Ano XXVII | N.º 1457| 16 de novembro de 2016 | Diretor: Joaquim Martins | Sai à 4ª feira | 0.60 ¤ (IVA incluído) | Email: redaccao@gazetadointerior.pt | www.gazetadointerior.pt

OLEIROS

Fernando Jorge

vai apresentar

recandidatura

� pág. 12

IDANHA-A-NOVA

A Canção Raiana

Perdida sobe

ao palco

no Centro Raiano

� pág. 13

� pág. 6

CASTELO BRANCO

Nuno Álvares entrega Prémiosde Mérito e Excelência

� pág. 5

MINISTRO DA CULTURA MARCOUPRESENÇA NA INAUGURAÇÃO

MemóriaJudaicadá maisum museupara CasteloBranco

37 ofertas de emprego

2 ofertas de formação

NESTA EDIÇÃO

� págs. 8 e 19

� pág. 7

DESPORTO

Rali Fim de Ano

traz bólides

à zona do pinhal

� pág. 10

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

2|PELOURINHO

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e Pedro RosetaDIRETOR

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MEMBRO DA

Uma imagem vale mais doque mil palavras é mais do quenunca uma afirmação perene,como bem se pode constatarno dia a dia, agitado como umamontanha russa, que atraves-samos, dando connosco a fazerpermanentemente uma ficçãode nós próprios, fixada nosexponenciais autorretratos,vulgo selfies.»

O meu nome é João Santos,tenho 30 anos e sou natural deLisboa. Foi na capital que vivisempre e onde conclui o EnsinoSecundário. Em Londres , Es-tudei Engenharia de Áudio, naLondon School of Sound. Sem-pre tive amor pela música e op-tei por fazer esta formação noestrangeiro. Londres é uma ci-dade incrível.

Também me dedico à cons-trução de instrumentos musi-cais, como didjeridu. Este é um instrumento de sopro dosaborígenes australianos é uminstrumento muito antigo.

Atualmente, vivo no Interi-or, por opção própria. Residono Monte Fidalgo. Os meusavós tinham aqui uma casa eeu vim apenas para passar unstempos. Acabei por ficar. Gostomuito do campo, tem-se reve-lado muito inspirador.

Aqui posso tocar os instru-mentos bem alto que não vouincomodar os vizinhos. (Risos)

Foi também com este viverno campo, que aprendi a fazerhorta. Tenho as minhas cou-ves, as minhas batatas e as mi-nhas especiarias. No Verão,também cuido muito das mi-nhas árvores de fruto. Foi semduvida um desafio. Li algumascoisas sobre como cultivar,mas foram os conterrâneos queme deram as melhores dicas.

Penso permanecer no Inte-rior pois, gosto de viver aqui.Sempre que necessito sairpego na minha autocaravana evou dar uma volta. Pode ser atéao Gerês ou até à Croácia. (Ri-sos).

A geografia favorece bas-tante o Interior, pois a sua lo-calização permite uma proxi-midade simpática com Espa-nha. O que é óptimo, pois mui-tas vezes vou a feiras de Arte-sanato vender os meus instru-mentos.

Adoro viver no Interior e es-pero ficar por cá durante mui-to tempo.

Apontamentos da Semana...

Joaquim Martins

…e o mundo ficou mais perigoso! – Houve eleições na Amé-rica e, de um dia para o outro, o mundo mudou. Ficou maisperigoso e mais instável. Aconteceu o inesperado, o que assondagens não previram. Trump, o aprendiz de feiticeiro,multimilionário, vaidoso, arrogante, racista e antissistema,ganhou. Ganhou a presidência da maior potência do mun-do e, como brinde, o seu partido ganhou a maioria do Con-gresso e da Camara dos Representantes. Ou seja, ganhou opoder absoluto. Já pode até nomear o juiz que faltava noSupremo Tribunal e que Obama foi impedido de nomear! (E já traçou o perfil do juiz que vai nomear: Alguém que sejacontra o aborto e considere a posse de armas de fogo como“um direito natural e inalienável” e “reconhecido por Deus”)

A Trumplandia deixou de ser o País dos sonhos. Constamesmo que a estátua da Liberdade pensa pedir asilo ao

Canadá…A democracia da América surpreendeu. Na velha

Europa, a extrema-direita rejubilou. Os líderes políticosda União Europeia estão preocupados e já reunirampara tentar compreender e controlar os danos.

Será que as promessas de Trump são para cum-prir? As parcerias com a Europa são para manter? OsEstados Unidos vão ou não respeitar o Acordo de Paris,sobre o clima, recém ratificado e já em vigor?

São muitas as incertezas. Sabemos o que Trumpdisse e pensa sobre: - as alterações climáticas: “umainvenção dos chineses para prejudicar a indústriaamericana”;- sobre os emigrantes: são um perigo paraa América, por isso quer expulsar 12 milhões de ilegais,mas, para já, são só “dois a três milhões” que são trafi-cantes, membros de gangs, e marginais (!!!) ; fazer ummuro na fronteira com o México (Bem, nalgumas zonasbastará uma vedação!) para impedir novas entradas eproibir a entrada de muçulmanos e de cidadãos de “es-tados e nações terroristas”.

Sabemos o que disse e pensa sobre os Tratados deComércio e sobre a NATO…

A nova Ordem do pós guerra fria vai ser posta emcausa. A desregulação e os populismos vão ganhar es-paço e apoios, o Mundo ficou mais inseguro e mais pe-rigoso!

Habitual presença nos jogos do Benfica e Castelo Branco, estessócios dos encarnados ocupam quase sempre o mesmo espaço,vivendo os momentos com enorme fervor, como aconteceu nojogo com o Ideal dos Açores.

Pelourinho registou o pormenor

PRESENÇA

Atlas do Interiorpor Mafalda Catana

João Santos

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 20163|OPINIÃO

Os textos são da responsabilidade dos autores que podem optar por seguir ou não o novo Acordo Ortográfico

MOSAICO CULTURAL

Em 1903, frequentando em Coimbra o curso de Direito por impo-sição de seu pai, na revista O Instituto, números de julho e Setem-bro, o jovem arqueólogo deu conta dos achados realizados na re-gião de Castelo Branco. Nesses artigos descreve sepulturas abertasna rocha, que considera da Idade do Ferro. Em Novembro, publi-ca o artigo “Vestígios do passado” que ofereceu ao Dr. BernardinoMachado, Director da Revista, com a descrição de um dos Covõesda Serra da Estrela, de sinais gravados num rochedo de granitoe de sepulturas abertas na rocha do Chão Cimeiro, na zona deUnhais da Serra. No Natal de 1903, realizou intensas pesquisasem Idanha a Velha. Nas férias da Páscoa de 1904, procedeu a es-cavações em Escalos de Cima, encontrando alicerces de habita-ções antigas e grande quantidade de fragmentos de telhas e va-sos de barro grosseiro. Ainda em 1904, deu a público “Trêsinscripções romanas inéditas”, impresso em Castelo Branco.

Interessa-se pela numismática na sequência de ter encontra-do uma moeda visigótica, cunhada no tempo de Egica que gover-nou a Península nos anos de 680 a 690 da nossa era.

Em 1905, com “Notice sur deux monuments épigraphique”apresentado no Congresso Préhistórico de Périgueux, sublinha anotável abundância de instrumentos neolíticos na região de Cas-telo Branco, acrescentando ter já recolhido 450 machados depedra polida. Este estudo centra-se em dois monolitos encontra-dos no topo do Monte de São Martinho, provavelmente antigos

- Que te provocam aquelas imagens horríveis dos maços de taba-co? Qual achas pior? Foi-me dirigida esta pergunta. Eu sorri e repli-quei:

- O que me provocam as imagens? Nada! Nunca as vi! Não olho!E uso há muitos anos um estojo para maços de tabaco. E nunca quisolhar as imagens. Devem ser horrorosas, sim. Mas não vejo.

Agora desenvolvo o sentido da minha resposta. Vai para a ami-ga que me interpelou e vai para quem me ler.

Deduz-se logo que sou fumadora. Venho dum tempo em queo vício tabágico não implicava avisos de perigo. Fumava-se emtodo o lado: cafés, restaurantes, transportes, etc. Estava errado,mas ninguém o entendia como tal. Não se sabia dos malefícios dotabaco. Mas era agradável aquele fumo subindo em circunvala-ções diante do olhar pensativo, ou durante o intervalo em que sequer acalmar, calma ilusória, é verdade, que se demorava no tique dogesto lento do cigarro que se levava aos lábios.

Qualquer um com mínimo de senso não defenderá hoje o actode fumar. Mas eu continuo fumadora. É opção minha. Vieram os es-tudos, as conclusões. Compreendido. Vieram as proibições de fumarem recintos públicos fechados. Compreendido. Vieram as proibiçõesde fumar em certos cafés. Não me ralei. Entrei e não fumei. Foi opçãominha. Há os restaurantes e cafés onde se pode fumar. A entrada denão fumadores é opção deles. Inacreditavelmente, ouvi alguns voci-ferarem: «Gosto deste café e devia ser proibido fumar em todos oscafés!» - eis o velho egoísmo, a velha intolerância, até o fundamenta-lismo que, por vários motivos, desencadearam e continuam a desen-cadear guerras. Estão naquela linha quem decide o que é justo soueu, de acordo com os meus interesses – é pensamento próprio de di-tadores e de opressores, frequentemente mascarados de cordeiros

defensores do bem comum. Sonsos e hipócritas. Vêm proibições defumar em frente de hospitais e escolas. Tudo bem. Não me afecta. Voufumar para outro lado… Mas nunca me esqueci daquela do Mayor deOklahoma, que espalhou caixotes-contentores de tantos em tantosmetros nas ruas do seu orgulho de cidade para os fumadores, proibin-do o fumo ao ar livre. Tem muito que se lhe diga… Nunca fumei jun-to de pessoas para quem o fumo era incómodo, às vezes por proble-mas de saúde, sendo visitas da minha própria casa. O fumador que sepreza é assim.

Mas voltemos às imagens chocantes dos maços de tabaco, que opoder enquadra em publicidade preventiva. Prevenção pelo terror,que pode revestir-se do efeito de boomerang: conseguir o contráriodo que pretende. Há pessoas vulneráveis, negativistas, que podematé deixar de fumar, mas, porque são influenciáveis (como, por exem-plo, um hipocondríaco), as imagens podem instalar-se na mente.Segundo quem sabe, o pensamento negativo é o pior veneno para osangue. Pensar muito numa doença, tornar-se obsessão, não podeacabar por provocá-la?

A decisão das imagens chocantes vem da mão tentacular dumpoder que se arroga de tutor, zelador…Todavia, o pior é o facto deutilizar imagens de pessoas em estado terminal, que são reconheci-das, com surpresa, por familiares que não foram ouvidos… Aindacorrem na internet os testemunhos revoltados. Nem acrescento os co-mentários devidos.

A MATÉRIA DE QUE SÃO FEITOS OS SONHOS de HenriqueGarcia Pereira oferece-nos (numa obra de força em riqueza culturale em dimensão humana) as reflexões sobre um percurso dos homenscom o fumo, que é a matéria dos sonhos, a arte de fumar, a escolha defumar por um livre arbítrio assumido. São palavras do autor: «Cadaum sabe como quer viver (e morrer) e tem a liberdade de escolhaentre o cancro de amanhã, provocado pelo cigarro de hoje, e outra

objectos de culto, cuja divulgação teve um grande impacto naEuropa.

No verão de 1906 prossegue explorações arqueológicas naSerra da Estrela e em 1907 publica no Archeologo Português umestudo sobre “Inscrições Romanas de Castelo Branco” e recolheue classificou aras e inscrições tumulares.

Em 1907 assume não concretizar a vontade de seu pai, deixao curso de Direito e consagra-se inteiramente aos trabalhos deoficina de arqueólogo, à exploração directa dos locais e à classifi-cação das espécies da sua extensa colecção. Nessa época era jásócio efectivo da Real Associação de Arquitectos e Arqueólogos,sócio da Societé Française de Fouilles Arqueologiques, desde 1904

MARIA DE LURDES GOUVEIA BARATA

LOPES MARCELO

TAVARES PROENÇA JÚNIOR; ACÇÕES E PUBLICAÇÕES.

FUMAR OU NÃO FUMAR

morte qualquer (incluindo o cancro), provocada por outro agenteinidentificável hoje. E a escolha que se tem de fazer é profundamen-te pessoal e reflexiva, não podendo caber a nenhuma ‘instituição’(por mais meritória e abstracta, como o Cirurgião Geral dos EstadosUnidos) ou ‘autoridade’ (encarregada de vigiar e denunciar os trans-gressores ‘desviantes’) o papel de fiscalizar a composição do conjun-to de riscos que as pessoas estão dispostas a correr(…)». «(…) Hoje emdia não há nenhum fumador que tenha a menor sombra de dúvidasobre os reais, efectivos, insofismáveis e atrozes ‘malefícios do taba-co’. Então, o prazer de fumar implica um risco que cada um assumeem plena consciência. Mas a sociedade contemporânea é feita de riscos(…)». Há uma anedota que corre por aí (a que Garcia Pereira tambémfaz referência) : «Um indivíduo compra um maço de tabaco e reparaque diz: Fumar causa impotência sexual. O homem volta para trás ediz ao dono do quiosque: Não me pode trocar por um daqueles queprovocam o cancro?»

Em Portugal seria mesmo catástrofe económica se todos os fu-madores abandonassem o vício – imaginemos os milhões perdidos,porque o aumento progressivo do preço do tabaco deixa a maior per-centagem nos cofres do Estado…

Falei do poder abusivo dos governantes e da sua irrisória preocu-pação com a saúde dos fumadores, começando pela UE e pelos Es-tados Unidos da América. Porém, vejamos como põem a Terra a fu-mar poluição com um olhar complacente de permissividade evejamos a submissão (por medo?) ao louco Kim Jong-un da Coreia doNorte que testa bombas de hidrogénio 50 vezes mais potentes que ade Hiroshima.

Fumar está dentro da lei. Opção minha: continuar fumadora. Epara o franzir da testa dos tendenciosos lembra-me logo uma cançãode Maria Betânia: Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser(…) mas cada um tem seu jeito…

e sócio do Instituto de Coimbra em 1906.Em 1908 publicou o “Ensaio de inventário dos Castros portu-

guêses”, com o rol de mais de quinhentos castros em todo o país.Estuda a Necrópole dolménica de Sarnadas.

A culminar laboriosa inventariação, publica em 1910 a “Arche-logia do Distrito de Castelo Branco”que inicia com uma Carta Ar-cheológica, localizando estações neolíticas, antas, túmulos, cas-tros estações romanas, sepulturas em rocha, inscrições e objectosde épocas diversas.

Publica na consagrada revista Homme Préhistorique um arti-go sobre machados polidos.

Em 1910, concretiza o projecto de uma revista de arqueologiaque intitula “Materiais”, com o primeiro número referente emJulho/Agosto. Até ao fim do ano, ainda publica mais dois núme-ros, ficando a sequência comprometida face ao período revoluci-onário da implantação da República.

Entre dezenas e dezenas de estudos, artigos e inúmeros regis-tos de trabalhos de campo de uma década dedicada ao estudo danossa região, apenas aqui se sublinharam os mais representativos.De facto, Francisco Tavares Proença Júnior, dedicou-se de formatão intensa e profícua aos estudos da sua vocação que marcou deforma determinante a nossa região e, sobretudo, a nossa cidadecom destaque para o extraordinário legado que foi a criação doMuseu. Mais de cem anos depois, no longo arco da história, des-taca-se a sua memória e herança cultural a enriquecer o nossopresente e contribuindo para um futuro com autenticidade e iden-tidade.

“Nas férias da Páscoa de1904, procedeu a escavaçõesem Escalos de Cima,encontrando alicerces dehabitações antigas e grandequantidade de fragmentos detelhas e vasos de barrogrosseiro.

Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

CASO A CASOCASO A CASO4

As partes envolvidas no julga-mento para o apuramento daresponsabilidade civil no aci-dente registado em 2007, naA23, onde morreram 17 alunosda Universidade Sénior Albi-castrense (USALBI), chegarama um acordo.

“ O acordo entre as partesestá feito. Agora, falta resolveralgumas questões jurídicaspara poder atribuir-lhe eficá-cia”, explicouTeresa Pereira,advogada que representa a es-magadora maioria das vítimas.

O julgamento para o apura-mento da responsabilidade civil,começou no dia 11 de outubro,no edifício do antigo GovernoCivil de Castelo Branco, e tinhacomo réus as seguradoras dasduas viaturas envolvidas no aci-dente e a concessionária da au-toestrada A23.

Desde então, as sessõestêm decorrido a uma cadênciade duas por semana, sendo

ACIDENTE COM AUTOCARRO NA A23

Partes envolvidas no julgamento cívelchegaram a acordoNove anosdepois

do terrívelacidente,

julgamentocível termina

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Um aparatoso acidente ocor-reu, sábado à noite, à entrada suldo túnel no centro da cidade,uma viatura ligeira de passagei-ros despistou-se à entrada da viasubterrânea.

Segundo o comunicado daPolícia de Segurança Pública(PSP) logo após o acidente, ocondutor pôs-se em fuga, acom-panhado por uma criança quetambém viajava na viatura. APSP deslocou-se de imediato aolocal tendo efectuado diligênci-as no sentido de identificar ocondutor, o que veio a aconte-cer num curto espaço de tempo.

O mesmo foi sujeito ao tes-te de alcoolemia tendo acusa-

que na última sessão de julga-mento realizada na terça-feira,todas as partes envolvidas noprocesso chegaram a um acor-do que, a nível processual, im-pede que se arraste pelos tribu-nais.

“É um acordo que teve aunião da totalidade dos manda-tários das partes. Houve um es-forço de todas as partes parapoderem alcançar este acordoque tem um cariz extremamen-te humano, social e de solidari-edade e, esse foi o objetivo da

totalidade dos mandatários”,sustentou.

A causídica explicou que oacordo alcançado faz com que,em termos humanos, para a to-talidade das vítimas ou dos ocu-pantes do autocarro e seus fa-miliares, “impede que elespossam estar a reviver determi-nada situação que lhes causouproblemas”.

Já em termos processuais,impede que o julgamento se ar-raste por tempo indetermina-do.

“A nível processual impedeque isto se arraste, porque umprocesso desta natureza impli-caria muito mais tempo em ter-mos de tribunais. O julgamentoestava no início e, independen-temente da celeridade comque aqui estava a ser efetuadoainda iria ter outras instânciascom toda a certeza. Arrastar-se-ia pelos tribunais”, frisou.

Teresa Pereira realçou ain-da que, este acordo de carizhumanitário, ao mesmo tempoconseguiu atribuir indemniza-

ções aos ocupantes do autocar-ro e a outras entidades que nãopuderam abdicar da totalidadedos seus pedidos.

“Em termos de acordo aquestão de quem tenho queassacar responsabilidadeesnão se determinou. Consegui-mos fazer com que o apuramen-to das responsabilidades ficas-se incógnito”, concluiu.

O acidente ocorreu na noitede 05 de novembro de 2007, naautoestrada 23 (A23), próximode Vila Velha de Ródão, quando

um autocarro que transporta-va 38 elementos da universida-de sénior de Castelo Branco eum veículo ligeiro embateram,causando a morte a 17 pessoas.

A parte criminal do proces-so foi julgada em 09 de dezem-bro de 2009, data em que o Tri-bunal de Castelo Brancocondenou a condutora do veí-culo ligeiro envolvido no aci-dente da A23 a quatro anos equatro meses de prisão compena suspensa e absolveu omotorista do autocarro.

O debate instrutório do pro-cesso decorreu à porta fechadano Tribunal de Castelo Branco,a 03 de abril de 2009, sendo queo Ministério Público (MP) acu-sou a condutora do ligeiro dehomicídio por negligência e, jádurante a instrução, o condutordo autocarro foi também cons-tituído arguido.

A 24 de abril, o juiz de ins-trução do Tribunal de CasteloBranco decidiu julgar os doiscondutores envolvidos no aci-dente, por 17 crimes de homicí-dio por negligência e crimes porofensas à integridade física.

Este novo julgamento, inici-ado a 11 de outubro de 2016,pretendia apurar quais os valo-res das indemnizações e qual aresponsabilidade da concessio-nária e das seguradoras nesteaspeto.

Aparatoso acidente à entradado túnel no centro da cidade

do “uma elevada taxa de álco-ol no sangue; motivo pelo qual

foi detido”.Segundo comunicado da

O Comando Territorial de Cas-telo Branco da GNR detevesete pessoas em flagrante deli-to entre os dias 7 e 13 de no-vembro, sendo que quatro de-tenções foram por conduçãode veículo automóvel sob oefeito de álcool, duas por con-dução sem habilitação legal euma por furto.

No mesmo período, os mi-litares detetaram 244 infraçõesno âmbito de ações de fiscali-zação de trânsito, das quais 97por excesso de velocidade, 27relacionadas com tacógrafos,18 por falta ou incorreta utili-zação do cinto de segurança ousistema de retenção paracrianças, 13 por acondiciona-

GNR deteve sete pessoasem flagrante delito

mento e disposição e excessode carga e 11 por conduçãocom taxa de álcool no sangue(TAS) superior ao permitidopor lei.

Foram ainda registados 32acidentes de viação nas estra-das do distrito de Castelo bran-co, dos quais resultaram qua-tro feridos graves e sete feridosligeiros.

PSP, apesar do aparato do aci-dente e dos danos extensos naviatura, o condutor e a criançaque o acompanhava não sofre-ram quaisquer ferimentos, ten-do prescindido de serem trans-portados ao hospital para obser-vações.

A PSP chama, mais uma veza atenção para o perigo da con-dução sob o efeito do álcool.

“Neste acidente, apenas ouso do cinto de segurança evi-tou que uma criança sofresseferimentos num acidente de vi-ação causado pela conduta cri-minosa do próprio pai”. Lê-se notexto da PSP.CV

ANTÓNIO TAVARES

Editorial

Castelo Branco tem,desde sexta-feira, umnovo espaço museológico.Trata-se da Casa da Me-mória da Presença Judai-ca, localizada na Rua dasOlarias, à entrada da ZonaHistórica da Cidade.

O novo museu, vemenriquecer ainda mais oconjunto destes espaçosculturais e de história exis-tentes em Castelo Branco,de que são principaisexemplos o Museu Fran-cisco Tavares Proença Jú-nior e o Museu Cargaleiro.

A Casa da Memória daPresença Judaica é umnovo espaço para se partirà descoberta da históriada cidade de CasteloBranco, bem como da ori-gem dos Albicastrenses,permitindo que o passadoseja uma ajuda preciosapara compreender o pre-sente e mesmo o futuro.

O novo espaço é, as-sim, uma fonte de cultura,de informação, não sendode descurar que quantomais informadas as pesso-as estejam, mais ativas sepodem tornar para toda asociedade, permitindo asua evolução.

Mas a Casa da Memóriada Presença Judaica temainda outra particularidadeque é de grande importân-cia, também ela histórica.Isto, porque o novo espaçomuseológico, que a partirde agora pode ser visitado,está instalado num edifíciorecuperado pela Câmara,sendo que na sua requalifi-cação foi mantido à vistaum significativo pano damuralha da cidade.

Convém também terem consideração que onovo museu tem, tam-bém, a relevância de po-der atrair a Castelo Brancoum novo leque de turistas,uma vez que como é sabi-do a comunidade judaicaé muito interessada em re-lação a tudo aquilo quelhe diz respeito.

Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

CASTELO BRANCOCASTELO BRANCO5

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco, LuísCorreia, disse durante a inau-guração da Casa da Presençada Memória Judaica, que a ci-dade tem a partir de agora,mais um espaço museológicoque integra toda a rede demuseus de Castelo Branco.

O autarca recordou aindadurante a inauguração da-quele espaço, na passada sex-ta-feira, as obras culturais quetem em curso e adiantou que oconcelho vai ficar com umarede de espaços culturais quepodem vir a ter um papel “mui-to importante” no seu desen-volvimento.

“Pode ser (a cultura) a ala-vanca principal daquilo quequeremos fazer em termos tu-rísticos para Castelo Branco”,sublinhou.

MINISTRO DA CULTURA INAUGUROU CASA DA MEMÓRIA JUDAICA DE CASTELO BRANCO

“Cultura pode ser a alavancaprincipal do que queremosfazer no turismo”O ministro daCultura enalteceuo papel dasautarquiasno progresso dasinstituições e dasatividades culturais

Luís Correia adiantou quepretende que esta rede de in-fraestruturas culturais seja nofuturo, a alavanca da políticaturística do concelho.

Já o ministro da Cultura,Luís Castro Mendes, sublinhouque a cultura não se resume aum ministério e adiantou quenão se pode medir a interven-ção pública da cultura apenaspelos orçamentos do Ministé-rio da Cultura.

“A cultura não se resume aum ministério, não se resume aum aparelho centralizado. Nósnão podemos medir a interven-ção pública na cultura apenas

pelos orçamentos dos Ministé-rios da Cultura. Primeiro, por-que todos os ministérios fazemcultura, não é só o Ministérioda Cultura”, disse sustentou.

O ministro recordou o “pa-pel importante” que as autar-quias e os poderes locais têmem termos de investimentopúblico e considerou esse pa-pel decisivo no progresso dasinstituições e das atividadesculturais.

“Por isso, o que queremospara a cultura é a associação, aparceria entre o Estado em to-das as suas vertentes da admi-nistração, não apenas o Minis-

tério da Cultura, as autarquiase os poderes locais com toda asua capacidade e a sociedadecivil”, sublinhou.

O governante realçou ain-

da o trabalho que o municípiode Castelo Branco tem feitona área da cultura ao longodos últimos anos, através darealização “de uma rede cultu-ral inteligente, com valores di-ferentes, com diferentes expo-sições, apresentações, evoca-ções, memória e futuro, memó-ria e contemporaneidade, poração da câmara”.

“É portanto por aí e atravésdesta atividade de todos quenós vamos trabalhar pela cul-tura, pelo conhecimento, pelacriatividade e pela ciência”,concluiu.

Presentes na cerimóniaestiveram ainda os embaixado-res da Noruega e de Israel emPortugal, Anders Erdal e Tzi-pora Rimonn, respetivamente.

A Escola Superior de Saúde Dr.Lopes Dias (ESALD) de CasteloBranco, no âmbito da Área Ci-entífica de Enfermagem, realizana cidade, amanhã, quinta-fei-ra, e sexta, o III Congresso Cuidare Qualidade de Vida (CQVida2016), subordinado ao tema Da(Pré)conceção à Adolescência,destinado a estudantes, profissi-onais de saúde/educação cominteresse técnico e científico notema.

O objetivo do Congresso é apartilha de conhecimentos so-bre o cuidar a pessoa desde afase da pré-conceção à adoles-

ESALD recebe III Congresso Cuidare Qualidade de Vida

cência, tendo em conta umaabordagem individual, familiare comunitária.

Amanhã, quinta-feira, o diaé destinado a workshops ecomunicações livres orais, am-bas a realizar nas instalações daESALD, à sessão solene de aber-tura do Congresso, a realizar noAuditório 1 da Escola e ao jantarconvívio.

Sexta-feira decorre no audi-tório da Escola Superior de Tec-nologia (EST) de Castelo Bran-co, com várias intervençõesdos preletores convidados, dosquais se destaca na primeira

mesa: Sexualidade: NovoParadigma, de Manuela Nené,que é enfermeira e professorana Escola Superior de Saúde daCruz Vermelha, com a palestraMutilação Genital: contributosdo enfermeiro e a intervençãode Joana Pereira, que é profes-sora na Faculdade de Psicolo-gia e Ciências da Educação daUniversidade de Coimbra, coma palestra Interrupção da gra-videz na adolescência.

Na segunda mesa: O nasci-mento: novas práticas, que con-ta com a participação de Rosá-lia Marques, que é enfermeira

chefe no Serviço de Obstetríciae Ginecologia do Hospital Gar-cia da Orta, de Cláudia Guer-reiro, que é enfermeira naUCC do Seixal, e de IsabelDias, que é enfermeira naUCC da Outra Margem, com otema Parto mais natural.

A terceira mesa com o temaAlimentação e Obesidade quecontará com a participação deIsabel Maia Jácome, da ACESde Leiria, UCC Arnaldo Sam-paio, com o tema Alimentaçãono primeiro ano de vida: queconsensos?” e com Isabel doCarmo, com o tema Obesidade

e doenças do comportamento ali-mentar.

A quarta Mesa é dedicada aotema Os maus tratos/Violência degénero, com a participação deMenezes, que é enfermeira naDGS, com o tema Maus tratos nacriança, e de Vasco Prazeres,que é médico na DGS, com otema Violência no namoro/Vio-lência nas relações.

As mesas redondas terãocomo moderadores docentes daÁrea Científica de Enfermageme enfermeiros de instituiçõescom quem a ESALD mantémparcerias.

Luís Correia e Luís Castro Mendes no momento da inauguração

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

6|CASTELO BRANCO

O Agrupamento de EscolasNuno Álvares, realizou no do-mingo, a Gala para premiar osseus alunos de mérito, esteano, foram mais de 200.

O Agrupamento premiouos melhores alunos desde oprimeiro ciclo ao ensino se-cundário, e também os alunosde mérito desportivo e social.

O presidente da direção doAgrupamento Nuno Álvares,António Carvalho, afirmouque este foi um momento alto,“Num ano com muito trabalho,dedicação, muitos obstáculos,os alunos fizeram escolhaspara alcançar as metas”.

O número de alunos con-templados tem vindo a au-mentar de ano para ano, apesarde os critérios não terem sofri-do alterações, “é muito impor-tante que este caminho conti-nue. Que não diminuam ovosso esforço, que encorajamos vossos colegas, a vossa aju-da pode fazer a diferença paraque no próximo ano tenhamosmais alunos a ser premiados”,apelou António Carvalho aosalunos premiados.

O presidente da CâmaraMunicipal de Castelo Branco,

EDUCAÇÃO

Agrupamento de EscolasNuno Álvares premeiaMérito e ExcelênciaCada vez

é maioro número

de alunos quemerecem

o prémio de Méritoe Excelência

Obras começam em 2017

Durante a cerimónia, LuísCorreia lembrou que a es-cola vai sofrer profundasobras de melhoramento,obras que começam já nopróximo ano.

“Em 2017, vamos terinício as obras de requalifi-cação da escola. Assim, arequalificação da escolapermitirá um trabalho melhor

e com mais sucesso”, adi-antou o autarca, acrescen-tando que a requalificaçãoda escola é a principal obrado Orçamento da CâmaraMunicipal para 2017.

Luís Correia pediu com-preensão e colaboração aosalunos para que estas obrasperturbassem o menos pos-sível. Segundo o autarca,

tudo está a ser feito para queas obras “perturbem o menospossível o normal funciona-mento da escola”, mas apesardas diversas reuniões com adireção deste agrupamento,“por mais planeamentosque se façam, incomodamsempre”.

“Espero que no final dasobras possa, desfrutar deuma escola mais moder-na”, concluiu o autarca.

A Escola Básica Afonso de Paiva,tal como aconteceu no ano letivoanterior, também este está a de-senvolver o projeto +Contigo.

Recorde-se que este projetoentra na Escola por intermédioda Unidade de Cuidados naComunidade de Castelo Branco,sedeada no Centro de Saúde deS. Tiago, e teve início no final deoutubro, com uma sessão desensibilização e informação des-tinada aos professores que leci-onam o 8º ano, nível em que o+Contigo será implementado.

A sessão, dinamizada pela

EDUCAÇÃO E SAÚDE

Projeto +Contigo regressa à Afonso de Paivaenfermeira Maria Odete Vicen-te, chefe daquele serviço, tevecomo finalidade alertar para anecessidade da implementaçãodeste projeto numa faixa etáriaem que os problemas própriosda adolescência levam, por ve-zes, a situações de depressão,dificuldades de integração ecomportamentos disruptivos.

Uma matéria em que é re-lembrado que as perturbaçõesmentais têm uma expressão sig-nificativa nos grupos etáriosabrangidos pelo projeto. De fac-to, a Organização Mundial de

Saúde (OMS) estima que cercade 20 por cento de crianças eadolescentes apresentam, pelomenos, uma perturbação men-

tal antes de atingir os 18 anos. Asdificuldades ao nível da apren-dizagem, da atenção e da insta-bilidade psicomotora, do com-

portamento, da indisciplina e daviolência auto ou heterodirigidapodem corresponder a manifes-tações de um sofrimento emoci-onal acentuado.

O projeto +Contigo, copro-movido pela AdministraçãoRegional de Saúde do Centro(ARSC) e pela Escola de Enfer-magem de Coimbra, tem comoparceiros a Direção Regionalde Educação do Centro, aConsulta de Prevenção do Sui-cídio do Centro Hospitalar Uni-versitário de Coimbra e o Servi-ço de Pedopsiquiatria do

Hospital Infante D. Pedro emAveiro. Trata-se de um projetoregional, desenvolvido emmeio escolar pelo Departa-mento de Saúde Pública e Pla-neamento e pela Escola de En-fermagem de Coimbra, e temcomo população-alvo os alu-nos do 3º Ciclo do Ensino Básicoe do Secundário. A sua principalfinalidade consiste na preven-ção do suicídio neste grupo etá-rio, mediante a promoção da au-toestima e a prevenção doscomportamentos de risco asso-ciados.

Luís Correia, fez igualmentequestão de congratular osmais de 200 alunos de méritodeste agrupamento, deixandotambém alguns conselhos.

“Que este prémio seja umamotivação, que reconheçamque só com trabalho é que con-seguem ter mérito. Sem traba-lho e sem dedicação não con-seguiam ter este reconhe-cimento”, referiu.

O Váatão – Teatro de CasteloBranco, no âmbito do projeto damostra de artes I´mPossible, aco-lheu, dia 29 de outubro, à noite, aatividade Os Elementos, na qualtrês jovens da Casa de Infância eJuventude de Castelo Branco(CIJE), “participaram num desfi-le atípico ao jeito performativo, naparte exterior das instalações doVáatão, junto aos murais artísti-cos. Na passerelle a culminarnum lago, estas pequenas mode-los apresentaram três combina-dos da designer de moda LeonorBarroso, licenciada na Escola Su-perior de Artes Aplicadas(ESART) de Castelo Branco e aresidir atualmente em Lisboa”.

A atividade teve como tema aágua, “um dos elementos da nos-sa mostra. As modelos desfilaramde modo casual, até ao momen-to que saltaram para o lago e deguarda-chuva e galochas brinca-ram e dançaram ao som de Sin-ging in the rain”. No mesmo dia,no interior das instalações do Vá-atão, estiveram patentes quatroexposições: uma de pintura, inti-tulada Detalhes do quotidiano enatureza com uma visão surrea-lista, de Júlio Lopes; uma de acrí-lico, denominada O lado invisí-vel de certos elementos, de RitaPires; uma de arte plástica, Liga-ções Visuais entre a natureza e aessência feminina, de Rita Gran-cho; e uma de desenhos/traçosem caneta, de Horácio Carvalhi-nho, intitulada ELUMENTOS -Os tristes sons e visões de um tris-te jovem com uma imaginação de-masiado sagaz e pouco tempopara lhe dar asas... de Referir, queHorácio Carvalhinho também

I´mPossible enche

Váatão de atividades

presenteou o público com espe-táculos de harmónica e beat box.

Mas ao longo da noite houvemais, com os visitantes a pode-rem experimentar uma instalaçãomultimédia interativa, na qual aoserem tocados alguns dos ele-mentos expostos (água, ar, terra efogo) era projetado um vídeo compoesia digital de conhecidos po-etas. Esta instalação foi da autoriade Et3r, com Dário Barros na de-clamação, Carlos Santos na gra-vação e edição áudio, e Tiago Fer-ra, com a programação multimé-dia/captação de vídeo e sensoresde movimento.

A atividade noturna tambémcontou com a presença do artistaplástico Fernando Vinagre, queconstruiu uma obra que permitiua intervenção dos observadores,para construir uma paisagem.

No palco performativo houveainda dança, com a Art Kom-pany, com a bailarina MicaelaCordeiro em dança oriental e asalunas Constança Dias, JoanaPessoa e Maria Barata com umacoreografia de dança contempo-rânea. Seguiu-se um momentode teatro em construção comuma narrativa corporal, carga dra-mática intensa e textos resultan-tes de uma fusão entre HamletMachine, de Heiner Müller e apersonagem Ofélia shakespeari-ana, mediante a apresentação deSentires Ofegantes, com interpre-tação e criação de Margarida Ca-laveiras e Neuza Nunes. Já ao fi-nal da noite foi apresentadoMorpheu, um projeto de CarlosSantos com os músicos CamilaMacedo, no piano, e João Vilhe-na, na bateria.

António Carvalho ao lado de Luís Correia e Joaquim Morão

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

7|CASTELO BRANCO

O Bloco de Esquerda de CasteloBranco denunciou a existênciade placas de fibrocimento no jar-dim de infância de Tinalhas eadianta que o município foi aler-tado para a situação há mais deum ano.

“O Bloco de Esquerda fezuma reunião de trabalho com oexecutivo da junta de freguesiae ficou muito preocupado comalgumas situações, sobretudo,no jardim de infância de Tina-lhas”, disse Luís Barroso, do Blo-co de Esquerda de CasteloBranco.

O jardim de infância é atual-mente frequentado por 12 cri-anças, com idades entre os dois

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO FOI ALERTADA PARA A SITUAÇÃO HÁ MAIS DE UM ANO

BE denuncia existênciade fibrocimento em jardimde infância de Tinalhas

O ministro da Cultura inauguroua exposição da coleção Serralves“Estudos de Luz: Indícios, Refle-xos e Sombras”, no Centro deCultura Contemporânea de Cas-telo Branco, que resulta de umaparceria entre o município e afundação e que vai estar patenteao público até 19 de fevereiro.

“Um grande elogio a CasteloBranco e, mais uma vez, um agra-decimento a Serralves por saberentrar nesta lógica de cultura vi-rada para todos os cidadãos, vira-da para o interior, virada paratodo o país”, disse Luís CastroMendes, na passada sexta-feira,durante a inauguração da expo-sição.

O ministro explicou que oGoverno tem como um dos seuseixos prioritários a revitalização dointerior.

“Nós, na cultura, temoscomo eixo também muito impor-tante e exatamente nessa grande

A Orquestra Típica Albicastren-se (OTA), no âmbito das come-morações dos 60 anos, atua sex-ta-feira, a partir das 21h30, noCentro de Cultura Contemporâ-nea de Castelo Branco (CCCCB),num concerto que assinala os 25anos de carreira do maestro Car-los Salvado à frente da direçãomusical da Orquestra.

Com mais de 30 anos de liga-ção à OTA, Carlos Salvado apre-sentou-se pela primeira vezcomo maestro da Orquestra, dia9 de novembro de 1991, numconcerto no Centro Artístico Albi-castrense (CAA), na presença dasua fundadora Eugénia Lima.

A Orquestra realça que“após a sua entrada foi notória,uma nova dinâmica, não só pelosnovos arranjos, pela juventudeque dela faz parte, pelo cresci-mento no número de elementos,bem como as centenas de con-certos realizados de Norte a Suldo País e no estrangeiro”.

Além da direção artísticaCarlos Salvado assume ainda apresidência da OTA deste 2005.É licenciado em Formação Musi-cal pela Escola Superior de ArtesAplicadas de Castelo Branco(ESART) e professor do quadrode Educação Musical na EscolaEB 2,3/S Pedro da Fonseca, emProença-a-Nova, onde tambémexerce funções como adjunto na

NO CENTRO DE CULTURA CONTEMPORÂNEA DE CASTELO BRANCO

Ministro da Culturainaugurou exposiçãoda coleção SerralvesEstudos de Luz:

Indícios,Reflexos

e Sombrasestá patente ao

público até 19 defevereiro de 2017

perspetiva programática do Go-verno, o trabalho cultural em arti-culação com o interior. Temosprogramas e temos projetos”, fri-sou.

Contudo, sublinhou que, emprimeiro lugar, aquilo que é fun-damental no trabalho do ministé-rio que tutela é a qualidade daarticulação e da cooperação quefaz com as autarquias e o poderlocal.

“Vimos culminar na contem-poraneidade, num centro cultu-ral com uma arquitetura exce-lente, onde a Fundação Ser-ralves vem trazer uma exposiçãode grande qualidade como éapanágio daquilo que se faz nafundação e que nos dá a perspe-tiva do futuro, do contemporâ-neo”, disse.

A presidente da Fundação

Serralves, Ana Pinho, consideroua inauguração da exposição, “ummomento muito importante”que celebra a parceria entre afundação que dirige e o municí-pio de Castelo Branco.

Disse ainda que exposição,que faz parte de uma estratégiade itinerância da coleção Serral-ves para tornar a arte contempo-rânea mais acessível às popula-ções de todo o país.

“Espero que a exposição sejao primeiro de vários momentosdesta nossa parceria”, frisou.Esta responsável sublinhou queo turismo cultural tem hoje umgrande potencial e adiantou quetodo o investimento na área, “écertamente de bom retorno”.

O presidente da CâmaraMunicipal de Castelo Branco,Luís Correia, disse estar “muito

orgulhoso” com o protocolo esta-belecido com a Fundação Serral-ves.

“Com esta parceria consegui-mos ter aqui um parceiro quemuito nos ensinará e ajudará nonosso caminho”, sustentou.

A mostra, que vai estar paten-te ao público até 19 de fevereirode 2017, apresenta o trabalho devários artistas portugueses e es-trangeiros que exploram as váriaspotencialidades da luz.

Integram esta exposição, no-mes como Ignasi Aballí, FernandoCalhau, Lourdes Castro, Rui Cha-fes, Noronha da Costa, Ana Ha-therly, Marine Hugonnier, AnaJotta, Jorge Martins, CharlotteMoth, Bruce Nauman, MariaNordman, Paulo Nozolino, JuliãoSarmento, Silvestre Pestana eGrazia Toderi.

e os cinco anos, uma professorae duas auxiliares de ação educa-tiva.

Luís Barroso defende a “er-radicação total” do fibrocimentono concelho de Castelo Brancoe alerta para a alta toxicidadedeste produto que está na ori-gem de várias doenças respirató-rias e de cancro pulmonar.

“O BE vai exigir um levanta-mento rigoroso e exaustivo à Câ-mara Municipal de CasteloBranco e que deverá ser feito emcolaboração com as juntas de fre-guesia do concelho”, sustentou.

Este responsável adiantouque vai também solicitar queseja alocada uma verba no or-

çamento do município para2017, destinada à remoção dasplacas de fibrocimento queainda existem em vários edifíci-os públicos do concelho deCastelo Branco.

“Trata-se de uma decisãoimportante à qual queremosque todas as forças políticas seassociem. Este jardim de infân-cia é um daqueles casos que éprioritário. A junta de freguesia jásolicitou a sua remoção e atéhoje não passou de uma pro-messa”, sustentou.

Além deste jardim de infân-cia, o BE diz que existem váriosedifícios públicos no concelhode Castelo Branco onde a pre-

sença de amianto, nomeada-mente, os estaleiros munici-pais, um bairro social e ainda naEscola Afonso de Paiva, ondeapesar de ter sido requalificada,ficou um armazém com placasde fibrocimento, junto à zonade recreio do estabelecimentode ensino.

Luís Barroso sublinhou quedepois do alerta feito pela juntade freguesia de Tinalhas à Câ-mara Municipal de CasteloBranco há mais de um ano, este-ve no local um técnico do muni-cípio mas até agora nada foi feitopara remover o fibocimento doedifício que tem mais de 20anos.

OTA assinala 25 anosde carreira de CarlosSalvado com concerto

direção do agrupamento de es-colas.

Iniciou os seus estudos mu-sicais aos 10 anos e em 1980 in-gressou na Orquestra TípicaAlbicastrense como executan-te de guitarra. Em 1981 entrano Conservatório Regional deCastelo Branco, onde conclui,em 1987, Formação Musical eCurso de Composição (Análisee Técnicas de Composição,História da Música e Acústica).Três anos mais tarde conclui oCurso Geral de Canto. Em 1983 éum dos fundadores do grupo demúsica popular Musicalbi, aoqual ainda mantém ligaçãocomo músico e presidente dadireção. É desde 1993 diretorartístico do Grupo Instrumen-tal do Centro de Cultura e Des-porto da Câmara Municipal daSertã. É autor/compositor damaior parte das harmoniza-ções/orquestrações das músi-cas interpretadas pelos gru-pos que dirige. É autor do livro50 Anos - Orquestra Típica Al-bicastrense … ao Serviço daCultura e da Região lançado em2006. Tem no seu percursomais de mil concertos realizadospelos diferentes grupos, em Por-tugal (Norte a Sul e Açores) e noestrangeiro: (Espanha, França,China, Macau, México e Poló-nia).

A Associação do Rancho Folcló-rico de Retaxo teve patente du-rante o fim de semana a exposi-ção “A nossa identidade”.

Uma exposição que juntoudezenas de objetos que fazemparte da história do povo da loca-lidade e que têm sido preserva-dos pela Associação.

Luís Correia, autarca Albi-castrense, esteve presente no lo-cal na tarde de sábado, para visi-tar e inaugurar a exposição.

O autarca destacou a ativi-dade da coletividade, que ao lon-go dos anos tem sabido contri-buir para a dinamização culturalda freguesia e levado mais longeo nome do Retaxo e de CasteloBranco. Luís Correia, destacou oforte investimento que a Câma-

Associação do Ranchode Retaxo expõeA Nossa Identidade

ra Municipal tem feito na Uniãode Freguesia Cebolais de Cima /Retaxo, destacando uma obraque considera será emblemáticapara a freguesia e para o conce-lho. “A restruturação que esta-mos a fazer na antiga fábrica daCorga, que dará lugar a um Mu-seu ligado aos lanifícios, que fa-zem parte da história destas lo-calidades” acrescentando, “seráum espaço que trará muitos visi-tantes a esta freguesia, dinami-zando a mesma. Um investi-mento na cultura, que terárepercussões também na eco-nomia local.” conclui o autarca.

José Luís Pires lembrou o tra-balho que a Associação tem fei-to na preservação da “cultura etradição do povo”.

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

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Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

9|CASTELO BRANCO

A José Paulo, Lda é uma em-presa centenária em CasteloBranco. Fundada em 1916, porJosé Paulo, na Rua de SantoAntónio, onde ainda mantémparte das suas instalações, foicrescendo ao longo de um sé-culo e passado esse tempo ain-da mantém o nome do funda-dor, em sinal de homenagem.

José Paulo esteve à frenteda empresa enquanto foi vivo,até à década de 60 do séculopassado. Depois disso, a em-presa continuou pelas mãosdas duas filhas do fundador,que contaram com ManuelCarvalhão como líder e geren-te, até 1995. Pelo meio, em1979 é transformada numa so-ciedade por quotas e passa adenominar-se José Paulo eHerdeiros.

Já em 1995, depois da mor-te de José Carvalhão é o seu fi-lho, Carlos Carvalhão, que ficaà frente da empresa, até 2014.

Tudo, porque a partir dejunho de 2014 é Francisco Silvaque assume os destinos daJosé Paulo, Lda, sendo quecomo proprietário nesta socie-dade por quotas tem a gestãoexecutiva da empresa.

Com as suas raízes na Ruade Santo António a empresacresceu, com novas instala-ções na Cruz do Montalvão,com Francisco Silva a realçarque nesta zona da cidade,

A Amato Lusitano – Associaçãode Desenvolvimento promove,sexta-feira e sábado, na Praça 25de Abril, localizada na antigaparada do ex-Quartel de Cavala-ria, frente à Biblioteca Municipalde Castelo Branco, A Feira SocialIN – I Feira de Economia Socialda Região de Castelo Branco.

O certame tem como objeti-vo promover espaços de discus-são, bem como divulgar produ-tos e serviços das associações eoutras entidades junto da co-munidade em geral, de forma aatrair investidores, contribuindopara aumentar as sinergias lo-cais e garantir uma maior sus-tentabilidade financeira das ins-tituições.

O programa tem início sexta-feira, às 9h30, com a aberturainstitucional, seguindo-se, às10h45, um coffee break ne-tworking.

Às 10h30 realiza-se uma visi-ta institucional à Feira e a partirdas 11 horas decorre o seminárioEconomia Social: Um Setor deOportunidades.

À tarde, a partir das 15 horas,decorre o encontro distrital de

Um grupo de alunos da EscolaTecnológica e Profissional Albi-castrense (ETEPA) organizouuma caminhada cultural ao Mon-te de São Martinho, com o objeti-vo de conhecer e valorizar estazona de Castelo Branco.

Para os organizadores umadeslocação ao Monte de São Mar-tinho representa ir ao encontrode um dos vértices de cultos an-cestrais, com raízes na sacralida-de popular e religiosa que Caste-lo Branco agrega”.

Destacam também a impor-tância da “descoberta da belaCapela de Santa Ana, da incon-fundível Ermida de Senhora deMércoles e finalmente da incom-parável Capela do Monte de SãoMartinho, todos eles com vestígi-os que apontam para períodos depovoados romanos”.

Acrescentam que, “contudo,as memórias ali recolhidas permi-tem apontar para tempos bemmais antigos, uma vez que noMonte de São Martinho, a 430

A Associação Portuguesa de Es-tudantes de Farmácia (APEF),através da iniciativa APEF Soci-al - Rastreios Cardiovasculares,realiza, domingo, na Sala daNora do Cine-Teatro Avenida,em Castelo Branco, um rastreiocardiovascular. A iniciativa temcomo finalidade promover ocontacto direto entre os estu-dantes de Farmácia e a comuni-

FUNDADA EM 1916

José Paulo, Lda acompanhao crescimento da RegiãoUma empresacentenária

que quer continuara crescer

de formasustentável e com

oferta alargada

“procuramos rentabilizar e di-recionar o negócio para aqui,por diversos fatores”, dandocomo exemplo “a acessibilida-de, indo ao encontro do que osclientes procuram”.

Francisco Silva recordaque há 100 anos a empresa“iniciou a atividade como ar-mazém de ferro, sendo que avertente principal era a agri-cultura, ao que juntava as cha-pas e perfis direcionados paraa construção civil e também ametalomecânica, que come-çaram a ter importância ao lon-go do tempo”.

Acrescenta que “com ostempos tivemos que nos adap-tar ao que o mercado procurae, atualmente, com a crise na

construção civil, no que res-peita às obras de raiz, estamosmais virados para a recupera-ção e remodelação de edifíci-os, com materiais alternativos,com preços mais agradáveis”.

Salienta, por outro lado,que “também adotamos umapolítica de flexibilidade de pre-ços, com o objetivo de tentarconseguir sempre soluçõesque vão ao encontro daquiloque o cliente necessita, sem-pre com base na qualidade/preço”.

Atualmente, a José Paulo,Lda conta com 12 colaborado-res, com Francisco Silva a des-tacar que “nos últimos trêsanos foram criados três postosde trabalho e alargamos o le-

que de ofertas em termos deproduto, ao mesmo tempo quetambém alargamos o nossoraio de ação para o Norte doAlentejo e para o Norte do Dis-trito de Castelo Branco, sendoque também temos relaçõescomerciais com a extremaduraespanhola”.

Um crescimento que asse-gura que é para ter continuida-de, tanto mais, revela, que“desde 2014 estamos a crescersignificativamente em termosde volume de vendas. Temosvindo a crescer, e iremos du-plicar o volume de vendas”,pelo que não hesita em asse-gurar que a José Paulo, Lda “éuma empresa saudável, que éuma referência em CasteloBranco e na Região”.

Vai inclusive mais longe aodefender que esta “é uma em-presa que faz falta em CasteloBranco, porque oferece algumtipo de produtos que nãoabundam em Castelo Branco”.

Por tudo isto, Francisco Sil-va reforça que “o objetivo écontinuar a crescer , mas umcrescimento sustentável den-tro desta área de mercado e, sepossível, alargar um poucomais em termos de oferta deprodutos e também de áreageográfica”.

Francisco Silva sublinhaque neste processo de cresci-mento a José Paulo, Lda “temacompanhado o desenvolvi-mento de Castelo Branco e daRegião”, não deixando de des-tacar que “a empresa, ao longoda sua história, tem contribuí-do para dar algum apoio a ins-tituições da cidade. Ou seja,tem um cariz social, pelo quecontinuamos a apoiar institui-ções da cidade e da Região,contribuindo, assim, para obem-estar dos Albicastrense enão só”.

Alunos da ETEPAvão à descoberta doMonte de São Martinho

António Tavares

Praça 25 de Abril acolheFeira Social INsexta-feira e sábado

CLDS subordinado ao tema Omodelo de intervenção dos Con-tratos Locais de DesenvolvimentoSocial: Reflexões, práticas e siner-gias.

A partir das 18 horas decorreo painel Financiamento & Susten-tabilidade, com os temas As Fon-tes de Financiamento e a Susten-tabilidade das Organizações doTerceiro Setor e Como Posso En-contrar Financiamento Para aMinha Instituição?

A partir das 20 horas, no Cy-bercentro, realiza-se o Pitch Con-curso de Empreendedorismo.

Sábado, as atividades co-meçam às 11 horas, com o painelEmpreendedorismo & Institui-ções, com os temas Empreende-dorismo Social – Ganhar a VidaAjudando os Outros e Participa-ção Social das Instituições.

No painel Empregabilidade,que se realiza a partir das 15 ho-ras, são abordados os temas Mer-cado de Trabalho, Empregabili-dade e Aquisição de Competências.

A partir das 17 horas decorreo Concurso de Ideias Social IN,que antecede o encerramentoda Feira.

metros de altitude, foram encon-trados testemunhos que apon-tam para o Neolítico ou mesmo oCalcolítico” e destacam que “foino Monte de São Martinho queFrancisco Tavares Proença Júni-or pôs a descoberto três estelasinsculturadas, que segundo al-guns investigadores datam aoperíodo do Bronze Final”, nãodeixando de referir que “outrosvestígios cerâmicos de engobebrunido remetem para dataçõesque remontam à idade do Bronzee à idade do Ferro”.

Sobre o Monte de São Marti-nho é referido que foi ali “de-monstrada a referência à ocupa-ção romana, entre os séculos I eIV”, sendo que “tudo leva a crerque o local foi espaço de culto,uma vez que as aras romanas aíencontradas nos permitem essetestemunho”. É ainda afirmadoque “a edificação da Capela deSão Martinho conferiu a este lugarúnico a sua continuidade notempo, enquanto local de culto”.

APEF realiza rastreio

cardiovascular na Sala da Nora

dade, com foco na populaçãomais idosa, com o objetivo dealertar para os fatores de risco dedoença cardiovascular e incen-tivar hábitos de vida saudável.

Assim, no rastreio serão reali-zadas medições de glicémia, co-lesterol, pressão arterial e índicede massa corporal/perímetro ab-dominal, procedendo-se simulta-neamente ao aconselhamento

necessário.Paralelamente, a APEF tam-

bém pretende realizar ainiciativa Km’s Solidários pelaMaratona da Saúde, na qual,através de uma passadeira ou bi-cicleta estática, é pedido à popu-lação que percorra quilómetrosque se poderão traduzir numapoio monetário à associaçãoMaratona da Saúde. Refira-se que

esta associação tem como objeti-vo alertar para a importância dodesenvolvimento científico emsaúde, sendo que este ano sefoca especificamente no campodas doenças cardiovasculares.

Ainda antes do rastreio, sába-do, a APEF dinamiza outra inicia-tiva em que será dinamizado umcentro de dia ou lar, ainda pordefinir.

Fernando Silva, à frente da empresa desde 2014

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

10|REGIONAL

O V Rali Fim de Ano, organizadopela Escuderia Castelo Branco(ECB) e que vai para a estradadias 2 e 3 de dezembro, é dispu-tado este ano, pela primeira vez,fora do Concelho de CasteloBranco, rumando até à Zona doPinhal, mais concretamente atéao Concelho de Oleiros, pelo quea sua denominação é V Rali Fimde Ano – Rota do Medronho.

A prova foi apresentadaquinta-feira, no restaurante Clu-be do Peixe, em Lisboa, e se-guindo a linha de inovação in-troduzida no ano passado, aapresentação pôde ser acom-panhada em direto no site daEscuderia.

O Rali começa dia 2 de de-zembro, às 21h10, com a primei-ra prova especial de classifica-ção (PEC), que é a SuperEspecial Vila de Oleiros 1, comuma extensão de 1,36 quilóme-tros.

Dia 3, às 11h26 é cumprida asegunda PEC, Açude Pinto 1,com 8,37 quilómetros, seguindo-se, às 11h49, a terceira classifica-tiva, Oleiros 1, com 10,09 quiló-metros.

Já na parte da tarde, às14h46 é cumprida a Açude Pinto2, e às 15h09, a Oleiros 2, com asequipas participantes a teremainda pela frente, às 15h37, a Su-per Especial Vila de Oleiros 2.

O presidente da Escuderia,António Sequeira, adianta queno Rali Fim de Ano “é a primeiravez que saímos do Concelho deCastelo Branco”, justificandoque “tivemos necessidade defazer esta aposta por uma ques-tão logística, uma questão decustos, uma questão de orça-mentação da Escuderia, porqueé fundamental não perdermos onorte das coisas”.

António Sequeira explicaque “tínhamos a Baja Todo-o-Terreno em Oleiros, que deixa-mos de a fazer lá, e a Câmara deOleiros decidiu apoiar-nos nestainiciativa, que pensamos sermuito boa, porque atinge os ob-jetivos não só em termos da Es-

ORGANIZADO PELA ESCUDERIA CASTELO BRANCO, DIAS 2 E 3 DE DEZEMBRO

Rali Fim de Ano

acelera nas estradas de Oleiros

O Rali Fim de Anovai acelerar nasestradas doConcelho deOleiros, levandoa emoção dosbólides de rali atéà Zona do Pinhal

cuderia, porque a parte despor-tiva é importantíssima, mas tam-bém da lógica da prova, uma vezque esta é uma prova em quealém da parte competitiva o queconta é a parte social, que é fun-damental para nós. E sabendoque 80 por cento dos inscritossão de fora, sobretudo da zonade Lisboa, podermos mostrar oque é o nosso Interior, com asnossas terras, a nossa paisa-gem, a nossa gastronomia, queé fundamental neste tipo de or-ganizações”.

O presidente da Escuderiafoca também a sua atenção navertente económica, porque“nós fazemos da Escuderia,através do desporto motorizado,a exportação da nossa região,sem sairmos de cá. Conseguir-mos levar, neste caso do rali, cer-ca de 80 por cento dos partici-pantes de fora, como fazemosnas outras atividades, porque agrande maioria dos nossos inscri-tos são sempre de fora da nossaregião. É esse o nosso grande ob-jetivo, através da Escuderia, dodesporto motorizado, exportar-mos a nossa região, exportamos anossa gastronomia, as nossas pai-sagens e que os dividendos eco-nómicos fiquem cá”.

Voltando a centrar a atençãono Rali, António Sequeira. revelaque para esta prova “o nossogrande objetivo é ter entre 50 a60 inscritos”, mas avança que“estamos convencidos que ire-mos ultrapassar esse número,devido à data, que é propícia aque isso aconteça, porque é aseguir a um feriado e ainda a unsdias do Natal. Por isso estamosconvencidos que quem quer fa-zer testes para o próximo ano, emtermos de ralis, vai aproveitaresta data, sabendo, por outrolado, que independentemente

do valor da classificação ou daprova, a Escuderia trabalha sem-pre muito para fazer tudo muitobem. Aliás, esta apresentação emLisboa denota isso. É uma provaque não conta para nenhumcampeonato e nós fazemos 500quilómetros para estar junto da-queles que vão lá estar, para mo-tivarmos as pessoas a desloca-rem-se a Castelo Branco”.

Além disso, António Sequei-ra acrescenta que “Oleiros é pro-pício para este tipo de provas”,recordando que “já o foi numpassado recente, quando nosanos 90 se fizeram ali várias pro-vas de rali que na altura conta-vam para o Campeonato Open.As classificativas são muito inte-

António Tavares

“2017 vai ser um ano em grande”

O presidente da EscuderiaCastelo Branco (ECB),António Sequeira, não du-vida que “2017 vai ser umano grande e trabalhosopara a Escuderia”.

Explica que será “gran-

de em termos de orçamen-to e grande em termos detrabalho, sendo que nes-te momento estamos a fi-nalizar os calendários”,não perdendo a oportuni-dade de destacar “a ma-

ravilhosa notícia que tive-mos da receção do Cam-peonato do Mundo deEnduro”, ao que junta “acontinuidade do Rali deCastelo Branco e as bajasque vamos fazer, se calharainda com algumas sur-presas”. Tudo sem esque-cer “a possibilidade determos um kartódromo emCastelo Branco, que é umapromessa que o senhorpresidente da Câmara jáfez publicamente”.

Por isso, António Se-queira assegura que, “ago-ra, é uma questão de con-seguirmos arregimentarmais pessoas e crescermosem termos de associadose em termos orçamentais,para que consigamos cum-prir isto tudo”.

Pelo meio recorda umaafirmação feita anterior-mente, ao reiterar que “po-

ressantes, são de fácil acessibili-dade ao público e Oleiros temcondições para nos receber noque se refere a restauração e alo-jamentos, sendo que nesta altu-ra a grande maioria já estão es-gotados pelos intervenientes,que ainda não estão inscritos,mas já têm a sua reserva feita”.

Na apresentação do Rali es-teve também o presidente daCâmara de Oleiros, FernandoJorge, que realça que “temosmuito gosto em vos receber emOleiros”, aproveitando a ocasiãopara se referir a algumas ima-gens de marca do Concelho,como o Vinho Callum, que “éúnico”, bem como a um “pratoque também é único”, tratando-se neste caso do cabrito estona-do. Por tudo isto, Fernando Jorgenão hesita em afirmar que a pro-va se assumirá como “um fim desemana muito bem passado ecom muita alegria”.

Refira-se que o Rali, tem denovo Luís Dias como diretor, querecorda que as inscrições para aprova decorrem até dia 25 destemês. O reconhecimento dasclassificativas está marcadopara dia 2 de dezembro, entre as10 e as 16 horas, sendo que nomesmo dia, a partir das 15 horas,se realizam as verificações téc-nicas e administrativas.

Passada a parte competitivao Rali termina dia 3 de dezembro,depois, das 20h30, com a entre-ga de prémios, no Hotel SantaMargarida.

demos ser o centro do des-porto motorizado entreMadrid e Lisboa, entre aGaliza e o Algarve. Achoque esta é uma realidadeclara. Nós fazemos as vá-rias especialidades do des-porto motorizado, não sóde automóveis, mas tam-bém de motos, quads,buggies, portanto nós te-mos todas as condiçõespara aproveitar este nossoconhecimento em termosdesportivos junto com onosso bem receber as pes-soas que nos visitam e con-tinuarmos a cumprir o nos-so objetivo, que é que todaa gente que quer praticardesporto motorizado pos-sa deslocar-se a CasteloBranco cidade, concelho,distrito, porque toda a re-gião é fundamental paranós”.AT

Luís Dias, Fernando Jorge, Fernando Matias e António Sequeira brindam ao V Rali

Fim de Ano – Rota do Medronho

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Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

11|REGIONAL

A Câmara de Proença-a-Novaaprovou, por unanimidade, oorçamento para 2017, no valorde 10,9 milhões de euros.

O orçamento para 2017 temuma dotação de 10,9 milhões deeuros e vai privilegiar sete áreasfundamentais: regeneração ur-bana, acolhimento empresarial,mobilidade, apoio social, edu-cação, cultura e turismo.

“Elencámos estas áreasprincipais que entendemos hojeserem os pilares do desenvolvi-mento que o Concelho de Pro-ença-a-Nova experimentará amédio prazo”, refere em comuni-cado o presidente do municí-pio, João Lobo.

O autarca adianta que este

A central nuclear de Almaraz,em Espanha, iniciou um novoreabastecimento de combustí-vel e trabalhos de manutenção,situação que não desmotiva aassociação ambientalista Quer-cus de continuar a lutar peloseu encerramento.

Numa nota informativaemitida pelas Centrais Nuclea-res Almaraz-Trillo (CNAT), é ex-plicado que esta central quefaz fronteira com os distritosportugueses de Castelo Brancoe Portalegre, iniciou o 23º rea-bastecimento de combustívele trabalhos de manutenção.

“Às 23h56 de 06 de novem-bro de 2016 procedeu-se à desa-tivação programada da Unida-de-II da central nuclear deAlmaraz para iniciar a vigésimaterceira paragem de reabasteci-mento de combustível e manu-tenção geral”, lê-se na nota. Se-gundo o documento, a reco-nexão à rede está prevista para18 de dezembro às 00h00, o quesupõe uma duração de 41 dias.

PROENÇA-A-NOVA

Câmara aprova porunanimidade orçamentode 10,9 milhõesUm orçamento

que se pretendeque seja

o pilar dedesenvolvimento

do concelho

A Câmara de Proença-a-Novadecidiu juntar a Unidade Móvelde Saúde (UMS) à Bibliomóvel,disponibilizando ao mesmo tem-po duas valências à populaçãodo Concelho que, até agora, re-cebia estes serviços separada-mente.

A Biblioteca Itinerante deProença-a-Nova (Bibliomóvel),além de promover a leitura,transporta o técnico de diagnós-tico e terapêutica da UMS, querealiza rastreios como avaliaçãode tensão arterial, realização detestes de glicémia, colesterol,entre outros.

“No âmbito do apoio à popu-lação que é prestado pela Biblio-móvel e Unidade Móvel de Saú-de, entendemos juntar estasduas valências em algumas ini-ciativas pontuais, acordadasentre os respetivos técnicos”,afirmou o presidente da Câmarade Proença-a-Nova, João Lobo.

O autarca explica que a Bi-bliomóvel tem como primeiroobjetivo, a divulgação da leiturae o combate à solidão que possaexistir nas localidades do Conce-lho. “Com estas iniciativas, di-vulgamos outros serviços que aBibliomóvel presta, já que é hojeum posto avançado do balcãoúnico da Câmara, podendo osmunícipes tratar de requeri-mentos ou outros pedidos. En-tretanto, há uma nova valênciaque vai ser colocada ao serviçoda população que é a recolhados valores do consumo deágua”, sublinha.

ALMARAZ

Central nuclear está

a ser reabastecida de combustívelSamuel Infante, da Quer-

cus, disse que apesar destaoperação em Almaraz, “as es-peranças não são deitadas porterra” e adiantou que “a luta(pelo encerramento da cen-tral) vai continuar”. “Nestemomento, o Governo mudouum bocadinho a trajetória quetinha seguido até aqui deapenas dizer que aceitava asgarantias que vinham de Espa-nha”, sustentou.

O ambientalista explicouainda que na última audiçãoparlamentar, o ministro doAmbiente, João Matos Fernan-des, reconheceu que iria usaros mecanismos de impacteambiental, devido às notíciasde que a Endesa, um dos pro-prietários da central nuclearespanhola, tinha feito um pe-dido para transformar Almaraznum cemitério nuclear.

“Nós, juntamente com ascongéneres espanholas estamosjá a trabalhar para que caso essaeventual avaliação de impacte

ambiental decorra, seja bastanteparticipada publicamente comas populações dos dois lados dafronteira”, frisou.

Samuel Infante sublinhaque o objetivo é “tentar evitar”que se crie mais uma infraes-trutura nuclear em Almarazque receba resíduos nuclearesde outro local e continuar como programa para desmantelara central espanhola.

“Almaraz é uma centralcompletamente obsoleta emesmo que se façam investi-mentos, os riscos são muitoelevados (…). Não há necessi-dade de continuarmos a teruma central nuclear obsoletaque é uma bomba-relógiopara todas as populações”,afirmou.

Sobre este reabastecimen-to de combustível, disse ape-nas que está anunciado bemcomo algumas atividades demanutenção: “Não me pareceque se possa intervir”.

Este responsável da Quer-

cus adiantou ainda que agoraque Espanha já tem um governo,este possa finalmente tomar de-cisões e dizer sim ou não aoprolongamento do funciona-mento da central.

“Em função disso, vamosdefinir toda a nossa estratégiade atuação e de combate aesse eventual prolongamento.Nesse sentido, é bom que hajaem Espanha um governo paraque se defina de uma vez portodas o que é que vão fazercom Almaraz e podermos, asassociações e populações dosdois lados da fronteira, definira melhor estratégia”, concluiu.

Segundo a nota emitidapelos responsáveis da centralde Almaraz, para o reabaste-cimento de combustível e as“mais de nove mil atividadesplanificadas” foram contrata-dos serviços de mais de 70 em-presas especializadas que vãoempregar 1.200 trabalhadoresadicionais,a maioria da provín-cia da Extremadura.

orçamento é o último de um ci-clo eleitoral, tendo por base oprograma que foi sufragado em2013 e que dentro dessa baseprogramática lhe dá continui-dade. “É nossa firme convicçãoque o presente documento dáresposta à necessidade de cres-cimento, estruturando de formasegura a sustentabilidade a mé-dio prazo com a garantia de asse-gurar todos os compromissoscontratualizados e mantendo alinha de pugnar por pagamen-tos em tempo a todos os fornece-dores, sem a necessidade de re-alizar qualquer endividamen-to”, sustenta.

João Lobo explica que esteorçamento responde à estraté-gia desenvolvida nos últimosanos para o território e adiantaque relativamente ao orçamen-to deste ano, o documento evi-dencia uma evolução positivano investimento que realiza umincremento de cerca de um mi-lhão de euros, essencialmentedevido aos fundos comunitáriosdo Portugal 2020.

Bibliomóvel e UnidadeMóvel de Saúde juntasna prestação de serviço

Estes dois serviços, com assuas características comunsmas também com aquelas queos distinguem, vão percorrer jun-tos, de forma ocasional, as váriaslocalidades do Concelho.

O bibliotecário Nuno Mar-çal, mostra-se satisfeito com estaexperiência, ao afirmar que “éfantástica pela cooperação en-tre dois serviços públicos ondeas pessoas são o mais importan-te, sendo a prova evidente queuma biblioteca é muito maisque apenas, e só, livros e leitura.É também informação, conheci-mento, afetos e sempre algomais”. Já o técnico da UMS, Car-los Dias, realça a importância daparceria, “sobretudo, no sentidode sensibilizar os utentes daUMS para a adoção de hábitosde leitura adequados aos seusinteresses, uma vez que promo-ver o lazer e a distração tambémé promover a saúde”.

A Biblioteca Itinerante, cria-da em 2006, desloca-se pelas al-deias dispersas do Concelho,com dois percursos feitos emsemanas alternadas, passandoem cada localidade de 15 em 15dias. A Unidade Móvel de Saú-de, adquirida há quase oitoanos, no âmbito do programaProgride, dispõe de equipa-mento que permite fazer os maisdiversos rastreios, permitindo arecolha de dados estatísticos e arealização de questionários quepossibilitam avaliar os proble-mas de saúde prevalecentes e osestilos de vida dos utentes.

Ródão recebecampanha Sénior +Ativoda DECOA DECO – Associação Portugue-sa para a Defesa do Consumi-dor, em parceria com o CLDS3G.VVR – Contrato Local de De-senvolvimento Social, 3ª Geraçãode Vila Velha de Ródão, realiza,dia 22 deste mês, a partir das 10horas, na Casa de Artes e Culturado Tejo, os workshops Alerta:práticas enganosas e agressivase Serviços Financeiros: cuidadose benefícios para seniores.

A iniciativa decorre no âmbi-to da campanha Sénior +Ativo:Consumidor Informado (Consu-midor Protegido, que está a serdesenvolvida pela DECO queadianta que “estima-se que, em2050, em Portugal, mais de 30 porcento da população terá mais de65 anos. Infelizmente, sabemosque em Portugal uma parte dapopulação sénior se encontranuma situação de maior vulne-rabilidade social e económica,necessitando de mais informa-

ção para obter os melhores be-nefícios que se encontram dis-poníveis”.

A participação na iniciativa égratuita, mas deverá ser feita a ins-crição em clds.vvrodao@gmail.com, nas juntas de freguesia doConcelho, através do telefone272541075 ou dos telemóveis 967899 927 ou 926 641 594.

João Lobo, presidente da autarquia

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

12|REGIONAL

A Câmara de Oleiros aprovou,por maioria, o orçamento para2017, no valor de cerca de 11milhões de euros, sendo que odocumento define como priori-dades a floresta e a reabilitaçãourbana.

“As prioridades deste orça-mento vão para a defesa da flo-resta e a reabilitação urbana davila de Oleiros”, refere o presi-dente da Câmara de Oleiros, Fer-nando Marques Jorge.

O autarca explicou que o or-çamento para 2017, reflete umaumento que está relacionadocom receitas recebidas de obrasfeitas e de fundos estruturais,sendo que também houve um“ligeiro aumento” nas verbas doFundo de Equilíbrio Financeiro(FEF).

O documento foi aprovado

A Comissão Política Distrital doPartido Social Democrata (PSD)de Castelo Branco critica o Pla-no Nacional de Coesão Territori-al (PNCT) feito pela Unidade deMissão para o Interior, classifi-cando o documento como“desfasado” da realidade e comideias vagas.

“Não podemos deixar de as-sinalar mais um documentodesfasado do que o Interior doPaís precisa, ainda para maisquando os deputados do parti-

OLEIROS

Fernando Jorge apresentarecandidatura à Câmara

António Tavares

Na presençade Pedro PassosCoelho, FernandoJorge vaiapresentara recandidaturajá este mês

O presidente da Câmara deOleiros, Fernando Jorge, apre-senta, dia 26 deste mês, às 10horas, na localidade do Mostei-ro, a sua recandidatura ao car-go, nas eleições Autárquicas

do próximo ano. A oficializaçãoda recandidatura, bem comoa apresentação dos cabeças delista às freguesias do Conce-lho, uma vez que, como adian-tou, as equipas já estão feitas,decorre na presença do presi-dente do Partido Social Demo-crata (PSD), Pedro Passos Coe-lho, o que Fernando Jorgeconsidera “um dado importan-te”. O encontro no Mosteiro temainda como pano de fundo“uma sessão de reconhecimen-to aos ex-autarcas eleitos peloPSD no Concelho de Oleiros aolongo da Democracia, ou seja, de40 anos, pela sua dedicação epelo seu trabalho”.

A deputada Hortense Martins,eleita pelo Partido Socialista(PS), no Círculo Eleitoral de Cas-telo Branco, não poupa criticasao Partido Social Democrata(PSD), ao afirmar que dia 20 deoutubro “apresentou uma inici-ativa, na Assembleia da Repúbli-ca, que visava maquilhar e fazeresquecer tudo o que fizeram aolongo destes quatro anos, con-tra o Interior”.

Reforça que tendo por baseos territórios de baixa densidade“este Projeto-Lei não passa deuma tentativa de iniciava legis-lativa tomada a reboque do anún-cio da criação da Unidade de Mis-são para a Valorização do Interior,logo desvalorizada aquando dasua criação, por aqueles que vêmagora fazer este filme para aComunicação Social ver”, acres-centando que é uma iniciativa“desnecessária já que não é coma classificação destes territóriosque se resolvem os problemas,mas o que o País verdadeiramentenecessita e nomeadamente oInterior é de medidas concretasque atuem sobre a realidade exis-tente, que consideramos dramá-tica e que se acentuou nosúltimos quatro anos, com aspolíticas do PSD/CDS”.

Para Hortense Martins a ini-ciativa “é redundante”, uma vezque “já tomada pela ANMP eacolhida pela Comissão Intermi-nisterial de Coordenação doAcordo de Parceria, que definiuas áreas de baixa densidade eainda recentemente foramanunciados apoios específicospara estas áreas, pela CCDRC”.

Tudo para defender que estaé “uma iniciativa teórica demedidas no papel que contrastacom um trabalho sério desenvol-vido pela Unidade de Missão”.

Denuncia ainda que “enume-ra ainda um conjunto de objeti-vos que não passam generalida-des que já são assumidas pelanossa Constituição e devem sercumpridas, sem precisarem de

Hortense Martins criticaPSD por causados territórios de baixadensidade

uma legislação redundante quenada assegura no tocante à exe-cução prática de medidas”.

Hortense Martins, após vári-as críticas, realça que, “em con-traste, este governo cedo assu-miu o Interior com um outroolhar, reconhecendo a impor-tância da valorização dos nossosrecursos, do nosso território dacoesão social e territorial, tendomesmo colocado no seu progra-ma a necessidade de reforçareste espaço com uma nova cen-tralidade que tem em conta aproximidade a Espanha e à Euro-pa”. Realça que “desde cedo co-meçou a cumprir, com a imple-mentação da Unidade de Missãopara o Interior que já viu aprova-do o relatório para a coesãoterritorial em Conselho de Minis-tros e na generalidade”.

A deputada socialista enu-mera depois diversas medidasem curso, como, por exemplo,“os incentivos à atração de mé-dicos para o Interior; a atraçãode investimento estrangeiropara os territórios do Interior, in-centivos fiscais em sede de IRC;compromisso de avaliação anu-almente para continuar a traje-tória de discriminação positivaem matéria fiscal, nomeada-mente em sede de IRC; refunci-onalização e requalificação deequipamentos públicos; redu-ção das portagens a praticar nasautoestradas do Interior, já exe-cutado com reduções de 15 porcento e de 30 por cento para osveículos pesados; que é um com-promisso que se iniciou numatrajetória que favoreça o cresci-mento da mobilidade; e no ca-minho de ferro “o investimentono corredor internacional norte,que liga Portugal à Europa, que éde extrema importância e con-tém a Linha da Beira Baixa, quefoi antecipada, pretendendo-seque o concurso seja ainda lança-do este ano, no sentido de per-mitir comboios elétricos na tota-lidade da Linha da Beira Baixa”.

DISTRITAL DO PSD DE CASTELO BRANCO CRITICA PLANO NACIONAL PARA A COESÃO TERRITORIAL

Sociais-democratas dizem que documento é vago e está desfasado da realidadedo que está no Governo fazemtantas referências a um trabalhocom este nível”, refere em comu-nicado, a Comissão Política Dis-trital de Castelo Branco do PSD.

Os sociais-democratas argu-mentam que se está perantemais um estudo que se resume“a um catálogo de medidas rea-tivas”.

“E este é um dos principaisproblemas que o Interior temsentido. Falta uma agenda parao Interior. Falta um desígnio,

uma força e empenho para olharpara o Interior de frente”, sus-tentam.

Adiantam que ao olharpara o PNCT, percebe-se quepara alcançar mais medidasfazem parte outras das quais jáforam implementadas ou es-tão em fase de implementaçãoe outras que foram articuladaspara poderem ser candidatá-veis no horizonte de imple-mentação do Portugal 2020,devidamente enquadrados

pelo trabalho realizado peloGoverno anterior.

“No fim, apenas apresenta-ram um estudo para servir depura propaganda eleitoralista edemagógica que se limitou ajuntar num só documento algu-mas das experiências pensadaspor outras instituições, numaamálgama de ideias sem uma li-nha condutora”, afirmam.

O PSD sublinha ainda que aUnidade de Missão para a Valo-rização do Interior, tinha a obri-

gação e o dever de fazer melhor,devido ao capital de experiênciaacumulada dos seus integrantese ao tempo e orçamento alocadoà sua missão.

“Foi para apresentar um do-cumento destes que se criticoutanto a criação do Estatuto deTerritórios de Baixa Densidade?Por um documento vago, poruma mão cheia de nada?”, ques-tionam.

No comunicado, dizemtambém que não querem acre-

ditar que os deputados do Parti-do Socialista (PS), eleitos por cír-culos do Interior, que criticarama criação do Estatuto de Territó-rios de Baixa Densidade apre-sentado pelo PSD, se revejamnaquilo que consideram um“catálogo avulso de projetos,grande parte deles já em cursoou terminados”.

“Seria incoerente e demagó-gico. Perante tudo isto é casopara afirmar que a montanhapariu um rato”, concluem.

CÂMARA DE OLEIROS APROVA ORÇAMENTO DE 11 MILHÕES PARA 2017

Floresta e reabilitaçãourbana são prioritárias

por maioria, com um voto contrae uma abstenção da oposição,constituída pela candidatura in-dependente Mais Oleiros.

António Jorge explicou quevotou contra o orçamento, por-que havia o compromisso de aoposição ser consultada, o quenão veio a acontecer.

“A primeira razão do votocontra tem a ver com questõesformais. Havia um compromis-so de a oposição ser consultadapara o orçamento este ano enão foi consultada. Por outrolado, por razões materiais, en-tendemos que o orçamento nãoreflete aquilo que deviam ser as

prioridades para o Concelhoem termos de opções políti-cas”, disse.

De entre as prioridades de-fendidas pelo Mais Oleiros estãoa criação de emprego, a conclu-são de infraestruturas básicasdo Concelho e questões relacio-nadas com a floresta.

Fernando Jorge candidata-se ao segundo mandato

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

13|REGIONAL

A Associação para o Desenvolvi-mento da Raia Centro-Sul(ADRACES) e a Câmara de Ida-nha-a-Nova apresentam, sába-do, a partir das 21h30, no CentroCultural Raiano, em Idanha-a-Nova, o espetáculo audiovisuale musical resultante do projeto ACanção Raiana Perdida – Raí-zes Sonoras da Beira Baixa.

A ADRACES, avança, em co-municado, que “previu a neces-sidade de apostar num projetode inventariação, valorização edivulgação do património, so-bretudo através do resgate damúsica tradicional da Beira Bai-xa. Para isso, recorreu a um inter-locutor que, com a sua visão econhecimentos técnicos musi-cais, reinventou o tradicionalis-mo musical, numa singular fu-são de culturas, recriandomelodias e ritmos tradicionaisdo território embebidos em sons

A Beira Baixa esteve represen-tada no VI Simpósio Internaci-onal do Diospiro, que decor-reu em outubro nas cidadesespanholas de Valência e Hu-elva, por Sally Soares, que éprodutora na Incubadora deBase Rural de Idanha-a-Nova.

O Simpósio reuniu 150 in-vestigadores da cultura do di-ospiro, oriundos dos mais di-versos pontos do Mundo,sendo que Portugal esteve re-presentado por duas regiões,com o Algarve a ser representapor Luís Sabbo e a Beira Baixapor Sally Soares.

Durante uma semana fo-

O Forum Cultural de Idanha-a-Nova tem patente a exposição deazulejaria e cerâmica da artistaOtília Proença, natural de Oledo,no Concelho de Idanha-a-Nova.

Intitulada Da Coleção à Obra,a exposição, de acordo com Otí-lia Proença, é composta por um“acervo que tenho vindo a cons-truir desde que de colecionadorapassei eu mesma a criar as

A Associação Ambiente emZonas Uraníferas (AZU) de-nunciou novas descargas po-luentes no rio Tejo que provo-cou a morte de milhares delagostins junto ao cais do Ar-neiro, no concelho de Nisa.

Em comunicado, a associ-ação ambiental AZU explicaque durante o passado fim desemana, “milhares de lagos-tins tentaram sair da água erefugiar-se nas margens do rioTejo no cais do Arneiro, fre-guesia de Santana, concelhode Nisa, fugindo à imensamancha negra com origem nasindústrias de Vila Velhade Ró-dão”. Os ambientalistas dizem

SÁBADO, PELA MÃO DA ADRACES E DA CÂMARA DE IDANHA-A-NOVA

A Canção Raiana Perdidaapresentada no palcodo Centro Cultural RaianoO músico inglêsTom Hamiltonexecutou umprojeto deinventariaçãoe divulgaçãodo patrimóniomusical beirão

de contemporaneidade. TomHamilton, músico, inglês, radi-cado na Região e apaixonadopor ela e pelas suas sonoridades,foi o ator escolhido para a prosse-cução deste projeto de devolu-ção de uma identidade culturale musical que se julgava perdi-da”. O espetáculo de apresenta-ção de A Canção Raiana Perdi-da “pretende ser, mais do queum concerto de música tradicio-nal, com recurso a vídeo mappinge projeção de capítulos do docu-mentário resultante do projeto,um momento de partilha de tra-dições culturais e musicais úni-cas, inseridas num território depatrimónio natural, histórico egeológico singular, que em tudo

influi na formação da cultura dopovo da Beira Interior Sul”.

É ainda acrescentado que oespetáculo “almeja, sobretudo,dois objetivos distintos. Por umlado, dar a conhecer um legadode riqueza ímpar aos habitantesdeste território que, tantas vezes,desconhecem ou descuram assuas raízes, e, por outro, transfor-mar o palco em local de encontrodos participantes do projeto emquestão. O formato do espetácu-lo pretende homenagear e agra-decer a todos aqueles que, deforma profissional, informal, porpuro gosto e, em muitos casos,apenas brotando de um talentoinato, genuíno e intocado, têmdedicado a sua vida à preserva-

Associação ambientalistadenuncia novas descargaspoluentes no rio Tejo

que segundo relatos de pesca-dores e populares, o cheiroque vinha da água do rio, “erahorrível” e adiantam que amancha de poluição, “já sealongava para mais de 1,5 qui-lómetros para jusante do cais”.

“Milhares de lagostinsmorreram sufocados nas arma-dilhas que são o único susten-to para algumas famílias nestaépoca do ano”, lê-se no docu-mento.

A AZU sublinha que há cer-

ca de uma semana e meia que asdescargas se têm agravado,tornando-se visível nos conce-lhos de Vila Velha de Ródão,Nisa, Gavião, Mação e Abran-tes. “O que vieram os deputa-dos da Comissão de Ambientefazer pelo Tejo acima desdeLisboa? Onde pára o ministrodo Ambiente? Onde está o po-der local, que é feito das Câ-maras de Nisa e Vila Velha deRódão?”, questiona a AZU.

Segundo os ambientalis-tas, o poder económico, “con-tinua imparável, incorrigívele insensível, disposto a acabarcom o Tejo, a fazer deste es-goto”.

ção da identidade cultural dascomunidades desta Região”.

Segundo é adiantado, “omomento conta ainda com umaterceira motivação: a de conse-guir, através de um espetáculomusical e visual apelativo, comintegração de novas sonorida-des, arranjos melódicos e recria-ção de ritmos, captar o interessedos públicos mais jovens para avalorização de uma identidadecultural, que urge ser preserva-da no tempo e memória futuros,sob pena de irremediável e irre-versivelmente se diluir na cons-trução das próximas gerações”.

A entrada é livre, mas sujeitaa confirmação, através do tele-fone 272540200.

Idanha representaPortugal no maiorsimpósio do diospiro

ram apresentados e debatidosestudos relacionados com omelhoramento genético, pra-gas e doenças, assim como téc-nicas de pós-colheita.

O grupo conheceu aindavárias explorações e visitou co-operativas que se destinam aotratamento e comercializaçãodeste fruto.

A participação neste en-contro vem valorizar o diospiroproduzido em Idanha-a-Nova,onde se está a realizar umgrande investimento, comapoio no processamento doCentro Logístico e Agroalimen-tar do Ladoeiro.

Exposição de azulejariae cerâmicano Forum Cultural

obras”.A coleção de azulejaria é

constituída por diversos painéisde azulejos aplicados sobre acrí-lico que revelam a sensibilidadee criatividade artística de OtíliaProença.

A exposição contempla ain-da um conjunto de faiança empratos ratinhos, com diversosmotivos decorativos.

Os Bombeiros Voluntários deIdanha-a-Nova estão a recru-tar novos bombeiros voluntári-os, até ao final do ano. Os inte-ressados terão que ter entre 17e 45 anos e fazer a sua inscriçãono quartel sede dos Bombeirosde Idanha-a-Nova, até 31 dedezembro de 2016. Aquandoda inscrição devem levar o car-tão de cidadão, carta de con-dução (quem for detentor),atestado médico, curriculum

Bombeiros de Idanharecrutam novos elementos

vitae, certificado de habilita-ções e cartão de identificaçãodo grupo sanguíneo.

Refira-se que a nova escolade estagiários começa no iní-cio do próximo ano, sendo tam-bém de relembrar que, atual-mente, 15 estagiários queingressaram este ano, encon-tram-se ainda a receber instru-ção inicial, para ingresso nacarreira de bombeiro voluntá-rio.

No sábado às 21h30 no Centro Cultural Raiano

Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

28|??????????????

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

DESPORTODESPORTO14

ORGANIZADA PELA ESCUDERIA CASTELO BRANCO

Prova do CampeonatoMundial de Enduro

FUTSAL - 2ª DIVISÃO / SÉRIE C

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Viseu 2001 .............. 22

2 Lamas Futsal ............ 22

3 ABC Nelas ................ 15

4 Cariense ................... 14

5 Pedreles ................... 13

6 União de Chelo ......... 9

7 Domus Nostra ........... 7

8 Ossela ...................... 6

9 Saavedra Guedes ....... 4

10 Casal Cinza .............. 0

8ª Jornada - 12 de novembro

Pedreles 0-6 Lamas FutsalCariense 5-2 OsselaCasal Cinza 4-10 Domus NostraViseu 2001 7-2 ABC NelasSaavedra Guedes 2-3 União de Chelo

9ª Jornada - 26 de novembro

Ossela - Saavedra GuedesUnião de Chelo - PedrelesABC Nelas - Casal CinzaDomus Nostra - CarienseLamas Futsal - Viseu 2001

FUTSAL - 2ª DIVISÃO / SÉRIE D

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Casal Velho .............. 18

2 Fátima ...................... 18

3 AR Amarense ............ 13

4 ADR Mata ................. 13

5 Olho Marinho ............ 12

6 NS Pombal ................ 12

7 Bairro Boa Esperança . 10

8 Mendiga ................... 8

9 Os Patos ................... 6

10 Ladoeiro ................... 4

8ª Jornada - 12 de novembro

Fátima 7-3 Os PatosLadoeiro 3-2 Bairro B. EsperançaAR Amarense4-2 ADR MataCasal Velho 9-2 NS PombalOlho Marinho2-2 Mendiga

9ª Jornada - 26 de novembro

Os Patos - LadoeiroB.B. Esperança - AR AmarenseADR Mata - Casal VelhoNS Pombal - Olho MarinhoMendiga - Fátima

Resultados e Classificações

Um eventode grande

dimensãoque prova

a capacidadede organização

da Escuderia

A prova organizada pela Escu-deria Castelo Branco (ECB) apontuar para o CampeonatoMundial de Enduro já temdata marcada, constando nocalendário da Federação In-ternacional de Motociclismo,nos dias 22 e 23 de julho dopróximo ano.

Assim, a prova a disputarem Castelo Branco será a sex-ta de um conjunto de noveque integram o calendário damodalidade. Recorde-se que aGazeta noticiou a realizaçãodesta prova em Castelo Bran-co, assim que foi conhecida adecisão da FIM, com o presi-dente da Escuderia, AntónioSequeira, a afirmar, na oca-sião, que este “é um momen-

António Tavares

FUTSAL - I LIGA

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Benfica ..................... 16

2 Sporting .................... 15

3 Braga ....................... 13

4 Belenenses ................ 10

5 Modicus ................... 10

6 Os Vinhais ................ 9

7 Unidos Pinheirense ... 9

8 Leões Porto Salvo ..... 7

9 AD Fundão ............... 7

10 Quinta dos Lombos ... 6

11 Rio Ave ..................... 5

12 Burinhosa ................. 4

13 CS São João ............. 3

14 Futsal Azeméis .......... 3

6ª Jornada - 12 de novembro

Braga 2-0 BurinhosaFutsal Azeméis 2-3 Quinta dos LombosModicus 8-1 CS São JoãoRio Ave 6-3 BelenensesAD Fundão 1-2 BenficaSporting 3-1 Leões Porto SalvoUnidos Pinheirense 2-4 Os Vinhais

7ª Jornada - 19 de novembro

AD Fundão - U.PinheirenseCS São João - Futsal AzeméisQuinta dos Lombos - Rio AveBelenenses - Braga LeõesPorto Salvo - ModicusOs Vinhais - SportingBenfica - Burinhosa

A Escuderia Castelo Branco(ECB), na sequência de umaparceria estabelecida dia 10deste mês, com a empresaMatos & Prata, que é o conces-sionário da BMW nos distritosde Castelo Branco e da Guar-da, passou a ter disponívelpara as suas deslocações um

Escuderia viajaem BMWda Matos & Prata

que “trabalhamos muito paraisso, desde há três anos, coma organização da prova de en-duro a contar para o Nacionalda modalidade. Agora concreti-zamos o sonho de organizar umaprova a pontuar para o Mundi-al”. Realçou também que com aetapa do Mundial “durante trêsdias Castelo Branco será o cen-tro das atenções em termos deenduro”, destacando a impor-tância disto, “tanto em termosdesportivos, como económi-cos”.

Na mesma ocasião, o presi-dente da Câmara de CasteloBranco, Luís Correia, afirmouque “uma prova mun- dial é paranós um evento de grande di-mensão, fruto do trabalho da Es-cuderia Castelo Branco e da es-tratégia da Câmara de atraireventos”.

Luís Correia revelou “gran-de satisfação em acolher esteanúncio” e realçou que a reali-zação da prova “trará muitaspessoas, não só integradas nasequipas, mas também para vero espetáculo”, concluindo queesta realização desportiva “pro-jeta Castelo Branco a nível mun-dial”.

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FUTSAL - SÉNIORES CAMPEONATO

Classificação

Equipa ...................... Pts

1 CB Oleiros ................. 6

2 Alcaria ..................... 3

3 Retaxo ...................... 1

4 Carvalhal Formoso ..... 1

5 Penamacorense .......... 0

2ª Jornada - 12 de novembro

Carvalhal Formoso 4-4 RetaxoCB Oleiros 4-3 Penamacorense

Não jogou: Alcaria

3ª Jornada - 3 de dezembro

Retaxo - PenamacorenseCB Oleiros - Alcaria

Não joga: Carvalhal Formoso

No passado sábado, na zonade lazer, decorreu a 6ª jornadado CD de juniores, da 1ª fase,onde a equipa albicastrensevenceu sem qualquer dúvida,a equipa da AD Estação porquatro bolas a uma.

O jogo começou logo com aequipa de Castelo Branco emcima do adversário, com linhasde pressão muita altas, obri-gando os a recuarem, conse-guindo apenas jogar em contra-ataque. João Marques, bisouduas vezes, após boas combina-ções ofensivas entre os seuscolegas atacantes. Bruno, mar-cou no seguimento de uma jo-gada de bola parada. A equipade Castelo Branco foi a vencerpor 3 bolas a 0 para o intervalo.

Já na 2ª parte, verificou-se

to importantíssimo, tantopara a instituição, como para

a Região”.António Sequeira realçou

BMW Série 1.A Matos & Prata considera

que esta parceria “é extrema-mente importante para as en-tidades envolvidas, sendo quea promoção e o desenvolvi-mento dos desportos motoriza-dos, contribuem para colocar onome de Portugal no Mundo”.

CAMPEONATO DISTRITAL DE JUNIORES DESPORTIVO CB 4 - AD ESTAÇÃO 1

Albicastrensesvencem com justiça

um ascendente da equipa daCovilhã, e verificou-se muitoequilíbrio, especialmente naprimeira meia hora, tendo mes-mo a ADE, algumas ocasiõesde golo, onde Hugo, guardiãoalbicastrense esteve sempreseguro e atento. Cada equipafez um golo, Francisco Fonse-ca pelo Desportivo, no segui-mento de outra jogada de bolaparada.

Assistiu-se a um bom jogo,entre duas boas equipas, emque ambas partiam com 10pontos, mas, neste jogo, a equi-pa da casa, foi claramente justavencedora, mantendo-se assimno 2º lugar, com os mesmospontos do 1º, o Sertanense FC.

A próxima jornada, será nopróximo sábado, em Belmonte.

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

15|DESPORTO

II LIGA

ClassificaçãoEquipa .................... Pts

1 Portimonense ............ 36

2 Desp. Aves ................ 29

3 Cova da Piedade ....... 28

4 Santa Clara .............. 27

5 Benfica B .................. 25

6 Académica ................ 23

7 Penafiel .................... 22

8 Sporting B ................. 21

9 Vizela ....................... 20

10 FC Porto B ................ 19

11 U. Madeira ............... 18

12 Gil Vicente ................. 17

13 Braga B .................... 17

14 Varzim ...................... 16

15 Famalicão ................ 16

16 Sp. Covilhã ............... 1517 Fafe .......................... 15

18 Ac. Viseu ................... 15

19 V. Guimarães B ......... 14

20 Leixões ..................... 12

21 Freamunde ............... 10

22 Olhanense ................. 8

Resultados e Classificações

16ª Jornada -20 de novembro

Santa Clara - FreamundeAcadémica - LeixõesFafe - Cova da PiedadeOlhanense - VizelaPortimonense - Braga BFC Porto B - VarzimSp. Covilhã - Desp. AvesFamalicão - Benfica BV. Guimarães B - Gil VicenteU. Madeira - Sporting BPenafiel - Ac. Viseu

15ª Jornada -5 de novembro

Desp. Aves 2-0 AcadémicaBraga B 2-1 PenafielSporting B 3-1 Santa ClaraBenfica B 2-2 Sp. CovilhãCova da Piedade 1-0 FC Porto BGil Vicente 0-1 PortimonenseFamalicão 3-1 FafeVizela 1-1 V. Guimarães BAc. Viseu 0-1 OlhanenseVarzim 2-1 U. MadeiraFreamunde 0-1 Leixões

NACIONAL DE SENIORES - SÉRIE E

Classificação

Equipa ..................... Pts

1 Sertanense ............... 222 Operário Lagoa ......... 21

3 Fátima ...................... 19

4 Benfica C.Branco ...... 185 U. Leiria ................... 16

6 Sp. Ideal ................... 15

7 Vit. Sernache ............ 118 Carapinheirense ........ 9

9 ARC Oleiros .............. 610 Naval ....................... 1

10ª Jornada - 13 de novembro

Naval ADI B.C.BrancoFátima 1-0 Operário LagoaSertanense 2-1 ARC OleirosVit. Sernache 1-2 Sp. IdealU. Leiria 2-0 Carapinheirense

11ª Jornada - 27 de novembro

ARC Oleiros - FátimaSp. Ideal - SertanenseNaval - Vit. SernacheCarapinheirense - B. C.BrancoOperário Lagoa - U. Leiria

CAMPEONATO DISTRITAL DE INFANTIS FUTEBOL 7 | DESPORTIVO CB 4 - GDC SILVARES 1

Desportivo de CasteloBranco B vence primeirojogo no campeonatoUm jogo ondeo Desportivo

dispôs de muitasoportunidades,

aproveitadasapenas no final

do jogo

DISTRITAL - 1ª DIVISÃO

ClassificaçãoEquipa ..................... Pts

1 Alcains .................... 162 Águias do Moradal .... 163 Idanhense ................ 144 ADC Proença-a-Nova 105 Vila Velha de Ródão . 96 IP Castelo Branco..... 87 Atalaia do Campo..... 78 Belmonte ................. 79 AD Estação .............. 610 Ac. Fundão ............... 411 Pedrogão ................. 3

7ª Jornada - 13 de novembro

Pedrogão 1-4 AlcainsADC Proença 2-2 AtalaiaIP Castelo Branco 4-1 AD EstaçãoBelmonte 1-0 Ac. FundãoÁguias do Moradal 1-1 Idanhense

8ª Jornada - 27 de novembro

Ródão - PedrogãoAlcains - ADC ProençaAtalaia do Campo - IP C. BrancoAD Estação - BelmonteAc. Fundão - Á. Moradal

AFCB e Beiratoolsassinam acordo

TichaBredas sagra-secampeã mundialde Powerlifting

O Desportivo entrou com garrapara vencer o seu primeiro en-contro do campeonato. Criouvárias oportunidades de golo,mas a bola teimava em nãoentrar, mas os atletas nuncabaixaram os braços e logo aominuto 11 da primeira parteGuilherme Martins inaugurouo marcador. o GDC Silvaresempatou a partida, chegandoao fim da primeira parte o jogoempatado. Depois do treina-

TichaBredas, natural de Pe-nha Garcia, Idanha-a-Nova, éa nova campeã do Mundo dePowerlifting.

A atleta de 23 anos viajouaté aos Estados Unidos paraconquistar o títulono Cam-peonato do Mundo, disputa-do esta semana no estado doLouisiana.

TichaBredas dominoupor completo a competição.Traz para Portugal o título decampeãmundial dePowerlif-ting Júnior, batendo no cami-nho os recordes mundiais nasprovas de Supino (95 kg) e de

dor do Desportivo HorácioSantos ter corrigido algumassituações de jogo , os jogado-res do Desportivo de CasteloBranco continuaram a criar

várias oportunidades de golosem as aproveitar, até que aominuto 21 da segunda parte,Leonardo Sales desfaz a igual-dade e coloca o Desportivo na

frente. Ao minuto 27, Denismarca o terceiro e para fechara contagem Francisco Santosao minuto 29 de livre diretomarca o último golo.

Agachamento (165 kg).Mas a atleta não ficou por

aqui. Alcançou ainda o títulode campeã do Mundo de Su-pino Júnior e de campeã doMundo de Peso Morto Júnior,sendo a atleta que levantoumais peso em todas as cate-gorias (190 kg).

A brilhante participaçãode TichaBredas no Campeo-nato do Mundo dePowerlif-tingcontou com o apoio da-Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova e da Junta deFreguesia de Penha Garcia,entre outras entidades.

A Associação de Futebol de Cas-telo Branco (AFCB) e a empresaBeiratools assinaram um acordode patrocínio para os campeona-tos distritais de seniores femini-nos e juvenis masculinos, passan-do agora a designar-se por LigaBeiratools e campeonato Beirato-ols Juniores A, respetivamente.Também as supertaças da moda-lidade serão denominadas porSupertaça Beiratools. CarlosDias, administrador da empresarecordou que a Beiratools tem aolongo dos anos, “patrocinado vá-

rios clubes de formação, espe-rando que com a nossa colabora-ção a modalidade possa ainda fi-car mais fortalecida”. Por sua vez,Manuel Candeias, presidente daAFCB raealçou a importância dopatrocínio, destacando a “rele-vância social do trabalho dos clu-bes na vertente desportiva, acre-ditando no retorno para aempresa Beiratools”. Peranteuma plateia repleta de dirigentesde vários clubes, o dirigente,acredita que este patrocínio serepita por muitos anos.

Cerca de uma centena de pes-soas participaram na caminha-da da Associação Cultural eDesportiva da Carapalha(ACDC) que, decorreu, no pas-sado domingo. O evento em co-laboração com a APPACDM foiantecedido com a realização devários rastreios, seguindo-se opercurso Turístico Pedagógicona Quinta da Carapalha, acom-panhado por Armando Fernan-des que guiou e contou a históriada quinta. Os participantes ini-ciaram a seguir a caminhadapara o Monte de S. Martinho,onde decorreu uma missa cam-pal, pelo padre José António.

No final foi o regresso à sededa coletividade, onde teve lugarum almoço/convívio com a pre-sença de várias entidades da cida-de. entre as quais o presidente daedilidade, Luís Correia, a deputa-

As atletas, Matilde Sousa (guar-da-redes), Joana Pissara (cen-tral) e Daniela Santos (ponta es-querda) da Casa do Benfica emCastelo Branco, foram convoca-

Atletas da Casa do Benficachamadas aos treinos da Seleção

Caminhadada Associação daCarapalha foi um sucesso

da da AR Hortense Martins e Fran-cisco Lourenço, membro da Juntade Freguesia.

A animação do evento estevea cargo das Concertinas da Cara-palha e os Picadinhos da Concer-tina, não esquecendo o magustodurante a tarde, celebrando-se oS. Martinho. “Desde já agradeçoem meu nome e da associaçãoque represento, a colaboração dasinstituições que nos ajudaramneste evento, tais como Cruz Ver-melha Portuguesa e aos seus vo-luntários, ACICB, APPACDM, Cli-nica M&F, Albifrutas, Duafar, Barda Associação e José Silveira Pro-ença, que tornaram mais leve estacaminhada e ainda a diponibili-dade dos músicos dos “Picadi-nhos da Concertina” a ArturRoma e aos alunos das Concerti-nas da Carapalha”, afirmou JoséPerquilhas.

das para treinos de captação daSeleção Nacional de sub 16.

É a primeira vez que talacontece, com atletas formadasno Clube.

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

16|DESPORTO

Rotary Clube de Castelo Brancoinstitui prémio Amado Estriga

PRÉMIO

A iniciativa

tem

o objetivo

de fixar

jovens

qualificados

O Rotary Clube de CasteloBranco (RCCB) na sua 25ª

Breve perfil biográficode Amado Ramos Estriga

Nota prévia:O texto que se segue não é umCV elaborado de acordo com aspráticas académicas convenci-onais. É um breve perfil biográ-fico de uma pessoa que eratudo menos convencional, feitopor outras duas pessoas que, re-lativamente a Amado RamosEstriga, são tudo menos impar-ciais. Contudo, procurámos va-lidar os factos e as datas juntode fontes credíveis e, inevita-velmente, ser fieis à memóriaque temos dos acontecimentosrelevantes e às convicções quetambém temos, há muitos anos,sobre uma pessoa que conhe-cemos muito bem e que foi se-minal na nossa formação. O nos-so pai.

Irrequieto, polemista, pro-vocador, cartoonista, caricatu-rista, anticomunista, astrólogoamador, dirigente associativo,leitor compulsivo, Rotário pro-activo e engenheiro mecânico.Amado Ramos Estriga foi umhomem que nunca gerou gran-des consensos à sua volta. Aus-tero nos princípios e implacá-vel com a falta de transparência,sempre valorizou a fidelidadee a amizade de todos aqueles dequem gostava. Impaciente pe-rante as trivialidades e as con-venções, cúmplice com a sen-sibilidade, com a dúvida e coma insegurança, sobretudo dosmais jovens para quem tinhasempre uma palavra de afectoe compreensão; uma palavraque dava a necessária confian-ça para avançar para um novoprojecto ou para tomar umadecisão importante. De certomodo um humanista. Um ho-mem eternamente apaixonadopela arte, pela cultura, pela gas-tronomia e pelas tertúlias. Sem-pre as tertúlias. Curiosa e con-

traditoriamente, para aquelesque o conheceram na intimida-de mais recatada, também eraum libertário no pensamento eum anarca na vida. Isto, aquiloe o seu contrário. Tudo na mes-ma pessoa e por vezes, numespaço muito curto de tempo.Uma marca característica detodos os homens que têm umagrande paixão, e respeito, pelavida.

Filho de Josefina RamosEstriga e Amado Simões Estri-ga, nasceu a 18 de Novembrode 1929 em Castelo Branco,casou-se com Maria Ercília Pro-ença de Almeida Estriga a 16 deAbril de 1955 e teve dois filhos:Amado Proença de AlmeidaEstriga (16 de Fevereiro de1956) e Jorge Manuel Proençade Almeida Estriga (10 de No-vembro de 1963).

Em 1947, depois de com-pletar o liceu em Castelo Bran-co rumou a Charleroi, na Bélgi-ca, para estudar engenheiratextil. Foi o primeiro contactocom a Europa a reerguer-se deuma guerra devastadora. Esta-va tudo por fazer e as oportuni-dades não faltavam. Traduziudocumentos para empresas,viajou, deu aulas de portuguêse fez centenas de caricaturasque viriam a constar nos livrosdas licenciaturas, da universi-dade que frequentou. Acordoupara a vida. Três anos depoisvolta para casa feito homemmas com o curso por acabar.Segue para Birmingham, destafeita para fazer um curso naLucas Electrical, empresa decomponentes para a indústriaautomóvel. Foi sol de poucadura. Também aqui mostroumais apetência pela boa vidado que pelos estudos.

Acabou por ser em Lis-boa, no final dos anos 50, já

casado e depois de ter sidopai pela primeira vez, que setornou engenheiro mecânicopelo Instituto Industrial deLisboa (IIL), actual InstitutoSuperior de Engenharia deLisboa (ISEL).

Feito engenheiro regressaa Castelo Branco e começa atrabalhar com o pai na Auto-Mecânica da Beira. Uma meta-lo-mecânica, vocacionadaquase em exclusivo para aconstrução de equipamentosindustriais, e uma fundição,que foi a sua verdadeira paixão.Com a morte do pai, em 1964,assume a liderança da fábrica elança-se na internacionaliza-ção da empresa, apostando naexportação. Começam as via-gens pelo mundo e a presençaconstante nas feiras e congres-sos internacionais de fundição:Europa, Estados Unidos, Israel,Egipto, URSS, Japão e o Lesteeuropeu.

Durante o ano de 1973 e osprimeiros meses de 1974 con-segue convencer os sócios, aseparar as empresas do grupoem duas partes, com o objecti-vo de ficar sozinho ao coman-do do Auto-Mecânica da Beira.O grupo à data era composto,pela Auto-Mecânica da Beira,pelas garagens Avenida e S.Cristóvão, que detinham as re-presentações da MercedesBenz, da Fiat, da Alfa Romeo eda British Leyland. Um outrodepartamento acolhia a repre-sentação das máquinas de cos-tura Oliva e algumas opera-ções imobiliárias, entre outrosnegócios de menor dimensão.

Veio o 25 de Abril e a suavida complicou-se. Administraruma fábrica com duzentos fun-cionários nos anos que se se-guiram à revolução, exigia umapostura firme, fria, insensível ecalculista, atributos que mani-festamente, Amado Ramos Es-triga, não tinha. Ainda assim,passaram-se doze anos, entreassembleias gerais de trabalha-dores, onde foi conseguindo

aguentar os tempos loucos doPREC, numa primeira fase, eas dezenas de reuniões nosMinistérios do Terreiro doPaço, já nos anos oitenta, ondelutou por apoios que lhe per-mitiriam modernizar a fábricapara poder competir nummundo que começava a dar osprimeiros passos na deslocali-zação das actividades industri-ais, até que, capitulou definiti-vamente em 1986, quando aempresa se tornou insolventee passou para as mãos de umadministrador judicial.

No mesmo ano, pela mãodo amigo e colega de sempre,Jorge Ferreirinha, ruma ao Por-to para liderar o departamen-to de relações internacionaisda EUROFER, uma das maio-res e mais prestigiadas fundi-ções portuguesas. Menos dequatro anos depois é desafia-do para co-liderar a ZOLLERN,uma fundição alemã para pe-ças de alta precisão, então re-cém-implantada, também noPorto, de onde saíria para a re-forma em 1993.

Paralelamente, teve umacontínua participação nos fó-runs corporativos onde se de-fendia e divulgava a actividade.Foi co-fundador da AssociaçãoPortuguesa de Fundição (APF)em 1964 e seu presidente du-rante três mandatos (1970-72,1979-81 e 1982-84), foi presi-dente do Comité des Associati-ons Européennes de Fonderie(CAEF), em 1981 e integrou,como delegado do CAEF, o Co-mité International des Associa-tions Techniques de Fonderie(CIATF), em 1982.

Amado Ramos Estriga eraum homem que dividia a suaintensa actividade profissio-nal, com a participação cívica ecom as frequentes viagens.

Era fluente em cinco lín-guas, adorava conhecer pes-soas e durante grandes perío-dos da sua vida viajou comuma frequência invejável. So-bretudo se atendermos à épo-

por JORGE E AMADO ESTRIGA

Lisboa, Outubro de 2016

ca de que estamos a falar, emque o avião era um meio detransporte genuinamentesexy, acessível a muito poucose que, na Europa, nos EstadosUnidos ou no Japão era possí-vel ver espectáculos e exposi-ções bem como aceder a bens,que não existiam, de todo, emPortugal. Esta circulação deu-lhe o “mundo” que não existiano ambiente provinciano quefrequentava. O que lhe confe-ria uma clara vantagem juntodos seus amigos e conhecidos.Muitas histórias para contar emuita experiencia para parti-lhar. Vantagem essa que pôsao serviço da comunidadeonde sempre viveu, através dasua participação cívica e à suamaneira, política. São dissoexemplos a militância no Rota-ry Clube de Castelo Branco,onde exerceu empenhada-mente a sua veia humanista, o“O Hypólito comenta…”, umcartoon de crítica politica quesaiu semanalmente na capa dojornal regional, o Beira Baixa,entre Novembro de 1971 e Ju-nho de 1976 e o “Hypólito Fundi-dor”, uma declinação do anteri-or, que publicou entre 1973 e2001, na revista da APF.

Finalmente o desenho.Sempre o desenho. Nem as toa-lhas de papel dos restaurantesescapavam. Amado Ramos Es-triga estava permanentementea desenhar. Desde o “fantásti-co”, a tinta-da-china, em forma-to A3, minuciosos e repletos dedetalhes, que lhe consumiamnoites e noites de Inverno, até àsrápidas caricaturas entre ami-gos, passando pelas ediçõesmais estruturadas de livros defim de curso, tanto no LiceuNun’Álvares como no InstitutoIndustrial de Lisboa. Nunca deudescanso aos lápis que povoa-vam os seus bolsos.

Faleceu súbita e inadver-tidamente, acompanhadopela sua mulher de sempre, nodia 18 de Maio de 2003. Tinhasetenta e três anos.

frequentarem o ensino su-perior, contribuindo parareforçar o tecido empresari-al e atrair investidores ex-ternos.

Adriano Martins, presi-dente do RCCB deixou umapelo às instituições e em-presários presentes à ajuda naconcretização do prémioAmado Estriga.

CTF na 42ªMeia MaratonaInternacionalda NazaréO Clube de Triatlo do Fundão(CTF) esteve presente, no dia13 de novembro, na mais anti-ga Meia Maratona de Portugal a“42ª Meia Maratona Internacio-nal da Nazaré”.

Na tradicional Vila piscató-ria os atletas foram acolhidospelo povo nazareno e pelo agra-dável tempo que se fez sentirnesta zona de eleição balnear.

Destaca-se individualmen-te a prestação da atleta MariaJoão Rico, que depois de ter al-cançado o 5º lugar em vetera-nas W40 na edição de 2015, su-biu este ano ao 2ºlugar do pódiono seu escalão, tendo obtido o4º lugar da classificação geralfeminina, com o tempo final de1:43:47.

O CTF participou com 3atletas que alcançaram os se-guintes resultados: Meia Mara-tona: João Matos - 543 º lugarGeral /104º lugar Vet M45. Ma-ria João Rico – 233º lugar Geral /2º lugar Vet W40. Caminhada:Rita Matos.

A Escola de Ténis de Proença-a-Nova/Zonameeting promoveuno dia 12 de novembro, noscampos de ténis de Proença-a-Nova, um encontro de ténis queenvolveu atletas da Escola deTénis de Proença-a-Nova e daAcademia de Ténis Instituto VazSerra, de Cernache do Bonjar-dim. Utilizando um modelo com-petitivo que promove a partici-pação, a organização possibilitouaos tenistas das duas estruturasque desenvolvem a modalidadehá vários anos na zona do pinhala oportunidade de realizar umelevado número de encontros,com jogadores diferentes, pro-porcionando-lhes ganhar expe-riência competitiva que será im-portante para os torneios oficiaisque se aproximam.

Para além do desenvolvi-mento da técnica, o encontro foiuma excelente oportunidadepara a consolidação da dinâmi-ca de grupo, estreitamento derelações entre os tenistas dasduas Escolas de Ténis e partilhade experiência entre os partici-pantes.

Após este primeiro encontro,estão já agendadas várias inicia-tivas para o primeiro semestreque, para além de dar aos tenis-tas a oportunidade de treinarcom parceiros diferentes e pre-parar as competições, contribui-rá para o seu desenvolvimentonas áreas técnico táticas, físicase psicológicas.

EncontroSuper Tie-break

reunião onde estiverampresentes vários represen-tantes de instituições da ci-dade, para além dos ClubesJovens Interact e Rotaractdecidiu, em homenagem aofundador Amado Estriga,instituir um prémio com oseu nome destinado a fixarjovens qualificados nasci-dos em Castelo Branco e a

Roteiro

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 201617|LAZER

Castelo BrancoMARIA JOÃO, na voz, e SérgioCarolino, na tuba, apresentamhoje, quarta-feira, a partir das21h30, no Centro de CulturaContemporânea de CasteloBranco (CCCCB) o espetáculoDuo Ar.

DEIXA-ME APENAS RESPIRARé a peça que o Tramédia Teatroleva à cena domingo, a partirdas 17 horas, no Cine-TeatroAvenida, em Castelo Branco.Deixa-me Apenas Respirar é apeça de teatro apresentada emforma de monólogo que abordao cancro como tema principal,levando os espectadores numaviagem pela vida de Raul, por-tador de cancro do pulmão emfase terminal e que revela comoa sua vida mudou após estadescoberta. Raul apresenta asua perspetiva de vida em rela-ção a temas como o amor, o sen-tido da própria vida e desmisti-fica alguns mitos que asociedade criou em relação aocancro.

GEOGRAFIA HUMANA é a ex-posição de fotografia de JoelSantos que está patente na Ga-leria Clemente Mouro, na Casado Arco do Bispo, em Castelo

Branco. Joel Santos é econo-mista e apaixonado fotógrafoprofissional e autor dos livrosFOTOgrafia; FOTOcomposi-ção, FOTOpad, FOTOedição,FOTOhdr e ÍNDIA - A Cor doContraste. Ganhou inúmerosprémios nacionais e internaci-onais de fotografia e é formadorde fotografia e guia de viagensfotográficas por todo o Mundo.Viajou por mais de 40 paísespara encontrar e fotografarmomentos únicos. A mostrapode ser visitada até dia 31 deDezembro.

NA SALA DA NORA DO CINE-TEATRO AVENIDA, em CasteloBranco, está patente, a exposi-ção 10 Anos de Estudantina. Amostra pode ser visitada até dia27 de novembro.

AS PESSOAS NO SEU TERRI-TÓRIO é a exposição de CarlosMatos que está patente no an-tigo edifício dos CTT, no Largoda Sé, em Castelo Branco. Amostra, apresentada no âmbi-to do Castelo de Ates/Encontrosde Castelo Branco, pode ser vi-sitada até domingo.

EL ÚNICO JARDIN é a exposi-ção da autoria de Miguel Elias

Sala 1 - Monstros Fantásticos (E onde encontrá-los) ESTREIA NACIONALM/12 Todos os dias: 14:20h – 21:30h | Sex//Sab: 14:20h - 21:30h - 00:15h3D Todos os dias: 18:00h

Sala 2 - Top Cat (VP)– Entrada M/6 Todos os dias: 13:30h – 15:30h

Trolls (VP) - M/6 Todos os dias: 17:30h - 19:30h | Dom: 11:00h - 17:30h - 19:30h

The Accountant (Acerto de Contas) – M/14 Todos os dias: 21:40h | Sex//Sab: 21:40 - 00:15h

Sala 3 - O Herói de Hacksaw Ridge - M/16 Todos os dias: 14:30h -18:30h - 21:30h | Sex//Sab: 14:30h - 18:30h - 21:30h - 00:15h

Top Cat (VP) - M/6 Dom: 11:00h

A Orquestra Sinfónica da EscolaSuperior de Artes Aplicadas(ESART) de Castelo Branco cru-za-se com a banda GNR, no quevai ser um espetáculo único e vi-brante. Os GNR acabam de lan-çar a sua biografia oficial, come-morando 35 anos de carreira esão uma das bandas mais influ-entes do rock feito em língua por-tuguesa. Nascidos nos anos oi-tenta do século passado, foramcriando um universo de cançõesque fazem hoje parte do imaginá-rio de gerações, em Portugal.

SÁBADO, NO CINE-TEATRO AVENIDA, EM CASTELO BRANCO

GNR e Orquestra Sinfónicada ESART juntos em palco

que pode ser visitada no Mu-seu Francisco Tavares ProençaJúnior, em Castelo Branco. Amostra, que surge integradano Castelo Branco Artes – En-contros de Castelo Branco,pode ser visitada até dia 17 dedezembro.

DERME é a exposição de pintu-ra, gravura e escultura de LuísFernandes, que está patenteno antigo edifício dos CTT, emCastelo Branco. A mostra podeser visitada até domingo.

ESTUDOS DE LUZ, Reflexos é aexposição produzida pela Fun-dação de Serralves – Museu deArte Contemporânea, do Por-to, que pode ser visitada noCentro de Cultura Contempo-rânea de Castelo Branco (CCC-CB). A mostra integra obras deIgnasi aballí, Fernando Ca-lhau, Lourdes Castro, Rui Cha-fezm Noronha da Costa, AnaHatherly, Marine Hugonnier,Ana Jotta, Jorge Martins, Char-lotte Moth, Bruce Nauman,Maria Nordman, Paulo Nozoli-no, Julião Sarmento, SilvestrePestana e Grazia Toderi. A ex-posição pode ser visitada atédia 19 de Fevereiro do próximoano.

Cinema / 17 a 23 de novembro

D

Receita da Semana

1 lombo de porco

400 gr de castanhas cozidas

1 cebola; 3 dentes de alho

azeite q.b.

sal e pimenta q.b.

Massa de pimentão q.b.

Vinho branco q.b.

1 caldo de carne (opcional)

1/2 pacote de natas para carne

Prepara-se uma pasta para barrar o lombo, triturando a cebola, os

alhos, um fio de azeite e a massa de pimentão. Barra-se o lombo com

sal, depois com a pasta e rega-se com vinho branco. Reserva-se por

algumas horas.

Num pirex, coloca-se o lombo temperado, rega-se com a marinada e

leva-se ao forno, regando com mais azeite e vinho branco, se for ne-

cessário. A meio da cozedura, juntam-se as castanhas e as natas e

vai-se regando com o próprio molho, até estar cozinhado.

Lombo de Porco com Castanhas

Sudoku Palavras Cruzadas

Soluções

O Sudoku é constituído por 9 linhas x 9 colunasdentro destasestão 9 casas constituídas por 3 linhas x 3 colunas. Nas 9 li-nhas horizontais e verticais não podem ser repetidos os alga-rismos de 1 a 9, bem como não podem ser repetidos os mes-mos algarismos dentro das casas de 3 linhas x 3 colunas.

Sudoku

Palavras Cruzadas

HORIZONTAIS - 1 - Pai do pai ou da mãe; Variação do pronomeeu, sempre que é precedido de preposição; 3 - Direito inerenteà realeza; 4 - Que não está ou não foi domesticado; 5 - Pessoadesprezível; 6 - Estar certo; 8 - Planta que dá o mogango; 9 - Pe-ríodo de 365 dias; 11 - Pessoa que aparece numa terra e tem alipouca demora; Ordem dos anuros, família dos ranídeos.

VERTICAIS - 3 - Estado sólido da água; Jogo do berlinde; 5 - Tudoo que é oposto ao bem; Conforme, consigo mesmo; 7 - Colocar-se no melhor lugar e dele não querer sair; 9 - Abatixi; 10 - Rafi;11 - Amigo de broa.

Horóscopo

Carneiro Eu e o outro devem estar em equilíbrio,

ariano. É hora de cuidar melhor das relações,agir em parceria e ter certeza se suas relaçõestem uma troca de fato equilibrada.

Gémeos É hora de ser ainda mais leve e espontâneo,

geminiano. Mas com cuidado para não sernegligente. Não descuide das responsabilida-des, faça tudo que precisa ser feito.

Caranguejo O tema central da semana é a família,

canceriano. São dias de mais otimismo, feli-cidade e entusiasmo. Ótimos dias para cuidarda vida espiritua.

Leão

Virgem

Touro Você precisa se organizar melhor, tauri-no. A semana pede mais atenção às peque-nas coisas e é ótima para faxinas e arruma-ções.

Cuidado com o que diz, leonino. Há riscode mal entendidos e confusão. Risco tambémde você falar demais e alguém roubar suas idei-as. Dias felizes em termos de parcerias.

Sua rotina tende a ficar mais tranquila e pra-zerosa, virginiano. Você vai sentir que podedar conta de unir vida pessoal e profissional,da diversão e da responsabilidade.

Balança Cuide mais de você, libriano. Cuide de suas

coisas, de sua vida. Seja mais egoísta, mostreo que você quer. Isso vale especialmente nocontato com sua família.

Escorpião São dias de mais introspecção, escorpiano.

Fique mais perto de você mesmo, escute seucoração, reflita, pense bem. Não tome gran-des decisões sem certeza.

Sagitário O diálogo é o melhor caminho, sagitariano.A semana promete boas conversas, encontrose risadas em boa companhia. Todo tipo deconversa e bate papo está favorecido.

Boa semana para lidar com os assuntosmateriais, capricorniano. Cuidar do dinheiro,investir na carreira, buscar o sucesso. Use maissua intuição nas decisões de trabalho.

Peixes Momento de mais energia e clareza, pisciano.

E agora é um momento de tomar decisões,de definir certas situações e dar um passoadiante.

Aquário Começa agora um momento de mais paz, ale-

gria e diálogo, aquariano. Aos poucos você podesentir mais clareza e certeza do que quer, podetomar decisões mais confiantes e positivas.

Capricórnio

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

18|NECROLOGIA

Maria Jesus

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantosse dignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bem como atodos os que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seuapoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 9 de novembro de2016, Maria de Jesus, de 92 anos de idade,natural e residente em Mourelo, São Vicenteda Beira.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mª Jesus João

AGRADECIMENTOSeus filhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerempessoalmente como seria o seu desejo, servem-se deste meio, paratestemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantos sedignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bem como a todosos que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoioe o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 10 de novembro de2016, Maria de Jesus João, de 79 anos deidade, natural de São Domingos e residenteem Serrasqueira.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mário Santos

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todos quantosse dignaram assistir ao funeral do seu ente querido, bem como atodos os que, por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seuapoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 9 de novembro de2016, Mário Fernando Madeira dos Santos,de 69 anos de idade, natural de São Vicenteda Beira e residente em Salgueiro do Campo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Dr. José Afonso

AGRADECIMENTOSeus filhos e restantes familiares, na impos-

sibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, ser-vem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimentoa todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu ente querido,bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a suaamizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 11 de novembro de2016, Dr. José Joaquim Afonso, de 92 anosde idade, natural de Sabugal e residente emCastelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

José Mateus

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos e restantes familiares, na

impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo,servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradeci-mento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu entequerido, bem como a todos os que, por outro modo, manifestarama sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 13 de novembro de2016, José Mateus, de 83 anos de idade, na-tural de Vidigal e residente em Bafareira,Estreito.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Francisco Chapado

AGRADECIMENTOSua esposa e restantes familiares, na impos-

sibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, ser-vem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimentoa todos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu ente querido,bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a suaamizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 13 de novembro de2016, Francisco Sabino Chapado, de 86 anosde idade, natural e residente em Ladoeiro.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

António Pires

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos, netos e restantes familiares, na impossibilida-de de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento atodos quantos se dignaram assistir ao funeral do seu ente querido,bem como a todos os que, por outro modo, manifestaram a suaamizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.A família vem desta forma fazer um especial agradecimento à Dr.ªIsabel Duque e sua equipa, pelo profissionalismo, apoio, carinho ededicação que sempre demonstraram pelo seu ente querido. A todossem exceção, um enorme bem-haja.A família informa que será celebrada a Missa pelo seu 7.º Dia deEterno Descanso, no próximo sábado, dia 19 de novembro, pelas18h30m, na Igreja dos Fradinhos.Agradecendo desde já a todos os que nela participem.

Faleceu, no passado dia 13 de novembro de2016, António Landeiro Pires, de 82 anos deidade, natural de Aranhas e residente emCastelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Mª Engrácia Martins

AGRADECIMENTOSeus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente comoseria o seu desejo, servem-se deste meio, para testemunhar o maissincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeralda sua ente querida, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.A família vem desta forma fazer um especial agradecimento ao CentroSocial de Salgueiro do Campo, desde a direção a todos os funcionários,pelo profissionalismo, apoio, carinho e dedicação que sempredemonstraram pela sua ente querida. A todos e sem exceção, umenorme bem-haja.

Faleceu, no passado dia 11 de novembro de2016, Maria Engrácia Martins, de 98 anos deidade, natural e residente em Salgueiro doCampo.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Adriano Matias

AGRADECIMENTOSua esposa, filhas e restantes familiares, na

impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seudesejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sinceroagradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeraldo seu ente querido, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 14 de novembro de2016, Adriano Sales Matias, de 77 anos deidade, natural de Almaceda e residente emCastelo Branco.

Agência Funerária Alves | T. 272322330 |R. S. Sebastião, 13 | Castelo Branco

Adosinda Rodrigues

AGRADECIMENTOSeu marido, filhos, genro, noras, netos e res-

tante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seriaseu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas queparticiparam na Eucaristia, e que acompanharam a sua ente queridaà sua última morada ou por qualquer outro modo lhe manifestarama sua amizade e o seu pesar.A todos o nosso Bem-Hajam.Participa-se que a Missa de 7º Dia será celebrada no próximodia 19 de novembro, pelas 18.00 horas, na Igreja de S. Miguelda Sé. Desde já se agradece a todos quantos participem nestaEucaristia.

Faleceu no passado dia 13 de novembro de2016, Adosinda Santos Duarte RoxoRodrigues, de 78 anos de idade, natural deCafede e residente em Castelo Branco.

Agência Funerária Bom Jesus | T. 272 322 230 | 967 689 748Est. Sr.ª Mércoles, 21 r/c Dto | C. Branco | Lg Fonte, 20 | Alcains

Francisco Barata

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos, noras, netos e restante

família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seudesejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que par-ticiparam na Eucaristia, e que acompanharam o seu ente querido àsua última morada ou por qualquer outro modo lhe manifestaram asua amizade e o seu pesar.A todos o nosso Bem-Hajam.

Faleceu no passado dia 12 de novembro de2016, Francisco Barata, de 89 anos de ida-de, natural e residente na Mata.

Agência Funerária Bom Jesus | T. 272 322 230 | 967 689 748Est. Sr.ª Mércoles, 21 r/c Dto | C. Branco | Lg Fonte, 20 | Alcains

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas cinquenta e oito do livro de notas número duzen-tos e vinte e dois-G, deste mesmo Cartório, a “URBANISTICA -INVESTIMENTOS INDÚSTRIAIS E URBANOS S.A.”, com sedena Avenida 1.º de Maio, n.º 119, freguesia e concelho de CasteloBranco, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de CasteloBranco sob o número único de matrícula e de identificação de pessoacolectiva cinco zero zero quatro dois sete seis oito dois, com o capitalsocial de quatro milhões cento e noventa e um mil e seiscentos euros,justificou a posse do direito de propriedade invocando a usucapiãosobre os seguintes bens:

Um - prédio rústico, composto por mato, terreno estéril, culturaarvense, montado de azinho ou azinhal, cultura arvense em azinhale leitos de curso de água, com a área de oitenta e três mil setecentose cinquenta metros quadrados, sito em “Escrivão”, freguesia de Malpicado Tejo, concelho de Castelo Branco, a confrontar do norte com RioPonsul e do sul, do nascente e do poente com herdeiros de VictorManuel Lopes Dias e herdeiros de José Maria Valente e outros, omissona Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito namatriz predial respectiva em nome de Aldina da Conceição Barreto,sob o artigo 3, secção F, com o valor patrimonial tributário e atribuídode cento e vinte euros e quarenta e quatro cêntimos.

Dois - prédio rústico, composto por mato, terreno estéril, culturaarvense, montado de azinho ou azinhal, cultura arvense em azinhale leitos de curso de água, com a área de sessenta mil e quinhentosmetros quadrados, sito em “Sordo”, freguesia de Malpica do Tejo,concelho de Castelo Branco, a confrontar do norte com Rio Ponsul,do sul e do poente com herdeiros de Victor Manuel Lopes Dias eherdeiros de José Maria Valente e outros e do nascente com“URBANISTICA-INVESTIMENTOS INDÚSTRIAIS E URBANOS S.A.”,omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscritona matriz predial respectiva em nome de Aldina da Conceição Barreto,sob o artigo 4, secção F, com o valor patrimonial tributário e atribuídode noventa e nove euros e noventa e sete cêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco quinze de Novembro de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

APRESENTACONDOLÊNCIAS

ÀS FAMÍLIASENLUTADAS

Gazeta do Interior, 16 de novembro de 2016

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Escritório: Rua José Bento, n.º 3(Junto à Rotunda dos 3 Globos) 6000-243 Castelo Branco

Tel.: 272 326 535 Telm.: 934 587 673

Escritório: Av. Marginal, 6282 r/c esq.2765-586 São João do Estoril

Telm.: 962 082 114

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CENTRO CULTURAL E DE BEM ESTARSOCIAL DA ZEBREIRA

Avenida Joaquim Mourão n.º 10 - 6060-553 - Zebreira

Assembleia Geral

Nos termos da alínea c) do art. 37º dos Estatutos deste CentroCultural e de Bem Estar Social da Zebreira, convoco para o dia 4 deDezembro de 2016, pelas 14 horas, no edifício do lar da Insti-tuição sito na Rua do Valcabeiro na freguesia de Zebreira, aAssmbleia Geral desta Instituição com a seguinte ordem de trabalhos.

1 - Informações;2 - Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades

para o ano de 2017.3 - Outros assuntos de interesse para a Instituição.

Zebreira, 09 de Novembro de 2016O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(António Frederico Valente)

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO

Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarialde Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas vinte e quatro do livro de notas número duzentos evinte e dois-G, deste mesmo Cartório, a “FREGUESIA DE ESCALOSDE CIMA E LOUSA”, concelho de Castelo Branco, com sede naEstrada Nacional 233, freguesia de Escalos de Cima e Lousa, concelhode Castelo Branco, titular do cartão de identificação de entidadeequiparada a pessoa colectiva número 510 836 550, justificou a possedo direito de propriedade invocando a usucapião sobre o prédiorústico, composto por cultura arvense, oliveiras e sobreiros, com aárea de três mil setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em“Quinta do Gato”, freguesia de Escalos de Cima e Lousa, extintafreguesia de Escalos de Cima, concelho de Castelo Branco, a con-frontar do norte e do poente com Maria Luísa Correia Botelho Soaresde Oliveira, do sul com via pública e do nascente com Manuel doCarmo Sarafana Maia Aguiar, omisso na Conservatória do RegistoPredial de Castelo Branco, pois não é nem faz parte do prédio alidescrito sob o número mil e cinquenta e um/Freguesia de Escalosde Cima, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de MárioMagessi Gouveia Botelho, sob o artigo 83, secção 1B, da freguesiade Escalos de Cima e Lousa, o qual provem do artigo 83, secção Bda extinta freguesia de Escalos de Cima, com o valor patrimonialtributário e atribuído de dezoito euros e sessenta e seis cêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco nove de Novembro de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

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Desejo que me remetam as respostas para a morada indicada, pelo que envio + 1.00 ¤ . (IVAIcluído à taxa em vigor.)

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SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS - AVISO

Bolsa de Recrutamento para a carreirade Técnico de Diagnóstico e Terapêutica -

AudiologiaConforme deliberação do Conselho de Administração de 25.10.2016,encontra-se aberto concurso para bolsa de recrutamento, pelo prazode três dias úteis após a publicação deste aviso, para contrataçãode técnicos de diagnóstico e terapêutica - área de audiologia, emregime de contrato individual de trabalho sem termo, ao abrigo doCódigo do Trabalho, com a carga horária de 40 horas semanais,cuja celebração fica condicionada à autorização superior da tutela.A presente bolsa de recrutamento será válida por quatro meses, acontar da data da sua publicação, prazo findo o qual, se consideraautomaticamente extinta.Requisitos essenciais:1 - Licenciatura em Audiologia;2 - Título profissional que autorize o exercício profissional da profissão.Formalidades:A candidatura deverá ser apresentada em requerimento, devidamenteassinado, dirigido ao Presidente do Conselho de Administração da ULSCB,EPE, de onde conste nome, idade, residência, telemóvel, habilitações,experiência profissional, bem como outros elementos que julgar pertinentespara a avaliação do seu mérito e acompanhado de:a) Três exemplares do curriculum vitae;b) Fotocópia do certificado de habilitações literárias/profissionais;c) Fotocópia da Cédula Profissional.Não serão consideradas as candidaturas apresentadas via eletrónica.A ordenação final dos candidatos será afixada no placard junto aoServiço de Recursos Humanos e obedecerá aos seguintes critérios:- Avaliação curricular;- Entrevista profissional de seleção apenas para os dez primeirosclassificados.Em cumprimento da al. h) do art.º 9º da Constituição, a AdministraçãoPública, enquanto entidade empregadora, promove ativamente umapolítica de igualdade de oportunidade entre homens e mulheres noacesso ao emprego e na progressão profissional, providenciandoescrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma dediscriminação.

O Presidente do Conselho de Administração da ULSCBDr. António Vieira Pires

COVILHÃ

CASTELO BRANCO

FARMÁCIAS

Quarta-Feira - NUNO ÁLVARES - Av. 1º de Maio

Quinta-Feira - REIS - Rua Dr. João M. Grave, 156 r/c Esq.

Sexta-Feira - SALAVESSA - Av. da Carapalha

Sábado - LEAL MENDES - Rua S. Sebastião

Domingo - RODRIGUES SANTOS - R. Prof. Dr. F. Vasconcelos

Segunda-Feira - GRAVE - Rua Stº António

Terça-Feira - PROGRESSO - Centro Com. Forum

Quarta-Feira - MENDES -Rua Com. Campos Melo

Quinta-Feira - PARENTE - Rua 1º Dezembro

Sexta-Feira - PEDROSO - Rua Com.Campos Melo

Sábado - S. COSME - Av. 25 de Abril

Domingo - S. JOÃO - Rua Marquês Ávila e Bolama

Segunda-Feira - DA ALAMEDA - Rua Capitão Roçadas

Terça-Feira - CRESPO -Rua Cº António dos Santo

SEXTA max. 16|min. 4nublado

SÁBADO max. 14|min. 7nublado

QUINTA max. 18|min. 6nublado

DOMINGO max. 14|min. 12muito nublado

O TEMPO

Gazeta

do In

teri

or

16 d

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ovem

bro

de

2016

O ginásio Chirosauna organiza,dia 26 deste mês, nas suas insta-lações, um workshop de Hip-Hop, orientado pela professoraCarla Rocha.

A atividade começa às 15horas, com o aquecimento, se-guindo-se a aula e a aprendiza-gem de uma coreografia, para ter-minar cerca das 18 horas, comapresentação da coreografia emworking process.

O workshop tem como desti-natárias pessoas com e sem pre-paração em dança e as inscri-

Chirosauna organizaworkshop de Hip Hop

ções devem ser feitas até sába-do, no ginásio, através do telefo-ne 272344676 ou do telemóvel934737254.

O Largo do 14, em Castelo Bran-co, no dia de São Martinho, sex-ta-feira, dia 11 de novembro, foipalco de um magusto organiza-do pelos comerciantes daquelazona da cidade.

No convívio que se realizoupelo décimo primeiro ano con-secutivo, não faltaram as cas-

Largo do 14 festeja SãoMartinho

tanhas assadas e a jeropiga epara além de clientes e amigosdos comerciantes também es-tiveram presentes o presiden-te da Câmara, Luís Correia, ovice-Presidente, Arnaldo Brás,vereadores e o presidente daJunta de Freguesia, Jorge Ne-ves .

A centenária coletividade albi-castrense, Clube de CasteloBranco, inaugurou no sábado asobras de remodelação do seubar. As obras, realizadas pela au-tarquia, vêm dar melhores con-dições aos muitos sócios que di-ariamente passam pelo espaço,para ali passar algum tempo li-vre.

Alfredo Araújo, presidenteda coletividade, lembra que de-pois das obras na cozinha estaera uma obra ansiada pela dire-ção e pelos sócios da coletividade,atualmente 220 sócios.

“Esta é a segunda inaugura-ção, que tenho a honra de presi-dir, durante os meus mandatos”

CLUBE DE CASTELO BRANCO

Bar remodelado dá melhorescondições para acolher sócios

lembrou.Luís Correia, autarca albicas-

trense, considerou o Clube,“uma grande instituição, com113 anos” que tem sabido “ade-quar as suas atividades às exi-gências dos sócios “.

“Numa instituição com esta

as obras aqui no bar, um espaço,utilizado diariamente por muitossócios” afirma Luís Correia.

No sábado o Clube, reinicioutambém as tardes dançantes,que passam a realizar-se aos do-mingos à tarde, “como é habitual,de 15 em 15 em dias, a próximaterá lugar dia 27”.

O Clube continua também ater muitas atividades, como dan-ças de salão, Bordados de CasteloBranco, pachtwork entre outras,abertas a toda a comunidade.

A próxima grande atividadeserá a festa de passagem deano, uma festa aberta também atoda a comunidade, sócios e nãosócios.

Aceleradora tecnológica de Idanhaé a primeira na Península IbéricaA “I-danha Food Lab Accelera-tor”, uma aceleradora para a eco-nomia verde foi lançada em Ida-nha-a-Nova e é a primeira dogénero no espaço ibérico, sendoque o objetivo para os próximos10 anos, passa por colocar maisde mil hectares de terreno emprodução.

A primeira aceleradora noâmbito da economia verde no es-paço ibérico foi apresentada du-rante a abertura do ‘Global Entre-preneurship Week’ (GEW2016),uma iniciativa promovida pelo‘Building Global Innovators’ (BGI)e EIT (European Institute of Inno-vation & Technology), que decor-reu em Idanha-a-Nova.

“A ‘I-danha Food Lab Accele-rator’ tem como objetivo para ospróximos 10 anos captar 50 em-presas, criar mil postos de traba-lho e colocar mais de mil hecatresde terreno em produção”, afirmouFilipe Roquette da ‘Bloom Conn-sulting’.

Este responsável, que fala-va durante a apresentação do‘Food Lab’, disse ainda que emtermos nacionais, o objetivo pas-sa pela expansão de 20 projetose replicá-los em outros territóriosdo país, fixar famílias no interiore recolocar a agricultura na van-guarda da tecnologia.

Esta aceleradora de empre-sas foi desenvolvida em parceriacom a Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova, ‘Building GlobalInnovators’ (BGI) e EIT (Europe-an Institute of Innovation & Tech-

mentar e vai acelerar as melhoresideias”, sustentou.

O secretário de Estado dasFlorestas e DesenvolvimentoRural, Amândio Torres, disseque esta inicativa pode ser um“contribuinte líquido” para miti-gar o efeito da exportação demassa cinzenta que ocorrreunos últimos anos.

“Nessa perspetiva, estare-mos a focar o esforço na concen-tração de massa crítica no senti-do de identificar as vantagenscomparativas e gerar capacida-de para um melhor aproveita-mento das potencialidades pre-sentes”, sublinhou.

O governante sustentou ain-da que é preciso assumir queprocesso desta natureza de cara-terísticas estruturais, requer pra-zos alargados de ação e, nessesentido, “teremos de pensar nohorizonte temporal de pelo me-nos 10 anos”.

“Admitindo, como todos de-sejamos, haver franco sucessoneste processo, estaremos emcondições de quebrar a malfa-dada exportação de valor dosnossos territórios rurais, retermais-valias e criar emprego”, fri-sou. Já o presidente da Câmarade Idanha-a-Nova, Armindo Ja-cinto, recordou as assimetrias re-gionais que existem e a sensibili-dade que o Governo tem ma-nifestado em desenvolver opaís. “O que é verdade é que asassimetrias são gritantes. Mas,mais do que olhar para istocomo uma desgraça, temos queolhar como uma oportunidade”,disse. O autarca sublinhou que aeconomia verde está cada vezmais nos discursos e adiantouque os temas debatidos durantea iniciativa pretendem colocar ainovação e a tecnologia ao servi-ço da tradição: “Tudo isso é pos-sível de acontecer”.

vitalidade e com esta adesão dossócios, é natural que a autarquiavá respondendo às solicitaçõesque nos são colocadas, dentrodaquilo que são as nossas possi-bilidades, apoiámos as obras nacozinha, que era uma enormenecessidade, e agora apoiámos

PROGRAMA RECOMEÇAR

nology).Surge no âmbito do progra-

ma Recomeçar, um projeto lan-çado pela autarquia local, quequer posicionar Idanha-a-Novacomo um município onde é pos-sível conciliar o bem-estar e aproximidade da natureza com oempreendedorismo, a inovaçãoe o profissionalismo.

Um dos pilares do Recome-çar, o Idanha Green Valley, estáligado ao conhecimento e inova-ção na ruralidade.

Filipe Roquette adiantou queatualmente, no âmbito do Reco-meçar, “há 466 famílias interessa-das em conhecer Idanha-a-Novae possivelmente mudar a resi-dência para o concelho e existemtambém 227 propostas de negó-cio para serem implementadas noconcelho”.

“O ‘Food Lab’ vai apoiar asmelhores ideias e práticas ao ní-vel da inovação no sistema ali-

O secretário-geral da CGTP-In,Arménio Carlos, desloca-se à Covi-lhã, sábado, para assistir ao lança-mento do segundo volume do livroContributos para a História doMovimento Operário e Sindical –1977 a 1989, que tem lugar no sa-lão nobre da Câmara da Covilhã.O programa começa às 16 horas,com a intervenções do presidente

Arménio Carlos assistea lançamento de livro

da Câmara da Covilhã, Vítor Pe-reira, e do coordenador da USCB/CGTP-IN, Luís Garra. Às 16h10 re-aliza-se um momento musical se-guido de testemunhos e evoca-ções de participantes nas grevesde 1941, 1946 e 1981. O livro é apre-sentado às 16h30 e a partir das17h40 decorre uma intervençãode Arménio Carlos.

A Unidade Local de Saúde de Cas-telo Branco (ULSCB) e Unidadede Saúde Pública, em comunica-do enviado à Comunicação Soci-al, “convidam todos os utentes avacinarem-se contra a gripe, prin-cipalmente se tiverem diabetes,

Unidade Local de Saúdealerta para a importânciada vacina da gripe

sofrerem de doenças bronco pul-monares, ou tiverem 65 ou maisanos”. Chamam no entanto aatenção para o facto de caso tenhamenos de 65 anos “também se de-verá vacinar”, porque a vacina éum modo fácil de evitar a gripe”.