéria orgânica + óxidos de Al e Fe.

A translocação de matéria orgânica ligada aos óxidos de Al e Fe é favorecido de se verificar em solos

de textura arenosa.

Bloqueio de cargas da matéria orgânica pelos óxidos que migram para B.

Horizonte A, horizonte de perda.

Presente em restingas, cabeceira de rios.

o Espodossolos = textura arenosa (aproximadamente 90%), matéria orgânica ligada ao alumínio.

6) Horizonte B Incipiente (Bi)

Pouco desenvolvimento pedogenético.

Fatores de pedogênese não atuaram de forma intensa.

Intemperismo suficiente apenas para formar cor e estrutura.

Presença de material de origem na massa do horizonte B.

Maior proporção de MPFI

Extremamente variável quanto a cor, mineralogia, fertilidade natural, Ki.

São poucos espessos (que não indica alta fertilidade).

Baixa Rt, próximo de 1,0, não houve tempo para migrar argila.

Ausência de cerosidade.

B esp

E

A

Bh = A translocação de matéria

orgânica(escuro-preta).

Bs = A translocação de óxidos (Fe e Al)

pouco avermelhada.

Bhs = A translocação de matéria

orgânica ligada aos óxidos (coloração

de coca-cola).


7) Horizonte B Plíntico (Bf e Cf).

Mais que 15% de plintita.

Espessura > 15 cm.

Plintita = Pontoações de Fe2+ e Fe3+ em solos cinzentos. Acumulo de segregação do ferro em geral com

cores vermelhas e/ou amarelas isoladas, normalmente são locais onde encontrava-se raízes.

Sua gênese relacionada a flutuação do lençol freático (reações de oxi-reduções).

Fe2+ REDUÇÃO

Fe3+ OXIDAÇÃO

Cambissolos =relevo

movimentado,ondulado.

A água vai estar saturando todo o solo

na época chuvosa, baixando a

quantidade de oxigênio reduzindo o

Na seca o lençol desce e a área fica

disponível para oxidação.

Plintita (em ambientes

úmidos).


Plintita pode se solidificar, endurecer irreversivelmente, formando uma estrutura chamada de

petroplintita.

8) Horizonte B Glei (Bg e Cg).

Colorações cinza, azuladas, esverdeada, esbranquiçada resultante de amplo domínio de Fe2+ (saturação

de água no solo).

Muita condição de redução, pois o lençol freático muito alto.

9) Horizonte B Vertico (Bv e Cv).

Características morfológicas relacionadas à presença de argila 2:1 expansiva (vermiculita ou

esmectita).

Fendilhamento (fendas maiores ou iguais 1 cm) ate profundidade de 1 m.

Petroplintita ocorrendo

de forma conjunta, sem

solos entre plintitas,

caracter litoplintico.

Horizonte F.


de forma isolada, forma

atributo concressionário,

possuindo solo entre as

plintita. Horizonte f

Bw

Bi

Bt

Bf Bg


Vertico = inverter, movimentação de materiais com o fendilhamento.

Quando seco muito duro.

Muito barrento quando úmido.

Superfície brilhosa = superfície de fricção.

i. Agregado superior movimenta sobre o inferior deixando a superfície lisa (expressão da

atividade de argila). “Slickenside”.

Estrutura em blocos de tamanhos variados ate prismatico.

Forma paralepipedos.

ATRIBUTOS DIAGNOSTICOS.

1. Matéria orgânica= Material em vários estágios de decomposição no solo, de baixa densidade.

a. Calculado através do carbono orgânico. (% M.O. = C x 1,72)

2. Matéria mineral = Está relacionada ao matérial, a rocha que deu origem a atual parte mineral.

3. Atividade da fração argila = Calculado através do CTC corrigido.

a. CTC(cor) = CTC (pH 7,0 = T) x100 / % de argila

b. Suas classes são:

i. > 27 cmol(carga)/kg = Ta (argila de alta atividade)

ii. < 27 cmol(carga)/kg = Tb (argila de baixa atividade).

4. Fertilidade natural=Calcula –se ataves do V% e do M%.

a. V%= SB x 100 / (CTCpH 7,0) ou seja T.

i. Suas classes são:

1. Eutrofico V > 50%

2. Distrofico V < 50%

b. M% = Al3+x 100 / (CTC ef = SB + Al3+)

i. Suas classes sao:

1. Alico M > 50%

2. Nao-alico M< 50%

5. Sodicidade do Solo = A PST é calculada através da formula PST = Na+ x 100 / CTC em pH 7,0.

a. Suas classes são:

i. 6 < PST < 15 (solodico).

ii. PST > 15 (sódico).

6. Salinidade do Solo = O CE do solo, é encontrado em locais onde ocorre uma evaporação muito maior

que pluviosidade. Na presença de água ocorre lixiviação e na ausência uma ascensão de cátions.


a. Suas classes são:

i. 4 < CE < 7 ds/m (salino)

ii. CE > 7 ds/m (salico)

7. Acrico = Ultimo estagio de intemperismo, lixiviação muito intensa, portanto solo muito fraco.

Correspondendo uma baixa CTC efetica/% argila ( < 1,5 cmolc/kg). É calculado pela diferença entre pH

em Kcl – pH em agua.

a. As classes são:

i. Variação de pH > 0 (dominantemente positivo)

ii. Variação de pH = 0 (balanço de cargas positivas e negativas)

iii. Variação de pH < 0 (dominantemente negativa)

8. Teor de Fe2O3 no solo = é o ataque de sulfúrico á TFSA. São solos oriundos de rochas básicas.

Importante é a afinidade do ferro com o fosfato.

NOMENCLATURA % de Fe2O3

Hipoférrico < 8

Mesoférrico 8 – 18

Férrico 18 – 36

Per-férrico > 36

9. Cor do solo (Carta de Munsell)

10 R 2,5 YR 5 7,5 YR 10 Y

Gt > Hm > Gb > Ct ( ordem de adsorção de fosfato).

10. Plintita (f)

VERMELHO V.M AMARELO


11. Plintita (F)

12. Material Sulfúrico.

Tiomorficos.

Drenagem deficiente (água saturando o perfil).

Uma série de reações químicas provoca um aumento substancial da concentração de H+ provocando pH <

3,5.

Influencia marinha.

Litorânea. (maior presença de sulfato na água no mar).

Possível formação de acido sulfúrico.

Pouca adaptação de plantas.

CLASSES DE SOLOS DO BRASIL


de forma isolada, forma

atributo concressionário,

possuindo solo entre as

plintita. Horizonte f

Horizonte C


de forma conjunta, sem

solos entre plintitas,

caracter litoplintico.

Horizonte F.


SUBORDENS

13 ORDENS

1. NEOSSOLOS

São solos com pouco desenvolvimento pedogenético – pouca atuação dos fatores de formação.

Ausência de horizonte B.

SUBORDENS DOS NEOSSOLOS

o Litolicos

o Rigoliticos

o Quartzarenicos

o Fluvicos.

Neossolos Litolicos.

Seqüência de horizontes do tipo de A-R, A-C-R.

São solos rasos, < 50 cm de espessuras ate encontrar a rocha.

o Limitação agrícola pela profundidade efetiva.

o Possível encontrar floresta?

SIM, pois a rocha não necessariamente está de forma maciça.

SERIES

PARA CLASSIFICAR

B

A

C

A

R

A


Forma-se em relevo bem movimentado.

Erosão > Pedogenese.

Sua fertilidade depende do material de origem.

Quanto mais raso o solo, maior o parentesco deste com a rocha.

o Podem ser distroficos ou eutroficos.

o Produzem grande problema com erosão.

IMPORTANTE NÃO MANUSEAR MUITO A TERRA, culturas perenes.

Neossolos Regoliticos.

Pouco desenvolvimento no horizonte.

Seqüência de horizonte, A-C e A-C-R.

Nos solos A-C arenosos, são pouco mais espessos e ricos em MPFI.

Encontrados no nordeste, no clima semi-arido com relevo plano ou semi-ondulado.

Limitações:

o Falta de água.

o Excessivamente drenado.

o Estrutura em grão simples.

o Baixa retenção de água.

o V% < ou > 50%

Encontradas em regiões mais movimentadas ate associadas a solos litolicos.

C

A

ROCHA SÃ

=

CONTATO

LÍTICO (sem

C

A

ROCHA

FRAGMENTADO

= CONTATO

LÍTICO

FRAGMENTADO

(com penetração)


HORIZONTE 5C4

HORIZONTE 5 C5

Neossolos Quartzarenico.

Seqüência de horizontes do tipo A-C, arenoso, solos mais profundos e fração quase que apenas

quartzo.

Rara retenção de água.

Alta lixiviação (parcelamento de adubo).

Baixa CTC.

Fácil contaminação do lençol freático.

1.4 - Neossolos Fluvicos.

São solos sem seqüência típica de horizontes.

o Horizontes sem relação pedogenética entre eles.

Fluvicos = próximo à água.

HORIZONTE A

HORIZONTE 2¹

HORIZONTE 3C²

HORIZONTE 4C³

Formados por sedimentos.

Solos muito diferenciados quimicamente e fisicamente.

Tendem a serem férteis, porém podem ocorrer eutroficos ou distroficos. (aluviais).

Teor de carbono pode não alterar com a profundidade.

Em locais secos problemas com sódio, e salinidade.

Principal limitação é o alagamento ou risco de inundação.

Descontinuidade

Litolica

Cada camada

possui sua

característica.

Diferentes texturas


2. CAMBISSOLOS

Seqüência de horizontes do tipo A-Bi-C ou R.

Solos com pouco desenvolvimento pedogenético.

Solos pouco profundos.

Presença de restos da rocha de origem.

Quantidade considerável de MPFI

Variabilidade química, física, mineralógica, Ki, espessura (> 10 cm).

Sem relação textural.

Sem cerosidade.

Diferença entre latossolo e cambissolos.

CARACTERISTICA CAMBISSOLO LATOSSOLO

Espessura > 17 cm > 50 cm

CTC corrigida < 17 cmolc/Kg

Ki > 2,2 < 2,2

Resto de Rochas > 5 % < 5 %

MPFI > 4 % < 4 %

Silte / Argila > 0,7 < 0,7

Utilização para pastagem e reflorestamento.

o Muito propicio à erosão.

3. ARGISSOLOS

Solos de horizontes de seqüência A – Bt.

Translocação de argila do horizonte A/B.

Rt > 1,5

o Pode ocorrem uma Rt inferior a 1,5, porem neste caso para ser Bt tem que ter cerosidade

moderada.

Estrutura em blocos.

Argila transloca diminui a microporosidade tornando propicio à erosão.

Na sua maioria distroficos, com rara exceções.

Subordens:

o Vermelho > 2,5 YR

GLEISSOLO N. FLUVICO GLEISSOLO


o Vermelho Amarelo 5YR

Argissolo amarelo muito coeso.

o Amarelo > 5 YR

o Bruno Acinzentado

o Acinzentado (limitação de drenagem).

4. LUVISSOLOS.

Seqüência A-Bt Eutroficos, ou E – Bt.

Ta

V > 50%

o A tem que ser moderado ou fraco

Limitação de água.

Bt muito duro.

5. LATOSSOLOS.

Solos bem drenados.

Seqüência de horizontes A-Bw

Com alto grau de floculação > 80%

Baixa Rt, 1-1,5

Sem cerosidade.

Profundos

Muito intemperizados.

Ki < 2,2

CTC cor < 17

Subordens:

o Vermelhos

Férricos oriundos de rochas maficas (basalto, itabirito). 18-36 %

Per-ferricos > 36 %

o Vermelhos –amarelos

o Amarelos

Coesos

o Brunos,

Argilosos ou muito argilosos, distrofico/ alico, com a peculiaridade de fendilhar

quando seco.


Planalto Sul

Altitude > 900 m

VHE ( vermiculita com hidroxi entre placas), baixa atividade.

Grande ultilização no pais, regiões de cerrado.

Características físicas favoráveis:

o Estrutura

o Drenagem

o Mecanização.

o Ausência de sais (lixiviados).

6. NITOSSOLOS.

Solo com seqüência de horizontes do tipo A- Bn

Argila > 35 %

Cerosidade moderada ou forte com baixa Rt.

Estrutura em blocos subangulares, angulares (moderadamente, fortemente desenvolvidos).

Subordens

o Vermelhos(férricos) = terras roxas estruturadas.

o Brunos = terras brunas estruturadas (relação com latossolo Bruno.

Fendilhamento mesmo que a terra não seja Ta.

7. PLANOSSOLO.

São solos com seqüência de horizontes A-E-Bplan ou A-Bplan.

Coloração cinza

Estrutura em blocos médios e grandes.

Quando em teores altos de sódio tendem a estrutura colunar.

Mudança textural abrupta.

Subordens:

o Natricos = solodicos.

o Haplicos = com ausência ou baixa quantidade de sódio.

8. PLINTOSSOLOS.

Característica de presença de plintita.

Horizontes de seqüência A-Bf, ou A-Cf, A-F.

Solos que apresentam horizonte A sobre horizonte plintico.

> 15 cm


> 15 % de plintita.

Plintita dentro de 40 cm da superfície.

Característico de presença da oscilação do lençol freático durante a gênese.

Plintita é uma segregação de Fe3+.

Horizonte f desde a

superfície ( 40 cm)

100 cm com

cores de

redução.


Difícil estrutura pois ampla variação na umidade.

A

PLINTITA

Cortavel

SECA

CONCREÇÕES

Fe3+ Fe3+

Bwf = latossolo com caracter

plintico.

Bw


Subordens:

o Haplicos (outros)

o Argiluvicos (Bt coincide com f).

o Pétrico

Concrecionario.

Litoplintico.

9. GLEISSOLOS.

Seqüência de horizontes do tipo A-Bg ou ACg.

Presença do lençol freático bem perto da superfície.

São solos saturados com água a maior parte do ano favorencendo a gleissiação.

Desenvolvimento de core de redução (cinza, branca, azulada).

Ausência de oxigênio pela saturação de água.

Drenagem deficiente.

Subordens:

o Tiomorficos (alta presença de enxofre)

o Sálicos (alta presença de sais, PST alto e CE alta).

o Melânicos (escuro, ricos em matéria orgânica).

o Haplicos (menos matéria orgânica, possui retrição de drenagem).

10. ORGANOSSOLOS.

Única classe que possui domínio amplo da fase orgânica.

A matéria orgânica encontra-se em vários estágios de decomposição:

o Fibrico (restos de raízes e folhas)

o Hemico (húmus)

o Saprico (máxima decomposição)

Cores escuras

Solos de baixa densidade aproximadamente 0,5 g/cm3

Horizontes com seqüência de camadas orgânicas (O – orgânico ou H – humico).

Orgânico = sua drenagem não é deficiente, a fase orgânica é quase única, não possui material redutor.

Humico = formados sob saturação de água, ou muito mal drenados (condições redutoras).

Solos que ocorrem em regiões boreais, temperatura baixa, inibindo a atividade biológica.


Limitação é o excesso de água.

Subordens:

o Tiomorficos (presentes em locais que possuem carvão mineral, são solos quando drenados são

ácidos, a fonte de enxofre é a água do mar)

o Outros solos orgânicos ultilizaveis.

QUANDO ULTILIZAR?

Importante fazer drenagem, bem conduzida.

Ocorre um abaixamento da superfície por causa da mineralização e drenagem (subsidência), que

propicia um ambiente para atividade decompositora.

Matéria orgânica repele água.

São solos distroficos e alicos.

o Calagem até pH 5,5 se não aumentando demais o pH propicia a atividade decompositora.

o Resposta fantástica a nitrogênio.

Ultilizar ou não?

o Normalmente é uma importante reserva de água. Sendo mais importante sem a sua ultilização.

EXAGERO

IDEAL

LATOSSOLO

Agricultável

ORGANOSSOLOS

Absorção de

Resíduos.


Os organossolos podem ter uma função peculiar como barreira de retenção de resíduos químicos,

devido a grande presença de matéria orgânica e a suas características:

o Alta superfície de contato.

o Ação tamponante

o Alta CTC

11. CHERNOSSOLOS.

São todos solos que possuem a presença do A – chernozenico.

o V > 65 %

o Ta

Subordens:

o Rendzinas

Horizontes do tipo Ach – Ck ( acumulo de carbonato de cálcio secundário)

Ach – Ccal ( desenvolvido a partir do calcário).

Não encontrado em clima quente e umido pois o calcario é muito solúvel.

pH elevado limitação de micronutrientes.

o Ebânicos = Escuros

Ach – B escuro (Bi ou Bt).

o Argiluvico = Avermelhado

Acher – Bt vermelho – amarelo.

o Molissols = Pradarias

Vegetação graminoide natural

Matéria orgânica na raiz

Ciclo curto da matéria orgânica.

12. VERTISSOLOS.

Seqüência de horizontes A – Cv, A – Bv.

Argila de atividade alta, tão alta que expressa em b.

Solos eutroficos.

Ta

Mais que 30 % de argila.


Argilas expansivas (fendilhamento e/ou Gilgai).

Drenagem pouco restrita

o Perda de argila 2:1 por lixiviação se for bem drenado.

Limitação

o Dureza

o Plasticidade.

Slikenside

13. ESPODOSSOLOS.

Translocação de matéria orgânica complexada com óxidos, ou apenas de óxidos ou apenas de matéria

orgânica que são favorecidas por constituição arenosa do solo.

Presente em litoral (restingas), áreas arenosas na cabeceira do Rio Negro.

Fertilidade natural baixa, quase uma areia quartzoza.

Ordens no B:

o Bh = tranlocação de matéria orgânica

o Bs = translocação de óxidos

o Bhs = translocação de óxidos complexados com matéria orgânica.

Ortsteins a passagem de água leva à cimentação.

o Presente em locais que acumula água na areia.

o Restritivos a penetração de raiz e percolação de água.

DOMINIOS MORFOCLIMATICOS

AMAZONIA:

o Floresta tropical

o Clima quente e úmido

o Floresta sempre verde = solos pobres ou baixa fertilidade natural onde a fertilidade esta ligada à

ciclagem da matéria orgânica. (0 – 30 cm)

o Comum presença de culturas itinerantes = desmata, cultiva até desgastar o solo, e reinicia em

outro local.

o Latossolos clima quente e úmido são os latossolos amarelos, ou vermelhos amarelos.

o Argissolos vermelhos amarelos ou amarelos.

CERRADO:

o Vegetação baixa arvores e arbustos tortuosos, casca suberosa e folhas cariaceas.


o Temperatura alta e um déficit hídrico marcante geralmente subcadocifolias.

o Tepete graminoide (pecuária extensiva).

o Ciclagem de nutrientes é baixa.

o Fertilidade natural muito pobre

Ácidos

CTC baixa

Acricos.

o Amplo domínio dos latossolos

LV

LVA

LA raro.

o Argissolos distroficos e alicos.

o Cambissolos aluminicos.

o Neossolos quartzarenicos.


VEGETAÇAO RICA –

POUCA INFLUENCIA

DA ROCHA

ROCHA

POBRE

VEGETAÇAO RICA –

POUCA INFLUENCIA

DA ROCHA

ROCHA

RICA


CAATINGA:

o Vegetação de porte baixo e caducifólia no período seco que pode ser de 7 – 11 meses.

o São solos eutroficos, raramente distroficos.

o Possuem um déficit hídrico.

o Rasos.

o Ta, raramente Tb

o Problemas de sódio e outros sais.

o Pedregosos.

o SOLOS:

Latossolos (resquícios do passado).

Luvissolos.

Argissolos

Cambissolos

Neossolos litolicos.

Neossolos quartzarenicos.

Neossolos fluvicos.

Vertissolos.

o A GRANDE QUANTIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE SOLOS NA CAATINGA SE

DEVE A POUCA ATUAÇÃO DE FATORES DE INTEMPERISMOS PARA

HOMOGENIZAR.

anotações de aula - classificação dos solos

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