ano xxv nº 289 informativo do grupo santa casa bh • janeiro de … · na prescrição, uso e...

8
SEGURANÇA DO PACIENTE página 3 VIGILÂNCIA HOSPITALAR página 5 TERAPIA OCUPACIONAL página 7 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH JANEIRO DE 2016 ANO XXV Nº 289 1899

Upload: hakhanh

Post on 11-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

SEGURANÇA DO PACIENTE • página 3

VIGILÂNCIA HOSPITALAR • página 5

TERAPIA OCUPACIONAL • página 7

INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE 2016

ANO XXV Nº 289

1899

Page 2: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 20162

EXPEDIENTE

Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

.ProvedorSaulo Levindo Coelho

1º SecretárioRoberto Otto Augusto de Lima

2º SecretárioJosé Ângelo Lima Duarte

Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Jésus Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Fernando Aparecido de Oliveira, José Luiz Magalhães, Laura Medioli, Luiz Felippe de Lima Vieira, Marco Aurélio Jarjour Carneiro, Maria Regina Calsolari, Maurício Brandi Aleixo, Newton de Paiva Ferreira Filho, Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho e Reynaldo Arthur Ramos Ferreira.

Conselho FiscalAmilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta Costa Machado e Márcio Teixeira de Carvalho.

Secretária da IrmandadeAbadia Nunes do Nascimento

Diretor ClínicoFlávio Mendonça Andrade da Silva

Vice-diretor ClínicoKleber Costa Castro Pires

Comitê Executivo Operacional

Superintendente-geralPorfírio Marcos Rocha Andrade

Superintendente de Assistência à SaúdeGuilherme Gonçalves Riccio

Superintendente de Planejamento, Finanças e Rec. HumanosGonçalo de Abreu Barbosa

Santa Casa Notícias

Registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte sob o número 911, Livro B, em 10.08.1991

Av. Francisco Sales, 1111 - Santa Efigênia - BH - CEP 30150-221(31) 3238.8280 - [email protected]

Editor: Manoel Hygino dos Santos (MG 00582 JP)Jornalistas: Almir Gomes | Angelina Zanandrez I Mariana BrancoEstagiários: Emmanuel Ferreira / Igor Penaforte Revisão: Rodrigo Almeida (5.817/MG)Projeto gráfico: G30 MKT & COM Diagramação: Assessoria de Comunicação do GSCBHImpressão: Tamoios Editora Gráfica | Tiragem: 4.000 exemplares

Assessor de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BHRodrigo Almeida

O conteúdo deste informativo pode ser republicado por outros veículos de comunicação desde que citada a fonte: Santa Casa Notícias - Grupo Santa Casa BH.

Prezado(a) amigo(a),

Começamos 2016 com a mesma disposição de ânimo, a despeito das dificuldades que afligem a rede hospitalar filantrópica - espe-cialmente a Santa Casa - pela amplitude dos serviços que presta à coletividade. Durante os 117 anos (a se completar em maio) que decorrem da fundação de nossa institui-ção, jamais retrocedemos em levar à frente o grande ideal que inspirou e conduziu os precursores à decisão de 1899, consubs-tanciado hoje no maior complexo assisten-cial filantrópico do Estado e um dos maiores do Brasil. Mesmo quando os desafios eram considerados eventualmente intransponí-

veis, jamais duvidamos da elevada missão de que fôramos incumbidos. A cidade cres-ceu, a Santa Casa BH passou a ser de Minas Gerais, pacientes chegavam de outros mu-nicípios e estados. Nossas portas estavam permanentemente abertas aos que precisa-vam de assistência e carinho.

Neste ano, completamos os 100 anos da inauguração da Maternidade Hilda Brandão e os 70 anos de formal início de funciona-mento do atual prédio da Santa Casa BH, o maior hospital de Belo Horizonte e de Mi-nas na espécie. São marcos significativos de nossa atuação, que acompanha a marcha do tempo, a evolução da medicina, o desen-volvimento da tecnologia, dos métodos de trabalho e de administração. Vislumbramos sempre novos caminhos e nos atualizamos continuamente, a despeito das vicissitudes do setor assistencial.

Nesta edição, pode-se constatar que o setor hospitalar não se restringe a oferecer assis-tência. No silêncio dos bastidores, há equi-pes empenhadas na qualidade da prestação de serviços, laboratórios que não cessam seu labor investigativo, salas cirúrgicas diu-turnamente preparadas para acolher pacien-tes que confiam nas equipes médicas e de enfermagem. Há plena consciência de que a saúde e a vida estão em jogo, cabendo a cada integrante da instituição permanecer atento a sua missão.

O que mais se preza entre nós, qualquer que sejam as funções e posições na hierarquia, é a consciência do dever bem feito, como se

constata nas notícias sobre cuidados com o paciente e o trabalho de vigilância hospitalar. São obrigações não evidentes na simples visita de um membro da família ou de um acompanhante, mas que reforçam o zelo e a vigilância do enfermo sob nossos cuidados. Em outra matéria, dúvidas cotidianas sobre saúde - como o problema da dengue que atualmente atormenta o Brasil - é objeto de esclarecimento de nossos chefes de clínicas e merece leitura, evitando-se assim males maiores e transtornos. Com satisfação, re-gistramos ainda novos convênios para aces-so a emendas parlamentares, direcionados para financiamento de projetos de revitali-zação e aquisição de insumos hospitalares. Informamos também sobre a relevante pre-sença em nosso meio do terapeuta ocupa-cional, profissional dedicado à melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes.

Não poderia, contudo, encerrar estas pala-vras sem me referir à visita ao histórico pré-dio da Maternidade Hilda Brandão feita pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Os-waldo de Araújo Santos, que elogiou o zelo da Santa Casa BH com a edificação projeta-da por Hugo Werneck, inaugurada em 1916. Até breve.

Saulo Levindo CoelhoProvedor

Palavra do provedor

DOAÇÕES - DEZEMBRO DE 2015

Receitas (em reais)

Doações - contas da CEMIG 102.633,00

Doações - boleto bancário / c. de crédito 7.773,00

Doações - dinheiro 22.260,00

Doações - sentenças judiciais 676,85

Doações - hotsite ‘Captação de Recursos’ 425,00

TOTAL 133.342,85

Fonte: Provedoria da Santa Casa BH

Contribua com a Santa Casa BH. Faça contato com a Central de Doações pelo telefone (31) 3274.7377.

ESPAÇO LEITOR

“Agradecemos à equipe assistencial da Santa Casa BH e, em especial, aos funcionários da UTI, pela atenção, dedicação e responsabilidade com que trataram Maria Quirina Alves, que faleceu no dia 6 de janeiro. Ela foi internada em 25 de setembro e durante esse tempo foi muito bem atendida. Parabéns a todos os profissionais”.

Família Alves - Ouro Preto, MG

“No dia 6 de janeiro, minha mãe - Santinha Teixeira Viana - foi a uma consulta na Clínica de Olhos da Santa Casa BH. Eu ainda não precisei utilizar o SUS, mas sempre ouvi pacientes falando mal do atendimento médico. Mas não foi essa a impressão que tive. Não consigo nem descrever o brilhante atendimento da dra. Ana Carolina Canedo Domingos Lima à minha mãe e aos demais pacientes. Parabéns! Falarei bem do SUS e da Santa Casa pelo bom atendimento que nos proporcionou. Muito obrigado!”

Hermano Coutinho Viana - Belo Horizonte, MG

Page 3: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

3 JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

Qualidade, atenção, eficiência e segurança na prestação dos serviços são premissas adotadas pelas unidades de saúde do Grupo Santa Casa BH no cuidado com seus pacientes. Para cumpri-las, foram criados diversos protocolos, processos ge-renciais, organizacionais e normas técnicas. Entre eles, desta-cam-se os relacionados à ‘segurança do paciente’. Mas afinal, o que é isso?

Em suma, os protocolos de segurança são fundamentais para evitar que a assistência prestada resulte em dano ao pacien-te. O foco é o seu bem-estar e satisfação. Para difundir essa prática no País, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituíram, em abril de 2013, o ‘Programa Nacional de Segurança do Paciente’ (PNSP) por meio da portaria nº 529. Com o objetivo de prevenir e reduzir o número de eventos adversos nos serviços de saúde público e privado, o PNSP apresenta protocolos básicos para a segu-rança do paciente: prevenção de quedas, prevenção de úlce-ra por pressão, identificação do paciente, prática de higiene das mãos, comunicação efetiva, cirurgia segura e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a obrigatoriedade da criação do ‘Núcleo de Segurança do Paciente’ em todos os serviços de saúde do País. Este núcleo é responsável por promover e apoiar a implantação de ações voltadas à segu-rança do paciente, além de capacitar profissionais de saúde

para redução de danos não intencionais. Partindo do pressuposto de que os problemas devem ser identificados para serem resolvidos, é fundamental o incentivo do registro de eventos adversos. Desde 2013, todos os incidentes - com ou sem vítimas - devem ser relatados à Anvisa. Assim, é possível realizar a gestão dos riscos e verificar se os protocolos estão sendo cumpridos de forma efetiva.

O Grupo Santa Casa BH aderiu em 2013 ao programa e, desde então, trabalha para ampliar as práticas relacionadas à segurança do paciente e aumentar o envolvimento das equipes de enfermagem, do corpo clínico e dos demais funcionários nesse processo. Em dezembro de 2015, o Comitê de Gerenciamento de Risco Assistencial e Núcleo de Segurança do Paciente do GSCBH instituiu Núcleos de Segurança do Paciente Institucionais na Santa Casa BH, no Hospital São Lucas, nos ambulatórios de Quimioterapia, Radioterapia e Nefrologia, na Clínica de Olhos da SCBH e no Centro de Especialidades Médicas SCBH. Ao todo, cerca de 60 profissionais se empenham em disseminar a cultura de segurança, garantindo a efe-tividade dos serviços prestados desde a chegada do paciente até a alta hospitalar.

Segundo a gerente do setor de Qualidade do GSCBH, Juliana Teixeira, a adequação dos processos internos e o com-prometimento e treinamento dos funcionários são primordiais para o atendimento das expectativas e necessidades dos pacientes: “esses protocolos devem ser cumpridos em busca da melhoria contínua dos processos e dos resultados ope-racionais, evitando gastos desnecessários. Ao final, tanto o paciente quanto o hospital se beneficiam com essa iniciativa”.

CUIDADOS COM O PACIENTE

INDICADORES - A cada edição, dados de destaque da instituição

A Santa Casa BH possui 170 leitos de UTI - o maior número de leitos, em um único hospital, no País - e se destaca pela efetividade dos serviços prestados aos pacientes em tratamento intensivo. Na tabela abaixo, as taxas de reversão demonstram o percentual de pacientes que não foram a óbito durante os atendimentos. Em relação ao ano anterior, os dados também apresentam evolução no número de atendimentos em UTIs.

UTI Internações - 2015 Reversão Internações - 2014 ReversãoPós-operatória 2.753 90,4% 2.671 89,6%Adulta 980 68,7% 794 68,9%Coronariana 2.683 94,0% 2.551 94,5%Infantil 517 85,1% 572 85,9%Neonatal 540 91,4% 594 91,5%Total 7.473 91,0% 7.182 88,0%Fonte: SAME - SCBH

Page 4: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 20164

NOVOS EQUIPAMENTOS

No mês de janeiro, o Serviço de Nefrologia Ambulatorial da Santa Casa BH ins-talou novos equipamentos com o objetivo de melhorar a assistência e a segu-rança dos pacientes. Ao todo, foram substituídas 90 máquinas para realização do procedimento de hemodiálise.

A mudança foi possível graças ao contrato firmado entre a Santa Casa BH e a Farmacon (distribuidora de medicamentos e materiais hospitalares). De acordo com a gerente da unidade, Adriana Rodrigues Chaves, os novos equipamentos permitem “maior segurança durante o procedimento e melhoria dos parâmetros de acompanhamento que auxiliam o trabalho de enfermeiros e médicos”.

RECEPÇÃO ACADÊMICA

Nos dias 11 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro, cerca de 170 estudan-tes de medicina e 50 de enferma-gem participaram dos eventos de boas-vindas do ‘Programa de Es-tágio Obrigatório da Santa Casa BH’ realizados no Salão Nobre da instituição. Organizadas pelo Insti-tuto de Ensino e Pesquisa SCBH, as recepções reuniram alunos dos cursos de medicina da Unifenas, da Univaço, da Faculdade Atenas de Paracatu e do curso de Enfer-magem da PUC.

Durante os encontros, os acadêmi-cos conheceram detalhes do pro-grama de estágio, da história e do

funcionamento da Santa Casa BH. Além disso, participaram de treinamentos sobre controle de infecção hospitalar - realizado pelo Setor de Controle de Infecção Hospitalar - e doação de órgãos, ministrado pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante.

CAPACITAÇÃO

A Escola Técnica Santa Casa BH oferece no mês de fevereiro dois cursos de capacitação para enfermeiros, técnicos em enfermagem, alunos de curso técnico em enfermagem e acadêmicos da área de saúde. O pri-meiro deles - com o tema ‘Assistência ao Paciente Dia-lítico’ - será realizado no dia 13/02, das 8 às 17 horas. O curso capacita o profissional para atuar no atendi-mento às pessoas que fazem hemodiálise e oportuniza o conhecimento e manejo das práticas relacionadas à assistência de enfermagem.

Já no dia 27 de fevereiro está programada a capacita-ção ‘Prevenção de Infecções Relacionadas ao Uso de Cateteres’. Com duração 4 horas, o curso aperfeiçoa o conhecimento para avaliação dos tipos de cateteres para infusão de líquidos - que podem ser superficiais

ou profundos - e orienta sobre os cuidados primordiais para prevenção de infecções correlacionadas.

A Escola Técnica SCBH também oferece neste início de ano o seu tradicional curso técnico em enfermagem e os seguintes cursos de qualificação: Assistência de Enfermagem em Oncologia; Cuidador de Idosos; Ne-frologia Aplicada para a Enfermagem; Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Neonatal; e Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Adulto e Urgência e Emergên-cia.

As inscrições podem ser feitas na secretaria da escola - rua Domingos Vieira, 590, Santa Efigênia. Informações pelos telefones (31) 3238.8601 / 3238.8672 ou pelo portal santacasabh.org.br.

ALMIR GOMES

Universitários reunidos no Salão Nobre da Santa Casa BH

ALMIR GOMES

Page 5: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

5 JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

ATENTOS À VIGILÂNCIA HOSPITALAR

Até 2013, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa BH (SCIH) era o setor responsável pela vigilân-cia epidemiológica do hospital. Neste mesmo ano, foi firmado convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Hori-zonte (SMSA) para criação do Núcleo de Vigilância Epidemio-lógica Hospitalar da Santa Casa BH (NUVEH), que assumiu a função de identificação e notificação de eventos e doenças definidas pelo Ministério da Saúde como doenças de notifi-cação compulsória (DNC), bem como fornecimento de dados estatístico-epidemiológicos aos órgãos públicos de saúde para implementação de ações na comunidade e programas de controle e combate às doenças. Por solicitação da SMSA, o NUVEH atende também casos de investigação e resgate dos dados de pacientes não notificados anteriormente.

Ao final do ano passado, o NUVEH recebeu avaliação positiva da Secretaria Municipal de Saúde pelos resultados alcançados no desen-volvimento e implementação do ‘Serviço de Vigilância Epidemiológica’ no âmbito hospitalar. De acordo com o coordenador do NUVEH, dr. Jorge Luiz Saliba, o trabalho desenvolvido pelo núcleo tem evoluído na detecção das DNCs: “o apoio dado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar nos processos de isolamento e precaução respiratória e de contato também são importantes para esse cresci-mento. Dessa forma, preservamos os outros pacientes do risco de contato de patologias infectocontagiosas”. Segundo a enfermeira do NUVEH, Jussara de Lana Castro, a parceria entre o Grupo Santa Casa BH e a SMSA intensificou as inves-tigações dos casos de Leishmaniose Visceral: “conseguimos ter mais agilidade na detecção e confirmação da doença, iniciando o tratamento com mais rapidez e diminuindo os riscos potenciais para o paciente”.

Na comparação dos números de notificações dos 3 anos anteriores à implantação do núcleo (2010 - 2012) e dos 3 primeiros anos de atividade (2013 - 2015), observou-se um aumento de 393%, dado expressivo que contribuiu para uma imediata identificação de surtos. O ápice foi em 2013 - com 2.724 casos, sendo 1.714 de dengue (na época hou-ve epidemia da doença no Estado). Em 2014, foram 984 notificações e 1.482 no ano passado (mais informações no gráfico ao lado). Com esse resultado, acompanhado do envio sistemático de relatórios para a Gerência Distrital de Regulação, Informação e Epidemiologia da Secretaria Mu-nicipal de Saúde e da participação ativa em reuniões com representantes da prefeitura, o NUVEH se tornou referência em Belo Horizonte. Atualmente, a Santa Casa BH é hos-pital sentinela em Síndrome de Respiração Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em UTI.

Ao todo, 6 profissionais atuam ativamente no NUVEH (médicos, enfermeiros, estatísticos, assistente administrativo e estagiário de en-fermagem). Os relatórios com os resultados do trabalho da equipe são enviados à alta direção do Grupo Santa Casa BH e à SMSA para análise e futura implementação de programas para tratamento e combate às doenças infectocontagiosas.

Doenças de Notificação Compulsória emitidas pelo GSCBH, 2010-20152010 2772011 3442012 4322013 27242014 9842015 1482

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

277 344 432

2.724

984

1.482

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EMITIDAS PELO GRUPO SANTA CASA BH

2010 - 2015

1.714 Surto de dengue

ALMIR GOMES

Vagas abertas para Pessoas com Deficiência (PCD)no Grupo Santa Casa BH

Oportunidade de crescimento profissional na maior instituição filantrópica de Minas Gerais

Informações: 3238.8642 / 8644 - santacasabh.org.br

FUNERÁRIA

IGAP

Equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa BH

Fonte: Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa BH

Page 6: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 20166

RICO ACERVO CULTURAL

O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, visitou no dia 29 de novembro o antigo prédio da Maternida-de Hilda Brandão, atual sede administrativa do Grupo Santa Casa BH onde funcionam a Provedoria e a Superintendência da instituição. Na ocasião, Angelo Oswaldo foi recebido pelo provedor da Santa Casa BH, Saulo Coe-lho, pelos superintendentes Porfírio Andrade, Guilherme Riccio e Gonçalo Barbosa, pelos superintendentes adjuntos Carlos Eloy Guimarães Júnior e Gláucio Nangino e pelo ouvidor da SCBH, Manoel Hygino dos Santos.

PROJETO HISTÓRICO

Nos últimos anos a Santa Casa BH vem tentando viabilizar, junto ao go-verno estadual, recursos para finalizar a restauração do antigo prédio da Maternidade Hilda Brandão. Com a efetivação desta obra, o local abrigará os principais setores administrativos do GSCBH e o ‘Memorial Santa Casa

BH’, cujo acervo constitui importante fonte de informação e pesquisa histórica na área de saúde da Capital, com coleções de objetos, instrumentos médicos, documentos, mobiliários e fotografias. Sobre o projeto, o secretário Angelo Oswaldo ressaltou: “esse é um dos pré-dios históricos mais importantes de Belo Horizonte que alcança seu centenário em 2016. A preservação desse monumento arquitetônico e do rico acervo da Santa Casa garante uma cultura museológica de grande qualidade. Esse memorial irá oferecer às novas gerações um conhecimento luminoso sobre a evolução da Capital mineira na perspectiva de saúde dos seus cidadãos”.

DÚVIDAS? OS MÉDICOS RESPONDEM...

Frequentemente as pessoas se deparam com dúvidas relacionadas à área da saúde, reações do próprio metabolismo ou utiliza-ção correta de medicamentos e produtos farmacêuticos. Especialistas ajudam a es-clarecer alguns destes questionamentos:

Por que alguns remédios são contrain-dicados em caso de suspeita de den-gue?

A frase comum nos finais de comerciais pode ser explicada pela presença de ácido acetilsalicílico (AAS) na composição de de-terminados medicamentos. A dengue reduz o número de plaquetas no sangue e o AAS aumenta o risco de hemorragia. Segundo a dra. Télcia Vasconcelos, chefe da Clínica Médica da SCBH, “a dengue é também co-nhecida como febre hemorrágica e um dos riscos da doença é provocar hemorragias in-ternas. Todo medicamento que pode causar hemorragia, como um de seus efeitos co-laterais, são contraindicados”. Analgésicos como Doril e anti-inflamatórios como Aspiri-na são exemplos de medicamentos que não devem ser tomados em caso de suspeita de dengue.

Qual é a quantidade correta de protetor solar que devemos utilizar?

O protetor solar deve ser aplicado em todas as áreas expostas, diariamente, indepen-dentemente do tempo (nublado ou ensola-rado), e repetido a cada 3 horas. Pessoas de pele mais clara devem usar filtros com FPS mais altos e com menor intervalo entre as aplicações. De acordo com o chefe da Clínica Dermatológica da Santa Casa BH, dr. Jackson Machado Pinto, “para se obter o FPS que a rótulo mostra, é necessário apli-car 2,5 ml (cerca de meia colher de chá) em cada área. Isso significa que um frasco de 120 ml é suficiente para um adulto aplicar em todo o corpo por cerca de 5 ou 6 vezes.

Ou seja, uma embalagem com essa quan-tidade, na praia ou na piscina, deve acabar em 2 dias”.

Por que sentimos sono depois de co-mer? É verdade que jantar um pouco antes de dormir provoca pesadelos?

Ter sono após refeições caprichadas é uma reação normal do metabolismo, como ex-plica a dra. Télcia Vasconcelos: “quando fazemos uma refeição mais pesada, o me-tabolismo acelera para fazer a digestão. A circulação sanguínea aumenta na região do abdômen e do intestino e diminui no cérebro. No entanto, é preciso maior atenção com as pessoas que têm problemas relacionados ao refluxo gástrico: elas não devem se deitar imediatamente após as refeições porque o ácido estomacal pode retornar pelo esôfago e causar feridas”. Quanto aos pesadelos, de acordo com a médica, não passa de mito. Não há comprovação científica entre o volu-me ou horário das refeições e a ocorrência de sonhos ruins.

Por que algumas pessoas têm enxque-cas ou dores de cabeça quando estão há muito tempo sem comer ou dormir?

Os especialistas explicam que esse fenôme-no está relacionado aos níveis de glicemia no corpo e controle das reservas de ener-gia. Quando você fica mais tempo sem se alimentar, normalmente mais do que três horas, o cérebro envia sinais para consumir algum alimento e melhorar o nível glicêmi-co, podendo causar leves dores de cabeça. Já quando uma pessoa passa muito tempo sem dormir, a partir de 24 horas, o cérebro tem dificuldades de raciocínio e memória. Basicamente, ele fica “cansado” e surge a dor de cabeça. Além disso, podem ocorrer baixa de imunidade corporal e aumento da irritabilidade. Por isso, dormir bem é muito importante, pois o cérebro também precisa de energia mesmo quando o corpo está em descanso. Segundo o autor do best-seller “Sapiens: uma breve história da humanida-de”, Yuval Harari, “o cérebro humano equi-vale a 2 ou 3% do peso corporal, mas con-some 25% da energia do corpo quando está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de ener-gia em repouso”.

Por que algumas pessoas ficam com dor de cabeça ao assistir filmes em 3D?

A culpa não é dos óculos ou da tecnologia utilizada nas salas de exibição de filmes em três dimensões. É um fenômeno subjetivo e varia de acordo com o tempo de exposição. Segundo a dra. Télcia Vasconcelos, “qual-quer estímulo visual constante e intenso pode causar desconforto na visão e dores de cabeça. Não é porque o filme é exibido em 3D ou por causa das lentes dos ócu-los específicos para este fim, mas sim pela soma de elementos como luzes e sons exa-gerados que podem causar incômodo por períodos prolongados”.

ALMIR GOMES

Gonçalo Barbosa, Carlos Eloy Guimarães Júnior, Manoel Hygino dos Santos, Angelo Oswaldo, Saulo Coelho, Porfírio Andrade e Guilherme Riccio

Page 7: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

7 JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS

NOVAS EMENDAS PARLAMENTARES PARA A SANTA CASA BH

A Santa Casa BH assinou, no final do ano passado, mais dois termos de convênios para acesso às emendas parlamentares federais no valor de R$ 416.909,43. Deste total, R$ 149.999,71 - disponibiliza-dos pelo deputado Saraiva Felipe - serão utilizados para aquisição de luvas cirúrgicas e de procedimentos. Já a emenda destinada por Jô Moraes - de R$ 266.909,72 - será usada para revitalização de 836m² de pisos de enfermarias (foto). O repasse das verbas ao hospital deve ser realizado até o final do 1º semestre de 2016. Outros 13 parlamen-tares federais repassaram emendas para a Santa Casa BH em 2015, totalizando (incluindo os 2 convênios acima) R$ 5.890.759,43.

TERAPIA OCUPACIONAL

A Terapia Ocupacional é uma profissão que se originou ao final da I Guerra Mundial por meio de reabilitação de mutilados do conflito e, mais tarde, na saúde mental para suporte ao tratamento de pessoas com problemas psi-quiátricos. Na prática, o terapeuta ocupacio-nal emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos ou mentais e desajustes emocionais e sociais, buscando in-tervir na melhora e adaptação da autonomia e independência dos indivíduos nas diversas ati-vidades diárias.

O terapeuta ocupacional da Unidade de Cui-dados Prolongados da Santa Casa BH, Daniel Júlio Oliveira, resume suas principais ativida-des: “nós avaliamos possíveis déficits (físicos,

psíquicos e sociais), apontamos quais disfunções esses déficits geram na pessoa e utilizamos recursos que a profissão dispõe para amenizá-las, possibilitando uma melhora na qualidade de vida. É papel do terapeuta gerar diagnóstico tera-pêutico ocupacional, tratar disfunções ocupacionais e realizar treinos funcionais para reabilitar o indivíduo ao cotidiano, além de ser capaz de confeccionar adaptações e prescrever dispositivos especiais, como cadeiras de rodas e de banho adaptadas, órteses e próteses”.

O profissional desta área trabalha com pessoas de qualquer idade que, em decorrência de um problema físico, psíquico ou social, apresentam dificuldades de realizarem atividades cotidianas, desde as mais básicas como escovar os dentes e vestir-se e até as mais complexas como dirigir um automóvel, administrar compras, organizar a rotina diária ou mesmo gerenciar uma empresa. A formação se dá por meio de curso superior que envolve disciplinas do ciclo básico de saúde, reabilitação física, saúde mental, órteses, próteses, gestão, ergonomia, saúde pública e outras matérias específicas.

Daniel Oliveira ressalta que é necessário e, por vezes, recomendado, buscar especialização em determinada área: “a Terapia Ocupacional é uma área muito ampla e o trabalho com profissionais de outras formações é muito rico, pois podemos compreender e aproximar condutas. De acordo com o serviço onde o profissional está inserido, existe a possi-bilidade de ampliar conhecimentos, gerando benefícios aos pacientes. Neste cenário, há especializações em neurologia, saúde mental, reabilitação de membros superiores, ergonomia e saúde do trabalhador, neonatologia e pediatria, saúde do idoso ou do adolescente, oncologia e cardiologia”.

Ainda de acordo com o especialista, são variadas as possibilidades de atuação do terapeuta, desde atendimento autô-nomo em consultórios a empregos formais em instituições de saúde e de ensino. Dentre as principais atividades em um hospital como a Santa Casa BH, Daniel destaca: “somos responsáveis por promover um processo de internação mais acolhedor e humanizado aos pacientes, desenvolvendo oficinas terapêuticas para enfrentamento de problemas. Efeti-vamos também treinamento de pacientes, familiares e equipe médica quanto às técnicas específicas para melhoria da autonomia dos internados durante o processo de reabilitação funcional. A maior satisfação em trabalhar nesta área, sem dúvida, é a possibilidade de auxiliar as pessoas para que possam viver melhor, independentemente de suas limitações”.

ALMIR GOMES

O terapeuta ocupacional Daniel Júlio Oliveira (esq.): melhoria da qualidade de vida dos pacientes

Page 8: ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE … · na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a

SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 20168

REMETENTE | Grupo Santa Casa BH | Av. Francisco Sales, 1111 | Santa Efigênia | Belo Horizonte - MG | CEP 30150-221

AUSENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO

INFORMAÇÃO ESCRITA POR TERCEIROS

MUDOU-SE

NÃO PROCURADO

DESCONHECIDO

ENDEREÇO INSUFICIENTE

RECUSADO OUTROS:

ASSINATURA E Nº DO CARTEIRO:

PARA USO DOS CORREIOS

FECHAMENTO AUTORIZADO - PODE SER ABERTO PELA ECT