ano xxvii - edição 314 - janeiro / 2018 - campinas/sp - 8 ... · na hora de tratar das contas....

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Ano XXVII - Edição 314 - Janeiro / 2018 - Campinas/SP - 8.000 Exemplares - www.jornaldosindico.com.br/campinas FINANÇAS pg. 07 Prezado(a) Síndico(a), Seu Jornal em PDF. Cadastre-se na pág. 13. 5 dicas de como cuidar da saúde financeira do condomínio em 2018 LEGISLAÇÃO pg. 09 CLASSIFICADOS pg. 10 a 13 Guia de Produtos e Serviços para Condomínios Condomínio só responde por furtos internos se assim a Convenção determinar

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Page 1: Ano XXVII - Edição 314 - Janeiro / 2018 - Campinas/SP - 8 ... · na hora de tratar das contas. Confira nossas dicas na matéria de “Fi-nanças”. ... um olhar permanente sobre

Ano XXVII - Edição 314 - Janeiro / 2018 - Campinas/SP - 8.000 Exemplares - www.jornaldosindico.com.br/campinas

FINANÇAS pg. 07

Prezado(a) Síndico(a),Seu Jornal em PDF.Cadastre-se na pág. 13.

5 dicas de como cuidar da saúde

financeira do condomínio em

2018

LEGISLAÇÃO pg. 09

CLASSIFICADOS pg. 10 a 13

Guia de Produtos e Serviços paraCondomínios

Condomínio só responde porfurtos internos se assim aConvenção determinar

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02 JANEIRO 2018

018 começou e com ele se

abrem novas portas e possi-

bilidades. Olhe para este ano

como uma folha em branco, na qual

poderemos escrever uma nova

história, com desfechos diferentes

dos que obtivemos em anos anteri-

ores. Serão doze meses e 365 dias

para colocar em prática aquelas “res-

oluções de fim de ano” que todos nós

fazemos, ainda que mentalmente,

para projetar nossas expectativas

para o novo ano.

Otimismo deve ser a palavra

de ordem para esse novo ciclo.

Economia, trabalho, relações afeti-

vas... Tentemos olhar para o futuro

com boa vontade e força para con-

quistar nossos objetivos. No con-

domínio, o ano novo começa com

mudança de gestão para muitos e

continuidade para outros e, indepen-

dentemente de ser um síndico estre-

ante ou veterano, o Jornal do Síndico

deseja a todos um excelente e produ-

tivo ano de trabalho.

Nessa primeira edição de

2018 trazemos um texto motivador

sobre finanças. Como anda a saúde fi-

nanceira do seu condomínio? As con-

tas estão equilibradas, sobra um

pouquinho de dinheiro ao fim do mês

para poupar ou os dígitos estão no

vermelho? Algumas atitudes peque-

nas na rotina da administração podem

trazer maior clareza e discernimento

na hora de tratar das contas. Confira

nossas dicas na matéria de “Fi-

nanças”.

Outro tema ainda rela-

cionado às finanças você encontra na

nossa seção de “Administração”: as

diferentes modalidades de cobrança

de taxa condominial. Por unidade ou

por fração ideal? Todos sabem que ela

é a cota paga mensalmente pelos

usuários do condomínio como forma

de contribuir para o custeio das des-

pesas do prédio concernentes à

manutenção de estruturas, limpeza,

pagamento de funcionários e também

contas de energia, água, dentre ou-

tras obrigações ordinárias.

Contudo, o que nem todo

mundo conhece é que há duas dife-

rentes formas de se cobrar esse valor.

Você, síndico ou condômino, já parou

para refletir sobre como essa taxa

condominial é estabelecida? O que

diz a Lei e o que é verificado na

prática em relação a esse assunto?

Você confere maiores detalhes nesta

edição do Jornal do Síndico.

Nossa equipe segue firme em

2018, trabalhando com empenho e

dedicação em um projeto editorial o

qual vem sendo bem sucedido há

mais de 20 anos, o que nos orgulha

verdadeiramente. E você, caro leitor,

é parte fundamental desse sucesso e

também o que nos motiva a estarmos

sempre nos aperfeiçoando, em busca

de oferecer um material informativo

de qualidade e efetivamente útil para

auxiliar na rotina condominial.

A todos os nossos fieis

leitores - e aos novos que se

agregam a cada dia - desejamos

um feliz ano novo!

Os Editores

NOSSA MENSAGEM

ED

IT

OR

IA

L 22

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03JANEIRO 2018

os últimos anos com boas práticas de gestão e com tec-

nologias cada vez mais integradas como portaria virtual,

monitoramento remoto por celular, biometria, sites das admi-

nistradoras, entre outras, o papel do Síndico Profissional tem se

tornado um elo fundamental entre os condomínios e admi-

nistradoras sólidas com as novas tendências de mercado.

Atuando como Síndico Profissional desde o ano de 2010, em em-

preendimentos Comerciais e Residenciais, a empresa mantém

um olhar permanente sobre a operacionalidade global dos con-

domínios com ações de planejamento preventivo, modernização

e de melhorias contínuas.

Acreditamos que a vivência na implantação de condomínios

desde a elaboração da Convenção e Regimentos Interna até a

sua aprovação nos Bombeiros, SANASA, CPFL, seleção de

prestadores de serviços, contratos e etc., além da bagagem

adquirida em empresas privadas, tem contribuído na melhor ex-

periência para os condôminos com uma comunicação direta e

transparente na mediação de desavenças entre vizinhos, inadim-

plência, redução de custos operacionais, manutenção, obras de

melhorias e investimentos.

Com CREA ativo, referente ao curso de Tecnologia de Cons-

trução de Edifícios, com experiência também nesta área, estou

à disposição para futuros contatos e pronto para quaisquer es-

clarecimentos.

Nessa oportunidade desejo aos síndicos e síndicas de Campinas

e Região, profícua gestão em 2018. Que seja um ano de paz e

realizações. FELIZ ANO NOVO.

Carlos Alberto Daltro - Síndico Profissional

[email protected]

NN

Informe Publicitário

DICAS

Por uma questão de segurança, todo prédio deve possuirsinalização adequada nas áreas comuns externas e prin-cipalmente internas. As placas devem ser preferencial-mente fotoluminescentes, aquelas que emitem luz semprecisar estar conectada a uma fonte elétrica e por issosão visíveis mesmo numa situação de falta total de ener-

gia. Elas são peças fundamentais para indicar equipamentos de segurança, direção das escadarias,rotas de fuga, elevador mesmo na ausência de luz.

O síndico também deve estar atento ao cumprimento das normas de sinalização para por-tadores de necessidades especiais. Conforme a NBR 9050/2004 da ABNT, há três formas de sina-lização: visual, tátil e sonora. Elas se dividem em quatro tipos – permanente, direcional, deemergência e temporária, as quais deverão aparecer nos acessos principais; nas circulações (hori-zontal e vertical); no mobiliário; nos acessos de veículos na garagem; nas vagas para veículo. As sina-lizações táteis incluem informações em batentes de portas, de elevadores, em corrimãos e rampas,início e término de escadas e rampas e junto à porta do elevador.

Sinalização de áreas

Senhores e senhoras, síndicos e síndicas,clientes e amigos leitores

Queremos agradecer a todos que estiveram conosco durantetodo o ano de 2017, que acreditaram e confiaram em nosso

produto e nos ajudaram a crescer ealcançar objetivos.

Que em 2018 estejamos novamente de braçosdados para juntos, transpor barreiras e

superar desafios. Saúde e paz.FELIZ ANO NOVO

Equipe JS-Campinas

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04 JANEIRO 2018

período de férias,

principalmente de

verão, é notoria-

mente a época do ano em

que mais se verificam os

ditos “aluguéis por tempo-

rada”, ou seja, aqueles em

que o dono do imóvel loca

seu espaço a alguém que o

ocupará por um curto es-

paço de tempo. Isso se dá,

com mais frequência, em

cidades com algum atrativo

turístico, como praias e

eventos.

Pela Lei, essa moda-

lidade de aluguel diz respeito

a todo imóvel - mobiliado ou

não - o qual é temporaria-

mente ocupado por um in-

tervalo de tempo de até 90

dias. Mais que isso, con-

figura-se um aluguel comum.

O aluguel por tem-

porada tem para o dono do

imóvel a vantagem de um

ganho rápido e sem muitos

compromissos contratuais.

Entretanto, quando essa

prática acontece dentro de

condomínios residenciais,

pode acabar gerando alguns

conflitos com os demais

moradores e síndico, já que

há quem se incomode com a

resultante circulação de des-

conhecidos nos edifícios.

Além do que, não habituados

com o regimento local, os

visitantes podem infringir al-

gumas regras.

Embora tal fato

possa incomodar e trazer

transtornos, é importante

ressaltar que o condomínio

não possui autoridade para

proibi-lo. Em princípio, todo

proprietário tem o direito de

alugar o seu imóvel da forma

e pelo período que lhe for

conveniente, inclusive tem-

porariamente, desde que a

finalidade do imóvel - que é

habitação - não seja desvirtu-

ada.

Por exemplo, se for

verificado que o inquilino

está usando o espaço como

ponto comercial, isso já se

configura em uma situação

na qual o condomínio pode

intervir e vetar tal locação.

Práticas ilegais (como con-

sumo de drogas), antissociais

e que vão de encontro aos

bons costumes também

podem ser questionadas.

A popularização de

aplicativos que facilitam a

busca por imóveis de tempo-

rada aumentou significativa-

mente a procura por essa

modalidade de aluguel, inclu-

sive por períodos curtíssi-

mos de ocupação, como um

fim de semana apenas. Se-

gundo a advogada Marcela

Polesi, essa prática não é ile-

gal e não cabe ao con-

domínio interferir no modo

como o dono do aparta-

mento utiliza sua pro-

priedade particular.

“Aplicativos como o

Air BNB preveem paga-

mento de diárias, mas há

outros como o Couchsurfing

que é apenas o empréstimo

espontâneo do espaço sem

configurar uma relação co-

mercial, é um direito do pro-

prietário usá-lo dessa

maneira”, afirma Polesi. “As

infrações, se ocorrerem,

devem ser penalizadas con-

forme previstas na Con-

venção para qualquer outro

condômino”, conclui.

Desse modo, o me-

lhor a fazer é instruir o visi-

tante sobre as regras de

convivência e alertá-lo para

as penalidades previstas em

Convenção para possíveis in-

frações. Cabe ao propri-

etário do imóvel, comunicar

previamente a chegada de

seus inquilinos, para que seja

liberado o acesso ao edifício.

Os documentos pessoais

devem ser registrados.

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

COTIDIANO

OO

Em princípio, todo

proprietário tem o

direito de alugar o

seu imóvel da forma

e pelo período que

lhe for conveniente,

inclusive temporari-

amente, desde que a

finalidade do

imóvel - que é

habitação - não seja

desvirtuada.

““

””

* Cecília Lima

Férias aumenta a modalidade dealuguéis por temporada

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05JANEIRO 2018

uscando sempre a satisfação dos seus clientes, investimos

no que temos de mais precioso para lograrmos êxito em

nossos objetivos que são os nossos colaboradores, disponibi-

lizando cursos de aperfeiçoamento em novas tecnologias, ins-

truções e palestras afim de prepará-los para um atendimento de

excelência.

Soluções completas para o seu dia-a-dia, oferecendo o melhor

custo/benefício para seu condomínio com qualidade e experiên-

cia profissional.

Atuamos em Campinas, Jundiaí e cidades da região.

Disponibilizamos aos senhores e senhoras, síndicos e síndicas as

operações: -Auxiliar de limpeza

-Auxiliar de serviços gerais

-Controlador de acesso

-Jardineiro

-Porteiro

-Recepcionista

-Zelador

-Vigilância armada

-Apoio tático operacional,

-Análise de Risco

Visitem nosso site: www.grupoormafe.com.br

Assim, esperando sua consulta sem compromisso

nos colocamos à disposição.

Jundiaí e Região (11) 4594-2263Campinas e Região (19) [email protected]

Nessa oportunidade, diretores e colaboradores do Grupo Ormafe

desejam a todos os nossos clientes, síndicos e síndicas que ainda

não tivemos o prazer de conhecer, fornecedores, amigos e

leitores do Jornal do Síndico, um 2018 com muita saúde e paz.

Que seja um ano de muitas realizações.

Contem sempre conosco. FELIZ ANO NOVO

BB

DICAS

Informe Publicitário

A Equipe do Jornal do Síndico deseja aossíndicos e síndicas de Campinas, Jundiaí eRegião, aos amigos, clientes, fornecedores e

leitores, um FELIZ ANO NOVO!Que em 2018 alcancemos muitas realizações.

Saúde e paz.

O revestimento do piso é uma escolha impor-

tante para garantir que todos transitem com

firmeza e segurança, sobretudo pessoas idosas

ou com alguma dificuldade de locomoção. Nesse

sentido, a opção por piso vinílico em ambientes

internos é recomendada. Esse tipo de revesti-

mento evita escorregões e confere conforto por

ser atérmico, ele garante um ambiente interno

mais aconchegante, dispensando mesmo o uso de tapetes, que são grandes causadores de aci-

dentes.

Por outro lado, para áreas externas, os pisos emborrachados constituem a opção mais

indicada, pois podem reduzir a incidência de acidentes, além de amortecerem possíveis quedas,

dirimindo suas consequências. Os modelos mais conhecidos de piso de borracha no mercado

são: pastilhado ou moeda, o liso, o tipo grão-de-arroz e o teclado. Eles estão disponíveis em

algumas cores e texturas, o que possibilita a composição de desenhos, formas geométricas e

formatos personalizados.

Piso antiderrapante

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06 JANEIRO 2018

em sempre as-

sumir a tarefa de

gerenciar um pré-

dio significa necessariamente

uma renda a mais no fim do

mês. Ao contrario do que se

pensa, é grande o universo

de síndicos que não

usufruem qualquer ganho

para uma atividade que re-

quer, acima de tudo, dedi-

cação e muito jogo de

cintura para lidar com os

problemas do dia-a-dia.

Levantamento feito

por uma revista do RJ em

três administradoras cariocas

mostra que, dos propri-

etários que tomam para si a

responsabilidade de adminis-

trar os prédios onde moram,

menos da metade recebe os

benefícios previstos em lei:

são eles o pró-labore – re-

muneração com valor va-

riável, dependendo do que

for acordado em assembleia

– e a isenção do pagamento

do condomínio, que pode

ser parcial, atingindo apenas

as cotas ordinárias, ou total,

incluindo as despesas extras.

Minoria atingida

De acordo com esta

pesquisa, somente 37% dos

condomínios remuneram os

seus síndicos. Entre os que

recebem algum tipo de co-

laboração, 63% ganham pró-

labore. 24% tem isenção de

condomínio e 13% são be-

neficiadas com as duas for-

mas de remuneração.

Porém, o mais usual é que

prédios maiores optem pelo

pró-labore, que em geral

acompanha o valor do con-

domínio: já os edifícios

menores preferem a isenção

apenas da cota normal. Ainda

assim, é muito grande a

quantidade de síndicos que

trabalham de graça, apenas

em prol do interesse cole-

tivo.

É pouco comum en-

contrar condôminos que não

concordam com o paga-

mento do pró-labore ao

síndico. Cada um tem os

seus argumentos, mas

poucos são os moradores

que desejam assumir o

cargo, exatamente por ele

ser bastante exigente e

trazer muitos problemas à

vida do síndico. Como ele

poderia dedicar-se sem uma

devida remuneração? Quem

admite hoje, em sua vida

profissional, desenvolver al-

guma atividade sem o devido

pagamento? Assim, se o

síndico dedica integralmente,

ou quase todo o seu tempo

aos interesses da coletivi-

dade, nada mais justo ter

uma merecida remuneração,

pois o trabalho insuficiente-

mente remunerado pode in-

duzir a outras

conseqüências, inclusive

maus serviços, estafa e dele-

gação de atribuições a em-

pregados aumentando as

despesas. Valorizar o próprio

patrimônio.

Obrigações legais

Qualquer que seja a

remuneração, a lei obriga o

condomínio a descontar

20% para INSS. O síndico

também deverá contribuir

com 11%, a não ser que e-

xerça outra atividade na qual

comprovadamente já faca o

desconto para a previdência

no limite máximo do salário

de contribuição. O per-

centual iniciará sobre o valor

da remuneração, seja ela

pró-labore, isenção ou os

dois. A remuneração pelo

exercício da função de

síndico deve estar prevista

na Convenção do con-

domínio, assim como a

forma a ser utilizada. No

caso da isenção, também de-

verá ficar as cotas extras ou

apenas as ordinárias.

*A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Sindico.

REPETECO

NN

* Andréa Mattos

É bom saber...

Poucos síndicos recebem o pró-labore.

O trabalho do sindico é voluntário,

mas nem por isso deve ser isento de

remuneração. O pagamento de

pró-labore em condomínios ainda é

polêmico e ainda são poucos os que

recebem alguma contribuição pelos

seus serviços prestados.

Ao contrario do quese pensa, é grande ouniverso de síndicosque não usufruemqualquer ganho

para uma atividadeque requer, acimade tudo, dedicaçãoe muito jogo de cin-tura para lidar com

os problemas dodia-a-dia.

““

””

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07JANEIRO 2018

FINANÇAS *Cecíl ia l ima

aneiro começa e

com ele também

tem início um novo ciclo: o

ano de 2018. Administrar um

condomínio é ter que lidar

constantemente com limi-

tações e saber equilibrar o

que entra e o que sai do caixa.

Sabendo que, na

maioria dos prédios, a única

fonte de receita é exclusiva-

mente a contribuição mensal

dos condôminos, temos um

orçamento pouco variável,

que certamente sofre abalos

quando há uma despesa ines-

perada ou quando algumas

pessoas não cumprem com a

obrigação.

Portanto, planeja-

mento é fundamental para

preservar a saúde financeira

do condomínio e não cair no

vermelho. Confira 5 dicas de

como manter as finanças em

dia:

1-Registre detalhadamente

todas as despesas: saber

manipular planilhas é essencial

para um bom gestor. Cada

centavo que sair do caixa do

condomínio deve constar

nela, desde as quantias mais

vultosas até os itens mais

baratos. Procure ser o mais

descritivo possível, ao invés

de anotar genericamente

“gastos com material de

limpeza”, detalhe os itens.

Além de ser mais transpa-

rente na prestação de contas,

isso serve para monitorar

onde exatamente o dinheiro

foi usado.

2-Classifique os pagamen-

tos: quando se possui um

rendimento limitado, ou

mesmo insuficiente, é impor-

tante categorizar os compro-

missos financeiros por ordem

de prioridade. Use cores

diferentes na planilha para

marcar aqueles que devem

obrigatoriamente ser pagos

no prazo, os quais podem ser

negociáveis, os quais é pos-

sível atrasar sem tanto pre-

juízo. O valor de multas e

juros pode servir de critério

para essa eleição.

3-Cobrar inadimplentes: o

síndico deve ter o controle

rigoroso de quem paga e não

paga a cota condominial, uma

vez que ela é - quase sempre

- a única fonte de receita do

condomínio e, portanto, qual-

quer baixa nesse valor é signi-

ficativo. Os débitos devem

ser cobrados o quanto antes,

para impedir o acúmulo de

dívidas. A negociação

amigável e o parcelamento,

quando acordados mutua-

mente, são alternativas a se

pensar para evitar um des-

gaste na Justiça.

4-Cortar gastos: essa é uma

das medidas mais difíceis, mas

o objetivo é cortar o supér-

fluo, não comprar o

desnecessário. Na prática,

pode-se começar por coisas

pequenas, tais como produtos

de limpeza: pesquise marcas,

opte por embalagens

econômicas ou compre em

lojas de atacado. Outros pe-

quenos itens como material

de escritório podem ser

poupados, reutilize folhas de

papel que não foram usadas

em frente e verso. Essas são

pequenas economias cujo di-

nheiro, ao longo do ano, pode

ser destinado a pequenos

reparos como trocar lâm-

padas, por exemplo.

5-Se planeje para investir:

se o balanço de entrada e

saída está positivo e chega a

sobrar um pouquinho de di-

nheiro no fim do mês, é hora

de pensar em como fazer

esse dinheiro render. Deixá-lo

em uma poupança é a forma

mais fácil, porém o rendi-

mento é baixo. Pesquise ou-

tras formas seguras de fazer a

reserva do condomínio au-

mentar, uma dica é investir

em títulos do Tesouro Direto,

que rende mais que a

poupança, havendo modali-

dades em que a quantia pode

ser resgatada a q ualquer mo-

mento.

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

JJ

5 dicas de como cuidar da saúdefinanceira do condomínio em 2018

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08 JANEIRO 2018

ADMINISTRAÇÃO *Cecíl ia l ima

taxa condominial é

a cota paga men-

salmente pelos

usuários do condomínio -

sejam eles inquilinos ou pro-

prietários (independente-

mente de o imóvel estar

ocupado) - como forma de

contribuir para o custeio das

despesas do prédio concer-

nentes à manutenção de es-

truturas, limpeza, pagamento

de funcionários e também

contas de energia, água, den-

tre outras obrigações or-

dinárias.

Você, síndico ou

condômino, já parou para re-

fletir sobre como esse valor

é estabelecido? Obviamente,

parte-se de um cálculo inicial

do que vem a ser a demanda

total do condomínio em um

mês e, com isso, faz-se o

rateio entre os condôminos.

Mas, quais os critérios para

se proceder com esse rateio?

Existem basicamente duas

modalidades de cobrança, as

quais serão detalhadas aqui.

A primeira delas é a

cobrança por unidade. O cál-

culo é bastante simples e ob-

jetivo: todas as despesas

previstas no orçamento são

divididas igualmente pelo

número de unidades, inde-

pendentemente do tamanho

delas. Contudo, esse método

não leva em consideração as

variáveis que distinguem os

imóveis.

Assim, o condômino

de um apartamento de três

quartos e varanda paga o

mesmo valor que o morador

de um apartamento simples

de um quarto. Esse é um

ponto polêmico frequente-

mente discutido nos con-

domínios, questionado pelas

partes que se sentem in-

justiçadas. Por outro lado,

essa modalidade de cobrança

é defendida pelos propri-

etários de unidades maiores,

sob o argumento de que as

áreas comuns são igualmente

utilizadas por qualquer

morador do condomínio.

A segunda modali-

dade de cobrança é a feita

por fração ideal, que busca

contemplar e ponderar as

distorções do tipo anterior.

Ela consiste no seguinte: a

taxa de condomínio é co-

brada de modo proporcional

ao tamanho das unidades.

Logo, apartamentos

menores, com menos cômo-

dos, possuem uma responsa-

bilidade menor na quantia

geral de despesas, pagando

menos.

Esse tipo de co-

brança, obviamente agrada

aos proprietários das

unidades menores e de-

sagrada os demais, os quais

argumentam estar pagando

mais caro para ter acesso aos

mesmos equipamentos e

áreas comuns que os outros.

A legislação brasileira não é

taxativa neste assunto, mas

sugere que a cobrança seja

feita por fração ideal.

O artigo 1.336 do

Código Civil estabelece

várias regras no tocante aos

condomínios. O inciso I

deixa claro que é dever do

condômino “contribuir para

as despesas do condomínio

na proporção das suas

frações ideais, salvo dis-

posição em contrário na con-

venção”. Logo,

compreende-se que a regra

geral para a cobrança da taxa

condominial é a modalidade

por fração ideal.

Contudo, em 2004, a

lei 10.931 alterou o texto do

Código Civil, incluindo o tre-

cho “salvo disposição em

contrário na convenção”. É

justamente esta alteração

que dá a qualquer

condômino a possibilidade

de propor um método dife-

rente de cobrança.

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

AA

Taxa de condomínio:você sabe diferenciar asmodalidades de cobrança?

Você, síndico ou

condômino, já

parou para refletir

sobre como

esse valor é

estabelecido?

““

””

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09JANEIRO 2018

m julho, a

condômina D. P.,

36 anos, mo-

radora de Belo Horizonte

(MG), apresentou uma

queixa ao síndico do residen-

cial onde vive: enquanto or-

ganizava o salão de festas

para um evento, precisou se

ausentar do ambiente por

cerca de 10 minutos e, ao

retornar, percebeu que sua

bolsa estava aberta sem o

aparelho celular e sem o di-

nheiro que estava na

carteira. A moradora solici-

tou providências para

ressarci-la e identificar quem

cometeu o roubo, mas o cir-

cuito de TV no local estava

inativo e o síndico argumen-

tou que o condomínio não se

responsabiliza por perdas e

danos ocorridos em seu am-

biente interno.

O que você pensa a

respeito da conduta desse

síndico, foi correta? O que

diz a lei a respeito dessas

situações? Depende. Há cir-

cunstâncias que precisam ser

consideradas, mas - basica-

mente - a resposta mais cor-

reta é: o condomínio só é

obrigado a responder por

furto em área interna se essa

obrigação estiver explicita-

mente expressa na Con-

venção. Assim foi

determinado em recente de-

cisão do TJDFT (Tribunal de

Justiça do Distrito Federal e

Territórios).

A 1ª Turma Recursal

dos Juizados Especiais Cíveis

e Criminais do DF manteve

decisão de 1ª Instância que

negou pedido de indenização

de condômino que teve a bi-

cicleta furtada no interior do

condomínio onde reside. De

acordo com a decisão,

“prevalece o entendimento

de que a responsabilização

do condomínio por furto em

área comum pressupõe a

previsão expressa de sua

responsabil idade na con-

venção de condomínio”.

O autor relatou que

em dezembro de 2016, ao

descer à garagem do prédio,

percebeu que sua bicicleta,

que ficava trancada com cor-

rente na sua vaga, tinha sido

furtada. Afirmou que comu-

nicou o fato à síndica do pré-

dio e à empresa encarregada

pela equipe de segurança,

mas passados mais de cinco

meses, não obteve qualquer

solução para o caso. Ajuizou

ação pedindo a condenação

solidária do condomínio e da

empresa no dever de in-

denizá-lo no valor equiva-

lente ao do bem furtado,

cotado em R$ 5.900,00.

Em contestação, o

condomínio informou que

não existe bicicletário no

local, motivo pelo qual os

condôminos são orientados a

deixarem suas bicicletas na

própria residência. Ressaltou

também que não existe

prestação de serviços de se-

gurança no condomínio,

como quis fazer crer o autor.

Defendeu que a obrigação de

indenizar só seria cabível se

o furto tivesse sido, compro-

vadamente, praticado por

algum empregado, já que não

está prevista na convenção

condominial nem no seu re-

gimento. Contudo, no vídeo

anexado ao Boletim de

Ocorrência do caso, ficou

claro que a bicicleta foi fur-

tada por terceiros.

O juiz do 3º Juizado

Especial Cível de Taguatinga

negou o pedido indeniza-

tório. “A responsabilidade do

condomínio e prestadores de

serviços a ele vinculados por

prejuízos experimentados

por seus moradores, decor-

rentes de atos ilícitos prati-

cados nas suas dependências,

somente é exigível havendo

cláusula expressa em sua

convenção”, concluiu na sen-

tença.

(Redação com TJDFT)

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

LEGISLAÇÃO

EE

Condomínio só responde por furtosinternos se assim a Convenção determinar

*Cecíl ia l ima

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10

Encontre pelo Índice as Empresas e os Produtos desejados com mais facilidade

Em Jundiaí: Limpeza de Caixa D´água, Manutenção, Pinturas e Terceirização - Página 05

ADMINISTRADORAS

ADVOCACIA

ANTENAS

AVCB

BARRILETES

BOMBAS / CONSERTOS

CALHAS

CÂMERAS DE SEGURANÇA

COBRANÇA

CONSTRUÇÕES / REFORMAS

CONTABILIDADE

CORRIMÃO

DESENTUPIMENTO

ELEVADORES

EXTINTORES DE INCÊNDIO

IMPERMEABILIZAÇÃO

INDIVIDUALIZAÇÃO DE ÁGUA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INTERFONES

JARDINAGEM

LAUDOS TÉCNICOS

LIMPEZA CAIXA D`ÁGUA

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

MANUTENÇÃO PREDIAL

PAISAGISMO

PARA-RAIOS

PERÍCIAS

PINTURAS PREDIAIS

PORTARIA

PORTARIA VIRTUAL

PORTAS CORTA FOGO

PORTÕES ELETRÔNICOS

PRUMADAS E BARRILETES

QUADROS DE ENERGIA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA DO TRABALHO

SÍNDICO PROFISSIONAL

TELHADOS

TERCEIRIZAÇÃO

VIGILÂNCIA ARMADA

pg. 10

pg. 10

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pg. 10

pg. 10

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pg. 13

pg. 13

JANEIRO 2018

Eng. Sami Zákia - 3387-1697 - Vj. pág. 03

ADMINISTRADORAS

ACESSÓRIOS P/ PORTA CORTA FOGO ADVOCACIA / COBRANÇA

ANTENAS

AVCB

AVCB - Cont.

BARRILETES

BOMBAS / CONSERTOS

CALHAS

C.R. - 3269-2146 - Vj. Desentupimento

JPB Assessoria - 3044-6652 - Vj. Seg. do Trabalho

MC Portas - 3301-2912 - Vj. Portas Corta Fogo

C.R. - 99700-0041 - Vj. Limpeza de Caixa D`água

CÂMERAS DE SEGURANÇA

COBRANÇA

Dra. Desiree Troiano - 3388-3023 - Vj. AdvocaciaPara anunciar ligue: (19) 3237-3860

4141-1135Veja Antenas

3386-8628Veja Telhados

3227-1229Veja pág. 09

3294-2163Veja Portaria Virtual

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11JANEIRO 2018

CONSTRUÇÕES E REFORMAS

CONTABILIDADE

DESENTUPIMENTO

EXTINTORES DE INCÊNDIO

INTERFONES

INTALAÇÕES ELÉTRICAS

INDIVIDUALIZAÇÃO DE ÁGUA

JARDINAGEM

ELEVADORES

EQUIP. CONTRA INCÊNDIO

Universo Verde - 3326-0866 - Vj. Paisagismo

Engeseg - 3231-7504 - Vj. AVCB

Galvão - 2121-3232 - Vj. AVCB

Genitus - 3201-5414 - Vj. Perícias/Laudos Técnicos

LIMPEZA DE CAIXA D`ÁGUA

LIMPEZA E CONSERVAÇÃOIMPERMEABILIZAÇÃO - Cont.

Engeprest - 3203-2560 - Vj. Capa

CORRIMÃO

Corrimão - 3384-0523 - Vj. pág 09

Condor - 3268-8029 - Vj. Extintores de Incêndio

IMPERMEABILIZAÇÃO

Engeprest - 3203-2560 - Vj. Capa

C.R. - 3269-2146 - Vj. Desentupimento

LAUDOS TÉCNICOS / PROJETOS

MANUTENÇÃO PREDIAL

PARA-RAIOS

PERÍCIAS / LAUDOS TÉCNICOS

PAISAGISMO

Para anunciar ligue: (19) 3237-3860

3874-1825Veja pág. 03

3234-9759Veja Impermeabilização

3326-9512Veja Pinturas

3245-2024Veja pág. 02

3227-1229Veja pág. 05

(19) 3295-3331Veja Capa

(19) 2144-9926Veja Pinturas

(19) 3387-1697Veja pág. 03

(19) 3203-2560 Veja capa

(19) 3255-1931 - Veja capa

(19) 99257-3566Veja Pinturas

3028-0360Veja Capa

3235-1955Veja Administradoras

3269-2146 / 99700-0041Vj. Limp. de Cx. D’água

3243-4566Vj. Limp. de Cx. D’água

3272-0666Veja pág. 03

99371-8867Veja pág. 05

99371-8867Veja pág. 05

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12 JANEIRO 2018

Isasat - 3256-9276 - Vj. Antenas

PINTURAS PREDIAIS PINTURAS PREDIAIS - Cont.

PORTARIA

PORTÕES ELETRÔNICOS

PORTARIA VIRTUAL

PORTAS CORTA FOGO

PRUMADAS E BARRILETES

QUADROS DE ENERGIA

Para anunciar ligue: (19) 3237-3860

(19) 3012-8848Veja Capa

(19) 3304-6059Veja Capa

(19) 3305-3905Veja Capa

3874-1825Veja pág. 03

4141-1135Veja Antenas

3326-6792Veja Capa

3878-7900Veja pág. 03

(19) 3256-9276

3252-9991Veja pág. 03

3236-1545Veja pág. 02

99371-8867Veja pág. 05

(19) 3225-0001Veja capa

(19) 3204-8152Veja Capa

3504-2296Veja Capa

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13JANEIRO 2018

SEGURANÇA *Cecíl ia l ima

érias de verão, calor, sole tempo livre para gastarcom lazer: esse cenário

combina com um banho depiscina. Por isso, as áreas de lazerdos condomínios costumam ficarlotadas nessa época do ano. Con-tudo, a atenção relacionada à se-gurança e uso adequado dessesespaços - sobretudo as piscinas -é fundamental para garantir queos condôminos desfrutem dolazer sem riscos.

Um dos aspectos ele-mentares a se tratar é em relaçãoà limpeza da água. A manutençãodeve ser seguida com rigor, casocontrário os banhistas podemadquirir doenças de pele fre-quentemente causada por fungosque também afetam as unhas,ficar com os cabelos danificados eaté enfrentar casos de infecçõesintestinais, especialmente cri-anças, as quais facilmente ingeremágua.

O verão é sabidamente aestação com maior demanda,porém a rotina de cuidados deuma piscina deve ser cumprida oano inteiro, levando em conta afrequência do uso. Se a piscina re-cebe poucas pessoas por dia ou se

fica movimentada o dia todo fazdiferença na hora de planejar amanutenção, quantidade de pro-dutos e a frequência da limpeza.

Em defesa da salubridadeda piscina - que é um equipa-mento de uso coletivo do prédio- é válido fazer campanha pelobom uso da mesma, seja por meiode cartazes ou informativos emcada apartamento. Deve-se aten-tar para algumas questões: jamaisurinar na água (frisar isso princi-palmente com as crianças), evitaruso de produtos cosméticosoleosos, usar a ducha antes de en-trar na piscina para retirar ex-cesso de suor e cremes e evitarentrar na água quando estivercom alguma doença de pele, a e-xemplo de micoses.

Além dos aspectos rela-cionados à limpeza, é necessárioestar vigilante quanto à segurançada piscina. Causadora de i-números acidentes fatais, sobre-tudo envolvendo crianças, abomba de sucção deve estar fun-cionando de maneira correta.Muitas vezes, um desajuste fazcom que a bomba sugue commuita força, atraindo para o raloparte do corpo e, eventualmente,

cabelos humanos, o que é ex-tremamente perigoso.

Bordas e revestimentosdevem ser vistoriados em buscade possíveis rachaduras e lascasque possam servir de superfícieafiada, provocando cortes. Asbordas devem ser recobertaspreferencialmente com revesti-mentos antiderrapantes, a fim deevitar quedas e escorregamentosquando molhadas. O mesmo seaplica a brinquedos como tobogãse outros.

Um levantamento divul-gado pelo Núcleo de Trauma doHospital Samaritano de São Pauloapontou um aumento de 25% novolume de acidentes domésticosregistrados em hospitais noperíodo de férias escolares. Notocante aos condomínios, o quemais está em foco em torno dessenúmero é o uso da piscina. Por-tanto, é válido reforçar a atençãoa ela, lembrando que, em caso deacidentes, sendo comprovada quea causa foi por negligência namanutenção do equipamento, osíndico pode ser responsabilizado.

* A autora é jornalista e colaboradora

do Jornal do Síndico.

FF

Temporada deverão acende alertapara uso adequadodas piscinas

TELHADOS

TERCEIRIZAÇÃO

VIGILÂNCIA ARMADA

SEGURANÇA ELETRÔNICA

SEGURANÇA DO TRABALHO / AVCB

SÍNDICO PROFISSIONAL

Engeprest - 3203-2560 - Vj. Capa

4141-1135Veja Antenas

(19) 98190-0801Veja pág. 03

3252-9991Veja pág. 03

3235-1736Veja Administradora

3294-2163Veja Portaria Virtual

3236-1545Veja pág. 02

(19) 3037-8017

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JANEIRO 201814

ocê sabia que

uma pesquisa re-

cente feita pelo

Ministério da Saúde revelou

que o Brasil possui a quinta

maior população idosa do

mundo? São cerca de 29,3

milhões de pessoas com 60

anos ou mais vivendo no

país. Desse total, cerca de

30% têm alguma dificuldade

para realizar atividades do

dia a dia e, dessa parcela,

17,3% têm muita dificul-

dade com os afazeres

domésticos.

Assim como os por-

tadores de deficiência, os

idosos também possuem di-

ficuldades de locomoção e

outros sentidos tais como

visão e audição menos

aguçados, o que ressalta a

necessidade de uma estru-

tura predial apropriada para

propiciar seu bem-estar e

melhor trânsito.

Uma dessas adap-

tações deve se fazer pre-

sente já na entrada do

prédio: a rampa de acesso.

Ela deve ter as dimensões

inclinação determinadas

pela ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técni-

cas). Tão importante quanto

ela é a presença de um cor-

rimão firme que possa dar

apoio para o idoso se segu-

rar na subida.

Outro ponto impor-

tante diz respeito à ilumi-

nação. As áreas comuns do

prédio devem dispor de ilu-

minação adequada para evi-

tar quedas e choques contra

obstáculos durante o

tráfego. Durante o dia, se

for se valer da iluminação

natural solar, deve-se pre-

caver de que o ambiente

não fique na penumbra. À

noite, o uso de sensores de

presença são indicados para

economia de energia, porém

é necessário se certificar de

que estejam funcionando

por um intervalo de tempo

razoável.

O piso com textura

é outra adaptação

necessária para evitar as

temíveis quedas, tão letais

para as pessoas idosas. O

chão deve ser revestido

com uma superfície que

proporcione atrito

necessário para caminhar

com segurança mesmo em

dias de chuva ou quando o

piso estiver molhado em

momentos de limpeza. O

enxágue, nesses casos, deve

ser eficiente, cuidando para

não sobrar resíduos de

sabão ou detergente que

possam deixar a superfície

escorregadia e propícia a

quedas.

Com relação ao ba-

nheiro de uso comparti-

lhado das áreas comuns,

ambiente onde se registra

grande número de aci-

dentes, a arquiteta Renata

Gomes faz recomendações:

“O banheiro é um dos locais

mais perigosos de quedas,

por ser um ambiente úmido.

A colocação de barras de

segurança e vasos sanitários

em altura especial são al-

guns itens que poderão con-

tribuir para a segurança do

idoso. Eliminar excesso de

móveis e adornos facilita o

seu dia a dia, tendo menos

manutenção e limpeza”, ori-

enta.

É válido salientar

que a segurança e o bem-

estar do idoso não depen-

dem exclusivamente de

adaptações físicas no con-

domínio, mas também do

tratamento o qual lhe é des-

tinado. É importante que os

funcionários e demais

condôminos estejam atentos

às suas necessidades e os

tratem com cordialidade e

paciência, pois, embora

muitos tenham uma vida

ativa e dinâmica, ás vezes os

idosos podem requerer mais

apoio que outros indivíduos

adultos.

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

SEU CONDOMÍNIO

VV

Assim como os por-tadores de deficiên-

cia, os idosostambém possuem di-ficuldades de loco-

moção e outrossentidos tais como

visão e audiçãomenos aguçados, o

que ressalta a neces-sidade de uma es-

trutura predialapropriada .

““

””

* Cecília Lima

Idosos requerem adaptações estruturais

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15JANEIRO 2018

MAI

(-) 0,93

0,36

(-) 0,05

0,0764

937,00

JUN

(-) 0,67

(-) 0,30

0,05

0,0536

937,00

JUL

(-) 0,72

0,17

(-) 0,01

0,0623

937,00

AGO

0,10

(-) 0,03

0,10

0,0509

937,00

SET

0,47

(-)0,02

0,02

0,0000

937,00

OUT

0,20

0,37

0,32

0,0000

937,00

NOV

0,52

----

----

0,0000

937,00

DEZ

----

----

----

0,0000

937,00

IGP-M (FGV)

Indicadores

INPC (IBGE)

IPC (FIPE)

TR

SAL. MÍNIMO (R$)

ocê sabia que, de

acordo com Or-

ganização Mundial

da Saúde (OMS), existem

cerca de 320 milhões de

pessoas diagnosticadas com

depressão ao redor mundo?

Esses alarmantes dígitos

correspondem a 5% da

população mundial! Infeliz-

mente, as expectativas para

o futuro não são animado-

ras: estima-se que, até

2020, a doença chamada de

“mal do século” deve ser a

segunda maior causa de

saúde pública do planeta.

O cenário no Brasil

é tão preocupante quanto o

do resto do mundo. Aqui,

verifica-se também um

número alto de pessoas

sofrendo com depressão:

são 5,8 % de brasileiros

convivendo diariamente

com esse mal, são 11,5 mi-

lhões de diagnósticos, o que

representa o maior índice

dentre países da América

Latina, segundo a OMS. Já

quando o assunto é an-

siedade, somos campeões

mundiais. Por aqui, 9,3 % da

população é ansiosa.

É importante obser-

var o comportamento de fa-

miliares e demais pessoas

com as quais se convive em

busca de sinais que possam

servir de alerta para

demonstrar que algo não

está bem e é necessário

buscar ajuda especializada.

Acordar sem vontade de

levantar, sentir tristeza pro-

funda, não realizar tarefas

que causavam prazer,

grandes variações de humor,

esgotamento emocional e

físico, estresse, procrasti-

nação, baixa autoestima, de-

sesperança, dor são alguns

dos indicativos que podem

sugerir um possível quadro

depressivo.

Já a ansiedade doen-

tia se manifesta através de

pequenos hábitos fre-

quentemente vistos como

banais, mas que aos poucos

se acumulam, trazendo pre-

juízos para a rotina do indi-

víduo: descontar

preocupação na comida, so-

bretudo em doces; enxergar

perigo em tudo; apresentar

alterações no sono

(sonolência excessiva ou in-

sônia); medo de falar em

público, dores musculares;

perfeccionismo excessivo e

problemas digestivos são

exemplos.

Os diagnósticos, em

ambos os casos, devem ser

realizados por médicos es-

pecializados, tendo por base

o histórico de vida do pa-

ciente e sintomas descritos

pelo próprio. Para se en-

quadrar em um quadro de-

pressivo é preciso sentir

quatro ou mais sintomas

que caracterizam a doença.

“A depressão já é a maior

causa de piora da saúde e

incapacitação no mundo, e

está crescendo”, ressalta

Teng Chei Tung, médico

doutor em psiquiatria pela

Universidade de São Paulo.

O tratamento de es-

colha vai variar de caso a

caso, a depender da se-

riedade da situação e

histórico do paciente: dis-

túrbio leve, moderado ou

grave. Geralmente, é indi-

cado o uso de fármacos des-

tinados a reequilibrar o

humor do indivíduo. As

sessões de terapia cons-

tituem outra frente de trata-

mento, obtendo resultados

positivos e duradouros em

longo prazo.

(Redação com Assessoria)

* A autora é jornalista e colabo-

radora do Jornal do Síndico.

BEM ESTAR

VV

Saúde: tratar depressão e ansiedadeé desafio do século

* Cecília Lima

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16 JANEIRO 2018

âmeras de segurança

não são obrigatórias

em condomínios,

mas hoje em dia é difícil encon-

trar um prédio que não possua.

Infelizmente, o índice

de violência tem crescido con-

sideravelmente e adquirir

equipamentos de segurança

tornou-se ação básica para quem

busca proteção pessoal e patri-

monial.

Estão disponíveis no

mercado diversos mecanismos

práticos de segurança, dentre

eles câmeras de segurança,

alarmes, cercas elétricas e ou-

tros.

Tratando-se de insta-

lação de câmeras de segurança

em condomínios, é preciso ficar

atento para algumas regras, bus-

cando sempre o equilíbrio entre

a segurança e a privacidade dos

condôminos e funcionários.

O sistema de monitora-

mento através de câmeras de se-

gurança sempre gera dúvidas aos

moradores, e dentre elas a mais

recorrente é referente a quem

pode ter acesso as imagens.

E quem pode ter acesso

as gravações das Câmeras de Se-

gurança do Condomínio?

Atualmente, é cres-

cente o desenvolvimento de

novas tecnologias como soluções

alternativas a fim de oferecer

maior segurança, principalmente

em condomínios.

Cada vez mais os con-

domínios têm optado por insta-

lar câmeras como medida de

segurança, porém alguns síndicos

e também condôminos sentem-

se inseguros quanto a privaci-

dade dessas imagens.

Importante: a instalação

de câmeras deve ser aprovada

em assembleia, considerando-se

o nível de insegurança de cada

prédio e a privacidade dos

moradores e funcionários, para

não causar constrangimentos.

O local de monitora-

mento deve ser o mais apropri-

ado possível, com acesso

restrito, visando maior controle

quanto ao armazenamento e

acesso as gravações.

Referente a localização

das câmeras, estas devem ficar

em pontos estratégicos das áreas

comuns.

Tal conduta visa

diminuir a possibilidade da ale-

gação de invasão da privacidade

ou intimidade pelos condôminos.

Dessa forma, os pontos

mais indicados são guaritas, halls,

corredores, escadas, área de

serviços, elevadores, garagens,

playground, muros, ou seja, os

locais de maior movimentação,

de pessoas e veículos, em geral.

Atenção: não é permi-

tido monitorar banheiros e

vestiários!

Com relação a insta-

lação de câmeras na área da

piscina e salão de festas, estas

não são proibidas, mas também

não são recomendadas.

Não há dúvidas que câmeras de

vigilância ajudam a garantir a se-

gurança nos condomínios.

Ocorre que por se

tratar de condomínio, equivo-

cadamente, a maioria dos

moradores acredita que as ima-

gens das câmeras de segurança

são de livre acesso a todos. Mas

não são!

Na prática: cabe ao

síndico o acesso e controle do

monitoramento das câmeras,

uma vez que é o representante

do condomínio.

Porém, é necessário

muito cuidado com o armazena-

mento das imagens obtidas

através de monitoramento, jus-

tamente para preservar os direi-

tos à imagem, intimidade e vida

privada dos condôminos.

É preciso ficar atento,

pois nossa legislação é específica

sobre o uso de imagem, por isso,

não é possível que qualquer pes-

soa divulgue ou tenha acesso a

tais gravações.

Assim, caso algum

condômino tenha interesse em

obter as imagens das câmeras de

segurança terá que pedir formal-

mente à administração do pré-

dio, especificando o motivo.

Após, uma assembleia

votará tal pedido de acesso, po-

dendo este ser negado caso a fi-

nalidade seja apenas motivos

pessoais do condômino solici-

tante.

Sempre observar que o

monitoramento através de ima-

gens visa ao interesse e segu-

rança coletivo, ou seja,

proporcionar maior segurança

aos condôminos.

Desse modo, as

gravações não devem se prestar

a fins pessoais ou particulares,

salvo ordem judicial.

Também, caso delegado

ou órgão competente venha a

solicitar as imagens em razão de

instauração de inquérito policial,

o síndico poderá cedê-las.

Importante: se não houver

ordem judicial, o condomínio

não é obrigado a ceder ou

mesmo mostrar as imagens a

policiais.

Na maioria dos casos os

condomínios não resistem em

atender tais pedidos, tendo em

vista que as imagens das câmeras

muito colaboram para investi-

gações e solução de crimes.

No entanto, é re-

comendável que, ao ceder as i-

magens à autoridade policial,

sem ordem judicial, o síndico

faça uma declaração por escrito.

Esta declaração deverá

detalhar a entrega das imagens à

autoridade, bem como que qual-

quer exibição destas será de res-

ponsabilidade única e exclusiva

de quem as recebeu.

Isso em razão de que,

divulgar imagens da vida privada

de uma pessoa é passível de

gerar dano moral.

Veja que divulgações ir-

responsáveis podem causar res-

ponsabilização do condomínio,

da pessoa que forneceu a

gravação e, também, daquele

que divulgou as imagens.

O objetivo do sistema

de câmeras não é vigiar

condôminos e sim transmitir

mais tranquilidade a eles, sem

colocá-los em situações de cons-

trangimento.

Diante disso, o síndico

deve ter pleno conhecimento

quanto a divulgação das imagens,

administrando-as de forma res-

ponsável.

Assim sendo, tratando-

se de assuntos que não visem a

segurança dos moradores ou

soluções de problemas internos

do prédio, o acesso às imagens

poderá ser negado pela assem-

bleia.

Quanto a empresa a ser

contratada para tal serviço, o

síndico deverá buscar empresa

especializada na colocação e

manutenção periódica do sis-

tema.

Ainda, a empresa con-

tratada deverá providenciar pla-

cas e avisos para que os

condôminos e funcionários

saibam que tal área é moni-

torada.

Como vimos não é

aconselhável sejam divulgadas as

imagens das câmeras a

moradores ou terceiros, salvo

em casos de extrema necessi-

dade ou ordem judicial.

SIMONE GONÇALVES

Advogada OAB/RS 74.437

e colaboradora do JS

www.simonegoncalves.com.br

[email protected]

DRA. SIMONE GONÇALVES

CC

Quem pode ter acesso as gravações dasCâmeras de Segurança do Condomínio?